Você está na página 1de 251

RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
DL 281/XXIII/2022

4E
2023.03.02

B-
E6
6-C
A mudança de um modelo de serviço militar baseado na conscrição para um modelo assente

0D
exclusivamente no voluntariado, através da Lei do Serviço Militar (LSM), aprovada pela Lei
A4
n.º 174/99, de 21 de setembro, a qual entrou plenamente em vigor em 2004, representou
9E
uma alteração de paradigma que marcou profundamente a gestão dos recursos humanos nas
25

Forças Armadas.
{A
C}

Duas décadas volvidas do fim do modelo baseado na conscrição, é possível fazer uma
5A

avaliação dos resultados desta opção política, adaptando-o às exigências e realidades do


BE

contexto atual.
70

O modelo da profissionalização consagra em si um conjunto de exigências e desafios


F3

constantes, necessários ao cumprimento eficaz das missões de Forças Armadas, que implica
5B

a necessidade de assegurar a obtenção, existência e a manutenção de recursos humanos em


1-4

patamares de sustentabilidade adequados.


BF
-A

As atuais necessidades de efetivos militares dos ramos são asseguradas através das formas de
85

prestação de serviço previstas na LSM e no Estatuto dos Militares das Forças Armadas
4E

(EMFAR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, na sua redação atual, que
B-

contemplam o serviço efetivo nos regimes de voluntariado (RV), de contrato (RC), de


E6

contrato especial (RCE) e nos quadros permanentes (QP), correspondendo este último à
-C

prestação de serviço pelos cidadãos que, tendo ingressado voluntariamente na carreira


D6

militar, se encontram vinculados às Forças Armadas com carácter de permanência, tendo


0
A4

adquirido uma preparação especial para o seu exercício.


9E
25
{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Em concreto, no que respeita à categoria de praças, apenas a Marinha possui um QP de

4E
militares nesta categoria. No Exército e na Força Aérea, as necessidades de efetivos para esta

B-
categoria são providas unicamente por recurso aos RV, RC e RCE, os quais não têm, todavia,

E6
permitido assegurar os níveis de sustentabilidade e de estabilidade adequados às necessidades

6-C
funcionais orgânicas, particularmente em especialidades para as quais é exigida uma formação

0D
mais complexa que compense a atual transitoriedade nas fileiras.
A4
Por este motivo, o Plano de Ação para a Profissionalização do Serviço Militar, aprovado em
9E
25

12 de abril de 2019, contempla, no conjunto de medidas destinadas a valorizar a profissão


{A

militar e os militares que a desempenham, a realização de um estudo de viabilidade de criação


C}

de QP para a categoria de praças no Exército e na Força Aérea, acautelando os mecanismos


5A

de complementaridade entre os vários regimes de prestação de serviço e o alinhamento com


BE

o modelo existente na Marinha.


70

No prosseguimento deste estudo, o Exército e a Força Aérea, em articulação com a Marinha


F3

e o Estado-Maior-General das Forças Armadas, parametrizaram o modelo dos quadros


5B

permanentes de militares nesta categoria, assegurando a necessária coerência quer quanto aos
1-4

aspetos comuns aos três ramos, quer quanto às suas especificidades.


BF
-A

Por tudo isto, considerando haver o maior interesse em dotar o Exército e a Força Aérea
85

desta forma de prestação de serviço efetivo, o presente decreto-lei procede à criação dos QP
4E

para a categoria de praças no Exército e na Força Aérea, procedendo-se à terceira alteração


B-

do EMFAR, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio.


E6
-C

A criação destes quadros fundamenta-se em razões de natureza funcional e organizacional,


D6

determinadas pelo facto de as atuais formas de prestação de serviço previstas para a categoria,
0

em que os efetivos estão ao serviço por um período limitado de tempo, não satisfazem
A4

cabalmente todas as necessidades e tem como objetivo conferir maior estabilidade em termos
9E
25

de recursos humanos, através da atribuição de funções de natureza executiva em atividades


{A

de âmbito técnico e administrativo, que podem ser executadas por militares dos QP para as

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
quais não seja exigida uma condição física e ou aptidões especiais que se degradam

4E
naturalmente com a idade e cujo grau de formação e treino permitam um maior retorno à

B-
instituição militar pela permanência ao serviço numa carreira nas Forças Armadas.

E6
6-C
A existência destes quadros permite, assim, otimizar os recursos humanos a médio e longo
prazo, potenciando uma gestão mais flexível e uma visão mais planeada e integrada dos

0D
efetivos de militares disponíveis, conjugando eficácia e eficiência no cumprimento da missão
A4
das Forças Armadas e contribuem, concomitantemente, para a valorização da profissão
9E
25

militar e dos seus militares, considerando que tais quadros passarão a ser a fonte prioritária
{A

de recrutamento de sargentos dos quadros permanentes, mormente nas especialidades mais


C}

técnicas.
5A

Foi promovida a audição das associações profissionais de militares.


BE

Assim:
70
F3

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o


5B

seguinte:
1-4

Artigo 1.º
BF
-A

Objeto
85

O presente decreto-lei procede à terceira alteração ao Estatuto dos Militares das Forças
4E

Armadas (EMFAR), aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, alterado


B-

pela Lei n.º 10/2018, de 2 de março, e pelo Decreto-Lei n.º 75/2021, de 25 de agosto.
E6
-C

Artigo 2.º
D6

Alteração ao Estatuto dos Militares das Forças Armadas


0
A4

Os artigos 99.º, 130.º, 246.º, 248.º e 252.º do EMFAR, são alterados com a redação constante
9E

nos termos do anexo I ao presente decreto-lei e do qual faz parte integrante.


25
{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 3.º

B-
E6
Alteração ao anexo I do Estatuto dos Militares das Forças Armadas

6-C
O anexo I do EMFAR é alterado com a redação constante nos termos do anexo II ao

0D
presente decreto-lei e do qual faz parte integrante.

Artigo 4.º
A4
9E
25

Alteração ao anexo III do Estatuto dos Militares das Forças Armadas


{A

O anexo III do EMFAR passa a ter a redação constante do anexo III ao presente decreto-
C}

lei e do qual faz parte integrante.


5A

Artigo 5.º
BE
70

Alteração ao anexo IV do Estatuto dos Militares das Forças Armadas


F3

O anexo IV do EMFAR passa a ter a redação constante do anexo IV ao presente decreto-lei


5B

e do qual faz parte integrante.


1-4
BF
-A

Artigo 6.º
85
4E

Aditamento ao Estatuto dos Militares das Forças Armadas


B-

São aditados ao EMFAR, os artigos 244.º-A a 244.º-D e 252.º-A a 252.º-J, nos termos do
E6

anexo V ao presente decreto-lei e do qual faz parte integrante.


-C
0D6
A4
9E
25
{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 7.º

4E
Alteração sistemática ao Estatuto dos Militares das Forças Armadas

B-
E6
São introduzidas as seguintes alterações sistemáticas ao EMFAR:

6-C
a) O título IV do Livro II passa a denominar-se «Praças»;

0D
b) É aditado o capítulo I ao título IV do Livro II denominado «Parte comum»,
composto pelos artigos 244.º-A a 244.º-D;
A4
9E
25

c) É aditado o capítulo II ao título IV do Livro II denominado «Da Marinha», composto


{A

pelos artigos 245.º a 252.º;


C}

d) É aditado o capítulo III ao título IV do Livro II denominado «Do Exército»,


5A

composto pelos artigos 252.º-A a 252.º-E;


BE

e) É aditado o capítulo IV ao título IV do Livro II denominado «Da Força Aérea»,


70
F3

composto pelos artigos 252.º-F a 252.º-J.


5B

Artigo 8.º
1-4

Normas transitórias
BF
-A

1 - Enquanto não estiverem preenchidos os quantitativos máximos fixados para os efetivos


85

para o posto de cabo-mor do Exército e da Força Aérea, o militar no posto de cabo-mor que
4E

se encontre ao abrigo das situações previstas na alínea g) do n.º 1 do artigo 155.º do EMFAR,
B-

permanece na situação de ativo até completar 40 anos de serviço militar e 55 anos de idade.
E6
-C

2 - O disposto no n.º 2 do artigo 246.º do EMFAR não é aplicável:


D6

a) Aos militares que, à data de entrada em vigor do presente decreto-lei, se encontram


0
A4

a frequentar cursos que habilitam ao ingresso no regime de contrato;


9E

b) Aos cidadãos na situação de reserva de disponibilidade que, à data de entrada em


25

vigor do presente decreto-lei, se encontram abrangidos pelo Regulamento de


{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato e de

4E
Voluntariado.

B-
E6
Artigo 9.º

6-C
Norma revogatória

0D
São revogados os artigos 250.º e 253.º do EMFAR.

Artigo 10.º
A4
9E
25

Republicação
{A

É republicado no anexo VI ao presente decreto-lei e do qual faz parte integrante, o EMFAR,


C}

com a redação introduzida pelo presente decreto-lei.


5A
BE
70

Artigo 11.º
F3

Entrada em vigor
5B
1-4

O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.


BF
-A

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de


85
4E
B-
E6

O Primeiro-Ministro
-C
D6

A Ministra da Presidência
0
A4
9E
25

A Ministra da Defesa Nacional


{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
O Ministro das Finanças

6-C
0D
A4
9E
25
{A
C}
5A
BE
70
F3
5B
1-4
BF
-A
85
4E
B-
E6
-C
0D6
A4
9E
25
{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
ANEXO I

6-C
(a que se refere o artigo 2.º)

0D
«Artigo 99.º
A4
9E
[…]
25

Aos militares das Forças Armadas são aplicáveis, em matéria de licença por falecimento de
{A

familiar, os direitos previstos na legislação aplicável aos trabalhadores em funções públicas,


C}

com as necessárias adaptações.


5A
BE
70

Artigo 130.º
F3

[…]
5B
1-4

1 – […].
BF

2 – […].
-A

3 - Os quadros especiais relativos a esta categoria podem, consoante as necessidades


85
4E

orgânicas de cada ramo, incluir os seguintes postos:


B-

a) Cabo-Mor (CMOR);
E6
-C

b) Cabo (CAB) ou cabo-de-secção (CSEC);


D6

c) Primeiro-marinheiro (1MAR) ou cabo-adjunto (CADJ).


0
A4
9E

Artigo 246.º
25
{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
[…]

4E
1 – […].

B-
E6
2 – O ingresso na categoria de praças da Armada pode, ainda, fazer-se no posto de primeiro-

6-C
marinheiro, de entre militares ou civis habilitados com a qualificação de nível 4, após

0D
frequência com aproveitamento de curso ou estágio técnico-militar adequados.

3 – […]. A4
9E
4 – As condições de admissão aos cursos ou estágios referidos nos n.ºs 1 e 2 são reguladas
25
{A

por diploma próprio.


C}

5 – Os cursos ou estágios de ingresso na categoria, cujo programa é definido por despacho


5A

do CEMA, são frequentados por militares e militares alunos com a graduação em primeiro-
BE

marinheiro.
70
F3
5B

Artigo 248.º
1-4

[…]
BF

[…]:
-A
85

a) […];
4E

b) Da classe de comunicações, exercer funções no âmbito da execução e direção da utilização


B-
E6

e operação dos sistemas e equipamentos de comunicações, incluindo equipamentos de


-C

criptografia;
D6

c) […];
0
A4

d) […];
9E
25

e) […];
{A

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
f) […];

4E
g) […];

B-
E6
h) […];

6-C
i) […];

0D
j) […];
A4
9E
k) […].
25
{A

Artigo 252.º
C}
5A

[…]
BE

1 – […].
70
F3

2 – […].
5B

3 – […].
1-4

4 - A formação militar e técnica das praças pode ainda ser completada e melhorada de forma
BF

contínua através de ações formativas desenvolvidas nas unidades ou serviços onde se


-A

encontram colocadas, bem como nas restantes escolas e centros de formação do Sistema de
85
4E

Formação Profissional da Marinha.»


B-
E6
-C
0D6
A4
9E
25
{A

10

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
ANEXO II

B-
E6
(a que se refere o artigo 3.º)

6-C
«Anexo I

0D
(a que se refere o artigo 28.º do Estatuto)»
A4
9E
Categorias Marinha Exército Força Aérea
25

Subcategorias Postos Subcategorias Postos Subcategorias Postos


{A

Oficiais […] […] […] […] […] […]


C}
5A

[…] […] […] […] [,,,] […]


BE
70
F3
5B

[…] […] […] […] […] […]


1-4
BF

[…] […]
-A
85
4E
B-

Sargentos […] […] […]


E6
-C
0 D6
A4
9E
25
{A

11

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Praças […] Cabo- Cabo-

4E
Mor Mor

B-
E6
Cabo de Cabo de

6-C
Secção Secção

0D
Cabo- Cabo-

A4 adjunto adjunto
9E
Primeiro- Primeiro-
25

cabo cabo
{A
C}

Segundo- Segundo-
5A

cabo cabo
BE

Soldado Soldado
70
F3
5B
1-4

ANEXO III
BF

(a que se refere o artigo 4.º)


-A
85

«Anexo III
4E

(a que se referem os artigos 63.º e 252.º-E do Estatuto)


B-
E6

Oficiais do Exército
-C
D6

Corpo de oficiais Funções


Para Cursos
0

generais/Armas específicas Outras Tempos Modalidade


A4

promoção e
serviços/Quadros da condições mínimos de promoção
9E

a provas
especiais arma/serviço
25
{A

12

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Corpo de oficiais General

4E
generais Tenente- Escolha

B-
E6
general

6-C
Major-

0D
general

Brigadeiro- A4
CPOG 1 ano (i) 4 anos Escolha
9E
general (j) em
25

COR
{A
C}

Armas Coronel 2 anos (a) 1 ano (k) 4 anos Escolha


5A

em
Tenente- Escolha
BE

TCOR
coronel
70

2 anos (b) CPOS 1 ano (l) Escolha


5 anos
F3

Major 2 anos (c) CPC Antiguidade


5B

em MAJ
Capitão
1-4

Diuturnidade
7 anos
Tenente
BF

em CAP
-A

4 anos
85
4E

em
B-

TEN
E6

2 anos
-C

em ALF
0D6
A4
9E

Serviços Coronel 2 anos (d) (m) 1 ano 4 anos Escolha


25

(n) em
Tenente-
{A

13

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
coronel TCOR Escolha

4E
Major 2 anos (e)(f) CPOS (o) 1 ano 5 anos Escolha

B-
E6
(p) em MAJ Antiguidade
Capitão 2 anos (g) CPC

6-C
7 anos
Tenente Diuturnidade

0D
em CAP

A4 4 anos
9E
em
25

TEN
{A
C}

2 anos
5A

em ALF
BE
70

Juristas, superior Coronel 2 anos (d) 1 ano (n) 4 anos Escolha


F3
5B

de apoio, técnicos em
Tenente- Escolha
1-4

de exploração de TCOR
coronel 2 anos (f) CPOS Escolha
BF

transmissões, 5 anos
Major 2 anos (g) CPC Antiguidade
-A

técnicos de em MAJ
85

manutenção de Capitão Diuturnidade


7 anos
4E

transmissões, Tenente
B-

em CAP
técnicos de
E6

manutenção de 4 anos
-C

em
D6

material, técnicos
TEN
0

de pessoal e
A4

secretariado, 2 anos
9E

técnicos de em ALF
25

transportes,
{A

14

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
técnicos de saúde.

4E
B-
Chefes de banda Tenente- 5 anos Escolha

E6
de música coronel em MAJ Escolha
2 anos (f) CPOS 1 ano (q)

6-C
Major 7 anos
2 anos (g) CPC Antiguidade

0D
em CAP
Capitão
A4 4 anos
Diuturnidade
9E
Tenente
em
25
{A

TEN
C}

2 anos
5A

em ALF
BE

CPOG – Curso de Promoção a Oficial General.


70
F3

CPOS – Curso de Promoção a Oficial Superior.


5B

CPC – Curso de Promoção a Capitão.


1-4

(a) Prestado, como oficial superior, nas unidades, centros de formação ou escola de
BF

armas;
-A
85

(b) Prestado, como capitão, funções nas unidades, centros de formação ou escola de
4E

armas;
B-
E6

(c) Prestado, como tenente, nas unidades, centros de formação ou escola de armas;
-C

(d) Prestado, como oficial superior, funções específicas no respetivo serviço ou quadro
D6

especial;
0
A4

(e) Ter exercido, no posto de capitão médico e veterinário, funções no hospital das
9E

forças armadas, centros de saúde militares ou nas unidades, centros de formação e


25

escolas;
{A

15

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(f) Prestado, como capitão, funções específicas do respetivo serviço ou quadro especial;

4E
(g) Prestado, como tenente, funções específicas do respetivo serviço ou quadro especial;

B-
E6
(h) Prestado, como tenente médico e veterinário, funções no hospital das forças

6-C
armadas, centros de saúde militares ou nas unidades, centros de formação e escolas;

0D
(i) Ter exercido, no posto de coronel ou tenente-coronel, o comando de unidade
A4
independente, ou outro comando considerado, por despacho do Chefe de Estado-
9E
Maior do Exército (CEME), de categoria equivalente ou superior;
25
{A

(j) Ter exercido, no posto de coronel ou tenente-coronel, o comando de unidade


C}

independente ou escola dos serviços, chefia de serviço, direção de estabelecimento


5A

ou outra função de comando, chefia ou direção, considerada, por despacho do


BE

despacho do CEME, de categoria equivalente ou superior;


70

(k) Ter exercido, como oficial superior, com informação favorável, o cargo de
F3

comandante ou segundo comandante de batalhão ou outro comando considerado


5B

por despacho do CEME, de categoria equivalente ou superior;


1-4

(l) Ter exercido, no posto de capitão, com informação favorável, o camando de


BF
-A

companhia ou outro comando considerado, por despacho do CEME, de categoria


85

equivalente o superior;
4E

(m) Para tenente coronel médico obtenção do grau de consultor;


B-
E6

(n) Ter exercido, como oficial superior, com informação favorável, o cargo de
-C

comandante ou segundo comandante de batalhão ou outro comando, chefia ou


D6

direção, considerados por despacho do CEME, de categoria equivalente ou superior;


0
A4

(o) Para capitão médico, obtenção de grau de generalista ou especialista;


9E

(p) Ter exercido, no posto de capitão, com informação favorável, o comando de


25
{A

companhia ou outro comando, chefia ou direção, considerados por despacho do

16

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
CEME, de categoria equivalente ou superior.

4E
B-
E6
6-C
Sargentos do Exército

0D
Funções
Para
específicas
Cursos A4 Outras Tempos
Modalidade
9E
Armas Serviços promoção e de
25

da condições mínimos
a provas promoção
{A

arma/serviço
C}

Armas e Sargento- 1 ano (a) 4 anos em Escolha


5A

Serviços mor SCH


CPSCH Escolha
BE

Sargento- 5 anos em Escolha


70

2 anos (b) CPSA


chefe SAJ
F3

Antiguidade
5B

Sargento- 7 anos em
1-4

ajudante 1SAR
BF

Primeiro- 4 anos em
-A

sargento 2SAR
85
4E

CPSCH – Curso de Promoção a Sargento-Chefe.


B-

CPCA – Curso de Promoção a Sargento-Ajudante.


E6
-C
D6

(a) Prestado, como sargento-chefe, funções de adjunto do comandante de batalhão ou


0
A4

órgão de escalão equivalente ou de chefia em atividades técnicas;


9E

(b) Prestado em unidades, escolas, centros de formação, estabelecimentos ou órgãos


25
{A

próprios da respetiva arma ou serviço.

17

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
6-C
Praças do Exército

0D
Tempo
Exercício de
A4 mínimo de
9E
Para Modalidades
25

Armas funções ou Cursos e Outras permanência


promoção de
{A

Serviços desempenho provas condições no posto


a promoção
C}

de cargos anterior
5A

(anos)
BE

Armas e Cabo-mor CPCMOR 15 Escolha


70

serviços (b)
Cabo-de- (a) (a) 5 Antiguidade
F3
5B

secção
1-4

CPCM – Curso de Promoção a Cabo-Mor.


BF

(a) A definir por despacho do CEME;


-A
85

(b) Curso de promoção a cabo-mor.


4E
B-
E6
-C
0 D6
A4
9E
25
{A

18

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
ANEXO IV

B-
E6
(a que se refere o artigo 5.º)

6-C
«Anexo IV

0D
(a que se referem os artigos 63.º e 252.º-J do Estatuto)
A4
9E
Oficiais da Força Aérea
25

Funções
{A

Para Horas
específicas Outras Tempos Modalidade
C}

Especialidades promoção de Cursos


da condições mínimos de promoção
5A

a voo
especialidade
BE
70

Pilotos General
F3

Aviadores Tenente- Escolha


5B

general
1-4

Major-
BF

general
-A
85

Brigadeiro- 1 ano (a) CPOG 4 anos Escolha


4E

general em
B-

4 anos (b) 300 1 ano (d) Escolha


COR
E6

Coronel horas
2 anos (e) Escolha
-C

(c) 4 anos
Tenente-
D6

3 anos (g) CPOS 1 ano (i) Escolha


em
coronel 250
0
A4

2 anos (j) CBC TCOR Antiguidade


horas
Major
9E

1 ano (l) (f) 5 anos Diuturnidade


25

Capitão
em MAJ
{A

400

19

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Tenente horas 7 anos

4E
(h) em CAP

B-
E6
500 4 anos

6-C
horas em ©
(k)

0D
2 anos

A4 em ALF
9E
Engenheiros, Major- Escolha
25

médicos, general
{A

1 ano (m) CPOG 4 anos Escolha


administração
C}

Brigadeiro- em
4 anos n) (o) Escolha
aeronáutica,
5A

general COR
juristas e 2 anos (p) Antiguidade
BE

Coronel 4 anos
psicólogos
70

3 anos (q) CPOS (r) Diuturnidade


em
Tenente-
F3

2 anos (s) CBC TCOR


5B

coronel
1-4

1 ano (t) 5 anos


Major
BF

em MAJ
Capitão
-A

7 anos
85

Tenente
em CAP
4E
B-

4 anos
E6

em
-C

TEN
D6

2 anos
0
A4

em ALF
9E

Navegadores, Coronel 4 anos (n) 300 4 anos Escolha


25
{A

20

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
técnicos e Tenente- 2 anos (p) horas em Escolha

4E
polícia aérea coronel (u) TCOR
3 anos (q) CPOS Escolha

B-
E6
Major 250 5 anos
2 anos (s) CBC Antiguidade

6-C
horas em MAJ
Capitão 1 ano (t) Diuturnidade
(v)

0D
Tenente 7 anos
400 A4 em CAP
9E
horas 4 anos
25

(x) em ©
{A

500
C}

2 anos
horas
5A

em ALF
(z)
BE
70

Chefes de Tenente- 2 anos (p) 5 MAJ Escolha


F3
5B

banda de coronel 3 anos (q) CPOS 7 anos Escolha


1-4

música Major em CAP Antiguidade


2 anos (s) CBC
BF

Capitão 4 anos
1 ano (t) Diuturnidade
-A

em
85

Tenente
TEM
4E
B-

2 anos
E6

em ALF
-C
0D6
A4

CPOG – Curso de Promoção a Oficial General


9E

CPOS – Curso de Promoção a Oficial Superior


25
{A

CBC – Curso Básico de Comando

21

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
(a) Desempenhado o cargo de comando de unidade de base ou de unidade de categoria

B-
E6
equivalente, nos postos de coronel ou tenente coronel, não sendo contabilizado o

6-C
tempo em que o oficial esteja no gozo de qualquer licença ou impedido de prestar
serviço por motivo de doença;

0D
A4
(b) Prestado, como oficial superior, serviço efetivo em unidades aéreas, unidades de base
9E
ou outros órgãos de categoria equivalente, no exercício de funções de comando ou
25

chefia, bem como outras funções, nomeadamente as relativas à formação, que


{A

requeiram conhecimentos próprios da especialidade;


C}

(c) Realizados como oficial superior,


5A
BE

(d) Desempenhados os cargos de comandante de grupo ou de esquadra de voo, não


70

sendo contabilizado o tempo em que o oficial esteja no gozo de qualquer licença ou


F3

impedido de prestar serviço por motivo de doença;


5B

(e) Prestado, como major, serviço efetivo em unidades ou órgãos em funções próprias
1-4

da especialidade;
BF
-A

(f) Realizados no posto de major;


85

(g) Prestado, como capitão, serviço efetivo em unidades aéreas, no exercício de funções
4E

de pilotagem;
B-
E6

(h) Realizados no curso de capitão;


-C

(i) Prestado, como capitão ou subalterno, seguidos ou interpolados, funções próprias


D6

da especialidade numa das áreas funcionais das unidades aéreas, de base ou ainda em
0
A4

órgãos de categoria equivalente ou superior, não sendo contabilizado o tempo em


9E

que o oficial esteja no gozo de qualquer licença ou impedido de prestar serviço por
25

motivo de doença;
{A

22

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(j) Prestado, como tenente, serviço efetivo em unidades aéreas no exercício de funções

4E
de pilotagem;

B-
E6
(k) Realizados nos postos de alferes e tenente;

6-C
(l) Prestado, como alferes, serviço efetivo em unidades aéreas no exercício de funções

0D
de pilotagem, inclusive na qualidade de instruendo;

A4
(m) Prestado, nos postos de coronel ou tenente coronel, funções de comando, direção
9E
ou chefia, não sendo contabilizado o tempo em que o oficial esteja no gozo de
25

qualquer licença ou impedido de prestar serviço por motivo de doença;


{A
C}

(n) Prestado, como oficial superior, serviço efetivo em unidades de base, órgãos de
5A

comando, direção ou outras de categoria equivalente, no exercício de funções de


BE

comando ou chefia, bem como funções, nomeadamente, as relativas à formação, que


70

requeiram conhecimentos próprios da especialidade;


F3

(o) Para os oficias médicos ter obtido o grau profissional de consultor;


5B
1-4

(p) Prestado, como major, serviço efetivo em unidades de base ou outros órgãos de
categoria equivalente ou superior, no exercício de funções próprias da especialidade
BF
-A

e posto;
85

(q) Prestado, como capitão, serviço efetivo em unidades ou órgãos da Força Aérea, no
4E

exercício de funções próprias da especialidade e posto;


B-
E6

(r) Para os oficiais médicos ter obtido o grau profissional de especialista;


-C

(s) Prestado, como tenente, serviço efetivo em unidades ou órgãos da Força Aérea, no
D6

exercício de funções próprias da especialidade e posto;


0
A4

(t) Prestado, como alferes, serviço efetivo em unidades ou órgãos da Força Aérea, no
9E

exercício de funções próprias da especialidade e posto;


25
{A

(u) Prestado, como oficial superior, para a especialidade de navegador;


23

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(v) Prestado, como major, para a especialidade de navegador;

4E
(x) Prestado, como capitão, para a especialidade de navegador;

B-
E6
(z) Prestado, como alferes ou tenente, para a especialidade de navegador.

6-C
0D
A4
9E
25

Sargentos da Força Aérea


{A

Funções
C}

Para Modalidade
5A

específicas Outras Tempos


Especialidades promoção Cursos de
BE

da condições mínimos
a promoção
especialidade
70
F3

Operadores, Sargento- 2 anos (a) 4 anos Escolha


5B

mecânicos e mor em SCH


1-4

2 anos (b) CPSCH Escolha


apoio serviços Sargento- 5 anos
BF

3 anos (c) Escolha


chefe em SAJ
-A

2 anos (d) Antiguidade


85

Sargento- 7 anos
4E

ajudante em
B-

1SAR
E6

Primeiro-
-C

sargento 4 anos
D6

em
0
A4

2SAR
9E

CPSCH – Curso de Promoção a Sargento Chefe.


25
{A

24

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(a) Prestado, como sargento-chefe, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços da

4E
Força Aérea;

B-
E6
(b) Prestado, como sargento-ajudante, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços

6-C
da Força Aérea;

0D
(c) Prestado, como primeiro-sargento, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços
da Força Aérea; A4
9E
(d) Prestado, como segundo-sargento, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços
25

da Força Aérea.
{A
C}
5A

Praças da Força Aérea


BE

Especialidades Para Funções Cursos Outras Tempo Modalidades


70

promoção específicas e condições mínimo de de promoção


F3
5B

a da provas permanência
1-4

especialidade no posto
BF

anterior
-A

(anos)
85

Todas Cabo-mor 2 anos (a) CPCM 15 Escolha


4E

©
B-

Cabo-de- 2 anos (b) 5 Antiguidade


E6

secção
-C

CPCM – Curso de Promoção a Cabo-Mor.


0 D6
A4
9E

(a) Prestado, como cabo-de-secção, serviço efetivo no exercício de funções próprias


25

da especialidade e posto;
{A

25

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(b) Prestado, como cabo-adjunto, serviço efetivo no exercício de funções próprias

4E
da especialidade e posto;

B-
E6
(c) Curso de promoção a cabo-mor.»

6-C
0D
A4
9E
25
{A
C}
5A
BE
70
F3
5B
1-4
BF
-A
85
4E
B-
E6
-C
0D6
A4
9E
25
{A

26

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
ANEXO V

B-
E6
(a que se refere o artigo 6.º)

6-C
«Artigo 244.º-A

0D
Alimentação da categoria
A4
9E
De acordo com as normas previstas para cada ramo, a categoria de praças é alimentada por:
25

a) Praças em RV, RC e RCE;


{A

b) Candidatos civis.
C}
5A
BE

Artigo 244.º-B
70
F3

Modalidades de promoção
5B

A promoção aos postos da categoria de praças processa-se nas seguintes modalidades,


1-4

previstas no artigo 51.º:


BF

a) Cabo-mor, por escolha;


-A
85

b) Cabo ou cabo-de-secção, por antiguidade.


4E
B-
E6

Artigo 244.º-C
-C

Tempos mínimos
0D6

O tempo mínimo de permanência em cada posto para acesso ao posto imediato é o seguinte:
A4
9E

a) 15 anos no posto de cabo ou cabo-de-secção;


25

b) Cinco anos no posto de primeiro-marinheiro ou cabo-adjunto.


{A

27

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 244.º-D

B-
E6
Ingresso em categorias superiores

6-C
As praças dos QP podem concorrer à frequência de cursos ou tirocínios que habilitem ao

0D
ingresso nas categorias de sargento ou oficial, desde que satisfaçam, designadamente, as
seguintes condições: A4
9E
a) Ter as habilitações exigidas para a frequência do respetivo curso ou tirocínio;
25
{A

b) Ter idade não superior à exigida para a frequência do respetivo curso ou tirocínio, que,
C}

em qualquer caso, não pode exceder 38 anos de idade;


5A

c) Ficar aprovado nas provas do concurso de admissão ao curso ou tirocínio e ser


BE

selecionado para o preenchimento das vagas abertas para cada concurso.


70
F3
5B

Artigo 252.º-A
1-4

Ingresso na categoria
BF
-A

1 - O ingresso na categoria de praças dos QP faz-se por habilitação com curso de formação
85

inicial, conferente da qualificação de nível 4, no posto de cabo-adjunto.


4E

2 – O ingresso na categoria de praças dos QP pode, ainda, fazer-se no posto de cabo-adjunto,


B-
E6

de entre militares ou civis já habilitados com a qualificação de nível 4, após frequência com
-C

aproveitamento de curso ou estágio adequado.


D6

3 - A antiguidade das praças ingressadas nos termos previstos nos números anteriores
0
A4

reporta-se, em regra, a 1 de outubro do ano em que concluam o respetivo curso de formação.


9E

4 – As condições de admissão aos cursos ou estágios referidos nos n. os 1 e 2 são reguladas


25

por diploma próprio..


{A

28

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
5 - Os cursos ou estágios de ingresso na categoria, cujo programa é definido por despacho

4E
do CEME, são frequentados por militares e militares alunos com a graduação em cabo-

B-
adjunto.

E6
6-C
0D
Artigo 252.º-B

A4
Quadros especiais
9E
As praças do Exército distribuem-se pelos quadros especiais das seguintes armas e serviços:
25
{A

a) Armas:
C}

i) Infantaria (INF)
5A

ii) Artilharia (ART);


BE
70

iii) Cavalaria (CAV);


F3

iv) Engenharia (ENG);


5B
1-4

v) Transmissões (TM).
BF

b) Serviços:
-A

i) Material (MAT);
85
4E

ii) Administração militar (ADMIL);


B-
E6

iii) Pessoal e secretariado (PESSECR);


-C

iv) Transportes (TRANS);


D6

v) Músicos (MUS);
0
A4

vi) Saúde (SAU).


9E
25
{A

29

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 252.º-C

4E
Caracterização funcional dos quadros especiais

B-
E6
De acordo com o quadro especial a que pertencem, incumbe genericamente às praças dos

6-C
QP do Exército:

0D
a) Do quadro especial de infantaria: desenvolver atividades específicas relacionadas com as
A4
diferentes funções de combate realizadas nas unidades de Infantaria; executar as tarefas
9E
táticas e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa
25

estrutura operacional no âmbito de atividade da arma de infantaria; auxiliar a instrução de


{A

tropas da arma de infantaria.


C}
5A

b) Do quadro especial de artilharia: desenvolver atividades específicas relacionadas com as


BE

diferentes funções de combate realizadas nas unidades de artilharia; executar as tarefas táticas
70

e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura
F3

operacional no âmbito de atividade da arma de artilharia; auxiliar a instrução de tropas da


5B

arma de artilharia.
1-4

c) Do quadro especial de cavalaria: desenvolver atividades específicas relacionadas com as


BF

diferentes funções de combate realizadas nas unidades de cavalaria; executar as tarefas táticas
-A

e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura
85
4E

operacional no âmbito de atividade da arma de cavalaria; auxiliar a instrução de tropas da


B-

arma de cavalaria.
E6

d) Do quadro especial de engenharia: desenvolver atividades específicas relacionadas com as


-C

diferentes funções de combate realizadas nas unidades de engenharia; executar dentro da sua
D6

subunidade as tarefas táticas e logísticas que lhe sejam atribuídas, assim como funções
0
A4

especializadas na área da engenharia militar, enquadradas numa estrutura operacional e no


9E

campo de atividade da arma de engenharia militar; auxiliar a instrução no âmbito da


25

engenharia militar.
{A

30

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
e) Do quadro especial de transmissões: desenvolver atividades específicas relacionadas com

4E
as diferentes funções de combate realizadas nas unidades de transmissões; executar as tarefas

B-
táticas e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa

E6
estrutura operacional no âmbito de atividade da arma de transmissões; auxiliar a instrução de

6-C
tropas da arma de transmissões.

0D
f) Do quadro especial de material: desenvolver atividades específicas relacionadas com a
A4
manutenção de viaturas, tanto em termos de sistemas mecânicos, hidráulicos, elétricos,
9E
25

eletrónicos e, se for caso disso, estrutural; executar tarefas especializadas de natureza técnica
{A

no âmbito do material militar do Exército; desenvolver ainda atividades específicas


C}

relacionadas com a manutenção, conservação e reparação de armamento e materiais.


5A

Executar as tarefas técnicas e logísticas que lhe são atribuídas, no âmbito da sua subunidade,
BE

enquadradas numa estrutura operacional e no âmbito de atividade do seu quadro especial e


70

auxiliar a instrução no âmbito do serviço de material.


F3

g) Do quadro especial de administração militar: desenvolver atividades específicas de


5B

natureza logística e administrativa, relacionadas com a função de combate apoio de serviços,


1-4

no apoio às unidades de combate e à manutenção de seu potencial de combate: executar


BF

tarefas técnicas no âmbito da administração militar, integrado na sua subunidade e


-A

enquadrado numa estrutura operacional no âmbito das atividades do serviço de


85
4E

administração militar; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de administração militar.


B-

h) Do quadro especial de pessoal e secretariado: desenvolver atividades específicas de


E6

natureza administrativa na área do pessoal, relacionadas com a função de combate apoio de


-C
D6

serviços, no apoio às unidades de combate e à manutenção de seu potencial de combate e


0

dos seus recursos humanos; executar tarefas técnicas no âmbito da administração militar,
A4

integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura operacional no âmbito das


9E

atividades do serviço de pessoal e secretariado; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de


25

pessoal e secretariado.
{A

31

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
i) Do quadro especial de transportes: desenvolver atividades específicas de natureza logística

4E
e administrativa, relacionadas com a função de combate apoio de serviços, no apoio às

B-
unidades de combate e à manutenção de seu potencial de combate; executar tarefas técnicas

E6
no âmbito dos transportes, integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura

6-C
operacional no âmbito das atividades do serviço de transportes; auxiliar a instrução no

0D
âmbito do serviço de transportes.
A4
j) Do quadro especial de músicos: desenvolver atividades específicas relacionadas com a
9E
25

execução musical, utilizando instrumentos específicos da música militar; executar as tarefas


{A

relacionadas com a execução musical que lhe foi atribuída, na sua subunidade e no campo de
C}

atividade do serviço de músicos; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de músicos.


5A

k) Do quadro especial de saúde: desenvolver atividades específicas de cuidados de saúde,


BE

evacuação e transferência de vítimas, bem como outras atividades relacionadas com a função
70

logística dos cuidados de saúde, tanto em unidades de saúde tipo I, II ou III como em outras
F3

equivalentes; executar as tarefas técnicas e logísticas que lhe sejam atribuídas, no âmbito da
5B

sua subunidade, enquadradas numa estrutura operacional e no âmbito da atividade do serviço


1-4

de saúde militar; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de saúde militar.


BF
-A
85

Artigo 252.º-D
4E
B-

Cargos e funções
E6

1- Às praças do Exército incumbe exercer funções de execução nas unidades,


-C

estabelecimentos e órgãos do Exército, ou, no âmbito das Forças Armadas, em órgãos


D6

conjuntos ou combinados, bem como noutros organismos de Estado.


0
A4

2- Aos militares com o posto de cabo-mor podem ser atribuídas funções relativas à
9E

organização e orientação da execução.


25
{A

32

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - Aos militares com o posto de cabo-de-secção podem ser cometidas funções relativas à

4E
orientação da execução.

B-
E6
4 – Os cargos e funções de cada posto e especialidade são os previstos nos regulamentos

6-C
internos e na estrutura orgânica das unidades, estabelecimentos, órgãos e organismos onde
estas praças estiverem colocadas.

0D
A4
9E
Artigo 252.º-E
25
{A

Condições especiais de promoção


C}

1 — As condições especiais de promoção para as praças do QP abrangem:


5A

a) Tempo mínimo de permanência no posto, conforme o artigo 244.º-C;


BE

b) A habilitação com curso de promoção a cabo-mor, para acesso a este posto, frequentado
70
F3

no posto de cabo-de-secção;
5B

c) Outras condições de natureza específica dos quadros especiais, definidas por despacho
1-4

do CEME.
BF

2 — As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes constam do anexo


-A
85

III ao presente Estatuto.


4E
B-
E6

Artigo 252.º-F
-C

Ingresso na categoria
0D6

1 - O ingresso na categoria de praças dos QP faz-se por habilitação com curso de formação
A4

inicial, conferente da qualificação de nível 4, no posto de cabo-adjunto.


9E
25

2 – O ingresso na categoria de praças dos QP pode, ainda, fazer-se no posto de cabo-adjunto,


{A

de entre militares ou civis já habilitados com a qualificação de nível 4, após frequência com

33

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
aproveitamento de curso ou estágio adequado.

4E
3 - A antiguidade das praças ingressadas nos termos previstos no n.º 1 reporta-se a 1 de

B-
E6
outubro do ano em que concluam o respetivo curso de formação inicial da especialidade.

6-C
4 –A antiguidade das praças ingressadas nos termos previstos no n.º 2 reporta-se a 1 de

0D
outubro do ano de início do curso ou estágio adequado.

A4
5 – As condições de admissão aos cursos ou estágios referidos nos n. os 1 e 2 são reguladas
9E
por diploma próprio.
25
{A

6 - Os cursos ou estágios de ingresso na categoria, cujo programa é definido por despacho


C}

do CEMFA, são frequentados por militares e militares alunos com a graduação em cabo-
5A

adjunto.
BE
70

Artigo 252.º-G
F3
5B

Especialidades
1-4

As praças da Força Aérea são distribuídas pelas seguintes especialidades:


BF

a) Operadores de comunicações (OPCOM);


-A
85

b) Operadores de meteorologia (OPMET);


4E

c) Operações (OPS);
B-
E6

d) Operadores de informática (OPINF);


-C
D6

e) Operadores de sistemas de assistência e socorro (OPSAS);


0

f) Mecânicos de material aéreo (MMA);


A4
9E

g) Mecânicos de material terrestre (MMT);


25

h) Mecânicos de eletricidade (MELECT);


{A

34

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
i) Mecânicos de eletrónica (MELECA);

4E
j) Mecânicos de eletricidade e instrumentos de avião (MELIAV);

B-
E6
k) Mecânicos de armamento e equipamento (MARME);

6-C
l) Abastecimentos (ABAST);

0D
m) Construção e manutenção de infraestruturas (CMI);
A4
9E
n) Serviço de saúde (SS);
25

o) Polícia aérea (PA);


{A

p) Secretariado e apoio de serviços (SAS);


C}
5A

q) Músicos (MUS);
BE

r) Clarins (CLAR);
70
F3

s) Serviço de hotelaria e subsistências (SHS);


5B

t) Condutores auto (CAUT);


1-4

u) Operadores de ciberdefesa (CIBER).


BF
-A
85

Artigo 252.º-H
4E
B-

Caracterização funcional das especialidades


E6

De acordo com a especialidade a que pertencem, incumbe às praças da Força Aérea exercer
-C

funções inerentes à sua formação e qualificação específicas, nomeadamente:


0D6

a) Da especialidade de operadores de comunicações, no âmbito das atividades dos centros


A4

de comunicações terrestres e aéreos, englobando os aspetos de operações, procedimentos e


9E

segurança;
25
{A

35

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Da especialidade de operadores de meteorologia, no âmbito da execução das atividades

4E
básicas da meteorologia;

B-
E6
c) Da especialidade de operações, no âmbito da execução de tarefas relacionadas com a

6-C
atividade das operações aéreas;

0D
d) Da especialidade de operadores de informática, no âmbito da operação, instalação e
manutenção dos equipamentos e aplicações informáticas;A4
9E
e) Da especialidade de operadores de sistemas de assistência e socorro, no âmbito da
25

execução, na vertente do salvamento de pessoal e de combate a incêndios;


{A
C}

f) Da especialidade de mecânicos de material aéreo, no âmbito da execução das atividades


5A

relacionadas com a manutenção em aeronaves;


BE

g) Da especialidade de mecânicos de material terrestre, no âmbito da execução das atividades


70

relacionadas com equipamentos terrestres e condução de viaturas auto e operação de


F3

equipamentos;
5B
1-4

h) Da especialidade de mecânicos de eletricidade, no âmbito da execução das atividades


relacionadas com sistemas elétricos;
BF
-A

i) Da especialidade de mecânicos de eletrónica, no âmbito da execução de atividades


85

relacionadas com a instalação e manutenção dos materiais e equipamentos eletrónicos de


4E

terra ou análogos;
B-
E6

j) Da especialidade de mecânicos de eletricidade e instrumentos de avião, no âmbito da


-C

execução das atividades relacionadas com a instalação e manutenção dos materiais e


D6

equipamentos eletrotécnicos e instrumentos de aeronaves e simuladores de voo;


0
A4

k) Da especialidade de mecânicos de armamento e equipamento, no âmbito da execução das


9E

atividades relacionadas com a instalação e manutenção do armamento e do equipamento de


25

voo e de sobrevivência;
{A

36

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
l) Da especialidade de abastecimentos, no âmbito da execução das atividades relacionadas

4E
com a obtenção, contabilização e gestão de recursos;

B-
E6
m) Da especialidade de construção e manutenção de infraestruturas, no âmbito da execução

6-C
das atividades relacionadas com a construção, reparação e manutenção de infraestruturas;

0D
n) Da especialidade de serviço de saúde, como auxiliar de saúde que colabora na prestação

A4
de cuidados de saúde aos utentes em ambiente hospitalar e operacional;
9E
o) Da especialidade de polícia aérea, no âmbito da execução de planos e programas de
25

segurança da Força Aérea;


{A
C}

p) Da especialidade de secretariado e apoio de serviços, no âmbito da execução das atividades


5A

relacionadas com a documentação e correspondência, escrituração de registos, elaboração


BE

do expediente corrente e execução das técnicas documentais básicas de arquivo e dos


70

programas atribuídos;
F3

q) Da especialidade de músicos, integrar, como executante, a banda de música e fanfarras da


5B

Força Aérea, bem como executar as atividades relacionadas com a manutenção e afinação
1-4

dos instrumentos distribuídos;


BF
-A

r) Da especialidade de clarins, no âmbito da execução das tarefas de natureza musical


85

associadas à formação militar e participação em cerimónias militares e respetivos treinos, no


4E

âmbito das atividades das fanfarras;


B-

s) Da especialidade de serviço de hotelaria e subsistências, no âmbito da execução das tarefas


E6
-C

relacionadas com serviços de bar, refeitório e cozinha;


D6

t) Da especialidade de condutores auto, no âmbito da condução de todos os tipos de veículos


0
A4

automóveis em uso na Força Aérea;


9E

u) Da especialidade de operadores de ciberdefesa, no âmbito da execução das tarefas


25

relacionadas com a recolha, processamento, validação e análise de informações de fontes


{A

37

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
exploratórias, no domínio do ciberespaço.

4E
B-
E6
Artigo 252.º-I

6-C
Cargos e funções

0D
1- Às praças da Força Aérea incumbe exercer funções de execução nas unidades,
A4
estabelecimentos e órgãos da Força Aérea, ou, no âmbito das Forças Armadas, em órgãos
9E
conjuntos ou combinados, bem como noutros organismos de Estado.
25
{A

2- Aos militares com o posto de cabo-mor podem ser atribuídas funções relativas à
C}

organização e orientação da execução.


5A

3 - Aos militares com o posto de cabo-de-secção podem ser cometidas funções relativas à
BE

orientação da execução.
70
F3

4 – Os cargos e funções de cada posto e especialidade são os previstos nos regulamentos


5B

internos e na estrutura orgânica das unidades, estabelecimentos e órgãos onde estas praças
1-4

estiverem colocadas.
BF
-A
85

Artigo 252.º-J
4E

Condições especiais de promoção


B-
E6

1 — As condições especiais de promoção para as praças do QP abrangem:


-C

a) Tempo mínimo de permanência no posto, conforme o artigo 244.º-C;


0D6

b) O curso de promoção a cabo-mor, para acesso a este posto, frequentado no posto de


A4

cabo-de-secção;
9E
25

c) Tempo de serviço efetivo no exercício de funções próprias da especialidade e posto.


{A

38

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 — As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes constam do anexo

4E
IV ao presente Estatuto.»

B-
E6
6-C
0D
A4
9E
25
{A
C}
5A
BE
70
F3
5B
1-4
BF
-A
85
4E
B-
E6
-C
0D6
A4
9E
25
{A

39

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
6-C
ANEXO VI

0D
(a que se refere o artigo 8.º)
A4
9E
ESTATUTO DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS
25

Livro I
{A

Parte geral
C}
5A

Título I
BE

Disposições gerais
70
F3

Artigo 1.º
5B

Objeto
1-4

O Estatuto dos Militares das Forças Armadas, doravante designado por Estatuto, desenvolve
BF

a Lei de Bases do Estatuto da Condição Militar e decorre da Lei de Defesa Nacional (LDN)
-A

e da Lei do Serviço Militar (LSM).


85
4E

Artigo 2.º
B-
E6

Âmbito
-C

O presente Estatuto aplica-se aos militares das Forças Armadas em qualquer situação e forma
D6

de prestação de serviço.
0
A4

Artigo 3.º
9E

Formas de prestação de serviço


25
{A

40

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
As formas de prestação de serviço efetivo são as seguintes:

4E
a) Serviço efetivo nos quadros permanentes (QP);

B-
E6
b) Serviço efetivo em regime de contrato (RC), nas suas várias modalidades;

6-C
c) Serviço efetivo em regime de voluntariado (RV);

0D
d) Serviço efetivo decorrente de convocação ou mobilização.
A4
9E
25

Artigo 4.º
{A

Serviço efetivo nos quadros permanentes


C}
5A

O serviço efetivo nos QP compreende a prestação de serviço pelos cidadãos que, tendo
BE

ingressado voluntariamente na carreira militar, adquirem vínculo definitivo às Forças


70

Armadas, designado por nomeação.


F3

Artigo 5.º
5B
1-4

Serviço efetivo em regime de contrato e regime de voluntariado


BF

1 - O serviço efetivo em RC compreende a prestação de serviço militar voluntário por um


-A

período de tempo definido na LSM, com vista à satisfação das necessidades das Forças
85

Armadas ou ao eventual ingresso do militar em RC nos QP.


4E
B-

2 - O serviço efetivo em RV compreende a prestação de serviço militar voluntário pelo


E6

período de tempo definido na LSM, com vista à satisfação das necessidades das Forças
-C

Armadas, ao ingresso do militar em RV no RC ou ao eventual recrutamento para os QP.


0D6
A4

Artigo 6.º
9E
25

Serviço efetivo por convocação ou mobilização


{A

41

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - O serviço efetivo decorrente de convocação ou mobilização compreende o serviço militar

4E
prestado na sequência do recrutamento excecional, nos termos previstos na LSM e na lei que

B-
regula a mobilização no interesse da defesa nacional.

E6
6-C
2 - O conteúdo e a forma de prestação do serviço efetivo por convocação ou mobilização
são regulados por diploma próprio.

0D
Artigo 7.º A4
9E
Juramento de bandeira
25
{A

O militar, em cerimónia pública, presta juramento de bandeira perante a Bandeira Nacional,


C}

mediante a fórmula seguinte:


5A

«Juro, como português(a) e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da
BE

República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares. Juro defender a minha
70

Pátria e estar sempre pronto(a) a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o
F3

sacrifício da própria vida.»


5B
1-4

Artigo 8.º
BF

Designação dos militares


-A

1 - Os militares são designados pelo número de identificação, posto, classe, arma, serviço ou
85

especialidade e nome.
4E
B-

2 - Quando a classe, arma ou serviço e especialidade estiver dividida nos termos do n.º 5 do
E6

artigo 166.º, os militares devem ser designados pela subclasse, especialidade e


-C

subespecialidade, respetivamente.
0D6

3 - Aos militares nas situações de reserva ou de reforma é incluída na sua designação,


A4

respetivamente, a indicação «RES» ou «REF», a seguir à classe, arma, serviço ou


9E

especialidade.
25
{A

4 - Excetuam-se do disposto nos n.os 1 e 2, os militares alunos, cujas designações constam


42

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
dos regulamentos escolares dos cursos que frequentam.

4E
B-
E6
Artigo 9.º

6-C
Identificação militar

0D
1 - Ao militar dos QP é atribuído um bilhete de identidade militar, que constitui título
A4
bastante para provar a identidade do seu portador em território nacional e substitui, para esse
9E
efeito, o cartão do cidadão.
25
{A

2 - Ao militar em RC e RV é conferido um cartão de identificação militar, de uso obrigatório.


C}
5A

Artigo 10.º
BE
70

Processo individual
F3

1 - O processo individual do militar compreende os documentos que diretamente lhe digam


5B

respeito, designadamente os de natureza estatutária e disciplinar ou os que contenham


1-4

decisões proferidas no âmbito da legislação penal militar.


BF
-A

2 - Do processo individual não podem constar quaisquer referências ou informações sobre


85

as opiniões ou convicções filosóficas, religiosas ou políticas do militar.


4E

3 - As peças que constituem o processo individual são registadas, numeradas e classificadas.


B-
E6

4 - O livrete de saúde, que se destina ao registo dos factos de índole sanitária de cada militar
-C

na efetividade de serviço, faz parte integrante do respetivo processo individual.


0D6

5 - A escrituração do livrete de saúde compete ao serviço de saúde da unidade,


A4

estabelecimento ou órgão competente.


9E
25

6 - O modelo de livrete de saúde é fixado por portaria do membro do Governo responsável


{A

pela área da defesa nacional, ouvido o Conselho de Chefes de Estado-Maior (CCEM).

43

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
7 - O militar tem direito de acesso ao respetivo processo individual.

4E
B-
E6
Título II

6-C
Deveres e direitos

0D
Capítulo I
A4
9E
Dos deveres
25

Artigo 11.º
{A

Deveres gerais
C}
5A

1 - O militar deve estar sempre pronto a defender a Pátria, mesmo com sacrifício da própria
BE

vida, o que afirma solenemente perante a Bandeira Nacional, em cerimónia pública.


70

2 - O militar deve, em todas as circunstâncias, pautar o seu procedimento pelos princípios


F3

da ética e da honra, conformando os seus atos pela obrigação de guardar e fazer guardar a
5B

Constituição e a lei, pela sujeição à condição militar e pela obrigação de assegurar a dignidade
1-4

e o prestígio das Forças Armadas.


BF
-A

3 - O militar deve ainda:


85

a) Aceitar com coragem os riscos físicos e morais decorrentes das suas missões de serviço;
4E
B-

b) Cumprir e fazer cumprir a disciplina militar;


E6

c) Usar a força somente com legitimidade e quando tal se revele estritamente necessário;
-C
D6

d) Cumprir rigorosamente as normas de segurança militar;


0
A4

e) Usar uniforme, exceto nos casos em que a lei o prive do seu uso ou seja expressamente
9E

determinado ou autorizado o contrário;


25

f) Comprovar a sua identidade e situação, sempre que solicitado pelas autoridades


{A

44

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
competentes.

4E
Artigo 12.º

B-
E6
Deveres especiais

6-C
1 - São deveres especiais do militar:

0D
a) O dever de obediência;
A4
9E
b) O dever de autoridade;
25

c) O dever de disponibilidade;
{A

d) O dever de tutela;
C}
5A

e) O dever de lealdade;
BE

f) O dever de zelo;
70
F3

g) O dever de camaradagem;
5B

h) O dever de responsabilidade;
1-4

i) O dever de isenção partidária, nos termos da Constituição;


BF
-A

j) O dever de sigilo;
85

k) O dever de honestidade;
4E
B-

l) O dever de correção;
E6

m) O dever de aprumo.
-C
D6

2 - A caracterização dos deveres referidos no número anterior consta do Regulamento de


0

Disciplina Militar (RDM).


A4
9E
25

Artigo 13.º
{A

45

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Poder de autoridade

4E
1 - O militar que exerça funções de comando, direção ou chefia exerce o poder de autoridade

B-
E6
inerente a essas funções, bem como a correspondente competência disciplinar.

6-C
2 - O exercício dos poderes de autoridade implica a responsabilidade pelos atos que por si

0D
ou por sua ordem forem praticados.

A4
3 - O exercício do poder de autoridade tem como limites a Constituição e os atos normativos
9E
nela referidos, as convenções e acordos internacionais e as leis e os costumes de guerra.
25
{A
C}

Artigo 14.º
5A

Incompatibilidades e acumulações
BE

1 - As funções militares são, em regra, exercidas em regime de exclusividade.


70
F3

2 - O desempenho de funções em regime de acumulação depende de autorização prévia do


5B

Chefe de Estado-Maior (CEM) respetivo, de acordo com o regime de incompatibilidades e


1-4

acumulações fixado para o exercício de funções públicas, com as necessárias adaptações.


BF

3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1, o militar na efetividade de serviço ou nas situações de


-A
85

licença com perda de vencimento, em comissão especial ou inatividade temporária não pode,
4E

por si ou por interposta pessoa, exercer quaisquer atividades privadas relacionadas com as
B-

suas funções militares ou com o equipamento, o armamento, a infraestrutura e a reparação


E6

de materiais destinados às Forças Armadas.


-C
D6

4 - O militar não pode exercer atividades incompatíveis com o seu grau hierárquico ou o
0

decoro militar ou que o coloquem em dependência suscetível de afetar a sua respeitabilidade


A4

e dignidade perante as Forças Armadas ou a sociedade.


9E
25
{A

46

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 15.º

4E
Violação dos deveres

B-
E6
A violação dos deveres enunciados nos artigos anteriores é, consoante os casos, punível nos

6-C
termos previstos no RDM ou no Código de Justiça Militar (CJM).

0D
Capítulo II
A4
9E
25

Dos direitos
{A

Artigo 16.º
C}

Direitos, liberdades e garantias


5A

1 - O militar goza de todos os direitos, liberdades e garantias reconhecidos aos demais


BE

cidadãos, estando o exercício de alguns


70
F3

desses direitos e liberdades sujeito às restrições constitucionalmente previstas, na estrita


5B

medida das exigências próprias das


1-4

respetivas funções, e nos termos previstos na LDN.


BF
-A

2 - O militar não pode ser prejudicado ou beneficiado em virtude da ascendência, sexo,


85

raça, território de origem, religião,


4E

convicções políticas ou ideológicas, situação económica, condição social ou orientação


B-
E6

sexual.
-C

Artigo 16.º-A
0 D6

Direito de associação
A4

Os militares têm o direito de constituir associações profissionais de representação


9E
25

institucional dos seus associados, com carácter assistencial, deontológico ou


{A

socioprofissional.

47

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 17.º

B-
E6
Honras militares

6-C
O militar tem, nos termos da lei, direito ao uso de uniforme, títulos, honras, precedências,

0D
imunidades e isenções inerentes à sua condição militar.
A4
9E
25

Artigo 18.º
{A

Remuneração
C}

1 - O militar tem direito a auferir remuneração em função da forma de prestação de serviço,


5A

posto, tempo de serviço e cargo que desempenha, nos termos previstos em diploma próprio.
BE
70

2 - Com fundamento no regime especial de prestação de trabalho, na permanente


F3

disponibilidade e nos ónus e restrições inerentes à condição militar, é atribuído aos militares
5B

um suplemento remuneratório de natureza certa e permanente, designado por suplemento


1-4

da condição militar.
BF

3 - O militar pode beneficiar de outros suplementos remuneratórios e abonos, nos termos


-A
85

previstos em diplomas próprios.


4E

Artigo 19.º
B-
E6

Garantia em processo disciplinar


-C

O militar, em processo disciplinar, goza de todas as garantias de defesa, sendo-lhe assegurado


D6

o direito a constituir defensor, nos termos previstos no RDM.


0
A4
9E
25

Artigo 20.º
{A

48

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Proteção jurídica

4E
1 - O militar tem direito a receber do Estado proteção jurídica nas modalidades de consulta

B-
E6
jurídica e apoio judiciário, que abrange a contratação de advogado e a dispensa do pagamento

6-C
de custas e demais despesas do processo, para defesa dos seus direitos e do seu bom nome
e reputação, sempre que sejam afetados por causa de serviço que preste às Forças Armadas

0D
ou no âmbito destas. A4
9E
2 - Nos casos em que for concedida proteção jurídica nos termos do disposto no número
25

anterior e resulte, no âmbito do processo judicial, condenação por crime doloso cuja decisão
{A

tenha transitado em julgado, as Forças Armadas podem exercer o direito de regresso.


C}
5A
BE

Artigo 21.º
70

Assistência religiosa
F3
5B

1 - Aos militares que professem religião legalmente reconhecida é garantida assistência


1-4

religiosa.
BF

2 - Os militares não são obrigados a assistir ou a participar em atos de culto próprios de


-A

religião diversa da que professem.


85
4E

3 - O militar, por razões de serviço, pode ser nomeado para missões militares que decorram
B-

em conjunto com cerimónias religiosas.


E6
-C
D6

Artigo 22.º
0
A4

Detenção e prisão preventiva


9E

1 - Fora de flagrante delito, a detenção de militares na situação de ativo ou na efetividade de


25

serviço é requisitada aos seus superiores hierárquicos pelas autoridades judiciárias ou de


{A

49

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
polícia criminal competentes, nos termos previstos na legislação

4E
processual penal aplicável.

B-
E6
2 - Os militares detidos ou presos preventivamente mantêm-se em prisão militar à ordem do

6-C
tribunal ou autoridade competente, nos termos previstos na legislação processual penal

0D
aplicável.

Artigo 23.º A4
9E
Direito de transporte e alojamento
25
{A

1 - O militar tem, no exercício das suas funções militares, direito a transporte e alojamento
C}

condignos, de acordo com o cargo desempenhado e o nível de segurança exigível.


5A

2 - Quando, por motivo de serviço, o militar se encontre deslocado em área diferente daquela
BE

onde tem residência habitual, tem direito, para si e para o seu agregado familiar, a alojamento
70

fornecido pelo Estado ou, na sua ausência, a um suplemento de residência, nos termos
F3
5B

previstos em diploma próprio.


1-4

3 - O militar na situação prevista no número anterior tem direito a um abono por


BF

compensação das despesas resultantes da sua deslocação e do seu agregado familiar, bem
-A

como do transporte da respetiva bagagem, qualquer que seja o meio de transporte utilizado,
85

nos termos fixados pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da
4E

defesa nacional.
B-
E6

Artigo 24.º
-C

Fardamento
0D6

O militar na efetividade de serviço tem, nos termos previstos em diploma próprio, direito à
A4

comparticipação do Estado nas despesas com o fardamento.


9E
25
{A

50

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 25.º

4E
Outros direitos

B-
E6
O militar tem, nomeadamente, direito:

6-C
a) Ao desenvolvimento, valorização e progressão na carreira, atentos os condicionalismos

0D
estabelecidos no presente Estatuto, e à progressão no posto, nos termos previstos no
A4
respetivo regime remuneratório, conciliando a sua preparação, experiência e
9E
mérito com as necessidades das Forças Armadas;
25
{A

b) A receber formação adequada ao pleno exercício das funções e missões que lhe forem
C}

atribuídas, tendo em vista a sua valorização humana e profissional;


5A

c) A beneficiar, para si e para a sua família, de assistência médica, medicamentosa, hospitalar


BE

e de meios de diagnóstico, nos termos previstos em diploma próprio;


70
F3

d) A serem-lhe aplicadas, em matéria de parentalidade, as disposições constantes da legislação


5B

aplicável aos trabalhadores em funções públicas, com as adaptações previstas no artigo 102.º;
1-4

e) A apresentar queixas ao Provedor de Justiça, de acordo com o disposto na LDN e nos


BF

termos previstos em legislação especial;


-A
85

f) A beneficiar de redução nas tarifas dos transportes coletivos públicos, nos termos previstos
4E

em diploma próprio;
B-

g) A beneficiar, nos termos previstos em lei especial, para si e para a sua família, de um
E6

sistema de assistência, proteção e apoio social, abrangendo, designadamente, pensões de


-C
D6

reforma, de sobrevivência e de preço de sangue e subsídios de invalidez.


0
A4
9E

Título III
25

Hierarquia, cargos e funções


{A

51

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Capítulo I

4E
Da hierarquia

B-
E6
Artigo 26.º

6-C
Hierarquia

0D
1 - A hierarquia militar tem por finalidade estabelecer, em todas as circunstâncias, relações
A4
de autoridade e subordinação entre os militares e é determinada pelos postos, também
9E
designados por patentes, antiguidades e precedências previstos na lei.
25
{A

2 - A hierarquia funcional decorre dos cargos e funções militares e respeita a hierarquia dos
C}

postos e antiguidade dos militares, ressalvados os casos em que a lei determine de forma
5A

diferente.
BE

3 - As escalas hierárquicas dos militares são organizadas por ordem decrescente de postos e,
70

dentro destes, de antiguidade relativa.


F3
5B
1-4

Artigo 27.º
BF

Carreira militar
-A
85

A carreira militar é o conjunto hierarquizado de postos, desenvolvida por categorias, que se


4E

concretiza em quadros especiais e a que corresponde o desempenho de cargos e o exercício


B-

de funções diferenciadas entre si.


E6
-C
D6

Artigo 28.º
0
A4

Categorias, subcategorias e postos


9E
25

1 - Os militares agrupam-se, por ordem decrescente de hierarquia, nas seguintes categorias:


{A

52

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) Oficiais;

4E
b) Sargentos;

B-
E6
c) Praças.

6-C
2 - As subcategorias correspondem a subconjuntos de postos que se diferenciam por um

0D
aumento da autonomia, da complexidade funcional e da responsabilidade.
A4
3 - O posto é a posição que, na respetiva categoria, o militar ocupa no âmbito da carreira
9E
militar, sendo fixada de acordo com o conteúdo e qualificação da função ou funções.
25
{A

4 - As categorias, subcategorias e postos dos três ramos das Forças Armadas são os
C}

constantes do quadro anexo I ao presente Estatuto e que dele faz parte integrante.
5A
BE

Artigo 29.º
70
F3

Contagem da antiguidade
5B

A antiguidade do militar em cada posto reporta-se à data fixada no respetivo documento


1-4

oficial de promoção, considerando-se de menor antiguidade o promovido em data mais


BF

recente, salvo disposição em contrário prevista no presente Estatuto.


-A
85
4E

Artigo 30.º
B-
E6

Antiguidade relativa entre militares


-C
D6

1 - O militar dos QP é mais antigo que o militar em qualquer das outras formas de prestação
0

de serviço, em posto igual ou correspondente e com o mesmo tempo de serviço no posto.


A4

2 - O militar em RC é mais antigo que o militar em RV, bem como este relativamente ao
9E
25

militar convocado ou mobilizado, quando detentores de posto igual ou correspondente, com


{A

o mesmo tempo de serviço no posto.

53

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - No caso de os militares se encontrarem numa mesma forma de prestação de serviço e

4E
possuírem igual antiguidade no posto de ingresso na categoria, é mais antigo o habilitado

B-
com formação académica de nível mais elevado.

E6
6-C
4 - O militar promovido é mais antigo que o militar graduado em posto igual ou
correspondente.

0D
A4
9E
Artigo 31.º
25
{A

Prevalência de funções
C}

1 - Os casos excecionais em que a hierarquia funcional implique promoção, graduação ou


5A

prevalência sobre a antiguidade são


BE

definidos por lei ou regulamento.


70
F3

2 - A graduação e a prevalência sobre a antiguidade terminam com a exoneração dos cargos


5B

ou a cessação de funções.
1-4
BF

Artigo 32.º
-A
85

Atos e cerimónias
4E

Em atos e cerimónias militares ou civis, com exceção das formaturas, os militares colocam-
B-
E6

se por ordem hierárquica de postos e antiguidade, respeitando-se, porém, as precedências


-C

resultantes da lei, de acordo com as funções que exercem ou os cargos que desempenham.
0D6
A4

Capítulo II
9E
25

Dos cargos e funções


{A

54

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 33.º

4E
Cargos militares

B-
E6
1 - Consideram-se cargos militares os lugares fixados na estrutura orgânica das Forças

6-C
Armadas, a que correspondem as funções legalmente definidas.

0D
2 - São ainda considerados cargos militares os lugares existentes em qualquer organismo do
A4
Estado ou em organismos internacionais a que correspondem funções de natureza militar.
9E
3 - O desempenho de cargos militares inicia-se com a tomada de posse, suspende-se com o
25
{A

afastamento temporário do titular e cessa com a sua exoneração.


C}
5A

Artigo 34.º
BE

Funções militares
70
F3

1 - Consideram-se funções militares as que implicam o exercício de competências legalmente


5B

previstas para os militares.


1-4

2 - As funções militares classificam-se em:


BF
-A

a) Comando;
85

b) Direção ou chefia;
4E
B-

c) Estado-maior;
E6

d) Chefia técnica;
-C
D6

e) Execução.
0
A4

Artigo 35.º
9E

Função comando
25
{A

1 - A função comando traduz-se no exercício da autoridade conferida a um militar para

55

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
dirigir, coordenar e controlar comandos, forças, unidades e estabelecimentos.

4E
2 - O exercício da autoridade conferido pelas leis e regulamentos é acompanhado da

B-
E6
correspondente responsabilidade, que não é delegável, sendo o comandante o único

6-C
responsável, em todas as circunstâncias, pela forma como as forças ou unidades

0D
subordinadas cumprem as missões atribuídas.

A4
9E
Artigo 36.º
25
{A

Função direção ou chefia


C}

1 - A função direção ou chefia traduz-se no exercício da autoridade conferida a um militar


5A

para dirigir, coordenar e controlar estabelecimentos e órgãos militares.


BE

2 - O exercício da autoridade conferida pelas leis e regulamentos é acompanhado da


70
F3

correspondente responsabilidade, que não é delegável, sendo o diretor ou chefe o único


5B

responsável, em todas as circunstâncias, pela forma como os estabelecimentos e órgãos


1-4

militares subordinados cumprem as missões atribuídas.


BF
-A
85

Artigo 37.º
4E

Função estado-maior
B-
E6

A função estado-maior consiste na prestação de apoio à decisão e assessoria ao comandante,


-C

diretor ou chefe e traduz-se, designadamente, na elaboração de estudos, informações,


D6

diretivas, planos, ordens e propostas tendo em vista a preparação e a transmissão da tomada


0
A4

de decisão e a supervisão da sua execução.


9E
25

Artigo 38.º
{A

56

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Função de chefia técnica

4E
A função de chefia técnica consiste no exercício de autoridade conferida a um militar, assente

B-
E6
na experiência profissional e na habilitação com especiais qualificações técnicas inerentes ao

6-C
quadro especial a que pertence, que lhe permite assumir a responsabilidade pelo
funcionamento, coordenação e controlo de serviços e estruturas de natureza técnica.

0D
A4
9E
Artigo 39.º
25
{A

Função execução
C}

1 - A função execução traduz-se na realização das ações praticadas pelos militares integrados
5A

em forças, unidades, estabelecimentos e órgãos tendo em vista, principalmente, a preparação


BE

para o combate, o combate e o apoio ao combate no âmbito da defesa militar da República,


70

bem como o cumprimento das demais missões atribuídas às Forças Armadas.


F3
5B

2 - Na função execução incluem-se as atividades que abrangem, designadamente, as áreas de


1-4

formação profissional, treino, logística, administrativa e outras de natureza científica,


tecnológica e cultural.
BF
-A

3 - Integram-se também nesta função as atividades de docência e de investigação em


85

estabelecimentos militares, sendo o seu desempenho regulado por diploma próprio.


4E
B-
E6

Artigo 40.º
-C
D6

Competência e responsabilidade
0
A4

A cada militar é atribuída competência compatível com o nível de responsabilidade inerente


9E

às funções a exercer, de acordo com o posto e qualificação exigidos para o seu eficiente
25

desempenho.
{A

57

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 41.º

4E
Cargo de posto inferior

B-
E6
O militar não pode ser nomeado para cargo a que corresponda posto inferior ao seu nem,

6-C
salvo disposição legal em contrário, estar subordinado a militares de menor patente ou

0D
antiguidade.

Artigo 42.º A4
9E
Cargo de posto superior
25
{A

1 - O militar nomeado para o cargo a que corresponda posto superior ao que possui é
C}

investido, enquanto nessa situação, da autoridade correspondente àquele posto.


5A

2 - A nomeação a que se refere o número anterior tem caráter excecional e provisório.


BE

3 - O militar, enquanto desempenhar cargo de posto superior, tem os direitos inerentes a


70
F3

esse posto, designadamente remuneratórios.


5B

4 - O direito à remuneração referida no número anterior só se constitui quando não haja


1-4

titular para o cargo militar a desempenhar, nos termos em que este é definido nos n.os 1 e 2
BF

do artigo 33.º
-A
85
4E

Título IV
B-
E6

Efetivos, situações e tempo de serviço


-C

Capítulo I
0D6

Dos efetivos e das situações


A4

Efetivos militares
9E
25

1 - Designa-se, genericamente, por efetivos militares na estrutura orgânica das Forças


{A

Armadas e fora desta estrutura, o número de militares afetos às diferentes formas de

58

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
prestação de serviço.

4E
2 - Designam-se efetivos na estrutura orgânica das Forças Armadas, os militares dos QP, na

B-
E6
situação de ativo e de reserva na efetividade de serviço, e em RC e RV, destinados a prover

6-C
os lugares correspondentes aos quadros de pessoal.

0D
3 - Designam-se efetivos fora da estrutura orgânica das Forças Armadas, os militares dos

A4
QP, na situação de ativo e de reserva na efetividade de serviço, destinados a prover cargos
9E
ou exercer funções na estrutura de outros organismos do Estado.
25

4 - Designam-se efetivos provisionais, os militares e os militares alunos que se encontrem


{A

em formação inicial e que não podem ser designados para prover cargos ou exercer funções
C}

na estrutura orgânica das Forças Armadas.


5A
BE

5 - Designam-se efetivos de reserva, os militares dos QP que se encontram na situação de


70

reserva fora da efetividade de serviço.


F3

6 - Designam-se efetivos a aguardar pensão de reforma, os militares que passaram a essa


5B

situação e estão a receber uma pensão transitória paga pelos ramos.


1-4

7 - Designam-se efetivos que constituem encargo no orçamento da defesa nacional, os


BF
-A

efetivos referidos nos n.os 2 a 6 e os


85

efetivos decorrentes de convocação e mobilização nos termos previstos na LSM.


4E
B-
E6

Artigo 44.º
-C
D6

Fixação e previsão de efetivos


0
A4

1 - Os efetivos das Forças Armadas são fixados, nos termos previstos na Lei Orgânica de
9E

Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA), anualmente, por decreto-lei, ouvido
25

o CCEM, discriminando:
{A

59

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) O quantitativo máximo dos efetivos militares dos QP, na situação de ativo, por ramos e

4E
postos, na estrutura orgânica das Forças Armadas e fora dela;

B-
E6
b) O quantitativo máximo dos efetivos militares dos QP, na situação de reserva, na

6-C
efetividade de serviço, por ramos e categorias, na estrutura orgânica das Forças Armadas e
fora dela;

0D
A4
c) A previsão dos efetivos militares dos QP, na reserva fora da efetividade de serviço, por
9E
ramos e categorias;
25

d) O quantitativo máximo dos efetivos militares em RC e RV, por ramos e categorias;


{A
C}

e) O quantitativo máximo dos efetivos militares na situação de ativo, por postos, e na situação
5A

de reserva na efetividade de serviço e em RC e RV, por categorias, na estrutura orgânica do


BE

Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).


70

2 - Para efeitos do disposto no presente Estatuto, contabilizam-se nos efetivos da estrutura


F3

orgânica das Forças Armadas os militares que exercem cargos ou desempenham funções em
5B

todas as estruturas que integram o EMGFA, incluindo em cargos internacionais e as missões


1-4

militares no estrangeiro, e os ramos.


BF
-A

3 - O número de vagas para admissão aos cursos, tirocínios ou estágios para ingresso nas
85

várias categorias dos QP é fixado anualmente por despacho do membro do Governo


4E

responsável pela área da defesa nacional, sob proposta do CEM do respetivo ramo, tendo
B-

em conta:
E6
-C

a) As necessidades estruturais e organizacionais e as decorrentes necessidades de alimentação


D6

dos quadros especiais;


0
A4

b) A programação e o desenvolvimento das carreiras, nas diferentes categorias.


9E

4 - O número de vagas para admissão de cidadãos para prestação voluntária de serviço militar
25

efetivo em RC e RV é fixado por despacho do membro do Governo responsável pela área


{A

60

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
da defesa nacional, visando a manutenção do efetivo militar necessário ao cumprimento das

4E
missões legalmente cometidas às Forças Armadas.

B-
E6
5 - O decreto-lei referido no n.º 1 é publicado até ao final do primeiro semestre de cada ano

6-C
e diz respeito aos efetivos para o ano seguinte.

0D
6 - Os efetivos a convocar ou mobilizar são fixados de acordo com as disposições previstas
na LSM e demais legislação aplicável. A4
9E
25
{A

Artigo 45.º
C}

Situações quanto à prestação de serviço


5A

1 - O militar, independentemente da forma de prestação de serviço, encontra-se numa das


BE

seguintes situações:
70
F3

a) Na efetividade de serviço;
5B

b) Fora da efetividade de serviço.


1-4

2 - A situação de efetividade de serviço caracteriza-se pelo desempenho de cargos e exercício


BF

de funções próprios do posto, classe, arma, serviço ou especialidade definidos no presente


-A
85

Estatuto.
4E

3 - Considera-se fora da efetividade de serviço o militar que, para além de outras situações
B-

tipificadas na lei, se encontre:


E6
-C

a) No cumprimento de penas de prisão criminal e medidas de segurança privativas da


D6

liberdade, incluindo o tempo de cumprimento de medida de coação privativa da liberdade


0
A4

que antecedeu a decisão condenatória transitada em julgado, até ao limite da pena;


9E

b) Nas situações de ausência ilegítima ou de deserção;


25

c) Na situação de licença registada;


{A

61

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
d) Na situação de licença ilimitada;

4E
e) Em comissão especial.

B-
E6
Capítulo II

6-C
Do tempo de serviço

0D
Artigo 46.º
A4
9E
Contagem de tempo de serviço
25

1 - Conta-se como tempo de serviço, no sentido de serviço prestado ao Estado, o tempo de


{A

serviço militar, acrescido do prestado no exercício de funções públicas.


C}

2 - O tempo de serviço é contado para efeitos de cálculo da remuneração na situação de


5A

reserva e para efeitos de prazos de garantia e cálculo da pensão do militar na situação de


BE

reforma ou da pensão de invalidez.


70
F3

3 - O tempo de permanência do militar na situação de reserva é contado para efeitos do


5B

cálculo da pensão do militar na situação de reforma ou da pensão de invalidez, passando o


1-4

pagamento de quotizações e contribuições para o regime de proteção social aplicável a incidir


BF

sobre a remuneração relevante para o cálculo da remuneração na situação de reserva.


-A
85
4E

Artigo 47.º
B-
E6

Contagem de tempo de serviço militar


-C

Conta-se como tempo de serviço militar o tempo de serviço efetivo, acrescido das
D6

percentagens de aumentos legalmente previstas.


0
A4
9E
25

Artigo 48.º
{A

62

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Contagem de tempo de serviço efetivo

4E
1 - Conta-se como tempo de serviço efetivo o tempo de serviço prestado nas Forças Armadas

B-
E6
ou em funções militares fora do seu âmbito, bem como noutras situações expressamente

6-C
previstas no presente Estatuto, nomeadamente:

0D
a) Em comissão normal;

b) Em RC e RV; A4
9E
c) Na inatividade temporária por acidente ou doença ou cumprimento de medida de coação
25
{A

privativa da liberdade;
C}

d) Na frequência de estabelecimentos de ensino superior público militar (EESPM);


5A

e) Na frequência de estabelecimentos de ensino superior necessária à obtenção das


BE

habilitações que constituem condições gerais de admissão aos EESPM;


70
F3

f) A duração normal dos respetivos cursos de ensino superior e formação complementar


5B

exigida, quando tenha ingressado nos QP mediante concurso e depois de completados cinco
1-4

anos de serviço efetivo no respetivo quadro especial;


BF

g) Na frequência de cursos, tirocínios ou estágios nos estabelecimentos militares de ensino


-A

que constituem habilitação para o ingresso nos QP na respetiva categoria e quadro;


85
4E

h) O tempo em que o militar tenha estado compulsivamente afastado do serviço, desde que
B-

reintegrado por revisão do respetivo processo;


E6

i) No gozo de licença para estudos.


-C
D6

2 - Não é contado como tempo de serviço efetivo, aquele em que o militar tiver permanecido
0
A4

numa das seguintes situações:


9E

a) Em comissão especial;
25

b) Na situação de licença registada;


{A

63

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
c) Na situação de licença ilimitada;

4E
d) Na situação de ausência ilegítima, deserção ou em outras circunstâncias previstas na

B-
E6
legislação disciplinar aplicável;

6-C
e) No cumprimento de penas de prisão criminal e medidas de segurança privativas da

0D
liberdade, incluindo o tempo de cumprimento de medida de coação privativa da liberdade

A4
que antecedeu a decisão transitada em julgado, até ao limite da pena;
9E
f) Em qualquer situação pela qual não tenha direito ao abono de remuneração, ou a outra
25

prestação pecuniária, em substituição desta, nos termos da lei.


{A
C}

3 - Todo o tempo de serviço é aumentado da percentagem de 10 %, para efeitos do disposto


5A

nos artigos 153.º e 161.º, salvo o disposto no n.º 6 do artigo 104.º.


BE

4 - A percentagem referida no número anterior não é acumulável com o disposto em


70

legislação especial, aplicando-se o regime mais favorável.


F3
5B
1-4

Artigo 49.º
BF

Contagem do tempo de permanência no posto


-A
85

Conta-se como tempo de permanência no posto, o tempo de serviço efetivo a partir da data
4E

de antiguidade no respetivo posto.


B-
E6
-C

Título V
D6

Promoções e graduações
0
A4

Capítulo I
9E
25

Das promoções
{A

64

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 50.º

4E
Promoção

B-
E6
1 - O acesso em cada categoria da carreira militar faz-se por promoção.

6-C
2 - A promoção consiste, em regra, na mudança para o posto seguinte da respetiva categoria.

0D
A4
9E
Artigo 51.º
25

Modalidades de promoção
{A

As modalidades de promoção são as seguintes:


C}
5A

a) Diuturnidade;
BE

b) Antiguidade;
70
F3

c) Escolha;
5B

d) Distinção;
1-4

e) A título excecional.
BF
-A
85

Artigo 52.º
4E
B-

Promoção por diuturnidade


E6

1 - A promoção por diuturnidade consiste no acesso ao posto imediato desde que decorrido
-C

o tempo de permanência no posto e satisfeitas as demais condições de promoção, mantendo-


D6

se a antiguidade relativa.
0
A4

2 - Os órgãos de gestão de pessoal de cada ramo asseguram que as promoções previstas no


9E

número anterior se concretizem no respeito pelos quadros e efetivos legalmente aprovados.


25
{A

65

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 53.º

B-
E6
Promoção por antiguidade

6-C
A promoção por antiguidade consiste no acesso ao posto imediato, mediante a existência de

0D
vacatura, desde que satisfeitas as condições de promoção e mantendo-se a antiguidade
relativa. A4
9E
25
{A

Artigo 54.º
C}

Promoção por escolha


5A

1 - A promoção por escolha consiste no acesso ao posto imediato, mediante a existência de


BE

vacatura e desde que satisfeitas as condições de promoção, nos termos previstos no presente
70
F3

Estatuto e independentemente da posição do militar na escala de antiguidades.


5B

2 - A promoção por escolha visa selecionar os militares considerados mais competentes e


1-4

que se revelem com maior aptidão para o exercício de funções inerentes ao posto imediato.
BF

3 - A promoção por escolha é fundamentada, sendo a ordenação realizada com base em


-A
85

critérios gerais, definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área da
4E

defesa nacional.
B-
E6
-C

Artigo 55.º
D6

Promoção por distinção


0
A4

1 - A promoção por distinção consiste no acesso a posto superior, em regra, ao posto


9E

imediato, independentemente da existência de vacatura, da posição do militar na escala de


25

antiguidade e da satisfação das condições especiais de promoção.


{A

66

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - A promoção por distinção premeia excecionais virtudes e dotes de comando, direção ou

4E
chefia demonstrados em campanha ou em ações que tenham contribuído para a glória da

B-
Pátria ou para o prestígio da instituição militar.

E6
6-C
3 - A promoção por distinção aplica-se a todos os postos previstos nas respetivas classes,
armas, serviços e especialidades e sem alteração da forma de prestação de serviço efetivo.

0D
A4
4 - O militar promovido por distinção a um posto para o qual é exigido curso de promoção,
9E
frequenta-o sem caráter classificativo.
25

5 - A promoção por distinção pode processar-se por iniciativa do CEM do respetivo ramo
{A

ou mediante proposta do chefe sob cujas ordens serve o militar a promover, carecendo
C}

sempre de parecer favorável do conselho superior do respetivo ramo.


5A
BE

6 - O processo para a promoção por distinção deve ser instruído com os documentos
70

necessários para o perfeito conhecimento e prova dos atos praticados que fundamentam a
F3

promoção, podendo incluir inquérito contraditório.


5B

7 - O militar pode ser promovido por distinção mais de uma vez, podendo a promoção
1-4

ocorrer a título póstumo.


BF
-A
85

Artigo 56.º
4E
B-

Promoção a título excecional


E6

1 - A promoção a título excecional consiste no acesso a posto superior, independentemente


-C

da existência de vacatura, tendo, designadamente, lugar nos seguintes casos:


0D6

a) Por qualificação como deficiente das Forças Armadas, quando legislação especial o
A4

preveja;
9E
25

b) Por reabilitação, em consequência de procedência de recurso em processo criminal ou


{A

disciplinar.
67

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - A promoção a título excecional pode ter lugar a título póstumo.

4E
3 - A promoção a título excecional é regulada em legislação especial.

B-
E6
6-C
Artigo 57.º

0D
Condições de promoção
A4
9E
O militar, para poder ser promovido, tem de satisfazer as condições gerais e especiais de
25

promoção, com exceção dos casos previstos no presente Estatuto.


{A
C}

Artigo 58.º
5A
BE

Condições gerais
70

As condições gerais de promoção comuns a todos os militares são as seguintes:


F3
5B

a) Cumprimento dos respetivos deveres;


1-4

b) Exercício com mérito das funções do seu posto;


BF

c) Qualidades e capacidades pessoais, intelectuais e profissionais requeridas para o posto


-A

imediato;
85
4E

d) Aptidão física e psíquica adequada.


B-
E6
-C

Artigo 59.º
D6

Verificação das condições gerais


0
A4

1 - A verificação da satisfação das condições gerais de promoção é feita através:


9E
25

a) Do regime de avaliação a que se refere o título VII do presente livro;


{A

68

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Do registo disciplinar;

4E
c) De outros documentos constantes do processo individual do militar ou que nele venham

B-
E6
a ser integrados após decisão superior;

6-C
d) Da apreciação da aptidão física e psíquica, efetuada nos termos previstos no presente

0D
Estatuto.

A4
2 - Não é considerada matéria de apreciação aquela sobre a qual exista processo pendente de
9E
qualquer natureza, enquanto sobre o mesmo não for proferida decisão definitiva.
25
{A

3 - As competências relativas à verificação da satisfação das condições gerais de promoção


C}

são as definidas no presente Estatuto.


5A

4 - A verificação das condições gerais de promoção compete ao órgão de gestão de pessoal


BE

do respetivo ramo.
70

5 - Nas promoções dos militares dos QP, o órgão de gestão de pessoal é apoiado pelos
F3
5B

conselhos de classe, de arma ou serviço e de especialidade, sendo efetuada com base nos
1-4

processos individuais de promoção organizados pelo mencionado órgão.


BF
-A

Artigo 60.º
85
4E

Não satisfação das condições gerais


B-

1 - O militar que não satisfaça qualquer das condições gerais de promoção previstas no artigo
E6

58.º fica temporariamente excluído da promoção.


-C
D6

2 - A decisão sobre a não satisfação das condições gerais de promoção previstas no artigo
0
A4

58.º é da competência do CEM do respetivo ramo, ouvidos o Conselho Superior de


9E

Disciplina (CSD) para a prevista na alínea a), o conselho superior do ramo para as previstas
25

nas alíneas b) e c) e os órgãos do serviço de saúde e juntas médicas competentes para a


{A

prevista na alínea d).


69

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - Os conselhos superiores formulam os seus pareceres com base nos elementos

4E
mencionados no artigo anterior, ouvindo obrigatoriamente o militar em causa e outras

B-
pessoas de reconhecido interesse para a elaboração desses pareceres.

E6
6-C
4 - A decisão mencionada no n.º 2 toma em conta os pareceres das entidades referidas no
mesmo número, é fundamentada e obrigatoriamente comunicada por escrito ao interessado.

0D
A4
5 - O militar dos QP que, num mesmo posto e em dois anos seguidos ou interpolados, não
9E
satisfaça, por falta de mérito absoluto, qualquer das três primeiras condições gerais de
25

promoção, é definitivamente excluído da promoção.


{A
C}
5A

Artigo 61.º
BE

Inexistência de avaliação
70

A inexistência da avaliação a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 59.º não pode
F3
5B

constituir fundamento para se considerar que o militar não satisfaz as condições gerais de
1-4

promoção.
BF

Artigo 62.º
-A

Verificação da condição física e psíquica


85
4E

A verificação da condição geral de promoção a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo


B-

59.º é feita:
E6

a) Pela competente junta médica, quando se trate das promoções aos postos de comodoro
-C
D6

ou brigadeiro-general, de capitão-tenente ou major e de sargento-chefe;


0
A4

b) Pelos elementos que constam das avaliações periódicas e do livrete de saúde, quando se
9E

trate das promoções a outros postos, devendo o militar, em caso de dúvida, ser presente à
25

competente junta médica.


{A

70

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 63.º

4E
Condições especiais

B-
E6
1 - As condições especiais de promoção para os militares dos QP, próprias de cada posto,

6-C
são as fixadas no presente Estatuto, designadamente nos anexos II, III e IV, que dele fazem

0D
parte integrante, abrangendo:

a) Tempo mínimo de permanência no posto; A4


9E
b) Exercício de determinadas funções ou desempenho de determinados cargos;
25
{A

c) Frequência de curso de promoção com aproveitamento;


C}

d) Prestação de provas de concurso;


5A

e) Outras condições de natureza específica.


BE
70

2 - Compete ao órgão de gestão de pessoal do respetivo ramo tomar as providências


F3

adequadas para garantir a satisfação oportuna das condições especiais de promoção exigidas
5B

para o acesso ao posto imediato pelo militar dos QP, sem prejuízo da faculdade do próprio
1-4

militar as poder requerer.


BF

3 - As condições especiais de promoção para os militares em RC e RV, próprias de cada


-A
85

posto, são as fixadas nos artigos 270.º e 274.º.


4E
B-
E6

Artigo 64.º
-C

Verificação das condições especiais de promoção


0D6

1 - A verificação da satisfação das condições especiais de promoção incumbe aos órgãos de


A4

gestão de pessoal de cada ramo.


9E
25

2 - As condições especiais de promoção são satisfeitas em comissão normal.


{A

71

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - Sempre que um militar não reúna todas as condições especiais de promoção, mas deva

4E
ser incluído no conjunto dos militares a apreciar em virtude da sua antiguidade para efeitos

B-
de promoção, é analisado do mesmo modo que os militares com a totalidade das condições,

E6
mediante parecer do órgão de gestão de pessoal do ramo, que se pronuncia sobre se o militar

6-C
deve ou não delas ser dispensado.

0D
4 - O militar em comissão especial deve declarar, com a antecedência necessária, se deseja
A4
que lhe seja facultada a satisfação das condições especiais de promoção.
9E
25
{A

Artigo 65.º
C}
5A

Dispensa das condições especiais de promoção


BE

1 - Para efeitos de promoção até ao posto de capitão-de-mar-e-guerra ou coronel, pode o


70

CEM do respetivo ramo, mediante despacho fundamentado, a título excecional e por


F3

conveniência de serviço, dispensar o militar da satisfação das condições especiais de


5B

promoção a que se referem as alíneas b), c) e e) do n.º 1 do artigo 63.º.


1-4

2 - A dispensa prevista no número anterior só pode ser concedida a título nominal e por uma
BF
-A

só vez na respetiva categoria.


85
4E
B-

Artigo 66.º
E6

Exclusão temporária
-C
D6

O militar pode ser excluído temporariamente da promoção, ficando numa das seguintes
0

situações:
A4
9E

a) Demorado;
25

b) Preterido.
{A

72

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 67.º

4E
Demora na promoção

B-
E6
1 - A demora na promoção tem lugar:

6-C
a) Quando o militar aguarde decisão do CEM do respetivo ramo sobre parecer do órgão

0D
consultivo do respetivo ramo;
A4
b) Quando a verificação da satisfação das condições de promoção esteja dependente do
9E
trânsito em julgado de decisão judicial;
25
{A

c) Quando a verificação da satisfação das condições de promoção esteja dependente de


C}

processo, qualquer que seja a sua natureza, salvo se o CEM do respetivo ramo verificar que
5A

esta não põe em causa a satisfação das condições gerais de promoção;


BE

d) Quando a verificação da aptidão física ou psíquica esteja dependente de observação clínica,


70

tratamento, convalescença ou parecer da competente junta médica;


F3
5B

e) Quando o militar não tenha satisfeito as condições especiais de promoção por razões que
1-4

não lhe sejam imputáveis.


BF

2 - O militar demorado não presta serviço sob as ordens de militares mais modernos que,
-A

entretanto, tenham sido promovidos.


85
4E

3 - O militar demorado é promovido logo que cessem os motivos que determinaram a


B-

demora na promoção, independentemente da existência de vacatura, ocupando na escala de


E6

antiguidade no novo posto a mesma posição que teria se a promoção ocorresse sem a
-C

demora.
0D6

Artigo 68.º
A4
9E

Preterição na promoção
25

1 - A preterição na promoção tem lugar quando se verifique qualquer das circunstâncias


{A

73

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
seguintes:

4E
a) O militar não satisfaça uma das três primeiras condições gerais de promoção;

B-
E6
b) O militar não satisfaça qualquer das condições especiais de promoção por razões que lhe

6-C
sejam imputáveis;

0D
c) O militar se encontre na situação de licença ilimitada;
A4
d) O militar se encontre a cumprir pena de prisão por crime estritamente militar;
9E
25

e) Nos casos previstos no RDM.


{A

2 - O militar, logo que cessem os motivos que determinaram a sua preterição, passa a ser
C}

apreciado, para efeitos de promoção ao posto imediato, em igualdade de circunstâncias com


5A

os militares de igual posto, classe, arma, serviço ou especialidade, salvo


BE

o disposto no n.º 5 do artigo 60.º.


70
F3
5B

Artigo 69.º
1-4
BF

Prisioneiro de guerra
-A

1 - O militar prisioneiro de guerra só pode ser promovido mediante parecer favorável do


85

CSD do ramo, ao qual é presente o seu processo individual, com todos os elementos
4E

informativos disponíveis para o efeito.


B-
E6

2 - Nos casos em que o CSD não possa emitir parecer ou este seja desfavorável, o militar
-C

prisioneiro de guerra só pode ser apreciado após a sua libertação.


0D6

3 - O militar prisioneiro de guerra fica na situação de demorado, enquanto estiver pendente


A4

a sua apreciação pelo CSD.


9E
25

Artigo 70.º
{A

74

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Organização dos processos de promoção

4E
Incumbe aos órgãos de gestão de pessoal de cada ramo proceder à organização dos processos

B-
E6
de promoção, os quais incluem todos os elementos necessários para a verificação das

6-C
condições de promoção.

0D
Artigo 71.º

A4
Confidencialidade dos processos de promoção
9E
Os processos de promoção são confidenciais, sem prejuízo do direito do interessado à
25
{A

consulta do respetivo processo individual, desde que a requeira.


C}
5A

Artigo 72.º
BE

Documento oficial de promoção


70
F3

1 - O documento oficial de promoção reveste a forma de:


5B

a) Decreto do Presidente da República, mediante proposta do Governo, na promoção ao


1-4

posto de almirante ou general;


BF
-A

b) Decreto do Presidente da República, após aprovação pelo membro do Governo


85

responsável pela área da defesa nacional, mediante deliberação do CCEM, nas promoções a
4E

oficial general e de oficiais generais de qualquer dos ramos, com exceção dos referidos na
B-

alínea anterior;
E6
-C

c) Despacho do CEM do respetivo ramo na promoção de oficiais até ao posto de capitão-


D6

de-mar-e-guerra ou coronel;
0
A4

d) Despacho do CEM do respetivo ramo, com possibilidade de delegação e subdelegação,


9E

nas promoções de sargentos e praças.


25

2 - O documento oficial de promoção deve conter menção expressa da data da respetiva


{A

75

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
antiguidade e da data a partir da qual é devida a remuneração correspondente ao novo posto.

4E
3 - A data a partir da qual é devida a remuneração correspondente ao novo posto é a data da

B-
E6
prática do ato de promoção.

6-C
4 - A promoção é publicada no Diário da República e transcrita nas ordens dos ramos e nas

0D
ordens de serviço.

A4
9E
Capítulo II
25
{A

Das graduações
C}

Artigo 73.º
5A

Condições para a graduação


BE
70

1 - O militar pode ser graduado em posto superior, com caráter excecional e temporário:
F3

a) Quando, para o exercício de funções indispensáveis, não seja possível prover militares de
5B

posto adequado;
1-4
BF

b) Na frequência de ciclos de estudos que constituam habilitação de ingresso na respetiva


-A

categoria ou quadro especial, de acordo com as condições reguladas por diploma próprio;
85

c) Noutras situações previstas no presente Estatuto ou em diploma próprio.


4E
B-

2 - O militar graduado goza dos direitos correspondentes ao posto atribuído, com exceção
E6

dos decorrentes do tempo de permanência nesse posto para efeitos de antiguidade.


-C
D6

3 - O processo de graduação segue a tramitação prevista para o processo de promoção, com


0

as necessárias adaptações.
A4

Artigo 74.º
9E
25

Cessação de graduação
{A

76

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - A graduação do militar cessa quando:

4E
a) Seja exonerado das funções que a motivaram;

B-
E6
b) Seja promovido ao posto em que foi graduado;

6-C
c) Terminem as circunstâncias que lhe deram origem;

0D
d) Desista ou não obtenha aproveitamento no respetivo curso de promoção.
A4
9E
2 - Cessada a graduação, não pode a mesma ser invocada para efeitos de obtenção de
25

quaisquer vantagens ou benefícios.


{A
C}

Título VI
5A
BE

Ensino e formação nas Forças Armadas


70

Artigo 75.º
F3
5B

Princípios
1-4

1 - O ensino e a formação nas Forças Armadas visam a preparação dos militares para o
BF

desempenho de cargos e exercício de funções de cada categoria e quadro especial,


-A

concretizando-se em percursos formativos estruturados e na aquisição e


85
4E

desenvolvimento de competências.
B-

2 - As Forças Armadas proporcionam, oportuna e continuamente, formação adequada às


E6

suas necessidades e ao desenvolvimento individual e profissional dos militares.


-C
D6

3 - A formação nas Forças Armadas é responsabilidade conjunta da instituição militar, que a


0

proporciona, e do militar, a quem se exige empenho e vontade de aperfeiçoamento.


A4
9E

4 - O ensino e a formação, orientados para a satisfação das necessidades das Forças Armadas,
25

inserem-se no sistema educativo nacional, com as necessárias adaptações.


{A

77

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
5 - O ensino e a formação nas Forças Armadas são objeto de procedimentos de avaliação e

4E
de gestão da qualidade tendentes a garantir a sua melhoria contínua.

B-
E6
6-C
Artigo 76.º

0D
Especificidades
A4
O ensino e a formação ministrados pelas Forças Armadas caracterizam-se por:
9E
25

a) Uma formação de base de índole científica, cultural e profissional, destinada a satisfazer


{A

as qualificações indispensáveis ao desempenho de cargos e exercício de funções militares,


C}

em cada categoria;
5A

b) Uma formação comportamental, consubstanciada numa sólida educação militar, moral e


BE

cívica, tendo em vista desenvolver nos militares qualidades de desempenho, as virtudes e a


70

dedicação ao serviço, inerentes à condição militar;


F3
5B

c) Preparação específica, visando conferir competências e capacidade para atuar em situações


1-4

de risco e incerteza típicas do combate armado, em resposta às exigências da segurança e da


BF

defesa nacionais;
-A

d) Preparação física e militar, visando conferir aos militares o desembaraço físico e a


85

prontidão imprescindíveis ao cumprimento das missões que lhes estão incumbidas.


4E
B-
E6

Artigo 77.º
-C
D6

Caracterização
0
A4

1 - O ensino superior militar, com especial relevância nas ciências militares, consubstancia-
9E

se na realização de cursos e ciclos de estudos, conducentes ou não à obtenção de graus


25

académicos.
{A

78

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - A formação de nível não superior ministrada nas Forças Armadas consubstancia-se na

4E
obtenção de qualificações para o desempenho de cargos e exercício de funções militares

B-
necessárias ao cumprimento da missão e, quando aplicável, na obtenção de certificações.

E6
6-C
0D
Artigo 78.º

Organização A4
9E
1 - O ensino e a formação nas Forças Armadas concretizam-se em ciclos de estudos e cursos,
25
{A

ministrados sob a responsabilidade de um organismo militar ou civil reconhecidos para o


C}

efeito, revestindo as seguintes tipologias:


5A

a) Ciclos de estudos e cursos de formação inicial, que habilitam ao ingresso nas diferentes
BE

categorias e classe, arma, serviço ou especialidade;


70

b) Outros ciclos de estudos de nível superior, conferentes ou não de grau académico, que
F3
5B

habilitam os militares com conhecimentos complementares;


1-4

c) Cursos de promoção, destinados a habilitar o militar com os conhecimentos técnico-


BF

militares necessários ao desempenho de cargos e exercício de funções de nível e


-A

responsabilidade mais elevados, sendo condição especial de acesso ao posto imediato e de


85

avaliação obrigatória;
4E
B-

d) Cursos de especialização, que visam conferir, desenvolver ou aprofundar conhecimentos


E6

e aptidões profissionais numa técnica ou área do saber, necessários ao exercício de


-C

determinadas funções específicas para as quais são requeridos conhecimentos suplementares


D6

ou aptidões próprias;
0
A4

e) Cursos de atualização, que visam a adaptação do militar à evolução técnica, permitindo o


9E

acompanhamento do progresso do conhecimento;


25
{A

f) Cursos de aperfeiçoamento, que se destinam a melhorar competências e conhecimentos

79

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
técnico-militares específicos, em complemento de formação anteriormente adquirida;

4E
g) Cursos de valorização, que não se enquadram em nenhuma das definições anteriores, mas

B-
E6
que se destinam, também, ao desenvolvimento das competências transversais dos militares

6-C
com benefícios para o desempenho das suas funções, conferindo

0D
habilitação académica, técnica ou profissional.

A4
2 - O ensino e a formação nas Forças Armadas concretizam-se, ainda, através de tirocínios
9E
e estágios, que são uma componente do processo formativo e que visam ministrar a militares
25

admitidos por concurso a preparação militar e os conhecimentos técnico-profissionais


{A

necessários ao exercício das funções próprias da categoria e da classe, arma, serviço ou


C}

especialidade a que se destinam, podendo ter caráter probatório e duração variável,


5A

consoante a sua finalidade.


BE
70

3 - Para além do ensino e da formação, a preparação dos militares faz-se através do treino
F3

operacional e técnico, que consiste num conjunto de atividades dos militares, integrados ou
5B

não em forças, focado no cumprimento da missão, que se destina a manter, complementar


1-4

e aperfeiçoar as suas competências militares e a garantir a eficiência e eficácia de atuação em


BF

condições tão próximas quanto possível do contexto real.


-A
85
4E

Artigo 79.º
B-

Interrupção ou desistência de cursos


E6
-C

1 - O militar aluno que reprove por motivo de ausência nos cursos referidos na alínea a) do
D6

n.º 1 do artigo anterior pode repetir o ano ou, em caso de curso num ano letivo único,
0
A4

ingressar na primeira edição do curso a realizar após cessação do impedimento, nos seguintes
9E

casos:
25

a) Acidente ou doença em serviço;


{A

80

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Acidente ou doença fora de serviço, uma só vez durante todo o curso, mediante parecer

4E
da competente junta médica;

B-
E6
c) Gozo de licença parental inicial, mediante apresentação de certidão de nascimento;

6-C
d) Gravidez e interrupção de gravidez, mediante apresentação de atestado médico militar.

0D
2 - O CEM do respetivo ramo pode adiar ou suspender a frequência de cursos referidos nas
A4
alíneas c) e d) do n.º 1 do artigo anterior, nos seguintes casos:
9E
a) Por exigências de serviço devidamente fundamentadas;
25
{A

b) Por razões de gozo de licença parental inicial, a requerimento do interessado, mediante


C}

certidão de nascimento;
5A

c) Por razões de gravidez com risco clínico, interrupção de gravidez, acidente ou doença, a
BE

requerimento do interessado, mediante parecer da competente junta médica;


70
F3

d) Por uma só vez, a requerimento do interessado, por motivos de ordem pessoal.


5B

3 - O militar a quem seja adiada ou suspensa a frequência do curso de promoção ao abrigo


1-4

das alíneas a), b) e c) do número anterior fica demorado a partir da data em que lhe competiria
BF

a promoção até se habilitar com o respetivo curso, o qual deve ser frequentado logo que
-A

cessem as causas que determinaram o adiamento ou suspensão.


85
4E

4 - O militar a quem seja concedido o adiamento ou a suspensão da frequência de curso de


B-

promoção ao abrigo da alínea d) do n.º 2 fica preterido, se entretanto lhe competir a


E6

promoção, sendo nomeado para o curso seguinte.


-C
D6

5 - O militar que desista da frequência de curso de promoção, não pode ser novamente
0

nomeado.
A4
9E

Artigo 80.º
25

Funcionamento
{A

81

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - Os cursos, os tirocínios e os estágios são ministrados nos estabelecimentos de ensino e

4E
formação das Forças Armadas ou em unidades e serviços das mesmas, sem prejuízo de

B-
complementos, unidades, partes ou ações específicas dos mesmos

E6
6-C
puderem ser ministrados noutros estabelecimentos de ensino ou formação, nacionais ou
estrangeiros.

0D
A4
2 - Os militares podem, mediante determinação do CEM do respetivo ramo, ser nomeados
9E
para frequentar cursos em estabelecimentos de ensino e formação, civis ou militares,
25

nacionais ou estrangeiros, sendo possível a atribuição de equivalências aos ministrados nos


{A

estabelecimentos de ensino e formação das Forças Armadas, nos termos previstos na


C}

legislação em vigor.
5A

3 - Os militares colocados na dependência do Chefe do Estado-Maior-General das Forças


BE

Armadas (CEMGFA) podem ser nomeados para frequentar os cursos de atualização e


70

aperfeiçoamento, no âmbito das funções que exercem, mediante despacho do CEMGFA,


F3
5B

após coordenação prévia com o respetivo ramo.


1-4

4 - A nomeação para cursos, tirocínios e estágios é feita por antiguidade, escolha,


BF

oferecimento ou concurso, de acordo com as condições fixadas para a respetiva frequência.


-A

5 - A identificação, as condições de admissão e os requisitos dos cursos, tirocínios e estágios


85
4E

que habilitam à mudança de categoria, dos cursos que conferem grau académico do ensino
B-

superior e dos cursos de especialização, são publicados em ordem de serviço, com um


E6

mínimo de 30 dias antes do início do curso.


-C

6 - A nomeação dos militares para a frequência dos cursos, tirocínios e estágios referidos no
D6

número anterior é feita por despacho do CEM do respetivo ramo, de acordo com as
0
A4

necessidades funcionais de cada ramo, tendo em conta os seguintes fatores:


9E

a) Oferecimento do militar;
25
{A

82

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Currículo académico, formativo e profissional;

4E
c) Desempenho profissional ao longo da carreira.

B-
E6
7 - Os militares habilitados com curso, tirocínio ou estágio referido no n.º 5 estão obrigados

6-C
a permanecer no serviço efetivo por um período mínimo estipulado pelo CEM do respetivo

0D
ramo, podendo, a pedido do interessado, este período ser reduzido mediante a fixação da

A4
correspondente indemnização ao Estado, a estabelecer pelo CEM em função da natureza do
9E
curso, tirocínio ou estágio, das despesas que lhes estiveram associadas e da expetativa de
25

afetação funcional.
{A

8 - O funcionamento dos cursos, tirocínios e estágios, designadamente no respeitante à sua


C}

organização, plano de estudos, avaliação e falta de aproveitamento são regulados em diploma


5A

próprio.
BE
70
F3

Título VII
5B
1-4

Avaliação
BF

Capítulo I
-A

Da avaliação do mérito
85
4E

Artigo 81.º
B-

Modo e finalidades
E6
-C

1 - A avaliação do militar na efetividade de serviço visa apreciar o mérito absoluto e relativo,


D6

assegurando o desenvolvimento na categoria respetiva, fundamentado na demonstração da


0
A4

capacidade militar e da competência técnica para o exercício de funções de responsabilidade


9E

de nível mais elevado.


25

2 - A avaliação do militar destina-se ainda a permitir a correção e o aperfeiçoamento do


{A

83

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
sistema, das técnicas e dos critérios de avaliação.

4E
3 - A avaliação do mérito é obtida através da apreciação do currículo, com especial relevo

B-
E6
para a avaliação individual, tendo em vista uma correta gestão de pessoal, designadamente

6-C
quanto a:

0D
a) Recrutamento e seleção;

b) Formação e aperfeiçoamento; A4
9E
c) Promoção;
25
{A

d) Desempenho de cargos e exercício de funções.


C}

4 - Para efeitos do disposto no número anterior, a avaliação do mérito de cada militar é feita
5A

com base em critérios objetivos relativos ao exercício de todas as suas atividades e funções.
BE

5 - As instruções para a execução do sistema de avaliação do mérito são regulamentadas por


70
F3

portaria do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, sob proposta do
5B

CCEM.
1-4

Artigo 82.º
BF

Princípios fundamentais
-A
85

1 - A avaliação individual é obrigatória e contínua, abrangendo todos os militares na


4E

efetividade de serviço.
B-
E6

2 - A avaliação individual é uma prerrogativa da hierarquia militar, com exceção do disposto


-C

no número seguinte.
D6

3 - A avaliação individual do militar que presta serviço fora da estrutura orgânica das Forças
0
A4

Armadas compete aos superiores hierárquicos de que depende, de acordo com o disposto
9E

na portaria prevista no n.º 5 do artigo anterior.


25

4 - Cada avaliação individual refere-se apenas ao período a que respeita, sendo independente
{A

84

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
de outras avaliações anteriores.

4E
5 - A avaliação individual é sempre fundamentada e está subordinada a juízos de valor

B-
E6
precisos e objetivos, de modo a evitar julgamentos preconcebidos, sejam ou não favoráveis.

6-C
6 - A avaliação individual é obrigatoriamente comunicada ao interessado.

0D
7 - A avaliação individual é condicionada pela forma de prestação de serviço militar efetivo,
categoria e especificidades dos ramos. A4
9E
25
{A

Artigo 83.º
C}

Finalidade da avaliação individual


5A

A avaliação individual destina-se a:


BE
70

a) Selecionar os mais aptos para o desempenho de determinados cargos e exercício de


F3

determinadas funções;
5B

b) Atualizar o conhecimento do potencial humano existente;


1-4
BF

c) Avaliar a adequabilidade dos recursos humanos aos cargos e funções exercidos;


-A

d) Compatibilizar as aptidões do avaliado e os interesses da instituição militar, tendo em


85

conta a crescente complexidade decorrente do progresso científico, técnico, operacional e


4E

organizacional;
B-
E6

e) Incentivar o cumprimento dos deveres militares e o aperfeiçoamento técnico-militar.


-C
0D6

Artigo 84.º
A4
9E

Confidencialidade
25

1 - A avaliação individual é confidencial, de modo a garantir o necessário sigilo no seu


{A

85

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
processamento, sem prejuízo da publicação dos resultados finais dos cursos, concursos,

4E
provas, tirocínios, estágios ou outros elementos que devam ou possam ser do conhecimento

B-
geral, bem como da emissão de certidões requeridas para efeitos de instrução de recursos.

E6
6-C
2 - No tratamento informático são respeitadas as regras prescritas na Constituição e na lei.

0D
Artigo 85.º

Periodicidade A4
9E
1 - As avaliações individuais podem ser:
25
{A

a) Periódicas;
C}

b) Extraordinárias.
5A

2 - As avaliações periódicas não devem exceder o período de um ano, abrangendo todos os


BE

militares na efetividade de serviço, com exceção de:


70
F3

a) Almirantes ou generais e vice-almirantes ou tenentes-generais;


5B

b) Contra-almirantes ou majores-generais, nos quadros especiais em que estes postos sejam


1-4

os mais elevados.
BF
-A

3 - As avaliações extraordinárias são realizadas de acordo com a portaria referida no n.º 5 do


85

artigo 81.º, sempre que:


4E

a) Se verifique a transferência do avaliado e desde que tenha decorrido um período igual ou


B-
E6

superior a seis meses após a última avaliação;


-C

b) Qualquer dos avaliadores considere justificado e oportuno proceder a uma reavaliação;


0D6

c) Seja superiormente determinado.


A4
9E
25

Artigo 86.º
{A

86

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Avaliadores

4E
1 - Na avaliação individual intervêm um primeiro e um segundo avaliador.

B-
E6
2 - O primeiro avaliador deve munir-se de todos os elementos que permitam formular uma

6-C
apreciação objetiva e justa sobre o avaliado, sendo da sua exclusiva responsabilidade as

0D
informações que venha a prestar.

A4
3 - O segundo avaliador deve pronunciar-se quanto ao modo como o primeiro avaliador
9E
apreciou o avaliado, sempre que tiver conhecimento direto deste.
25
{A

4 - O segundo avaliador deve ainda pronunciar-se sobre a maneira como o primeiro avaliador
C}

apreciou os avaliados do mesmo posto, considerados no seu conjunto.


5A

5 - Não há segundo avaliador, quando o primeiro avaliador:


BE

a) For oficial general;


70
F3

b) Estiver diretamente subordinado ao CEMGFA ou ao CEM do respetivo ramo;


5B

c) For entidade titular de cargo situado no topo da hierarquia funcional, quando não inserida
1-4

na estrutura das Forças Armadas.


BF

6 - No âmbito interno das Forças Armadas os avaliadores dos militares dos QP são,
-A
85

obrigatoriamente, militares dos QP.


4E
B-
E6

Artigo 87.º
-C

Avaliações divergentes
0D6

Quando, após um conjunto de avaliações sobre o militar, se verificar uma avaliação


A4

nitidamente divergente, seja favorável ou desfavorável, as entidades competentes de cada


9E

ramo promovem averiguações no sentido de esclarecer as razões que a motivaram.


25
{A

87

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 88.º

4E
Juízo favorável e desfavorável

B-
E6
Sempre que da avaliação individual conste referência, parecer ou juízo significativamente

6-C
favoráveis ou desfavoráveis, as entidades competentes de cada ramo convocam o militar para

0D
lhe dar conhecimento pessoal desse parecer ou juízo, no intuito de contribuir para o estímulo,
orientação e valorização do mesmo. A4
9E
25
{A

Artigo 89.º
C}

Tratamento da avaliação
5A

1 - A avaliação individual é objeto de tratamento estatístico, cumulativo e comparativo, do


BE

conjunto de militares nas mesmas situações.


70
F3

2 - Nenhuma avaliação individual poderá, por si só, determinar qualquer ato de administração
5B

de pessoal em matéria de promoções.


1-4
BF

Artigo 90.º
-A
85

Reclamação e recurso
4E

Ao avaliado é assegurado o direito de apresentar reclamação e interpor recurso hierárquico


B-
E6

dirigido ao mais elevado superior hierárquico do autor do ato, sempre que discordar da
-C

avaliação que lhe é atribuída.


0D6
A4

Capítulo II
9E
25

Aptidão física e psíquica


{A

88

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 91.º

4E
Apreciação

B-
E6
1 - A aptidão física e psíquica do militar é apreciada por meio de:

6-C
a) Inspeções médicas;

0D
b) Provas de aptidão física;
A4
9E
c) Exames psicotécnicos;
25

d) Juntas médicas.
{A

2 - Os meios, métodos e periodicidade de apreciação da aptidão física e psíquica aplicáveis a


C}

cada uma das formas de prestação de serviço são objeto de regulamentação em cada ramo.
5A
BE
70

Artigo 92.º
F3
5B

Falta de aptidão
1-4

1 - O militar que não possua suficiente aptidão física ou psíquica para o exercício de algumas
BF

funções relativas ao seu posto, classe, arma, serviço ou especialidade, é reclassificado em


-A

função da sua capacidade geral de ganho, passando a exercer outras que melhor se lhe
85

adequem.
4E
B-

2 - O não cumprimento dos mínimos fixados nas provas de aptidão física não é suficiente
E6

para concluir da inexistência da necessária aptidão, devendo ser dada ao militar a


-C

possibilidade de repetição das provas após um período de preparação especial e, se


D6

necessário, de sujeição a inspeção médica.


0
A4
9E
25

Artigo 93.º
{A

89

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Juntas médicas

4E
1 - O militar, independentemente das inspeções médicas periódicas a que se deva sujeitar,

B-
E6
comparece perante a competente junta médica nos seguintes casos:

6-C
a) Para efeitos de promoção, nos termos previstos no presente Estatuto;

0D
b) Quando regresse à comissão normal e assim for julgado necessário;

c) Quando houver dúvidas acerca da sua aptidão física.


A4
9E
25

2 - O CEM do respetivo ramo pode dispensar da apresentação à junta médica a que se refere
{A

a alínea a) do número anterior o militar que, por motivos imperiosos de serviço, a ela não
C}

possa comparecer.
5A

Artigo 94.º
BE

Incapacidade permanente
70
F3

O militar que adquirir uma incapacidade permanente resultante de lesão ou doença adquirida
5B

ou agravada no cumprimento do serviço militar ou na defesa dos interesses da Pátria


1-4

beneficia dos direitos desse posto, incluindo remuneratórios, regulados no presente Estatuto
BF

e em diploma próprio.
-A
85
4E

Título VIII
B-
E6

Licenças, proteção na parentalidade e estatuto do trabalhador-estudante


-C

Artigo 95.º
0D6

Tipos de licença
A4

Aos militares podem ser concedidas as seguintes licenças:


9E
25

a) Para férias;
{A

90

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Por mérito;

4E
c) De junta médica;

B-
E6
d) Por falecimento de familiar;

6-C
e) Por casamento;

0D
f) Registada;
A4
9E
g) Por proteção na parentalidade;
25

h) Por motivo de transferência;


{A

i) Para estudos;
C}
5A

j) Especial para exercício de capacidade eleitoral passiva, nos termos previstos na LDN;
BE

k) Licença ilimitada;
70
F3

l) Outras de natureza específica, previstas no presente Estatuto ou em legislação especial.


5B
1-4

Artigo 96.º
BF
-A

Licença para férias


85

1 - Aos militares são aplicáveis, em matéria de férias, as disposições previstas para a


4E

Administração Pública, sem prejuízo da atividade operacional ou da frequência de cursos,


B-
E6

tirocínios, ou estágios.
-C

2 - As férias não gozadas por motivos relacionados com a atividade operacional ou com a
D6

frequência de cursos, tirocínios, ou estágios podem ser gozadas nos dois anos subsequentes
0
A4

ao do seu vencimento.
9E

3 - A licença para férias só pode ser interrompida por imperiosa necessidade de serviço ou
25

por motivos excecionais.


{A

91

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4 - A licença para férias só pode ser concedida após seis meses de serviço efetivamente

4E
prestado.

B-
E6
5 - Os militares em RC e RV gozam a licença de férias durante a vigência do respetivo vínculo

6-C
contratual.

0D
Artigo 97.º

Licença por mérito A4


9E
A licença por mérito é concedida e gozada nos termos previstos no RDM.
25
{A
C}

Artigo 98.º
5A

Licença de junta médica


BE
70

A licença de junta médica é concedida pelas entidades indicadas nos regulamentos aplicáveis,
F3

mediante parecer a emitir pelas juntas médicas.


5B
1-4
BF

Artigo 99.º
-A

Licença por falecimento de familiar


85
4E

Aos militares das Forças Armadas são aplicáveis, em matéria de licença por falecimento de
B-

familiar, os direitos previstos na legislação aplicável aos trabalhadores em funções públicas,


E6

com as necessárias adaptações.


-C
0D6

Artigo 100.º
A4
9E

Licença por casamento


25

A licença por casamento é concedida por 15 dias seguidos, tendo em atenção o seguinte:
{A

92

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) O pedido deve ser apresentado com uma antecedência mínima de 15 dias, relativamente à

4E
data em que se pretende iniciar o período da licença;

B-
E6
b) A confirmação do casamento é efetuada através de certidão destinada ao processo

6-C
individual.

0D
Artigo 101.º A4
9E
Licença registada
25
{A

1 - A licença registada pode ser concedida, a requerimento do interessado, por motivos de


C}

natureza particular que a justifiquem ou nos termos previstos no presente Estatuto,


5A

dependendo a sua concessão de não existir inconveniente para o serviço.


BE

2 - A licença registada concedida ao militar dos QP não pode ser imposta, nem perfazer mais
70

de seis meses, seguidos ou interpolados, por cada período de cinco anos.


F3
5B

3 - A licença registada a que se refere o número anterior não pode ser concedida, de cada
1-4

vez, por períodos inferiores a um mês.


BF

4 - Ao militar em RC pode ser concedida licença registada, por tempo não superior a três
-A

meses, seguidos ou interpolados, por cada período de três anos.


85
4E

5 - Ao militar em RV pode ser concedida licença registada, por tempo não superior a 30 dias,
B-

seguidos ou interpolados.
E6

6 - No caso de ser concedida licença registada ao militar em RC ou RV, a prestação de serviço


-C
D6

é prolongada por período igual ao da duração da licença.


0
A4

7 - A licença registada não pode ser imposta ao militar em RC ou RV, salvo nas situações e
9E

para os efeitos previstos no Regulamento da Lei do Serviço Militar, aprovado pelo Decreto-
25

Lei n.º 289/2000, de 14 de novembro.


{A

93

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
8 - A licença registada não confere direito a qualquer tipo de remuneração e não conta como

4E
tempo de serviço efetivo.

B-
E6
6-C
Artigo 102.º

0D
Proteção na parentalidade
A4
1 - Aos militares das Forças Armadas são aplicáveis, em matéria de proteção na parentalidade,
9E
os direitos previstos na legislação aplicável aos trabalhadores em funções públicas, com as
25
{A

necessárias adaptações.
C}

2 - O exercício de direitos no âmbito da parentalidade pode ser suspenso ao militar que se


5A

encontre em situação de campanha, integrado em forças fora das unidades ou bases,


BE

embarcado em navios ou aeronaves, a navegar ou em voo, bem como no desempenho de


70

missões temporárias de serviço fora do território nacional, sem prejuízo da proteção às


F3

militares grávidas, puérperas ou lactantes até um ano.


5B
1-4

3 - Sempre que o exercício de direitos no âmbito da parentalidade envolva dois militares e se


encontre suspenso em relação a um deles com fundamento numa das circunstâncias referidas
BF
-A

no número anterior, não pode ser determinada suspensão subsequente ao outro no mesmo
85

período, só podendo ser determinada dez dias após o fim do período de suspensão do
4E

primeiro.
B-

4 - Sempre que o exercício de direitos no âmbito da parentalidade envolva dois militares:


E6
-C

a) Os militares em causa não podem estar envolvidos ao mesmo tempo numa missão ou
D6

função que lhes impossibilite o exercício de direitos de parentalidade, em especial no que


0
A4

concerne ao gozo de licenças e assistência à família;


9E

b) Quando um dos militares estiver envolvido numa prestação de serviço 24 horas seguidas,
25

o outro militar não se pode encontrar na mesma situação.


{A

94

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
5 - Os direitos referidos nos n.os 2 e 3 do presente artigo são exercidos terminado o

4E
condicionalismo que impôs a suspensão.

B-
E6
6 - A decisão de suspender o exercício de direitos no âmbito da parentalidade, nos termos

6-C
previstos no n.º 2, é da competência do CEMGFA ou do CEM do respetivo ramo, conforme
a dependência hierárquica do militar, mediante despacho fundamentado.

0D
A4
9E
Artigo 103.º
25
{A

Licença por motivo de transferência


C}

1 - Quando o militar seja colocado em localidade que diste mais de 50 km da sua residência
5A

habitual e mude efetivamente de residência, por força de transferência ou deslocamento, é-


BE

lhe concedido um período de licença de 10 dias seguidos.


70

2 - O período da licença prevista no número anterior é de 15 dias seguidos quando a mudança


F3
5B

for:
1-4

a) Entre o continente e as regiões autónomas;


BF

b) Entre regiões autónomas;


-A
85

c) Para fora do território nacional ou de regresso a este.


4E
B-
E6

Artigo 104.º
-C

Licença para estudos


0 D6

1 - Aos militares dos QP na situação de ativo e na efetividade de serviço pode ser concedida
A4

licença para estudos, destinada à frequência de cursos, estágios ou disciplinas, em


9E

estabelecimentos de ensino nacionais ou estrangeiros, com interesse para as Forças Armadas


25

e para a valorização profissional e técnica do militar.


{A

95

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - A licença para estudos é concedida pelo CEM do respetivo ramo, a requerimento do

4E
interessado, podendo ser cancelada sempre que seja considerado insuficiente o

B-
aproveitamento escolar do militar.

E6
6-C
3 - O militar a quem tenha sido concedida licença para estudos deve apresentar, nas datas
que lhe forem determinadas, a documentação comprovativa do aproveitamento escolar.

0D
A4
4 - A concessão da licença para estudos obriga o requerente, após a conclusão do curso, a
9E
prestar serviço nas Forças Armadas, por um período a fixar no despacho de autorização,
25

atento o disposto no n.º 7 do artigo 80.º.


{A

5 - A licença para estudos não implica a perda de remunerações.


C}
5A

6 - A licença para estudos conta como tempo de serviço efetivo, mas sem os aumentos de
BE

tempo previstos no n.º 3 do artigo 48.º ou em legislação especial.


70
F3
5B

Artigo 105.º
1-4

Licença ilimitada
BF

1 - A licença ilimitada pode ser concedida pelo CEM do respetivo ramo, por um período não
-A

inferior a um ano, ao militar dos QP que:


85
4E

a) A requeira e lhe seja deferida;


B-

b) Por motivo de doença ou de licença de junta médica, opte pela colocação nesta situação,
E6

nos termos do n.º 1 do artigo 150.º.


-C
D6

2 - A licença ilimitada apenas pode ser concedida ao militar que tenha prestado, pelo menos,
0
A4

oito anos de serviço efetivo após o ingresso nos QP, com exceção do militar do quadro
9E

especial de pilotos aviadores, ao qual só pode ser concedida após 14 anos de serviço efetivo
25

após o ingresso nos QP.


{A

96

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - Nos casos em que o militar tenha 22 ou mais anos de serviço efetivo, a licença ilimitada

4E
só pode ser indeferida com fundamento em imperiosa necessidade de serviço ou por motivos

B-
excecionais.

E6
6-C
4 - A licença ilimitada pode ser cancelada pelo CEM do respetivo ramo:

0D
a) Em qualquer ocasião, ao militar na situação de ativo;

A4
b) Em estado de sítio ou de guerra, ao militar na situação de reserva.
9E
5 - O militar na situação de ativo ou de reserva pode interromper a licença ilimitada, quando
25
{A

esta lhe tiver sido concedida há mais de um ano, regressando à sua anterior situação
C}

decorridos 90 dias da data da comunicação da intenção de interrupção da licença ou, antes


5A

deste prazo, a seu pedido, se tal for autorizado pelo CEM do respetivo ramo.
BE

6 - O militar na situação de licença ilimitada pode requerer a passagem à situação de reserva,


70

desde que reúna as condições previstas no artigo 153.º, podendo manter-se naquela primeira
F3

situação.
5B
1-4

7 - O militar no ativo pode manter-se na situação de licença ilimitada pelo período máximo
de 10 anos, seguidos ou interpolados, após o que transita para a reserva ou, se a ela não tiver
BF
-A

direito, é abatido aos QP.


85

8 - O militar na situação de licença ilimitada não tem direito a qualquer remuneração e não
4E

pode ser promovido enquanto se mantiver nesta situação.


B-
E6
-C

Artigo 106.º
0D6

Estatuto do trabalhador-estudante
A4
9E

Aos militares aplica-se o estatuto do trabalhador-estudante, salvaguardadas as especificidades


25

decorrentes da condição militar, nomeadamente:


{A

97

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) A frequência de ações de formação de natureza técnico-militar;

4E
b) O cumprimento de missões em forças nacionais destacadas no estrangeiro;

B-
E6
c) O cumprimento de missões individuais no estrangeiro;

6-C
d) O cumprimento de missões que, por natureza ou modo de desenvolvimento, não

0D
permitam, em regra, um regime normal de frequência de aulas;
A4
e) Participação em exercícios, manobras e missões de natureza operacional ou de apoio direto
9E
a operações em curso;
25
{A

f) Serviços de escala.
C}
5A

Título IX
BE
70

Reclamação, recurso e impugnação judicial


F3

Artigo 107.º
5B
1-4

Reclamação e recurso
BF

1 - À reclamação e ao recurso são aplicáveis as disposições constantes do Código do


-A

Procedimento Administrativo, com as especificidades constantes do presente Estatuto.


85
4E

2 - Os militares têm o direito de solicitar a revogação, a anulação ou a modificação de atos


B-

administrativos, assim como de reagir contra a omissão ilegal de atos administrativos, em


E6

incumprimento do dever de decisão, nos termos do presente Estatuto.


-C
D6

3 - O direito reconhecido no número anterior pode ser exercido mediante reclamação ou


0

recurso, que podem ter como fundamento a ilegalidade ou a inconveniência do ato


A4

impugnado.
9E
25

4 - O exercício pelo militar do direito de reclamação e de recurso em matéria disciplinar é


{A

regulado pelo RDM.

98

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 108.º

B-
E6
Legitimidade para reclamar e recorrer

6-C
Os militares têm legitimidade para reclamar ou recorrer quando titulares de direitos

0D
subjetivos ou interesses legalmente protegidos que considerem lesados por ato
administrativo. A4
9E
Artigo 109.º
25
{A

Reclamação
C}

1 - A reclamação do ato administrativo é individual, escrita, dirigida e apresentada ao autor


5A

do ato, no prazo de 15 dias, a contar da notificação.


BE

2 - A publicação do ato administrativo na ordem de serviço da unidade de colocação equivale


70
F3

à notificação do militar para efeitos do disposto no número anterior.


5B

3 - A reclamação é decidida no prazo de 30 dias.


1-4

4 - A reclamação de atos insuscetíveis de impugnação judicial suspende o prazo de


BF

interposição de recurso hierárquico necessário.


-A
85
4E

Artigo 110.º
B-
E6

Recurso hierárquico
-C
D6

1 - O recurso hierárquico é necessário e deve ser dirigido ao mais elevado superior


0

hierárquico do autor do ato, salvo se a competência para a decisão se encontrar delegada ou


A4

subdelegada.
9E
25

2 - O requerimento de interposição do recurso é apresentado ao autor do ato ou da omissão,


{A

o qual se deve pronunciar no prazo de 15 dias.

99

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - O recurso hierárquico é interposto no prazo de 30 dias, a contar:

4E
a) Da notificação do ato, nos termos dos n.os 1 e 2 do artigo anterior;

B-
E6
b) Da notificação da decisão da reclamação;

6-C
c) Do decurso do prazo para a decisão da reclamação.

0D
4 - O recurso hierárquico deve ser decidido no prazo de 30 dias, a contar da data em que o
A4
mesmo for recebido pela entidade competente para dele conhecer.
9E
25

5 - Das decisões do CEMGFA e dos CEM dos ramos não cabe recurso hierárquico.
{A
C}

Artigo 111.º
5A
BE

Impugnação judicial
70

1 - Ressalvados os casos de existência de delegação ou subdelegação de competência, só das


F3

decisões do CEMGFA ou dos CEM dos ramos cabe impugnação judicial.


5B
1-4

2 - A ação de impugnação judicial é intentada nos prazos e termos fixados no Código de


BF

Processo nos Tribunais Administrativos.


-A
85
4E

Artigo 112.º
B-

Suspensão ou interrupção dos prazos


E6
-C

Os prazos referidos nos artigos 109.º e 110.º interrompem-se estando o militar:


D6

a) Em situação de campanha;
0
A4

b) Integrado em forças fora dos quartéis ou bases, ou embarcado em navios ou aeronaves, a


9E

navegar ou em voo;
25
{A

c) No desempenho de missões temporárias de serviço fora do território nacional.

100

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Livro II

4E
Dos militares dos quadros permanentes

B-
E6
Título I

6-C
Parte comum

0D
Capítulo I
A4
9E
Disposições gerais
25

Artigo 113.º
{A

Militares dos quadros permanentes


C}
5A

1 - São militares dos QP os cidadãos que, tendo ingressado voluntariamente nas Forças
BE

Armadas, prestam serviço profissional firmado em vínculo definitivo, designado por


70

nomeação, constituindo fator da afirmação e perenidade dos valores da instituição militar.


F3

2 - A condição de militar dos QP adquire-se com o ingresso no primeiro posto do respetivo


5B

quadro especial.
1-4
BF

3 - Ao militar dos QP é cometido o exercício de funções características do posto e quadro


-A

especial a que pertence, tendo em atenção as qualificações, a competência e a experiência


85

profissional reveladas e o interesse do serviço.


4E
B-
E6

Artigo 114.º
-C
D6

Juramento de fidelidade
0

Com o ingresso nos QP o militar, em cerimónia própria, presta juramento de fidelidade, em


A4

obediência à seguinte fórmula:


9E
25

«Juro, por minha honra, como português(a) e como oficial/sargento/praça da(o)


{A

101

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Armada/Exército/Força Aérea, guardar e fazer guardar a Constituição da República,

4E
cumprir as ordens e deveres militares, de acordo com as leis e regulamentos, contribuir com

B-
todas as minhas capacidades para o prestígio das Forças Armadas e servir a minha Pátria em

E6
todas as circunstâncias e sem limitações, mesmo com o sacrifício da própria vida.»

6-C
0D
Artigo 115.º A4
9E
Documento de encarte
25
{A

1 - No ato de ingresso nos QP é emitido e entregue ao militar um documento de encarte,


C}

onde consta o posto que sucessivamente ocupa na respetiva categoria.


5A

2 - O documento de encarte, consoante as diferentes categorias, designa-se por:


BE

a) Carta-patente, para oficiais;


70
F3

b) Diploma de encarte, para sargentos;


5B

c) Certificado de encarte, para praças.


1-4
BF
-A

Capítulo II
85

Deveres e direitos
4E
B-

Secção I
E6

Dos deveres
-C
D6

Artigo 116.º
0
A4

Deveres
9E

1 - O militar deve dedicar-se ao serviço com toda a lealdade, zelo, competência, integridade
25

de caráter e espírito de bem servir, desenvolvendo de forma permanente a formação técnico-


{A

102

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
militar e humanística adequada à sua carreira e assegurando a necessária aptidão física e

4E
psíquica.

B-
E6
2 - O militar deve empenhar-se na formação dos militares subordinados, desenvolvendo

6-C
neles o culto dos valores pátrios e fortalecendo o seu espírito militar e cívico.

0D
Secção II A4
9E
Dos direitos
25
{A

Artigo 117.º
C}

Acesso na categoria
5A

O militar tem direito a aceder aos postos imediatos dentro da respetiva categoria, segundo
BE

as aptidões, a competência profissional e o tempo de serviço que possui, de acordo com as


70
F3

modalidades de promoção e as vagas existentes nos respetivos quadros especiais.


5B
1-4

Artigo 118.º
BF
-A

Formação
85

O militar tem direito a formação contínua adequada às especificidades do respetivo quadro


4E

especial, visando a obtenção ou atualização de conhecimentos técnico-militares necessários


B-
E6

ao exercício das funções que lhe possam vir a ser cometidas.


-C
0D6

Artigo 119.º
A4

Remuneração na situação de reserva


9E
25

1 - O militar na situação de reserva tem direito a uma remuneração calculada com base no
{A

103

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
posto, posição remuneratória e tempo de serviço, tal como definido no presente Estatuto,

4E
bem como aos suplementos que a lei preveja como extensivos a esta situação.

B-
E6
2 - O militar que esteja nas condições previstas nas alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 153.º tem

6-C
direito a perceber remuneração, de montante igual à do militar com o mesmo posto e posição
remuneratória na situação de ativo, acrescida dos suplementos que a lei preveja como

0D
extensivos a esta situação.
A4
9E
3 - O militar que transite para a situação de reserva ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo
25

153.º tem direito a perceber, incluindo na remuneração de reserva, o suplemento da condição


{A

militar, bem como outros suplementos que a lei preveja como extensivos a esta situação,
C}

calculados com base no posto, na posição remuneratória e na percentagem correspondente


5A

ao tempo de serviço.
BE

4 - O militar que transitar para a situação de reserva ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º
70

1 do artigo 153.º e no artigo 155.º e que, por razões que não lhe sejam imputáveis, não tenha
F3
5B

completado 40 anos de serviço efetivo, tem direito a completar aqueles anos de serviço na
1-4

situação de reserva na efetividade de serviço, independentemente do quantitativo fixado nos


BF

termos da lei.
-A

5 - Ao militar na situação de reserva que seja autorizado o exercício de funções públicas em


85

quaisquer serviços da administração central, regional e autárquica, empresas públicas,


4E

entidades públicas empresariais, entidades que integram o setor empresarial regional e


B-
E6

municipal e demais pessoas coletivas públicas é aplicável o regime de cumulações previsto


-C

no regime de proteção social aplicável.


D6

6 - Os militares convocados para desempenhar cargos e exercer funções de interesse público


0
A4

no âmbito das missões das Forças Armadas, nos termos do artigo 156.º, mantêm o direito a
9E

auferir a remuneração de reserva ou a optar pela remuneração correspondente ao novo cargo


25

ou função.
{A

104

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 120.º

4E
Pensão na situação de reforma

B-
E6
1 - O militar na situação de reforma beneficia dos regimes de pensões de acordo com o

6-C
previsto na legislação especificamente aplicável e dos suplementos que a lei define como

0D
extensivos a esta situação.

A4
2 - Sem prejuízo do disposto no presente Estatuto, o cálculo da pensão do militar na situação
9E
de reforma é efetuado nos termos do respetivo regime geral aplicável.
25
{A

3 - O tempo de serviço relevante para o cálculo da pensão do militar na situação de reforma


C}

inclui todo o período durante o qual sejam efetuados descontos, incluindo o decorrido na
5A

situação de reserva, com as bonificações previstas na lei.


BE
70

Artigo 121.º
F3
5B

Assistência à família
1-4

Aos membros do agregado familiar do militar é garantido o direito à assistência médica,


BF

medicamentosa e hospitalar e apoio social, nos termos previstos em legislação especial.


-A
85
4E

Artigo 122.º
B-
E6

Uso e porte de arma


-C

1 - O militar na situação de ativo ou de reserva tem direito à detenção, uso e porte de arma,
D6

independentemente de licença, sem prejuízo do seu obrigatório manifesto quando da mesma


0
A4

seja proprietário, seguindo, para o efeito, o regime jurídico das armas e suas munições,
9E

aprovado pela Lei n.º 5/2006, de 23 de fevereiro.


25

2 - O militar na situação de reforma tem direito à detenção, uso e porte de arma,


{A

105

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
independentemente de licença, mediante apresentação, ao diretor nacional da Polícia de

4E
Segurança Pública, a cada cinco anos, de certificado médico que ateste aptidão para a

B-
detenção, uso e porte de arma, bem como se está na posse de todas as suas faculdades

E6
psíquicas, sem historial clínico que deixe suspeitar poder vir a atentar contra a sua integridade

6-C
física ou de terceiros, observando-se o regime jurídico das armas e suas munições, aprovado

0D
pela Lei n.º 5/2006, de 23 de fevereiro, sem prejuízo do seu obrigatório manifesto quando
A4
da mesma seja proprietário, seguindo, para o efeito, o referido regime.
9E
25

3 - O prazo de cinco anos previsto no número anterior conta-se a partir da publicação no


{A

Diário da República do documento oficial que promova a mudança de situação ou do


C}

momento da aquisição da arma.


5A

4 - O direito previsto no n.º 1 é suspenso automaticamente quando ao militar tenha sido


BE

aplicada pena de separação de serviço, reforma compulsiva ou de suspensão de serviço, bem


70

como quando lhe tenha sido aplicada medida judicial ou disciplinar de desarmamento ou de
F3

interdição do uso de armas.


5B
1-4

5 - O direito previsto no n.º 2 é suspenso automaticamente quando ao militar tenha sido


BF

aplicada medida judicial de desarmamento ou de interdição do uso de armas ou quando não


-A

apresente atempadamente o certificado médico ali previsto.


85
4E
B-

Capítulo III
E6

Carreira militar
-C
D6

Artigo 123.º
0
A4

Princípios
9E

O desenvolvimento da carreira militar orienta-se pelos seguintes princípios:


25
{A

a) Do primado da valorização militar, que consiste na valorização da formação militar,

106

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
conducente à completa entrega à missão;

4E
b) Da universalidade, que consiste na sua aplicabilidade a todos os militares que

B-
E6
voluntariamente ingressam nos QP;

6-C
c) Do profissionalismo, que consiste na capacidade de ação, que exige conhecimentos

0D
técnicos e formação científica e humanística, segundo padrões éticos institucionais, e supõe

A4
a obrigação de aperfeiçoamento contínuo, tendo em vista o exercício das funções com
9E
eficiência;
25

d) Da igualdade de oportunidades, que consiste em perspetivas de carreira semelhantes nos


{A

vários domínios da formação e promoção;


C}
5A

e) Do equilíbrio, que consiste na gestão integrada dos recursos humanos, materiais e


BE

financeiros, por forma a ser obtida a coerência do efetivo global autorizado;


70

f) Da flexibilidade, que consiste na adaptação atempada à inovação e às transformações de


F3

crescente complexidade decorrentes do progresso científico, técnico, operacional e


5B

organizacional, com emprego flexível do pessoal;


1-4

g) Da mobilidade, que consiste na necessidade de nomear e colocar militares tendo em conta


BF
-A

a dispersão do dispositivo de forças;


85

h) Da compatibilidade, que consiste na faculdade de compatibilizar os interesses da


4E

instituição militar e os interesses individuais, sem prejuízo para o cumprimento da missão;


B-
E6

i) Da credibilidade, que consiste na transparência dos métodos e critérios a aplicar.


-C
0D6

Artigo 124.º
A4
9E

Desenvolvimento da carreira
25

1 - O desenvolvimento da carreira militar traduz-se na promoção dos militares aos diferentes


{A

107

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
postos, em cada categoria, de acordo com as respetivas condições gerais e especiais, tendo

4E
em conta as qualificações, a antiguidade e o mérito revelados no desempenho profissional e

B-
as necessidades estruturais das Forças Armadas, assim como na possibilidade de ingresso em

E6
categorias superiores, desde que satisfeitas as condições legalmente previstas.

6-C
2 - O desenvolvimento da carreira militar, em cada categoria, deve possibilitar uma

0D
permanência significativa e funcionalmente eficaz nos diferentes postos que a constituem.
A4
9E
25

Artigo 125.º
{A
C}

Progressão horizontal
5A

1 - O militar pode optar por uma progressão horizontal, mediante requerimento e despacho
BE

favorável do CEM do respetivo ramo, caso cumpra os requisitos previstos no diploma


70

referido no número seguinte.


F3
5B

2 - O militar que tenha optado por uma progressão horizontal fica sujeito à permanência no
1-4

mesmo posto e progride em posições remuneratórias específicas, nos termos previstos em


diploma próprio.
BF
-A

Artigo 126.º
85

Condicionamentos
4E
B-

O desenvolvimento da carreira militar, em cada categoria, está condicionado à verificação


E6

dos seguintes pressupostos:


-C
D6

a) Alimentação adequada às necessidades de cada quadro especial;


0
A4

b) Existência de mecanismos reguladores que assegurem flexibilidade de gestão,


9E

harmonizando as necessidades das Forças Armadas com as aptidões e os interesses


25

individuais e que garantam permanente motivação dos militares;


{A

108

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
c) O número de lugares distribuídos por postos, fixados nos quadros especiais aprovados.

4E
B-
E6
Artigo 127.º

6-C
Designação das categorias

0D
As categorias na carreira militar designam-se de:
A4
9E
a) Oficiais;
25

b) Sargentos;
{A

c) Praças.
C}
5A

Artigo 128.º
BE

Categoria de oficiais
70
F3

1 - Para o ingresso na categoria de oficiais é exigida uma das seguintes habilitações, consoante
5B

o caso:
1-4

a) Grau de mestre, conferido por estabelecimento de ensino superior público universitário


BF

militar;
-A

b) Grau de mestre, conferido por outros estabelecimentos de ensino superior, em áreas


85
4E

científicas com interesse para as Forças Armadas, complementada por curso, tirocínio ou
B-

estágio;
E6

c) Grau de licenciado, conferido pelos estabelecimentos de ensino superior público


-C
D6

universitário militar;
0

d) Grau de licenciado, conferido por outros estabelecimentos de ensino superior, em áreas


A4

científicas com interesse para as Forças Armadas, complementado por curso, tirocínio ou
9E
25

estágio.
{A

109

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - Os oficiais que ingressam na categoria com o grau de mestre destinam-se ao exercício de

4E
funções de comando, direção ou chefia, estado-maior e execução que requeiram elevado grau

B-
de conhecimentos de natureza científica e técnica.

E6
6-C
3 - Os quadros especiais relativos à categoria mencionada no número anterior podem,
consoante as necessidades orgânicas de cada ramo, incluir ou conferir acesso aos seguintes

0D
postos:
A4
9E
a) Almirante (ALM) ou general (GEN);
25

b) Vice-almirante (VALM) ou tenente-general (TGEN);


{A
C}

c) Contra-almirante (CALM) ou major-general (MGEN);


5A

d) Comodoro (COM) ou brigadeiro-general (BGEN);


BE

e) Capitão-de-mar-e-guerra (CMG) ou coronel (COR);


70
F3

f) Capitão-de-fragata (CFR) ou tenente-coronel (TCOR);


5B

g) Capitão-tenente (CTEN) ou major (MAJ);


1-4

h) Primeiro-tenente (1TEN) ou capitão (CAP);


BF
-A

i) Segundo-tenente (2TEN) ou tenente (TEN);


85

j) Guarda-marinha (GMAR) ou alferes (ALF).


4E
B-

4 - Os oficiais que ingressam na categoria com o grau de licenciado destinam-se ao exercício


E6

de funções de comando, direção ou chefia, estado-maior e execução que requeiram


-C

conhecimentos de natureza técnica.


0D6

5 - Os quadros especiais relativos à categoria mencionada no número anterior podem,


A4

consoante as necessidades orgânicas de cada ramo, incluir os seguintes postos:


9E
25

a) Capitão-de-mar-e-guerra ou coronel;
{A

110

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Capitão-de-fragata ou tenente-coronel;

4E
c) Capitão-tenente ou major;

B-
E6
d) Primeiro-tenente ou capitão;

6-C
e) Segundo-tenente ou tenente;

0D
f) Subtenente (STEN) ou alferes.
A4
9E
25

Artigo 129.º
{A

Categoria de sargentos
C}
5A

1 - Para o ingresso na categoria de sargentos é exigido o nível 5 de qualificação.


BE

2 - A categoria de sargentos destina-se, de acordo com os respetivos quadros especiais e


70

postos, ao exercício de funções de comando, chefia e chefia técnica, de natureza executiva,


F3

de caráter técnico, administrativo, logístico e de formação.


5B
1-4

3 - Os quadros especiais relativos a esta categoria podem, consoante as necessidades


BF

orgânicas de cada ramo, incluir os seguintes postos:


-A

a) Sargento-mor (SMOR);
85
4E

b) Sargento-chefe (SCH);
B-

c) Sargento-ajudante (SAJ);
E6
-C

d) Primeiro-sargento (1SAR);
D6

e) Segundo-sargento (2SAR);
0
A4
9E

Artigo 130.º
25
{A

111

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Categoria de praças

4E
1 - Para ingresso na categoria de praças é exigido o curso do ensino secundário,

B-
E6
complementado por formação militar adequada.

6-C
2 - A categoria de praças destina-se ao exercício, sob orientação, de funções de natureza

0D
executiva e ao desenvolvimento de atividades de âmbito técnico e administrativo, próprias
dos respetivos quadros especiais e postos. A4
9E
3 - Os quadros especiais relativos a esta categoria podem, consoante as necessidades
25

orgânicas de cada ramo, incluir os seguintes postos:


{A

a) Cabo-Mor (CMOR);
C}
5A

b) Cabo (CAB) ou cabo-de-secção (CSEC);


BE

c) Primeiro-marinheiro (1MAR) ou cabo-adjunto (CADJ).


70
F3
5B

Artigo 131.º
1-4

Recrutamento
BF

1 - O recrutamento para as várias categorias dos QP é feito por concurso, interno ou externo,
-A
85

na modalidade de recrutamento especial, nos termos previstos em legislação especial.


4E

2 - O militar, desde que reúna as condições previstas no presente Estatuto e na legislação


B-

complementar aplicável, pode candidatar-se à frequência de cursos ou tirocínios que


E6

possibilitem o ingresso em categoria de nível superior àquela onde se encontre integrado.


-C
0D6
A4

Capítulo IV
9E

Nomeações e colocações
25
{A

Artigo 132.º

112

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Colocação de militares

4E
1 - A colocação dos militares em unidades, estabelecimentos ou órgãos militares é efetuada

B-
E6
por nomeação e deve ser realizada em obediência aos seguintes princípios:

6-C
a) Satisfação das necessidades de serviço;

0D
b) Adequação dos recursos humanos ao desempenho de cargos e exercício de funções
atendendo à competência revelada e experiência adquirida;A4
9E
c) Garantia do preenchimento das condições de desenvolvimento da carreira;
25
{A

d) Aproveitamento da capacidade profissional, avaliada em função da competência revelada


C}

e da experiência adquirida;
5A

e) Conciliação, sempre que possível, dos interesses pessoais com os do serviço, em especial
BE

no caso de militares cônjuges ou em união de facto, que beneficiam, designadamente, de


70

direito de preferência de colocação.


F3
5B

2 - A colocação dos militares por imposição disciplinar processa-se de acordo com o disposto
1-4

no RDM.
BF
-A
85

Artigo 133.º
4E

Modalidades de nomeação
B-
E6

A nomeação dos militares para o desempenho de cargos ou exercício de funções militares,


-C

desempenhados em comissão normal, processa-se por escolha, oferecimento e imposição de


D6

serviço.
0
A4

Artigo 134.º
9E

Nomeação por escolha


25
{A

1 - A nomeação processa-se por escolha sempre que a satisfação das necessidades ou o

113

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
interesse do serviço devam ter em conta as qualificações técnicas e as qualidades pessoais do

4E
nomeado, bem como as exigências das funções ou do cargo a desempenhar e é da

B-
competência do CEM do respetivo ramo.

E6
6-C
2 - A nomeação por escolha de militares na dependência do CEMGFA é feita por despacho
do CEMGFA, mediante proposta do CEM do respetivo ramo.

0D
A4
9E
Artigo 135.º
25
{A

Nomeação por oferecimento


C}

1 - A nomeação por oferecimento assenta em declaração do militar, na qual, de forma


5A

expressa, se oferece para desempenhar determinado cargo ou exercer determinada função.


BE

2 - A nomeação por oferecimento pode ainda processar-se por convite aos militares que
70

satisfaçam os requisitos técnicos e profissionais exigidos, devendo tal convite ser objeto de
F3
5B

divulgação através das ordens de serviço.


1-4
BF

Artigo 136.º
-A
85

Nomeação por imposição


4E

1 - A nomeação por imposição processa-se por escala, tendo em vista o desempenho de


B-

cargo ou exercício de função próprios de determinado posto.


E6
-C

2 - Nas escalas referidas no número anterior são inscritos os militares que satisfaçam os
D6

requisitos técnicos e profissionais exigidos.


0
A4
9E

Artigo 137.º
25
{A

Diligência

114

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - Considera-se na situação de diligência o militar que, por razões de serviço, exerça

4E
transitoriamente funções fora do organismo onde esteja colocado.

B-
E6
2 - A situação de diligência não origina a abertura de vaga no respetivo quadro especial.

6-C
0D
Artigo 138.º
A4
Regras de nomeação e colocação
9E
25

1 - As regras de nomeação e colocação dos militares são fixadas por despacho do CEM do
{A

respetivo ramo.
C}

2 - Sem prejuízo da competência dos CEM dos ramos, o CEMGFA define orientações para
5A

a nomeação e colocação dos militares dos quadros especiais de saúde, ouvido o CCEM.
BE
70
F3

Capítulo V
5B

Situações e efetivos
1-4
BF

Secção I
-A

Situações
85
4E

Subsecção I
B-

Disposições gerais
E6
-C

Artigo 139.º
D6

Situações
0
A4

O militar encontra-se numa das seguintes situações:


9E

a) Ativo;
25
{A

115

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Reserva;

4E
c) Reforma.

B-
E6
Artigo 140.º

6-C
Ativo

0D
1 - Considera-se na situação de ativo o militar que se encontre afeto ao serviço efetivo ou
A4
em condições de ser chamado ao seu desempenho e não tenha sido abrangido pelas situações
9E
de reserva ou de reforma.
25
{A

2 - O militar na situação de ativo pode encontrar-se na efetividade de serviço ou fora da


C}

efetividade de serviço.
5A

Artigo 141.º
BE

Reserva
70
F3

1 - Reserva é a situação para que transita o militar no ativo quando verificadas as condições
5B

previstas no presente Estatuto, mantendo-se, no entanto, disponível para o serviço.


1-4

2 - O militar na situação de reserva pode encontrar-se na efetividade de serviço ou fora da


BF

efetividade de serviço.
-A
85

3 - O efetivo de militares na situação de reserva é variável.


4E
B-
E6

Artigo 142.º
-C
D6

Reforma
0

1 - Reforma é a situação para que transita o militar, no ativo ou na reserva, que seja abrangido
A4

pelo disposto no artigo 161.º.


9E
25

2 - O militar na situação de reforma não pode exercer funções militares, salvo nas
{A

116

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
circunstâncias excecionais previstas no presente Estatuto.

4E
B-
E6
Subsecção II

6-C
Ativo

0D
Artigo 143.º
A4
9E
Situações em relação à prestação de serviço
25

O militar na situação de ativo pode estar, em relação à prestação de serviço, numa das
{A

seguintes situações:
C}

a) Comissão normal;
5A
BE

b) Comissão especial;
70

c) Inatividade temporária;
F3
5B

d) Licença registada ou ilimitada.


1-4

Artigo 144.º
BF

Comissão normal
-A
85

1 - Considera-se em comissão normal o militar na situação de ativo que desempenhe cargos


4E

e exerça funções na estrutura da defesa nacional.


B-
E6

2 - Considera-se ainda em comissão normal o militar na situação de ativo que desempenhe


-C

cargos e exerça funções militares fora da estrutura da defesa nacional.


D6

3 - O desempenho de cargos e o exercício de funções públicas fora da estrutura orgânica das


0
A4

Forças Armadas, que tenham interesse para as Forças Armadas, podem ainda ser
9E

considerados em comissão normal, por decisão do membro do Governo responsável pela


25

área da defesa nacional, sob proposta do CEM do respetivo ramo.


{A

117

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 145.º

4E
Comissão especial

B-
E6
1 - Considera-se em comissão especial o militar que desempenhe cargos ou exerça funções

6-C
públicas que, não sendo de natureza militar, assumam interesse público.

0D
2 - Ao militar em comissão especial não é permitido o uso de uniforme em atos de serviço
A4
relativos às funções a que não corresponde o direito ao uso de insígnias militares.
9E
25
{A

Artigo 146.º
C}

Desempenho de cargos e exercício de funções fora da estrutura orgânica das Forças


5A

Armadas
BE

1 - Os pedidos de militares para desempenho de cargos e exercício de funções fora da


70
F3

estrutura orgânica das Forças Armadas são decididos pelo membro do Governo responsável
5B

pela área da defesa nacional, sob proposta do CEM do respetivo ramo.


1-4

2 - Os pedidos referidos no número anterior são acompanhados dos correspondentes


BF

descritivos dos cargos e funções e, quando o cargo ou função seja fora da estrutura orgânica
-A

e da tutela da defesa nacional, do compromisso da assunção da


85
4E

correspondente remuneração.
B-

3 - O militar fora da estrutura orgânica das Forças Armadas tem direito a optar pela
E6

remuneração que lhe seja mais favorável.


-C
0D6
A4

Artigo 147.º
9E

Cargos e funções no Ministério da Defesa Nacional


25
{A

1 - Os militares das Forças Armadas podem ser nomeados por despacho do membro do

118

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Governo responsável pela área da defesa nacional, ouvido o CEM do respetivo ramo, para

4E
o exercício de cargos dirigentes dos órgãos, serviços e organismos da administração direta e

B-
indireta do Ministério da Defesa Nacional, ao abrigo do estatuto do pessoal dirigente dos

E6
serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado.

6-C
2 - As nomeações para o exercício de cargos não dirigentes nos órgãos, serviços e organismos

0D
referidos no número anterior são autorizadas pelo membro do Governo responsável pela
A4
área da defesa nacional, sob proposta dos respetivos dirigentes, obtida a anuência do CEM
9E
25

do respetivo ramo.
{A

3 - As propostas referidas no número anterior são acompanhados do correspondente


C}

descritivo dos cargos e funções a exercer, bem como da declaração do serviço onde o militar
5A

vai exercer funções a assumir a respetiva remuneração.


BE

4 - O desempenho de cargos ou o exercício de funções pelos militares a que se refere o


70

presente artigo pode ser dado por findo, a todo o tempo, por iniciativa do membro do
F3
5B

Governo responsável pela área da defesa nacional ou a pedido do militar.


1-4

5 - O disposto no presente artigo não prejudica o desempenho de cargos ou o exercício de


BF

funções nos órgãos e serviços de administração direta e indireta do Ministério da Defesa


-A

Nacional, nos termos previstos no Estatuto da Aposentação, por militares na situação de


85

reserva fora da efetividade de serviço ou de reforma.


4E
B-
E6

Artigo 148.º
-C
D6

Legislação especial ou própria


0
A4

O disposto nos artigos 144.º a 147.º não prejudica o estabelecido em legislação especial ou
9E

própria.
25

Artigo 149.º
{A

119

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Inatividade temporária

4E
1 - O militar na situação de ativo considera-se em inatividade temporária nos seguintes casos:

B-
E6
a) Por motivo de acidente ou doença, quando o impedimento exceda 12 meses e a junta

6-C
médica do respetivo ramo, por razões justificadas e fundamentadas, não se encontre ainda

0D
em condições de se pronunciar quanto à sua capacidade ou incapacidade definitivas;

A4
b) Tendo sido considerado incapaz para o serviço, pela junta médica do respetivo ramo,
9E
aguarde pela confirmação da incapacidade por parte do regime de proteção social aplicável;
25
{A

c) Por motivos criminais ou disciplinares, quando no cumprimento de medidas de coação


C}

privativas da liberdade, penas de prisão criminal e medidas de segurança privativas da


5A

liberdade, prisão disciplinar ou suspensão de serviço.


BE

2 - Para efeitos de contagem do prazo previsto na alínea a) do número anterior, são


70

considerados todos os impedimentos por doença e as licenças de junta médica, desde que o
F3

intervalo entre dois períodos consecutivos seja inferior a 30 dias.


5B
1-4
BF

Artigo 150.º
-A

Efeitos da inatividade temporária


85
4E

1 - Quando decorram 48 meses de inatividade temporária por doença ou acidente e a junta


B-

médica, por razões justificadas e fundamentadas, não esteja ainda em condições de se


E6

pronunciar quanto à capacidade definitiva do militar, deve observar-se o seguinte:


-C
D6

a) Se a inatividade for resultante de acidente ou doença não considerados em serviço nem


0

por motivo do mesmo, o militar tem de requerer a passagem à situação de reforma ou de


A4

licença ilimitada;
9E
25

b) Se a inatividade for resultante de acidente ocorrido em serviço ou de doença adquirida ou


{A

agravada em serviço, ou por motivo do mesmo, o militar pode manter-se nesta situação até
120

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
ao máximo de seis anos, caso a junta médica do respetivo ramo não se haja, entretanto,

4E
pronunciado, após o que tem de requerer a passagem à situação de reforma em consequência

B-
de acidente em serviço ou doença profissional ou de licença ilimitada.

E6
6-C
2 - O militar no cumprimento de medidas de coação privativas da liberdade mantém-se na
efetividade de serviço, sem prejuízo do disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 45.º.

0D
A4
9E
Artigo 151.º
25
{A

Situações quanto à efetividade de serviço


C}

1 - Considera-se na efetividade de serviço o militar na situação de ativo que se encontre:


5A

a) Em comissão normal;
BE

b) Na inatividade temporária por acidente ou doença.


70
F3

2 - Considera-se fora da efetividade de serviço o militar na situação de ativo que se encontre


5B

em alguma das situações previstas no n.º 3 do artigo 45.º.


1-4
BF
-A

Artigo 152.º
85

Regresso à situação de ativo


4E
B-

1 - Regressa ao ativo o militar nas situações de reserva ou de reforma que desempenhe o


E6

cargo de Presidente da República, voltando à situação anterior logo que cesse o seu mandato.
-C
D6

2 - Regressa ao ativo o militar nas situações de reserva ou de reforma que seja promovido
0

por distinção ou a título excecional, voltando à situação anterior se se mantiverem as


A4

condições que determinaram a passagem a essas situações.


9E
25

3 - Regressa ao ativo o militar que, tendo transitado para as situações de reserva ou de


{A

reforma por motivo disciplinar ou criminal, seja reabilitado, sem prejuízo dos limites de idade

121

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
em vigor.

4E
B-
E6
Subsecção III

6-C
Reserva

0D
Artigo 153.º
A4
9E
Condições de passagem à reserva
25

1 - Transita para a situação de reserva o militar que:


{A

a) Atinja o limite de idade previsto para o respetivo posto;


C}
5A

b) Complete o tempo máximo de permanência na subcategoria ou no posto;


BE

c) Declare, por escrito, desejar passar à reserva depois de completar 40 anos de tempo de
70

serviço militar e 55 anos de idade;


F3
5B

d) Seja abrangido por outras condições legalmente previstas.


1-4

2 - O limite de idade previsto na alínea c) do número anterior não é aplicável ao militar do


BF

quadro especial de pilotos aviadores.


-A
85
4E

Artigo 154.º
B-
E6

Limites de idade
-C

Os limites de idade de passagem à reserva são os seguintes:


D6

a) Oficiais cuja formação de base é um mestrado ou equivalente:


0
A4

i) Almirante ou general - 65;


9E
25

ii) Vice-almirante ou tenente-general - 62;


{A

122

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
iii) Contra-almirante ou major-general - 60;

4E
iv) Comodoro ou brigadeiro-general - 59;

B-
E6
v) Capitão-de-mar-e-guerra ou coronel - 58;

6-C
vi) Restantes postos - 57;

0D
b) Oficiais cuja formação de base é uma licenciatura ou equivalente:
A4
9E
i) Capitão-de-mar-e-guerra ou coronel - 60;
25

ii) Capitão-de-fragata ou tenente-coronel - 59;


{A

iii) Restantes postos - 58;


C}
5A

c) Sargentos:
BE

i) Sargento-mor - 60;
70
F3

ii) Restantes postos - 57;


5B

d) Praças:
1-4

i) Cabo-mor - 60;
BF
-A

ii) Restantes postos - 57.


85
4E
B-

Artigo 155.º
E6

Outras condições de passagem à reserva


-C
D6

1 - Transita para a situação de reserva o militar no ativo que, no respetivo posto, complete o
0

seguinte tempo de permanência na subcategoria ou posto:


A4
9E

a) 10 anos em oficial general, no caso de vice-almirante ou tenente-general;


25

b) Sete anos em comodoro ou brigadeiro-general e contra-almirante ou major-general,


{A

123

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
cumulativamente, nos casos em que o respetivo quadro especial inclua ou confira acesso ao

4E
posto de vice-almirante ou tenente-general;

B-
E6
c) Cinco anos em comodoro ou brigadeiro-general, nos casos em que o respetivo quadro

6-C
especial inclua ou confira acesso ao posto de vice-almirante ou tenente-general;

0D
d) Oito anos em comodoro ou brigadeiro-general e contra-almirante ou major-general,

A4
cumulativamente, e em capitão-de-mare-guerra ou coronel, ou em capitão-de-fragata ou
9E
tenente-coronel, nos casos em que estes postos sejam os mais elevados dos respetivos
25

quadros especiais, nos termos do artigo 128.º;


{A

e) Seis anos em comodoro ou brigadeiro-general, nos casos em que os postos de contra-


C}

almirante ou major-general sejam os mais elevados dos respetivos quadros especiais;


5A
BE

f) Oito anos em sargento-mor;


70

g) Oito anos em cabo-mor.


F3
5B

2 - Transita ainda para a situação de reserva o militar que seja excluído da promoção ao posto
1-4

imediato nos termos do disposto no n.º 5 do artigo 60.º e no artigo 185.º.


BF
-A

Artigo 156.º
85
4E

Prestação de serviço efetivo por militares na situação de reserva


B-

1 - O militar na situação de reserva pode retomar a efetividade de serviço nos seguintes


E6

termos:
-C
D6

a) Desempenho de cargos ou exercício de funções na estrutura orgânica das Forças Armadas


0
A4

e do Ministério da Defesa Nacional (MDN), inerentes ao seu posto e compatíveis com o seu
9E

estado físico e psíquico;


25

b) Desempenho de cargos ou exercício de funções em organismos sob tutela do MDN;


{A

124

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
c) Desempenho de cargos ou exercício de funções militares noutros organismos do Estado,

4E
inerentes ao seu posto e compatíveis com o seu estado físico e psíquico.

B-
E6
2 - Ao militar abrangido pela alínea a) do número anterior não podem, em regra, ser

6-C
cometidas funções de comando, direção, chefia ou chefia técnica, consoante a sua categoria.

0D
3 - O militar na situação de reserva fora da efetividade de serviço pode ser convocado, nos

A4
termos previstos em legislação especial, para o desempenho de cargos ou o exercício de
9E
funções de interesse público no âmbito das missões das Forças Armadas em organismos do
25

Estado, fora da estrutura e da tutela da defesa nacional, na sua área de residência.


{A

4 - Os pedidos de militares, para efeitos da convocação referida no número anterior, são


C}

decididos pelo CEM do respetivo ramo, tendo em conta as necessidades do ramo e a


5A

compatibilidade com a dignidade do posto, a sua competência técnico-profissional e o seu


BE

estado físico e psíquico.


70
F3

5 - O militar convocado nos termos do n.º 3mantém-se fora da efetividade de serviço e


5B

depende disciplinarmente do CEM do respetivo ramo.


1-4

6 - Os militares abrangidos pela alínea b) do n.º 1 mantêm-se na situação de reserva na


BF

efetividade de serviço por um período máximo de três anos, não prorrogável.


-A
85

7 - A prestação de serviço efetivo por militares na situação de reserva processa-se:


4E

a) Por decisão do CEM do respetivo ramo;


B-
E6

b) Por convocação do CEM do respetivo ramo, para participação em treinos ou exercícios;


-C

c) A requerimento do próprio, mediante despacho favorável do CEM do respetivo ramo.


0D6

8 - A convocação nos termos do n.º 3 e da alínea b) do número anterior deve ser planeada
A4

em tempo e dada a conhecer ao interessado com a antecedência mínima de 60 dias.


9E
25

9 - O militar que, por sua iniciativa, transitar para a situação de reserva só pode regressar à
{A

efetividade de serviço, a seu pedido,


125

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
decorrido um ano sobre a data da mudança de situação, desde que haja interesse para o

4E
serviço.

B-
E6
10 - O militar na situação de reserva pode ser nomeado para frequentar cursos ou estágios

6-C
de atualização e aperfeiçoamento.

0D
11 - Os efetivos e as condições em que os militares na situação de reserva prestam serviço
são fixados anualmente, nos termos do presente Estatuto. A4
9E
25
{A

Artigo 157.º
C}

Estado de sítio ou de guerra


5A

Decretada a mobilização geral ou declarados o estado de sítio ou a guerra, o militar na


BE

situação de reserva deve apresentar-se ao serviço efetivo, de acordo com os procedimentos


70

fixados por despacho do CEM do respetivo ramo.


F3
5B
1-4

Artigo 158.º
BF

Data de transição para a reserva


-A
85

1 - A transição para a reserva tem lugar na data fixada no documento oficial que promova a
4E

mudança de situação, sendo objeto de publicação no Diário da República e na ordem do


B-

respetivo ramo.
E6
-C

2 - Os militares excluídos da promoção, nos termos do n.º 5 do artigo 60.º e do artigo 185.º,
D6

transitam para a situação de reserva em 31 de dezembro do ano em que sejam abrangidos


0
A4

pelo disposto nos referidos artigos.


9E
25

Artigo 159.º
{A

126

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Suspensão da transição para a reserva

4E
1 - A transição para a situação de reserva é sustada quando o militar atinja o limite de idade

B-
E6
no seu posto ou seja abrangido pelas alíneas a) a c) e e) do n.º 1 do artigo 155.º e se verifique

6-C
a existência de uma vacatura em data anterior e de cujo preenchimento possa resultar a sua
promoção ao posto seguinte, transitando para a situação de adido até à data da promoção

0D
ou da mudança de situação. A4
9E
2 - Em caso de não promoção, a data de transição para a reserva é a do preenchimento da
25

vacatura a que se refere o número anterior.


{A
C}

3 - Aos oficiais generais que, nos termos previstos na LDN e na LOBOFA, sejam nomeados
5A

para os cargos de CEMGFA ou CEM dos ramos é suspenso o limite de idade de passagem
BE

à reserva, enquanto permanecerem no desempenho dos referidos cargos.


70

4 - O disposto no número anterior aplica-se aos oficiais generais nomeados para cargos
F3

militares em organizações internacionais de que Portugal faça parte e a que corresponda o


5B

posto de almirante ou general.


1-4
BF
-A

Artigo 160.º
85

Situação especial de transição para a reserva


4E
B-

O almirante ou general que cesse as funções que determinaram a sua promoção transita para
E6

a reserva 120 dias após a data da cessação das respetivas funções, se antes do termo deste
-C

prazo não for nomeado para:


0D6

a) Cargo para o qual a lei exija o posto de almirante ou general;


A4
9E

b) Funções que, por diploma legal, sejam consideradas compatíveis com o seu posto.
25
{A

127

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Subsecção IV

4E
Reforma

B-
E6
Artigo 161.º

6-C
Reforma

0D
1 - O militar passa à situação de reforma, sem redução de pensão, sempre que:
A4
9E
a) Atinja os 66 anos de idade;
25

b) Complete, seguida ou interpoladamente, cinco anos na situação de reserva fora da


{A

efetividade de serviço, sem prejuízo do disposto no n.º 2;


C}

c) Requeira a passagem à situação de reforma depois de completados 60 anos de idade.


5A
BE

2 - O militar, tendo prestado o tempo mínimo de serviço previsto no regime de proteção


70

social aplicável, passa à situação de reforma sempre que:


F3

a) Seja julgado física ou psiquicamente incapaz para todo o serviço, mediante parecer da junta
5B

médica do respetivo ramo, homologado pelo CEM após confirmação pela junta médica do
1-4

regime de proteção social aplicável;


BF
-A

b) Opte pela colocação nesta situação quando se verifiquem as circunstâncias previstas na


85

alínea a) do n.º 1 do artigo 150.º;


4E

c) Seja abrangido por outras condições previstas na lei.


B-
E6

3 - No caso de militar abrangido pelo artigo 155.º, que transite para a situação de reserva
-C

com idade inferior ao limite de idade previsto no artigo 154.º, o tempo de permanência fora
D6

da efetividade de serviço, a que se refere a alínea b) do n.º 1, é contado a partir da data em


0
A4

que o militar atingir aquele limite de idade.


9E
25
{A

Artigo 162.º

128

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Acidente em serviço ou doença profissional

4E
1 - Passa à situação de reforma em consequência de acidente em serviço ou doença

B-
E6
profissional o militar que:

6-C
a) Independentemente do tempo de serviço militar, seja julgado física ou psiquicamente

0D
incapaz para o serviço mediante parecer da junta médica do respetivo ramo, homologado

A4
pelo CEM após confirmação pela junta médica do regime de proteção social aplicável, nos
9E
casos em que a incapacidade for resultante de acidente ocorrido em serviço ou doença
25

adquirida ou agravada em serviço, ou por motivo do mesmo;


{A

b) Opte pela colocação nesta situação quando se verifique a circunstância prevista na alínea
C}

b) do n.º 1 do artigo 150.º;


5A
BE

c) Seja abrangido por outras condições previstas na lei.


70

2 - O militar abrangido pelo disposto no número anterior tem direito à pensão e outras
F3

prestações, nos termos do regime


5B
1-4

jurídico aplicável.
BF
-A

Artigo 163.º
85
4E

Prestação de serviço na reforma


B-

Sendo declarado o estado de sítio ou a guerra, o militar na situação de reforma pode ser
E6

chamado a prestar serviço efetivo compatível com o seu posto, aptidões e estado físico e
-C
D6

psíquico.
0
A4

Artigo 164.º
9E

Data de transição para a situação de reforma


25

A passagem à situação de reforma tem lugar na data fixada no documento oficial que
{A

129

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
promova a mudança de situação, sendo objeto de publicação no Diário da República e na

4E
ordem do ramo a que pertença o militar.

B-
E6
6-C
Secção II

0D
Efetivos

Subsecção I
A4
9E
25

Quadros
{A

Artigo 165.º
C}

Quadro de pessoal permanente


5A
BE

1 - Designa-se por quadro de pessoal permanente do ramo, o número de efetivos


70

permanentes, na situação de ativo, distribuídos por categorias e postos, afetos ao


F3

desempenho de cargos e exercício de funções, na estrutura orgânica das Forças Armadas e


5B

fora desta estrutura, de acordo com a fixação de efetivos prevista no artigo 44.º.
1-4

2 - O quadro de pessoal permanente de cada ramo é composto por quadros especiais, nos
BF

termos previstos no presente Estatuto.


-A
85
4E

Artigo 166.º
B-
E6

Quadros especiais
-C
D6

1 - Designa-se por quadro especial, o conjunto de lugares distribuídos por categorias e postos
0

segundo a mesma formação inicial.


A4

2 - Os quadros especiais dos ramos denominam-se, genericamente, por:


9E
25

a) Classes, na Marinha;
{A

130

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Corpo de oficiais generais, armas e serviços, no Exército;

4E
c) Especialidades, na Força Aérea.

B-
E6
3 - Os quadros especiais são criados e extintos por decreto-lei, sob proposta do CEM do

6-C
respetivo ramo.

0D
4 - Os efetivos dos quadros especiais são distribuídos por categorias e postos e aprovados
A4
por despacho do CEM do respetivo ramo, ouvido o respetivo conselho superior.
9E
5 - As diferentes classes, armas ou serviços e especialidades podem ser divididas em
25
{A

subclasses, especialidades e subespecialidades, consoante se trate, respetivamente, da


C}

Marinha, do Exército ou da Força Aérea, correspondendo a cada uma um efetivo


5A

permanente próprio, sem prejuízo do somatório, total e por postos, dos efetivos dessas
BE

subdivisões não poder exceder as vagas autorizadas para cada quadro especial.
70

6 - A criação e extinção das subdivisões a que se refere o número anterior e a afetação às


F3

mesmas dos efetivos são determinadas por despacho do CEM do respetivo ramo.
5B
1-4
BF

Artigo 167.º
-A

Preenchimento de lugares
85
4E

1 - Os lugares dos quadros especiais, quando não preenchidos pelos efetivos legalmente
B-

aprovados, constituem vacatura nos mesmos quadros.


E6

2 - Os lugares dos quadros especiais são unicamente preenchidos pelos militares na situação
-C
D6

de ativo, na efetividade de serviço e em licença registada.


0
A4

3 - Quando ocorra uma vacatura, deve ser acionado o processo administrativo conducente
9E

ao seu preenchimento por militares que reúnam condições de promoção.


25
{A

131

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 168.º

4E
Quadros especiais das áreas de saúde

B-
E6
1 - O regime dos quadros especiais das áreas de saúde é fixado em legislação especial.

6-C
2 - Salvaguardando as especificidades hierárquicas e funcionais no âmbito do emprego

0D
operacional, os oficiais dos quadros especiais de técnicos de saúde exercem funções no
A4
âmbito da saúde militar nas suas áreas de competência, sendo as funções de comando,
9E
direção e chefia exercidas preferencialmente pelos oficiais superiores.
25
{A

3 - O funcionamento dos ciclos de estudos e cursos de formação inicial nos EESPM, para
C}

ingresso nos quadros especiais das áreas de saúde, conforme previsto na alínea a) do n.º 1 do
5A

artigo 78.º, carece de autorização prévia do membro do Governo responsável pela área da
BE

defesa nacional, sob proposta fundamentada do CCEM.


70
F3
5B

Artigo 169.º
1-4

Ingresso
BF

1 - O ingresso nos quadros especiais faz-se, após a conclusão com aproveitamento do


-A

respetivo curso de formação inicial, no posto fixado para início da carreira na categoria
85

respetiva, independentemente de vacatura.


4E
B-

2 - O ingresso nos diferentes quadros especiais pode também fazer-se por transferência de
E6

outro quadro especial.


-C
D6

3 - O militar transferido nas condições do número anterior é graduado no posto que detém,
0

caso seja superior ao de ingresso, mantendo a graduação, até que lhe compita a promoção
A4

ao mesmo posto no seu novo quadro especial.


9E
25

4 - A data de ingresso nos QP é a constante do documento oficial que atribui ao militar o


{A

posto fixado para início da carreira na categoria respetiva.


132

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
5 - O militar em RC que possua posto superior ao do ingresso nos QP é graduado no posto

4E
que detém, até que lhe compita a promoção ao mesmo posto no seu novo quadro especial.

B-
E6
6-C
Artigo 170.º

0D
Transferência de quadro especial
A4
1 - Por necessidade de racionalização do emprego de recursos humanos ou outras
9E
necessidades de serviço, o militar pode ser transferido de quadro especial, com a sua anuência
25
{A

ou por seu requerimento, desde que, para o efeito, reúna as aptidões e qualificações
C}

adequadas.
5A

2 - A transferência de quadro especial efetua-se por:


BE

a) Ingresso, de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo anterior;


70
F3

b) Reclassificação fundamentada no interesse do serviço, tendo em vista a melhor utilização


5B

do militar no desempenho de cargos ou exercício de funções.


1-4
BF

Artigo 171.º
-A
85

Abate aos QP
4E

1 - É abatido aos QP, ficando sujeito às obrigações decorrentes da LSM, o militar que:
B-
E6

a) Não reunindo as condições legais para transitar para a situação de reforma, tenha sido
-C

julgado incapaz para todo o serviço pelo CEM do respetivo ramo, mediante parecer de junta
D6

médica competente;
0
A4

b) Seja separado do serviço;


9E
25

c) Não tendo cumprido o tempo mínimo de serviço efetivo na sua categoria após o ingresso
{A

nos QP, o requeira e a tanto seja

133

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
autorizado, mediante indemnização ao Estado, a fixar pelo CEM do respetivo ramo;

4E
d) Tendo cumprido o tempo mínimo de serviço efetivo na sua categoria após o ingresso nos

B-
E6
QP, o requeira, sem prejuízo do disposto no n.º 7 do artigo 80.º;

6-C
e) Exceda o período de 10 anos, seguidos ou interpolados, na situação de licença ilimitada e

0D
não reúna as condições legais para transitar para a situação de reserva;

A4
f) Se encontre em situação de ausência superior a dois anos, sem que dele haja notícia;
9E
g) Por decisão definitiva, lhe tenha sido aplicada pena criminal ou disciplinar de natureza
25
{A

expulsiva.
C}

2 - O tempo mínimo de serviço efetivo a que se referem as alíneas c) e d) do n.º 1 é de:


5A

a) Oito anos, para as categorias de oficiais e sargentos, com exceção do quadro especial de
BE

pilotos aviadores que é de 14 anos;


70
F3

b) Quatro anos, para a categoria de praças.


5B

3 - Na fixação da indemnização a que se refere a alínea c) do n.º 1 devem ser tidos em


1-4

consideração, designadamente, a duração e os custos dos cursos de formação e subsequentes


BF

ações de qualificação e atualização, na perspetiva de utilização efetiva do militar em funções


-A

próprias do quadro especial e do posto decorrentes da formação adquirida.


85
4E

4 - A forma do cálculo das indemnizações referidas na alínea c) do n.º 1 e no n.º 7 do artigo


B-

80.º é fixada, anualmente, por portaria do membro do Governo responsável pela área da
E6

defesa nacional, sob proposta do CEM do respetivo ramo.


-C
0D6
A4

Subsecção II
9E

Situações em relação ao quadro especial


25

Artigo 172.º
{A

134

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Situações

4E
O militar no ativo encontra-se, em relação ao quadro especial a que pertence, numa das

B-
E6
seguintes situações:

6-C
a) No quadro;

0D
b) Adido ao quadro;

c) Supranumerário.
A4
9E
25

Artigo 173.º
{A

Militar no quadro
C}

Considera-se no quadro o militar que é contado nos efetivos do respetivo quadro especial.
5A
BE
70

Artigo 174.º
F3
5B

Adido ao quadro
1-4

1 - Considera-se adido ao quadro o militar na situação de ativo que se encontre em comissão


BF

especial, inatividade temporária


-A

ou de licença ilimitada.
85
4E

2 - Considera-se ainda adido ao quadro o militar que, em comissão normal, se encontre numa
B-

das seguintes situações:


E6
-C

a) Desempenhe cargos ou exerça funções fora da estrutura orgânica das Forças Armadas por
D6

um período superior a um ano;


0
A4

b) Desempenhe cargos ou exerça funções no âmbito de projetos de cooperação técnico-


9E

militar por um período superior a um ano;


25

c) Sendo almirante ou general, não exerça a função de CEM do respetivo ramo;


{A

135

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
d) Aguarde a execução da decisão que determinou a separação do serviço;

4E
e) Tendo passado à situação de reserva ou de reforma, aguarde a publicação da respetiva

B-
E6
decisão;

6-C
f) Esteja sustada a transição para a situação de reserva, nos termos do artigo 159.º;

0D
g) Seja considerado deficiente militar e tenha, nos termos da lei, optado pela prestação de
serviço no ativo; A4
9E
h) Seja considerado prisioneiro de guerra ou desaparecido;
25
{A

i) Seja considerado desertor;


C}

j) Seja colocado nessa situação por expressa disposição legal.


5A

3 - O militar adido ao quadro não é contado nos efetivos do respetivo quadro especial.
BE
70
F3

Artigo 175.º
5B
1-4

Supranumerário
BF

1 - Considera-se supranumerário o militar no ativo que, não estando na situação de adido,


-A

não possa ocupar vaga no quadro especial a que pertence por falta de vacatura no seu posto.
85
4E

2 - A situação de supranumerário pode resultar de qualquer das seguintes circunstâncias:


B-

a) Ingresso no quadro especial;


E6
-C

b) Promoção por distinção;


D6

c) Promoção de militar demorado, quando tenha cessado o motivo que temporariamente o


0
A4

excluiu da promoção;
9E

d) Regresso da situação de adido;


25
{A

e) Reabilitação em consequência da revisão de processo disciplinar ou criminal;

136

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
f) Outras circunstâncias previstas na lei.

4E
3 - O militar supranumerário preenche obrigatoriamente a primeira vaga que ocorra no

B-
E6
respetivo quadro especial e no seu posto, pela ordem cronológica da sua colocação naquela

6-C
situação, ressalvados os casos especiais previstos na lei.

0D
4 - Quando do antecedente não existam supranumerários e se verifique no mesmo dia uma

A4
vacatura e uma situação de supranumerário, este ocupa aquela vacatura.
9E
25
{A

Capítulo VI
C}

Antiguidade e tempo de serviço


5A

Artigo 176.º
BE

Data da antiguidade
70
F3

1 - A data da antiguidade no posto corresponde:


5B

a) Nas promoções por diuturnidade, à data em que o militar reúne as condições de promoção
1-4

ou em que cessem os motivos da preterição;


BF
-A

b) Nas promoções por escolha ou antiguidade, à data em que ocorre a vacatura que motiva
85

a promoção ou em que, cessados os motivos da preterição, ocorra a vacatura em relação à


4E

qual o militar é promovido;


B-
E6

c) Nas promoções por distinção, à data em que foi praticado o feito que a motiva, se outra
-C

não for indicada no diploma de promoção;


D6

d) À data que lhe teria sido atribuída, se não tivesse estado na situação de demorado, logo
0
A4

que cessem os motivos desta situação.


9E

2 - Nas modalidades de promoção por escolha ou antiguidade, se na data em que ocorrer


25

vacatura não existirem militares que reúnam as condições de promoção, a antiguidade do


{A

137

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
militar que vier a ser promovido por motivo dessa vacatura corresponde à data em que

4E
satisfizer as referidas condições.

B-
E6
3 - A data de abertura de vacatura por incapacidade física ou psíquica de um militar é a da

6-C
homologação do parecer da junta de saúde pelo CEM do respetivo ramo.

0D
4 - A data da antiguidade do militar a quem seja alterada a colocação na lista de antiguidade

A4
do seu posto, por efeito do n.º 1 do artigo 56.º, é a do militar do seu quadro especial que, na
9E
nova posição, lhe fique imediatamente a seguir na ordem descendente, salvo se outra data
25

for indicada no diploma que determina a alteração.


{A
C}
5A

Artigo 177.º
BE

Listas de antiguidade
70

1 - As listas de antiguidade de oficiais, sargentos e praças de cada ramo, onde se inscrevem


F3
5B

os militares nas situações de ativo, reserva e reforma, são anualmente publicadas até ao último
1-4

dia do mês de março, reportando-se a 31 de dezembro do ano anterior.


BF

2 - Nas listas relativas à situação de ativo, os militares distribuem-se por quadros especiais,
-A

nos quais são inscritos por postos e antiguidade relativa.


85

3 - Nas listas relativas às situações de reserva e reforma, os militares são inscritos de acordo
4E
B-

com as classes, armas e serviços, especialidades, postos e antiguidade relativa.


E6
-C
D6

Artigo 178.º
0
A4

Inscrição na lista de antiguidade


9E

1 - O militar na situação de ativo ocupa um lugar na lista de antiguidade do quadro especial


25

a que pertence, sendo inscrito no respetivo posto de ingresso por ordem decrescente de
{A

138

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
classificação no respetivo curso ou concurso de ingresso.

4E
2 - Os militares pertencentes ao mesmo quadro especial promovidos ao mesmo posto na

B-
E6
mesma data são ordenados por ordem decrescente, segundo a ordem da sua inscrição na lista

6-C
de antiguidade desse posto, que deve constar do documento oficial de promoção.

0D
3 - Em caso de igualdade de classificação, a inscrição na lista de antiguidade do posto de

A4
ingresso de cada quadro especial obedece às seguintes prioridades:
9E
a) Maior graduação anterior;
25
{A

b) Maior antiguidade no posto anterior;


C}

c) Mais tempo de serviço efetivo;


5A

d) Maior idade.
BE

4 - No ordenamento hierárquico ditado pela lista de antiguidade, considera-se qualquer


70
F3

militar à esquerda de todos os que são mais antigos do que ele e à direita dos que são mais
5B

modernos.
1-4

Artigo 179.º
BF

Alteração na antiguidade
-A
85

1 - A alteração na data de antiguidade de um militar, resultante de modificação da sua


4E

colocação na lista de antiguidade, deve constar expressamente do documento que determina


B-

essa modificação.
E6
-C

2 - A alteração do ordenamento na lista de antiguidade, em consequência da promoção de


D6

militares do mesmo quadro especial a um dado posto na mesma data, deve expressamente
0
A4

constar do documento oficial de promoção.


9E
25

Artigo 180.º
{A

139

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Antiguidade por transferência de quadro especial

4E
1 - Ao militar transferido para outro quadro especial é atribuída a antiguidade do:

B-
E6
a) Posto fixado para início da carreira na respetiva categoria, ficando à esquerda de todos os

6-C
militares existentes no novo quadro, se a transferência se efetuar por ingresso;

0D
b) Posto e antiguidade que detém, se a transferência se efetuar por reclassificação.
A4
2 - A inscrição na lista de antiguidade do novo quadro especial obedece ao disposto no artigo
9E
seguinte.
25
{A

Artigo 181.º
C}

Antiguidade relativa
5A

1 - A antiguidade relativa entre militares pertencentes a quadros especiais diferentes, com o


BE

mesmo posto ou postos correspondentes, é determinada pelas datas de antiguidade nesse


70
F3

posto e, em caso de igualdade destas, pelas datas de antiguidade no posto anterior, e assim
5B

sucessivamente, aplicando-se para o posto de ingresso o previsto no artigo 178.º.


1-4

2 - Dentro de cada posto, para efeitos protocolares, os militares na efetividade de serviço


BF

precedem os militares nas situações de reserva fora da efetividade de serviço e reforma.


-A
85
4E

Artigo 182.º
B-
E6

Antiguidade para efeitos de promoção


-C

Para efeitos de promoção, não conta como antiguidade:


0D6

a) O tempo decorrido na situação de inatividade temporária por motivo de pena de natureza


A4

criminal ou disciplinar;
9E
25

b) O tempo de ausência ilegítima e de deserção;


{A

140

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
c) O tempo de permanência na situação de licença ilimitada;

4E
d) O tempo de serviço prestado antes do ingresso nos QP.

B-
E6
6-C
Capítulo VII

0D
Promoções e graduações
A4
9E
Artigo 183.º
25

Promoções
{A

1 - A promoção do militar realiza-se segundo o ordenamento previsto nas listas de promoção


C}

do quadro especial a que pertence, salvo nos casos seguintes:


5A
BE

a) Promoção por distinção;


70

b) Promoção a título excecional.


F3
5B

2 - A promoção do militar efetua-se independentemente da sua situação em relação ao seu


1-4

quadro especial, salvo quando se encontra na situação de licença ilimitada ou inatividade


BF

temporária.
-A

Artigo 184.º
85
4E

Listas de promoção
B-

1 - Designa-se por lista de promoção do quadro especial, a relação anual ordenada por posto,
E6

de acordo com a modalidade de promoção prevista para acesso ao posto imediato, dos
-C
D6

militares que até 31 de dezembro de cada ano reúnam as condições de promoção.


0

2 - As listas de promoção, elaboradas pelos conselhos de classes, armas e serviços, ou


A4

especialidades, constituem elemento informativo do CEM do respetivo ramo, para efeitos


9E
25

de decisão.
{A

141

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - As listas de promoção anuais são homologadas pelo CEM do respetivo ramo até 15 de

4E
dezembro e publicadas até 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam.

B-
E6
4 - As listas de promoção devem conter um número de militares não superior ao dobro das

6-C
vagas previstas para o ano seguinte.

0D
5 - Quando as vagas ocorridas num determinado posto excederem o número de militares

A4
constante da lista de promoção, é elaborada nova lista para esse posto, válida até ao fim do
9E
ano em curso.
25

6 - As listas de promoção de cada ano são substituídas pelas listas do ano seguinte.
{A
C}

7 - O CEM do respetivo ramo pode, quando o entender conveniente, determinar a redução


5A

para seis meses do prazo de validade da lista de promoção, alterando-se, em conformidade,


BE

a data de publicação da lista subsequente.


70

8 - O disposto nos números anteriores não se aplica às promoções a oficial general e de


F3

oficial general, as quais se processam nos termos previstos na LDN e na LOBOFA.


5B
1-4
BF

Artigo 185.º
-A

Exclusão da promoção
85
4E

Fica excluído da promoção por escolha o militar que não seja promovido ao posto imediato
B-

e tenha sido ultrapassado por um ou mais militares de menor antiguidade, para efeitos de
E6

promoção, do mesmo posto e quadro especial, nos seguintes períodos:


-C
D6

a) Dois anos, seguidos ou interpolados, no caso de contra-almirante ou major-general e


0

comodoro ou brigadeiro-general;
A4
9E

b) Dois anos, seguidos ou interpolados, no caso de capitão-de-mar-e-guerra ou coronel;


25

c) Três anos, seguidos ou interpolados, no caso de capitão-de-fragata ou tenente-coronel e


{A

142

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
sargento-chefe;

4E
d) Quatro anos, seguidos ou interpolados, no caso de capitão-tenente ou major, primeiro-

B-
E6
tenente ou capitão, sargentoajudante, primeiro-sargento e cabo.

6-C
0D
Artigo 186.º
A4
Promoção de militares nas situações de reserva e reforma
9E
25

O militar na situação de reserva ou de reforma apenas pode ser promovido por distinção e a
{A

título excecional, nos termos previstos no presente Estatuto.


C}
5A

Artigo 187.º
BE
70

Promoção de adidos
F3

O militar adido ao quadro que seja promovido por antiguidade ou por escolha mantém-se
5B

na mesma situação em relação ao quadro, apenas ocupando a vaga que deu origem à sua
1-4

promoção se o novo posto impossibilitar a sua permanência na situação de adido.


BF
-A
85

Artigo 188.º
4E
B-

Promoção de supranumerários
E6

O militar na situação de supranumerário que seja promovido por antiguidade ou escolha


-C
D6

ocupa vaga no seu novo posto.


0

Artigo 189.º
A4
9E

Cessação de graduação
25

1 - Para além dos casos previstos no artigo 74.º, a graduação do militar cessa com a sua
{A

143

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
transição para a situação de reserva.

4E
2 - O militar, uma vez cessada a graduação, permanece no posto em que se encontrava

B-
E6
efetivamente promovido, não conferindo a graduação qualquer direito à alteração da

6-C
remuneração na situação de reserva ou da pensão na situação de reforma.

0D
Capítulo VIII A4
9E
Ensino e formação militar
25
{A

Artigo 190.º
C}

Cursos, tirocínios ou estágios


5A

1 - O processo de admissão, o regime escolar e a organização dos cursos, tirocínios ou


BE

estágios que habilitam ao ingresso nas várias categorias dos QP são fixados em legislação
70
F3

especial.
5B

2 - Os efetivos recrutados ao abrigo do artigo 131.º que frequentem cursos, tirocínios ou


1-4

estágios para ingresso nas várias categorias dos QP, abreviadamente designados por militares
BF

alunos, ficam sujeitos ao regime geral de deveres e direitos respeitantes aos militares, da
-A

forma de prestação de serviço a que se destinam, com as adaptações decorrentes da sua


85

condição de alunos constantes de legislação especial.


4E
B-
E6

Artigo 191.º
-C
D6

Nomeação para os cursos de promoção


0
A4

1 - A nomeação do militar para os cursos de promoção é feita por despacho do CEM do


9E

respetivo ramo, tendo em conta:


25

a) As necessidades do ramo;
{A

144

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) As condições de acesso legalmente fixadas;

4E
c) A posição do militar na lista de antiguidade do posto a que pertence.

B-
E6
2 - O militar dispensado da frequência de curso de promoção, nos termos do artigo 65.º,

6-C
deve frequentá-lo, logo que possível, sem caráter classificativo.

0D
3 - Não é nomeado para o curso de promoção o militar que vier a atingir o limite de idade
A4
de passagem à situação de reserva no período determinado para a ocorrência do curso.
9E
25
{A

Título II
C}

Oficiais
5A

Capítulo I
BE
70

Parte comum
F3

Secção I
5B
1-4

Chefias militares
BF

Artigo 192.º
-A

Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas


85
4E

1 - O CEMGFA tem o posto de almirante ou general e é hierarquicamente superior a todos


B-

os oficiais generais.
E6

2 - O CEMGFA é nomeado e exonerado nos termos previstos na LDN e na LOBOFA.


-C
D6

3 - Ao CEMGFA compete estabelecer o ordenamento hierárquico dos restantes oficiais


0

generais que prestam serviço na sua dependência, de acordo com a natureza dos cargos que
A4

ocupam.
9E
25

Artigo 193.º
{A

145

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Chefia do estado-maior do ramo

4E
1 - O CEM do respetivo ramo tem o posto de almirante ou general, segue em precedência

B-
E6
os almirantes da Armada e marechais e é hierarquicamente superior a todos os oficiais

6-C
generais, com exceção do CEMGFA.

0D
2 - O Vice-Chefe do Estado-Maior do ramo tem o posto de vice-almirante ou tenente-general

A4
e é hierarquicamente superior a todos os oficiais do seu posto.
9E
3 - Os oficiais-generais titulares dos cargos previstos nos números anteriores são nomeados
25

e exonerados nos termos previstos na LDN e na LOBOFA.


{A
C}

4 - Aos CEM dos ramos compete estabelecer o ordenamento hierárquico dos restantes
5A

oficiais generais que prestam serviço na sua dependência, de acordo com a natureza dos
BE

cargos que ocupam.


70

Artigo 194.º
F3
5B

Comandante-chefe e comandante operacional


1-4

O oficial dos QP investido no cargo de comandante-chefe ou comandante operacional é


BF

hierarquicamente superior a todos os oficiais do mesmo posto que comandam cada uma das
-A

forças subordinadas e é nomeado e exonerado nos termos previstos na LDN e na LOBOFA.


85
4E
B-

Artigo 195.º
E6

Almirante da Armada e marechal


-C
D6

1 - Ao almirante ou general e ao vice-almirante ou tenente-general que, no exercício de


0
A4

funções de comando ou direção suprema, tenha revelado predicados excecionais, prestado


9E

serviços distintíssimos e relevantes ou praticado feitos com honra e lustre para a Nação e
25

para as Forças Armadas, pode ser concedido, independentemente da idade ou do vínculo ao


{A

serviço, o título de almirante da Armada ou de marechal do Exército ou da Força Aérea.


146

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - Os títulos previstos no número anterior constituem uma dignidade honorífica no âmbito

4E
do Estado e são concedidos por decreto do Presidente da República.

B-
E6
3 - O estatuto do almirante da Armada e marechal consta de legislação especial.

6-C
0D
Secção II
A4
Ingresso e promoção na categoria
9E
25

Artigo 196.º
{A

Ingresso na categoria
C}

1 - O ingresso na categoria de oficiais faz-se por habilitação com curso adequado, nos postos
5A

de guarda-marinha, subtenente ou alferes e de segundo-tenente ou tenente, consoante os


BE

ramos e quadros especiais.


70
F3

2 - A antiguidade dos oficiais ingressados nos termos previstos no número anterior reporta-
5B

se, em regra, a 1 de outubro do ano em que concluam o respetivo curso de formação,


1-4

tirocínio ou estágio, sendo, porém, antecipada de tantos anos quantos os que a organização
BF

escolar dos respetivos cursos, somada à duração do respetivo curso de formação, tirocínio,
-A

ou estágio exceder:
85
4E

a) Cinco anos, para o grau de mestre;


B-

b) Três anos, para o grau de licenciado.


E6
-C
D6

Artigo 197.º
0
A4

Promoção a oficial general e de oficiais generais


9E
25

1 - As promoções a oficial general e de oficiais generais realizam-se por escolha, de entre os


{A

oficiais que satisfaçam as condições gerais e especiais para acesso aos postos, de acordo com

147

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
o disposto na LDN e na LOBOFA.

4E
2 - São promovidos ao posto de almirante ou general os vice-almirantes ou tenentes-generais

B-
E6
que forem nomeados para ocuparem os cargos de CEMGFA ou de CEM dos ramos, sendo

6-C
o diploma de nomeação, simultaneamente, o da promoção.

0D
3 - Independentemente do quadro especial a que pertencem, são promovidos ao posto de

A4
vice-almirante ou de tenente-general os contra-almirantes ou majores-generais que forem
9E
nomeados para o desempenho de cargos a que corresponda o exercício de funções de
25

comando, direção ou chefia em estruturas de coordenação de atividades funcionais comuns


{A

aos ramos das Forças Armadas.


C}

4 - Em situações excecionais e devidamente fundamentadas, o CEM do respetivo ramo pode


5A

propor a promoção ao posto de vice-almirante ou tenente-general dos contra-almirantes ou


BE

majores-generais cujo posto é o mais elevado do respetivo quadro especial.


70
F3

5 - A promoção a e de oficial general pode ocorrer independentemente da existência de


5B

vacatura no respetivo quadro especial, quando seja necessário a nomeação de militar com
1-4

esse posto para o desempenho de cargo fora da estrutura orgânica do respetivo ramo.
BF

6 - A promoção prevista no número anterior, quando se destine ao desempenho de cargo


-A

fora do ramo, mas na estrutura orgânica das Forças Armadas, só pode ocorrer desde que não
85
4E

seja excedido o quantitativo máximo de efetivo autorizado para o posto a que respeita a
B-

promoção.
E6

7 - A antiguidade no novo posto reporta-se à data da deliberação do CCEM, no caso previsto


-C

no n.º 1, e do diploma de nomeação que é simultaneamente de promoção, nos casos previstos


D6

nos n.os 2 e 3.
0
A4
9E
25

Artigo 198.º
{A

148

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Modalidades de promoção

4E
As promoções aos postos da categoria de oficiais processam-se nas seguintes modalidades,

B-
E6
previstas no artigo 51.º:

6-C
a) Capitão-de-mar-e-guerra ou coronel, por escolha;

0D
b) Capitão-de-fragata ou tenente-coronel, por escolha;

c) Capitão-tenente ou major, por escolha;


A4
9E
25

d) Primeiro-tenente ou capitão, por antiguidade;


{A

e) Segundo-tenente ou tenente, por diuturnidade.


C}
5A
BE

Artigo 199.º
70

Tempos mínimos
F3
5B

O tempo mínimo de permanência em cada posto para acesso ao posto imediato é de:
1-4

a) Dois anos no posto de guarda-marinha, subtenente ou alferes;


BF

b) Quatro anos no posto de segundo-tenente ou tenente;


-A
85

c) Sete anos no posto de primeiro-tenente ou capitão;


4E

d) Cinco anos no posto de capitão-tenente ou major;


B-
E6

e) Quatro anos no posto de capitão-de-fragata ou tenente-coronel;


-C

f) Quatro anos no posto de capitão-de-mar-e-guerra ou coronel.


0D6
A4
9E

Artigo 200.º
25

Cursos de promoção
{A

149

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - Constituem condição especial de promoção, designadamente, os seguintes cursos:

4E
a) Para acesso a comodoro ou brigadeiro-general, o curso de promoção a oficial general

B-
E6
(CPOG);

6-C
b) Para acesso a capitão-tenente ou major, o curso de promoção a oficial superior (CPOS).

0D
2 - As nomeações para os cursos referidos no número anterior efetuam-se:
A4
a) Por escolha, de entre os capitães-de-mar-e-guerra ou coronéis, para o CPOG;
9E
25

b) Por antiguidade, de entre os primeiros-tenentes e capitães, excluindo aqueles a quem seja


{A

adiada a sua frequência e os que declarem dele desistir, os quais ficam abrangidos pelo
C}

disposto no n.º 5 do artigo 79.º, para o CPOS.


5A
BE

Capítulo II
70
F3

Da Marinha
5B

Artigo 201.º
1-4
BF

Classes e postos
-A

1 - Os oficiais da Armada distribuem-se pelas seguintes classes e postos:


85
4E

a) Na classe de marinha (M), postos de almirante, vice-almirante, contra-almirante,


B-

comodoro, capitão-de-mar-e-guerra,
E6

capitão-de-fragata, capitão-tenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e guarda-marinha;


-C
D6

b) Na classe de engenheiros navais (EN), postos de contra-almirante, comodoro, capitão-de-


0

mar-e-guerra, capitão-de-fragata, capitão-tenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e


A4

guarda-marinha;
9E
25

c) Na classe de administração naval (AN), postos de contra-almirante, comodoro, capitão-


{A

150

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
de-mar-e-guerra, capitão-de-fragata, capitão-tenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e

4E
guarda-marinha;

B-
E6
d) Na classe de fuzileiros (FZ), postos de contra-almirante, comodoro, capitão-de-mar-e-

6-C
guerra, capitão-de-fragata, capitãotenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e guarda-
marinha;

0D
A4
e) Na classe de médicos navais (MN), postos de contra-almirante, comodoro, capitão-de-
9E
mar-e-guerra, capitão-de-fragata, capitão-tenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e
25

guarda-marinha ou subtenente;
{A

f) Na classe de técnicos superiores navais (TSN), postos de capitão-de-mar-e-guerra, capitão-


C}

de-fragata, capitão-tenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e subtenente;


5A
BE

g) Na classe de serviço técnico (ST), postos de capitão-de-mar-e-guerra, capitão-de-fragata,


70

capitão-tenente, primeiro-tenente, segundo-tenente e subtenente;


F3

h) Na classe de técnicos de saúde (TS), postos de capitão-de-mar-e-guerra, capitão-de-


5B

fragata, capitão-tenente, primeirotenente, segundo-tenente e subtenente;


1-4

i) Na classe de músicos (MUS), postos de capitão-de-fragata, capitão-tenente, primeiro-


BF
-A

tenente, segundo-tenente e subtenente.


85

2 - A distribuição prevista no número anterior não prejudica o disposto nos n.os 3 e 4 do


4E

artigo 197.º.
B-
E6

Artigo 202.º
-C

Ingresso nas classes


0D6

1 - O ingresso nas classes de marinha, engenheiros navais, administração naval e fuzileiros


A4

faz-se no posto de guarda-marinha, de entre os alunos da Escola Naval habilitados com o


9E

grau de mestre em ciências militares navais nas respetivas especialidades.


25
{A

2 - O ingresso na classe de médicos navais faz-se no posto de subtenente, de entre os civis


151

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
ou militares habilitados com o grau de mestre em medicina, admitidos por concurso regulado

4E
por portaria do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, após

B-
conclusão com aproveitamento de curso de formação de oficiais, podendo o ingresso nesta

E6
classe ser ainda feito no posto de guarda-marinha, de entre os alunos que obtenham a mesma

6-C
habilitação na Escola Naval, quando houver despacho do referido membro do Governo que

0D
o autorize, sob proposta do CCEM.
A4
3 - O ingresso na classe de técnicos superiores navais faz-se no posto de subtenente, de entre
9E
25

os civis ou militares habilitados com o grau de mestre, admitidos por concurso regulado por
{A

diploma próprio e após conclusão com aproveitamento do curso de formação de oficiais


C}

respetivo.
5A

4 - Os candidatos admitidos ao curso referido no número anterior são aumentados ao efetivo


BE

da Marinha e graduados em subtenente, mantendo, no caso dos militares, a sua patente se


70

superior àquele posto.


F3
5B

5 - O ingresso na classe do serviço técnico faz-se no posto de subtenente, de entre:


1-4

a) Os militares que obtenham o grau de licenciado na Escola Naval, ordenados por cursos e,
BF

dentro de cada curso, pelas classificações nele obtidas;


-A

b) Os militares e civis que, possuindo o grau de licenciatura ou equivalente em áreas


85
4E

correspondentes a um dos ramos da classe, admitidos por concurso regulado por portaria do
B-

membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, concluam com


E6

aproveitamento o curso de formação de oficiais respetivo.


-C

6 - O ingresso nas classes de técnicos de saúde e músicos faz-se no posto de subtenente, de


D6

entre os militares habilitados com o grau de licenciado ou equivalente, admitidos por


0
A4

concurso regulado por portaria do membro do Governo responsável pela área da defesa
9E

nacional, que concluam com aproveitamento o curso de formação de oficiais respetivo.


25
{A

152

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 203.º

4E
Subclasses e ramos

B-
E6
1 - As classes podem ser divididas em subclasses, podendo umas e outras compreender um

6-C
ou mais ramos.

0D
2 - Quando as classes sejam divididas em subclasses, a cada uma destas corresponde um
A4
efetivo permanente próprio, sem prejuízo de o somatório, total e por postos, dos efetivos
9E
das subclasses não poder exceder os efetivos globais fixados para a classe.
25
{A

3 - A criação e extinção das subclasses e ramos e a fixação dos efetivos permanentes


C}

correspondentes às subclasses são determinadas por despacho do Chefe do Estado-Maior


5A

da Armada (CEMA).
BE

4 - Na designação dos oficiais, a identificação da subclasse ou ramo a que pertence o militar


70

substitui a que se refere à respetiva classe.


F3
5B
1-4

Artigo 204.º
BF

Caracterização funcional das classes


-A
85

Aos oficiais das classes a seguir indicadas incumbe especialmente:


4E

a) Classe de marinha:
B-
E6

i) Administrar superiormente a Marinha;


-C

ii) Comando e inspeção de forças e unidades da Marinha;


0D6

iii) Direção, inspeção e execução das atividades no âmbito dos setores do pessoal, do material
A4

e da administração financeira e do sistema de autoridade marítima;


9E
25

iv) Direção, inspeção e execução das atividades relativas ao uso dos sistemas de armas e
{A

sensores, de comando e controlo, de comunicações, rádio ajudas e de outros sistemas

153

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
associados;

4E
v) Direção, inspeção e execução de atividades relativas às tecnologias da informação, à

B-
E6
organização e racionalização do trabalho;

6-C
vi) Análise ocupacional e investigação operacional;

0D
vii) Direção, inspeção e execução de atividades relativas à navegação, hidrografia,
oceanografia, farolagem e balizagem; A4
9E
viii) Exercício de funções de justiça;
25
{A

ix) Exercício de funções em estados-maiores;


C}

x) Exercício de funções de natureza diplomática junto de representações diplomáticas de


5A

Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos


BE

internacionais;
70
F3

xi) Desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


5B

acordos internacionais;
1-4

xii) Exercício de funções em que se requeiram os conhecimentos técnico-profissionais da


BF

classe;
-A
85

b) Classe de engenheiros navais:


4E

i) Direção, inspeção e execução de atividades no âmbito da organização e gestão dos recursos


B-

do material;
E6
-C

ii) Direção, inspeção e execução de atividades de natureza técnica especializada, a bordo e


D6

em terra, relativas aos sistemas mecânicos propulsores dos navios e respetivos auxiliares e
0
A4

outros sistemas e equipamentos associados, nomeadamente de comando e controlo;


9E

iii) Direção, inspeção e execução de atividades relativas ao estudo e projeto de navios e seus
25

equipamentos;
{A

154

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
iv) Direção, inspeção e execução de atividades relativas à construção, reparação e

4E
manutenção das instalações e equipamentos elétricos e eletrónicos e sistemas de armas e

B-
sensores, de comando e controlo, de comunicações, de rádio ajudas, de guerra eletrónica e

E6
demais sistemas e equipamentos no âmbito do setor do material;

6-C
v) Direção, inspeção e execução de atividades relativas às tecnologias da informação, à

0D
organização e racionalização do trabalho, análise ocupacional e investigação operacional;
A4
9E
vi) Direção, inspeção e execução de atividades no âmbito do setor do material em estaleiros
25

navais, estabelecimentos fabris, organismos de assistência oficial e outras com


{A

responsabilidades no capítulo de construção, manutenção e reparação naval;


C}

vii) Exercício de funções de natureza diplomática de Portugal no estrangeiro;


5A
BE

viii) Exercício de funções em missões militares junto de representações diplomáticas de


70

Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos


F3

internacionais;
5B

ix) Desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


1-4

acordos internacionais;
BF
-A

x) Exercício de funções de justiça;


85

xi) Exercício de funções em estados-maiores;


4E
B-

xii) Exercício de funções no âmbito das atividades relativas à navegação, hidrografia,


E6

oceanografia, farolagem e balizagem e do sistema de autoridade marítima, que requeiram a


-C

qualificação técnico-profissional da classe;


D6

xiii) Exercício de outras funções para as quais sejam requeridos os conhecimentos técnico-
0
A4

profissionais da classe;
9E

c) Classe de administração naval:


25
{A

i) Direção, inspeção e execução de atividades no âmbito da organização e gestão dos recursos


155

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
financeiros;

4E
ii) Direção, inspeção e execução das atividades relativas ao abastecimento da Marinha;

B-
E6
iii) Direção, inspeção e execução das atividades relativas às tecnologias da informação, à

6-C
organização e racionalização do trabalho, análise ocupacional e investigação operacional;

0D
iv) Exercício de funções de justiça;

v) Exercício de funções em estados-maiores;


A4
9E
25

vi) Exercício de funções da natureza diplomática de Portugal no estrangeiro;


{A

vii) Exercício de funções em missões militares junto de representações diplomáticas de


C}

Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos


5A

internacionais;
BE

viii) Desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


70
F3

acordos internacionais;
5B

ix) Exercício de outras funções para as quais sejam requeridos os conhecimentos técnico-
1-4

profissionais da classe;
BF

d) Classe de fuzileiros:
-A
85

i) Comando e inspeção de forças e unidades de fuzileiros e de desembarque;


4E

ii) Desempenho a bordo de funções compatíveis com a sua preparação;


B-
E6

iii) Exercício de funções de justiça;


-C
D6

iv) Exercício de funções, nomeadamente de chefia, em estados-maiores de comando e de


0

forças de fuzileiros;
A4

v) Exercício de funções de natureza diplomática de Portugal no estrangeiro;


9E
25

vi) Exercício de funções em missões militares junto de representações diplomáticas de


{A

156

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos

4E
internacionais;

B-
E6
vii) Desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou criar no âmbito de

6-C
acordos internacionais;

0D
viii) Exercício de funções no âmbito do sistema de autoridade marítima, compatíveis com os
conhecimentos profissionais da classe; A4
9E
ix) Exercício de outras funções para as quais sejam requeridos os conhecimentos técnico-
25

profissionais da classe;
{A
C}

e) Classe de médicos navais:


5A

i) Direção, inspeção e execução de atividades relativas ao serviço de saúde;


BE

ii) Exercício da medicina nos comandos, forças, unidades, serviços, hospitais e postos
70

médicos;
F3
5B

iii) Exercício de funções nas juntas médicas da Armada e noutros organismos que, no âmbito
1-4

da saúde, requeiram conhecimentos técnico-profissionais próprios da classe;


BF

iv) Desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


-A

acordos internacionais;
85
4E

f) Classe de técnicos superiores navais:


B-

i) Direção, inspeção e execução, em organismos em terra, de atividades de natureza técnica


E6

especializada, relativas à gestão e formação do pessoal, ao material e infraestruturas, à


-C
D6

consultoria, auditoria e assessoria jurídica e financeira, à farmácia, química e toxicologia e à


0

cultura e ciência;
A4
9E

ii) Exercício de funções de justiça;


25

iii) Desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


{A

157

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
acordos internacionais;

4E
iv) Exercício de outras funções que requeiram conhecimentos técnico-profissionais da classe;

B-
E6
g) Classe do serviço técnico:

6-C
i) Direção, inspeção e execução de atividades de natureza técnica próprias do respetivo ramo;

0D
ii) Exercício de funções no âmbito de atividades relativas à navegação, hidrografia, farolagem
A4
e balizagem e do sistema de autoridade marítima, compatíveis com os conhecimentos
9E
técnico-profissionais da classe;
25
{A

iii) Exercício de outras funções que requeiram os conhecimentos técnico-profissionais que


C}

constituam qualificação própria da classe;


5A

h) Classe de técnicos de saúde:


BE

i) Execução, direção e inspeção de atividades e tarefas relacionadas com a prestação de


70
F3

serviços na área de saúde naval e dos sistemas de diagnóstico nos comandos, forças,
5B

unidades, serviços, hospitais e postos médicos;


1-4

ii) Exercício de funções nas juntas médicas da Armada e noutros organismos que, no âmbito
BF

da saúde, requeiram conhecimentos técnico-profissionais da classe, bem como participar em


-A

trabalhos no âmbito de pedagogia aplicada ao pessoal prestando serviço ou que se destine a


85

prestar serviço nesta área;


4E
B-

i) Classe de músicos:
E6

i) Chefia e inspeção da Banda da Armada;


-C
D6

ii) Exercício de funções relativas às atividades específicas da Banda da Armada e outros


0
A4

agrupamentos de natureza musical oficialmente organizados no âmbito da Marinha;


9E

iii) Exercício de outras funções que requeiram conhecimentos técnico-profissionais e


25

artísticos próprios da classe.


{A

158

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 205.º

4E
Cargos e funções

B-
E6
1 - Aos oficiais da Armada incumbe, designadamente, o exercício de funções de comando,

6-C
estado-maior e execução nos comandos, forças, unidades, serviços e outros organismos da

0D
Marinha, de acordo com os respetivos postos e classes, bem como o exercício de funções

A4
que à Marinha respeita nos quartéis-generais ou estados-maiores de comandos de forças
9E
conjuntas ou combinadas e ainda noutros organismos do Estado.
25

2 - Os cargos e funções específicos de cada posto são os previstos nos regulamentos e na


{A

estrutura orgânica dos comandos, forças, unidades, serviços e órgãos da Marinha, bem como
C}

na estrutura de outros organismos e departamentos, nacionais e internacionais, exteriores à


5A

Marinha.
BE
70

Artigo 206.º
F3

Comissão normal
5B
1-4

Para além das situações de comissão normal previstas no artigo 144.º, são considerados em
comissão normal os oficiais no desempenho dos seguintes cargos ou funções:
BF
-A

a) Capitães de bandeira;
85

b) No comando e guarnição de navios mercantes, quando, por motivos operacionais, for


4E
B-

julgado conveniente o desempenho de tais cargos por oficiais da Armada.


E6
-C
D6

Artigo 207.º
0
A4

Condições especiais de promoção


9E

1 - As condições especiais de promoção compreendem:


25

a) Tempo mínimo de permanência no posto;


{A

159

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Tirocínios de embarque;

4E
c) Tirocínios em terra;

B-
E6
d) Frequência, com aproveitamento, de cursos ou estágios;

6-C
e) Outras condições de natureza específica das classes.

0D
2 - As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes, para além das
A4
fixadas no artigo 200.º, constam do anexo II ao presente Estatuto.
9E
25
{A

Artigo 208.º
C}

Tirocínios de embarque
5A
BE

1 - Os tirocínios de embarque são constituídos por:


70

a) Tempo de embarque e ou tempo de serviço de helicópteros;


F3
5B

b) Tempo de navegação e ou tempo de voo;


1-4

c) Tempo de exercício de funções específicas.


BF

2 - Conta-se por tempo de embarque o que é prestado em navios armados e o oficial pertença
-A

à guarnição da força ou unidade


85
4E

naval ou, estando embarcado em diligência, desempenhe as funções que competem aos
B-

oficiais da respetiva lotação e ainda nas unidades auxiliares da Marinha definidas na lei ou
E6

por despacho do CEMA.


-C
D6

3 - Conta-se ainda por tempo de embarque o que é prestado a bordo de navios do Estado
0

Português, de navios estrangeiros em exercício de funções em estado-maior internacional ou


A4

a bordo de navios estrangeiros ao abrigo de acordos ou protocolos com outras marinhas, em


9E
25

exercício de funções que competem aos oficiais da respetiva lotação.


{A

160

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4 - Conta-se por tempo de serviço de helicópteros o período durante o qual o militar com

4E
especialização na área dos helicópteros presta serviço na esquadrilha de helicópteros ou em

B-
unidades ou serviços na área funcional dos helicópteros.

E6
6-C
5 - Conta-se por tempo de navegação o que for realizado no mar e aquele que, efetuado
dentro de barras, rios ou portos fechados, corresponda a navegação preliminar ou

0D
complementar da navegação no mar.
A4
9E
6 - Conta-se por tempo de voo o período que medeia entre o levantamento do helicóptero
25

do solo ou do navio, até que volte a tocá-los, considerando-se para este efeito uma hora de
{A

tempo de voo como equivalente a quatro horas de tempo de navegação.


C}
5A
BE

Artigo 209.º
70

Contagem de tirocínios
F3
5B

1 - Os tirocínios de embarque e em terra apenas podem ser contados relativamente a oficiais


1-4

em comissão normal que não se


BF

encontrem nas situações de:


-A

a) Ausência ilegítima do serviço;


85
4E

b) Cumprimento de pena que implique suspensão de funções.


B-

2 - Os tirocínios de embarque não são contados aos oficiais que estejam hospitalizados,
E6

impedidos de prestar serviço por motivo de doença, que estejam no gozo de qualquer licença,
-C
D6

com exceção no que respeita ao tempo de embarque e ao exercício de funções, das licenças
0

de férias e por mérito.


A4
9E

3 - Os tirocínios em terra não são contados aos oficiais que estejam hospitalizados, impedidos
25

de prestar serviço por motivo de doença ou, no gozo de qualquer licença, com exceção das
{A

licenças de férias ou por mérito.


161

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 210.º

B-
E6
Dispensa de tirocínios

6-C
1 - O CEMA pode dispensar dos tirocínios de embarque ou em terra, num só posto, qualquer

0D
oficial que, por conveniência excecional do serviço, esteja impedido de os realizar.
A4
2 - Aos oficiais subalternos com formação específica nas áreas de mergulhadores, hidrografia
9E
e informática, que prestem ou tenham prestado serviço, respetivamente, em unidades de
25
{A

mergulhadores-sapadores, no Instituto Hidrográfico ou em áreas funcionais de informática


C}

da Marinha, o tempo de embarque exigido para promoção ao posto imediato pode ser
5A

reduzido até metade e substituído por tempo de serviço naquelas unidades e organismos.
BE

3 - Aos oficiais subalternos com formação específica nas áreas de mergulhadores, hidrografia
70

e informática, que tenham prestado, pelo menos, um ano de serviço, respetivamente, em


F3

unidades de mergulhadores-sapadores, no Instituto Hidrográfico ou em áreas funcionais de


5B

informática da Marinha, o tempo de navegação exigido para promoção ao posto imediato é


1-4

reduzido para metade.


BF
-A

Artigo 211.º
85

Ensino e formação militares


4E
B-

1 - A preparação inicial e a preparação complementar dos oficiais ao longo da carreira


E6

concretiza-se através de ações formativas de investimento que visam adequar continuamente


-C

as competências pessoais, militar-navais e técnicas à evolução do conhecimento científico e


D6

das técnicas e tecnologias militares, marítimas e navais e através de atividades de treino


0
A4

operacional e técnico.
9E

2 - As ações formativas de investimento conferem aos oficiais, de forma gradual, um


25

complexo integrado de conhecimentos de ordem humanística, militar, cultural, científica e


{A

162

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
técnica indispensáveis à sua inserção profissional militar-naval e ao

4E
desenvolvimento de carreira e compreendem atividades de:

B-
E6
a) Formação inicial e de carreira: têm por finalidade a formação integral do oficial,

6-C
proporcionando-lhe a aquisição e o desenvolvimento de comportamentos, atitudes,

0D
conhecimentos científicos e técnicos e perícias adequados ao desempenho de tarefas e de

A4
cargos nos vários postos, caracterizados através de perfis profissionais e de padrões navais,
9E
funcionais e ocupacionais próprios;
25

b) Formação especializada: tem por finalidade o desenvolvimento ou aprofundamento do


{A

ensino e da formação em áreas científicas e técnicas militares, marítimas e navais específicas,


C}

tendo em vista o exercício de determinadas funções ou cargos específicos para as quais são
5A

requeridos conhecimentos suplementares ou aptidões próprias;


BE
70

c) Formação evolutiva: tem por finalidade o desenvolvimento ou aprofundamento da


F3

formação em técnicas militares, marítimas e navais específicas, tendo em vista alargar,


5B

aperfeiçoar ou atualizar os conhecimentos em complemento de formação anteriormente


1-4

adquirida, permitindo acompanhar a evolução do conhecimento.


BF
-A
85

Artigo 212.º
4E

Cursos para ingresso na categoria


B-
E6

1 - Os cursos que habilitam ao ingresso nas classes da categoria de oficiais são os seguintes:
-C

a) Cursos que conferem o grau de mestre ou o grau de licenciado, ministrados na Escola


D6

Naval;
0
A4

b) Cursos que conferem o grau de mestre ou o grau de licenciado, ministrados em


9E

estabelecimentos de ensino superior, complementados por formação militar adequada


25
{A

ministrada em estabelecimentos militares.

163

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 - Os cursos referidos no número anterior são regulados por diploma próprio.

4E
B-
E6
Artigo 213.º

6-C
Frequência dos cursos

0D
1 - Os cursos em que se traduzem as ações ou atividades referidas nos artigos anteriores são,
A4
em regra, ministrados nos estabelecimentos de ensino da Marinha ou em unidades ou
9E
serviços para esse fim designados.
25
{A

2 - Os oficiais podem, mediante despacho do CEMA, ser nomeados para frequentar cursos
C}

em estabelecimentos de ensino, civis ou militares, nacionais ou estrangeiros.


5A

3 - Aos cursos frequentados nas condições previstas no número anterior podem ser
BE

atribuídas equivalências aos ministrados nos estabelecimentos de ensino da Marinha, de


70

acordo com o disposto na legislação em vigor.


F3
5B
1-4

Capítulo III
BF

Do Exército
-A
85

Artigo 214.º
4E

Corpo de oficiais generais, armas, serviços e postos


B-
E6

1 - Os oficiais dos QP do Exército distribuem-se pelo corpo de oficiais generais, armas,


-C

serviços e quadros especiais.


0D6

2 - O corpo de oficiais generais contempla os seguintes postos: general, tenente-general,


A4

major-general e brigadeiro-general.
9E
25

3 - As armas são constituídas pelos seguintes quadros especiais:


{A

164

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) Infantaria (INF);

4E
b) Artilharia (ART);

B-
E6
c) Cavalaria (CAV);

6-C
d) Engenharia (ENG);

0D
e) Transmissões (TM).
A4
9E
4 - Os serviços são constituídos pelos seguintes quadros especiais:
25

a) Medicina (MED), medicina dentária (DENT), farmácia (FARM) e medicina veterinária


{A

(VET), no serviço de saúde;


C}

b) Administração militar (ADMIL);


5A
BE

c) Material (MAT).
70

5 - Os quadros especiais das armas e serviços contemplam os seguintes postos: coronel,


F3

tenente-coronel, major, capitão, tenente e alferes.


5B
1-4

6 - Os quadros especiais de juristas (JUR) e superior de apoio (SAP) contemplam os seguintes


BF

postos: coronel, tenente-coronel, major, capitão, tenente e alferes.


-A

7 - Os quadros especiais de técnicos de exploração de transmissões (TEXPTM), manutenção


85

de transmissões (TMANTM), manutenção de material (TMANMAT), pessoal e secretariado


4E

(TPESSECR), transportes (TTRANS) e saúde (TS) contemplam os seguintes postos:


B-
E6

coronel, tenente-coronel, major, capitão, tenente e alferes.


-C

8 - O quadro especial de chefes de banda de música (CBMUS) contempla os postos de


D6

tenente-coronel, major, capitão, tenente e alferes.


0
A4

9 - A alimentação do corpo de oficiais generais, sem prejuízo do disposto nos n.os 3 e 4 do


9E

artigo 197.º, é feita de acordo com as seguintes condições de acesso:


25
{A

a) Aos postos de general, tenente-general, major-general e brigadeiro-general, pelos oficiais

165

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
provenientes dos quadros especiais de infantaria, artilharia, cavalaria, engenharia e

4E
transmissões;

B-
E6
b) Aos postos de major-general e brigadeiro-general, pelos oficiais provenientes dos quadros

6-C
especiais de medicina, administração militar e material.

0D
Artigo 215.º A4
9E
Ingresso nas armas e serviços
25
{A

1 - O ingresso nas diferentes armas e serviços do Exército faz-se no posto de alferes, de entre
C}

alunos que obtenham o grau de mestre do ensino superior universitário militar na Academia
5A

Militar (AM), ordenados por cursos e, dentro de cada curso, pelas classificações nele obtidas.
BE

2 - O ingresso nos quadros especiais do serviço de saúde faz-se no posto de alferes, de entre
70

os civis ou militares habilitados com o grau de mestre em medicina, medicina dentária,


F3
5B

farmácia ou medicina veterinária, admitidos por concurso regulado por portaria do membro
1-4

do Governo responsável pela área da defesa nacional, após conclusão com aproveitamento
de curso de formação inicial ou tirocínio, podendo o ingresso nestes quadros especiais ser
BF
-A

ainda feito no posto de alferes, de entre os alunos que obtenham a mesma habilitação na
85

AM, quando houver despacho do referido membro do Governo que o autorize,


4E

sob proposta do CCEM.


B-
E6

3 - O ingresso nos quadros especiais de juristas e de técnico superior de apoio faz-se, por
-C

concurso, no posto de alferes, de entre os que possuam o grau de mestre do ensino superior
D6

e após conclusão, com aproveitamento, do respetivo curso de formação inicial ou tirocínio,


0
A4

de acordo com o disposto em portaria do membro do Governo responsável pela área da


9E

defesa nacional.
25

4 - Os candidatos admitidos ao abrigo do número anterior frequentam os cursos de formação


{A

166

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
inicial ou tirocínios graduados no posto de alferes.

4E
5 - O ingresso nos quadros especiais de técnicos, previstos no n.º 7 do artigo 214.º, faz-se no

B-
E6
posto de alferes, de entre militares que possuam curso com o grau de licenciado e completem

6-C
o respetivo curso de formação inicial ou tirocínio para oficial, ordenados consoante a média
ponderada das classificações obtidas na licenciatura e no curso de formação inicial ou

0D
tirocínio. A4
9E
6 - O processo de admissão aos cursos de formação inicial ou tirocínios para ingresso nos
25

quadros especiais referidos nos n.os 2, 3 e 5 é regulado por diploma próprio.


{A
C}
5A

Artigo 216.º
BE

Caraterização funcional dos quadros especiais


70
F3

1 - Aos oficiais dos quadros especiais das armas, incumbe:


5B

a) A administração superior do Exército;


1-4

b) O exercício das funções de comando, direção ou chefia e estado-maior em unidades da


BF

respetiva arma;
-A
85

c) O planeamento, a preparação e o emprego das forças da respetiva arma em operações,


4E

nomeadamente no quadro de estados-maiores de comandos ou quartéis-generais, nacionais


B-

ou multinacionais;
E6
-C

d) O exercício de funções de natureza diplomática junto de representações diplomáticas de


D6

Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos


0
A4

internacionais;
9E

e) O desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


25

acordos internacionais;
{A

167

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
f) A inspeção de unidades da respetiva arma;

4E
g) A docência no âmbito técnico e tático da respetiva arma;

B-
E6
h) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-

6-C
profissionais, previstas no Exército.

0D
2 - Aos oficiais dos quadros especiais dos serviços incumbe:

a) Nos quadros especiais do serviço de saúde:


A4
9E
25

i) A administração da saúde nos campos operacional, logístico e assistencial;


{A

ii) O exercício das funções de direção ou chefia de estabelecimentos e órgãos do serviço de


C}

saúde;
5A

iii) A preparação e o emprego de forças sanitárias;


BE
70

iv) A inspeção de estabelecimentos e órgãos do serviço de saúde;


F3

v) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


5B

profissionais, previstas no Exército;


1-4
BF

b) No quadro especial de administração militar:


-A

i) O apoio no planeamento e gestão dos recursos financeiros do Exército;


85
4E

ii) O exercício das funções de comando, direção ou chefia e estado-maior em unidades,


B-

estabelecimentos e órgãos logísticos;


E6

iii) O exercício de funções de natureza diplomática junto de representações diplomáticas de


-C
D6

Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos


0

internacionais;
A4

iv) O desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


9E
25

acordos internacionais;
{A

168

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
v) A inspeção de unidades, estabelecimentos e órgãos logísticos;

4E
vi) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-

B-
E6
profissionais, previstas no Exército;

6-C
c) No quadro especial de material:

0D
i) O apoio no planeamento e gestão dos recursos materiais do Exército;
A4
ii) O exercício das funções de comando, direção ou chefia e estado-maior em unidades,
9E
estabelecimentos e órgãos logísticos;
25
{A

iii) O exercício de funções de natureza diplomática junto de representações diplomáticas de


C}

Portugal no estrangeiro ou junto de organizações criadas ou a criar no âmbito de acordos


5A

internacionais;
BE

iv) O desempenho de cargos internacionais em organizações criadas ou a criar no âmbito de


70

acordos internacionais;
F3
5B

v) A inspeção de unidades, estabelecimentos e órgãos logísticos;


1-4

vi) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


BF

profissionais, previstas no Exército.


-A
85

3 - Aos oficiais do quadro especial de juristas incumbe:


4E

a) A prestação de apoio jurídico;


B-
E6

b) O exercício das funções de estado-maior, no âmbito jurídico, em unidades,


-C

estabelecimentos e órgãos;
D6

c) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


0
A4

profissionais, previstas no Exército.


9E

4 - Aos oficiais do quadro especial superior de apoio incumbe:


25
{A

a) O exercício das funções de estado-maior, de âmbito técnico, em unidades,

169

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
estabelecimentos e órgãos;

4E
b) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-

B-
E6
profissionais, previstas no Exército.

6-C
5 - Aos oficiais dos quadros especiais de técnicos incumbe:

0D
a) O exercício das funções de comando e estado-maior, de âmbito técnico, em unidades,
estabelecimentos e órgãos; A4
9E
b) O exercício de funções de execução inerentes às respetivas qualificações técnico-
25
{A

profissionais, previstas no Exército.


C}

6 - Aos oficiais do quadro especial de chefia de bandas de música incumbe:


5A

a) A preparação e direção das bandas militares;


BE

b) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


70
F3

profissionais, previstas no Exército.


5B
1-4

Artigo 217.º
BF
-A

Cargos e funções
85

1 - Aos oficiais do Exército incumbe, designadamente, o exercício de funções de comando,


4E

estado-maior e execução nos comandos, forças, unidades, serviços e outros organismos do


B-
E6

Exército, de acordo com os respetivos postos e quadros especiais, bem como o exercício de
-C

funções que ao Exército respeitam nos quartéis-generais ou estados-maiores de comandos


D6

de forças conjuntas ou combinadas e ainda noutros organismos do Estado.


0
A4

2 - Os cargos e funções específicos de cada posto são os previstos na estrutura orgânica


9E

legalmente aprovada no âmbito das Forças Armadas, designadamente:


25

a) No posto de coronel, o exercício de funções de comando, direção ou chefia, supervisão e


{A

170

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
coordenação de natureza territorial, operacional e de formação, bem como dirigir e

4E
coordenar atividades de estado-maior relacionadas com o respetivo quadro especial e o seu

B-
nível de responsabilidade;

E6
6-C
b) No posto de tenente-coronel, o exercício de funções de comando, direção ou chefia,
supervisão e coordenação de natureza

0D
A4
territorial, operacional e de formação, bem como dirigir, coordenar e executar atividades de
9E
estado-maior relacionadas com o respetivo quadro especial e o seu nível de responsabilidade;
25

c) No posto de major, o exercício de funções de chefia, coordenação de natureza territorial,


{A

operacional e de formação, bem como executar atividades de estado-maior relacionadas com


C}

o respetivo quadro especial e o seu nível de responsabilidade;


5A
BE

d) No posto de capitão, o exercício de funções de comando ou chefia de natureza territorial,


70

operacional e de formação, bem como dirigir, coordenar e executar atividades de estado-


F3

maior relacionadas com o respetivo quadro especial e o seu nível de responsabilidade;


5B

e) No posto de tenente, o exercício de funções de comando ou chefia de natureza territorial,


1-4

operacional e de formação, bem como, de acordo com o respetivo quadro especial, executar
BF

e coordenar as atividades relacionadas com o seu nível de responsabilidade;


-A
85

f) No posto de alferes, o exercício de funções de comando ou chefia de natureza territorial,


4E

operacional e de formação, bem como, de acordo com o respetivo quadro especial, executar
B-

as atividades relacionadas com o seu nível de responsabilidade.


E6
-C
D6

Artigo 218.º
0
A4

Cursos e tirocínios
9E

1 - Os cursos e tirocínios que habilitam ao ingresso nas armas e serviços da categoria de


25
{A

oficiais são os seguintes:

171

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) Curso conferente do grau de mestre do ensino superior público universitário militar, na

4E
AM;

B-
E6
b) Curso conferente do grau de mestre do ensino superior universitário, complementado por

6-C
curso de formação ou tirocínio ministrado em estabelecimento de ensino superior público
universitário militar;

0D
A4
c) Curso conferente do grau de licenciado do ensino superior, complementado por curso de
9E
formação inicial ou tirocínio ministrado em estabelecimento de ensino superior público
25

militar.
{A

2 - Os cursos referidos no número anterior são regulados por diploma próprio.


C}
5A
BE

Artigo 219.º
70

Designação de coronel tirocinado


F3
5B

O oficial com o posto de coronel, após a frequência do CPOG, com aproveitamento,


1-4

designa-se por coronel tirocinado (COR TIR).


BF
-A
85

Capítulo IV
4E

Da Força Aérea
B-
E6

Artigo 220.º
-C

Especialidades e postos
0D6

1 - Os oficiais dos QP da Força Aérea distribuem-se pelas seguintes especialidades e postos:


A4

a) Pilotos aviadores (PILAV), com os postos de general, tenente-general, major-general,


9E
25

brigadeiro-general, coronel, tenente-coronel, major, capitão, tenente e alferes;


{A

172

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Engenheiros aeronáuticos (ENGAER), engenheiros de aeródromos (ENGAED),

4E
engenheiros eletrotécnicos (ENGEL), médicos

B-
E6
(MED), administração aeronáutica (ADMAER), juristas (JUR) e psicólogos (PSI), com os

6-C
postos de major-general, brigadeiro-general, coronel, tenente-coronel, major, capitão,
tenente e alferes;

0D
A4
c) Navegadores (NAV), técnicos de operações de comunicações e criptografia (TOCC),
9E
técnicos de operações de meteorologia (TOMET), técnicos de operações de circulação aérea
25

e radar de tráfego (TOCART), técnicos de operações deteção e conduta de interceção


{A

(TODCI), técnicos de manutenção de material aéreo (TMMA), técnicos de manutenção de


C}

material terrestre (TMMT), técnicos de manutenção de material eletrotécnico (TMMEL),


5A

técnicos de manutenção de armamento e equipamento (TMAEQ), técnicos de manutenção


BE

de infraestruturas (TMI), técnicos de abastecimento (TABST), técnicos de informática


70

(TINF), técnicos de pessoal e apoio administrativo (TPAA), técnicos de saúde (TS) e polícia
F3

aérea (PA), com os postos de coronel, tenente-coronel, major, capitão, tenente e alferes;
5B
1-4

d) Chefes de banda de música (CHBM), com os postos de tenente-coronel, major, capitão,


BF

tenente e alferes.
-A

2 - A distribuição prevista no número anterior não prejudica o disposto nos n. os 3 e 4 do


85

artigo 197.º
4E
B-

Artigo 221.º
E6

Ingresso nas especialidades


-C
D6

1 - O ingresso na especialidade de pilotos aviadores faz-se no posto de alferes, de entre os


0

alunos que obtenham o grau de mestre na Academia da Força Aérea (AFA), ordenados por
A4

cursos e, dentro de cada curso, pelas classificações nele obtidas.


9E
25

2 - O ingresso nas especialidades de engenheiros, administração aeronáutica, juristas e


{A

173

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
psicólogos faz-se no posto de alferes, de entre os alunos que obtenham o grau de mestre na

4E
AFA, ordenados por cursos e, dentro de cada curso, pelas classificações nele obtidas.

B-
E6
3 - O ingresso nas especialidades referidas no número anterior faz-se ainda no posto de

6-C
alferes, após a frequência, com aproveitamento, de estágio técnico-militar adequado, de
candidatos habilitados com o grau de mestre, admitidos por concurso.

0D
A4
4 - O ingresso na especialidade de médico faz-se no posto de alferes, de entre os civis ou
9E
militares habilitados com o grau de mestre em medicina, admitidos por concurso regulado
25

por portaria do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, após
{A

conclusão com aproveitamento de curso de formação de oficiais, podendo o ingresso nesta


C}

classe ser ainda feito no posto de alferes, de entre os alunos que obtenham a mesma
5A

habilitação na AFA, quando houver despacho do referido membro do Governo que o


BE

autorize, sob proposta do CCEM.


70

5 - O ingresso nas especialidades de navegadores, técnicos, polícia aérea e chefes de banda


F3
5B

de música faz-se no posto de alferes, de entre os alunos que obtenham o grau de licenciado
1-4

na AFA, ordenados por cursos e, dentro de cada curso, pelas classificações nele obtidas.
BF

6 - O ingresso nas especialidades referidas no número anterior faz-se ainda no posto de


-A

alferes, após frequência, com aproveitamento, de estágio técnico-militar adequado, de entre


85

militares da Força Aérea habilitados com o grau de licenciado, admitidos por concurso.
4E
B-

7 - Os estágios técnico-militares são frequentados com a graduação de alferes ou do posto


E6

que já detenham, caso seja superior.


-C

8 - A ordenação na lista de antiguidade dos oficiais que frequentem os estágios técnico-


D6

militares, faz-se em cada especialidade, segundo a classificação final resultante da média


0
A4

ponderada das classificações obtidas no mestrado ou licenciatura, e no estágio técnico-militar


9E

e, em caso de igualdade de classificação, de acordo com o disposto no n.º 3 do artigo 178.º.


25
{A

174

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 222.º

4E
Caracterização funcional das especialidades

B-
E6
1 - Compete aos oficiais da Força Aérea exercer:

6-C
a) Atividades de natureza militar e de formação;

0D
b) Funções em estado-maior;
A4
9E
c) Funções ao nível de direção, execução e inspeção, nas diversas unidades, órgãos e serviços.
25

2 - Aos oficiais da especialidade de pilotos aviadores incumbe, especialmente:


{A

a) A administração superior da Força Aérea;


C}
5A

b) O exercício de funções de natureza diplomática ou junto de representações diplomáticas


BE

de Portugal no estrangeiro, de comando funcional ou de componente, de chefia em estados-


70

maiores e de comando e direção ou chefia de unidades, órgãos e serviços da Força Aérea;


F3

c) O exercício de funções específicas, inerentes às respetivas qualificações técnico-


5B

profissionais, previstas em regulamentação própria da Força Aérea.


1-4
BF

3 - Aos oficiais das especialidades de engenheiros, médicos, administração aeronáutica,


-A

juristas e psicólogos incumbe, especialmente:


85

a) A administração da Força Aérea;


4E
B-

b) O exercício de funções de natureza diplomática ou junto de representações diplomáticas


E6

de Portugal no estrangeiro, de chefia em estados-maiores e de comando e direção ou chefia


-C

de unidades, órgãos e serviços da Força Aérea;


0D6

c) O exercício de funções específicas, inerentes às respetivas qualificações técnico-


A4

profissionais, previstas em regulamentação própria da Força Aérea.


9E
25

4 - Aos oficiais das especialidades de navegadores, técnicos e polícia aérea incumbe,


{A

especialmente:

175

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) O exercício de funções de comando e direção ou chefia, de unidades, órgãos e serviços da

4E
Força Aérea;

B-
E6
b) O exercício de funções específicas, inerentes às respetivas qualificações técnico-

6-C
profissionais, previstas em regulamentação própria da Força Aérea.

0D
5 - Aos oficiais da especialidade de chefes de banda de música incumbe, especialmente:

a) A chefia da Banda de Música da Força Aérea; A4


9E
b) O exercício de funções relacionadas com as atividades da banda e fanfarras da Força
25
{A

Aérea;
C}

c) O exercício de funções específicas, inerentes às respetivas qualificações técnico-


5A

profissionais.
BE

Artigo 223.º
70
F3

Cargos e funções
5B

1 - Aos oficiais da Força Aérea incumbe:


1-4

a) O exercício de funções de comando, de estado-maior e de execução nos comandos, forças,


BF

unidades, órgãos ou serviços da Força Aérea, de acordo com os respetivos postos e


-A
85

especialidade;
4E

b) O exercício de funções que à Força Aérea respeita nos quartéis-generais ou nos estados-
B-

maiores de comandos de forças conjuntas ou combinadas;


E6
-C

c) O exercício de funções noutros organismos do Estado.


D6

2 - Os cargos e funções específicos de cada posto são os previstos nos regulamentos e na


0
A4

estrutura orgânica dos comandos, forças, unidades, órgãos e serviços da Força Aérea, bem
9E

como na estrutura de outros organismos e departamentos, nacionais e internacionais,


25

exteriores à Força Aérea.


{A

176

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 224.º

B-
E6
Treino mínimo de voo

6-C
Independentemente das condições especiais exigidas para a promoção aos diferentes postos,

0D
nenhum oficial piloto aviador ou navegador pode ser promovido ao posto imediato sem ter
A4
realizado nos dois semestres anteriores o treino mínimo de voo exigido por lei, salvo se o
9E
Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) reconhecer que esse treino não foi
25

executado por motivo de serviço.


{A
C}
5A

Artigo 225.º
BE

Cursos, tirocínios e estágios para ingresso


70
F3

1 - Os cursos, tirocínios e estágios que habilitam ao ingresso na categoria de oficiais são os


5B

seguintes:
1-4

a) Mestrado, lecionado na AFA, com o respetivo tirocínio;


BF

b) Mestrado ou equivalente, ministrado em estabelecimento de ensino superior,


-A
85

complementado por estágio técnico-militar, na AFA;


4E

c) Licenciatura, lecionada na AFA, com o respetivo tirocínio;


B-
E6

d) Licenciatura ou equivalente, ministrado em estabelecimento de ensino superior,


-C

complementado por estágio técnico-militar, na AFA.


D6

2 - Os cursos, tirocínios e estágios referidos no número anterior são regulados por diploma
0
A4

próprio.
9E
25
{A

Artigo 226.º

177

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Cursos de promoção

4E
1 - Para além dos cursos referidos no artigo 200.º, constitui ainda condição especial de

B-
E6
promoção a capitão, o Curso Básico de Comando (CBC), ministrado na AFA.

6-C
2 - As nomeações para o CBC efetuam-se por antiguidade, de entre os tenentes, excluindo

0D
aqueles a quem seja adiada a sua frequência e os que declarem deste desistir, os quais ficam
abrangidos pelo disposto nos n.os 2 a 5 do artigo 79.º. A4
9E
25
{A

Título III
C}

Sargentos
5A

Capítulo I
BE

Parte comum
70
F3

Artigo 227.º
5B

Ingresso na categoria
1-4
BF

1 - O ingresso na categoria de sargentos faz-se no posto de segundo-sargento ou no posto


-A

fixado no presente Estatuto, de entre os militares e militares alunos que obtenham


85

aproveitamento no curso de formação inicial, adequado à respetiva classe, arma, serviço ou


4E

especialidade, ordenados por cursos e, dentro de cada curso, pelas classificações nele obtidas.
B-
E6

2 - O ingresso na categoria de sargentos faz-se ainda no posto de segundo-sargento, após


-C

frequência, com aproveitamento, de tirocínio ou estágio técnico-militar adequado,


D6

frequentado com a graduação de segundo-sargento ou do posto que já detenham, caso seja


0
A4

superior, de indivíduos habilitados, no mínimo, com formação do nível 5 de qualificação,


9E

conferido no âmbito do ensino superior.


25

3 - A data de antiguidade do posto de segundo-sargento reporta-se, em regra, a 1 de outubro


{A

178

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
do ano de conclusão do curso de formação inicial ou a data fixada no presente Estatuto para

4E
os sargentos oriundos do RC, sendo antecipada de tantos anos quantos a organização escolar

B-
dos respetivos cursos, somada à duração do respetivo curso de formação inicial, exceder três

E6
anos.

6-C
4 - Os cursos referidos no n.º 1, bem como as respetivas condições de admissão, são

0D
regulados por diploma próprio.
A4
9E
5 - Os militares dos QP ou RC e os militares alunos dos cursos de formação de sargentos
25

com duração superior a dois anos são graduados no posto de segundo-sargento após
{A

conclusão, com aproveitamento, do segundo ano do curso.


C}
5A
BE

Artigo 228.º
70

Alimentação da categoria
F3
5B

De acordo com as normas previstas para cada ramo, a categoria de sargentos é alimentada
1-4

por:
BF

a) Sargentos e praças em RC e RV;


-A

b) Praças dos QP;


85
4E

c) Candidatos civis.
B-

Artigo 229.º
E6
-C

Modalidades de promoção
D6

A promoção aos postos da categoria de sargentos processa-se nas seguintes modalidades,


0
A4

previstas no artigo 51.º:


9E

a) Sargento-mor, por escolha;


25
{A

b) Sargento-chefe, por escolha;

179

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
c) Sargento-ajudante, por escolha;

4E
d) Primeiro-sargento, por antiguidade;

B-
E6
e) (Revogada).

6-C
Artigo 230.º

0D
Tempos mínimos
A4
9E
O tempo mínimo de permanência em cada posto para acesso ao posto imediato é o seguinte:
25

a) (Revogada).
{A

b) Quatro anos no posto de segundo-sargento;


C}
5A

c) Sete anos no posto de primeiro-sargento;


BE

d) Cinco anos no posto de sargento-ajudante;


70
F3

e) Quatro anos no posto de sargento-chefe.


5B
1-4

Artigo 231.º
BF
-A

Curso de promoção
85

1 - O curso de promoção a sargento-chefe constitui condição especial para acesso a este


4E

posto e é frequentado no posto de sargento-ajudante.


B-
E6

2 - A nomeação para o curso referido no número anterior é feita por antiguidade, dentro de
-C

cada classe, arma, serviço ou especialidade, de entre os sargentos-ajudantes, excluindo


D6

aqueles a quem seja adiada a sua frequência e os que declarem dela desistir, ficando
0
A4

abrangidos pelo disposto nos n.os 2 a 5 do artigo 79.º.


9E
25
{A

Artigo 232.º

180

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Admissão a cursos ou tirocínios

4E
1 - Os sargentos, até ao posto de sargento-ajudante, inclusivamente, podem concorrer à

B-
E6
frequência de cursos ou tirocínios que habilitem ao ingresso na categoria de oficiais, desde

6-C
que satisfaçam, designadamente, as seguintes condições:

0D
a) Ter as habilitações exigidas para a frequência do respetivo curso ou tirocínio;

A4
b) Ter idade não superior à exigida para a frequência do respetivo curso ou tirocínio, que,
9E
em qualquer caso, não pode exceder 38 anos de idade;
25
{A

c) Ficar aprovado nas provas do concurso de admissão ao curso ou tirocínio e ser selecionado
C}

para o preenchimento das vagas abertas para cada concurso.


5A

2 - Os cursos referidos no número anterior são regulados por diploma próprio.


BE
70
F3

Capítulo II
5B

Da Marinha
1-4

Artigo 233.º
BF
-A

Classes e postos
85

Os sargentos da Armada distribuem-se pelas seguintes classes e postos:


4E
B-

a) Classes:
E6

i) Administrativos (L);
-C
D6

ii) Comunicações (C);


0
A4

iii) Condutores mecânicos de automóveis (V);


9E

iv) Eletromecânicos (EM);


25
{A

v) Eletrotécnicos (ET);

181

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
vi) Fuzileiros (FZ);

4E
vii) Manobras (M);

B-
E6
viii) Maquinistas navais (MQ);

6-C
ix) Mergulhadores (U);

0D
x) Músicos (B);
A4
9E
xi) Operações (OP);
25

xii) Taifa (TF);


{A

xiii) Técnicos de armamento (TA).


C}
5A

b) Postos: sargento-mor, sargento-chefe, sargento-ajudante, primeiro-sargento e segundo-


BE

sargento.
70
F3
5B

Artigo 234.º
1-4

Subclasses e ramos
BF

1 - As classes podem ser divididas em subclasses e ramos, de acordo com os princípios


-A

definidos no artigo 203.º.


85
4E

2 - Na designação dos sargentos, a identificação da subclasse ou ramo a que pertence o militar


B-

substitui a que se refere à respetiva classe.


E6
-C
D6

Artigo 235.º
0
A4

Caracterização funcional das classes


9E

De acordo com a classe a que pertencem, incumbe, genericamente aos sargentos:


25
{A

182

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) Da classe de administrativos, exercer funções no âmbito da direção, coordenação e

4E
controlo da execução de tarefas integradas no âmbito logístico, financeiro, contabilístico,

B-
patrimonial e do secretariado, à exceção das relacionadas com munições, explosivos,

E6
pirotécnicos e material de saúde;

6-C
b) Da classe de comunicações, exercer funções no âmbito da direção, coordenação e controlo

0D
da utilização e operação dos sistemas e equipamentos de comunicações;
A4
9E
c) Da classe de condutores mecânicos de automóveis, conduzir todos os tipos de veículos
25

automóveis em uso na Marinha, com exceção das viaturas táticas e de transporte de materiais
{A

perigosos, e exercer funções no âmbito da direção, coordenação e controlo da utilização


C}

daqueles veículos e prestação da assistência oficinal no respetivo parque;


5A

d) Da classe de eletromecânicos, exercer funções no âmbito da direção, controlo e execução


BE

das operações de utilização, condução e manutenção das instalações propulsoras dos navios
70

e respetivos auxiliares, dos equipamentos respeitantes à produção e distribuição de energia


F3
5B

elétrica e de outros sistemas e equipamentos associados;


1-4

e) Da classe de eletrotécnicos, exercer funções no âmbito da direção, controlo e execução


BF

das operações de conservação e manutenção, na sua vertente eletrónica, de sistemas de armas


-A

e de comunicações, sensores e equipamentos que se destinam à guerra no mar e à condução


85

da navegação e governo do navio;


4E
B-

f) Da classe de fuzileiros, prestar serviço em unidades de fuzileiros e de desembarque ou em


E6

unidades navais, neste caso, com funções compatíveis com a sua preparação e graduação, e
-C

dirigir e controlar as atividades relacionadas com o serviço de segurança nas dependências e


D6

instalações da Marinha em terra, conduzir viaturas táticas e outras de natureza específica,


0
A4

nomeadamente de transporte de materiais perigosos;


9E

g) Da classe de manobras, exercer funções no âmbito da direção e controlo das operações


25

de utilização, conservação e manutenção de aparelho do navio, embarcações, meios de


{A

183

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
salvamento no mar e respetivas palamentas, material de escoramento e material destinado a

4E
operações de reabastecimento no mar; condução e manutenção do equipamento destinado

B-
à manobra de cabos, ferros e reboques; utilização de equipamentos e sensores que se

E6
destinam à condução da navegação e governo do navio; exercer funções compatíveis com a

6-C
sua formação específica, no âmbito da direção, controlo e execução, designadamente em

0D
relação à manufatura, conservação e reparação de mobiliário, peças e estruturas em madeira;
A4
h) Da classe de maquinistas navais, exercer funções no âmbito de direção, coordenação e
9E
25

controlo a condução e manutenção das instalações propulsoras dos navios e respetivos


{A

auxiliares e de outros sistemas e equipamentos associados e intervencionar no âmbito das


C}

ações especializadas relativas a estes sistemas, de acordo com a sua preparação técnica;
5A

i) Da classe de mergulhadores, exercer funções no âmbito da direção, coordenação, controlo


BE

e execução de ações de caráter ofensivo e defensivo, próprias das guerras de minas e de


70

sabotagem submarina e noutras ações que impliquem o recurso a atividades subaquáticas, à


F3

exceção das que diretamente dizem respeito ao pessoal embarcado em submarinos;


5B
1-4

j) Da classe de músicos, integrar, como executante, a Banda da Armada, a charanga ou outro


BF

agrupamento musical oficialmente organizado no âmbito da Marinha, bem como dirigir,


-A

coadjuvar na direção e coordenar estes agrupamentos;


85

k) Da classe de operações, exercer funções no âmbito da direção, coordenação e controlo da


4E

utilização de sistemas de armas, sensores e equipamentos que se destinam à guerra no mar,


B-
E6

bem como de equipamentos e sensores que se destinam à condução da navegação e governo


-C

do navio;
D6

l) Da classe da taifa, exercer funções no âmbito da direção, controlo e execução de todas as


0
A4

tarefas relacionadas com o serviço do rancho, designadamente ao nível da organização das


9E

ementas, obtenção de géneros alimentícios e sua conservação, confeção de refeições e sua


25

distribuição, controlo de espaços, mobiliário e palamenta e da escrituração dos movimentos


{A

184

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
de materiais e financeiros inerentes;

4E
m) Da classe de técnicos de armamento, exercer funções no âmbito da direção, controlo e

B-
E6
execução das operações de conservação e manutenção dos sistemas de armas, nas vertentes

6-C
mecânica, elétrica e hidráulica, direção e controlo das operações de manuseamento e
conservação de munições, paióis, pólvoras e explosivos, e de utilização de equipamentos e

0D
sensores que se destinam à condução da navegação e governo do navio.
A4
9E
25

Artigo 236.º
{A
C}

Cargos e funções
5A

1 - Aos sargentos da Armada incumbe, designadamente, o exercício de funções nos


BE

comandos, forças, unidades, serviços e organismos da Marinha, de acordo com as respetivas


70

classes e postos, bem como o exercício de funções que à Marinha respeitam nos quartéis-
F3

generais ou estados-maiores de comandos de forças conjuntas ou combinadas e noutros


5B

organismos do Estado.
1-4

2 - São funções comuns a todos os postos da categoria de sargentos, de acordo com o grau
BF
-A

de autoridade do posto e das perícias adquiridas, a condução, formação e treino de pessoal e


85

a execução de trabalhos técnicos e tarefas de vigilância e polícia e secretariado.


4E

3 - Os cargos e as funções específicas de cada posto são os previstos na estrutura orgânica


B-

legalmente aprovada onde os sargentos estejam colocados.


E6
-C

4 - Os conteúdos funcionais dos cargos relativos aos diferentes postos da categoria de


D6

sargentos, no âmbito do previsto nos números anteriores, têm a seguinte caracterização


0
A4

genérica:
9E

a) No posto de sargento-mor, o desempenho do cargo de assessor do CEMA para a categoria


25

de sargentos e de funções ligadas ao planeamento, organização, direção, inspeção,


{A

185

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
coordenação, controlo e segurança, nos sectores do pessoal e do material;

4E
b) No posto de sargento-chefe, o desempenho de cargos de chefia técnica e de funções

B-
E6
ligadas ao planeamento, organização, direção, coordenação e controlo, nos sectores do

6-C
pessoal e do material;

0D
c) No posto de sargento-ajudante, funções ligadas à organização, coordenação e controlo,
nos setores do pessoal e do material; A4
9E
d) Nos postos de primeiro-sargento e segundo-sargento, funções de chefia e comando de
25

secções de unidades navais, de unidades de fuzileiros ou de mergulhadores.


{A
C}
5A

Artigo 237.º
BE

Condições especiais de promoção


70
F3

1 - As condições especiais de promoção compreendem:


5B

a) Tempo mínimo de permanência no posto;


1-4

b) Tirocínios de embarque, constituídos por tempo de embarque e ou tempo de serviço de


BF

helicópteros e tempo de navegação;


-A
85

c) Frequência de cursos, com aproveitamento;


4E

d) Prestação de provas de concurso, para a classe de músicos;


B-
E6

e) Outras condições de natureza específica das classes.


-C
D6

2 - As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes, para além da fixada
0

no artigo 231.º, constam do anexo II ao presente Estatuto.


A4

3 - Aos sargentos é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 208.º a
9E
25

210.º.
{A

186

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 238.º

4E
Formação militar

B-
E6
1 - A preparação inicial e a preparação complementar dos sargentos ao longo da carreira

6-C
concretiza-se através de ações formativas de investimento que visam igualmente o referido

0D
no n.º 1 do artigo 211.º.

A4
2 - As ações formativas de investimento conferem aos sargentos, de forma gradual, um
9E
conjunto de conhecimentos de ordem humanística, militar, cultural e técnica indispensáveis
25

à sua inserção profissional militar-naval e ao desenvolvimento de carreira e compreendem


{A

atividades de formação inicial e de carreira, de formação especializada e de formação


C}

evolutiva, de pendor técnico.


5A
BE

3 - Os sargentos podem ser nomeados para frequentar cursos em estabelecimentos de ensino,


70

civis ou militares, nacionais ou estrangeiros.


F3
5B
1-4

Capítulo III
BF

Do Exército
-A

Artigo 239.º
85
4E

Armas, serviços e postos


B-

1 - Os sargentos do Exército distribuem-se pelas armas e serviços e por quadros especiais.


E6
-C

2 - As armas são constituídas pelos seguintes quadros especiais:


D6

a) Infantaria (INF);
0
A4

b) Artilharia (ART);
9E
25

c) Cavalaria (CAV);
{A

187

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
d) Engenharia (ENG);

4E
e) Transmissões (TM).

B-
E6
3 - Os serviços são constituídos pelos seguintes quadros especiais:

6-C
a) Administração militar (ADMIL);

0D
b) Material (MAT);
A4
9E
c) Transportes (TRANS);
25

d) Pessoal e secretariado (PESSEC);


{A

e) Músicos (MUS);
C}
5A

f) Corneteiros (CORN) e clarins (CLAR).


BE

4 - Os quadros especiais referidos nos números anteriores contemplam os seguintes postos:


70

sargento-mor, sargento-chefe, sargento-ajudante, primeiro-sargento e segundo-sargento.


F3
5B
1-4

Artigo 240.º
BF

Caraterização funcional dos quadros especiais


-A
85

1 - Aos sargentos dos quadros especiais das armas, incumbe:


4E

a) O exercício das funções de comando em subunidades elementares de escalão secção e


B-
E6

chefia técnica e estado-maior em unidades da respetiva arma;


-C

b) O desempenho do cargo de adjunto do comandante, nos vários escalões de comando;


D6

c) A participação na preparação e emprego das forças da respetiva arma;


0
A4

d) A formação no âmbito técnico e tático da respetiva arma;


9E
25

e) O exercício de funções especializadas de natureza técnica, de acordo com os sistemas de


{A

188

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
armas operados.

4E
2 - Aos sargentos dos quadros especiais dos serviços incumbe:

B-
E6
a) Do quadro especial de administração militar:

6-C
i) O apoio à administração e gestão dos recursos financeiros do Exército;

0D
ii) O exercício das funções de chefia técnica;
A4
9E
iii) O desempenho do cargo de adjunto de comandante, nos vários escalões de comando;
25

iv) A formação no âmbito técnico do respetivo serviço;


{A

v) O exercício de funções especializadas de natureza administrativa e logística, no âmbito da


C}

administração militar do Exército;


5A
BE

b) Do quadro especial de material:


70

i) O apoio à administração e gestão dos recursos materiais do Exército;


F3
5B

ii) O exercício das funções de chefia técnica;


1-4

iii) O desempenho do cargo de adjunto de comandante, nos vários escalões de comando;


BF

iv) A formação no âmbito técnico do respetivo serviço;


-A
85

v) O exercício de funções especializadas de natureza técnica, de acordo com os sistemas de


4E

armas operados;
B-
E6

c) Do quadro especial de transportes:


-C

i) O exercício das funções de chefia técnica;


D6

ii) A formação no âmbito técnico do respetivo serviço;


0
A4

iii) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


9E

profissionais, previstas no Exército;


25
{A

189

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
d) Do quadro especial de pessoal e secretariado:

4E
i) A formação no âmbito técnico do respetivo serviço;

B-
E6
ii) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-

6-C
profissionais, previstas no Exército;

0D
e) Do quadro especial de músicos:

i) A formação no âmbito técnico respetivo;


A4
9E
25

ii) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


{A

profissionais, previstas no Exército;


C}

f) Do quadro especial de corneteiros e clarins:


5A

i) O exercício das funções de chefia técnica de fanfarra;


BE
70

ii) A formação no âmbito técnico respetivo;


F3

iii) O exercício de funções específicas inerentes às respetivas qualificações técnico-


5B

profissionais, previstas no Exército.


1-4
BF
-A

Artigo 241.º
85
4E

Cargos e funções
B-

1 - Aos sargentos do Exército, de acordo com as respetivas armas e serviços, incumbe,


E6

genericamente, o exercício de funções nos comandos, forças, unidades, serviços e


-C
D6

organismos do Exército e em forças conjuntas ou combinadas e quartéis-generais dos


0

respetivos comandos, bem como na estrutura de outros organismos e departamentos,


A4

nacionais e internacionais, exteriores ao Exército.


9E
25

2 - Os cargos e as funções específicos de cada posto são os previstos na estrutura orgânica


{A

legalmente aprovada no âmbito das Forças Armadas, designadamente:

190

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
a) No posto de sargento-mor, o desempenho dos cargos de assessor do CEME para a

4E
categoria de sargentos e de adjunto do comandante das unidades, estabelecimentos e órgãos,

B-
bem como supervisionar e coordenar atividades de natureza administrativa-logística,

E6
podendo chefiar, supervisionar, coordenar e exercer funções de formação;

6-C
b) No posto de sargento-chefe, o exercício de funções de chefia e coordenação de natureza

0D
técnica, bem como chefiar,
A4
9E
coordenar e exercer funções de formação e de natureza administrativo-logística, relacionadas
25

com o seu nível de responsabilidade;


{A

c) No posto de sargento-ajudante, o exercício de funções de chefia, coordenação e as


C}

próprias da sua especialização técnica, bem como coordenar e exercer funções de formação
5A

e de natureza administrativo-logística, relacionadas com o seu nível de responsabilidade;


BE
70

d) No posto de primeiro-sargento, o exercício de funções de chefia e as próprias da sua


F3

especialização técnica e operacional, bem como exercer funções de formação e coordenar e


5B

exercer funções de natureza administrativo-logística, relacionadas com o seu nível de


1-4

responsabilidade;
BF

e) No posto de segundo-sargento, o exercício de funções de chefia e próprias da sua


-A

especialização técnica e operacional, bem como exercer funções de formação e de natureza


85
4E

administrativo-logística, relacionadas com o seu nível de responsabilidade;


B-

f) (Revogada).
E6
-C
D6

Capítulo IV
0
A4

Da Força Aérea
9E

Artigo 242.º
25
{A

Especialidades e postos
191

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - Os sargentos da Força Aérea distribuem-se pelas seguintes especialidades:

4E
a) Operadores de comunicações (OPCOM);

B-
E6
b) Operadores de meteorologia (OPMET);

6-C
c) Operadores de circulação aérea e radaristas de tráfego (OPCART);

0D
d) Operadores radaristas de deteção (OPRDET);
A4
9E
e) Operadores de informática (OPINF);
25

f) Operadores de sistemas de assistência e socorros (OPSAS);


{A

g) Mecânicos de material aéreo (MMA);


C}
5A

h) Mecânicos de material terrestre (MMT);


BE

i) Mecânicos de eletricidade (MELECT);


70
F3

j) Mecânicos de eletrónica (MELECA);


5B

k) Mecânicos de eletricidade e instrumentos de avião (MELIAV);


1-4

l) Mecânicos de armamento e equipamento (MARME);


BF
-A

m) Abastecimento (ABST);
85

n) Construção e manutenção de infraestruturas (CMI);


4E
B-

o) Polícia aérea (PA);


E6

p) Secretariado e apoio dos serviços (SAS);


-C
D6

q) Banda e fanfarra - Músicos (MUS).


0
A4

2 - São os seguintes os postos para cada uma das especialidades referidas no número anterior:
9E

sargento-mor, sargento-chefe, sargento-ajudante, primeiro-sargento e segundo-sargento.


25
{A

192

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 243.º

B-
E6
Caracterização funcional

6-C
Compete aos sargentos da Força Aérea o exercício de:

0D
a) Atividades de natureza militar e de formação;
A4
9E
b) Funções de apoio ao estado-maior;
25

c) Funções de chefia técnica, execução e inspeção, nas unidades, órgãos e serviços da Força
{A

Aérea;
C}

d) Funções de apoio às representações diplomáticas de Portugal no estrangeiro;


5A
BE

e) Funções específicas, inerentes às respetivas qualificações técnico-profissionais, previstas


70

em regulamentação própria da Força Aérea.


F3
5B
1-4

Artigo 244.º
BF

Cargos e funções
-A

1 - Aos sargentos da Força Aérea incumbe, em geral, o exercício de funções nos comandos,
85
4E

forças, unidades, órgãos e serviços da Força Aérea, de acordo com as respetivas


B-

especialidades e postos, bem como o exercício de funções que respeitam à Força Aérea, no
E6

âmbito das Forças Armadas, em quartéis-generais de comando de forças conjuntas ou


-C

combinadas e ainda noutros organismos do Estado.


0D6

2 - Os cargos e funções de cada posto, previstos nos regulamentos internos e na estrutura


A4

orgânica onde os sargentos estiverem colocados, são, genericamente, e sem prejuízo de


9E

outros cargos ou funções que lhes forem superiormente determinados, os seguintes:


25
{A

a) No posto de sargento-mor, o desempenho do cargo de assessor do CEMFA para a

193

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
categoria de sargentos; o exercício de funções de planeamento, organização, inspeção,

4E
coordenação de recursos humanos e materiais ao nível dos órgãos de apoio dos comandos

B-
funcionais e de componente, das unidades de base, grupo ou equivalentes; o exercício de

E6
funções de formação e o exercício de outras funções de natureza equivalente;

6-C
b) No posto de sargento-chefe, o desempenho de cargos de chefia técnica; o exercício de

0D
funções de supervisão, controlo e formação; o exercício de funções de coordenação e de
A4
execução técnica avançada e o exercício de outras funções de natureza equivalente;
9E
25

c) No posto de sargento-ajudante, o exercício de funções de coordenação e de execução


{A

técnica; o exercício de funções de controlo e formação e o exercício de outras funções de


C}

natureza equivalente;
5A

d) No posto de primeiro-sargento e segundo-sargento, o exercício de funções de execução


BE

técnica, o exercício de funções de formação e o exercício de outras funções de natureza


70

equivalente.
F3
5B
1-4

Título IV
BF
-A

Praças
85

Capítulo I
4E
B-

Parte comum
E6

Artigo 244.º-A
-C
D6

Alimentação da categoria
0
A4

De acordo com as normas previstas para cada ramo, a categoria de praças é alimentada por:
9E

a) Praças em RV, RC e RCE;


25

b) Candidatos civis.
{A

194

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 244.º-B

B-
E6
Modalidades de promoção

6-C
A promoção aos postos da categoria de praças processa-se nas seguintes modalidades,

0D
previstas no artigo 51.º:

a) Cabo-mor, por escolha;


A4
9E
25

b) Cabo ou cabo-de-secção, por antiguidade.


{A
C}

Artigo 244.º-C
5A
BE

Tempos mínimos
70

O tempo mínimo de permanência em cada posto para acesso ao posto imediato é o seguinte:
F3
5B

a) 15 anos no posto de cabo ou cabo-de-secção;


1-4

b) Cinco anos no posto de primeiro-marinheiro ou cabo-adjunto.


BF
-A
85

Artigo 244.º-D
4E

Ingresso em categorias superiores


B-
E6

As praças dos QP podem concorrer à frequência de cursos ou tirocínios que habilitem ao


-C

ingresso nas categorias de sargento ou oficial, desde que satisfaçam, designadamente, as


D6

seguintes condições:
0
A4

d) Ter as habilitações exigidas para a frequência do respetivo curso ou tirocínio;


9E

e) Ter idade não superior à exigida para a frequência do respetivo curso ou tirocínio, que,
25
{A

em qualquer caso, não pode exceder 38 anos de idade;

195

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
f) Ficar aprovado nas provas do concurso de admissão ao curso ou tirocínio e ser

4E
selecionado para o preenchimento das vagas abertas para cada concurso.

B-
E6
6-C
Capítulo II

0D
Da Marinha

Artigo 245.º
A4
9E
25

Classes e postos
{A

As praças da Armada distribuem-se pelas seguintes classes e postos:


C}

a) Classes:
5A
BE

i) Administrativos (L);
70

ii) Comunicações (C);


F3
5B

iii) Eletromecânicos (EM);


1-4

iv) Condutores mecânicos de automóveis (V);


BF

v) Fuzileiros (FZ);
-A
85

vi) Mergulhadores (U);


4E

vii) Músicos (B);


B-
E6

viii) Operações (OP);


-C

ix) Manobras (M);


0D6

x) Taifa (TF);
A4
9E

xi) Técnicos de armamento (TA);


25

b) Postos:
{A

196

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
i) Cabo-mor (CMOR);

4E
ii) Cabo (CAB);

B-
E6
iii) Primeiro-marinheiro (1MAR).

6-C
0D
Artigo 246.º
A4
9E
Ingresso na categoria
25

1 - O ingresso na categoria de praças da Armada faz-se no posto de primeiro-marinheiro, de


{A

entre militares:
C}

a) Habilitados com o curso de formação de marinheiros (CFM);


5A
BE

b) Em RC, desde que habilitados com o curso de promoção de marinheiros.


70

2 - O ingresso na categoria de praças da Armada pode, ainda, fazer-se no posto de primeiro-


F3

marinheiro, de entre militares ou civis habilitados com a qualificação de nível 4 e diploma do


5B

ensino secundário, após frequência com aproveitamento de curso ou estágio técnico-militar


1-4

adequados.
BF
-A

3 - A data de antiguidade dos militares em RC e dos militares que ingressem nos QP após
85

habilitação com os CFM adequados às diversas classes é antecipada de tantos dias quantos
4E

os necessários para ser coincidente com a data de conclusão do CFM que, iniciado
B-

simultaneamente, termine em primeiro lugar.


E6
-C

4 - As condições de admissão aos cursos ou estágios referidos nos n.ºs 1 e 2 são reguladas
D6

por diploma próprio.


0
A4
9E

Artigo 247.º
25

Subclasses e ramos
{A

197

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - As classes podem ser divididas em subclasses e ramos, de acordo com o disposto no

4E
artigo 203.º.

B-
E6
2 - Na designação das praças, a identificação da subclasse ou ramo a que pertence o militar

6-C
deve substituir a que se refere à respetiva classe.

0D
Artigo 248.º A4
9E
Caracterização funcional das classes
25
{A

De acordo com a classe a que pertencem, incumbe, genericamente às praças:


C}

a) Da classe de administrativos, exercer funções no âmbito da execução e direção de tarefas


5A

integradas de âmbito logístico, financeiro, contabilístico, patrimonial e do secretariado, à


BE

exceção das relacionadas com munições, explosivos, pirotécnicos e material de saúde;


70

b) Da classe de comunicações, exercer funções no âmbito da execução e direção da utilização


F3
5B

e operação dos sistemas e equipamentos de comunicações, incluindo equipamento de


1-4

criptografia;
BF

c) Da classe de eletromecânicos, exercer funções no âmbito da execução e direção das


-A

operações de utilização, condução e manutenção das instalações propulsoras dos navios e


85

respetivos auxiliares, dos equipamentos respeitantes à produção e distribuição de energia


4E

elétrica e de outros sistemas e equipamentos associados;


B-
E6

d) Da classe de condutores mecânicos de automóveis, conduzir todos os tipos de veículos


-C

automóveis em uso na Marinha, com exceção das viaturas táticas e de transporte de materiais
D6

perigosos; exercer funções no âmbito da execução e direção da utilização daqueles veículos


0
A4

e prestação da assistência oficinal no respetivo parque;


9E

e) Da classe de fuzileiros, prestar serviço em unidades de fuzileiros e de desembarque ou em


25

unidades navais, neste caso, com funções compatíveis com a sua preparação e graduação, e
{A

198

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
desempenhar o serviço de guarda, ronda e ordenança nas dependências e instalações da

4E
Marinha em terra, conduzir viaturas táticas e outras de natureza específica, nomeadamente

B-
de transporte de materiais perigosos;

E6
6-C
f) Da classe de mergulhadores, exercer funções no âmbito da execução e direção de ações de
caráter ofensivo e defensivo,

0D
A4
próprias das guerras de minas e de sabotagem submarina e noutras ações que impliquem o
9E
recurso a atividades subaquáticas, à exceção das que diretamente dizem respeito ao pessoal
25

embarcado em submarinos;
{A

g) Da classe de músicos, integrar, como executante, a Banda da Armada, ou outros


C}

agrupamentos de natureza musical oficialmente organizados no âmbito da Marinha;


5A
BE

h) Da classe de operações, exercer funções no âmbito da execução e direção da utilização de


70

sistemas de armas, sensores e equipamentos que se destinam à guerra no mar e de


F3

equipamentos e sensores que se destinam à condução da navegação e governo do navio;


5B

i) Da classe de manobras, exercer funções no âmbito da execução e direção das operações


1-4

de utilização, conservação e manutenção de aparelho do navio, embarcações, meios de


BF

salvamento no mar e respetivas palamentas, material de escoramento e material destinado a


-A

operações de reabastecimento no mar; condução e manutenção do equipamento destinado


85
4E

à manobra de cabos, ferros e reboques; utilização de equipamentos e sensores que se


B-

destinam à condução da navegação e governo do navio; exercer funções compatíveis com a


E6

sua formação específica, no âmbito da execução e direção, designadamente em relação à


-C

manufatura, conservação e reparação de mobiliário, peças e estruturas em madeira;


D6

j) Da classe da taifa, exercer funções no âmbito da execução e direção de todas as tarefas


0
A4

relacionadas com o serviço do rancho, designadamente ao nível da preparação das mesas


9E

para refeição, serviço de mesa e de bar, culinária de sala, confeção de refeições tipo corrente,
25

confeção de pão e pastelaria;


{A

199

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
k) Da classe de técnicos de armamento, exercer funções no âmbito da execução e direção

4E
das operações de conservação e manutenção dos sistemas de armas, nas vertentes mecânica,

B-
elétrica e hidráulica; execução e direção das operações de manuseamento e conservação de

E6
munições, paióis, pólvoras e explosivos e de utilização de equipamentos e sensores que se

6-C
destinam à condução da navegação e governo do navio.

0D
Artigo 249.º
A4
9E
25

Cargos e funções
{A

1 - Às praças da Armada incumbe, em geral, o exercício de funções de natureza executiva


C}

nos comandos, forças, unidades, serviços e demais organismos da Marinha, de acordo com
5A

as respetivas classes e postos, bem como o exercício de funções que à Marinha respeita nos
BE

quartéis-generais ou estados-maiores de comandos de forças conjuntas ou combinadas e


70

noutros departamentos de Estado e, em especial:


F3
5B

a) Conduzir e manter os sistemas de armas, de sensores e de comando e controlo, armamento


1-4

e equipamento, instalações e outro material por que sejam responsáveis, de acordo com a
BF

natureza dos encargos que lhes estejam atribuídos;


-A

b) Executar as tarefas que lhes sejam determinadas com o aparelho do navio, meios de
85
4E

salvamento no mar e operações de salvamento;


B-

c) Executar as tarefas que lhes sejam determinadas no âmbito da organização para


E6

emergência a bordo ou no serviço de limitação de avarias;


-C
D6

d) Efetuar o governo e manobra de embarcações miúdas;


0
A4

e) Ministrar ou cooperar em ações de formação e treino em relação a assuntos para os quais


9E

disponham da necessária formação;


25

f) Executar as tarefas que lhes sejam determinadas no âmbito das ações de vigilância e polícia;
{A

200

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
g) Cuidar do armazenamento e conservação do material cuja guarda lhes seja confiada, de

4E
acordo com as normas e regulamentos em vigor;

B-
E6
h) Executar trabalhos correntes de secretaria;

6-C
i) Efetuar os registos e escrituração inerentes à natureza da função que desempenham;

0D
j) Efetuar as tarefas de arrumação, limpeza e pequenas conservações que lhes sejam
determinadas. A4
9E
2 - Aos cabos podem ainda ser cometidas funções relativas à condução de pessoal e ao
25
{A

controlo de execução.
C}

3 - Aos militares com o posto de cabo-mor podem ser atribuídas, para além das funções
5A

previstas para as restantes praças, com exceção das previstas nas alíneas a), b) e j) do n.º 1,
BE

funções relativas à condução e coordenação de pessoal e organização e controlo da execução.


70

4 - Os cargos e funções de cada posto são os previstos nos regulamentos internos e na


F3
5B

estrutura orgânica onde as praças estiverem colocadas.


1-4
BF

Artigo 250.º
-A
85

(revogado)
4E
B-
E6

Artigo 251.º
-C

Condições especiais de promoção


0D6

1 - As condições especiais de promoção ao posto de cabo-mor são as seguintes:


A4

a) Cumprimento de 15 anos de serviço efetivo no posto de cabo;


9E
25

b) Ter efetuado, no posto de cabo, 18 meses de embarque, salvo se pertencer às classes de


{A

201

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
músicos, mergulhadores e fuzileiros, assim como para as praças com especialização na área

4E
dos helicópteros e da condução de veículos automóveis, para as quais não é exigido tempo

B-
de embarque.

E6
6-C
2 - As condições especiais de promoção ao posto de cabo são as seguintes:

0D
a) Cumprimento de cinco anos de serviço efetivo no posto de primeiro-marinheiro;

A4
b) Ter efetuado, no posto de primeiro-marinheiro, 18 meses de embarque, salvo se pertencer
9E
às classes de músicos, mergulhadores e fuzileiros, assim como para as praças com
25

especialização na área dos helicópteros e da condução de veículos automóveis, para as quais


{A

não é exigido tempo de embarque.


C}

3 - As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes constam do anexo


5A

II ao presente Estatuto.
BE
70

4 - Às praças é aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 208.º a 210.º.
F3
5B
1-4

Artigo 252.º
BF

(Formação militar)
-A

1 - A preparação inicial e a preparação complementar das praças ao longo da carreira


85

concretiza-se através de ações formativas de investimento que visam igualmente o referido


4E
B-

no n.º 1 do artigo 211.º.


E6

2 - As ações formativas de investimento conferem às praças, de forma gradual,


-C

conhecimentos de ordem humanística, militar, cultural e técnica indispensáveis à sua inserção


D6

profissional militar-naval e ao desenvolvimento de carreira e compreendem atividades de


0
A4

formação inicial e de carreira, de formação especializada e de formação evolutiva, de pendor


9E

técnico, inseridas na formação profissional de nível secundário.


25
{A

3 - Os cursos que habilitam ao ingresso nas classes da categoria de praças são cursos ou

202

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
estágios de formação ministrados na Escola de Tecnologias Navais, na Escola de Fuzileiros

4E
e na Escola de Mergulhadores.

B-
E6
4 - A formação militar e técnica das praças pode ainda ser completada e melhorada de forma

6-C
contínua através de ações formativas desenvolvidas nas unidades ou serviços onde se
encontram colocadas, bem como nas restantes escolas e centros de formação do sistema de

0D
formação da Marinha.
A4
9E
25

Capítulo III
{A
C}

Do Exército
5A

Artigo 252.º-A
BE

Ingresso na categoria
70
F3

1 - O ingresso na categoria de praças dos QP faz-se por habilitação com curso de formação
5B

inicial, conferente da qualificação de nível 4, no posto de cabo-adjunto.


1-4

2 – O ingresso na categoria de praças dos QP pode, ainda, fazer-se no posto de cabo-adjunto,


BF

de entre militares ou civis já habilitados com a qualificação de nível 4, após frequência com
-A

aproveitamento de curso ou estágio adequado.


85
4E

3 - A antiguidade das praças ingressadas nos termos previstos nos números anteriores
B-

reporta-se, em regra, a 1 de outubro do ano em que concluam o respetivo curso de formação.


E6

4 – As condições de admissão aos cursos ou estágios referidos nos n. os 1 e 2 são reguladas


-C
D6

por despacho do CEME..


0
A4

5 - Os cursos ou estágios de ingresso na categoria, cujo programa é definido por despacho


9E

do CEME, são frequentados por militares e militares alunos com a graduação em cabo-
25

adjunto.
{A

203

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 252.º-B

B-
E6
Quadros especiais

6-C
As praças do Exército distribuem-se pelos quadros especiais das seguintes armas e serviços:

0D
a) Armas:
A4
9E
vi) Infantaria (INF)
25

vii) Artilharia (ART);


{A

viii) Cavalaria (CAV);


C}
5A

ix) Engenharia (ENG);


BE

x) Transmissões (TM).
70
F3

b) Serviços:
5B

vii) Material (MAT);


1-4

viii) Administração militar (ADMIL);


BF
-A

ix) Pessoal e secretariado (PESSECR);


85

x) Transportes (TRANS);
4E
B-

xi) Músicos (MUS);


E6

xii) Saúde (SAU).


-C
0 D6
A4

Artigo 252.º-C
9E

Caracterização funcional dos quadros especiais


25
{A

De acordo com o quadro especial a que pertencem, incumbe genericamente às praças dos

204

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
QP do Exército:

4E
a) Do quadro especial de infantaria: desenvolver atividades específicas relacionadas com as

B-
E6
diferentes funções de combate realizadas nas unidades de Infantaria; executar as tarefas

6-C
táticas e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa
estrutura operacional no âmbito de atividade da arma de infantaria; auxiliar a instrução de

0D
tropas da arma de infantaria.
A4
9E
b) Do quadro especial de artilharia: desenvolver atividades específicas relacionadas com as
25

diferentes funções de combate realizadas nas unidades de artilharia; executar as tarefas táticas
{A

e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura
C}

operacional no âmbito de atividade da arma de artilharia; auxiliar a instrução de tropas da


5A

arma de artilharia.
BE

c) Do quadro especial de cavalaria: desenvolver atividades específicas relacionadas com as


70

diferentes funções de combate realizadas nas unidades de cavalaria; executar as tarefas táticas
F3
5B

e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura
1-4

operacional no âmbito de atividade da arma de cavalaria; auxiliar a instrução de tropas da


BF

arma de cavalaria.
-A

d) Do quadro especial de engenharia: desenvolver atividades específicas relacionadas com as


85

diferentes funções de combate realizadas nas unidades de engenharia; executar dentro da sua
4E

subunidade as tarefas táticas e logísticas que lhe sejam atribuídas, assim como funções
B-
E6

especializadas na área da engenharia militar, enquadradas numa estrutura operacional e no


-C

campo de atividade da arma de engenharia militar; auxiliar a instrução no âmbito da


D6

engenharia militar.
0
A4

e) Do quadro especial de transmissões: desenvolver atividades específicas relacionadas com


9E

as diferentes funções de combate realizadas nas unidades de transmissões; executar as tarefas


25

táticas e logísticas que sejam atribuídas, integrado na sua subunidade e enquadrado numa
{A

205

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
estrutura operacional no âmbito de atividade da arma de transmissões; auxiliar a instrução de

4E
tropas da arma de transmissões.

B-
E6
f) Do quadro especial de material: desenvolver atividades específicas relacionadas com a

6-C
manutenção de viaturas, tanto em termos de sistemas mecânicos, hidráulicos, elétricos,
eletrónicos e, se for caso disso, estrutural; executar tarefas especializadas de natureza técnica

0D
no âmbito do material militar do Exército; desenvolver ainda atividades específicas
A4
relacionadas com a manutenção, conservação e reparação de armamento e materiais.
9E
25

Executar as tarefas técnicas e logísticas que lhe são atribuídas, no âmbito da sua subunidade,
{A

enquadradas numa estrutura operacional e no âmbito de atividade do seu quadro especial e


C}

auxiliar a instrução no âmbito do serviço de material.


5A

g) Do quadro especial de administração militar: desenvolver atividades específicas de


BE

natureza logística e administrativa, relacionadas com a função de combate apoio de serviços,


70

no apoio às unidades de combate e à manutenção de seu potencial de combate: executar


F3

tarefas técnicas no âmbito da administração militar, integrado na sua subunidade e


5B

enquadrado numa estrutura operacional no âmbito das atividades do serviço de


1-4

administração militar; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de administração militar.


BF
-A

h) Do quadro especial de pessoal e secretariado: desenvolver atividades específicas de


85

natureza administrativa na área do pessoal, relacionadas com a função de combate apoio de


4E

serviços, no apoio às unidades de combate e à manutenção de seu potencial de combate e


B-

dos seus recursos humanos; executar tarefas técnicas no âmbito da administração militar,
E6

integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura operacional no âmbito das


-C
D6

atividades do serviço de pessoal e secretariado; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de


0

pessoal e secretariado.
A4

i) Do quadro especial de transportes: desenvolver atividades específicas de natureza logística


9E
25

e administrativa, relacionadas com a função de combate apoio de serviços, no apoio às


{A

unidades de combate e à manutenção de seu potencial de combate; executar tarefas técnicas

206

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
no âmbito dos transportes, integrado na sua subunidade e enquadrado numa estrutura

4E
operacional no âmbito das atividades do serviço de transportes; auxiliar a instrução no

B-
âmbito do serviço de transportes.

E6
6-C
j) Do quadro especial de músicos: desenvolver atividades específicas relacionadas com a
execução musical, utilizando instrumentos específicos da música militar; executar as tarefas

0D
relacionadas com a execução musical que lhe foi atribuída, na sua subunidade e no campo de
A4
atividade do serviço de músicos; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de músicos.
9E
25

k) Do quadro especial de saúde: desenvolver atividades específicas de cuidados de saúde,


{A

evacuação e transferência de vítimas, bem como outras atividades relacionadas com a função
C}

logística dos cuidados de saúde, tanto em unidades de saúde tipo I, II ou III como em outras
5A

equivalentes; executar as tarefas técnicas e logísticas que lhe sejam atribuídas, no âmbito da
BE

sua subunidade, enquadradas numa estrutura operacional e no âmbito da atividade do serviço


70

de saúde militar; auxiliar a instrução no âmbito do serviço de saúde militar.


F3
5B
1-4

Artigo 252.º-D
BF

Cargos e funções
-A
85

1- Às praças do Exército incumbe exercer funções de execução nas unidades,


4E

estabelecimentos e órgãos do Exército, ou, no âmbito das Forças Armadas, em órgãos


B-

conjuntos ou combinados, bem como noutros organismos de Estado.


E6
-C

2- Aos militares com o posto de cabo-mor podem ser atribuídas funções relativas à
D6

organização e orientação da execução.


0
A4

3 - Aos militares com o posto de cabo-de-secção podem ser cometidas funções relativas à
9E

orientação da execução.
25

4 – Os cargos e funções de cada posto e especialidade são os previstos nos regulamentos


{A

207

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
internos e na estrutura orgânica das unidades, estabelecimentos, órgãos e organismos onde

4E
estas praças estiverem colocadas.

B-
E6
6-C
Artigo 252.º-E

0D
Condições especiais de promoção
A4
1 — As condições especiais de promoção para as praças do QP abrangem:
9E
25

a) Tempo mínimo de permanência no posto, conforme o artigo 244.º-C;


{A

b) A habilitação com curso de promoção a cabo-mor, para acesso a este posto, frequentado
C}

no posto de cabo-de-secção;
5A

c) Outras condições de natureza específica dos quadros especiais, definidas por despacho
BE

do CEME.
70
F3

2 — As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes constam do anexo


5B

III ao presente Estatuto.


1-4
BF
-A

Capítulo IV
85

Da Força Aérea
4E
B-

Artigo 252.º-F
E6

Ingresso na categoria
-C
D6

1 - O ingresso na categoria de praças dos QP faz-se por habilitação com curso de formação
0

inicial, conferente da qualificação de nível 4, no posto de cabo-adjunto.


A4
9E

2 – O ingresso na categoria de praças dos QP pode, ainda, fazer-se no posto de cabo-adjunto,


25

de entre militares ou civis já habilitados com a qualificação de nível 4, após frequência com
{A

208

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
aproveitamento de curso ou estágio adequado.

4E
3 - A antiguidade das praças ingressadas nos termos previstos no n.º 1 reporta-se a 1 de

B-
E6
outubro do ano em que concluam o respetivo curso de formação inicial da especialidade.

6-C
4- A antiguidade das praças ingressadas nos termos previstos no n.º 2 reporta-se a 1 de

0D
outubro do ano de início do curso ou estágio adequado.

A4
5 – As condições de admissão aos cursos ou estágios referidos nos n. os 1 e 2 são reguladas
9E
por despacho do CEMFA
25
{A

6 - Os cursos ou estágios de ingresso na categoria, cujo programa é definido por despacho


C}

do CEMFA, são frequentados por militares e militares alunos com a graduação em cabo-
5A

adjunto.
BE
70

Artigo 252.º-G
F3
5B

Especialidades
1-4

As praças da Força Aérea são distribuídas pelas seguintes especialidades:


BF

a) Operadores de comunicações (OPCOM);


-A
85

b) Operadores de meteorologia (OPMET);


4E

c) Operações (OPS);
B-
E6

d) Operadores de informática (OPINF);


-C
D6

e) Operadores de sistemas de assistência e socorro (OPSAS);


0

f) Mecânicos de material aéreo (MMA);


A4
9E

g) Mecânicos de material terrestre (MMT);


25

h) Mecânicos de eletricidade (MELECT);


{A

209

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
i) Mecânicos de eletrónica (MELECA);

4E
j) Mecânicos de eletricidade e instrumentos de avião (MELIAV);

B-
E6
k) Mecânicos de armamento e equipamento (MARME);

6-C
l) Abastecimentos (ABAST);

0D
m) Construção e manutenção de infraestruturas (CMI);
A4
9E
n) Serviço de saúde (SS);
25

o) Polícia aérea (PA);


{A

p) Secretariado e apoio de serviços (SAS);


C}
5A

q) Músicos (MUS);
BE

r) Clarins (CLAR);
70
F3

s) Serviço de hotelaria e subsistências (SHS);


5B

t) Condutores auto (CAUT);


1-4

u) Operadores de ciberdefesa (CIBER).


BF
-A
85

Artigo 252.º-H
4E
B-

Caracterização funcional das especialidades


E6

De acordo com a especialidade a que pertencem, incumbe às praças da Força Aérea exercer
-C

funções inerentes à sua formação e qualificação específicas, nomeadamente:


0D6

a) Da especialidade de operadores de comunicações, no âmbito das atividades dos centros


A4

de comunicações terrestres e aéreos, englobando os aspetos de operações, procedimentos e


9E

segurança;
25
{A

210

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
b) Da especialidade de operadores de meteorologia, no âmbito da execução das atividades

4E
básicas da meteorologia;

B-
E6
c) Da especialidade de operações, no âmbito da execução de tarefas relacionadas com a

6-C
atividade das operações aéreas;

0D
d) Da especialidade de operadores de informática, no âmbito da operação, instalação e
manutenção dos equipamentos e aplicações informáticas;A4
9E
e) Da especialidade de operadores de sistemas de assistência e socorro, no âmbito da
25

execução, na vertente do salvamento de pessoal e de combate a incêndios;


{A
C}

f) Da especialidade de mecânicos de material aéreo, no âmbito da execução das atividades


5A

relacionadas com a manutenção em aeronaves;


BE

g) Da especialidade de mecânicos de material terrestre, no âmbito da execução das atividades


70

relacionadas com equipamentos terrestres e condução de viaturas auto e operação de


F3

equipamentos;
5B
1-4

h) Da especialidade de mecânicos de eletricidade, no âmbito da execução das atividades


relacionadas com sistemas elétricos;
BF
-A

i) Da especialidade de mecânicos de eletrónica, no âmbito da execução de atividades


85

relacionadas com a instalação e manutenção dos materiais e equipamentos eletrónicos de


4E

terra ou análogos;
B-
E6

j) Da especialidade de mecânicos de eletricidade e instrumentos de avião, no âmbito da


-C

execução das atividades relacionadas com a instalação e manutenção dos materiais e


D6

equipamentos eletrotécnicos e instrumentos de aeronaves e simuladores de voo;


0
A4

k) Da especialidade de mecânicos de armamento e equipamento, no âmbito da execução das


9E

atividades relacionadas com a instalação e manutenção do armamento e do equipamento de


25

voo e de sobrevivência;
{A

211

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
l) Da especialidade de abastecimentos, no âmbito da execução das atividades relacionadas

4E
com a obtenção, contabilização e gestão de recursos;

B-
E6
m) Da especialidade de construção e manutenção de infraestruturas, no âmbito da execução

6-C
das atividades relacionadas com a construção, reparação e manutenção de infraestruturas;

0D
n) Da especialidade de serviço de saúde, como auxiliar de saúde que colabora na prestação

A4
de cuidados de saúde aos utentes em ambiente hospitalar e operacional;
9E
o) Da especialidade de polícia aérea, no âmbito da execução de planos e programas de
25

segurança da Força Aérea;


{A
C}

p) Da especialidade de secretariado e apoio de serviços, no âmbito da execução das atividades


5A

relacionadas com a documentação e correspondência, escrituração de registos, elaboração


BE

do expediente corrente e execução das técnicas documentais básicas de arquivo e dos


70

programas atribuídos;
F3

q) Da especialidade de músicos, integrar, como executante, a banda de música e fanfarras da


5B

Força Aérea, bem como executar as atividades relacionadas com a manutenção e afinação
1-4

dos instrumentos distribuídos;


BF
-A

r) Da especialidade de clarins, no âmbito da execução das tarefas de natureza musical


85

associadas à formação militar e participação em cerimónias militares e respetivos treinos, no


4E

âmbito das atividades das fanfarras;


B-

s) Da especialidade de serviço de hotelaria e subsistências, no âmbito da execução das tarefas


E6
-C

relacionadas com serviços de bar, refeitório e cozinha;


D6

t) Da especialidade de condutores auto, no âmbito da condução de todos os tipos de veículos


0
A4

automóveis em uso na Força Aérea;


9E

u) Da especialidade de operadores de ciberdefesa, no âmbito da execução das tarefas


25

relacionadas com a recolha, processamento, validação e análise de informações de fontes


{A

212

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
exploratórias, no domínio do ciberespaço.

4E
B-
E6
Artigo 252.º-I

6-C
Cargos e funções

0D
1- Às praças da Força Aérea incumbe exercer funções de execução nas unidades,
A4
estabelecimentos e órgãos da Força Aérea, ou, no âmbito das Forças Armadas, em órgãos
9E
conjuntos ou combinados, bem como noutros organismos de Estado.
25
{A

2- Aos militares com o posto de cabo-mor podem ser atribuídas funções relativas à
C}

organização e orientação da execução.


5A

3 - Aos militares com o posto de cabo-de-secção podem ser cometidas funções relativas à
BE

orientação da execução.
70
F3

4 – Os cargos e funções de cada posto e especialidade são os previstos nos regulamentos


5B

internos e na estrutura orgânica das unidades, estabelecimentos e órgãos onde estas praças
1-4

estiverem colocadas.
BF
-A
85

Artigo 252.º-J
4E

Condições especiais de promoção


B-
E6

1 — As condições especiais de promoção para as praças do QP abrangem:


-C

a) Tempo mínimo de permanência no posto, conforme o artigo 244.º-C;


0D6

b) O curso de promoção a cabo-mor, para acesso a este posto, frequentado no posto de


A4

cabo-de-secção;
9E
25

c) Tempo de serviço efetivo no exercício de funções próprias da especialidade e posto.


{A

213

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
2 — As condições especiais de promoção para os diversos postos e classes constam do anexo

4E
IV ao presente Estatuto.»

B-
E6
Artigo 253.º

6-C
(revogado)

0D
Livro III
A4
9E
25

Dos regimes de contrato e de voluntariado


{A

Título I
C}

Parte comum
5A
BE

Artigo 254.º
70

Condições de admissão
F3
5B

1 - As habilitações literárias mínimas para a admissão ao RC e ao RV, a que se refere o RLSM


1-4

são:
BF

a) Grau de mestre ou de licenciado, para a categoria de oficiais;


-A

b) Curso do ensino secundário, para a categoria de sargentos;


85
4E

c) Curso do ensino básico completo, para a categoria de praças.


B-
E6

2 - Em situações excecionais, podem também ser admitidos nas categorias de oficial, sargento
-C

e praça os cidadãos habilitados, no mínimo, respetivamente, com o curso do ensino


D6

secundário ou legalmente equivalente, o curso do ensino básico completo e o segundo ciclo


0

do ensino básico, dependendo, para qualquer dos casos, dos resultados das provas de
A4

classificação e seleção, das necessidades e natureza funcional da categoria e das classes ou


9E
25

especialidades, em termos a fixar por portaria do membro do Governo responsável pela área
{A

da defesa nacional.

214

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
3 - As condições especiais de admissão ao RC e ao RV são fixadas por portaria do membro

4E
do Governo responsável pela área da defesa nacional, sob proposta dos CEM de cada ramo.

B-
E6
4 - Constitui condição de admissão ao RC e ao RV, para além das previstas na LSM e no

6-C
RLSM, a titularidade de avaliação de mérito favorável, relativamente ao período de serviço
militar eventualmente prestado.

0D
A4
9E
Artigo 255.º
25
{A

Candidatura
C}

1 - A candidatura à prestação de serviço em RC ou RV formaliza-se nos termos da lei


5A

aplicável, dirigida ao CEM do respetivo ramo em que o cidadão manifesta vontade de prestar
BE

serviço militar.
70

2 - Os prazos e procedimentos a observar na apresentação da candidatura para admissão ao


F3
5B

serviço efetivo em RC e RV são fixados por despacho do CEM do respetivo ramo.


1-4
BF

Artigo 256.º
-A
85

Formação inicial
4E

1 - O militar em RC e RV é sujeito, após a incorporação, ao período de formação inicial, que


B-

compreende a instrução básica e a instrução complementar.


E6
-C

2 - A instrução básica termina com o ato de juramento de bandeira, sendo a sua duração
D6

fixada por portaria do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, ouvido
0
A4

o CCEM.
9E

3 - A duração da instrução complementar, para cada uma das classes, armas, serviços e
25

especialidades, é fixada por despacho do CEM do respetivo ramo.


{A

215

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 257.º

B-
E6
Postos dos militares em formação inicial

6-C
1 - O militar em instrução básica designa-se, de acordo com o ramo onde presta serviço, por:

0D
a) Cadete (CAD) ou soldado cadete (SOLDCAD), quando destinado à categoria de oficiais;
A4
9E
b) Segundo-grumete instruendo (2GRINS) ou soldado instruendo (SOLDINST), quando
25

destinado à categoria de sargentos;


{A

c) Segundo-grumete recruta (2GRREC) ou soldado recruta (SOLDREC), quando destinado


C}

à categoria de praças.
5A

2 - O militar em instrução complementar é graduado, de acordo com o ramo onde presta


BE

serviço, nos seguintes postos:


70
F3

a) Aspirante a oficial (ASPOF), quando destinado à categoria de oficiais;


5B

b) Segundo-subsargento (2SSAR) ou segundo-furriel (2FUR), quando destinado à categoria


1-4

de sargentos;
BF
-A

c) Segundo-grumete (2GR) ou soldado (SOLD), quando destinado à categoria de praças.


85

3 - Por despacho do CEM do respetivo ramo são definidas as classes ou especialidades de


4E

cada ramo que permitem que o militar em instrução complementar se designe, de acordo
B-
E6

com o ramo onde preste serviço, por primeiro-grumete ou segundo-cabo graduado, quando
-C

destinado a esses postos da categoria de praças.


0D6
A4

Artigo 258.º
9E
25

Funções
{A

216

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
1 - Os militares em RC e RV exercem funções de acordo com o seu posto, classe ou

4E
especialidade e qualificações.

B-
E6
2 - As funções específicas para os militares em RC e RV, bem como as respetivas classes,

6-C
subclasses, armas, serviços e especialidades, são fixadas por despacho do CEM do respetivo
ramo.

0D
A4
9E
Artigo 259.º
25
{A

Ingresso na categoria
C}

1 - Constituem habilitações necessárias ao ingresso nas diferentes categorias dos militares em


5A

RC e RV, sem prejuízo das condições de admissão previstas no artigo 254.º:


BE

a) Para oficiais, os cursos de formação de oficiais;


70
F3

b) Para sargentos, os cursos de formação de sargentos;


5B

c) Para praças, os cursos de formação de praças.


1-4

2 - O curso de formação de praças referido no número anterior tem duas modalidades,


BF

caracterizadas por distintas exigências de formação técnico-militar e duração, habilitando,


-A
85

consoante os casos, ao ingresso na categoria de praças com o posto de segundo-grumete ou


4E

soldado, ou primeiro-grumete ou segundo-cabo.


B-

3 - A designação e a organização dos cursos referidos na alínea c) do n.º 1 é definida por


E6

despacho do CEM do respetivo ramo, de acordo com o disposto no artigo 256.º e no artigo
-C
D6

25.º da LSM, devendo refletir as necessidades de formação próprias de classe ou


0

especialidade.
A4
9E

4 - A inscrição em cada uma das categorias após a formação inicial é efetuada por ordem
25

decrescente de classificação obtida nos cursos indicados no n.º 1.


{A

217

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 260.º

B-
E6
Antiguidade relativa

6-C
A antiguidade relativa entre militares com o mesmo posto ou com postos correspondentes

0D
nas diferentes classes e especialidades é determinada pelas datas de antiguidade nesse posto
A4
e, em caso de igualdade destas, pelas datas de antiguidade no posto anterior, e assim
9E
sucessivamente, até ao primeiro posto da respetiva categoria.
25
{A
C}

Artigo 261.º
5A

Regras de nomeação e colocação


BE

As regras de nomeação e colocação dos militares em RC e RV são fixadas por despacho do


70
F3

CEM do respetivo ramo.


5B
1-4

Artigo 262.º
BF
-A

Avaliação do mérito
85

Para além do previsto no artigo 83.º, a avaliação do mérito dos militares em RC e RV releva
4E

para efeitos de:


B-
E6

a) Renovação do contrato;
-C
D6

b) Promoção;
0

c) Concurso de ingresso nos QP;


A4
9E

d) Ingresso em RC;
25

e) Constituição de relação jurídica de emprego público.


{A

218

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
Artigo 263.º

B-
E6
Condições gerais de promoção

6-C
1 - As condições gerais de promoção dos militares em RC e RV são as constantes do artigo

0D
58.º.
A4
2 - A verificação das condições gerais de promoção dos militares em RC e RV é definida
9E
pelo CEM do respetivo ramo.
25
{A
C}

Artigo 264.º
5A

Cessação
BE
70

1 - Constituem causas de cessação do vínculo contratual correspondente à prestação de


F3

serviço efetivo em RC e RV:


5B

a) A caducidade, sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 47.º do RLSM;


1-4
BF

b) A falta de aproveitamento na instrução complementar, sem prejuízo do disposto no n.º 3


-A

do artigo 47.º do RLSM;


85

c) A rescisão.
4E
B-

2 - O vínculo contratual correspondente à prestação de serviço efetivo em RC e RV caduca,


E6

designadamente:
-C
D6

a) Por falta de aproveitamento na instrução básica;


0

b) Não havendo renovação do contrato, pelos motivos previstos no n.º 2 do artigo 28.º da
A4

LSM;
9E
25

c) Quando atinja a duração máxima do contrato fixada na lei;


{A

219

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
d) Com o ingresso nos QP;

4E
e) Verificando-se a impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva da prestação de

B-
E6
serviço efetivo.

6-C
3 - O vínculo contratual correspondente à prestação de serviço efetivo em RC e RV pode

0D
ser rescindido pelo ramo onde o militar presta serviço, designadamente, nas seguintes
situações: A4
9E
a) Na pendência do período experimental, nos termos e prazos previstos no RLSM;
25
{A

b) Quando a falta de aproveitamento na instrução complementar seja imputável ao militar, a


C}

título de dolo ou negligência grosseira, ficando o militar sujeito ao pagamento de


5A

indemnização ao Estado, nos termos e montantes fixados por despacho do


BE

membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, ouvido o CCEM, tendo em
70

conta os custos envolvidos na formação ministrada e a expetativa da afetação funcional do


F3

militar;
5B
1-4

c) Por desistência ou eliminação nos cursos para ingresso nos QP, por razões que lhe sejam
imputáveis;
BF
-A

d) Por falta de aptidão física ou psíquica, comprovada por competente junta médica, desde
85

que não resulte de acidente em serviço ou doença adquirida por motivo do mesmo;
4E
B-

e) Por falta de aptidão técnico-profissional para o desempenho das suas funções;


E6

f) Por aplicação das sanções previstas no CJM e no RDM.


-C
D6

4 - O vínculo contratual correspondente à prestação de serviço efetivo em RC e RV pode


0

ser rescindido pelo militar, nas seguintes situações:


A4
9E

a) Na pendência do período experimental, nos termos e prazos previstos no RLSM;


25

b) Findo o período experimental, através de requerimento do interessado dirigido ao CEM


{A

220

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
do respetivo ramo, nos termos fixados por despacho do membro do Governo responsável

4E
pela área da defesa nacional, ouvido o CCEM.

B-
E6
5 - Não há lugar à rescisão do vínculo contratual, por iniciativa do militar, quando este se

6-C
encontre:

0D
a) Em situação de campanha;

A4
b) Integrado em forças fora dos quartéis ou bases, ou embarcado em unidades navais ou
9E
aéreas, a navegar ou em voo;
25
{A

c) No desempenho de missões temporárias de serviço fora do território nacional.


C}

6 - O apuramento dos factos que levam à aplicação das alíneas b), e) e f) do n.º 3 é feito em
5A

processo próprio, do qual deve constar a matéria necessária à apreciação e decisão final.
BE
70
F3

Artigo 265.º
5B

Casos especiais
1-4

1 - O militar em RC ou RV que, à data da passagem à reserva de disponibilidade ou de


BF

recrutamento, se encontre em tratamento ou em situação de baixa hospitalar por doença ou


-A
85

acidente em serviço, beneficia de assistência médica, medicamentosa e hospitalar, a prestar


4E

pelos serviços de saúde militar, até à data em que estiver definida a sua situação clínica, por
B-

homologação da decisão da competente junta médica, sem prejuízo do direito à assistência


E6

na doença previsto para os militares dos QP.


-C
D6

2 - O militar abrangido pelo disposto no número anterior, mantém-se no posto e forma de


0

prestação de serviço em que se encontra até à data da homologação da decisão da competente


A4

junta médica, período que não pode ultrapassar três anos, contados desde a data em que
9E

resultou o impedimento.
25
{A

3 - O militar em RC e RV, que à data da passagem à reserva de disponibilidade ou de


221

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
recrutamento, se encontre em situação de baixa hospitalar por doença ou acidente sem

4E
relação com o serviço, beneficia da assistência prevista no n.º 1, salvo declaração

B-
E6
expressa em contrário do próprio, enquanto não ocorrer a alta hospitalar ou a transferência

6-C
para unidade hospitalar civil não possa ser concedida sem grave prejuízo do respetivo
processo de recuperação clínica.

0D
A4
9E
Artigo 266.º
25
{A

Admissão nos quadros permanentes


C}

O militar que, durante a frequência do curso de formação inicial para ingresso nos QP, atinja
5A

o limite máximo de duração legalmente previsto para o regime de prestação de serviço efetivo
BE

em que se encontra, continua a prestar serviço no posto que detém até ao ingresso nos QP
70

ou à exclusão daquele curso.


F3
5B
1-4

Artigo 267.º
BF

Vínculo jurídico
-A
85

Os militares em RC e RV são titulares de um vínculo de emprego público por tempo


4E

determinado, com as especificidades decorrentes do presente Estatuto.


B-
E6
-C

Título II
D6

Do regime de contrato
0
A4

Artigo 268.º
9E
25

Início da prestação de serviço


{A

222

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
A prestação de serviço efetivo em RC inicia-se:

4E
a) Na data de incorporação, para os cidadãos provenientes do recrutamento normal;

B-
E6
b) Na data da apresentação na unidade, estabelecimento ou órgão, a designar pelo respetivo

6-C
ramo, para os cidadãos provenientes da reserva de disponibilidade;

0D
c) No primeiro dia imediatamente a seguir à data da caducidade do vínculo, para os militares
que transitam do RV; A4
9E
d) Na data fixada no despacho de deferimento do ingresso em RC, para os cidadãos que já
25
{A

se encontrem a prestar serviço efetivo decorrente de convocação ou mobilização.


C}
5A

Artigo 269.º
BE

Postos
70
F3

1 - Os postos dos militares em RC após a formação inicial, consoante as respetivas categorias,


5B

são os seguintes:
1-4

a) Na categoria de oficiais:
BF
-A

i) Segundo-tenente (2TEN) ou tenente (TEN);


85

ii) Subtenente (STEN) ou alferes (ALF);


4E
B-

iii) Aspirante a oficial (ASPOF);


E6

b) Na categoria de sargentos:
-C
D6

i) Segundo-sargento (2SAR);
0
A4

ii) Subsargento (SSAR) ou furriel (FUR);


9E

iii) Segundo-subsargento (2SSAR) ou segundo-furriel (2FUR);


25
{A

c) Na categoria de praças:

223

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
i) Primeiro-marinheiro (1MAR) ou cabo-adjunto (CADJ);

4E
ii) Segundo-marinheiro (2MAR) ou primeiro-cabo (1CAB);

B-
E6
iii) Primeiro-grumete (1GR) ou segundo-cabo (2CAB);

6-C
iv) Segundo-grumete (2GR) ou soldado (SOLD).

0D
2 - O RC pode incluir outros postos, de acordo com regime especial previsto na lei.
A4
9E
25

Artigo 270.º
{A

Condições especiais de promoção


C}
5A

1 - São necessários, para efeitos de promoção aos postos indicados no artigo anterior e no
BE

respeito pelos efetivos fixados nos termos do n.º 1 do artigo 44.º, os seguintes tempos
70

mínimos de permanência no posto antecedente:


F3

a) Na categoria de oficiais:
5B
1-4

i) Três anos no posto de subtenente ou alferes, para promoção a segundo-tenente ou tenente;


BF

ii) Um ano no posto de aspirante a oficial, para promoção a subtenente ou alferes;


-A

b) Na categoria de sargentos:
85
4E

i) Três anos no posto de subsargento ou furriel, para promoção a segundo-sargento;


B-
E6

ii) Um ano no posto segundo-subsargento ou segundo-furriel, para promoção a subsargento


-C

ou furriel;
D6

c) Na categoria de praças:
0
A4

i) Três anos no posto de segundo-marinheiro ou primeiro-cabo, para promoção a primeiro-


9E

marinheiro ou cabo-adjunto;
25
{A

ii) Um ano no posto de primeiro-grumete ou segundo-cabo, para promoção a segundo-

224

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
marinheiro ou primeiro-cabo.

4E
2 - As promoções nos diferentes postos dos militares em RC processam-se na modalidade

B-
E6
de diuturnidade.

6-C
3 - São graduados no posto de aspirante a oficial e segundo-subsargento ou segundo-furriel,

0D
os militares que iniciem a instrução complementar com destino às categorias de oficiais e

A4
sargentos, respetivamente, contando o tempo de graduação para efeitos de promoção.
9E
4 - São graduados no posto de primeiro-marinheiro, os segundos-marinheiros que iniciem,
25

após nomeação, a frequência do curso de promoção àquele posto, contando o tempo de


{A

graduação para efeitos de promoção.


C}
5A

5 - São graduados no posto de primeiro-grumete ou segundo-cabo, os militares que iniciem,


BE

após nomeação, a frequência do curso de promoção a esses postos e ainda aqueles que, nos
70

termos do despacho previsto no n.º 3 do artigo 257.º, iniciem o curso de formação de praças
F3

destinadas ao ingresso na categoria com esses postos, contando o tempo de graduação para
5B

efeitos de promoção.
1-4

6 - É condição especial de promoção ao posto de primeiro-marinheiro, para além do


BF
-A

preenchimento do tempo mínimo de permanência no posto anterior, a habilitação com o


85

curso de promoção ao respetivo posto.


4E

7 - É condição especial de promoção a primeiro-grumete ou segundo-cabo, a habilitação


B-

com o Curso de Promoção de Grumetes ou o Curso de Promoção a Cabo, consoante se


E6
-C

trate, respetivamente, de militares da Marinha ou do Exército e da Força Aérea.


D6

8 - As condições especiais de promoção satisfeitas, no todo ou em parte, durante a prestação


0
A4

de serviço efetivo, são consideradas para efeitos de promoção dos militares em RC.
9E

9 - Os cursos de promoção referidos no presente artigo são abertos tendo em conta as


25

necessidades de pessoal dos ramos, sendo as condições especiais de admissão aos mesmos
{A

225

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
fixadas por despacho do CEM do respetivo ramo.

4E
B-
E6
Artigo 271.º

6-C
Reclassificação e mudança de categoria

0D
1 - O militar em RC, mediante a obtenção de formação adequada, e compatibilizando os
A4
interesses individuais com os da instituição militar, pode ser reclassificado em diferente classe
9E
ou especialidade, tendo em vista a sua melhor utilização no exercício das funções inerentes
25
{A

à sua futura situação.


C}

2 - Ao militar em RC, reunidos os pressupostos previstos no número anterior, pode ainda


5A

ser facultada a mudança de categoria.


BE
70
F3

Título III
5B

Do regime de voluntariado
1-4

Artigo 272.º
BF
-A

Início da prestação de serviço


85

A prestação do serviço efetivo em RV inicia-se:


4E
B-

a) Na data da incorporação, para os cidadãos provenientes do recrutamento normal;


E6

b) Na data da apresentação na unidade, estabelecimento ou órgão, a designar pelo respetivo


-C
D6

ramo, para os cidadãos provenientes da reserva de disponibilidade;


0

c) Na data fixada no despacho de deferimento do ingresso em RV, para os cidadãos que já


A4

se encontrem a prestar serviço efetivo, decorrente de convocação e mobilização.


9E
25
{A

226

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Artigo 273.º

4E
Postos

B-
E6
1 - Os postos dos militares em RV após a formação inicial, consoante as respetivas categorias,

6-C
são os seguintes:

0D
a) Aspirante a oficial (ASPOF), para os militares destinados à categoria de oficiais;
A4
b) Segundo-subsargento (2SSAR) ou segundo-furriel (2FUR), para os militares destinados à
9E
categoria de sargentos;
25
{A

c) Segundo-grumete (2GR) ou soldado (SOLD) e primeiro-grumete (1GR) ou segundo-cabo


C}

(2CAB), para os militares destinados à categoria de praças.


5A

2 - São graduados nos postos de aspirante a oficial ou segundo-subsargento e segundo-furriel,


BE

os militares que iniciem a instrução complementar, com destino às respetivas categorias.


70
F3

3 - O militar é graduado em primeiro-grumete ou segundo-cabo quando se encontre a


5B

frequentar curso de promoção para estes postos.


1-4
BF

Artigo 274.º
-A
85

Condições especiais de promoção


4E

As condições especiais de promoção dos militares em RV aplicam-se exclusivamente na


B-
E6

categoria de praças, consistindo na habilitação com o Curso de Promoção de Grumetes ou


-C

o Curso de Promoção a Cabo, consoante se trate, respetivamente, de militares da Marinha


D6

ou do Exército e da Força Aérea.


0
A4
9E
25
{A

227

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
6-C
0D
A4
9E
25
{A
C}
5A
BE
70
F3
5B
1-4
BF
-A
85
4E
B-
E6

Anexo I
-C
D6

(a que se refere o artigo 28.º do Estatuto)


0
A4

Categorias Marinha Exército Força Aérea


9E

Subcategorias Postos Subcategorias Postos Subcategorias Postos


25
{A

228

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Oficiais Oficiais Almirante Oficiais General Oficiais General

4E
Generais Generais Generais
Vice- Tenente- Tenente-

B-
E6
almirante general general

6-C
Contra- Major- Major-

0D
almirante general general

Comodoro A4 Brigadeiro- Brigadeiro-


9E
general general
25
{A

Oficiais Capitão-de- Oficiais Coronel Oficiais Coronel


C}

superiores mar-e- superiores superiores


Tenente- Tenente-
5A

guerra
coronel coronel
BE

Capitão-de- Major Major


70

fragata
F3
5B

Capitão-
1-4

tenente
BF

Oficiais Primeiro- Capitães Capitão Oficiais Tenente


-A

subalternos tenente subalternos Alferes


85

Oficiais Tenente
4E

Segundo-
subalternos Aspirante
Alferes
B-

tenente a Oficial
E6

Subtenente Aspirante
-C

ou guarda- a Oficial
D6

marinha
0
A4

Aspirante a
9E

Oficial
25
{A

229

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Sargentos Sargento- Sargento- Sargento-

4E
mor ajudante ajudante

B-
E6
Sargento- Primeiro- Primeiro-

6-C
chefe sargento sargento

0D
Sargento- Segundo- Segundo-
chefe A4 sargento sargento
9E
Primeiro- Furriel Furriel
25

sargento
{A

Segundo- Segundo-
C}

Segundo- furriel furriel


5A

sargento
BE

Subsargento
70

Segundo-
F3
5B

subsargento
1-4

Praças Cabo-Mor Cabo-Mor Cabo-Mor


BF

Cabo Cabo de Cabo de


-A

Secção Secção
85

Primeiro-
4E

marinheiro Cabo- Cabo-


B-

adjunto adjunto
Segundo-
E6

marinheiro Primeiro- Primeiro-


-C
D6

cabo cabo
Primeiro-
0
A4

grumete Segundo- Segundo-


9E

cabo cabo
Segundo-
25

grumete Soldado Soldado


{A

230

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
6-C
Anexo II

0D
(a que se referem os artigos 63.º, 207.º, 237.º e 251.º do Estatuto)
A4
9E
Oficiais da Marinha
25

Tempo
{A

Tempo Tempo mínimo de


C}

Para Cursos
de de Outras permanência Modalidade
5A

Classe promoção e
embarque navegação condições no posto de promoção
BE

a provas
anterior
(anos) (anos)
70

(anos)
F3
5B

Marinha Almirante Escolha


1-4

Vice- Escolha
BF

almirante Escolha
-A
85

Contra- 1 (c) 500 (c) (l) CPOG Um ano 4 Escolha


4E

almirante (b) (c)(g)


4 Escolha
B-

Comodoro
E6

5 Escolha
-C

Capitão-
D6

2 (j) 1000 (a) 7 Escolha


de-mar-e-
0

(k) (l) CPOS


1 (a) (j) 4 Antiguidade
A4

guerra
500 (a) (k)
9E

Capitão- 2 Diuturnidade
25

(l)
de-fragata
{A

231

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Capitão-

4E
tenente

B-
E6
Primeiro-

6-C
tenente

0D
Segundo-
tenente A4
9E
Engenheiros Contra- Escolha
25

navais almirante
{A

CPOG 4 Escolha
C}

Comodoro (b) Dois 4 Escolha


5A

Capitão- anos 5 Escolha


BE

de-mar-e- (e)(f)
70

2(i) (d) (j) 1000 (l) 7 Escolha


guerra
F3

CPOS
500 (i) (l) 4 Antiguidade
5B

Capitão- Um ano
1-4

de-fragata 2 Diuturnidade
(d)(e)
BF

Capitão-
-A

tenente
85

Primeiro-
4E
B-

tenente
E6

Segundo-
-C

tenente
0D6

Administração Contra- Escolha


A4

naval almirante
9E

CPOG 4 Escolha
25

Comodoro (b) Dois 4 Escolha


{A

232

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Capitão- anos 5 Escolha

4E
de-mar-e- (e)(f)
2 (d) 1000 (l) 7 Escolha

B-
guerra

E6
Dois
CPOS 4 Antiguidade

6-C
Capitão- anos
2 Diuturnidade
de-fragata (e)(f)

0D
Capitão- A4 Um ano
9E
tenente (d)(e)
25

Primeiro-
{A

tenente
C}
5A

Segundo-
BE

tenente
70

Fuzileiros Contra- Escolha


F3

almirante
5B

CPOG Um ano 4 Escolha


1-4

Comodoro (b) (c)(g) 4 Escolha


BF

Capitão- 5 Escolha
-A

de-mar-e-
85

7 Escolha
guerra
4E

CPOS Dois 4 Antiguidade


B-

Capitão- anos
E6

de-fragata 2 Diuturnidade
(d)(h)
-C

Capitão-
D6

tenente
0
A4

Primeiro-
9E

tenente
25
{A

233

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Segundo-

4E
tenente

B-
E6
Médicos Contra- Escolha

6-C
Navais almirante CPOG 4 Escolha

0D
Comodoro (b)
4 Escolha
Capitão- A4 5 Escolha
9E
de-mar-e-
25

1 500 (d) (l) 7 Escolha


guerra
{A

CPOS 4 Antiguidade
C}

Capitão-
5A

de-fragata 2 Diuturnidade
BE

Capitão-
70

tenente
F3
5B

Primeiro-
1-4

tenente
BF

Segundo-
-A

tenente
85
4E

Técnicos Capitão- Dois 4 Escolha


B-

superiores de-mar-e- anos 5 Escolha


E6

navais guerra (e)(f)


-C

CPOS 7 Escolha
Capitão- Dois
D6

4 Antiguidade
de-fragata anos
0
A4

(e)(f) 2 Diuturnidade
Capitão-
9E

tenente Um ano
25
{A

234

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Primeiro- ((d)(e)

4E
tenente

B-
E6
Segundo-

6-C
tenente

0D
Serviço Capitão- Dos anos 4 Escolha
técnico de-mar-e- A4 (e)(f) 5 Escolha
9E
guerra
25

CPOS 7 Escolha
Capitão-
{A

Um ano 4 Antiguidade
de-fragata
C}

(d)(e)
2 Diuturnidade
5A

Capitão-
BE

tenente
70

Primeiro-
F3

tenente
5B
1-4

Segundo-
BF

tenente
-A

Técnico de Capitão- 4 Escolha


85

saúde de-mar-e-
4E

5 Escolha
guerra
B-

1 500 (d) (l) CPOS 7 Escolha


E6

Capitão- (m)
-C

4 Antiguidade
de-fragata
D6

2 Diuturnidade
Capitão-
0
A4

tenente
9E

Primeiro-
25
{A

235

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
tenente

4E
Segundo-

B-
E6
tenente

6-C
CPOG - Curso de Promoção a Oficial General

0D
CPOS – Curso de Promoção a Oficial Superior
A4
(a) Realizados nos postos de segundo-tenente ou guarda-marinha;
9E
25

(b) Frequentados nos postos de capitão-de-mar-e-guerra ou capitão-de-fragata;


{A

(c) Frequentados/realizados nos postos de oficial superior;


C}
5A

(d) Realizados nos postos de oficial subalterno;


BE

(e) Desempenho de funções de conteúdo técnico próprio da respetiva classe;


70

(f) Realizados nos postos de capitão-de-fragata e segundo-tenente;


F3
5B

(g) Exercício de cargo de comandante de comando operacional, de comando


1-4

administrativo, de unidade naval, de força naval ou de outro cargo de comando, direção


BF

ou chefia considerado por despacho do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) de


-A

categoria equivalente ou superior;


85

(h) Desempenho de função de comandante de unidades de escalão companhia ou


4E

companhias de fuzileiros;
B-
E6

(i) Apenas para níveis não habilitados com cursos de pós-graduação;


-C
D6

(j) O tempo de embarque pode ser substituído por tempo de serviço de helicópteros;
0

(k) O tempo de navegação pode ser substituído por tempo de voo;


A4
9E

(l) O tempo de navegação pode ser reduzido até metade nas classes em que verifique a
25

impossibilidade de assegurar aos seus efetivos disponibilidade de cargos em unidades


{A

236

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
navais operacionais, a definir por despacho do CEMA;

4E
(m) Apenas para os enfermeiros.

B-
E6
6-C
Sargentos da Marinha

0D
Para Tempo Tempo Curso Outras Tempo Modalidad
A4
Classe
promoção a de de s condições mínimo de e de
9E
Administrativos, Sargento- 4 Escolha
25

embarque navegação e permanên promoção


comunicações, mor
{A

[meses) (horas) prova cia5 no Escolha


eletromecânicos,
Fuzileiros, Sargento- 4 Escolha
Sargento-
C}

24 (a) (c) (e) 1000 s


CPSC posto
7 Escolha
eletrotécnicos,
condutores mor
chefe
5A

(a)(d)(e)(f) 5
anterior Escolha
operações,
mecânicos de de Promoção 4 Antiguida
CPSC – Curso a Sargento-chefe
BE

Sargento-
Sargento- (anos)
manobras CPSC 72 horas de 7 Escolha
de
automóveis e taifa, chefe
70

(a) A fazer em segundo-sargento


ajudante ou em primeiro-sargento ou nos dois
imersão (b) postos, 4podendo ser
Antiguida
maquinistas
mergulhadores navais
F3

reduzido até 13 meses nas classes em que o número de cargos atribuídos em unidades
Sargento- de
e técnicos de Primeiro-
5B

navais seja insuficiente


ajudante para garantir a normal rotatividade navio-terra, a definir por
sargento
1-4

armamento.
despacho do CEMA;
BF

Primeiro-
(b) Apenas para asargento
classe de mergulhadores;
-A
85

(c) O tempo de embarque pode ser substituído por tempo de serviço de helicópteros;
4E

(d) Não é exigível aos sargentos especializados na área de helicópteros, desde que tenham
B-
E6

prestado, pelo menos, quatro anos de serviço, seguidos ou alternados, na esquadrilha de


-C

helicópteros e na categoria de sargentos;


D6

(e) Para a classe de manobras, apenas para os sargentos não especializados;


0
A4

(f) O tempo de navegação pode ser reduzido até metade nas classes em que se verifique a
9E

impossibilidade de assegurar aos seus efetivos disponibilidade de cargos em unidades


25

navais operacionais, a definir por despacho do CEMA.


{A

237

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
4E
B-
E6
6-C
Praças na Marinha

0D
Para Tempo Tempo Curso Outras Tempo Modalidad
A4
Classe
promoção a de de s condições mínimo de e de
9E
Administrativos, Cabo-mor 18 (b) (c) 15 Escolha
25

embarque navegação e permanên promoção


comunicações,
{A

Cabo 18[meses)
(a) (b) (horas) prova cia5 no Antiguida
eletromecânicos, de
C}

s posto
condutores
5A

anterior
mecânicos de
BE

(a) Realizadas no posto de primeiro-marinheiro; (anos)


automóveis,
70

(b) Para os praças das classes de condutores mecânicos de automóveis, músicos,


fuzileiros,
F3

mergulhadores e fuzileiros, assim como às praças com especialização na área dos


5B

mergulhadores,
músicos, helicópteros e de condução de veículos automóveis, não é exigido tempo de
1-4

operações,embarque;
BF
-A

manobras,
(c) Realizadas
taifa e no posto de cabo.
85

técnicos de
4E

armamento.
B-

Anexo III
E6

(a que se referem os artigos 63.º e 252.º-E do Estatuto)


-C
D6

Oficiais do Exército
0
A4

Corpo de oficiais Para Funções Cursos


Outras Tempos Modalidade
9E

generais/Armas promoção específicas e


condições mínimos de promoção
25

serviços/Quadros a da provas
{A

238

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
especiais arma/serviço

4E
B-
Corpo de oficiais General

E6
generais Tenente- Escolha

6-C
general

0D
Major-
general A4
9E
25

Brigadeiro- CPOG 1 ano (i) 4 anos Escolha


{A

general (j) em
C}

COR
5A

Armas Coronel 2 anos (a) 1 ano (k) 4 anos Escolha


BE

em
70

Tenente- Escolha
F3

TCOR
coronel 2 anos (b) CPOS 1 ano (l) Escolha
5B

5 anos
Major
1-4

2 anos (c) CPC Antiguidade


em MAJ
BF

Capitão Diuturnidade
7 anos
-A

Tenente
85

em CAP
4E

4 anos
B-

em
E6

TEN
-C
D6

2 anos
0
A4

em ALF
9E
25
{A

239

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Serviços Coronel 2 anos (d) (m) 1 ano 4 anos Escolha

4E
(n) em
Tenente- Escolha

B-
TCOR

E6
coronel 2 anos (e)(f) CPOS Escolha

6-C
5 anos
Major (o) 1 ano
2 anos (g) CPC Antiguidade
em MAJ

0D
Capitão (p)
Diuturnidade
Tenente
A4 7 anos
9E
em CAP
25

4 anos
{A

em
C}

TEN
5A
BE

2 anos
70

em ALF
F3
5B
1-4

Juristas, superior Coronel 2 anos (d) 1 ano (n) 4 anos Escolha


BF

de apoio, técnicos em
Tenente- Escolha
-A

de exploração de TCOR
coronel 2 anos (f) CPOS Escolha
85

transmissões, 5 anos
Major
4E

técnicos de 2 anos (g) CPC Antiguidade


em MAJ
B-

manutenção de Capitão Diuturnidade


E6

7 anos
transmissões, Tenente
-C

em CAP
D6

técnicos de
4 anos
0

manutenção de
A4

material, técnicos em
9E

de pessoal e TEN
25

secretariado,
{A

240

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
técnicos de 2 anos

4E
transportes, em ALF

B-
técnicos de saúde.

E6
6-C
Chefes de banda Tenente- 5 anos Escolha

0D
de música coronel em MAJ
2 anos (f) CPOS 1 ano (q) Escolha
Major 2 anos (g)
A4
CPC 7 anos Antiguidade
9E
em CAP
25

Capitão Diuturnidade
{A

4 anos
Tenente
C}

em
5A

TEN
BE

2 anos
70

em ALF
F3
5B

CPOG – Curso de Promoção a Oficial General.


1-4

CPOS – Curso de Promoção a Oficial Superior.


BF

CPC – Curso de Promoção a Capitão.


-A
85

(q) Prestado, como oficial superior, nas unidades, centros de formação ou escola de
4E

armas;
B-

(r) Prestado, como capitão, funções nas unidades, centros de formação ou escola de
E6
-C

armas;
D6

(s) Prestado, como tenente, nas unidades, centros de formação ou escola de armas;
0
A4

(t) Prestado, como oficial superior, funções específicas no respetivo serviço ou quadro
9E

especial;
25
{A

(u) Ter exercido, no posto de capitão médico e veterinário, funções no hospital das

241

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
forças armadas, centros de saúde militares ou nas unidades, centros de formação e

4E
escolas;

B-
E6
(v) Prestado, como capitão, funções específicas do respetivo serviço ou quadro especial;

6-C
(w) Prestado, como tenente, funções específicas do respetivo serviço ou quadro especial;

0D
(x) Prestado, como tenente médico e veterinário, funções no hospital das forças
A4
armadas, centros de saúde militares ou nas unidades, centros de formação e escolas;
9E
(y) Ter exercido, no posto de coronel ou tenente-coronel, o comando de unidade
25
{A

independente, ou outro comando considerado, por despacho do Chefe de Estado-


C}

Maior do Exército (CEME), de categoria equivalente ou superior;


5A

(z) Ter exercido, no posto de coronel ou tenente-coronel, o comando de unidade


BE

independente ou escola dos serviços, chefia de serviço, direção de estabelecimento


70

ou outra função de comando, chefia ou direção, considerada, por despacho do


F3

despacho do CEME, de categoria equivalente ou superior;


5B
1-4

(aa) Ter exercido, como oficial superior, com informação favorável, o cargo de
comandante ou segundo comandante de batalhão ou outro comando considerado
BF
-A

por despacho do CEME, de categoria equivalente ou superior;


85

(bb) Ter exercido, no posto de capitão, com informação favorável, o camando de


4E

companhia ou outro comando considerado, por despacho do CEME, de categoria


B-

equivalente o superior;
E6
-C

(cc) Para tenente coronel médico obtenção do grau de consultor;


D6

(dd) Ter exercido, como oficial superior, com informação favorável, o cargo de
0
A4

comandante ou segundo comandante de batalhão ou outro comando, chefia ou


9E

direção, considerados por despacho do CEME, de categoria equivalente ou superior;


25
{A

(ee) Para capitão médico, obtenção de grau de generalista ou especialista;

242

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(ff) Ter exercido, no posto de capitão, com informação favorável, o comando de

4E
companhia ou outro comando, chefia ou direção, considerados por despacho do

B-
CEME, de categoria equivalente ou superior.

E6
6-C
0D
A4
Sargentos do Exército
9E
25

Funções
Para Cursos Modalidade
{A

específicas Outras Tempos


Armas Serviços promoção e de
C}

da condições mínimos
a provas promoção
5A

arma/serviço
BE

Armas e Sargento- 1 ano (a) 4 anos em Escolha


70

Serviços mor SCH


CPSCH Escolha
F3
5B

Sargento- 5 anos em Escolha


2 anos (b) CPSA
1-4

chefe SAJ
Antiguidade
BF

Sargento- 7 anos em
-A

ajudante 1SAR
85

Primeiro- 4 anos em
4E
B-

sargento 2SAR
E6

CPSCH – Curso de Promoção a Sargento-Chefe.


-C
D6

CPCA – Curso de Promoção a Sargento-Ajudante.


0
A4
9E

(c) Prestado, como sargento-chefe, funções de adjunto do comandante de batalhão ou


25

órgão de escalão equivalente ou de chefia em atividades técnicas;


{A

243

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(d) Prestado em unidades, escolas, centros de formação, estabelecimentos ou órgãos

4E
próprios da respetiva arma ou serviço.

B-
E6
6-C
0D
Praças do Exército
A4
9E
25

Tempo
{A

Exercício de mínimo de
Para Modalidades
C}

Armas funções ou Cursos e Outras permanência


promoção de
5A

Serviços desempenho provas condições no posto


a promoção
BE

de cargos anterior
70

(anos)
F3
5B

Armas e Cabo-mor CPCMOR 15 Escolha


1-4

serviços (b)
Cabo-de- (a) (a) 5 Antiguidade
BF

secção
-A

CPCM – Curso de Promoção a Cabo-Mor.


85
4E

(c) A definir por despacho do CEME;


B-

(d) Curso de promoção a cabo-mor.


E6
-C

Anexo IV
D6

(a que se referem os artigos 63.º e 252.º-J do Estatuto)


0
A4

Oficiais da Força Aérea


9E
25

Especialidades Para Funções Horas Cursos Outras Tempos Modalidade


{A

244

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
promoção específicas de condições mínimos de promoção

4E
a da voo

B-
especialidade

E6
6-C
Pilotos General

0D
Aviadores Tenente- Escolha
general A4
9E
Major-
25

general
{A
C}

Brigadeiro- 1 ano (a) CPOG 4 anos Escolha


5A

general em
4 anos (b) 300 1 ano (d) Escolha
BE

COR
Coronel horas
2 anos (e) Escolha
70

(c) 4 anos
Tenente-
F3

3 anos (g) CPOS 1 ano (i) Escolha


em
5B

coronel 250
2 anos (j) CBC TCOR Antiguidade
1-4

horas
Major
1 ano (l) Diuturnidade
BF

(f) 5 anos
Capitão
-A

em MAJ
400
85

Tenente
horas 7 anos
4E

(h) em CAP
B-
E6

500 4 anos
-C

horas em ©
D6

(k) 2 anos
0
A4

em ALF
9E

Engenheiros, Major- Escolha


25
{A

245

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
médicos, general 1 ano (m) CPOG 4 anos Escolha

4E
administração em
Brigadeiro- 4 anos n) (o) Escolha

B-
aeronáutica, COR

E6
general 2 anos (p) Antiguidade
juristas e

6-C
4 anos
Coronel
psicólogos 3 anos (q) CPOS (r) Diuturnidade
em

0D
Tenente- 2 anos (s) CBC
A4
TCOR
coronel
9E
1 ano (t) 5 anos
25

Major
em MAJ
{A

Capitão
7 anos
C}

Tenente em CAP
5A
BE

4 anos
70

em
F3

TEN
5B

2 anos
1-4

em ALF
BF
-A

Navegadores, Coronel 4 anos (n) 300 4 anos Escolha


85

técnicos e horas em
Tenente- 2 anos (p) Escolha
4E

polícia aérea (u) TCOR


coronel
B-

3 anos (q) CPOS Escolha


250 5 anos
E6

Major 2 anos (s) CBC Antiguidade


-C

horas em MAJ
Capitão
D6

1 ano (t) (v) Diuturnidade


7 anos
0

Tenente
A4

400 em CAP
9E

horas 4 anos
25

(x)
{A

246

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
500 em ©

4E
horas 2 anos

B-
(z)

E6
em ALF

6-C
0D
Chefes de Tenente- 2 anos (p) 5 MAJ Escolha
banda de coronel 3 anos (q)
A4
CPOS 7 anos Escolha
9E
música
25

Major em CAP Antiguidade


2 anos (s) CBC
{A

Capitão 4 anos
1 ano (t) Diuturnidade
C}

em
Tenente
5A

TEM
BE

2 anos
70

em ALF
F3
5B
1-4

CPOG – Curso de Promoção a Oficial General


BF

CPOS – Curso de Promoção a Oficial Superior


-A
85

CBC – Curso Básico de Comando


4E
B-
E6

(w) Desempenhado o cargo de comando de unidade de base ou de unidade de categoria


-C

equivalente, nos postos de coronel ou tenente coronel, não sendo contabilizado o


D6

tempo em que o oficial esteja no gozo de qualquer licença ou impedido de prestar


0
A4

serviço por motivo de doença;


9E

(x) Prestado, como oficial superior, serviço efetivo em unidades aéreas, unidades de base
25
{A

ou outros órgãos de categoria equivalente, no exercício de funções de comando ou

247

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
chefia, bem como outras funções, nomeadamente as relativas à formação, que

4E
requeiram conhecimentos próprios da especialidade;

B-
E6
(y) Realizados como oficial superior,

6-C
(z) Desempenhados os cargos de comandante de grupo ou de esquadra de voo, não

0D
sendo contabilizado o tempo em que o oficial esteja no gozo de qualquer licença ou
impedido de prestar serviço por motivo de doença; A4
9E
(aa) Prestado, como major, serviço efetivo em unidades ou órgãos em funções próprias
25

da especialidade;
{A
C}

(bb) Realizados no posto de major;


5A

(cc) Prestado, como capitão, serviço efetivo em unidades aéreas, no exercício de funções
BE

de pilotagem;
70

(dd) Realizados no curso de capitão;


F3
5B

(ee) Prestado, como capitão ou subalterno, seguidos ou interpolados, funções próprias


1-4

da especialidade numa das áreas funcionais das unidades aéreas, de base ou ainda em
BF

órgãos de categoria equivalente ou superior, não sendo contabilizado o tempo em


-A

que o oficial esteja no gozo de qualquer licença ou impedido de prestar serviço por
85

motivo de doença;
4E
B-

(ff) Prestado, como tenente, serviço efetivo em unidades aéreas no exercício de funções
E6

de pilotagem;
-C

(gg)Realizados nos postos de alferes e tenente;


0D6

(hh) Prestado, como alferes, serviço efetivo em unidades aéreas no exercício de


A4

funções de pilotagem, inclusive na qualidade de instruendo;


9E
25

(ii) Prestado, nos postos de coronel ou tenente coronel, funções de comando, direção
{A

ou chefia, não sendo contabilizado o tempo em que o oficial esteja no gozo de


248

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
qualquer licença ou impedido de prestar serviço por motivo de doença;

4E
(jj) Prestado, como oficial superior, serviço efetivo em unidades de base, órgãos de

B-
E6
comando, direção ou outras de categoria equivalente, no exercício de funções de

6-C
comando ou chefia, bem como funções, nomeadamente, as relativas à formação, que
requeiram conhecimentos próprios da especialidade;

0D
(kk) A4
Para os oficias médicos ter obtido o grau profissional de consultor;
9E
(ll) Prestado, como major, serviço efetivo em unidades de base ou outros órgãos de
25

categoria equivalente ou superior, no exercício de funções próprias da especialidade


{A

e posto;
C}
5A

(mm) Prestado, como capitão, serviço efetivo em unidades ou órgãos da Força


BE

Aérea, no exercício de funções próprias da especialidade e posto;


70

(nn) Para os oficiais médicos ter obtido o grau profissional de especialista;


F3
5B

(oo) Prestado, como tenente, serviço efetivo em unidades ou órgãos da Força


1-4

Aérea, no exercício de funções próprias da especialidade e posto;


BF

(pp) Prestado, como alferes, serviço efetivo em unidades ou órgãos da Força


-A

Aérea, no exercício de funções próprias da especialidade e posto;


85

(qq) Prestado, como oficial superior, para a especialidade de navegador;


4E
B-

(rr) Prestado, como major, para a especialidade de navegador;


E6

(y) Prestado, como capitão, para a especialidade de navegador;


-C
D6

(aa) Prestado, como alferes ou tenente, para a especialidade de navegador.


0
A4
9E
25
{A

249

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
Sargentos da Força Aérea

4E
Funções

B-
Para Modalidade

E6
específicas Outras Tempos
Especialidades promoção Cursos de

6-C
da condições mínimos
a promoção
especialidade

0D
Operadores, Sargento- 2 anos (a) A4 4 anos Escolha
9E
mecânicos e mor em SCH
2 anos (b) CPSCH Escolha
25

apoio serviços Sargento- 5 anos


{A

3 anos (c) Escolha


chefe em SAJ
C}

2 anos (d) Antiguidade


5A

Sargento- 7 anos
BE

ajudante em
70

1SAR
Primeiro-
F3

sargento 4 anos
5B

em
1-4

2SAR
BF
-A

CPSCH – Curso de Promoção a Sargento Chefe.


85
4E
B-

(e) Prestado, como sargento-chefe, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços da


E6

Força Aérea;
-C

(f) Prestado, como sargento-ajudante, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços


D6

da Força Aérea;
0
A4

(g) Prestado, como primeiro-sargento, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços


9E

da Força Aérea;
25
{A

250

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}
RESERVADO

C}
5A
BE
Ministra/o d

70
F3
5B
1-4
Decreto n.º

BF
-A
85
(h) Prestado, como segundo-sargento, serviço efetivo em unidades, órgãos ou serviços

4E
da Força Aérea.

B-
E6
6-C
Praças da Força Aérea

0D
Especialidades Para Funções Cursos Outras Tempo Modalidades
promoção específicas e A4condições mínimo de de promoção
9E
a da provas permanência
25

especialidade no posto
{A

anterior
C}

(anos)
5A
BE

Todas Cabo-mor 2 anos (a) CPCM 15 Escolha


70

©
Cabo-de- 2 anos (b) 5 Antiguidade
F3

secção
5B
1-4

CPCM – Curso de Promoção a Cabo-Mor.


BF
-A

(d) Prestado, como cabo-de-secção, serviço efetivo no exercício de funções próprias


85
4E

da especialidade e posto;
B-

(e) Prestado, como cabo-adjunto, serviço efetivo no exercício de funções próprias


E6

da especialidade e posto;
-C
D6

(f) Curso de promoção a cabo-mor.


0
A4
9E
25
{A

251

{A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC} {A259EA40D6-CE6B-4E85-ABF1-45BF370BE5AC}

Você também pode gostar