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No 10-1
Rio de Janeiro, RJ, 15 de junho de 2020.
1 - PROBLEMA
1.1 - Enunciado
Com a aprovação da lei em referência A, o aumento do tempo de serviço para 35 anos acarretou
na necessidade do ajuste dos Interstícios de Planejamento (IP) e, consequentemente, na realização de
ajustes nos Planos de Carreira e Corrente de Oficiais e de Praças, visando adequar o planejamento
de carreira ao novo tempo de serviço na ativa previsto na Lei em lide. Tais alterações ocorrerão,
principalmente, no ajuste do fluxo de carreira dos Corpos/Quadros, considerando os cargos previstos
em TMFT e atingirão, prioritariamente, os novos Oficiais e Praças que se formarão nos próximos
anos.
Diante do exposto, este estudo analisará e irá propor novos Interstícios de Planejamento para
todos os Corpos e Quadros dos militares da MB, em função da promulgação da referida Lei, que
reestruturou a carreira dos militares das FFAA. Conforme deliberado na 54ª COPLAPE, em Ata
encaminhada pelo ofício em referência, foi determinada a elaboração de estudo, considerando os
efeitos da aprovação da Lei em lide, para análise dos ODS e posterior apresentação na 55ª
COPLAPE e ratificação do CM. As análises serão realizadas de forma individualizada, por Corpos e
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Quadros, em cumprimento à mensagem em referência C.
Ressalta-se que os Interstícios em Vigor (IV) serão reavaliados a cada promoção, à luz do ano
de ingresso de cada Turma e do tempo a ser cumprido pelas mesmas, de acordo com a regra de
transição prevista na Lei, não sendo, portanto, objeto deste estudo.
1.2 - Abordagem
Este estudo deverá abordar o problema pela ótica do Sistema de Planejamento de Pessoal (SPP).
2 - FATOS PERTINENTES
2.1 - De acordo com o Art. 97, da lei em referência D, a transferência para a reserva
remunerada, a pedido, será concedida, por meio de requerimento, ao militar de carreira que contar,
no mínimo, 35 (trinta e cinco) anos de serviço.
2.2 - De acordo com a alínea a, inciso II, do Art. 22, da lei em referência A, haverá uma regra
de transição para os militares que estiverem na ativa, que consistirá em acrescer 17% (dezessete por
cento) ao tempo de serviço que faltar para completar 30 (trinta) anos.
2.3 - De acordo com o Art. 3.10 do PCOM e do PCPM, referências E e F, o interstício é a
condição de acesso representada pelo tempo mínimo de permanência em cada um dos postos dos
diversos Corpos e Quadros da Marinha. O interstício em cada posto será contado a partir da data
do ato de nomeação, ou de promoção, ou da data que nele constar, ressalvados os casos de
desconto do tempo de efetivo serviço não computável, previstos no Estatuto dos Militares (EM).
2.4 - De acordo com o inciso 3.10.4, do PCOM e do PCPM, referências E e F, os IV, para os
postos de 2ºTen a CMG e para as graduações de MN a SO, poderão ser reajustados anualmente, a
critério do CM, mediante propostas do DPMM e do CPesFN, para atender às necessidades do
serviço, ou para possibilitar a adequação do fluxo de carreira. Os IV serão fixados, para cada ano,
no Plano Corrente de Oficiais e de Praças.
2.5 - O inciso 3.10.3 do PCOM, referência E, prevê os seguintes Interstícios de Planejamento
(IP) para os postos dos diversos Corpos e Quadros de Oficiais:
INTERSTÍCIOS DE PLANEJAMENTO
CA CFN CIM CSM CAM
POSTO CEM
CA QC-CA FN QC-FN IM QC-IM Md CD S T CN AA AFN
V Alte 1 1
C Alte 2 2 2 2 2
CMG 6 6 6 5 6
CF 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
CC 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7
CT 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7
1ºTen 3 3 3 3 3 3 6 5 5 5 5 5 3 3
2ºTen 2 2 2 2 2 2 2 2
Os interstícios para os postos de V Alte e C Alte são fixados no § 1º do Art. 7º do RPOM.
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2.6 - O inciso 3.10.3 do PCPM, referência F, prevê os seguintes Interstícios de Planejamento
para os postos dos diversos Corpos e Quadros de Praças:
INTERSTÍCIOS DE PLANEJAMENTO
CPA CPFN CAP
GRAD QPA QEPA QPAS QTPA QPFN QMU QEFN QAP QATP QTP QEAP
1°SG 5 - 7 8 5 8 - 5 6 8 -
2°SG 5 - 7 8 5 8 - 5 6 8 -
3°SG 5 5 3 8 6 9 5 5 6 9 5
CB 5a5m 18 4 - 5,5 - 18 5a5m 5a5m - 18
MN/SD 3 5 - - 4 - 4 3 - - 5
TOTAL 23a 5m 28 21 24 25,5 25 27 23a5m 23a5m 25 28
2.10 - De acordo com o Art. 98, da lei em referência D, a transferência ex ofício para a reserva
remunerada ocorrerá quando o militar atingir as seguintes idades-limites:
CEM / MD V Alte C Alte CMG CF CC CT/1T/2T
Idade Limite (antes alt.) 64 62 59 56 52 48
Idade limite (atual) 69 68 67 64 61 55
CD / S / T / AA CMG CF CC CT/1T/2T
Idade Limite (antes alt.) 62 60 58 56
Idade limite (atual) 67 65 64 63
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PRAÇAS SO 1ºSG 2ºSG 3ºSG CB MN
Idade Limite (antes alt.) 52 50 48 47 45 44
Idade limite (atual) 63 57 56 55 54 50
3 - ANÁLISE
Devido às peculiaridades do itinerário formativo e do fluxo de carreira dos Oficiais e das
Praças, as análises atinentes ao incremento no tempo de serviço (FP 2.1) sobre os IP (2.3) serão
realizadas para cada Corpo/Quadro. Já os impactos gerados pela regra de transição, para os militares
que estiverem na ativa (FP 2.2), serão reavaliados a cada promoção (FP 2.4), à luz do ano de
ingresso de cada Turma e do tempo a ser cumprido pelas mesmas, não sendo objeto deste Estudo.
3.1 - Oficiais oriundos da Escola Naval (EN)
3.1.1 - Quadro de Oficiais da Armada e Quadro Complementar da Armada
Para análise do ajuste dos IP para os Oficiais do CA, três parâmetros devem ser levados em
consideração: tempo de serviço; fluxo de carreira x atendimento da TMFT; e o efeito na carreira dos
Oficiais QC-CA. A seguir, serão apresentados os impactos desses no IP do CA.
a) Interstício de Planejamento (IP) x Tempo de Serviço
O atual IP para os Oficiais do Corpo da Armada (CA) (FP 2.5) possibilita que os mesmos
cumpram 37 anos de serviço ativo, considerando o seu ingresso na MB por meio do Colégio Naval,
ou 34 anos se forem egressos da Escola Naval, como demonstra o Quadro a seguir:
Esc.
CA CN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG Total
Naval
3 4 1 2 3 6 6 6 6 37
IP ATUAL
- 4 1 2 3 6 6 6 6 34
Apesar da Lei em referência D, que estabeleceu o novo tempo de serviço de 35 anos (FP 2.1),
prever que os Oficiais oriundos na Escola Naval tenham apenas mais um ano a cumprir, a fim de
complementar o tempo de serviço previsto em Lei, torna-se necessário estudar o incremento de 5
anos no itinerário de carreira desses Oficiais, a exemplo do que será apreciado para os demais
Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças. Tal análise visa adequar o fluxo de carreira ao tempo de
serviço estabelecido na referida Lei.
b) Interstício de Planejamento (IP) x Fluxo de Carreira e Atendimento da TMFT
Sob o prisma do fluxo de carreira, para o tempo de serviço de 30 anos, de acordo com o
ingresso (CN ou EN), o Oficial completaria o mesmo ainda como CF, ou nos anos iniciais do posto
de CMG, como apresentado nas figuras a seguir:
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Tempo de Serviço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
CN EN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
3a 4a 1a 2a 3a 6a 6a 6a 6a
Tempo de Serviço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
EN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
4a 1a 2a 3a 6a 6a 6a 6a
Tempo de Serviço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
CN EN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
3a 4a 1a 2a 3a 6a 6a 6a 6a
Tempo de Serviço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
EN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
4a 1a 2a 3a 6a 6a 6a 7a
Tal fato geraria uma demanda maior de cargos no posto de CMG para atender ao existente de
Oficiais no posto, já considerando a Taxa de Administração (FP 2.7), conforme demonstra a
pirâmide do fluxo de carreira para o CA a seguir, que considera o existente de Oficiais, por posto, de
acordo com os IP que deverão seguir ao longo da carreira, considerando o quantitativo de ingresso
das Turmas como 2º Ten e a atrição que estas terão ao logo dos 35 anos de SAM.
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Logo, visando um adequado fluxo de carreira e preenchimento adequado dos cargos da TMFT,
há necessidade de ajuste nos IP, devido à previsão de aumento significativo de CMG, caso não se
altere os IP, resultante da redução da evasão por TRRm, pois os mesmos deverão permanecer na
ativa para cumprir os 35 anos de SAM.
c) Interstício de Planejamento (IP) do CA x Efeitos na carreira dos Oficiais do QC-CA
O PCOM prevê que os Oficiais do QC-CA possuam a mesma faixa de antiguidade dos Oficiais
do CA, pois devem seguir o mesmo itinerário formativo destes, nos postos iniciais da carreira. Isto
ocorre uma vez que devem possuir as mesmas competências profissionais dos Oficiais oriundos da
EN, no momento da transferência de Quadro, na promoção a CT.
Logo, o fluxo de carreira para os Oficiais do QC-CA é moldado no dos Oficiais do CA. A
figura, a seguir, demonstra o fluxo atual de carreira do QC-CA.
QC-CA GM 2ºTEN 1ºTEN CT
IP ATUAL 1 2 3 -
Transferência
Para o QC-CA, diferentemente do CA, haverá impactos no aumento do tempo de SAM sobre o
fluxo de carreira, onde o planejamento de carreira deverá contar com o incremento de 5 anos de
SAM, de forma que o fluxo de carreira complete 35 anos. Portanto, para o QC-CA,
obrigatoriamente, haverá a necessidade de aumento nos IP. Ressalta-se que este incremento deve
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ocorrer nos postos de 1º e 2ºTen, pois, atualmente, de acordo com o PCOM, a transferência para o
CA ocorre no momento da promoção a CT.
Caso os 5 anos de IP, a mais, forem aplicados nesses postos iniciais, acarretará na
desvinculação do fluxo de carreira do CA com o do QC-CA, prejudicando o acompanhamento do
itinerário formativo dos Quadros. Assim, será necessário realizar alteração do IP dos Oficiais
oriundos da EN, de forma a gerar menos impactos na carreira do QC-CA e evitar que haja a quebra
do acompanhamento das turmas do CA e do QC-CA, o que poderia prejudicar a Gestão do
Conhecimento no Corpo da Armada.
d) Novos IP para os Oficiais do CA e QC-CA
Diante do exposto acima, verifica-se que os novos IP para os Oficiais do CA devem vislumbrar
um adequado fluxo de carreira para o Corpo e possibilitar o menor impacto na carreira dos Oficiais
do QC-CA, à luz da TRRm e do itinerário formativo como visto anteriormente.
Foram simulados seis cenários, que consideraram desde o incremento “zero” até 5 anos no IP
para os Oficiais do CA.
O foco das simulações foi o quantitativo de CMG a serem gerados dentro de cada LA, de forma
a equalizar o quantitativo de CMG às demandas de cargos da MB no posto, de acordo com as novas
TMFT. A figura, a seguir, demonstra a necessidade de cargos, incluindo a Escola Virtual, para
atender à quantidade de CMG, de acordo com o acréscimo de anos no IP do CA.
CMG (CA)
400
379*
350 344*
361
300 328 270* 248* 257
250
238
200 257 192* 171*
236
150
183 163
100
50
0
0 +1a +2a +3a +4a +5a
(2T) (2T e 1T) (2T, 1T e CC) (2T, 1T, CC e CF) (2T, 1T, CT , CC e CF)
Acréscimo IP na carreira
Pelo gráfico acima, vemos que a variação da quantidade de CMG justifica-se pela quantidade
em anos no SAM ainda a cumprir pelos Oficiais. Portanto, como citado anteriormente, se não
houver acréscimo no IP o militar (oriundo do CN) só poderá obter a TRRm após o 4º ano no posto
de CMG, o que, consequentemente, aumentará o número de Oficiais no referido posto (projeção de
361 militares para uma TMFT de 257 cargos de CMG).
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Ressalta-se que, com a recente criação de novas OM (CFMG, EsIMar, BNIC, por exemplo),
poder-se-ia gerar a expectativa pelo aumento da demanda por cargos de CMG, o que tenderia a
conduzir a escolha por um incremento de 2 a 3 anos no IP, já que geraria um quantitativo próximo
ao previsto atualmente na quantidade de cargos nas TMFT (257), considerando a taxa de
Administração.
No entanto, as TMFT, após ajustes que estão sendo efetuados nos cargos de carreira de CMG,
onde alguns poderão ser convertidos para cargos de TTC (Chefe Departamentos, por exemplo),
tenderão a reduzir, a necessidade de militares de carreira no posto. Atualmente, o existente do TTC
de CMG (CA) (315) é maior que os cargos previstos em TMFT (206), acreditando-se, assim, que
muitos ocupam cargos do CA e não houve ainda a respectiva proposta de alteração. Essas
discrepâncias estão sendo revisadas por ocasião da implementação das TMFT e deverão resultar, na
avaliação desta Diretoria Especializada, na equiparação dos cargos de CMG em TMFT com a da
antiga TL, ou até mesmo abaixo daquele valor.
Concluindo, em um primeiro momento, o acréscimo de 3 anos no interstício parecia ser o que
melhor se ajustava entre o valor previsto da TMFT (257) e o existente projetado (248), considerando
a taxa de administração. Entretanto, em função dos ajustes nas TMFT em função dos cargos de
CMG (TTC), esta DE verificou que o acréscimo de 5 anos no IP é o que poderá apresentar um
melhor fluxo de carreira e itinerário formativo do CA e do QC-CA, considerando a projeção do
existente de CMG. As variações no quantitativo de cargos ainda em análise para os CMG (TTC)
poderão, posteriormente, permitir um ajuste futuro nos IP que serão propostos.
No caso do QC-CA, o aumento de 5 anos já causa a necessidade destes Oficiais permanecerem
no posto de CMG por 7 anos (se não acrescentarem “tempo” anterior, o que é comum). Se fosse
adotado ajuste menor que 5 anos, este tempo no posto de CMG aumentaria, ainda mais, mantida a
paridade entre os IP do CA e do QC-CA.
Assim sendo, sugere-se que esse acréscimo ocorra:
I) nos postos de Oficiais subalternos, por constituírem a base da carreira e por manter o atual
itinerário formativo (faixa dos C-Ap e C-ApA), aumentando o nível de atendimento desses militares
a bordo dos meios operativos, o que contribuirá para o aprimoramento profissional desses militares e
na redução da rotatividade; e
II) nos postos de CC e CF, por aumentar o nível de atendimento desses militares a bordo das
OM em cargos de Chefia, Supervisão e condução de atividades técnicas de Apoio.
Caso seja necessário reajustar futuramente os IP após ajustes nos cargos das TMFT, priorizar-
se-á manter o acréscimo no posto de CC, haja vista que esse aumento contribui para o seu nível de
atendimento, já que, atualmente, das seis turmas previstas no posto (IP 6 anos), só há cinco turmas
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disponíveis para atender às demandas da MB, pois grande parte de uma turma encontra-se na escola
virtual realizando o C-EMOS.
Com a proposta, a pirâmide do fluxo de carreira do CA apresentaria a seguinte estrutura:
Adotando-se esse novo IP, continuaríamos com um cenário próximo do que ocorria para um
tempo de SAM de 30 anos, quando o Oficial oriundo do CN alcançava a TRRm nos últimos anos de
CF. Nessa proposta, teremos, para os anos seguintes no posto, os militares oriundos da EN, que
permanecerão 3 anos a mais no posto para completar 35 anos, somados aos oriundos do CN que
ainda não solicitaram a TRRm, além dos oriundos do QC. Teríamos, portanto, sete turmas de CMG
que, gradativamente, iriam atingindo o tempo de SAM.
Cabe ressaltar que esses IP poderão ser revistos a curto/médio prazo caso as evasões não se
confirmem e haja o aumento da demanda de cargos de CMG de carreira para atender às OM.
A figura, a seguir, demonstra o fluxo de carreira adotando-se a proposta de acréscimo de cinco
anos nos IP, ou seja: um ano em 2ºTen; um ano em 1ºTen; um ano em CC, um em CF e um em
CMG. Observa-se que essa proposta conserva a manuntenção do acompanhamento das Turmas
oriundas da Escola Naval e do CIAW (QC-CA), ao longo da carreira, mantendo-se o planejamento
de carreira atual para ambas.
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Tempo de Serviço - Origem CN
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
CN EN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
3a 4a 1a 3a 4a 6a 7a 7a 7a
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Conclusão Parcial 2
Dentre as simulações realizadas, a que melhor atende ao planejamento de carreira e um
adequado fluxo de carreira para o CIM e QC-IM é a que considera um incremento de cinco anos no
IP do CIM.
Novos IP para o CIM/QC-IM: 2ºTen: 3a; 1ºTen: 4a; CT: 6a; CC: 7a; CF: 7a ; e CMG 7a.
Entretanto, com o aumento do tempo de serviço para 35 anos, torna-se necessário acrescentar 5
anos no fluxo de carreira dos Oficiais do CEM. Assim, de modo a equiparar com a carreira do Md,
que também possui acesso ao QAE, a proposta é de aumentar 1 ano nos postos de 1ºTen/CT/CF e
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dois no posto de CC, no fluxo de carreira do CEM. O acréscimo de 2 anos no posto de CC levará a
que o IP neste posto seja de 8 anos, igual ao que será proposto para o Md mais adiante neste Estudo.
Posto 1ºTen CT CC CF CMG
CEM 7 7 8 7 5
Figura 1
Nos últimos anos, verificou-se que a promoção a CMG dos Oficiais do CEM, oriundos da EN,
ficavam defasados em até 2 anos, em relação às suas turmas originais da Escola Naval. Tal
fenômeno foi causado pela alteração dos IV ocorridos antes de 2009, mas seria ajustado à medida
que as deliberações da 31ª COPLAPE fossem fazendo efeito sobre as Turmas mais modernas.
Para que se mantenha a situação dos Oficiais que migram para o CEM com seus colegas de
Turma oriundos da EN, ter-se-ia que igualar o IP do CEM à proposta de IP do CA, apresentada no
inciso 3.1.1. Entretanto, neste caso, os Oficiais do CEM, oriundos do CFO, terão que permanecer 7
anos como CMG, de forma que cumpram os 35 anos de SAM previstos em Lei, comprometendo um
adequado fluxo de carreira para o Corpo por haver mais CMG que o necessário para atender às
TMFT (haveria 7 Turmas de CMG (EN)). Ademais, diferentemente do apresentado para carreira dos
Oficiais do CA, onde se considerou um IP de CMG de 7 anos, somente uma minoria, que é oriunda
do QC-CA, é que terá que cumprir integralmente o mesmo. Já para os Oficiais do CEM, oriundos do
CFO, o impacto do interstício de CMG de 7 anos seria bem maior, uma vez que esse Corpo é
composto, em sua grande maioria, por Oficiais oriundos do meio Civil, que terão que cumprir os 35
anos. Consequentemente, contribuiria, sobremaneira, no incremento de Oficiais no posto,
aumentando demasiadamente o atendimento das TMFT. Portanto, a equiparação do IP do CEM ao
do CA não se mostra como cenário mais adequado.
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A figura a seguir apresenta a simulação.
Figura 2
Figura 3
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No entanto, para efeito de planejamento de carreira e cumprimento do itinerário formativo do
CEM, previsto no PCOM, a transferência como CT atende ao proposto no GT de Reestruturação da
Carreira do Corpo de Engenheiros da Marinha (CEM), realizado em 2016, que tinha como propósito
o aprimoramento do Itinerário Formativo do CEM, com foco no incremento da capacitação dos
Oficiais do referido Corpo, enfatizando a especialização técnica profissional exigida ao longo da
carreira. Assim, possibilita um adequado emprego da mão de obra do militar, que, nesse Posto, é
direcionado, preferencialmente, a Organizações Militares Prestadoras de Serviço (OMPS). É
justamente como CT que o Oficial do CEM passa a ter o direcionamento do seu perfil de carreira,
seja por meio de Curso de Carreira ou por Cursos Extraordinários. Nessa faixa de carreira, o militar
realiza o C-EMOI, direcionando às competências técnicas exigidas pelo Corpo, além dos possíveis
cursos de mestrados/doutorados, que serão empregados diretamente no Setor de Engenharia, como
por exemplo no PROSUB e em outros Programas Prioritários da MB.
Decorrente do exposto, vislumbram-se como vantagens nesta LA: a manutenção do atual
itinerário de carreira; a realização dos Cursos de Carreira e Extraordinários no Posto de CT (EN),
destinados ao perfil de carreira exigido pelos Oficiais do CEM no PCOM; e o melhor emprego das
competências técnicas, pois já exercerá cargos em OM Prestadoras de Serviço como Oficial do
CEM. No entanto, como desvantagem, haverá o distanciamento na antiguidade da Turma original da
Escola Naval com aqueles que concluem o curso de graduação em engenharia e migram para o
CEM, chegando a uma diferença de 2 anos por ocasião da promoção a CF.
Conclusão Parcial 3
A adoção da LA 1 apresenta como principal vantagem a manutenção da adequado emprego
das competências técnicas do Oficial, por ser a faixa de carreira em que o militar é empregado nas
OMPS, além de ser a fase em que este realiza os Cursos de Carreira e Extraordinários destinados
ao perfil de carreira exigido pelos Oficiais do CEM no PCOM. Preserva-se o entendimento do GT
de Reestruturação da Carreira do Corpo de Engenheiros da Marinha.
No entanto, haverá um progressivo distanciamento na antiguidade da Turma original de
Escola com os Oficiais que migraram para o CEM, chegando a uma diferença de 2 anos por
ocasião da promoção a CF.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
de carreira, o Oficial deveria ser considerado como “Aperfeiçoado em Engenharia” e seguir o perfil
de carreira do CEM, nos cursos a serem realizados e nas comissões.
Com essa alteração, haverá a perda de somente uma turma pelo Oficial oriundo do CA,
contudo,continuarão não concorrendo juntos ao QAE.
A figura a seguir demonstra a alteração sugerida:
Figura 4
Ressalta-se que, caso seja aprovada essa proposta de alteração da faixa de transferência, ela só
surtirá efeito a partir de 2027, tendo em vista os novos IP para o CA a serem cumpridos pelos CT
(CA) que poderiam ser promovidos e transferidos para o CEM, no modelo atual, em 2021.
Decorrente do exposto, vislumbra-se como vantagens nesta LA: a redução, para um ano, do
distanciamento na antiguidade da Turma original da Escola Naval com aqueles que concluem o
curso de graduação em engenharia e migram para o CEM, em relação ao apresentado na LA 1. No
entanto, como desvantagem, observa-se alteração da cultura organizacional do momento da
transferência para o CEM, deixando de ser efetuada como CT para CC; e a necessidade de
considerar o Oficial no Posto de CT como “Aperfeiçoado em Engenharia” e seguir o perfil de
carreira do CEM, nos cursos a serem realizados e nas comissões.
Conclusão Parcial 4
A adoção da LA 2 representa uma redução de um ano do distanciamento na antiguidade da
Turma original de Escola com os Oficiais que migraram para o CEM, em relação ao apresentado
na LA 1.
No entanto, o Oficial deverá ser considerado como “Aperfeiçoado em Engenharia” e seguir o
perfil de carreira do CEM, nos cursos a serem realizados e nas comissões, de modo a não causar
prejuízos na carreira.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
QUADRO DEMONSTRATIVO DAS LINHAS DE AÇÃO
LA VANTAGEM DESVANTAGEM
- Manutenção do atual itinerário de carreira.
- Realização dos Cursos de Carreira e
- Distanciamento na antiguidade
Extraordinários no Posto de CT (EN).
da Turma original da EN com o
destinados ao perfil de carreira exigido pelos
do CEM, oriundos da EN,
LA 1 Oficiais do CEM no PCO.
chegando a uma diferença de 2
- Melhor emprego das competências
anos por ocasião da promoção a
Técnicas, pois já exercerá cargos em OM
CF.
Prestadoras de Serviço como Oficial do CEM.
Devido ao acima exposto, esta DE sugere, à luz do planejamento do pessoal, que seja adotada a
LA 1, mantendo-se, portanto a transferência do CA/FN para o CEM no posto de CT.
Um fato importante a ser considerado na escolha dessa LA é que, historicamente, desde 2010,
em média, são disponibilizadas 10 vagas para o CA-EngNav, no PCO. Essas vagas, considerando a
Curva Padrão (CP) do CEM praticada até 2019 (64), representavam 15% de uma Turma de
Engenheiros. No entanto, devido à nova política de pessoal de redução dos efetivos, que reduziu,
significativamente, todas as CP dos diferentes Corpos e Quadros, indica que o número de vagas para
o CA-EngNav deve ser reduzido para 5 (15% de 34) vagas ao ano, considerando a CP do CEM
praticada em 2020 (34).
Assim, entende-se que a quantidade reduzida de Oficiais a serem designados para o CA-
EngNav não representará um impacto significativo no CEM.
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RESERVADO
Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Diante do exposto, o novo IP sugerido, por esta DE, decorrente da alteração da Lei, acrescenta
um ano nos postos de 1ºTen/CT/CF e dois no posto de CC, de forma:
a) manter a proporcionalidade entre os IP;
b) restabelecer a uniformidade entre os IP do CEM e Md; e
c) manter, no final da carreira, cinco turmas de CMG para atender às demandas expressas nas
TMFT. A adoção de um maior número de turmas de CMG, além do número de Turmas que está
sendo proposto, poderá comprometer o fluxo de carreira e a distribuição de cargos da TMFT.
Ressalta-se que, diferentemente do proposto para os demais postos, fez-se necessário incluir
dois anos a mais no IP de CC (EN), para que se tenha 5 turmas de CMG (EN), o que possibilitou,
ainda, uma melhor distribuição de cargos e atendimento do fluxo de carreira do Corpo.
A figura, a seguir, apresenta os novos IP e a proporcionalidade entre os postos:
Tempo na carreira em cada posto
IP ATUAL 1 6 6 6 6 5 30
% 3% 20% 20% 20% 20% 17% 100%
IP Proposto 1 7 7 8 7 5 35
% 3% 20% 20% 23% 20% 14% 100%
Conclusão Parcial 5
Novos IP sugeridos para o CEM: 1ºTen: 7a; CT: 7a; CC: 8a; CF: 7a ; e CMG 5a.
Manter a faixa de transferência dos Oficiais do CA para o CEM de “CT”.
RESERVADO
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RESERVADO
Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Tempo na carreira em cada posto
IP Proposto 1 7 7 8 7 5 35
% 3% 20% 20% 23% 20% 14% 100%
Conclusão Parcial 6
Novos IP sugeridos para o Md: 1ºTen: 7a; CT: 7a; CC: 8a; CF: 7a ; e CMG 5a.
3.2.3 - Quadro de Cirurgiões Dentistas (CD), Quadro de Apoio à Saúde (S), Quadro
Técnico (T) e Quadro de Capelães Navais (CN)
Por serem Quadros com o mesmo perfil de carreira, que possuem a mesma origem de ingresso
(CIAW) e itinerário formativo semelhantes, esta DE sugere o acréscimo de dois anos no posto de
1ºTen e um ano nos postos de CC (T) a CMG (T), mantendo, assim, o adequado fluxo e itinerário de
carreira dos mesmos, além de retornar à situação prevista antes da 31ª COPLAPE, quando os
Oficiais oriundos do CFO possuíam os mesmos IP.
Ressalta-se que o tempo máximo de permanência no posto de CMG para esses Quadros é de 6
anos, de acordo com o inciso IV, do Art. 98, do EM. Assim, a proposta de 5 anos, de IP para CMG,
permite uma flexibilidade para o planejamento de carreira, caso necessário.
A figura, a seguir, apresenta os novos IP e a proporcionalidade entre os postos:
Tempo na carreira em cada posto
IP proposto 1 7 7 8 7 5 35
% 3% 20% 20% 23% 20% 14% 100%
Conclusão Parcial 7
Novos IP sugeridos para o CD, S, T e CN: 1ºTen: 7a; CT: 7a; CC: 8a; CF: 7a ; e CMG 5a.
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RESERVADO
Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
referência H (FP 2.8). As simulações apresentadas a seguir irão considerar o IP proposto para o CA
na Conclusão 1.
Para o ingresso no AA, a Praça deverá possuir um tempo de serviço variando entre 13 e 15
anos, dependendo do Quadro de origem, já considerando os novos IP a serem apresentados.
No apêndice I, a esse Relatório, foram simulados dois cenários, cada um com 3 simulações: um
que considerará o IP para os Oficiais do AA semelhante à proposta para o CA, com as variações de
faixa de ingresso (3ºSG a SO); e outro cujos IP permitem, de acordo com a faixa de ingresso, a
ascensão ao posto de CMG (AA), dentro dos 35 anos de SAM.
1º cenário - IP para os Oficiais do AA semelhante ao proposto para o CA
Nessa situação, o quadro mais favorável é para o militar que ingressa quando no 4º ano de
3ºSG, uma vez que o militar poderá alcançar o 6º ano de CC, dentro dos 35 anos de SAM.
O pior cenário é para o militar que ingressa quando no 2º ano de SO, uma vez que, dentro dos
35 anos de SAM, só poderá alcançar o 1º ano de 1ºTen. Tal fato é justificável pelo fato do militar ter
cumprido, praticamente, todo o seu tempo de SAM como Praça, o que torna impraticável galgar
postos mais elevados na carreira de Oficial, em um período curto de tempo.
A figura a seguir demonstra um resumo da simulação para os três cenários vislumbrados no
apêndice I.
Na simulação acima, na qual o ingresso ocorreu quando a Praça estava no 4º ano de 3ºSG,
observa-se que esse militar é promovido a CC 1 ano antes dos outros Corpos e Quadros que
cursaram juntos no CFO, mantendo esse distanciamento até completar 35 anos de carreira, no 6º ano
de CC.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
2º cenário - IP permite a ascensão dos Oficiais do AA ao posto de CMG (AA), dentro dos
35 anos de SAM
Neste cenário foi observado que, para o militar alcançar o posto de CMG (AA), ainda durante o
tempo de 35 anos de SAM, os IP a serem considerados serão reduzidos significantemente, podendo
variar de 1 a 5 anos, por posto. Tal fato, além de causar uma disparidade entre os demais Corpos e
Quadros da MB, poderá comprometer, também, o itinerário formativo do Quadro e gerará impactos
significativos no binômio TMFT x existente.
A figura, a seguir, demonstra um resumo da simulação para os três cenários vislumbrados no
apêndice I.
Na simulação acima, foi considerada a proposta para o CA e os Oficiais oriundos do CFO. Para
que uma Praça, que ingresse no 4º ano de 3ºSG alcance o Posto de CMG com 35 anos, a redução do
interstício levará que esse militar seja promovido à CF 6 anos antes do CA; 8 anos antes dos Oficiais
oriundos do CFO. Ademais, a partir da promoção a 1ºTen passa a ser mais antigo que o pessoal CA;
e, a partir da promoção a CT, mais antigo que os demais Corpos e Quadros. No pior cenário, quando
o militar ingressa no 2º ano de SO, os interstícios deveriam ser reduzidos a 1 ano por Posto.
Após as análises realizadas, vislumbra-se que os IP para os Oficiais do AA acompanhem os IP a
serem aprovados os Oficiais do CA.
Conclusão Parcial 8
Sugere-se que os IP para os Oficiais do AA acompanhem os IP a serem aprovados para os
Oficiais do CA.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
3.2.5 - Resumo dos novos IP para os Oficiais dos diferentes Corpos/Quadros
O Quadro, a seguir, consolida a proposta dos novos IP para os Oficiais da MB.
Novos IP
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
CA/QC-CA CN EN GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
3a 4a 1a 3a 4a 6a 7a 7a 7a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
CEM e Md GM 1ºTen CT CC CF CMG
1a 7a 7a 8a 7a 5a
15 anos (mínimo) 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
AA Praça GM 2ºTen 1ºTen CT CC CF CMG
1a 3a 4a 6a 7a 7a 5a
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
3.3.1 - Quadro de Praças da Armada (QPA) e Quadro Auxiliar de Praças (QAP)
O QPA e o QAP são compostos pelos militares oriundos das Escolas de Aprendizes
Marinheiros (EAM), iniciando a carreira como MN. Os novos IP sugeridos, a seguir, visam a
manter o adequado fluxo de carreira e itinerário formativo para os militares pertencentes a este
Quadro
Considerando as peculiaridades desses Quadros, cujo ingresso inicia-se como MN, esta DE
vislumbrou três linhas de ação para o interstício do QPA/QAP:
Observa-se que não foi proposto aumento do IP na graduação de SO. Tal medida visa a atender
um adequado fluxo de carreira e não gerar, futuramente, mais SO do que o número de cargos
previstos em TMFT. Por exemplo, o acréscimo de uma Turma (IP = 6 anos) pode gerar cerca 1.000
SO a mais no existente, considerando o ingresso de MN planejado para 2020.
Quanto ao acréscimo apresentado nas graduações de MN e CB, nota-se que não haverá
prejuízos por ocasião do Processo Seletivo (PS) ao C-Esp-HabSG, mantendo-se as três
oportunidades ora em vigor.
Já à luz da aquisição da estabilidade (10 anos de Efetivo Serviço – Estatuto dos Militares),
atualmente o militar a adquire após o C-Esp-HabSG, ou seja, já na graduação de 3º SG. Logo, o
militar que não conclui o curso com aproveitamento é licenciado do Serviço Ativo da MB, ainda
como CB.
Com o aumento nos IP, as Praças, uma vez aprovadas no PS ao C-Esp-HabSG, alcançariam a
estabilidade no final do 5º ano de CB e realizariam o referido curso no 7ºano de efetivo serviço,
sendo que as reprovadas nas três oportunidades do PS seriam licenciadas do Serviço Ativo da
Marinha (SAM) ex officio.
A figura, a seguir, compara o cenário atual com a proposta da LA 1 para o QPA e QAP:
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Neste ponto vislumbra-se uma desvantagem para esta LA: a possibilidade de a Praça não obter
êxito no C-Esp-HabSG e, por conta da estabilidade, permanecer na graduação de CB por toda a
carreira.
Entretanto, o histórico mostra que essa possibilidade é mínima no universo de CB que realizam
o Curso de Formação de Sargentos. A promoção à graduação de SG representa uma mudança
importante na carreira, com vários tipos de benefícios, tais como: mudança de soldo/adicionais, de
círculo hierárquico, do uniforme e das atribuições específicas da especialidade e graduação. Nesse
contexto, as oportunidades vislumbradas para a carreira de um SG são muito mais vantajosas e
atrativas do que a condição de permanecer na MB como CB estabilizado e sem perspectiva de
promoção.
Ressalta-se que, por regra, os Cabos que não logram êxito em nenhuma das três
oportunidades do Processo Seletivo ao C-Esp-HabSG são licenciados do SAM ex officio.
Outro fato relevante que se observa nesta LA é o acréscimo de 1 ano no IP da graduação de
MN. Com a redução dos efetivos e a consequente redução na obtenção pelas EAM, esse aumento
propiciará a permanência de mais uma turma de MN embarcada nos meios navais, reduzindo a
grande rotatividade ora existente e preservando essa mão de obra necessária, atualmente reduzida
para atender às atividades previstas nesses meios.
Tal raciocínio também se aplica para a graduação de CB, uma vez que a postergação de um ano
para o C-Esp-HabSG permitirá, também, uma redução na rotatividade, contribuindo, assim, como no
caso dos MN, para a manutenção dessa mão de obra especializada nos meios navais.
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Conclusão Parcial 9
A adoção da LA 1 apresenta como principal vantagem a distribuição uniforme dos cinco anos
de acréscimo no tempo de serviço, mantendo, assim, o atual fluxo de carreira das Praças, bem
como a atratividade para o ingresso no QPAS. No entanto, como desvantagem, ainda que mínima,
existe a possibilidade de a Praça ter logrado êxito no Processo Seletivo ao C-Esp-HabSG, obter a
estabilidade, mas não completar o referido curso, permanecendo na graduação de Cabo durante
toda a carreira.
Entretanto, faz-se necessário uma abordagem, sob o prisma do planejamento, referente aos
impactos causados pela distribuição dos cinco anos nos Interstícios das Praças oriundas das EAM,
considerando a permanência no SAM dessas Praças.
Para que não houvesse impactos no fluxo de carreira, considerando a permanência no SAM, a
diluição dos cinco anos não poderia ser efetuada nas graduações de CB/MN, de forma a não alterar a
atual estrutura de permanência na ativa, que ocorre, atualmente, após o C-Esp-HabSG. Com isso, o
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
acréscimo de tempo seria aplicado, exclusivamente, nas graduações de Sargento, de modo a fazer
com que os CB, que não lograssem êxito no C-EspHab-SG, fossem excluídos da MB na época de
adquirir estabilidade. Logo esta LA consiste em acrescentar dois anos na graduação de 3ºSG; dois
anos na graduação de 2ºSG; e um ano na graduação de 1ºSG. Pelos fatos já mencionados no inciso
3.3.1.1, também não é proposto aumento do IP na graduação de SO, de modo a atender a um
adequado fluxo de carreira e não gerar, futuramente, mais SO do que o número de cargos previstos
em TMFT.
Entretanto, carregar esses cinco anos somente como Sargento prejudicaria a composição
percentual de militares, por graduação, na carreira. O gráfico, a seguir, demonstra o comparativo do
IP proposto (distribuição proporcional – LA 1) e do IP necessário para que não haja impactos (LA
2), no momento da aquisição da permanência definitiva no SAM pela Praça.
25,0% 20,6%
20,6% 20,6%
17,6% 17,6% 17,6%
20,0% 17,6% 17,6%
14,8%
14,8%
15,0%
11,8%
10,0% 8,8%
5,0%
0,0%
MN CB 3ºSG 2ºSG 1ºSG SO MN CB 3ºSG 2ºSG 1ºSG SO
Pelo gráfico acima, observa-se que a distribuição proporcional dos cinco anos em todas as
graduações permite que a Praça cumpra 11,8% da sua carreira como MN e, para as demais
graduações, cumpra a proporção 17,6% em cada graduação de SG e 14,8% como SO. Portanto, no
geral, passará 32,4% como CB/MN e 67,6% como SO/SG.
Entretanto, se formos considerar que não haja impactos na permanência no SAM, com a
estabilidade sendo adquirida apenas após o C-Esp-HabSG, haverá um desbalanceamento na carreira,
onde o militar só passará 8,8 % como MN. No geral, a Praça passará 26,4% da carreira como
CB/MN e 73,6% como SO/SG. Logo, esta passará praticamente 80% da carreira em funções de SG,
exercendo atividades de supervisão e de liderança e somente 20% em tarefas de execução, o que não
contribui para um perfil de formação adequado para o desenvolvimento das competências técnicas
requeridas para os respectivos Quadros. Ademais, haverá uma queda do quantitativo da mão de obra
previsto nas TMFT de Praças, nessa fase da carreira.
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Conclusão Parcial 10
A adoção da LA 2 apresenta como principal vantagem garantir que o militar só adquira sua
permanência para o serviço ativo após realizar o C-EspHabSG. Entretanto, apresenta, como
principal desvantagem que essa distribuição prejudicará o atual fluxo de carreira, haja vista que
ocorrerá uma redução substancial da base da pirâmide (MN/CB), e um excesso de cargos de
sargentos.
LA VANTAGEM DESVANTAGEM
- Distribuição uniforme dos IP, possibilitando - Possibilidade de a Praça ter
a manutenção do adequado fluxo de carreira. logrado êxito no Processo
- Manutenção da atratividade para o ingresso Seletivo ao C-Esp-HabSG, obter
no QPAS. a estabilidade, mas não completar
LA 1
o referido curso, permanecendo
na graduação de Cabo durante
toda a carreira.
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também, os efeitos inevitáveis gerados pelo acréscimo de tempo na carreira. Assim, foi adicionado
um ano a mais, por graduação, de forma a manter o adequado fluxo de carreira e itinerário formativo
para os militares pertencentes a este Quadro.
QATP e QTIP GR CB 3ºSG 2ºSG 1ºSG SO TOTAL
IP atual (FP 2.6) 1 6 6 6 6 5 30
IP Proposto 1 7 7 7 7 6 35
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A Praça do QPA/QAP é transferida para o QPAS logo após o C-Espc, no 1º ano da graduação
de CB. Assim, conforme observado na figura acima, não há óbices para que seja mantida a mesma
LA a ser adotada para o QPA/QAP, uma vez que será mantida a proporcionalidade de IP existente
hoje. Ademais, não haverá nenhuma interferência neste Quadro, conservando, ainda, a atratividade
para seu ingresso.
Quanto à aquisição da permanência definitiva no SAM, à luz das LA apresentadas para o
QAP/QPA, não haverá óbices no incremento, ou não, do IP de CB/MN, considerando as Praças que
migrarão para o QPAS, pois elas continuarão adquirindo-a como 3º SG, após o C-Esp-HabSG, como
observado na figura anterior.
Observa-se que, na adoção da LA 1, as Praças do QPAS continuarão a ser promovidas seis
meses após o término do Curso de Habilitação a Sargento, ao término do seu IP previsto, ou seja, 2
anos antes dos militares do QPA/QAP. Tal fato mantém a carreira do QPAS mais célere em relação
ao QPA/QAP, com sua atratividade atual, devido ao interstício de planejamento mais reduzido na
graduação de CB.
Assim, esta DE também sugere, à luz do planejamento do pessoal, que seja adotada a LA 1
proposta para o QPA/QAP, com o acréscimo de 1 ano nas graduações de CB / 3ºSG / 2ºSG / 1ºSG.
A figura, a seguir, apresenta o fluxo de carreira para o QPAS, já com as considerações citadas
acima:
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OS IP apresentados para o QPAS, como visto, são influenciados pelo fluxo de carreira dos
militares do QPA/QAP, de forma que estes, mesmo após a migração, cumpram uma carreira em 35
anos, além, também, de considerar a manutenção da atratividade desse Quadro.
Quanto à aquisição da estabilidade (10 anos de Efetivo Serviço – Estatuto dos Militares), a
diferença é que o militar não mais irá adquirir a permanência como 3º SG, após o C-Esp-HabSG/C-
Ap, mas, sim, no último ano de CB, após a conclusão do referido Curso. Assim, o militar que não
lograr êxito no C-Esp-HabSG poderá ser desligado do SAM, na época de obter a estabilidade.
Um fato que merece destaque é a flexibilidade na carreira desses militares, com esse aumento
proposto na graduação de CB. Atualmente, considerando as três oportunidades que o militar tem na
graduação de CB para realizar o PS para o C-Esp-HabSG, não havia a possibilidade de o militar
realizar as três oportunidades, caso ocorresse algum imprevisto, tais como: pendências de saúde;
justiça; TAF etc. Agora, com a atual proposta, será possível que o militar desse Quadro, assim como
ocorre para os demais Quadros, tenha efetivamente a oportunidade de realizar as três chances, caso
tenha algum imprevisto na sua carreira.
3.3.4 - Quadro Técnico de Praças da Armada (QTPA)
O QTPA é composto pelos militares oriundos do CIAA, iniciando a carreira como 3ºSG e, que
no ato da promoção à 2ºSG, serão transferidos para o QPAS. Assim, o QTPA é um Quadro
composto por uma só graduação (3ºSG), haja vista que, de acordo com o PCPM, os militares são
transferidos para o QPAS na promoção a 2ºSG e, caso não venham a cumprir os requisitos de
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carreira e/ou recebam parecer desfavorável da CPP para permanência no SAM, à época da
promoção a 2ºSG, serão licenciados por conveniência do serviço.
No entanto, os militares das 3 primeiras turmas do QTPA (2013, 2014 e 2015), que não lograram
êxito no C-Subespc (60), permanecerão no Quadro de origem após a promoção a 2ºSG, por não terem
sido subespecializados em SB, podendo chegar até a graduação de SO, no Quadro, se cumpridos todos
os requisitos de carreira. Logo, terão que ter a carreira ajustada ao novo tempo de serviço.
Considerando que o militar do QTPA é transferido ex officio para o QPAS, o ajuste necessário
para adequar a carreira desses militares ao novo tempo de serviço de 35 anos deve ser feito
compatibilizando com o itinerário de carreira do QPAS.
Assim, para os militares do QTPA, será necessário o acréscimo de um ano na graduação de
3ºSG. Após migrarem para o QPAS, esses militares cumprirão o IP desse Quadro, com a diferença
de que deverão permanecer mais 4 anos como SO, a fim de completarem o tempo previsto na Lei e
acompanharem as demais Praças do QPAS (GR: 1a; 3ºSG: 9a; 2ºSG: 8a; 1ºSG: 8a; e SO: 5a+4a).
Cabe ressaltar que, qualquer alteração no IP a ser praticado para 2º/3ºSG, visando à redução no
tempo que esses militares passarão como SO, afetará diretamente o fluxo de carreira dos militares
oriundos do QPA que ingressam no QPAS. Logo, a princípio, não é indicada a alteração desses
valores. Poder-se-ia alterar o IP de 3ºSG, por não comprometer o fluxo dos militares do QPA, no
entanto, um IP maior que 9 anos, tornaria desestimulante o fluxo de carreira e poderia comprometer
a obtenção destes militares do meio civil.
A figura a seguir consolida o fluxo de carreira do QPAS com a inclusão dos militares oriundos
do QPA/QAP e do QTPA:
Tempo SVC
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
SO
CB 3SG 2SG 1SG
QPA/QAP Somente QTPA
QPAS 3º 4º 5º 1ª 2º 3º 4º 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
A F SG 3SG 2SG 1SG SO
QTPA 1ª 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 1ª 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
Como esses militares já ingressam na graduação de 3ºSG, o acréscimo nessa graduação não
acarretará em nenhum prejuízo à carreira, haja vista que, ao ingressar, realizam o curso de formação
e o Curso de Aperfeiçoamento no CIAA, sendo considerados, ao término do curso, 3ºSG
aperfeiçoados.
Já à luz da aquisição da estabilidade (10 anos de Efetivo Serviço – Estatuto dos Militares), a
diferença é que o militar continuará adquirindo-a como 2ºSG, mas não mais no 2º ano da graduação,
mas, sim, no 1º ano. A figura a seguir demonstra o novo cenário para o QTPA.
Tal fato possui, como característica, que os militares, que não se adaptarem à vida de Praça
submarinista durante o período que passa como 3ºSG, poderão ser desligados do SAM na época de
adquirir a estabilidade (incisos 3.20.5 e 5.2.9 do PCPM).
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Novos IP
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
QPA e QAP GR MN CB 3SG 2SG 1SG SO
1a 4a 7a 6a 6a 6a 5a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
QATP e QTIP GR CB 3SG 2SG 1SG SO
1a 7a 7a 7a 7a 6a
QPAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
GR MN CB 3SG 2SG 1SG SO
(QPA/QAP)
1a 4a 5a 4a 8a 8a 5a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
QTPA AFSG 3SG 2SG 1SG SO
1a 9a 8a 8a 9a
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
3.4 - Impacto da adoção dos novos IP diante da Idade de Ingresso x Idades-limites
previstas na Lei
3.4.1 - CEM e Md
Considerando a idade máxima de ingresso no processo seletivo de 36 anos (FP 2.9) e as idades-
limites (FP 2.10), ter-se-á:
a) ingresso até 31 anos, inclusive => não serão atingidos pela idade-limite;
b) ingresso com 32 anos => atingem a idade-limite no 2º ano de V Alte (69 anos);
d) ingresso com 33 anos => atingem a idade-limite no 2º ano de C Alte (68 anos);
e) ingresso com 34 anos => atingem a idade-limite no 5º ano de CMG (67 anos);
f) ingresso com 35 anos => atingem a idade-limite no 4º ano de CMG (67 anos); e
g) ingresso com 36 anos => atingem a idade-limite no 3º ano de CF (64 anos).
O apêndice II, em anexo, demonstra o comparativo das idades de ingresso x idades-limites para
o CEM e Md.
Os gráficos, a seguir, apresentam uma estatística de ingresso no CEM e no Md, segundo a
idade.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
d) possibilidade desses militares já trazerem tempo do meio civil, amortizando assim o seu
tempo no SAM, fazendo que não sejam alcançados pela idade limite. Esse tempo é limitado a 10
anos, na medida em que necessitam cumprir, no mínimo, 25 anos de exercício de atividade de
natureza militar nas Forças Armadas, conforme o art. 97 da referência D.
Esta DE, sugere, no entanto, que os editais, já a partir de 2021, informem aos candidatos sobre a
possibilidade daqueles com idade igual ou superior 32 serem alcançados pela idade limite, caso não
tenham tempo de serviço no meio civil.
O apêndice II, em anexo, demonstra o comparativo das idades de ingresso x idades-limites para
o CD, S, T.
3.4.3 - CN
O Quadro de Capelães Navais é regido por Lei própria, conforme referência J.
3.4.4 - AA
De acordo com o previsto na DGPM-307, a idade máxima para inscrição no Concurso de
Admissão ao Curso de Formação de Oficiais Auxiliares da Armada (AA) - CA-AA, é de 45 anos
(FP 2.8).
Com base no atual fluxo de carreira, a grande maioria das Praças encontra-se na graduação de
SO quando atingem a idade de 45 anos.
Considerando-se o histórico de aprovação para o CA-AA, apresentado no gráfico a seguir,
observa-se que a maioria das Praças é aprovada no Concurso quando na graduação de 1º/2º SG
(78%). Como SO, somente 7% são aprovados e, por já estarem próximos da conclusão do tempo de
serviço, não alcançam postos mais elevados no oficialato e tendem a ser transferidos para reserva
nos postos iniciais da carreira.
Ingresso AA
60%
50% 48%
40%
30%
30%
20% 15%
10% 7%
0%
3SG 2SG 1SG SO
Graduação
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Logo, considerando os fatos apresentados e diante da redução da idade limite de ingresso
proposta para os Oficiais obtidos por meio do CFO, está DE sugere que a idade para o Processo
Seletivo para o AA também seja reduzido, passando de 45 para 44 anos.
Essa alteração permitirá que, caso seja aprovado no CA-AA, o militar possa contribuir como
Oficial por mais tempo de atuação. Além disso, a possibilidade de acesso até o posto de CMG pode
garantir a preocupação constante com os aspectos de carreira (avaliação e desempenho). Já o acesso
de SO ao Oficialato provê reduzido retorno à Força, uma vez que a maioria das Praças nessa
graduação está prestes a completar seu tempo de serviço. Tal situação pode afetar o
comprometimento do militar com as atividades a serem desenvolvidas, além de atualmente ser baixo
o percentual de aprovados nessa fase da carreira.
Adotando-se esse valor, passaríamos a ter os seguintes cenários:
a) Militares oriundos das EAM (QAP/QPA) => dependendo da sua idade de ingresso no Corpo de
Praças (FP 2.9), completariam 44 anos de idade na faixa compreendida entre o entre o 5º ano de 2ºSG
e 3º ano de 1ºSG e, caso sejam aprovados no concurso, podem alcançar até o 7º ano do posto de CC
(AA); e
b) Militares oriundos do CIAA (QATP) => dependendo da sua idade de ingresso no Corpo de
Praças (FP 2.9), completariam 44 anos de idade na faixa compreendida entre o 5º ano de 2ºSG e 5º
ano de 1ºSG e, caso sejam aprovados no concurso, podem alcançar até o 7º ano do posto de CC
(AA).
O apêndice III em anexo demonstra as simulações dos cenários que subsidiaram a proposta de
alteração da idade máxima de ingresso no AA.
Conclusão Parcial 11
Com a adoção dos novos IP para os Oficiais, dependendo da idade de ingresso, alguns militares
poderão ser atingidos pela idade-limite, gerando, assim, prejuízos à Administração Naval. No
entanto, tendo em vista a pouca quantidade de militares nessa situação, as vantagens com aquisição
desta mão de obra mais qualificada, que tráz economia de recursos para a MB e alta probabilidade
de possuir tempo de serviço anterior, esta DE sugere que as idades de ingresso para o CEM, CSM e
T sejam reduzidas somente de 36 anos para 35 anos.
Sugere-se, no entanto, que os editais, para o CFO, já a partir de 2021, informem aos candidatos
sobre a possibilidade desses serem alcançados pela idade limite.
Para o AA, esta DE sugere que a idade máxima de ingresso seja alterada de 45 anos para 44
anos.
Para os Oficiais QC e para as Praças, não há necessidade da alteração das idades máximas de
ingresso.
4 - CONCLUSÃO
Diante do exposto acima, à luz do Sistema de Planejamento de Pessoal, esta DE sugere a
adoção dos seguintes Interstícios de Planejamento:
a) Oficiais
INTERSTÍCIOS DE PLANEJAMENTO PROPOSTOS
CA CFN CIM CSM CAM
POSTO CEM
CA QC-CA FN QC-FN IM QC-IM Md CD S T CN AA AFN
V Alte 1a -
C Alte 2a - 2a 2ª 2a
CMG 7a - 7a 5ª 5a 5a 5a 5a 5a 5a -
CF 7a - 7a 7ª 7a 7a 7a 7a 7a 7a -
CC 7a - 7a 8a 8a 8a 8a 8a 8a 7a -
CT 6a - 6a 7a 7a 7a 7a 7a 7a 6a -
1ºTen 4a 4a - - 4a 4a 7a 7a 7a 7a 7a 7a 4a -
2ºTen 3a 3a - - 3a 3a 3a -
Os interstícios para os postos de V Alte e C Alte são fixados no § 1º do Art. 7º do RPOM.
Manter a faixa de transferência dos Oficiais do CA para o CEM de “CT”, para os Oficiais
oriundos da Escola Naval que migram para o CEM, decorrente do CA-EngNav.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Para as Turmas que se encontram na ativa, ressalta-se que os Interstícios em Vigor serão
reavaliados a cada promoção, à luz do ano de ingresso de cada Turma e do tempo a ser cumprido
pelas mesmas, de acordo com a regra de transição prevista na Lei.
Adotando-se a LA 1 para as Praças do QPA/QAP, de forma a não gerar ociosidade no CIAA, o
planejamento será revisto, de forma que sejam mantidas, para 2021, as Turmas que cursariam o
C-Espc e o C-Esp-HabSG/C-Ap já previstos no Plano Corrente (PCP-2020/2021), haja vista os
processos de seleção já estarem em andamento no corrente ano. Para 2022, seria realizado apenas o
C-Esp-HabSG/C-Ap e, em 2023, apenas o C-Espc, de modo que, a partir de 2024, o planejamento
seja normalizado e comprido de acordo com o PCP-2023/2024.
Os IP propostos atingirão os militares que ingressarem na MB a partir do corrente ano e visam
dar um adequado fluxo de carreira, que possibilite ao militar cumprir seu itinerário formativo,
dentro de seu respectivo Corpo/Quadro.
Quanto aos Impactos da adoção dos novos IP diante da Idade de Ingresso x Idades-limites
previstas na Lei, esta DE propõe que as idades de ingresso para os Oficiais QC e para as Praças não
sejam alteradas. Para os demais Oficiais, sugere-se a redução para o ingressso no CEM, CSM e T de
36 anos para 35 anos. No entanto, sugere-se que os editais, para o CFO, já a partir de 2021,
informem aos candidatos sobre a possibilidade desses serem alcançados pela idade limite.
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Continuação do anexo, do Of nº 10-10/2020, da DPMM.
Para o AA, esta DE propõe que a Idade máxima de ingresso seja alterada de 45 anos para 44
anos.
De acordo:
ANTONIO VINICIUS FERREIRA BEZERRA
Capitão de Mar e Guerra (RM1)
Chefe do Departamento de Planejamento
ASSINADO DIGITALMENTE
ATO DE APROVAÇÃO
Aprovo o presente Relatório.
Rio de Janeiro, RJ, 15 de junho de 2020.
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