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MARINHA DO BRASIL

COMANDO DO MATERIAL DE FUZILEIROS NAVAIS

AGENDA-MEMÓRIA nº 00002-30/2013

Assunto: Revisão de Boletim Técnico - CMatBoTec.

Referências: a) EMA-420 Mod 1 Rev 2 - Normas para Logística de Material;

b) EMA-130 Mod 1 Rev 4 - Manual de Visitas, Inspeções e Reuniões Funcionais


da Marinha - Vol. I - Instruções Básicas;

c) CGCFN-12 Rev 1 - Normas para Administração de Material do Corpo de


Fuzileiros Navais;

d) Ofício nº 252/2004 do CMatFN; e

e) Agenda Memória nº 01-30/2011 do CMatFN.

1. PROPÓSITO
Apresentar subsídios ao Exmo. Sr. Comandante do Material de Fuzileiros Navais quanto à
aprovação da revisão do CMatBoTec Nº MAR - 31000-004/2003, referente ao Sistema de
Manutenção Planejada (SMP) de Viaturas Operativas (VtrOp).
2. ASPECTOS PERTINENTES
a) Em 2004, foi designado um Grupo de Trabalho (GT) para avaliar o Sistema de
Manutenção adotado no CFN, visando o seu aprimoramento e a redução de custos, por meio da
Portaria nº 3/2004 deste Comando. O relatório final, à época, foi assinado pelos seguintes
membros: CA (FN) Nélio, CMG (RM1-FN) Paulo Martins, CMG (RM1-FN) Werner -
Presidente do GT, CMG (RM1-T) Ferro, CMG (RM1-FN) Arquimedes, CMG (RM1-T) Ferreira,
CMG (RM1-FN) Dantas e CC (FN) Alex Santos.
Ao término dos trabalhos do GT, o Exmo. Sr. Comandante do Material de Fuzileiros Navais
consolidou as “recomendações propostas pelo GT SMP” (Anexo B ao Of n° 252/2004, do
CMatFN), encaminhando-as ao COMIMSUP, que aprovou as referidas propostas através da
mensagem R-102243Z/NOV/2004, resultando no cancelamento, elaboração e reformulação de
diversos CMatBoTec, em vigor na época, sem contestações por parte das OM detentoras de
VtrOp. A partir de então, uma nova sistemática, constituída pelas rotinas programadas de
manutenção, foi adotada.

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(Continuação da Agenda-Memória Nº 00002-30/2013....................................................................)
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b) Propostas de alteração:
b.1) Proposta de configuração do Sistema de Manutenção Planejada em substituição ao atual
Sistema de Manutenção Preventiva. O CMatFN foi favorável à implementação da proposta, de
acordo com o Ofício nº 252 de 27AGO2004 deste Comando. À luz do exposto, o assunto do
CMatBoTec foi alterado de “Sistema de Manutenção Preventiva de Viaturas Operativas” para de
“Sistema de Manutenção Planejada de Viaturas Operativas”.
b.2) Atualização das referências e inclusão do EMA-130 Mod 1 Rev 4 - Manual de Visitas,
Inspeções e Reuniões Funcionais da Marinha - Vol. I - Instruções Básicas, uma vez que aborda o
assunto “Visitas Técnico-Funcionais – VISITEC”. As demais referências atualizadas foram:
EMA-420 Mod 1 Rev 2 - Normas para Logística de Material e CGCFN-12 Rev 1 - Normas para
Administração de Material do Corpo de Fuzileiros Navais.
b.3) Exclusão do Anexo L, Lista de Verificação de Manutenção, em virtude de se referir a
itens que serão verificados pelo CMatFN por ocasião das VISITEC (controle deste). As OM
poderão verificar a situação de manutenção por meio dos relatórios emitidos nas VISITEC e as
orientações decorrentes. Sugere-se a inclusão do conteúdo do anexo L no CGCFN-12, em
especial no Capítulo 7, norma que discorre sobre as VISITEC do CMatFN.
b.4) Fazer constar no documento: “Tipos de Manutenção”, “Períodos de Manutenção” e
“Rotinas Programadas de Manutenção”, uma vez que se trata de um Boletim de referência. Os
diversos Boletins das Vtr tipo comentam, principalmente, das rotinas programadas de
manutenção sem que se tenha um conhecimento prévio destas.
b.5) Em complemento ao item anterior, a relação entre as rotinas de manutenção e os
períodos de manutenção deve e está sendo apresentada nesta sugestão de alteração. Em estudo
realizado, junto às OM, por ocasião das VISITEC, há uma associação errônea neste sentido. Fato
observado ao verificar a elaboração do Programa Anual de Manutenção (PAM) pelas OM
visitadas. Com a leitura desta proposta, as dúvidas relacionadas a este assunto serão sanadas.
b.6) Está sendo, ainda, apresentado a equivalência entre as rotinas programadas de
manutenção e as atividades de manutenção existentes no CFN.
b.7) Apresentação do Ciclo de Rotinas de Manutenção para uma vida útil de 10 anos. O meio
realizará uma rotina de Verificação a cada dois anos (tempo-regulada), sendo que, nos quarto e
oitavo anos, será executada conjuntamente com a rotina Avançada de Manutenção (PMI –
tempo-regulada). A rotina de Verificação é desenvolvida com o intuito de implementar ações de
investigação em todos os sistemas do meio e, será realizada pela OMPS na OMU (Organização
Militar Utilizadora), exceto, nos quarto e oitavo anos, que será na OMPS. Ressalva-se que as
OM fora de sede poderão terceirizar estes serviços, em observância à alínea “a” do item 3.10.10
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(Continuação da Agenda-Memória Nº 00002-30/2013....................................................................)
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do EMA-420. Não são realizadas ações de efetiva manutenção, sendo as discrepâncias


registradas para posterior execução, possibilitando, assim, o controle das demais rotinas, tais
como Pré-evento, Pós-evento, Básica de Sistemas, Avançada de Sistemas e Revitalização. Caso
a rotina de Verificação indique a possibilidade da extensão da vida útil do meio, considerando o
seu custo-benefício, no décimo ano, a rotina de revitalização (PMG – tempo-regulada) será
executada, reiniciando um novo ciclo. Em caso contrário, o meio deverá ser enquadrado como
destinação de excesso. É importante salientar que, além das rotinas anuais apresentadas, a OMU
deverá realizar, a cada seis meses, a rotina Básica de Sistemas (semestral) e as rotinas Pré-evento
e Pós-evento.

b.8) Solicitação de encaminhamento ao CMatFN das cópias das Fichas de Controle de


Avarias, com a finalidade de acompanhar as avarias predominantes, por Vtr tipo, visando que
uma determinada avaria não volte a ocorrer em outra viatura (elaboração de um histórico de
ocorrência de avarias).
b.9) Fazer constar que, no prazo de 30 (trinta) dias após a realização da VISITEC, o CMatFN
encaminhe à OM visitada o relatório, conforme o item 5.5.1 do EMA-130. As OM visitadas,
após 3 (três) meses do recebimento, deverão encaminhar ao CMatFN, via seu COMIMSUP, as
providências desencadeadas para sanar as discrepâncias identificadas, em observância ao item
7.6 do CGCFN-12.
b.10) Inserir que as quantidades de cada item de material, lançadas no SIGeM, deverão
corresponder às quantidades de itens existentes na OM, tais como VtrOp, material de
comunicações, etc. As OM deverão realizar uma conferência da disponibilidade dos itens de
material da OM, lançados no SIGeM, no último dia útil de cada mês e, observar o item 16.7 do
CGCFN-12 quanto ao cumprimento da conferência, informando, por mensagem, ao CMatFN. O

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correto lançamento das informações no sistema é de extrema importância para o planejamento e


controle por parte desta Diretoria Especializada.
b.11) Mudança da legenda do Anexo B – Programa Anual de Manutenção, adequando a
realidade das rotinas programadas de manutenção.

3. COMENTÁRIOS
Diversos itens contidos na proposta de alteração do CMatBoTec versam sobre o mesmo
assunto do CMatBoTec Nº MAR - 31000-004/2003 em vigor, porém os itens foram organizados
de forma didática, a fim de facilitar o entendimento do Sistema de Manutenção Planejada. Com
isso, um Oficial de Logística ou militar responsável pelo setor de manutenção, sem experiência
na área de planejamento e controle da manutenção dos meios de sua OM, poderá adquirir um
conhecimento mínimo, na área, para o desempenho de sua função. A ausência, deste
conhecimento mínimo, está sendo constatada nas Visitas Técnico-Funcionais.
Ao iniciar o estudo da revisão deste Boletim Técnico, buscou-se obter o conhecimento da
nova sistemática de rotinas programadas de manutenção dos demais boletins específicos das Vtr
tipo, uma vez que, ao término dos trabalhos do GT SMP, em 2004, as recomendações propostas
e aprovadas pelo CGCFN, não resultou, à época, na reformulação do CMatBoTec Nº MAR –
31000-004/2003.
Por tratar-se de um Boletim “referência”, faz-se necessário sua reformulação e atualização
para que esteja de acordo com os demais Boletins Técnicos dos diversos meios do CFN.

Rio de Janeiro em, 1º de novembro de 2013.

VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da
Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

4- PARECER DO IMEDIATO

Analisando os subsídios apresentados nesta proposta de revisão do CMatBoTec Nº MAR –


31000-004/2003, juntamente com as recomendações, do GT SMP, aprovadas pelo CGCFN, em

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(Continuação da Agenda-Memória Nº 00002-30/2013....................................................................)
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2004, implantando o novo Sistema de Manutenção Planejada, baseado em rotinas de manutenção


programadas, sou de parecer favorável à proposta do Encarregado da Divisão de Orientação da
Manutenção, tendo como crença, a necessidade de formalização do aprovado, à época, em 2004,
de reformulação da apresentação dos diversos itens no Boletim, e de atualização, esclarecimento
e inclusão de conceitos importantes.

JORGE LUIZ CORDEIRO DAS NEVES


Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN)
Imediato
ASSINADO DIGITALMENTE

5- DECISÃO:

( ) Aprovo ( ) Não Aprovo ( ) Ampliar Estudo ( ) Encaminhar ao CGCFN

CESAR LOPES LOUREIRO


Contra-Almirante (FN)
Comandante
ASSINADO DIGITALMENTE

-5-
Anexo A, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.

FLUXOGRAMA DE MANUTENÇÃO

FCM/FCL

LRV
PROGRAMA
ANUAL DE QSTO OS MNT
MNT
(PAM)

REGISTROS
DE
CONSUMO

AGÊNCIA DE
MNT NOTA FISCAL, FATURA OU DOCUMENTO
EXTRA OM QUE DISCRIMINE OS SERVIÇOS
REALIZADOS

VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-A- 1-
Anexo B, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.

Município, em ___/___/___

OM _________________________

PROGRAMA ANUAL DE MANUTENÇÃO

ANO_______

VIATURAS J F M A M J J A S O N D
A E A B A U U G E U O E
TIPO Nº CFN N V R R I N L O T T V Z
OBSERVAÇÕES
TOYOTA 21314460 B A B
REO 2 1/2 21216790 B A B
REO 2 1/2 21216791 A A A B B

LEGENDA : B – Rotina Básica de Sistemas A – Rotina Avançada de Sistemas


R – Rotina de Revitalização P – Rotina de Preservação
V – Rotina de Verificação

---------------------------------- -----------------------------------
Enc. SU/ Fração de Trnp Oficial de Logística

Obs:

1) Os dados a respeito de viaturas, apresentados em vermelho neste anexo, constituem-se, apenas, em exemplos de
preenchimento;
2) A repetição da legenda “A”, para a terceira viatura apresentada, como exemplo, significa que esta viatura esteve durante
três meses na OMPS realizando a Rotina Avançada de Sistemas; e
3) O preenchimento deste quadro deve ser iniciado pelo lançamento das Vtr presentes no PROGEM estabelecido para o ano
em curso.

VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-B-1-
Anexo C, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.

RELATÓRIO MENSAL DE MANUTENÇÃO

OM: ___________________________ Mês: _____ Ano: ______

Cumprido

Não cumprido X

Do total de serviços programados foram executados 02


07

Serviços de manutenção corretiva executados 05

Causa do não cumprimento das metas programadas:


1) Alteração da Programação pela necessidade de realocação de mão de obra para atender as necessidades de
manutenção corretiva; e
2) Falta de sobressalentes, particularmente, retentores, juntas e baterias.

Anexo: PROGRAMA ANUAL DE MANUTENÇÃO (Reformulado) (1)

Em _____ de ______________ de ______ .

____________________________________
Comandante

Obs: (1) O anexo deverá acompanhar este documento sempre que as metas programadas não forem
cumpridas.

VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-C-1-
Anexo D, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.
OM _____________________

____________________________
OFICIAL DE LOGÍSTICA

QUADRO SEMANAL DE TRABALHO DE OFICINA

Semana de ____/____/____ a _____/____/____

VIATURAS
SERVIÇOS SEG TER QUAR QUIN SEX OBS.
TIPO Nº CFN
TOYOTA 21314460 Básica de Sist. 1 1 1
Reparo do
REO 5 21216790 Sistema de Freio/ 3 3 3 4 4
PINTURA
Básica de
UNIMOG 21216791 2 2 2 2
Sistemas
Rbq 1 1/2 21325432 Pós-evento 3

Equipe 1: Equipe 2: Equipe 3: Equipe 4 - Pintura:


2º SG –MO- JAIRO 2º SG –MO- ORISET 2º SG –MO- DELTA CB-MO- JECA
CB-MO- JOSÉ CB-MO- JOÃO CB-MO- SAFO SD-FN- TATOO
SD-FN- BOTEC SD-FN- MATER SD-FN- TOLDA

Equipe 5 - Elétrica:
CB-MO- JOSÉ ______________________________
SD-FN- MATER Encarregado da Manutenção

Obs: No caso de manutenção corretiva, a coluna “SERVIÇOS”, deverá especificar, sumariamente, o serviço a ser
realizado. (Ver exemplo acima)

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VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-D- 1-
Anexo E, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013
MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO DE MANUTENÇÂO
---------------------------------------------------------------------
OM: ____________________

_________________________________
OFICIAL DE LOGÍSTICA

ORDEM DE SERVIÇO DE MANUTENÇÂO No _____/______.

1- Data da solicitação do(s) serviços: _____/_____/_______.


2- Identificação da Vtr CFN: Nº 21316790
NOMENCLATURA: Vtr TNE ½ Ton 4x4
3- Hodômetro: 05660 / Horímetro: xxx
4- Discriminação dos serviços necessários:

FCM - 1.1;1.2;1.3;2.5;2.6;e 2.7 FCL - 1.1;1.4;3.1;3.3_____________________________________________________


_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________

5 - Material necessário para execução dos serviços:

PN PI DESCRIÇÃO DO MATERIAL UF QTE


33504 98001 190011980 Bola alavanca UN 10
23303-56040 190012610 Elemento filtro combustível UN 01
17811 98004 190011957 Elemento segurança filtro ar UN 09

PN – Part Number (identificação do sobressalente junto ao fabricante)


PI – Parte Identificadora (Identificação do sobressalente no Sistema Integrado de Abastecimento – SINGRA)

Obs:

6- Período de execução dos serviços: _____/_____/_____ a _____/_____/_____


______________________ ____________________________
Executor do(s) Serviço(s) Encarregado da Manutenção

OBS: a) Após a conclusão do(s) serviço(s), as 1ª e 2ª vias deste documento serão arquivadas na Seção de Logística e Fração de
Manutenção, respectivamente;
b) Registrar os dados deste documento no LRV e nas FCM e FCL;
c) O item 2 deve ser preenchido conforme o CGCFN-12; e
d) O campo 4 deve ser preenchido com os números que identificam os serviços, conforme as fichas de controle de
manutenção e de lubrificação. (Ver exemplo de preenchimento).

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VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-E-1-
Anexo F, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013
MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE MANUTENÇÃO
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FICHA DE CONTROLE DE MANUTENÇÃO
VtrEsp ½ Ton 4x4 COM CFN 20300550

MANUTENÇÃO
SISTEMA ITEM KM DATA KM DATA PERÍODO OBS
1 – Reapertar os parafusos da caixa de mudanças e de 15.000 km ou
03420 30/07/00
transferência 12 meses
15.000 km ou
2 – Regular a embreagem
12 meses
1 3 – Recompletar o nível de óleo do cilindro mestre da 5.000 km ou
TRANSMISSÃO embreagem 6 meses
15.000 km ou
4 – Reapertar os parafusos das juntas universais
12 meses
6 meses
5 – Reapertar a porca de fixação das semi-árvore
6 – Desobstruir os respiros 6 meses
1 – Efetuar rodízio dos pneus 5.000 km
2 – Trocar pneus QN
15.000 km ou
3 – Alinhar e balancear as rodas
2 12 meses
DIREÇÃO 4 – Reapertar o parafuso da junta elástica no eixo sem fim 10.000 km ou 12
da direção meses
5.000 km ou
5 – Reapertar as ponteiras e terminais da direção
6 meses
10.000 km ou 12
6 – Ajustar a pré-carga dos rolamentos da manga da direção
meses
10.000 km ou
7 – Regular o braço angular da direção
6 meses
OBS:
1) Os itens cuja a execução seja determinada “Quando Necessário” (QN), deverão ser verificados semestralmente;
2) Os dados de viaturas apresentados, constituem apenas um exemplo visando a orientar o preenchimento deste documento;
3) Esta ficha é utilizada para registrar a última manutenção realizada (Ver exemplo de preenchimento); e
4) Esta ficha deverá ser, obrigatoriamente, portada pelos motoristas ou guarnições (em exercícios) das viaturas.
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VITOR SOARES LEAL
Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-F-1-
Anexo G, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.

FICHA DE CONTROLE DE LUBRIFICAÇÃO


VTR ½ TON TOYOTA CFN: 21216097

LUBRIFICAÇÃO
SISTEMA ITEM KM DATA KM DATA PERÍODO OBS
1- Engraxar as ponteiras, terminais e braços da angular da 5.000 Km
03456 13/04/01
direção ou 6 meses
2- Recompletar o óleo da caixa de direção 10.000 Km
ou 6 meses
1- DIREÇÃO 3- Recompletar o óleo do reservatório da direção 5.000 Km
hidráulica ou 6 meses
4- Lubrificar o parafuso suporte do amortecedor de 5.000 Km
direção ou 6 meses
5- Lubrificar o braço e barra de ligação da caixa de 5.000 Km
direção ou 6 meses
1- Engraxar as cruzetas da árvore de transmissão 5.000 Km
ou 6 meses
2- Trocar o óleo da caixa de mudança e da caixa de 15.000Km
transferência ou 12 meses
2- TRANSMISSÃO 3- Trocar as graxas dos cubos das rodas dianteiras da 10.000 Km
manga de direção ou 12 meses
4- Trocar as graxas dos cubos das rodas traseiras “eixos 10.000 Km
flutuantes” ou 12 meses
5- Trocar o óleo dos diferenciais 15.000Km
ou 12 meses
1- Trocar o óleo do carter 10.000 Km
ou 6 meses
3- MOTOR 2- Efetuar a lavagem do motor (externamente) 10.000 Km
ou 6 meses
3- Trocar os elementos do filtro de óleo 5.000 Km
ou 6 meses
OBS:
1) Os itens cuja a execução seja determinada “Quando Necessário” (QN), deverão ser verificados semestralmente;
2) Os dados de viaturas apresentados constituem apenas um exemplo, visando a orientar o preenchimento deste documento;
3) Esta ficha é utilizada para registrar a última manutenção realizada (Ver exemplo de preenchimento); e
4) Esta ficha deve ser, obrigatoriamente, portada pelos motoristas ou guarnições.
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VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
-G-1- Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE
Anexo H (3), do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.

MODELO

FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO INDISPONÍVEL

FICHA N°: _________


VIATURA TIPO: ___________________ CFN _______________________

1 - Motivo da INDISPONIBILIDADE:

( ) MNT PREVENTIVA ROTINA: ___________________________.

( ) MNT CORRETIVA

2 - Data do início da indisponibilidade:

3- Sistema(s) avariado(s):

4 - Descrição da(s) avaria(s):

5 - Serviços necessários:

-H-1-
MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Anexo H, da CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.............................................)
---------------------------------------------------------------------
6 - Material necessário:

7 - Providências adotadas:

8 - Data do fim da indisponibilidade: ____________________.

9 – Observações complementares:

a - Tempo de espera logística: ______ dias.

b - Tempo médio de manutenção: _______ dias.

9 – Observações Complementares:

____________________
OFICIAL DE LOGÍSTICA
DATA: ___________.

--------------------------------------------------------------------------

Instruções para preenchimento:

a) Preencher o número da ficha em ordem sequencial de ocorrências por Vtr;


b) preencher os dados da Vtr;
c) especificar o motivo da indisponibilidade no campo 1. Caso a manutenção seja preventiva,
especificar. Ex: Rotina Básica de Sistemas, Rotina de Preservação, Rotina Pós-Evento, etc.
d) informar a data do início da indisponibilidade com dia, mês e ano no campo 2;
e) informar o sistema que apresentou a avaria (Alimentação, Arrefecimento, outro) no campo 3;
f) descrever a avaria no campo 4. Caso a manutenção a ser realizada seja preventiva os campos 3 e 4
não serão preenchidos;
g) especificar os serviços a serem realizados no campo 5;
h) especificar o material necessário no campo 6;
i) informar as providências adotadas no campo 7. Especificar os Pedidos de Serviço (PS), OS ou
Pedidos de material emitidos;

-H-2-
MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Anexo H, da CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.............................................)
---------------------------------------------------------------------
j) informar a data do término da indisponibilidade com dia, mês e ano no campo 8;
k) informar o tempo de espera logístico, tempo de efetiva manutenção e outras informações julgadas
importantes no campo 9, sendo:
. Tempo médio de manutenção: representa o tempo realmente empregado nas ações de
manutenção preventiva ou corretiva, considerando-se que todos os recursos necessários às
atividades estejam disponibilizados.
. Tempo de espera logístico: representa o tempo de espera devido a problemas de apoio logístico,
como, por exemplo, falta de sobressalentes, pessoal especializado, equipamentos de manutenção,
ferramental, instalações, dentre outros.

VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-H-3-
Anexo I, do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.
FICHA DE CONTROLE DE AVARIAS

DATA __________________________________

VIATURA TIPO___________________ CFN_______________________

1 - FICHAS DE CONTROLE DE MNT E DE LUB ATUALIZADAS?


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

2 - DESCRIÇÃO DA AVARIA
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

3 - CAUSAS PROVÁVEIS DA AVARIA


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

4 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA EXECUTADOS


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

5- CONSUMO DE MATERIAL

NEB NOMENCLATURA

______________________________________
Encarregado da Manutenção

OBS : Caso haja sido preenchida Ordem de Serviço para o reparo, o preenchimento dos itens
4 e 5 poderá ser substituído pela cópia desse documento em anexo.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VITOR SOARES LEAL
Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-I-1-
Anexo J (5), do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.

QUADRO DE REGISTRO DE CONSUMO DE SOBRESSALENTES

OM ______________________________

Vtr TIPO: VIATURAS TOYOTA ANO : 2013


S Sobressalentes JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
M
O
T
O
R
T
R
A
N
S
M
A NI-136-8 FILTRO COMBUSTÍVEL 1 2 4 7
L 3112511 CALÇO DO TANQUE 2 1 3
I NI 136-8 ELEMENTO FILTRANTE COMB 3 2 5
M
E
N
T
A
R
R
E
F
E
C

-J-1-
MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Anexo J (5), do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013..........................................................................................................)
-------------------------------------------------------------------------------------------------

S Sobressalentes JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
L
U
B
R
I
F
F
R
E
I
O

D
I
R
E
Ç
Ã
O
E
L
É
T
R
I
C
O

-J-2-
MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Anexo J (5), do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013..........................................................................................................)
-------------------------------------------------------------------------------------------------

S Sobressalentes JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
C
H
A
S
S
I
S
C
A
B
I
N
E

C
A
R
R
O
C
E
R
I
A

-J-3-
MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Anexo J (5), do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013..........................................................................................................)
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S Sobressalentes JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
G
U
I
N
C
H
O
E
S
C
A
P
A
M
E
N
T
O

A
C
E
S
S
Ó
R
I
O
S

-J-4-
MARINHA DO BRASIL
(Continuação do Anexo J (5), do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013..........................................................................................................)
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OBS: 1) Os lançamentos nesta relação básica serão extraídos do preenchimento das OS e dos pedidos de sobressalentes.

2) Os sistemas constituintes das viaturas devem ser padronizados da seguinte forma: MOTOR – LUBRIFICAÇÃO – ALIMENTAÇÃO – ARREFECIMENTO –
ELÉTRICO – TRANSMISSÃO – DIREÇÃO – FREIO – CHASSIS / SUSPENSÃO – CABINE – CARROCERIA – GUINCHO – ESCAPAMENTO –
ACESSÓRIOS.

3) Todo item consumido deverá ser registrado, independente de sua origem, assinalando aqueles não obtidos na cadeia normal de abastecimento, tais como os
adquiridos com outros recursos financeiros ou aplicados por prestadores de serviços.

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VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

-J-5-
DATA: ___/____/____
OM
QUADRO PLURIANUAL DE REGISTRO DO PROGEM
ANOS DE REALIZAÇÃO DOS PM
VIATURA ANO
1985
AQUISIÇÃO 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
TIPO Nº CFN
TOYOTA 21216097 1988 P1 P2

Ciclo de Atividades
Ano de Aquisição A
1º PMI (Rotina Avançada de Sistemas) A+4 Encarregado da Manutenção Oficial de Logística
2º PMI (Rotina Avançada de Sistemas) A+8
PMG (Rotina de Revitalização) A + 10 Instruções de preenchimento:
Reinício do Ciclo ou Destinação de Excesso A + 11 1) Os anos apresentados nos campos referentes aos anos de realização dos PM
são apenas exemplos, que podem ser alterados conforme as necessidades de
registro e controle da OM. O registro deve ser iniciado a partir do ano de
aquisição de sua viatura mais antiga;
2) Para o preenchimento destes campos, deve ser observada a seguinte legenda:
A- Aquisição; P1 – 1º PMI; P2 – 2º PMI; e G – PMG.
3) O planejamento dos PM deve observar o quadro referente ao Ciclo de
Rotinas de Manutenção.

H-1-
DATA: ___/____/____

Obs: Este quadro deve alimentar OM


o preenchimento do histórico da
Viatura nos LRV.

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VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

H-2-
CMatBoTec Nº MAR-31000-11/2013.
1.0 – PROPÓSITO
Padronizar e aprimorar os procedimentos de manutenção planejada de Viaturas Operativas
(VtrOp) do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), sob a responsabilidade das Organizações
Militares Utilizadoras (OMU), de modo a otimizar o gerenciamento do pessoal, do material e do
tempo no cumprimento das tarefas que lhe são inerentes.
2.0 – CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO PLANEJADA (SMP)
O Sistema de Manutenção Planejada é constituído pela reunião das ações de manutenção
planejada preventiva e preditiva, em uma coletânea de rotinas programadas de manutenção, que
obedecem a um método racional de planejamento, execução e controle.
O cumprimento destas rotinas, estabelecidas pelo SMP, visa a obtenção dos seguintes
propósitos imediatos:
- definir a atividade de manutenção necessária;
- detectar possíveis deficiências do material, de modo a permitir o aperfeiçoamento de
futuras especificações técnicas;
- avaliar a eficácia das atividades de manutenção, à luz dos registros que são realizados
durante sua execução;
- levantar o custo da manutenção; e
- aumentar a confiabilidade e a disponibilidade dos meios operativos do CFN.
2.1 – Definições
2.1.1 – Tipos de Manutenção
a) Manutenção Preventiva

É o tipo de manutenção executada para reduzir ou evitar a falha ou queda do desempenho


do material, sua degradação e, ainda, reduzir a possibilidade de avarias, através da intervenção e/
ou remoção periódica do item. Deve obedecer a um plano previamente elaborado, baseado em
intervalos definidos de tempo.

b) Manutenção Preditiva

Esta manutenção é constituída pelo conjunto de medidas, com base em modificações de


parâmetros de condições ou desempenho, que têm como propósito caracterizar, acompanhar,
diagnosticar e analisar a evolução do estado de equipamentos e sistemas, subsidiando o
planejamento e a execução de ações de manutenção para quando forem efetivamente necessárias,
a fim de prevenir a ocorrência de falhas e avarias, permitindo a operação contínua pelo maior
tempo possível.

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c) Manutenção Corretiva

Tipo de manutenção que se destina a reparar ou recuperar o material danificado para repô-
lo em condições de uso.

d) Manutenção Modificadora

Consiste nas ações de manutenção destinadas a adequar o equipamento às necessidades


ditadas pelas exigências operacionais ou ainda para otimizar os trabalhos da própria manutenção.

2.1.2 – Programa Geral de Manutenção (PROGEM)


É um documento de planejamento, elaborado pelo Setor Operativo, para um período de
quatro anos, onde são indicados o início e término dos Períodos de Manutenção (PM) que são os
períodos em que o meio se encontra indisponível, para fins operativos, como forma de viabilizar
a realização das atividades de manutenção.
Deve-se considerar na sua elaboração, a disponibilidade prevista de sobressalentes
necessários a execução dos PM, de recursos financeiros e de mão de obra das Organizações
Militares Prestadoras de Serviços (OMPS).

2.1.3 – Períodos de Manutenção (PM)

a) Período de Manutenção Geral (PMG)

Período em que são executadas, de forma programada, as ações de manutenção planejada


preventiva e preditiva necessárias a reconduzir ou manter o material dentro de suas
especificações técnicas.

Neste período é, também, realizada uma inspeção completa e detalhada do material,


destinada a verificar a sua deterioração, para uma eventual correção, incluindo verificações mais
minuciosas do que aquelas efetuadas em outros tipos de inspeção.

b) Período de Manutenção Extraordinário (PME)

Período em que são executadas ações de manutenção corretiva para atender a uma
necessidade eventual específica.

c) Período de Manutenção Intermediário (PMI)

Período em que são executadas, de forma programada, as ações de manutenção


preventivas ou ocasionais, decorrentes respectivamente, da manutenção planejada e do
atendimento das demandas de natureza corretiva previamente identificadas.

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d) Período de Modernização de Meios (PMM)

Período em que são realizadas as atividades de manutenção destinadas à atualização


técnica, total ou parcial, do meio, sem que se modifiquem suas características básicas.

e) Período de Conversão de Meios (PCM)

Período em que são realizadas as atividades de manutenção destinadas à atualização


técnica, total ou parcial, do meio, durante o qual serão efetuadas alterações em suas
características básicas.

2.1.4 – Rotinas Programadas de Manutenção


O Sistema de Manutenção Planejada de VtrOp do CFN está baseado na execução de
rotinas programadas de manutenção.
a) Rotinas Pré-evento e Pós-evento

As rotinas Pré-evento e Pós-evento são, respectivamente, constituídas pelas ações de


manutenção necessárias à preparação da viatura para seu efetivo emprego e, posteriormente a
este, a sua guarda ou interrupção temporária de uso.

b) Rotina de Preservação

A rotina de Preservação é constituída pelas atividades técnicas e administrativas que


devem ser aplicadas às viaturas que permanecerão estacionadas ou, em casos especiais, durante
períodos em que não estiverem sendo empregadas.

Os procedimentos desta rotina deverão também ser adotados nas viaturas em situação de
indisponibilidade, com a finalidade de impedir um aumento no número de deficiências, já
encontradas.

c) Rotina Básica de Sistemas

O propósito desta rotina é estabelecer as atividades de manutenção que devem ser


desenvolvidas pelas OMU, visando manter o meio operando com o mínimo de interrupções
possíveis.

d) Rotina Avançada de Sistemas

Esta rotina é constituída pelas atividades de manutenção de segundo e terceiro escalões


desencadeadas preferencialmente pela OMPS e caracteriza-se como Período de Manutenção
Intermediário (PMI).

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e) Rotina de Verificação

É desenvolvida a cada dois anos com a finalidade de implementar ações de investigação


em todos os sistemas do meio.

As atividades possibilitam o controle das rotinas de Pré-evento, Pós-evento, Preservação,


Básica e Avançada de Sistemas, além de verificar a adequabilidade da realização da rotina de
Revitalização.

f) Rotina de Revitalização

Visa a estabelecer, de forma programada, as atividades de manutenção, que devem ser


desenvolvidas pela OMPS, a fim de avaliar os sistemas do meio, com o intuito de revalidar a
extensão do seu período operativo ou, caso contrário, enquadrar como destinação de excesso.
Caracteriza-se como Período de Manutenção Geral (PMG).

2.1.5 – Periodicidade das Rotinas Programadas de Manutenção


a) Tempo-regulada
A rotina de manutenção fica vinculada a um padrão temporal, isto é, a sua realização está
condicionada a um tempo específico (Ex.: a cada seis meses, a cada um ano, etc).
b) Uso-regulada
A rotina de manutenção será realizada de acordo com o real emprego do meio, ou seja,
com a quilometragem / horas de trabalho, prevista no manual do fabricante.
c) Evento-regulada
A realização da rotina de manutenção está associada a um evento com efetiva utilização
do meio (Ex.: rotinas Pré-evento e Pós-evento).
2.2 – Responsabilidade pela realização das rotinas programadas de manutenção e
periodicidade
Rotina Programada Orgão responsável pela Local de
Periodicidade
de Manutenção execução realização
Pré-evento OMU Evento-regulada OMU
Pós-evento OMU Evento-regulada OMU
Preservação OMU Tempo-regulada OMU
Básica de Sistemas OMU Mista Uso/Tempo-regulada OMU
Avançada de Sistemas OMPS/Agências Externas Mista Uso/Tempo-regulada OMPS
Verificação OMPS Tempo-regulada OMU
Revitalização OMPS Tempo-regulada OMPS

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2.3 – Integração com o Sistema de Manutenção do CFN


O quadro abaixo ilustra a relação de equivalência entre as rotinas programadas de
manutenção apresentadas e atividades de manutenção já existentes no CFN.
Rotina Programada de
Equivalência no CFN
Manutenção
Contempla as atividades previstas nos Boletins Técnicos específicos
Pré-evento
de cada Vtr Tipo
Pós-evento Manutenção Pós-exercício
Preservação XXX
Básica de Sistemas Manutenção Semestral
Verificação XXX
Avançada de Sistemas Período de Manutenção Intermediário (PMI)
Revitalização Período de Manutenção Geral (PMG)

O SMP está organizado de forma que, para cada tipo de VtrOp utilizado no CFN, existe um
CMatBoTec específico para o meio. Este Boletim Técnico consolida, em um único documento,
todas as rotinas programadas de manutenção necessárias ao meio em questão.
A rotina Avançada de Sistemas caracteriza um Período de Manutenção, sendo o Período de
Manutenção Intermediário (PMI). No tocante à manutenção corretiva, quando o tempo
necessário para a manutenção for superior a 45 dias, a mesma também será considerada um PM,
denominado Período de Manutenção Extraordinário.
2.4 – Ciclo de Rotinas de Manutenção
As VtrOp possuem um ciclo de rotinas de dez anos, conforme ilustrado abaixo.

O meio realizará uma rotina de Verificação a cada dois anos (tempo-regulada), sendo que,
nos quarto e oitavo anos, será executada conjuntamente com a rotina Avançada de Manutenção
(PMI – tempo-regulada). A rotina de Verificação é desenvolvida com o intuito de implementar
ações de investigação em todos os sistemas do meio e, será realizada pela OMPS na OMU,
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exceto, nos quarto e oitavo anos, que será na OMPS. Ressalva-se que as OM fora de sede
poderão terceirizar estes serviços, em observância a alínea “a” do item 3.10.10 do EMA-420.
Não são realizadas ações de efetiva manutenção, sendo as discrepâncias registradas para
posterior execução, possibilitando, assim, o controle das demais rotinas, tais como Pré-evento,
Pós-evento, Básica de Sistemas, Avançada de Sistemas e Revitalização. Caso a rotina de
Verificação indique a possibilidade da extensão da vida útil do meio, considerando o seu custo-
benefício, no décimo ano, a rotina de revitalização (PMG – tempo-regulada) será executada,
reiniciando um novo ciclo. Em caso contrário, o meio deverá ser enquadrado como destinação de
excesso. É importante salientar que, além das rotinas anuais apresentadas, a OMU deverá
realizar, a cada seis meses, a rotina Básica de Sistemas (semestral) e as rotinas Pré-evento e Pós-
evento.
2.5 – Fases do Sistema de Manutenção Planejada dos meios operativos do CFN
O cumprimento das rotinas programadas de manutenção, pelas OMU, é baseado no
Fluxograma de Manutenção, apresentado no Anexo A. Para tal, deve ser observado o
preconizado nas três fases do SMP, a saber: Fase de Planejamento, Fase de Execução e Fase de
Controle.
2.5.1 – Fase de Planejamento
A fase de planejamento consiste na definição de um cronograma de execução das
manutenções preventivas dos meios, através da elaboração do Programa Anual de Manutenção
(PAM). Em decorrência deste cronograma, o setor logístico da OMU determinará a execução dos
serviços pela fração de manutenção desta.
O PAM, organizado conforme o Anexo B, deverá expor, de maneira global, a previsão de
distribuição das VtrOp que serão submetidas a uma determinada rotina de manutenção ao longo
dos meses do ano considerado. Na sua confecção, deverão ser consideradas as disponibilidades
de mão de obra, sobressalentes, ferramental, instalações e tempo disponível.
O PAM, elaborado pelo setor de transporte da OMU, em coordenação com o setor de
manutenção, deve considerar, inicialmente, as VtrOp previstas no PROGEM, em termos de
realização dos Períodos de Manutenção Geral e Intermediário, materializados respectivamente,
nas Rotinas de Revitalização e Avançada de Sistemas, devendo, posteriormente, as demais serem
distribuídas ao longo do ano, em termos de realização das Rotinas Básica de Sistemas, de
Verificação e de Preservação. Uma cópia do PAM deverá ser encaminhada ao COMIMSUP.
Ressalta-se que o PAM, conforme todo documento de planejamento, está sujeito a ajustes no
decorrer da execução. Sempre que houver uma alteração no programado, provocando alguma

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alteração no documento, esta modificação deverá gerar a elaboração de um novo documento que
refletirá a realidade das rotinas de manutenção a serem realizadas. Cópia do PAM atualizado
deverá ser encaminhado novamente ao COMIMSUP em anexo ao Relatório Mensal de
Manutenção (RM) e com a denominação PAM 2 que indicará a reformulação deste e, se
necessário, assim por diante.
Ainda nesta fase, a OMU deverá efetuar o levantamento contínuo das necessidades de
recursos materiais (sobressalentes, fluidos e lubrificantes) e humanos para o cumprimento das
rotinas de manutenção previstas no PAM. Este levantamento basear-se-á, inicialmente, nos
serviços programados no PAM, complementado pelos registros de resultados obtidos nos
documentos de controle, que serão especificados posteriormente. As demandas registradas
apoiarão as reavaliações das dotações de bordo (DB) e dos estoques da OMU.
2.5.2 – Fases de Execução e Controle
Estas fases são conduzidas concomitantemente, de forma integrada. São caracterizadas,
primordialmente, pela execução controlada das rotinas programadas de manutenção, sendo o
controle apoiado na elaboração do Relatório Mensal de Manutenção (RM), no Quadro Semanal
de Trabalho de Oficina (QSTO), nas Ordens de Serviços (OS) e na escrituração do Livro
Registro de Viaturas (LRV), observando-se as Fichas de Controle de Manutenção e Lubrificação
(FCM/FCL) de cada Vtr.
É de extrema importância a distribuição de responsabilidades pela execução e pelo
gerenciamento da manutenção no âmbito da OMU. Neste sentido, existe o cumprimento das
tarefas de encargo do operador da Vtr, sob o gerenciamento da fração de transporte com suporte
da fração de manutenção nos serviços que excedam a competência setorial. Caberá, ainda, à
OMU a supervisão e o gerenciamento dos serviços prestados pela OMPS ou agências externas. O
quadro abaixo sintetiza a distribuição dessas responsabilidades:
Rotina Programada de Responsável pelo
Responsável pela execução
Manutenção gerenciamento
Pré-evento Operador/Guarnição Fração de Transporte
Pós-evento
Fração de Manutenção Encarregado da Manutenção
Básica de Sistemas
Avançada de Sistemas OMPS/Agências Externas Encarregado da Manutenção
Verificação OMPS Encarregado da Manutenção
Revitalização OMPS Encarregado da Manutenção

Os motoristas e as guarnições devem ser distribuídos pelas viaturas da OMU, de maneira


que, para cada viatura ou equipamento, seja designado um motorista fixo, porém, no entanto,
devido à carência de pessoal, um motorista poderá ter sob sua responsabilidade mais de uma Vtr,
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participando da execução das suas rotinas programadas de manutenção. A designação


“motorista”, neste documento, abrange também os operadores de equipamentos e as guarnições,
quando for o caso.
O adestramento dos motoristas e das guarnições na execução da manutenção de sua
responsabilidade, com a correta utilização e escrituração das Fichas de Controle de Manutenção
e Lubrificação (FCM/FCL) e da Ficha de Serviço de Viatura Operativa, deverá ser programado
no detalhe semanal de atividades da fração de transporte/manutenção da OMU. A capacitação
dos mecânicos, em conhecimento das normas técnicas em vigor, dos manuais técnicos do meio e
o conhecimento da sistemática de manutenção deverá ser aprimorada no decorrer do período
considerado.
2.6 – Documentos de Controle
2.6.1 – Relatório Mensal de Manutenção (RM)
Mensalmente, o setor de manutenção da OMU informará ao Oficial de Logística as
condições de execução dos trabalhos previstos no PAM. As discrepâncias entre o planejado e o
executado deverão ser listadas e justificadas. Os serviços de natureza corretiva também deverão
ser informados. Quaisquer óbices defrontados pelo setor de manutenção no cumprimento de suas
tarefas deverão ser registrados.
À vista dessas informações, a OMU encaminhará ao seu COMIMSUP o Relatório Mensal
de Manutenção, até o quinto dia útil do mês posterior ao considerado, de acordo com o Anexo C.
Seguidos relatos de não cumprimento das metas estabelecidas deverão ser objeto de
avaliação por parte do COMIMSUP.
2.6.2 – Quadro Semanal de Trabalhos de Oficina (QSTO)
Documento, elaborado conforme o Anexo D, é essencial para o gerenciamento do pessoal
e do tempo, tanto no planejamento quanto no controle da execução da manutenção. Estes
Quadros definem o parcelamento semanal das manutenções previstas pelo PAM para o mês em
curso.
Inicialmente, deverá ser observada a adequada organização das equipes, com a máxima
utilização dos especialistas lotados na OM. Evitar a utilização de especialistas fora de seu campo
específico, assim como o seu emprego como operadores de equipamentos em detrimento da
execução da manutenção.
Em sua elaboração, deverão ser consideradas as disponibilidades de pessoal e de tempo,
bem como a complexidade dos serviços a executar. Uma cópia deve ser afixada em local visível,
com dimensões adequadas, nas instalações de manutenção da OMU, de forma a permitir aos

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agentes fiscalizadores a verificação, a qualquer momento, das condições de seu cumprimento.


É importante que, previamente ao início dos serviços de manutenção, já esteja completa a
correspondente ordem de serviço (OS) e disponíveis, nas instalações de manutenção, o
ferramental e os itens de suprimentos necessários, visando reduzir ao mínimo o período de
indisponibilidade da VtrOp e do emprego do pessoal executante dos serviços de manutenção.
No seu preenchimento deve ser observado o seguinte:
. Campo VIATURAS - lançar o número de registro da VtrOp a manutenir;
. Campo SERVIÇOS - definir, da forma mais sucinta possível, os trabalhos a executar;
. Campo DIAS DA SEMANA - lançar o número da equipe executante, nos espaços
correspondentes à duração dos trabalhos. As metas de trabalho e seus prazos deverão ser
previamente estabelecidos;
. Os dias não utilizados devem ser cancelados com X. Quando a execução de determinado
serviço não ocupar a equipe escalada por toda a semana, nova tarefa poder-lhe-á ser atribuída
pelo período restante; e
. Abaixo do QSTO definir a composição das equipes, devendo estar relacionados todos os
mecânicos lotados na OM.
O chefe do setor de manutenção elabora o QSTO e o Oficial de Logística o assina.
No decorrer da semana, deverão ser lançadas todas as alterações à programação inicial, de
forma a espelhar, no quadro, as reais condições de execução. Tais inserções serão lançadas pelo
encarregado do setor de manutenção, com a devida aprovação do Oficial de Logística.
2.6.3 – Ordem de Serviço de Manutenção (OS)
Formatada conforme o Anexo E, a OS é o documento fundamental do SMP e destina-se a
estabelecer previamente a programação dos serviços que serão executados, conforme as rotinas
de manutenção Preventiva ou Corretiva previstas na documentação técnica específica do meio
operativo. Ao final das atividades, serão registrados, nos documentos de controle, os serviços
executados e os itens consumidos. A adequada utilização deste documento permitirá a correta
escrituração do Livro Registro de Viaturas (LRV) e a atualização das Fichas de Controle de
Manutenção (FCM) e das Fichas de Controle de Lubrificação (FCL). Possibilitará, ainda, a
padronização dos serviços de manutenção preventiva, a redução dos períodos de
indisponibilidade do material e a uma melhor utilização da mão de obra.
Algumas observações deverão ser consideradas na elaboração das OS, a saber:
1) Previamente ao início da manutenção, mediante a verificação da quilometragem da
VtrOp e dos registros das suas FCM/FCL, será aberta a OS com as tarefas estabelecidas em suas

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Fichas de Controle de Manutenção ou na Ficha de Lançamento das rotinas Pós-evento. No caso


das manutenções corretivas, serão lançadas as ações de reparo necessárias. É importante ressaltar
que as tarefas referentes à Rotina Básica de Sistemas são aquelas estabelecidas no Boletim
Técnico de cada viatura, devendo ainda, ser observado as FCM/FCL específicas do meio a ser
manutenido.
2) Este levantamento inicial será complementado por inspeção antes, durante e após a
realização de teste de estrada da VtrOp pelo Encarregado da Manutenção.
3) No decorrer da execução dos trabalhos de manutenção, deverão ser acrescentados
aqueles serviços não programados e que forem julgados necessários.
4) Deverão ser registradas, na OS, os itens levantados como necessários e aqueles
realmente consumidos.
5) O arquivamento das OS deverá ser feito em pastas mensais, visando facilitar futuras
consultas.
6) A rubrica do Oficial de Logística significa sua autorização para a execução dos
serviços de manutenção.
7) As OS deverão permanecer afixadas nas VtrOp durante o período de manutenção
juntamente com as FCM/FCL.
8) Para todo e qualquer serviço executado na VtrOp deverá ser aberta OS, inclusive
aqueles para cuja execução sejam utilizadas agências civis.
9) O item 6 da OS destina-se a registrar o tempo consumido na execução dos serviços de
manutenção, sendo importante para o gerenciamento da mão de obra.
10) A assinatura, com o nome legível do executor e do Encarregado da Manutenção, é
extremamente necessária para futuras averiguações sobre falhas ou omissões de manutenção.
11) O item Observações da OS destina-se ao registro de qualquer fato digno de interesse
e, principalmente, ao lançamento de qualquer alteração ou supressão de serviços programados,
de responsabilidade do executante dos serviços de manutenção, o que deverá ser justificado e
avaliado pelo chefe do setor de manutenção, que deverá decidir sobre as medidas a adotar, antes
da liberação do meio.
2.6.4 – Livro Registro de Viatura (LRV)
O registro da execução dos serviços de manutenção, preventiva e corretiva, é feito de
forma corrente (logo após o seu término) por meio de abreviaturas padronizadas, especificadas
no LRV de cada VtrOp. Esse procedimento permitirá a fácil verificação, por parte dos inspetores
de manutenção, de todas as alterações a que tenha sido submetido cada componente ou

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equipamento da VtrOp ao longo de sua vida útil.


As verificações sempre deverão ser feitas diante das FCM e FCL, as quais contém os
períodos para execução dos serviços de manutenção recomendados pelos manuais técnicos,
devendo ser fiscalizada a coerência dos registros entre esses dois documentos.
Para cada Vtr tipo, deve existir o LRV padrão, digitalizado, no qual estão agrupados os
seguintes documentos:
- Capa do LRV;
- Índice;
- Introdução;
- Instruções para escrituração;
- Informações sobre a viatura;
- Histórico da viatura;
- Registro de hodômetro / horas de trabalho;
- Registro de manutenção;
- Manutenções realizadas;
- Registro de lubrificação;
- Acidentes;
- Relação de ferramentas e acessórios destinados ao uso da viatura;
- Inspeções realizadas;
- Dados adicionais;
- Relação de abreviaturas de serviços; e
- Ficha de Viatura Operativa.
Especial atenção deve ser dedicada ao correto preenchimento da Folha de Registro dos
hodômetros, que deverá espelhar a real utilização da viatura, fundamental para a definição da
manutenção preventiva.
2.6.5 – Fichas de Controle de Manutenção e de Lubrificação (FCM/FCL)
Com a formatação apresentada nos Anexos F e G, estas fichas são específicas para cada
Vtr tipo. Serão atualizadas a cada serviço executado, seja em manutenção preventiva ou
corretiva, de modo que sempre retrate o último serviço executado para cada item listado.
Ao contrário do LRV, que é permanente, as Fichas de Controle são transitórias e
substituídas com o uso, devendo ser mantido um exemplar atualizado com o motorista da VtrOp
e outro arquivado na administração da manutenção.
Constitui-se em documento fundamental para o planejamento e o controle da

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manutenção preventiva e, o apoio às visitas técnicas (VISITEC) e às Inspeções de Comando.


2.6.6 – Carta Guia de Lubrificação (CGL)
Importante instrumento de planejamento e de controle da manutenção preventiva,
devendo constar no CMatBoTec específico de cada Vtr tipo, sendo que o documento deverá ser
afixado em local visível nas instalações de manutenção. Ele indica os pontos gerais de
lubrificação da Vtr que deverão ser fielmente executados dentro do plano de manutenção
preventiva.
O motorista ou a guarnição da VtrOp deverá ter pleno conhecimento de seu conteúdo e
de sua utilização. Portanto, deverá ser objeto de adestramento para estes e para o pessoal de
manutenção.
2.6.7 – Documentação de Controle de Viatura Operativa
A documentação de controle das VtrOp, a qual se resume ao LRV, às Fichas de
Controle de Manutenção e de Lubrificação e à Ficha de Viatura Operativa, deverá ser mantida
digitalizada para o acompanhamento das rotinas de manutenção do meio e consultas que se
fizerem necessárias.
As OMU deverão manter a escrituração dos documentos acima permanentemente
atualizados, devendo adotar as medidas habituais de segurança de arquivos eletrônicos
necessárias à garantia da integridade do sistema.
O arquivo digitalizado acompanhará a VtrOp por ocasião da transferência do material
para outra OMU, ou em casos de destaques prolongados, como o emprego em Forças de Paz ou
Segurança de Embaixadas. Nesses últimos casos, a OMU deverá manter uma cópia desses
arquivos.
2.7 – Supervisão do Sistema de Manutenção Planejada
O perfeito funcionamento do SMP deve ser assegurado através de permanente ação de
supervisão nos níveis do Comando da OMU, de seu COMIMSUP e do CMatFN.
O Comando da OMU deverá estabelecer uma programação de mostras e inspeções,
com propósitos específicos definidos, que deverão gerar relatórios das condições existentes. A
OMU deverá arquivar os relatórios das VISITEC, os quais servirão de subsídios para a
orientação de suas inspeções. Observar nessas verificações a perfeita definição das
responsabilidades setoriais, como definido no parágrafo 2.5.2 deste documento.
O COMIMSUP, quando julgar conveniente, poderá utilizar os relatórios emitidos por
ocasião das VISITEC, na avaliação das condições do SMP em suas OM subordinadas.
O CMatFN verificará as condições do funcionamento do SMP nas OMU nas ocasiões

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(Continuação do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.............................................................)
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das VISITEC e, ainda, quando for julgado necessário pelos COMIMSUP.


2.8 – Avaliação do Sistema de Manutenção Planejada
A qualidade da manutenção preventiva pode ser avaliada através de três parâmetros:
- Os níveis de disponibilidade;
- A duração das indisponibilidades; e
- Os índices de ocorrência de avarias.
Dois documentos são fundamentais para o conhecimento desses parâmetros:
- Ficha de Controle de Equipamento Indisponível; e
- Ficha de Controle de Avaria.
2.9 – Controle de Avarias e Indisponibilidade
Especial atenção deve ser dedicada aos índices de indisponibilidade. Elevados índices
são indicadores, em princípio, de deficiente manutenção preventiva. Toda indisponibilidade deve
ser alvo de estudo, de forma que seja buscada, o mais breve possível, a recuperação das
condições de emprego do material. Indisponibilidade de longa duração tem que ser evitada, uma
vez que ocasiona deterioração dos diversos sistemas ainda não danificados.
Outro indicador de grande importância na avaliação da qualidade da manutenção
preventiva é o número de avarias registradas. O controle desse indicador de desempenho deve
ser realizado na busca de se aferir a confiabilidade dos meios operativos em uso no CFN.
A fim de manter o adequado controle das avarias e o acompanhamento das ações
corretivas adotadas, deverá ser emitida, para toda viatura, equipamento ou componente
indisponível, uma Ficha de Controle de Equipamento Indisponível (Anexo H).
Cópia dessa ficha deverá ser mantida na VtrOp indisponível, sob o controle do setor de
manutenção da OMU, até que seja desencadeado o processo de recuperação do material. Após a
recuperação da operacionalidade do meio, este documento deverá ser arquivado em ordem
cronológica de ocorrências no setor logístico da OMU, em arquivos digitalizados. Ao ser
iniciado o processo de recuperação, o equipamento ou componente será controlado através da
respectiva OS.
Equipamentos, com longo período de indisponibilidade, deverão ser submetidos à
Rotina de Preservação, devidamente registrada.
Caso a VtrOp indisponível seja movimentada da OMU, sua Ficha de Controle de
Equipamento Indisponível deverá acompanhar os documentos obrigatórios de transferência.
A Ficha de Controle de Avarias (Anexo I) visa registrar as avarias ocorridas e os
serviços corretivos executados nos equipamentos fora da área de aquartelamento, em condições

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de adestramento ou de emprego da Força. Permite o registro histórico das avarias e dos


consumos decorrentes de determinadas atividades, a fim de subsidiar o planejamento logístico e,
permite, ainda, a atualização dos registros de manutenção do equipamento reparado.
À vista dessas informações, a OMU deverá encaminhar ao CMatFN cópias destas
fichas até o quinto dia útil do mês posterior ao considerado, sem ofício, com a finalidade de
acompanhar um histórico das avarias predominantes, por Vtr tipo, nesta Diretoria Especializada.
Caso o equipamento retorne a sua OMU avariado, deverá essa ficha ser substituída
pela Ficha de Controle de Equipamento Indisponível ou por uma OS, conforme a situação.
3 – NORMAS COMPLEMENTARES
3.1 – Execução de Serviços em Agências Externas
Da mesma forma que nas OS, todas as rotinas de manutenção realizadas por agências
extra-OM deverão ser formalizadas em um documento elaborado pela agência executante, com a
discriminação dos serviços prestados e dos itens consumidos, a fim de subsidiar os registros de
manutenção da VtrOp.
No caso de utilização do apoio de agências extra-MB, os serviços contratados deverão
ser prévia e detalhadamente especificados pelo chefe do setor de manutenção da OM e,
registrados em OS. É importante, ainda, o contínuo acompanhamento da execução dos serviços
por um representante do setor de manutenção da OMU, o qual deverá atestar ao Comando que os
serviços contratados foram, de fato, prestados. A VtrOp deverá ser inspecionada pelo chefe do
setor de manutenção, antes de sua reintegração aos serviços na OMU.
3.2 – Consumo de Sobressalentes
Mensalmente, os itens consumidos na manutenção das viaturas da OMU deverão ser
totalizados pelo Oficial de Logística, inclusive, aqueles aplicados por outras agências, a fim de
possibilitar a coleta adequada de subsídios logísticos e análises do desempenho da manutenção.
Os registros relativos aos sobressalentes deverão ser organizados por viaturas tipo e
sistemas, como estabelecido no Quadro de Registro de Consumo de Sobressalentes (Anexo J).
As informações dos consumos semestral e anual totalizados deverão ser enviados ao
CMatFN, respectivamente, até o quinto dia útil dos meses de julho e janeiro, sem ofício.
Todo e qualquer sobressalente utilizado, independente de sua origem, deverá ter o seu
consumo registrado, a fim de permitir o perfeito conhecimento da demanda.
Para o registro de sobressalentes, deverá ser utilizada a listagem padronizada de itens,
que apoiará, ainda, a elaboração dos Pedidos de Material.

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MARINHA DO BRASIL
(Continuação do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.............................................................)
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3.3 – Visitas Técnico-Funcionais (VISITEC)


O CMatFN verificará as condições do funcionamento do SMP nas OMU nas ocasiões
das VISITEC e, ainda, quando for julgado necessário pelos COMIMSUP.
No mês de março de cada ano, o CMatFN consultará os Comandos superiores das OM,
visando a emissão do calendário de visitas, de acordo com o preconizado no item 3.11 do EMA-
130 (Rev.4) - Manual de Visitas, Inspeções e Reuniões Funcionais da Marinha - Vol. I -
Instruções Básicas. As datas poderão ser reajustadas com uma antecedência mínima de 10 (dez)
dias.
No prazo de 30 (trinta) dias após a realização da visita, o CMatFN encaminhará à OM
visitada o relatório, conforme o item 5.5.1 do EMA-130.
As OM visitadas, após 3 (três) meses do recebimento, deverão encaminhar ao
CMatFN, via seu COMIMSUP, as providências desencadeadas para sanar as discrepâncias
identificadas, em observância ao item 7.6 do CGCFN-12.
3.4 – Sistema Integrado de Gestão de Material (SIGeM)
As quantidades de cada item lançadas no SIGeM deverão corresponder às quantidades
de itens de material existentes na OM, tais como VtrOp, material de comunicações, etc.
As OM deverão realizar uma conferência da disponibilidade dos itens de material da
OM lançados no SIGeM no último dia útil de cada mês e, observar o item 16.7 do CGCFN-12
quanto ao cumprimento da conferência, informando, por mensagem, ao CMatFN.
3.5 – Planejamento e Controle dos PM
As OMU deverão manter atualizado o quadro constante do Anexo K, empregando-o
para registrar os períodos de manutenção (PM) já realizados nas VtrOp, em conformidade com o
PROGEM, bem como para programar os futuros períodos. Lembrando que o PROGEM é um
documento de planejamento que determina quais VtrOp realizarão uma manutenção planejada de
segundo e terceiro escalões. Desta forma, os meios operativos que, por quaisquer circunstâncias,
apresentem um elevado grau de degradação de suas condições operacionais, deverão ser
submetidos a uma manutenção corretiva, após uma análise da viabilidade do custo-benefício dos
serviços a serem realizados, caracterizando um Período de Manutenção Extraordinário (PME),
caso o período de imobilização transcenda 45 dias.
A execução dos eventos relativos ao PROGEM deverão ser registrados na Folha
HISTÓRICO do LRV do meio.
Conforme o nível de degradação do material, poderá ser determinada a execução de
uma Rotina de Revitalização.

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MARINHA DO BRASIL
(Continuação do CMatBoTec Nº MAR - 31000-11/2013.............................................................)
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As VtrOp encaminhadas à OMPS deverão ser acompanhadas de suas respectivas FCM/


FCL, devidamente atualizadas.
As OMU, situadas fora de sede, poderão executar a Rotina Avançada de Sistemas de
suas VtrOp, contratando os serviços que excederem sua capacidade de manutenção,
separadamente por seus sistemas, junto às OMPS locais ou às agências civis especializadas,
observando a relação dos serviços constantes no CMatBoTec específico do meio em questão.
4.0 – RECEBIMENTO
As OMU deverão acusar recebimento deste CMatBoTec, por meio de mensagem,
utilizando a palavra chave SMPCFN/2013.

VITOR SOARES LEAL


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado da Divisão de Orientação da Manutenção
ASSINADO DIGITALMENTE

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SGM-303 OSTENSIVO

NORMAS SOBRE GESTÃO

DE MATERIAL

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2006
OSTENSIVO SGM-303

NORMAS SOBRE GESTÃO

DE MATERIAL

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2006

FINALIDADE: NORMATIVA

4ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-303

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 4ª revisão da publicação SGM-303 - NORMAS


SOBRE GESTÃO DE MATERIAL.

BRASÍLIA, DF.
Em 3 de outubro de 2006.

KLEBER LUCIANO DE ASSIS


Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em ______/______/______ CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

ÍNDICE
PÁGINAS

Folha de Rosto............................................................................................................. I
Ato de Aprovação........................................................................................................ II
Índice........................................................................................................................... III
Introdução.................................................................................................................... XIII

1a PARTE - CONCEITUAÇÃO GERAL


CAPÍTULO 1 - ESTRUTURA BÁSICA DA GESTÃO DE MATERIAL
1.1 - Conceito.............................................................................................................. 1-1
1.2 - Propósitos da Gestão de Material....................................................................... 1-1
1.3 - Sistema de Gestão de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF)........................... 1-1
1.4 - Estrutura Funcional do SISBENF...................................................................... 1-1
1.5 - Estrutura Organizacional do SISBENF............................................................. 1-2
1.5.1- Organização Militar Consumidora (OMC).................................................... 1-2
1.5.2 - Organização Militar de Aquisição (OMA)................................................... 1-2
1.5.3 - Organização Militar de Aquisição Centralizada (OMAC)........................... 1-3
1.5.4 - Organização Militar de Aquisição no Exterior (OME)................................ 1-3
1.5.5 - Organização Militar de Fornecimento (OMF)............................................. 1-3
1.5.6 - Organização Militar Prestadora de Serviços (OMPS).................................. 1-3
1.5.7 - Organização Militar Destinatária (OMD).................................................... 1-3
1.5.8 - Organização Militar Responsável (OMRE)................................................. 1-3
1.5.9 - Organização Militar Solicitante (OMS)....................................................... 1-3
1.5.10 - Organização Militar Controladora (OMCON)........................................... 1-3
1.5.11 - Organização Extra-Marinha (OREMA)..................................................... 1-3
1.6 - Estrutura Patrimonial do SISBENF................................................................... 1-4
1.6.1 - Bens de Estoque........................................................................................... 1-4
1.6.2 - Bens Móveis................................................................................................ 1-5
1.7 - Responsabilidades.............................................................................................. 1-5

CAPÍTULO 2 - CONTROLE PATRIMONIAL


2.1 - Conceito.............................................................................................................. 2-1
2.2 - Movimentação de Receita................................................................................... 2-1
2.2.1 - Receita........................................................................................................... 2-1

OSTENSIVO - III - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

2.2.2 - Fases da Receita............................................................................................. 2-1


2.3 - Movimentação de Despesa............................................................................... 2-4
2.3.1 - Despesa....................................................................................................... 2-4
2.3.2 - Despesa pelo Fornecimento de Material..................................................... 2-5
2.3.3 - Despesa pela Destinação de Material em Excesso..................................... 2-5
2.3.4 - Despesa pela Perda ou Extravio de Material.............................................. 2-5
2.4 - Controle da Movimentação de Material........................................................... 2-6
2.4.1 - Controle de Material.................................................................................... 2-6
2.4.2 - Preços.......................................................................................................... 2-7
2.4.3 - Inventário.................................................................................................... 2-8
2.4.4 - Solicitação de Material Apreendido pela Receita Federal......................... 2-10
2.5 - Documentos de Movimentação de Material..................................................... 2-11
2.5.1 - Documentos de Registro............................................................................ 2-11
2.5.2 - Documentos de Controle............................................................................ 2-12
2.5.3 - Documentos de Origem.............................................................................. 2-13
2.6 - Sistemas de Controle de Material..................................................................... 2-14
2.6.1 - Sistema de Controle de Material da DFM (SISMAT)................................ 2-14
2.6.2 - Sistema de Controle de Material da DAbM (SINGRA) ............................ 2-14
2.6.3 - Controle do Material de Jurisdição da DSAM (CAMDSAM)................... 2-14
2.6.4 - Controle do Material de Jurisdição da DHN (FOLHA “N”)...................... 2-15

CAPÍTULO 3 - DESTINAÇÃO DE MATERIAL


3.1 - Conceitos.......................................................................................................... 3-1
3.1.1 - Material em Excesso.................................................................................. 3-1
3.1.2 - Modalidades de Destinação Definitiva de Material.................................... 3-2
3.1.3 - Destinação Temporária de Material............................................................ 3-3
3.2 - Enquadramento da Destinação......................................................................... 3-3
3.2.1 - Destinação Contábil................................................................................... 3-3
3.2.2 - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD)................................. 3-4
3.2.3 - Aprovação da Destinação ........................................................................... 3-4
3.3 - Fases da Destinação ......................................................................................... 3-4
3.3.1 - Determinação da Condição de Excesso....................................................... 3-4

OSTENSIVO - IV - REV.4
OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

3.3.2 - Enquadramento da destinação.................................................................... 3-4


3.3.3 - Vistoria Inicial........................................................................................... 3-4
3.3.4 - Divulgação................................................................................................. 3-5
3.3.5 - Vistoria..................................................................................................... 3-5
3.3.6 - Avaliação................................................................................................... 3-5
3.3.7 - Destinação Definitiva do Material ............................................................ 3-6
3.4 - Formalização da Destinação Contábil............................................................... 3-6
3.4.1 - Fases da Destinação Contábil....................................................................... 3-6
3.4.2 - Exclusão ...................................................................................................... 3-6
3.4.3 - Destinação Definitiva .................................................................................. 3-6
3.5 - Formalização da Destinação por LVAD............................................................. 3-7
3.5.1 - Fases da Destinação por LVAD.................................................................... 3-7
3.5.2 - Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD).............................. 3-7
3.5.3 - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD).................................... 3-7
3.5.4 - Vistoria ......................................................................................................... 3-7
3.5.5 - Avaliação ...................................................................................................... 3-9
3.5.6 - Destinação Definitiva ................................................................................... 3-9
3.5.7 - Competências............................................................................................... 3-10
3.5.8 - Venda do Material Alienado......................................................................... 3-13
3.5.9 - Modalidade de Destinação Temporária de Material..................................... 3-15

CAPÍTULO 4 - GESTORIA DO MATERIAL


4.1 - Organização de Gestoria..................................................................................... 4-1
4.2 - Implantação de Gestoria..................................................................................... 4-1
4.3 - Encerramento de Gestoria................................................................................... 4-2
4.4 - Gestão de Material das OMPS............................................................................ 4-3
4.4.1 - Organização da Gestoria................................................................................ 4-3
4.4.2 - Controle dos Bens de Estoque....................................................................... 4-3
4.4.3 - Contabilização Patrimonial............................................................................ 4-4
4.4.4 - Prestação de Contas....................................................................................... 4-4
4.5 - Gestão de Material das OMF.............................................................................. 4-4
4.5.1 - Organização de Gestoria.............................................................................. 4-4

OSTENSIVO -V- REV.4


OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

4.5.2 - Controle dos Bens de Estoque..................................................................... 4-5


4.5.3 - Contabilização Patrimonial......................................................................... 4-5
4.5.4 - Prestação de Contas..................................................................................... 4-5
4.6 - Gestão de Material das OMA............................................................................. 4-5
4.6.1 - Contabilização Patrimonial........................................................................... 4-5
4.6.2 - Prestação de Contas ...................................................................................... 4-6
4.7 - Gestão de Material das OME.............................................................................. 4-6
4.7.1 - Contabilização Patrimonial........................................................................... 4-6
4.7.2 - Prestação de Contas...................................................................................... 4-7
4.8 - Gestão de Material das OMAC........................................................................... 4-7
4.8.1 - Controle Patrimonial..................................................................................... 4-7
4.8.2 - Contabilização Patrimonial........................................................................... 4-8
4.8.3 - Prestação de Contas...................................................................................... 4-8
4.9 - Gestão de Material das OMCON....................................................................... 4-8
4.9.1 - Organização de Gestoria............................................................................... 4-8
4.9.2 - Gestão de Material Controlado pela DSAM................................................. 4-8
4.9.3 - Gestão de Material Controlado pelo CMASM............................................. 4-9
4.9.4 - Prestação de Contas...................................................................................... 4-9
4.10 - Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício Financeiro das
OMPS, OMF e OMCON.................................................................................. 4-9
4.10.1 - Inventário.................................................................................................... 4-9
4.10.2 - Regularização Patrimonial.......................................................................... 4-10
4.10.3 - Regularizações Contábeis........................................................................... 4-10
4.10.4 - Prestação de Contas..................................................................................... 4-10
4.11 - Gestão de Material das Adidâncias da MB ...................................................... 4-10
4.11.1 - Implantação ................................................................................................. 4-10
4.11.2 - Controle dos Bens de Estoque .................................................................... 4-11
4.11.3 - Controle dos Bens Móveis .......................................................................... 4-11
4.11.4 - Prestação de Contas .................................................................................... 4-11
4.11.5 - Transferência de Responsabilidade ............................................................ 4-11
4.11.6 - Disposições Gerais ..................................................................................... 4-12

OSTENSIVO - VI - REV.4
OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

CAPÍTULO 5 - GESTÃO DE MATERIAL DA ORGANIZAÇÃO MILITAR


CONSUMIDORA (OMC)
5.1 - Organização da Gestoria..................................................................................... 5-1
5.1.1 - Estrutura Organizacional............................................................................... 5-1
5.1.2 - Estrutura Funcional ...................................................................................... 5-1
5.2 - Gestão Centralizada de Material......................................................................... 5-1
5.3 - Sistema de Controle de Material ........................................................................ 5-2
5.3.1 - SISMAT ...................................................................................................... 5-2
5.3.2 - SISTOQUE .................................................................................................. 5-2
5.3.3 - CADBEM ................................... ................................................................ 5-3
5.3.4 - Módulo Tabelas de Referência ................................................................... 5-3
5.3.5 - Módulo Administração do Sistema ............................................................ 5-3
5.3.6 - Utilização do Sistema .................................................................................. 5-4
5.3.7 - Verificação do SISMAT .............................................................................. 5-4
5.3.8 - Diferenças Financeiras ................................................................................. 5-5
5.3.9 - Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS) ........................................ 5-6
5.3.10 - Fechamento Mensal .................................................................................... 5-7
5.3.11 - Compatibilização Financeira ..................................................................... 5-8
5.3.12 - Prestação de Contas ................................................................................... 5-8
5.4 - Controle de Bens de Estoque............................................................................. 5-9
5.4.1 - Implantação.................................................................................................. 5-9
5.4.2 - Movimentações de Receita e Despesa......................................................... 5-9
5.4.3 - Controle do Material Estocado.................................................................... 5-11
5.4.4 - Renovação de Estoque................................................................................. 5-12
5.4.5 - Pedido de Obtenção (PO)............................................................................ 5-12
5.5 - Controle dos Bens Móveis................................................................................ 5-12
5.5.1 - Implantação......................................... ....................................................... 5-12
5.5.2 - Movimentações de Receita e Despesa........................................................ 5-13
5.5.3 - Identificação ............................................................................................... 5-15
5.6 - Controle dos Bens Móveis nas Incumbências.................................................. 5-15
5.6.1 - Responsabilidade......................................................................................... 5-15
5.6.2 - Transferência entre Incumbências............................................................... 5-16

OSTENSIVO - VII - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

5.6.3 - Material em excesso nas Incumbências....................................................... 5-16


5.6.4 - Material destinado a conserto ou a manutenção........................................... 5-16
5.6.5 - Empréstimo de Material............................................................................... 5-17
5.6.6 - Inventário Rotativo....................................................................................... 5-17
5.6.7 - Passagem de Função de Encarregado de Incumbência................................ 5-17
5.7 - Contabilização Patrimonial................................................................................ 5-18
5.8 - Material para Doação Social e Representação.................................................. 5-18
5.9 - Obtenção de Material de Informática................................................................ 5-18
5.9.5 - Na Obtenção de Impressoras....................................................................... 5-20
5.10 - Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício Financeiro das OMC 5-20
5.10.1 - Inventário Anual de Bens de Estoque.......................................................... 5-21
5.10.2 - Inventário de Bens Móveis ......................................................................... 5-21
5.10.3 - Regularizações Contábeis............................................................................ 5-22
5.10.4 - Prestação de Contas Anual.......................................................................... 5-22

CAPÍTULO 6 - PRESTAÇÃO DE CONTAS


6.1 - Conceito.............................................................................................................. 6-1
6.2 - Organização da Prestação de Contas.................................................................. 6-1
6.2.1 - Periodicidade............................................................................................... 6-1
6.2.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCN e OMCE.......... 6-1
6.2.3 - Documentos para Prestação de Contas das OMPS...................................... 6-2
6.2.4 - Documentos para Prestação de Contas das OMF......................................... 6-3
6.2.5 - Documentos para Prestação de Contas das OMCON................................... 6-3
6.2.6 - Disposições Gerais........................................................................................ 6-4
6.3 - Prestação de Contas Anual................................................................................. 6-4
6.3.1 - Documento para Prestação de Contas das OMCI, OMCE, OMCN............. 6-5
6.3.2 - Documento para Prestação de Contas das OMF, OMPS e OMCON........... 6-5
6.4 - Prestação de Contas por Início de Gestão........................................................... 6-5
6.4.1 - Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCE e OMCN.......... 6-5
6.4.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMF, OMPS e OMCON.......... 6-6
6.5 - Prestação de Contas por Término de Gestão...................................................... 6-6
6.5.1 - Documentos para Prestação de Contas das OMCN, OMCI e OMCE........... 6-6

OSTENSIVO - VIII - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

6.5.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMPS........................................ 6-7


6.5.3 - Documentos para Prestação de Contas das OMF e OMCON....................... 6-7
6.6 - Transferência de Responsabilidade.................................................................... 6-8
6.6.1 - Passagem de Função de Ordenador de Despesa/Titular de OM Centrali-
zada .............................................................................................................. 6-8
6.6.2 - Passagem de Função de Gestor de Material................................................ 6-9
6.6.3 - Disposições Gerais....................................................................................... 6-10
6.7 - Fiscalização........................................................................................................ 6-10
6.7.1 - Verificação de Contas pelo Relator............................................................... 6-10
6.7.2 - Análise de Contas pela DCoM...................................................................... 6-12
6.7.3 - Discrepâncias................................................................................................ 6-13
6.7.4 - Arquivamento ............................................................................................... 6-14

2a PARTE - GESTÃO DE MATERIAL


CAPÍTULO 7 - CONTABILIDADE PATRIMONIAL
7.1 - Conceito.............................................................................................................. 7-1
7.2 - Plano de Contas.................................................................................................. 7-1
7.3 - Evento................................................................................................................. 7-1
7.4 - Transação............................................................................................................ 7-2
7.4.1 - Transações de consulta.................................................................................. 7-2
7.4.2 - Transações de registro de dados (>OB, > NL).............................................. 7-3
7.5 - Gestão................................................................................................................. 7-3
7.6 - Documentos Contábeis....................................................................................... 7-3
7.6.1 - Nota de Lançamento (NL)............................................................................. 7-4
7.6.2 - Ordem Bancária (OB)................................................................................... 7-4
7.7 - Contas Contábeis................................................................................................ 7-4
7.8 - Titulação das Contas........................................................................................... 7-5
7.8.1 - 1.1.3.1.8.01.00 - Estoque Interno - Material de Consumo............................ 7-5
7.8.2 - 1.1.3.1.6.01.00 - Material de Produção......................................................... 7-6
7.8.3 - 1.1.3.1.1.01.00 - Produtos Manufaturados.................................................... 7-6
7.8.4 - 1.1.3.1.4.01.00 - Material de Consumo Controlado...................................... 7-6
7.8.5 - 1.1.3.1.4.01.01 - Estoque de Distribuição - Material de Consumo Interno e
1.1.3.1.4.01.02 - Estoque de Distribuição em Terceiros............................... 7-6

OSTENSIVO - IX - REV.4
OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

7.8.6 - 1.4.2.1.2.00.00 - Bens Móveis - Equipamentos e Material Permanente........ 7-7


7.8.7 - 1.4.2.1.2.92.00 - Bens Móveis em Almoxarifado.......................................... 7-8
7.8.8 - 1.4.2.1.2.89.00 - Bens Móveis para Reparo dos Meios Navais..................... 7-8
7.8.9 - 1.4.2.1.2.00.00 - Material Permanente Controlado ..................................... 7-8
7.8.10 - Contas Transitórias...................................................................................... 7-8
7.8.11 - Contas de Resultado do Exercício............................................................... 7-9
7.8.12 - Classificação da Despesa Orçamentária...................................................... 7-10
7.9 - Contabilização dos Bens Patrimoniais................................................................ 7-11
7.10 - Verificações Contábeis dos Bens de Estoque................................................... 7-11
7.10.1 - Existência de saldo credor........................................................................... 7-11
7.10.2 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Tesouro Nacional......... 7-11
7.10.3 - Existência de saldo em Órgão diferente do Fundo Naval............................ 7-12
7.10.4 - Existência de saldo nas Contas de Material em Trânsito - Órgão 52131......... 7-12
7.10.5 - Existência de saldo nas Contas de Material em Trânsito - Órgão 52132......... 7-14
7.10.6 - Existência de saldo nas Contas de Importação............................................ 7-14
7.10.7 - Existência de inconsistência de saldo.......................................................... 7-15
7.10.8 - Existência de saldo na Conta de Mercadorias para Doação........................ 7-15
7.11 - Verificações Contábeis dos Bens Móveis......................................................... 7-16
7.11.1 - Existência de saldo credor........................................................................... 7-16
7.11.2 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Tesouro........................ 7-16
7.11.3 - Existência de saldo na Contas de Material em Trânsito............................. 7-17
7.11.4 - Existência de saldo na Conta de Importação.............................................. 7-18
7.11.5 - Existência de inconsistência de saldo.......................................................... 7-18
7.11.6 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Fundo Naval................ 7-19
7.11.7 - Existência de saldo na Conta de Adiantamentos para Inversões em Bens
Móveis - Pagamento Antecipado .............................................................. 7-19
7.12 - Compatibilização Financeira............................................................................ 7-20
7.12.1 - Compatibilização Financeira do Material Estocado................................... 7-20
7.12.2 - Compatibilização Financeira dos Bens Móveis.......................................... 7-22
7.13 - Procedimentos Contábeis do Encerramento do Exercício Financeiro ............ 7-23

ANEXO A - Lista de Anexos....................................................................................... A-1


ANEXO B - Índice de Ementas................................................................................... B-1

OSTENSIVO -X- REV.4


OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

ANEXO C - Legislação Pertinente.............................................................................. C-1


ANEXO D - Modelo de Encaminhamento de Sugestões............................................. D-1
ANEXO E - Lista de Siglas.......................................................................................... E-1
ANEXO F - Atribuições e Competência dos Servidores que exercem Atividades
Inerentes à Gestão de Material................................................................ F-1
ANEXO G - Modelos de Certificados de Recebimento de Material (CRM)............... G-1
APÊNDICE I AO ANEXO G - Instruções para preenchimento do Certificados de
Recebimento de Material (CRM)............................ G-I-1
ANEXO H - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - CADBEM H-1
APÊNDICE I AO ANEXO H - Instruções para preenchimento da Nota de Movi-
mentação de Material (NMM) - CADBEM......... H-I-1
APÊNDICE II AO ANEXO H - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e
Documentos Origem - CADBEM........................ H-II-1
APÊNDICE III AO ANEXO H - Utilização dos Tipos de Movimentação de Mate-
rial - CADBEM.................................................... H-III-1
ANEXO I - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - SISTOQUE.. I-1
APÊNDICE I AO ANEXO I - Instruções para preenchimento da Nota de Movi-
mentação de Material (NMM) - SISTOQUE......... I-I-1
APÊNDICE II AO ANEXO I - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e
Documentos Origem SISTOQUE .......................... I-II-1
ANEXO J - Modelo de Ficha de Controle de Estoque .............................................. J-1
APÊNDICE I AO ANEXO J - Instruções para preenchimento da Ficha de Con-
trole de Estoque....................................................... J-I-1
ANEXO K - Modelo de Ficha de Armazenagem.................................................... K-1
APÊNDICE I AO ANEXO K - Instruções para preenchimento da Ficha de Arma-
zenagem................................................................... K-I-1
ANEXO L - Modelo de Inventário.............................................................................. L-1
APÊNDICE I AO ANEXO L - Instruções para preenchimento de Inventário........... L-I-1
ANEXO M - Modelos de Termos de Responsabilidade e de Transferência de
Responsabilidade................................................................................... M-1
APÊNDICE I AO ANEXO M - Instruções para preenchimento de Termos de Res-
ponsabilidade e de Transferência de Responsabilida-
de................................................................................. M-I-1
ANEXO N - Modelo de Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM)........ N-1
APÊNDICE I AO ANEXO N - Instruções para preenchimento de Demonstrativo
de Movimentação de Material (DMM)................... N-I-1
ANEXO O - Modelo de Relatório de Movimentação de Material (RMM)................. O-1

OSTENSIVO - XI - REV.4
OSTENSIVO SGM-303

PÁGINAS

APÊNDICE I AO ANEXO O - Instruções para preenchimento de Relatório de


Movimentação de Material (RMM)..................... O-I-1
ANEXO P - Modelo de Cautela................................................................................... P-1
APÊNDICE I AO ANEXO P - Instruções para preenchimento de Cautela............... P-I-1
ANEXO Q - Modelo de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD)........... Q-1
APÊNDICE I AO ANEXO Q - Instruções para preenchimento de Laudo de Visto-
ria, Avaliação e Destinação (LVAD)...................... Q-I-1
ANEXO R - Modelo de Declaração de Encerramento de Gestão ................................ R-1
APÊNDICE I AO ANEXO R - Instruções para preenchimento de Declaração de
Encerramento de Gestão.......................................... R-I-1
ANEXO S - Modelo de Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS).................. T-1
APÊNDICE I AO ANEXO S - Instruções para preenchimento de Notificação de
Discrepância do SISMAT (NDS)............................ S-I-1
ANEXO T - Modelo de Declaração de Passagem/Assunção de Função...................... T-1
APÊNDICE I AO ANEXO T - Instruções para preenchimento de Declaração de
Passagem/Assunção de Função............................... T-I-1
ANEXO U - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMCI e OMCE.. U-1
ANEXO W - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMPS................ W-1
ANEXO V - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMF, OMA e
OME.................................................................................................... V-1
ANEXO X - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMCON............ X-1
ANEXO Y - Procedimentos Contábeis do Encerramento do Exercício Financeiro.. Y-1
ANEXO Z - Índice Remissivo................................................................................... F-1
ANEXO AA - Ementário.............................................................................................. V-1

OSTENSIVO - XII - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
A Gestão de Material, como definida nas presentes Normas, constitui-se na evolu-
ção do Sistema de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF), iniciado em dezembro de 1982,
que visava oferecer aos administradores uma visão abrangente, fiel e oportuna do patrimônio
existente nas Organizações Militares (OM) da Marinha do Brasil (MB). Entretanto, apesar
dos esforços que há muito vinham sendo desenvolvidos, persistiram expressivas divergências
entre os bens registrados no SISBENF e aqueles existentes nas OM, evidenciando-se, com
isso, a necessidade de reformular alguns conceitos e parte da terminologia utilizada anterior-
mente, adequando o SISBENF à legislação pertinente ao Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI).
A associação entre o controle físico e o reconhecimento contábil dos bens permite o
estabelecimento de regras simples para classificação contábil do material, correlacionadas
com o Plano de Contas da Administração Federal, atendendo aos requisitos da Administra-
ção Naval, sem perda da indispensável transparência.
Essas características facultam a utilização dos atuais sistemas de processamento de
dados na gerência de material, com pequenas adaptações, e viabilizam o emprego de recursos
de informática pelas OM, por assegurar a correspondência dos registros, por facultar a recupe-
ração documental de dados e informações e por eliminar a necessidade da retenção de ca-
dastros analíticos de movimentações por longos períodos.
Para atender esse propósito, foi desenvolvido o Sistema de Controle de Material
(SISMAT), mantido e controlado pela Diretoria de Finanças da Marinha (DFM), utilizando os
relatórios, tabelas, processos, rotinas e documentos de movimentação de entrada e saída pre-
vistos nestas Normas para o processamento de dados, de forma a assegurar a validade dos
resultados e sua autenticidade para efeitos legais.
2 - EMENTÁRIO
a) O Ementário é o conjunto de folhas soltas, numeradas seqüencialmente, que
compõe o último anexo destas Normas. Cada Ementa pretende dar orientação a respeito de
assunto que foi objeto de consulta à DFM.
Basicamente, cada Ementa contém os seguintes tópicos:
I) Consulta - parte na qual é exposta a consulta que motiva a orientação;
OSTENSIVO - XIII- REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

II) Discussão - parte na qual é exposta a argumentação a respeito da consulta;


III) Legislação de Apoio - parte na qual são registradas as normas que apóiam a
consulta e a discussão; e
IV) Conclusão - parte que responde objetivamente à consulta.
b) As Ementas serão distribuídas por intermédio de Circulares desta Secretaria-
Geral, instrumentos estes que servirão também à divulgação de eventuais cancelamentos de
Ementas.
c) A distribuição de nova Ementa será sempre acompanhada da distribuição de
novo Índice de Ementas (Anexo B), onde estão relacionados os assuntos por ordem alfabética,
indicando, para cada assunto, o número das Ementas que versam sobre o mesmo.
3 - RECOMENDAÇÕES
a) Os procedimentos inerentes à Gestão de Material, a serem adotados pelas OM da
MB, devem emanar, exclusivamente, de orientação da DFM. Em decorrência disso, é termi-
nantemente vedada a consulta a outros órgãos (Secretaria do Tesouro Nacional - STN, Secre-
taria de Orçamento Federal - SOF, Tribunal de Contas da União - TCU, etc.). Havendo dúvi-
das quanto aos procedimentos afetos à Gestão do Material ou quanto a assuntos conotados
ao controle interno, que não sejam sanadas à luz destas Normas, deverá ser solicitada orienta-
ção à DFM.
b) As sugestões visando ao aprimoramento destas Normas podem ser encaminha-
das à DFM, por meio do modelo constante do Anexo D ou por meio de sua página na IN-
TRANET.
4 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
As instruções e procedimentos estabelecidos nestas Normas baseiam-se na legisla-
ção, relacionada no Anexo C que normatiza e dá suporte às atividades de administração e
contabilidade patrimonial no âmbito da Administração Federal.
5 - ALTERAÇÃO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PARA O ENCERRAMEN-
TO DO EXERCÍCIO
Especificamente em relação ao mês de dezembro de cada ano, os prazos previstos
nestas Normas poderão ser alterados, mediante cronograma estabelecido em "Circular de En-
cerramento do Exercício Financeiro" emitida por esta Secretaria-Geral, em função dos prazos
divulgados, anualmente, pela STN, para elaboração do Balanço da União.
6 - SIGLAS E ÍNDICE REMISSIVO
Para facilidade de compreensão, no Anexo E, acham-se evidenciadas as siglas utiliza-
das nas presentes Normas. Da mesma forma, visando facilitar a consulta dos artigos por ordem
OSTENSIVO - XIV- REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

alfabética de assunto, recomenda-se a leitura do índice remissivo constante do Anexo Z.


7 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e
norma.
8 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a SGM-303 - Normas sobre Gestão de Material, 3ª Revi-
são, Volumes I e II, editada em 30OUT2003.

OSTENSIVO - XV- REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

1ª PARTE

CONCEITUAÇÃO GERAL

CAPÍTULO 1 - Estrutura Básica da Gestão de Material


CAPÍTULO 2 - Controle Patrimonial
CAPÍTULO 3 - Destinação de Material
CAPÍTULO 4 - Gestoria de Material
CAPÍTULO 5 - Gestão de Material das OMC
CAPÍTULO 6 - Prestação de Contas

OSTENSIVO - 1-0 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 1
ESTRUTURA BÁSICA DA GESTÃO DE MATERIAL

1.1 - CONCEITO
A Gestão de Material compreende as atividades de natureza administrativa e contábil,
que têm como finalidade o controle patrimonial de bens da Fazenda Nacional e a fisca-
lização da atuação dos agentes responsáveis pela administração ou guarda desses bens,
para evidenciar a composição do patrimônio da Marinha do Brasil (MB).
1.2 - PROPÓSITOS DA GESTÃO DE MATERIAL
a) Processar a gestão dos bens patrimoniais em estoque e imobilizados nas OM, de
forma compatível com os sistemas contábeis existentes, Sistema Integrado de Admi-
nistração Financeira do Governo Federal (SIAFI) e os Sistemas de Controle de Mate-
rial na MB, para que os fatos administrativos correspondentes sejam registrados e
contabilizados do mesmo em todos os sistemas.
b) Documentar, registrar e demonstrar os resultados dos atos e fatos administrativos re-
lativos às transações efetuadas com os bens patrimoniais.
c) Definir e controlar as responsabilidades pela gestão, uso, guarda e conservação dos
bens móveis.
d) Manter atualizados os valores contábeis desses bens patrimoniais, em relação às va-
riações da moeda em que são expressos e ao seu estado de conservação.
e) Fiscalizar e efetuar a Tomada de Contas dos responsáveis por esses atos e fatos ad-
ministrativos, quanto aos aspectos contábil, formal e legal.
f) Produzir os Demonstrativos Contábeis requeridos pelo Controle Interno e Externo.
1.3 - SISTEMA DE GESTÃO DE BENS DA FAZENDA NACIONAL (SISBENF)
É um sistema de natureza administrativa, que visa controlar os bens patrimoniais em
estoque e uso nas OM.
1.4 - ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISBENF
a) No SISBENF, os militares e servidores civis responsáveis pelo exercício das ativida-
des inerentes à Gestão de Material poderão desempenhar as seguintes funções:
I) Ordenador de Despesa;
II) Titular da OM;
III) Agente Fiscal;
IV) Gestor de Material;

OSTENSIVO - 1-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

V) Relator da Gestão de Material;


VI) Encarregado de Incumbência; e
VII) Agentes Subordinados:
- Fiel de Material;
- Fiel de Suprimento; e
- Fiel de Armazenagem.
As atribuições e competência dos militares e servidores que desempenham as ativi-
dades inerentes à Gestão de Material encontram-se relacionadas no Anexo F.
b) Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pela perda ou extravio
do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolo-
sa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua responsabili-
dade.
1.5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SISBENF
A unidade básica do SISBENF é a OM, organizando-se em gestorias que podem ser
desdobradas em Incumbências e Centros de Consumo.
Para efeito de recebimento, distribuição, consumo e respectivos controles contábeis, fis-
cais e de Tomada de Contas dos bens patrimoniais, as OM da MB são classificadas se-
gundo a sua natureza patrimonial, como:
1.5.1 - Organização Militar Consumidora (OMC)
É a denominação utilizada para as OM que aplicam o material recebido na própria
atividade, e são organizadas nos seguintes tipos:
a) Organização Militar Consumidora não Integrada (OMCN)
É a denominação utilizada para as OMC que não estão integradas ao SIAFI, tendo
em vista não possuírem execução financeira;
b) Organização Militar Consumidora Integrada (OMCI)
É a denominação utilizada para as OMC que estão integradas ao SIAFI, "on-line",
tendo em vista realizarem execução financeira; e
c) Organização Militar Consumidora no Exterior (OMCE)
É a denominação utilizada para as OMC sediadas no exterior que estão integradas
ao SIAFI, "on-line", tendo em vista realizarem execução financeira;
1.5.2 - Organização Militar de Aquisição (OMA)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Compra sediados no País;

OSTENSIVO - 1-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

1.5.3 - Organização Militar de Aquisição Centralizada (OMAC)


É a denominação utilizada para as Organizações Centralizadoras de Execução Finan-
ceira (OCE), responsáveis pela aquisição de material das OMCN centralizadas;
1.5.4 - Organização Militar de Aquisição no Exterior (OME)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Compra sediados no exterior;
1.5.5 - Organização Militar de Fornecimento (OMF)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Distribuição que têm a finalidade de
armazenar e fornecer o material destinado a outras organizações;
1.5.6 - Organização Militar Prestadora de Serviços (OMPS)
É a denominação utilizada para as OM que operam atividade industrial ou hospitala-
res ou ainda de pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia definidas nas
Normas Sobre Contabilidade de Custos e Gerência das Organizações Militares Pres-
tadoras de Serviços (SGM-304);
1.5.7 - Organização Militar Destinatária (OMD)
É a denominação utilizada para todas as OM responsáveis pelo recebimento de mate-
rial transferido ou fornecido por outra organização;
1.5.8 - Organização Militar Responsável (OMRE)
É a denominação utilizada para todas as OM que transferem, no todo ou em parte,
créditos orçamentários e recursos financeiros próprios para as OME ou OMA, obje-
tivando a execução de determinado programa, equivalendo, dessa forma, ao conceito
de Unidade Gestora Responsável (UGR) previsto nas Normas Sobre Administração
Financeira e Contabilidade (SGM-301);
1.5.9 - Organização Militar Solicitante (OMS)
É a denominação utilizada para todas as OM que efetuam pedidos ao exterior por
conta de recursos autorizados pelas OMRE ou aquelas OM que emitem pedidos de
serviço às OMPS;
1.5.10 - Organização Militar Controladora (OMCON)
É a denominação utilizada para os Órgãos de Direção Técnica (ODT) que centrali-
zam o controle do material sob a sua jurisdição; e
1.5.11 - Organização Extra-Marinha (OREMA)
É a denominação utilizada para os demais Órgãos Federais, Estaduais, Municipais,
do Distrito Federal e dos Territórios, as Autarquias e as Empresas Públicas e Priva-
das envolvidos em movimentações de material com as OM.

OSTENSIVO - 1-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

1.6 - ESTRUTURA PATRIMONIAL DO SISBENF


Os bens patrimoniais representam todos os itens de material destinados aos serviços de
qualquer OM, quer sejam de natureza consumidora, fornecedora, industrial, comercial
ou de aquisição, independente da jurisdição do material.
Para efeito da Gestão de Material na MB, os bens patrimoniais são classificados em
contas com titulação própria, correspondentes às do Plano de Contas da Administração
Federal, aplicáveis às peculiaridades do SISBENF, e em observância à jurisdição do
material, a saber:
a) Bens de Estoque; e
b) Bens Móveis.
1.6.1 - Bens de Estoque
Consistem nos itens de material normalmente estocáveis que, uma vez utilizados,
são consumidos e alterados em suas características ou incorporados de forma defini-
tiva a outro bem de natureza permanente ou a bem imóvel. Os bens de estoque são
subdivididos nas seguintes contas patrimoniais:
a) Estoque para Consumo
Consiste no bem de estoque que, ao ser adquirido pelas OMCN/OMCI/OMCE, é
armazenado no almoxarifado ou no paiol dessas OM para futuro fornecimento
interno ou poderá ser classificado como Material para Consumo Imediato quando
for adquirido para aplicação imediata na OM;
b) Estoque para Fornecimento
Consiste no bem de estoque adquirido para armazenagem e distribuição pelas
OMF ou para complementação da dotação inicial e de base dos meios navais a
serem incorporados à MB;
c) Estoque para Fabricação
Consiste no bem de estoque que, ao ser obtido pelas OMPS, destina-se à armaze-
nagem no almoxarifado próprio para ser aplicado como matéria-prima dos servi-
ços de construção, de reparo e de manutenção dos meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais, serviços de pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia
e serviços hospitalares, bem como para fornecimento interno da própria OM;
d) Estoque de Manufaturado
Consiste no bem de estoque armazenado nas OMPS, e por elas fabricado, para
venda às OMCN/OMCI/OMPS; e

OSTENSIVO - 1-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

e) Material de Consumo Controlado


Consiste no bem de estoque adquirido e controlado pelas OMCON, responsáveis
pelo símbolo de jurisdição correspondente.
1.6.2 - Bens Móveis
Consistem nos itens de material de grande valor intrínseco que não desaparecem com
o uso, preservando as características originais, mantendo-se fisicamente individuali-
zados, permitindo a sua incorporação ao patrimônio da MB. Os bens móveis estão
subdivididos nas seguintes contas patrimoniais:
a) Material Permanente
Consiste no bem móvel que, em condições normais, tem duração esperada superi-
or a dois anos;
b) Material de Consumo Duradouro
Consiste no bem móvel que apresente um acentuado desgaste com o uso, mas não
perde, ao ser aplicado, a sua individualidade e características originais e, geral-
mente, não ultrapasse a dois anos de duração;
c) Material Permanente para Fornecimento
Consiste no bem móvel adquirido para armazenagem e distribuição pelas OMF ou
para dotação inicial e de base dos meios navais a serem incorporados à MB;
d) Material Permanente para Fabricação
Consiste no bem móvel que, ao ser obtido pelas OMPS, destina-se à aplicação nos
serviços de construção, de reparos e de manutenção dos meios navais, aeronavais
e de fuzileiros navais; e
e) Material Permanente Controlado
Consiste no bem móvel adquirido e controlado pelas OMCON responsáveis pelo
símbolo de jurisdição correspondente.
1.7 - RESPONSABILIDADES
1.7.1 - O Ordenador de Despesa responderá, por si só ou solidariamente com os demais
Agentes do SISBENF, em caso de conivência, por eventuais prejuízos causados à
Fazenda Nacional em decorrência do recebimento, custódia e fornecimento de bens
pelos quais seja responsável. Responderá, solidariamente, com o Ordenador de
Despesa, pelos atos que gerarem dispêndio de recursos, os Titulares de OM apoiadas
em execução de atos relativos às contas de gestão, conforme definido nas Normas
SGM-301.

OSTENSIVO - 1-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

1.7.2 - O Ordenador de Despesa, salvo conivência, não será responsabilizado por prejuízos
causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados pelos demais agentes.
1.7.3 - O Ordenador de Despesa, o Agente Fiscal e os Gestores de Material deverão observar
os procedimentos de credenciamento para acesso ao SIAFI estabelecidos nas Normas
SGM-301, bem como o cadastramento dos referidos Agentes no “Cadastro de Res-
ponsáveis” do SIAFI.

OSTENSIVO - 1-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 2
CONTROLE PATRIMONIAL

2.1 - CONCEITO
Controle Patrimonial é a atividade de caráter administrativo que tem por propósito a su-
pervisão da movimentação de material de qualquer natureza patrimonial nas OM da
MB, desde o seu recebimento até a sua destinação final.
2.2 - MOVIMENTAÇÃO DE RECEITA
2.2.1 - Receita
Entende-se como receita, para efeitos de controle patrimonial:
a) o recebimento de material com as seguintes origens:
I) aquisição direta no comércio ou na indústria;
II) aquisição direta no comércio ou na indústria para outra OM;
III) fornecimento por OMF, referente à quota física, fonte de recursos escritural e à
dotação de base ou inicial dos meios navais em construção;
IV) transferência de outra OM;
V) aquisição no exterior por OME;
VI) transferência por cessão de OREMA;
VII) redistribuição entre OMF;
VIII) permuta com OREMA;
IX) doação de OREMA;
X) reaproveitamento em conformidade com Laudo de Vistoria, Avaliação e Desti-
nação (LVAD);
XI) achado fora de carga na OM;
XII) produção de OMPS, resultante da transformação de matéria-prima;
XIII) devolução ao almoxarifado; e
XIV) acerto de simbologia; e
b) apropriação do valor da variação patrimonial positiva ocorrida com a atualização
de preços dos bens patrimoniais estocados ou em uso nas OM.
2.2.2 - Fases da receita
A receita de um bem patrimonial compreende as seguintes fases:
a) Recebimento
Consiste no ato pelo qual o material encomendado, devolvido, doado, permutado,

OSTENSIVO - 2-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

transferido ou decorrente de qualquer outra origem é entregue no almoxarifado da


OM, de acordo com os seguintes procedimentos:
I) o recebimento não ocorrerá no almoxarifado quando o mesmo não possa ou
não deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais
designados pelo Gestor de Material;
II) o material entregue pelo fornecedor deverá estar acompanhado do respectivo
título de crédito, para verificação junto à Nota de Empenho (NE) ou pedido que
autoriza o seu fornecimento;
III) o material entregue por outra OM ou OREMA deverá estar acompanhado do
respectivo documento que autoriza a sua movimentação;
IV) no ato da entrega, o material deverá ser conferido e aceito mediante declaração,
no verso do título de crédito ou no próprio documento de origem, de que o
material recebido satisfaz as especificações contratadas;
V) a conferência é realizada pelo Fiel de Armazenagem, quantificando o material
recebido, verificando a sua qualidade, as medidas, marcas pedidas e confir-
mando-as com a NE ou Autorização de Compra e com o título de crédito ou
outro documento de origem; e
VI) se o material depender, também, de perícia, o Fiel de Armazenagem indicará
esta condição no título de crédito e solicitará ao Setor Técnico competente essa
perícia, para respectiva aceitação;
b) Perícia
Consiste no ato de vistoriar ou efetuar exame técnico detalhado, de forma a certi-
ficar que o material recebido está de acordo com as características técnicas dese-
jadas. O exame qualitativo poderá ser feito por técnico especializado ou comissão
especial, da qual, em princípio, fará parte o requisitante do material;
c) Aceitação
Consiste no ato de certificar que o material foi recebido em perfeitas condições de
aplicação, de acordo com os seguintes procedimentos:
I) após a conferência e perícia, a aceitação deverá ser declarada pelo Fiel de Ar-
mazenagem no verso do título de crédito ou de outro documento de origem por
meio do "Certificado de Recebimento de Material" (CRM);
II) em seguida, o Fiel de Armazenagem encaminha a documentação ao Gestor de
Material, estoca o material ou efetua a distribuição quando for destinado a uso

OSTENSIVO - 2-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

imediato; e
III) para efeito de Prestação de Contas, o CRM deverá ser emitido conforme mo-
delo constante do Anexo G e devidamente assinado pelos Agentes Responsá-
veis correspondentes;
d) Devolução
O material entregue, não aprovado integral ou parcialmente por não ter atendido
às condições de fornecimento ou às especificações técnicas, deverá ser devolvido
ao fornecedor para que providencie a correção das discrepâncias apontadas, de
acordo com os seguintes procedimentos:
I) o Fiel de Armazenagem fará constar do verso do título de crédito (que será de-
volvido juntamente com o material, no caso de devolução total) a justificativa e
a data da devolução;
II) quando o fornecedor reapresentar o material (ou a parte devolvida), deverá ser
iniciado novo processo de recebimento e aceitação, lançando-se no verso do tí-
tulo de crédito a data correspondente; e
III) no caso de devolução total ou parcial de material que não será efetivamente for-
necido, esta situação deverá ser formalizada mediante recibo de devolução assi-
nada pelo fornecedor; e
e) Incorporação
Consiste no registro da movimentação de receita no controle de material da OM,
de acordo com os seguintes procedimentos:
I) o Gestor de Material, após o recebimento da documentação devidamente acei-
ta, determina aos Agentes Subordinados a incorporação do material;
II) o Fiel de Suprimento atesta no CRM o registro da movimentação no controle
de material, lançando a classificação patrimonial e contábil, o evento e a natu-
reza da despesa relativos aos bens de estoque;
III) o Fiel de Material lança no CRM a classificação patrimonial e contábil, o
evento, a natureza da despesa e o número patrimonial, quando se tratar de ma-
terial permanente ou de consumo duradouro; e
IV) em se tratando de aquisição, o Gestor de Material deverá verificar o correto
preenchimento do CRM e encaminhar o título de crédito para o Agente Finan-
ceiro ou Gestor correspondente providenciar o pagamento.

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OSTENSIVO SGM-303

2.3 - MOVIMENTAÇÃO DE DESPESA


2.3.1 - Despesa
Entende-se como despesa, para efeito de controle patrimonial:
a) a baixa de um bem da carga de uma Gestão de Material, mediante autorização do
Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada, de acordo com os seguintes
fatos:
I) fornecimento do material para consumo próprio da OM ou para aplicação em
outro bem;
II) fornecimento de material de OMF para outra OM;
III) transferência de material, para outra gestão (natureza patrimonial) ou para ou-
tra OM;
IV) redistribuição de material entre OMF;
V) saída de um material estocado para acerto de simbologia por alteração do Sím-
bolo de Jurisdição (SJ);
VI) saída de material ocioso, recuperável, antieconômico ou inservível por "Desti-
nação Contábil", conforme estabelecido no Capítulo 3;
VII) saída de material ocioso, recuperável, antieconômico ou inservível por LVAD,
mediante sua prévia apreciação e aprovação conforme estabelecido no Capítulo 3;
VIII) saída por perda do material, em decorrência de casos fortuitos ou motivos de
força maior, que independem da vontade dos responsáveis pela sua perda, me-
diante apuração administrativa, como a seguir:
- o caso fortuito não pode ser previsto e o material é danificado ou perdido por
motivo diverso do modo natural (ex.: como no caso de um raio atingir e des-
truir um equipamento ou quando o material cai no mar); e
- o motivo de força maior é previsível e o material também é danificado ou
perdido por motivo diverso do modo natural (ex.: como no caso de um Ser-
vidor jogar um equipamento ao mar para salvar a vida de um companheiro); e
IX) saída por extravio do material em decorrência de culpa ou dolo do responsá-
vel, mediante apuração administrativa como a seguir:
- a culpa caracteriza-se por ação ou omissão voluntária, mas não intencional,
dos responsáveis, os quais podem se apresentar como imperitos, inaptos, im-
prudentes e negligentes pelo extravio do material; e

OSTENSIVO - 2-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

- o dolo caracteriza-se por ação ou omissão voluntária intencional dos respon-


sáveis pelo extravio do material; e
b) a apropriação do valor da variação patrimonial negativa ocorrida com a atualiza-
ção de preços dos bens patrimoniais estocados ou em uso nas OM.
2.3.2 - Despesa pelo fornecimento de material
A despesa de um bem patrimonial pelo fornecimento compreende as seguintes fases:
a) Requisição
É a fase que objetiva elaborar a especificação do material a ser redigida em docu-
mento origem (pedido), contendo discriminadamente o símbolo, a descrição, a
unidade de fornecimento e a quantidade requisitada;
b) Autorização
Consiste na apreciação pelo Gestor de Material da validade do fornecimento, que
deverá ser autorizada no próprio documento origem (pedido);
c) Exclusão
Consiste no registro da movimentação da despesa no controle de material da OM,
pelo Fiel de Suprimento, após autorização do fornecimento pelo Gestor de Mate-
rial; e
d) Fornecimento
Consiste na entrega do material pelo Fiel de Armazenagem mediante assinatura
do emitente do pedido como recebedor.
2.3.3 - Despesa pela destinação de material em excesso
A despesa de um bem patrimonial pela destinação de excesso compreende as fases
estabelecidas no Capítulo 3.
2.3.4 - Despesa pela perda ou extravio de material
A despesa de um bem patrimonial por perda ou extravio compreende as seguintes fases:
a) Comunicação
Os Gestores de Material, os Encarregados de Incumbência e os Titulares de Cau-
tela deverão comunicar, imediata e formalmente, pela via hierárquica própria de
cada OM, qualquer perda ou extravio ocorrido com o material entregue aos seus
cuidados;
b) Apuração administrativa
O Diretor ou Comandante deverá determinar a apuração administrativa cabível re-
ferente aos prejuízos causados à Fazenda Nacional cometidos sobre os bens pa-

OSTENSIVO - 2-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

trimoniais da MB, que serão indenizados em conformidade com o disposto no


Capítulo 8 das Normas Sobre Auditoria e Análise, Tomada e Prestação de Contas
na Marinha (SGM-601);
c) Autorização
Compete ao Diretor ou Comandante formalizar no relatório da apuração adminis-
trativa a dívida com a Fazenda Nacional, autorizando a despesa do material perdi-
do ou extraviado e determinando o ressarcimento do prejuízo; e
d) Exclusão
Consiste no registro de movimentação da despesa no controle de material da OM,
pelo Fiel de Suprimento ou de Material, mediante autorização do Gestor de Mate-
rial na cópia do relatório e da solução da apuração administrativa assinada pelo
Comandante/Diretor.
I) No caso da solução da apuração administrativa apontar culpados pelo dano ou
extravio do material, havendo, portanto, servidor ou terceiro responsável por
indenizar à Fazenda Nacional, o documento origem para exclusão no Sistema
de Controle de Material é a cópia do relatório e da solução da apuração admi-
nistrativa, que será formalizada mediante emissão de tipo específico de Nota
de Movimentação de Material (NMM). Neste caso, independente do valor do
material registrado em inventário, não será emitido LVAD.
II) No caso da solução da apuração administrativa não apontar culpados pelo dano
ou extravio do material, não havendo, portanto, servidor ou terceiro responsá-
vel por indenizar à Fazenda Nacional, e do material ainda possuir algum valor
financeiro agregado, decorrente da vistoria e da avaliação realizada pela Co-
missão de Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD), que poderá auferir al-
guma receita para a Marinha, a OM deverá dar continuidade ao cumprimento
das demais fases da destinação (LVAD), e a exclusão no Sistema de Controle
de Material também será formalizada por NMM.
2.4 - CONTROLE DA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
2.4.1 - Controle de Material
É composto por arquivos, manuais ou magnéticos, constituídos por fichas, ou regis-
tros magnéticos, de responsabilidade do Gestor de Material, tendo como objetivo:
a) registrar os dados cadastrais de identificação, individualização, padronização, lo-
calização e valorização de bens em estoque ou em uso na OM;

OSTENSIVO - 2-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

b) registrar os saldos, entradas e saídas de bens e valores na OM e os documentos de


movimentação de material que os formalizam;
c) controlar as responsabilidades pela gestão, uso, guarda e conservação dos bens
patrimoniais;
d) facultar o grupamento dos bens existentes na OM e os valores por eles representa-
dos por: código de conta contábil, número patrimonial, símbolo, centros de con-
sumo e incumbência;
e) promover conferências periódicas entre os registros manuais ou magnéticos com
os das fichas de armazenagem e a conseqüente existência física do material na
quantidade registrada;
f) acompanhar os níveis mínimo, máximo e operacional, para possibilitar a aquisição
de material em tempo hábil; e
g) produzir os demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da MB.
2.4.2 - Preços
Os bens públicos distinguem-se dos bens privados por não serem fornecidos por
meio de um sistema de mercado em transações, consumidores individuais e fornece-
dores. A reavaliação de bens móveis é cabível por ocasião de um processo de desti-
nação de excessos formalizado por LVAD, previsto no inciso 3.5.5, devendo, no en-
tanto, serem mantidos os itens a preço de aquisição enquanto estiverem sendo úteis
para a administração pública. Os bens patrimoniais deverão ser escriturados no con-
trole patrimonial das OM pelo valor expresso em moeda nacional, de acordo com os
seguintes tipos de preço:
a) Preço de Aquisição
O preço de aquisição de um bem patrimonial compreende o somatório do preço de
custo discriminado no título de crédito ou documento equivalente e das despesas
de frete, seguros, impostos e outros serviços pagos para a sua entrega, admitindo-
se o rateio proporcional destas despesas quando vários itens integrarem um mes-
mo documento;
b) Preço de Mercado
O bem patrimonial, com preço de aquisição desconhecido, será avaliado tomando
como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de
conservação, com base nos seguintes fatores:
I) preço de venda ofertado pelo mercado;

OSTENSIVO - 2-7 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

II) tempo de uso do material;


III) estado de conservação do material; e
IV) vida útil estimada para o uso;
c) Preço Médio Ponderado (PMP)
Na reposição de estoques de bens patrimoniais, cada nova aquisição que incorpo-
rar itens patrimoniais iguais a itens já estocados, com preços diferentes, estes de-
verão ser atualizados, mediante apuração do PMP calculado de acordo com a se-
guinte fórmula:

- PME, corresponde ao preço do material estocado;


(PME x QE) + (PMA x QA) - PMA, corresponde ao preço do material adquirido;
PMP = , onde - QE, corresponde à quantidade do material estocado; e
QE + QA
- QA, corresponde à quantidade do material adquirido; e

d) Preço Reajustado
Os bens patrimoniais que forem entregues com o preço legalmente reajustado no
correspondente título de crédito deverão ser registrados pelo preço de aquisição.
Os preços correspondentes aos bens patrimoniais que tiverem apuração de seus
reajustamentos em datas posteriores aos registros de suas saídas das respectivas
gestorias não deverão ser escriturados.
2.4.3 - Inventário
a) Finalidades do Inventário:
I) ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o
saldo físico real nas instalações de armazenagem;
II) análise do desempenho das atividades do Fiel de Armazenagem, por meio dos
resultados obtidos no levantamento físico;
III) identificação do material ocioso, recuperável, antieconômico e inservível exis-
tente em estoque ou em uso nas incumbências;
IV) levantamento da situação dos materiais estocados quanto à preservação e loca-
lização; e
V) verificação da situação dos bens móveis em uso e das suas necessidades de
manutenção.
b) Tipos de Inventário:
I) Inventário anual - é o destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens
patrimoniais existentes no acervo das OM em 31DEZ de cada exercício;

OSTENSIVO - 2-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

II) Inventário inicial - é o realizado quando da implantação de uma gestoria, para


identificação e registro inicial dos bens sob a sua responsabilidade;
III) Inventário de transferência de responsabilidade - é o realizado quando da pas-
sagem de função do Gestor de Material;
IV) Inventário especial - é o realizado por iniciativa do Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada, por término de gestão no caso de desarma-
mento ou extinção da OM ou por ocasião de tomada de contas especial; e
V) Inventário rotativo - é o que consiste no levantamento rotativo, contínuo e se-
letivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuí-
dos para uso, realizado de acordo com uma programação, de forma que todos
os itens sejam recenseados ao longo do exercício.
c) Formalização do Inventário
I) O Gestor de Material deverá solicitar ao Agente Fiscal a designação de um En-
carregado do Inventário ou de uma Comissão de Inventário, quando necessário
em face da quantidade de material a inventariar, para realização da contagem
física no prazo estabelecido.
II) Antes do inventário, o Gestor de Material deverá suspender toda escrituração
do material movimentado pela OM.
III) Na realização dos Inventários, os bens eventualmente encontrados sem nenhu-
ma referência de registro, número patrimonial, símbolo, preço, data de aquisi-
ção ou outro elemento qualquer de identificação, deverão ser submetidos à
avaliação da Comissão de Inventário ou do Encarregado do Inventário, a fim
de serem devidamente registrados.
IV) Quando determinado bem móvel se encontrar fora de seu setor de localização,
por ter sido encaminhado para reforma geral, conserto ou manutenção prevista,
a Comissão de Inventário ou o Encarregado do Inventário poderá se valer do
documento que o Encarregado de Incumbência responsável pelo bem exibir no
momento da verificação física, comprovando que o mesmo encontra-se fora
para reforma, conserto ou manutenção.
V) Os bens patrimoniais não localizados no dia da verificação física, sem justifi-
cativa do responsável ou não aceita pela Comissão de Inventário ou pelo En-
carregado do Inventário, serão considerados extraviados e, nessa condição, to-
madas as providências cabíveis.

OSTENSIVO - 2-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

VI) Nenhum bem patrimonial poderá deixar de figurar em Inventário e, uma vez
relacionado, deverá ser devidamente especificado, com todas as suas caracte-
rísticas, símbolo ou número patrimonial, modelo, tipo e valor.
VII) A Comissão de Inventário ou o Encarregado do Inventário deverá, toda vez que
comprovar a existência física de bens que julgar ociosos, recuperáveis, antie-
conômicos ou inservíveis, consignar essa situação em seu relatório, para que o
Gestor de Material tome ciência do fato e adote as medidas cabíveis em cada
caso.
VIII) Após a realização da contagem física, o Gestor de Material deverá promover a
consistência entre os registros efetuados na Ficha de Controle de Estoque ou
nos registros magnéticos com as quantidades apuradas.
IX) Toda movimentação de material ocorrida após o início do inventário deverá ser
registrada na gestão do exercício financeiro subseqüente ou escriturada pelo
novo gestor, quando houver transferência de responsabilidade.
X) O inventário de transferência de responsabilidade será encerrado pelo "Termo
de Transferência de Responsabilidade", que deverá ser assinado pelo agente re-
cebedor e pelos demais agentes do SISBENF, responsáveis pela gestão de ma-
terial da OM.
XI) Os demais tipos de inventário serão encerrados pelo "Termo de Responsabili-
dade", que deverá ser assinado pelo Encarregado do Inventário ou pelo presi-
dente da Comissão de Inventário e pelos demais agentes do SISBENF.
XII) Os Inventários deverão ser elaborados e impressos por intermédio de sistemas
de processamento de dados, conforme modelo definido nestas Normas.
2.4.4 - Solicitação de material apreendido pela Receita Federal
Conforme disposto na Portaria n.º 100, de 22ABR2002, do Ministério da Fazenda, a
UG que desejar material apreendido pela Receita Federal deverá fazer sua solicitação
por meio do Oficial-General imediatamente superior na sua cadeia de Comando. No
entanto, quando o titular da UG for Oficial-General, tal solicitação será realizada di-
retamente à Receita Federal.
Por ocasião do recebimento do material deverão ser observados os seguintes proce-
dimentos:
a) o material recebido passará a constituir bem patrimonial da OM recebedora, ou
bem de consumo a ser utilizado em suas atividades rotineiras, especiais ou de re-

OSTENSIVO - 2-10 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

presentação;
b) o material recebido deverá ter sua incorporação registrada no Sistema de Controle
de Material, de acordo com estas Normas;
c) as despesas com recebimento, transporte, instalação, operação e manutenção do
material correrão por conta da OM recebedora; e
d) após o recebimento do material solicitado, as OM deverão participar aos seus res-
pectivos ODS/ODG, ou ao GCM, para as que não pertencem àquelas cadeias de
Comando, a relação quantitativa e qualitativa do que foi efetivamente recebido.
2.5 - DOCUMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
As movimentações de material deverão ser formalizadas em documentos de registro, de
controle e de origem que, para serem válidos, deverão observar as seguintes formalidades:
a) estarem, obrigatoriamente, datados no dia em que forem emitidos;
b) estarem numerados seguidamente por exercício financeiro;
c) não conterem, em qualquer hipótese, rasuras, devendo qualquer correção necessária
ser efetuada à margem do documento, em tinta carmim, datada e assinada pelo res-
ponsável devidamente identificado;
d) conterem os originais e as cópias, obrigatoriamente, com as assinaturas pertinentes,
sendo admitido o uso de rubricas, desde que devidamente identificadas com nome,
posto ou graduação, categoria funcional e função do signatário; e
e) serem impressos ou manuscritos e extraídos em tantas vias quantas forem necessári-
as.
2.5.1 - Documentos de registro
a) Nota de Movimentação de Material (NMM)
É o documento que valida a escrituração das movimentações (receita e despesa) no
controle patrimonial das OM, com base nos documentos de origem e de acordo com
os modelos, tipos e instruções para preenchimento contidos nos Anexos H e I.
b) Fichas de controle de estoque
É o instrumento de registro dos documentos de origem das movimentações do
material e do acompanhamento dos níveis de estoque, devidamente organizadas
por conta patrimonial e contendo as informações básicas do modelo constante do
Anexo J. Os registros manuais inerentes a essas fichas poderão ser substituídos
pelos registros informatizados dos Sistemas de Controle de Material.

OSTENSIVO - 2-11 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

c) Fichas de armazenagem
São os instrumentos de registro manual utilizados para identificar o material nas
áreas de armazenagem e possibilitar a verificação da consistência com os registros
magnéticos, dos sistemas de controle de material, contendo as informações bási-
cas do modelo constante do Anexo K.
2.5.2 - Documentos de controle
a) Inventário
É o documento de controle utilizado na verificação dos saldos de estoque nos al-
moxarifados e dos bens móveis, em uso nas OM, que deverá ser integrado à pres-
tação de contas anual de material por ocasião do encerramento do exercício finan-
ceiro, quando assim solicitado em Circular de Encerramento do Exercício Finan-
ceiro. Os inventários e os respectivos termos de responsabilidade e de transferên-
cia de responsabilidade deverão ser formalizados e extraídos dos sistemas de con-
trole de material de acordo com os modelos e instruções para preenchimento con-
tidos nos Anexos L e M, respectivamente.
b) Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM)
É o documento de controle, elaborado e extraído do sistema de controle de mate-
rial, de acordo com o modelo e instruções para preenchimento constantes do Ane-
xo N, que comprova a movimentação do material nas OM, sob a responsabilidade
dos Gestores de Material, organizado com valores acumulados por conta contábil
ou conta corrente, nas seguintes contas patrimoniais:
I) estoque para consumo;
II) estoque para fornecimento;
III) estoque para fabricação;
IV) estoque de manufaturados;
V) material permanente e material de consumo duradouro;
VI) material permanente para fornecimento; e
VII) material permanente e de consumo controlado.
A finalidade do DMM é demonstrar, por conta patrimonial e classificadamente
por conta corrente, quando for o caso, a última posição registrada como saldo an-
terior, as entradas e saídas ocorridas no período, bem como o conseqüente saldo
atual, que deverá corresponder ao valor global do material estocado ou em uso nas
incumbências.

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OSTENSIVO SGM-303

c) Relatório de Movimentação de Material (RMM)


É o documento de controle, elaborado e extraído do Sistema de Controle de Mate-
rial, de acordo com o modelo e instruções para preenchimento constantes do Ane-
xo O, que discrimina os tipos de entradas e saídas de bens de estoque, organizados
com valores parciais e totais para cada conta contábil comprovada no DMM cor-
respondente.
d) Cautela
É o documento de controle do Encarregado de Incumbência, elaborado de acordo
com o modelo e instruções para preenchimento constantes do Anexo P, para
comprovar a entrega de material de sua carga, que está sob a responsabilidade
temporária de outro servidor.
2.5.3 - Documentos de origem
a) Título de Crédito (TC)
É o documento revestido das formalidades legais previstas nas Normas SGM-301,
emitido em decorrência de fornecimento de material. Os principais TC são as notas
fiscais emitidas pelos fornecedores, as faturas emitidas por OMPS e as notas de en-
trega e as remessas/fatura de OMF.
b) Nota de Empenho (NE)
É o documento emitido pelas OM com Execução Financeira, que formaliza a dedução
de dotação de crédito do valor da despesa a realizar, autoriza a entrega do material
discriminado e cria a obrigação de pagamento por força do compromisso assumido.
c) Autorização de Compra (AC)
É o documento emitido normalmente pelas OM sem Execução Financeira, que
formaliza a entrega do material discriminado e cria a obrigação de pagamento por
força de compromisso assumido.
d) Remessa (RM)
É o documento, estabelecido no âmbito do Sistema de Abastecimento da Marinha
(SAbM), que formaliza e valida o fornecimento de material pelas OMF, bem
como caracteriza o recebimento do material pelas OMD.
e) Guia de Remessa de Material Embarcado (GRME)
É o documento, estabelecido no âmbito do SAbM, que as OME utilizam como
documento de embarque e transporte do material adquirido no exterior para entre-
ga nas OMD.

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OSTENSIVO SGM-303

f) Pedido de Material (PM)


É o documento, estabelecido no âmbito do SAbM, que formaliza o pedido de
material às OMF, ou as solicitações de material dos centros de consumo aos al-
moxarifados das OMCN, OMCI, OMCE e OMPS.
g) Nota de Movimentação de Material (NMM)
É o documento de registro, definido na alínea a do inciso 2.5.1, que deverá ser
emitido para formalizar as movimentações de material para as quais não exista um
documento de origem específico.
2.6 - SISTEMAS DE CONTROLE DE MATERIAL
Em face dos condicionamentos legais existentes e das peculiaridades da administração
dos bens patrimoniais na Marinha, impõe-se ao SISBENF a atribuição de homogeneizar
os processos de gestão de material por intermédio da integração dos Sistemas de Con-
trole de Material da MB com o SIAFI, visando à demonstração dos resultados obtidos,
perante os Órgãos de Controle Interno e Externo.
Na observância dessa atribuição, o SISBENF admite os seguintes sistemas de controle
de material na MB:
- Sistema de Controle de Material da DFM - SISMAT;
- Sistema de Controle de Material da DAbM - SINGRA;
- Controle do Material de Jurisdição da DSAM - CAMDSAM; e
- Controle do Material de Jurisdição da DHN - FOLHA “N”.
2.6.1 - SISMAT
Sistema padronizado de processamento de dados, estabelecido e mantido pela DFM,
para utilização obrigatória no registro e controle da movimentação de material das
OMCN, OMCI, OMCE e OMPS.
2.6.2 - SINGRA
Sistema de processamento de dados, estabelecido e mantido pela DAbM, para regis-
tro e controle da movimentação do material das OMF, objetivando o apoio das ativi-
dades de abastecimento.
A sua integração com o SIAFI implicará a observância, obrigatória, dos procedi-
mentos de natureza contábil, fixados pelo SISBENF.
2.6.3 - CAMDSAM
Os procedimentos para controle do material de jurisdição da DSAM em uso nas OM
deverão ser executados em conformidade com as instruções específicas, através do

OSTENSIVO - 2-14 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

Cadastro de Material da DSAM, do Inventário de Material da DSAM e do Inventário


de Componentes Inertes controlado pelo Centro de Mísseis e Armas Submarinas da
Marinha (CMASM), cuja integração com o SIAFI implicará a observância, obrigató-
ria, dos procedimentos de natureza contábil, fixados pelo SISBENF.
2.6.4 - FOLHA “N”
Os procedimentos para controle do material dos símbolos de jurisdição "T" e "Y" da
DHN em uso nas OM deverão ser processados em conformidade com as instruções
específicas do cadastro da "Folha N", controlado pela Base de Hidrografia da Mari-
nha em Niterói (BHMN), cuja integração com o SIAFI implicará a observância,
obrigatória, dos procedimentos de natureza contábil, fixados pelo SISBENF.

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OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 3
DESTINAÇÃO DE MATERIAL

3.1 - CONCEITOS
3.1.1 - Material em excesso
Na destinação de material em excesso, deverão ser consideradas as seguintes situações:
a) Material ocioso
É aquele que, embora em perfeitas condições de uso, não esteja sendo aproveitado
ou não tenha aplicação na OM ou na MB, a saber:
I) todo item de material não identificado que não possua um número de referência
atribuído por um fabricante, fornecedor, órgão de governo ou sociedade clas-
sificadora, ou uma descrição de características previamente estabelecida;
II) todo item de material que, embora corretamente identificado, não pertença a um
equipamento (EQ) ou equipagem (EG) cadastrado e em uso na Marinha. Inclu-
em-se, nesse grupo, os itens pertencentes a EQ/EG, cuja utilização foi desconti-
nuada na MB; e
III) todo item de material em estoque, cuja quantidade seja superior aos níveis má-
ximos estabelecidos por controle de material;
b) Material recuperável
É aquele que, embora em condições precárias de uso, é passível de recuperação e o
custo dessa é, normalmente, de, no máximo, cinqüenta por cento do preço de mer-
cado do mesmo material, ou de material similar, em perfeitas condições de uso;
c) Material antieconômico
É aquele que, em virtude do longo tempo de uso, apresenta rendimento precário e
desgaste prematuro, obsolescência ou que, por causas fortuitas, exija manutenção
ou recuperação onerosa, assim consideradas aquelas, cujo custo seja, normalmente,
superior a cinqüenta por cento do preço de mercado do mesmo material ou de ma-
terial similar, em perfeitas condições de uso; e
d) Material inservível
É aquele que não mais possa ser utilizado para o fim a que se destina, em razão da
inviabilidade de recuperação pela perda de suas características originais, tais como:
I) material contaminado por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação
por assepsia;

OSTENSIVO - 3-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

II) material infestado por insetos nocivos, com risco para outro material;
III) material de natureza tóxica ou venenosa, com risco de vida;
IV) material com prazo de validade determinado pelo fabricante vencido;
V) material contaminado por radioatividade; e
VI) material avariado que, pelo longo tempo de uso, não apresenta condições de reparo.
3.1.2 - Modalidades de destinação definitiva de material
a) Redistribuição
É o remanejamento de material no âmbito do SAbM, de uma para outra OMF,
promovida pelo Órgão de Controle, com base na atividade gerencial de Controle
de Inventário.
b) Transferência
É a modalidade de destinação de material com troca de responsabilidade de uma
OM para outra.
c) Alienação
É toda disposição do direito de propriedade de um material em excesso sob a for-
ma de venda, permuta ou doação.
I) Venda
É a entrega, mediante remuneração pecuniária, do material em excesso, perten-
cente à MB, para pessoas físicas, pessoas jurídicas e organizações Extra-
Marinha. O material objeto da venda, observado o disposto no inciso 3.5.8, po-
derá constituir parte de pagamento nas aquisições realizadas, de acordo com
condições previamente estabelecidas e devidamente divulgadas entre os lici-
tantes da aquisição específica.
II) Permuta
É a troca de material de uma OM da MB com outro Órgão da Administração
Direta do Governo Federal ou dos demais Poderes da União, se considerada
oportuna e conveniente economicamente. A vistoria e avaliação será procedida,
também, da mesma forma e com a mesma finalidade, para o material a ser rece-
bido em troca, tendo em vista as condições ajustadas.
III) Doação
É a transferência gratuita de material pertencente à MB, para entidades públicas
ou privadas de caráter filantrópico, estas últimas, se reconhecidas como de uti-

OSTENSIVO - 3-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

lidade pública pelo Governo Federal.


É vedada a doação a particulares (pessoa física).
O material em qualquer estado, adquirido com recursos de convênios com Ór-
gãos Federais, Estaduais, Municipais, do Distrito Federal ou dos Territórios,
poderá ser doado ou transferido àqueles Órgãos, quando previamente estabele-
cido na sua assinatura e após o cumprimento do objeto do convênio, for neces-
sário para assegurar a continuidade de programa governamental, observada a
competência definida no inciso 3.5.7.
d) Transferência por cessão
É a transferência de material, com troca de responsabilidade, para outro Órgão da
Administração Pública Federal do Poder Executivo ou para outros integrantes de
quaisquer dos demais Poderes da União.
e) Destruição
É a modalidade que consiste na inutilização total ou parcial do material com com-
prometimento irreversível e irrecuperável de suas características funcionais e físi-
co-químicas, após retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura
existentes.
f) Confinamento
Consiste no isolamento do item de material em excesso (produtos químicos con-
taminados, material radioativo e outros), que não pode ser redistribuído, alienado
ou destruído, de modo a evitar riscos residuais à vida humana e ao meio ambiente.
3.1.3 - Destinação temporária de material
É a atividade de destinação relacionada com a concessão de uso, remunerada ou
gratuita, dos bens móveis determinados como excesso nas OM.
3.2 - ENQUADRAMENTO DA DESTINAÇÃO
A destinação do material em excesso na MB deverá ser formalizada mediante processo
de Destinação Contábil ou LVAD.
3.2.1 - Destinação contábil
Consiste no processo de enquadramento do material como ocioso, recuperável, antie-
conômico ou inservível, cujos preços não ultrapassem, em relação ao valor estabele-
cido no inciso II, do art. 24 da Lei no 8.666/1993:
a) a cinco por cento, no caso do preço unitário; e

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OSTENSIVO SGM-303

b) a quarenta por cento, no caso do preço global (preço unitário do item multiplicado
pela quantidade do item a ser dado despesa).
3.2.2 - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD)
Consiste no enquadramento do material ocioso, recuperável, antieconômico ou in-
servível para os bens patrimoniais:
a) cujo preço unitário ou o valor global ultrapassem os respectivos limites previstos
no inciso anterior; e
b) previamente definidos pelos Órgão de Direção Técnica (ODT) que, independen-
temente do preço existente nos registros internos ou no sistema de controle de
material, estabeleça sua destinação por LVAD (ex.: Viaturas Administrativas,
Embarcações).
3.2.3 - Aprovação da Destinação:
a) a aprovação da Destinação Contábil é de competência do Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada; e
b) a apreciação e aprovação da destinação por LVAD é de competência do ODT e
das autoridades definidas no inciso 3.5.7.
3.3 - FASES DA DESTINAÇÃO
O processo para enquadramento do material como ocioso, recuperável, antieconômico
ou inservível é subdividido nas seguintes fases:
3.3.1 - Determinação da condição de excesso
É a fase de reconhecimento do material ocioso, recuperável, antieconômico ou inser-
vível, existente na OM, armazenado ou em uso nas incumbências, mediante comuni-
cação do responsável pela guarda do material ou de uma Comissão ou Encarregado
de Inventário ao Gestor de Material.
3.3.2 - Enquadramento da destinação
É a fase de enquadramento do processo de formalização da destinação do material,
prevista no art. 3.2, pelo Gestor de Material, com base nos preços constantes nos
sistemas de controle de material ou inventários, e orientações específicas dos ODT
responsáveis pela jurisdição do material.
3.3.3 - Vistoria inicial
É a fase de verificar a situação do item de material como ocioso e recuperável, pelo
Gestor de Material, visando à divulgação da sua disponibilidade.

OSTENSIVO - 3-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

3.3.4 - Divulgação
É a fase em que a OM, possuidora do material ocioso ou recuperável considerado em
excesso, promoverá ampla divulgação da disponibilidade do material para transfe-
rência para outras OM, sendo obrigatória, pelo menos, a publicação de uma nota em
Boletim de Ordens e Notícias (BONO), contendo a descrição do material, a quanti-
dade e a respectiva situação de excesso.
a) Havendo interesse de outra OM, a transferência deverá ser formalizada por uma
NMM, autorizada pelo Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada. Neste
caso, encerra-se o processo de destinação.
b) Evidenciado o desinteresse na transferência do material, a OM dará continuidade
ao cumprimento das demais fases de destinação.
c) Os ODT deverão verificar, caso a caso, se há necessidade de as demais OM serem
consultadas quanto ao interesse em receber o material, antes de serem procedidas
as demais fases da destinação, salvo se já houver divulgado, previamente, a dis-
pensa dessa consulta.
3.3.5 - Vistoria
É a fase de verificar a situação e a aplicação do item de material considerado em ex-
cesso mediante exame técnico detalhado, e identificar a modalidade adequada de sua
destinação.
a) O material, cujo preço unitário ou valor global não ultrapasse os limites previstos
no inciso 3.2.1 deverá ser vistoriado pelo Gestor de Material, que considerando a
complexidade técnica e aplicação do material, poderá utilizar os seguintes meios
para avaliação:
I) Parecer ou Laudo de Equipe Técnica;
II) Parecer ou Laudo de Empresas;
III) Orçamentos para reparos; e
IV) Outros documentos julgados pertinentes.
b) Na vistoria realizada pela comissão, prevista no inciso 3.5.2, deverão ser incluí-
dos, caso necessário, laudos ou pareceres técnicos, fotos ou outros documentos,
que possibilitem a posterior apreciação pelo ODT.
3.3.6 - Avaliação
É a fase de atribuir um valor financeiro atualizado ao item de material em excesso,

OSTENSIVO - 3-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

com base nos registros internos da OM e no preço de mercado , nos casos em que a
destinação for formalizada por LVAD, prevista no art. 3.5.
3.3.7 - Destinação Definitiva do Material
É a fase relacionada com a alienação, transferência por cessão, destruição e confina-
mento do item de material existente na OM, considerado em excesso.
Na destinação contábil, aplicam-se as seguintes modalidades de destinação definiti-
va:
a) alienação por venda;
b) destruição; e
c) confinamento.
3.4 - FORMALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO CONTÁBIL
3.4.1 - Fases da Destinação Contábil
A Destinação Contábil será formalizada mediante as seguintes fases:
a) determinação da condição de excesso;
b) enquadramento da formalização da destinação;
c) vistoria inicial;
d) divulgação;
e) vistoria; e
f) destinação definitiva do material.
3.4.2 - Exclusão
Consiste no registro de movimentação da despesa no Sistema de Controle de Materi-
al, pelo Fiel de Suprimento ou de Material, mediante autorização do Gestor de Mate-
rial no documento origem de "Destinação Contábil", devidamente assinado e previ-
amente aprovado pelo Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada.
a) No SISMAT, a destinação contábil será formalizada pelas NMM tipos 1202/2201
- Saída de Material por Destinação Contábil.
b) Nos demais sistemas de controle de material, a destinação contábil será formali-
zada mediante emissão de "Termo de Despesa por Destinação Contábil" ou outro
documento origem correspondente.
3.4.3 - Destinação Definitiva
a) O material ocioso ou recuperável, excluído por destinação contábil, deverá ser
vendido de acordo com os procedimentos definidos no inciso 3.5.8.
b) O material antieconômico ou inservível por avaria, sem condições de reparo e ex-

OSTENSIVO - 3-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

cluído por destinação contábil, deverá ser destruído para aproveitamento da maté-
ria-prima, que deverá ser aplicada em outro bem, incorporada ao patrimônio da
OM ou vendida de acordo com os procedimentos previstos no inciso 3.5.8.
c) O material inservível por avaria, sem condições de reparo e excluído por destina-
ção contábil sem aplicação, deverá ser destruído e jogado no lixo.
d) O material inservível contaminado, infestado, tóxico ou venenoso, excluído por
destinação contábil, deverá ser confinado ou destruído, conforme o caso.
3.5 - FORMALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO POR LVAD
3.5.1 - Fases da Destinação por LVAD
A destinação por LVAD será formalizada mediante as seguintes fases:
a) determinação de condição de excesso;
b) enquadramento da formalização da destinação;
c) vistoria inicial;
d) divulgação;
e) vistoria;
f) avaliação; e
g) destinação definitiva ou temporária do material.
3.5.2 - Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD)
A vistoria, a avaliação e a destinação definitiva ou temporária de material será reali-
zada por uma Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD), composta, no
mínimo, por três membros, Oficiais, Suboficiais ou servidores civis de reconhecida
capacidade técnica, designada mediante Ordem de Serviço do Comandante/Diretor
da OM responsável pela destinação do material e presidida pelo mais antigo desi-
gnado.
As OM que não possuam estrutura administrativa e de pessoal adequadas deverão
solicitar sua designação ao Comando Imediatamente Superior.
3.5.3 - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD)
É o documento em que a CVAD formalizará a destinação definitiva ou temporária do
material em excesso na OM, organizado por Símbolo de Jurisdição (SJ) do material,
conforme modelo e instruções para preenchimento constantes do Anexo Q.
3.5.4 - Vistoria
a) A CVAD deverá verificar a aplicação do material em excesso de acordo com as
seguintes classificações:

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OSTENSIVO SGM-303

I) material com aplicação (CAP)


É todo material em excesso, que poderá ser aproveitado para aplicação em outra
OM ou OREMA;
II) material com matéria-prima aproveitável (CMA)
É todo material em excesso, que apresenta partes economicamente aproveitá-
veis para aplicação em outro bem patrimonial ou incorporação no patrimônio da
MB;
III) material sem matéria-prima aproveitável (SMA)
É todo material em excesso, que não apresenta partes economicamente apro-
veitáveis para aplicação em outro bem patrimonial ou incorporação no patri-
mônio da MB; e
IV) material sem aplicação (SAP)
É todo material em excesso, sem condições de aproveitamento total ou parcial
em outra OM ou OREMA por oferecer riscos à vida humana.
b) Na verificação da situação e da aplicação do material, a CVAD deverá definir a
modalidade de destinação definitiva, observando a seguinte correspondência:
I) quando o material ocioso não tiver sido transferido para outra OM na fase de di-
vulgação, deverá ser classificado como “CAP” e indicada a destinação por aliena-
ção (venda, permuta ou doação) ou transferência por cessão, conforme o caso;
II) quando o material recuperável não tiver sido transferido para outra OM na fase de
divulgação, deverá ser classificado como “CAP” e indicada a destinação por alie-
nação (venda, permuta ou doação) ou transferência por cessão, conforme o caso;
III) o material antieconômico deverá ser classificado como "CMA" ou "SMA" e in-
dicada a destinação por alienação (venda, doação ou destruição), conforme o
caso;
IV) o material inservível, contaminado por produtos químicos ou impurezas (detri-
tos) ou avariado pelo longo tempo de uso, que não apresenta condições de repa-
ro, deverá ser classificado como "CMA" ou "SMA" e indicada a destinação
por alienação (venda, permuta, doação ou destruição), conforme o caso;
V) o material inservível, contaminado por agentes patológicos ou infestado por in-
setos nocivos ou com prazo de validade vencido, deverá ser obrigatoriamente
classificado como “SAP” e indicada a destinação para destruição; e
VI) o material inservível, de natureza tóxica ou venenosa ou contaminado por radio-

OSTENSIVO - 3-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

atividade, deverá ser obrigatoriamente classificado como “SAP” e indicada a


destinação para confinamento.
3.5.5 - Avaliação
A CVAD deverá atribuir no LVAD o preço unitário inicial e avaliado com base nas
seguintes informações:
a) o preço unitário inicial será atribuído com base nos valores de inventário do mate-
rial existente na OM;
b) o preço unitário avaliado, em data próxima à venda, deverá ser atribuído, prefe-
rencialmente, com base no preço de mercado previsto na alínea b do inciso 2.4.2,
uma vez que estes valores permitirão à comissão conhecer o valor mais conveni-
ente para venda do material, quando for o caso.
3.5.6 - Destinação Definitiva
a) O material ocioso ou recuperável, que não for transferido para outra OM, bem
como o material antieconômico ou inservível, que foi destinado por meio de
LVAD devidamente aprovado, deverão ser excluídos do controle de material da
OM, pelo Fiel de Suprimento ou de Material, mediante autorização do Gestor de
Material no LVAD.
b) O material alienado deverá ser vendido em conformidade com os procedimentos
previstos no inciso 3.5.8.
c) O material alienado por permuta ou doação e transferido por cessão deverá ser
entregue às OREMA mediante assinatura no documento de origem de exclusão do
controle de material ou, quando for o caso, no Termo de Transferência de Res-
ponsabilidade constante do Anexo M.
d) A destruição do material excluído do controle de material deverá ser feita, prefe-
rencialmente, mediante participação dos setores especializados, de forma a aten-
der às seguintes finalidades:
I) possibilitar que as partes economicamente aproveitáveis sejam aplicadas em
outro bem patrimonial ou incorporado ao patrimônio da MB; e
II) jogar no lixo as partes consideradas efetivamente sem aplicação para a MB.
e) O confinamento do material inservível deverá ser executado, obrigatoriamente,
por pessoal especializado em local autorizado pelas instituições responsáveis pelo
controle dos materiais contaminados.

OSTENSIVO - 3-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

f) Os símbolos nacionais, armas, munições e materiais pirotécnicos serão destruídos


em conformidade com os procedimentos específicos dos respectivos ODT.
3.5.7 - Competências
a) Compete à própria OM a execução dos procedimentos para determinação da con-
dição de excesso, divulgação, vistoria, avaliação e a destinação definitiva ou tem-
porária do material e a sua formalização no LVAD, exceto os bens patrimoniais,
que estão sujeitos aos procedimentos específicos, previamente estabelecidos pelo
ODT responsável pela jurisdição do material.
b) A apreciação inicial do LVAD caberá ao Conselho Econômico, devendo ser re-
gistrada em ata e encaminhada ao ODT que detiver a jurisdição do material consi-
derado, observadas as competências para aprovação, salvo se previamente dispen-
sado.
Nas OM onde não houver Conselho Econômico, os LVAD serão apreciados pelo
Conselho Econômico do COMIMSUP.
c) Compete aos ODT apresentar o seu parecer no LVAD, ratificando ou não a desti-
nação de material da CVAD. Os critérios para dispensa de envio do LVAD deve-
rão ser estabelecidos nas Normas pertinentes à destinação de excesso dos materi-
ais, cujos Símbolos de Jurisdição estejam afetos ao ODT.
d) Quando o ODT dispensar o envio do LVAD para apresentação do respectivo pa-
recer, a OM deverá encaminhá-lo para aprovação das autoridades competentes,
definidas nas alíneas e e f.
No caso de material integrante de estoques para fornecimento, cuja destinação de
excessos seja promovida por Órgão de Controle com base no Controle de Inventá-
rio, fica dispensada a obtenção desse parecer.
e) Compete ao Comandante-em-Chefe da Esquadra (ComemCh), ao Comandante da
Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), aos Comandantes de Distritos Navais
(DN) e aos Almirantes titulares de OM diretamente subordinados: ao Comandante
da Marinha (CM), ao Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) e aos Órgãos de
Direção Setorial (ODS), aprovar a destinação de material, ressalvado o disposto nas
alíneas f e g, nos seguintes casos:
I) destruição e confinamento de material de qualquer valor; e
II) alienação ou transferência por cessão de material (inclusive para OREMA) e

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OSTENSIVO SGM-303

concessão remunerada de uso de bens móveis, cujos valores globais de avalia-


ção sejam inferiores ao daquele estabelecido para compras na modalidade de
licitação por concorrência.
f) Compete aos ODS, cujo LVAD tenha sido elaborado por OM de sua cadeia de
Comando, com base em proposta encaminhada por ofício pelas autoridades a que
se refere a alínea e, aprovar a destinação de material nos seguintes casos:
I) alienação ou transferência por cessão de material para OREMA e a concessão
remunerada de uso de bens móveis, cujos valores globais de avaliação sejam
iguais ou superiores ao estabelecido para compras na modalidade de licitação
por concorrência;
II) venda, permuta ou transferência por cessão de material destinado aos Comandos
do Exército e da Aeronáutica ou a Forças Auxiliares, cujos valores globais de
avaliação excedam àquele estabelecido para compras na modalidade de licita-
ção por convite; e
III) alienação ou transferência por cessão de material de natureza militar ou de natu-
reza estratégica, conforme definido pela Diretoria-Geral do Material da Mari-
nha (DGMM).
No caso dos Almirantes titulares de OM diretamente subordinados ao CM e ao
EMA, compete ao Secretário-Geral da Marinha (SGM) aprovar a destinação de
material prevista nesta alínea.
O ODS/SGM fará consulta prévia ao EMA, no caso do disposto na subalínea II
desta alínea e também da subalínea III.
g) Cabe ao CM aprovar a destinação de material envolvendo outros países, mediante
proposta encaminhada via autoridades a que se referem as alíneas e e f e EMA.
h) A destinação de material enviado para reparo no exterior deverá observar os se-
guintes procedimentos:
I) o reconhecimento do material inservível ou antieconômico deverá ser avaliado
e formalizado pela empresa reparadora, mediante Laudo Técnico;
II) a empresa reparadora devolverá o material para OM no país acompanhado do
respectivo Laudo Técnico;
III) após o recebimento do material, a OMC deverá designar a CVAD, que forma-
lizará no LVAD a modalidade de destinação julgada adequada, com base no

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OSTENSIVO SGM-303

Laudo Técnico e nas condições de aproveitamento do material;


IV) quando a devolução do material para o País for considerada inadequada, em
função do custo-benefício, a CVAD deverá formalizar no LVAD a destinação
por destruição, declarando no campo "informações complementares" que o
processo de destinação necessita ser executado na empresa sediada no exterior
em face dos elevados custos de frete;
V) em seguida, a OM deverá encaminhar o referido LVAD para ratificação e
aprovação, em conformidade com o disposto no inciso 3.5.7;
VI) a destinação pela OM no País deverá ser executada imediatamente após a rati-
ficação e a aprovação das autoridades competentes;
VII) a destinação por destruição no exterior, devidamente ratificada e aprovada pe-
las autoridades competentes, deverá ser formalizada por Termo de Destruição
emitido pelas Comissões Navais no exterior, mediante solicitação por mensa-
gem da OMC; e
VIII) após a aprovação do LVAD, registrar a exclusão do material mediante LVAD e
arquivar o processo na OMC, contendo inclusive o respectivo Termo de Des-
truição devidamente assinado pela Comissão Naval no Exterior (CNE).
i) A substituição do material instalado nos meios navais, aeronavais e de fuzileiros
navais deverá ser previamente estabelecida no edital de licitação, para possibilitar
constar do acordo administrativo firmado para contratação de serviços de moder-
nização dos citados meios.
j) Caso não tenha sido cumprido o disposto na alínea anterior, o material instalado
nos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, reconhecidos como antieco-
nômicos pela empresa contratada, deverá ser destinado em conformidade com o
disposto na subalínea I, da alínea h.
k) Disposições gerais:
I) a aprovação da destinação de material pelos Almirantes titulares definidos nas
alíneas c, e, f e g poderá ser delegada para Oficial ou Servidor Civil asseme-
lhado, por ele designado, mediante emissão de Portaria de Delegação de Com-
petência, apondo o carimbo "por ordem" no campo "aprovo" do LVAD;
II) o ComemCh poderá delegar competência para aprovação da destinação de ma-
terial aos Almirantes titulares de OM no âmbito da Esquadra, mediante emissão

OSTENSIVO - 3-12 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

de Portaria de Delegação de Competência;


III) caso necessário, a OM responsável pela elaboração do LVAD poderá solicitar
a indicação de pessoal tecnicamente qualificado, à OM que detém a jurisdição
técnica sobre o material, para compor a sua CVAD; e
IV) as OM que possuam bens patrimoniais que não estejam enquadrados nas com-
petências de um ODT, e que possuam valores de patrimônio acima do especifi-
cado no inciso 3.2.1, deverão formalizar as destinações conforme no art. 3.5. O
processo deve ser elaborado pela própria OM e autorizado pelo COMIMSUP, a
fim de que possa ser efetuada a destinação.
3.5.8 - Venda do Material Alienado
Além do preconizado nas Normas sobre Licitações, Acordos e Atos Administrativos
(SGM-102), para a venda do material alienado deverá ser observado o seguinte:
a) Modalidade de Licitação
A alienação por venda efetuar-se-á mediante licitação, na forma da legislação em
vigor nas seguintes modalidades:
I) convite dirigido a pelo menos três pessoas jurídicas, do ramo pertinente ao ob-
jeto da alienação, ou pessoas físicas que não mantenham vínculo com o Serviço
Público Federal, para material avaliado, isolado ou globalmente, em quantia
inferior ao limite estabelecido, nesta modalidade, para compras e serviços (ex-
ceto de engenharia);
II) leilão, processado por leiloeiro oficial, ou servidor designado pelo Ordenador de
Despesa/Titular de OM Centralizada, para material avaliado, isolado ou glo-
balmente, em quantia não superior ao limite previsto para modalidade tomada
de preços, nos casos de compras e serviços (exceto de engenharia).
Os leilões devem ter seus processos numerados como as demais modalidades,
em ordem seqüencial crescente, por exercício, e se constituirão de:
- cópia do ofício à entidade de classe, solicitando a indicação do leiloeiro,
quando for o caso;
- cópia da Portaria designando o servidor para proceder ao leilão;
- expediente de apresentação do leiloeiro indicado, quando for o caso; e
- cópia do edital publicado pelo leiloeiro ou servidor designado, onde conste,
obrigatoriamente, a discriminação do material, o local onde se encontra o ma-

OSTENSIVO - 3-13 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

terial para exame dos interessados e o local e horário de realização do pregão


(de preferência o local onde se encontra o material); e
III) concorrência, em que será dada maior amplitude à convocação, para material ava-
liado, isolada ou globalmente, em quantia superior ao estabelecido para a modali-
dade concorrência, nos casos de compras e serviços (exceto de engenharia).
b) Procedimentos para Licitação
I) A concorrência ou o convite para venda obedece a processo sumário e, em face
do material vendido somente ser entregue à vista do comprovante do paga-
mento respectivo, dispensa:
- habilitação preliminar dos interessados;
- provas relativas à capacidade jurídica, capacidade técnica ou idoneidade fi-
nanceira;
- contrato bilateral ou documento semelhante para garantia da operação; e
- apresentação de garantia por parte dos licitantes.
II) A publicidade para os certames licitatórios será assegurada com a publicação de
resumo do edital no Diário Oficial da União (DOU).
III) É facultado à autoridade imediatamente superior àquela que proceder a licita-
ção, revogá-la por sua própria iniciativa.
IV) Quando não acudirem interessados à licitação, deverá ser reexaminado todo o
procedimento, com objetivo de detectar as razões do desinteresse, especial-
mente no tocante às avaliações e à divulgação, podendo ser adotadas outras
formas, em função do que for apurado sobre as condições do certame anterior.
V) Os preços de avaliação registrados no LVAD constituirão os preços mínimos
para alienação por venda e, caso não sejam atingidos na licitação, só poderão
ser reduzidos pelas autoridades competentes, definidas no inciso 3.5.7.
c) Dispensa de Licitação
A alienação de material mediante dispensa prévia de licitação somente poderá ser
autorizada nos seguintes casos:
I) doação, quando para atendimento de interesse social;
II) permuta, permitida exclusivamente entre Órgãos ou entidades da Administração
Pública; e
III) venda de materiais e equipamentos para outros Órgãos ou entidades da Admi-

OSTENSIVO - 3-14 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

nistração Pública.
d) Recolhimento das vendas
I) Em relação aos procedimentos para recolhimento das importâncias relativas às
vendas, deverão ser obedecidas as instruções constantes das Normas SGM-301.
II) Ao leiloeiro caberá o pagamento, deduzido do total da venda, das despesas ad-
ministrativas necessárias para realização do leilão, como publicações, carretos,
etc., podendo essas despesas serem limitadas por um teto fixado na ocasião da
contratação do leilão.
3.5.9 - Modalidade de Destinação Temporária de Material
a) A concessão remunerada de uso de bens móveis é o acordo administrativo, prece-
dido de autorização e de processo licitatório (normalmente, concorrência), pelo
qual o Poder Público atribui a terceiros a utilização exclusiva de um bem móvel
de seu domínio, para que o explore segundo a sua destinação específica, mediante
remuneração e por tempo certo.
b) A destinação temporária de material deverá ser formalizada por intermédio do
LVAD devidamente aprovado.
c) A concessão remunerada de uso de bens móveis será efetuada mediante licitação
na modalidade concorrência ou justificativa de sua dispensa ou inexigibilidade na
forma da legislação em vigor, de acordo com os seguintes procedimentos:
I) participarão obrigatoriamente da Comissão de Licitação constituída pela OM,
um ou mais representantes da EMGEPRON, para acompanhar todo o processo
licitatório;
II) o edital de concorrência indicará obrigatoriamente:
- a perfeita identificação do bem e o seu estado de conservação;
- o prazo certo da concessão, prorrogável exclusivamente a critério da Marinha;
- as condições de restituição do bem, semelhantes às de entrega pela Marinha;
- a exigência de garantia contratual, atualizável no valor total do bem;
- as sanções para o caso de inadimplemento;
- a previsão de reajustes, revisão ou recomposição de preços, semelhantes às
práticas do setor privado, privilegiando-se os índices mais vantajosos para a
Marinha;
- a intransferibilidade da concessão de uso do bem sem o consentimento da Marinha;

OSTENSIVO - 3-15 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

- a responsabilidade do contratado pelo transporte e instalação do bem, tanto na


entrega pela Marinha quanto na restituição;
- a possibilidade de utilização do bem pela Marinha;
- a previsão de inspeções periódicas do bem pela Marinha, por conta do licitante
vencedor;
- o reconhecimento dos direitos da Marinha nos casos de alteração ou rescisão
unilateral do contrato;
- a participação da EMGEPRON como administradora e gerenciadora do contrato;
- a possibilidade de oferecimento de cotação de preços para um, vários ou todos
os lotes, quando cabível; e
- as demais condições fixadas pela legislação, quando aplicáveis; e
III) no caso de não acudirem interessados à licitação ou quando ocorrer a inabilita-
ção ou desclassificação de todos os participantes, a Administração deverá ree-
xaminar todo o procedimento, a fim de serem detectadas eventuais falhas, es-
pecialmente no tocante à avaliação e à divulgação.
d) Cabe à EMGEPRON, na qualidade de gerente e administradora do contrato:
I) elaborar a minuta do contrato, respeitado o disposto no edital;
II) acompanhar e fiscalizar a execução do contrato, na forma da legislação vigente,
por meio de um representante especialmente designado;
III) defender administrativamente os interesses da Marinha e assisti-los, judicial-
mente, no que couber; e
IV) inspecionar o bem durante a vigência contratual, assistida por técnicos da OM
possuidora do bem.
e) Pela prestação de serviços de gerenciamento e administração do contrato de que
trata a alínea anterior, a EMGEPRON será remunerada em vinte por cento do va-
lor mensal da prestação devida pelo contrato.
f) O resultado financeiro obtido será recolhido ao Fundo Naval (FN).
g) O processamento e a tramitação do contrato obedecerão ao disposto nas Normas
SGM-102.

OSTENSIVO - 3-16 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 4
GESTORIA DO MATERIAL

4.1 - ORGANIZAÇÃO DE GESTORIA


Compete as OM da MB organizar, internamente, a gestão de material, com base na fun-
ção administrativa exercida e compatível com o grau de autoridade e responsabilidade
necessárias ao seu desempenho.
4.1.1 - A Gestão de Material será organizada segundo a natureza patrimonial das OM, como
a seguir:
a) Gestão de Material da OMCN;
b) Gestão de Material da OMCI;
c) Gestão de Material da OMCE;
d) Gestão de Material da OMF;
e) Gestão de Material da OMPS;
f) Gestão de Material da OMCON;
g) Gestão de Material da OMA;
h) Gestão de Material da OME; e
i) Gestão de Material da OMAC.
4.1.2 - As Gestorias de Material das OMCN, OMCI e OMCE deverão ser organizadas e im-
plantadas de acordo com os procedimentos definidos no Capítulo 5.
4.1.3 - Quando ocorrer alteração de natureza patrimonial, a situação deverá ser comunicada
à DCoM por meio de mensagem, para análise das prestações de contas de acordo
com a classificação patrimonial da OM.
4.2 - IMPLANTAÇÃO DE GESTORIA
4.2.1 - A implantação de Gestoria de Material, por ocasião da criação da OM ou organização
de outra Gestão de Material, requer os seguintes procedimentos:
a) informar à DCoM, por mensagem, com informação para a DFM, com o seguinte
texto-padrão:
"SISBENF, PTC implantação de Gestão de Material (OMCN, OMCI,
OMPS OMF, OMCON) decorrente da (criação da OM pela Portaria n°
______ de ___/___/___ do CM) ou (necessidade de organização da Gestoria
de (citar a outra Gestão)) BT";

OSTENSIVO - 4-1 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

A DFM encaminhará para a nova OM os bancos de dados do CADBEM e SISTO-


QUE, bem como as instruções necessárias à instalação do SISMAT.
b) designar o Gestor de Material, os Agentes Subordinados e os Encarregados de In-
cumbência por Ordem de Serviço;
c) elaborar Ordem Interna, estabelecendo e definindo, no âmbito interno, responsa-
bilidades e procedimentos para Gestão de Material, no que concerne ao fluxo in-
terno, controle e contabilização patrimonial, devendo nela constar, em anexo, os
documentos de movimentação de material e relacionando as Incumbências e os
Centros de Consumo vinculados aos setores organizacionais da OM;
d) realizar os inventários iniciais de bens patrimoniais existentes na OM, de acordo
com os procedimentos específicos de cada gestão de material;
e) incorporar ao inventário inicial, o material transferido de outra OM, quando for o
caso;
f) encaminhar a Prestação de Contas por início de gestão, até três meses após a data
de emissão da mensagem de implantação da gestoria, em conformidade com o
disposto no art. 6.4; e
g) encaminhar a Prestação de Contas de Material trimestral, a partir da movimenta-
ção ocorrida após o inventário inicial até o encerramento do período correspon-
dente, em conformidade com o disposto no art. 6.2.
4.3 - ENCERRAMENTO DE GESTORIA
4.3.1 - O encerramento de Gestoria de Material por ocasião da "extinção ou desarmamento"
da OM ou por término da gestão ou por transferência de navio para a reserva, requer
os seguintes procedimentos:
a) informar à DCoM, por mensagem, com informação para a DFM, com seguinte
texto-padrão:
"SISBENF, PTC término de Gestão Material (OMCN, OMCI, OMPS, OMF
ou OMCON) decorrente da (extinção da OM ou transferência do navio para
a Reserva pela Portaria n° __________ de ___/___/___ do CM) ou (neces-
sidade de encerramento desta Gestoria)) BT";
b) designar por Ordem de Serviço a Comissão de Encerramento da Gestoria, cons-
tituída por um oficial superior ou intermediário, pelo Gestor de Material e pelos
demais Agentes Subordinados e Encarregados de Incumbência responsáveis pela

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destinação do material existente após a extinção ou desarmamento da OM;


c) encerrar a gestoria, registrando nos Sistemas de Controle de Material, disposto no
art. 2.6, as movimentações de despesa do material, relativas às exclusões e trans-
ferências para outras OM. O material que permanecer efetivamente a bordo do
navio em reserva deverá ser transferido para o COMIMSUP, que efetuará altera-
ções em sua estrutura organizacional, a fim de que o navio em reserva se torne in-
cumbência e centro de consumo;
d) encerrar as contas contábeis do SIAFI representativas do patrimônio da OM, re-
gistrando as movimentações de exclusão e transferência do material;
e) emitir a Declaração de Encerramento da Gestão, em conformidade com o modelo
e instruções para preenchimento constantes do Anexo R;
f) encaminhar a Prestação de Contas por término de gestão, até três meses após a
data de emissão da mensagem de encerramento de gestoria, em conformidade com
o disposto no art. 6.5; e
g) o COMIMSUP que permanecer com navio em reserva sob a sua guarda deverá
acusar recebimento do material que restar a bordo do mesmo, por meio de emis-
são de NMM tipos 1107 e 2107.
4.4 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMPS
4.4.1 - Organização da Gestoria
Na Organização da Gestoria de Material das OMPS, deverá ser observada a estrutura
funcional prevista no art. 1.4 e os procedimentos definidos neste Capítulo.
4.4.2 - Controle dos Bens de Estoque
a) Implantação
Na implantação do controle de bens de estoque nas OMPS, o Gestor de Material
para Fabricação deverá adotar os procedimentos constantes do art. 4.2.
b) Movimentações de receita e despesa
As movimentações de receita e despesa do material nas OMPS deverão ser escri-
turadas no SISTOQUE ou em sistema próprio a ser avaliado e homologado previ-
amente pela DFM, como estoque para fabricação e estoque de manufaturados, ob-
servando os procedimentos para o SISTOQUE previstos no art. 5.3.
c) Controle do material estocado
No controle do material estocado nas OMPS, deverão ser adotados os critérios de

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estocagem e os procedimentos para renovação de estoque estabelecidos para as


OMC no art. 5.4.
4.4.3 - Contabilização Patrimonial
a) O estoque de manufaturados produzidos pelas OMPS, o estoque para fabricação e
o material permanente para fabricação deverão ser apropriados no SIAFI, na
Gestão Fundo Naval, em conformidade com os procedimentos estabelecidos nes-
tas Normas.
b) O material permanente que compõe o imobilizado das OMPS deverá ser escritura-
do no módulo CADBEM do SISMAT e apropriado no SIAFI na Gestão Tesouro,
pelo Gestor Patrimonial, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no
Anexo W.
c) O material para consumo da própria OMPS deverá ser escriturado no módulo SIS-
TOQUE do SISMAT, como estoque para fabricação, e apropriado no SIAFI, na
conta contábil 1.1.3.1.6.01.01, Gestão Fundo Naval, desde que sua obtenção seja
realizada com recursos do Plano Básico “ZULU”.
d) O material para consumo adquirido com recursos da Caixa de Economias deverá
ser escriturado no módulo SISTOQUE do SISMAT, como estoque para consumo,
e apropriado no SIAFI, na conta contábil 1.1.3.1.8.01.00, Gestão Tesouro, sendo,
posteriormente, transferido para a conta contábil 1.1.3.1.6.01.00, Gestão Fundo
Naval.
e) Os excessos verificados quando da realização dos inventários deverão ser mensal-
mente destinados; enquanto não se der a destinação, deverão constar dos inventá-
rios e, consequentemente, dos registros do SIAFI.
4.4.4 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de material das OMPS deverá ser organizada em separado, em
conformidade com os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.5 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMF
4.5.1 - Organização de Gestoria
Na Organização e Implantação de Gestoria de Material das OMF, deverá ser obser-
vada a estrutura funcional prevista no art. 1.4 e os procedimentos estabelecidos neste
Capítulo.

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4.5.2 - Controle dos Bens de Estoque


a) As movimentações de receita e despesa do material nas OMF deverão ser escritu-
radas no SINGRA como estoque para fornecimento e material permanente para
fornecimento, em conformidade com os procedimentos previstos nas Normas para
Execução do Abastecimento (SGM-201).
b) O estoque para fornecimento e o material permanente para fornecimento, estoca-
dos nas OMF, deverão ser rotineiramente inventariados (inventários rotativos), de
forma que, pelo menos ao final de cada exercício (posição 30DEZ), compulsoria-
mente, haja um inventário final confiável, que sirva de base à realização dos
acertos contábeis pertinentes no SIAFI.
c) Os excessos verificados quando da realização dos inventários deverão ser trimes-
tralmente destinados; enquanto não se der a destinação, deverão constar dos in-
ventários e, conseqüentemente, dos registros do SIAFI.
4.5.3 - Contabilização Patrimonial
O estoque para fornecimento e o material permanente para fornecimento deverão ser
apropriados no SIAFI, na Gestão Tesouro, em conformidade com os procedimentos
estabelecidos no Anexo V.
4.5.4 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de Material das OMF deverá ser organizada em separado, em
conformidade com os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.6 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMA
4.6.1 - Contabilização Patrimonial
O estoque para fornecimento e material permanente para fornecimento são normal-
mente adquiridos, no País, pelas OMA e deverão ser apropriados no SIAFI, de acor-
do com os procedimentos estabelecidos no Anexo V, para atender às seguintes situa-
ções:
a) aquisição para entrega nas OMF que, após a aceitação, certificam o recebimento
do material no verso do título de crédito, efetuando a apropriação de entrada no
controle de material e no SIAFI, para posterior pagamento pela OMA;
b) aquisição específica para entrega direta nas OMCN/OMCI, que certificam o rece-
bimento do material no verso do título de crédito, para posterior apropriação, pa-
gamento e transferência pelo SIAFI da OMA;

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c) aquisição para entrega no DepNavRJ, nas OMPS ou numa OREMA do material


destinado à dotação de bordo e de base dos meios navais em construção que, após
a sua aceitação, certificam o recebimento no verso do título de crédito, para poste-
rior apropriação, pagamento e transferência pelo SIAFI da OMA; e
d) o material destinado à dotação de bordo e de base dos meios navais em constru-
ção, aceito pelo DepNavRJ, deverá ser incorporado e transferido para as OMCN
responsáveis pela sua aplicação e guarda, mediante registro simultâneo no SIN-
GRA e no SIAFI, de tal forma que mantenha zerado o saldo das contas de estoque
para fornecimento e material permanente para fornecimento nos dois sistemas.
4.6.2 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de Material das OMA deverá ser integrada às prestações de
contas da correspondente OMCI, caracterizando pela inexistência de saldo nas contas
de estoque para fornecimento e material permanente para fornecimento ao final de
cada mês, observados os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.7 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OME
4.7.1 - Contabilização Patrimonial
O estoque para fornecimento e o material permanente para fornecimento são adquiri-
dos no exterior pelas OME, em atendimento aos pedidos das OM e de acordo com os
créditos autorizados pela OMRE, que deverão ser centralizados no SIAFI, de acordo
com os procedimentos estabelecidos no Anexo V, para atender às seguintes situa-
ções:
a) o material adquirido no exterior, pedido pelas OMCI, OMPS e OMA, será transfe-
rido por meio das contas transitórias do SIAFI para as próprias OM, recebedoras
do material, especificando na NL a SE ou GRME correspondente;
b) quando se tratar de aquisição para OMCN, o material será transferido pelas contas
transitórias do SIAFI para a OMRE que autorizou a aplicação dos recursos finan-
ceiros, ou OMF recebedora do material, especificando na NL a SE ou GRME cor-
respondente; e
c) o material adquirido no exterior, destinado à dotação de bordo e de base dos meios
navais em construção, será transferido por meio das contas transitórias do SIAFI
para o DepNavRJ, especificando, na NL, a SE ou GRME correspondente.

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OSTENSIVO SGM-303

4.7.2 - Prestação de Contas


A Prestação de Contas de Material das OME deverá ser integrada às prestações de
contas das correspondentes OMCE, caracterizando-se pela inexistência de saldo nas
contas de estoque para fornecimento e material permanente para fornecimento, ob-
servados os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.8 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMAC
As movimentações dos bens de estoque e dos bens móveis adquiridos pelas Organiza-
ções Militares de Aquisição Centralizada (OMAC) para atender o pedido das OMCN
apoiadas deverão ser escrituradas de acordo com os seguintes procedimentos:
4.8.1 - Controle Patrimonial
a) O recebimento do material deverá ser certificado pelo Fiel de Armazenagem da
OMCN, lançando no verso do Título de Crédito o Certificado de Recebimento de
Material (CRM).
b) O CRM deverá ser preenchido do campo "documento origem" ao campo "Gestor
de Material" pelos agentes do SISBENF da OMCN, lançando a classificação
contábil registrada no SISMAT.
c) O campo "documento origem" deverá ser preenchido com o número da NE ou
Autorização de Compra emitida pela OMAC, que corresponderá ao documento de
origem para efeito de registro no SISMAT da OMCN.
d) Os demais campos relativos a "informações financeiras" e de "licitação" deverão
ser preenchidos e assinados pelos Agentes Financeiro e Fiscal da OMAC, inclusi-
ve lançando, no campo "documento número", a classificação contábil utilizada na
ordem bancária.
e) Os materiais de consumo adquiridos para as OMCN não deverão ser registrados
no SISTOQUE da OMAC, cabendo às OMCN identificar o estoque para consumo
com o respectivo símbolo e emitir NMM tipo "entrada de material adquirido no
País por OMA para entrega direta na OM" para registro no SISTOQUE.
f) As OMCN deverão identificar o material permanente e o material de consumo du-
radouro com número patrimonial da sua própria faixa e emitir NMM tipo "entrada
de material adquirido no País por OMA para entrega direta na OM" para registro
no CADBEM.

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g) As OMCN deverão observar os demais procedimentos para Gestão de Material


previstos no Capítulo 5.
4.8.2 - Contabilização Patrimonial
O material adquirido para entrega nas OMCN deverá ser apropriado no SIAFI da
OMAC, como material permanente para fornecimento e estoque para fornecimento,
em conformidade com os procedimentos estabelecidos no Anexo V.
4.8.3 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas de Material das OMAC deverá ser integrada às Prestações de
Contas da correspondente OMCI, caracterizando-se pela inexistência de saldo nas
contas contábeis de estoque para fornecimento e material permanente para forneci-
mento ao final de cada mês, observados os procedimentos estabelecidos no Capítulo
6.
4.9 - GESTÃO DE MATERIAL DAS OMCON
4.9.1 - Organização de Gestoria
Na organização e implantação de gestoria de material das OMCON, deverá ser ob-
servada a estrutura funcional prevista no art. 1.4 e os procedimentos estabelecidos
neste Capítulo.
4.9.2 - Gestão de Material Controlado pela DSAM
a) Cadastro de Material da DSAM (CAMDSAM)
Destinado ao registro do material permanente controlado pela DSAM, composto
do arquivo CAMDSAM-AD e, envolvendo, os materiais do SJ "A" e "D".
b) Inventário de Material da DSAM
Destinado ao registro da movimentação do material de consumo controlado, uti-
lizado nos Sistemas de Armas e Comando das OM, envolvendo os seguintes ma-
teriais:
I) módulos, cartões e similares de pronto uso;
II) cristais determinadores de freqüência de operação;
III) sobressalentes controlados; e
IV) ferramentas especiais.
c) As aquisições de material do SJ "A" e "D" sob a jurisdição da DSAM, bem como
as demais movimentações de material deverão ser escrituradas no CAMDSAM e
nos referidos inventários e apropriados no SIAFI, exclusivamente pela DSAM,
em conformidade com os procedimentos estabelecidos no Anexo X.
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d) A compatibilização dos valores registrados no SIAFI com os valores escriturados


no CAMDSAM e nos inventários deverá ser processada pelas OMCON, mensal-
mente, por intermédio do DMM e, anualmente, pelo inventário anual por ocasião
do encerramento do exercício.
4.9.3 - Gestão de Material Controlado pelo CMASM
a) Inventário de Componentes Inertes de Munição - destinado ao registro do materi-
al de consumo controlado pelo CMASM, envolvendo os materiais do SJ "Z".
b) As aquisições de material sob a responsabilidade do CMASM, bem como as de-
mais movimentações de material controlado, deverão ser escrituradas no respecti-
vo Sistema de Controle de Material e apropriados no SIAFI, exclusivamente, pelo
CMASM, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no Anexo X.
c) A compatibilização dos valores registrados no SIAFI com os valores escriturados
no Sistema de Controle de Material do CMASM deverá ser processada pela
OMCON, mensalmente, por intermédio do DMM e, anualmente, pelo inventário
anual por ocasião do encerramento do exercício.
4.9.4 - Prestação de Contas
A Prestação de Contas das OMCON deverá ser organizada separadamente, em con-
formidade com os procedimentos estabelecidos no Capítulo 6.
4.10 - PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS DO ENCERRAMENTO DO EXERCÍ-
CIO FINANCEIRO DAS OMPS, OMF E OMCON
Por ocasião do término do exercício financeiro, as OMPS, OMF e OMCON deverão
adotar os seguintes procedimentos para encerramento patrimonial:
4.10.1 - Inventário
Em 30DEZ do exercício financeiro correspondente, os bens patrimoniais estocados
ou em uso nas OM deverão ser inventariados, em conformidade com os procedi-
mentos para formalização do inventário definidos no art. 2.4 e de acordo com a
natureza patrimonial das OM, a saber:
a) nas OMPS, inventariar o estoque para fabricação e o estoque de manufaturados.
As OMPS que utilizam o SISTOQUE deverão observar os procedimentos pre-
vistos no inciso 5.10.1;
b) nas OMF, inventariar o estoque para fornecimento e o material permanente para
fornecimento; e

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OSTENSIVO SGM-303

c) nas OMCON, inventariar o material de consumo e permanente controlado.


4.10.2 - Regularização Patrimonial
a) À vista dos Inventários, promover a consistência entre os registros efetuados no
SISTOQUE ou nos respectivos sistemas de controle de material e as quantida-
des apuradas, mediante emissão de documento de ajuste (NMM) das inconsis-
tências, previamente aprovado pelo Ordenador de Despesa/Titular de OM Cen-
tralizada.
b) Até 05JAN do exercício posterior, extrair o DMM, o RMM e os Inventários com
o respectivo Termo de Responsabilidade, com o saldo ajustado, para possibilitar
o reinício do registro da movimentação da receita e da despesa no SISMAT.
c) O DMM e o Termo de Responsabilidade deverão ser integrados à prestação de
contas anual. Os Inventários deverão ser arquivados na OM, à disposição dos
Órgãos de Controle Interno e Externo.
4.10.3 - Regularizações Contábeis
Processar as regularizações contábeis e compatibilização financeira, conforme es-
tabelecido no Anexo Y.
4.10.4 - Prestação de Contas
Encaminhar a Prestação de Contas anual conforme disposto no art. 6.3.
4.11 - GESTÃO DE MATERIAL DAS ADIDÂNCIAS DA MB
4.11.1 - Implantação
A implantação de Gestoria de Material das Adidâncias Navais requer os seguintes
procedimentos:
a) informar à DCoM, por mensagem, com o seguinte texto-padrão:
"SISBENF, PTC implantação Gestão Material desta Adidância com se-
guinte estrutura funcional: Ordenador de Despesa (Nome/Posto/NIP) e
Gestor Patrimonial (Nome/Posto/NIP) BT";
b) realizar inventário inicial dos bens móveis, identificando o material com número
patrimonial da faixa correspondente informada pela DCoM;
c) encaminhar para a DCoM, em envelope identificado "GESTÃO DE MATERIAL",
os documentos a seguir relacionados, visando possibilitar sua digitação no
CADBEM:
I) inventário inicial dos bens móveis; e

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II) relação de incumbências e compartimentos, contendo código numérico (XXX -


incumbência e XXXX - compartimentos), descrição e Nome/NIP do encarrega-
do.
4.11.2 - Controle dos Bens de Estoque
O controle físico e financeiro do material de consumo é realizado internamente nas
Adidâncias.
4.11.3 - Controle dos Bens Móveis
O controle do material permanente e de consumo duradouro é realizado de acordo
com os seguintes procedimentos:
a) as movimentações de receita são registradas mediante emissão de NMM de in-
corporação, encaminhadas juntamente com o título de crédito das respectivas
prestações de contas de Suprimento de Fundos. O preço do material deverá ser
expresso em moeda nacional, utilizando a taxa de câmbio de um dólar para um
real. O preço em dólar deve ser o mesmo lançado no balancete da Prestação de
Contas do Suprimento de Fundos;
b) as movimentações de despesa são registradas mediante emissão de NMM de ex-
clusão e transferência, sendo encaminhadas com a identificação "GESTÃO DE
MATERIAL - NMM ADIDÂNCIA NAVAL". O preço a ser considerado é o
constante dos Inventários; e
c) as NMM das movimentações realizadas serão digitadas pela DCoM, que enca-
minhará, trimestralmente, para controle e arquivo das Adidâncias, os seguintes
documentos:
I) Demonstrativo de Movimentação de Material;
II) Inventário de Bens Móveis; e
III) Relação das NMM digitadas.
4.11.4 - Prestação de Contas
Considerando o disposto anteriormente, as Adidâncias Navais não encaminham
para a DCoM processos de Prestação de Contas de Material trimestrais ou anuais.
4.11.5 - Transferência de Responsabilidade
Quando da passagem de função de Ordenador de Despesa ou de Gestor Patrimonial,
a Adidância deverá emitir mensagem para a DCoM, com antecedência de trinta dias,
informando o NIP e nome dos Agentes que assumirão a função, visando a possibili-

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OSTENSIVO SGM-303

tar a emissão e remessa do Inventário de Bens Móveis, com o respectivo Termo de


Transferência de Responsabilidade.
4.11.6 - Disposições Gerais
a) A implantação de Gestoria de Material será efetivada somente para Adidâncias,
cujas titularidades pertencem à MB (Adidâncias Navais).
b) Adidâncias, cujas titularidades não pertencem à MB, deverão manter procedi-
mentos de registro e controle internos, que permitam identificar os materiais que
compõem o seu acervo patrimonial, adquiridos com recursos da MB, possibilitan-
do, no caso de sua extinção, a transferência de responsabilidade para a MB.

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OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 5
GESTÃO DE MATERIAL DA ORGANIZAÇÃO MILITAR CONSUMIDORA (OMC)

5.1 - ORGANIZAÇÃO DA GESTORIA


5.1.1 - Estrutura Organizacional
A organização da Gestão de Material das OMCN, OMCI e OMCE deverá ser desdo-
brada em Incumbências e Centros de Consumo.
a) Incumbência (INC)
É a denominação utilizada para organizar a Gestão de Material em setores respon-
sáveis pelo material em uso ou existente em estoque, vinculados, preferencial-
mente, à estrutura organizacional constante do Regimento Interno das OM ou de
acordo com as peculiaridades do serviço naval, tais como: do Mestre, do Mes-
tre D'Armas, do Rancho de CB/MN, do Paiol de Óleo, do Almoxarifado e outros.
b) Centro de Consumo (CECO)
É a denominação utilizada para organizar a Gestão de Material das OMC e OMPS
em setores responsáveis pela solicitação e aplicação do material distribuído inter-
namente, vinculados, preferencialmente, à estrutura organizacional constante dos
Regimentos Internos das OM, tais como: da Divisão de Intendência e outros.
5.1.2 - Estrutura Funcional
a) Na organização da gestoria de material das OMCN, OMCI e OMCE, deverá ser
observada a estrutura funcional prevista no art. 1.4 e os procedimentos definidos
neste Capítulo.
b) O Gestor Patrimonial deverá ser sempre o Encarregado da Divisão ou Seção res-
ponsável pelo controle patrimonial do material estocado e em uso da OMC, vi-
sando centralizar o controle de material num único setor organizacional e possibi-
litar a comunicação administrativa e funcional com as demais gestorias.
c) Nas OMC onde não estiver prevista a Divisão ou Seção de Material, as atividades
inerentes à gestão de material poderão ser atribuídas à Divisão de Serviços Gerais
ou equivalente.
5.2 - GESTÃO CENTRALIZADA DE MATERIAL
5.2.1 - A Gestão Centralizada de Material poderá ser autorizada, em caráter excepcional,
mediante avaliação e proposta técnica da DFM, visando reduzir tarefas rotineiras das

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OSTENSIVO SGM-303

OM, desde que o processo de obtenção também seja centralizado e a OM possua es-
trutura funcional reduzida.
5.2.2 - As Adidâncias, Agências, Avisos de Instrução, Avisos de Transporte, Delegacias,
Navios Balizadores, Navios Faroleiros, Navios Hidrográficos, Navios Patrulhas e
Navios Varredores, cujo efetivo previsto em regimento interno está limitado a um ou
dois oficiais, poderão ser organizados como Incumbência da Gestão Centralizada de
Material das OMCI responsáveis pelo seu apoio administrativo e logístico, no que
concerne à obtenção de material, como as Capitanias, os Grupamentos Navais e os
Serviços de Sinalização Náutica.
Neste caso, os Comandantes das OM centralizadas deverão responder como Encar-
regados de Incumbência ao Ordenador de Despesa da OMCI responsável pela Gestão
Centralizadora de Material.
5.3 - SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL
5.3.1 - SISMAT
O registro e controle da movimentação de material das OMCN, OMCI, OMCE e
OMPS deverá ser processado, obrigatoriamente, no SISMAT, que é um sistema de
processamento eletrônico de dados desenvolvido e administrado pela DFM, com-
posto dos Sistemas de Controle de Estoque (SISTOQUE) e Cadastro de Bens Móveis
(CADBEM) e Módulos de Apoio. As novas OM criadas receberão as instruções da
DFM para instalação do SISMAT após cumprimento do procedimento preconizado
na alínea a do inciso 4.2.1.
5.3.2 - SISTOQUE
a) Sistema destinado ao registro e controle da movimentação do estoque para con-
sumo das OMCN, OMCI e OMCE e do estoque para fabricação e estoque de ma-
nufaturados das OMPS.
b) O SISTOQUE tem como propósito atender às necessidades de gerência e controle
dos bens de estoque, bem como implementar uma nova estrutura sistêmica, que
permita:
I) o conhecimento do existente em estoque;
II) a padronização dos itens de consumo;
III) a coleta de informações sobre as quantidades de itens e respectivos valores utiliza-
dos por centros de consumo, possibilitando a elaboração de subsídios financeiros;

OSTENSIVO - 5-2 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

IV) o estabelecimento dos níveis de consumo mínimo, máximo e operacional, para


possibilitar a aquisição de material em tempo hábil;
V) a identificação da localização do estoque para consumo nas OMC e do estoque
para fabricação e manufaturados nas OMPS;
VI) o acompanhamento dos prazos de validade dos medicamentos;
VII) a compatibilização do saldo das contas patrimoniais registradas no SISTOQUE
com os valores apurados nas contas contábeis do SIAFI; e
VIII) produzir os demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da
MB, estabelecidos nestas Normas.
5.3.3 - CADBEM
a) Sistema destinado ao registro e controle da movimentação de material permanente
e de consumo duradouro das OMCN, OMCI e OMCE.
b) O CADBEM tem como propósito documentar, registrar e demonstrar os resulta-
dos dos atos e fatos administrativos relativos às transações com os bens móveis,
que permita:
I) controlar as responsabilidades pela gestão, uso, guarda e conservação dos bens
móveis;
II) capacitar as OM a realizarem a digitação de documentos que serão encaminha-
dos à DCoM por meio magnético;
III) permitir a compatibilização do saldo das contas patrimoniais registradas no
CADBEM, com os valores apurados nas contas contábeis do SIAFI;
IV) identificar os materiais incorporados nas incumbências que compõem o acervo
patrimonial da OM; e
V) produzir os demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da
MB, estabelecidos nestas Normas.
5.3.4 - Módulo Tabelas de Referência
Módulo do SISMAT que tem a finalidade de auxiliar o usuário na coleta de dados,
possibilitar suas atualizações mediante modificações divulgadas pela DFM ou
DCoM, bem como a manutenção imediata das tabelas de NEB/NI, Incumbência e
CECO pela própria OM.
5.3.5 - Módulo Administração do Sistema
Módulo do SISMAT que tem a finalidade principal de auxiliar o usuário na adminis-

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tração do sistema, visando realizar "back-up", restaurar índices, cadastrar usuários e


respectivos grupos de acesso, registrar faixa patrimonial, dentre outros.
5.3.6 - Utilização do Sistema
a) Manual do Usuário
Possibilita aos usuários o conhecimento das funções disponíveis do SISMAT e o
seu correto manuseio.
b) Atualização
As atualizações do SISMAT (executáveis) e do Manual do Usuário serão processadas
pela DFM, mediante encaminhamento de novas versões dos arquivos que o com-
põem e de modificações do Manual por intermédio de sua página da INTRANET.
c) Instalação
A instalação do SISMAT em microcomputador isolado tipo "PC" em disco rígido,
ou em rede padrão NOVELL, deverá ser processada em conformidade com as
instruções constantes do Manual do Usuário.
d) "Back-up"
Com vistas a preservar as informações dos diversos bancos de dados, o sistema
realiza, automaticamente, um "back-up" no fechamento financeiro mensal. Entre-
tanto, ao longo do mês, deverá ser adotada uma rotina de "back-up", cuja periodi-
cidade será definida pela OM, levando em consideração a quantidade de NMM
emitidas.
5.3.7 - Verificação do SISMAT
Diariamente ou semanalmente, dependendo do volume de movimentação ocorrida
(NMM digitadas), deverá ser procedida à verificação financeira do SISTOQUE e do
CADBEM, de acordo com os procedimentos a seguir relacionados:
a) Verificação do SISTOQUE:
I) apurar o total do DMM, por conta corrente, na opção ESTOQUE, subopção
CONSULTA MOVIMENTAÇÃO DE CONTA CORRENTE, totalizando o
campo "pr total";
II) apurar o total do DMM, por conta contábil, na opção ESTOQUE, subopção CON-
SULTA ESTOQUE POR CONTA CONTÁBIL, totalizando o campo "pr total";
III) apurar o total do Inventário de Bens de Estoque na opção RELATÓRIOS, su-
bopção INVENTÁRIO DE BENS DE ESTOQUE. Após sua visualização, uti-

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OSTENSIVO SGM-303

lizar o botão > (last page), verificando o valor total; e


IV) verificar se os totais apurados nas opções acima estão iguais.
b) Verificação do CADBEM:
I) apurar o total do DMM na opção BENS MÓVEIS, subopção MOVIMENTA-
ÇÃO POR CONTA CONTÁBIL, totalizando o campo “pr total”;
II) apurar o total do Inventário de Bens Móveis na opção BENS MÓVEIS, subop-
ção BENS MÓVEIS, totalizando o campo "pr total"; e
III) verificar se os totais apurados nas opções acima estão iguais.
5.3.8 - Diferenças Financeiras
a) No decorrer de cada mês, quando forem constatadas diferenças financeiras entre o
total do DMM e respectivos inventários, bem como entre o DMM e o RMM do
SISTOQUE, a OM deverá proceder a sua recuperação mediante restauração do
'back-up", adotando os procedimentos a seguir relacionados. Entretanto, fica ve-
dada a recuperação de "back-up" de posição anterior à última prestação de contas
encaminhada para a DCoM:
I) verificar o número da última NMM registrada na opção "CONSULTA NMM";
II) verificar o número da última NMM constante do "back-up" realizado na opção
"OM Emitente" do Módulo Administração do Sistema ("back-up" de fecha-
mento mensal). Neste caso, a OM poderá verificar se possui um "back-up"
mais atualizado;
III) verificar a faixa numérica das NMM que serão perdidas com a restauração do
"back-up";
IV) filtrar as NMM da faixa numérica verificada e imprimi-las com a opção de re-
latório "Relação de NMM - Formato Padrão";
V) restaurar o 'back-up" por meio da opção "BACK-UP", subopção "Restaurar
"back-up", conforme orientações constantes do Manual do Usuário; e
VI) redigitar todas as NMM do dia ou da semana constantes da relação de NMM
impressa.
b) Persistindo diferenças financeiras, após a regularização pelo "back-up", deverão
ser adotados os seguintes procedimentos:
I) emitir NDS para regularização pela DFM, de acordo com os procedimentos de-
finidos no inciso 5.3.9, a ser encaminhada separadamente do processo de pres-

OSTENSIVO - 5-5 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

tação de contas; e
II) elaborar a prestação de contas com a diferença, informando no Parecer de Aná-
lise de Contas Inicial (PACI) a discrepância e o número e data da Nota de Dis-
crepância do SISMAT (NDS) emitida.
5.3.9 - Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS)
a) Notificação
Com o propósito de aperfeiçoar o atendimento às OM, quanto aos procedimentos
de implantação do SISMAT, ocorrência de diferenças financeiras e de bloqueio do
sistema, bem como as dúvidas sobre a sua operacionalidade, consubstanciadas no
Manual do Usuário, o Gestor Patrimonial deverá formalizar suas dúvidas e discre-
pâncias à DFM, obrigatoriamente, por intermédio da Notificação de Discrepância
do SISMAT (NDS), conforme modelo e instruções para preenchimento constantes
do Anexo S.
b) Tipos de Discrepância
Na organização das NDS, deverão ser anexados os seguintes documentos, de
acordo com o tipo de discrepância apresentada:
I) Tipo 1 - Diferenças Financeiras - SISTOQUE
- cópia em disquete de todo o conteúdo do diretório de C:\SISTEMA\ SM\ DB\
SISTQDB, compactado utilizando um dos seguintes programas: PKZIP.EXE,
ou WINZIP.EXE;
- cópia em disquete do último 'back-up" realizado pelo Sistema, conforme Ma-
nual do Usuário do SISTOQUE; e
- preencher o campo "informações complementares" da NDS;
II) Tipo 1 - Diferenças Financeiras - CADBEM
- cópia em disquete de todo o conteúdo do diretório de C:\SISTEMA\ SM\DB\
CADBEMDB, compactado, utilizando um dos seguintes programas: PKZIP.EXE
ou WINZIP.EXE;
- cópia em disquete do último “back-up” realizado pelo Sistema, conforme Manual do
Usuário do CADBEM; e
- preencher o campo "informações complementares" da NDS;
III) Tipo 2 - Bloqueio do Sistema - SISTOQUE e CADBEM
- cópia dos documentos citados no “tipo 1”; e

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OSTENSIVO SGM-303

IV) Tipo 3 - Consulta sobre funções do sistema, registro e controle patrimonial:


enviar anexando cópias dos documentos que possibilitem a análise da situação
apresentada no campo “discrepâncias”, referenciando o item e a página do Ma-
nual do Usuário ou artigo destas Normas.
c) Encaminhamento
I) A NDS deverá ser encaminhada para a DFM, sem ofício, devidamente assinada
pelo Gestor Patrimonial ou Gestor de Material para Fabricação e Agente Fis-
cal, separadamente do processo de prestações de contas, visando a agilizar o
seu atendimento.
II) Ao ser emitida NDS tipo 1 e 2, a digitação deverá ser paralisada somente no
sistema correspondente - SISTOQUE ou CADBEM, até que a DFM regularize
as discrepâncias.
d) Regularização do SISMAT
A NDS será restituída pela DFM, imediatamente após a regularização das discrepân-
cias a serem adotadas pela OM, bem como as respostas às consultas formuladas.
5.3.10 - Fechamento mensal
a) Extração dos DMM e RMM
I) O Gestor Patrimonial deverá encerrar, no penúltimo dia útil de cada mês, a
digitação das NMM no SISMAT, visando a reservar o último dia para extra-
ção dos RMM e DMM do SISTOQUE e do DMM do CADBEM, devida-
mente compatibilizados financeiramente, visando a compor a prestação de
contas trimestral.
II) O sistema realizará o fechamento financeiro mensal e emitirá os relatórios de
fechamento. Os relatórios de fechamento do mês anterior permanecerão dis-
poníveis para impressão, durante todo o mês subseqüente, na subopção "Re-
latórios - Último Fechamento", até o próximo fechamento.
III) Mesmo que não haja movimento, é necessário que o Gestor Patrimonial entre
pelo menos uma vez no mês no SISTOQUE e no CADBEM, para que o pró-
prio sistema possa fazer o fechamento mensal automaticamente. Caso contrá-
rio, o sistema apresentará acúmulo de valores.
b) Extração dos Relatórios de NMM de exclusão ou transferência no SISTOQUE
A extração dos Relatórios de NMM deverá ser realizada na subopção "Relatório

OSTENSIVO - 5-7 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

de NMM" com seleção do período mensal, possibilitando que o total apresenta-


do no relatório corresponda ao mesmo total referente ao tipo de movimentação
apresentado no RMM.
c) Extração do Relatório de NMM de exclusão, transferência, desmembramen-
to ou acertos de descrição ou preço do CADBEM
A extração dos Relatórios de NMM deverá ser realizada na subopção "Relatório
de NMM" com seleção do período mensal.
d) Exportação de NMM-CADBEM para disquete:
I) a exportação de NMM-CADBEM para o disquete deverá ser realizada na op-
ção "NMM", subopção "Consulta NMM", função exportar, conforme orienta-
ções constantes do Manual do Usuário;
II) a exportação poderá ser realizada com filtragem das NMM referentes ao mês,
ao trimestre ou outro período selecionado, desde que o "nome do arquivo de
destino" observe a numeração seqüencial prevista no Manual do Usuário;
III) o "tipo de arquivo" a ser selecionado deverá ser, obrigatoriamente, o
"DBF/DBT"; e
IV) a exportação das NMM não poderá ser realizada com arquivos compactados.
5.3.11 - Compatibilização Financeira:
a) mensalmente, após o fechamento financeiro do SISMAT nas OMCI e OMCE,
deverá ser executada a compatibilização financeira com o SIAFI, precedida das
verificações contábeis dos bens de estoque e dos bens móveis, de acordo com os
procedimentos definidos nos arts. 7.10 e 7.12; e
b) adotadas as providências para regularização das verificações contábeis, deverá
ser extraído o Balancete Contábil, contendo as contas correntes da conta contábil
1.1.3.1.8.01.00, da conta contábil 1.4.2.1.2.00.00, que deverá ser compatibiliza-
do com o saldo atual das contas apuradas nos DMM do SISTOQUE e do CA-
DBEM, respectivamente, em conformidade com o disposto no art. 7.12.
5.3.12 - Prestação de Contas:
a) trimestralmente, deverá ser organizada a Prestação de Contas de Material, que
será composta dos documentos comprobatórios definidos no art. 6.2; e
b) as passagens de funções de Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada e
de Gestor Patrimonial deverão ser comprovadas por intermédio das prestações de

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OSTENSIVO SGM-303

contas de transferência de responsabilidade previstas no art. 6.6, que serão orga-


nizadas separadamente das Prestações de Contas de Material.
5.4 - CONTROLE DE BENS DE ESTOQUE
5.4.1 - Implantação
Na implantação do controle de bens de estoque, por meio do SISTOQUE, o Gestor
Patrimonial deverá observar as instruções contidas no art. 4.2 e adotar as seguintes
providências:
a) realizar o inventário inicial do estoque para consumo;
b) padronizar a identificação dos materiais inventariados, por meio do símbolo
(NEB/NI);
c) estabelecer as incumbências relativas ao almoxarifado e demais paióis;
d) organizar os setores organizacionais da OM por Centro de Consumo (CECO);
e) estabelecer a localização dos materiais nas áreas de armazenagem;
f) digitar na tabela de NEB/NI do SISTOQUE os dados previstos para cadastramento
de cada símbolo, previamente identificado;
g) digitar no SISTOQUE as NMM tipo "entrada de material achado fora de carga na
OM" ou "entrada de material por transferência de outra OM" para incorporação
do estoque para consumo inventariado;
h) digitar na tabela de CECO os dados previstos para cadastramento; e
i) imprimir o Inventário de Bens de Estoque e formalizar a responsabilidade do
Gestor Patrimonial por meio do Termo de Responsabilidade (Anexo M).
5.4.2 - Movimentações de Receita e Despesa
a) Disposições Iniciais
I) As movimentações de Receita e Despesa dos bens de estoque nas OMCN,
OMCI e OMCE deverão ser escrituradas no SISTOQUE, obrigatoriamente,
como estoque para consumo e, opcionalmente, como material de consumo ime-
diato por meio da NMM.
II) Os medicamentos, os combustíveis e os sobressalentes de dotação de bordo,
estocados nas farmácias, nos tanques e nos paióis de pronto uso das OMC, res-
pectivamente, deverão ser integrados ao controle patrimonial da gestão de ma-
terial, mediante adequada escrituração no SISTOQUE.
III) Para efeito de Controle Patrimonial do SISBENF, o estoque para fornecimento

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OSTENSIVO SGM-303

de gêneros alimentícios adquiridos pelas OMCN e OMCI não será classificado


como estoque para consumo, sendo controlado por procedimentos previstos nas
Normas SGM-301.
IV) O material de consumo controlado, adquirido pelas OMCON, registrados em
cadastros específicos, não deverá ser registrado no SISTOQUE das OMC e no
SIAFI das OMCI e OMCE.
b) Movimentação de receita
I) Recebimento e Aceitação - os bens de estoque encomendados, doados, permu-
tados ou transferidos por outra OM ou OREMA serão entregues no almoxari-
fado para recebimento e aceitação pelo Fiel de Armazenagem, em conformida-
de com o disposto no inciso 2.2.2.
II) Devolução ao almoxarifado - ao ser constatada a necessidade de devolução de
material ao almoxarifado, o responsável pelo CECO deverá emitir NMM cor-
respondente, entregando-a ao Fiel de Armazenagem, juntamente com o materi-
al, o qual deverá receber, conferir e recolher ao almoxarifado. Após o recebi-
mento, o Fiel de Suprimento registra a devolução do material no SISTOQUE e
encaminha a NMM com as devidas assinaturas ao Fiel de Material para regis-
tro no SIAFI das OMCI e OMCE.
III) Achado fora de carga na OM - ao ser verificada a utilidade para OM do material
achado fora de carga, o Fiel de Armazenagem deverá proceder à sua identifica-
ção e estocagem no almoxarifado, encaminhando a NMM correspondente para
escrituração no SISTOQUE pelo Fiel de Suprimento e contabilização no SIAFI
pelo Fiel de Material das OMCI e OMCE.
c) Movimentação de despesa
I) Fornecimento aos CECO - o estoque para consumo estocado no almoxarifado
deverá ser entregue pelo Fiel de Armazenagem, de acordo com as fases de des-
pesa estabelecidas no inciso 2.3.2.
II) Destinação Contábil - o Fiel de Armazenagem determina a condição de excesso por
meio de NMM. O Gestor Patrimonial identifica a desobrigatoriedade de destinação
por LVAD e processa a destinação contábil de acordo com as fases definidas no
inciso 2.3.2 e em conformidade com as orientações contidas no Capítulo 3.
III) Destinação definitiva - o Fiel de Armazenagem determina a condição de excesso

OSTENSIVO - 5-10 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

por NMM. O Gestor Patrimonial identifica a obrigatoriedade de destinação de-


finitiva por LVAD e processa a destinação de acordo com as fases definidas no
inciso 2.3.2 e em conformidade com as orientações contidas no Capítulo 3.
5.4.3 - Controle do Material Estocado
Consiste na arrumação dos bens patrimoniais em uma área específica, de forma or-
ganizada, para que se obtenha o maior aproveitamento do espaço disponível e possi-
bilite a guarda, localização e preservação do material estocado, de acordo com os se-
guintes critérios de estocagem:
a) os materiais devem ser estocados, de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um
rápido inventário;
b) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de
fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena
movimentação deve ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição;
c) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso
utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os proteger;
d) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso às partes de emergência,
aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater
incêndio;
e) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim
de facilitar a movimentação e o inventário;
f) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores
das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e fa-
cilitando a movimentação;
g) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos
quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;
h) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de
acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta), contendo a
marcação do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais
informações registradas;
i) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altu-
ra das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade, pelo efeito da pressão decor-
rente, mantendo o arejamento; e

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OSTENSIVO SGM-303

j) os materiais devem ser resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra à


ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais da-
ninhos.
5.4.4 - Renovação de Estoque
É formalizada pelo pedido de obtenção para reposição das quantidades de material
estocado, em função da disponibilidade de recursos e do acompanhamento dos níveis
de estoque:
a) Nível Mínimo
Quantidade mínima do material a ser mantida em estoque, calculada, entre outros
fatores, em função da essencialidade militar do material, das flutuações excepcio-
nais da demanda e dos atrasos na reposição do estoque;
b) Nível Máximo
Quantidade máxima a ser mantida em estoque, suficiente para o consumo em
certo período, devendo-se considerar a área de estocagem, disponibilidade finan-
ceira, imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição, perecimento e ob-
solescência; e
c) Nível Operacional
Quantidade estimada de material a ser mantida em estoque, no período de tempo
compreendido entre dois recompletamentos de estoques consecutivos.
5.4.5 - Pedido de Obtenção (PO)
É o documento emitido pela Gestoria de Material para obtenção dos bens patrimo-
niais necessários para renovação de estoque ou para atender às requisições dos cen-
tros de consumo de material não estocável.
a) Na renovação de estoque, o Fiel de Suprimento emite o PO para recompletamento
do nível máximo sempre que a quantidade do material atingir o nível operacional;
b) No atendimento dos pedidos internos dos CECO, o Fiel de Suprimento deverá
emitir o PO do material classificado como não estocado; e
c) Os PO deverão ser encaminhados ao setor de obtenção da OM, devidamente auto-
rizados pelo Gestor de Material.
5.5 - CONTROLE DOS BENS MÓVEIS
5.5.1 - Implantação
Na implantação do controle de bens móveis por meio do CADBEM, o Gestor Patri-

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OSTENSIVO SGM-303

monial deverá observar as instruções contidas no art. 4.2 e adotar as seguintes provi-
dências:
a) realizar o inventário inicial de bens móveis identificando o material;
b) organizar a OM por incumbências, com os seus respectivos encarregados, respon-
sáveis pela custódia e conservação dos bens móveis;
c) digitar, na tabela de incumbências do SISMAT, os dados previstos para cadastra-
mento;
d) digitar no CADBEM as NMM tipo "entrada de material achado fora de carga na
OM" ou "entrada de material por transferência de outra OM" para incorporação
do material permanente e do material de consumo duradouro inventariado;
e) formalizar a responsabilidade dos bens sob custódia do Encarregado de Incum-
bência por intermédio do Termo de Responsabilidade de Incumbência (TRI)
constante do CADBEM; e
f) imprimir o inventário de bens móveis por incumbência e formalizar a responsabi-
lidade do Gestor Patrimonial por meio do Termo de Responsabilidade.
5.5.2 - Movimentações de Receita e Despesa
a) Disposições Iniciais:
I) as movimentações de receita e despesa dos bens móveis nas OMCN, OMCI e
OMCE deverão ser escrituradas no CADBEM, obrigatoriamente, como materi-
al permanente ou material de consumo duradouro, por meio de NMM;
II) as embarcações, as aeronaves e as viaturas operativas serão classificadas como
bens móveis e registradas no CADBEM, sendo que nas OMCI e OMCE deve-
rão ser, simultaneamente, contabilizadas no SIAFI; e
III) o material permanente controlado pelas OMCON, registrado e controlado em
cadastros específicos, não deverá ser registrado no CADBEM das OMC e no
SIAFI das OMCI e OMCE.
b) Movimentações de receita
I) Recebimento e aceitação - os bens móveis encomendados no comércio ou na
indústria, e os doados, permutados ou transferidos de outra OM ou OREMA
serão entregues no almoxarifado para recebimento e aceitação pelo Fiel de Ar-
mazenagem, em conformidade com o disposto no inciso 2.2.2. Em seguida, o
Fiel de Material identificará o material com etiqueta ou plaqueta e procederá à

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OSTENSIVO SGM-303

entrega do mesmo ao Encarregado de Incumbência, mediante assinatura da


NMM e tempestivamente, do TRI.
II) Achado fora de carga na OM - verificar se o material está em perfeito estado,
se tem utilidade para a OM e se está identificado com número patrimonial.
Caso afirmativo, verificar se consta do CADBEM e se não pertence a outra in-
cumbência, providenciando a sua escrituração no CADBEM e contabilização
no SIAFI pelo Fiel de Material.
c) Movimentações de despesa
I) Transferência para outra OM - caso o material não tenha sido transferido para
outra incumbência, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
- o Encarregado de Incumbência deverá enviar o material ao Gestor Patrimoni-
al, juntamente com a NMM preenchida com a nomenclatura, a quantidade e o
número patrimonial do material, determinando a sua condição de excesso;
- com este documento, o Gestor Patrimonial determina a segregação do materi-
al no almoxarifado e registra no CADBEM a transferência do material para
incumbência "DESTINAÇÃO", atualizando o TRI para assinatura do Encar-
regado de Incumbência;
- em coordenação com o Agente Fiscal, solicita a divulgação de uma nota em
BONO, informando as características do bem disponível para transferência; e
- a transferência para outra OM será processada por meio de NMM-CADBEM,
devidamente assinada pelo agente recebedor da OMD; caso não haja transfe-
rência, deverão ser adotados os procedimentos para destinação definitiva pre-
vistos na subalínea III desta alínea.
II) Destinação contábil - o Encarregado de Incumbência determina a condição de
excesso por NMM e o Gestor Patrimonial identifica a desobrigatoriedade de
destinação por LVAD e processa a destinação contábil de acordo com as fases
definidas no Capítulo 3.
III) Destinação definitiva - o Encarregado de Incumbência determina a condição de
excesso por meio de NMM. O Gestor Patrimonial identifica a obrigatoriedade
de destinação definitiva por LVAD e processa a destinação de acordo com as
fases definidas no Capítulo 3.

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OSTENSIVO SGM-303

5.5.3 - Identificação
Após a aceitação do material, o Gestor Patrimonial autorizará o Fiel de Material a
efetuar as seguintes atividades de identificação do material:
a) identificar todo o material permanente e de consumo duradouro, sempre que pos-
sível com etiqueta ou plaqueta contendo o código da OM, a Incumbência e o Nú-
mero Patrimonial (NP), cuja faixa numérica é distribuída pela DCoM, mediante
solicitação da OM, por mensagem;
b) a identificação do material deverá ser afixada em lugar visível, que garanta a efi-
ciência e a durabilidade da expressão do NP;
c) os itens com descrição diferente deverão ser, obrigatoriamente, incorporados com
números patrimoniais distintos. A descrição do material deverá ser iniciada pelo
seu nome constante do documento origem correspondente, com as informações
que possibilitem sua identificação, tais como: a cor, o tipo, a marca, as dimensões,
o fabricante, o número de série, a matéria de que é feito e outros julgados necessá-
rios.
d) quando o material se constituir de mais de uma peça, deverá cada uma delas rece-
ber um NP próprio, exceto os equipamentos que, no seu conjunto, de peças, ex-
pressam a sua identidade física, e a retirada de uma peça inviabilize o seu funcio-
namento.
e) a identificação do material bibliográfico, constituído de mais de um volume, pode-
rá ser feita mediante a aposição de carimbo, no início de cada volume;
f) quando o material não permitir a identificação, fazer constá-lo de uma "relação de
bens móveis da incumbência", contendo o NP e a descrição do material, para ser
afixada na própria incumbência; e
g) quando ocorrer a necessidade de reparo, pintura ou reforma em determinado bem,
a OM deverá preservar o NP, no sentido de que seja mantido intacto ou imediata-
mente restabelecido, para fim de pronta identificação, inventário e responsabilida-
de, assim como todas as características originais do bem.
5.6 - CONTROLE DOS BENS MÓVEIS NAS INCUMBÊNCIAS
5.6.1 - Responsabilidade
a) A responsabilidade dos bens sob custódia do Encarregado de Incumbência será
formalizada pelo TRI.

OSTENSIVO - 5-15 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

b) Os Encarregados de Incumbência poderão formalizar a utilização do material pe-


los militares e servidores civis lotados na incumbência mediante CAUTELA. As
cautelas deverão ser atualizadas, anualmente, à vista do item patrimonial e, quan-
do ocorrer alterações ou transferência de responsabilidade.
c) Os Encarregados de Incumbência deverão manter o material sob sua responsabili-
dade com as etiquetas em perfeito estado, providenciando sua substituição quando
se tornarem ilegíveis.
d) Nenhum Encarregado de Incumbência poderá desembarcar sem que tenha transfe-
rido o material sob sua responsabilidade, observando os procedimentos para pas-
sagem de função previstos neste artigo.
e) Os Encarregados de Incumbência e os militares ou Servidores Civis Titulares de
Cautelas deverão comunicar, imediata e formalmente ao Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada, conforme o caso, informando ao Gestor Patrimonial,
qualquer perda ou extravio ocorridos com o material sob sua responsabilidade.
5.6.2 - Transferência entre incumbências
a) O Encarregado de Incumbência deverá preencher a NMM correspondente e entre-

gar o material na incumbência de destino, mediante assinatura do Encarregado de


Incumbência recebedor na NMM, encaminhando-a para o Gestor Patrimonial.
b) O Gestor Patrimonial determinará ao Fiel de Material o registro da movimentação
no CADBEM e a emissão de uma nova relação de material das incumbências en-
volvidas com o respectivo TRI, a fim de permitir a sua verificação e assinatura
pelos Encarregados de Incumbência (recebedor e entregador).
5.6.3 - Material em excesso nas Incumbências
Quando for constatada a existência de algum material ocioso, recuperável, antieco-
nômico ou inservível, o Encarregado de Incumbência deverá determinar a condição
de excesso, encaminhando NMM ao Gestor Patrimonial, que procederá à destinação
apropriada.
5.6.4 - Material destinado a conserto ou a manutenção
a) Quando for autorizado, em documento próprio, o reparo ou a manutenção do ma-
terial por terceiros, o Encarregado da Incumbência deverá providenciar a emissão
de Cautela, em duas vias, autorizada pelo seu respectivo superior hierárquico.

OSTENSIVO - 5-16 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

b) A responsabilidade pela entrega e recebimento do material em reparo será do En-


carregado de Incumbência.
c) As substituições de peças ou qualquer componente de um bem móvel, pintura ou
nova forração capaz de alterar a sua identificação, serão obrigatoriamente comuni-
cadas ao Gestor Patrimonial, por meio de NMM, que fará as alterações cabíveis.
5.6.5 - Empréstimo de material
a) Os Empréstimos de Materiais deverão ser formalizados pelo Encarregado de In-
cumbência por meio de Cautela, devidamente datada e assinada pelo recebedor;
b) Nenhum material poderá ser emprestado sem o conhecimento do Encarregado de
Incumbência.
c) Os Empréstimos de Material para outra OM só poderão ser formalizados após au-
torização do Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada.
5.6.6 - Inventário rotativo
a) Deverá ser realizada, pelo menos anualmente, uma verificação física dos bens
móveis sob a responsabilidade dos Encarregados de Incumbência, antecedendo a
elaboração do inventário anual por ocasião do encerramento patrimonial.
b) Mensalmente, poderão ser indicadas em Plano do Dia as Incumbências a serem
inspecionadas e os respectivos inspetores.
c) O Inspetor deverá apresentar ao Gestor Patrimonial as discrepâncias encontradas,
em relatório previsto em Ordem Interna, para que sejam providenciadas as regu-
larizações cabíveis.
d) Serão consideradas discrepâncias:
I) ausência de material constante do TRI;
II) existência de material que não conste do TRI;
III) material sem identificação; e
IV) material em condição de excesso.
5.6.7 - Passagem de função de Encarregado de Incumbência
a) A custódia do Encarregado de Incumbência é de competência anual, cessando por
extinção da Incumbência ou substituição do Encarregado, precedida, em ambos os
casos, das verificações regulamentares e dos respectivos inventários.
b) A Transferência de Responsabilidade dos Encarregados de Incumbência será con-
trolada internamente pelas OM e se efetivará após as seguintes providências:

OSTENSIVO - 5-17 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

I) designação do Encarregado de Incumbência substituto, mediante Ordem de


Serviço do Comandante/Diretor;
II) conferência dos bens móveis relacionados no inventário de bens móveis com os
existentes na incumbência, realizada pelo Encarregado de Incumbência que
passa e pelo recebedor;
III) conferência das Cautelas dos bens em uso na incumbência, pelo recebedor; e
IV) formalização da transferência da custódia dos bens, pela assinatura do Termo de
Transferência de Responsabilidade de Incumbência (TRI), conforme modelo
constante do CADBEM.
c) As providências para transferência de responsabilidade dos Encarregados de Incum-
bência serão controladas pelo Gestor Patrimonial e fiscalizadas pelo Agente Fiscal.
5.7 - CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL
O estoque para consumo, o material de consumo imediato, o material permanente e o
material de consumo duradouro escriturados no SISTOQUE e no CADBEM das OMCI
e OMCE deverão ser contabilizados simultaneamente no SIAFI, em conformidade com
os procedimentos estabelecidos no Anexo U.
5.8 - MATERIAL PARA DOAÇÃO SOCIAL E REPRESENTAÇÃO
5.8.1 - As aquisições de material de consumo imediato e de material permanente destinados
à doação para pessoas físicas, a título de assistência social, representam uma excep-
cionalidade do controle e da contabilização do material na MB e deverão ser proces-
sadas, exclusivamente, pelas OMCI executantes de projetos do Plano Básico (PB)
"NOVEMBER". Neste caso, fica dispensada a escrituração do material no SISTO-
QUE ou no CADBEM e deverá ser lançado no verso do título de crédito a expressão
"DOAÇÃO ASSISTÊNCIA SOCIAL".
5.8.2 - As aquisições de material destinado a representação ou prêmio a ser entregue a terceiros
deverão ser processadas pela execução financeira das OMCI e OMCE executantes de
projetos que possibilitem o enquadramento de tais despesas. Neste caso, fica dispensada
a escrituração no SISTOQUE ou no CADBEM e deverá ser lançado no verso do Título
de Crédito a expressão "MATERIAL DESTINADO A REPRESENTAÇÃO".
5.9 - OBTENÇÃO DE MATERIAL DE INFORMÁTICA
5.9.1 - Na obtenção de microcomputador composto de monitor de vídeo, teclado e gabinete:
a) ND: 4490.5235; e

OSTENSIVO - 5-18 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

b) Cadastramento: um único Número Patrimonial (NP), contendo na descrição suas


características principais (Microcomputador XXX, HD de XX Gb, Processador
XXX de XXX MhZ, memória RAM de XX Kb, marca e dimensão do monitor).
5.9.2 - Na obtenção de monitor de vídeo, teclado, gabinete e placas necessárias, isolada-
mente, visando a “montagem” de um microcomputador :
a) ND: 4490.5235; e
b) Cadastramento: um único NP, contendo na descrição suas características princi-
pais (Microcomputador XXX, HD de XX Gb, Processador XXX de XXX MhZ,
memória RAM de XX Kb, marca e dimensão do monitor), cujo preço unitário
será composto do somatório total das partes).
5.9.3 - Na obtenção de monitor de vídeo, teclado e gabinete, para reposição em um equipa-
mento defeituoso, obtenção de monitor de vídeo, teclado, disco magnético, placas
diversas (vídeo, placa-mãe, pentes de memória RAM, rede, som, fax-modem etc.),
drive(s) de disquete e unidade de CD ROM, para armazenagem, visando futura in-
corporação ou utilização temporária em equipamento defeituoso cuja peça se encon-
tre em reparo:
a) ND: 3390.3017;
b) a obtenção para armazenagem deverá ser registrada no SISTOQUE, atribuindo
um NI de identificação para cada tipo de peça (monitor de vídeo e teclado). Con-
siderando que tais peças, de um modo geral, permanecem armazenadas na Divi-
são/Seção de Informática ou setor equivalente, deverá ser registrada esta Incum-
bência no SISTOQUE, sendo o TRI assinado pelo responsável pela guarda do
material. Caberá a esta Incumbência, mediante emissão de Cautela para o NI cor-
respondente, controlar a localização física da peça e caracterizar a guarda transitó-
ria do material. No caso da peça original retornar do reparo, sendo reinstalada em
seu equipamento original ou permanecer como “armazenada”, a Cautela é cance-
lada (entregador e recebedor);
c) estas peças, isoladamente, não serão registradas no CADBEM. A sua destinação
de excesso deverá ser realizada de acordo com os procedimentos previstos no Ca-
pítulo 3 e registrada no SISTOQUE; e
d) no caso de defeito apresentado no gabinete, cujo orçamento para reparo seja antie-
conômico, e não haja interesse na reconstituição da unidade principal, a baixa por

OSTENSIVO - 5-19 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

destinação de excesso do microcomputador deverá ser realizada de acordo com os


procedimentos previstos no Capítulo 3 e registrada no CADBEM. O material rea-
proveitado (monitor de vídeo, teclado, memórias, disco magnético etc.), caso ocor-
ra, deverá ser registrado no SISTOQUE.
5.9.4 - Na obtenção de microcomputador composto de monitor de vídeo, teclado, gabinete,
Kit Multimídia, Zip Drive, Modem e Gravador de CD:
a) ND: 4490.5235; e
b) Cadastramento: um NP para o microcomputador contendo na descrição as suas ca-
racterísticas principais e um NP para cada acessório externo ou periférico, con-
tendo, na sua descrição, marca, memória disponível, modelo e outras informações
que possibilitem a sua perfeita identificação.
5.9.5 - Na obtenção de impressoras:
a) ND: 4490.5235; e
b) Cadastramento: um NP, contendo na descrição a marca, o modelo e outras infor-
mações que possibilitem a sua perfeita identificação.
5.9.6 - As OM que possuem em inventário as partes dos equipamentos cadastradas com NP
distintos poderão manter tais registros, visando a evitar excessiva emissão de NMM.
Neste caso, não poderão ocorrer obtenções para reposição destas partes e a destina-
ção de excesso deverá ser realizada de acordo com os procedimentos previstos nestas
Normas, considerando cada NP. As obtenções deverão ser realizadas com a ND
4490.5235.
5.9.7 - De forma a permitir o correto enquadramento da despesa orçamentária pelos Agentes
da Execução Financeira e Caixa de Economias, a verificação pelos Órgãos de Con-
trole Interno e Externo, e possibilitar ao Gestor Patrimonial a execução dos procedi-
mentos de registro e controle, nos pedidos de material e no verso dos Títulos de Cré-
dito deverá ser especificado, claramente, o motivo gerador da obtenção ou aplicabili-
dade do material.
5.10 - PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS DO ENCERRAMENTO DO EXERCÍ-
CIO FINANCEIRO DAS OMC
Por ocasião do término do exercício financeiro, as OMCN, OMCI e OMCE deverão
adotar os seguintes procedimentos para encerramento patrimonial:

OSTENSIVO - 5-20 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

5.10.1 - Inventário Anual de Bens de Estoque


No fechamento mensal de dezembro, o estoque para consumo deverá ser inventari-
ado, em conformidade com os procedimentos para formalização do inventário defi-
nidos no art. 2.4, de acordo com a seguinte rotina:
a) designação da Comissão de Inventário, estabelecendo o período para realização
do inventário, caso necessário;
b) suspender o registro no SISMAT e o fornecimento interno de material durante o
período do inventário;
c) proceder à contagem física do material, com base na posição do estoque do
SISTOQUE extraído da subopção "Consulta localização", que poderá ser filtra-
do por incumbência ou localização;
d) os inventários de estoque para consumo das OMC deverão ser realizados, le-
vando em consideração que os sobressalentes da dotação de bordo deverão ser
inventariados de forma rotativa ao longo do exercício;
e) identificar as inconsistências entre os registros do SISTOQUE e as quantidades
apuradas na contagem física;
f) promover os ajustes no SISTOQUE com base nos dados apurados e previamente
aprovados pelo Ordenador de Despesa, emitindo NMM de ajuste tipo 1109 para
incorporações e tipo 1201 para exclusão;
g) as NMM de ajustes deverão ser digitadas até o dia 5 de janeiro do exercício sub-
sequente, considerando que o SISTOQUE, a partir do dia 6 de janeiro realiza o
fechamento financeiro anual;
h) imprimir o DMM de ajuste do SISTOQUE com os saldos das contas devida-
mente atualizados com o inventário; e
i) imprimir o inventário de Bens de Estoque com o respectivo Termo de Responsa-
bilidade, cujo termo integrará a prestação de contas anual, devidamente assina-
do. O inventário deverá permanecer arquivado na OM à disposição dos órgãos
de controle interno e externo.
5.10.2 - Inventário de Bens Móveis
O encerramento anual dos bens móveis deverá observar os seguintes procedimentos:
a) realizar no decorrer do exercício inventários rotativos dos materiais permanentes
distribuídos para uso nas incumbências;

OSTENSIVO - 5-21 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

b) formalizar a responsabilidade do Encarregado de Incumbência, mediante assinatu-


ra do TRI;
c) compatibilizar o somatório dos TRI com o valor total do inventário de bens mó-
veis e, conseqüentemente, ao do respectivo Termo de Responsabilidade; e
d) imprimir o DMM e o Inventário de Bens Móveis com o respectivo Termo de Res-
ponsabilidade até 31DEZ, cujo termo integrará a prestação de contas anual, devi-
damente assinado. O inventário deverá permanecer arquivado na OM, à disposi-
ção da DCoM e do TCU, pelo prazo de cinco anos após o julgamento das Contas
dos responsáveis, pelo TCU.
5.10.3 - Regularizações Contábeis
Processar as regularizações contábeis e compatibilização financeira, conforme pro-
cedimentos estabelecidos no Anexo Y.
5.10.4 - Prestação de Contas Anual
A Prestação de Contas Anual de material das OMCI, OMCE e OMCN deverá dar
entrada no protocolo da DCoM até o último dia útil de janeiro do exercício subse-
qüente, contendo os documentos comprobatórios definidos no art. 6.3.

OSTENSIVO - 5-22 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 6
PRESTAÇÃO DE CONTAS

6.1 - CONCEITO
As Prestações de Contas de Material consistem nos processos regulares, organizados
pelos Gestores de Material, de comprovação dos atos de gestão de material por eles
praticados perante o Ordenador de Despesa, para exercer o controle patrimonial dos
bens da OM.
A Gestão de Material tem caráter administrativo, com identidade contábil, cujo saldo,
existente por ocasião da prestação de contas, é transferido automaticamente para o perí-
odo seguinte, independentemente de substituição do responsável ou término do exercí-
cio financeiro.
6.2 - ORGANIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Para efeito da análise de contas exercida pela DCoM, a prestação de contas de material
deverá ser organizada por gestão de material e encaminhada, sem ofício, capeada pelo
Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas (DEC), constante do Volume I
das Normas SGM-301, de forma que dê entrada naquela Diretoria até o dia quinze do
mês subseqüente do fechamento do trimestre.
6.2.1 - Periodicidade
A Prestação de Contas de material deverá ser constituída trimestralmente, de acordo
com a classificação patrimonial da OM, conforme a seguir:
a) Prestação de Contas de Material das OMCI;
b) Prestação de Contas de Material das OMCN;
c) Prestação de Contas de Material das OMCE;
d) Prestação de Contas de Material das OMF;
e) Prestação de Contas de Material das OMPS; e
f) Prestação de Contas de Material das OMCON.
6.2.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCN e OMCE
As OMCI, OMCN e OMCE deverão apresentar os documentos abaixo relacionados,
de acordo com a movimentação ocorrida no trimestre:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) 1as vias dos DMM do Estoque para Consumo, relativos a cada mês do trimestre;

OSTENSIVO - 6-1 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

c) 1as vias dos DMM do Material Permanente e do Material de Consumo Duradouro,


relativos a cada mês do trimestre;
d) 1as vias dos RMM do Estoque para Consumo, relativos a cada mês do trimestre;
e) NMM-CADBEM emitidas por meio magnético, relativas às movimentações ocor-
ridas no trimestre;
f) Relatórios de NMM-CADBEM de exclusão e transferência, impressos e devida-
mente assinados pelos Agentes do SISBENF (NMM tipos 2102, 2201, 2202,
2203, 2204, 2301 e 2302), relativos às movimentações ocorridas em cada mês do
trimestre;
g) Relatórios de NMM-CADBEM de exclusão por desmembramento ou acerto de
descrição ou preço e a correspondente de incorporação, impressos e devidamente
assinados pelos Agentes do SISBENF (NMM tipos 2205/2113, 2207/2117,
2208/2118), relativos às movimentações ocorridas em cada mês do trimestre;
h) Relatórios de NMM-SISTOQUE de exclusão (exceto as de fornecimento de ma-
terial) e transferência, impressos e devidamente assinados pelos Agentes do
SISBENF (NMM tipos 1202, 1203, 1204, 1205, 1301 e 1302), relativos às movi-
mentações ocorridas em cada mês do trimestre;
i) cópia de documentação comprobatória (Nota Fiscal, por exemplo) que justifique a
emissão de NMM-CADBEM de acerto de descrição ou preço (NMM tipos
2207/2117, 2208/2118);
j) cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída de
material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente; e
k) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado.
6.2.3 - Documentos para Prestação de Contas das OMPS
As OMPS deverão apresentar os documentos a seguir relacionados, de acordo com a
movimentação ocorrida no trimestre:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) 1as vias dos DMM do Estoque para Fabricação, relativos a cada mês do trimestre;
c) 1as vias dos DMM do Estoque de Manufaturado, quando houver, relativos a cada
mês do trimestre;
d) 1as vias dos RMM do Estoque para Fabricação, relativos a cada mês do trimestre;

OSTENSIVO - 6-2 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

e) 1as vias dos RMM do Estoque de Manufaturado, quando houver, relativos a cada
mês do trimestre;
f) Relatórios de NMM-SISTOQUE de exclusão (exceto as de fornecimento de material)
e transferências, impressos e devidamente assinados pelos Agentes do SISBENF
(NMM tipos 1203, 1204, 1205, 1301 e 1302), relativos às movimentações ocorridas
em cada mês do trimestre;
g) cópia do relatório e da solução da apuração administrativa relativos à saída de
material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente; e
h) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado.
6.2.4 - Documentos para Prestação de Contas das OMF
As OMF deverão apresentar os documentos a seguir relacionados, de acordo com a
movimentação ocorrida no trimestre:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) 1as vias dos DMM do Estoque para Fornecimento por conta corrente, relativos a
cada mês do trimestre;
c) 1as vias dos DMM do Material Permanente para Fornecimento, relativos a cada
mês do trimestre;
d) 1as vias dos documentos de despesa do estoque para fornecimento e do material
permanente para fornecimento relativos às saídas por perda, extravio e destinação
definitiva do material, devidamente assinados pelos Agentes do SISBENF;
e) cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída de
material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente; e
f) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado.
6.2.5 - Documentos para Prestação de Contas das OMCON
As OMCON deverão apresentar os documentos a seguir relacionados, de acordo com
a movimentação ocorrida no trimestre:
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) 1as vias dos DMM do Material de Consumo Controlado por cadastro, relativas a
cada mês do trimestre;

OSTENSIVO - 6-3 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

c) 1as vias dos DMM do Material Permanente Controlado por cadastro, relativos a
cada mês do trimestre;
d) 1as vias dos documentos de despesa do Material de Consumo Controlado e do
Material Permanente Controlado relativos às saídas por perda, extravio e destina-
ção definitiva do material, devidamente assinados pelos agentes do SISBENF;
e) cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída de
material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente; e
f) cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado.
6.2.6 - Disposições Gerais
a) Os DEC deverão ser numerados no exercício, de acordo com a classificação pa-
trimonial da OM, e encaminhados separadamente, de acordo com a modalidade de
Prestação de Contas de Material: trimestral, anual, início de Gestão, término de
Gestão ou Transferência de Responsabilidade.
b) Os relatórios de NMM-CADBEM de exclusão e transferência, definidos como
documentos comprobatórios das OMC, deverão ser impressos no SISMAT, sepa-
radamente, por tipo de movimentação e assinados pelos agentes do SISBENF,
conforme previsto no inciso 5.3.10.
c) Os relatórios de NMM-SISTOQUE de exclusão (exceto as de fornecimento de
material) e transferência, definidos como documentos comprobatórios das OMC e
OMPS, deverão ser impressos no SISMAT, separadamente, por tipo de movi-
mentação e assinados pelos agentes do SISBENF, conforme previsto no inciso
5.3.10. Os relatórios emitidos em sistema de controle de material próprio, homo-
logado pela DFM, deverão apresentar o mesmo "lay-out".
d) As 1as vias dos documentos de despesa relativos às saídas por perda, extravio e
destinação definitiva do material, previstos como documentos comprobatórios das
OMF e OMCON, poderão ser substituídas por “Relação de Documento de Despe-
sa”, que deverá ser impressa no respectivo Sistema de Controle de Material, sepa-
radamente, por tipo de movimentação e assinada pelos agentes do SISBENF.
6.3 - PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
Anualmente, por ocasião do encerramento do exercício financeiro, todas as OM deverão
organizar a "Prestação de Contas de Material Anual", demonstrando a composição do

OSTENSIVO - 6-4 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

acervo patrimonial da OM e as variações ocorridas em sua composição nesse período.


A Prestação de Contas Anual de Material deverá ser enviada para a DCoM, sem ofício,
capeada pelo DEC, de acordo com a classificação patrimonial da OM, de forma que dê
entrada naquela Diretoria até o último dia útil de janeiro do ano subseqüente ao período
a que se refere, contendo os seguintes documentos:
6.3.1 - Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCE, OMCN
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Termo de Responsabilidade dos bens de estoque das OMC, devidamente assinado;
c) Termo de Responsabilidade dos bens móveis das OMC, devidamente assinado;
d) 1a via do DMM dos bens de estoque, relativo aos ajustes do encerramento patri-
monial, por conta corrente; e
e) 1a via do DMM dos bens móveis, relativo ao encerramento patrimonial por conta
contábil.
6.3.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMF, OMPS e OMCON
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Termo de Responsabilidade dos bens de estoque, devidamente assinado; e
c) 1a via do DMM dos bens de estoque, relativo aos ajustes do encerramento patri-
monial.
6.4 - PRESTAÇÃO DE CONTAS POR INÍCIO DE GESTÃO
No início da Gestão de Material, por criação da OM ou organização de outra Gestão de
Material, deverá ser constituída a prestação de contas por início de Gestão.
6.4.1 - Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCE e OMCN
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Inventário inicial de bens de estoque (estoque para consumo), com respectivo
Termo de Responsabilidade, devidamente assinado;
c) Inventário inicial de bens móveis, com respectivo Termo de Responsabilidade,
devidamente assinado;
d) 1a via do DMM do Estoque para Consumo;
e) 1a via do RMM do Estoque para Consumo;
f) 1a via do DMM dos Bens Móveis;

OSTENSIVO - 6-5 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

g) NMM-CADBEM emitidas por meio magnético, relativas às incorporações do


material inventariado e recebido de outra OMC;
h) Cópia da Ordem Interna sobre Gestão de Material; e
i) Cópia da Ordem de Serviço designando os Agentes do SISBENF da OM.
6.4.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMF, OMPS e OMCON
a) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
b) Inventário inicial de bens de estoque (estoque para fornecimento, estoque para fa-
bricação ou material de consumo controlado), com respectivo Termo de Respon-
sabilidade, devidamente assinado;
c) Inventário inicial de material permanente controlado (OMCON) ou de materi-
al permanente para fornecimento (OMF), com respectivo Termo de Responsabili-
dade, devidamente assinado;
d) 1a via do DMM dos bens de estoque por conta corrente das OMF, e das OMPS e
por cadastro nas OMCON;
e) 1a via do DMM do material permanente para fornecimento das OMF;
f) 1a via do DMM do material permanente controlado por cadastro das OMCON;
g) Cópia da Ordem Interna sobre Gestão de Material; e
h) Cópia da Ordem de Serviço designando os Agentes do SISBENF da OM.
6.5 - PRESTAÇÃO DE CONTAS POR TÉRMINO DE GESTÃO
Ao término da Gestão de Material, por "extinção" ou "desarmamento" da OM ou por
encerramento da Gestão, deverá ser constituída a "Prestação de Contas por término de
Gestão", contendo os seguintes documentos:
6.5.1 - Documentos para Prestação de Contas das OMCN, OMCI e OMCE
a) Declaração de Encerramento da Gestão, devidamente assinada pelos Agentes
Responsáveis;
b) 1a via do DMM do Estoque para Consumo, devidamente encerrado;
c) 1a via do DMM dos Bens Móveis, devidamente encerrado;
d) 1a via do RMM do Estoque para Consumo, devidamente encerrado;
e) Relatórios de NMM-CADBEM de exclusão e transferência impressos e devida-
mente assinados pelos Agentes do SISBENF;
f) Relatórios de NMM-SISTOQUE de exclusão e transferência impressos e devida-
mente assinados pelos Agentes do SISBENF;

OSTENSIVO - 6-6 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

g) NMM-CADBEM emitidas por meio magnético;


h) Cópia do relatório e da solução da apuração administrativa relativos à saída do
material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente;
i) Cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado; e
j) Cópia da Ordem de Serviço de designação da Comissão de Encerramento da
Gestoria.
6.5.2 - Documentos para Prestação de Contas das OMPS
a) Declaração de Encerramento da Gestão, devidamente assinada pelos Agentes
Responsáveis;
b) 1a via do DMM do Estoque para Fabricação, devidamente encerrado;
c) 1a via do RMM do Estoque para Fabricação, devidamente encerrado;
d) 1as vias das NMM-SISTOQUE de exclusão e transferência do estoque para fabri-
cação, impressas e devidamente assinadas pelos Agentes do SISBENF;
e) Cópia do relatório e da solução de apuração administrativa relativos à saída do
material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente;
f) Cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva de material,
devidamente aprovado; e
g) Cópia da Ordem de Serviço de designação da Comissão de Encerramento da
Gestoria.
6.5.3 - Documentos para Prestação de Contas das OMF e OMCON
a) Declaração de Encerramento da Gestão, devidamente assinada pelos Agentes res-
ponsáveis;
b) 1a via do DMM de Estoque para Fornecimento (OMF) ou Material de Consumo
Controlado (OMCON);
c) 1a via do DMM de Material Permanente para Fornecimento (OMF) ou Material
Permanente Controlado (OMCON);
d) 1as vias dos documentos de despesa do estoque para fornecimento, do material
permanente para fornecimento ou do material de consumo e permanente controla-
do, relativos às saídas por transferência e exclusão pela destinação definitiva do
material, de acordo com a Gestão de Material da OM;

OSTENSIVO - 6-7 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

e) Cópia do relatório e da solução da apuração administrativa relativos à saída do


material por "perda ou extravio", devidamente autenticados pela autoridade com-
petente;
f) Cópia do LVAD relativo à saída de material por destinação definitiva do material,
devidamente aprovado; e
g) Cópia da Ordem de Serviço de designação da Comissão de Encerramento da
Gestoria.
6.6 - TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE
6.6.1 - Passagem de Função de Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada
a) A substituição de Gestão do Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada
implica, obrigatoriamente, no conhecimento, por parte de quem recebe a função,
da situação patrimonial da OM.
O conhecimento da situação do SISBENF deve ser feito pela verificação do con-
trole patrimonial, subsidiada pelos documentos a seguir discriminados, que se
aplicarem à Gestão de Material da OM:
I) inventário de bens móveis por incumbência, para verificação de como estão or-
ganizadas as incumbências e se as responsabilidades dos respectivos Encarre-
gados de Incumbência estão formalizadas por Termos de Responsabilidade de
Incumbência (TRI);
II) inventário de bens móveis e inventário de bens de estoque, por conta contábil,
para verificação da compatibilização com os valores registrados no SIAFI;
III) DMM, para verificação de como está organizada a escrituração dos documen-
tos no controle de material, e se a renovação do material estocado está sendo
processada de acordo com os níveis estabelecidos;
IV) Balancete Contábil do SIAFI, para verificação da compatibilização financeira
com o SISBENF; e
V) Ordem Interna, estabelecendo normas para controle e fiscalização do material
e dos demais Agentes do SISBENF.
b) A substituição do Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada no decorrer
do exercício financeiro, será efetivada pela "Prestação de Contas de Material por
Transferência de Responsabilidade", que será encaminhada à DCoM, pelo DEC,
constante do Volume I das Normas SGM-301, apresentando a declaração de pas-
sagem/assunção de função de Ordenador de Despesa, conforme modelo e instru-

OSTENSIVO - 6-8 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

ções para preenchimento constantes do Anexo T, formalizando a passagem de


função.
6.6.2 - Passagem de Função de Gestor de Material
a) A Gestão do Material é anual, interrompendo-se e extinguindo-se quando da subs-
tituição do Gestor.
b) A Transferência de Responsabilidade do Gestor de Material será efetivada após
serem adotadas as seguintes providências:
I) realização do inventário de Transferência de Responsabilidade de Bens de Es-
toque por conta patrimonial e respectivas contas correntes;
II) elaboração do Demonstrativo de Movimentação de Material por conta contábil,
com base no valor total dos inventários de Transferência de Responsabilidade e
nas movimentações ocorridas no último período;
III) conferência dos valores apurados no inventário de bens móveis registrados no
CADBEM, com somatório dos Termos de Responsabilidade dos Encarregados
de Incumbência;
IV) compatibilização financeira dos valores financeiros lançados nos DMM com os
saldos apropriados no Balancete Contábil do SIAFI; e
V) impressão dos inventários de bens de estoque e bens móveis, que deverão per-
manecer arquivados na OM à disposição dos órgãos de controle interno e ex-
terno.
c) A substituição do Gestor de Material, no decorrer do exercício financeiro, será
efetivada pela "Prestação de Contas de Material por Transferência de Responsabi-
lidade", que será encaminhada à DCoM, pelo DEC, constante do Volume I das
Normas SGM-301, apresentando os seguintes documentos:
I) Termo de Transferência de Responsabilidade dos bens de estoque, devida-
mente assinado;
II) Termo de Transferência de Responsabilidade dos bens móveis, devidamente
assinado;
III) 1a via do DMM por conta contábil;
IV) 1a via do RMM por conta contábil relativo aos bens de estoque;
V) Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI);
VI) Declaração de Passagem/Assunção de Função do Gestor de Material; e
VII) cópia da Ordem de Serviço de designação do Gestor de Material.

OSTENSIVO - 6-9 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

6.6.3 - Disposições gerais


a) Os Gestores de Material e os Encarregados de Incumbência, ao serem desligados
de suas funções ou desembarcarem, devem transferir suas responsabilidades a
seus substitutos na forma regulamentar, devendo ser lançado em suas Cadernetas-
Registro, tanto a assunção quanto a passagem dessas responsabilidades.
b) As ausências dos Gestores de Material por período superior a trinta dias, mesmo
que em caráter eventual (licenças, férias, destaques ou cursos) implicará a sua
passagem de função.
c) Sempre que um Agente do SISBENF desembarcar, a autoridade competente con-
frontará os bens existentes com o constante de sua "carga" ou "custódia", dando
parte das discrepâncias apuradas, a tempo de serem tomadas as providências pre-
vistas no art. 1.7.
d) No caso de morte ou moléstia grave do Ordenador de Despesa, Gestor de Material
ou Encarregado de Incumbência, que os impossibilitem do exercício da função
correspondente, ou de deserção, suspensão ou ausência longa não justificada, se-
rão os mesmos substituídos imediatamente, iniciando-se o inventário do existente
e procedendo-se ao encerramento da gestão ou custódia, como nos casos comuns
de transferência de responsabilidade.
e) Para representar e defender os interesses do responsável falecido, ou ausente, será
designado um representante capacitado, que acompanhará o encerramento da
gestão ou custódia, que será efetuado pelo substituto do responsável.
f) A passagem de Agente Fiscal não será formalizada por Prestação de Contas.
6.7 - FISCALIZAÇÃO
A fiscalização consiste no levantamento dos processos de "Prestação de Contas de Materi-
al", baseado na escrituração dos atos e fatos praticados na movimentação de bens da Fazen-
da Nacional, inclusive quanto aos aspectos de legalidade, pelos Agentes do SISBENF, res-
ponsáveis pela Gestão de Material das OM, num determinado período.
O processo de fiscalização dos atos de gestão praticados pelos Gestores de Material será
efetuado em duas fases, a saber:
a) verificação de contas pelo Relator; e
b) análise de contas pela DCoM.
6.7.1 - Verificação de Contas pelo Relator
a) A "verificação de Contas" consiste no exame e apreciação dos processos de Pres-

OSTENSIVO - 6-10 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

tação de Contas de Material do Gestor de Material, por Relator capacitado, desi-


gnado pelo Comandante/Diretor.
b) O Relator da Gestão de Material deverá examinar e verificar os documentos que
constituem a Prestação de Contas de material, quanto aos seguintes aspectos:
I) se estão devidamente numerados e formalizados, conforme estabelecido nestas
Normas;
II) se estão devidamente assinados por quem de direito, caracterizando as respon-
sabilidades dos agentes envolvidos;
III) se não contêm rasuras, emendas ou entrelinhas, e se as correções porventura
existentes estão feitas à tinta carmim e se estão devidamente autenticadas;
IV) se apresenta todos os documentos comprobatórios previstos neste Capítulo;
V) se as despesas estão devidamente autorizadas e justificadas pela autoridade
competente;
VI) se os relatórios de NMM-CADBEM de exclusão e transferência foram impres-
sos e assinados pelos Agentes do SISBENF (tipos 2102/2201/ 2202/2203/ 2204/
2301/ 2302), conforme o caso;
VII) se os relatórios de NMM-CADBEM de exclusão por desmembramento ou
por acerto de descrição e preço foram impressos e assinados pelos agentes do
SISBENF (tipos 2205/2113, 2207/2117 e 2208/2118), conforme o caso. Com
base nestas relações, verificar se todo material desmembrado por NMM tipo
2205 foi reincorporado por NMM tipo 2113, com quantidade, descrição e pre-
ços corretos, se os acertos de descrição estão justificados com documentação
comprobatória, a ser encaminhada juntamente com a Relação das NMM tipo
2207/2117, se o campo “observação”da NMM tipo 2207 está preenchido, obri-
gatoriamente, com o motivo gerador da alteração realizada (acerto de digitação,
“up grade”, pintura, novo estofamento), e se a nova descrição não descaracteri-
za o bem inicialmente incorporado, como a marca, o modelo, o número de sé-
rie; se os acertos de preço estão justificados com documentação comprobatória
(nota fiscal, planilha de cálculo de atualização de preço), a ser encaminhada
juntamente com a Relação das NMM tipo 2208/2118 e o campo “observação”
da NMM tipo 2208 está preenchido, obrigatoriamente, com o motivo gerador
da alteração efetuada (acerto de digitação, atualização de preço);
VIII) se os relatórios de NMM-SISTOQUE de exclusão e transferência foram im-

OSTENSIVO - 6-11 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

pressos e assinados pelos agentes do SISBENF (tipos 1202/1203/1204/1205/


1301/1302), conforme movimento do mês registrado no RMM;
IX) se consta o LVAD relativo às saídas de material por destinação definitiva do
material, se houver emissão de NMM tipos 1203/1302 (SISTOQUE) e 2202/
2302 (CADBEM);
X) se os valores e saldos constantes do DMM correspondem aos documentos de
receita e despesa dos atos de gestão que os instruem;
XI) se os totais financeiros dos demonstrativos de movimentação financeira
(DMM/RMM) correspondem ao total do inventário físico;
XII) se as receitas e despesas do período estão registradas no "Balancete Contábil
do SIAFI" e devidamente compatibilizadas com o DMM; e
XIII) se está correto o arquivamento dos documentos que lhes são afetos.
c) O resultado da verificação de contas será formalizado no Parecer de Análise de
Contas Inicial (PACI), que deverá expressar a aprovação das contas apontando as
discrepâncias encontradas, quando houver, de acordo com o modelo e instruções
para preenchimento contidos no Volume I das Normas SGM-301.
d) O PACI deverá ser apresentado ao responsável e ao Agente Fiscal, que dele toma-
rão ciência para possibilitar a justificação das discrepâncias apuradas, através de
documento formal que será juntado ao processo de prestação de contas.
e) A aprovação das contas dos Gestores de Material será exarada pelo Ordenador de
Despesa/Titular de OM Centralizada no PACI, que será anexado à prestação de
contas, com base nos seguintes procedimentos:
I) ratificará ou retificará o Parecer do Relator com base nos resultados da "Verifi-
cação de Contas", quanto à legalidade e legitimidade dos atos de gestão prati-
cados e sobre a guarda e conservação dos bens;
II) determinará a realização de outras verificações dos atos de gestão dos respon-
sáveis, quando necessário; e
III) proporá as medidas convenientes para resguardar os interesses da Fazenda Na-
cional e da OM, em conformidade com disposto no art. 1.7.
6.7.2 - Análise de Contas pela DCoM
a) A Análise de Contas consiste na análise e exame dos atos de Gestão de Material
praticados pelos agentes do SISBENF, comprovados na respectiva Prestação de
Contas de Material.

OSTENSIVO - 6-12 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

b) Essa análise de contas será exercida com base nos registros efetuados no SIAFI e
à vista dos respectivos documentos comprobatórios:
I) os documentos de despesa e receita serão analisados à vista das informações
neles contidas e nos documentos a eles relacionados (LVAD, Apuração Admi-
nistrativa e NMM);
II) as NMM serão analisadas quanto ao seu preenchimento visando a sua escritu-
ração no CADBEM;
III) os Documentos de Despesa e os LVAD emitidos nos anos anteriores ao último
exercício não serão considerados válidos para aprovação da despesa;
IV) os documentos comprobatórios manuscritos ou impressos serão verificados
quanto às formalidades previstas no art. 2.5, e à formatação dos modelos inte-
grantes dos anexos;
V) os documentos comprobatórios remetidos mediante cópia xerox não serão
considerados válidos, para efeito de prestação de contas;
VI) as NMM emitidas como documento de despesa serão consideradas documen-
tos válidos para comprovação da Destinação Contábil do material, de acordo
com o disposto no inciso 2.3.3, desde que devidamente assinadas pelo Ordena-
dor de Despesa/Titular de OM Centralizada;
VII) os valores dos saldos e das variações contábeis indicados nos Demonstrativos
de Movimentação de Material serão confrontados com os constantes dos in-
ventários e com os documentos de receita e despesa correspondentes, para pos-
sibilitar a identificação das inconsistências contábeis registradas no SIAFI pela
OM;
VIII) no Parecer de Análise de Contas Inicial, serão analisadas as discrepâncias
apontadas pelo relator e as regularizações determinadas pelo Ordenador de
Despesa/Titular de OM Centralizadora; e
IX) para efeito de análise de contas, os DEC deverão ter os campos "código da
OM", "gestoria", "código da gestoria", "período", e "anexos" preenchidos em
conformidade com as instruções contidas no Volume I das Normas SGM-301.
6.7.3 - Discrepâncias
Os Documentos de Despesa, as NMM e os demonstrativos que apresentarem incor-
reções serão devolvidos pela "Papeleta de Discrepância de Contas de Gestão (PDC)",
conforme modelo constante do Volume I das Normas SGM-301, na qual será infor-

OSTENSIVO - 6-13 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

mada a exigência a ser providenciada.


a) A OM deverá providenciar as correções nos documentos e restituí-los, juntamente
com a PDC, constante Volume I das Normas SGM-301, informando as providên-
cias que foram tomadas pela OM e devidamente assinada pelo Gestor de Material
e pelo Agente Fiscal.
b) Após a regularização das inconsistências contábeis apontadas no SIAFI e a corre-
ção das discrepâncias verificadas no SISBENF, o processo de análise de contas
será registrado junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) por intermédio da
respectiva conformidade contábil.
6.7.4 - Arquivamento
a) Os Documentos de Despesa e as NMM aprovadas no processo de análise de con-
tas serão restituídas para as OM juntamente com o DEC, constante do Volume I
das Normas SGM-301, para arquivamento.
b) A documentação comprobatória da movimentação da receita e despesa de material
perdido ou extraviado e da destinação definitiva de material, bem como os docu-
mentos relativos à Prestação de Contas de Material, ficarão arquivados nas OM, à
disposição dos Órgãos de Controle Interno e Externo, pelo prazo mínimo de cinco
anos, após o julgamento e aprovação, pelo TCU, das contas do responsável.
c) Os documentos emitidos manualmente ou por meio magnético para formalizar a
movimentação de receita e despesa de material recebido e fornecido internamente
ou distribuído para outra organização ficarão arquivados nas OM, à disposição
dos Órgãos de Controle Interno, pelo prazo mínimo de dois anos, após o encerra-
mento do exercício financeiro da sua emissão.
d) Os documentos componentes da despesa do material perdido ou extraviado, bem
como do processo relativo à apuração administrativa ou penal, deverão ser manti-
dos em arquivo na OM, à disposição dos Órgãos de Controle Interno e Externo, na
seguinte ordem:
I) cópia do processo de apuração administrativa ou penal, conforme o caso;
II) cópia do documento que formalizou o ressarcimento dos prejuízos causados à
Fazenda Nacional, quando houver; e
III) cópia do Documento de Despesa, ou cópia da NMM de exclusão, conforme o
caso.
e) Os documentos componentes da destinação de material, bem como do processo

OSTENSIVO - 6-14 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

relativo à alienação por venda, deverão ser mantidos em arquivo separado nas
OM, à disposição dos Órgãos de Controle Interno e Externo, na seguinte ordem:
I) documento que formalizou a determinação da condição de excesso;
II) Portaria designando a CVAD;
III) Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação;
IV) Ata do Conselho Econômico;
V) Documento de Despesa ou NMM de exclusão, conforme o caso;
VI) processo de licitação (concorrência, convite ou leilão);
VII) cópia do recibo de venda; e
VIII) cópia do Documento de Recolhimento do Numerário ao Fundo Naval.

OSTENSIVO - 6-15 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

2ª PARTE

GESTÃO DE MATERIAL

CAPÍTULO 7 - Contabilidade Patrimonial

OSTENSIVO - 7-0 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAPÍTULO 7
CONTABILIDADE PATRIMONIAL

7.1 - CONCEITO
A contabilidade patrimonial é a atividade que compreende o registro contábil, no SIAFI,
dos atos e fatos relacionados com o controle patrimonial dos bens , de forma a evidenci-
ar a composição financeira do patrimônio das OM da MB.
7.2 - PLANO DE CONTAS
O Plano de Contas representa o conjunto de contas contábeis, previamente definidas,
representativas de um estado patrimonial e suas variações, organizadas e codificadas
com o propósito de sistematizar e uniformizar o registro contábil dos atos e fatos de
uma gestão, e de permitir, a qualquer momento, com precisão e clareza, a obtenção dos
dados relativos ao patrimônio das OM.
Para efeito de gestão de material na MB, os bens patrimoniais estão sujeitos à escritura-
ção contábil em observância aos eventos previstos na Tabela de Eventos e à classifica-
ção nas contas contábeis e contas correntes próprias constantes do Plano de Contas da
Administração Federal, segundo as conveniências do Controle Patrimonial.
7.3 - EVENTO
O Evento é a descrição sintética e sistematizada dos atos e fatos da gestão de material,
praticados pelas OM, com codificação própria e contabilização pelo SIAFI. O evento,
no SIAFI, é utilizado pelas OM no preenchimento dos documentos contábeis para trans-
formar os fatos administrativos em registros contábeis automáticos. Para cada evento é
atribuído um código, composto de seis algarismos (XXYZZZ), onde:
- XX corresponde à transação, identificando o conjunto de eventos da mesma natureza;
- Y corresponde ao "tipo", identificando a situação do registro:
0 - evento normal do gestor;
1 - evento interno do SIAFI ("evento de máquina");
2 - evento complementar de evento normal;
3 - evento complementar de evento do SIAFI;
5 - estorno de evento normal (pelo gestor);
6 - estorno interno do SIAFI;
7 - estorno do evento complementar de evento normal; e
8 - estorno do evento complementar de evento do SIAFI.
- ZZZ corresponde ao "código seqüencial", dentro de cada transação, atribuído pela Se-
cretaria do Tesouro Nacional (STN).

OSTENSIVO - 7-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

7.4 - TRANSAÇÃO
Entende-se como transação o conjunto de procedimentos pelo qual o operador da UG
"on-line" insere, atualiza ou consulta informações no SIAFI. Assim, é através da tran-
sação que o operador terá acesso, no SIAFI, às telas correspondentes à operação deseja-
da. As transações podem ser:
- de consulta; ou
- de registro de dados.
7.4.1 - Transações de consulta
Permitem o acesso às informações sobre documentos contábeis registrados no SIAFI,
utilizadas na análise e compatibilização com os registros patrimoniais dos bens. São
as seguintes:
a) "CONRAZÃO" (consulta Razão)
Demonstra o movimento ocorrido na conta contábil/conta corrente, no período
desejado, dentro de determinado exercício financeiro.
Para a sua utilização, o usuário deverá preencher todos os campos da tela. O pre-
enchimento do campo "conta corrente" dependerá da existência de subdivisão da
conta contábil, o que poderá ser verificado por intermédio da transação
"BALANCETE" ou no campo "tipo inscrição 1" da transação "CONEVENTO".
Esta transação permite, ainda, a consulta dos lançamentos apresentados na tela
utilizando os PFs, passando pelo RAZÃO até o nível do documento.
b) "BALANCETE" (consulta Balancete Contábil)
Permite consultar todas as contas contábeis movimentadas pela UG, a partir de
determinada conta informada pelo usuário (informar 100000000, caso haja neces-
sidade de verificar todas as contas), oferecendo as seguintes opções:
I) nível de desdobramento: de 2 a 7, preencher com 7 (maior detalhamento);
II) amplitude: de 1 a 4, preencher com 4 (global);
III) demonstração: permite verificar "por conta contábil", "até o mês" e "saldo e
movimento", para tal, digitar "1" nos parênteses à esquerda das opções, para
verificar "por conta corrente", "no mês" e "somente saldos" digitar "2" nos re-
feridos parênteses; e
IV) utilizar o PF4 = CONRAZÃO da primeira tela para obter informações detalha-
das do lançamento até o nível do documento.
c) "CONCONTA" (consulta Plano de Contas)
Fornece um detalhamento completo sobre determinada conta contábil por inter-
OSTENSIVO - 7-2 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

médio do PF2 = DETALHA.


d) "CONEVENTO" (consulta evento)
Permite verificar, para determinado evento, como preencher os campos dos do-
cumentos (OB, NL, NE, GR etc.), seu roteiro de contabilização, qual o evento de
estorno e em que documentos poderá ser utilizado.
e) "CONOB", "CONGR", "CONNL", "CONNE", "CONNC", CONDARF",
"CONNS" e "CONDOC"
Permitem verificar um documento anteriormente registrado no SIAFI (respecti-
vamente, OB, GR, NL, NE, NC, DARF-ELETRÔNICO e Nota de Sistema - NS),
sendo que o "CONDOC" permite a consulta de todos os documentos citados.
7.4.2 - Transações de registro de dados (>OB, >NL)
Permitem a emissão dos documentos contábeis com os eventos definidos nestas Normas.
7.4.3 - A digitação de transações no SIAFI (à exceção das opções "FIM" e "SISTEMA") de-
verá ser sempre precedida da digitação do sinal ">".
7.5 - GESTÃO
A gestão no SIAFI é o ato de gerir a parcela do patrimônio sob a responsabilidade de uma
determinada OM, Entidade Supervisionada, Órgão ou Fundo que, tendo ou não personali-
dade jurídica própria, deva ter demonstração, acompanhamento e controle distintos.
A partir do exercício de 2004, por decisão da STN, as gestões 00001 (Tesouro Nacio-
nal), 21911 (Fundo Naval) e 21913 (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional
Marítimo) também passaram a ter “status” de Órgão.
Na MB, são utilizadas, basicamente, os seguintes Órgãos:
- 52131 - Tesouro Nacional;
- 52132 - Fundo Naval (FN); e
- 52133 - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM).
Em função da transformação das gestões em órgãos, somente é operacionalizada na MB
a Gestão 00001 (Tesouro Nacional), dentro de cada respectivo órgão.
O Órgão Tesouro - 52131 - representa a gestão dos recursos previstos no Orçamento
Geral da União (OGU). Os recursos do OGU, que se destinem a Fundos e Entidades
Supervisionadas (Autarquias, Empresas Públicas e Fundações), são neles considerados
como "Gestão Própria", ou seja, Gestão não-Tesouro.
7.6 - DOCUMENTOS CONTÁBEIS
Os documentos contábeis destinam-se ao registro automático no SIAFI dos fatos admi-
nistrativos, relativos à gestão de material.
OSTENSIVO - 7-3 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

Os documentos contábeis empregados para registro da movimentação de material , que são


numerados automaticamente no SIAFI por exercício e por OM/Órgão, são os seguintes:
- Nota de Lançamento (NL); e
- Ordem Bancária (OB).
7.6.1 - Nota de Lançamento (NL)
Destina-se à apropriação no SIAFI da movimentação de material registrada no con-
trole patrimonial por intermédio dos documentos de origem. O campo "observações"
da NL deverá ser preenchido de maneira clara e objetiva, adequando esclarecimentos
dos registros das movimentações de material.
A DFM, como Órgão Setorial de Contabilidade, poderá, eventualmente, efetuar re-
gistros contábeis de regularização para as OM, emitindo NL com faixa numérica
500.000 a 599.999 .
7.6.2 - Ordem Bancária (OB)
Destina-se ao pagamento de compromissos e à apropriação da entrada do bem no
patrimônio da OM, bem como à liberação de recursos para suprimento de fundos.
A OB e a NL deverão ser emitidas por intermédio das transações "OB" e "NL", res-
pectivamente.
7.7 - CONTAS CONTÁBEIS
A compatibilidade da classificação patrimonial do material na Marinha com a classificação
contábil utilizada no SIAFI é total, a nível de contas, pela identidade de codificação e automáti-
ca, a nível inferior, pelo detalhamento das contas correntes correspondentes. Essas característi-
cas facultam o seu entendimento pelo SIAFI e pelos Órgãos de Controle Interno e Externo da
União, desde que evidenciada a correspondência da titulação das contas, como se segue:
CONTA PATRIMONIAL CONTA CONTÁBIL
a) Bens de Estoque 11300.00.00 - Bens e Valores em Circulação;
1) Material de Consumo Imediato; 11318.01.00 - Estoques Internos - Mat. de Consumo;
2) Estoque para Consumo; 11318.01.00 - Estoques Internos - Almoxarifado;
3) Estoque para Fabricação; 11316.01.00 - Material de Produção;
4) Estoque de Manufaturado; 11311.01.00 - Produtos Manufaturados;
5) Material de Consumo Controlado; 11314.01.01 - Material Consumo Controlado;
6) Estoque para Fornecimento; 11314.01.01 - Estoque de Distribuição;
7) Estoque para Fornecimento em Terceiros; 11314.01.02 - Estoque de Distribuição em Terceiros;
b) Bens Móveis 14212.00.00 - Bens Móveis
1) Material Permanente; 14212.00.00 - Equipamentos e Material Permanente;
2) Material de Consumo Duradouro; 14212.87.00 - Material de Consumo Duradouro;
3) Material Permanente para Fabricação; 14212.89.00 - Bens Móveis p/ Reparo Meios Navais;
4) Material Permanente para Fornecimento; 14212.92.00 - Bens Móveis em Almoxarifado;
5) Material Permanente Controlado; 14212.00.00 - Equipamentos e Material Permanente;

OSTENSIVO - 7-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

7.8 - TITULAÇÃO DAS CONTAS


Para efeito de Controle Patrimonial dos Bens, as movimentações de material registradas
nas contas patrimoniais deverão ser apropriadas nas contas contábeis, a nível de conta
corrente, de acordo com os seguintes títulos:
7.8.1 - 1.1.3.1.8.01.00 - Estoque Interno - Material de Consumo
CÓDIGO
CONTA NATUREZA
CONTA C/C ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL DESPESA
CONTÁBIL
1.1.3.1.8.01.00 01 COMBUSTÍVEL EM GERAL (ÁLCOOL, GASOLINA,
DIESEL) 33903001
1.1.3.1.8.01.00 03 LUBRIFICANTES E GRAXAS 33903003
1.1.3.1.8.01.00 04 GÁS ENGARRAFADO 33903004
1.1.3.1.8.01.00 06 ALIMENTOS PARA ANIMAIS 33903006
1.1.3.1.8.01.00 08 ANIMAIS PARA PESQUISA E ABATE 33903008
1.1.3.1.8.01.00 09 MATERIAL FARMACOLÓGICO E MEDICAMENTOS 33903009
1.1.3.1.8.01.00 10 MATERIAL ODONTOLÓGICO 33903010
MATERIAL 1.1.3.1.8.01.00 11 MATERIAL QUÍMICO 33903011
1.1.3.1.8.01.00 12 MATERIAL DE COUDELARIA E USO ZOOTÉCNICO 33903012
1.1.3.1.8.01.00 13 MATERIAL DE CAÇA E PESCA 33903013
DE 1.1.3.1.8.01.00 14 MATERIAL EDUCATIVO E ESPORTIVO 33903014
1.1.3.1.8.01.00 15 MATERIAL P/ FESTIVIDADES E HOMENAGENS 33903015
1.1.3.1.8.01.00 16 MATERIAL DE EXPEDIENTE 33903016
CONSUMO 1.1.3.1.8.01.00 17 MATERIAL DE PROCESSAMENTOS DE DADOS 33903017
1.1.3.1.8.01.00 19 MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM 33903019
1.1.3.1.8.01.00 20 MATERIAL DE CAMA, MESA E BANHO 33903020
IMEDIATO 1.1.3.1.8.01.00 21 MATERIAL DE COPA E COZINHA 33903021
1.1.3.1.8.01.00 22 MATERIAL DE LIMPEZA E PROD. DE HIGIENIZAÇÃO 33903022
1.1.3.1.8.01.00 23 UNIFORMES, TECIDOS E AVIAMENTOS 33903023
E 1.1.3.1.8.01.00 24 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS 33903024
1.1.3.1.8.01.00 25 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE BENS MÓVEIS 33903025
1.1.3.1.8.01.00 26 MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO 33903026
ESTOQUE 1.1.3.1.8.01.00 27 MATERIAL DE MANOBRA E PATRULHAMENTO 33903027
1.1.3.1.8.01.00 28 MATERIAL DE CAV, MERGULHO, PROTEÇÃO E
SEGURANÇA 33903028
1.1.3.1.8.01.00 29 MATERIAL DE AUDIO VÍDEO E FOTO 33903029
PARA
1.1.3.1.8.01.00 30 MATERIAL P/ COMUNICAÇÕES 33903030
1.1.3.1.8.01.00 31 SEMENTES, MUDAS DE PLANTAS E INSUMOS 33903031
1.1.3.1.8.01.00 32 SUPRIMENTO DE AVIAÇÃO 33903032
CONSUMO
1.1.3.1.8.01.00 34 SOBRESSALENTES DE MAQ. E MOTORES P/NAVIOS E 33903034
EMBARCAÇÕES
1.1.3.1.8.01.00 35 MATERIAL LABORATORIAL 33903035
1.1.3.1.8.01.00 36 MATERIAL HOSPITALAR 33903036
1.1.3.1.8.01.00 37 SOBRESSALENTES DE ARMAMENTO 33903037
1.1.3.1.8.01.00 38 SUPRIMENTO DE PROTEÇÃO AO VÔO 33903038
1.1.3.1.8.01.00 39 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS 33903039
1.1.3.1.8.01.00 41 MATERIAL P/ UTILIZAÇÃO EM GRÁFICA 33903041
1.1.3.1.8.01.00 45 MATERIAL TÉCNICO PARA SELEÇÃO E 33903045
TREINAMENTO

1.1.3.1.8.01.00 50 BANDEIRAS, FLÂMULAS E INSÍGNIAS 333903050

OSTENSIVO - 7-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

7.8.2 - 1.1.3.1.6.01.00 - Material de Produção


CONTA CÓDIGO CONTA NATUREZA
C/C ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL CONTÁBIL DESPESA
ESTOQUE PARA 33903033 e
1.1.3.1.6.01.01 - MATÉRIA-PRIMA
FABRICAÇÃO 339030YY (*)

(*) Classificações previstas no inciso anterior.


7.8.3 - 1.1.3.1.1.01.00 - Produtos Manufaturados
CONTA CÓDIGO CONTA NATUREZA
C/C ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL CONTÁBIL DESPESA

ESTOQUE DE
1.1.3.1.1.01.00 - PRODUTOS MANUFATURADOS 33903033
MANUFATURADO

7.8.4 - 1.1.3.1.4.01.00 - Material de Consumo Controlado


CONTA CÓDIGO CONTA NATUREZA
C/C ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL CONTÁBIL DESPESA
MAT. CONSUMO
SOBRESSALENTES E MATERIAIS
CONTROLADO 1.1.3.1.4.01.01 37 33903037
DO CADSAM "AD"
DA DSAM
MAT. CONSUMO
COMPONENTES INERTES PARA
CONTROLADO 1.1.3.1.4.01.01 05 33903005
MUNIÇÕES
DO CMASM

7.8.5 - 1.1.3.1.4.01.01 - Estoque de Distribuição - Material de Consumo Interno e


1.1.3.1.4.01.02 - Estoque de Distribuição em Terceiros

CÓDIGO C/C
CONTA NATUREZA
CONTA ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL DESPESA
CONTÁBIL
1.1.3.1.4.01.01 01 COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES 33903001
1.1.3.1.4.01.01 04 GÁS ENGARRAFADO 33903004
1.1.3.1.4.01.01 05 MUNIÇÕES 33903005
ESTOQUE
1.1.3.1.4.01.01 07 GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 33903007
1.1.3.1.4.01.01 09 MATERIAL FARMACOLÓGICO 33903009
1.1.3.1.4.01.01 22 MATERIAL COMUM 33903022
1.1.3.1.4.01.01 23 FARDAMENTO 33903023
1.1.3.1.4.01.01 26 MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO 33903026
28 MATERIAL DE CAV, MERGULHO E
PARA PROTEÇÃO E SEGURANÇA
33903028
1.1.3.1.4.01.01 30 MATERIAL PARA COMUNICAÇÕES 33903030
1.1.3.1.4.01.01 32 SUPRIMENTO DE AVIAÇÃO 33903032
1.1.3.1.4.01.01 34 SOBRESSALENTES DE MÁQ. E MOTORES
P/ NAVIOS E EMBARCAÇÕES 33903034
1.1.3.1.4.01.01 36 MATERIAL DE SAÚDE EM GERAL 33903036
FORNECIMENTO 1.1.3.1.4.01.01 37 SOBRESSALENTES DE ARMAMENTO 33903037
1.1.3.1.4.01.01 38 SUPRIMENTO DE PROTEÇÃO AO VÔO 33903038
1.1.3.1.4.01.01 39 MATERIAL P/ MANUTENÇÃO DE
VEÍCULOS 33903039

OSTENSIVO - 7-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

7.8.6 - 1.4.2.1.2.00.00 - Bens Móveis - Equipamentos e Material Permanente


CONTA CÓDIGO CONTA NATUREZA
PATRIMONIAL CONTÁBIL C/C ESPECIFICAÇÃO DESPESA
1.4.2.1.2.02.00 - AERONAVES 44905202
APARELHOS DE MEDIÇÃO E
1.4.2.1.2.04.00 - ORIENTAÇÃO 44905204
APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE
1.4.2.1.2.06.00 - COMUNICAÇÃO 44905206
APAR. EQUIP. UTENS. MED., ODONT.,
1.4.2.1.2.08.00 - LABOR., HOSP. 44905208
APAR. E EQUIP. P/ ESPORTES E
1.4.2.1.2.10.00 - DIVERSÕES 44905210
APARELHOS E UTENSÍLIOS
1.4.2.1.2.12.00 - DOMÉSTICOS 44905212
1.4.2.1.2.19.00 - DISCOTECAS E FILMOTECAS 44905219
1.4.2.1.2.20.00 - EMBARCAÇÕES 44905220
EQUIP. DE MANOBRA E
1.4.2.1.2.22.00 - PATRULHAMENTO 44905222
EQUIP. DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA
1.4.2.1.2.24.00 - E SOCORRO 44905224
INSTRUMENTOS MUSICAIS E
1.4.2.1.2.26.00 - ARTÍSTICOS 44905226
MÁQUINAS E EQUIP. DE NATUREZA
1.4.2.1.2.28.00 - INDUSTRIAL 44905228
1.4.2.1.2.30.00 - MÁQUINAS E EQUIP. ENERGÉTICOS 44905230
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.4.2.1.2.32.00 - GRÁFICOS 44905232
EQUIPAMENTOS PARA AUDIO,
1.4.2.1.2.33.00 - VIDEO E FOTO 44905233
MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E
1.4.2.1.2.34.00 - EQUIPAMENTOS DIVERSOS 44905234
EQUIPAMENTOS DE PROCESSA-
1.4.2.1.2.35.00 - MENTO DE DADOS 44905235
MATERIAL MÁQUINAS E UTENSÍLIOS DE
1.4.2.1.2.36.00 - ESCRITÓRIO 44905236
MÁQUINAS, FERRAMENTAS E
1.4.2.1.2.38.00 - UTENSÍLIOS DE OFICINA 44905238
EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS E
1.4.2.1.2.39.00 - ELÉTRICOS 44905239
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
1.4.2.1.2.40.00 - AGRIC. E RODOVIÁRIOS. 44905240
1.4.2.1.2.42.00 - MOBILIÁRIO EM GERAL 44905242
PERMANENTE OBRAS DE ARTE E PEÇAS PARA
1.4.2.1.2.44.00 - MUSEU 44905244
SEMOVENTES E EQUIPAMENTOS DE
1.4.2.1.2.46.00 - MONTARIA 44905246
1.4.2.1.2.48.00 - VEÍCULOS DIVERSOS 44905248
1.4.2.1.2.50.00 - VEÍCULOS FERROVIÁRIOS 44905250
PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A
1.4.2.1.2.51.00 - IMÓVEIS 44905251
1.4.2.1.2.52.00 - VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA 44905252
1.4.2.1.2.53.00 - CARROS DE COMBATE 44905253
EQUIP. PEÇAS E ACESSÓRIOS
1.4.2.1.2.54.00 - AERONÁUTICOS 44905254
EQUIP., PEÇAS E ACESSÓRIOS DE
1.4.2.1.2.56.00 - PROTEÇÃO AO VÔO 44905256
EQUIP. DE MERGULHO E
1.4.2.1.2.58.00 - SALVAMENTO 44905258
MATERIAL DE CONSUMO
- DURADOURO (LIVROS) 33903046
MATERIAL DE CONSUMO
1.4.2.1.2.87.00 - DURADOURO (OUTROS) 44905287
1.4.2.1.2.99.00 - OUTROS MATERIAIS PERMANENTES 44905299

OSTENSIVO - 7-7 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

7.8.7 - 1.4.2.1.2.92.00 - Bens Móveis em Almoxarifado


CÓDIGO
CONTA NATUREZA
CONTA C/C ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL DESPESA
CONTÁBIL
MATERIAL
BENS MÓVEIS - ESTOQUE DE DIS-
PERMANENTE 1.4.2.1.2.92.02 - 449052YY
TRIBUIÇÃO
FORNECIMENTO

7.8.8 - 1.4.2.1.2.89.00 - Bens Móveis para Reparo dos Meios Navais


CONTA CÓDIGO C/C ESPECIFICAÇÃO NATUREZA
PATRIMONIAL CONTA DESPESA
CONTÁBIL
MATERIAL
BENS MÓVEIS PARA REPARO DOS
PERMANENTE 1.4.2.1.2.89.00 - 44905289
MEIOS NAVAIS
FABRICAÇÃO

7.8.9 - 1.4.2.1.2.00.00 - Material Permanente Controlado


CÓDIGO
CONTA NATUREZA
CONTA C/C ESPECIFICAÇÃO
PATRIMONIAL DESPESA
CONTÁBIL
MATERIAL
PERMANENTE ARMAMENTO E EQUIPAMENTO
1.4.2.1.2.14.00 - 44905214
CONTROLADO CONTROLADO DOS SJ "A e D"
DA DSAM

7.8.10 - Contas Transitórias


Em decorrência dos registros contábeis do material no SIAFI, algumas contas con-
tábeis transitórias deverão ser consideradas, para efeito do controle patrimonial do
material em trânsito entre as OM.
a) Conta 1.1.3.3.3.00.00 - Material de Consumo Transferido
Seu saldo representará o total dos bens de estoque transferidos, no País, de uma OM
para outra, permanecendo até que a OMD registre no SIAFI o recebimento do mate-
rial. Para efeitos de escrituração e consulta, a referida conta contábil é desmembrada
em 1.1.3.3.3.01.00 para transferências do exercício e 1.1.3.3.3.02.00 para transfe-
rências de exercícios anteriores.
b) Conta 1.1.3.1.7.00.00 - Importações em Andamento de Material de Consumo
Seu saldo representará o total de bens de estoque adquiridos e transferidos pelas
OME, permanecendo até que a OMD ou a OMRE registre no SIAFI o recebi-
mento do material. Para efeitos de escrituração e consulta, a referida conta con-
tábil é desmembrada em 1.1.3.1.7.01.00, para importações do exercício, e
1.1.3.1.7.02.00, para importações de exercícios anteriores.

OSTENSIVO - 7-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

c) Conta 1.4.2.1.2.94.00 - Bens Móveis Transferidos


Seu saldo representará o total dos materiais permanentes e de consumo duradou-
ro transferidos, no País, de uma OM para outra, permanecendo até que a OMD
registre no SIAFI o recebimento do material.
d) Conta 1.4.2.1.2.95.00 - Importações em Andamento de Bens Móveis
Seu saldo representará o total de bens móveis adquiridos e transferidos pelas
OME, para as OM no País, permanecendo até que a OMD ou a OMRE registre
no SIAFI o recebimento do material.
e) Conta 1.9.9.9.1.01.00 - Material de Consumo em Trânsito
Seu saldo totalizará o material de consumo a receber pela OM e aqueles transfe-
ridos para outra OM, no País, permanecendo até que a respectiva OMD registre
no SIAFI o recebimento do material. Para efeitos de escrituração e consulta, a
referida conta contábil é desmembrada em 1.9.9.9.1.01.01 para transferências do
exercício e 1.9.9.9.1.01.02 para transferência de exercícios anteriores.
f) Conta 1.9.9.9.1.02.00 - Bens Móveis em Trânsito
Seu saldo totalizará os materiais permanentes e de consumo duradouro a receber
pela OM e aqueles transferidos para outra OM, no País, permanecendo até que a
respectiva OMD registre no SIAFI o recebimento do material. Para efeitos de es-
crituração e consulta, a referida conta contábil é desmembrada em 1.9.9.9.1.02.01
para transferências do exercício e 1.9.9.9.1.02.02 para transferências de exercícios
anteriores.
g) Eventualmente, poderá ocorrer a transferência de material de consumo e permanente
pelas OME, para as OM no País, pelas contas contábeis transitórias 1.9.9.9.1.01.00 e
1.9.9.9.1.02.00, cujo saldo será identificado pelas respectivas contas correntes.
Neste caso, quando da emissão de NL de recebimento pelas OM no País, deverá ser
utilizada a mesma taxa de câmbio evidenciada na NL das OME.
7.8.11 - Contas de Resultado do Exercício
a) Em decorrência das baixas de material, algumas contas de resultado do exercício
deverão ser consideradas, para efeito de classificação contábil:
I) Conta 5.2.3.1.2.01.00 - Baixa de Bens Móveis de Uso Permanente;
II) Conta 5.2.3.1.2.02.00 - Baixa de Bens de Estoque;
III) Conta 5.2.3.1.2.01.05 - Devolução de Bens
IV) Conta 5.2.3.1.2.01.12 - Transferências
V) Conta 5.2.3.1.2.02.01 - Consumo por Requisição;

OSTENSIVO - 7-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

VI) Conta 5.2.3.1.2.02.02 - Consumo Imediato;


VII) Conta 5.2.3.1.2.02.03 - Perda;
VIII) Conta 5.2.3.1.2.02.04 - Doação;
IX) Conta 5.2.3.1.2.02.05 - Quebra;
X) Conta 5.2.3.1.2.02.12 - Transferências; e
XI) Conta 5.2.3.1.2.02.99 - Outras Baixas de Bens de Estoque.
b) Em decorrência das incorporações do material, algumas contas de resultado do
exercício deverão ser consideradas para efeito de classificação contábil:
I) Conta 6.2.3.1.2.01.00 - Incorporação de Bens Móveis de Uso Permanente;
II) Conta 6.2.3.1.2.02.00 - Incorporação de Bens de Estoque;
III) Conta 6.2.3.1.2.02.01 - Aquisição;
IV) Conta 6.2.3.1.2.02.02 - Retorno de Material Requisitado e não Consumido;
V) Conta 6.2.3.1.2.02.04 - Doação;
VI) Conta 6.2.3.1.2.02.12 - Transferências; e
VII) Conta 6.2.3.1.2.02.99 - Outras Incorporações de Bens de Estoque.
7.8.12 - Classificação da Despesa Orçamentária
a) Na classificação da despesa orçamentária, serão adotados os seguintes parâme-
tros excludentes, tomados em conjunto, para a identificação do material perma-
nente:
I) durabilidade - quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as
suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II) fragilidade - cuja estrutura esteja sujeita à modificação, por ser quebradiço ou
deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua iden-
tidade;
III) perecibilidade - quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se
deteriora ou perde sua característica normal de uso;
IV) incorporabilidade - quando destinado a incorporar a outro bem, não podendo
ser retirado sem prejuízo das características do principal; e
V) transformabilidade - quando adquirido para fim de transformação.
b) As despesas com material de consumo duradouro, ou seja, aquele que, apesar de
normalmente considerado como material de consumo, necessita ser controlado
como material permanente devido a sua maior durabilidade, quantidade utiliza-
da, valor monetário relevante ou mesmo controle de responsabilidades, deverão
ser registradas por meio de evento específico, conforme item 4, do Anexo U.
OSTENSIVO - 7-10 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

c) A despesa com confecção de material por encomenda deverá ser classificada


como serviços de terceiros, se a OM fornecer a matéria-prima; caso contrário,
deverá ser classificada na conta 3.4.4.90.52.YY, em se tratando de confecção de
material permanente, ou na conta 3.3.9.0.30.YY, se material de consumo.
7.9 - CONTABILIZAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS
As movimentações dos bens patrimoniais nas OM da MB deverão ser contabilizadas no
SIAFI, por gestão de material, em conformidade com os "PROCEDIMENTOS PARA
CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL" estabelecidos nos Anexos U, V, W e X.
7.10 - VERIFICAÇÕES CONTÁBEIS DOS BENS DE ESTOQUE
Mensalmente, após o fechamento contábil da execução financeira, a OM deverá
acompanhar as apropriações da movimentação dos bens de estoque no SIAFI, identifi-
cando eventuais impropriedades nas contas contábeis 1.1.3.1.8.01.00 nas OMCI e
OMCE, 1.1.3.1.6.01.01 e 1.1.3.1.1.01.00 nas OMPS e 1.1.3.1.4.01.01 e 1.1.3.1.4.01.02
nas OMF, OMA e OMCON, por intermédio das seguintes verificações:
7.10.1 - Existência de saldo credor
a) Extrair o "BALANCETE" da conta contábil 1.1.3.1.X.01.XX de todos os Órgãos
operados pela OM, onde "X" deverá ser preenchido conforme a natureza patri-
monial da OM verificada, identificando a conta corrente com saldo credor (c);
b) Utilizar o "PF4" = CONRAZÃO do BALANCETE da conta contábil 1.1.3.1.X.01.XX,
conta corrente XX (onde XX corresponde à conta corrente com o saldo credor),
identificando o documento que gerou este saldo, por intermédio do "PF2" =
DETALHA;
c) Proceder à regularização mediante prévia consulta à DFM; e
d) As contas correntes previstas para utilização nas contas contábeis 1.1.3.1.8.01.00,
1.1.3.1.6.01.00 e 1.1.3.1.4.01.00 estão estabelecidas nos incisos 7.8.1 a 7.8.5.
7.10.2 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Tesouro Nacional
Os bens de estoque adquiridos pela execução financeira, em Órgãos diferentes do
Tesouro, deverão ter seus valores transferidos para este Órgão, de forma a manter a
unificação do patrimônio das OMCI, OMCE e OMF, verificando, mensalmente, a
existência de saldo em outros Órgãos. Para tal, deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:
a) extrair o "BALANCETE" da conta contábil 1.1.3.1.8.01.00 ou 1.1.3.1.4.01.01,
conforme a natureza patrimonial da OM verificada, dos Órgãos diferentes do Órgão

OSTENSIVO - 7-11 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

Tesouro, identificando as contas correntes; não havendo impropriedade, o sistema


emitirá a mensagem: "Não existem dados para esta consulta";
b) transferir os saldos existentes para o Órgão Tesouro, emitindo NL, no Órgão de
origem, com evento 54.0.780 (estoque interno), preenchendo o campo "classifi-
cação 1" com a conta contábil 1.1.3.1.8.01.00 e o campo "inscrição 1", com o
subitem da despesa, ou com o evento 54.0.781 (estoque para fornecimento), pre-
enchendo apenas o campo "inscrição 1" com o subitem da despesa (YY) (onde
YY corresponde à conta corrente com saldo), tendo como favorecida a própria
OM no Órgão 52131; e
c) os saldos referentes às apropriações efetuadas na conta contábil 1.1.3.1.4.01.02 -
Estoque de Distribuição em Terceiros, em qualquer Órgão operado pela OM,
deverão permanecer no Órgão origem. A unificação no Órgão Tesouro será efe-
tivada somente quando da transferência de Estoque de Distribuição em Terceiros
para Estoque de Distribuição no recebimento do material.
7.10.3 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Fundo Naval
Nas OMPS, as aquisições de estoque para fabricação pela execução financeira, em
Órgãos diferentes do Fundo Naval, deverão ter seus valores transferidos para o Ór-
gão 52132, de forma a manter o seu patrimônio unificado neste Órgão , verifican-
do, mensalmente, a existência de saldos em outros Órgãos. Para tal, deverão ser
adotados os seguintes procedimentos:
a) extrair o "BALANCETE" da conta contábil 1.1.3.1.6.01.01 dos Órgãos diferen-
tes do Fundo Naval, identificando a existência de saldo; e
b) transferir o saldo existente para Órgão Fundo Naval, emitindo NL, no Órgão
origem, com o evento 54.0.778 (matéria-prima), tendo como favorecida a pró-
pria OMPS no Órgão 52132, na Gestão 00001.
7.10.4 - Existência de saldo nas contas de material em trânsito - Órgão 52131
As transferências de bens de estoque entre as OM, no País, são evidenciadas nas
contas contábeis 1.9.9.9.1.01.01 - Material de Consumo em Trânsito - transferênci-
as do exercício e 1.9.9.9.1.01.02 - Material de Consumo em Trânsito - transferência
dos exercícios anteriores, Órgão 52131, que deverão ser verificadas, mensalmente,
de forma que não permaneça saldo após o fechamento contábil de cada mês, refe-
rente ao material eventualmente transferido para outra OM, que não tenha sido por
ela recebido. Para tal, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

OSTENSIVO - 7-12 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

a) extrair o "BALANCETE" das contas contábeis 1.9.9.9.1.01.01 e 1.9.9.9.1.01.02 ,


Órgão 52131, com a opção por conta corrente (2), identificando a conta corrente
7XXXXX, onde XXXXX corresponde ao código da OM remetente;
b) utilizar o "PF4 = CONRAZÃO" do BALANCETE das contas contábeis citadas,
Órgão 52131, conta corrente 7XXXXX, identificando as NL registradas e o va-
lor do material por intermédio do PF2 - DETALHA;
c) identificar na NL a classificação contábil utilizada pela OM remetente;
d) regularizar os saldos existentes, acusando recebimento do material, emitindo NL,
na Órgão 52131, tendo como favorecida a OM remetente, utilizando os eventos:
54.0.444 (recebimento de estoque para consumo-transferência do exercício),
54.0.508 (recebimento de estoque para consumo-transferência de exercícios an-
teriores), 54.0.448 (recebimento de estoque para fornecimento-transferência do
exercício), 54.0.509 (recebimento de estoque para fornecimento-transferência de
exercícios anteriores), preenchendo o campo "inscrição 1" com o subitem da
despesa (YY), onde YY corresponde à classificação do material recebido. Espe-
cificamente para os eventos 54.0.444 e 54.0.508, preencher o campo "inscrição
1" com o subitem da despesa e o campo "classificação 1" com a conta contábil
1.1.3.1.8.01.00. Tratando-se de transferência das OME, preencher o campo "taxa
de câmbio" com a mesma constante da NL de transferência;
e) quando o saldo existente corresponder a transferências da própria OM, solicitar à
OMD a sua regularização. Neste caso, o somatório dos saldos das contas contá-
beis 1.9.9.9.1.01.01 e 1.9.9.9.1.01.02 será igual ao das contas contábeis
1.1.3.3.3.01.00 e 1.1.3.3.3.02.00 - Material de Consumo Transferido; e
f) mensalmente, e somente no exercício corrente, quando a transferência não for
efetivada ou o material tenha sido recusado pela OMD, a OM entregadora deve-
rá estornar o lançamento inicial, utilizando os eventos 54.5.443 (estorno de
transferência do estoque para consumo) ou 54.5.446 (estorno de transferência
do estoque para fornecimento), com a mesma classificação do lançamento inici-
al, em conformidade com a natureza patrimonial da OMD. Para o estorno da
transferência de exercícios anteriores do estoque para fornecimento, deverá ser
utilizado o evento 54.0.720. Para estorno da transferência de exercícios anterio-
res do estoque para consumo, deverá ser utilizado o evento 54.0.715, preenchen-
do o campo “inscrição 1” com o subitem da despesa e o campo "classificação",
com a conta contábil 1.1.3.1.8.01.00.
OSTENSIVO - 7-13 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

7.10.5 - Existência de saldo nas Contas de Material em Trânsito - Órgão 52132


Nas OMPS, as transferências de material da linha de fornecimento do Laboratório
Farmacêutico da Marinha (LFM), cujo pagamento foi realizado por intermédio das
FRE-170 e FRE-180, são evidenciadas nas contas contábeis 1.9.9.9.1.01.01 - Mate-
rial de Consumo em Trânsito - transferências do exercício e 1.9.9.9.1.01.02 - Mate-
rial de Consumo em Trânsito - transferência dos exercícios anteriores, Órgão
52132, que deverão ser verificadas, mensalmente, de forma que não permaneça sal-
do após o fechamento contábil de cada mês, referente ao material transferido. Para
tal, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) extrair o "Balancete" das contas contábeis 1.9.9.9.1.01.01 e 1.9.9.9.1.01.02, Ór-
gão 52132, com a opção por conta corrente (2), identificando a conta corrente
(inscrição genérica) OPXXXXX70 ou OPXXXXX80; e
b) regularizar os saldos existentes, acusando recebimento do material, emitindo NL,
no Órgão 52132, tendo como favorecido o LFM, utilizando o evento 54.0.285,
preenchendo o campo "classificação 1" com a conta contábil 1.9.9.9.1.01.01 para
transferências do exercício ou 1.9.9.9.1.01.02 para transferências do exercício
anterior e o campo "inscrição 1", com a inscrição genérica OPXXXXX70 ou
OPXXXXX80.
7.10.6 - Existência de saldo nas contas de Importação
As transferências do exterior de bens de estoque, adquiridos pelas OME para as
OM no País, ficam evidenciadas na conta contábil 1.1.3.1.7.01.00 - Importações do
Exercício. Ao final do exercício, o saldo referente ao material ainda não recebido é
transferido, automaticamente, pelo SIAFI, para a conta contábil 1.1.3.1.7.02.00 -
Importações de Exercícios Anteriores, que deverá ser verificado, mensalmente, de
forma que permaneça somente saldo referente ao material que não tenha sido por
ela recebido. Para tal, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) extrair o "CONRAZÃO" das contas contábeis 1.1.3.1.7.01.00 e 1.1.3.1.7.02.00, nos
Órgãos 52131 e 52132, identificando as NL registradas em moeda nacional;
b) extrair as NL, na própria transação "CONRAZÃO", por intermédio do PF2 =
DETALHA, identificando a OME de origem, o número da nota de empenho
(campo "inscrição 1"), e o valor do material em dólar. No campo "observação",
deverão ser identificados os números das GRME correspondentes;
c) regularizar o saldo existente, emitindo NL, no Órgão de origem, sem favorecido,
pelo valor em moeda nacional registrado no "Razão", utilizando os eventos
OSTENSIVO - 7-14 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

54.0.449 (estoque para consumo por transferência do exercício), 54.0.716 (esto-


que para consumo por transferência de exercício anterior), 54.0.418 (estoque
para fornecimento por transferência do exercício), 54.0.717 (estoque para forne-
cimento por transferência de exercício anterior), preenchendo o campo "inscri-
ção 1" com o subitem da despesa (YY), onde YY corresponde à classificação do
material recebido em conformidade com a natureza patrimonial da OMD ou
54.0.134 (estoque para fabricação por transferência no exercício ou de exercício
anterior), preenchendo o campo "classificação 1" com a conta contábil
1.1.3.1.7.01.00 ou 1.1.3.1.7.02.00; e
d) no encerramento do exercício, o saldo existente na conta contábil 1.1.3.1.7.01.00
em Órgãos diferentes do Tesouro deverá ser transferido para este Órgão, de for-
ma a manter a unificação do patrimônio. Para tal, deverá ser emitida NL no Ór-
gão origem, com o evento 54.0.290, preenchendo o campo "favorecido" com o
código da própria UG no Órgão 52131 e o campo "classificação 1", com a conta
contábil 1.1.3.1.7.01.00. A NL deverá ser emitida no SIAFIXXXX - lançamento
retroativo a 30DEZXXXX, onde XXXX corresponde ao ano de fechamento.
7.10.7 - Existência de inconsistência de saldo
a) Extrair o "CONINCONS", identificando a existência de percentual igual ou aci-
ma de cinco por cento da conta contábil 333903099 - Outros Materiais de Con-
sumo.
b) Extrair o "CONRAZÃO" da conta contábil 333903099, identificando os docu-
mentos apropriados (OB/NL).
c) Utilizar o PF2 = DETALHA da transação "CONRAZÃO", para localizar a OB
ou NL (conforme o caso) e, por intermédio da transação "CONDOC", verificar a
NE, identificando o material.
d) Verificar no controle de material a NMM ou documento próprio referente ao
item incorporado, identificando a classificação contábil utilizada.
e) Proceder à regularização mediante prévia consulta à DFM.
7.10.8 - Existência de saldo na conta de Mercadorias para Doação
As aquisições de material para doação social ou representação com recursos da ND
339032, as quais são apropriadas no SIAFI com o evento 51.0.083 (classificação
333903205), ficam evidenciadas na conta contábil 1.1.3.1.3.05.02 - Mercadorias para
Doação. Considerando o disposto no art. 5.8, deverá ser verificada a existência de saldo
na referida conta, por meio da opção "CONRAZÃO" do SIAFI, procedendo a sua re-

OSTENSIVO - 7-15 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

gularização mediante emissão de NL, no Órgão origem, utilizando o evento 54.0.454,


para baixa do saldo existente. O campo "Observação" da NL deverá ser preenchido
com a expressão "baixa de material para representação".
7.11 - VERIFICAÇÕES CONTÁBEIS DOS BENS MÓVEIS
Mensalmente, após o fechamento contábil da execução financeira, a OM deverá
acompanhar as apropriações da movimentação de bens móveis no SIAFI, identifican-
do eventuais impropriedades nas contas contábeis 1.4.2.1.2.00.00 para as OMCI,
OMCE e OMCON, 1.4.2.1.2.92.00 nas OMF e OMA e 1.4.2.1.2.89.00 nas OMPS, por
intermédio das seguintes verificações contábeis:
7.11.1 - Existência de saldo credor
a) extrair o "BALANCETE" de todos os Órgãos, consultando o saldo da conta
contábil 1.4.2.1.2.00.00, com as opções de valores no mês por conta corrente (2).
Existindo saldo credor, aparecerá o asterisco (*) ao lado do valor na coluna de
"saldo atual" da conta contábil;
b) utilizar o "PF4 = CONRAZÃO" do BALANCETE da conta contábil
1.4.2.1.2.XX.00 (onde XX corresponde à conta corrente com o saldo credor),
identificando o documento que gerou este saldo por intermédio do PF2 =
DETALHA; e
c) proceder à regularização mediante prévia consulta à DFM.
7.11.2 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Tesouro
Os bens móveis adquiridos pela execução financeira, em Órgãos diferentes do Ór-
gão Tesouro, deverão ter seus valores transferidos para este Órgão, de forma a
manter a unificação do patrimônio das OMCI, OMCE e OMF, verificando, men-
salmente, a existência de saldo em outros Órgãos. Para tal, deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:
a) extrair o "BALANCETE" dos Órgãos diferentes do Tesouro, consultando os
saldos a partir da conta contábil 1.4.2.1.2.00.00 - Bens Móveis, com as opções
de valores até o mês (1) e por conta corrente (2); e
b) transferir os saldos existentes na coluna "saldo atual" para o Órgão 52131, emitindo
NL, no Órgão de origem, com o evento 54.0.783, tendo como favorecida a própria
OM no Órgão 52131 e preenchendo o campo "classificação 1" com a conta contábil
1.4.2.1.2.XX.00, onde XX corresponde à conta corrente com saldo.

OSTENSIVO - 7-16 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

Nas OMA, o material permanente para fornecimento adquirido em Órgãos dife-


rentes do Tesouro para entrega nas demais OM deverá ser previamente unificado
para posterior registro da transferência no Órgão Tesouro.
7.11.3 - Existência de saldo na conta de Material em Trânsito
As transferências de bens móveis entre as OM, no País, são evidenciadas nas contas
contábeis 1.9.9.9.1.02.01 - Bens Móveis em Trânsito - transferências do exercício e
1.9.9.9.1.02.02 - Bens Móveis em Trânsito - transferências dos exercícios anterio-
res, que deverão ser verificadas mensalmente, de forma que não permaneça saldo
após o fechamento contábil de cada mês referente ao material transferido para outra
OM, que não tenha sido por ela recebido. Para tal, deverão ser adotados os seguin-
tes procedimentos:
a) extrair o "BALANCETE" das contas contábeis 1.9.9.9.1.02.01 e 1.9.9.9.1.02.02,
Órgão 52131, com a opção por conta corrente (2), identificando a conta corrente
(7XXXXX), onde XXXXX corresponde ao código da OM remetente;
b) utilizar o "PF4 = CONRAZÃO" das contas contábeis acima citadas, Órgão
52131, conta corrente 7XXXXX, identificando as notas de lançamento registra-
das e o valor do material, por intermédio do PF2 = DETALHA;
c) identificar na NL a classificação contábil utilizada pela OM remetente;
d) regularizar os saldos existentes, acusando recebimento do material, emitindo NL,
no Órgão 52131, tendo como favorecida a OM que transferiu o material, com o
evento 54.0.451 e preenchendo o campo "classificação 1" com a conta contábil
1.4.2.1.2.XX.00, onde XX é a classificação do material recebido em conformi-
dade com a natureza patrimonial da OMD e o campo "classificação 2", com as
contas contábeis 1.9.9.9.1.02.01 (transferências do exercício) ou 1.9.9.9.1.02.02
(transferências de exercícios anteriores). Tratando-se de transferência das OME,
preencher o campo "taxa de câmbio" com a mesma constante da NL de transfe-
rência;
e) quando o saldo existente corresponder à transferência da própria OM, solicitar à
OMD a sua regularização. Neste caso, o somatório dos saldos das contas contá-
beis 1.9.9.9.1.02.01 e 1.9.9.9.1.02.02 será igual ao da conta contábil 1.4.2.1.2.94.00 -
Bens Móveis Transferidos (em trânsito); e
f) mensalmente, quando a transferência não for efetivada, ou o material tenha sido
recusado pela OMD, a OM entregadora deverá estornar o lançamento inicial,
utilizando o evento 54.5.450 (estorno da transferência), com a mesma classifica-
OSTENSIVO - 7-17 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

ção do lançamento inicial, em conformidade com a natureza patrimonial da


OMD.
7.11.4 - Existência de saldo na conta de Importação
As transferências do exterior de bens móveis adquiridos pelas OME, para as OM no
País, ficam evidenciadas na conta contábil 1.4.2.1.2.95.00 - Importações em Anda-
mento de Bens Móveis.
A OM deverá acompanhar os lançamentos efetuados, adotando os procedimentos a
seguir descritos, de forma que permaneça saldo somente referente ao material que
não tenha sido por ela recebido:
a) extrair o "CONRAZÃO" da conta contábil 1.4.2.1.2.95.00, nos Órgãos 52131 e
52132, identificando as NL registradas em moeda nacional;
b) extrair as NL, na própria transação "CONRAZÃO", por intermédio da PF2 =
DETALHA, identificando a OME de origem, o número da Nota de Empenho
("campo inscrição 1") e o valor do material em dólar. No campo "Observação",
deverão ser identificados os números das GRME correspondentes;
c) regularizar o saldo existente, emitindo nota de lançamento, no Órgão de origem,
sem favorecido, pelo valor em moeda nacional, utilizando o evento 54.0.473,
preenchendo o campo "classificação 1" com a conta contábil 1.4.2.1.2.XX.00,
onde XX corresponde à classificação do material recebido em conformidade
com a natureza patrimonial da OMD; e
d) após acusar o recebimento do material no Órgão 52132, transferir o saldo para o
Órgão Tesouro, por intermédio de NL, conforme o inciso 7.11.2.
7.11.5 - Existência de inconsistência de saldo
a) Extrair o "CONINCONS", identificando a existência de percentual igual ou aci-
ma de cinco por cento das contas contábeis 1.4.2.1.2.99.00 e 3.4.4.9.0.52.99 -
Outros Materiais Permanentes.
b) Extrair o "CONRAZÃO" das contas contábeis 1.4.2.1.2.99.00 e 3.4.4.9.0.52.99,
identificando os documentos apropriados (OB/NL).
c) Utilizar o PF2 = DETALHA, da transação "CONRAZÃO", para localizar a OB
ou NL (conforme o caso) e, por intermédio da transação "CONDOC", verificar
a NE, identificando o material.
d) Verificar no controle de material a NMM ou documento próprio referente ao
item incorporado, identificando a classificação contábil utilizada.
e) Proceder a regularização contábil mediante prévia consulta à DFM.
OSTENSIVO - 7-18 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

7.11.6 - Existência de saldo em Órgão diferente do Órgão Fundo Naval


Nas OMPS, as aquisições de material permanente para fabricação pela execução fi-
nanceira, em Órgãos diferentes do Órgão Fundo Naval, deverão ter seus valores
transferidos para o Órgão 52132, de forma a possibilitar a sua apropriação como
estoque de fabricação (matéria-prima), verificando mensalmente a existência de
saldo em outros Órgãos. Para tal, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) extrair o "BALANCETE" dos Órgãos diferentes do Órgão Tesouro, consultando
o saldo da conta contábil 1.4.2.1.2.89.00 - Bens Móveis para Reparo dos Mei-
os Navais, com as opções de valores ate o mês (1) por conta corrente (2);
b) transferir os saldos existentes na coluna "saldo atual" para Órgão 52132, emitin-
do NL, no Órgão origem, com o evento 54.0.783, tendo como favorecida a pró-
pria OM no Órgão 52132 e preenchendo o campo "classificação 1" com a conta
contábil 1.4.2.1.2.89.00; e
c) apropriar como estoque para fabricação (matéria-prima) o saldo existente na
conta 1.4.2.1.2.89.00 - Bens Móveis para Reparo dos Meios Navais, emitindo
NL, no Órgão 52132, com o evento 54.0.614, preenchendo o campo "classifica-
ção 1" com a conta contábil 1.4.2.12.89.00.
7.11.7 - Existência de saldo na conta de Adiantamentos para Inversões em Bens Móveis
- Pagamento Antecipado
Os bens móveis adquiridos pela execução financeira, mediante assinatura de con-
trato, cujo pagamento é realizado parceladamente, com entrega futura ou parcela-
da, são evidenciados na conta contábil 1.4.2.1.2.96.00 - Adiantamentos para Inver-
sões em Bens Móveis.
A OM deverá acompanhar os lançamentos efetuados, adotando os procedimentos a
seguir descritos, de forma que permaneça saldo, em qualquer Gestão, somente refe-
rente ao material que não tenha sido recebido do fornecedor:
a) extrair o "Balancete" da conta contábil 1.4.2.1.2.96.00, dos Órgãos utilizados
pela OM, com a opção por conta corrente (2), identificando a conta corrente cor-
respondente ao CNPJ do fornecedor;
b) utilizar o "PF4 = CONRAZÃO" da conta contábil, selecionando a conta corren-
te, identificando os lançamentos efetuados;
c) no recebimento do material, cuja despesa foi apropriada no mesmo exercício do
recebimento, regularizar o saldo existente emitindo NL, no Órgão origem, utili-

OSTENSIVO - 7-19 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

zando os eventos 51.5.XXX (ND 4490596) e 51.0.XXX (ND 449052YY), onde


XXX corresponde ao evento utilizado na apropriação; e
d) no recebimento do material, cuja despesa foi apropriada em exercício anterior ao
do recebimento, regularizar o saldo existente emitindo NL, no Órgão origem,
utilizando o evento 54.0.768, preenchendo o campo "inscr.1" com o CNPJ do
fornecedor e o campo "classificação 1" com a conta contábil 14212XX00, onde
XX corresponde a classificação do material recebido.
7.12 - COMPATIBILIZAÇÃO FINANCEIRA
A demonstração de resultados da gestão de material deverá ser realizada de forma a
permitir a compatibilização financeira dos saldos dos bens registrados no SIAFI, com
os saldos existentes no controle patrimonial das OM, precedida das regularizações
previstas nas verificações contábeis.
7.12.1 - Compatibilização Financeira do Material Estocado
Na compatibilização financeira dos saldos dos bens registrados no SIAFI com os
saldos do material estocado nos almoxarifados das OM, deverão ser consideradas as
seguintes contas patrimoniais:
- estoque para consumo;
- estoque para fornecimento;
- estoque para fabricação;
- estoque de manufaturado;
- material permanente para fornecimento; e
- material de consumo controlado.
a) No Controle Patrimonial dos Bens, o "saldo atual" dos materiais estocados é apu-
rado, mensalmente, por conta patrimonial, por intermédio dos respectivos DMM
e, no início de cada ano, pelos respectivos Inventários Anuais.
b) No SIAFI, os saldos correspondem às seguintes operações:
I) os saldos de "estoque para consumo" existentes no SIAFI ao final de cada
mês correspondem ao somatório do Balancete Contábil de cada Órgão, da
conta contábil 1.1.3.1.8.01.00 - Estoque Interno - Material de Consumo (valo-
res acumulados por conta corrente) e do saldo das contas 1.9.9.9.1.01.01 e
1.9.9.9.1.01.02, relativo ao material em trânsito a ser acusado o recebimento
em cada conta corrente;
II) os saldos de "estoque para fornecimento" existentes no SIAFI ao final de cada
mês correspondem ao somatório do Balancete Contábil de cada Órgão das
OSTENSIVO - 7-20 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

contas contábeis 1.1.3.1.4.01.01 - Estoque de Distribuição - Estoque Interno e


1.1.3.1.4.01.02 - Estoque de Distribuição em Terceiros (valores acumulados
por conta corrente) e do saldo das contas 1.9.9.9.1.01.01 e 1.9.9.9.1.01.02,
relativo ao material em trânsito a ser acusado o recebimento em cada conta
corrente;
III) os saldos de "estoque para fabricação" e "estoque de manufaturados" exis-
tentes no SIAFI ao final de cada mês correspondem aos saldos registrados no
Balancete Contábil das contas contábeis 1.1.3.1.6.01.01 - Estoque para Pro-
dução e 1.1.3.1.1.01.00 - Produtos Manufaturados, no Órgão 52132;
IV) os saldos de "material de consumo controlado" existentes no SIAFI ao final
de cada mês correspondem aos saldos registrados no Balancete Contábil da
conta contábil 1.1.3.1.4.01.00 - Material de Consumo Controlado; e
V) os saldos de "material permanente para fornecimento" existentes no SIAFI ao
final de cada mês correspondem aos saldos registrados no Balancete Contábil
da conta contábil 1.4.2.1.2.92.02 - Bens Móveis para Distribuição.
c) Quando for constatada divergência representada pelo valor contabilizado no
SIAFI a maior (+) do que o valor registrado no DMM correspondente, deverá ser
verificada a ocorrência das situações a seguir discriminadas e processadas as
respectivas regularizações:
I) documento de origem não lançado como entrada no DMM e contabilizado no
SIAFI;
II) documento de origem escriturado como entrada ou saída no DMM em conta
contábil/corrente divergente do registro contábil no SIAFI; e
III) documento de origem escriturado como saída no DMM e não contabilizado
no SIAFI.
d) Quando for constatada divergência representada pelo valor contabilizado no
SIAFI a menor (-) do que o valor registrado no "DMM" correspondente, deverá
ser verificada a ocorrência das situações a seguir discriminadas:
I) documento de origem lançado como entrada no DMM e não contabilizado no
SIAFI;
II) documento de origem escriturado como entrada ou saída no DMM em conta
contábil/corrente divergente do registro contábil no SIAFI; e
III) documento de origem não escriturado como saída no DMM e contabilizado
no SIAFI.
OSTENSIVO - 7-21 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

e) As divergências constatadas deverão ser regularizadas mediante emissão de do-


cumento de registro (documento origem ou NMM) no sistema de controle de
material ou emissão de NL no SIAFI, conforme for o caso.
7.12.2 - Compatibilização Financeira dos Bens Móveis
Na compatibilização financeira dos saldos dos bens registrados no SIAFI com os
saldos existentes no CADBEM das OMCI ou OMCE e nos cadastros específicos
das OMCON, deverão ser consideradas as seguintes contas patrimoniais:
- material permanente;
- material de consumo duradouro; e
- material permanente controlado.
a) No Controle Patrimonial dos Bens, o saldo atual dos bens móveis é apurado,
mensalmente, na conta patrimonial "material permanente", por intermédio dos
respectivos DMM e no início de cada ano, pelos respectivos Inventários de Bens
Móveis por Conta Contábil.
b) Os saldos existentes no SIAFI correspondem ao somatório do Balancete Contá-
bil, de cada Órgão, da conta contábil 1.4.2.1.2.00.00 (valores acumulados por
conta corrente) e do saldo das contas 1.9.9.9.1.02.01 e 1.9.9.9.1.02.02, relativo
ao material em trânsito a ser acusado recebimento em cada conta corrente.
c) Quando for constatada divergência representada pelo valor contabilizado no
SIAFI a maior (+) do que o valor registrado no DMM do CADBEM ou dos de-
mais cadastros específicos (Ex: CAMDSAM), deverá ser verificada a ocorrência
das situações a seguir discriminadas e processados os ajustes necessários para
regularização:
I) documento origem ou NMM não lançada como entrada no DMM e contabili-
zada no SIAFI;
II) documento origem ou NMM escriturada como entrada ou saída no DMM em
conta contábil/corrente divergente do registro contábil no SIAFI; e
III) documento origem ou NMM escriturada como saída no DMM e não contabi-
lizada no SIAFI.
d) Quando for constatada divergência representada pelo valor contabilizado no SIAFI a
menor (-) do que o valor registrado no CADBEM, deverá ser verificada a ocorrência
das situações a seguir discriminadas e processadas as respectivas regularizações:
I) documento origem ou NMM lançada como entrada no DMM e não contabili-
zada do SIAFI;
OSTENSIVO - 7-22 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

II) documento origem ou NMM escriturada como entrada ou saída do DMM em


conta contábil/corrente divergente do registro contábil no SIAFI; e
III) documento origem ou NMM não escriturada como saída no DMM e contabi-
lizada no SIAFI.
e) As divergências constatadas deverão ser regularizadas mediante emissão de do-
cumento de registro (documento de origem ou NMM) no sistema de controle de
material ou emissão de NL no SIAFI, conforme for o caso.
7.13 - PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS DO ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
FINANCEIRO
As OM deverão adotar os procedimentos estabelecidos no Anexo Y inerentes ao en-
cerramento contábil do exercício.

OSTENSIVO - 7-23 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO A
LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - Lista de Anexos


ANEXO B - Índice de Ementas
ANEXO C - Legislação Pertinente
ANEXO D - Modelo de Encaminhamento de Sugestões
ANEXO E - Lista de Siglas
ANEXO F - Atribuições e Competência dos Servidores que exercem Atividades Inerentes
à Gestão de Material
ANEXO G - Modelos de Certificados de Recebimento de Material (CRM)
APÊNDICE I AO ANEXO G - Instruções para preenchimento do Certificados de Recebi-
mento de Material (CRM)
ANEXO H - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - CADBEM
APÊNDICE I AO ANEXO H - Instruções para preenchimento da Nota de Movimentação
de Material (NMM) - CADBEM
APÊNDICE II AO ANEXO H - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e Docu-
mentos origem - CADBEM
APENDICE III AO ANEXO H - Utilização dos Tipos de Movimentação de Material -
CADBEM
ANEXO I - Modelo de Nota de Movimentação de Material (NMM) - SISTOQUE
APÊNDICE I AO ANEXO I - Instruções para preenchimento da Nota de Movimentação
de Material (NMM) - SISTOQUE
APÊNDICE II AO ANEXO I - Tabela de Tipos de Movimentação de Material e Docu-
mentos origem - SISTOQUE
ANEXO J - Modelo de Ficha de Controle de Estoque
APÊNDICE I AO ANEXO J - Instruções para preenchimento da Ficha de Controle de Es-
toque
ANEXO K - Modelo de Ficha de Armazenagem
APÊNDICE I AO ANEXO K - Instruções para preenchimento da Ficha de Armazenagem
ANEXO L - Modelo de Inventário
APÊNDICE I AO ANEXOL - Instruções para preenchimento de Inventário
ANEXO M - Modelos de Termos de Responsabilidade e de Transferência de Responsa-
bilidade
APÊNDICE I AO ANEXO M - Instruções para preenchimento de Termos de Responsabilida-
de e de Transferência de Responsabilidade

OSTENSIVO - A-1 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO N - Modelo de Demonstrativo de Movimentação de Material (DMM)


APÊNDICE I AO ANEXO N - Instruções para preenchimento de Demonstrativo de Mo-
vimentação de Material (DMM)
ANEXO O - Modelo de Relatório de Movimentação de Material (RMM)
APÊNDICE I AO ANEXO O - Instruções para preenchimento de Relatório de Movimenta-
ção de Material (RMM)
ANEXO P - Modelo de Cautela
APÊNDICE I AO ANEXO P - Instruções para preenchimento de Cautela
ANEXO Q - Modelo de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD).
APÊNDICE I AO ANEXO Q - Instruções para preenchimento de Laudo de Vistoria, Avali-
ação e Destinação (LVAD)
ANEXO R - Modelo de Declaração de Encerramento de Gestão
APÊNDICE I AO ANEXO R - Instruções para preenchimento de Declaração de Encerra-
mento de Gestão
ANEXO S - Modelo de Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS)
APÊNDICE I AO ANEXO S - Instruções para preenchimento de Notificação de Discre-
pância do SISMAT (NDS)
ANEXO T - Modelo de Declaração de Passagem/Assunção de Função
APÊNDICE I AO ANEXO T - Instruções para preenchimento de Declaração de Passa-
gem/Assunção de Função
ANEXO U - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMCI e OMCE
ANEXO V - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMPS
ANEXO W - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMF, OMA e OME
ANEXO X - Procedimentos para Contabilização Patrimonial nas OMCON
ANEXO Y - Procedimentos Contábeis do Encerramento do Exercício Financeiro
ANEXO Z - Índice Remissivo
ANEXO AA - Ementário

OSTENSIVO - A-2 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO B
ÍNDICE DE EMENTAS

OSTENSIVO - B-1 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO C
LEGISLAÇÃO PERTINENTE

1. Lei n° 4.320, de 17MAR1964 (alterada pelas Leis nº 4.489/1964, 6.397/1976 e


8.024/1990 e Decretos-lei 1.735/1979 e 1.939/1982) - Estatui normas gerais de direito fi-
nanceiro para elaboração de orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municí-
pios e do Distrito Federal.
2. Lei nº 8.029, de 12ABR1990 (alterada pelas Leis nº 8.101/1999, 8.154/1990,
8.344/1991, 9.472/1997, 9.618/1998, 9.819/1999, 10.194/2001, 10.668/2003, 11.080/2004
e 11.110/2005) - Dispõe sobre a extinção e dissolução de entidades da administração pú-
blica federal.
3. Lei nº 8.666, de 21JUN1993 (alterada pelas Leis nº 8.883/1994, 9.032/1995, 9.648/1998
e 9.854/1999) - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui nor-
mas para licitações e contratos e dá outras providências.
4. Decreto-lei n° 200, de 25FEV1967 (alterado pelas Leis n°s 5.421/1968, 5.396/1968,
6.036/1974, 6.059/1974, 6.228/1975, 7.232/1984, 7.596/1987 e 8.029/1990 e pelos De-
cretos-leis n°s. 509/1969, 900/1969, 991/1969, 1.093/1970, 1.763/1980 e 2.299/1986) -
Dispõe sobre a organização da administração federal, estabelece diretrizes para reforma
administrativa e dá outras providências.
5. Decreto n° 83.937, de 06SET1979 (complementado pelo Decreto n° 86.377, de
17SET1981) - Dispõe sobre a regulamentação da delegação de competência.
6. Decreto nº 91.077, de 12MR1985 - Dispõe sobre a alienação de material, no âmbito do
Comando da Marinha.
7. Decreto n° 93.872, de 18DEZ1986 (alterado pelos Decretos n°s 93.968/1987,
97.916/1989, 206/1991, 825/1993, 1.672/1995, 2.289/1997, 2.300/1986 e 3.591/2000) -
Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do tesouro nacional, atualiza e consolida a
legislação pertinente e dá outras providências.
8. Decreto n° 99.626, de 18SET1990 - Dispõe sobre tomada e prestação de contas de órgãos
e entidades extintas.
9. Decreto n° 99.658, de 30OUT1990 (alterado pelo Decreto n.º 4.245/2002 e 4.507/2002)
- Regulamenta, no âmbito da administração pública federal, o reaproveitamento, a movi-
mentação, a alienação e outras formas de desfazimento de material.

OSTENSIVO - C-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

10. Decreto n° 449, de 17FEV1992 - Institui o Catálogo Unificado de Materiais, os Sistemas


Integrado de Registro de Preços e de Cadastros de Fornecedores na Administração Públi-
ca.
11. Decreto nº 3.591, de 06SET2000 (alterado pelos Decretos nº 4.304/2002, 4.428/2002 e
4.440/2002) - Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e
dá outras providências.
12. Decreto n.º 4.543, de 26DEZ2002 - Regulamenta a administração das atividades aduanei-
ras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.
13. Portaria nº 251, do CM, de 04OUT2001 (alterada pela Portaria nº 66/CM/2002) -
Aprova as diretrizes para o Abastecimento e delega competência ao Secretario-Geral da
Marinha para estabelecer normas sobre este assunto.
14. Portaria nº 180, do CM, de 16JUL2001 (alterada pela Portaria nº 236/CM/2002), nº
258/CM/2003 e nº 111/CM/2004) - Fixa diretrizes para Licitações, Acordos e Atos Ad-
ministrativos no âmbito do Comando da Marinha, e delega competência ao Secretário-
Geral da Marinha para estabelecer normas sobre estes assuntos.
15. Portaria nº 78, do CM de 04ABR2006 – Dispões sobre a delegação de competência aos
Titulares dos Órgãos de Direção Geral, de Direção Setorial, de Assessoramento, Vincula-
dos e de outras Organizações Militares da Marinha
16. Portaria nº 1747/CPCM, do Estado-Maior das Forças Armadas, de 24JUN1985 -
Aprova o Catálogo de Grupos e Classes para classificação do material nas Forças Singula-
res.
17. Portaria n° 2050, da Secretaria da Administração Federal, de 18MAI1992 - Institui a
matriz de classificação de materiais e a matriz de classificação de serviços.
18. Portaria n.º 100, do Ministério da Fazenda, de 22ABR2002 – Estabelece normas para
destinação dos bens apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela Secre-
tatia de Receita Federal.
19. IN nº 4, da Secretaria Federal de Controle, de 24DEZ1996 - estabelece normas sobre
tomadas e prestações de contas dos gestores de recursos públicos e rol de responsáveis.
20. IN nº 5, da STN, de 06NOV1996 - aprova o Manual - SIAFI - MSF.
21. IN n° 205, da Secretaria de Administração Pública (SEDAP), de 08ABR1988 - Racio-
naliza o uso de material no âmbito da administração federal.
22. IN nº 1, da STN, de 15JAN1997 (alterada pela IN/STN/Nº1, de 01FEV1999) - disci-
plina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução
de projetos ou realização de eventos.
OSTENSIVO - C-2 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

23. NE nº 4, da STN, de 31NOV1997 - define função da transação CONCONTA do SIAFI e


a composição de cada subitem das contas de despesa.
24. EMA-420 - Normas para Logística de Material.
25. SGM-102 - Normas sobre Licitações, Acordos e Atos Administrativos.
26. SGM-201 - Normas para Execução do Abastecimento.
27. SGM-301 - Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade.

OSTENSIVO - C-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO D

MODELO DE ENCAMINHAMENTO DE SUGESTÕES

MARINHA DO BRASIL

À DIRETORIA DE FINANÇAS DA MARINHA

d
SUGESTÕES PARA REVISÃO DE NORMAS SOBRE o
b
GESTÃO DE MATERIAL r
a
1) Alteração Sugerida:

2) Justificativa: d
_____________________________________________________________________ o
_____________________________________________________________________ b
____________________________________________________________________ r
a

NOME - POSTO/GRAD. - FUNÇÃO

Remetente: ___________________________________________________ d
o
Sigla da OM: _______________ b
r
Telefone para contato: _______________________ a

OSTENSIVO - D-1 - REV.4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO E
LISTA DE SIGLAS

AC - Autorização de Compra
AP - Apuração Administrativa
BONO - Boletim de Ordens e Notícias
CADBEM - Cadastro de Bens Móveis
CADSAM - Cadastro de Material da DSAM
CECO - Centro de Consumo
CLG - Combustíveis, Lubrificantes e Graxas
CM - Comando da Marinha/Comandante da Marinha
COMRJ - Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro
CRM - Certificado de Recebimento de Material
CVAD - Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação
DSAM - Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha
DepMCMRJ - Depósito de Material Comum da Marinha no Rio de Janeiro
DEC - Documento de Encaminhamento de Prestação de Contas
DFM - Diretoria de Finanças da Marinha
DHN - Diretoria de Hidrografia e Navegação
DMM - Demonstrativo de Movimentação de Material
DOU - Diário Oficial da União
EG - Equipagem
EMA - Estado-Maior da Armada
EQ - Equipamento
FDEPM - Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo
FRE - Fonte de Recursos Escritural
FN - Fundo Naval
GRME - Guia de Remessa de Material Embarcado
INC - Incumbência
LVAD - Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação
NDS - Notificação de Discrepância do SISMAT
NE - Nota de Empenho
NEB - Número de Estoque Brasileiro

OSTENSIVO - E-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

NI - Número Interno
NL - Nota de Lançamento
NMM - Nota de Movimentação de Material
NP - Número Patrimonial
OB - Ordem Bancária
OCE - Organização Centralizadora da Execução Financeira
ODS - Órgão de Direção Setorial
ODT - Órgão de Direção Técnica
OM - Organização Militar
OMA - Organização Militar de Aquisição
OMAC - Organização Militar de Aquisição Centralizada
OMC - Organização Militar Consumidora
OMCE - Organização Militar Consumidora no Exterior
OMCI - Organização Militar Consumidora Integrada
OMCN - Organização Militar Consumidora não Integrada
OMCON - Organização Militar Controladora
OMD - Organização Militar Destinatária
OME - Organização Militar de Aquisição no Exterior
OMF - Organização Militar de Fornecimento
OMPS - Organização Militar Prestadora de Serviço
OMRE - Organização Militar Responsável
OMS - Organização Militar Solicitante
OREMA - Organização Extra-Marinha
PM - Pedido de Material
PMA - Preço Médio Adquirido
PMP - Preço Médio Ponderado
PB - Plano Básico
PDC - Papeleta de Discrepância de Contas de Gestão
PO - Plano de Obtenção
RM - Remessa
RMM - Relatório de Movimentação de Material
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SAbM - Sistema de Abastecimento da Marinha

OSTENSIVO - E-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

SE - Solicitação ao Exterior
SGM - Secretaria-Geral da Marinha
SISBENF - Sistema de Gestão de Bens da Fazenda Nacional
SISMAT - Sistema de Controle de Material
SISTOQUE - Sistema de Controle Físico e Financeiro dos Bens de Estoque
SJ - Símbolo de Jurisdição
SOF - Secretaria de Orçamento Federal
STN - Secretaria do Tesouro Nacional
TC - Título de Crédito
TCU - Tribunal de Contas da União
TRI - Termo de Responsabilidade de Incumbência

OSTENSIVO - E-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO F

ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA DOS MILITARES OU SERVIDORES CIVIS


QUE EXERCEM ATIVIDADES INERENTES À GESTÃO DE MATERIAL

1 - ATRIBUIÇÕES
1.1 - Ordenador de Despesa - é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou
pelos quais esta responda, sendo o responsável pela gestão de material de sua OM.
Na MB, o Ordenador de Despesa será o Comandante/Diretor, ou quem for designado,
em conformidade com o disposto no Volume I das Normas SGM-301.
1.2 - Titular de OM Centralizada - é o Comandante ou Diretor da OM que possui execução
de conta de gestão centralizada em outra OM - Centralizadora, sendo responsável pela
emissão e exatidão de documentos referentes a atos de sua administração, bem como a
guarda e a despesa do material sob a sua responsabilidade.
1.3 - Agente Fiscal - é toda e qualquer autoridade nomeada para auxiliar o Ordenador de
Despesa como co-responsável pelo controle, fiscalização e acompanhamento rotineiro
das atividades de execução financeira e de gestão do material da OM. Na MB, o Agente
Fiscal será o Imediato/Vice-Diretor, ou quem por força de dispositivo do Regimento
Interno deva exercer tal função, ou, ainda, aquele que vier a ser expressamente designa-
do por Ordem de Serviço do Comandante/Diretor, em conformidade com o disposto no
Volume I das Normas SGM-301.
1.4 - Gestores de Material - são os agentes que realizam as tarefas inerentes às gestões de
material das OM e estão estreitamente vinculados ao Ordenador de Despesa/Titular de
OM Centralizada na condição de co-responsáveis, observando os seguintes atributos
básicos:
a) os gestores deverão ser investidos nas funções mediante Ordem de Serviço do Co-
mandante/Diretor da OM, de acordo com as seguintes funções:
I) Gestor Patrimonial, responsável pela gestão de material nas OMC;
II) Gestor de Material para Fornecimento, responsável pela gestão de material para
fornecimento nas OMF;
III) Gestor de Material para Fabricação, responsável pela gestão de material para fa-
bricação nas OMPS; e

OSTENSIVO - F-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

IV) Gestor de Material Controlado, responsável pela gestão de material controlado


nas OMCON;
b) os Gestores de Material, sempre que possível, deverão ser aqueles que exercem as
funções de Encarregados das Divisões ou Seções responsáveis pelo controle patri-
monial das OM;
c) as funções de Gestores de Material deverão ser exercidas, preferencialmente, por
Oficiais do Corpo de Intendentes da Marinha (CIM);
d) nas OM em que não puder ser atendido ao disposto no item anterior, as funções de
Gestores de Material poderão ser exercidas por Oficial de outro corpo ou Quadro, ou
por servidores civis assemelhados a Oficiais, ou ainda, por militares de graduação
igual ou superior a 3o Sargento e servidores civis assemelhados, desde que devida-
mente habilitados e designados formalmente pelos Ordenadores de Despesa ou Co-
mandante/Diretor da OM. Quando isto for impossível, poderão ser exercidas, excep-
cionalmente, por qualquer outro militar ou servidor civil, em ambos os casos devi-
damente habilitados, qualificados e designados formalmente pelos Ordenadores de
Despesa ou Comandante/Diretor da OM;
e) as substituições de Gestores, mesmo que em caráter eventual, somente poderão
ocorrer mediante passagens de funções; por conseguinte, são expressamente vedadas
as assinaturas nos seus impedimentos, exceto nas ausências por período de até trinta
dias (férias, destaques ou cursos);
f) a função de Gestor de Material não é acumulável com as funções de Ordenador de
Despesa, Agente Fiscal, Agente Financeiro, Gestor da Caixa de Economias e Relator
da Gestão de Material;
g) o Gestor de Material, se militar, será, obrigatoriamente, mais moderno que o Agente
Fiscal e que o Agente Financeiro; na impossibilidade de atendimento da antigüidade
em relação ao Agente Financeiro, por intermédio de documento interno da OM (Or-
dem Interna), deverá ficar evidenciada a responsabilidade funcional ao Agente Fi-
nanceiro pela execução dos registros no SIAFI; e
h) considerando que o SIAFI somente admite a existência de um Agente Financeiro e,
bem assim, a este é imputada a responsabilidade pela conformidade dos registros da
OM, o acesso dos Gestores de Material ao SIAFI ficará restrito às transações de con-
sulta citadas no inciso 7.4.1, destas Normas, e à emissão de NL para registro da mo-
vimentação de entrada e saída de material da respectiva gestão de material.

OSTENSIVO - F-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

1.5 - Relator da Gestão de Material - é o Oficial de qualquer Corpo ou Quadro ou servidor


civil de nível superior, expressamente designado pelo Ordenador de Despesa para, em
nome deste, efetuar as verificações necessárias quanto à regularidade da documentação
referente à prestação de contas da gestão de material, a ser remetida à DCoM.
a) o Relator deverá efetuar os exames e verificações em conformidade com o disposto
na alínea b do inciso 6.7.1.
b) basicamente, a diferença entre as atribuições inerentes ao Agente Fiscal e ao Relator
da Gestão de Material, decorre da periodicidade com que devem ser realizadas as
verificações/fiscalizações. Enquanto ao Agente Fiscal compete verificar/fiscalizar os
atos e fatos contábeis inerentes à gestão de material da OM de forma rotineira, cabe
ao Relator da Gestão de Material verificar/fiscalizar os documentos comprobatórios
organizados, referentes à prestação de contas de determinada gestão de material.
c) não são acumuláveis as funções de Relator, de Gestor de Material e de Agente Fi-
nanceiro.
1.6 - Encarregado de Incumbência - é o responsável direto, perante o Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada, pela custódia e conservação dos bens patrimoniais que
lhe foram confiados. Deverá ser Oficial ou servidor civil assemelhado, exercendo a fun-
ção de Encarregado da Divisão, ou equivalente, ou ainda, militar de graduação igual ou
superior a 3° Sargento ou servidor civil assemelhado, designado por Ordem de Serviço
pelo Ordenador de Despesa /Titular de OM Centralizada, para responder pela custódia e
conservação do material existente na respectiva Incumbência.
1.7 - Agentes Subordinados - são os militares ou servidores civis assemelhados, preferenci-
almente dos postos ou graduações não inferiores a 3° Sargento, designados por Ordem
de Serviço, para auxiliar os Gestores de Material, descentralizando a execução das ta-
refas de gestão de material. O SISBENF admite os seguintes agentes subordinados:
a) Fiel de Material - é o auxiliar direto dos Gestores de Material nas atividades ineren-
tes à gestão de material das OM;
b) Fiel de Suprimento - é o auxiliar direto dos Gestores de Material nas atividades ine-
rentes ao controle da movimentação de material das OM;
c) Fiel de Armazenagem - é o auxiliar direto dos Gestores de Material que, para cada al-
moxarifado da OM, tem em estoque, sob sua custódia e responsabilidade, os bens patri-
moniais para distribuição interna ou para fornecimento aos setores apropriados;
d) não são acumuláveis as funções de Fiel de Suprimento e Fiel de Armazenagem; e

OSTENSIVO - F-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

e) deverá ser observado o princípio da segregação de funções, de forma que uma mesma
pessoal não seja indicada para o exercício de duas ou mais funções que, por sua natu-
reza, exijam fiscalização entre elas ou se completem.
2 - COMPETÊNCIAS
2.1 - Compete ao Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada, ouvido, quando julgado
necessário, o Conselho Econômico da OM, no cumprimento das presentes Normas,
dentre outras tarefas:
a) atribuir a gestão de material da OM a agentes que tenham efetivas condições de res-
ponder pelo seu controle, contabilidade e prestação de contas, na forma da legislação
e demais dispositivos em vigor;
b) promover a designação de Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação para desti-
nação do material em excesso;
c) promover, quando indicado, a designação de Comissão de Inventário dos Bens de
Estoque;
d) determinar ao Gestor de Material que proceda, na época própria, o inventário dos
bens sob sua custódia;
e) autorizar as despesas do material existente no patrimônio da OM, em conformidade
com os procedimentos estabelecidos nestas Normas;
f) autorizar as aquisições e as movimentações de material para outra OM;
g) regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão de material da OM;
h) verificar as responsabilidades por irregularidade na administração, uso e custódia dos
bens da Fazenda Nacional integrantes do patrimônio da OM;
i) promover o ressarcimento dos prejuízos causados à Fazenda Nacional pelos respon-
sáveis, na forma prevista na legislação pertinente;
j) responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos
agentes responsáveis por bens à disposição da OM; e
k) desempenhar as funções de Agente Fiscal ou Relator, na impossibilidade de designa-
ção de servidor para esta função.
2.2 - Compete ao Agente Fiscal, como agente co-responsável, as seguintes tarefas:
a) verificar a fidelidade funcional dos Gestores e dos Encarregados de Incumbências
responsáveis pela custódia dos bens patrimoniais da OM;
b) autorizar as transferências de responsabilidade dos Encarregados de Incumbência;
c) coordenar as realizações dos inventários da gestão de material da OM;

OSTENSIVO - F-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

d) encaminhar para aprovação do Ordenador de Despesa os processos de despesas e


transferência de material para outra OM;
e) supervisionar o cumprimento das normas internas para a gestão de material da OM;
f) apresentar ao Ordenador de Despesa as irregularidades verificadas na administração,
uso e custódia dos bens incorporados ao patrimônio da OM; e
g) coordenar o cumprimento dos prazos e formalidades para prestações de contas do
Gestor de Material por bens à disposição da OM.
2.3 - Compete aos Gestores de Material, dentre outras atividades que guardam relação com as
suas funções, as seguintes tarefas:
a) assessorar o Ordenador de Despesa e o Agente Fiscal, nos assuntos relativos à gestão
de material da OM;
b) elaborar propostas de Ordens Internas relativas à gestão de material da OM;
c) responder pelo recebimento, pela conferência e pela armazenagem dos bens adquiridos
nos fornecedores, doados, transferidos e recebidos de outras OM ou OREMA;
d) responder pela escrituração da gestão de material da OM, classificando todo material
doado, transferido e recebido de outras OM ou OREMA;
e) supervisionar a classificação lançada no verso dos títulos de crédito relativos às
aquisições de bens, em conformidade com as contas contábeis estabelecidas no Ca-
pítulo 7 destas Normas;
f) emitir as NL para apropriação contábil das baixas, transferências e demais incorpo-
rações de material, observada a responsabilidade funcional do Agente Financeiro;
g) organizar o inventário de encerramento de exercício financeiro relativo ao material
estocado na OM;
h) organizar os inventários, no caso de transferência de responsabilidade, na presença
do recebedor e do Agente Fiscal, e assinar o respectivo termo de transferência com
os demais agentes;
i) encaminhar para o Agente Fiscal as irregularidades apuradas na administração, uso e
guarda dos bens incorporados ao patrimônio da OM;
j) elaborar, mensalmente, o Demonstrativo de Movimentação do Material (DMM) e o
Relatório de Movimentação de Material (RMM), relativos às movimentações de
material da OM;
k) encaminhar para a Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação as informações ne-
cessárias para destinação do material em excesso;

OSTENSIVO - F-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

l) elaborar os processos de despesa de material em excesso, perdido ou extraviado, para


autorização do Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada;
m) organizar e instruir os processos de prestações de contas de material da gestão de
material da OM;
n) manter arquivados todos os documentos que validem os inventários, transferências
de responsabilidades, destinação de material e demais movimentações da OM; e
o) manter em arquivo organizado as prestações de contas de material e documentos que
as validam, para efeitos de auditoria interna e externa.
2.4 - Compete ao Gestor Patrimonial da OM, além das tarefas relacionadas no subítem 2.3, as
seguintes tarefas específicas:
a) orientar, tecnicamente, os Encarregados de Incumbência e fiscalizar os demais
agentes subordinados no desempenho das suas tarefas;
b) responder pelo controle de localizações e responsabilidade dos bens móveis incorpo-
rados no Cadastro de Bens Móveis (CADBEM) e dos bens de estoque registrados no
Sistema de Controle de Bens de Estoque (SISTOQUE);
c) nas OMCI/OMCE, acusar recebimento no SIAFI do material transferido por outra
OMCI/OMCE, fornecido por OMF ou adquirido por OME ou OMA;
d) nas OMA/OME/OMAC, responder pela escrituração contábil da gestão de material,
classificando todo material adquirido e transferido para as demais OM;
e) nas OMA/OMAC, emitir as NL para apropriação contábil das transferências para as
demais OM;
f) nas OMA/OME/OMAC, classificar os títulos de crédito relativos às aquisições de
bens entregues diretamente nas OMD e encaminhar para o Agente Financeiro; e
g) observar a responsabilidade funcional do Agente Financeiro nas emissões de NL no
SIAFI.
2.5 - Compete ao Gestor de Material para Fornecimento, além das tarefas relacionadas no
subítem 2.3, as seguintes tarefas específicas:
a) orientar e fiscalizar os agentes subordinados no desempenho das suas tarefas;
b) acusar recebimento no SIAFI do material devolvido e transferido pelas OMCI, do
material redistribuído entre OMF e do material adquirido pelas OME;
c) apropriar no SIAFI os bens adquiridos pelas OMA quando da entrega na OMF;
d) emitir as NL para apropriação contábil dos fornecimentos de material para as OMCI
e OMCN; e

OSTENSIVO - F-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

e) observar a responsabilidade funcional do Agente Financeiro nas emissões de NL no


SIAFI.
2.6 - Compete ao Gestor de Material para Fabricação, além das tarefas relacionadas no
subítem 2.3, as seguintes tarefas específicas:
a) orientar e fiscalizar os agentes subordinados no desempenho das suas tarefas; e
b) acusar recebimento no SIAFI do material transferido por outra OMPS, fornecido por
OMF e adquirido pelas OMA/OME para aplicação na produção das OMPS, observa-
da a responsabilidade funcional do Agente Financeiro.
2.7 - Compete ao Gestor de Material Controlado, além das tarefas relacionadas no subítem
2.3, as seguintes tarefas específicas:
a) orientar e fiscalizar os agentes subordinados no desempenho de suas tarefas; e
b) apropriar no SIAFI o material doado, permutado ou transferido por cessão pelas
OREMA, observada a responsabilidade funcional do Agente Financeiro.
2.8 - Compete aos Encarregados de Incumbências as seguintes tarefas:
a) receber os bens patrimoniais sob a sua responsabilidade mediante inventário devida-
mente conferido;
b) responder pelo controle de localizações e pelo correto uso dos bens compreendidos
no acervo da sua incumbência;
c) zelar pela identificação dos bens existentes na incumbência;
d) entregar os bens, por meio de cautela, para os militares ou servidores civis responsá-
veis pelo seu uso;
e) receber os bens adquiridos ou transferidos para a sua responsabilidade;
f) informar ao Gestor Patrimonial, por documento próprio, as movimentações de bens
entre incumbências, para acerto do seu inventário;
g) informar ao Agente Fiscal, por comunicação interna, as irregularidades apuradas no
uso dos bens existentes, no acervo da incumbência; e
h) entregar os bens patrimoniais por meio de inventário e assinar o termo de responsa-
bilidade respectivo, juntamente com o recebedor formalmente designado.
2.9 - Compete ao Fiel de Material as seguintes tarefas:
a) indicar no verso dos títulos de crédito a classificação contábil e o número patrimonial
dos bens adquiridos;
b) emitir e assinar as NMM nas exclusões, nas alterações e nas transferências dos bens
patrimoniais;

OSTENSIVO - F-7 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

c) solicitar a assinatura do Encarregado da Incumbência na NMM (pedido) e no TRI


quando da entrega do material permanente e de consumo duradouro;
d) classificar contabilmente as transferências, exclusões e demais alterações previstas
para os bens móveis, mediante NL previamente aprovada;
e) identificar o item de material, incorporado na OM, com o número patrimonial atri-
buído para sua individualização;
f) emitir NL para acusar recebimento do material transferido por outra OM no SIAFI,
observada a responsabilidade funcional do Agente Financeiro;
g) emitir NL para apropriação das aquisições e demais movimentações dos bens de es-
toque e dos bens móveis, observada a responsabilidade funcional do Agente Finan-
ceiro;
h) elaborar o DMM e o RMM;
i) elaborar as prestações de contas de material para verificação dos Gestores de Materi-
al;
j) manter atualizados os saldos das contas de bens de estoque e bens móveis junto ao
SIAFI;
k) conferir o inventário de bens móveis com as NMM enviadas para processamento
pela DCoM;
l) arquivar, por incumbência, os TRI, as NMM de exclusão e transferência e demais
documentos que validam o acervo patrimonial das incumbências; e
m) arquivar os documentos que validam as prestações de contas, para efeito de audito-
ria externa e interna.
2.10 - Compete ao Fiel de Suprimento as seguintes tarefas:
a) emitir os documentos de controle relativos aos bens recebidos pelo Fiel de Armaze-
nagem;
b) registrar a movimentação de material na ficha de controle de estoque ou nos registros
magnéticos (SISTOQUE), mediante processo de escrituração dos documentos de
origem;
c) certificar no verso do título de crédito o registro da movimentação dos bens patrimo-
niais no respectivo controle de material;
d) manter atualizada a ficha de controle de estoque ou os registros magnéticos, lançando
os inventários realizados na OM;
e) realizar o acompanhamento dos níveis de estoque; e

OSTENSIVO - F-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

f) emitir os pedidos de obtenção do material para reposição do estoque.


2.11 - Compete ao Fiel de Armazenagem as seguintes tarefas:
a) conferir e aceitar os materiais recebidos para armazenagem ou fornecimento direto
aos setores requisitantes;
b) certificar no verso do título de crédito a aceitação do material efetivamente entregue
no almoxarifado;
c) identificar os itens de material aceitos;
d) auxiliar o Gestor de Material na realização dos inventários;
e) entregar os materiais armazenados, mediante documento previamente autorizado
(pedido); e
f) informar as faltas e acréscimos de bens patrimoniais e as irregularidades quanto à
sua conservação e segurança.

OSTENSIVO - F-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303
ANEXO G
MODELOS DE CERTIFICADOS DE RECEBIMENTO DE MATERIAL (CRM)

CERTIFICADOS DE RECEBIMENTO DE MATERIAL (CRM)


CRM OPÇÃO I
CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL
DOCUMENTO DE ORIGEM N°

CERTIFICO QUE O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE TÍTULO DE CRÉDITO/


DOCUMENTO FOI POR MIM RECEBIDO, CONFERIDO E ACEITO, ACHANDO-SE EM
PERFEITAS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
DATA FIEL DE ARMAZENAGEM

O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE DOCUMENTO FOI POR MIM


PERICIADO E APROVADO PARA USO.
DATA PERITO

O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE TÍTULO DE CRÉDITO/ DOCUMENTO


FOI REGISTRADO NO CONTROLE DE ESTOQUE
DATA FIEL DE SUPRIMENTO

C. PATRIMONIAL C. CONTÁBIL ND

NÚMERO PATRIMONIAL

DATA FIEL DE MATERIAL GESTOR MATERIAL

CÓDIGO OM DOC. N° L I C I T A Ç Ã O
TIPO N°

DATA AGENTE FINANCEIRO/GESTOR

AGENTE FISCAL

CRM OPÇÃO II
CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL
DOCUMENTO ORIGEM CERTIFICO QUE O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE
TÍTULO CRÉDITO/DOCUMENTO FOI POR MIM RECEBIDO,
CONFERIDO E ACEITO ACHANDO-SE EM PERFEITAS CONDIÇÕES
DE USO.

DATA / / FIEL DE ARMAZENAGEM


O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE O MATERIAL A QUE SE REFERE O PRESENTE TÍ-
DOCUMENTO FOI POR MIM PERICIADO E TULO CRÉDITO/DOCUMENTO FOI REGISTRADO
APROVADO PARA USO. NO CONTROLE DE ESTOQUE.

DATA / / PERITO DATA / / FIEL SUPRIMENTO


C. PATRIM. C.CONTÁBIL EVENTO NAT. DESPESA N° PATRIMONIAL ITEM D.O

FIEL DE MATERIAL GESTOR DE MATERIAL

DATA / / DATA / /
CÓDIGO OM DOC. N° LICITAÇÃO TIPO / NÚMERO

AGENTE FINANCEIRO/GESTOR AGENTE FISCAL

DATA / / DATA / /

OSTENSIVO - G-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO G
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DOS CERTIFICADOS DE
RECEBIMENTO DE MATERIAL (CRM)

CAMPO DOCUMENTO ORIGEM - Preencher com o número da NE ou autorização


da compra, quando o material for recebido por título de crédito de fornecedor, ou com
o número de outro documento de origem, quando for o caso.
CAMPO DATA E FIEL ARMAZENAGEM - Preencher com a data do recebimento do
material e assinatura do Fiel de Armazenagem.
CAMPO DATA E PERITO - Preencher com a data de conclusão da perícia e assinatu-
ra do Perito.
CAMPO DATA E FIEL SUPRIMENTO - Preencher com a data de registro no Con-
trole de Estoque e assinatura do Fiel de Suprimento.
CAMPO C. PATRIMONIAL, C. CONTÁBIL E ND - Preencher com a abreviatura das
contas patrimoniais abaixo discriminadas e com a Nota de Despesa (ND) correspon-
dente:
C. PATRIMONIAL C. CONTÁBIL
MCI (material de consumo imediato) 1.1.3.1.8.01.00
MCO (material de consumo controlado) 1.1.3.1.4.01.01
ECO (estoque para consumo) 1.1.3.1.8.01.00
EFO (estoque para fornecimento) 1.1.3.1.4.01.01
EFT (estoque para fornecimento em terceiros) 1.1.3.1.4.01.02
EFA (estoque para fabricação) 1.1.3.1.6.01.00
EMA (estoque de manufaturado) 1.1.3.1.1.01.00
MAP (material permanente) 1.4.2.1.2.XX.00
MCD ( material de consumo duradouro) 1.4.2.1.2.87.00
MPF (material permanente p/fabricação) 1.4.2.1.2.89.00
MFO (material permanente p/fornecimento) 1.4.2.1.2.92.00
MAC (material permanente controlado) 1.4.2.1.2.XX.00

CAMPO NÚMERO PATRIMONIAL - Preencher com o número patrimonial de identi-


ficação dos bens móveis recebidos.
CAMPO DATA E FIEL DE MATERIAL - Preencher com a data de preenchimento do
CRM e a assinatura do Fiel de Material.
CAMPO GESTOR DE MATERIAL - Assinatura do Gestor de Material.
CAMPO CÓDIGO OM - Preencher com o código da OM estabelecido no COMLIDIDOC.
OSTENSIVO - G-I-1 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

CAMPO DOC N°- Preencher com o número seqüencial do documento de despesa nas
gestorias de Caixa de Economias/Municiamento ou com o número da Ordem Bancária
(OB) na conta de Execução Financeira, no exercício financeiro.
CAMPO LICITAÇÃO TIPO N° - Preencher com o tipo de licitação registrado no do-
cumento origem e o número seqüencial correspondente.
CAMPO GESTOR/AGENTE FINANCEIRO - Assinatura do Gestor nas Gestorias da
Caixa de Economias e Municiamento ou com a assinatura do Agente Financeiro na
Gestoria da Execução Financeira.
CAMPO AGENTE FISCAL - Assinatura do Agente Fiscal.
OBSERVAÇÕES:
l) o "CRM" poderá ser elaborado na OPÇÃO I ou OPÇÃO II, de acordo com a conveni-
ência administrativa da OM;
2) as OM com estrutura funcional reduzida e que não possuírem perito ou o Fiel de
Material acumular as tarefas do Fiel de Suprimento, poderão suprimir esses campos
do CRM;
3) as OM com estrutura funcional complexa e que possuírem outras atividades de con-
trole interno poderão aumentar os campos do CRM preservando os modelos pro-
postos;
4) na opção II o campo "Evento" deverá ser preenchido com o respectivo código pre-
visto nos Anexos U a Y, e o campo "item D.O" deverá ser preenchido com número
do item correspondente ao material discriminado no documento origem; e
5) o "CRM" poderá ser confeccionado na forma de carimbo com os tipos das letras
reduzidas ou por meio de impresso, onde será colado ao documento origem.

OSTENSIVO - G-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO H

MODELO DE NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (NMM) - CADBEM

01 02 03 04
MB - SGM NOTA DE MOVIMENTAÇÃO OM NÚMERO DATA TIPO

SISBENF DE MATERIAL - NMM - (CADBEM)


05 06 07 08 09
OMD CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL NÚMERO PATRIMONIAL QUANTIDADE UN

--

10 DESCRIÇÃO

DETALHE DA DESCRIÇÃO

11 12 13 14 DOCUMENTO CONTÁBIL
PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL CONTA
TIPO NÚMERO

, ,

15 DOCUMENTO ORIGEM 16 17 18 OBSERVAÇÕES


COMPARTIMENTO
TIPO ANO NÚMERO OM INCUMBÊNCIA

19 SOLICITANTE 20 AUTORIZO 21 22 GESTOR DE MATERIAL


FIEL DE MATERIAL

23 TERMO DE DESPESA - De-se despesa pelo(a)........................... 24 AGENTE FISCAL 25 ORDENADOR DE DESPESA


...............do material acima declarado em conformidade com as
ações contidas nas Normas sobre Gestão de Material, devidamente
formalizado pelo documento de origem
correspondente
26 CERTIFICADO 27 AGENTE RECEBEDOR

Certifico o recebimento do material acima discriminado, em .../...../... na.. ..........

OSTENSIVO - H-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO H

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA NOTA DE


MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (NMM) - CADBEM

CAMPO OM (01) - Preencher com o código da OM emitente, constante do COMLIDIDOC.


CAMPO NÚMERO (02) - Preencher com o número seqüencial de emissão do documento,
independentemente do exercício financeiro, utilizando as primeiras posições da direita para a
esquerda e completando com zeros, quando necessário, as posições restantes, à esquerda.
CAMPO DATA (03) - Preencher com a representação numérica do dia, mês e ano com duas
posições para cada o dia e o mês e quatro posições para o ano, completando com zero a posi-
ção da esquerda, quando se tratar dos meses de JAN a SET, ou do primeiro ao nono dia.
CAMPO TIPO (04) - Preencher com um dos códigos numéricos da Tabela de Tipos de Mo-
vimentação de Material constantes do Apêndice II, deste anexo, de acordo com o motivo da
emissão.
CAMPO OMD (05) - Preencher com o código da OM de destino possuidora de Gestoria de
Material previsto na Tabela de OM do SISMAT, quando se tratar de transferência para outra
OM da MB. Tratando-se de transferência para OREMA, preencher com 99999.
CAMPO CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL (06) - Preencher com as contas contábeis relati-
vas aos Bens Móveis (1.4.2.1.2.YY.00 - onde YY corresponderá à classificação do material
constante da Tabela de Classificação Contábil do SISMAT).
CAMPO NÚMERO PATRIMONIAL (07) - Preencher com o número patrimonial dentre os
constantes da faixa atribuída à OM, pela DCoM. Na aquisição de um item de material com as
mesmas características do outro, a OM poderá utilizar o mesmo número patrimonial. Quando
o item de material for excluído do patrimônio da OM, o número patrimonial correspondente
não deverá ser mais utilizado. Na NMM tipo 2107, utilizar o mesmo número patrimonial re-
cebido da OM transferidora.
CAMPO QUANTIDADE (08) - Preencher com a quantidade do item, utilizando as posições
da direita para a esquerda, e completando com zeros as posições restantes, à esquerda.
CAMPO UN (09) - Preencher com a unidade de fornecimento, adotada na MB, com dois
dígitos alfabéticos, constante da Tabela de UF do SISMAT.
CAMPO DESCRIÇÃO/DETALHE DESCRIÇÃO (10) - Preencher com a descrição do
item de material, iniciando pelo nome do material lançado no documento de origem corres-
pondente e com as informações que possibilitem a identificação do item, tais como: a cor, o
OSTENSIVO - H-I-1 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

tipo, a marca, as dimensões, o fabricante, o número de série, a matéria de que é feito e outros
dados julgados necessários. Os itens com descrição diferente deverão ser, obrigatoriamente,
incorporados com números patrimoniais distintos, mantendo a individualização do bem, ex-
ceto os equipamentos que no seu conjunto expressam a sua identidade física para sua utiliza-
ção.
CAMPO PREÇO UNITÁRIO (11) - Preencher com o preço unitário do item, utilizando as
posições da direita para a esquerda e completando com zeros as posições restantes, à esquer-
da. O campo é de onze dígitos numéricos, sendo os dois dígitos, após a vírgula, reservados
para os centavos.
CAMPO PREÇO TOTAL (12) - Preencher com o preço total do item, quando da exclusão
do material, utilizando as posições da direita para a esquerda e completando com zeros as
posições restantes, à esquerda. O campo é de treze dígitos numéricos, sendo os dois dígitos,
após a vírgula, reservados para os centavos.
CAMPO CONTA (13) - Preencher com o código da conta de Gestoria constante da Tabela
de Contas de Gestoria do SISMAT: CE - Caixa de Economias; EF - Execução Financeira; FE
- Fonte de Recursos Escritural e SF - Suprimento de Fundos.
CAMPO DOCUMENTO CONTÁBIL (14) - Preencher o "TIPO" com o código da "NL" e
o "NÚMERO" com os quatro dígitos numéricos correspondentes ao número da NL para as
OMCI/OMCE, quando houver.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM TIPO (15) - Preencher com um dos códigos numéricos
da Tabela de Tipos de Documentos origem constante do Apêndice II deste anexo.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM ANO (15) - Preencher as quatro posições com a repre-
sentação numérica do ano.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM NÚMERO (15) - Preencher com o número do docu-
mento que deu origem ao preenchimento da NMM.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM OM (15) - Preencher com o código da OM que emitiu
o documento origem, conforme previsto no COMLIDIDOC.
CAMPO INCUMBÊNCIA (16) - Preencher com o código da incumbência, que deverá ser
composto com três dígitos alfabéticos ou numéricos, utilizando as posições da direita para
esquerda. No CADBEM, as incumbências deverão ser codificadas e cadastradas inicialmente
na Tabela de Incumbências do SISMAT.
CAMPO COMPARTIMENTO (17) - Preencher com o código do compartimento em que
estiver localizado o item do material, de forma a facilitar o controle e a verificação. Deverá
ser composto com quatro dígitos alfabéticos ou numéricos.
OSTENSIVO - H-I-2 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

CAMPO OBSERVAÇÕES (18) - Preencher com os esclarecimentos adicionais julgados


necessários. Nas NMM tipo 2207 e 2208 este campo é de preenchimento obrigatório, com o
motivo gerador de sua emissão.
CAMPO SOLICITANTE (19) - Preencher com a assinatura do Encarregado de Incumbência
responsável pelo material, quando houver solicitação de alteração de incumbência. Preencher
com a assinatura do Encarregado de Seção ou Divisão responsável pela emissão do "PEDIDO
DE MATERIAL".
CAMPO AUTORIZO (20) - Preencher com a assinatura do agente responsável pela autori-
zação do "PEDIDO DE MATERIAL".
CAMPOS FIEL DE MATERIAL (21) E GESTOR DE MATERIAL (22) - Assinaturas do
Fiel de Material e do Gestor de Material.
CAMPO TERMO DE DESPESA (23) - Para as NMM tipos 2202 ou 2302, preencher com a
expressão "DESTINAÇÃO POR LVAD" (transferência por cessão, alienação por venda, alie-
nação por permuta, alienação por doação, destruição, confinamento) e o documento origem
for o tipo 008 (LVAD).
Para as NMM tipo 2201, preencher com a expressão "DESTINAÇÃO CONTÁBIL", quando
a despesa for enquadrada nos limites estabelecidos no Capítulo 3, destas Normas, e o docu-
mento origem for o tipo 010 (NMM).
Para as NMM tipo 2203, preencher com a expressão "PERDA", e para o tipo 2204, com a
expressão "EXTRAVIO", quando o documento origem for o tipo 009 (AP).
Para as NMM tipo 2205, preencher com a expressão "DESMEMBRAMENTO" e o docu-
mento origem for o tipo 010 (NMM).
Para as NMM tipo 2207, preencher com a expressão "ACERTO DE DESCRIÇÃO" e o do-
cumento origem for o tipo 010 (NMM).
Para as NMM tipo 2208, preencher com a expressão "ACERTO DE PREÇO" e o documento
origem for o tipo 010 (NMM).
CAMPO AGENTE FISCAL (24) E ORDENADOR DE DESPESA (25) - Assinaturas do
Agente Fiscal e do Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada quando a movimenta-
ção de saída exigir o preenchimento do campo Termo de Despesa (23) e OMD (05).
CAMPO CERTIFICADO (26) - Preencher nas transferências para outra OM, com a data de
recebimento e o nome ou carimbo da OMD recebedora; ou
Preencher nas transferências por cessão, permutas e doações para OREMA, com a data de
recebimento e o nome ou carimbo da OREMA recebedora; ou
Preencher nos fornecimentos de material, quando for utilizada como pedido; ou
OSTENSIVO - H-I-3 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

Preencher nas transferências entre incumbências na própria OM, com a data de recebimento e
o nome da incumbência recebedora.
CAMPO AGENTE RECEBEDOR (27) - Preencher com o carimbo e a assinatura do agente
responsável pelo recebimento do material, de acordo com a destinação:
- para a OMD: Fiel de Armazenagem, Fiel de Material ou Gestor de Material;
- para OREMA: Agente responsável;
- para OM: Recebedor do material; e
- para INCUMBÊNCIA: Encarregado de Incumbência (recebedor).

OSTENSIVO - H-I-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE II AO ANEXO H
TABELA DE TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL E
DOCUMENTO ORIGEM - CADBEM
CAMPOS DE
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM PREENCHIMENTO OBSERVAÇÃO
OBRIGATÓRIO
ENTRADA DE MATERIAL AD- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 08, DESTINA-SE À INCORPORA-
QUIRIDO NO COMÉRCIO OU NA 09, 10, 11, 12, 13, 15, ÇÃO DE MATERIAIS ADQUI-
INDÚSTRIA. 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 16 e 17.
2101 RIDOS COM RECURSOS DA
COMPRA
EXECUÇÃO FINANCEIRA E
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDITO CAIXA DE ECONOMIAS.
ENTRADA DE MATERIAL AD- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 05, 06, A OM RECEBEDORA DO
QUIRIDO PARA TRANSFERÊN- 07, 08, 09, 10, 11, 12, MATERIAL (OMD) DEVERÁ
CIA IMEDIATA PARA OUTRA 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 13 e 15. EMITIR NMM TIPO 2107, COM
2102 COMPRA
OM. MESMO NP RECEBIDO DA
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDITO TRANSFERÊNCIA PARA IN-
CORPORAÇÃO NO CADBEM
ENTRADA DE MATERIAL AD- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07,
QUIRIDO COM RECURSOS DO 08, 09, 10, 11, 12, 13,
FDEPM. 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 15, 16 e 17.
2103
COMPRA
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDITO
ENTRADA DE MATERIAL AD- 006 - GRME - GUIA DE REMESSA 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2104 QUIRIDO NO EXTERIOR POR DE MATERIAL EMBARCADO 08, 09, 10, 11, 12, 13,
OME. 15, 16 e 17.
ENTRADA DE MATERIAL AD- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07,
QUIRIDO NO PAÍS POR 08, 09, 10, 11, 12, 13,
2105
OMA/OCE PARA ENTREGA 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 15, 16 e 17.
DIRETA NA OM COMPRA

ENTRADA DE MATERIAL FOR- 004 - RM - REMESSA 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2106 NECIDO POR OMF. 08, 09, 10, 11, 12, 15,
16 e 17.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, PREENCHER O CAMPO NP
2107 TRANSFERÊNCIA DE OUTRA TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15, COM O MESMO RECEBIDO
OM. 16 e 17. POR TRANSFERÊNCIA.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2108 CESSÃO, PERMUTA OU DOA- TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15,
ÇÃO DE OREMA. 16 e 17.
ENTRADA DE MATERIAL FA- 005 - FAT - FATURA 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2109 BRICADO POR OMPS. 08, 09, 10, 11, 12, 13,
15, 16 e 17.
ENTRADA DE MATERIAL FORA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2110 DE CARGA, POR ACHAMENTO TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15,
NA OM. 16 e 17.
2111 ENTRADA DE MATERIAL REA- 008 - LVAD - LAUDO DE VISTO- 01, 02, 03, 04, 06, 07, O CAMPO NP DEVERÁ SER
PROVEITADO MEDIANTE DES- RIA, AVALIAÇÃO E DESTINA- 08, 09, 10, 11, 12, 15, PREENCHIDO COM NOVO NP
TINAÇÃO POR LVA. ÇÃO 16 e 17. PERTENCENTE À FAIXA
PATRIMONIAL DA OM.
ENTRADA DE MATERIAL AD- 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO DEVERÁ SER UTI-
QUIRIDO COM MESMO NÚME- 08, 09, 10, 11, 12, 13, LIZADO SOMENTE PARA IN-
RO PATRIMONIAL E INCUM- 15, 16 e 17. CORPORAÇÃO DE MATERIAIS
BÊNCIA. EM QUE NÃO HAJA POSSIBILI-
2112
DADE DE SUA IDENTIFICAÇÃO
UNITÁRIA POR MEIO DE ETI-
QUETA OU PLAQUETA. EX.:
TALHERES, XÍCARAS, COPOS.

OSTENSIVO - H-II-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPOS DE
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM PREENCHIMENTO OBSERVAÇÃO
OBRIGATÓRIO
ENTRADA DE MATERIAL DES- 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO EXIGE A EMISSÃO
MEMBRADO 08, 09, 10, 11, 12, 13, PRÉVIA DE NMM TIPO 2205. O
15, 16 e 17. CAMPO NP DEVERÁ SER
2113
PREENCHIDO COM NOVO NP
PERTENCENTE À FAIXA
PATRIMONIAL DA OM.
ENTRADA PELO ACRÉSCIMO 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07, O CAMPO PREÇO UNITÁRIO
DO PREÇO UNITÁRIO PELO 08, 09, 10, 11, 12, 13, DEVERÁ SER PREENCHIDO
2114 REAJUSTE PACTUADO. 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 15, 16 e 17. COM O VALOR CORRESPON-
COMPRA DENTE AO REAJUSTE DA
UNIDADE ADQUIRIDA.
ENTRADA PELA SUBSTITUI- 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO É EMITIDO AU-
ÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO CON- TAÇÃO DE MATERIAL. 08, 09, 10, 11, 12, 13, TOMATICAMENTE PELO
2115
TÁBIL. 15, 16 e 17. SISTEMA QUANDO DA EMIS-
SÃO DA NMM TIPO 2206.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO É EMITIDO AU-
ACERTO DE DESCRIÇÃO. TAÇÃO DE MATERIAL 08, 10, 11, 12, 15, 16, TOMATICAMENTE PELO
2117 17 e 18. SISTEMA QUANDO DA EMIS-
SÃO DA NMM TIPO 2207, COM
O MESMO NP.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO É EMITIDO AU-
ACERTO DE PREÇO. TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15, TOMATICAMENTE PELO
2118 16, 17 e 18. SISTEMA QUANDO DA EMIS-
SÃO DA NMM TIPO 2208, COM
O MESMO NP.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 – NMM – NOTA DE MOVI- 01 E 15. ESTE TIPO DEVERÁ SER
CANCELAMENTO DE NMM MENTAÇÃO DE MATERIAL UTILIZADO SOMENTE APÓS
2119 TIPO 2301 A EMISSÃO DE UMA NMM
TIPO 2301 QUE NECESSITE
SER ESTORNADA.
ENTRADA DE MATERIAL POR 010 – NMM – NOTA DE MOVI- 01, 15, 16 E 17. ESTE TIPO DEVERÁ SER
CANCELAMENTO DE NMM MENTAÇÃO DE MATERIAL UTILIZADO SOMENTE APÓS
2120 TIPO 2102 A EMISSÃO DE UMA NMM
TIPO 2102 QUE NECESSITE
SER ESTORNADA.
SAÍDA DE MATERIAL OCIOSO , 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, DESTINA-SE AO REGISTRO
ANTIECONÔMICO E INSERVÍ- TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15, DA DESTINAÇÃO DE MATE-
2201 VEL POR DESTINAÇÃO CON- 16 e 17. RIAL NOS LIMITES FINAN-
TÁBIL. CEIROS PREVISTOS PARA
DESTINAÇÃO CONTÁBIL.
SAÍDA DE MATERIAL POR 008 - LVAD - LAUDO DE VISTO- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2202 LVAD - VENDA, DESTRUIÇÃO E RIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO 08, 09, 10, 11, 12, 15,
CONFINAMENTO. 16 e 17.
2203 SAÍDA DE MATERIAL PERDIDO 009 - AP - APURAÇÃO ADMINIS- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
- CASOS FORTUITOS OU FORÇA TRATIVA 08, 09, 10, 11, 12, 15,
MAIOR. 16 e 17.
SAÍDA DE MATERIAL EXTRA- 009 - AP - APURAÇÃO ADMINIS- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2204 VIADO - CULPA OU DOLO. TRATIVA 08, 09, 10, 11, 12, 15,
16 e 17.
SAÍDA DE MATERIAL PARA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2205 DESMEMBRAMENTO. TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15,
16 e 17.
SAÍDA PELA SUBSTITUIÇÃO 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, DESTINA-SE EXCLUSIVA-
2206 DA CLASSIFICAÇÃO CONTÁ- TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15, MENTE AO ACERTO DA
BIL. 16 e 17. CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL.

OSTENSIVO - H-II-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPOS DE
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM PREENCHIMENTO OBSERVAÇÃO
OBRIGATÓRIO
SAÍDA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, O CAMPO "OBS" DA NMM
ACERTO DE DESCRIÇÃO. TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15, DEVERÁ SER PREENCHIDO
16, 17 e 18. COM O MOTIVO GERADOR
2207
DA ALTERAÇÃO. EX.: UP-
GRADE, PINTURA, NOVA
FORRAÇÃO.
SAÍDA DE MATERIAL POR 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07, O CAMPO "OBS" DA NMM
ACERTO DE PREÇO. TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15, DEVERÁ SER PREENCHIDO
2208
16, 17 e 18. COM O MOTIVO GERADOR
DA ALTERAÇÃO.
SAÍDA DE MATERIAL PELA 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2301 TRANSFERÊNCIA PARA OUTRA TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15,
OM. 16 e 17.
SAÍDA DE MATERIAL POR 008 - LVAD - LAUDO DE VISTO- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
2302 LVAD - CESSÃO, PERMUTA E RIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO 08, 09, 10, 11, 12, 15,
DOAÇÃO DE OREMA. 16 e 17.
2401 ALTERAÇÃO DE INCUMBÊN- 010 - NMM - NOTA DE MOVIMEN- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
CIA/COMPARTIMENTO. TAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 15,
16 e 17.

OSTENSIVO - H-II-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE III AO ANEXO H

UTILIZAÇÃO DOS TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL - CADBEM

NMM tipos 2205 - Saída de Material para Desmembramento e 2113 - Entrada de Material
Desmembrado: a finalidade da emissão das NMM é o desmembramento do material em sua
quantidade total para quantidades parciais, ou unitária, ou partes de um conjunto. As incorpo-
rações devem coincidir com o material dado baixa, nas quantidades, na descrição e nos pre-
ços;
NMM tipos 2207 - Saída de Material para acerto de descrição e 2117 - Entrada de Material
para acerto de descrição: a finalidade das NMM é o acerto da descrição que deixou de ser
realizado quando da conferência da digitação (opção: Confirma NMM), acerto da descrição
de bens já cadastrados, também oriundos de digitação incorreta, e acertos que possam ser
justificados com documentação comprobatória, como, por exemplo, "up grade" de micro-
computadores, a ser encaminhada juntamente com a Relação de NMM tipo 2207/2117. O
campo "observação" da NMM tipo 2207 deverá ser preenchido, obrigatoriamente, com o mo-
tivo gerador da alteração realizada ( acerto de digitação, "up grade", pintura, novo estofa-
mento), permitindo a análise destas NMM. O campo OBSERVAÇÃO não deverá ser preen-
chido com a expressão "alteração de descrição" e a nova descrição não poderá constar altera-
ções que descaracterizam o bem inicialmente incorporado, como a marca, o modelo, o núme-
ro de série; e
NMM tipos 2208 - Saída de Material para acerto de preço e 2118 – Entrada de Material
para acerto de preço: a finalidade das NMM é o acerto de preço que deixou de ser realizado
quando da conferência da digitação (opção: Confirma NMM) e acerto de preço de bens já
cadastrados que possam ser justificados com documentação comprobatória (nota fiscal, pla-
nilha de cálculo de atualização de preço ), a ser encaminhada juntamente com a Relação das
NMM tipo 2208/2118.O campo OBSERVAÇÃO da NMM tipo 2208 não deverá ser preen-
chido com a expressão "alteração de preço" mas, obrigatoriamente, com o motivo gerador da
alteração efetuada (acerto de digitação, atualização de preço).

OSTENSIVO - H-III-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO I

MODELO DE NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (NMM) - SISTOQUE

MB -SGM 01 02 03 04
NOTA DE MOVIMENTAÇÃO OM NÚMERO DATA TIPO

SISBENF MATERIAL - NMM - (SISTOQUE)


05 06 CLASSIFICAÇÃO 07 08 SÍMBOLO 09 10
OMD C/C QUANTIDADE UN
CONTÁBIL SJB CLASSE PARTE IDENTIFICADORA

-- -- -- ,

11 DESCRIÇÃO

12 13 14 15 DOCUMENTO CONTÁBIL
PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL CONTA
TIPO NÚMERO

, ,

16 DOCUMENTO ORIGEM 17 ORIGEM 18 DESTINO 19


CECO
TIPO ANO NÚMERO OM INCUMBÊNCIA LOCALIZAÇÃO INCUMBÊNCIA LOCALIZAÇÃO

20 SOLICITANTE 21 AUTORIZO 22 FIEL DE MATERIAL 23 GESTOR DE MATERIAL

24 TERMO DE DESPESA - De-se despesa pelo(a) ................................... 25 AGENTE FISCAL 26 ORDENADOR DE DESPESA
...... do material acima declarado em conformidade com as instruções
contidas nas Normas sobre Gestão de Material, devidamente formali-
zado pelo documento origem correspondente.

27 CERTIFICADO 28 AGENTE RECEBEDOR

Certifico o recebimento do material acima discriminado, em .../...../... na ..........

OSTENSIVO - I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO I

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DE NOTA DE MOVIMENTAÇÃO


DE MATERIAL (NMM) - SISTOQUE

CAMPO OM (01) - Preencher com o código da OM emitente, constante do COMLIDIDOC.


CAMPO NUMERO (02) - Preencher com o número seqüencial de emissão do documento,
independente do exercício financeiro, utilizando as primeiras posições da direita para a es-
querda e completando com zeros, quando necessário, as posições restantes, a esquerda.
CAMPO DATA (03) - Preencher com a representação numérica do dia, mês e ano com duas
posições para o dia e o mês e quatro posições para o ano, completando com zero a posição da
esquerda, quando se tratar dos meses de JAN a SET, ou do primeiro ao nono dia.
CAMPO TIPO (04) - Preencher com um dos códigos numéricos da Tabela de Tipos de Mo-
vimentação de Material constantes do Apêndice II deste Anexo, de acordo com o motivo da
emissão.
CAMPO OMD (05) - Preencher com o código da OM de destino prevista na Tabela de OM
do SISMAT, quando se tratar de transferência para outra OM da MB; Tratando-se de transfe-
rência para OREMA, preencher com 99999.
CAMPO CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL (06) - Preencher com as seguintes contas contá-
beis relativas aos Bens de Estoque:
a) 1.1.3.1.8.01.00 - Estoque Interno;
b) 1.1.3.1.6.01.01 - Matéria-Prima; e
c) 1.1.3.1.1.01.00 - Produtos Manufaturados.
CAMPO C/C (07) - Preencher com a conta corrente correspondente, de acordo com a Tabela
de Classificação Contábil constante do SISMAT.
CAMPO SÍMBOLO (08) - No SISTOQUE, todo item de material deverá ser inicialmente
cadastrado na tabela de NEB/NI. Nas movimentações do item, esse campo deverá ser preen-
chido com o NEB/NI da tabela. Não sendo conhecido o NEB, a OM deverá estabelecer a
identificação interna, preenchendo o campo CLASSE com o respectivo código de quatro dí-
gitos numéricos em que se enquadra o material, de acordo com a "TABELA DE GRUPOS E
CLASSES DE MATERIAL" constante do SISMAT, e o campo PARTE IDENTIFICADORA
com o código "NI" (número interno) nos dois primeiros dígitos e os sete dígitos restantes
com a codificação numérica organizada em ordem seqüencial a partir do número "0000001 ".
CAMPO QUANTIDADE (09) - Preencher com a quantidade do item, utilizando as posições
OSTENSIVO - I-I-1 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

da direita para a esquerda e completando com zeros as posições restantes, à esquerda, quando
referir-se a quantidades inteiras; as duas posições, após a vírgula, destinam-se a quantidades
fracionadas.
CAMPO UN (10) - Preencher com a unidade de fornecimento interna do material, adotada na
MB, com dois dígitos alfabéticos de acordo com a Tabela de Unidade de Fornecimento do
SISMAT.
CAMPO DESCRIÇÃO (11) - No SISTOQUE, todo item de material deverá ser preenchi-
do no cadastramento inicial do NEB/NI com a descrição do item de material, iniciando pelo
nome do material lançado no documento de origem correspondente, acrescido das informa-
ções que possibilitem a sua identificação, tais como: a cor, o tipo, a marca, as dimensões, o
fabricante, o número de série, a matéria de que é feito e outros dados julgados necessários.
Nas movimentações, após o preenchimento do campo símbolo (08), este campo será preen-
chido automaticamente pelo sistema. Os itens com a descrição diferente deverão ser obrigato-
riamente incorporados com NEB ou NI distintos.
CAMPO PREÇO UNITÁRIO (12) - Preencher com o preço unitário do item, utilizando as
posições da direita para a esquerda e completando com zeros as posições restantes, à esquer-
da. O campo é de onze dígitos numéricos, sendo os dois dígitos, após a vírgula, reservados
para os centavos.
CAMPO PRECO TOTAL (13) - Preencher com o preço total do item, quando da exclusão
do material, utilizando as posições da direita para esquerda e completando com zeros as posi-
ções restantes, à esquerda. O campo é de treze dígitos numéricos, sendo os dois dígitos, após a
vírgula, reservados para os centavos.
CAMPO CONTA (14) - Preencher com o código da conta de gestoria conforme a Tabela de
Contas de Gestoria constante do SISMAT.
CAMPO DOCUMENTO CONTÁBIL (15) - Preencher o "TIPO" com o código "NL" e o
"NÚMERO" com os quatro dígitos numéricos correspondentes ao número da NL para as
OMCI/OMCE, quando houver.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM TIPO (16) - Preencher com um dos códigos numéricos
constantes da Tabela de Tipos de Documentos origem constante do Apêndice II deste anexo.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM ANO (16) - Preencher as quatro posições com a repre-
sentação numérica do ano.
CAMPO DOCUMENTO ORIGEM NÚMERO (16) - Preencher com o número do docu-
mento que deu origem ao preenchimento da NMM.

OSTENSIVO - I-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPO DOCUMENTO ORIGEM OM (16) - Preencher com o código da OM que emitiu


o documento origem, conforme previsto no COMLIDIDOC. Tratando-se de OREMA, preen-
cher com o código 99999.
CAMPO ORIGEM INCUMBÊNCIA (17) - Preencher com o código do almoxarifado ou
paiol onde estiver estocado o material, que deverá ser composto com três dígitos alfabéticos
ou numéricos, utilizando as posições da direita para esquerda.
CAMPO ORIGEM LOCALIZAÇÃO (17) - Preencher com o código da localização do al-
moxarifado ou paiol onde estiver estocado o material, utilizando as posições da direita para a
esquerda.
CAMPO DESTINO INCUMBÊNCIA (18) - Preencher com o código do almoxarifado ou
paiol onde estiver estocado o material, ou para onde estiver sendo transferido, que deverá ser
composto com três dígitos alfabéticos ou numéricos, utilizando as posições da esquerda para
a direita. No SISTOQUE, as incumbências deverão ser codificadas e cadastradas inicialmente
na Tabela de Incumbências do SISMAT.
CAMPO DESTINO LOCALIZAÇÃO (18) - Preencher com código da localização do item
do material, que deverá ser composto de quatro dígitos alfabéticos ou numéricos, utilizando as
posições da direita para a esquerda. Como exemplo: "A512", onde "A" representa a seção A
de estantes, "5" representa a quinta prateleira de baixo para cima, "1" identifica o primeiro
vão da 5a prateleira e o "2" identifica a segunda gaveta ou o segundo escaninho do 1° vão da
5a prateleira.
CAMPO CECO (19) - Preencher com o código do Centro de Consumo responsável pela
solicitação e aplicação do material na OM, que deverá ser composto com três dígitos alfabéti-
cos ou numéricos, utilizando as posições da direita para esquerda, os quais deverão ser codifi-
cados e cadastrados inicialmente na Tabela de CECO do SISMAT.
CAMPO SOLICITANTE (20) - Preencher com a assinatura do Encarregado da Incumbência
responsável pelo material, quando houver solicitação de alteração de incumbência. Preencher
com a assinatura do responsável do Centro de Consumo pela emissão do "PEDIDO DE
MATERIAL", quando for utilizada a própria NMM.
CAMPO AUTORIZO (21) - Preencher com a assinatura do agente responsável pela autori-
zação do material no "PEDIDO DE MATERIAL" quando for utilizada a própria NMM.
CAMPOS FIEL DE MATERIAL (22) - E GESTOR DE MATERIAL (23) - Assinaturas
do Fiel de Material e do Gestor de Material.
CAMPO TERMO DE DESPESA (24) - Para as NMM tipo 1203 ou 1302, preencher com a
expressão "DESTINAÇÃO POR LVAD" (transferência por cessão, alienação por venda, alie-
OSTENSIVO - I-I-3 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

nação por permuta, alienação por doação, destruição, confinamento) e o documento origem
for tipo 008 (LVAD).
Para as NMM tipo 1202, preencher com a expressão "DESTINAÇÃO CONTÁBIL", quando
a despesa for enquadrada nos limites estabelecidos no Capítulo 3 desta Normas e o docu-
mento origem for tipo 010 (NMM).
Para as NMM tipo 1204, preencher com a expressão "PERDA", e para o tipo 1205, com a
expressão "EXTRAVIO", quando o documento origem for tipo 009 (AP).
CAMPOS AGENTE FISCAL (25) - E ORDENADOR DE DESPESA (26) - Assinaturas
do Agente Fiscal e do Ordenador de Despesa, quando a movimentação de saída exigir o pre-
enchimento dos campos Termo de Despesa (24) e OMD (05).
CAMPO CERTIFICADO (27) - Preencher nas transferências para outra OM, com a data de
recebimento e o nome ou carimbo da OMD recebedora; ou
Preencher nas transferências por cessão, permutas e doações para OREMA, com a data de
recebimento e o nome ou carimbo da OREMA recebedora; ou
Preencher nos fornecimentos de material quando, for utilizada como pedido; ou
Preencher nas transferências entre incumbências na própria OM, com a data de recebimento e
o nome da incumbência recebedora.
CAMPO AGENTE RECEBEDOR (28) - Preencher com o carimbo e a assinatura do agente
responsável pelo recebimento do material, de acordo com a destinação:
- para OMD: Fiel de Armazenagem, Fiel de Material ou Gestor de Material;
- para OREMA: Agente responsável;
- para própria OM: Recebedor do material; e
- para INCUMBÊNCIA - Encarregado de Incumbência (recebedor).

OSTENSIVO - I-I-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE II AO ANEXO I

TABELA DE TIPOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL E DOCUMENTO


ORIGEM - SISTOQUE

CAMPOS DE
PREENCHIMEN-
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM OBSERVAÇÃO
TO OBRIGATÓ-
RIO
ENTRADA DE MATERIAL 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07, DESTINA-SE À INCORPORA-
ADQUIRIDO NO COMÉR- 08, 09, 10, 11, 12, 13, ÇÃO DE MATERIAIS ADQUI-
CIO OU NA INDÚSTRIA. 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 14, 16 e 18. RIDOS COM RECURSOS DA
1101 COMPRA EXECUÇÃO FINANCEIRA E
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDI- CAIXA DE ECONOMIAS.
TO
ENTRADA DE MATERIAL 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 05, 06, A OM RECEBEDORA DO
ADQUIRIDO PARA 07, 08, 09, 10, 11, 12, MATERIAL (OMD) DEVERÁ
TRANSFERÊNCIA IMEDI- 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 13, 14 e 16. EMITIR NMM TIPO 1106.
1102 ATA PARA OUTRA OM. COMPRA
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDI-
TO
ENTRADA DE MATERIAL 006 - GRME - GUIA DE RE- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1103 ADQUIRIDO NO EXTERI- MESSA DE MATERIAL EM- 08, 09, 10, 11, 12, 13,
OR BARCADO 14, 16 e 18.
ENTRADA DE MATERIAL 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07,
ADQUIRIDO NO PAÍS POR 08, 09, 10, 11, 12, 13,
OMA/OCE PARA ENTRE- 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 14, 16 e 18.
1104 GA DIRETA NA OM COMPRA
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDI-
TO
ENTRADA DE MATERIAL 003 - TC - TÍTULO DE CRÉDI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1105 FORNECIDO POR OMF. TO 08, 09, 10, 11, 12, 13,
16 e 18.
004 - RM - REMESSA
ENTRADA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1106 POR TRANSFERÊNCIA DE MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
OUTRA OM. 16 e 17.
ENTRADA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1107 POR CESSÃO, PERMUTA MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
OU DOAÇÃO DE OREMA. 16 e 18.
ENTRADA DE MATERIAL 005 - FAT - FATURA 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1108 FABRICADO POR OMPS. 08, 09, 10, 11, 12, 13,
14, 16 e 18.
ENTRADA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1109 FORA DE CARGA, POR MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
ACHAMENTO NA OM. 14, 16 e 18.
ENTRADA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
DEVOLVIDO PELOS CEN- MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1110
TROS DE CONSUMO DA 16, 18 e 19.
OM
ENTRADA DE MATERIAL 008 - LVAD - LAUDO DE VIS- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
REAPROVEITADO MEDI- TORIA, AVALIAÇÃO E DES- 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1111 ANTE DESTINAÇÃO POR TINAÇÃO 14, 16 e 18.
LVAD.

OSTENSIVO - I-II-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPOS DE
PREENCHIMEN-
MOV DESCRIÇÃO DOCUMENTO ORIGEM OBSERVAÇÃO
TO OBRIGATÓ-
RIO
ENTRADA PARA ACRÉS- 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07, O CAMPO PREÇO UNITÁRIO
CIMO DE PREÇO PELO 08, 09, 10, 11, 12, 13, DEVERÁ SER PREENCHIDO
REAJUSTE PACTUADO 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 14 e 16. COM O VALOR CORRESPON-
1112 COMPRA DENTE AO REAJUSTE DA
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDI- UNIDADE DE FORNECIMEN-
TO TO.

ENTRADA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO É EMITIDO AU-
PELA SUBSTITUIÇÃO DA MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13, TOMATICAMENTE PELO
1113
CLASSIFICAÇÃO CONTÁ- 16 e 18. SISTEMA QUANDO DA EMIS-
BIL. SÃO DA NMM TIPO 1206.
SAÍDA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
ESTOCADO PARA CON- MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1201
SUMO INTER- 16, 17 e 19.
NO/FABRICAÇÃO.
SAÍDA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07, DESTINA-SE AO REGISTRO
OCIOSO, ANTIECONÔMI- MENTAÇÃO DE MATERIAL. 08, 09, 10, 11, 12, 13, DA DESTINAÇÃO DE MATE-
1202 CO OU INSERVÍVEL POR 16 e 17. RIAL NOS LIMITES FINAN-
DESTINAÇÃO CONTÁBIL. CEIROS PREVISTOS PARA
DESTINAÇÃO CONTÁBIL.
SAÍDA DE MATERIAL POR 008 - LVAD - LAUDO DE VIS- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
LVAD POR VENDA, DES- TORIA, AVALIAÇÃO E DES- 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1203
TRUIÇÃO OU CONFINA- TINAÇÃO 16 e 17.
MENTO.
SAÍDA DE MATERIAL 009 - AP - APURAÇÃO ADMI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
PERDIDO POR CASOS NISTRATIVA 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1204
FORTUITOS OU FORÇA 16 e 17.
MAIOR.
SAÍDA DE MATERIAL 009 - AP - APURAÇÃO ADMI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1205 EXTRAVIADO POR CULPA NISTRATIVA 08, 09, 10, 11, 12, 13,
OU DOLO. 16 e 17.
SAÍDA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
PARA SUBSTITUIÇÃO DA MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1206
CLASSIFICAÇÃO CONTÁ- 16 e 17.
BIL.
SAÍDA POR ACRÉSCIMO 001 - NE - NOTA DE EMPENHO 01, 02, 03, 04, 06, 07, ESTE TIPO É EMITIDO AU-
DE PREÇO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13, TOMATICAMENTE PELO
FORNECIDO 002 - AC - AUTORIZAÇÃO DE 16 e 17. SISTEMA QUANDO NÃO
COMPRA EXISTE QUANTIDADE DO
1207
003 - TC - TÍTULO DE CRÉDI- SÍMBOLO EM ESTOQUE RE-
TO FERENTE AO REAJUSTE
INCORPORADO PELA NMM
TIPO 1112.
SAÍDA DE MATERIAL 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
ESTOCADO POR TRANS- MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1301
FERÊNCIA PARA OUTRA 16 e 17.
OM
SAÍDA DE MATERIAL POR 008 - LVAD - LAUDO DE VIS- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
LVAD POR CESSÃO, PER- TORIA, AVALIAÇÃO E DES- 08, 09, 10, 11, 12, 13,
1302
MUTA OU DOAÇÃO PARA TINAÇÃO 16 e 17.
OREMA
ALTERAÇÃO DE INCUM- 010 - NMM - NOTA DE MOVI- 01, 02, 03, 04, 06, 07,
1401 BÊNCIA/LOCALIZAÇÃO MENTAÇÃO DE MATERIAL 08, 09, 10, 11, 12, 13,
17 e 18.

OSTENSIVO - I-II-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO J

MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

MB-SGM FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE


SISBENF
DESCRIÇÃO UF

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO

DATA DOC. ORIGEM E/S SALDO P. UNITÁRIO P. TOTAL

Nm NM NO

OSTENSIVO - J-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO J

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA


FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE

CAMPO DESCRIÇÃO - Preencher com a descrição do item de material.


CAMPO UF - Preencher com a unidade de fornecimento interna do material, utilizando as abre-
viaturas previstas na MB.
CAMPO SÍMBOLO - Preencher com o NEB ou, quando não houver, com o "NI" (número inter-
no) do item do material adotado pela OM.
CAMPO LOCALIZAÇÃO - Preencher com a localização do item de material na área de arma-
zenagem do almoxarifado.
CAMPO DATA - Lançar a data de registro dos documentos de origem.
CAMPO DOC. ORIGEM - Lançar a abreviatura, o tipo e os números dos documentos de ori-
gem. Ex: NE (Nota de Empenho), TC (Título de Crédito), NMM (Nota de Movimentação de Ma-
terial).
CAMPO E/S - Lançar as quantidades de entrada seguidas pela letra (E) e as de saída pela letra
(S), discriminadas nos documentos de origem.
CAMPO SALDO - Lançar a quantidade existente apurada pela diferença entre as entradas e as
saídas.
CAMPO P. UNITÁRIO - Lançar o preço unitário do item de material discriminado no docu-
mento de origem.
CAMPO P. TOTAL - Preencher com o valor total apurado, pelo produto da quantidade existente
pelo preço unitário.
CAMPO Nm - Preencher com a quantidade mínima do material a ser mantida em estoque. Ob-
tém-se o nível mínimo (Nm) multiplicando o consumo médio mensal (consumo anual ÷ 12) por
uma fração (F) do tempo de procura (T) que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T,
expresso da seguinte forma:
Nm = C X F

CAMPO NM - Preencher com a quantidade máxima do material a ser mantida em estoque. Ob-
tém-se o nível máximo (NM) somando-se, ao nível mínimo, o produto do consumo médio mensal
(C) pelo intervalo de aquisição (I), expresso da seguinte forma:
NM = Nm + C X I

O intervalo de aquisição é expresso em meses (1 a 12).

OSTENSIVO - J-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPO NO - Preencher com a quantidade estimada do material a ser mantida em estoque. O


nível operacional (NO) é obtido somando-se, ao nível mínimo (Nm), o produto do consumo mé-
dio mensal (C) pelo tempo de procura (T), expresso da seguinte forma:
NO = Nm + C X T

OSTENSIVO - J-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO K

MODELO DE FICHA DE ARMAZENAGEM

MB-SGM FICHA DE ARMAZENAGEM


SISBENF
DESCRIÇÃO UF

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO

DATA DOC ORIGEM E/S SALDO DATA DOC ORIGEM E/S SALDO

OSTENSIVO - K-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO K

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA DE ARMAZENAGEM

CAMPO DESCRIÇÃO - Preencher com a descrição do item de material.


CAMPO UF - Preencher com a unidade de fornecimento interna do material, utilizando as
abreviaturas previstas na MB.
CAMPO SÍMBOLO - Preencher com o NEB ou, quando não houver, com o "NI" (número
interno) do item do material adotado pela OM.
CAMPO LOCALIZAÇÃO - Preencher com a localização na área de armazenagem.
CAMPO DATA - Lançar a data de registro do documento de origem.
CAMPO DOC. ORIGEM - Lançar a abreviatura, o tipo e os números dos documentos de
origem.
CAMPO E/S - Lançar as quantidades de entrada seguidas pela letra (E) e as de saída pela
letra (S), discriminadas nos documentos origem.
CAMPO SALDO - Lançar a quantidade existente apurada pela adição das entradas e a sub-
tração das saídas.

OSTENSIVO - K-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO L

MODELO DE INVENTÁRIO

MB-SGM INVENTÁRIO CONTA CONTÁBIL

SISBENF OM CÓD. TIPO

NÚMERO/ PREÇO VALOR


DESCRIÇÃO UF QTE
SÍMBOLO MÉDIO TOTAL

A TRANSPORTAR

OSTENSIVO - L-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

NÚMERO/ PREÇO VALOR


DESCRIÇÃO UF QTE
SÍMBOLO MÉDIO TOTAL
TRANSPORTE.................................................

TOTAL GERAL

OSTENSIVO - L-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO L

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO INVENTÁRIO

CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preencher com o código da conta contábil correspondente


à conta patrimonial inventariada:
1.1.3.1.8.01.00 - Estoque para Consumo
1.1.3.1.6.01.01 - Estoque para Fabricação (matéria-prima)
1.1.3.1.1.01.01 - Estoque de Manufaturados
1.1.3.1.4.01.01 - Material de Consumo Controlado
1.1.3.1.4.01.01 - Estoque para Fornecimento
1.1.3.1.4.01.02 - Estoque para Fornecimento em Terceiros
1.1.4.1.2.00.00 - Material Permanente e de Consumo Duradouro
1.1.4.1.2.92.02 - Material Permanente para Fornecimento
1.4.2.1.2.00.00 - Material Permanente Controlado.
CAMPO TIPO - Preencher com uma das abreviaturas correspondentes aos tipos abaixo rela-
cionados:
IA - inventário anual;
IB - inventário inicial;
IT - inventário de transferência de responsabilidade;
IE - inventário especial (desarmamento ou extinção); e
IR - inventário rotativo.
CAMPOS OM e COD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM, constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO NÚMERO/SÍMBOLO - Preencher com o número patrimonial ou com o "NI" do
item de material lançado na ficha de controle de estoque.
CAMPO DESCRIÇÃO - Preencher com a descrição do item lançada na ficha de controle de
estoque, agrupando os materiais na ordem seqüencial de conta contábil ou conta corrente,
conforme a classificação patrimonial.
CAMPO UF - Preencher com as unidades de fornecimento internas do material adotadas na
MB.
CAMPO QTE - Preencher com a quantidade inventariada pela Comissão ou Encarregado
responsável.
CAMPO PREÇO MÉDIO - Lançar o preço médio constante da ficha de controle de estoque.

OSTENSIVO - L-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPO VALOR TOTAL - Lançar o valor total apurado, pelo produto da quantidade pelo
preço unitário.
CAMPO A TRANSPORTAR - Lançar o somatório do valor total dos itens de material acu-
mulado até esta página do inventário.
CAMPO TRANSPORTE - Lançar o valor registrado no campo A TRANSPORTAR, cons-
tante na página anterior do inventário.
CAMPO TOTAL GERAL - Lançar o somatório total do inventário.

OSTENSIVO - L-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO M

MODELOS DE TERMOS DE RESPONSABILIDADE E DE


TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

TERMO DE RESPONSABILIDADE

AOS (1) ________ DIAS DO MÊS DE (2) __________________ DE (3) ___________, EM


CUMPRIMENTO AO ART. 96 DA LEI N° 4.320, DE 17ABR1964, DEU-SE POR ENCERRADO O
INVENTÁRIO PROCEDIDO NESTA OM DE TODOS OS BENS PATRIMONIAIS
CLASSIFICADOS COMO (4) _____________________________________, QUE ENCONTRAM-SE
SOB A RESPONSABILIDADE DO GESTOR DE MATERIAL, IMPORTANDO NO TOTAL R$ (5)
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
NADA MAIS HAVENDO A DECLARAR, LAVRO O PRESENTE TERMO QUE VAI
ASSINADO PELO ORDENADOR DE DESPESA, PELO AGENTE FISCAL, PELO
ENCARREGADO DO INVENTÁRIO E POR MIM, GESTOR DE MATERIAL.

(6) EM __________ DE _______________________ DE ___________.

(7) _______________________________ _______________________________


ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL
_______________________________ _______________________________
ENCARREGADO DO INVENTÁRIO GESTOR DE MATERIAL

TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

AOS (1) ________ DIAS DO MÊS DE (2) _____________________ DE (3) ________, EM


CUMPRIMENTO AO ART. 96 DA LEI N° 4.320, DE 17ABR1964, DECLARAM O GESTOR DE
MATERIAL ENTREGADOR E RECEBEDOR QUE CONFERIRAM OS BENS PATRIMONIAIS
CLASSIFICADOS COMO (4) ______________________ EXISTENTES NESSA OM, QUE
PASSAM A FICAR SOB A RESPONSABILIDADE DO SR. (5) ________________
_________________________, ACHANDO-SE OS MESMOS EM BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO E IMPORTANDO NO TOTAL DE R$ (6) ________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________.
NADA MAIS HAVENDO A DECLARAR, LAVRO O PRESENTE TERMO QUE VAI ASSINA-
DO PELO ORDENADOR DE DESPESA, PELO AGENTE FISCAL, PELO ENCARREGADO DO
INVENTÁRIO E POR MIM, GESTOR DE MATERIAL.

(7) EM __________ DE _______________________ DE ___________.

(8) _______________________________ _______________________________


ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL

(9) _______________________________ _______________________________


GESTOR MATERIAL ENTREGADOR GESTOR MATERIAL RECEBEDOR

OSTENSIVO - M-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO M

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO TERMO DE RESPONSABILIDADE


E DO TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

PARTE I - Termo de Responsabilidade

CAMPO 1 A 3 - Dia, mês e ano da realização do inventário.


CAMPO 4 - Preencher com uma das contas patrimoniais a seguir relacionadas, de acordo
com a natureza patrimonial dos bens:
- Material de Consumo Controlado;
- Estoque para Consumo;
- Estoque para Fabricação;
- Estoque de Manufaturados;
- Estoque para Fornecimento;
- Estoque para Fornecimento em Terceiros;
- Material Permanente e de Consumo Duradouro;
- Material Permanente para Fornecimento; e
- Material Permanente Controlado.
CAMPO 5 - Preencher com o valor lançado no campo TOTAL GERAL do inventário, regis-
trando o valor por extenso.
CAMPO 6 - Lançar a data de assinatura do inventário.
CAMPO 7 - Carimbos e assinaturas do Ordenador de Despesa, do Agente Fiscal, do Gestor
de Material e do Encarregado do Inventário ou presidente da Comissão de Inventário.

PARTE II - Termo de Transferência de Responsabilidade

CAMPO 1 A 3 - Dia, mês e ano da realização do inventário.


CAMPO 4 - Preencher com uma das contas patrimoniais listadas no campo 4, de acordo com
a natureza patrimonial dos bens.
CAMPO 5 - Preencher com o nome completo do servidor que assume a função.
CAMPO 6 - Preencher com o valor lançado no campo TOTAL GERAL do inventário, regis-
trando o valor por extenso.
CAMPO 7 - Lançar a data de assinatura do inventário.
OSTENSIVO - M-I-1 - REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

CAMPO 8 - Carimbos e assinaturas do Ordenador de Despesa e do Agente Fiscal.


CAMPO 9 - Carimbos e assinaturas do Gestor de Material Entregador e do Recebedor.
Observação: quando se tratar de passagem de Encarregado de Incumbência, substituir nos
modelos o "Gestor de Material" pelo "Encarregado de Incumbência".

OSTENSIVO - M-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO N

MODELO DE DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (DMM)

DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DE
MB-SGM CONTA CONTÁBIL
MATERIAL
OM CÓD. MÊS/ANO
SISBENF
SALDO SAÍDAS
C/C ENTRADAS SALDO ATUAL
ANTERIOR TRANSF. EXCLUSÕES

DECLARAMOS QUE OS SALDOS ATUAIS CORRES- TOTAL


PONDEM À EXISTÊNCIA FÍSICA
DATA ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL GESTOR DE MATERIAL

OSTENSIVO - N-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO N

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO DEMONSTRATIVO


DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (DMM)

CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preencher com o código da conta contábil correspon-


dente à conta patrimonial movimentada:
1.1.3.1.8.01.00 - Estoque para Consumo;
1.1.3.1.6.01.01 - Estoque para Fabricação (matéria-prima);
1.1.3.1.1.01.00 - Estoque de Manufaturados;
1.1.3.1.4.01.01 - Material de Consumo Controlado;
1.1.3.1.4.01.01 - Estoque para Fornecimento;
1.1.3.1.4.01.02 - Estoque para Fornecimento Em Terceiros;
1.4.2.1.2.00.00 - Material Permanente e de Consumo Duradouro;
1.4.2.1.2.92.02 - Material Permanente para Fornecimento; e
1.4.2.1.2.00.00 - Material Permanente Controlado.
CAMPO OM e COD - Preencher com o número completo e com o código da OM,
constante do COMLIDIDOC.
CAMPO MÊS/ANO - Preencher com o mês e o ano a que se refere a movimentação do
material.
CAMPO C/C - Preencher com as contas correntes ou, quando a conta utilizada for
1.4.2.1.2.XX.00, preencher com a classificação contábil (XX) prevista no Capítulo 7,
destas Normas.
CAMPO SALDO ANTERIOR - Preencher, no início de cada exercício financeiro, com
o valor apurado no encerramento da Gestão de Material do Inventário Anual; nos me-
ses subseqüentes, preencher com o valor do saldo total do mês anterior a ser extraído
do DMM correspondente.
CAMPO ENTRADAS - Preencher com somatório dos documentos de origem movi-
mentados no período, como receita.
CAMPO SAÍDAS - Preencher na coluna "transf." com o somatório das NMM que re-
presentam as transferências do período e na coluna "exclusões" com o somatório das

OSTENSIVO - N-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

NMM que representam as despesas autorizadas pelos documentos de origem corres-


pondentes.
CAMPO SALDO ATUAL - Preencher com o saldo apurado ao final de cada mês, adi-
cionando ao saldo anterior o valor das entradas, subtraindo o total apurado do valor
das saídas. O saldo atual deverá corresponder ao total existente no inventário.
CAMPO TOTAL - Preencher com o somatório dos saldos atuais das contas correntes.
Este total deverá corresponder ao valor lançado no Balancete Contábil do SIAFI.
CAMPO DATA - Preencher com a data de emissão do demonstrativo.
CAMPO ORDENADOR DE DESPESA - Carimbo e Assinatura do Ordenador de Des-
pesa.
CAMPO AGENTE FISCAL - Carimbo e Assinatura do Agente Fiscal.
CAMPO GESTOR DO MATERIAL - Carimbo e Assinatura do Gestor de Material.

OSTENSIVO - N-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO O

MODELO DE RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (RMM)

MB-SGM
RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL
SISBENF
OM: CÓD.:

CONTA CONTÁBIL: MÊS/ANO:

MOVIMENTAÇÃO PARCIAL TOTAL

I - SALDO ANTERIOR

II - ENTRADAS

2.1 - aquisição pela OM

2.2 - aquisição por OMA OM XXXXX

2.3 - aquisição por OME OM XXXXX

2.4 - fornecimento por OMF OM XXXXX

2.5 - transferência de outra OM OM XXXXX

2.6 - fabricado por OMPS OM XXXXX

2.7 - redistribuído entre OMF OM XXXXX

2.8 - achado fora de carga

2.9 - reaproveitado

2.10 - devolvido

2.11 - cedido, permutado ou doado por OREMA

2.12 - acerto de simbologia

2.13 - variação patrimonial positiva

A TRANSPORTAR

OSTENSIVO - O-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

TRANSPORTE

MOVIMENTAÇÃO PARCIAL TOTAL

III - SAÍDAS

3.1 - fornecimento interno da OM

3.2 - fornecimento de OMF OM XXXXX

3.3 - transferência imediata p/outra OM OM XXXXX

3.4 - transferência p/ outra OM OM XXXXX

3.5 - transferência por redistribuição OM XXXXX

3.6 - laudo de vistoria avaliação e destinação

3.7 - destinação contábil

3.8 - perdido

3.9 - extraviado

3.10 - cedido, permutado ou doado para OREMA

3.11 - variação patrimonial negativa

IV - SALDO ATUAL

DATA ORDENADOR DE DESPESA AGENTE FISCAL GESTOR DE


MATERIAL

OSTENSIVO - O-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO O

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO


DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL (RMM)

CAMPO OM e COD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM, constante do
COMLIDIDOC.
CAMPO CONTA CONTÁBIL - Preencher com o código da conta contábil lançada no DMM
correspondente.
CAMPO MÊS/ANO - Preencher com o mês e o ano a que se refere a movimentação de material.
CAMPO PARCIAL - Preencher com os valores correspondentes às movimentações de material,
discriminados nos subitens 2.1 a 2.13 e 3.1 a 3.11.
CAMPO SALDO ANTERIOR TOTAL - Preencher com o valor total apurado como saldo ante-
rior.
CAMPO ENTRADAS/TOTAL - Preencher com o valor total das entradas de material no perío-
do.
CAMPO A TRANSPORTAR - Lançar o somatório do saldo anterior (I) e das entradas (II).
CAMPO TRANSPORTE - Transferir o somatório lançado no campo a transportar.
CAMPO SAÍDAS/TOTAL - Preencher com o valor total das saídas de material no período.
CAMPO SALDO ATUAL/TOTAL - Preencher com o valor apurado do somatório do saldo
anterior com as entradas, subtraído das saídas.
CAMPO DATA - Preencher com data da emissão do RMM.
CAMPO GESTOR DE MATERIAL, AGENTE FISCAL e ORDENADOR DE DESPESA -
Carimbos e assinaturas dos respectivos agentes.

OSTENSIVO - O-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO P

MODELO DE CAUTELA

MB-SGM C A U T E L A Nº
OM CÓD.
SISBENF
PREÇO
NÚMERO DESCRIÇÃO UF QTE. VALOR TOTAL
UNITÁRIO

INCUMBÊNCIA TOTAL GERAL ............ R$


RECEBI DO SR. ________________________________________________ OS MATERIAIS
RELACIONADOS NESTA CAUTELA, QUE FICAM SOB A MINHA RESPONSABILIDADE.
IDENTIFICAÇÃO DATA RECEBEDOR

OSTENSIVO - P-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO P

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA CAUTELA

CAMPO Nº - Preencher com o número seqüencial, por exercício financeiro, com quatro dí-
gitos, utilizando as primeiras posições da direita para esquerda e completando com zeros,
quando necessário, as posições restantes, à esquerda.
CAMPO OM e COD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM, constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO NÚMERO - Registrar o número patrimonial para o MAP ou o MCO ou o NEB
para os bens de estoque e, quando não houver, com o "NI" (número interno).
CAMPO DESCRIÇÃO - Lançar a descrição do material.
CAMPO UF - Indicar a unidade de fornecimento interna do material adotada na MB.
CAMPO QTE - Preencher com a quantidade do item.
CAMPO PREÇO UNITÁRIO - Registrar com o preço unitário de inventário da incumbência.
CAMPO VALOR TOTAL - Registrar o valor total do item (quantidade x preço unitário).
CAMPO INCUMBÊNCIA - Lançar o código de identificação e o nome da incumbência.
CAMPO TOTAL - Registrar o somatório dos valores totais.
CAMPO NOME - Nome completo do Encarregado de Incumbência ou do entregador do
material.
CAMPO IDENTIFICAÇÃO - Identificação do servidor recebedor do material, lançando o
NIP ou Matrícula e o posto/graduação ou categoria funcional.
CAMPO DATA - Lançar a data do recebimento.
CAMPO RECEBEDOR - Assinatura do servidor recebedor.

OSTENSIVO - P-I-1 - REV. 4


MB-SGM DATA NO
LAUDO DE VISTORIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO
SISBENF
OM: CÓD.
OSTENSIVO

OSTENSIVO
DATA PREÇO UNITÁRIO CLASSIFICAÇÃO PARECER
NÚMERO DESCRIÇÃO UF QTE
INCORP INICIAL AVALIADO I II III I II III

- Q-1 -
ANEXO Q

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

No BONO DE DIVULGAÇÃO:

A COMISSÃO DESIGNADA PELA ORDEM DE SERVIÇO NO __________ DE COMISSÃO DE VISTORIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO
____/____/___, PROCEDEU A VISTORIA, A AVALIAÇÃO E A DESTINAÇÃO DOS ITENS DE
MATERIAL ACIMA DISCRIMINADOS, DE ACORDO COM AS NORMAS SOBRE GESTÃO
DE MATERIAL.

ESTE LAUDO FOI APROVADO PELO CONSELHO ECONÔMICO DESTA OM, DE PARECER DO ÓRGÃO DE DIREÇÃO TÉCNICA
ACORDO COM A ATA NO ___________, CONSTANTE DO ANEXO, EM CONFORMIDADE
COM O CAPÍTULO 3 DAS NORMAS SOBRE GESTÃO DE MATERIAL.

APROVO ODS CM
MODELO DE LAUDO DE VISTORIA, AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO (LVAD)
SGM-303

REV. 4
OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO Q

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO LAUDO DE VISTORIA,


AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO (LVAD)

CAMPO DATA - Preencher com a data de emissão do LVAD.


CAMPO N° - Preencher com o número seqüencial, por exercício financeiro, com quatro
dígitos (xxxx), utilizando as primeiras posições da direita para esquerda e complementando
com zeros, quando necessário, as posições restantes, à esquerda.
CAMPO OM e CÓD. - Preencher com o nome completo e com o código da OM constante
do COMLIDIDOC.
CAMPO NÚMERO - Registrar o número patrimonial para o material permanente e o NEB
para os bens de estoque e, quando não houver, o "NI" (número interno) adotado pela OM.
CAMPO DESCRIÇÃO - Lançar a descrição do material existente nos Inventários ou regis-
tros internos.
CAMPO UF - Indicar a unidade de fornecimento existente nos Inventários ou registros internos.
CAMPO QTE - Registrar a quantidade do item.
CAMPO DATA INCORP - Lançar a data de incorporação, somente para o material perma-
nente quando este tiver um número patrimonial correspondente no CADBEM.
CAMPO PREÇO INICIAL - Lançar os valores registrados nos inventários ou os valores
lançados no controle de estoque.
CAMPO PREÇO AVALIADO - Registrar os valores atribuídos pela CVAD. Quando o
material receber a classificação de SMA e SAP, cuja destinação seja DT ou CF, este campo
não deverá ser prenchido.
CAMPO CLASSIFICAÇÃO 1 - Registrar a situação do material vistoriado:

MO - material ocioso
MR - material recuperável
MA - material antieconômico
MI - material inservível

CAMPO CLASSIFICAÇÃO II - Registrar o aproveitamento do material vistoriado:

CAP - material com aplicação


CMA - material com matéria-prima aproveitável
SMA - material sem matéria-prima aproveitável
SAP - material sem aplicação

OSTENSIVO - Q-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPO CLASSIFICAÇÃO III - Registrar a destinação do material vistoriado:

AV - alienação por venda


AP - alienação por permuta
AD - alienação por doação
TF - transferência por cessão
DT - destruição
CF - confinamento
CR - concessão remunerada de uso
CG - concessão gratuita de uso

As classificações do material e suas combinações estão consolidadas nos itens abaixo:

1) Material Ocioso

CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III


MO CAP AV, AP, AD E TF
Se o material não for transferido na fase de divulgação.

2) Material Recuperável

CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III


MR CAP AV, AP, AD E TF
Se o material não for transferido na fase de divulgação.

3) Material Antieconômico

CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III


MA CMA ou SMA AV, AD ou DT

4) Material Inservível

Quando não apresenta condições de reparo:


CLASSIFICAÇÃO I CLASSIFICAÇÃO II CLASSIFICAÇÃO III
MI CAM ou SMA AD ou DT

a) o material inservível, contaminado por agentes patológicos, ou infestado por insetos


nocivos ou prazo de validade vencido, deverá ser obrigatoriamente classificado como
SAP e indicada a destinação para destruição.
b) o material inservível, de natureza tóxica ou venenosa ou contaminado por radioativi-
dade, deverá ser obrigatoriamente classificado como SAP e indicada a destinação para
confinamento.

CAMPO PARECER I - Registrar o parecer da DE.

RAT - ratifico
RAD - ratifico com alteração da destinação
NRA - não ratifico

OSTENSIVO - Q-I-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CAMPO PARECER II - A ser preenchido pela DE, quando o campo "Parecer I" for "RAD",
determinando o novo aproveitamento.
CAMPO PARECER III - A ser preenchido pela DE, quando o campo "Parecer III" for
"RAD", determinando a nova destinação.
No DO BONO DE DIVULGAÇÃO - A ser preenchido pela OM com o número do Bono de
divulgação da disponibilidade do material.
CAMPO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES - Preencher com os esclarecimentos
julgados oportunos para complementação do "NRA" e a adoção das providências necessárias
a serem adotadas pelas OM. Quando o ODT dispensar o preenchimento do LVAD, preencher
com o seguinte texto: "Parecer dispensado previamente pelo ODT (descrever documento que
autorizou)".
CAMPO ORDEM DE SERVIÇO - Número e data da emissão da Ordem de Serviço que
designou a CVAD.
CAMPO CVAD - Carimbo e assinatura dos membros da Comissão de Vistoria, Avaliação e
Destinação.
CAMPO ÓRGÃO DE DIREÇÃO TÉCNICA - Carimbo e assinatura do responsável pelo
parecer do ODT.
CAMPO APROVO - Carimbo e assinatura da autoridade definida no inciso 3.5.7, destas
Normas, responsável pela aprovação do LVAD.
CAMPO ODS - Assinatura do ODS nas situações previstas no inciso 3.5.7, destas Normas.
CAMPO CM - Assinatura do Comandante da Marinha em conformidade com o disposto no
inciso 3.5.7, destas Normas.

OSTENSIVO - Q-I-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO R
MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE GESTÃO

MB-SGM
SISBENF DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE GESTÃO

OM CÓD.

EM CUMPRIMENTO À ORDEM DE SERVIÇO N° _________________, DECLARO


ENCERRADA A GESTÃO DE MATERIAL DESTA OM, EM CONFORMIDADE COM OS
PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS NAS NORMAS SOBRE GESTÃO DE MATERIAL,
ESPECIFICAMENTE QUANTO A:
a) ENCERRAMENTO DO INVENTÁRIO DE BENS DE ESTOQUE REGISTRADO NO
SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL;
b) ENCERRAMENTO DO INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS REGISTRADO NO
SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL;
c) ENCERRAMENTO DOS SALDOS PATRIMONIAIS REGISTRADOS NAS CONTAS
CONTÁBEIS DO SIAFI; E
d) ENCAMINHAMENTO DOS DOCUMENTOS DE ENCERRAMENTO PARA A DCoM.

LOCAL E DATA

COMISSÃO DE ENCERRAMENTO GESTOR DE MATERIAL

OSTENSIVO - R-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO R

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO


DE ENCERRAMENTO DE GESTÃO

CAMPO OM E CÓDIGO - Preencher com o nome completo e com código da OM, cons-
tante do COMLIDIDOC;
CAMPO LOCAL E DATA - Preencher com a representação numérica do dia, mês (dois
dígitos) e do ano (dois dígitos);
CAMPO COMISSÃO DE ENCERRAMENTO - Preencher com a assinatura do oficial
superior ou intermediário designado para proceder ao encerramento da gestão de material; e
CAMPO GESTOR DE MATERIAL - Preencher com a assinatura do Gestor de Material.

OSTENSIVO - R-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO S

MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DO SISMAT (NDS)

MB-SGM NR.
NOTIFICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DO SISMAT
SISBENF
OM: TIPO: SISTEMA: DATA:

ANEXOS:
DISCREPÂNCIAS

AGENTE FISCAL GESTOR DE MATERIAL


PROVIDÊNCIAS DA DFM

CHEFE DEPTº ENC. DIVISÃO DATA

OSTENSIVO - S-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

1- Equipamento operado pela OM:

rede microcomputador isolado


PENTIUM

2 - Capacidade de Memória RAM: ________________________________________________

OSTENSIVO - S-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO S

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA NOTIFICAÇÃO


DE DISCREPÂNCIAS DO SISMAT (NDS)

CAMPO NR - Preencher com a numeração seqüencial de emissão do documento, no exercí-


cio financeiro;
CAMPO DATA - Preencher com a representação numérica do dia, mês (dois dígitos) e do
ano (dois dígitos);
CAMPO OM - Preencher com o código de OM previsto no COMLIDIDOC;
CAMPO TIPO - Preencher com uma das seguintes expressões:
tipo 1 - diferenças financeiras;
tipo 2 - bloqueio de sistema; e
tipo 3 - consulta
CAMPO SISTEMA - Preencher com o sistema que apresenta a discrepância ou a que refere-
se a consulta: SISTOQUE ou CADBEM.
CAMPO ANEXOS - Preencher com os documentos previstos na alínea b do inciso 5.3.9,
destas Normas, quando for o caso;
CAMPO DISCREPÂNCIAS - Descrever detalhadamente as discrepâncias encontradas no
sistema, as mensagens de erro apresentadas ou a consulta;
CAMPOS AGENTE FISCAL e GESTOR DE MATERIAL - Preencher com as assinaturas
e respectivos carimbos dos agentes do SISBENF;
CAMPO PROVIDÊNCIAS DA DFM - A ser preenchido pela DFM com as orientações das
consultas formuladas e procedimentos para sanar as discrepâncias apresentadas;
CAMPOS CHEFE DEPTº e ENC. DIVISÃO - Preencher com as assinaturas e respectivos
carimbos dos responsáveis pelas providências da DFM; e
CAMPO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES - Preencher os itens 1 a 4 com os da-
dos solicitados e o item 5 com as informações julgadas válidas para esclarecimento das dis-
crepâncias apontadas.

OSTENSIVO -S-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO T

MODELO DE DECLARAÇÃO DE PASSAGEM/ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO

MB-SGM
SISBENF DECLARAÇÃO DE PASSAGEM/ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO

OM CÓD.

1. DECLARO QUE, AO ASSUMIR A FUNÇÃO DE ___________________________


__________________________________________________________DESTA OM, EFETUEI
AS VERIFICAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS, ESPECIALMENTE QUANTO À:
a) SITUAÇÃO DOS BENS MÓVEIS NAS INCUMBÊNCIAS;
b) SITUAÇÃO DOS BENS DE ESTOQUE NO ALMOXARIFADO;
c) SALDOS DOS DEMOSTRATIVOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL; e
d) SITUAÇÃO DE COMPATIBILIZAÇÃO FINANCEIRA DOS SALDOS ATUAIS
DOS DEMONSTRATIVOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL COM OS
VALORES REGISTRADOS.
2. ASSIM, JULGO ESTAREM AS SITUAÇÕES E SALDOS ACIMA CITADOS EM
CONFORMIDADE COM OS DISPOSITIVOS ESTABELECIDOS NAS “NORMAS SOBRE
GESTÃO DE MATERIAL”.

PASSAGEM

ASSUNÇÃO

LOCAL E DATA

AGENTE QUE PASSA AGENTE QUE ASSUME AGENTE FISCAL

OSTENSIVO - T-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

APÊNDICE I AO ANEXO T

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE


PASSAGEM/ASSUNÇÃO DE FUNÇÃO

CAMPOS OM E CÓD. - Preencher com o nome completo e o código da Organização Militar.

CAMPO FUNÇÃO - Registrar a função de Ordenador de Despesa, de Gestor de Material


para Fabricação, de Gestor de Material para Fornecimento, de Gestor de Material Controlado,
de Gestor Patrimonial, de acordo com o que estiver sendo assumido.

CAMPO PASSAGEM - Registrar o posto, a graduação ou a categoria funcional e o nome


completo do Agente que estiver passando a função.

CAMPO ASSUNÇÃO - Registrar o posto, a graduação ou a categoria funcional e o nome


completo do Agente que estiver assumindo a função.

CAMPO LOCAL E DATA - Preencher com o local e a data da passagem ou assunção da


função.

CAMPOS AGENTE QUE PASSA, AGENTE QUE RECEBE E AGENTE FISCAL -


Preencher com os carimbos e assinaturas dos Agentes.

OSTENSIVO - T-I-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO U
PROCEDIMENTOS PARA CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL NAS OMCI E OMCE

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
1 - MATERIAL DE CONSUMO IMEDIATO
1.1- Aquisição para entrega imediata na OMCI:
a) execução financeira; OB 51.0.103 ND-339030YY
b) restos a pagar; OB 61.0.103 ND-339030YY
c) suprimento de fundos para outra OMCN; OB 51.0.116 ND-33903096
d) suprimento de fundos p/manobra militar; OB 51.0.116 ND-33903027
e) suprimento de fundos de pequeno vulto; OB 51.0.116 ND-339030YY
f) suprimento de fundos para a própria OM, em situações especiais, OB 51.0.116 ND-339030YY
que exijam pronto pagamento em espécie; e
g) as OB para Suprimento de Fundos deverão ter o campo "favore-
cido" preenchido com o CPF do suprido e o campo "inscrição 1"
("insc.1") com o número da NE que deu suporte à despesa.
1.2 - Aquisição no exterior para entrega imediata na OMCE:
a) execução financeira; NL 51.0.103 e ND-339030YY-
56.0.612
b) restos a pagar; NL 61.0.103 e ND-339030YY-
56.0.612
c) suprimento de fundos para manobra militar; NL 51.0.116 e ND-33903027-
56.0.612
d) suprimento de fundos para a própria OM em situações especiais NL 51.0.116 e ND-339030YY-
que exijam pronto pagamento em espécie; e 56.0.612
e) as NL para aquisição no exterior deverão ter o campo "insc. 1"
preenchido com o número da NE que deu suporte à despesa para os even-
tos 51.0.XXX e com o código do respectivo domicílio bancário para o
evento 56.0.612.
1.3 - Aquisição para doação a pessoa física pela Assistência Social (PB
NOVEMBER):
a) execução financeira; OB 51.0.252 ND-339030YY
b) restos a pagar; e OB 61.0.252 ND-339030YY
c) as OB, no campo finalidade, e no verso dos títulos de crédito
deverão ser preenchidos com a expressão "DOAÇÃO ASSISTÊNCIA
SOCIAL".
1.4 - Disposições Gerais:
a) as ND e as contas contábeis previstas para classificação contábil
deverão ser preenchidas em conformidade com o subelemento (YY)
estabelecido no inciso 7.8.1 destas Normas;
b) o campo "observação" das NL deverá ser preenchido resumida-
mente, com o fato e o tipo do documento que geraram a sua emissão; e
c) os Suprimentos de Fundos concedidos com a ND-33903096, de- NL 51.5.116 e ND-33903096
verão ser regularizados pela OM concedente, enquadrando as despesas 51.0.116
efetuadas nas classificações correspondentes a cada tipo de despesa. Pre- ND-339030YY
encher os campos "insc.1" e "classificação 1" do evento 51.5.116, con-
forme a OB e do evento 51.0.116 as ND serão detalhadas em conformida-
de com o subelemento (YY) estabelecido no inciso 7.8.1 destas Normas.

OSTENSIVO - U-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
2 - ESTOQUE PARA CONSUMO
2.1 - Aquisição para entrega imediata na OMCI:
a) execução financeira; OB 51.0.102 ND-339030YY
b) restos a pagar; OB 61.0.102 ND-339030YY
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente NL 54.0.780 1.1.3.1.8.01.00
(preencher o campo "insc.1" da NL com YY do material apropriado);
d) caixa de economias (preencher o campo "insc. 1" da NL com NL 54.0.569 6.2.3.1.2.02.01
YY do material apropriado); e
e) nas transferências imediatas para outra OM deverá ser apropria-
da a aquisição das alíneas a, b e c e processada a transferência conforme
alíneas b e e do subítem 2.9.
2.2 - Aquisição pela OMCI para entrega e apropriação imediata pelo
Gestor Patrimonial:
a) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 51.0.102 e ND-339030YY
exercício (preencher o campo "insc. 1" da NL com o n° da NE que deu
suporte à despesa); 52.0.214 ND-339030YY

b) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente NL 54.0.780 1.1.3.1.8.01.00


(preencher o campo "insc.1" da NL com o YY do material apropriado);
c) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e liqui- OB 53.0.314 ND-339030YY
dados no exercício de emissão (preencher o campo "insc. 1" da OB com o
n° da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc. 2” com o nº do
documento hábil de pagamento);
d) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 61.0.102 e ND-339030YY
exercício anterior (preencher o campo “insc.1” da NL com o nº da NE que
deu suporte à despesa); procedendo unificação conforme alínea b; 52.0.244 ND-339030YY

e) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos no exer- OB 53.0.342 ND-339030YY


cício anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o campo
“insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo
“insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira – empenhos liquidados no OB 53.0.342 ND-339030YY
exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preencher o
campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o
campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento).
2.3 - Aquisição pela execução financeira da OMCI vinculada a contrato de
fornecimento:
a) execução financeira - registro do contrato pelo valor total (na as- NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
sinatura, adendos e reajustes) preenchendo o campo "insc. 1" da NL com
o CNPJ do contratado;
b) pagamento pela execução financeira na entrega do material (pre- OB 51.0.133 ND-339030YY
encher o campo "insc. 1" com número da NE que deu suporte à despesa e
o campo “insc.2” com a FR); e
c) encerramento de contrato, quando houver valor não utilizado, NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
lançando CNPJ do registro no campo "insc. 1".
2.4 - Aquisição pela execução financeira da OMCI vinculada a contrato de
fornecimento para entrega no exercício - apropriação pelo Gestor Patri-
monial:
a) execução financeira - registro do contrato pelo valor total (na as- NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
sinatura, adendos e reajustes), preenchendo o campo "insc. 1" da NL com
o CNPJ do contratado;

OSTENSIVO - U-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
b) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 51.0.133 ND-339030YY
exercício (preencher o campo "insc. 1" com o número da NE que deu 52.0.214 ND-339030YY
suporte à despesa e o campo "inscr 2" com a FR);
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente NL 54.0.780 1.1.3.1.8.01.00
(preencher o campo "insc. 1" da NL com o YY do material apropriado);

d) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos e liqui- OB 53.0.314 ND-339030YY


dados no exercício de emissão (preencher o campo "insc. 1" da OB com o
nº do documento hábil de pagamento); e
e) encerramento do contrato, quando houver valor não utilizado, lan- NL 54.0.419 1.9.9.7.04.00
çando CNPJ do registro no campo "insc. 1".

2.5 - Aquisição pela execução financeira da OMCI por adiantamento a


fornecedor dentro do exercício financeiro:
a) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento - sem con- OB 51.0.246 ND-339030YY
trato (preencher o campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte
à despesa);
b) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento - com con- OB 51.0.168 ND- 339030YY
trato (preencher o campo “insc.1” com o nº da NE que deu suporte à
despesa); e
c) regularização do adiantamento dentro do exercício financeiro e NL 54.0.432 -
apropriação do material (preencher o campo “insc.1” da NL com o CNPJ
do fornecedor e o campo “insc.2” com o subítem da despesa YY).
2.6 - Aquisição no exterior para entrega imediata na OMCE:
a) execução financeira; NL 51.0.102 e ND-339030YY
56.0.612
b) restos a pagar; NL 61.0.102 e ND-339030YY
56.0.612
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente NL 54.0.780 1.1.3.1.8.01.00
(preencher o campo "insc.1" da NL com YY do material apropriado); e
d) a NL para aquisição no exterior deverá ter o campo "insc.1" - - -
preenchido com o n° da NE que deu suporte à despesa para os eventos
51.0.XXX ou 61.0.XXX e com o código do respectivo domicílio bancá-
rio para o evento 56.0.612;
2.7 - Aquisição da OMCE pela execução financeira por Carta de Crédito
para entrega futura:
a) abertura da carta de crédito; NL 55.0.553 e -
56.0.612 -
b) apropriação do recebimento do material e liquidação da carta de NL 51.0.102 e ND-339030YY
crédito; 56.0.653
c) a NL de abertura deverá ser emitida sem favorecido e preenchida - - -
no campo "insc. 1" do evento 55.0.553 com o código do domicílio
bancário da conta "D" e do evento 56.0.612 com o código do domicílio
bancário da conta "A"; e
d) a NL de apropriação do material e liquidação da carta de crédito de- - - -
verá ser emitida sem favorecido e preenchido no campo "insc.1" do evento
51.0.102 com o n° da NE que deu suporte à despesa e do evento 56.0.653
com o código do domicílio bancário da conta "D" correspondente.
2.8 - Entradas nas OMCI e OMCE decorrentes das seguintes receitas:
a) devolução ao almoxarifado (preencher NL conforme alínea c do NL 54.0.569 1.1.3.1.8.01.00
subítem 2.11);
b) material achado fora de carga (preencher NL conforme alínea c NL 54.0.569 1.1.3.1.8.01.00
do subítem 2.11);

OSTENSIVO - U-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
c) recebimento de material doado, permutado ou transferido de NL 54.0.478 -
OREMA não integrante do SIAFI (preencher NL conforme alínea c do
subítem 2.11);
d) recebimento de material transferido de outra OMCN (preencher NL 54.0.569 6.2.3.1.2.02.01
NL conforme alínea c do subítem 2.11);
e) material reaproveitado pela destinação definitiva (preencher NL NL 54.0.569 6.2.3.1.2.02.02
conforme alínea c do subítem 2.11);
f) recebimento de material transferido de outra OMCI no exercício NL 54.0.444 1.1.3.1.8.01.00
(preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
g) recebimento de material fornecido por OMF no exercício (preen- NL 54.0.444 1.1.3.1.8.01.00
cher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
h) recebimento de material adquirido por OMA e entregue direta- NL 54.0.444 1.1.3.1.8.01.00
mente na OMCI, no exercício (preencher NL conforme alínea c do subí-
tem 2.11);
i) recebimento de material permutado ou transferido de OREMA in- NL 54.0.444 1.1.3.1.8.01.00
tegrante do SIAFI no País, no exercício (preencher NL conforme alínea c
do subítem 2.11);
j) recebimento de material transferido de outra OMCI, no exercício NL 54.0.508 -
anterior (preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
k) recebimento de material adquirido por OMA entregue direta- NL 54.0.508 -
mente na OMCI no exercício anterior (preencher NL conforme c do
subítem 2.11);
l) recebimento de material transferido por OMF, no exercício anterior NL 54.0.508 1.1.3.1.8.01.00
(preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
m) recebimento de material permutado ou transferido de outra NL 54.0.508 -
OREMA integrante do SIAFI no exercício anterior (preencher NL con-
forme alínea c do subítem 2.11);
n) recebimento de material adquirido no exterior por OME, no exer- NL 54.0.449 -
cício - regularização da conta contábil 1.1.3.1.7.01.00 (preencher NL
conforme alínea c do subítem 2.11);
o) recebimento de material adquirido no exterior por OME no NL 54.0.716 -
exercício anterior - regularização da conta contábil 1.1.3.1.7.02.00 (preen-
cher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
p) entrada de material na OMCI decorrente de estoque de distribui- NL 54.0.463
ção da própria OM na natureza patrimonial OMF (preencher NL conforme
alínea c do subítem 2.11); e
q) variação patrimonial (preencher NL conforme alínea c do subítem NL 54.0.490 -
2.11);
2.9 - Baixas nas OMCI e OMCE decorrentes das seguintes despesas:
a) fornecimento do material para consumo (preencher NL conforme NL 54.0.445 -
alínea c do subítem 2.11);
b) transferência para outra OMCI/OMCE (preencher NL conforme NL 54.0.443 1.9.9.9.1.01.01
alínea c do subítem 2.11);
c) transferência por cessão para OREMA integrante do SIAFI, NL 54.0.443 1.9.9.9.1.01.01
mediante LVAD prévio (preencher NL conforme alínea c do subítem
2.11);
d) permuta com OREMA integrante do SIAFI, mediante LVAD pré- NL 54.0.443 1.9.9.9.1.01.01
vio (preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
e) transferência para OMCN (preencher NL conforme alínea c do NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.12
subítem 2.11);

OSTENSIVO - U-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
f) transferência por cessão para OREMA não integrante SIAFI (pre- NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.12
encher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
g) permuta para OREMA não integrante do SIAFI (preencher NL NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.12
conforme c do subítem 2.11);
h) doação para OREMA integrante ou não do SIAFI (preencher NL 54.0.447 -
NL conforme alínea c do subítem 2.11);
i) material em excesso enquadrado no limite previsto, Capítulo 3 - NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.05
Destinação de Material, destas Normas (preencher NL conforme alínea c
do subítem 2.11);
j) material em excesso destinado para venda, destruição ou confinamen- NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.05
to, mediante LVAD prévio (preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
k) material perdido por caso fortuito ou motivo de força maior, medi- NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.03
ante apuração prévia (preencher NL conforme c do subítem 2.11); e
l) material extraviado por culpa ou dolo mediante apuração prévia NL 54.0.464 5.2.3.1.2.02.03
(preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11).
2.10 - Estornos contábeis:
a) material não recebido do exterior pela OMCI em decorrência NL 54.0.437 1.1.3.1.7.02.00
de destinação incorreta ou devolução de recursos financeiros para OME
pelo fornecedor, relativo a exercícios anteriores; e
b) entrada no estoque por estorno de transferências efetuadas em NL 54.0.715 1.1.3.1.8.01.00
exercícios anteriores (preencher NL conforme alínea c do subítem 2.11);
2.11 - Disposições Gerais:
a) as movimentações de estoque para consumo deverão ser conta-
bilizadas na Gestão 00001;
b) as ND e contas contábeis previstas para classificação contábil
deverão ser preenchidas em conformidade com o subelemento (YY)
estabelecido no inciso 7.8.1;
c) as NL emitidas com eventos que exijam o preenchimento do
campo "classificação 1" com as contas 113180100 ou que não exijam o
registro da classificação, bem como as de resultado indicadas nos itens 1
(entradas) e 2 (saídas) do inciso 7.8.11, deverão ter o campo "insc. 1"
preenchido com a classificação do material (YY); e
d) o campo "observação" das NL deverá ser preenchido, resumi-
damente, com o fato e o tipo de documento que geraram a sua emissão.

3 - MATERIAL PERMANENTE
3.1 - Aquisição para entrega imediata na OMCI:
a) execução financeira; OB 51.0.145 ND-449052YY
b) restos a pagar; OB 61.0.145 ND-449052YY
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente; NL 54.0.783 1.4.2.1.2.XX.00
d) caixa de economias; e NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
e) nas transferências imediatas para outra OM, deverá ser apropriada
a aquisição conforme alíneas a, b, c e d e processada a transferência de
acordo com as incisos a e d do subítem 3.12.
3.2 - Aquisição pela OMCI para entrega imediata e apropriação pelo
Gestor Patrimonial:
a) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 51.0.145 e ND-449052YY
exercício (preencher o campo "insc.1" da NL com o n° da NE que deu 52.0.214 ND-449052YY
suporte à despesa);

OSTENSIVO - U-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
b) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente; NL 54.0.783 1.4.2.1.2.XX.00
c) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e liqui- OB 53.0.314 ND-449052YY
dados no exercício de emissão (preencher o campo "insc. 1" da OB com o
n° da NE que deu suporte a despesa e no campo "insc.2" com o nº do
documento hábil de pagamento);
d) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 61.0.145 e ND-449052YY
exercício anterior (preencher o campo “insc.1” da NL com o nº da NE que 52.0.244 ND-449052YY
deu suporte a despesa), procedendo unificação conforme alínea b;

e) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos no exer- 53.0.344 ND-449052YY


cício anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o campo
“insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo
“insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira - empenhos liquidados no OB 53.0.342 ND-449052YY
exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preencher o
campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o
campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento).
3.3 - Aquisição por Suprimento de Fundos no País:
a) Suprimento de Fundos para a própria OMCI, em situações espe-
ciais, que exigem pronto pagamento em espécie:
I) apropriação pela concessão, preenchendo o campo favorecido OB 51.0.098 ND-44905296
com o CPF do suprido;
II) reclassificação da conta contábil 1.4.2.1.2.96.00 e ND-44905296, NL 51.5.098 ND-44905296
no exercício, pelo valor aplicado, preenchendo o campo favorecido com o
51.0.098 ND-449052YY
CPF do suprido e o campo "insc. 1" com o no do empenho;
III) unificação no Órgão Tesouro pela apropriação em Órgão dife- NL 54.0.783 1.4.2.1.2.XX.00
rente (após reclassificação); e
IV) a restituição do numerário pelo suprido referente ao saldo não
aplicado deverá ser regularizado conforme procedimentos estabelecidos
na SGM-301;
b) Suprimento de Fundos para aplicação em outras OMCN:
I) apropriação do Suprimento de Fundos para atender a despesas OB 51.0.098 ND-44905296
de manobras militares e manutenção das OMCN;
II) regularização da OM concedente do valor total aplicado, no NL 51.5.098 ND-44905296
próprio exercício, reclassificando o saldo da conta contábil 1.4.2.1.2.96.00 51.0.098 ND-449052YY
e ND-44905296, transferindo o saldo para a OMCN, após verificação da
NL 54.0.127 Class.1 .4.2.1.2.XX.00
prestação de contas, preenchendo para os eventos 51.5.098 e 51.0.098 o
Class.2 523120112
campo favorecido da NL com o CPF do suprido;
III) a restituição do numerário pelo suprido, referente ao saldo não
aplicado, deverá ser regularizada conforme procedimentos estabelecidos
na SGM-301; e
IV) as OB de apropriação deverão Ter o campo "favorecido" preen-
chido com o CPF do suprido;
c) Suprimento de Fundos para outra OMCI, em situações especiais,
que exigem pronto pagamento em espécie:
I) apropriação pela concessão preenchendo o campo "favorecido" OB 51.0.098 ND-44905296
com o CPF do suprido;
II) regularização da OM concedente do valor total aplicado, no pró- NL 51.5.098 ND-44905296
prio exercício, reclassificando o saldo da conta contábil 142129600 e ND- 51.0.098 ND-449052XX
44905296, unificando no Órgão Tesouro pela apropriação em Órgão 54.0.783 1.4.2.1.2.XX.00
diferente e transferindo para outra OMCI; e 54.0.450 class1:1.4.2.1.2.XX.00c
lass2:1.9.9.9.1.02.01

OSTENSIVO - U-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
III) a restituição do numerário pelo suprido, referente ao saldo não - - -
aplicado, deverá ser regularizado conforme procedimentos definidos na
SGM-301.
3.4 - Aquisição pela execução financeira para pagamento parcelado, com
contrato de fornecimento e entrega futura ou parcelada na OMCI:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, nos adendos e NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
reajustes), preenchendo na NL o campo "insc. 1" com CNPJ do con-
tratado;
b) pagamentos previstos no cronograma do contrato para entrega fu- OB 51.0.143 ND-449052YY
tura do material;
c) pagamento de restos a pagar; OB 61.0.143 ND-449052YY
d) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.XX.00
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total e escrituração no CADBEM, preenchendo
o campo "insc.1" com o CNPJ do contratado;
e) pagamento parcelado contra entrega do material e escrituração no OB 51.0.187 ND-449052YY
CADBEM; e
f) encerramento do contrato quando houver valor não utilizado, NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
lançando na NL o CNPJ do contratado.
3.5 - Aquisição pela execução financeira das OMCI por adiantamento a
fornecedor no exercício financeiro:
a) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento; e OB 51.0.239 ND-449052YY
b) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.XX.00
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total e escrituração no CADBEM, preenchendo
o campo "insc. 1" com o CNPJ do fornecedor.
3.6 - Aquisição no exterior para entrega imediata na OMCE:
a) execução financeira; NL 51.0.145 e ND-449052YY-
56.0.612
b) restos a pagar; NL 61.0.145 e ND-449052YY-
56.0.612
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente; e NL 54.0.783 1.4.2.1.2.XX.00
d) a NL de apropriação deverá ter o campo "insc. 1" preenchido com
o n° da NE que deu suporte à despesa para os eventos 51.0.145 ou
61.0.145 e para o evento 56.0.612 com o código do respectivo domicílio
bancário.
3.7 - Aquisição por Suprimento de Fundos no exterior:
a) Suprimento de Fundos para a própria OMCE em situações especi-
ais que exijam pronto pagamento em espécie:
I) apropriação pela concessão, preenchendo campo "insc. 1" com o NL 51.0.098 e ND-44905296
n° da NE que deu suporte à despesa; 56.0.612
II) regularização do valor total aplicado no próprio exercício, re- NL 51.5.098 ND-44905296
classificando o saldo da conta contábil 142129600 e ND-44905296 e 56.5.612 ND-449052XX
unificando no Órgão Tesouro, pela apropriação em Órgão diferente; e 51.0.098 1.4.2.1.2.XX.00
56.0.612
54.0.783
III) regularização do saldo não aplicado, conforme procedimentos - - -
definidos na SGM-301;
b) Suprimento de Fundos para aplicação em outras OMCN:
I) apropriação do Suprimento de Fundos para atender despesas de NL 51.0.098 e ND-44905296
manobras militares; 56.0.612

OSTENSIVO - U-7 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
II) a NL de apropriação deverá ter o campo "insc.1" do evento - - -
51.0.098 preenchido com o n° da NE que deu suporte à despesa e do
evento 56.0.612 com o código do respectivo domicílio bancário;
III) regularização da OM concedente do valor total aplicado, no NL 51.5.098 ND-44905296
próprio exercício, reclassificando o saldo da conta contábil
1.4.2.1.2.96.00 e ND-44905296, transferindo o saldo para outra OMCN 56.5.612 -
após verificação da prestação de contas, preenchendo o campo favorecido 51.0.098 ND-449052YY
com o CPF do suprido; e
56.0.612 -
NL 54.0.127 Class.1 .2.1.2.XX.00
Class.2 523120112
IV) a restituição do numerário pelo suprido, referente ao saldo não - - -
aplicado, deverá ser regularizado conforme procedimentos estabelecidos
na SGM-301.
3.8 - Aquisição pela execução financeira da OMCE por Carta de Crédito
para entrega futura:
a) abertura da carta de crédito; NL 55.0.553 e -
56.0.612 -
b) apropriação do recebimento do material e liquidação da carta de NL 51.0.145 e ND-449052YY
crédito;
56.0.653 -
c) a NL de abertura deverá ser emitida sem favorecido e preenchida - - -
nos campos "insc. 1" do evento 55.0.553 com o código do domicílio
bancário da conta "D" e do evento 56.0.612 com o código do domicílio
bancário da conta "A"; e
d) a NL de apropriação do material e liquidação da carta de crédito - - -
deverá ser emitida sem favorecido e preenchido o campo "insc. 1" do
evento 51.0.145 com o n° da NE que deu suporte à despesa e do evento
56.0.653 com o código do domicílio bancário da conta "D" correspon-
dente.
3.9 - Aquisição pela OMCI de material permanente para doação a pessoa
física pela assistência social (PB NOVEMBER):
a) execução financeira; OB 51.0.250 ND-449052YY
b) restos a pagar; e OB 61.0.250 ND-449052YY
c) as OB, no campo finalidade, e no verso dos títulos de créditos - - -
deverão ser preenchidos com a expressão "DOAÇÃO ASSISTÊNCIA
SOCIAL", ficando dispensada a incorporação no CADBEM.
3.10 - Aquisição pela OMCI de material permanente para representação
ou prêmios a serem entregues a terceiros:
a) execução financeira; e OB 51.0.083 ND-33903205
b) as OB, no campo finalidade, e no verso dos títulos de créditos
deverão ser preenchidos com a expressão "MATERIAL PARA
REPRESENTAÇÃO", ficando dispensada a incorporação no CADBEM.
3.11 - Entradas nas OMCI e OMCE decorrentes das seguintes receitas:
a) material achado fora de carga; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
b) material doado, permutado ou transferido de OREMA não in- NL 54.0.442 1.4.2.1.2.XX.00
tegrante do SIAFI;
c) transferência de outra OMCN; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
d) material reaproveitado pela destinação de excesso; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00

OSTENSIVO - U-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
e) recebimento de material produzido por OMPS; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
f) recebimento de material transferido de outra OMCI - transferên- NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
cias do exercício;
Class2:1.9.9.9.1.02.01
g) recebimento de material transferido de outra OMCI - transferên- NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
cias dos exercícios anteriores;
Class2:1.9.9.9.1.02.02
h) recebimento de material fornecido por OMF - transferências do NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
exercício;
Class2:1.9.9.9.1.02.01
i) recebimento de material fornecido por OMF - transferências dos NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
exercícios anteriores;
Class2:1.9.9.9.1.02.02
j) recebimento de material adquirido no exterior por OME - regula- NL 54.0.473 1.4.2.1.2.XX.00
rização da conta contábil 1.4.2.1.2.95.00;
k) recebimento de material adquirido por OMPS para aplicação em NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
pedido de serviço - transferências do exercício;
Class2:1.9.9.9.1.02.01
l) recebimento de material adquirido por OMPS para aplicação em NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
pedido de serviço - transferências dos exercícios anteriores;
Class2:1.9.9.9.1.02.02
m) reclassificação do material permanente apropriado na conta NL 54.0.772 1.4.2.1.2.XX.00
1.4.2.1.2.87.00;
n) variação patrimonial; e NL 54.0.470 1.4.2.1.2.XX.00
o) reajuste de preços, observado o disposto na alínea e do inciso OB 51.0.145 ND-449052YY
2.4.1, Vol. I destas Normas.
3.12 - Baixas nas OMCI e OMCE decorrentes das seguintes despesas:
a) transferência para outra OMCI; NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
Class2:1.9.9.9.1.02.01
b) transferência para outra OREMA integrante do SIAFI, mediante NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
LVA prévio; Class2:1.9.9.9.1.02.01
c) permuta com outra OREMA integrante do SIAFI, mediante LVA NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
prévio; Class2:1.9.9.9.1.02.01
d) transferência para outra OMCN; NL 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.XX.00
Class2: 523120112
e) cessão ou doação para OREMA não integrante do SIAFI, medi- NL 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
ante LVA prévio;
Class2: 523120104
f) permuta para OREMA não integrante do SIAFI, mediante LVAD pré- NL 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
vio; Class2:523120115
g) material em excesso enquadrado no limite previsto no Capítulo 3 - NL 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
Destinação de Material;
Class2:523120116
h) material em excesso destinado para venda, destruição ou confi- NL 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
namento, mediante LVAD prévio;
Class2:523120116
i) material perdido por caso fortuito ou motivo de força maior, NL 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
mediante apuração prévia; e
Class2:523120103
j) material extraviado por culpa ou dolo, mediante apuração prévia. NL 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
Class2:523120103

OSTENSIVO - U-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
3.13 - Estornos contábeis:
a) material não recebido do exterior pelas OMCI em decorrência NL 54.0.438 -
de destinação incorreta ou devolução de recursos financeiros para OME
pelo fornecedor, relativo a exercícios anteriores;
b) material não recebido ou recusado pela OMD no mesmo exercí- NL 54.5.450 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
cio da transferência; e Class2:1.9.9.9.1.02.01
c) material não recebido ou recusado pela OMD - transferência de NL 54.5.450 Class1:1.4.2.1.2.XX.00
exercício anterior; Class2:1.9.9.9.1.02.02
3.14 - Disposições Gerais
a) as movimentações de material permanente deverão ser contabili- - - -
zadas na Gestão 00001;
b) as ND e as contas contábeis previstas na classificação contábil
deverão ser preenchidas em conformidade com o subelemento (YY) ou
(XX) estabelecido no inciso 7.8.6; e
c) o campo "observação" das NL deverá ser preenchido, resumida- - - -
mente, com o fato e o tipo de documento de movimentação de material
que geraram a sua emissão.

4 - MATERIAL DE CONSUMO DURADOURO


4.1 - Aquisição para entrega imediata no País:
a) execução financeira; OB 51.0.106 ND-339030YY
ou ND-44905287
51.0.145
b) restos a pagar; OB 61.0.106 ND-339030YY
ou ND-44905287
61.0.145
c) unificação no Órgão Tesouro da aquisição em Órgão diferente; e NL 54.0.783 1.4.2.1.2.87.00
d) caixa de economias; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.87.00
4.2 - Aquisição pela OMCI para entrega e apropriação imediata pelo
Gestor Patrimonial:
a) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 51.0.106 ND-339030YY
exercício (preencher o campo "insc.1" da NL com o n° da NE que deu ou
ND-44905287
suporte à despesa); 51.0.145 e
ND-44905287 ou
52.0.214
ND-339030YY

b) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgao diferente; NL 54.0.783 1.4.2.1.2.87.00


c) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos e liqui- OB 53.0.314 ND-339030YY ou
dados no exercício de emissão (preencher o campo "insc. 1" da OB com o
ND-44905287
n° da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc.2” com o nº do do-
cumento hábil de pagamento);
d) aceitação e apropriação pelo Gestor Patrimonial - empenhos do NL 61.0.106 ou ND-339030YY
exercício anterior (preencher o campo “insc.1” da NL com o nº da NE que 61.0.145 e ND-44905287
deu suporte à despesa), procedendo unificação conforme alínea b; 52.0.244 ND-339030YY ou
ND-44905287
e) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos no exer- OB 53.0.344 ND-339030YY ou
cício anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o campo
“insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo ND-44905287
“insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira - empenhos liquidados no OB 53.0.342 ND-339030YY ou
exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preencher o
campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o ND-44905287

OSTENSIVO - U-10 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento).
4.3 - Aquisição no exterior para entrega imediata na OMCE:
a) execução financeira; NL 51.0.106 ou ND-339030XX
56.0.145 e ND-44905287 -
56.0.612
b) restos a pagar; e NL 61.0.106 ou ND-339030XX
61.0.145 e ND-44905287
56.0.612
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão diferente. NL 54.0.783 1.4.2.1.2.87.00
4.4 - Aquisição pela execução financeira da OMCE por Carta de Crédito
para entrega futura:
a) abertura da carta de crédito; NL 55.0.553 e -
56.0.612 -
b) apropriação do recebimento do material e liquidação da carta de NL 51.0.106 ou ND-339030XX
crédito; e
51.0.145 e ND-44905287
56.0.653 -
c) o preenchimento das NL deve observar os procedimentos das - - -
alíneas c e d do subítem 2.8.
4.5 - Entrada de material de consumo duradouro - deverá observar todos - - -
os procedimentos do subítem 3.11, exceto a classificação contábil, que
deverá ser, obrigatoriamente, a conta 1.4.2.1.2.87.00.
4.6 - Saída de material de consumo duradouro deverá observar os proce- - - -
dimentos do subítem 3.12, exceto a classificação contábil, que deverá ser,
obrigatoriamente, a conta 1.4.2.1.2.87.00.
4.7 - Disposições Gerais:
a) as movimentações do material de consumo duradouro deverão - - -
ser contabilizadas na Gestão 00001; e
b) o campo "observação" das NL deverá ser preenchido, resumida- - - -
mente, com o fato e o tipo do documento patrimonial que geraram a sua
emissão.

OSTENSIVO - U-11 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO V

PROCEDIMENTOS PARA CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL NAS OMPS


CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
1 - ESTOQUE PARA FABRICAÇÃO
1.1 - Aquisição pela OMPS para entrega e apropriação imediata pelo
Gestor de Material para Fabricação:
a) aceitação e apropriação pelo Gestor de Material para Fabrica- NL 51.0.107 e ND-339030YY
ção - empenhos do exercício (para o evento 51.0.107 - preencher o 52.0.214
campo "insc.1" da NL com o n° da NE que deu suporte); ND-339030YY

b) unificação no Órgão Fundo Naval das aquisições em Órgtão NL 54.0.778 113160101


diferente (preencher NL no Órgão origem tendo como favorecido a
própria OMPS no Órgão 21911);
c) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos e li- OB 53.0.314 ND-339030YY
quidados no exercício de emissão (preencher campo "insc. 1" da NL
com o n° da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc.2” com o
nº do documento hábil de pagamento);
d) aceitação e apropriação pelo Gestor de Material para Fabrica- NL 61.0.107 ND-339030YY
ção - empenhos do exercício anterior (preencher o campo “insc.1” da
NL com o nº da NE que deu suporte à despesa; procedendo unificação 52.0.244
conforme alínea b;
e) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos no OB 53.0.344 ND-339030YY
exercício anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o
campo “insc. 1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o
campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira – empenhos liquidados no OB 53.0.342
exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preencher
o campo “insc. 1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e
o campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento).
1.2 - Aquisição de matéria-prima por Suprimento de Fundos, em
situações especiais que exigem pronto pagamento em espécie:
a) apropriação pela concessão, preenchendo o campo favorecido OB 51.0.294 ND - 339030YY
com o CPF do suprido e o campo "insc.1" com o no da NE que deu
suporte à despesa e o campo “insc. 2” com 01770000005009;
b) reclassificação no próprio exercício da ND 33903096 e conta NL 51.5.294 ND - 333903096
contábil 113180100 - C/C 96 - pagamento antecipado, quando utiliza-
do o subitem 96 na concessão, preenchendo o campo "insc.1" com o 51.0.294 ND – 333903044YY
no da NE que deu suporte à despesa;
c) transferência do valor aplicado da conta contábil 113180100 - NL 54.0.234 Class 1: 113160101
Material de Consumo para 113160101 - Matéria Prima, preenchendo o
campo "insc.1" com o subitem da despesa; e Class 2: 113180101

d) unificação no Órgão Fundo Naval das aquisições em Órgão di- NL 54.0.778 -


ferentes.
1.3 - Aquisição de matéria-prima vinculada a contrato de forneci-
mento, para pagamento parcelado e entrega parcelada:
a) execução financeira - registro do contrato pelo valor total (na NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
assinatura, nos adendos e reajustes), preenchendo o campo "insc. 1" da
NL com o CNPJ do contratado;
b) os registros correspondentes a aceitação, apropriação pelo
Gestor de Material para Fabricação e pagamento pela execução finan-
ceira deverão observar os mesmos procedimentos previstos nas alíneas
a, c, d, e e f do subitem 1.1, alterando os eventos 51.0.107 e 61.0.107
para 51.0.058 e 61.0.058; e

OSTENSIVO - V-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
c) encerramento do contrato, quando houver valor não utiliza- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
do, lançando CNPJ do registro no campo "insc. 1".
1.4 - Aquisição de matéria-prima para adiantamento a fornecedor,
dentro do exercício financeiro:
a) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento - sem OB 51.0.246 ND-339030YY
contrato (parcela do adiantamento) (preencher o campo “insc. 1” da
NL com o n.º da NE que deu suporte e “inscr. 2” com
01770000005009;
b) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento - com OB 51.0.168 ND-339030YY
contrato (parcela do adiantamento) (preencher o campo “insc. 1” da
NL com o n.º da NE que deu suporte e “inscr. 2” com
01770000005009;
c) regularização do adiantamento no recebimento do material NL 54.0.431 1.1.3.1.6.01.01
(parcela do adiantamento), dentro do exercício financeiro preencher o
campo "insc.1" da NL com o CNPJ do fornecedor ; e
d) no recebimento do material com pagamento concomitante, de-
verão ser observados os procedimentos dos subitens 1.1 e 1.2, con-
forme o caso.
1.5 - Entradas nas OMPS decorrentes das seguintes receitas:
a) devolução ao almoxarifado de matéria-prima não consumida NL 54.5.200 1.1.3.1.6.02.01 (OP) ou
pela produção de serviços ou produtos em elaboração, preenchendo na
NL o campo "insc.1" com a respectiva inscrição genérica (OS/OP); 1.1.3.1.6.02.02 (OS)

b) devolução de material não consumido, pelo estoque de Pro- NL 54.5.954 1.1.3.1.1.01.00


duto Manufaturado;
c) matéria-prima achada fora de carga; NL 54.0.233 Class1: 1.1.3.1.6.01.01
Class2: 6.2.3.1.2.02.02
d) matéria-prima adquirida com recursos da Caixa de Economias; NL 54.0.233 Class1: 1.1.3.1.6.01.01
Class2: 6.2.3.1.2.02.02

e) matéria-prima aproveitável pela destinação de excesso; NL 54.0.233 Class1: 1.1.3.1.6.01.01


Class2: 6.2.3.1.2.02.02
f) recebimento de estoque para fabricação adquirido por OME no NL 54.0.134 Class1: 1.1.3.1.7.01.00
exercício ou no exercício anterior; ou 1.1.3.1.7.02.00
Class2: 1.1.3.1.6.01.01
g) recebimento de estoque para fabricação transferido do esto- NL 54.0.234 Class1: 1.1.3.1.6.01.01
que para consumo da própria OM, no Órgão Fundo Naval, preenchen-
do na NL o campo "insc. 1" com o subitem da despesa (YY); Class2: 1.1.3.1.8.01.00

h) variação patrimonial de matéria-prima (somente nos casos de NL 54.0.213


arredondamento provocado pelo cálculo da média ponderada mó-
vel); e
i) recebimento de matéria-prima adquirido da linha de forneci- NL 54.0.285 1.9.9.9.1.01.01 ou
mento do LFM (pagamento pelas FRE-170 e 180), preenchendo o 1.9.9.9.1.01.02
campo "insc. 1" com a inscrição genérica OPXXXXX70 ou
OPXXXXX80;
j) material de origem nacional ou estrangeira, recebido gratuita-
mente na OMPS-I/C/H, por transferência entre OM ou do SAbM, ou
adquirido por meio de Projeto do SPD diferente do “ZULUZÃO”, e
utilizado no processo produtivo da OMPS. Para as transferências no
exercício, usar o evento 54.0.444; para exercícios anteriores, 54.0.508.
Em ambos, preencher o campo “insc. 1” com a classificação do mate-
rial e o campo “Inscr. 1”, o código da UG que o transferiu. Essas
transferências ocorrerão, sempre, no Órgão Tesouro; e

OSTENSIVO - V-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
k) transferir o material recebido no item anterior para a conta
contábil 1.1.3.1.6.01.01 - Matérias-Primas, no Órgão Fundo Naval,
utilizando os eventos 54.0.234 e 54.0.778.
1.6 - Baixa nas OMPS decorrentes das seguintes despesas:
a) fornecimento de matéria-prima para serviços em elaboração NL 54.0.200 1.1.3.1.6.02.01 (OP) ou
ou produtos em elaboração, preenchendo na NL o campo "insc. 1" 1.1.3.1.6.02.02 (OS)
com a inscrição genérica da aplicação do material (OS/OP);
b) fornecimento de material de embalagem para estoque de pro- NL 54.0.954 1.1.3.1.1.01.00
dutos manufaturados;
c) fornecimento de matéria-prima para consumo da própria NL 54.0.208 5.2.3.1.2.02.01
OMPS (despesa administrativa);
d) matéria-prima em excesso enquadrado no limite previsto no NL 54.0.208 5.2.3.1.2.02.05
Capítulo 3 - Destinação Contábil;
e) matéria-prima em excesso destinada para venda, destruição ou NL 54.0.208 5.2.3.1.2.02.03
confinamento, mediante LVAD prévio;
f) matéria-prima perdida por caso fortuito ou motivo de força NL 54.0.208 5.2.3.1.2.02.03
maior por culpa ou dolo, mediante apuração prévia;
g) transferência de matéria-prima para outra OMPS, deixando em NL 54.0.776 -
branco o campo "insc.1" (transferência gratuita); e
h) transferência de matéria-prima para OMCN (transferência NL 54.0.208 5.2.3.1.2.02.12
gratuita).
1.7 - Disposições Gerais:
a) os bens de estoque, independente do Órgão, quando adquiridos
com recursos do Plano Básico “ZULU”, deverão ser classificados
matrimonialmente como Estoque para Fabricação;
b) as movimentações do estoque para fabricação deverão ser
contabilizadas no Órgão Fundo Naval;
c) as ND e as contas contábeis previstas para classificação con-
tábil deverão ser preenchidas em conformidade com o subelemento
(YY) estabelecido nos incisos 7.8.1 e 7.8.2; e
d) o campo observação das NL deverá ser preenchido, resumi-
damente, com o fato e o tipo de documento que geraram a sua emis-
são.

2 - ESTOQUE DE MANUFATURADOS
2.1 - Entrada de produtos manufaturados decorrentes da transferên- NL 54.0.206 -
cia de produtos em elaboração para produtos manufaturados pela
conclusão de ordem de produção, preenchendo na NL o campo "insc.
1" com a respectiva inscrição genérica (OP).
2.2 - Saída de produtos manufaturados decorrentes das seguintes
despesas:
a) apropriação do faturamento de produto manufaturado, pre- NL 54.0.291
enchendo na NL o campo "insc.1" com a respectiva inscrição genérica
(OP);
b) perda ou extravio de produto manufaturado, preenchendo na NL 54.0.217 Class 1: 5.2.3.1.2.02.03
NL o campo "insc. 1" com a respectiva inscrição genérica; e Class 2: 1.1.3.1.1.01.00
c) apropriação de produto manufaturado como despesa admi- NL 54.0.219 1.1.3.1.1.01.00
nistrativa.

OSTENSIVO - V-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
3 - MATERIAL PERMANENTE PARA FABRICAÇÃO
3.1 - Aquisição pela OMPS para entrega e apropriação imediata pelo
Gestor de Material para Fabricação:
a) aceitação e apropriação pelo Gestor de Material para Fabrica- NL 51.0.145 ND-44905289
ção - empenhos do exercício (para o evento 51.0.145 - preencher o 52.0.214 ND-44905289
campo “insc.1” da NL com o nº da NE que deu suporte à despesa e
“insc.2” com 01770000005009);
b) unificação no Órgão Fundo Naval das aquisições em Órgão di- NL 54.0.783 1.4.2.1.2.89.00
ferente;
c) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e li- OB 53.0.314 ND-44905289
quidados no exercício de emissão (preencher o campo “insc.1” da NL
com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc.2” com o
nº do documento hábil de pagamento);
d) aceitação e apropriação pelo Gestor de Material para Fabrica- NL 61.0.145 ND-44905289
ção - empenhos do exercício anterior ( para o evento 61.0.145 -
preencher o campo “insc.1” da NL com o nº da NE que deu suporte à 52.0.244
despesa e “insc.2” com 01770000005009); procedendo unificação
conforme alínea b;
e) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e li- OB 53.0.344 ND-44905289
quidados no exercício anterior (preencher o campo “insc.1” da NL
com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc.2” com o
nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira - empenhos liquidados no OB 53.0.342
exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preencher
o campo “insc.1” da NL com o nº da NE que deu suporte à despesa e
o campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento).
3.2 - Aquisição pela execução financeira para pagamento parcelado
com contrato de fornecimento e entrega futura ou parcelada:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos e NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
reajustes), preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ do
contratado;
b) pagamentos previstos no cronograma do contrato para entrega OB 51.0.143 ND-44905289
futura (preencher o campo “insc.1 da OB com o n.º da NE que deu
suporte à despesa e “insc.2” com 01770000005009);
c) pagamento de restos a pagar (preencher o campo “insc.1” da OB 61.0.143 ND-44905289
NL com o n.º da NE que deu suporte à despesa);
d) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.89.00
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total, preenchendo o campo "insc. 1" com o
CNPJ do fornecedor;
e) pagamento parcelado contra entrega do material (preencher o OB 51.0.187 ND-44905289
campo “insc.1” da OB com o n.º da NE que deu suporte à despesa e
“insc.2” com 01770000005009); e
f) encerramento do contrato quando houver valor não utilizado, NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
lançando no campo "insc. 1" da NL o CNPJ do contratado.
3.3 - Aquisição pela execução financeira por adiantamento a fornece-
dor dentro do exercício financeiro:
a) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento; OB 51.0.239 ND-44905289
b) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.89.00
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total, preenchendo o campo "insc. 1" com o
CNPJ do fornecedor.
3.4 - Entrada nas OMPS decorrente do recebimento do material forne- NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.89.00
cido por OMA - transferências do exercício. Class2:1.9.9.9.1.02.01

OSTENSIVO - V-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
3.5 - Entrada nas OMPS decorrente do recebimento do material for- NL 54.0.451 Class1:1.4.2.2.2.89.00
necido por OMA - transferência dos exercícios anteriores. Class2:1.9.9.9.1.02.02
3.6 - Disposições Gerais:
a) para efeito de controle patrimonial e de apropriação das NL 54.0.614 Class1: 1.4.2.1.2.89.00
OMPS, o material permanente para fabricação adquirido deverá ser
automaticamente transferido para matéria-prima (estoque para fabri- Class2: 1.1.3.1.6.01.01
cação), preenchendo o campo "insc.2" da NL com o subitem de despe-
sa 89;
b) as demais movimentações de receita e despesa do material
permanente para fabricação deverão ser processados na conta de
estoque para fabricação; e
c) as movimentações de material permanente para fabricação de-
verão ser contabilizadas no Órgão Fundo Naval.

OSTENSIVO - V-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO W
PROCEDIMENTOS PARA CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL NAS OMF, OMA E OME

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
1 - ESTOQUE PARA FORNECIMENTO
1.1 - Aquisição pela OMA para entrega imediata na OMF (Depósi-
tos Primários e Navais):
a) aceitação e apropriação pela OMF (preencher o campo NL 54.0.055 -
"insc.1" da NL com a classificação contábil do material (YY) e o
campo "insc.2" com o CNPJ do fornecedor);
b) unificação pela OMF no Órgão Tesouro pela apropriação NL 54.0.781 -
em Órgão diferente, preenchendo o campo "insc.1" da NL com a
classificação contábil do material (YY);
c) pagamento pela execução financeira da OMA; e OB 51.0.053 ND-339030YY
d) pagamento por restos a pagar da OMA. OB 61.0.053 ND-339030YY
1.2 - Aquisição pela OMA vinculada a contrato de fornecimento
para entrega na OMF (Depósitos Primários e Navais):
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, nos aden- NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
dos e reajustes), preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ
do contratado;
b) aceitação e apropriação da OMF (preencher o campo "insc. NL 54.0.055 -
1" da NL com a classificação contábil do material (YY) e o campo
"insc.2" com o CNPJ do fornecedor);
c) unificação pela OMF no Órgão Tesouro pela apropriação NL 54.0.781 -
em Órgão diferente (preencher o campo "insc. 1" da NL com a
classificação contábil do material (YY);
d) pagamento pela execução financeira da OMA; OB 51.0.055 ND-339030YY
e) pagamento por restos a pagar da OMA; e OB 61.0.055 ND-339030YY
f) encerramento do contrato, quando houver valor não utiliza- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
do, lançando no campo “insc.1” o CNPJ do contratado.
1.3 - Aquisição pela OMA para entrega nas OMPS, no DepNavRJ
ou nas OREMA para aplicação nos meios navais em construção:
a) aceitação da OMD mediante preenchimento do CRM no ver- - - -
so do título de crédito;
b) pagamento pela execução financeira da OMA; OB 51.0.104 ND-339030YY
c) pagamento por restos a pagar da OMA; OB 61.0.104 ND-339030YY
d) unificação pela OMA no Órgão Tesouro, pela apropriação NL 54.0.781 -
em Órgão diferente (preencher o campo "insc.1" da NL com a
classificação contábil do material (YY);
e) apropriação pela OMA da saída do material entregue NL 54.0.945 -
nas OREMA, preenchendo o campo "insc. 1" da NL com a classi-
ficação do material (YY); e
f) apropriação pela OMA da saída do material entregue no NL 54.0.446 1.9.9.9.1.01.01
DepNavRJ ou OMPS, preenchendo o campo "insc. 1" da NL com a
classificação contábil do material (YY).
1.4 - Aquisição pela OMA vinculada a contrato de fornecimento
para entrega nas OMPS, nas OREMA ou no DepNavRJ para aplica-
ção nos meios navais em construção:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos e NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
reajustes) preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ do
contratado;

OSTENSIVO - W-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
b) aceitação do material pela OMD mediante preenchimento - - -
do CRM no verso do título de crédito;
c) pagamento pela OMA das parcelas, pela execução financei- OB 51.0.147 ND-339030YY
ra, na entrega do material;
d) pagamento pela OMA das parcelas por restos a pagar; OB 61.0147 ND-339030YY
e) apropriação pela OMA da saída do material entregue na NL 54.0.945 -
OREMA (navios em construção), preenchendo o campo "insc. 1"
da NL com a classificação contábil do material (YY);
f) apropriação pela OMA da saída do material entregue no NL 54.0.446 1.9.9.9.1.01.01
DepNavRJ ou OMPS, preenchendo o campo "insc.1" da NL com a
classificação contábil do material (YY); e
g) encerramento do contrato, quando houver valor não utiliza- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
do, lançando no campo "insc.1" o CNPJ do contratado.
1.5 - Aquisição específica pela OMA/OCE para entrega na OMCN/
OMCI ou de material sem NEB (específico para OMA):
a) aceitação pela OMCN/OMCI mediante preenchimento do - - -
CRM no verso do título de crédito e encaminhamento para apropria-
ção pela OMA;
b) pagamento pela execução financeira da OMA/OCE; OB 51.0.104 ND-339030YY
c) pagamento por restos a pagar da OMA/OCE; OB 61.0.104 ND-339030YY
d) unificação no Órgão Tesouro nas aquisições em gestões di- NL 54.0.781 -
ferentes (preencher o campo "insc. 1" da NL com a classificação
contábil do material (YY);
e) transferência do material para as OMCN (preencher o cam- NL 54.0.945 -
po "insc.1" da NL com a classificação contábil do material (YY);
f) transferência do material para as OMCI preenchendo o cam- NL 54.0.446 1.9.9.9.1.01.01
po “insc.1” com a classificação contábil do material (YY); e
g) neste caso, o material não será apropriado pelas OMF.
1.6 - Aquisição pela própria OMF (Depósitos Primários e Navais)
para recebimento e apropriação imediata pelo Gestor de Material
para Fornecimento:
a) aceitação e apropriação pelo Gestor de Material para Forne- NL 51.0.104 e ND-339030YY
cimento - empenhos do exercício (preencher o campo “insc.1” da
NL com o nº da NE que deu suporte à despesa); 52.0.214 ND-339030YY

b) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão dife- NL 54.0.781 ND-339030YY


rente (preencher o campo “insc.1” da NL com o YY do material
apropriado); 339030YY

c) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e OB 53.0.314 ND-309030YY


liquidados no exercício de emissão (preencher o campo “insc.1” da
OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc.2”
com o nº do documento hábil de pagamento);
d) aceitação e apropriação pelo Gestor de Material para Forne- NL 61.0.104 ND-339030YY
cimento - empenhos do exercício anterior (preencher o campo
“insc.1” do NL com o nº da NE que deu suporte à despesa, proce- 52.0.244 ND-339030YY
dendo unificação conforme alínea b;
e) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos no NL 53.0.344 ND-339030YY
exercício anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o
campo “insc.1”da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o
campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira - empenhos liquidados OB 53.0.342 ND-339030YY
no exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preen-
cher o campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à
despesa e o campo “insc.2” com o nº do documento hábil de paga-
mento).

OSTENSIVO - W-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
1.7 - Aquisição pela própria OMF (Depósitos Primários e Navais)
vinculada a contrato de fornecimento:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes), preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ
do contratado;
b) recebimento e aceitação do material, empenhos do exercício NL 51.0.147 e ND-339030YY
(preencher o campo "insc.1" da NL como o no da NE que deu su-
porte à despesa); 52.0.214

c) recebimento e aceitação do material, empenhos do exercí- NL 61.0.147 e ND-339030YY


cio anterior(preencher o campo "insc. 1" da NL com o no da NE que
deu suporte à despesa. 52.0.244

d) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e OB 53.0.314 ND-339030YY


liquidados no exercício de emissão (preencher o campo “insc.1” da
OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo
“insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento);
e) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos no OB 53.0.344 ND-339030YY
exercícios anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o
campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e
o campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pelo exercício financeiro – empenhos liquidados OB 53.0.342 ND-339030YY
no exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preen-
cher o campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à
despesa e o campo “insc.2”com o nº do documento hábil de paga-
mento) .
1.8 - Aquisição pela OMA ou pela OMF (Depósitos Primários e
Navais) por adiantamento a fornecedor, dentro do exercício finan-
ceiro:
a) apropriação dá despesa e pagamento do adiantamento - sem OB 51.0.246 ND-339030YY
contrato (preencher o campo “insc.1” da OB com o nº da NE que
deu suporte à despesa);
b) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento - com OB 51.0.168 ND-339030YY
contrato (preencher o campo “insc.1” com o nº da NE que deu su-
porte à despesa); e
c) regularização do adiantamento dentro do exercício financeiro 54.0.532
(preencher o campo “insc.1” da NL com o subítem da despesa “YY”
e o campo “insc.2” com o CNPJ do fornecedor).
1.9 - Aquisição pela execução financeira das OME para entrega
imediata nas OM sediadas no País:
a) apropriação e transferência do material para as OMD ou NL 51.0.009 e ND-339030YY
OMRE mediante GRME;
56.0.612
b) apropriação e transferência por restos a pagar; e NL 61.0.009 e ND-339030YY
56.0.612
c) a NL referente à aquisição no exterior deve ser emitida no - - -
Órgão origem, preenchendo o campo "favorecido" com o código da
OMD integrante do SIAFI (ou com o código da OMRE, quando a
OMD não for integrante do SIAFI), no Órgão Tesouro e o campo
"insc.1" com o n° da NE (indicando o n° do GRME) que deu su-
porte à despesa, para o evento 51.0.009, e para o evento 56.0.612
com o código do respectivo domicílio bancário.
1.10 - Aquisição pela execução financeira das OME por "carta de
crédito" e entrega futura nas OMD e OMRE sediadas no País:
a) abertura de carta de crédito; NL 55.0.553 -
56.0.612

OSTENSIVO - W-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
b) apropriação e transferência do material para as OMD me- NL 51.0.009 e ND-339030YY
diante GRME; e 56.0.653
-
c) a NL de abertura deverá ser emitida sem favorecido e pre- - - -
enchida nos campos "insc. 1" do evento 55.0.553 com o código do
domicílio bancário da conta "D" e do evento 56.0.553 com o código
do domicílio bancário da conta "A".
1.11 - Aquisição pela OME através de CASES, com contrato e
entrega futura nas OMD sediadas no País:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes) preenchendo na NL o campo "insc.1" com o CNPJ do
contratado;
b) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 51.0.168 e ND-3.3.9.0.30.YY
do exercício;
56.0.612
c) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 61.0.168 e ND-3.3.9.0.30.YY
do exercício anterior;
56.0.612
d) recebimento do material e transferência para as OMD me- NL 54.0.691 -
diante GRME;
e) encerramento do contrato quando houver devolução de re- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
cursos ou saldos, preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o
CNPJ do contratado;
f) a NL de pagamento deve ter preenchida para o evento - - -
51.0.168 o campo "favorecido" com o código do fornecedor e o
campo "insc. 1" com o n° da NE que deu suporte à despesa. Para o
evento 56.0.612, preencher o campo "insc.1" com o código do
respectivo domicílio bancário;
g) a NL de recebimento e transferência deve ser preenchida - - -
no Órgão origem, o campo "favorecido" com o código da OMD
integrante do SIAFI (ou com o código da OMRE quando a OMD
não for integrante do SIAFI), no Órgão Tesouro e o campo "insc.1"
com o código do fornecedor. No campo observação da NL, indicar
o n° da GRME;
h) devolução de recursos ou saldos de CASES dentro do NL 51.5.168 ND-3.3.3.9.0.30.YY
exercício financeiro;
i) devolução de recursos ou saldos de CASES de exercícios NL 54.0.676 5.2.3.1.2.02.09
anteriores; e
j) NL de devolução de recursos deve ser preenchida sem fa- - - -
vorecido e o campo "insc.1" com o código do fornecedor.
1.12 - Aquisição pela OME através de CASES, sem contrato e
entrega futura nas OMD sediadas no País:
a) pagamento pela Execução Financeira da OME, empe- NL 51.0.246 e ND-.3.3.9.0.30.YY
nhos do exercício;
56.0.612
b) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 61.0.246 e ND-.3.3.9.0.30.YY
do exercício anterior;
56.0.612
c) recebimento do material e transferência para as OMD me- NL 54.0.691 -
diante GRME;
d) NL de pagamento e recebimento (preencher conforme alí- - - -
neas f e g do subítem 1.11);
e) devolução de recursos ou saldos de CASES dentro do NL 51.5.246 ND- .3.3.9.0.30.YY
exercício financeiro;

OSTENSIVO - W-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
f) devolução de recursos ou saldos de CASES de exercícios NL 54.0.676 5.2.3.1.2.02.03
anteriores; e
g) NL de devolução de recursos (preencher conforme alínea j - - -
do subítem 1.11).
1.13 - Entradas nas OMF (Depósitos Primários e Navais) decorren-
tes das seguintes receitas:
a) devolução de material por OMCN (preencher NL confor- NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
me alínea c do subítem 1.17);
b) material achado fora de carga (preencher NL conforme NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
alínea c do subítem 1.17;
c) acerto de simbologia (preencher NL conforme alínea c do NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
subítem 1.17);
d) material reaproveitado pela destinação definitiva (preen- NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
cher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
e) recebimento de material adquirido no exterior por OME, NL 54.0.418 -
no exercício regularização da conta contábil 1.1.3.1.7.01.00 (preen-
cher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
f) recebimento de material adquirido no exterior por OME no NL 54.0.717 -
exercício anterior - regularização da conta contábil 1.1.3.1.7.02.00
(preencher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
g) recebimento de material redistribuído de outra OMF, no NL 54.0.448 -
exercício (preencher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
h) devolução ao almoxarifado por OMCI no exercício (pre- NL 54.0.448 -
encher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
i) recebimento de material redistribuído de outra OMF, no NL 54.0.509 -
exercício anterior (preencher NL conforme alínea c do subítem
1.17);
j) devolução ao almoxarifado por OMCI no exercício anteri- NL 54.0.509 -
or (preencher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
k) recebimento de material redistribuído de estoque em ter- NL 54.0.536 -
ceiros para estoque de distribuição próprio (preencher o campo
"insc.1" da NL com o CNPJ do fornecedor e o campo "insc.2" com a
classificação contábil do material (YY));
l) entrada de estoque de distribuição em terceiros por devolu- NL 54.0.538 6.2.3.1.2.02.15
ção (preencher o campo "insc.1"com o CNPJ do fornecedor); e
m) variação patrimonial (preencher NL conforme alínea c do NL 54.0.491 -
subítem 1.17).
1.14 - Baixas nas OMF (Depósitos Primários e Navais) decorrentes
das seguintes despesas:
a) fornecimento para OMCN (preencher NL conforme alínea NL 54.0.945 -
c do subítem 1.17);
b) acerto de simbologia (preencher NL conforme alínea c do NL 54.0.945 -
subítem 1.17);
c) fornecimento para OMCI (preencher NL conforme alínea NL 54.0.446 1.9.9.9.1.01.01
c do subítem 1.17);
d) transferência por redistribuição para outra OMF (preen- NL 54.0.446 1.9.9.9.1.01.01
cher NL conforme alínea c do subítem 1.17);
e) fornecimento de estoque de distribuição para a própria OM NL 54.0.463
na natureza patrimonial OMCI (preencher NL sem favorecido e
campo “insc.1” com o subítem da despesa);

OSTENSIVO - W-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
f) material em excesso enquadrado no limite previsto no Ca- NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.05
pítulo 3 - Destinação Contábil, Volume I, destas Normas, (preencher
NL conforme alínea c do subítem 1.17);

g) material em excesso destinado para venda, destruição ou NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.05


confinamento, mediante LVA prévio (preencher NL conforme
alínea c do subítem 1.17);

h) material perdido por caso fortuito ou motivo de força NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.03


maior, mediante apuração prévia (preencher NL conforme alínea c
do subítem 1.17);

i) material extraviado por culpa ou dolo, mediante apuração NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.03


prévia (preencher NL conforme alínea c do subítem 1.17);

j) redistribuição de estoque de distribuição próprio para esto- NL 54.0.535 5.2.3.1.2.02.01


que de terceiros (preencher o campo "insc. 1" da NL com o CNPJ
do fornecedor e o campo "insc.2" com a classificação contábil do
material (YY)); e

k) fornecimento de estoque de distribuição em terceiros para NL 54.0.537 5.2.3.1.2.02.01


OMCN (preencher o campo "insc. 1" da NL com CNPJ do fornece-
dor).

1.15 - Reajuste de Preços:

a) registro do contrato pelo valor do reajuste (preencher na NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00


NL o campo "insc.1" com o CNPJ do contratado);

b) apropriação do valor reajustado pela OMF (Depósitos NL 54.0.055


Primários e Navais) recebedora do material, quando for o caso
(preencher o campo "insc. 1" da NL com a classificação contábil
do material (YY) e o campo "insc.2" com o CNPJ do fornecedor);

c) pagamento pela execução financeira da OMA; OB 51.0.053 ND-339030YY

d) pagamento pela execução financeira da OMA vinculada a OB 51.0.055 ND-339030YY


contrato de fornecimento;

e) pagamento pela execução financeira da própria OMF (De- OB 51.0.104 ND-339030YY


pósitos Primários e Navais) ou OMA, quando o material for entre-
gue nas OREMA, OMPS ou DepNavRJ; e

f) pagamento pela execução financeira da própria OMF (De- OB 51.0.147 ND-339030YY


pósitos Primários e Navais) ou OMA, quando o material for entre-
gue nas OREMA, OMPS ou DepNavRJ, vinculado a contrato de
fornecimento.

1.16 - Estornos Contábeis:

a) material não recebido do exterior pelas OMF, em decor- NL 54.0.437 1.1.3.1.7.02.00


rência de destinação incorreta ou devolução dos recursos financeiros
para OME, de exercícios anteriores pelo fornecedor;

b) material não recebido ou recusado pela OMD, referente a NL 54.0.720 -


transferências de exercícios anteriores (preencher NL conforme
alínea c do subítem 1.17); e

c) devolução de recursos financeiros do exercício referente a NL 51.5.009 e ND-339030YY


apropriações da OME, transferidas para OMD no País (a NL refe-
rente ao estorno deverá ser emitida no mesmo Órgão origem, mes- 56.0.612
mo código de favorecido e taxa de câmbio utilizada quando da
apropriação).

1.17 - Disposições Gerais:


a) as movimentações do estoque para fornecimento deverão
ser contabilizadas no Órgão;

OSTENSIVO - W-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
b) as ND e contas contábeis previstas para classificação
contábil deverão ser preenchidas em conformidade com o subele-
mento (YY) estabelecido no inciso 7.8.5;
c) as NL emitidas com eventos que obriguem o preenchi-
mento do campo classificação com a conta contábil 1.1.3.1.4.01.01
ou com as de resultado indicadas nos itens 1 (entradas) e 2 (baixas)
da alínea a do inciso 4.8.1, Volume I, destas Normas, ou ainda as
NL que não exijam preenchimento do campo classificação, deverão
ter o campo "insc. 1" preenchido com a classificação contábil do
material (YY); e
d) o campo observação das NL deverá ser preenchido, resu-
midamente, com o fato e o tipo de documento que geraram a sua
emissão.

2 - MATERIAL PERMANENTE PARA FORNECIMENTO


2.1 - Aquisição pela OMA para entrega imediata na OMF (Depósi-
tos Primários e Navais):
a) aceitação e apropriação pela OMF (preencher NL conforme NL 54.0.056 1.4.2.1.2.92.02
alínea d do subítem 1.17);
b) unificação no Órgão Tesouro da apropriação pela OMF em NL 54.0.783 1.4.2.1.2.92.02
Órgão diferente;
c) pagamento pela execução financeira da OMA; e OB 51.0.056 ND-449052YY
d) pagamento por restos a pagar da OMA. OB 61.0.056 ND-449052YY
2.2 - Aquisição pela OMA, vinculada a contrato de fornecimento,
para entrega na OMF (Depósitos Primários e Navais):
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes) preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ
do contratado;
b) aceitação e apropriação pela OMF (preencher NL conforme NL 54.0.056 1.4.2.1.2.92.02
alínea d do subítem 1.17);
c) unificação no Órgão Tesouro da apropriação pela OMF NL 54.0.783 1.4.2.1.2.92.02
em Órgão diferente;
d) pagamento pela execução financeira da OMA; OB 51.0.057 ND-449052YY
e) pagamento por restos a pagar da OMA; e OB 61.0.057 ND-449052YY
f) encerramento do contrato, quando houver valor não utiliza- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
do, lançando CNPJ do registro no campo "inscr 1".
2.3 - Aquisição pela OMA, vinculada a contrato de fornecimento,
para pagamento parcelado e entrega futura na OMF (Depósitos
Primários e Navais):
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes) preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ do
contratado;
b) apropriação na OMF (preencher NL conforme alínea d do NL 54.0.056 1.4.2.1.2.92.02
subítem 1.17);
c) unificação no Órgão Tesouro da apropriação pela OMF em NL 54.0.783 1.4.2.1.2.92.02
Órgão diferente;
d) pagamento pela execução financeira da OMA; OB 51.0.057 ND-449052YY
e) pagamento pela execução financeira da OMA de restos a pa- OB 61.0.057 ND-449052YY
gar; e
f) encerramento do contrato, quando houver valor não utiliza- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
do, lançando no campo “insc.1” da NL o CNPJ do contratado.

OSTENSIVO - W-7 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL

2.4 - Aquisição específica pela OMA/OCE para entrega de bens


móveis nas OMCN/OMCI:
a) aceitação pela OMCN/OMCI, mediante preenchimento do - - -
CRM no verso do título de crédito e encaminhamento para apropria-
ção pela OMA;
b) pagamento pela execução financeira da OMA/OCE; OB 51.0.149 Clas 1 ND-449052YY
Clas 2 - 1.4.2.1.2.92.02
c) pagamento por restos a pagar da OMA/OCE; e OB 61.0.149 “Clas 1” ND-449052YY
“Clas 2” 1.4.2.1.2.92.02
d) unificação no Órgão Tesouro de aquisições em órgões dife- NL 54.0.783 1.4.2.1.2.92.02
rentes;
e) apropriação pela OMA/OCE de transferência do material NL 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
para as OMCN; e
Class2: 523120112
f) apropriação pela OMA de transferência do material para as NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.92.02
OMCI.
Class2:1.9.9.9.1.02.01
2.5 - Aquisição pela OMA para entrega imediata nas OMPS, no
DepNavRJ ou nas OREMA para aplicação nos meios navais em
construção:
a) aceitação da OMD mediante preenchimento do CRM no ver- - - -
so do título de crédito;
b) execução financeira da OMA; OB 51.0.149 Clas 1 ND-449052YY
Clas 2 - 1.4.2.1.2.92.02
c) restos a pagar da OMA; OB 61.0.149 Clas 1 ND-449052YY
Clas 2 - 1.4.2.1.2.92.02
d) unificação no Órgão Tesouro de aquisição em Órgão dife- NL 54.0.783 1.4.2.1.2.92.02
rente;
e) apropriação pela OMA da saída do material por forneci- NL 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
mento às OMCN (navio em construção) e às OREMA; e
Class2: 523120112
f) apropriação pela OMA de saída de material por fornecimento NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.92.02
às OMPS e DepNavRJ.
Class2:1.9.9.9.1.02.01
2.6 - Aquisição pela OMA vinculada a contrato de fornecimento
para pagamento parcelado e entrega futura nas OMPS, nas OREMA
ou no DepNavRJ, para aplicação nos meios navais em construção:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes) preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ do
contratado;
b) aceitação da OMD, mediante preenchimento do CRM no - - -
verso do título de crédito;
c) pagamento das parcelas pela execução financeira da OMA; OB 51.0.162 ND-449052YY
d) pagamento por restos a pagar da OMA; OB 61.0.155 Clas 1 ND-449052YY
Clas 2 - 1.4.2.1.2.92.02
e) apropriação pela OMA da saída pelo fornecimento do mate- NL 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
rial às OMCN (navio em construção) e às OREMA; Class2: 523120112
f) apropriação pela OMA da saída pelo fornecimento do mate- NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.92.02
rial às OMPS e ao DepNavRJ; e Class2:1.9.9.9.1.02.01

OSTENSIVO - W-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
g) encerramento do contrato, pelo valor não utilizado, lançando NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
no campo “insc.1” da NL o CNPJ do contratado.

2.7 - Aquisição pela própria OMF (Depósitos Primários e Navais)


para recebimento imediato e apropriação pelo Gestor de Material
para Fornecimento:
a) recebimento e aceitação do material - empenhos do exercí- NL 51.0.149 Clas 1 ND-449052YY
cio preencher o campo "insc. 1" da NL com o n° da NE que deu Clas 2 1.4.2.1.2.92.02
suporte à despesa); 52.0.214

b) unificação no Órgão Tesouro; NL 54.0.783 1.4.2.1.2.92.02


c) pagamento pela execução financeira - empenhos emitidos e OB 53.0.314 ND-4.5.9.0.52.YY
liquidados no exercício de emissão (preencher o campo “insc.1” da
OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e o campo “insc.2”
com o nº do documento hábil de pagamento);
d) recebimento e aceitação do material - empenhos do exercí- NL 61.0.149 Class1: ND-449052YY
cio anterior (preencher o campo "insc. 1" da NL com o n° da NE que
deu suporte à despesa); procedendo unificação conforme alínea b; 52.0.244 Class2:1.4.2.1.2.92.02

e) pagamento pela execução financeira – empenhos emitidos no OB 53.0.344 ND-449052YY


exercício anterior e liquidados no exercício seguinte (preencher o
campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à despesa e
o campo “insc.2” com o nº do documento hábil de pagamento); e
f) pagamento pela execução financeira – empenhos liquidados OB 53.0.342 ND-449052YY
no exercício de emissão e pagamento em exercício posterior (preen-
cher o campo “insc.1” da OB com o nº da NE que deu suporte à
despesa e o campo “insc.2” com o nº do documento hábil de paga-
mento).
2.8 - Aquisição pela própria OMF (Depósitos Primários e Navais) - - -
vinculada a contrato de fornecimento, para pagamento parcelado e
entrega futura ou parcelada:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes) preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ do
contratado;
b) pagamentos previstos no cronograma do contrato para entre- OB 51.0.143 ND-449052YY
ga futura;
c) pagamento de restos a pagar; OB 61.0.143 ND-449052YY
d) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.92.02
1.4.2.1.2.96.00 , preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ
do contratado;
e) pagamento parcelado contra entrega do material no exercí- OB 51.0.162 ND-449052YY
cio; e
f) encerramento do contrato, quando houver valor não utiliza- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
do, lançando no campo “insc.1” da NL o CNPJ do registro.

2.9 - Aquisição pela OMA ou pela OMF, para adiantamento a


fornecedor, no exercício financeiro:
a) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento; e OB 51.0.239 ND-449052YY
b) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.92.02
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total, preenchendo o campo "insc. 1" com
o CNPJ do fornecedor.
2.10 - Aquisição pela execução financeira das OME, para entrega
imediata nas OM sediadas no País:
a) apropriação e transferência do material para as OMD ou NL 51.0.064 3.4.4.90.52.YY
OMRE mediante GRME; 56.0.612

OSTENSIVO - W-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
b) apropriação e transferência por restos a pagar; e NL 61.0.064 3.4.4.90.52.YY
56.0.612
c) NL de aquisição deve ser preenchida no Órgão origem, o
campo favorecido com o código de OMD integrante do SIAFI (ou
com código da OMRE quando a OMD não for integrante do SIAFI)
no Órgão Tesouro e o campo "insc.1" com o n° da NE (indicando o
n° da GRME) que deu suporte à despesa para o evento 51.0.064 e
para o evento 51.0.612 com o código do respectivo domicílio bancá-
rio.
2.11 - Aquisição pela execução financeira das OME, por "carta de
crédito" e entrega futura nas OMD sediadas no País:
a) abertura da carta de crédito; NL 55.0.553 e -
56.0.612
b) apropriação e transferência do material para as OMD me- NL 56.0.653 e -
diante GRME;
51.0.064 3.4.4.9.0.52.YY
c) a NL de abertura deverá ser emitida sem favorecido e pre- - - -
enchida no campo "insc. 1" do evento 51.0.064 com o código do
domicílio bancário da conta "D" e do evento 56.0.612 com o
código do domicílio bancário da conta "A"; e
d) a NL de apropriação do material e liquidação da carta de - - -
crédito deverá ser emitida sem favorecido e preenchido no campo
"insc. 1" do evento 51.0.XXX com o código do domicílio bancário
da conta "D" correspondente.
2.12 - Aquisição pela OME através de CASES, com contrato e
entrega futura nas OMD sediadas no País:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, adendos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
e reajustes) preenchendo na NL o campo "insc. 1" com o CNPJ do
contratado;
b) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 51.0.143 3.4.4.9.0.52.YY
do exercício;
56.0.612 -
c) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 61.0.143 3.4.4.9.0.52.YY
do exercício anterior;
56.0.612 -
d) recebimento do material e transferência para as OMD me- NL 54.0.734 -
diante GRME, preenchendo na NL o campo "insc.1" com o código
do fornecedor;
e) encerramento do contrato quando houver devolução de re- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
cursos ou saldos, preenchendo campo "insc. 1" da NL com o CNPJ
do contratado;
f) NL de pagamento deve ser preenchida para o evento - - -
51.0.143, o campo "favorecido" com o código do fornecedor e o
campo "insc .1" com o n° da NE que deu suporte à despesa; para o
evento 56.0.612, o campo "insc.1" com o código do respectivo
domicílio bancário;
g) NL de recebimento e transferência deve ser preenchida no - - -
Órgão origem, o campo "favorecido" com o código da OMD inte-
grante do SIAFI (ou com o código da OMRE quando a OMD não
for integrante do SIAFI) no Órgão Tesouro e o campo "insc.1" com
o CNPJ do fornecedor. No campo "obs." da NL, indicar o n° da
GRME;
h) devolução de recursos ou saldos de CASES dentro do NL 51.5.143 3.4.4.9.0.52.YY
exercício financeiro;
i) devolução de recursos ou saldos de CASES de exercícios NL 54.0.768 1.4.2.1.2.92.02
anteriores, reclassificando o saldo da conta contábil 1.4.2.1.2.96.00

OSTENSIVO - W-10 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
e extinguindo em seguida; e 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
Class2: 523120105

j) NL de devolução de recursos deve ser preenchida sem fa-


vorecido e o campo "insc. 1" com o código do fornecedor, exceto no
evento 54.0.452.
2.13 - Aquisição pela OME, através de CASES, sem contrato e
entrega futura nas OMD sediada no País:
a) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 51.0.239 3.4.4.9.0.52.YY
do exercício; 56.0.612 -
b) pagamento pela Execução Financeira da OME, empenhos NL 61.0.239 3.4.4.9.0.52.YY
do exercício anterior; 56.0.612 -
c) recebimento do material e transferência para as OMD me- NL 54.0.734 -
diante GRME (preencher campo "insc.1" da NL com o código do
fornecedor);
d) NL de pagamento e recebimento (preencher conforme alí- - - -
neas f e g do subítem 2.12);
e) devolução de recursos ou saldos de CASES dentro do NL 51.5.239 3.4.4.9.0.52.YY
exercício financeiro;
f) devolução de recursos ou saldos de CASES de exercícios NL 54.0.768 1.4.2.1.2.92.02
anteriores, reclassificando o saldo da conta contábil 1.4.2.1.2.96.00
e extinguindo em seguida; e 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
Class2: 523120105
g) NL de devolução de recursos deverá ser preenchida con- - - -
forme alínea j do subítem 2.12.
2.14 - Entradas nas OMF (Depósitos Primários e Navais) decorren-
tes das seguintes receitas:
a) devolução de material por OMCN; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.92.02
b) material achado fora de carga; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.92.02
c) material reaproveitado pela destinação de excesso; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.92.02
d) acerto de simbologia; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.92.02
e) recebimento de material adquirido no exterior por OME - NL 54.0.473 1.4.2.1.2.92.02
regularização da conta contábil 1.4.2.1.2.95.00;
f) recebimento de material redistribuído de outra OMF- trans- NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.92.02
ferências do exercício; Class2:1.9.9.9.1.02.01
g) recebimento de material redistribuído de outra OMF - NL 54.0.451 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
transferência dos exercícios anteriores; Class2: 1.9.9.9.1.02.02
h) devolução do material por OMCI – transferências do exer- NL 54.0.451 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
cício; Class2:1.9.9.9.1.02.01
i) devolução do material por OMCI - transferências do exer- NL 54.0.451 Class1:1.4.2.1.2.92.02
cício anterior; Class2:1.9.9.9.1.02.02
j) devolução do imobilizado da própria OM; e NL 54.0.440 insc.1: 1.4.2.1.2.92.02
insc.2: 1.4.2.1.2.XX.00
k) variação patrimonial; NL 54.0.470 1.4.2.1.2.92.02
2.15 - Baixas nas OMF (Depósitos Primários e Navais) decorrentes
das seguintes despesas:
a) fornecimento para OMCI; NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.92.02
Class2:1.9.9.9.1.02.01
b) transferência por redistribuição para outra OMF; NL 54.0.450 Class1:1.4.2.1.2.92.02
Class2:1.9.9.9.1.02.01

OSTENSIVO - W-11 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
c) fornecimento para OMCN; NL 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
Class2: 523120112

d) material em excesso enquadrado no limite previsto no NL 54.0.597 1.4.2.1.2.92.02


Capítulo 3 (Destinação Contábil);
e) material em excesso destinado para venda, destruição ou NL 54.0.597 1.4.2.1.2.92.02
confinamento, mediante LVA prévio;
f) material perdido por caso fortuito ou motivo de força maior; NL 54.0.660 1.4.2.1.2.92.02
g) material extraviado por culpa ou dolo, mediante apuração NL 54.0.660 1.4.2.1.2.92.02
prévia;
h) acerto de simbologia; e NL 54.0.127 Class1: 1.4.2.1.2.92.02
Class2: 523120105
i) transferência da OMF para uso no imobilizado da própria NL 54.0.441 Class.1 1.4.2.1.2.XX.00
OM, na natureza patrimonial OMCI. Class.2 1.4.2.1.2.92.02
2.16 - Reajuste de Preços:
a) registro do contrato do valor do reajuste preenchendo na NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
NL o campo "insc.1" com CNPJ do contratado;
b) apropriação do valor reajustado pela OMF (Depósitos NL 54.0.056 1.4.2.1.2.92.02
Primários e Navais) recebedora do material (preencher NL conforme
alínea d do subítem 1.17);
c) pagamento pela execução financeira da OMA (sem con- OB 51.0.056 ND-449052YY
trato);
d) pagamento pela execução financeira da OMA (com con- OB 51.0.057 ND-449052YY
trato);
e) pagamento pela execução financeira da própria OMF OB 51.0.149 Class.1 ND-449052YY
(Depósitos Primários e Navais) ou OMA quando for entregue na Class. 2 1.4.2.1.2.92.02
OREMA, OMPS ou DepNavRJ; e
f) pagamento pela execução financeira da própria OMF (De- - - -
pósitos Primários e Navais) ou OMA quando o material for entregue
nas OREMA, OMPS, DepNavRJ, OMCI e OMCN, deverá observar
os procedimentos constantes no subítem 2.5).
2.17 - Estornos Contábeis:
a) material não recebido do exterior pela OMF (Depósitos NL 54.0.438 -
Primários e Navais) em decorrência da destinação incorreta ou
devolução de recursos financeiros para OME pelo fornecedor, rela-
tivo a exercícios anteriores; e
b) material não recebido ou recusado pela OMD no mesmo NL 54.5.450 Class1:1.4.2.1.2.92.02
exercício da transferência; Class2:1.9.9.9.1.02.01
2.18 - Disposições Gerais:
a) as movimentações de material permanente para forneci- - - -
mento deverão ser contabilizadas no Órgão Tesouro;
b) as ND e as contas contábeis para classificação deverão ser - - -
preenchidas em conformidade com o subelemento (YY) estabeleci-
do no inciso 7.8.7;
c) o campo observação das NL deverá ser preenchido, resumi- - - -
damente, com o fato e o tipo de documento que geraram a sua emis-
são; e
d) as NL emitidas com o evento 54.0.056 deverão ter preenchi- - - -
do o campo "insc.1" com o CNPJ do fornecedor.

OSTENSIVO - W-12 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO X
PROCEDIMENTOS PARA CONTABILIZAÇÃO PATRIMONIAL NAS OMCON
CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
1 - MATERIAL DE CONSUMO CONTROLADO
1.1 - Aquisição para entrega imediata:
a) execução financeira; OB 51.0.104 ND-339030YY
b) restos a pagar; e OB 61.0.104 ND-339030YY
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão NL 54.0.781 -
diferente (o campo "insc.1" da NL preencher com o YY do mate-
rial apropriado).
1.2 - Aquisição pela execução financeira vinculada contrato de
fornecimento:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, nos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
adendos e reajustes) preenchendo o campo "insc.1" da NL com
o CNPJ do contratado;
b) pagamento na entrega do material; e NL 51.0.147 ND-339030YY
c) encerramento de contrato quando houver valor não utili- NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
zado, lançando CNPJ do contratado.
2.3 - Entradas decorrentes das seguintes receitas:
a) material achado fora de carga (preencher NL conforme NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
alínea c do subítem 1.5);
b) recebimento de material doado, permutado ou transferi- NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
do de OREMA não integrante do SIAFI (preencher NL conforme
alínea c do subítem 1.5);
c) material reaproveitado pela destinação definitiva NL 54.0.948 6.2.3.1.2.02.02
(preencher NL conforme alínea c do subítem 1.5);
d) recebimento de material permutado ou transferido de NL 54.0.448 -
OREMA integrante do SIAFI (preencher NL conforme alínea c
do subítem 1.5);
e) recebimento de material permutado ou transferido de NL 54.0.509 -
OREMA integrante do SIAFI, do exercício anterior (preencher
NL conforme alínea c do subítem 1.5);
f) recebimento de material adquirido no exterior por OME, NL 54.0.418 -
no exercício - regularização da conta contábil 1.1.3.1.7.01.00
(preencher NL conforme alínea c do subítem 1.5); e
g) recebimento de material adquirido no exterior por OME, NL 54.0.717 -
no exercício anterior - regularização da conta contábil
1.1.3.1.7.02.00 (preencher NL conforme alínea c do subítem 1.5).
1.4 - Baixas decorrentes das seguintes despesas:
a) transferência por cessão ou permuta com OREMA inte- NL 54.0.446 1.9.9.9.1.01.01
grante do SIAFI, mediante LVAD prévio (preencher NL con-
forme alínea c do subítem 1.5);
b) transferência por cessão ou permuta com OREMA não NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.12
integrante do SIAFI, mediante LVAD prévio (preencher NL
conforme alínea c do subítem 1.5);
c) doação para OREMA integrante ou não do SIAFI (NL NL 54.0.946 -
preencher conforme alínea c do subítem 1.5);
d) material em excesso enquadrado no limite previsto no NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.05
Capítulo 3 - Destinação Contábil, (preencher NL conforme alínea
c do subítem 1.5);

OSTENSIVO - X-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
e) material em excesso destinado para venda, destruição ou NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.05
confinamento, mediante LVAD prévio (preencher NL conforme
alínea c do subítem 1.5); e
f) material perdido ou extraviado, mediante apuração admi- NL 54.0.947 5.2.3.1.2.02.03
nistrativa prévia (NL preencher conforme alínea c do subítem
1.5).
1.5 - Disposições Gerais:
a) as movimentações do material do consumo controlado - - -
deverão ser contabilizadas na Gestão 00001;
b) as ND e contas contábeis previstas para classificação - - -
contábil deverão ter o subelemento (YY) preenchido com contas
correntes definidas no inciso 7.8.4, destas Normas;
c) as NL emitidas com eventos que obriguem o preenchi- - - -
mento do campo "classificação" com as contas de resultado
indicadas nas alíneas a) (entradas) e b) (saídas) do inciso 7.8.11,
destas Normas, ou ainda as NL e que não exijam preenchimento
do campo classificação, deverão ter o campo "insc.1" preenchido
com classificação do material (YY); e
d) o campo observação das NL deverá ser preenchido, re- - - -
sumidamente, com o fato e o tipo de documento que geraram a
sua emissão.

2 - MATERIAL PERMANENTE CONTROLADO


2.1 - Aquisição para entrega imediata na OMD:
a) execução financeira; OB 51.0.145 ND-449052YY
b) restos a pagar; e OB 61.0.145 ND-449052YY
c) unificação no Órgão Tesouro pela aquisição em Órgão NL 54.0.783 1.4.2.1.2.XX.00
diferente.
2.2 - Aquisição pela execução financeira para pagamento parce-
lado, vinculado a contrato de fornecimento, e entrega futura ou
parcelada:
a) registro do contrato pelo valor total (na assinatura, nos NL 54.0.404 1.9.9.7.2.04.00
adendos e reajustes), preenchendo na NL o campo "insc.1"com o
CNPJ do contratado;
b) pagamentos previstos no cronograma do contrato para OB 51.0.143 ND-449052XX
entrega futura (onde XX, deve ser 37 ou 05);
c) restos a pagar (onde XX, deve ser 37 ou 05); OB 61.0.143 ND-449052XX
d) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.XX.00
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total, preenchendo o campo "insc. 1"
com o CNPJ do contratado, onde XX deve ser 37 ou 65;
e) pagamento parcelado contra entrega do material onde OB 51.0.187 ND-449052YY
XX deve ser 37 ou 05; e
f) encerramento do contrato, quando houver valor não NL 54.0.419 1.9.9.7.2.04.00
utilizado, lançando no campo “insc.1” da NL o CNPJ do contra-
tado.
2.3 - Aquisição pela execução financeira por adiantamento a
fornecedor no exercício financeiro:
a) apropriação da despesa e pagamento do adiantamento OB 51.0.239 ND-449052XX
(onde XX, deve ser 37 ou 05); e
b) aceitação do material e reclassificação da conta contábil NL 54.0.768 1.4.2.1.2.XX.00
1.4.2.1.2.96.00 pelo valor total, preenchendo o campo "insc. 1"
com o CNPJ do fornecedor, onde XX deve ser 37 ou 05.

OSTENSIVO - X-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

CLASSIFICAÇÃO
CONTAS PATRIMONIAIS OB/NL EVENTOS
CONTÁBIL
2.4 - Entradas decorrentes das seguintes receitas:
a) material fora de carga; NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
b) material doado, permutado ou transferido de OREMA NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
não integrante do SIAFI;
c) material aproveitável pela destinação de excesso; e NL 54.0.643 1.4.2.1.2.XX.00
d) recebimento de material adquirido no exterior - regulari- NL 54.0.473 1.4.2.1.2.XX.00
zação da conta contábil 1.4.2.1.2.95.00.
2.5 - Baixas decorrentes das seguintes despesas:
a) doação para OREMA integrante ou não do SIAFI, medi- NL 54.0.452 1.4.2.1.2.XX.00
ante LVA;
b) material em excesso enquadrado no limite previsto no NL 54.0.597 1.4.2.1.2.XX.00
Capítulo 3 - Destinação Contábil, Volume I destas Normas;
c) material em excesso destinado para alienação, destruição NL 54.0.597 1.4.2.1.2.XX.00
ou confinamento, mediante LVAD prévio;
d) material perdido por caso fortuito ou motivo de força NL 54.0.660 1.4.2.1.2.XX.00
maior, mediante apuração prévia; e
e) material extraviado por culpa ou dolo, mediante apura- NL 54.0.660 1.4.2.1.2.XX.00
ção prévia.
2.6 - Disposições Gerais:
a) as movimentações de material permanente deverão ser - - -
contabilizadas no Órgão Tesouro;
b) as ND e contas contábeis na classificação contábil deve- - - -
rão ser preenchidas em conformidade com o subelemento (YY)
ou (XX) estabelecido no inciso 7.8.9, destas Normas; e
c) o campo observação das NL deverá ser preenchido, re- - - -
sumidamente, com o fato e o tipo de documento que geraram a
sua emissão.

OSTENSIVO - X-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO Y
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS DO ENCERRAMENTO
DO EXERCÍCIO FINANCEIRO

1 - O encerramento patrimonial das OM com Execução Financeira, para as contas contábeis a


seguir relacionadas, deverá ser precedido das seguintes verificações contábeis:
a) Bens de Estoque das OMCI, OMCE, OMPS, OMA, OMF e OMCON

ENQUADRAMENTO NESTAS
CONTAS CONTÁBEIS A SEREM REGULARIZADAS ÓRGÃOS
NORMAS

1.1.3.1.8.01.00 e 1.1.3.1.4.01.01 Diferente de 52131 Inciso 7.10.2

1.9.9.9.1.01.01 e 1.9.9.9.1.01.02 52131 Inciso 7.10.4

1.9.9.9.1.01.01 e 1.9.9.9.1.01.02 52132 Inciso 7.10.5

1.1.3.1.7.01.00 e 1.1.3.1.7.02.00 52131/52132 Inciso 7.10.6

3.3.3.90.30.99 Todos os órgãos Inciso 7.10.7


operados pelas OM

1.1.3.1.6.01.01 Diferente de 52132 Inciso 7.10.3

1.1.3.1.3.05.02 52131/52132 Inciso 7.10.8

I) a conta contábil 1.9.9.9.1.01.01 - Transferências do exercício - poderá apresentar saldo


somente relativo aos materiais efetivamente não recebidos até 30DEZ; e
II) a conta contábil 1.9.9.9.1.01.02 - Transferência de exercícios anteriores - deverá ser
regularizada, de forma que apresente saldo zero até 30DEZ.
b) Bens Móveis nas OMCI, OMCE, OMF, OMA e OMCON

ENQUADRAMENTO NESTAS
CONTAS CONTÁBEIS A SEREM REGULARIZADAS ÓRGÃOS
NORMAS

1.4.2.1.2.00.00 Diferente de 52131 Inciso 7.11.2

1.9.9.9.1.02.01 e 1.9.9.9.1.02.02 52131 Inciso 7.11.3

1.4.2.1.2.95.00 52131/52132 Inciso 7.11.4

1.4.2.1.2.99.00 e 3.4.4.9.0.52.99 Todos os Órgãos Inciso 7.11.5


operados pela OM

1.4.2.1.2.96.00 - Inciso 7.11.7

I) a conta contábil 1.9.9.9.1.02.01 - Transferência do exercício - poderá apresentar sal-


do somente relativo aos materiais efetivamente não recebidos até 30DEZ;

OSTENSIVO - Y-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

II) a conta contábil 1.9.9.9.1.02.02 - Transferência de exercícios anteriores - deverá ser


regularizada, de forma que apresente saldo zero até 30DEZ; e
III) a conta contábil 1.4.2.1.2.96.00 poderá apresentar saldo em conta corrente (CNPJ do
fornecedor), em qualquer Órgão, exclusivamente referente a contratos, cujo material
não tenha sido recebido até 30DEZ. Visando a subsidiar a elaboração do PTC, as
OM deverão emitir mensagem para a DCoM, contendo as seguintes informações:
- CONTA CONTÁBIL 1.4.2.1.2.96.00
- ÓRGÃO/CNPJ DO FORNECEDOR/NR DO CONTRATO/PRAZO PREVISTO
PARA ENTREGA DO MATERIAL
2 - Visando à regularização dos saldos das contas contábeis a seguir detalhadas, deverá ser
procedida a reclassificação destas pelo valor aplicado no Suprimento de Fundos ou Adi-
antamento. Para tal, deverão ser emitidas Notas de Lançamento no SIAFIXXXX - lança-
mento retroativo a 30DEZXXXX, onde XXXX corresponde ao ano de encerramento,
considerando o preconizado na SGM-301, e que o saldo do subitem da despesa "96", ao
final do exercício, deverá apresentar-se zerado (exceto para as despesas apropriadas rela-
tivas a contratos):
EMISSÃO DE NL NO SIAFI
OM CONTA PATRIMONIAL
ÓRGÃO EVENTO CLASSIFICAÇÃO INSC. 1 OBSERVAÇÕES
51.5.116
51.0.116
51.5.294 Reclassificação dos saldos
OMCI Material de Consumo Imediato 52131 51.0.294 3.3.9.0.30.96 das contas contábeis
O
OMCE e Estoque para Consumo 52132 51.5.XXX N NE 1.1.3.1.8.01.00
OMPS 52133 51.0.XXX 3.3.9.0.30.YY C/C 96 e ND 3.3.9.0.30.96
xxx - evento
utilizado no
adiantamento
1) Reclassificação dos
saldos das contas contábeis
1.4.2.1.2.96.00 e ND
4.4.9.0.52.96.
2) Vedada a utilização do
OMCI Material Permanente e Material 52131 51.5.098 3.4.4.9.0.52.96 NO NE evento 54.0.768 para reclas-
OMCE Permanente Controlado 52132 51.0.098 3.4.4.9.0.52.YY NO NE sificação da conta
OMCON 52133 54.0.783 1.4.2.1.2.YY.00 1.4.2.1.2.96.00 no exercício,
quando a despesa apropriada
referir-se a Suprimento de
Fundos.
3) Vedada a utilização do
evento 54.0.127 para trans-
ferência para OMCN na
conta 1.4.2.1.2.96.00.
4) XXX corresponde ao
evento utilizado na conces-
são do SF ou adiantamento.

3 - Visando à compatibilização financeira, após a adoção dos procedimentos estabelecidos no


art. 7.12 destas Normas, o ajuste no SIAFI deve ser realizado mediante emissão de Nota

OSTENSIVO - Y-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

de Lançamento (SIAFIXXXX - lançamento retroativo a 30DEZXXXX, onde XXXX cor-


responde ao ano de fechamento), conforme quadro a seguir:
EMISSÃO DE NL NO SIAFI
OM CONTA PATRIMONIAL
ÓRGÃO EVENTO CLASSIFICAÇÃO INSC. 1 OBSERVAÇÕES
54.0.569 "XX"
(inventário 1.1.3.1.8.01.00 corres- Compatibilização dos saldos
maior) pon- das contas correntes da
OMCI Estoque para Consumo 52131 dente conta contábil 1.1.3.8.01.00
e 54.0.445 com o Sistema de Controle
OMCE (inventário ------- de Material
menor) "XX"
corres-
pon-
dente
54.0.643
(inventário 1.4.2.1.2.XX.00 Compatibilização dos saldos
OMCI Material Permanente e Materi- 52131 maior) das contas contábeis:
e al de Consumo Duradouro ----- 1.4.2.1.2.XX.00 e
OMCE 54.0.127 Class1:1.4.2.1.2.XX.00 1.4.2.1.2.87.00 com o
(inventário Class2: 523120105 Sistema de Controle de
menor) Material

54.0.233
(inventário 6.2.3.1.2.02.02 ----- Compatibilização dos saldos
maior) da conta contábil
OMPS Estoque para Fabricação 52132 1.1.3.1.6.01.01 com o
54.0.208 Sistema de Controle de
(inventário 5.2.3.1.2.02.01 ----- Material
menor)

54.0.948 "XX"
(inventário 6.2.3.1.2.02.02 corres-
maior) pon- Ajuste do saldo da conta
OMCON Material de Consumo Contro- 52131 dente contábil 1.1.3.1.4.01.00
lado 54.0.945 (contas correntes 05 e 37)
(inventário --------
menor) "XX"
corres-
pon-
dente
54.0.643
(inventário 1.4.2.1.2.XX.00
maior) Ajuste do saldo da conta
OMCON Material Permanente Controla- 52131 ----- contábil 1.4.2.1.2.14.00
do 54.0.127
(inventário Class1:1.4.2.1.2.XX.00
menor) Class2: 523120105

OSTENSIVO - Y-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO Z
ÍNDICE REMISSIVO

ASSUNTO ARTIGO

CONTROLE PATRIMONIAL
Aceitação..................................................................................................................... 2.2
Apuração Administrativa............................................................................................ 2.3
Autorização................................................................................................................. 2.3
Comunicação............................................................................................................... 2.3
Conceito....................................................................................................................... 2.1
Controle de Material.................................................................................................... 2.4
Controle de Material de Jurisdição da DHN (FOLHA “N”........................................ 2.6
Controle de Material de Jurisdição da DSAM (CAMDSAM).................................... 2.6
Controle da Movimentação de Material...................................................................... 2.4
Despesa........................................................................................................................ 2.3
Despesa pela Destinação de Material.......................................................................... 2.3
Despesa pelo Fornecimento de Material..................................................................... 2.3
Destinação de Material em Excesso............................................................................ 2.3
Despesa pela Perda ou Extravio de Material............................................................... 2.3
Devolução.................................................................................................................... 2.2
Documentos de Movimentação de Material................................................................ 2.5
Documentos de Controle............................................................................................. 2.5
Documentos de Origem............................................................................................... 2.5
Documentos de Registro............................................................................................. 2.5
Exclusão...................................................................................................................... 2.3
Fases da Receita........................................................................................................... 2.2
Finalidades do Inventário............................................................................................. 2.4
Formalização do Inventário......................................................................................... 2.4
Fornecimento............................................................................................................... 2.3
Incorporação................................................................................................................ 2.2
Inventário..................................................................................................................... 2.4
Movimentação de Despesa.......................................................................................... 2.3
Movimentação de Receita........................................................................................... 2.2
Perícia.......................................................................................................................... 2.2
Preços........................................................................................................................... 2.4

OSTENSIVO - Z-1 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Preço de Aquisição...................................................................................................... 2.4


Preço Médio Ponderado (PMP)................................................................................... 2.4
Preço de Mercado........................................................................................................ 2.4
Preço Reajustado......................................................................................................... 2.4
Receita......................................................................................................................... 2.2
Recebimento................................................................................................................ 2.2
Requisição................................................................................................................... 2.3
Sistemas de Controle de Material............................................................................... 2.6
Sistema de Controle de Material da DAbM (SINGRA)............................................. 2.6
Sistema de Controle de Material da DFM (SISMAT)................................................ 2.6
Tipos de Inventários.................................................................................................... 2.4
Variação Patrimonial................................................................................................... 2.2

DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Alienação..................................................................................................................... 3.1
Avaliação.................................................................................................................... 3.3
Aprovação da Destinação ........................................................................................... 3.2
Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação.......................................................... 3.5
Competências - LVAD................................................................................................ 3.5
Conceitos..................................................................................................................... 3.1
Confinamento............................................................................................................... 3.1
Destinação Contábil - Enquadramento da Destinação................................................ 3.2
Destinação Definitiva.................................................................................................. 3.4
Destinação Definitiva - LVA ...................................................................................... 3.5
Destinação Definitiva de Material............................................................................... 3.3
Destinação Temporária de Material............................................................................ 3.1
Destruição.................................................................................................................... 3.1
Determinação da Condição de Excesso....................................................................... 3.3
Dispensa de Licitação.................................................................................................. 3.5
Divulgação................................................................................................................... 3.3
Destinação Contábil - Formalização da Destinação ................................................... 3.5
Exclusão...................................................................................................................... 3.4
Enquadramento do Processo de Formalização da Destinação..................................... 3.2
Fases de Destinação..................................................................................................... 3.2

OSTENSIVO - Z-2 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Formalização da Destinação por LVAD...................................................................... 3.5


Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD).................................................. 3.5
Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD) - Enquadramento da Destina-
ção.............................................................................................................................. 3.2
Material Antieconômico.............................................................................................. 3.1
Material Inservível....................................................................................................... 3.1
Material Ocioso........................................................................................................... 3.1
Material Recuperável.................................................................................................. 3.1
Modalidades de destinação definitiva de material....................................................... 3.1
Modalidade de destinação temporária de material................................................... 3.5
Modalidade de Licitação............................................................................................. 3.5
Procedimentos para Licitação..................................................................................... 3.5
Recolhimento das Vendas........................................................................................... 3.5
Redistribuição............................................................................................................. 3.1
Transferência............................................................................................................... 3.1
Transferência por Cessão............................................................................................ 3.1
Venda do Material Alienado........................................................................................ 3.5
Vistoria........................................................................................................................ 3.3
Vistoria - LVAD.......................................................................................................... 3.5
Vistoria Inicial ............................................................................................................ 3.3
Vistoria e Avaliação..................................................................................................... 3.5

ESTRUTURA BÁSICA DA GESTÃO DE MATERIAL


Agente Fiscal............................................................................................................... 1.4
Agente Fiscal (competências)...................................................................................... 1.7
Agentes Subordinados................................................................................................. 1.4
Bens de Estoque........................................................................................................... 1.6
Bens Móveis................................................................................................................. 1.6
Competências............................................................................................................... 1.4
Conceito....................................................................................................................... 1.1
Encarregado de Incumbência....................................................................................... 1.4
Encarregado de Incumbência (competências)............................................................. 1.4
Estrutura Funcional do SISBENF............................................................................... 1.4
Estrutura Patrimonial do SISBENF............................................................................. 1.6

OSTENSIVO - Z-3 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Estrutura Organizacional do SISBENF....................................................................... 1.5


Fiel de Armazenagem.................................................................................................. 1.4
Fiel de Material........................................................................................................... 1.4
Fiel de Material (competências).................................................................................. 1.7
Fiel de Suprimento....................................................................................................... 1.4
Fiel de Suprimento (competências)............................................................................. 1.4
Gestores de Material.................................................................................................... 1.4
Gestores de Material (competências)........................................................................... 1.4
Material de Consumo Duradouro................................................................................ 1.6
Material Permanente.................................................................................................... 1.6
Material Permanente Controlado................................................................................. 1.6
Material Permanente para Fabricação.......................................................................... 1.6
Material Permanente para Fornecimento..................................................................... 1.6
Ordenador de Despesa................................................................................................. 1.7
Ordenador de Despesa (competências)........................................................................ 1.7
Organização Extra-Marinha (OREMA)....................................................................... 1.4
Organização Militar de Aquisição (OMA).................................................................. 1.4
Organização Militar de Aquisição Centralizada (OMAC).......................................... 1.4
Organização Militar Controladora (OMCON)............................................................ 1.4
Organização Militar Destinatária (OMD)................................................................... 1.4
Organização Militar de Aquisição no Exterior (OME)............................................... 1.4
Organização Militar Consumidora (OMC).................................................................. 1.4
Organização Militar Consumidora no Exterior (OMCE)............................................ 1.4
Organização Militar Consumidora Integrada (OMCI)................................................ 1.4
Organização Militar Consumidora não Integrada (OMCN)........................................ 1.4
Organização Militar de Fornecimento (OMF)............................................................ 1.4
Organização Militar Prestadora de Serviços (OMPS)................................................. 1.4
Organização Militar Responsável (OMRE)................................................................ 1.4
Organização Militar Solicitante (OMS)....................................................................... 1.4
Relator da Gestão de Material..................................................................................... 1.4
Responsabilidades........................................................................................................ 1.7
Sistema de Gestão de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF).................................... 1.3

OSTENSIVO - Z-4 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

GESTORIA DE MATERIAL
Contabilização Patrimonial - OMPS........................................................................... 4.4
Contabilização Patrimonial - OMF.............................................................................. 4.6
Contabilização Patrimonial - OMA............................................................................. 4.6
Contabilização Patrimonial - OME............................................................................. 4.7
Contabilização Patrimonial - OMAC.......................................................................... 4.8
Controle dos Bens de Estoque - Adidâncias ............................................................... 4.11
Controle dos Bens de Estoque - OMF......................................................................... 4.5
Controle dos Bens de Estoque - OMPS....................................................................... 4.4
Controle dos Bens Móveis - Adidâncias ..................................................................... 4.11
Controle do Material Estocado - OMPS...................................................................... 4.4
Controle Patrimonial - OMAC .................................................................................... 4.8
Encerramento de Gestoria........................................................................................... 4.3
Implantação - OMPS ................................................................................................... 4.4
Implantação - Adidâncias ........................................................................................... 4.11
Implantação de Gestoria.............................................................................................. 4.2
Inventário..................................................................................................................... 4.10
Gestão de Material das OMAC................................................................................... 4.8
Gestão de Material das OMA...................................................................................... 4.6
Gestão de Material das OMCON................................................................................ 4.9
Gestão de Material das OME...................................................................................... 4.7
Gestão de Material das OMF....................................................................................... 4.5
Gestão de Material das OMPS.................................................................................... 4.4
Gestão de Material Controlado pela CMASM............................................................ 4.9
Gestão de Material Controlado pela DSAM............................................................... 4.9
Gestão de Material das Adidâncias da MB ................................................................. 4.11
Movimentações de Receita e Despesa - OMPS.......................................................... 4.4
Organização de Gestoria.............................................................................................. 4.1
Organização de Gestoria - OMPS................................................................................ 4.4
Organização de Gestoria - OMF.................................................................................. 4.5
Organização de Gestoria - OMCON............................................................................ 4.9
Prestação de Contas - Adidâncias ............................................................................... 4.11
Prestação de Contas - OMPS....................................................................................... 4.4
Prestação de Contas - OMF......................................................................................... 4.5

OSTENSIVO - Z-5 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Prestação de Contas - OMA....................................................................................... 4.6


Prestação de Contas - OME........................................................................................ 4.7
Prestação de Contas - OMAC..................................................................................... 4.8
Prestação de Contas - OMCON.................................................................................. 4.9
Prestação de Contas - Encerramento Patrimonial....................................................... 4.10
Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exercício ...................................... 4.10
Regularização Patrimonial........................................................................................... 4.10

GESTÃO DE MATERIAL DAS OMC


Atualização.................................................................................................................. 5.3
Back-up....................................................................................................................... 5.3
CADBEM - Cadastro de Bens Móveis....................................................................... 5.3
Centro de Consumo (CECO)...................................................................................... 5.1
Compatibilização Anual.............................................................................................. 5.10
Compatibilização Financeira....................................................................................... 5.3
Contabilização Patrimonial......................................................................................... 5.3
Controle de Bens de Estoque....................................................................................... 5.4
Controle dos Bens Móveis.......................................................................................... 5.5
Controle de Bens Móveis nas Incumbências............................................................... 5.6
Controle do Material Estocado................................................................................... 5.4
Diferenças Financeiras................................................................................................ 5.3
Empréstimo de Material.............................................................................................. 5.6
Encaminhamento NDS................................................................................................. 5.3
Estrutura Funcional...................................................................................................... 5.1
Estrutura Organizacional............................................................................................. 5.1
Extração dos DMM e RMM........................................................................................ 5.3
Extração dos Relatórios de NMM de Exclusão, Transferência , Desmembramento
ou Acertos do CADBEM............................................................................................ 5.3
Extração dos Relatórios de NMM de Exclusão ou Transferência no SISTOQUE.... 5.3
Exportação de NMM ................................................................................................... 5.3
Fechamento Mensal.................................................................................................... 5.3
Gestão Centralizada de Material.................................................................................. 5.2
Identificação................................................................................................................. 5.5
Implantação - Bens de Estoque................................................................................... 5.4

OSTENSIVO - Z-6 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Implantação - Bens Móveis......................................................................................... 5.5


Incumbência (INC)..................................................................................................... 5.1
Inventário Anual de Bens de Estoque.......................................................................... 5.10
Inventário de Bens Móveis.......................................................................................... 5.10
Inventário Rotativo..................................................................................................... 5.6
Instalação..................................................................................................................... 5.3
Manual do Usuário...................................................................................................... 5.3
Material Destinado a Conserto ou a Manutenção....................................................... 5.6
Material para Doação Social e Representação............................................................ 5.8
Material em Excesso nas Incumbências..................................................................... 5.6
Módulo Administração do Sistema ............................................................................. 5.3
Módulo Tabelas de Referência ................................................................................... 5.3
Movimentação de Despesa - Bens de Estoque ........................................................... 5.4
Movimentação de Receita - Bens de Estoque.............................................................. 5.4
Movimentações de Despesa - Bens de Móveis ........................................................... 5.5
Movimentações de Receita - Bens de Móveis............................................................. 5.5
Movimentações de Receita e Despesa - Bens de Estoque........................................... 5.4
Movimentações de Receita e Despesa - Bens de Móveis............................................ 5.5
Nível Máximo.............................................................................................................. 5.4
Nível Mínimo.............................................................................................................. 5.4
Nível Operacional....................................................................................................... 5.4
Notificação.................................................................................................................. 5.3
Notificação de Discrepância do SISMAT (NDS)....................................................... 5.3
Organização da Gestoria............................................................................................. 5.1
Obtenção de Material de Informática 5.9
Passagem de Função de Encarregado de Incumbência............................................... 5.6
Pedido de Obtenção (PO)............................................................................................ 5.4
Prestação de Contas..................................................................................................... 5.3
Prestação de Contas Anual.......................................................................................... 5.10
Regularização do SISMAT......................................................................................... 5.3
Regularizações Contábeis........................................................................................... 5.3
Renovação de Estoque................................................................................................ 5.4
Sistema de Controle de Material................................................................................. 5.3
SISMAT...................................................................................................................... 5.3

OSTENSIVO - Z-7 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

SISTOQUE - Sistema de Controle de Estoque........................................................... 5.3


Tipos de Discrepância................................................................................................. 5.3
Transferência entre Incumbências............................................................................... 5.6
Utilização do Sistema.................................................................................................. 5.3
Verificação do CADBEM........................................................................................... 5.3
Verificação do SISMAT.............................................................................................. 5.3
Verificação do SISTOQUE......................................................................................... 5.3

PRESTAÇÃO DE CONTAS
Análise de Contas ....................................................................................................... 6.7
Arquivamento.............................................................................................................. 6.7
Conceito ..................................................................................................................... 6.1
Discrepâncias.............................................................................................................. 6.7
Disposições Gerais...................................................................................................... 6.2
Disposições Gerais...................................................................................................... 6.6
Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCN e OMCE......................... 6.2
Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCE, OMCN........................... 6.3
Documentos para Prestação de Contas das OMCI, OMCE, OMCN........................... 6.4
Documentos para Prestação de Contas das OMCN, OMCI, OMCE........................... 6.5
Documentos para Prestação de Contas das OMF, OMPS e OMCON......................... 6.3
Documentos para Prestação de Contas das OMF, OMPS e OMCON......................... 6.4
Documentos para Prestação de Contas das OMCON.................................................. 6.2
Documentos para Prestação de Contas das OMF........................................................ 6.2
Documentos para Prestação de Contas das OMPS...................................................... 6.5
Documentos para Prestação de Contas das OMPS...................................................... 6.2
Documentos para Prestação de Contas das OMF e OMCON...................................... 6.5
Fiscalização.................................................................................................................. 6.7
Organização da Prestação de Contas........................................................................... 6.2
Passagem de Função de Gestor de Material................................................................ 6.6
Passagem de Função de Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada ............ 6.6
Periodicidade................................................................................................................ 6.2
Prestação de Contas Anual.......................................................................................... 6.3
Prestação de Contas por Início de Gestão.................................................................... 6.3
Prestação de Contas por Término de Gestão............................................................... 6.5

OSTENSIVO - Z-8 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Análise de Contas........................................................................................................ 6.7


Transferência de Responsabilidade.............................................................................. 6.6
Verificação de Contas.................................................................................................. 6.7

CONTABILIDADE PATRIMONIAL
Bens Móveis em Almoxarifado................................................................................... 7.8
Bens Móveis - Equipamentos e Material Permanente................................................. 7.8
Bens Móveis para Reparo dos Meios Navais.............................................................. 7.8
Classificação da Despesa Orçamentária...................................................................... 7.8
Compatibilização Financeira...................................................................................... 7.12
Compatibilização Financeira dos Bens Móveis......................................................... 7.12
Compatibilização Financeira do Material Estocado.................................................... 7.12
Conceito....................................................................................................................... 7.1
Contas Contábeis......................................................................................................... 7.7
Contabilização dos Bens Patrimoniais......................................................................... 7.9
Contas de Resultado do Exercício............................................................................... 7.8
Contas Transitórias...................................................................................................... 7.8
Documentos Contábeis................................................................................................ 7.6
Estoque de Distribuição - Material de Consumo Interno e Estoque de Distribuição
em Terceiros................................................................................................................. 7.11
Estoque Interno - Material de Consumo...................................................................... 7.8
Evento.......................................................................................................................... 7.3
Existência de Inconsistência de Saldo (bens de estoque)............................................ 7.10
Existência de Inconsistência de Saldo (bens móveis).................................................. 7.11
Existência de Saldo na Conta Adiantamento para Inversões em Bens Móveis - Pa-
gamento Antecipado ................................................................................................... 7.10
Existência de Saldo nas Contas de Importação (bens de estoque).............................. 7.10
Existência de Saldo nas Contas de Importação (bens móveis).................................... 7.11
Existência de Saldo nas Contas de Material em Trânsito (bens de estoque)............... 7.10
Existência de Saldo nas Contas de Material em Trânsito (bens móveis).................... 7.11
Existência de Saldo na Conta de Mercadorias para Doação....................................... 7.10
Existência de Saldo Credor (bens de estoque)............................................................ 7.10
Existência de Saldo Credor (bens móveis).................................................................. 7.11
Existência de Saldo em Órgão Diferente do Órgão Fundo Naval (bens de estoque).. 7.10
Existência de Saldo em Órgão Diferente do Órgão Tesouro (bens de estoque)......... 7.10

OSTENSIVO - Z-9 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ASSUNTO ARTIGO

Existência de Saldo em Órgão Diferente do Órgão Tesouro (bens móveis)............... 7.11


Órgão........................................................................................................................... 7.5
Material de Consumo Controlado............................................................................... 7.8
Material Permanente Controlado................................................................................. 7.8
Material de Produção................................................................................................... 7.8
Nota de Lançamento (NL).......................................................................................... 7.6
Ordem Bancária (OB)................................................................................................. 7.6
Plano de Contas........................................................................................................... 7.2
Procedimentos Contábeis do Encerramento do Exercício Financeiro ........................ 7.13
Produtos Manufaturados.............................................................................................. 7.8
Relação das Transações Disponíveis para cada Operador........................................... 7.4
Titulação das Contas.................................................................................................... 7.8
Transação.................................................................................................................... 7.4
Transações de Consulta................................................................................................ 7.4
Transações de Registro de Dados (>OB, >NL)........................................................... 7.4
Verificações Contábeis dos Bens de Estoque.............................................................. 7.10
Verificações Contábeis dos Bens Móveis.................................................................... 7.11

OSTENSIVO - Z-10 - REV. 4


OSTENSIVO SGM-303

ANEXO AA
EMENTÁRIO

OSTENSIVO - AA-1 - REV. 4


SGM-201 OSTENSIVO

NORMAS PARA EXECUÇÃO

DO ABASTECIMENTO

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2009
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

DOCUMENTO QUE DATA RUBRICA


Nº MODIF. PÁGINAS ALTERADAS
DIVULGOU A MOD. ALTERAÇÃO ORC

Substituição da pág. 13-42 e


1 Circ. 18/2009 da SGM
do Anexo X
07DEZ2009

2 Circ. 16 /2010 da SGM Substituição do Anexo A 27JUL2010


OSTENSIVO SGM-201

NORMAS PARA EXECUÇÃO

DO ABASTECIMENTO

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2009

FINALIDADE: NORMATIVA

6ª REVISÃO
OSTENSIVO SGM-201

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 6ª revisão da publicação SGM-201 -


NORMAS PARA EXECUÇÃO DO ABASTECIMENTO.

BRASÍLIA, DF.
Em 31de agosto de 2009.

MARCOS MARTINS TORRES


Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em ______/______/______ CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................... I
Ato de Aprovação.............................................................................................................. II
Índice................................................................................................................................. III
Introdução.......................................................................................................................... XXIV

CAPÍTULO 1 - NORMAS GERAIS SOBRE ABASTECIMENTO


1.1 - Adequação à Doutrina de Logística Militar.................................................. 1-1
1.2 - A importância do Abastecimento.................................................................. 1-1
1.3 - Conceito de Abastecimento.......................................................................... 1-1
1.3.1 - Fases Básicas do Abastecimento ..................................................... 1-1
1.3.2 - Atividades de Abastecimento............................................................ 1-2
1.4 - Organização do Sistema de Abastecimento da Marinha............................... 1-6
1.4.1 - Definição do Sistema ........................................................................ 1-6
1.4.2 - Estrutura do SAbM ........................................................................... 1-7
1.4.3 - Jurisdição do Material ....................................................................... 1-9
1.5 - Responsabilidades e Atribuições no SAbM ................................................. 1-10
1.5.1 - Compete ao EMA .............................................................................. 1-10
1.5.2 - Compete à SGM ................................................................................ 1-10
1.5.3 - Compete à DGMM ............................................................................ 1-10
1.5.4 - Compete à DAbM .............................................................................. 1-10
1.5.5 - Compete aos Órgãos de Direção Técnica (ODT)............................... 1-11
1.5.6 - Compete aos Órgãos de Direção Gerencial (ODG)............................ 1-11
1.5.7 - Compete aos Órgãos de Execução...................................................... 1-11
1.6 - Dotação de Material ..................................................................................... 1-12
1.6.1 - Conceituação ..................................................................................... 1-12
1.6.2 - Dotação de Armamento (conjunto formado pela arma e sua respecti-
va munição)....................................................................................... 1-13
1.6.3 - Níveis de Estoque ............................................................................ 1-13
1.6.4 - Diretrizes para a Estocagem na Marinha .......................................... 1-14
1.7 - O Planejamento do Abastecimento .............................................................. 1-14
1.7.1 - O Apoio Logístico e o Abastecimento ............................................. 1-14
1.7.2 - Recursos Financeiros ........................................................................ 1-15

CAPÍTULO 2 - NORMAS SOBRE CATALOGAÇÃO


2.1 - Propósito....................................................................................................... 2-1
2.2 - Conceito ....................................................................................................... 2-1
2.3 - Propósito da Catalogação ............................................................................. 2-1
2.4 - Sistema de Catalogação da MB (SCMB) ..................................................... 2-1
2.4.1 - Finalidade ......................................................................................... 2-1
2.4.2 - Abrangência ...................................................................................... 2-1

OSTENSIVO - III - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
2.4.3 - Sistema Computacional .................................................................... 2-1
2.4.4 - Sistema OTAN de Catalogação (SOC) ............................................. 2-2
2.4.5 - Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT)................................... 2-2
2.5 - Estrutura Funcional do SCMB ..................................................................... 2-2
2.5.1 - Órgão de Superintendência ............................................................... 2-2
2.5.2 - Central de Operação e Arquivo (COA) ............................................ 2-3
2.5.3 - Agência de Catalogação (AgCat) ...................................................... 2-4
2.6 - Outros Conceitos .......................................................................................... 2-5
2.6.1 - Código do Item.................................................................................. 2-5
2.6.2 - Número de Estoque (NE).................................................................. 2-5
2.6.3 - NATO Stock Number (NSN) ........................................................... 2-5
2.6.4 - Número Brasileiro de Estoque (NBE) .............................................. 2-5
2.6.5 - Número de Estoque Brasileiro (NEB) .............................................. 2-5
2.6.6 - Referência (REF)............................................................................... 2-6
2.6.7 - Número de Referência (NUMREF)................................................... 2-6
2.6.8 - Catálogo ............................................................................................ 2-7
2.6.9 - Componente....................................................................................... 2-7
2.6.10 - Unidade ........................................................................................... 2-7
2.6.11 - Peça ................................................................................................. 2-7
2.6.12 - Equipamento.................................................................................... 2-8
2.6.13 - Acessório ........................................................................................ 2.8
2.6.14 - Equipagem ...................................................................................... 2-8
2.6.15 - Código de Nome de Item (INC)...................................................... 2-8
2.6.16 - Item de Produção............................................................................. 2-8
2.6.17 - Item de Suprimento......................................................................... 2-9
2.6.18 - Sobressalente................................................................................... 2-9
2.6.19 Intercambialidade.............................................................................. 2-9
2.6.20 - Substituição .................................................................................... 2-10
2.6.21 - Evolução ......................................................................................... 2-10
2.7 - Cláusula Contratual de Catalogação............................................................. 2-10
2.7.1 - Aspectos legais.................................................................................. 2-10
2.7.2 - Considerações gerais ........................................................................ 2-10
2.8 - Processamento da Catalogação .................................................................... 2-13
2.9 - Sistema de Informações da Catalogação....................................................... 2-13
2.9.1 - Coleta de Dados ................................................................................ 2-13
2.9.2 - Cadastragem ...................................................................................... 2-14
2.9.3 - Disponibilização das Informações .................................................... 2-14
2.10 - Fases da Catalogação ................................................................................. 2-14

OSTENSIVO - IV - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
2.11 - Identificação............................................................................................... 2-14
2.11.1 - Métodos de Identificação .............................................................. 2-15
2.11.2 - Tipos de Identificação .................................................................. 2-16
2.11.3 - Fases de Identificação pelo Método Descritivo ............................ 2-18
2.12 - Classificação............................................................................................... 2-19
2.12.1 - Classificação do Item ................................................................... 2-20
2.12.2 - Critérios para Classificação do Item ............................................ 2-20
2.13 - Código de Empresa (CODEMP)................................................................. 2-21
2.13.1 - Propósito do CODEMP ................................................................ 2-21
2.13.2 - Estrutura do CODEMP ................................................................. 2-21
2.13.3 - Atribuição do CODEMP............................................................... 2-22
2.14 - Códigos de Equipamentos/Equipagens (CODEQ/CODEG)....................... 2-23
2.15 - Estrutura do NE........................................................................................... 2-24
2.15.1 - Parte Classificadora (CLASSE) .................................................... 2-24
2.15.2 - Parte Identificadora (PI)................................................................. 2-24
2.15.3 - Índice de Procedência da Catalogação (IPC)................................. 2-24
2.15.4 - Situação dos Itens de Suprimento.................................................. 2-25
2.16 - Atribuição do NE........................................................................................ 2-26
2.16.1 - Responsabilidades.......................................................................... 2-26
2.16.2 - Itens de interesse da MB................................................................ 2-26
2.17 - Códigos Auxiliares...................................................................................... 2-27
2.18 - Catálogo da Marinha (CATMAR).............................................................. 2-28
2.18.1 - Conceito ........................................................................................ 2-28
2.18.2 - Atualização dos Catálogos ............................................................ 2-28
2.19 - Utilização do Banco de Dados (BD) de Catalogação................................. 2-29
2.19.1 - Inclusão/Alteração/Exclusão de NE............................................... 2-29
2.19.2 - Inclusão/Alteração/Exclusão CODEQ/CODEG ........................... 2-31
2.19.3 - Aplicação de NE cadastrado a CODEQ/CODEG e consulta aos
componentes de um CODEQ/CODEG......................................... 2-31
2.19.4 - Consulta aos Dados de Equipamento, Equipagem e dos Meios... 2-31
2.19.5 - Evolução de NE.............................................................................. 2-31
2.19.6 - Críticas para Cadastragem de Item de Suprimento........................ 2-32

CAPÍTULO 3 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DOABASTE-


CIMENTO (SINGRA)
3.1 - Propósito ...................................................................................................... 3-1
3.2 - SINGRA ....................................................................................................... 3-1
3.3 - Ambiente do SINGRA.................................................................................. 3-1
3.3.1 - CLIENTE-SERVIDOR...................................................................... 3-1
3.3.2 - WEB................................................................................................... 3-1

OSTENSIVO -V- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
3.4 - Subsistemas do SINGRA no ambiente CLIENTE-SERVIDOR (CS).......... 3-1
3.4.1 - Subsistema de Catalogação................................................................ 3-1
3.4.2 - Subsistema Requisições de Material.................................................. 3-1
3.4.3 - Subsistema Financeiro ...................................................................... 3-2
3.4.4 - Subsistema de Obtenção ................................................................... 3-2
3.4.5 - Subsistema de Gerência de Projetos.................................................. 3-2
3.4.6 - Subsistema de Planejamento.............................................................. 3-2
3.4.7 - Subsistema de Controle...................................................................... 3-2
3.4.8 - Subsistema de Administração............................................................ 3-2
3.5 - Subsistema do SINGRA/WEB..................................................................... 3-3
3.5.1 - Subsistema de Catalogação................................................................ 3-3
3.5.2 - Subsistema de Depósito..................................................................... 3-3
3.5.3 - Subsistema de Movimentação........................................................... 3-3
3.5.4 - Subsistema de Obtenção ................................................................... 3-3
3.5.5 - Subsistema de Gerência de Projetos.................................................. 3-3
3.5.6 - Subsistema SINGRA-PDU ............................................................... 3-3
3.5.7 - Subsistema SISGLT........................................................................... 3-3
3.5.8 - Subsistema SISBORDO.................................................................... 3-3
3.5.9 - Subsistema SISCNBE........................................................................ 3-4
3.6 - Acesso ao SINGRA....................................................................................... 3-4
3.6.1 - Grupo de Usuários............................................................................. 3-4
3.6.2 - Senha.................................................................................................. 3-4
3.7 - Requisições de Material................................................................................ 3-5
3.7.1 - Tipos de Requisição de Material........................................................ 3-5
3.7.2 - Graus de Prioridade das RMC............................................................ 3-6
3.7.3 - Formas de Solicitação de RMC.......................................................... 3-7
3.7.4 - Requisição para Inclusão de RMC no SINGRA................................ 3-8
3.7.5 - Acompanhamento das RMC no SINGRA.......................................... 3-8
3.7.6 - Atendimento de RMC de Fardamento, Material Comum e Sobres-
salente................................................................................................ 3-9
3.8 - Dívida ........................................................................................................... 3-9
3.8.1 - Definição............................................................................................ 3-9
3.8.2 - Vigência de uma RMC no SINGRA.................................................. 3-10
3.8.3 - Dificuldades de Obtenção ................................................................. 3-10
3.9 - Devolução de Material ao SAbM.................................................................. 3-10
3.9.1 - Condições para Devolução do Material............................................. 3-10
3.9.2 - Procedimentos para Devolução do Material...................................... 3-10
3.10 - Alteração ou Cancelamento de RMC............................................................ 3-11

OSTENSIVO - VI - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
3.11 - Abastecimento mediante Aquisição Específica ............................................ 3-11
3.11.1 - Definição ......................................................................................... 3-11
3.11.2 - Item com Demanda Insuficiente para ser estocado ......................... 3-11
3.12 - Item não cadastrado no SAbM ..................................................................... 3-13

CAPÍTULO 4 - SOBRESSALENTES E MATERIAL DE RESPONSABILIDADE


DAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
4.1 - Propósito.......................................................................................................... 4-1
4.2 - Abastecimento de Sobressalentes.................................................................... 4-1
4.2.1 - Material Sobressalentes........................................................................ 4-1
4.2.2 - Limite Financeiro para emissão de Requisições de Material............... 4-1
4.2.3 - Emissão de RMC.................................................................................. 4-2
4.2.4 - Análise de RMC................................................................................... 4-3
4.2.5 - Vigência da RMC................................................................................. 4-3
4.2.6 - Devolução de Material......................................................................... 4-3
4.2.7 - Obtenção de Sobressalentes................................................................. 4-4
4.2.8 - Oferecimento de Recursos Reais em troca de LF................................ 4-4
4.2.9 - Obtenção de sobressalentes fora do SAbM ......................................... 4-5
4.3 - Abastecimento do Material de Responsabilidade das Diretorias Especiali-
zadas (DE)..................................................................................................... 4-6
4.3.1 - Material de SJ “A”, “C”, “F”, “N” e “V”............................................ 4-6
4.3.2 - Abastecimento de material de outros SJ ............................................. 4-6

CAPÍTULO 5 - ABASTECIMENTO DO PROGRAMA GERAL DE MANU-


TENÇÃO E DE REVISÕES PROGRAMADAS
5.1 - Propósito.......................................................................................................... 5-1
5.2 - Considerações Iniciais..................................................................................... 5-1
5.3 - Definições........................................................................................................ 5-1
5.3.1 - Cadastro de Projetos............................................................................. 5-1
5.3.2 - Cadastro de Conjuntos Passivos .......................................................... 5-1
5.3.3 - Conjunto Ativo..................................................................................... 5-2
5.3.4 - Relatório de Sobras e Faltas................................................................. 5-2
5.3.5 - Revisões Programadas.......................................................................... 5-3
5.3.6 - Tipos de Requisições de Material......................................................... 5-3
5.4 - Determinação de Necessidades....................................................................... 5-3
5.5 - Aspectos Financeiros....................................................................................... 5-4
5.5.1 - Programação Financeira do PROGEM/Revisões Programadas........... 5-4
5.5.2 - Limites Financeiros para emissão de RMP.......................................... 5-5
5.5.3 - Obtenção de Sobressalentes................................................................. 5-6
5.6 - Fornecimento de Sobressalentes..................................................................... 5-6

OSTENSIVO - VII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
5.7 - Atendimento de Itens não Previstos em Projetos............................................ 5-6
5.8 - Remanejamento de Itens Segregados e/ou Atendimento de Requisição Ur-
gente............................................................................................................... 5-7
5.8.1 - Item segregado para o próprio Meio.................................................... 5-7
5.8.2 - Item segregado para outro Meio que não o solicitante, de mesmo
COMINSUP..................................................................................... 5-7
5.8.3 - Item segregado para outro Meio de diferente COMINSUP................. 5-7
5.9 - Atualização do Cadastro de Conjuntos Passivos............................................. 5-7
5.10 - Responsabilidades........................................................................................... 5-8
5.10.1 - Setor Operativo.................................................................................. 5-8
5.10.2 - Órgãos de Execução Técnica (OET)................................................. 5-9
5.10.3 - Setor do Abastecimento..................................................................... 5-9
5.11 - Situações dos Projetos, Conjuntos e Itens de Material................................... 5-10

CAPÍTULO 6 - OBTENÇÃO NO EXTERIOR


6.1 - Propósito.......................................................................................................... 6-1
6.2 - Informações Gerais.......................................................................................... 6-1
6.2.1 - Definições............................................................................................. 6-1
6.2.2 - Áreas de Jurisdição dos OObExt.......................................................... 6-3
6.2.3 - Restrições quanto à emissão/registro de SE......................................... 6-3
6.3 - Tipos de Solicitação ao Exterior (SE) ............................................................ 6-3
6.3.1 - Pedido ao Exterior (PE) ....................................................................... 6-3
6.3.2 - Pedido para o PROGEM (PG) ............................................................ 6-4
6.3.3 - Pedido de Cotação (PC) ...................................................................... 6-4
6.3.4 - Pedido de Publicação (PP) .................................................................. 6-4
6.3.5 - Pedido ao Depósito Especial da MB (SE tipo PD) ............................. 6-4
6.3.6 - Work Order (WO) ............................................................................... 6-4
6.3.7 - Contrato (CT) ...................................................................................... 6-5
6.3.8 - Pagamento Diversos (PV) ................................................................... 6-6
6.3.9 - Pedido de Itens Diversos (DV)............................................................. 6-6
6.3.10 - Pedido de Item de Dotação Inicial (DI)............................................. 6-6
6.4 - Registro, Encaminhamento, Alteração e Cancelamento de SE..................... 6-7
6.4.1 - Encaminhamento de Solicitação ao Exterior (SE)............................... 6-7
6.4.2 - Grau de prioridade de Solicitação ao Exterior (SE)............................. 6-7
6.4.3 - Prazos para registro de Solicitação ao Exterior (SE)........................... 6-8
6.4.4 - Cancelamento ou Alteração de Solicitação ao Exterior (SE)............... 6-8
6.5 - Prioridade no processamento de Solicitação ao Exterior............................... 6-9
6.6 - Processamento de SE nos OObExt................................................................ 6-9
6.6.1 - Procedimentos Locais.......................................................................... 6-9
6.6.2 - Fonte Única de Obtenção Indicada...................................................... 6-9

OSTENSIVO - VIII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
6.6.3 - Seleção das Fontes de Obtenção.......................................................... 6-10
6.6.4 - Crítica Inicial....................................................................................... 6-10
6.7 - Outros Procedimentos de Responsabilidade da OMS..................................... 6-10
6.7.1 - Alocação de Crédito............................................................................. 6-10
6.7.2 - Lançamentos no Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI)............................................................................................... 6-11
6.7.3 - Acompanhamento da SE no SINGRA................................................. 6-12
6.7.4 - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)....................................... 6-12
6.7.5 - Informação de Segurança de Cargas Especiais.................................... 6-12
6.8 - Procedimentos dos OObExt............................................................................ 6-13
6.8.1 - Operacionalização das FRE 176.......................................................... 6-13
6.8.2 - Insuficiência de Recursos.................................................................... 6-13
6.8.3 - Cancelamento de SE pelos OObExt.................................................... 6-13
6.8.4 - Contabilização patrimonial.................................................................. 6-13
6.8.5 - Solicitação do “safety data sheet”........................................................ 6-13
6.9 - Certificados de Aplicação do Material............................................................ 6-14
6.10 - Embarque e Recebimento do Material Importado........................................... 6-14
6.11 - Obtenção por Meio do Programa FMS........................................................... 6-15
6.11.1 - Conceitos e Definições....................................................................... 6-15
6.11.2 - Classificação dos “CASE”.................................................................. 6-18
6.11.3 - Ciclo de Vida dos “CASE”................................................................. 6-20
6.11.4 - Normas de Execução........................................................................... 6-22
6.12 - Informações Técnicas de Sobressalentes Solicitados à CNBE........................ 6-25

CAPÍTULO 7 - COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E GRAXAS


7.1 - Propósito.......................................................................................................... 7-1
7.2 - Conceituação Básica........................................................................................ 7-1
7.2.1 - Consumo Máximo Autorizado (CMA) ............................................... 7-1
7.2.2 - Quantidade Limite para Recebimento (QLR) ..................................... 7-1
7.2.3 - Reserva Operativa (ROP) .................................................................... 7-1
7.2.4 - Reserva do Abastecimento (RAB)....................................................... 7-1
7.2.5 - Reserva de Crise (RCR) ...................................................................... 7-2
7.2.6 - Reserva Estratégica de Combustíveis (REC) ...................................... 7-2
7.2.7 - Quantidade Não Aspirável (QNA) ...................................................... 7-2
7.2.8 - Comandos Redistribuidores (COMARE) ........................................... 7-2
7.2.9 - Comandos Controladores (COMACO) ............................................... 7-2
7.2.10 - Organizações Militares Consumidoras (OMC).................................. 7-3
7.2.11 - OM Controladoras............................................................................. 7-3
7.2.12 - Organizações Militares Fornecedoras (OMF) .................................. 7-3
7.2.13 - Organização Extra-Marinha (OREMA) ............................................ 7-4

OSTENSIVO - IX - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
7.3 - Lista de Combustíveis e Lubrificantes (LISCOMB)....................................... 7-4
7.3.1 - Tipos de CLG....................................................................................... 7-4
7.3.2 - Fatores de Conversão........................................................................... 7-5
7.4 - Determinação de Necessidades....................................................................... 7-5
7.4.1 - Reserva Operativa (ROP) .................................................................... 7-5
7.4.2 - Reserva do Abastecimento (RAB) ...................................................... 7-5
7.4.3 - Reserva de Crise (RCR) ...................................................................... 7-5
7.4.4 - CMA e QLR......................................................................................... 7-6
7.4.5 - Recursos Orçamentários...................................................................... 7-6
7.4.6 - Metro Cúbico de Planejamento........................................................... 7-7
7.5 - Obtenção.......................................................................................................... 7-7
7.5.1 - Obtenção no País.................................................................................. 7-7
7.5.2 - Obtenção e Fornecimento no Exterior ................................................ 7-9
7.5.3 - Registro das Aquisições Extra-Contratuais.......................................... 7-11
7.5.4 - Laudos de Análise................................................................................ 7-12
7.5.5 - Produtos não Cadastrados.................................................................... 7-12
7.6 - Contratos de CLG........................................................................................... 7-12
7.6.1 - Celebração de contrato........................................................................ 7-12
7.6.2 - Requisição de Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (RCL).............. 7-12
7.6.3 - Saldos de contratos.............................................................................. 7-14
7.7 - Definição, Distribuição e Controle de Quotas de CLG................................... 7-14
7.7.1 - Definições............................................................................................ 7-14
7.7.2 - Distribuição de Quotas........................................................................ 7-15
7.7.3 - Controle das Quotas............................................................................ 7-16
7.8 - Fornecimento no País...................................................................................... 7-16
7.8.1 - Procedimentos das OMC...................................................................... 7-16
7.8.2 - Procedimentos das OMF...................................................................... 7-20
7.8.3 - Indenização pelos Serviços de Rebocadores........................................ 7-22
7.8.4 - Reprogramação de abastecimentos...................................................... 7-22
7.8.5 - Fornecimento de Combustíveis por Postos de Abastecimento de OM 7-22
7.8.6 - Aeronaves Abastecidas em Aeroportos................................................ 7-23
7.8.7 - GLP e GNV.......................................................................................... 7-25
7.8.8 - Gasolina Pura Isenta de Álcool.......................................................... 7-25
7.8.9 - Itens utilizados exclusivamente pela MB........................................... 7-26
7.9 - Controle de Estoques, Saldos de CLG e ROP................................................ 7-26
7.9.1 - Controle de Estoques das OMC........................................................... 7-26
7.9.2 - Controle dos Saldos de CLG............................................................... 7-27
7.9.3 - Controle da Reserva Operativa (ROP)................................................. 7-28
7.9.4 - Controle do Estoque dos Navios Tanque............................................. 7-29

OSTENSIVO -X- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
7.10 - Transferência................................................................................................. 7-29
7.10.1 - Transferência de CLG entre OMC.................................................. 7-29
7.10.2 - Transferência de CLG entre OMF................................................... 7-29
7.10.3 - Transferência entre OMF e Organização Extra-Marinha (OREMA).. 7-30
7.10.4 - Transferência entre OMC e OREMA.............................................. 7-31
7.11 - Devolução/Destanqueio................................................................................ 7-32
7.12 - Solicitação de Análise ao DepCMRJ............................................................ 7-34
7.13 - Armazenagem................................................................................................ 7-34
7.14 - Destinação de Excessos................................................................................. 7-35
7.15 - Abastecimento de CLG em Apoio a Convênios........................................... 7-36
7.15.1 - Convênios gerenciados pela SECIRM............................................ 7-36
7.15.2 - Demais convênios............................................................................ 7-37
7.16 - Indenização em Apoio Extra-Marinha.......................................................... 7-37
7.16.1 - Salvamento ou Reboque Contratado .............................................. 7-37
7.16.2 - Indenização de Navios Estrangeiros em Construção/Reparo no
País................................................................................................ 7-37
7.17 - Grau de Sigilo de Documentos .................................................................... 7-38

CAPÍTULO 8 - MATERIAL COMUM, TINTAS E PRODUTOS QUÍMICOS


8.1 - Propósito......................................................................................................... 8-1
8.2 - Itens de Material Comum................................................................................ 8-1
8.2.1 - Características Específicas................................................................... 8-1
8.3 - Relação de Preços de Material Comum (RPMC) .......................................... 8-1
8.3.1 - Formas de Acesso................................................................................ 8-1
8.3.2 - Tipos de RPMC................................................................................... 8-2
8.3.3 - Níveis de Estoque................................................................................ 8-2
8.3.4 - Preços de venda de itens de material comum...................................... 8-2
8.3.5 - Custeio................................................................................................. 8-2
8.4 - Fonte de Recursos Escritural 174 (FRE-174) ................................................ 8-3
8.5 - Procedimentos da OMC quanto às RMC de itens de Material Comum.......... 8-3
8.5.1 - Emissão e controle de RMC............................................................... 8-3
8.5.2 - Alocação de crédito de Caixa de Economias....................................... 8-3
8.5.3 - Controle de Saldo................................................................................ 8-4
8.5.4 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC .................. 8-4
8.5.5 - Devolução de Itens............................................................................... 8-4
8.6 - Fornecimento de Tintas................................................................................... 8-4
8.7 - Considerações Gerais...................................................................................... 8-6
8.7.1 - Produtos Químicos.............................................................................. 8-6
8.7.2 - Itens de segurança............................................................................... 8-6
8.7.3 - Impressos............................................................................................. 8-6

OSTENSIVO - XI - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS

CAPÍTULO 9 - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS


9.1 - Propósito......................................................................................................... 9-1
9.2 - Generalidades................................................................................................. 9-1
9.3 - Determinação de Necessidades...................................................................... 9-1
9.4 - Solicitação de Gêneros................................................................................... 9-2
9.5 - Prazo para Encaminhamento de RMC........................................................... 9-2
9.6 - Alterações e Cancelamentos de RMC ........................................................... 9-3
9.7 - Entrega e Recebimento de Gêneros ............................................................... 9-3
9.8 - Discrepâncias no Material ............................................................................. 9-4
9.9 - Atendimento em Caráter de Urgência ........................................................... 9-5
9.10 - Pagamento ...................................................................................................... 9-5
9.11 - Depósitos Navais Regionais........................................................................... 9-5
9.11.1 - Generalidades..................................................................................... 9-5
9.11.2 - Compete os Depósitos Navais Regionais (DepNavRe)..................... 9-6
9.12 - Procedimentos para solicitação de Gêneros constantes da LPFG, na Área
do 1º Distrito Naval..................................................................................... 9-6
9.12.1 - Pedido dos gêneros aos fornecedores habilitados............................. 9-6
9.12.2 - Acondicionamento dos gêneros recebidos........................................ 9-7
9.12.3 - Pagamento dos gêneros recebidos..................................................... 9-7
9.12.4 - Discrepâncias nos gêneros recebidos................................................ 9-7
9.12.5 - Disposições gerais............................................................................. 9-8

CAPÍTULO 10 - RAÇÕES OPERACIONAIS (RO)


10.1 - Propósito........................................................................................................ 10-1
10.2 - Generalidades................................................................................................ 10-1
10.2.1 - As Rações Operacionais incluem:.................................................... 10-1
10.3 - Tipos de Rações Operacionais ...................................................................... 10-2
10.3.1 - Ração Alternativa de Combate (RAC) ........................................... 10-2
10.3.2 - Ração Alternativa de Combate na Selva (RACS) ........................... 10-2
10.3.3 - Ração Alternativa de Emergência (RAE) ....................................... 10-2
10.3.4 - Ração Alternativa para Náufragos (RAN) ...................................... 10-2
10.3.5 - Ração Alternativa Glacial (RAG) ................................................... 10-3
10.3.6 - Ração Alternativa Operacional para Tropas Especiais (RAOTE).. 10-3
10.3.7 - Ração de Pronto Uso (RPU) ........................................................... 10-3
10.4 - Determinação de Necessidades .................................................................... 10-3
10.4.1 - Atribuições dos COMARE e OMC.................................................. 10-3
10.4.2 - Atribuições do Centro de Controle de Inventário da Marinha......... 10-4
10.5 - Obtenção........................................................................................................ 10-5
10.6 - Recebimento.................................................................................................. 10-5
10.7 - Armazenagem e Validade das RO ................................................................ 10-5

OSTENSIVO - XII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
10.8 - Requisição de Material ................................................................................. 10-5
10.9 - Fornecimento................................................................................................. 10-6
10.10 - Utilização....................................................................................................... 10-6
10.11 - Valor de Indenização................................................................................... 10-6
10.12 - Fundo de Rações Operacionais................................................................... 10-6

CAPÍTULO 11 - FARDAMENTO
11.1 - Propósito ....................................................................................................... 11-1
11.2 - Comissão para Estudos dos Uniformes da Marinha (CEUM) ...................... 11-1
11.2.1 - Finalidade ........................................................................................ 11-1
11.2.2 - Competência .................................................................................... 11-1
11.2.3 - Organização ..................................................................................... 11-1
11.2.4 - Funcionamento ................................................................................ 11-2
11.2.5 - Alteração do RUMB ........................................................................ 11-2
11.3 - Conceituação Básica do Fardamento............................................................. 11-3
11.3.1 - Andaina de Uniformes..................................................................... 11-3
11.3.2 - Etapa de Fardamento........................................................................ 11-3
11.3.3 - Usuários............................................................................................ 11-4
11.4 - Composição das Andainas de Fardamento ................................................... 11-4
11.5 - Sistemática CREDIFARDA ......................................................................... 11-5
11.5.1 - Cadastramento de usuários com Direito ao Uso do CREDIFARDA 11-5
11.5.2 - Ressarcimento das despesas decorrentes da Etapa de Fardamento... 11-6
11.5.3 - Utilização........................................................................................... 11-6
11.6 - Recursos Financeiros..................................................................................... 11-6
11.7 - Obtenção........................................................................................................ 11-6
11.7.1 - Faturamento e Cobrança................................................................... 11-7
11.8 - Fornecimento................................................................................................. 11-7
11.9 - Tabela de Preços de Uniformes .................................................................... 11-8
11.10 - Atribuições..................................................................................................... 11-8
11.10.1 - Compete à SGM.............................................................................. 11-8
11.10.2 - Compete à DAbM........................................................................... 11-8
11.10.3 - Compete ao CCIM.......................................................................... 11-9
11.10.4 - Compete ao COMRJ e às CNE....................................................... 11-9
11.10.5 - Compete ao DepFMRJ.................................................................... 11-10
11.10.6 - Compete às OM onde existir PDU ou PEU.................................... 11-10
11.10.7 - Compete aos Órgãos de Formação de Militares.............................. 11-11
11.10.8 - Compete às OM em Geral............................................................... 11-11
11.10.9 - Compete aos Usuários..................................................................... 11-12
11.10.10 - Compete às Organizações Responsáveis pela Divulgação (OR-
DI) dos Processos Seletivos Fora de Sede.................................... 11-12

OSTENSIVO - XIII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
11.11 - Organização dos Serviços nos PDU/PEU para Fornecimento de Uni-
formes....................................................................................................... 11-13
11.12 - Atribuições e Responsabilidades das Funções Exercidas pelos Milita-
res e Servidores Civis dos PDU/PEU...................................................... 11-15
11.12.1 - Compete ao Encarregado do PDU/PEU...................................... 11-15
11.12.2 - Compete ao Gerente do PDU/PEU............................................. 11-16
11.12.3 - Compete aos demais componentes do PDU/PEU....................... 11-16
11.13 - Pedido de Fardamento................................................................................ 11-17
11.14 - Nota de Fornecimento (NF) ....................................................................... 11-18
11.15 - Armazenagem de Fardamento nos PDU/PEU........................................... 11-19
11.15.1 - Contabilização do Recebimento................................................. 11-19
11.15.2 - Responsabilidade pele Segurança e Preservação........................ 11-19
11.15.3 - Preservação do Material.............................................................. 11-20
11.15.4 - Localização e Validade dos itens................................................ 11-20
11.16 - Inventário de Verificação e de Transferência de Responsabilidade dos
PDU/PEU.................................................................................................. 11-20
11.17 - Controle de Inventário ............................................................................... 11-22
11.18 - Transferência de Itens de Fardamento entre PDU/PEU............................. 11-22
11.19 - Destinação de Excessos.............................................................................. 11-22
11.19.1 - Procedimentos para Destinação de Excesso................................ 11-23
11.20 - Fornecimento de Uniformes....................................................................... 11-24
11.20.1 - Modalidades de Fornecimento.................................................... 11-24
11.21 - Troca de Peças de Uniformes Fornecidas pelos PDU/PEU....................... 11-29
11.22 - Movimento Físico-Financeiro.................................................................... 11-30
11.23 - Correspondência entre os PDU/PEU e o CCIM......................................... 11-30
11.24 - Disposições Gerais..................................................................................... 11-30

CAPÍTULO 12 - VIATURAS ADMINISTRATIVAS


12.1 - Propósito....................................................................................................... 12-1
12.2 - Classificação................................................................................................. 12-1
12.3 - Utilização...................................................................................................... 12-1
12.4 - Identificação.................................................................................................. 12-1
12.4.1 - Tipo.................................................................................................. 12-1
12.4.2 - Modelo............................................................................................. 12-2
12.4.3 - Cores de Pintura............................................................................... 12-2
12.5 - Número de Identificação de Viatura ............................................................ 12-3
12.5.1 - Composição do NIV......................................................................... 12-3
12.5.2 - Atribuição do NIV............................................................................ 12-3
12.6 - Determinação de Necessidades..................................................................... 12-3
12.6.1 - Dotação de Viaturas de COMARE.................................................. 12-3

OSTENSIVO - XIV - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
12.6.2 - Redistribuição de Viaturas a OM Apoiada ...................................... 12-4
12.6.3 - Revisão de Dotação de COMARE................................................... 12-5
12.6.4 - Estabelecimento das Especificações de Viaturas Especiais............. 12-6
12.6.5 - Inclusão de Novos Modelos de Viaturas ......................................... 12-6
12.6.6 - Análise Técnica da DAbM............................................................... 12-6
12.6.7 - Decisão da SGM sobre Revisão de Dotação de COMARE ............ 12-6
12.6.8 - Atendimento das Dotações Aprovadas pela SGM .......................... 12-6
12.6.9 - Planejamento para Aquisição no Exterior ....................................... 12-7
12.7 - Obtenção........................................................................................................ 12-7
12.7.1 - Atribuição de Prioridades às Viaturas a Serem Adquiridas............. 12-7
12.7.2 - OM Autorizada a Obter Viaturas Administrativas na MB............... 12-7
12.7.3 - Aquisição com Recursos Próprios.................................................... 12-7
12.8 - Recebimento de Viaturas............................................................................... 12-8
12.8.1 - Viaturas Obtidas pelo COMRJ........................................................ 12-8
12.8.2 - Viaturas recebidas por doação de Organizações Extra-Marinha
(OREMA)....................................................................................... 12-9
12.9 - Marcação de Viaturas.................................................................................... 12-9
12.10 - Sistema de Viaturas (SisVtr)....................................................................... 12-9
12.10.1 - Relatório Resumo de Viaturas (RRV) ........................................... 12-9
12.10.2 - Atualização e Revisão do Cadastro de Viaturas ............................ 12-10
12.11 - Redistribuição de Viaturas ........................................................................ 12-10
12.11.1 - Emissão de Termo de Vistoria da Viatura (TVV)........................... 12-11
12.11.2 - Entrega da Viatura........................................................................... 12-11
12.11.3 - Mensagem Acusando Recebimento................................................ 12-11
12.11.4 - Emissão de Nota de Movimentação de Material (NMM)............... 12-12
12.11.5 - Tráfego de Carga............................................................................. 12-12
12.12 - Destinação de Excesso................................................................................ 12-12
12.12.1 - Determinação da Condição de Excesso e Divulgação.................... 12-12
12.12.2 - Elaboração de LVAD...................................................................... 12-12
12.12.3 - Coordenação e Execução da Alienação de Viatura por Venda....... 12-13
12.12.4 - Processamento de Alienação de Viaturas por Venda...................... 12-13
12.12.5 - Alienação por Valor Inferior ao do LVAD..................................... 12-14
12.12.6 - Baixa de Placa................................................................................. 12-14
12.12.7 - Retirada de Peças............................................................................ 12-14
12.13 - Manutenção................................................................................................. 12-14
12.14 - Disposições Gerais...................................................................................... 12-15
12.14.1 - Responsabilidade pelo Emprego das Viaturas................................ 12-15
12.14.2 - Responsabilidade por Prejuízos Causados à Fazenda Nacional...... 12-15
12.14.3 - Instruções para Controle e Uso....................................................... 12-15

OSTENSIVO - XV - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS

CAPÍTULO 13 - TRÁFEGO DE CARGA


13.1 - Propósito....................................................................................................... 13-1
13.2 - Atividade de Tráfego de Carga..................................................................... 13-1
13.2.1 - Conceitos introdutórios..................................................................... 13-1
13.2.2 - Subsistema Tráfego de Carga e demais conceitos, atribuições e
definições....................................................................................... 13-2
13.2.3 - Medidas de Segurança..................................................................... 13-5
13.3 - Instruções para Exportação........................................................................... 13-7
13.3.1 - Tipos de Exportação.......................................................................... 13-7
13.3.2 - Procedimentos para as OMST .......................................................... 13-8
13.3.3 - Procedimentos para a OMTC Remetente.......................................... 13-10
13.3.4 - Procedimentos para a OMTC Recebedora........................................ 13-11
13.3.5 - Procedimentos para as OMD............................................................. 13-12
13.4 - Instruções para Importação........................................................................... 13-12
13.4.1 - Gerais................................................................................................ 13-12
13.4.2 - Tipos de Importação.......................................................................... 13-15
13.4.3 - Importação de medicamentos e seus insumos................................... 13-24
13.4.4 - Importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios....... 13-26
13.4.5 - Limitação ao uso de outros tipos de importação............................... 13-27
13.5 - Procedimentos gerais para a OMTC Remetente.......................................... 13-27
13.5.1 - Quanto ao encaminhamento de documentação................................. 13-28
13.5.2 - Quanto aos prazos para encaminhamento de documentação na im-
portação............................................................................................. 13-30
13.5.3 - Quanto aos prazos para emissão de MI eletrônica no SISGLT........ 13-31
13.5.4 - Procedimentos quanto ao seguro da mercadoria.............................. 13-32
13.5.5 - Embarque de carga especial............................................................. 13-32
13.5.6 - Possibilidade de embarque de cargas especiais com outras cargas.. 13-33
13.5.7 - Possibilidade de embarque de carga oriunda de reimportação com
cargas para consumo de uso sigiloso................................................ 13-33
13.5.8 - Possibilidade de embarque de material de admissão temporária
consolidado com material de consumo............................................. 13-33
13.5.9 - Possibilidade de consolidação no embarque de reimportação de
material oriundo de processos de exportação temporária distintos. 13-33
13.5.10 - Procedimentos para embarques urgentes........................................... 13-34
13.6 - Procedimentos da OMTC remetente por ocasião do embarque................... 13-34
13.7 - Acompanhamento de cargas oriundas do exterior....................................... 13-34
13.8 - Procedimentos gerais para o recebimento de material na importação......... 13-35
13.8.1 - Constatação de discrepâncias.......................................................... 13-35
13.8.2 - Inspeções e visitas às cargas nos Terminais.................................... 13-35
13.8.3 - Procedimentos para OMTC recebedora na importação.................. 13-36

OSTENSIVO - XVI - REV.6


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PÁGINAS
13.8.4 - Procedimentos para OMD recebedora na importação..................... 13-38
13.8.5 - Competências das OM envolvidas na Importação.......................... 13-41
13.9 - Instruções para o Tráfego de Carga Nacional….......................................... 13-42
13.9.1 - Procedimentos para a OMST.......................................................... 13-42
13.9.2 - Procedimentos para as OMTC remetentes...................................... 13-43
13.9.3 - Procedimentos para as OMTC recebedora..................................... 13-44
13.9.4 - Procedimentos para as OMD.......................................................... 13-44
13.10 - Recursos orçamentários.............................................................................. 13-45

CAPÍTULO 14 - PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DE SOBRESSALENTES (POSE)


14.1 - Propósito........................................................................................................ 14-1
14.2 - Propósitos do POSE...................................................................................... 14-1
14.3 - Desenvolvimento do Programa..................................................................... 14-1
14.3.1 - Fases do Programa............................................................................ 14-1
14.3.2 - Tarefas.............................................................................................. 14-1
14.4 - FASE I - Inventário de Equipamentos........................................................... 14-2
14.4.1 - Conceitos Básicos............................................................................. 14-2
14.4.2 - Documentos Adotados...................................................................... 14-3
14.4.3 - Processamento do Inventário de Equipamentos............................... 14-3
14.4.4 - Conclusão do Inventário de Equipamentos...................................... 14-5
14.5 - Fase II - Inventário de Sobressalentes........................................................... 14-6
14.5.1 - Responsáveis pelo Inventário de Sobressalentes.............................. 14-6
14.5.2 - Documentos Utilizados..................................................................... 14-6
14.5.3 - Preparação da OM para o Inventário de Sobressalentes................... 14-7
14.5.4 - Execução do Inventário de Sobressalentes....................................... 14-8
14.5.5 - Recolocação dos Sobressalentes no Navio....................................... 14-11
14.5.6 - Inspeção Final a Bordo..................................................................... 14-11
14.5.7 - Fornecimento de Sobressalentes Durante a Execução do Inventá-
rio.................................................................................................... 14-11
14.5.8 - Tarefas Posteriores ao Inventário de Sobressalentes....................... 14-12
14.5.9 - Documentação Final da Fase II........................................................ 14-13
14.6 - Atualização da Dotação e Recompletamento das Faltas.............................. 14-13

CAPÍTULO 15 - APROVISIONAMENTO
15.1 - Propósito........................................................................................................ 15-1
15.2 - Conceito......................................................................................................... 15-1
15.3 - Considerações Gerais.................................................................................... 15-1
15.4 - Resultados a Serem Obtidos.......................................................................... 15-2
15.5 - Atribuição dos Participantes do Processo...................................................... 15-2
15.5.1 - Compete aos Órgãos de Execução Técnica (OET)........................... 15-2

OSTENSIVO - XVII - REV.6


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PÁGINAS
15.5.2 - Compete à DAbM............................................................................. 15-3
15.5.3 - Compete ao Grupo de Recebimento de novos Meios....................... 15-4
15.6 - Elaboração das Dotações Iniciais (DI).......................................................... 15-4
15.7 - Disposições Gerais........................................................................................ 15-5

CAPÍTULO 16 - MATERIAL DO PROGRAMA DE REAPARELHAMENTO DA


MARINHA (PRM)
16.1 - Propósito........................................................................................................ 16-1
16.2 - Responsabilidade........................................................................................... 16-1
16.3 - Encomendas Feitas pelas Diretorias Especializadas..................................... 16-1
16.3.1 - Informações para o Recebimento..................................................... 16-1
16.3.2 - Vida Útil e Garantia.......................................................................... 16-1
16.4 - Recebimento de Material............................................................................... 16-2
16.4.1 - Requisitos......................................................................................... 16-2
16.4.2 - Nomenclatura/Especificações.......................................................... 16-2
16.4.3 - Conferência...................................................................................... 16-2
16.5 - Perícia e Discrepâncias no Material Recebido.............................................. 16-2
16.5.1 - Perícia............................................................................................... 16-2
16.5.2 - Verificações...................................................................................... 16-3
16.5.3 - Procedimentos em caso de Discrepância.......................................... 16-4
16.6 - Organização das Dotações............................................................................. 16-4
16.7 - Transferência das Dotações........................................................................... 16-5
16.7.1 - Dotação de Bordo ............................................................................ 16-5
16.7.2 - Dotação de Base............................................................................... 16-6

CAPÍTULO 17 - MATERIAL EM RESERVA


17.1 - Propósito........................................................................................................ 17-1
17.2 - Conceito......................................................................................................... 17-1
17.3 - Classificação.................................................................................................. 17-1
17.4 - Condições para Encaminhamento aos OD.................................................... 17-1
17.5 - Controle e Movimentação............................................................................. 17-2
17.6 - Revisão Anual............................................................................................... 17-4
17.7 - Recursos Financeiros..................................................................................... 17-4

CAPÍTULO 18 - AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SAbM


18.1 - Propósito........................................................................................................ 18-1
18.2 - Generalidades................................................................................................ 18-1
18.3 - Indicadores de Desempenho.......................................................................... 18-1
18.3.1 - Indicadores do Nível Estratégico..................................................... 18-2
18.3.2 - Indicadores do Nível Tático............................................................. 18-4

OSTENSIVO - XVIII - REV.6


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PÁGINAS
18.3.3 - Indicadores do Nível Operacional.................................................... 18-9
18.4 - Periodicidade de Acompanhamento dos Indicadores de Desempenho......... 18-10

CAPÍTULO 19 - MUNIÇÃO
19.1 - Propósito........................................................................................................ 19-1
19.2 - Definições...................................................................................................... 19-1
19.2.1 - Dotação de Munição......................................................................... 19-1
19.2.2 - Quota de Munição............................................................................ 19-1
19.2.3 - Comando Distribuidor (COMADI).................................................. 19-1
19.2.4 - Comando Redistribuidor (COMARE).............................................. 19-1
19.2.5 - Comando Controlador (COMACO)................................................. 19-2
19.2.6 - Comando Subcontrolador (SUBCOMACO).................................... 19-2
19.2.7 - Organizações Militares Fornecedora (OMF)................................... 19-2
19.2.8 - Órgãos Depositários de Armamento (ODA).................................... 19-2
19.3 - Competências................................................................................................ 19-3
19.3.1 - Compete ao ComOpNav.................................................................. 19-3
19.3.2 - Compete à DSAM............................................................................ 19-3
19.3.3 - Compete aos COMARE................................................................... 19-3
19.3.4 - Compete ao CCIM............................................................................ 19-3
19.3.5 - Compete às Organizações Militares Fornecedoras (OMF).............. 19-4
19.3.6 - Compete às Organizações Militares Consumidoras (OMC)............ 19-4
19.4 - Solicitação de quotas de munição.................................................................. 19-4
19.5 - Requisição de Material de Consumo (RMC)................................................ 19-4
19.6 - Fornecimento de Material pelas OMF........................................................... 19-5
19.7 - Movimentação de Material entre OMF......................................................... 19-5
19.8 - Restituição de Material à OMF..................................................................... 19-5
19.9 - Aquisição....................................................................................................... 19-6
19.10 - Recebimento de Material............................................................................... 19-6
19.10.1 - Material Recebido de Fornecedores............................................... 19-6
19.10.2 - Material Recebido de outras fontes................................................ 19-6
19.11 - Controle......................................................................................................... 19-7
19.12 - Inventário Físico............................................................................................ 19-7
19.13 - Sobras de Material Utilizado......................................................................... 19-7
19.13.1 - Material inerte............................................................................... 19-7
19.13.2 - Material Ativo............................................................................... 19-7
19.13.3 - Conjunto de Balsas Salva-vidas.................................................... 19-7
19.13.4 - Procedimento para Recolhimento.................................................. 19-8
19.14 - Instruções Complementares.......................................................................... 19-8

OSTENSIVO - XIX - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS

CAPÍTULO 20 - DEPÓSITO ESPECIAL


20.1 - Propósito........................................................................................................ 20-1
20.2 - Definições...................................................................................................... 20-1
20.2.1 - Território Aduaneiro........................................................................ 20-1
20.2.2 - Recintos Alfandegados..................................................................... 20-1
20.2.3 - Regime Aduaneiro de Depósito Especial......................................... 20-1
20.2.4 - Trânsito Aduaneiro........................................................................... 20-2
20.3 - Normas de Controle Fiscal............................................................................ 20-2
20.4 - Depósito Especial da MB (DepEspMB)........................................................ 20-2
20.4.1 - Empresa Operadora do Depósito Especial da MB........................... 20-2
20.4.2 - Organização Militar Solicitante (OMS)........................................... 20-2
20.4.3 - Pedido ao Depósito Especial da MB (PD)....................................... 20-3
20.4.4 - Relação de Consumo de Material (RCM)........................................ 20-3
20.5 - Responsabilidade das OM Envolvidas no Processo...................................... 20-3
20.6 - Seqüência do Processamento dos Pedidos ao Depósito Especial da MB...... 20-4
20.6.1 - Elaboração de SE e Alocação de Recursos no Exterior.................... 20-4
20.6.2 - Crítica à SE tipo PD pelo DepNavSPA............................................ 20-4
20.6.3 - Recebimento e crítica da SE Tipo PD pela CNBE........................... 20-4
20.6.4 - Fornecimento do Material pela empresa operadora.......................... 20-4
20.6.5 - Recebimento do Material.................................................................. 20-5
20.6.6 - Emissão da Fatura............................................................................. 20-5
20.6.7 - Liquidação da despesa...................................................................... 20-5

CAPÍTULO 21 - NACIONALIZAÇÃO
21.1 - Propósito........................................................................................................ 21-1
21.2 - Conceito......................................................................................................... 21-1
21.3 - Definições...................................................................................................... 21-1
21.3.1 - Engenharia Reversa.......................................................................... 21-1
21.3.2 - Homologação.................................................................................... 21-1
21.3.3 - Certificação ou qualificação técnica de empresas............................ 21-1
21.4 - Normas sobre Homologação e Certificação.................................................. 21-1
21.5 - Processo de Nacionalização.......................................................................... 21-2
21.5.1 - Início do processo............................................................................. 21-2
21.5.2 - Pedidos de Nacionalização (PNAC)................................................. 21-2
21.5.3 - Procedimentos para o trâmite dos Pedidos de Nacionalização............. 21-3
21.6 - Acompanhamento do PNAC no SINGRA.................................................... 21-4
21.7 - Recursos Financeiros..................................................................................... 21-4
21.8 - Fomento à Nacionalização............................................................................. 21-5

OSTENSIVO - XX - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS

CAPÍTULO 22 - MATERIAL DE SAÚDE


22.1 - Propósito........................................................................................................ 22-1
22.2 - Relação de Material de Saúde (RMS)........................................................... 22-1
22.2.1 - Subdivisão das RMS......................................................................... 22-1
22.2.2 - Consulta aos itens pertencentes às RMS.......................................... 22-2
22.2.3 - Alteração da composição das RMS.................................................. 22-2
22.3 - Níveis de Estoque.......................................................................................... 22-3
22.4 - Preços dos Itens............................................................................................. 22-3
22.5 - Custeio dos Itens............................................................................................ 22-3
22.6 - Procedimentos das OMC quanto a RMS-1................................................... 22-4
22.6.1 - Emissão e controle de RMC............................................................. 22-4
22.6.2 - Prazo para encaminhamento de RMC.............................................. 22-4
22.6.3 - Atendimento em caráter de urgência................................................ 22-4
22.6.4 - Controle de Saldo.............................................................................. 22-5
22.6.5 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC................. 22-5
22.6.6 - Devolução de Itens............................................................................ 22-5
22.7 - Procedimentos das OMC quanto a RMS-2 e RMS-3 na área
do Com1°DN................................................................................................ 22-5
22.7.1 - Emissão de Estimativa de Obtenção................................................. 22-5
22.7.2 - Aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais........................ 22-6
22.7.3 - Obrigatoriedade de Contratação....................................................... 22-6
22.7.4 - Pedido de material aos fornecedores................................................ 22-6
22.7.5 - Recebimento do material.................................................................. 22-6
22.7.6 - Pagamento do material..................................................................... 22-7
22.7.7 - Discrepâncias no recebimento do material....................................... 22-8
22.8 - Procedimentos das OMC e OMH com relação a entorpecentes e Psicotró-
picos............................................................................................................. 22-8

CAPÍTULO 23 - INVENTÁRIO NOS ÓRGÃOS DE DISTRIBUIÇÃO


23.1 - Propósito........................................................................................................ 23-1
23.2 - Conceitos e Definições.................................................................................. 23-1
23.3 - Tipos de Inventário........................................................................................ 23-2
23.4 - Finalidade...................................................................................................... 23-2
23.5 - Procedimentos............................................................................................... 23-2
23.6 - Acompanhamento da realização de Inventários............................................ 23-4
23.7 - Responsabilidades......................................................................................... 23-4

OSTENSIVO - XXI - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS

ANEXOS
ANEXO A - Símbolos de Jurisdição do Material da MB................................................. A-1
ANEXO B - Orientações para a elaboração da Cláusula Contratual de Catalogação....... B-1
ANEXO C - Modelo de Requisição de Material - SINGRA WEB e Instruções para
Preenchimento............................................................................................. C-1
ANEXO D - Cronograma de Eventos............................................................................... D-1
ANEXO E - Mensagens Utilizadas para solicitação ao Exterior...................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Solicitação ao Exterior (SE)....................................................... F-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento de Solicitação ao Exterior.............. F-I-1
ANEXO G - Situação das SE............................................................................................ G-1
ANEXO H - Composição do Código de Identificação de uma Requisição à USN......... H-1
ANEXO I - Sistema de Abastecimento da USN............................................................... I-1
ANEXO J - Identificação de um “CASE”........................................................................ J-1
ANEXO K - Modelo de Informativo de Alteração de Dados (IAD)................................ K-1
ANEXO L - Relação de COMARE para Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (CLG) L-1
ANEXO M - Mensagens para o Abastecimento de CLG no Exterior.............................. M-1
ANEXO N - Modelo de Solicitação de Análise de CLG (SAC)...................................... N-1
APÊNDICE I - Instruções para Preenchimento do Formulário de Solicitação de
Análise de CLG (SAC).................................................................... N-I-1
ANEXO O - Modelo de Mensagem para Formalização de Discrepância no Forneci-
mento de Gêneros........................................................................................ O-1
ANEXO P - Mapa de Necessidades de Rações Operacionais (MNRO)........................... P-1
ANEXO Q - Modelo de Ficha Assunto Proposto............................................................. Q-1
ANEXO R - Modelo de Ficha Proposta de Alteração do RUMB..................................... R-1
ANEXO S - Tabela de Uniformes..................................................................................... S-1
ANEXO T - Relação de Postos de Distribuição de Uniformes (PDU)............................. T-1
ANEXO U - Modelo de Comunicação de Discrepância de Material (CDM)................... U-1
ANEXO V - Modelo de Remessa de Fardamento (RMT)................................................ V-1
ANEXO W - Viaturas Administrativas Usadas na MB.................................................... W-1
ANEXO X - Relação de COMARE para Viaturas (VTR) - DAbM................................. X-1
APÊNDICE I - Modelo de Alteração de Dotação..................................................... X-I-1
ANEXO Y - Marcação das Viaturas Administrativas...................................................... Y-1
ANEXO Z - Termo de Vistoria de Viatura (TVV)........................................................... Z-1
ANEXO AA - Conceito e Definições das Atividades de Tráfego de Carga..................... AA-1
ANEXO AB - Modelo de Laudo Técnico para Exportação Temporária de Material...... AB-1
ANEXO AC - Mensagens Utilizadas para Embarque de Carga....................................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Mensagem de Participação de Recolhimento ao Fundo Na-
val............................................................................................................. AD-1
ANEXO AE - Modelo de Mensagem Utilizada para Acusar Recebimento de Material...... AE-1

OSTENSIVO - XXII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PÁGINAS
ANEXO AF - Papeleta de Conferência............................................................................ AF-1
ANEXO AG - Termo de Abertura de Conteiner.............................................................. AG-1
ANEXO AH - Relação de COMARE para Munição........................................................ AH-1
ANEXO AI - Normas Específicas para Determinação de Necessidades, Obtenção e
Controle de Munição............................................................................... AI-1
ANEXO AJ - Lista de Siglas............................................................................................ AJ-1

OSTENSIVO - XXIII - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas relativas à execução e ao desenvolvimento do conjunto de ati-
vidades de Abastecimento na Marinha.
2 - APRESENTAÇÃO
As Normas para a Execução do Abastecimento descrevem o Sistema de Abasteci-
mento da Marinha (SAbM) e os procedimentos adotados em sua execução.
A Norma compreende os seguintes assuntos:
CAPÍTULO 1 - Normas Gerais Sobre Abastecimento;
CAPÍTULO 2 - Normas sobre Catalogação;
CAPÍTULO 3 - Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA);
CAPÍTULO 4 - Sobressalentes e Material de Responsabilidade das Diretorias Es-
pecializadas;
CAPÍTULO 5 - Abastecimento do Programa Geral de Manutenção e de Revisões
Programadas;
CAPÍTULO 6 - Obtenção no Exterior;
CAPÍTULO 7 - Combustíveis, Lubrificantes e Graxas;
CAPÍTULO 8 - Material Comum, Tintas e Produtos Químicos;
CAPÍTULO 9 - Gêneros Alimentícios;
CAPÍTULO 10 - Rações Operacionais;
CAPÍTULO 11 - Fardamento;
CAPÍTULO 12 - Viaturas Administrativas;
CAPÍTULO 13 - Tráfego de Carga;
CAPÍTULO 14 - Programa de Organização de Sobressalentes (POSE);
CAPÍTULO 15 - Aprovisionamento;
CAPÍTULO 16 - Material do Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM);
CAPÍTULO 17 - Material em Reserva;
CAPÍTULO 18 - Avaliação de Desempenho do SAbM;
CAPÍTULO 19 - Munição;
CAPÍTULO 20 - Depósito Especial;
CAPÍTULO 21 - Nacionalização;
CAPÍTULO 22 - Material de Saúde; e
CAPÍTULO 23 - Inventário nos Órgãos de Distribuição.
OSTENSIVO - XXIV - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a 6a Revisão da SGM-201, que contempla as modificações de
procedimentos ocorridos no SAbM desde a última revisão.
Todos os capítulos sofreram alterações, tendo o Capítulo 19 sofrido grandes mu-
danças em decorrência da modificação do sistema empregado na MB para o controle de ar-
mamento (do SISAM para o SINGRA). Ainda, foram criados os Capítulos 22 e 23. O Capítulo
22 versa sobre os procedimentos para o abastecimento de material de saúde, ao passo que o
Capítulo 23 estabelece normas e critérios para a realização de inventários pelos Depósitos,
tanto da sede quanto fora de sede.
Os Anexos A, C, T, L, W, X, Y e AH sofreram alterações, o AJ e seus apensos fo-
ram cancelados, o AK foi renomeado para AJ e incluído o Apêndice I ao Anexo X “Modelo de
Alteração de Dotação”. Os demais não foram alterados.
4 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Os casos omissos e esclarecimentos adicionais deverão ser solicitados direta-
mente à Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), por qualquer meio disponível:
mensagem, e-mail, fax etc.
b) A DAbM emitirá instruções complementares, quando julgado cabível.
c) A estrutura de Comando Redistribuidor (COMARE)/Comando Controlador
(COMACO) será estabelecida em função do Sistema Gerencial de cada categoria de material,
segundo conceituação prevista na SGM-107.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB, não controlada, ostensiva, básica e
norma.
6 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui à SGM-201 - Normas para a Execução do Abastecimen-
to, 5a Revisão, aprovada em 5 de outubro de 2006.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 1

NORMAS GERAIS SOBRE ABASTECIMENTO

1.1 - ADEQUAÇÃO À DOUTRINA DE LOGÍSTICA MILITAR


As Normas Gerais sobre Abastecimento estão adequadas à Doutrina de Logística Mili-
tar.
1.2 - A IMPORTÂNCIA DO ABASTECIMENTO
A prontidão operativa, propósito maior de uma Força Naval, guarda estreita relação de
dependência com o desenvolvimento e a operação de um adequado Sistema de Apoio
Logístico, constituído a partir das áreas de abrangência das Funções Logísticas, princi-
palmente daquelas que estão mais intimamente ligadas ao material, isto é, o Suprimento,
o Transporte e a Manutenção.
Colocado frente a frente com a crescente complexidade tecnológica e o constante enca-
recimento dos sistemas de armas, o responsável pelo Abastecimento deve estar sempre
voltado para buscar o melhor rendimento dos escassos recursos financeiros postos a sua
disposição. Ao mesmo tempo, não pode perder de vista a grande importância de assegu-
rar que o Sistema de Abastecimento esteja permanentemente preparado, tanto na paz
como na guerra, para atender às demandas das forças combatentes. Sua ação envolve,
pois, a contínua capacitação profissional e a execução de uma gama de tarefas interde-
pendentes, a serem desenvolvidas para proporcionar o máximo atendimento a um custo
mínimo.
1.3 - CONCEITO DE ABASTECIMENTO
Abastecimento é um conjunto de atividades que tem o propósito de prever e prover, pa-
ra as Forças e demais OM da MB, o material necessário a mantê-las em condições de
plena eficiência. Assim, o Abastecimento proporciona um fluxo adequado do material
necessário, desde as fontes de obtenção até as OM Consumidoras (OMC), abrangendo a
Função Logística Suprimento e parte da Função Logística Transporte, além de relacio-
nar-se, estreitamente, com a Função Logística Manutenção.
1.3.1 - Fases Básicas do Abastecimento
Aplicam-se ao Abastecimento as mesmas Fases Básicas da Logística:
a) Determinação de Necessidades
Conforme definido na Doutrina de Logística Militar, a Determinação de Necessi-
dades “decorre do exame pormenorizado dos planos propostos e, em particular,

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OSTENSIVO SGM-201

das ações e operações previstas, definindo quais são as necessidades, quando, em


que quantidade, com que qualidade e em que local deverão estar disponíveis. A
importância desta fase é ressaltada pela complexidade a ela inerente e por se cons-
tituir na base em que se assentarão as fases subseqüentes”.
É importante acrescentar que, em função da escassez de recursos, a Determinação
de Necessidades não pode prescindir do estabelecimento de prioridades.
b) Obtenção
É a fase em que são identificadas as fontes e tomadas as medidas para a aquisição
das necessidades apresentadas.
c) Distribuição
Consiste em fazer chegar, oportuna e eficazmente, aos usuários, todos os recursos
fixados pela determinação das necessidades.
1.3.2 - Atividades de Abastecimento
As Fases Básicas acima descritas são desdobradas, na MB, em várias Atividades que
devem ser executadas, quase todas, muito antes de ocorrer a necessidade do material,
a fim de que possa ser garantido o apoio eficaz, no momento adequado.
O provimento dos itens de material, de qualquer natureza, necessários às OM, é de-
corrência do processamento de todas estas atividades.
Em virtude das características e requisitos envolvidos, as Atividades de Abasteci-
mento são agrupadas em dois tipos: Atividades Técnicas e Gerenciais.
a) Atividades Técnicas
São aquelas relativas à orientação especializada pertinente às características qualitati-
vas, funcionais e de utilização do material, traduzidas na elaboração e estabelecimen-
to de normas que assegurem a consecução dos padrões a serem observados e dos re-
sultados esperados com a sua utilização; variam conforme a natureza do material e
devem ser exercidas antes das Atividades Gerenciais, pois lhes servem de base.
As Atividades Técnicas de Abastecimento são as seguintes:
I) Pesquisa
É a atividade onde se empregam procedimentos teóricos e experimentais, visan-
do à ampliação dos conhecimentos fundamentais. Quando não se pretende a apli-
cação imediata dos resultados obtidos na solução de problemas práticos preesta-
belecidos, diz-se que se trata de Pesquisa Básica, Pura ou Científica; caso contrá-
rio, a atividade recebe o nome de Pesquisa Aplicada ou Tecnológica;

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OSTENSIVO SGM-201

II) Desenvolvimento
É a aplicação de conhecimentos teóricos ou tecnológicos à criação, ao aperfeiçoa-
mento ou à modificação de técnicas, itens de material, equipamentos ou sistemas.
Esta Atividade se processa partindo de um estágio preliminar (desenvolvimento de
um protótipo ou demonstração de exeqüibilidade) passa pela fase de provas ou tes-
tes e progride até atingir o estágio de plena industrialização e emprego;
III) Avaliação
É o processo de comparação entre o desempenho de um item de material, equi-
pamento ou sistema e os padrões teóricos ou práticos previamente estabeleci-
dos.
No caso mais corrente, consiste em verificar se um material satisfaz a uma ne-
cessidade existente. Pode ser encarada de duas maneiras:
- AVALIAÇÃO TÉCNICA - é o processo de estudo e investigação, conduzido
pelo encarregado do desenvolvimento do material, tendo por propósito de-
terminar a sua adequabilidade técnica para emprego na Marinha; e
- AVALIAÇÃO OPERATIVA - é o processo de prova e análise de um materi-
al específico, conduzido, tanto quanto possível, sob condições reais de em-
prego. Seu propósito é determinar a adequabilidade de sua produção, em face
dos seguintes fatores básicos: aumento de eficácia militar conseguido pela
adoção do material e eficácia do material avaliado, em comparação com o
material já disponível;
IV) Especificação
É o estabelecimento das características técnicas detalhadas de cada material
(matéria-prima, composição, forma, dimensões, tolerâncias, rendimento, estru-
tura, aparência etc.) e dos requisitos de verificação destas características;
V) Inspeção
É a verificação dos materiais através de testes e exames, durante e após a pro-
dução, a fim de verificar a fiel observância das especificações preestabelecidas;
VI) Determinação Técnica de Necessidades
É a fixação, para um determinado período de tempo, das quantidades corres-
pondentes às dotações iniciais do material necessário ao adequado apoio aos
meios operativos e às demais OM da Marinha. A Determinação Técnica de
Necessidades materializa-se através da elaboração de Listas de Dotação, orga-

OSTENSIVO - 1-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

nizadas com base na Configuração de Equipamentos da OM e em função de fa-


tores de natureza técnica, tais como: a importância do componente para o fun-
cionamento do conjunto; a probabilidade de avaria; a manutenção planejada e
as características e emprego do material; e
VII) Orientação Técnica
É o estabelecimento de normas e procedimentos relacionados com a adminis-
tração e o emprego do material. A Orientação Técnica materializa-se através da
elaboração de instrução e da prestação da assistência técnica necessária. Com-
preende, principalmente, os seguintes aspectos:
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DO FORNECIMENTO - orientação sobre o ma-
terial cujo fornecimento, por motivos técnicos, deve sofrer restrições;
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA CATALOGAÇÃO - orientação quanto à i-
dentificação, nomenclatura, classificação, aplicação, substituição, intercambi-
alidade, introdução e cancelamento do material no universo de material da
Marinha;
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA ARMAZENAGEM - orientação quanto ao
recebimento, perícia, estocagem, segregação, preservação e acondicionamen-
to requeridos pelas características especiais de determinados itens de materi-
al;
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA DESTINAÇÃO DE EXCESSOS - orientação
quanto ao destino a ser dado ao material considerado em excesso (ocioso, re-
cuperável, antieconômico e inservível); e
- ORIENTAÇÃO TÉCNICA DA UTILIZAÇÃO - orientação quanto à monta-
gem, instalação, operação, emprego e manutenção do material, de acordo com
as condições programadas.
b) Atividades Gerenciais
São aquelas de caráter administrativo, diretamente relacionadas com a manuten-
ção do fluxo adequado do material necessário às Forças e demais OM da MB, de-
senvolvidas com base nos padrões fixados através do prévio desempenho das Ati-
vidades Técnicas. São executadas sobre quaisquer categorias de material, inde-
pendente de sua natureza, e correspondem à etapa de PROVISÃO do material.

OSTENSIVO - 1-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As Atividades Gerenciais de Abastecimento são as seguintes:


I) Catalogação
É a atividade que compreende a simbolização do material e a organização, con-
fecção, publicação, distribuição, regulamentação do manuseio e permanente
atualização do CATÁLOGO DA MARINHA. A Catalogação tem como propó-
sitos classificar e atribuir símbolos aos itens de material e estabelecer uma lin-
guagem única de material entre os elementos envolvidos no processo de Abas-
tecimento. Emprega métodos padronizados para identificação, classificação e
atribuição de símbolos, divulgando-os através de publicações específicas.
II) Contabilidade do Material
É a atividade que compreende a contabilização de todo o material existente em
estoque, mediante adequado processo de escrituração;
III) Determinação Corrente de Necessidades
É a atividade que fixa as reais necessidades de material em determinado mo-
mento. Tem seu cálculo baseado na integração e racionalização das necessida-
des estimadas pelos Setores Técnicos, corrigidas através da utilização de índi-
ces apurados por ocasião do acompanhamento da demanda real de cada item.
De seu desempenho resultam os NÍVEIS DE ESTOQUE, que possuem um ca-
ráter altamente dinâmico;
IV) Controle de Estoque
É o registro sistemático da movimentação do material ocorrida em cada ponto
de acumulação. Possibilita o conhecimento, a qualquer momento, das quanti-
dades existentes em estoque e da localização de cada item nas áreas de arma-
zenagem;
V) Controle de Inventário
É a atividade relacionada com a manutenção do adequado equilíbrio entre as
necessidades da Marinha e as disponibilidades de material nos pontos de acu-
mulação. Define, assim, a ação de recompletamento ou de redistribuição de es-
toque, visando a evitar imobilização desnecessária de capital, sem prejuízo do
atendimento das necessidades. Consiste no permanente confronto entre a De-
terminação Corrente de Necessidades e as efetivas disponibilidades apontadas

OSTENSIVO - 1-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

pelo Controle de Estoque, resultando providências de Obtenção ou de Destina-


ção de Excessos;
VI) Obtenção
É a atividade relacionada com a procura e a aquisição do material necessário e
com a promoção do fluxo entre as fontes de obtenção e os pontos de acumula-
ção. É exercida, normalmente, com base nas informações resultantes do Con-
trole de Inventário;
VII) Armazenagem
É a atividade relacionada com a acumulação e a movimentação do material,
compreendendo o recebimento, a perícia, a estocagem, a guarda e a conserva-
ção deste material;
VIII) Tráfego de Carga
É a atividade relacionada com a seleção do adequado meio de transporte e o
estabelecimento de acordos para a movimentação do material, de um ponto a
outro, incluindo a administração e o controle desta tarefa;
IX) Fornecimento
É a atividade relacionada com a entrega do material ao utilizador; e
X) Destinação de Excessos
É a atividade relacionada com a redistribuição, transferência, alienação, cessão,
destruição ou confinamento do material classificado como excesso nos pontos
de acumulação.
1.4 - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA
1.4.1 - Definição do Sistema
O exercício do Abastecimento é atribuição do Sistema de Abastecimento da Marinha
(SAbM), subsistema do Sistema de Apoio Logístico da MB.
As atividades de Abastecimento estão sujeitas à orientação, coordenação e controle
específicos dos Órgãos de Supervisão e do Órgão de Superintendência, sem prejuízo
da subordinação das OM envolvidas.
Assim, entende-se por SAbM o conjunto constituído de Órgãos, processos e recursos
de qualquer natureza, interligados e interdependentes, estruturado com a finalidade
de promover, manter e controlar o provimento do material necessário à manutenção
das Forças e demais Órgãos Navais em condição de plena eficiência.

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OSTENSIVO SGM-201

1.4.2 - Estrutura do SAbM


A estrutura do SAbM compreende os seguintes Órgãos:
- Órgão de Supervisão Geral;
- Órgão de Superintendência;
- Órgão de Supervisão Técnica;
- Órgãos de Direção; e
- Órgãos de Execução.
a) Órgão de Supervisão Geral
Ao qual cabe orientar, coordenar e controlar as atividades dos Órgãos de Superin-
tendência e de Supervisão Técnica relacionadas com o Abastecimento da Mari-
nha. É o responsável pela formulação e aprovação dos planos e programas neces-
sários ao eficiente desempenho das Atividades de Abastecimento, referentes ao
material destinado à manutenção das Forças Navais e demais OM em condição de
plena eficiência. O Estado-Maior da Armada (EMA) é o Órgão de Supervisão Ge-
ral.
b) Órgão de Superintendência
Ao qual cabe exercer a supervisão gerencial e zelar pelo fiel cumprimento das di-
retrizes, normas, ordens e instruções pertinentes em vigor e pelo funcionamento
eficiente e coordenado do SAbM. A Secretaria-Geral da Marinha (SGM) é o Ór-
gão de Superintendência.
c) Órgão de Supervisão Técnica
Ao qual cabe orientar, coordenar e controlar o exercício das Atividades Técnicas
de Abastecimento, por OM subordinadas ou não. A Diretoria-Geral do Material
da Marinha (DGMM) é o Órgão de Supervisão Técnica.
d) Órgãos de Direção
Aos quais cabe, na sua área de jurisdição, planejar e dirigir as Atividades de
Abastecimento, Técnicas ou Gerenciais. São de dois tipos: os Órgãos de Direção
Técnica (ODT) e os Órgãos de Direção Gerencial (ODG).
Os Órgãos de Direção Técnica são, normalmente, as Diretorias Especializadas (DE).
Somente em casos excepcionais tal atribuição poderá ser delegada a outras OM.
O Órgão de Direção Gerencial é a DAbM. A atribuição desta responsabilidade a
outras OM deve ter caráter excepcional e, sempre que possível, transitório.

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OSTENSIVO SGM-201

e) Órgãos de Execução
Aos quais cabe o efetivo exercício das Atividades de Abastecimento, Técnicas ou
Gerenciais.
São de quatro tipos:
I) Órgãos Técnicos (OT)
Responsáveis pelo exercício das Atividades Técnicas em relação ao material de
sua competência específica. As DE e o Comando do Material de Fuzileiros
Navais (CMatFN) são os OT da MB, podendo tal atribuição, em casos excep-
cionais, a critério da DGMM, como Órgão de Supervisão Técnica, ser delegada
a outra OM;
II) Órgãos de Controle (OC)
São responsáveis pela manutenção do equilíbrio entre as necessidades das OM
e as disponibilidades de material nos pontos de acumulação, através do contro-
le dos níveis de estoque, resultando em ações de recompletamento, redistribui-
ção e destinação de excessos. Os OC encontram-se discriminados no Anexo A;
III) Órgãos de Obtenção (OObt)
Órgãos de Execução do SAbM responsáveis pela Atividade Obtenção, no País
ou no Exterior, do material de interesse da MB; responsáveis pelas etapas da
procura, mediante a pesquisa, identificação e seleção das fontes de obtenção,
da aquisição (encomenda) mediante a compra do material ou contratação de
serviços e do acompanhamento quanto aos prazos e condições de entrega. Esta
atribuição é exercida com base nas informações resultantes do Controle de
Inventário efetuado pelos OC. Os OObt, no País, são: o Centro de Obtenção da
Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ) e as DE/CMatFN. No Exterior, são
OObt: a Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW) e a Comissão
Naval Brasileira na Europa (CNBE); e
IV) Órgãos de Distribuição (OD)
São os responsáveis pela acumulação e pelo fornecimento do material de sua
competência específica.
Os OD, conforme as tarefas a eles atribuídas, são de três tipos:
- Depósitos Primários - são Estabelecimentos de Apoio, de âmbito nacional,
dentro da cadeia de comando da DAbM, responsáveis pela distribuição do

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OSTENSIVO SGM-201

material de determinada categoria, devidamente selecionada e especificada;


- Depósitos Navais Regionais (DepNavRe) - são Estabelecimentos de Apoio,
de âmbito regional, sob supervisão funcional da DAbM, responsáveis pela
distribuição de material de várias categorias, devidamente selecionadas e
especificadas; e
- Organizações de Fornecimento - são Estabelecimentos de Apoio, de âmbito
nacional, regional ou local, responsáveis pela distribuição de material, de
qualquer categoria, cujo Órgão de Direção Gerencial não seja a DAbM.
1.4.3 - Jurisdição do Material
As peculiaridades técnicas e gerenciais do material em uso na Marinha identificam
conjuntos homogêneos de itens, caracterizados por responsabilidades de gestão,
agregados sob o conceito de Jurisdição do Material.
A Jurisdição do Material é estabelecida pela DGMM, em coordenação com a SGM,
definindo, para cada item de material, o conjunto de Órgãos responsáveis pelo seu
Abastecimento (Órgão de Direção Técnica, Órgão de Direção Gerencial, Órgão
Técnico, Órgão de Controle e Órgão de Distribuição). Essa Jurisdição do Material é
definida por um código alfabético, denominado “Símbolo de Jurisdição” (SJ), o qual,
associado ao Número de Estoque, permite agrupar materiais em função de sua
natureza ou aplicação específica. O SJ é atribuído a cada item de material pelos
Órgãos Técnicos, por ocasião da introdução do item no SAbM e é divulgado pela
DAbM, através de catálogos ou documentos específicos.
A mudança de jurisdição do material poderá ser efetuada mediante proposta dos Ór-
gãos Técnicos à DGMM que, em coordenação com a SGM e consultados os Órgãos
de Direção Setorial (ODS) envolvidos, decidirá a respeito. Esta mudança está condi-
cionada ao prévio fornecimento, ao gerente destinatário, de todas as informações in-
dispensáveis à adequada identificação e à gerência, bem como ao remanejamento dos
recursos financeiros necessários, quando for o caso.
Quando determinado item for aplicado em equipamentos ou equipagens de diferentes
jurisdições, o SJ correto para o item deverá ser definido de acordo com os critérios
fixados no Capítulo 2.
Os SJ do material em uso na Marinha e os Órgãos por eles responsáveis encontram-
se discriminados no Anexo A.

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OSTENSIVO SGM-201

1.5 - RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES NO SAbM


1.5.1 - Compete ao EMA:
a) exercer a Supervisão Geral das Atividades de Abastecimento;
b) promover a coordenação das atividades de manutenção e salvamento com as de
abastecimento, visando ao aperfeiçoamento do apoio logístico prestado às Forças
e demais OM da MB; e
c) manter os Órgãos do Setor de Apoio permanentemente informados dos programas
de incorporação ou aquisição, de baixa ou alienação de navios e aeronaves, assim
como dos de ativação ou desativação de OM de terra, a fim de lhes permitir orien-
tarem seus planejamentos.
1.5.2 - Compete à SGM:
a) superintender o SAbM e promover a supervisão gerencial;
b) designar os Órgãos de Direção Técnica e de Execução, em seu Setor;
c) cooperar com a DGMM no estabelecimento da Jurisdição do Material; e
d) elaborar as publicações que constituem as "Normas para Execução do Abastecimento".
1.5.3 - Compete à DGMM:
a) exercer a supervisão técnica;
b) designar os Órgãos de Direção Técnica e de Execução, em seu Setor; e
c) estabelecer a Jurisdição do Material, em coordenação com a SGM.
1.5.4 - Compete à DAbM:
a) assessorar a SGM no exercício da Superintendência do SAbM;
b) planejar e dirigir as Atividades Gerenciais de Abastecimento, em relação ao mate-
rial necessário à Marinha, exceto se especificamente atribuído a outro Órgão;
c) cumprir, quando isto lhe for especificamente atribuído, as funções de ODT;
d) executar ou promover a execução da Atividade Catalogação;
e) elaborar e administrar o Plano Básico de Abastecimento (PB “PAPA”);
f) organizar e manter os cadastros gerais do material da Marinha, bem como outros,
de qualquer natureza, necessários ao exercício das Atividades Gerenciais de
Abastecimento; e
g) analisar, diagnosticar, estudar, solucionar ou propor soluções para os problemas
relacionados com o exercício das Atividades de Abastecimento.

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OSTENSIVO SGM-201

1.5.5 - Compete aos Órgãos de Direção Técnica (ODT):


a) elaborar projetos, estudos e orçamentos relativos à construção, aquisição, cessão,
mobilização, modernização, ampliação, renovação, manutenção e reparos de
equipamentos, conjuntos de equipamentos, navios, aeronaves ou OM de terra,
visando ao correto desempenho das Atividades de Abastecimento; e
b) planejar e dirigir as Atividades Técnicas de Abastecimento em relação ao material
de sua competência específica.
1.5.6 - Compete aos Órgãos de Direção Gerencial (ODG):
Dirigir e coordenar o desenvolvimento das Atividades Gerenciais de Abastecimento,
definindo as Sistemáticas de Abastecimento a serem empregadas para cada categoria
de material.
1.5.7 - Compete aos Órgãos de Execução:
a) Órgãos Técnicos (OT):
I) executar as Atividades Técnicas de Abastecimento que lhes sejam atribuídas;
II) promover a obtenção do material sob a sua jurisdição referente às dotações
iniciais; e
III) elaborar e atualizar as dotações das unidades operativas e de apoio, segundo
orientação dos Órgãos de Supervisão Técnica e de Superintendência.
b) Órgãos de Controle (OC):
Executar a Determinação Corrente de Necessidades e o Controle de Inventário,
assim como promover a Obtenção ou a Destinação de Excessos do material sob
sua jurisdição.
c) Órgãos de Obtenção (OObt):
Executar a pesquisa e a seleção no mercado, nacional ou estrangeiro, de fornece-
dores de materiais e serviços especializados dos Órgãos do SAbM, bem como a
aquisição de material, e seu diligenciamento, no País e no Exterior.
d) Órgãos de Distribuição (OD):
Executar o Controle de Estoque, a Armazenagem, o Fornecimento, a Contabilida-
de do Material Estocado e o Tráfego de Carga - quando especificamente designa-
do - do material de sua jurisdição.

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OSTENSIVO SGM-201

1.6 - DOTAÇÃO DE MATERIAL


1.6.1 - Conceituação
DOTAÇÃO DO MATERIAL é a quantidade preestabelecida de material necessário
ao adequado apoio aos meios operativos ou OM de terra, por um período de tempo
determinado.
Sua divulgação é efetuada através de instrumentos próprios, denominados "Listas de
Dotação", frutos do correto desempenho da atividade Determinação Técnica de Ne-
cessidades e que relacionam os materiais determinados como necessários ao apoio de
uma determinada Organização Militar ou conjunto de OM.
Se a OM julgar conveniente que seja alterada a dotação de material que lhe foi
atribuída, deverá encaminhar ao OT, via Comando Imediatamente Superior
(COMIMSUP), que analisará a proposta, inclusive, se for o caso, quanto à
aplicabilidade aos meios da classe do navio sob sua subordinação. No caso de
implicar em modificação dos Requisitos Operativos, a tramitação da proposta deverá
incluir o Comando de Operações Navais (ComOpNav), a quem compete esta
avaliação.
A Dotação de Material pode ser de dois tipos:
a) Lista de Dotação de Bordo
Relaciona os materiais que devem ser mantidos em estoque nas OM, para apoiá-
las durante um determinado período de tempo, a fim de preservar a sua
capacidade de manutenção e reparo, quando aplicado. A Dotação de Bordo deverá
ser periodicamente reajustada pelos OT, com base na demanda real (consumo
mais demanda reprimida), de acordo com as informações prestadas pelos OC.
b) Lista de Dotação de Base
Relaciona os materiais que devem ser mantidos em estoque, nos OD, para o re-
completamento das Dotações de Bordo e para o apoio, durante um determinado
período de tempo, das atividades de manutenção e reparo de 2° e 3° escalões. Tais
quantidades deverão ser periodicamente reajustadas pelos OT, de acordo com as
informações prestadas pelos Órgãos de Controle, considerando-se a demanda real
observada e o conjunto de OM apoiadas pelos OD.
Os demais itens enquadrados como “material de consumo” não constarão das lis-
tas de dotação de bordo, ficando seus limites quantitativos condicionados à capa-

OSTENSIVO - 1-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

cidade efetiva dos paióis e dos tanques das OM consideradas. No que diz respeito
aos OD, tais limites serão função dos níveis de estoque estabelecidos pelos OC,
das áreas de armazenagem e dos recursos financeiros disponíveis.
1.6.2 - Dotação de Armamento (conjunto formado pela arma e sua respectiva munição)
Este tipo de Dotação é estabelecido pela Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha
(DSAM) de modo a atender aos Requisitos Operativos de Armamento (ROA) fixados
pelo ComOpNav. Para o adestramento, o ComOpNav, os Comandos Redistribuidores
(COMARE) e os Comandos Controladores (COMACO), estabelecerão suas quotas
anuais de munição (SJ ”J” e “Z”). Esta Dotação pode ser de dois tipos, a saber:
a) Dotação de Guerra
É a quantidade de Armamento que deve existir nas OM para o emprego em ação de
combate e que corresponde à capacidade máxima do armazenamento (ou de transpor-
te) da OM. É estabelecida pela DSAM.
b) Dotação de Paz
É a quantidade de Armamento que deve existir nas OM em tempo de paz, para em-
prego em ação de combate, para a sua defesa ou para a segurança do pessoal ou mate-
rial e que corresponde a um percentual da dotação de guerra. É estabelecido pelo
ComOpNav.
1.6.3 - Níveis de Estoque
São as quantidades-limite preestabelecidas de material que devem existir em estoque
nos OD, para atender à demanda e às dotações das OM Consumidoras (OMC) por
eles apoiadas. Tais quantidades são calculadas em decorrência da Determinação Téc-
nica de Necessidades, executada pelos OT, e da Determinação Corrente de Necessi-
dades, efetuada pelos OC, ajustadas em função de fatores condicionantes, como es-
sencialidade, popularidade, custo, tempo de obtenção etc. Os Níveis de Estoque são
instrumentos básicos do Controle de Inventário, influindo sobre a Obtenção, a Arma-
zenagem e a Destinação de Excessos, razão pela qual deverão ser periodicamente re-
ajustados, em função da demanda real.
Os Níveis de Estoque dos OD são de três tipos:
a) Nível Mínimo ou de Segurança
É a quantidade mínima do material considerado necessário a ser mantida em esto-
que nos OD. Tem seu cálculo efetuado, dentre outros fatores, em função da essen-
cialidade estratégica do material, das flutuações excepcionais da demanda e dos

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OSTENSIVO SGM-201

tempos a serem gastos para o recompletamento dos estoques. Representa o limite


aquém do qual não deverá baixar o estoque de cada item de material;
b) Nível Operacional
É a quantidade estimada do material considerado necessário, a ser mantida em esto-
que nos OD, para atender à demanda das OMC, no período de tempo compreendido
entre dois recompletamentos de estoque consecutivos; e
c) Nível Máximo
É a quantidade máxima do material a ser mantida em estoque nos OD, correspon-
dente à soma das quantidades do Nível Mínimo ou de Segurança e do Nível Ope-
racional.
1.6.4 - Diretrizes para a Estocagem na Marinha
A existência de “Diretrizes para a Estocagem na Marinha" é fundamental para a ori-
entação da Atividade Determinação Corrente de Necessidades e, consequentemente,
para o sucesso do Abastecimento.
A DAbM é a responsável pela elaboração, implantação, atualização e supervisão da
execução dessas diretrizes, as quais, dentre outros pontos, deverão estabelecer os
princípios que regerão a fixação dos níveis de estoque adequados para os diversos
órgãos do SAbM, pautadas nas diferentes Sistemáticas de Abastecimento adotadas.
É orientada pelo Nível de Serviço - o percentual da demanda que precisa ser atendi-
do de imediato. É um compromisso de aceitabilidade entre o custo de manter esto-
ques e o risco da ocorrência de faltas. Níveis de Serviço elevados e períodos de co-
bertura longos exigem investimentos proporcionalmente grandes.
1.7 - O PLANEJAMENTO DO ABASTECIMENTO
1.7.1 - O Apoio Logístico e o Abastecimento
A partir do estabelecimento dos Requisitos de Estado-Maior (REM) ou das caracte-
rísticas técnicas do material a ser introduzido em serviço na Marinha, é planejado o
Apoio Logístico Integrado (ALI), cujo propósito é assegurar a máxima disponibili-
dade do meio ou do sistema, ao longo de toda a sua vida útil, a um custo aceitável.
Pode-se considerar que o Apoio Logístico percorre duas fases ao longo da vida útil
do meio/sistema: a fase de introdução e a fase operativa.
Na fase de introdução, que vai desde a concepção até a entrada em serviço, inúmeras
atividades são desenvolvidas em paralelo por diversos setores da MB, em uma

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OSTENSIVO SGM-201

organização do tipo matricial, de modo a desenvolver toda a infra-estrutura de apoio


ao meio/sistema. A parte dessa infra-estrutura voltada para o apoio de Abastecimento
é estabelecida por meio do processo de APROVISIONAMENTO. O propósito do
APROVISIONAMENTO é assegurar que o material de apoio esteja disponível para
fornecimento nos OD do SAbM, antes do meio entrar em operação, devendo ser
providenciada a correspondente Catalogação e a elaboração das Listas de Dotação.
Na fase operativa, que vai da entrada do meio em serviço até a sua baixa, o apoio de
Abastecimento passa a ser prestado pelo SAbM, de modo a atender às necessidades
de material definidas na fase de Aprovisionamento. Essas necessidades deverão ser
revistas a cada Período de Manutenção (PM), por meio da execução do
PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DE SOBRESSALENTES (POSE), quando as
dotações e os estoques de material são redimensionados, de modo a otimizar a
eficiência do Abastecimento aos meios operativos.
1.7.2 - Recursos Financeiros
Os recursos financeiros que custeiam as atividades do SAbM são programados de
acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
O material de responsabilidade do SAbM deverá constituir linha de fornecimento,
autorizada com base em procedimentos específicos e obtidos através de recursos
alocados aos Projetos de Atividade do PB “PAPA”. A inclusão de qualquer material
na linha de fornecimento só poderá ser providenciada após aprovação do OT
competente, a quem caberá executar todas as atividades necessárias à correta
introdução do item na Marinha.
A obtenção do material - correspondente aos equipamentos, equipagens e dotações
iniciais, de bordo e de base, decorrentes da construção ou aquisição de oportunidade
de novos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, bem como da consecução
de novas instalações e da mobilização, modernização ou ampliação dos meios ou ins-
talações já existentes - deverá ser efetuada por conta de recursos específicos, previa-
mente alocados aos Projetos de Investimento dos PB pertinentes, de acordo com o
SPD, em função da avaliação e especificações previamente estabelecidas pelos OT, e
obedecendo às normas baixadas pela DGMM, em coordenação com a SGM.

OSTENSIVO - 1-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os recursos alocados aos Projetos de Atividade do PB “PAPA” serão destinados, pri-


mordial e prioritariamente, à manutenção dos níveis de estoque dos itens necessários
ao recompletamento das dotações de bordo e de base.
A reposição ou substituição de equipamentos e equipagens deverá ser efetuada por
conta de recursos alocados aos Projetos de Atividade dos PB pertinentes.
O fornecimento de material pelos OD às OMPS - quando destinado à utilização em
atividades de produção, em reparos de 2°, 3° e 4° escalões, ou em obras extra-
Marinha - só poderá ser efetuado se existir disponibilidade em estoque e se, a critério
dos OC, houver conveniência e for oportuno o atendimento da solicitação, sem preju-
ízo do abastecimento rotineiro.
Os OC poderão, também, se julgarem conveniente, promover aquisições específicas,
para entrega direta de qualquer tipo de material, devidamente cadastrado, a qualquer
OM solicitante.
A manutenção de estoques poderá ser financiada por um Fundo Especial de natureza
contábil, integrado ao Fundo Naval (FN), instituído com esta finalidade.

OSTENSIVO - 1-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 2
NORMAS SOBRE CATALOGAÇÃO
2.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o desempenho da atividade Catalogação.
2.2 - CONCEITO
Em sentido amplo, Catalogação significa inserir dados em um catálogo. Como uma das
Atividades do Abastecimento, a Catalogação compreende o conjunto de tarefas a seguir:
identificação, classificação, codificação e inclusão na base de dados da Marinha.
2.3 - PROPÓSITO DA CATALOGAÇÃO
A Catalogação tem como propósito estabelecer uma linguagem única entre os elementos
envolvidos no processo de Abastecimento, por meio de métodos padronizados para
identificação, classificação e atribuição de códigos a itens de interesse da Marinha.
2.4 - SISTEMA DE CATALOGAÇÃO DA MB (SCMB)
A atividade de catalogação está organizada sob a forma de sistema, sujeita à orientação,
coordenação e controle específicos do Órgão de Superintendência, sem prejuízo da su-
bordinação das OM envolvidas ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem in-
tegrados.
2.4.1 - Finalidade
O SCMB é o conjunto de órgãos, processos e recursos de qualquer natureza, interli-
gados e interdependentes, estruturado com a finalidade de planejar, executar e con-
trolar as atividades de Catalogação na MB.
2.4.2 - Abrangência
O SCMB compreende políticas, princípios, normas, procedimentos e instruções para:
a) identificar, classificar, codificar e incluir itens no sistema de material; e
b) arquivar os dados coletados citados acima, codificar o material, colocar à disposi-
ção as informações, regulamentar o manuseio e manter atualizada a base de dados
da MB.
2.4.3 - Sistema Computacional
O SCMB é apoiado pelo Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA).

OSTENSIVO - 2-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.4.4 - Sistema OTAN de Catalogação (SOC)


Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desen-
volveram um sistema único de catalogação, denominado Sistema OTAN de Catalo-
gação (SOC), o qual é gerenciado pelo "National Directors on Codification”
(AC/135), com a finalidade de aumentar a eficiência dos sistemas logísticos das na-
ções participantes da OTAN.
O Brasil assinou acordo de patrocínio com o grupo OTAN de Diretores Nacionais da
Catalogação (AC/135) para participação como usuário do SOC, sendo o Centro de
Catalogação das Forças Armadas (CECAFA) o órgão brasileiro interlocutor com a-
quele Sistema. Dessa forma, o SCMB deve manter compatibilidade com a estrutura
de dados do SOC e com o sistema utilizado pelo CECAFA.
2.4.5 - Sistema Militar de Catalogação (SISMICAT)
Foi instituído pelo Ministério da Defesa com a finalidade de desenvolver as ativida-
des de catalogação de material no âmbito das Forças Armadas. O SISMICAT tem
como Órgão Operacional Central o CECAFA, a quem cabe coordenar e centralizar
as informações nele contidas. Há ainda na estrutura do SISMICAT:
a) Centrais de Operação e Arquivo (COA), que são os órgãos, em cada Força Arma-
da ou em qualquer outra esfera governamental, responsáveis pela catalogação na
respectiva Força ou esfera de governo, sendo o ponto de contato com o CECAFA; e
b) Agências de Catalogação (AgCat), que são órgãos internos de cada Força Armada
(FA) ou segmento governamental responsáveis pela compilação dos dados técni-
cos, pela identificação do item de suprimento e submissão à COA para atribuição
dos códigos devidos.
2.5 - ESTRUTURA FUNCIONAL DO SCMB
A estrutura do SCMB compreende os seguintes órgãos:
2.5.1 - Órgão de Superintendência
A SGM é o Órgão de Superintendência do SCMB, ao qual compete:
a) planejar e dirigir o SCMB, fixando tarefas e prazos para os demais componentes
do sistema desempenharem suas atribuições;
b) baixar normas e definir procedimentos relativos à execução da Catalogação;
c) orientar, coordenar e controlar as tarefas de Catalogação;

OSTENSIVO - 2-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) estabelecer ou aprovar planos e programas necessários ao eficiente desempenho


da atividade Catalogação; e
e) prover os meios necessários ao funcionamento adequado do SCMB .
2.5.2 - Central de Operação e Arquivo (COA)
A DAbM é a COA da Marinha, à qual compete:
a) zelar pelo fiel cumprimento das diretrizes, normas, ordens e instruções pertinentes
em vigor e pelo funcionamento eficiente e coordenado do SCMB;
b) organizar e manter o arquivo-geral de dados sobre o material de interesse da MB;
c) operar e manter o subsistema de catalogação do SINGRA;
d) colocar à disposição as informações necessárias aos diversos usuários do sistema,
na forma e freqüência adequadas;
e) em caso de ambigüidade, definir a responsabilidade sobre itens idênticos, promo-
vendo ou efetuando as correções que se fizerem necessárias;
f) acompanhar a codificação efetuada pelas AgCat, a fim de garantir a consistência
dos dados introduzidos no sistema;
g) manter atualizada a base de dados da MB, no que concerne à catalogação;
h) exercer supervisão funcional sobre as tarefas das AgCat, por meio da dissemina-
ção de procedimentos operacionais, da introdução de críticas no SINGRA e da
auditoria dos dados catalogados no banco de dados;
i) como integrante do SISMICAT, consolidar as solicitações de serviços de catalo-
gação recebidas das AgCat e enviá-las ao CECAFA;
j) processar evoluções no sistema de itens de suprimento e equipamentos, quando
envolver AgCat distintas;
k) promover a alteração de unidades de fornecimento (UF) na base de dados, dos
itens de suprimento pertencentes à cadeia logística da MB;
l) atribuir um número de estoque provisório com Índice de Procedência de Catalo-
gação - IPC BR, quando solicitado por uma AgCat, observando-se os critérios es-
tabelecidos por esta Norma;
m) manter atualizada a tabela de Cadastro de Artigos do banco de dados de cataloga-
ção, com base nas informações prestadas pelas AgCat;
n) atribuir código de Meio;

OSTENSIVO - 2-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

o) representar a MB no SISMICAT, no que tange às atividades técnicas, de controle


e de execução do SCMB; e
p) efetuar a distribuição, na MB, das vagas em cursos de catalogação oferecidas.
2.5.3 - Agências de Catalogação (AgCat)
São os Órgãos do SCMB responsáveis pela correta e oportuna coleta dos dados sobre
o material a ser introduzido no serviço da Marinha.
Os Órgãos Técnicos do SAbM, que executam a “Atividade Técnica da Cataloga-
ção", são denominados AgCat.
Às AgCat compete:
a) efetuar a coleta e a manutenção dos dados necessários à Catalogação e ao desem-
penho das demais funções e atividades de Apoio Logístico pertinentes;
b) escolher o Método de Identificação adequado ao material que estiver sendo cata-
logado, dando preferência ao método descritivo, considerando a conveniência de
concorrer para a padronização e a nacionalização do material em uso na MB e,
também, nas demais FA;
c) identificar e classificar o material sob sua jurisdição;
d) compilar os dados técnicos, proceder à identificação e classificação do item de
suprimento de sua jurisdição;
e) enquadrar no SJ adequado os itens de suprimento sob sua responsabilidade especí-
fica, observadas as normas baixadas pela DGMM;
f) indicar a aplicação, a substituição e a intercambialidade dos itens de suprimento
sob sua jurisdição;
g) manter um processo permanente de revisão dos itens de suprimento de sua res-
ponsabilidade já catalogados, a fim de eliminar os desnecessários, corrigir os da-
dos cadastrados e minimizar a probabilidade de existência de duplicidade de Nú-
mero de Estoque (NE) para itens de suprimento iguais;
h) definir os dados de previsão, relativos ao exercício da Determinação Técnica de Ne-
cessidades, utilizando-se do SCMB para a sua integração, racionalização e divulga-
ção; e
i) cumprir as normas e procedimentos relativo à operacionalização da Catalogação
no SINGRA.

OSTENSIVO - 2-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.6 - OUTROS CONCEITOS


Para efeitos destas normas e demais instruções decorrentes, são adotados os seguintes
conceitos:
2.6.1 - Código do item
É um meio de identificação que individualiza, de forma padronizada, cada item de
suprimento, dentro de um determinado universo de material. Consiste, basicamente,
em um código alfanumérico, atribuído a cada item de determinado sistema, com o
propósito de permitir um meio fácil e sucinto de distingui-lo dos demais pertencentes
ao mesmo sistema.
O código deve representar um item de suprimento, de forma padronizada, precisa e
inconfundível dentro do respectivo sistema. Deve, ainda, ser compreendido por todos
os usuários desse sistema, constituindo, verdadeiramente, uma linguagem única para
todos os seus utilizadores.
2.6.2 - Número de Estoque (NE)
É o principal código atribuído a um item de suprimento, num determinado sistema
de material, ou seja, aquele que o individualiza dentro desse sistema. No SCMB, os
NE utilizados são o “NATO Stock Number”, o Número Brasileiro de Estoque e o
Número de Estoque Brasileiro; este último em caráter excepcional e diante da impos-
sibilidade de atribuição dos anteriores.
2.6.3 - NATO Stock Number (NSN)
Número de Estoque adotado pela OTAN, composto de treze dígitos, sendo que os
primeiros quatro formam o código de grupo-classe, os dois seguintes indicam o Índi-
ce de Procedência de Catalogação (IPC), ou seja, o Centro Nacional de Catalogação
(CNC) que primeiro catalogou o item, e os sete dígitos finais não são significativos,
contudo, são atribuídos para um e somente um item de suprimento dentro do país co-
dificador.
2.6.4 - Número Brasileiro de Estoque (NBE)
É o NE adotado pelo SISMICAT, tem o IPC 19 e obedece à mesma estrutura do NSN.
2.6.5 - Número de Estoque Brasileiro (NEB)
É o NE provisório adotado pelo SCMB, tem o IPC BR, obedece à mesma estrutura do
NSN e é atribuído somente pela COA em casos excepcionais.

OSTENSIVO - 2-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.6.6 - Referência (REF)


É obtida a partir da combinação do código atribuído ao fabricante (Código de Em-
presa - CODEMP), no âmbito do SOC/SISMICAT/SCMB, com o código que o pró-
prio atribuiu ao item de sua produção. A referência, qualquer que seja o tipo, deve
ser qualificada, uma vez que por si só não agrega valor a uma perfeita identificação
do item de suprimento. O SCMB adota, como qualificadores de referência, os cons-
tantes no Manual do SISMICAT.
2.6.7 - Número de Referência (NUMREF)
É um código numérico ou alfanumérico, atribuído por fabricante ou órgão com as-
cendência sobre o projeto, que distingue parcial ou completamente um determinado
item de produção.
NUMREF são usados por fabricantes para identificar as peças necessárias à produ-
ção de um equipamento, para relacionar tais peças aos projetos em que se aplicam,
para designar normas industriais e de qualidade, além de indicarem códigos de outros
sistemas de catalogação.
Os Órgãos de manutenção se apoiam nos NUMREF indicados nos manuais de equi-
pamentos e gravados nas peças, para chegarem ao NE e encaminharem o pedido do
item de suprimento ao SAbM.
Os Órgãos de obtenção utilizam os NUMREF associados aos NE para executarem a
compra junto aos fornecedores, informando claramente que item pretendem adquirir.
Estes números podem ser:
a) números da peça atribuídos pelo fabricante;
b) números de desenho do fabricante;
c) número de modelo ou de tipo do fabricante;
d) número de controle de origem do fabricante;
e) número de controle de especificação;
f) nome comercial do item, quando o fabricante batiza o item e atribui como refe-
rência apenas seu nome comercial; e
g) números de normas e especificações de padronização e/ou referências apropria-
dos.

OSTENSIVO - 2-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.6.8 - Catálogo
É um veículo de apresentação de informações, organizado segundo uma determinada
ordenação, visando a fornecer informações necessárias a uma determinada atividade,
da forma mais rápida, precisa e completa possível.
"Ordenação" é o modo segundo o qual as informações são apresentadas no Catálogo.
A informação básica para a utilização de um Catálogo, qualquer que seja sua ordena-
ção, é a "chave". Quando relativa a material, esta chave é, geralmente, um NE.
2.6.9 - Componente
É uma Unidade ou Peça, responsável por uma ação definida e necessária à operação
normal do Equipamento ou Unidade a que pertence.
2.6.10 - Unidade
É cada um dos maiores componentes de um Equipamento, fisicamente independente
e funcionalmente individualizável. Para efeitos de gerência, cada Unidade deve ser
considerada e controlada como se fosse um Equipamento.
A Unidade é composta de Peças.
2.6.11 - Peça
É um objeto ou um conjunto de objetos, montado de forma a constituir um elemento
individualizável, sem funcionamento independente, pertencente a um Equipamento
ou Unidade.
Entre as Peças, dependendo do grau de agregação e complexidade, temos:
a) Componente Discreto
Objeto elementar, que não pode ser desmontado (decomposto em partes menores)
sem ser destruído;
b) Cartão
Conjunto de componentes discretos, intimamente ligados, constituindo um ele-
mento destinado à execução de uma função definida num Equipamento, Unidade
ou Subunidade;
c) Módulo
Invólucro fechado, contendo cartão ou componentes discretos avulsos, constituin-
do um elemento destinado à execução de uma função definida num Equipamento
ou Unidade; e

OSTENSIVO - 2-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Subunidade
Conjunto de objetos, montado de forma a constituir um elemento individualizável.
2.6.12 - Equipamento
É um conjunto de componentes (Unidades e Peças), intimamente relacionados, ca-
paz de produzir um determinado trabalho ou atender à determinada função, com o
emprego de alguma forma de energia mecânica, elétrica, eletromecânica, eletro-
magnética, térmica etc.
Um equipamento pode ser constituído por uma única Unidade.
2.6.13 - Acessório
É uma Peça não imprescindível à operação de um Equipamento ou Unidade, mas que
auxilia ou melhora essa operação.
2.6.14 - Equipagem
É um conjunto de itens de suprimento (itens de suprimento, Equipamentos ou Unidades e
respectivos Acessórios), normalmente portátil, que deve existir em determinado setor da
OM para atender a um serviço específico.
Exemplos: Material de Rancho, Colete Salva-Vidas e seus Acessórios, Roupa de
Cama, Bandeiras e Pavilhões, Instrumentos de Navegação, Extintores de
Incêndio e seus Acessórios, Ferramentas de Oficina etc.
Ressalta-se que o Sobressalente é mantido em reserva, nos paióis, enquanto a Equi-
pagem é mantida nas incumbências, para utilização em determinado serviço.
2.6.15 - Código de Nome de Item (INC)
O INC (Item Name Code) é um código de cinco dígitos numéricos atribuído a um
Nome Aprovado de item, o qual designa genericamente, de acordo com o
SOC/SISMICAT, uma família de itens de suprimento com características semelhan-
tes. Os Nomes Aprovados com seus respectivos INC constam da publicação H-6 (Di-
cionário de Nomes), que é editada pelo governo norte-americano e adotada pelo
SISMICAT e pelo SCMB.
2.6.16 - Item de Produção
É uma peça (ou um conjunto de peças) identificada por um NUMREF, obedecendo
mesmos desenhos, especificações, planos etc.

OSTENSIVO - 2-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.6.17 - Item de Suprimento


É uma peça, um conjunto de peças (componente discreto, cartão, módulo, subunida-
de etc.) ou outro material não ligado especificamente a Equipamento (material de
limpeza, tintas etc.) que, atendendo aos propósitos e parâmetros estabelecidos pelo
SAbM, possui características essenciais que a individualizam .
Para efeitos de Abastecimento, um Equipamento ou uma Unidade pode ser, eventu-
almente, considerado um item de suprimento.
A cada item de suprimento distinto deve ser atribuído um código específico e único.
Um item de suprimento pode ser:
a) um único item de produção;
b) dois ou mais itens de produção que são funcionalmente iguais ou que podem ser
utilizados para a mesma finalidade, com mesmo desempenho;
c) um item de produção cujo controle de qualidade é mais rigoroso do que um item
de produção normal, exigindo tolerâncias mais rigorosas, características específi-
cas ou critérios de qualidade mais apurados; ou
d) um item de produção normal que, ao receber uma modificação especial, deve ser
distinguido por um NE.
Na linguagem rotineira, um item de suprimento denomina-se, simplesmente, item.
2.6.18 - Sobressalente
É o item de suprimento destinado à eventual substituição de seu similar instalado em
equipamento ou unidade, por motivo de extravio, desgaste, avaria ou prevenção de
avaria. Quando se tratar de equipamentos ou unidades sobressalentes, deve ser cons-
tituída uma "Reserva" ou "Pool", sob o controle do Órgão responsável pela Função
Logística "Manutenção".
2.6.19 - Intercambialidade
São intercambiáveis os itens de suprimento diferentes que possuam atributos físicos
e funcionais que os tornam equivalentes em desempenho e confiabilidade, em sua
aplicação com a mesma funcionalidade, e que possam ser trocados entre si, sem a
necessidade de adaptações por ajustagem ou desempenho e sem alteração do item em
si (ainda que tenham NUMREF distintos ou não, atribuídos pelo mesmo ou por
diversos fabricantes, fornecedores etc.).

OSTENSIVO - 2-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

A intercambialidade ficará evidenciada nos Cadastros Gerais da MB, através do rela-


cionamento dos diversos NUMREF a dois ou mais números de estoque, por tratar-se
de itens de suprimento distintos. São mutuamente equivalentes em desempenho e
confiabilidade.
2.6.20 - Substituição
São considerados substitutos os Itens de Produção e de Suprimento distintos, cujas
características essenciais de identificação sejam semelhantes e que possuam NUMREF,
distintos ou não, atribuídos pelo mesmo ou por diversos fabricantes, fornecedores etc.
A substituição ficará evidenciada nos Cadastros Gerais da MB, por meio do relacio-
namento dos diversos NUMREF e seus respectivos CODEMP aos NE a eles corres-
pondentes, visto tratar-se de itens de suprimento diferentes, ficando indicado que um
deles pode ser usado, satisfatoriamente, em lugar do outro, mas a recíproca não se
aplica sob condições específicas.
Exemplo: Item A aplicado no equipamento X
Item B aplicado no equipamento Y
Se o item B for considerado substituto do item A no equipamento X, o item A não
deverá ser, necessariamente, utilizado no equipamento Y.
2.6.21 - Evolução
Ocorre quando um NEB/NSN/NBE é substituído por outro em decorrência de
duplicidade, obsolescência ou revisão de identificação do item de suprimento. Nestes
casos, são registradas a razão do cancelamento e o NEB/NSN/NBE que deverá ser
aplicado em substituição ao anterior.
2.7 - CLÁUSULA CONTRATUAL DE CATALOGAÇÃO
2.7.1 - Aspectos legais
A Portaria Normativa nº 813 de 24JUN2005 do Ministério da Defesa estabelece, no
seu art. 1º, que nos editais de licitações e nos contratos de aquisição de meios, equi-
pamentos, sistemas e todo e qualquer material deverão constar cláusulas versando
sobre Catalogação, que exijam do contratado o fornecimento de dados técnicos e de
gestão que permitam identificar os itens de suprimento a fornecer.
2.7.2 - Considerações gerais
a) Nos editais de licitações e nos contratos de aquisição de meios, equipamentos, sis-
temas e todo e qualquer material deverão constar cláusulas versando sobre catalo-

OSTENSIVO - 2-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

gação, que exijam do contratado o fornecimento de dados técnicos e de gestão que


permitam identificar os itens de suprimento a fornecer.
Entende-se como item de suprimento todo material que for adquirido, estocado,
distribuído, utilizado, alienado e sobre o qual uma autoridade de gerenciamento de
materiais necessite reunir informações, mantendo ainda estas sempre disponíveis
para as demais funções logísticas.
b) A entrega dos dados, pelo contratado, necessários para a identificação e gestão
dos itens de suprimento ocorrerá antes do fornecimento do material, objeto prin-
cipal do contrato. Tal entrega deverá estar descrita como um evento do cronogra-
ma de desembolso financeiro.
c) A entrega, pelo contratado, dos dados necessários à identificação e gestão dos
itens de suprimento deverá obedecer a um dos seguintes procedimentos:
I) No caso de fabricante de item nacional, os dados deverão ser encaminhados pa-
ra a agência de catalogação definida pelo contratante;
II) No caso do fabricante de item estrangeiro pertencer a um País OTAN ou TIER
2, no SOC, os dados deverão ser encaminhados para o Órgão Nacional de Ca-
talogação daquele País; e
III) No caso do fabricante de item estrangeiro não pertencer a um País OTAN ou
TIER 2, no SOC, os dados deverão ser encaminhados à agência de catalogação
definida pelo contratante.
d) O contratado fornecerá, conforme cláusula específica do contrato, todas as infor-
mações atualizadas sobre:
I) modificações de identificação ou de fabricação efetuadas nos equipamentos ou
peças de reposição;
II) mudanças de endereço e identificação do fabricante; e
III) dados de gestão do material.
e) As informações de ordem técnica extraídas da documentação dos contratados, para
efeito de catalogação, poderão ser utilizadas para a troca de dados nacionais e/ou
internacionais.
Em se tratando de informações classificadas como segredo comercial ou industri-
al, estas não serão divulgadas fora do círculo governamental sem autorização ex-
pressa do contratado.

OSTENSIVO - 2-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) Poderão ser exigidos, conforme a conveniência do contratante, os seguintes dados


de identificação e de gestão dos itens:
I) denominação;
II) nome e endereço do fabricante original e o seu código no SOC (se houver);
III) número de referência (PN – PART NUMBER) correspondente ao fabricante
original;
IV) normas e especificações que acompanham o item;
V) referência com que o item aparece na documentação técnica do contratado (Ca-
tálogo Ilustrado de Peças);
VI) número da OTAN de Catálogo (NSN – NATO STOCK NUMBER)), no caso de
ter sido atribuído;
VII) todos os projetos e as especificações dimensionais, mecânicas, elétricas, físicas
e químicas necessárias à descrição completa dos itens fornecidos, bem como
cada um de seus componentes;
VIII) preço unitário;
IX) moeda;
X) tempo de vida útil;
XI) intercambialidade;
XII) substituição;
XIII) indicador de materiais preciosos;
XIV) indicador de materiais perigosos;
XV) unidade de fornecimento;
XVI) quantidade por embalagem;
XVII) tempo médio entre falhas (MTBF);
XVIII) tempo de armazenagem;
XIX) espaço de armazenagem;
XX) código de segurança e controle;
XXI) os demais dados solicitados pelo contratante, de acordo com as suas necessidades;
XXII) condição de reparabilidade; e
XXIII) peso do item embalado.

OSTENSIVO - 2-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

g) Os encargos decorrentes das ações visando à obtenção dos dados de identificação


e gestão, independentemente da origem e procedência do objeto do contrato, cor-
rerão às expensas do contratado.
h) Os Comandos das Forças deverão estabelecer normas e procedimentos para veri-
ficar o cumprimento e a aplicação do preconizado nesta Portaria Normativa, espe-
cialmente, no que concerne às atividades de Controle Interno.
2.8 - PROCESSAMENTO DA CATALOGAÇÃO
O processamento da Catalogação obedecerá, obrigatoriamente, às seguintes premissas:
a) o elemento básico para a Catalogação é o Equipamento (EQ) ou a Equipagem (EG);
b) os itens são introduzidos no SCMB em decorrência da entrada na MB dos EQ/EG a
que pertencem, nela permanecendo enquanto tais EQ/EG estiverem em serviço;
c) para efeitos de catalogação, uma OM é constituída por um conjunto de EQ/EG; e
d) o arquivamento e o controle centralizados dos dados são essenciais para que haja
padronização, integração, racionalização e economia.
2.9 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA CATALOGAÇÃO
Para a consecução da Atividade "Catalogação", há necessidade de se estabelecer um flu-
xo de informações para coletar os dados pertinentes ao material introduzido no serviço
da MB, com base nos padrões fixados pela Orientação Técnica, integrando-os, raciona-
lizando-os e divulgando-os, na forma adequada, aos utilizadores.
O sistema de informações da Catalogação compreende as seguintes tarefas, permanentes
e seqüenciais:
2.9.1 - Coleta de Dados
A Coleta de Dados é de responsabilidade das AgCat, constituindo tarefa a ser execu-
tada com a maior antecedência possível, durante a obtenção de novos meios para a
Marinha.
As OM responsáveis pela aquisição de equipamentos e equipagens para a Marinha
deverão fazer constar dos Editais de Licitações, Contratos, Cartas-Contrato, Ordens
de Compra, Empenhos, ou qualquer outro documento de formalização da respectiva
encomenda, uma cláusula contratual de catalogação.

OSTENSIVO - 2-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.9.2 - Cadastragem
É a atividade, a cargo das AgCat, que consiste na depuração, complementação e ar-
quivamento dos dados coletados dos itens de suprimento e equipamentos sob sua res-
ponsabilidade, para produção de informações necessárias aos diversos usuários.
2.9.3 - Disponibilização das Informações
As informações, em sua maior parte, encontram-se disponíveis através dos terminais
ligados "on-line" com o SINGRA. Estas informações poderão ser obtidas a partir de
diversas chaves para pesquisa de dados, à escolha do usuário, nos Cadastros de itens
de suprimentos, de EQ/EG, de Meios ou de Fabricantes/não Fabricantes.
Outras informações estão disponíveis por meio de:
a) catálogos diversos, para identificação e gerência do material, tais como: Listas de
Dotação Integrada (LISDIN);
b) informações estatísticas; e
c) configuração de equipamentos das OM etc.
A manutenção das informações nos arquivos que constituem o Banco de Dados será fei-
ta, basicamente, pelo mesmo processamento utilizado para a sua constituição. Ou seja,
resultará da coleta e registro de dados pelas AgCat diretamente no BD SINGRA.
Para aumentar a confiabilidade do sistema e agilizar a efetivação de alterações, poderão
ser estabelecidos outros canais de validação de dados, diretamente ligados às próprias
OM utilizadoras, observada a competente ratificação pelas respectivas Agências.
2.10 - FASES DA CATALOGAÇÃO
A catalogação de um determinado item de material é executada segundo as seguintes fa-
ses:
a) Identificação;
b) Classificação;
c) Codificação; e
d) Inclusão na base de dados da MB.
2.11 - IDENTIFICAÇÃO
A identificação do item consiste na reunião de dados adequados e suficientes para es-
tabelecer, direta ou indiretamente, a sua individualidade, distinguindo-o dos demais
itens do sistema. Cada IDENTIFICAÇÃO deve corresponder a apenas um item e ca-
da ITEM DE SUPRIMENTO deve corresponder a apenas uma identificação.

OSTENSIVO - 2-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As características de um Item de Suprimento que possibilitam estabelecer, de forma


direta, a sua identidade são, basicamente, de duas espécies:
- CARACTERÍSTICAS FÍSICAS - tudo que compõe o item: sua estrutura, o materi-
al de que é feito, sua composição química, dados elétricos, dimensões, aparência ou
forma, princípios de operação etc.; e
- CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO - a ação (ou serviço) peculiar desen-
volvida pelo item e dele esperada, em conseqüência de suas características físicas.
2.11.1 - Métodos de Identificação
Foram estabelecidos, tanto para o SOC/SISMICAT quanto para o SCMB, dois méto-
dos de identificação dos itens de suprimento:
a) Método Descritivo
Este método é aquele pelo qual um item de suprimento é identificado por seu no-
me e pela enumeração de suas características físicas, elétricas, mecânicas, quími-
cas, de acabamento, de desempenho e outras, que lhe dão identidade.
O Método Descritivo deve ser preferencialmente utilizado, pois permite que, em
um processo de pesquisa, possa ser reconhecida uma possível duplicidade, e por
facilitar a padronização e a nacionalização do material.
Os propósitos do Método Descritivo são:
I) estabelecer a identidade de um item de suprimento e distingui-lo de qualquer
outro, considerando suas características;
II) facilitar a identificação física do material;
III) permitir a comparação entre itens relacionados, utilizando-se as característi-
cas descritivas disponíveis para determinar o grau de semelhança ou diferen-
ça;
IV) selecionar o item adequado para o uso desejado;
V) enquadrar os itens nas Classes adequadas do Sistema de Classificação de Materi-
al;
VI) pesquisar e selecionar conjuntos de itens que devam ser padronizados e na-
cionalizados; e
VII) possibilitar o agrupamento de itens, para atender às necessidades de diferen-
tes funções logísticas.

OSTENSIVO - 2-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Método de Referência
O Método de Referência é aquele segundo o qual um item é identificado pela in-
dicação de uma designação que ele já possui (NUMREF) e da simultânea citação
da origem dessa designação, tais como:
I) código dado pelo fabricante de um item e a indicação desse fabricante.
Exemplo: A identificação de um rolamento pela citação do seu fabricante e
respectivo código (Símbolo 6206 do fabricante SKF);
II) número do desenho de um item e a indicação da origem do desenho.
Exemplo: A identificação de uma cunha de madeira para tamponamento de
avaria pela citação do número de seu Plano confeccionado pelo
AMRJ: Plano AMRJ-S-8800-228; e
III) código de um item dentro de outro sistema de identificação e a indicação desse
sistema.
Exemplo: A identificação de um item de armamento que possua o "Standard Navy
Stock Number" (antigo símbolo da Marinha dos EUA), pela citação
deste código e a indicação do sistema (SNSN ZM-17-C-81542-6232).
IV) Os propósitos do Método de Referência são:
 estabelecer a identidade de um item de suprimento e distinguí-lo de qual-
quer outro, por meio dos seus NUMREF; e
 os itens identificados pelo Método Descritivo, sempre que possível, poderão
também ser identificados pelo Método de Referência.
2.11.2 - Tipos de Identificação
São os seguintes os tipos de identificação adotados na MB:
a) TIPO 1 - Descritivo Completo
É o tipo de identificação em que estão contidas todas as características essenci-
ais e pelas quais o item é distinguido de todos os outros itens de suprimento.
Este método de identificação é aquele que pode ser realizado apenas com base
nas características descritivas.
b) TIPO 1A - Descritivo Completo-Referencial
Inclui itens de suprimento que representam exclusivamente um único item de
produção, cuja descrição deve conter, além dos dados exigidos no Tipo 1, o
CODEMP e o NUMREF. Este tipo de identificação ocorrerá quando somente

OSTENSIVO - 2-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

um item produzido por um único fabricante atender a uma necessidade específi-


ca do sistema logístico.
Exemplo: sobressalente exclusivo de um equipamento, como a palheta de uma
turbina que obedece características específicas de projeto tais como,
temperatura, pressão e curvatura, onde apenas um fabricante atende
tais requisitos.
c) TIPO 1B - Descritivo Completo-Referencial-Descritivo
Inclui itens de suprimento que representam exclusivamente um único item de
produção cuja descrição deve conter o CODEMP e NUMREF. Entretanto, neste
caso, o NUMREF não é suficiente para identificar um único item, assim é neces-
sário ainda um dado descritivo diferenciador para completar a identificação.
d) TIPO 4 - Descritivo Parcial
Representa o item de suprimento para o qual não foi possível uma descrição
completa. Neste caso, pelo menos o nome e mais outro quesito precisam ser res-
pondidos. Assim como na identificação Tipo 1, este tipo não restringe o número
de itens de produção associados a um item de suprimento.
e) TIPO 4A - Descritivo Parcial-Referencial
Da mesma forma que na identificação Tipo 1A, a identificação Tipo 4A só é uti-
lizada quando um único item de produção representa exatamente um item de su-
primento. O mínimo e o máximo de quesitos são idênticos aos indicados para
identificação Tipo 4, e a REF deve fazer parte da descrição do item.
f) TIPO 4B – Descritivo Parcial-Referencial-Descritivo
Este tipo de identificação é idêntico ao conceito da Tipo 1B, na medida em que o
item de suprimento está limitado a um único item de produção mas o NUMREF
do fabricante não identifica por completo o item. O mínimo e o máximo de que-
sitos para identificação Tipo 4 também se aplicam a identificação Tipo 4B e de-
vem ser complementadas pela descrição de uma característica diferenciadora.
g) TIPO 2 - Referencial
Este tipo é apenas utilizado quando o método descritivo de identificação de itens
não se justifica ou não pode ser utilizado.

OSTENSIVO - 2-17 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.11.3 - Fases de Identificação pelo Método Descritivo


A identificação pelo Método Descritivo compreende as seguintes fases:
- atribuição do Nome Aprovado; e
- descrição das características do item.
a) Atribuição do Nome Aprovado
Designa uma família de itens de suprimento com características semelhantes e é
extraído das publicações adotadas pelo SOC e SISMICAT, objetivando estabe-
lecer uma descrição padronizada a ser empregada como linguagem comum em
todas as operações de Abastecimento.
Quando não se dispõe de um Nome Aprovado para o item de suprimento, faz-se
uso de um nome não aprovado, procurando atribuir o nome ao item pelo projeto
ou pelo fabricante, devendo ser observados os seguintes cuidados:
I) não empregar preposição. Exemplo: TUBO PVC ÁGUA FRIA 4PG. Exce-
ção, preposições “com” (c/) e “sem” (s/);
II) usar, sempre a forma singular, exceto no caso do material que só possua for-
ma plural. Exemplos: FUSÍVEL, PORTA-ELETRODOS;
III) adotar o nome técnico, evitando sinônimos. Exemplo: usar ÊMBOLO em lu-
gar de PISTÃO; ESTOJO e não PRISIONEIRO;
IV) não utilizar nomes de sentido genérico. Exemplo: não usar EMBARCAÇÃO
em lugar de LANCHA;
V) não usar gírias ou regionalismos. Exemplo: não usar GIRAFA em lugar de
GUINDASTE;
VI) não usar nomes estrangeiros. Exemplo: não usar PALLET em lugar de ES-
TRADO, ou TAPE no lugar de FITA MAGNÉTICA;
VII) não usar como nome as palavras indicadoras de embalagem. Exemplo: não
usar LATA TINTA e sim TINTA; não usar PACOTE ALGODÃO e sim
ALGODÃO;
VIII) não usar marcas de produtos ou nome de fabricantes. Exemplo: não usar GI-
LETTE em lugar de LÂMINA DE BARBEAR; não usar TELESPEAKER
em lugar de INTERFONE;
IX) usar o nome mais específico do material. Exemplo: usar TINTA em vez
FLUIDO ESCREVER;

OSTENSIVO - 2-18 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

X) empregar nomes indefinidos sempre acompanhados de um modificador. E-


xemplo: não usar ACESSÓRIO, APARELHO, CONJUNTO, MÁQUINA...,
mas MÁQUINA FURAR, APARELHO MERGULHO, CONJUNTO SELO
etc.; e
XI) não usar abreviaturas como nome básico. Exemplo: não usar TV em lugar de
TELEVISÃO.
b) Descrição das características do item
Uma série de respostas em letras ou números constituem, normalmente, a forma
mais comum de apresentar os dados utilizados em cada identificação Tipo 1. A
especificação das características essenciais origina a diferenciação entre itens
com o mesmo Nome Aprovado. Quando não for viável delinear, na descrição, as
características essenciais do item, essa descrição pode ser aumentada, citando
documentos particulares ou outras fontes de dados descritivos do item de supri-
mento. As fontes aprovadas usadas como referência são as especificações ou
normas técnicas de fabricantes ou de associações industriais ou profissionais. É
essencial que todas as citações que se refiram a documentos sejam reconhecidas
pelo Governo ou pela Indústria e que estejam normalmente disponíveis. A des-
crição é feita de acordo com os parâmetros previamente estabelecidos no Manu-
al do Sistema Militar de Catalogação.
2.12 - CLASSIFICAÇÃO
O propósito principal de qualquer classificação é facilitar o acesso aos elementos de
um determinado conjunto. Assim, a classificação objetiva proporcionar aos usuários
uma rápida consulta aos dados de seu imenso universo de itens, utilizando os crité-
rios de agrupamento e criação de "famílias" bem definidas, que possibilitem selecio-
nar, facilmente, o setor desse universo a ser consultado.
Acessoriamente, a classificação possibilita, por meio de sua padronização e univer-
salidade, a adoção de técnicas gerenciais modernas em todos os setores da adminis-
tração do material da Marinha. Como exemplos, podem ser citadas as técnicas de es-
tocagem por similaridade, a setorização das compras por natureza do material, a dis-
tribuição das responsabilidades pela execução do Abastecimento (jurisdição) etc.
Tendo em vista a estrutura simples, completa, uso bastante difundido e, principal-
mente, possibilidade de perfeita adaptação ao novo universo de material, foi adotado,

OSTENSIVO - 2-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

para uso na MB, o "Federal Supply Classification System" (FSCS), do Departamento


de Defesa dos EUA, com as alterações que se fizeram necessárias, conforme delibe-
ração do MD.
2.12.1 - Classificação do Item
A classificação reúne os itens em GRUPOS de material com afinidades gerais, que, por
sua vez, são subdivididos em CLASSES (sub-grupos) mais específicas e detalhadas.
A classificação de cada item é obtida por um código de quatro algarismos - a
CLASSE -, onde os dois primeiros indicam o GRUPO ("família maior") a que ele
pertence.
Os Grupos e respectivas Classes são constituídos por itens intimamente relaciona-
dos. Cada Classe de determinado Grupo cobre materiais de razoável homogeneida-
de.
Exemplos: GRUPO 67 - Equipamentos Fotográficos
CLASSE 6710 - Câmeras cinematográficas
CLASSE 6720 - Câmeras fotográficas
2.12.2 - Critérios para Classificação do Item
Os critérios usados para o enquadramento dos itens em determinada Classe são:
a) natureza - suas características físicas e de desempenho;
b) parentesco - o relacionamento entre peças, apêndices e acessórios;
c) aplicação - o relacionamento com o conjunto de nível imediatamente superior
para o qual foram especificamente planejados; e
d) afinidade - o fato de serem obtidos e/ou fornecidos em conjunto.
Cada item somente pode estar enquadrado em uma única Classe, dentre as de uso
aprovado pelo MD.
Quando houver uma Classe específica para determinado item (critério de "nature-
za"), este deve ser nela classificado.
Quando não houver Classe específica, ele deve, normalmente, ser enquadrado na
mesma Classe da unidade superior a que pertence (critério de "aplicação").
A Classe de cada item é parte integrante de seu respectivo NE, constituindo-se nos
quatro primeiros algarismos deste símbolo.
Exemplo: 1075-19-213-6089, onde 1075 é a Classe.

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OSTENSIVO SGM-201

2.13 - CÓDIGO DE EMPRESA (CODEMP)


Seja qual for o método de identificação empregado, faz-se necessária a indicação do
fabricante de um item de suprimento. Com o propósito de tornar mais simples esta in-
dicação, foi adotado um código para individualizar cada empresa de interesse do ma-
terial da Marinha.
O CODEMP é um código numérico ou alfanumérico de cinco dígitos atribuído a enti-
dades organizacionais que fabricam itens de suprimento e possuam informações téc-
nicas sobre o material incluído no SOC/SISMICAT, a saber: fornecedores de materiais
e serviços, Órgãos de Governo (brasileiro ou estrangeiros), Sociedades Classificadoras
de Material e, ainda, empresas montadoras de equipamentos (fabricantes de equipa-
mentos que utilizam alguns componentes de outra fabricação), cujos NUMREF identi-
fiquem material em uso na Marinha.
Para permitir a administração do material em diferentes atividades, há, também, ne-
cessidade de codificar as empresas em geral que transacionam com a Marinha, inclu-
sive representantes e prestadores de serviços (transporte, reparos etc.).
2.13.1 - Propósito do CODEMP
Quando utilizado para identificar itens de suprimento pelos Métodos Descritivo e de
Referência, o CODEMP tem por propósito informar respectivamente qual a
entidade responsável pelos dados técnicos (desenho, especificações, fotos, etc.) e
qual a entidade que atribuiu o NUMREF considerado. Desta forma, a indicação do
CODEMP relativo a um determinado NUMREF significa, apenas, que aquela
entidade (indústria, firma comercial, sociedade classificadora de materiais, Órgão
Governamental etc.) é a responsável pela atribuição do NUMREF indicado e não,
necessariamente, o fabricante do material.
Ao ser utilizado um NUMREF, é obrigatória a indicação do CODEMP pertinente,
para identificação da fonte de simbolização.
2.13.2 - Estrutura do CODEMP
A estrutura do CODEMP deriva do código NCAGE (NATO Commercial and Governa-
mental Entity Code) atribuído pela NAMSA a todos os países participantes do SOC.
A lei de formação do NCAGE utilizada pelo SOC é a seguinte:
a) Primeiro e quinto (último) dígitos numéricos e os outros três numéricos ou alfa-
numéricos, para empresas americanas; e

OSTENSIVO - 2-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Primeiro e/ou quinto dígitos alfabéticos e os demais numéricos ou alfanuméricos


para os demais países.
Esta regra foi alterada pela OTAN no final de 2000. e a MB teve que refazer sua lei
de formação para os CODEMP nacionais, que possuíam como lei de formação dígi-
tos alfabéticos no início e final do código, com números nos demais dígitos. Os no-
vos CODEMP passaram a ter a seguinte lei de formação: #ANNN; símbolo #, um dí-
gito alfabético e três dígitos numéricos. Todos os antigos CODEMP foram evoluí-
dos, por processamento eletrônico de dados, para a estrutura atualmente em vigor.
Para as empresas nacionais que forem registradas no SISMICAT o código do
CODEMP respeitará a lei de formação do SOC, passando a ser reconhecida
internacionalmente com a seguinte apresentação:
- PREFIXO NUMÉRICO, TRÊS DÍGITOS NUMÉRICOS OU ALFANUMÉ-
RICOS, MAIS O SUFIXO “K”
Individualiza as entidades classificadas como fabricantes pelo CECAFA nos moldes do
estabelecido no SOC. Esta estrutura de código é definida pela NAMSA, inclusive a
atribuição da referida letra ao Brasil.
NXXXK, onde: N - numérico
X - numérico ou alfanumérico
K - letra atribuída pela NAMSA
Exemplos: 000QK, 000FK, 002CK, 0027K.
2.13.3 - Atribuição do CODEMP
A criação do SISMICAT redefiniu as atividades, tanto no que concerne ao cadas-
tramento de itens de suprimento quanto à atribuição do CODEMP às entidades que,
para o CECAFA, estão aptas a receber tal codificação.
O CECAFA, ao receber da COA-MB os dados cadastrais de uma empresa, é o res-
ponsável pelo seu cadastramento.
O Catálogo Brasileiro de Empresas possibilitará consulta tanto pelo CODEMP
quanto pelo nome da empresa ou endereço, atendendo à exigência da NAMSA quanto
à indexação pelo nome das empresas em ordem alfabética, como também pelos
respectivos códigos.
Quando uma AgCat quiser introduzir um item de suprimento no SISMICAT e não
dispuser de um CODEMP para compor as referências necessárias à sua identificação,

OSTENSIVO - 2-22 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

deverá solicitar ao CECAFA, por intermédio da COA-MB, o cadastramento das res-


pectivas entidades (nacionais ou estrangeiras). Neste caso, a AgCat solicitante deverá
compilar os dados cadastrais da empresa e enviá-los à COA, por mensagem, FAX ou
ofício, a fim de possibilitar a atribuição do CODEMP.
Somente a COA-MB poderá solicitar inclusão de empresas no SISMICAT ou Cen-
tros Nacionais de Catalogação quando se tratar de usuário no exterior. A COA-MB é,
ainda, responsável pela atribuição de CODEMP às organizações que não preenche-
rem os requisitos estabelecidos pelo CECAFA, ou seja, entidades classificadas como
não fabricantes, no caso das empresas nacionais, ou entidades estrangeiras sem codi-
ficação nas publicações adotadas pelo SOC/SISMICAT.
A divulgação dos CODEMP, somente os considerados fabricantes, é feita por meio
do Catálogo editado pelo CECAFA. O CADASTRO GERAL DE FABRICAN-
TES/NÃO FABRICANTES do SINGRA mostra os CODEMP solicitados pela
COA-MB, e também os CODEMP das entidades estrangeiras de interesse da MB,
bem como todas as entidades classificadas como não fabricantes de interesse da ad-
ministração naval.
2.14 - CÓDIGOS DE EQUIPAMENTOS/EQUIPAGENS (CODEQ/CODEG)
Os equipamentos/equipagens (EQ/EG), elementos básicos do SCMB, são individuali-
zados por um código padronizado, de estrutura variável regulada por instrução especí-
fica, que serve para assegurar a ligação entre os itens e o EQ/EG onde estão aplicados,
servindo também para controlar a configuração dos EQ/EG de cada OM.
2.14.1 - A estrutura do CODEQ adotado pela MB consiste de treze dígitos com o seguinte
significado:
a) o primeiro dígito identifica a Jurisdição do Equipamento;
b) os dois, três ou quatro dígitos seguintes identificam o Grupo de Equipamento de
Jurisdição das Diretorias Especializadas; e
c) os dígitos seguintes possuem significados variados conforme a jurisdição do
equipamento, sua origem e época de cadastragem no banco de dados.
2.14.2 - A estrutura do CODEG compõem-se de treze dígitos com o seguinte significado:
a) o primeiro dígito se refere à natureza da equipagem;
b) o segundo dígito é relativo à jurisdição do material da equipagem;

OSTENSIVO - 2-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) os dois dígitos supracitados acrescidos dos cinco dígitos seguintes representam o


grupo da equipagem; e
d) os demais dígitos possuem significados variados.
2.15 - ESTRUTURA DO NE
O Número de Estoque (NEB/NBE/NSN) é um símbolo composto por treze dígitos,
sendo os seis primeiros significativos e os sete seguintes sem significado.
O NE apresenta a seguinte estrutura:

PARTE NE PARTE
CLASSIFICADORA IDENTIFICADORA

2910 - 01 – 107 - 1866


GRUPO IPC
NÚMERO INTERNO DE
IDENTIFICAÇÃO

2.15.1 - Parte Classificadora (CLASSE)


Constituída pelos quatro primeiros algarismos, que indicam a Classe, sendo os dois
primeiros indicadores do Grupo;
Os Grupos e Classes adotados no SCMB encontram-se listados na publicação “Ca-
tálogo de Grupos e Classes para Classificação do Material”, emitida pelo Ministé-
rio da Defesa.
2.15.2 - Parte Identificadora (PI)
Constituída pelos nove dígitos restantes, compõe-se de dois segmentos: Índice de
Procedência da Catalogação e o Número Interno de Identificação (NII).
2.15.3 - Índice de Procedência da Catalogação (IPC)
O quinto e o sexto dígito do NE indicam a procedência da catalogação, isto é, qual
o país que primeiro catalogou o item, não guardando correlação com a fonte de ob-
tenção do item.
Os IPC usados no SCMB correspondem aos Códigos do "NATIONAL CODIFI-
CATION BUREAU" (NCB) utilizados no SOC. Os IPC mais usados na MB estão
relacionados a seguir:

OSTENSIVO - 2-24 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

00 - EUA 14 - FRANÇA 22 - DINAMARCA


01 - EUA 15 - ITÁLIA 25 - NORUEGA
11 - OTAN 17 - HOLANDA 66 - AUSTRÁLIA
12 - ALEMANHA 19 - BRASIL 98 - NOVA ZELÂNDIA
13 – BÉLGICA 21 - CANADÁ 99 - GRÃ-BRETANHA
2.15.4 - Situação dos itens de suprimento
Os itens de suprimento pertencentes à cadeia logística da MB encontram-se, na base
de dados, nas seguintes situações.

SUBSISTEMA CATALOGAÇÃO – MÓDULO ITEM DE SUPRIMENTO


SITUAÇÃO TÍTULO EXPLICAÇÃO
AGN Inserido através de tran- É o item de suprimento inserido na base de da-
sações com o CECAFA dos oriundo de uma transação SOC tipo LN ou
LSB; ou quando o NCB estrangeiro informa
uma evolução de simbologia.
ATN Aguardando transação Ocorre quando há uma transação
SOC/SISMICAT SOC/SISMICAT do tipo LN ou LSB submetida
pela AgCat envolvendo um item de suprimento
IPC BR, o qual permanece nessa situação até que
o CECAFA responda a transação SOC submeti-
da. Quando a transação submetida for gerada a
partir da PI do NEB, o BD SINGRA processa
automaticamente a evolução para o IPC numéri-
co. Caso contrário, cabe a AgCat verificar se a
referência do NBE / NSN cruza para NEB, de-
vendo então ativar o IPC numérico e processar a
evolução na base de dados.
CAN Cancelado por transação Ocorre quando um item de suprimento estrangei-
do CECAFA ro é cancelado pelo NCB por uma ou mais dos
seguintes motivos:
a) Duplicidade;
b) Substituição;
c) Utilização; e
d) Inválido / Não Comprável.
CAT Catalogado É a situação do item ativo e em uso na cadeia
logística da MB.
EVO Evoluído com Pendência Ocorre quando o item de suprimento é evoluído
no SINGRA, mas existem pendências gerenciais
em um ou mais subsistemas.
EXC Excluído com pendência Ocorre quando o item de suprimento é excluído
do SINGRA pela AgCat ou pela COA, via PED,
mas existem pendências gerenciais em um ou
mais nos subsistemas.

OSTENSIVO - 2-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SUBSISTEMA CATALOGAÇÃO – MÓDULO ITEM DE SUPRIMENTO


SITUAÇÃO TÍTULO EXPLICAÇÃO
MEV Marcado para Evolução Ocorre quando o item de suprimento é evoluído
no SINGRA, permanecendo assim até que a ro-
tina de auditoria modifique a sua situação para
EVO ou EVF.
EVF Evoluído sem Pendência Ocorre quando o item de suprimento é evoluído
no SINGRA sem que haja qualquer pendência
gerencial nos subsistemas.
MEX Marcado para Exclusão Ocorre quando o item de suprimento é excluído
do SINGRA, permanecendo assim até que a ro-
tina de auditoria modifique a sua situação para
“EXC” ou “DEL”.
DEL Excluído sem Pendência Ocorre quando o item de suprimento é excluído
do SINGRA sem que haja qualquer pendência
gerencial nos subsistemas.
REM Remanescente Ocorre quando:
a) Os itens IPC “BR” estão aplicados a equipa-
mentos já descontinuados junto aos fabrican-
tes / fornecedores, porém ainda possuem em-
prego nos Meios / OM ativos na MB;
b) os itens IPC “BR” não possuem demanda,
mas possuem estoques residuais nos OD; e
c) identificados casos especiais de itens IPC
“BR” que, embora de interesse logístico, não
preenchem os requisitos fundamentais que
viabilizem suas evoluções para outros IPC
numéricos, sendo de todo impossível propor
as respectivas transações SOC.
2.16 - ATRIBUIÇÃO DO NE
2.16.1 - Responsabilidades
Cabe aos Centros Nacionais de Catalogação atribuir e controlar os NSN de seus
respectivos países; ao CECAFA, atribuir e controlar os NBE; à COA-MB atribuir
os NEB provisórios de IPC BR e manter a consistência da Base de Dados.
2.16.2 - Itens de interesse da MB
Os itens de interesse da MB, já catalogados com NSN no SOC, são admitidos ao
SCMB com este mesmo NSN. A estes itens - produzidos no Brasil ou não - não se-
rá atribuído outro NEB com IPC "BR".
a) NE Atribuído por outra Força Armada
Se alguma das demais Forças já houver catalogado o item de suprimento de inte-
resse da MB, o NE por ela atribuído deverá ser adotado pelo SCMB.

OSTENSIVO - 2-26 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) NE Cancelado
A Parte Identificadora de um NE cancelado ou evoluído não pode ser utilizada
para individualizar outro item.
c) Situações em que não serão atribuídos NE
Não serão atribuídos NE a:
I) itens a serem obtidos de forma esporádica, para uso imediato em pesquisa,
desenvolvimento, experimentação, construção e manutenção, não incluídos
em qualquer Lista de Dotação, de bordo e/ou de base;
II) itens utilizados por firmas contratadas para a execução de manutenção e/ou
reparo de certos equipamentos, quando tais itens forem usados somente nes-
ses serviços e não venham a entrar no SAbM. Isto é, não sejam incluídos em
linha de fornecimento;
III) itens obtidos diretamente por órgãos de reparo da MB, para uso exclusivo em
obras extra-Marinha;
IV) navios, aeronaves e outros itens deste porte, que sejam administrados através
de sistemas de identificação próprios; e
V) itens fabricados nas OM, para seu uso exclusivo.
2.17 - CÓDIGOS AUXILIARES
2.17.1 - Ao NE poderão ser acrescentados outros códigos auxiliares, para indicar informa-
ções necessárias à gerência do material. Tais códigos serão regulados pelo Órgão
de Superintendência do SCMB, podendo as AgCat e COA apresentar sugestões a
respeito.
Uma vez aprovados e regulamentados, serão de uso obrigatório na Catalogação da
Marinha, embora a ela não digam respeito, diretamente, pois destinam-se, especifica-
mente, a facilitar o desempenho de outras atividades da administração do material.
2.17.2 - Entre os códigos auxiliares, inclui-se o SJ que, acrescentado ao NE, indica os Ór-
gãos que têm responsabilidade no abastecimento do item.
Para fins de apresentação e registro, o SJ deve ser posicionado à esquerda da Classe
do NE.
Todo item de suprimento ou equipamento, ao ser cadastrado no sistema, deverá es-
tar vinculado a um SJ, obrigatoriamente.

OSTENSIVO - 2-27 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.17.3 - Quando determinado item de suprimento for aplicado a Equipamentos/Equipagens


com diferentes SJ, cabe à COA observar os seguintes critérios na ordem de priori-
dade em que são apresentados, a fim de definir o SJ deste item de suprimento:
a) critério de quantidade de EQ/EG - atribuir ao item de suprimento o SJ que agru-
par a maior quantidade de EQ/EG em que este for aplicado;
b) critério de aplicação do item - atribuir ao item de suprimento o SJ que apresentar
a maior quantidade aplicada deste nos seus EQ/EG;
c) critério de introdução do EQ/EG - atribuir ao item de suprimentos o SJ corres-
pondente à sua aplicação no EQ/EG que provocou a introdução deste no SAbM; e
d) critério da tradição - atribuir ao item o SJ correspondente ao Órgão Técnico que
tiver maior tradição no trato com material da mesma natureza.
2.18 - CATÁLOGO DA MARINHA (CATMAR)
2.18.1 - Conceito
É o conjunto de publicações e documentos especiais (microfichas, fitas magnéticas,
disquetes, relatórios, CD-ROM), que tem por propósito divulgar as informações re-
lativas ao material, cadastrados no Sistema de Informações da Catalogação ou per-
tinentes à sua gerência.
Além das publicações e documentos especiais editados pela própria Marinha e já apro-
vados pelo Órgão de Superintendência do SCMB, podem fazer parte do CATMAR ou-
tras publicações e documentos especiais, nacionais e estrangeiros, adotados pela COA.
2.18.2 - Atualização dos Catálogos
As OM, de forma especial as componentes do SAbM, podem constatar, a qualquer
tempo, a necessidade de efetuar alterações, correções ou complementações nas in-
formações registradas, inclusão ou retirada de itens etc.
Cabe às AgCat, responsáveis pelos itens de suprimento sob sua jurisdição, executar
as alterações pertinentes diretamente na Base de Dados, que serão supervisionadas
e auditadas pela COA.
a) Inclusão e Exclusão de Itens
A inclusão ou exclusão de itens e a atribuição de novos NE - bem como as alte-
rações dos dados relativos a identificação, classificação e intercambialidade de-
verão ser encaminhadas à AgCat com jurisdição sobre o material, a quem com-
pete ratificar as atualizações propostas e registrá-las no SCMB.

OSTENSIVO - 2-28 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Tais solicitações serão acompanhadas das seguintes informações:


I) tipo da alteração: inclusão ou exclusão de itens, atribuição de NE, alteração
de relacionamento etc.;
II) fonte geradora da alteração: documento ou publicação consultada que deter-
minou a alteração;
III) NE do item, se conhecido;
IV) NUMREF e CODEMP do item;
V) Nome Aprovado ou não aprovado do item;
VI) CODEQ ou CODEG a que pertence o item;
VII) Quantidade do item aplicada por EQ/EG;
VIII) Unidade de Fornecimento e embalagem; e
IX) Outras informações consideradas necessárias.
b) Inclusão e Exclusão de Equipamentos e Equipagens
A necessidade de incluir ou excluir equipamentos ou equipagens deverá ser en-
caminhada às AgCat, isto é, aos Órgãos Técnicos que têm jurisdição sobre o
EQ/EG envolvido.
Estas solicitações de atualização deverão ser acompanhadas das seguintes in-
formações:
I) tipo de alteração: inclusão, exclusão ou alteração de dados de EQ/EG;
II) fonte geradora da alteração: documento ou publicação consultada que deter-
minou a alteração;
III) código do EQ ou EG;
IV) quantidade instalada do EQ/EG na OM;
V) serviço ou aplicação do EQ/EG na OM; e
VI) outras informações consideradas necessárias.
2.19 - UTILIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS DE CATALOGAÇÃO
2.19.1 - Inclusão/Alteração/Exclusão de NE
Quando ocorrer a necessidade de obtenção imediata de um item de produção, fabri-
cado por empresa nacional ou estrangeira de interesse do SAbM e solicitado por
uma AgCat, ao mesmo será atribuído provisoriamente um NEB pela COA, com
permanência temporária de até 150 dias na base de dados, durante a qual deverá
evoluir para um IPC numérico.

OSTENSIVO - 2-29 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Tais solicitações serão sempre acompanhadas das seguintes informações:


- número de referência;
- CODEMP;
- nome aprovado
- INC;
- RPDMRC;
- símbolo de jurisdição;
- preço;
- unidade de fornecimento;
- classe;
- CODEQ ou CODEG;
- quantidade de aplicação;
- grau de criticidade;
- qualificadores d referência; e
- código de categoria e família.
A AgCat submeterá à COA uma transação específica para essa catalogação. Na
impossibilidade de uma identificação nos moldes supracitados, poderão ser
utilizados os tipos de identificação 2, 4, 4A ou 4B, com outros tipos de transações.
Em qualquer dos casos, serão as mesmas enviadas pela COA ao CECAFA,
objetivando a atribuição do NBE.
Quando ocorrer a necessidade de utilização de itens cujas REFERÊNCIAS
apontem para fabricantes/fornecedores estrangeiros, e que for identificada a
inexistência de um NSN, as AgCat deverão submeter à COA o Pedido de
Catalogação de Item no Exterior e Registro de Usuário, também através de
transação específica para esta finalidade, ocasião em que as informações
fornecidas serão analisadas de acordo com as normas vigentes no SOC/SISMICAT
e, se for o caso, enviadas ao CECAFA, que por sua vez, solicitará ao Centro
Nacional de Catalogação (CNC) daquele País a atribuição do NSN. Tais
procedimentos somente serão aplicados quando o item de origem estrangeira for
proveniente dos PAÍSES OTAN ou TIER 2. No caso de Países que não pertençam
aos grupos acima, ou seja, TIER 1 e não signatários do SOC, não será possível este

OSTENSIVO - 2-30 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

procedimento, devendo, por conseguinte, ser adotada uma das seguintes linhas de
ação:
a) Na existência de CODEMP atribuído pela NAMSA – prefixo S, as AgCat deve-
rão solicitar a catalogação associando o item de produção do fabrican-
te/fornecedor; ou
b) Na inexistência de CODEMP com prefixo S, as AgCat deverão efetuar contatos
com as respectivas empresas, a fim de obter todas as informações gerencias per-
tinentes, de forma a possibilitar à atribuição de um CODEMP pela NAMSA.
Quando de posse dessas documentações, as AgCat deverão enviá-las à COA, pa-
ra análise e posterior encaminhamento ao CECAFA.
O pedido de atribuição de um NEB provisório, associado a um par
NUMREF/CODEMP de origem estrangeira, deverá, obrigatoriamente, desencadear
por parte das AgCat uma das ações acima mencionadas, objetivando à atribuição de
um NE com IPC numérico.
2.19.2 - Inclusão/Alteração/Exclusão CODEQ/CODEG
Por ocasião da inclusão de um equipamento ou equipagem no SAbM, ao mesmo se-
rá atribuído um CODEQ/CODEG pelo Órgão Técnico com jurisdição sobre o mate-
rial, que deverá incluí-lo no banco de dados do SINGRA .
2.19.3 - Aplicação de NE cadastrado a CODEQ/CODEG e consulta aos componentes
de um CODEQ/CODEG
Cada unidade ou peça deverá estar aplicada ao Equipamento/Equipagem em que é
utilizada. Cabe ao Órgão Técnico com jurisdição sobre o material definir esta apli-
cação.
2.19.4 - Consulta aos Dados de Equipamento, Equipagem e dos Meios
Os dados referentes a itens de suprimento, Equipamento/Equipagem, e Meios, com
suas aplicações aos respectivos EQ/EG estão colocados à disposição para consulta
na base de dados do SINGRA.
2.19.5 - Evolução de NE
A evolução é realizada no SINGRA, pelos Órgãos Técnicos, observando o constan-
te no inciso 2.6.21.

OSTENSIVO - 2-31 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

2.19.6 - Críticas para Cadastragem de Item de Suprimento


As AgCat devem observar os seguintes procedimentos práticos:
a) por ocasião da inclusão e alteração de dados no SCMB, antes de incluir/alterar
um item de suprimento no banco de dados, o técnico em catalogação deve con-
sultar as publicações adotadas no SOC (NATO Master Catalogue Reference For
Logistics NMCRL, FEDLOG e similares), verificando, a partir do NUMREF de
que dispõe (no manual do fabricante, em plano etc.) se existe outro NSN similar
nas publicações citadas. Se houver coincidência entre os NUMREF, o técnico
deverá verificar se o código da empresa fabricante ou não fabricante - relaciona-
do ao número de referência constante nas publicações - corresponde à empresa
que atribuiu o número de referência de que a catalogação dispõe. Em havendo a
correspondência das referências, trata-se de caso de intercambialidade entre os
dois NSN e o técnico de catalogação deverá promover o registro no banco de
dados;
b) caso existam referências de um NEB e estas sejam encontradas existam nas pu-
blicações do SOC, vinculadas a um NSN, o técnico de catalogação deverá pro-
mover a evolução, no banco de dados;
c) a Agência de Catalogação só deverá propor à COA a atribuição do IPC “BR”
após serem esgotadas as pesquisas para identificação do IPC “numérico” nas
publicações estrangeiras, observado o que preconiza o inciso 2.19.1 ;
d) quando o setor técnico com jurisdição sobre determinada classe de material con-
cluir que um dado item de suprimento é substituto de outro, sob determinadas
condições, o técnico em catalogação deverá registrar, no banco de dados, sua
substituição, pois apesar de diferentes, são substitutos;
e) antes de incluir/alterar uma referência de um NEB no banco de dados, o técnico
em catalogação deverá certificar-se de que a empresa que a atribuiu já se encon-
tra catalogada;
f) na atribuição da Classe de Material, Unidade de Fornecimento (UF) e SJ, manter con-
formidade com as tabelas constantes no banco de dados. Para correção ou evolução da
classe do item de suprimento deverão ser respeitadas as publicações do SOC;
g) todo item de suprimento, ao ser cadastrado no banco de dados, deverá estar
aplicado a um CODEQ/CODEG, que deverá estar vinculado a um ou mais

OSTENSIVO - 2-32 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Meios/OM; caso contrário, não lhe será atribuído NE (exceto para itens de SJ
“ZZ”, "RE" e "RW");
h) caso o item, ao ser cadastrado, apresente referência já vinculada a outro NE no
Banco de Dados, deve-se preencher o qualificador RNJC com o valor corres-
pondente, indicando não haver duplicidade entre itens de suprimento;
i) o item somente poderá ser cadastrado pelo Órgão Técnico com jurisdição sobre o
mesmo, sendo vedada a inclusão do NE sem indicação do SJ do item;
j) na atribuição de nomenclatura para o item, utilizar como padrão os nomes cons-
tantes da tabela no banco de dados, ou na falta destes, para os itens com NSN,
adotar os nomes constantes das publicações estrangeiras;
k) na atribuição do Código de Variação do Número de Referência (RNVC), para
NBE e NEB, dar preferência ao NUMREF que esteja associado ao RNVC 2. Na
impossibilidade deste, usar o RNVC 1 ou 3, evitando o RNVC 9, salvo se a fina-
lidade for de apenas manter registro; e
l) deverá ser evitado o cadastramento de um NSN quando o SOC apresentar um
outro NSN como substituto ou quando informar que o NSN está descontinuado e
sem substituto.

OSTENSIVO - 2-33 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 3

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DO ABASTECIMENTO (SINGRA)

3.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a utilização do Sistema de Informações Ge-
renciais do Abastecimento (SINGRA).
3.2 - SINGRA
É o sistema de informações e de gerência de material que se destina a apoiar as fases
básicas das funções logísticas Suprimento, Transporte e Manutenção relacionadas ao
Abastecimento, prevendo e provendo os recursos de informação (regras, informações e
tecnologia) necessários ao desempenho das atividades técnicas e gerenciais de Abaste-
cimento.
3.3 - AMBIENTES DO SINGRA
Devido a requisitos de ordem tecnológica, o SINGRA possui atualmente os seguintes
ambientes:
3.3.1 - CLIENTE-SERVIDOR: contém todas as transações do SINGRA, sendo utilizado
primordialmente pelos órgãos pertencentes ao SAbM. Este ambiente possui banco de
dados centralizado e aplicação distribuída.
3.3.2 - WEB: contém um subconjunto de transações do ambiente CLIENTE-SERVIDOR,
destinado a facilitar o acesso ao sistema pelas diversas OM da MB.
O acesso ao ambiente SINGRA/WEB é feito por intermédio da Intranet, pela página
da DAbM, no endereço www.dabm.mb.
3.4 - SUBSISTEMAS DO SINGRA NO AMBIENTE CLIENTE-SERVIDOR (CS)
Os subsistemas disponíveis no ambiente SINGRA(CS) são os seguintes:
3.4.1 - Subsistema de Catalogação
O subsistema de Catalogação se destina a permitir a execução da atividade gerencial
Catalogação, exercida pelas OM componentes do Sistema de Catalogação da MB
(SCMB).
3.4.2 - Subsistema Requisições de Material
O subsistema Requisições de Material se destina a permitir a execução das atividades
gerenciais Fornecimento e Destinação de Excessos exercidas pelos OD do SAbM.

OSTENSIVO - 3-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.4.3 - Subsistema Financeiro


O subsistema Financeiro se destina a permitir a distribuição e controle de recursos e
limites financeiros relacionados às categorias de material apoiadas pelo SAbM, bem
como o controle e atualização dos preços de venda registrados no SINGRA.
3.4.4 - Subsistema de Obtenção
O subsistema de Obtenção se destina a permitir a execução da atividade gerencial
Obtenção, exercida pelos Órgãos de Obtenção no país.
3.4.5 - Subsistema de Gerência de Projetos
O subsistema de Gerência de Projetos se destina a permitir o planejamento do abas-
tecimento de um conjunto de itens necessários a execução de um determinado Proje-
to, disponibilizando funcionalidades que facilitam a geração de Requisições de Mate-
rial, Segregação e Encomendas do Material.
Este subsistema é utilizado, principalmente, no gerenciamento do abastecimento de
sobressalentes aos meios previstos no Programa Geral de Manutenção (PROGEM) e
de Dotações Iniciais.
3.4.6 - Subsistema de Planejamento
O subsistema de Planejamento se destina a apoiar a execução da atividade gerencial
Controle de Inventário pelos Órgãos de Controle do SAbM, disponibilizando uma
ferramenta informatizada que permite a análise de demanda, verificação dos níveis
de estoque e a emissão de encomenda no país, por meio de Estimativas de Obtenção
(EO), Pedido de Obtenção (PO) e no exterior, por meio de Solicitação ao Exterior
(SE).
3.4.7 - Subsistema de Controle
O subsistema de Controle se destina a permitir a avaliação de desempenho dos Ór-
gãos de Controle, de Obtenção e de Distribuição do SAbM.
3.4.8 - Subsistema de Administração
O subsistema de Administração se destina a permitir o gerenciamento das atividades
de apoio ao SINGRA, tais como: controle de acesso e das transações executadas pe-
los usuários; controle do calendário de atividades e divulgação de informações por
meio de quadro de avisos e de correio eletrônico. Este subsistema é de uso exclusivo
da DAbM.

OSTENSIVO - 3-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.5 - SUBSISTEMAS DO SINGRA/WEB


Os subsistemas disponíveis no ambiente SINGRA-WEB são os seguintes:
3.5.1 - Subsistema de Catalogação
O subsistema de Catalogação se destina a permitir que as OMC efetuem consultas
diversas, relacionadas à atividade gerencial Catalogação.
3.5.2 - Subsistema Depósitos
O subsistema Depósitos se destina a permitir a execução das atividades gerenciais
Controle de Estoque e Armazenagem, exercidas pelos Órgãos de Distribuição (OD).
3.5.3 - Subsistema de Movimentação
O subsistema de Movimentação se destina a permitir que as OMC efetuem Requisi-
ções de Material para Consumo (RMC), para Transferência (RMT) e de Devolução
(RD) ao SAbM, bem como permite o controle gerencial dos estoques, das quotas,
dos contratos e das reservas de CLG na MB e a realização de consultas diversas no
SINGRA.
3.5.4 - Subsistema de Obtenção
O subsistema de Obtenção se destina a permitir a inserção e consulta de SE.
3.5.5 - Subsistema de Gerência de Projetos
O subsistema de Gerência de Projetos se destina a permitir às OMC o gerenciamento
dos seus Projetos de Abastecimento, notadamente aqueles destinados ao abastecimen-
to de sobressalentes para os meios previstos no Programa Geral de Manutenção
(PROGEM) ou de suas Dotações Iniciais.
3.5.6 - Subsistema SINGRA-PDU
O subsistema SINGRA-PDU se destina ao apoio às atividades desenvolvidas pelos
Postos de Distribuição de Uniformes (PDU), Posto de Distribuição de Uniformes
Móvel (PDU-Móvel) e Postos de Encomenda de Uniformes (PEU).
3.5.7 - Subsistema SISGLT
O subsistema SISGLT se destina a permitir o gerenciamento e acompanhamento das
ações de Tráfego de Carga, executadas no país e no exterior.
3.5.8 - Subsistema SISBORDO
O subsistema SISBORDO se destina a permitir o gerenciamento das movimentações
do material no âmbito das OMC, dando suporte as atividades gerenciais Catalogação,
Obtenção, Controle de Estoque e Fornecimento.

OSTENSIVO - 3-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.5.9 - Subsistema SISCNBE


O subsistema SISCNBE se destina a apoiar a aquisição de bens e contratação de ser-
viços efetuadas pela CNBE.
3.6 - ACESSO AO SINGRA
O acesso ao SINGRA requer o prévio cadastramento dos usuários, que deverá ser solici-
tado à DAbM por mensagem, conforme o modelo abaixo:
DE: OM OST ROTI
PARA: ABASTC

SINGRA VG SOL CADASTRAR OS SEGUINTES USUÁRIOS BIPT


POSTO/GRAD NIP NOME COMPLETO FUNÇÃO CPF
XXXX YY.YYY.YY ZZZZZZZZ NNNNN TTT.TTTTTT.TT
XXXX YY.YYY.YY ZZZZZZZZ NNNNN TTT.TTTTTT.TT
===BT===

3.6.1 - Grupo de Usuários


O Grupo de Usuários define o perfil de acesso de cada usuário em termos de autori-
zação para a realização de consultas ou atualizações do SINGRA.
A OM deverá solicitar o cadastramento de seus usuários com as respectivas funções
que exercem, permitindo que sejam atribuídos os grupos de usuários pertinentes.
A OM poderá solicitar, por mensagem à DAbM, a alteração do perfil de acesso de
usuário cadastrado no SINGRA, mediante justificativa da necessidade.
3.6.2 - Senha
Ao efetuar o cadastramento inicial dos usuários, a DAbM atribuirá a cada usuário
uma senha inicial, cabendo ao novo usuário efetuar a alteração da mesma tão logo
acessar o SINGRA. Por medida de segurança, a senha deverá ser trocada periodica-
mente.
a) Segurança das senhas
No SINGRA a senha é uma “assinatura digital”, ou seja, pessoal e intransferível,
estando o usuário sujeito à responsabilização das ações registradas no Sistema, pa-
ra tanto deverão ser observadas, as seguintes recomendações:
I) as senhas não poderão ser compartilhadas, por isso a DAbM não limita o nú-
mero de senhas atribuídas;

OSTENSIVO - 3-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) as OM, por ocasião da solicitação das senhas, deverão verificar as Normas em
vigor para a atribuição de credenciais de segurança aos usuários que acessarão
as informações CONFIDENCIAIS e SECRETAS;
III) a OM, sempre que julgar pertinente, deverá emitir instruções internas que regu-
lem e controlem as ações de seus usuários;
IV) sempre que o usuário necessitar executar uma outra tarefa longe do computa-
dor, deverá ser executado o “logout” do Sistema para que uma outra pessoa
não acesse os dados; e
V) o SINGRA é dotado de um dispositivo que efetua o “logout” automático do
Sistema após 15 minutos sem utilização.
b) Bloqueio Automático de senhas
A DAbM bloqueará, automaticamente, os direitos de acesso ao SINGRA de qual-
quer usuário que permaneça sessenta dias sem utilizar o sistema, sem informação
prévia à OM.
Havendo necessidade de reativação do acesso, a OM deverá solicitar o desblo-
queio por meio de mensagem à DAbM, informando o Posto/Graduação, NIP e
Nome Completo do usuário.
c) Cancelamento de senhas
Compete à OM solicitar à DAbM que cancele o cadastramento de qualquer
usuário que não deva mais acessar o SINGRA, notadamente nos casos de
desembarque.
3.7 - REQUISIÇÕES DE MATERIAL
3.7.1 - Tipos de Requisições de Material
Os tipos de Requisições de Material (RM) existentes no SINGRA podem ser:
a) Requisição de Material para Consumo (RMC) – é o documento utilizado pelas
OM para efetuarem solicitações de material para consumo no SINGRA;
b) Requisição de Material para Projeto (RMP) – é o documento utilizado pelas OM
para liberar itens segregados contabilmente para um determinado projeto previsto
no subsistema Gerência de Projetos;
c) Requisição de Material para Transferência (RMT) – é o documento utilizado para
efetuar a transferência de material entre CAM;
d) Requisição de Material para Transferência para Projeto (RMTP) – é o documento
utilizado para efetuar a transferência de itens segregados entre os OD, sem que o

OSTENSIVO - 3-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

item perca a sua vinculação ao projeto previsto no subsistema Gerência de Proje-


tos;
e) Requisição de Devolução (RD) – é o documento utilizado pelas OM para solicitar
a devolução de material ao OD;
f) Requisição de Devolução de Material de Projeto (RDP) - é o documento utilizado pe-
las OM para solicitar a devolução a projetos de abastecimento de itens de material;
g) Requisição de Itens Complementares ao Projeto (RICP) – é o documento utilizado
pelas OM para, durante a execução de determinado Período de Manutenção, inse-
rir itens não previamente solicitados para determinado projeto; e
h) Requisição de Material – Especial (RME) – é o documento utilizado pelos OD pa-
ra registro de fornecimentos que ocorrerem nas seguintes situações:
I) em atendimento à requisições urgentes, solicitadas por mensagem, conforme
alínea b do inciso 3.7.3; e
II) para regularizar contabilmente os estoques dos OD, em casos de RM cancela-
das relativas a material que tenha sido efetivamente recebido pela OMC.
3.7.2 - Graus de Prioridade das RMC
As RMC são classificadas nos seguintes graus de prioridade:
a) Normal
Para as RMC rotineiras que possam se submeter ao processo normal de obtenção,
aplicável à maioria das Requisições.
b) Urgente
Destinadas a atender às necessidades urgentes das OMC:
As RMC – Urgente limitam-se ao atendimento de necessidade de material que
efetivamente restrinja o cumprimento da missão ou do reparo do meio solicitante
e que não possa aguardar a tramitação normal da solicitação, sendo indicada
apenas nos seguintes casos:
I) para os meios operativos componentes da “Força de Emprego Rápido”, para os
meios incluídos em ordem de operação e para os “Navios de Serviço” Distri-
tais;
II) itens de natureza crítica para o reparo de equipamentos vitais dos meios, cuja
interrupção do reparo resulte em conseqüências danosas para o meio, devendo
o enquadramento ser justificado pela OMC e ratificado pelo COMIMSUP; e

OSTENSIVO - 3-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

III) para itens de munição, em caso de emergência, incluindo os exercícios de pron-


tidão operativa.
As RMC - Urgente serão atendidas pelos OD sem análise prévia dos Órgãos de
Controle/Depósitos Navais Regionais.
3.7.3 - Formas de Solicitação de RMC
As RMC deverão ser encaminhadas conforme abaixo:
a) RMC - Normal
As RMC devem ser introduzidas no SINGRA, no subsistema de Requisições de
Material ou no SISBORDO (para as OMC que possuem acesso ao subsistema),
conforme as instruções para preenchimento contidas no Anexo C.
b) RMC - Urgente
As RMC - Urgente devem ser introduzidas no SINGRA, em moldes similares às
RMC normais, somente selecionando a opção URGENTE no campo “Prioridade”.
Os dados referentes ao local de entrega, data-hora limite para recebimento e uma
breve justificativa devem ser inseridos no campo “Observações” da RMC.
Caso o acesso ao SINGRA não esteja disponível, deverá ser encaminhada mensa-
gem preferencial ao OD, conforme o modelo abaixo:

DE: OMC OST PREF


PARA: ÓRGÃO DE DISTRIBUIÇÃO
INFO: (Órgãos de Controle/DepNav Regionais) /COMIMSUP

REQUISIÇÃO DE MATERIAL URGENTE PT


ALFA –85726559
DOIS - DESCRIÇÃO _________________________ VG
TRÊS - UF ________ VG
QUATRO - QTDE _____ PTVG
BRAVO – LOCAL ENTREGA ______________________ PTVG
CHARLIE – DATA-HORA LIMITE PARA RECEBIMENTO _________
PTVG E
DELTA – JUSTIFICATIVA________________________________
== BT ==

Na emissão das RMC-Urgentes não serão executadas as críticas de verificação de li-


mite financeiro e existência de quota e devendo a OMC, não possua o crédito ou
quota disponível, obter junto ao seu COMIMSUP para cobrir o atendimento efetua-
do, no prazo máximo de quinze dias úteis.
Os OD deverão efetuar o registro do atendimento das RMC – Urgente atendidas, em

OSTENSIVO - 3-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

até três dias úteis a contar da data do fornecimento do material, por meio da emissão
de uma RME em nome da OMC.
3.7.4 - Requisitos para Inclusão de RMC no SINGRA
A inclusão de RMC no SINGRA deverá obedecer aos seguintes requisitos:
a) material sobressalente
I) o Número de Estoque (NE) do item requisitado deve estar aplicado ao CODEQ
do qual esse item é componente;
II) o CODEQ supracitado deve estar vinculado à OM requisitante; e
III) existência de limite financeiro na OM.
b) combustíveis, lubrificantes e graxas
Existência de quota de Quantidade Limite para Recebimento (QLR) na OM, con-
forme o disposto no Capítulo 7.
c) material comum
Existência de limite financeiro na OM.
d) munição
Existência do item e quantidade na Lista de Dotação do Armamento (LDA) da
OM ou quota aprovada.
No caso de material sobressalente, caso o NE solicitado não esteja aplicado em
CODEQ vinculado à OM requisitante, o usuário do SAbM deverá enviar mensagem
ao Órgão Técnico pertinente, com base no previsto no Anexo A, solicitando o cadas-
tramento do item.
3.7.5 - Acompanhamento das RMC no SINGRA
A OMC poderá efetuar o acompanhamento de suas RMC no SINGRA, que estarão
enquadradas em uma das seguintes situações:
a) “AN – aguardando análise” – indica que a RM aguarda analise do Órgão de Con-
trole;
b) “ANC – aguardando análise do COMIMSUP” – indica que a RM aguarda a aná-
lise do COMIMSUP;
c) “CC – cancelada” – indica que a RM foi cancelada
d) “DV – em dívida” – indica que o Órgão de Controle registrou que o item não será
fornecido no momento, devendo ser gerada uma obtenção;
e) “EA – em atendimento” – indica que a RM foi liberada para que o OD inicie o
processo de fornecimento;

OSTENSIVO - 3-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) “ES – em separação” – indica que o OD encaminhou a RM para o setor responsá-


vel por efetuar a separação do material;
g) “EX – em expedição” – indica que o OD separou o material e encaminhou para a
expedição;
h) “EXV – em expedição com volume” – indica que o material foi separado e emba-
lado;
i) “FN – fornecida” – indica que o material foi entregue à OMS e que a NL patri-
monial foi inserida;
j) “PFN – pronto para fornecimento” – indica que o material está pronto para ser en-
tregue à OMS;
k) “SNL – fornecida sem NL patrimonial” – indica que o material foi entregue à
OMS, porém a NL patrimonial não foi inserida; e
l) “TR – em trânsito” – indica que a RMT está pronta para o registro de recebimen-
to, aguardando a chegada do material.
3.7.6 - Atendimento de RMC de Fardamento, Material Comum e Sobressalentes
O valor a ser cobrado das OMC, por ocasião do fornecimento de Fardamento, Mate-
rial Comum e Sobressalentes, terá como base o preço do item registrado no SINGRA
à época da análise pelo Órgão de Controle (CCIM e Depósitos Navais Regionais).
Portanto, as eventuais variações de preços ocorridas no período compreendido entre
a emissão da RMC e sua análise serão debitadas automaticamente do Limite Finan-
ceiro (LF) das OMC, à exceção de Fardamento, quando a OMC será solicitada a su-
plementar os recursos necessários. Caso o LF não comporte estas variações, o Órgão
de Controle deverá solicitar, por mensagem, que a OMC apresente LF adicional ou
que ofereça recursos reais em troca de LF.
3.8 - DÍVIDA
3.8.1 - Definição
Dívida é uma obrigação do SAbM para com a OMC, sendo registrada quando esta,
cumprindo os requisitos previstos neste capítulo, solicitar um item que não esteja
disponível nos estoques dos OD.
Para a categoria de material “Sobressalentes”, a obtenção do material em dívida será
condicionada à disponibilidade de recursos financeiros reais, podendo a OMC ofere-
cer tais recursos, conforme preconizado no inciso 4.2.8.
Para as categorias de material “Gêneros” e “Munição”, não haverá registro de dívida.

OSTENSIVO - 3-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Para as demais categorias de material, o CCIM providenciará a obtenção do material


destinado ao atendimento das RMC em dívida.
3.8.2 - Vigência de uma RMC no SINGRA
As RMC inseridas no SINGRA no ano A e não atendidas por falta de estoque, de-
pendendo do Código de Condição de Atendimento informado pela OMC, constitui-
rão dívidas do SAbM, permanecendo nesta situação até o ano A+1. No início do ano
A+2, as RMC não atendidas que não se encontrarem na situação “Em Atendimento”
serão canceladas.
As OMC deverão consultar o subsistema Requisições de Material ou SISBORDO a
fim de acompanhar o andamento das RMC.
3.8.3 - Dificuldades de Obtenção
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos por parte do Órgão de Obtenção,
ao encontrar dificuldade para obter um item em dívida:
a) dificuldade de ordem técnica (e. g. identificação): acionar o Órgão Técnico perti-
nente para prestar as informações que o caso requeira, mantendo a OM Solicitan-
te (OMS) da obtenção informada; e
b) dificuldade de ordem gerencial (e. g. insuficiência de recursos): acionar a OMS
para prestar as informações que o caso requeira, mantendo a OMC informada.
3.9 - DEVOLUÇÃO DE MATERIAL AO SAbM
3.9.1 - Condições para Devolução do Material
Para que um item possa ser devolvido a um OD, deverá satisfazer às seguintes condi-
ções:
a) haver consulta prévia ao Órgão de Controle, quanto ao interesse em termos de Ní-
veis de Estoque;
b) pertencer à jurisdição de fornecimento do OD;
c) ter aplicação na MB; e
d) estar adequadamente embalado, em condições de pronto uso por outra OMC.
3.9.2 - Procedimentos para Devolução do Material
A solicitação de devolução deverá ser feita por meio da emissão de uma RD no
SINGRA, a qual será analisada pelo Órgão de Controle que, caso a aprove, fará com
que a sua situação seja alterada para “Aguardando Arrecadação”. Com base nesta si-
tuação, a OMC deverá imprimir a RD e entregá-la juntamente com o material ao
CAM de destino, que deverá acusar o recebimento na RD (observando o disposto no

OSTENSIVO - 3-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

inciso 3.9.1) e arrecadando no Sistema, gerando, assim, aumento de limite financeiro


nas seguintes contas correntes das OMC:
a) Sobressalentes - P-07-0098.03.00-181; e
b) Material Comum - se a RD for referente a item cuja RMC seja do exercício vi-
gente, o saldo retornará para a mesma conta corrente utilizada na inclusão da
RMC e se for de exercício anterior ou referente a item cuja RMC tenha sido in-
cluída com recursos oriundos de Caixa de Economias, o saldo retornará para a
conta corrente P-07-0098.02.00-174.
Os procedimentos para devolução de CLG encontram-se preconizados no Capítulo 7.
3.10 - ALTERAÇÃO OU CANCELAMENTO DE RMC
Todas as RMC poderão ser alteradas/canceladas pela OMC, diretamente no SINGRA,
até o momento em que o Órgão de Controle proceda à análise da mesma. A partir dessa
análise, qualquer solicitação de alteração/cancelamento de RMC deverá ser feita por
mensagem diretamente, ao Órgão de Controle quando estiverem nas situações “Em Dí-
vida” ou “Comprometida” e ao OD, com informação para o Órgão de Controle, quando
estiverem nas situações “Em Atendimento” ou “Em Expedição”.
3.11 - ABASTECIMENTO MEDIANTE AQUISIÇÃO ESPECÍFICA
3.11.1 - Definição
Entende-se por aquisição específica a compra de material, em caráter especial, para
atender a uma determinada OMC. Normalmente, o item não transitará pelo OD,
sendo entregue pelo fornecedor diretamente à OMC.
3.11.2 - Item com Demanda Insuficiente para ser Estocado
Ao analisar uma RMC, o Órgão de Controle poderá decidir, com base na demanda
registrada, nos valores envolvidos, no número de utilizadores etc., que não manterá
o material em estoque, optando pela aquisição específica do material para o aten-
dimento da necessidade da OMC.
No caso de aquisição específica no país, o Órgão de Controle deverá informar ao
COMRJ que a entrega deverá ser feita diretamente à OMC.
No caso de aquisição específica no exterior, o Órgão de Controle deverá preencher
o campo “OMD” da Solicitação ao Exterior com o código de órgão da OMC. Este
material, ao ser recebido no DepNavRJ, será encaminhado diretamente ao destina-
tário.

OSTENSIVO - 3-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

3.12 - ITEM NÃO CADASTRADO NO SAbM


O Órgão de Controle somente solicitará a aquisição no país ou no exterior de item
previamente cadastrado no SAbM.
Quando a OMC necessitar de um item que não esteja cadastrado, deverá providenciar
o seu cadastramento junto ao Órgão Técnico de jurisdição do item, conforme proce-
dimentos previstos no Capítulo 2, ou adquiri-lo diretamente no comércio.

OSTENSIVO - 3-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 4
SOBRESSALENTES E MATERIAL DE RESPONSABILIDADE
DAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
4.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento:
- de sobressalentes destinados ao recompletamento das dotações de bordo e reparos de
1° e 2° escalões das Organizações Militares (OM); e
- do material de responsabilidade das Diretorias Especializadas (DE).
O abastecimento dos sobressalentes destinados ao Programa Geral de Manutenção
(PROGEM) possui sistemática específica, abordada no Capítulo 5.
4.2 - ABASTECIMENTO DE SOBRESSALENTES
4.2.1 - Material Sobressalente
São classificados no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA) como material sobressalente, nos termos do inciso 2.6.18, os itens que
possuam os seguintes Símbolos de Jurisdição (SJ): “AN”, “CH”, “CN”, “DN”, “FN”,
“IH”, “IN”, “LH”, “LN”, “NH”, “NN”, “OH”, “ON”, “P”, “PN”, “RN”, “RH”,
“SH”, “SN”, “TH”, “TN”, “VH”, “VN”, “X”, “YH”, “YN” e “ZN”.
4.2.2 - Limite Financeiro para emissão de Requisições de Material
O Limite Financeiro (LF) destinado às Organizações Militares Consumidoras (OMC)
para emissão de Requisições de Material (RM) de sobressalentes de SJ “AN”, “CH”,
“CN”, “DN”, “FN”, “NH”, “NN”, “OH”, “ON”, “P”, “PN”, “SH”, “TH”, “TN”,
“VH”, “VN”, “X”, ‘YH”, “YN” e “ZN’, junto ao Sistema de Abastecimento da Ma-
rinha (SAbM), será provisionado, distribuído, redistribuído, remanejado e acompa-
nhado exclusivamente no SINGRA, nas seguintes contas correntes:
a) P-0098.01.00-181 – emissão de Requisição de Material para Consumo (RMC)
para atendimento de necessidades de 1° e 2° escalões de manutenção.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.01.00-181 será efetuada pela
Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), após ratificação da Secretaria-
Geral da Marinha (SGM), diretamente para o Comando de Operações Navais
(ComOpNav), Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e Diretoria de Ensino
da Marinha (DEnsM) que efetuarão, a seu critério, a redistribuição, no SINGRA,
dos LF às suas OM subordinadas. Essa concessão deverá ser efetuada,
anualmente, até o dia 15JAN.

OSTENSIVO - 4-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os LF existentes nas contas correntes P-0098.01.00-181 das OMC, por ocasião do


final do exercício, serão adicionados aos LF distribuídos no ano seguinte. Dessa
forma, pretende-se que as OM não sejam compelidas a esgotar seus créditos, sem
que exista a real necessidade do material. Esses saldos poderão ficar negativos
evitando que, devido à insuficiência de LF, sejam efetuadas RM Urgente por
mensagem. Todavia, as OMC que venham a se enquadrar neste caso, deverão
providenciar, em até dez dias úteis, a regularização do saldo da conta junto ao seu
Comando Imediatamente Superior (COMIMSUP).
b) P-0098.02.00-181 – emissão de Requisição de Material para Projeto (RMP) e
Requisição de Itens Complementares ao Projeto (RICP) para atendimento de
necessidades do PROGEM.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.02.00-181 será efetuada pela DAbM,
de acordo com o inciso 5.5.2, permanecendo ativo até a conclusão do Período de
Manutenção.
c) P-0098.03.00-181 – emissão de RMC e RMP para atendimento de necessidades à
conta dos estoques do SAbM.
A concessão de LF na conta corrente P-0098.03.00-181 será efetuada de acordo
com o inciso 5.5.2, permanecendo ativo até o ano A+1.
4.2.3 - Emissão de RMC
A emissão de RMC com Prioridade Normal, nos termos do inciso 3.7.2, estará con-
dicionada a:
a) disponibilidade de LF na conta das OMC; e
b) aplicação do item em equipamento constante da LISDIN da OMC.
Quando a OMC necessitar de um item não cadastrado no SINGRA deverá solicitar o
seu cadastramento junto ao Órgão de Execução Técnica (OET) do item, conforme
Anexo A, nos termos do inciso 2.18.2, alínea a.
O comprometimento do LF será feito com base no preço de custo do item registrado
no SINGRA, sendo debitadas do LF disponível para a OMC às eventuais variações
de preços ocorridas no período compreendido entre a emissão da RMC e a sua
liberação pelo Órgão de Controle. Tal operação será feita automaticamente pelo
SINGRA e, caso o limite disponível não comporte esta variação, o Órgão de
Controle deverá solicitar, por mensagem, que a OMC apresente LF adicional, ou que
ofereça recursos reais em troca de LF adicional, conforme previsto no inciso 4.2.8.

OSTENSIVO - 4-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Caso a OMC não regularize a situação, a RMC será cancelada ao final do exercício.
A emissão de RMC de Prioridade Urgente deverá cumprir os procedimentos previs-
tos nos incisos 3.7.2 e 3.7.3.
4.2.4 - Análise de RMC
Após a inserção de uma RMC no SINGRA, o Órgão de Controle (Centro de Controle
de Inventário da Marinha (CCIM), Comando do Material de Fuzileiros Navais
(CMatFN), Diretoria Especializada (DE) ou Depósitos Navais Regionais
(DepNavRe)) efetuará a análise da mesma, podendo:
a) liberá-la, em função da disponibilidade dos estoques, alterando sua situação para
“EA - em atendimento”;
b) comprometer (segregar) o estoque, alterando a situação da RMC para “CP - com-
prometida”;
c) cancelá-la , alterando sua situação para “CC - cancelada”; ou
d) colocá-la em dívida, alterando sua situação para “DV - em dívida”.
Por ocasião da análise de uma RMC, poderá ocorrer seu desmembramento em duas
ou mais RMC, pois a critério do Órgão de Controle a quantidade a ser solicitada po-
derá, simultaneamente, ser atendida parcialmente, comprometida, cancelada e/ou co-
locada em dívida. Em qualquer das hipóteses, o número seqüencial da RMC originá-
ria irá se repetir para as demais.
4.2.5 - Vigência da RMC
As RMC inseridas no SINGRA, no ano A, com crédito relativo à conta corrente
P-07.0098-01.00-181 e não atendidas por falta de estoque, constituirão dívidas do
SAbM, permanecendo nesta situação até o ano A+1.
O CCIM, com base nas disponibilidades de recursos financeiros, providenciará ou
não a obtenção dos sobressalentes para atendimento das RMC “DV - em dívida”.
4.2.6 - Devolução de Material
A devolução de material ao SAbM poderá ser feita em qualquer época, sendo o va-
lor correspondente creditado na conta corrente da OMC, desde que sejam obedecidos
os critérios estabelecidos no art. 3.9.
Após formalizada a devolução do material, será concedido à OMC um limite finan-
ceiro na conta corrente P-0098.03.00-181, no valor correspondente ao material de-
volvido.

OSTENSIVO - 4-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os itens devolvidos pelo Programa de Organização de Sobressalentes (POSE) e pelos


meios operativos em processo de baixa não geram direito à restituição de LF.
4.2.7 - Obtenção de Sobressalentes
A obtenção de sobressalentes, efetuada por meio das ações internas P-6097 e Z-2203
(ZULUZÃO), obedecerá a correspondência abaixo:
FRE Projetos PB “PAPA” - CCIM Projetos PB “ZULU” LASTRO
182 P-6097-01.00 Z-2203-33.02 – COMRJ 22
Z-2203-24.00 – CNBW
Z-2203-25.00 – CNBE

A FRE-182 é utilizada para possibilitar a escrituração de créditos alocados ao CCIM,


destinados à obtenção de sobressalentes para o SAbM, cuja execução ocorre no
Plano Básico (PB) “ZULU”.
4.2.8 - Oferecimento de Recursos Reais em troca de LF
As OMC podem oferecer recursos reais à FRE-182 – Fornecimento de Sobressalen-
tes – que corresponderão a lastro no projeto Z-2203, em troca de LF na conta corren-
te P-0098-01.00-181. Os créditos oferecidos à FRE-182 não poderão ser retornados
ao projeto original, devendo ser utilizados prioritariamente pelo CCIM.
Para utilizar créditos de sua Execução Financeira na obtenção de sobressalentes junto
ao SAbM, as OM devem adotar as seguintes providências:
a) OM – apresentar solicitação ao respectivo relator, via COMARE, com informação
para a DAbM e CCIM, para troca de recursos de sua execução financeira para
FRE-182. Deverá ser informado ao CCIM quais os itens que a OM deseja obter
com essa transferência de recursos;
b) OMPS – solicitar troca de crédito para a ação interna Z-2203-22.00, lastro da
FRE-182;
c) após o provisionamento na FRE-182, o SINGRA efetuará a leitura do SIPLAD e
fará o lançamento dos LF na conta corrente P--0098-01.00-181; e
d) as solicitações mencionadas nas alíneas a, b e c darão origem ao seguinte
ALTCRED:
I) campo CDC a debitar, preencher:
Moeda = R$/GESTÃO/PT RES/ND/PI/UGR/UGE/VALOR = aos constantes
da célula de crédito disponível no SIAFI, oferecida pela UG (OMC/CCIM) pa-
ra troca; e

OSTENSIVO - 4-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) campo CDC a creditar, preencher:


Moeda = R$; Gestão = 21911; PT RES = 035270; FR = 0250700182; ND
33903000 ou 44905200 (conforme o material a obter junto ao SAbM seja de
consumo ou permanente); PI = Z--2203-22.00 UGR/UGE = 72006; VALOR =
o mesmo valor da CDC a debitar.
Observação: o campo “Doc Solicitação” deverá ser preenchido com “AQUISIÇÃO
DE SOBRESSALENTES”.
A data-limite para colocação de ALTCRED no SIPLAD será a preconizada pela
Circular da SGM de encerramento de exercício financeiro.
Os créditos compromissados pelo CCIM (Pedidos de Obtenção na situação
disponível) à conta de créditos em ações internas associadas à FRE-182, e que até o
final do exercício não tenham dado origem a empenho na ação interna Z-2203, serão
contabilizados como compromissos do exercício encerrado. Tais compromissos serão
objeto de obtenção pelo Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ)
ou Comissões Navais no Exterior (CNE) à conta de créditos da ação interna Z-2203,
distribuídos no exercício subseqüente, sendo cancelados se não forem empenhados
até o seu final.
4.2.9 - Obtenção de sobressalentes fora do SAbM
O gerenciamento dos estoques de qualquer categoria de material tem início com o
conhecimento de sua demanda real. Sem esse conhecimento, a previsão da demanda
ficará comprometida seriamente. Por melhor que sejam os algoritmos disponíveis,
eles se revelarão ineficientes. Desse modo, é fundamental que o SAbM tenha
conhecimento de todas aquisições realizadas. Em uma última análise, a situação ideal
para a MB é que todas as aquisições de sobressalentes sejam realizadas no SAbM.
Caso seja indispensável a aquisição de sobressalentes fora do SAbM, as OM que
porventura realizarem essa aquisição deverão, a fim de contribuir para o
conhecimento da demanda real dessa categoria de material na MB, inserir os
seguintes dados no SINGRA-WEB>Subsistema Obtenção>Inclusão>Registro de
Obtenção no Comércio:
a) referência do item;
b) Parte Identificadora (PI) do item;
c) quantidade obtida;
d) unidade de fornecimento;

OSTENSIVO - 4-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) preço unitário de obtenção;


f) CODEMP, caso haja; e
g) dados da empresa fornecedora (endereço, telefone e CNPJ) no campo observação.
4.3 - ABASTECIMENTO DO MATERIAL DE RESPONSABILIDADE DAS DIRE-
TORIAS ESPECIALIZADAS (DE)
4.3.1 - Material de SJ “A”, “C”, “F”, “N” e “V”
As RMC de itens de SJ "A", "C", "F", “N” e "V" possuem freqüência aleatória por
serem decorrentes, na sua maioria, do desgaste pelo longo tempo de utilização ou da
ocorrência de avarias, exigindo recursos financeiros significativos para o seu atendi-
mento. Por este motivo, normalmente, não são formados estoques para pronto aten-
dimento destes itens, tornando-se necessário obtê-los com recursos financeiros espe-
cíficos dos PB dos OET responsáveis pelo material.
As RMC desse material deverão ser inseridas no SINGRA, obedecendo critérios es-
tabelecidos pelos respectivos Órgãos de Controle.
Quando a OMC necessitar de um equipamento ou item não cadastrado, deverá solici-
tar o seu cadastramento junto ao OET do material, nos termos do Anexo A, por ofí-
cio, via COMIMSUP, indicando as características do equipamento solicitado e os
motivos que justificam a requisição.
O COMIMSUP prestará então as seguintes informações:
a) necessidade dos demais navios subordinados para o mesmo item;
b) providências tomadas para recuperar o equipamento, demonstrando a impossibili-
dade de recuperação;
c) aceitabilidade de continuar reparando o equipamento, devido aos custos e à confi-
abilidade de desempenho;
d) se for o caso, demonstrar que as características do equipamento são insuficientes
para sua aplicação a bordo; e
e) viabilidade de nacionalização.
4.3.2 - Abastecimento de material de outros SJ
A OMC que desejar obter material de SJ diferente do discriminado nos incisos 4.2.1
e 4.3.1, como por exemplo, SJ “I”, “J”, “L”, “O”, “S”, “T”, “Y” e “Z”, deverá cum-
prir os procedimentos estabelecidos pelo Órgão de Direção Gerencial (ODG) perti-
nente, nos termos do Anexo A.

OSTENSIVO - 4-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 5
ABASTECIMENTO DO PROGRAMA GERAL DE MANUTENÇÃO E
DE REVISÕES PROGRAMADAS

5.1 - PRÓPOSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento dos sobressalentes destinados
aos Períodos de Manutenção (PM) e Revisões Programadas dos Meios Navais e Aero-
navais previstos no Programa Geral de Manutenção (PROGEM).
5.2 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O subsistema Gerência de Projetos do Sistema de Informações Gerenciais de Abasteci-
mento (SINGRA) é a ferramenta gerencial destinada a permitir o planejamento, a exe-
cução e o controle físico-financeiro do abastecimento de sobressalentes destinados aos
PM/Revisões Programadas.
5.3 - DEFINIÇÕES
5.3.1 - Cadastro de Projetos
É um banco de dados existente no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA, de
natureza permanente e utilizado para registro de projetos destinados a atender a de-
terminado PM/Revisão Programada.
Projeto é um conjunto de natureza temporária que contém itens de suprimento e res-
pectivas quantidades e tem por finalidade permitir o gerenciamento individualizado
das necessidades relativas a determinado PM/Revisão Programada, desde o momento
em que são apresentadas até o completo atendimento das mesmas, ocasião em que o
projeto deverá ser encerrado.
O projeto é criado pelos Comandos Redistribuidores (COMARE) com base em in-
formações previstas no PROGEM constantes do SINGRA, atendendo aos prazos e às
diretrizes estabelecidas em Circular emitida pela Diretoria de Abastecimento da Ma-
rinha (DAbM).
Para cada PM/Revisão Programada cadastrado no Mapa do PROGEM, existirá ape-
nas um projeto a ele associado.
5.3.2 - Cadastro de Conjuntos Passivos
É um banco de dados existente no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA de
natureza permanente.

OSTENSIVO - 5-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Este banco se destina a servir de repositório das rotinas de manutenção dos Meios
existentes na Marinha do Brasil (MB).
As rotinas de manutenção, denominadas Conjuntos Passivos, são compostas de itens
de suprimento cadastrados no banco de dados do SINGRA, com as respectivas quan-
tidades e equipamentos onde se encontram aplicados.
Este cadastro é composto de todos os Conjuntos Passivos que se encontram registra-
dos no SINGRA, relativos a todos os Meios existentes na MB.
A competência pela criação/atualização de um conjunto passivo é do Órgão de Exe-
cução Técnica (OET) responsável pelo Símbolo de Jurisdição (SJ) do equipamento a
que o mesmo se destina a apoiar, conforme descrito no Anexo A.
Os Meios Navais poderão, a qualquer tempo, propor ao OET responsável pelo SJ do
material a criação ou a atualização de um conjunto passivo, por meio de ofício expli-
cativo com cópia para a DAbM.
5.3.3 - Conjunto Ativo
É um conjunto criado no SINGRA, por um Meio ou seu COMIMSUP, a partir de um
Conjunto Passivo ou não (em caso de inexistência do mesmo), cuja finalidade é indi-
car os itens de suprimento que serão utilizados em um determinado período de manu-
tenção previsto no PROGEM.
Os Conjuntos Ativos representam as necessidades efetivas de itens de suprimento pa-
ra a execução de determinada rotina de manutenção e são obrigatoriamente associa-
dos a determinado projeto. Estes conjuntos são compostos de itens de suprimento,
com as respectivas quantidades e equipamentos onde se encontram aplicados.
5.3.4 - Relatório de Sobras e Faltas
É um documento gerado pelo SINGRA após a colocação de um determinado projeto
na situação “pendente para encerramento”. Seu propósito é indicar os itens de supri-
mento e suas respectivas quantidades que não foram utilizados na execução de uma
manutenção (sobras) ou cujo fornecimento não foi realizado pelo Sistema de Abaste-
cimento da Marinha - SAbM (faltas). Trata-se de importante ferramenta de retroação
do SAbM. Permite que os OET possam avaliar a pertinência quanto à atualização dos
conjuntos passivos existentes no SINGRA, a efetiva utilização de um item no reparo,
evitando a imobilização desnecessária de recursos.

OSTENSIVO - 5-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

5.3.5 - Revisões Programadas


São revisões executadas periodicamente, com base em calendários previstos no Sis-
tema de Manutenção Planejada (SMP) dos Meios e contidas no PROGEM.
5.3.6 - Tipos de Requisições de Material
As Requisições de Material (RM) utilizadas no subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA podem ser:
a) Requisição de Material para Projeto (RMP) – é o documento utilizado pelo Meio
para liberar os itens segregados contabilmente para um determinado projeto;
b) Requisição de Itens Complementares ao Projeto (RICP) – é o documento utilizado
pelos Meios para, durante a execução de determinado PM/Revisão, inserir itens
não previamente solicitados para determinado projeto. Na emissão de RICP, a Or-
ganização Militar Consumidora (OMC) deverá atentar que essas novas necessida-
des serão atendidas por conta dos estoques do SAbM e, portanto, para as mesmas,
não serão iniciados automaticamente processos de obtenção. Com base na dispo-
nibilidade de recursos, o CCIM avaliará, posteriormente, a possibilidade de pro-
mover as obtenções julgadas pertinentes, com base na execução da Atividade Ge-
rencial Controle de Inventário. Ressalta-se que há a possibilidade de a OMC indi-
car recursos próprios para que o SAbM promova a obtenção de determinado item
de suprimento. Para tal, deverá ser observado o contido no inciso 4.2.8;
c) Requisição de Material para Transferência para Projeto (RMTP) – é o documento
utilizado pelo CCIM para transferir itens segregados entre os Órgãos de Distribui-
ção (OD) do SAbM, sem que o item perca a sua vinculação ao projeto; e
d) Requisição de Devolução de Material de Projeto (RDP) – é o documento utilizado
pela OMC para devolver itens de material fruto de RMP, cujo fornecimento tenha
sido registrado pelos OD. A RDP ao ser inserida no SINGRA entrará automati-
camente na situação de “AN - Aguardando Análise”. Após sua aprovação pelo
Órgão de Controle, a OMC deverá imprimir a RDP e entregá-la, juntamente com
o material, ao OD, que deverá acusar o recebimento na RDP impressa (observan-
do o contido no art. 3.9) e posteriormente arrecadá-la, gerando aumento de limite
financeiro na conta corrente P-0098-03.00-181 da OMC.
5.4 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
A determinação de necessidades deverá ser realizada de forma criteriosa, a fim de não
gerar a imobilização de recursos em sobressalentes que não serão efetivamente utiliza-

OSTENSIVO - 5-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

dos pelos Meios, inviabilizando o atendimento de itens necessários a outros projetos.


Cabe ressaltar que os projetos serão analisados pelo Relatório de Sobras e Faltas ao en-
cerramento da execução dos mesmos.
Os Meios ou no seu impedimento o respectivo COMIMSUP deverão, atendendo o crono-
grama contido em Circular emitida pela DAbM, apresentar as suas necessidades nos proje-
tos previamente cadastrados pelos seus COMARE, podendo fazê-lo das seguintes formas:
a) ativação de conjuntos existentes no cadastro de Conjuntos Passivos do subsistema de
Gerência de Projetos do SINGRA, desde que o conjunto esteja associado à classe do
Meio ou ao Meio; e/ou
b) criação de novo conjunto, destinado a permitir a apresentação das necessidades de
itens de suprimento relativas a rotinas de manutenção que não possuam Conjuntos
Passivos cadastrados no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA.
5.5 - ASPECTOS FINANCEIROS
5.5.1 - Programação Financeira do PROGEM/Revisões Programadas
Conforme o contido no cronograma de eventos constante do Anexo D, o CCIM
deverá estimar os custos totais dos projetos relativos ao PROGEM de determinado
exercício e, após sua consolidação, participar o resultado à DAbM, a fim de servir
de subsídio ao Plano Básico (PB) “PAPA”. Após a aprovação do montante financeiro
destinado à aquisição de sobressalentes relativos ao PROGEM, a DAbM deverá
participar este valor ao Comando de Operações Navais (ComOpNav), juntamente
com o custo total estimado dos projetos, bem como os valores existentes em estoques
do SAbM, para que este defina os limites financeiros a serem alocados a cada
COMARE e informe a previsão de ressarcimento do material, visando à
recomposição dos estoques. Após esta definição, os COMARE deverão efetuar o
lançamento do orçamento aprovado de cada projeto no subsistema Gerência de
Projetos do SINGRA. Com isso, os Meios/COMIMSUP poderão, caso necessário,
efetuar a adequação da determinação de necessidades de sobressalentes apresentada
anteriormente.
Concluída essa adequação, e após definição, pelo ComOpNav, das prioridades dos
projetos, o CCIM efetuará a segregação contábil dos itens existentes nos estoques do
SAbM e/ou promoverá a obtenção dos inexistentes, dentro do limite financeiro pre-
viamente estabelecido.

OSTENSIVO - 5-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

5.5.2 - Limites Financeiros para emissão de RMP


O Limite Financeiro (LF) destinado às OMC para emissão de RMP será alocado pela
DAbM no SINGRA, por solicitação do CCIM, na conta corrente P-0098-02.00-181,
diretamente aos Meios com projetos executados no SINGRA, com base em seus
custos de execução, segundo o seguinte cronograma:
a) em DEZ do ano A-1, para os Meios que iniciarão PM/Revisão Programada no
primeiro quadrimestre do ano A; e
b) em JAN, para os Meios que iniciarão PM/Revisão Programada a partir do
segundo quadrimestre do exercício.
Somente poderão ser efetuadas RMP após o CCIM alterar a situação dos Conjuntos
Ativos dos projetos para “PLI – Pronto para Liberação”.
No momento em que for inserida uma RMP ocorrerá o débito no saldo do limite fi-
nanceiro atribuído ao projeto.
Os LF provisionados na conta corrente P-0098-02.00-181 não poderão ser
remanejados.
As possíveis variações de preços ocorridas entre a execução do projeto e a liberação
do item serão absorvidas pelo lastro da conta corrente P-0098-02.00-181 mantido em
reserva pela DAbM. Neste caso, o saldo da OMC no SINGRA será automaticamente
reajustado, exclusivamente, para as variações de preço ocorridas nos itens
efetivamente liberados em cada projeto.
Poderão ser concedidos LF adicionais, na conta corrente P-0098-03.00-181,
resultantes de saldos não utilizados de projetos relativos a PM encerrados.
Esses LF serão colocados à disposição pela DAbM ao ComOpNav que, a seu
critério, promoverá a distribuição aos COMARE, COMIMSUP ou Meio. Por se
tratar de LF previamente autorizado, as RM inseridas com crédito relativo a esta
conta corrente não geram dívidas para o SAbM.
Os LF relativos à conta corrente P-0098-02.00-181 se encerrarão por ocasião do
término de cada projeto pertinente. Os LF provisionados na conta corrente
P-0098-03.00-181, no ano A, permanecem ativos até o ano A+1.
As devoluções de material recebido por meio de RMP, que cumprirem os
procedimentos previstos no art. 3.9, poderão ocasionar reforço de LF, na conta
corrente P-0098- 03.00-181 da OMC.

OSTENSIVO - 5-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

5.5.3 - Obtenção de Sobressalentes


A obtenção de sobressalentes no País será efetuada conforme previsto no inciso
4.2.7.
As OM podem oferecer recursos reais à FRE-182 em troca de LF na conta corrente
P-0098-02.00-181, cumprindo os procedimentos previstos no inciso 4.2.8.
5.6 - FORNECIMENTO DE SOBRESSALENTES
O fornecimento dos sobressalentes terá início quando o Meio efetuar a inserção da RMP
no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA.
Para a definição de quando deverá ser efetuada a RMP, o Meio deverá consultar a Or-
ganização Militar Prestadora de Serviços (OMPS) para certificar-se de que este é o
momento oportuno para o recebimento do material, tendo em vista alguns itens possuí-
rem volume que requer um planejamento adequado do seu recebimento.
Os OD fornecerão o item previsto em uma RMP, em até cinco dias úteis após a inserção
da mesma.
Não existe obrigatoriedade do recebimento do material segregado destinado a determi-
nado projeto. Dessa forma, deve ser evitada a formação de estoques a bordo dos Meios
oriunda de material não utilizado em PM/Revisões Programadas.
5.7 - ATENDIMENTO DE ITENS NÃO PREVISTOS EM PROJETOS
Havendo necessidade de inclusão de itens não previstos inicialmente em projetos
constantes do Mapa do PROGEM, que se encontrem na situação “EXE - em execução”,
deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
a) a OMC deverá incluir no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA uma RICP,
destinada a apresentar esta nova necessidade ao CCIM, informando se deseja que,
caso aprovada, seja gerada automaticamente a respectiva RMP, documento que irá
permitir o fornecimento do material à OMC. Este item irá constar do conjunto ativo
“Itens Complementares”;
b) o CCIM efetuará a análise da RICP, podendo aprová-la ou não, dependendo da
existência do item solicitado nos estoques do SAbM; e
c) por ocasião da emissão da RICP, será efetuado o comprometimento do LF da OMC
destinado ao projeto original, no valor desse novo item. Caso o item não exista em
estoque e o Meio opte pela permanência da RICP em dívida, competirá à OMC a
indicação de recursos de FRE-176/182 para que a obtenção do material seja
realizada.

OSTENSIVO - 5-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Caso venha a ser esgotado o LF inicialmente atribuído ao projeto, a OMC poderá


apresentar a necessidade de suplementação, conforme critérios estabelecidos pelo
ComOpNav.
5.8 - REMANEJAMENTO DE ITENS SEGREGADOS E/OU ATENDIMENTO DE
REQUISIÇÃO URGENTE
5.8.1 - Item segregado para o próprio Meio
Caso o Meio necessite de itens de suprimento que estejam segregados para projetos
em execução, ele poderá solicitá-los diretamente ao CCIM, que efetuará a retirada de
segregação do item do(s) projeto(s) para atendimento de RMC do próprio Meio e/ou
remanejamento entre seus projetos.
5.8.2 - Item segregado para outro Meio que não o solicitante, de mesmo COMIMSUP
Caso o SAbM receba de determinado Meio uma RM urgente ou um pedido de
remanejamento entre projetos e a quantidade existente nos estoques do SAbM esteja
segregada para um projeto destinado a outro Meio, este fato deverá ser comunicado
pelos OD ao COMIMSUP comum aos Meios, que definirá e informará ao CCIM os
projetos dos quais ocorrerão as retiradas de segregação.
5.8.3 - Item segregado para outro Meio de diferente COMIMSUP
Caso o SAbM receba de determinado Meio uma RM urgente ou um pedido de rema-
nejamento entre projetos e a quantidade existente nos estoques do SAbM esteja se-
gregada para um projeto destinado a outro Meio de diferente cadeia hierárquica, este
fato deverá ser comunicado pelos OD às OMC. O remanejamento da segregação po-
derá acontecer, desde que seja cumprida uma das seguintes ações:
a) os COMIMSUP dos Meios envolvidos formalizam, por meio de mensagem, man-
tendo o CCIM informado, a solicitação e a cessão do item necessário, deixando
claro que ambos estão de acordo com o remanejamento proposto; ou
b) em caso da inexistência de consenso quanto à retirada de segregação, compete ao
primeiro COMIMSUP comum aos Meios envolvidos autorizar o remanejamento e
informar a decisão ao CCIM, visando à adoção das medidas cabíveis.
5.9 - ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DE CONJUNTOS PASSIVOS
As atualizações a serem efetuadas nos Conjuntos Passivos cadastrados no subsistema
Gerência de Projetos do SINGRA, quer sejam para inclusão ou retirada de itens, altera-
ções de quantidade ou de registro de aplicação, deverão ser propostas pelo Meio ao
OET, via COMIMSUP.

OSTENSIVO - 5-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Propostas de inclusão de Conjuntos Ativos que são rotineiramente utilizados pelas


OMC, no cadastro de Conjuntos Passivos do subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA, poderão ser apresentadas diretamente aos OET, que, a seu critério, poderão
incluí-las nesse cadastro.
Ao final do PM, será disponibilizado, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas do
PM, para reavaliação dos sobressalentes solicitados e efetivamente utilizados pelo Meio
e inclusão de informações necessárias ao aperfeiçoamento, pelos OET, dos Conjuntos
Passivos existentes no SINGRA, possibilitando um maior atendimento dos itens real-
mente necessários à execução do PM em função da economia de recursos.
5.10 - RESPONSABILIDADES
Competirão aos órgãos envolvidos, as seguintes ações:
5.10.1 - Setor Operativo
a) ComOpNav
I) Definir os montantes financeiros destinados a cada COMARE para os
PM/Revisões Programadas de um determinado exercício, ouvida a DAbM.
II) Definir e informar para a DAbM e CCIM, as prioridades dos projetos.
b) COMARE
I) Cadastrar no subsistema Gerência de Projetos do SINGRA os projetos desti-
nados aos PM previstos no Mapa de PROGEM e aos que atenderão às revi-
sões programadas.
II) Manter atualizadas as informações relativas aos projetos cadastrados no sub-
sistema Gerência de Projetos do SINGRA.
III) Definir os montantes financeiros destinados a cada Meio, para os projetos de
um determinado exercício, registrando esses valores no subsistema Gerência
de Projetos do SINGRA, no campo “Orçamento Aprovado”, respeitando o li-
mite financeiro estabelecido pelo ComOpNav.
c) COMIMSUP
I) Inserir no SINGRA, na impossibilidade do Meio fazê-lo, os conjuntos e itens
destinados a determinado projeto.
II) Executar, na impossibilidade do Meio fazê-lo, a inclusão/adequação dos itens
que serão necessários para a realização do PM.
III) Informar ao CCIM quando do término dos PM, com o propósito daquele Ór-
gão de Controle encerrar no SINGRA os respectivos projetos.

OSTENSIVO - 5-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) Analisar e preencher, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de PM, na


impossibilidade do Meio fazê-lo, no prazo máximo de trinta dias após o pro-
jeto entrar na situação de “Pendente para Encerramento”, conforme evento
previsto no Anexo D.
d) MEIO
I) Inserir no SINGRA os conjuntos e itens destinados a determinado projeto;
II) Executar a inclusão/adequação nos seus projetos dos itens que serão necessá-
rios para a realização do PM.
III) Solicitar a liberação dos itens aos OD, por meio da inserção de RMP no sub-
sistema Gerência de Projetos do SINGRA para cada item contido no projeto,
desde que os conjuntos ativos estejam na situação “PLI - pronto para libera-
ção”.
IV) Analisar e preencher no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de PM, no
prazo máximo de trinta dias após o projeto entrar na situação de “Pendente
para Encerramento”, conforme evento previsto no Anexo D.
5.10.2 - Órgãos de Execução Técnica (OET)
a) Introduzir e manter atualizadas as rotinas de manutenção que compõem o cadas-
tro de Conjuntos Passivos do subsistema Gerência de Projetos do SINGRA.
b) Preencher as informações de sua competência no o Relatório de Sobras e Faltas
de PM, no prazo máximo de noventa dias após o projeto entrar na situação de
“Pendente para Encerramento”, conforme evento previsto no Anexo D, avalian-
do a pertinência de atualizar os conjuntos passivos existentes no SINGRA.
5.10.3 - Setor do Abastecimento
a) DAbM
I) Encaminhar os subsídios para as revisões previstas no Sistema do Plano Dire-
tor (SPD).
II) Participar ao ComOpNav o montante financeiro aprovado para o atendimento
dos projetos relativos ao PROGEM.
III) Promover o adestramento dos usuários do SINGRA.
b) CCIM
I) Inserir/Alterar no SINGRA a situação dos projetos/conjuntos ativos dos PM,
de acordo com o PROGEM.

OSTENSIVO - 5-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Elaborar a proposta dos subsídios para as revisões previstas no SPD, ouvido o
ComOpNav.
III) Gerenciar os projetos contidos no subsistema Gerência de Projetos do
SINGRA.
5.11 - SITUAÇÕES DOS PROJETOS, CONJUNTOS E ITENS DE MATERIAL
5.11.1 - Tendo em vista os projetos possuírem uma cinemática que se inicia com a determi-
nação de necessidades, por parte de cada Meio ou seu COMIMSUP, e se desdobra
em ações de segregação contábil do material, obtenção e atendimento, as situações
a seguir discriminadas permitem o acompanhamento e controle dos projetos e res-
pectivos conjuntos e itens, enquanto não sejam encerrados:
a) “PLA – em planejamento” - é a situação inicial de um projeto, após a sua criação
pelo COMARE. Nesta fase, o Meio/COMIMSUP insere todos os Conjuntos
Ativos/Itens necessários à realização do PM, sem quaisquer restrições
orçamentárias, uma vez que ainda não foi estabelecido o limite financeiro
destinado ao projeto pelo COMARE.
Quando o Projeto assume esta situação, todos os seus Conjuntos Ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “PLA – em planejamento”;
b) “ANA – em análise” - cabe à DAbM alterar a situação de determinado conjunto
de projetos para “ANA - em análise”, conforme os prazos previstos em sua
Circular. Neste momento o projeto passa a ficar indisponível para alteração pelo
usuário do Meio/COMIMSUP, permitindo que o CCIM realize o levantamento
do montante financeiro necessário para atender a determinado conjunto de
projetos.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “ANA – em análise”;
c) “ADQ – em adequação” - cabe à DAbM alterar a situação de determinado con-
junto de projetos para “ADQ - em adequação”, conforme previsto em sua Circu-
lar. Neste momento os COMARE deverão efetuar o lançamento do limite finan-
ceiro no campo “Orçamento Aprovado” de cada projeto, permitindo que os
Meios/COMIMSUP efetuem os ajustes necessários para adequar os custos esti-
mados dos projetos ao limite estabelecido pelos respectivos COMARE.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação “ADQ – em adequação”.

OSTENSIVO - 5-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O Meio/COMIMSUP pode adequar determinado projeto ao limite financeiro es-


tabelecido das seguintes formas:
I) exclusão de conjuntos ativos/itens - os conjuntos ativos/itens são excluídos de-
finitivamente dos projetos aos quais pertencem; e
II) retirada de conjuntos ativos/itens - os conjuntos ativos/itens têm sua situação
modificada para “RET” e permanecem no projeto apenas para registro históri-
co, não refletindo na orçamentação do projeto nem sofrendo ações de segrega-
ção contábil ou inserção de documentos de obtenção. Os conjuntos ativos/itens
que estão nesta situação podem retornar para a situação anterior “ADQ – em
adequação”, passando então a se refletir na orçamentação do projeto.
Após efetuada a adequação do projeto, o Meio/COMIMSUP deverá colocar
seus Conjuntos Ativos na situação de “PEX - pronto para execução”;
d) “PEX - pronto para execução” - cabe ao CCIM alterar a situação de determina-
do conjunto de projetos para “PEX - pronto para execução”.
Neste momento o CCIM poderá solicitar a execução destes projetos, gerando
ações de segregação contábil dos itens existentes nos estoques do SAbM e/ou a
obtenção daqueles porventura inexistentes, apenas para os itens cujos Conjun-
tos Ativos estejam na situação de “PEX – pronto para execução”. Os projetos
nesta situação passam a ficar indisponíveis para o usuário do Mei-
o/COMIMSUP efetuar alterações;
e) “CAN – cancelado” - cabe aos COMARE cancelar os projetos, desde que estes
se encontrem nas situações de “PLA - em planejamento” ou “ADQ - em ade-
quação”. Nas demais situações somente a DAbM/CCIM poderão cancelá-los,
desde que haja anuência ou assim seja solicitado pelos respectivos COMARE.
Quando o projeto é cancelado pela DAbM/CCIM, todos os seus conjuntos
ativos e os respectivos itens assumem a mesma situação “CAN – cancelado” e
são canceladas todas as segregações contábeis, bem como as vinculações dos
itens com os Pedidos de Obtenção/Solicitação ao Exterior, ficando o projeto
impedido de sofrer qualquer alteração;
f) “EXE – em execução” - cabe ao CCIM, promover o agendamento para a exe-
cução, pela DAbM, dos projetos que se encontrem na situação “PEX - pronto
para execução”. Nesta fase são geradas as segregações contábeis e/ou obten-
ção dos itens inexistentes nos estoques do SAbM, mediante geração de Pedidos

OSTENSIVO - 5-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

de Obtenção e Solicitações ao Exterior dos tipos Pedido para o PROGEM (PG)


e Pedido de DEA (PD).
Quando o projeto assume esta situação todos os seus conjuntos ativos e os res-
pectivos itens assumem a mesma situação do projeto “EXE – em execução”.
Os projetos na situação de “EXE – em execução” possibilitam diversas consul-
tas às situações dos itens, conforme abaixo:
I) itens em obtenção no exterior - relaciona todos os itens de um determinado
projeto com obtenção no exterior. No SINGRA, versão Cliente-Servidor, é
possível efetuar consultas por Órgão de Obtenção no Exterior (OObtExt);
II) itens em obtenção no país - relaciona todos os itens de um determinado pro-
jeto em obtenção no país;
III) itens segregados - relaciona todos os itens que estão segregados contabil-
mente em um Centro de Acumulação de Material (CAM) para determinado
projeto;
IV) itens com RMP - relaciona todos os itens de um determinado projeto, por
CAM, que estão com RMP inserida;
V) itens fornecidos integralmente - relaciona todos os itens de um determinado
projeto que foram fornecidos integralmente;
VI) itens fornecidos parcialmente - relaciona todos os itens de um determinado
projeto que foram fornecidos parcialmente;
VII) itens com RMTP - relaciona todos os itens de um determinado projeto que
estão sendo transferidos entre os CAM do SAbM, através de RMTP; e
VIII) itens em re-análise - relaciona todos os itens que foram retirados de segrega-
ção de um determinado projeto;
g) “SUS – suspenso” - cabe ao CCIM suspender determinado projeto, em qual-
quer situação, inibindo a inserção pelo Meio/COMIMSUP de qualquer docu-
mento.
Quando o projeto assume esta situação, todos os seus conjuntos ativos e os
respectivos itens assumem a mesma situação “SUS – suspenso”;
h) “ENC – encerrado”/“CON – concluído” - cabe ao CCIM, quando do término
do PM, efetuar o encerramento do projeto ocasionando a reversão da segrega-
ção do material, o cancelamento das RMP não listadas pelo OD e a desvincu-
lação dos PO/SE.

OSTENSIVO - 5-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Se não existir nenhuma pendência contábil, o projeto será automaticamente co-


locado na situação de “COM - concluído”; se houver pendência, permanecerá
na situação de “ENC - Encerrado”, até o CCIM, em conjunto com os OD per-
tinentes, sanar tais pendências, permitindo a conclusão do projeto;
i) “REJ – rejeitado” - caso o Meio ative determinado Conjunto Passivo e neste
conste algum item não aplicado no Meio para o qual o projeto foi criado, este
item aparecerá na situação de “REJ – rejeitado”, devendo o Meio contatar o
OET responsável pelo item, conforme contido no Anexo A, para as retificações
necessárias quanto à aplicação do item ao Meio, bem como atualização do
banco de dados do SINGRA; e
j) “PLI - pronto para liberação” – o CCIM modificará a situação dos conjuntos
ativos para “PLI – pronto para liberação” de acordo com a seguinte
programação, a fim de permitir que o Meio inicie a inserção das RMP no
SINGRA:
- em DEZ, para os PM cujo início esteja previsto para o 1º trimestre do ano
subseqüente; e
- quatro meses antes do início do PM, para os demais casos.

OSTENSIVO - 5-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 6
OBTENÇÃO NO EXTERIOR
6.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a obtenção de material e serviços no exterior e
sejam destinados a suprir as necessidades inerentes ao cumprimento da missão
constitucional da Marinha do Brasil (MB) por meio dos Órgãos de Obtenção no
Exterior (OObExt) ou do Depósito Especial da Marinha do Brasil (DepEspMB).
6.2 - INFORMAÇÕES GERAIS
6.2.1 - Definições
a) Órgãos de Obtenção no Exterior (OObExt)
Órgãos de Execução do Sistema de Abastecimento da Marinha (SAbM) responsá-
veis pela Atividade Gerencial da Obtenção, fora do país, do material e dos servi-
ços de interesse da MB; responsáveis pelas etapas da procura, mediante a pesqui-
sa, identificação e seleção das fontes de obtenção localizadas no exterior, da aqui-
sição (encomenda) mediante a compra do material ou a contratação de serviços e
do acompanhamento quanto aos prazos e condições de entrega, conforme o esta-
belecido nos incisos 1.4.2 e 1.5.7. Os OObExt são a Comissão Brasileira em
Washington (CNBW) e a Comissão Brasileira na Europa (CNBE).
b) Solicitação ao Exterior (SE)
Designação dada ao documento por meio do qual uma Organização Militar Solici-
tante (OMS) apresenta ao SAbM seus pedidos relativos a:
 aquisição de material em fontes de obtenção estrangeiras;
 serviços de manutenção de material (máquinas, equipamentos etc.) a serem
prestados, no exterior, por entidades privadas ou governamentais, cuja contrata-
ção e acompanhamento sejam realizados por um OObExt;
 pagamentos de despesas vinculadas à prestação de serviços no exterior, efetua-
dos por entidades estrangeiras, cuja contratação e acompanhamento sejam rea-
lizados diretamente por uma OMS; ou
 pagamento de despesas efetuadas no exterior decorrentes de operações e/ou vi-
sitas a portos estrangeiros realizadas por Meios Navais, Tropas ou pessoal da
MB em serviço no exterior.

OSTENSIVO - 6-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Organização Militar Solicitante (OMS)


É a OM que emite a Solicitação ao Exterior (SE).
d) Organização Militar Destinatária (OMD)
É a OM, indicada pela OMS, que receberá o material adquirido no exterior. Caso
a OMD seja um Depósito Primário ou Regional, este será referenciado, no
SINGRA, como “CAM Destino”.
e) Organização Militar Consumidora (OMC)
Qualquer OM que utiliza material oriundo do SAbM.
f) Organização Militar de Tráfego de Carga (OMTC)
É a OM responsável pela movimentação e controle de cargas, conforme estabele-
cido no Capítulo 13.
g) Guia de Remessa de Material Embarcado (GRME)
É o documento eletrônico gerado pelos OObExt e migrado para o Sistema de Ge-
renciamento Logístico de Transporte (SISGLT), que discrimina o material embar-
cado para o Brasil.
h) Depósito Especial da MB
A MB opera um Depósito Especial (DepEspMB) localizado junto ao Depósito
Naval de São Pedro da Aldeia (DepNavSPA), o qual foi habilitado pelo Ato
Declaratório Executivo da Delegacia da Receita Federal em Niterói (DRF/NIT)
no 13, de 11MAR2004, que estabelece seu uso específico para partes, peças e de-
mais materiais de reposição destinados a aeronaves, motores e reatores para aero-
naves, simuladores de vôo, ferramentas de uso específico e exclusivo em aerona-
ves e tratores rebocadores de aeronaves.
O Depósito Especial, a partir da publicação, em 26DEZ2002, do Decreto no 4.543,
substituiu o Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial Alfandegado
(DEA).
i) Custo de investigação
É o custo agregado no processo de delineamento da quantidade de mão-de-obra,
materiais e serviços de terceiros necessários ao reparo de determinado equipa-
mento.
j) Registro de SE
Define-se como registro de SE o ato da OMS emitir e analisar uma solicitação ao
exterior no SINGRA

OSTENSIVO - 6-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

k) Fonte de Obtenção
Para efeito desta Norma, entende-se por Fonte de Obtenção qualquer entidade pú-
blica ou privada na qual possam ser obtidos materiais ou contratados serviços de
interesse da MB, tais como: empresas fabricantes, empresas distribuidoras ou re-
presentantes autorizados do fabricante, empresas montadoras de equipamentos (fa-
bricantes de equipamentos que utilizam alguns componentes de outra fabricação),
distribuidores ou representantes autorizados dessas empresas, empresas comerciais
e órgãos pertencentes a governos estrangeiros.
6.2.2 - Áreas de Jurisdição dos OObExt
As áreas de jurisdição dos OObExt compreendem:
a) CNBW - Américas, Antártica, Japão, China e Coréia; e
b) CNBE - Europa, África, Oceania e Ásia, exceto Japão, China e Coréia.
6.2.3 - Restrições quanto à emissão/registro de SE:
As SE deverão se restringir a bens/serviços (peças de reposição, itens de material de
consumo ou permanente), que tenham emprego militar. Para solicitação de itens
como: computadores e acessórios do tipo Personal Computer (PC) para atividades
administrativas, equipamentos de auxílio à projeção, bens eletrônicos (telefones sem
fio, secretária eletrônica, LCD, filmadoras, máquinas fotográficas e similares) e
material de consumo para estes itens (cartucho para impressoras, fitas, placas) pista
de atletismo e instrumentos musicais, que possuam similares nacionais, será
observado o contido no art. 13.4.
Toda SE – exceto as referentes aos pedidos de cotação (SE do tipo PC) - somente se-
rá emitida pela OMS depois que os recursos financeiros escriturais envolvidos estive-
rem à disposição do OObExt ou do DepEspMB.
6.3 - TIPOS DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)
Os tipos existentes de SE são os seguintes:
6.3.1 - Pedido ao Exterior (PE)
Utilizado na obtenção de equipamentos, peças de reposição e diversos itens de mate-
rial de emprego militar, de consumo ou permanente, que esteja catalogado conforme
as regras constantes no Capítulo 2 e constem do Banco de Dados do SINGRA.

OSTENSIVO - 6-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

6.3.2 - Pedido para o PROGEM (PG)


Utilizado para a obtenção de itens de suprimento da linha de fornecimento do SAbM,
para utilização em Períodos de Manutenção previstos no PROGEM, emitidas a partir
da execução dos Projetos no SINGRA-GER. É, portanto, de emissão exclusiva do
CCIM.
6.3.3 - Pedido de Cotação (PC)
Permite, quando imprescindível, obter o preço de um item no mercado internacional,
como subsídio à decisão, sem imediato dispêndio de recursos. Cabe ressaltar que a
SE tipo PC segue praticamente o mesmo trâmite burocrático da cotação de preços pa-
ra as demais solicitações, devendo as OMS restringir ao mínimo necessário a emis-
são deste tipo de SE, pois as CNE darão baixa prioridade para as mesmas. Ressalta-
se que este tipo de SE, por servir de subsídio à tomada de decisão, só será processado
pelos OObExt até 30SET.
6.3.4 - Pedido de Publicação (PP)
Utilizado na obtenção de publicações técnicas estrangeiras. Os PP serão emitidos
após esgotada a possibilidade de obtenção no país, em importadores, via Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) ou INTERNET, em compra direta junto
ao fornecedor.
6.3.5 - Pedido ao Depósito Especial da MB (SE tipo PD)
Utilizado para registrar a solicitação de material à empresa operadora do Depósito
Especial da MB.
O DepNavSPA será responsável pela registro dos dados de obtenção destes itens, no
SINGRA.
As SE tipo PD deverão incluir o valor da sobretaxa estipulada pela empresa operado-
ra do Depósito Especial da MB. As OMS deverão ter especial atenção aos preços dos
itens, que são atualizados semestralmente pelas empresas operadoras do Depósito
Especial da MB, de forma a evitar que suas solicitações não sejam processadas por
falta de recursos financeiros.
6.3.6 - Work Order (WO)
Utilizada para pedidos de revisão, manutenção ou reparo de um determinado materi-
al, seja dentro do prazo de garantia ou não, normalmente um equipamento. Envolve
material que vai ao Exterior e retorna ao País (exportação temporária). As WO deve-

OSTENSIVO - 6-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

rão ser inseridas no SINGRA, obrigatoriamente, com o critério de cotação “F” (fonte
exclusiva de obtenção) no campo “Licitação” (acordo inciso 6.6.2).
Os usuários deverão cumprir os procedimentos estabelecidos no art. 13.3, observan-
do as seguintes orientações:
a) as OM deverão verificar junto aos fabricantes/fornecedores, antes do envio das
SE-WO para a Comissão, se o material ainda encontra-se coberto pela garantia, a
fim de evitar a exportação do material e posterior retorno, sem que seja efetuado
o reparo necessário, devido, muitas vezes, ao alto custo envolvido;
b) para a SE tipo WO que deva ter controle individualizado por necessitar de trata-
tivas específicas e contatos anteriores à chegada do material na empresa repara-
dora, deve ser lançado na SE a indicação do serviço pretendido. Por ocasião do
embarque do material, deverá ser transmitida, pela OMS, mensagem informando
os dados de embarque do material;
c) o preenchimento das SE, STC (ver alínea d, do inciso 13.2.1) e o INVOICE (ver
alínea h, do inciso 13.2.1) de um mesmo equipamento por parte da OMS deverá
conter dados de identificação (número de série, modelo, nomenclatura) idênticos.
Atenção máxima nas informações contribuirá para evitar problemas com o pro-
cesso de desembaraço alfandegário;
d) as OMS deverão consignar os materiais diretamente à empresa reparadora. Tra-
tando-se de SE em que o envio do material fica a cargo do representante legal da
empresa no Brasil é de fundamental importância que a OMS indique a OMTC
responsável pela remessa e recebimento da carga;
e) sugere-se inserir uma SE por equipamento, evitando-se, assim, transtornos no re-
torno da exportação temporária, já que a legislação brasileira determina que todos
os itens constantes do processo deverão retornar ao mesmo tempo ao Brasil.
6.3.7 - Contrato (CT)
Utilizado para pedidos de efetivação de pagamento pelo OObExt, relativo a Acordo
Administrativo, ou parte dele, previamente celebrado entre uma OMS e uma empresa
sediada no exterior, e cujos pagamentos tenham, obrigatoriamente, que serem
realizados naquele país. Deverão ser observados os limites de licitação e dispensa,
previstos na SGM-102, para o País. As cópias dos contratos contendo, se for o caso,
o cronograma físico-financeiro e o TJDL ou TJIL deverão ser encaminhadas aos
OObExt antes da solicitação da efetivação dos pagamentos.

OSTENSIVO - 6-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As SE tipo CT serão inseridas no SINGRA com o critério de cotação “F” no campo


“Licitação”.
6.3.8 - Pagamentos Diversos (PV)
Utilizado exclusivamente para efetuar o pagamento, pelas CNE, de despesas diversas
no exterior, após a devida aquisição do bem/serviço e a certificação dos documentos,
por parte das OMS, que suportaram tais despesas. Todo o processo de aquisição, nes-
se caso, será conduzido pela OMS, observando, inclusive, a correta Natureza de
Despesa (ND) da SE inserida no sistema (ex: Manobras Militares, abastecimento de
combustível, etc.)
6.3.9 - Pedido de Itens Diversos (DV)
Utilizados por todas OM para solicitação de itens/equipamentos não constantes do
Banco de Dados do SINGRA e que não estejam enquadrados no conceito de item de
suprimento, conforme inciso 2.6.17.
Os itens solicitados por este tipo de SE devem ser tratados como itens de produção,
uma vez que não são administrados dentro da cadeia logística da MB, devendo con-
templar, preferencialmente, itens que não possuam similar nacional.
Considerando a especificidade do material a ser adquirido e a possibilidade de ob-
tenção de uma única cotação do CODEMP indicado e de que o item a ser comprado
seja especificado por meio de um par CODEMP / PN, duas LA devem ser conside-
radas pela OMS:
Uno - alteração do campo "Fonte de Obtenção" para "Fabricante", com a decorrente
elaboração de TJIL/TJDL ou Documento Circunstanciado, a depender do valor total
da aquisição, de acordo com o inciso 6.6.2; ou
Dois - opção pelo processo licitatório, com a oportuna tramitação da especificação
técnica completa, em inglês, dos itens e equipamentos da referida SE-DV, a fim de
subsidiar o processo licitatório e indicação de outros pares PN/CODEMP a serem
convidados para o certame.
As SE do tipo DV não devem conter solicitações de contratação de serviços de qual-
quer natureza, sendo utilizado para estes casos as SE do tipo PV, que se destinam ao
pagamento de despesas diversas no Exterior, conforme inciso 6.3.8.
6.3.10 - Pedido de Item de Dotação Inicial (DI)
Utilizado exclusivamente por Órgãos Técnicos (OT), quando da solicitação de itens
destinados a Dotações Iniciais, constantes ou não do Banco de Dados do SINGRA.

OSTENSIVO - 6-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

6.4 - REGISTRO, ENCAMINHAMENTO, ALTERAÇÃO E CANCELAMENTO DE


SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)
6.4.1 - Encaminhamento de Solicitação ao Exterior (SE)
A OMS deverá utilizar o SINGRA para registrar suas SE, qualquer que seja o tipo,
não sendo consideradas outras formas de encaminhamento.
O Anexo F apresenta o formulário-tela da SE no SINGRA e divulga as instruções de
preenchimento dos dados necessários.
Ressalta-se que o correto preenchimento das informações solicitadas, incluindo a
atualização dos dados, e o pronto encaminhamento da documentação necessária,
agilizará o processo de obtenção nas CNE.
6.4.2 - Grau de prioridade de Solicitação ao Exterior (SE)
Cada OMS deverá, por ocasião da emissão de uma SE, atribuir um grau de priorida-
de para a aquisição de material/contração de serviços, conforme a necessidade da
Administração Naval. São eles:
a) Prioridade 01 - Emergência
Para SE de excepcional necessidade do Setor Operativo.
Estas SE serão enviadas aos OObExt por meio do SINGRA, após ratificação do
ComOpNav. O grupo data-hora (GDH) da mensagem ratificando esta prioridade
deverá ser informado na SE, em campo específico.
b) Prioridade 02 - Urgente
Para SE envolvendo a prontificação de equipamento ou equipagem vital à opera-
ção do meio, cuja inexistência o tenha levado à condição “Impossibilitado de Ma-
nobrar” (IM) ou que impeça a conclusão de serviços realizados durante período de
manutenção programado.
Estas SE serão enviadas aos OObExt, por meio do SINGRA, após ratificação do
Comando-em-Chefe da Esquadra (ComemCh), do respectivo Comando de Distrito
Naval (ComDN), da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) ou da Diretoria
de Ensino da Marinha (DEnsM), de acordo com a subordinação da OMS. O GDH
da mensagem ratificando esta prioridade deverá ser informado na SE, em campo
específico .
Para as SE emitidas por determinação dos ODS, fica dispensada a solicitação de
ratificação da prioridade das mesmas, ficando a seu critério o estabelecimento de
prioridade.

OSTENSIVO - 6-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

A SE com elevada prioridade terá tratamento especial, célere e diferenciado peran-


te às demais SE, durante todo o processo de aquisição. Para tanto, deverá conter a
informação sobre a “Data-Limite” para entrega do item no destinatário final
(OMD). Tal limite determinará o modal de transporte a ser utilizado, levando em
consideração o previsto no inciso 13.8.5, alínea f, caso o prazo de entrega previsto
pelo fornecedor seja inferior a essa data. Caso contrário, e não havendo manifesta-
ção formal da OMS, a SE prioritária terá tratamento igual às demais SE e utilizará
o modal de transporte marítimo.
c) Prioridade 03 - Urgência para os Demais Casos
Para SE destinada à aquisição de Medicamentos que seja de vital importância nos
procedimentos clínicos e para SE destinada a OM de terra, cuja falta compromete
sua segurança ou impeça seu funcionamento.
A SE será encaminhada ao OObExt, por meio do SINGRA, após a ratificação do
COMIMSUP. O GDH da mensagem ratificando esta prioridade deverá ser infor-
mado na SE, em campo específico. .
d) Prioridade 04 - Especial
Para SE de item que:
I) tenha levado ou possa levar, a curto prazo, o meio operativo à condição IM;
II) exista equipamento essencial inoperante; ou
III) impeça a execução de rotinas do Sistema de Manutenção Planejada (SMP).
A SE será encaminhada ao OObExt, por meio do SINGRA, após a ratificação do
COMIMSUP. O GDH da mensagem ratificando esta prioridade deverá ser infor-
mado na SE, em campo específico .
e) Prioridade 05 - Rotina
É a prioridade normal, aplicável à maioria das SE.
6.4.3 - Prazos para registro de Solicitação ao Exterior (SE)
As OMS deverão cumprir as seguintes datas-limite para registrarem suas SE no
SINGRA:
a) até 30 SET - SE tipo PE, PG, DV, DI, PC e PP; e
b) até 30 NOV - SE tipo PD, WO, CT e PV.
6.4.4 - Cancelamento ou Alteração de Solicitação ao Exterior (SE)
A OMS poderá solicitar, por mensagem, diretamente ao respectivo OObExt, o cance-
lamento de SE, somente se esta ainda não estiver compromissada com o fornecedor.

OSTENSIVO - 6-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

A SE que envolver mudança do objeto deverá ser cancelada e providenciada nova so-
licitação contendo as alterações necessárias. Nos demais casos, as alterações poderão
ser solicitada por mensagem ao OObExt, com informação à DAbM.
6.5 - PRIORIDADE NO PROCESSAMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR
Os Órgãos de Execução do SAbM envolvidos com os processos de obtenção no exterior,
seja no exercício de atividades técnicas ou gerenciais, desenvolverão suas atividades em
observância à ordem de prioridade atribuída em cada SE, conforme estabelecido no inci-
so 6.4.2.
6.6 - PROCESSAMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE) NOS OObExt
6.6.1 - Procedimentos Locais
As SE serão processadas pelos OObExt de acordo com a legislação em vigor, com
base nas informações enviadas pela OMS, respeitados os procedimentos comerciais
de cada área.
6.6.2 - Fonte Única de Obtenção Indicada
Conforme instruções contidas no Apêndice I ao Anexo F, o campo “Licitação” da SE
deverá ser preenchido com a letra "F", sempre que a aquisição ou contratação deva
ser realizada obrigatoriamente na fonte única indicada sem consulta a outros fornece-
dores.
Caso os valores envolvidos sejam superiores ao limite de dispensa previsto nas Nor-
mas SGM-102, a OMS emitirá o Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação
(TJDL), no caso de enquadramento no art. 24, incisos III, IV, V, VII, IX, XIV, XV,
XVII, XVIII, XIX e XXI, da Lei nº 8.666/1993, ou Termo de Justificativa de Inexi-
gibilidade de Licitação (TJIL), no caso de enquadramento no caput e/ou incisos do
art. 25 da mesma Lei. Os TJDL e os TJIL deverão ser instruídos conforme o previsto
nas Normas SGM-102, e conter o nome completo e CPF dos responsáveis pela sua
emissão e aprovação, de modo a permitir às CNE o cumprimento do contido nas
Normas SGM-601.
Para as aquisições cujos valores envolvidos sejam iguais ou inferiores ao limite de
dispensa acima citado, a OMS emitirá um Documento Circunstanciado enquadrando
a aquisição em um dos casos previstos no art. 24, incisos III, IV, V, VII, IX, XIV,
XV, XVII, XVIII, XIX e XXI, ou no caput e/ou incisos do art. 25 da Lei nº
8.666/1993, que deverão conter obrigatoriamente o número das SE a que se referem,
a justificativa da indicação da fonte única com o enquadramento nos casos previstos

OSTENSIVO - 6-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

nos art. 24 e 25 mencionados acima, o valor dos itens, e os responsáveis pela


fundamentação (nome completo e CPF de todos os responsáveis pela emissão e
aprovação do documento). Ficam dispensadas a aprovação pela AGU e a publicação
de extrato em DOU dos documentos circunstanciados.
Os documentos necessários à concretização da obtenção (TJDL, TJIL ou Documento
Circunstanciado) deverão ser elaborados e anexados à SE, sendo seus originais reme-
tidos tempestivamente, pela OMS, à OObExt, que deverá certificar-se, junto ao for-
necedor indicado, da precisão dos dados mencionados no documento que justifica a
compra (preço, descrição, condições da compra etc.), a fim de evitar a necessidade de
retificação do referido documento.
6.6.3 - Seleção das Fontes de Obtenção
Os OObExt selecionarão as Fontes de Obtenção observando os procedimentos admi-
nistrativos e dispositivos legais regulamentares e normativos e utilizando, também,
os dados cadastrais disponíveis, inclusive os arquivos históricos de aquisições.
Quando a fonte for um órgão de governo, os procedimentos específicos respeitarão
as normas por ele estabelecidas.
Conforme instruções no Apêndice I ao Anexo F, o campo “Licitação” da SE deverá
ser preenchido com a letra “L” ou “V”.
6.6.4 - Crítica Inicial
É a crítica efetuada pelo próprio SINGRA.
A OMS não conseguirá registrar SE no SINGRA que não passe, com sucesso, pelas
críticas em vigor.
No intuito de permitir que a OMS tenha conhecimento do erro que impediu o prosse-
guimento da obtenção e, conseqüentemente, possa corrigi-lo, o OObExt deverá pre-
encher em campo específico da SE os motivos que impossibilitaram a continuação
do processo.
A OMS deverá acompanhar suas SE no SINGRA, a fim de permitir a adoção de me-
didas corretivas que se impuserem, evitando, assim, o cancelamento pelo OObExt,
sem aviso prévio.
6.7 - OUTROS PROCEDIMENTOS DE RESPONSABILIDADE DA OMS
6.7.1 - Alocação de Crédito
A OMS colocará o crédito necessário (FRE-176) à disposição do OObExt, com base
na estimativa dos custos envolvidos, compatível com a realidade, valendo-se para

OSTENSIVO - 6-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

isso de contatos prévios com fornecedores ou de consultas à Base de Dados do


SINGRA e devendo certificar-se de que o saldo comporta a aquisição/contratação
pretendida. Deverão ser consideradas, por ocasião da estimativa de custos, as taxas
inerentes à compra do material ou contratação do serviço, que significam, em média,
um acréscimo de 10% (dez por cento) ao custo total.
No caso das SE do tipo WO:
a) a fim de evitar a imobilização/perda de crédito em FRE-176 (no caso de crédito
superior ao valor orçado) e demora na determinação do início do reparo (no caso
de crédito inferior ao valor orçado), as OMS deverão registrar na SE um valor
simbólico, sendo tempestivamente atualizado pelas OObExt, no decorrer do pro-
cesso (custo de investigação, orçamento do reparo, etc.). Esta atualização do va-
lor deverá ser acompanhada da disponibilização/remanejamento de crédito em
FRE-176, pela OMS;
b) em relação aos reparos em garantia, as SE tipo WO devem conter o valor Zero,
pois o reparo não correrá com ônus para a MB;
c) para a SE tipo WO que deva ter controle individualizado por necessitar de tratati-
vas específicas e contatos anteriores à chegada do material na empresa reparado-
ra, deve ser lançado na SE a indicação do serviço pretendido. Por ocasião do em-
barque do material, deverá ser transmitida, pela OMS, mensagem informando os
dados de embarque do material;
d) o preenchimento das SE, STC (ver alínea d, do inciso 13.2.1) e o INVOICE (ver
alínea h, do inciso 13.2.1) de um mesmo equipamento por parte da OMS deverá
conter dados de identificação (número de série, modelo, nomenclatura) idênticos.
Atenção máxima nas informações contribuirá para evitar problemas com o pro-
cesso de desembaraço alfandegário; e
e) as OMS deverão consignar os materiais diretamente à empresa reparadora. Tra-
tando-se de SE em que o envio do material fica a cargo do representante legal da
empresa no Brasil é de fundamental importância que a OMS indique a OMTC
responsável pela remessa e recebimento da carga.
6.7.2 - Lançamentos no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI)
A OMS não efetuará qualquer escrituração no SIAFI. Os lançamentos pertinentes
serão lançados pelo OObExt, a partir da emissão dos diversos documentos no
SINGRA.

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OSTENSIVO SGM-201

6.7.3 - Acompanhamento da SE no SINGRA


A OMS deverá acompanhar as suas SE no SINGRA acionando as medidas correti-
vas, quando for o caso.
6.7.4 - Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
É um código classificador de mercadoria, criado pelo Decreto n° 1.767, de 28 de de-
zembro de 1995, a fim de substituir a Nomenclatura Brasileira de Mercadoria. A par-
tir da entrada em vigor daquele Decreto, todos os materiais objetos de negociações
de importação e exportação, no Brasil e nos demais países membros do Mercosul,
necessitam receber a devida NCM, não mais sendo admitido o uso de outra nomen-
clatura. A classificação incorreta do material poderá acarretar na impossibilidade da
conclusão da respectiva importação/exportação, trazendo possíveis prejuízos à MB.
A NCM deve ser sempre lida da esquerda para a direita. Dessa forma, a NCM é um
código com oito dígitos, sendo dividido em duas partes distintas:
a) uma internacional, composta de seis dígitos - os dois primeiros dígitos indicam o
capítulo do Sistema Harmonizado em que a mercadoria se encontra, os dois dígi-
tos subseqüentes representam a posição da mercadoria dentro desse capítulo e os
dois últimos, separados dos quatro primeiros por um ponto, indicam as sub-
posições de primeiro e de segundo nível, respectivamente; e
b) outra regional, composta de dois dígitos - representando uma classificação de
mercadorias regional.
Por ocasião do registro de uma SE no SINGRA, exceto as do tipo PV e PC, a OMS
preencherá, obrigatoriamente, o campo referente à NCM.
No caso de material obtido por meio de SE do tipo CT, competirá a OMS enviar ao
OObExt, por meio de Ofício ou mensagem, a relação dos materiais com os respecti-
vos NCM.
Em caso de dificuldades de identificação da NCM, a OMS deverá consultar o OT
responsável pelo Símbolo de Jurisdição do material, por meio de mensagem.
6.7.5 - Informação de Segurança de Cargas Especiais
As OMS, por ocasião da inserção das SE no SINGRA, cujos materiais necessitem
tratamento especial no transporte, deverão utilizar o campo “Carga Especial” para
fazer constar esta informação. No mesmo campo deverá ser registrada a OM
responsável pela tradução do documento, setor e pessoa responsável, telefone, fax e
e-mail. O documento em inglês juntamente com a tradução assinada deverão ser

OSTENSIVO - 6-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

enviados ao DepNavRJ para que seja anexado ao processo de desembaraço


aduaneiro.
São definidos como Carga Especial os seguintes materiais: explosivos, gases, líqui-
dos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes e perióxidos orgânicos,
substâncias tóxicas e infectantes, corrosivos e cargas perigosas diversas, de acordo
com o “Code of Federal Regulations – 49 (CFR-49)” (vide inciso 13.2.1).
6.8 - PROCEDIMENTOS DOS OObExt
6.8.1 - Operacionalização da FRE 176
Os OObExt adotarão os procedimentos contidos nas Normas SGM-304.
No preço de mercado, os OObExt incluirão, quando for o caso, as taxas/impostos co-
brados pelas leis locais.
6.8.2 - Insuficiência de Recursos
Ocorrendo saldo insuficiente, o OObExt colocará a SE na situação de “Aguardando
Recursos Financeiros”, devendo a OMS alocar os recursos necessários para anda-
mento da obtenção solicitada.
6.8.3 - Cancelamento de SE pelos OObExt
A SE ao ser inserida no SINGRA passa por diversas crítica antes do início do proces-
so de obtenção, podendo ser rejeitada em função de pendências técnicas ou financei-
ras. Caso tais pendências não sejam sanadas em até 120 dias, a SE poderá ser cance-
lada automaticamente, devendo as OMS manter um acompanhamento positivo de su-
as solicitações.
6.8.4 - Contabilização patrimonial
A transferência patrimonial, quando necessária, será efetuada pelos OObExt quando
do pagamento das despesas, sendo transferida a carga correspondente para a OMin-
dicada na SE no campo “OM material”.
6.8.5 - Solicitação do “safety data sheet”
Caberá aos OObExt a inserção nas ordens de compra da solicitação do “safety data
sheet” junto às empresas para itens classificados como perigosos e encaminhar ante-
cipadamente, pela postal, a documentação para a OM que fora indicada pela OMS
como responsável para realizar a tradução, informando o envio do documento a OMS
e ao DepNavRJ.

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OSTENSIVO SGM-201

6.9 - CERTIFICADOS DE APLICAÇÃO DO MATERIAL


A importação de materiais, muitas vezes, exige diversos certificados, tais como:
 Certificado de Uso Final (End User Certificate);
 Certificado de Recebimento (Reception Report); e
 Certificado de Governo Estrangeiro (Certification of Foreign Government).
Em alguns casos, por exigência do governo envolvido, a licença de exportação somente
será liberada após a apresentação de atestado, assegurando que o material será utilizado
exclusivamente pela MB.
Estes documentos são, normalmente, conhecidos como Certificados de Uso Final
(CUF), sendo emitidos e assinados pelo Presidente da CNBE ou CNBW, com os dados
solicitados pelo Governo do país de origem do material quando o material for obtido
pelos OObExt.
Quando essas assinaturas não forem aceitas, o CUF será encaminhado à DAbM, por
Ofício, para assinatura pelo seu Diretor, com as seguintes informações em documento
anexo:
 número do Contrato e da SE;
 nome e endereço da Empresa Contratada;
 referência e nomenclatura do material;
 quantidade, preço e meio em que será utilizado;
 possível exigência de reconhecimento de firmas junto à embaixada do país exporta-
dor;
 informações sobre a aplicação em testes (quando for o caso); e
 informações sobre eventual retorno do material à Empresa (quando for o caso).
Sendo exigido o reconhecimento da assinatura junto à Embaixada do país exportador, a
DAbM encaminhará o Certificado, por Ofício, ao EMA, para as providências cabíveis.
Os Certificados de Recebimento e os de Governos Estrangeiros serão emitidos e assi-
nados pelo Diretor de Abastecimento da Marinha, quando solicitado pela OM.
6.10 - EMBARQUE E RECEBIMENTO DO MATERIAL IMPORTADO
O Material adquirido no Exterior será remetido pelo OObExt ao DepNavRJ, que efe-
tuará o desembaraço alfandegário, o recebimento e a entrega à OMD. Os procedimen-
tos pertinentes a este assunto estão normatizados no Capítulo 13. O encerramento do
processo de obtenção no exterior está condicionado à restituição da GRME, certifican-

OSTENSIVO - 6-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

do o recebimento do material sem discrepância. A GRME certificada pela OMD deve-


rá ser restituída aos OObExt no prazo máximo de 120 dias a partir do embarque do
material. Após aquele prazo, a obtenção será considerada atendida em sua plenitude.
O OObExt fará constar nos documentos de aquisição a obrigação do fornecedor es-
tampar o número do Contrato ou Ordem de Compra na embalagem externa, exigindo
também que todos os itens sejam identificados individualmente.
O OObExt deverá lançar, no campo “Observações” das NL do SIAFI, os números das
correspondentes SE e, quando possível, o número das GRME e a taxa de câmbio uti-
lizada na conversão da moeda estrangeira para a nacional para a emissão da GRME.
Na GRME deverá constar necessariamente a taxa de câmbio e, quando possível, o va-
lor em real correspondente a cada item adquirido.
6.11 - OBTENÇÃO POR MEIO DO PROGRAMA FMS
As aquisições realizadas no Programa Foreign Military Sales (FMS) observam proce-
dimentos específicos, os quais demandam o conhecimento de conceitos, definições e
informações básicas no tocante ao abastecimento de material e prestação de serviços à
conta do programa FMS, bem como normas de execução para a obtenção de meios,
sobressalentes, equipamentos, treinamento de pessoal e serviços pelas OMS junto ao
referido programa. A Sistemática do Programa FMS está detalhada no “site” da SGM
na Intranet.
6.11.1 - Conceitos e Definições
a) "Foreign Military Sales” (FMS) - Programa estabelecido pelo "Arms Export
Control Act” (AECA), de 1976, e administrado pelo Departamento de Defesa
(DOD) dos Estados Unidos da América (EUA), através do qual governos de paí-
ses estrangeiros e organizações internacionais adquirem material, serviços e trei-
namento de pessoal junto ao governo norte-americano.
b) “Navy International Programs Office” (Navy IPO ou NIPO) - Autoridade da
USN, cuja responsabilidade é a de exercer controle sobre todas as atividades da
US NAVY junto ao Programa FMS, constituindo-se no principal "interface"
com os usuários. Todas as aberturas de CASE, bem como seus aditivos, são soli-
citados ao Navy IPO, por meio da CNBW, após solicitação da OMS.
c) "Military Standard Requisitioning and Issue Procedures (MILSTRIP)" - Sistema
utilizado pelo DOD para monitorar as diversas etapas que envolvem o forneci-
mento de material/serviços, quer para Organizações Militares dos EUA, quer pa-

OSTENSIVO - 6-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ra usuários do FMS. Compõe-se de um sistema de códigos numéricos e alfanu-


méricos que identificam uma requisição solicitada ao FMS, informando o anda-
mento de seu processamento (Anexo H).
d) "Navy Inventory Control Point (NAVICP)" - Órgão diretamente encarregado do
processamento de todas as aquisições de sobressalentes enviadas dos diversos
clientes do FMS, dentro do Sistema Integrado de Abastecimento da USN (Ane-
xo I). Sua função primária é a de servir como representante dos usuários do FMS
e como principal ponto de contato para assuntos inerentes ao fluxo de abasteci-
mento de material/serviço solicitado.
e) "Defense Finance and Accounting Service (DFAS)" - Órgão subordinado ao
DOD, responsável pela contabilidade e cobrança de todos os fornecimentos de
material/prestação de serviços dentro do programa FMS. É o principal ponto de
contato para assuntos financeiros correlato a esse programa.
f) "Foreign Military Sales CASE (FMS CASE)" ou simplesmente "CASE", é a de-
nominação atribuída a qualquer acordo formalizado entre o governo dos EUA e
representantes de outros países ou Organizações Internacionais usuárias do pro-
grama FMS.
g) "CASE Designator" ou "FMS CASE Identifier" - código pelo qual os CASE são
identificados (Anexo J).
h) "Letter of Request (LOR)" - documento em forma de ofício ou carta, mediante o
qual o governo de um país ou uma Organização Internacional solicita formal-
mente ao governo dos EUA aquisição de material ou prestação de serviços den-
tro do programa FMS.
i) "Price and Availability (P&A)" - documento preparado por Órgãos do DOD, em
atendimento a uma LOR. Constitui-se em uma estimativa de custos e disponibi-
lidade do material/serviço, não sendo portanto acurado o suficiente para a prepa-
ração de um contrato, nem representa compromisso do Governo dos EUA em
fornecer os materiais/serviços nele expressos.
j) "Letter of Offer and Acceptance (LOA)" - Documento formal por meio do qual
o governo dos EUA manifesta aquiescência em fornecer ao governo de um país
estrangeiro ou a uma Organização Internacional material ou serviços anterior-
mente requisitados por uma LOR. Nesse documento constam, além dos dados
levantados no P&A, os termos e condições em que a venda será efetuada, as ins-

OSTENSIVO - 6-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

truções para fornecimento do material/serviço acordado e as assinaturas dos re-


presentantes de ambas as partes.
k) "CASE Amendment" - alteração introduzida no escopo de uma LOA, que re-
dunde em significativas mudanças em seu texto original, tais como aumen-
to/diminuição do valor total acordado, modificações nas características do mate-
rial/serviço previsto ou inclusão de itens a serem fornecidos, dentre outros.
Constitui-se, dessa forma, em um acordo bilateral, ou seja, o documento que a
formaliza deve ser assinado por ambas as partes, da mesma forma que a LOA.
l) "CASE Modification" - alteração de menor monta ao escopo de uma LOA, tais
como supressão de itens a serem fornecidos, mudanças no cronograma de de-
sembolso e entrega e outras similares. Dessa maneira, trata-se de um documento
unilateral, que não carece da assinatura formal do representante do governo do
país/Organização cliente do FMS.
m) "FMS Billing Statement" - Documento elaborado trimestralmente pelo DFAS,
onde são discriminados, por "CASE", os valores de todos os fornecimentos efe-
tuados e a efetuar, assim como os pagamentos realizados e devidos. Também co-
nhecido por "DD-Form 645”, esse documento possui duas finalidades:
I) cobrança: requisita pagamentos relativos a material/serviços por fornecer/
prestar durante o trimestre a que se refere, com base no cronograma de de-
sembolso previsto nas respectivas LOA; e
II) relatório: mostra, cumulativamente, todos os pagamentos efetuados durante o
ciclo de vida do "CASE".
n) "Supply Discrepancy Report” (SDR) – formulário por meio do qual quaisquer
discrepâncias havidas no fornecimento ou na contabilização do material/serviço
requisitado dentro de um CASE são comunicados ao Governo dos EUA para as
devidas providências.
Esse formulário deve dar entrada no FMS em até trinta dias após a data de forne-
cimento do material à MB. A reclamação de discrepância fora desse prazo impe-
de a MB de receber o crédito ou o material correspondente à discrepância obser-
vada.
o) "Holding account" - Conta do país cliente com o governo norte americano utili-
zada para pagamento de CASES para devolução de numerário correspondente ao
ajuste de contas dos "CASE".

OSTENSIVO - 6-17 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

p) Organização Militar Gerente de "CASE" (OMG) - OM geradora de necessidade


de material/serviço, com competência para autorizar assinatura de uma LOA.
q) Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW) - Órgão responsável pela
coordenação e controle de todas as atividades correlatas ao programa FMS, no
âmbito da MB.
Presidente da CNBW é a autoridade que possui delegação para assinar a LOA e
"Amendments" às LOA de interesse da MB, após aprovação da OMG.
A “Modification” não requer aprovação da OMG pois não altera o escopo do
CASE.
r) Gerente de "CASE" – militar ou funcionário designado por portaria, no âmbito
de uma OMG, para administrar os assuntos pertinentes a um ou mais "CASE"
por ela gerenciados. Esse funcionário é o responsável pelo controle físico-
financeiro do CASE, envolvendo todo o material e assistência técnica solicitada
por meio de CASE.
6.11.2 - Classificação dos "CASE"
Os "CASE", quanto ao propósito a que se destinam, podem ser classificados em qua-
tro categorias:
a) "Defined Order CASE" - é aquele cujos itens, serviços ou treinamento requeridos
são perfeitamente quantificados e especificados pelo Gerente do CASE na respec-
tiva LOA. Geralmente envolve um estudo acurado quando do levantamento dos
dados técnicos que comporão a LOR. Os dados deverão ser bem especificados,
pois serão essenciais para a obtenção do P&A Data, de forma a se obter o melhor
preço e condições para fornecimento. Normalmente é utilizado para:
I) obtenção de meios prontos ou a construir/desenvolver e respectivos pacotes de
sobressalentes (de bordo e de base), e também para “lease” de meios;
II) aquisição de sistemas de armas, munição e outros explosivos;
III) prestação de serviços de transporte;
IV) treinamento específico de pessoal e aquisição de "pacotes" de dados técnicos; e
V) reparos de itens/equipamentos.
Observações:
- Os CASES solicitados para obtenção ou “Lease” de meios serão negociados, dire-
tamente, pelo Adido Naval nos Estados Unidos e Canadá (AdiNavEUACanadá).

OSTENSIVO - 6-18 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- A solicitação de vagas em cursos e treinamentos da Relação de Cursos ofereci-


dos pela USNAVY é feita pelo EMA, diretamente ao “Military Liaison Office”
(MLO), em Brasília, onde serve oficial da USNAVY, o qual, normalmente, é o
coordenador desse tipo de solicitação.
b) "Blanket Order CASE" - Também comumente conhecido por "Direct Requisitio-
ning Procedures (DRP) CASE", permite que o usuário obtenha material/serviços
de várias categorias, necessários ao apoio de diversos meios/sistemas, sem a ne-
cessidade de uma lista prévia que os defina. A LOA deste tipo de CASE estabe-
lece um teto financeiro, contra a qual as requisições são emitidas enquanto hou-
ver crédito disponível para tal.
Normalmente engloba:
I) aquisição de sobressalentes para reparo de meios e/ou recompletamento de es-
toque;
II) aquisição de publicações;
III) aquisição de ferramentas especiais, equipamentos de teste, material de cons-
trução e similares, usados diretamente no apoio e na manutenção de sistemas
de armas e outros equipamentos;
IV) serviços de assistência técnica; e
V) treinamento de pessoal, quer formal (em sala de aula), quer informal (no local
de trabalho).
No âmbito da MB, os "Defined Order CASES" são denominados CASES especí-
ficos e os “Blanket Order CASES” são chamados de CASES administrativos.
As publicações operativas em virtude de, normalmente, serem utilizadas pela
OTAN, e por isso depender de ratificação do colegiado daquela Organização pa-
ra cessão a outras Marinhas, não podem ser solicitadas por meio do FMS. Essas
publicações deverão ser solicitadas ao AdiNavEUACanadá.
c) "Cooperative Logistics Supply Support Arrangement (CLSSA)" - consiste em um
acordo militar, em tempo de paz, destinado a prover apoio em material/ serviços a
governos de países estrangeiros, em condições de igual prioridade de atendimento
atribuída a Unidades Militares dos EUA de mesma importância (FAD), dentro do
sistema de prioridades norte-americano (UMMIPS). Para tal, é requerido ao usu-
ário que parte dos recursos desembolsados neste tipo de "CASE" seja destinada

OSTENSIVO - 6-19 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

à manutenção dos níveis de estoque do Sistema de Abastecimento dos EUA. A


MB nunca utilizou este tipo de "CASE".
d) "Return, Repair and Reshipment (RRR) Procedures" - utilizado para reparo de
itens/equipamentos, quando isso for economicamente viável. Para tal, dois
requisitos devem ser obrigatoriamente satisfeitos:
I) a capacidade de efetuar o reparo solicitado deve ser confirmada pela Agência
de jurisdição do item; e
II) o usuário do FMS deverá reembolsar o governo dos EUA, não só em todas as
despesas incorridas na contratação do estabelecimento de reparo, como
também na documentação necessária. Para tal, observação específica deverá
constar do corpo da respectiva LOA. Dois tipos de CASE RRR podem ser
identificados. São eles:
- "Return, Repair and Reshipment on a Single Transaction Basis (RRR/ST)",
utilizado quando:
 a quantidade de itens a serem retornados para reparo é supostamente pe-
quena;
 equipamento identificado é de natureza genérica (por exemplo: componen-
tes de aviação, de motores etc.); e
 dados de configuração e reposição não são disponíveis e o usuário não de-
seja obtê-los;
- "Return, Repair and Reshipment using a Tailored Repairable Item Lost
(RRR/TRIL)" - vantajoso quando:
 a quantidade de itens a serem retornados para reparo é supostamente ele-
vada;
 os dados disponíveis são suficientes à preparação da lista em questão; e
 usuário concorda em adquirir dados de configuração e reposição quando
eles não estiverem disponíveis.
6.11.3 - Ciclo de Vida dos "CASE"
O ciclo de vida de um "CASE", também conhecido como "The LOA Process",
abrange sete fases:
a) Fase de Definição - quando o Gerente do CASE, por intermédio da CNBW e em
conjunto com o governo dos EUA, estabelece os requisitos genéricos e desen-

OSTENSIVO - 6-20 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

volve uma relação dos equipamentos/serviços/treinamento desejados;


b) Fase de Solicitação - na qual o Gerente do CASE, por intermédio da CNBW,
submete uma LOR ao governo dos EUA, para que seja revista e validada pelo
Departamento de Estado e Defesa. Nesta etapa, o governo norte-americano certi-
fica-se de que a venda em questão está de acordo com sua política externa, aten-
de a seus interesses e está dentro dos limites estabelecidos por lei;
c) Fase de Oferta - começa com a elaboração e revisão da LOA pelo governo dos
EUA e termina quando essa LOA é enviada ao Gerente do CASE, por intermé-
dio da CNBW, para análise e aprovação;
d) Fase de Aceitação – é a fase durante a qual o Gerente do CASE revê a LOA e
autoriza sua assinatura por representante credenciado, normalmente o Presidente
da CNBW, na maioria dos CASES, e pelo Adido Naval, no caso de CASES para
obtenção ou “lease” de Meios;
e) Fase de Implementação - começa quando cópias da LOA assinada e do depósito
inicial ("down payment") são recebidas pelo DFAS, seguindo-se a autorização e
o detalhamento das responsabilidades para execução do "CASE" no âmbito das
Agências envolvidas;
f) Fase de Execução - durante a qual os itens são requisitados, as entregas são fei-
tas, os treinamentos são conduzidos, os serviços prestados etc.; e
g) Fase de Encerramento – é a fase na qual o DFAS emite a cobrança final e certifi-
ca que o respectivo pagamento foi efetuado. O DFAS enviará um balanço final
("final statement") ao Gerente do CASE, por intermédio da CNBW nas seguintes
situações:
I) todos os itens/serviços tiverem sido completamente entregues/prestados e co-
brados;
II) todos os pagamentos devidos tiverem sido recebidos no valor total dos
itens/serviços fornecidos/prestados;
III) todas as discrepâncias conhecidas tiverem sido solucionadas; e
IV) o DOD certificar que o custo dos itens/serviços foi totalmente reembolsado
aos Órgãos de controle financeiro. Cumpridas estas etapas o CASE é então
encerrado.

OSTENSIVO - 6-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

6.11.4 - Normas de Execução


a) Tipos de "CASE" que a MB utiliza:
I) "CASE" específicos - Toda OMG que tiver necessidade de obter material por
intermédio do programa FMS, após aprovação de crédito no Plano de Ação
(PA) ou com base em autorização para comprometimento de recursos de
exercícios futuros, se aplicável, deverá encaminhar à CNBW ofício ou men-
sagem, além da correspondente emissão de SE tipo CT. A mensagem poderá
fazer referência a um fax, onde serão ampliadas e detalhadas todas as especi-
ficações do P&A. Tal solicitação deverá trazer todos os dados e informações
que permitam dimensionar/avaliar/orçar o pleito requerido. Recebida a res-
posta, a CNBW a encaminha à OMG para análise; esta, após a devida apreci-
ação, decidirá pela aceitação (total ou parcial) ou recusa dos dados propostos.
Para iniciar o processo de obtenção, via “CASE", a OMS deverá enviar SE ti-
po CT, fazendo referência no campo de informações complementares ao nú-
mero da SE do tipo PC ou ofício/mensagem que requisitou a cotação. Para
cancelar o processo de obtenção, a OMS deverá enviar solicitação nesse sen-
tido à CNBW, via mensagem ou ofício.
A OMG deverá designar, formalmente, um Oficial como Gerente do "CASE"
em questão e enviar à CNBW cópia do documento de designação.
A CNBW, após receber a LOA já assinada pelos representantes do governo
dos EUA, encaminha cópia deste documento à OMG para análise final, solici-
tando autorização para proceder a sua assinatura, o que será formalizado me-
diante o envio da SE tipo CT. Ao ser autorizada a assinatura da LOA, a OMG
deverá ter indicados créditos de FRE-176 necessários para o pagamento inici-
al do CASE. Após assinada, a LOA tem a seguinte distribuição:
- original da LOA e cópia do respectivo documento de transferência bancária
do depósito inicial para o órgão do FMS autorizado a receber a LOA;
- uma cópia para a OMG; e
- uma cópia para arquivo na CNBW.
II) “CASE” administrativos – Por se tratar de itens cuja necessidade ocorre de
forma contínua no tempo, a abertura de um “CASE” dessa natureza normal-
mente é condicionada ao iminente encerramento de um outro já existente, para
a mesma finalidade, cujo saldo financeiro esteja se esgotando. A iniciativa de

OSTENSIVO - 6-22 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

abertura de um novo “CASE” poderá partir da CNBW ou da OMG, à luz das


informações financeiras recebidas da CNBW.
Enquadra-se na aquisição por meio de “CASE Administrativos”:
- a aquisição de sobressalentes para os Períodos de Manutenção Geral (PMG)
ou para recompletamento de estoque do SAbM; e
- a aquisição de publicações (manuais, cartas náuticas, diagramas etc.), enca-
minhada por SE tipo PP, de interesse das Diretorias Especializadas. A inicia-
tiva de abertura de um novo "CASE" deste tipo será da CNBW, que, em épo-
ca oportuna, dentro do último ano de validade do "CASE" em execução, con-
sulta a OMS responsável para definição das condições a serem propostas para
o estabelecimento do novo "CASE".
b) Créditos Orçamentários - A OMG é responsável pela programação no PA dos
créditos orçamentários destinados ao custeio das despesas previstas no crono-
grama de desembolso de seus "CASE".
Para os "CASE" com duração maior do que um exercício financeiro, devem ser
observadas as normas do Plano Diretor que tratam do comprometimento de re-
cursos de exercícios futuros com despesas referentes a contratos plurianuais.
É da responsabilidade da OMG providenciar suplementação de recursos orça-
mentários, caso a execução da despesa ocorra em desacordo com o programado
no PA.
c) Pagamento da Despesa - As despesas relativas a fornecimentos de "CASE" serão
pagas pela CNBW, sendo sua apropriação efetivada de acordo com o tipo do
"CASE":
I) "CASE" específico - A CNBW compromissará o valor correspondente à des-
pesa a ser paga, no trimestre, à conta dos recursos indicados pela OMG, na
FRE- 176.
Com base no valor compromissado na FRE-176, a CNBW promoverá o cor-
respondente empenho da despesa, utilizando os recursos a ela provisionados
no projeto Z-05-2203.2500.
II) “CASE” administrativo - neste tipo de "CASE", há necessidade do paga-
mento ocorrer antes de ser conhecido pela MB o objeto a ser fornecido pe-
la US NAVY, sendo a CNBW autorizada a utilizar os recursos do projeto
Z-05-2203-2500, para posteriormente compromissar, na FRE-176, os valores

OSTENSIVO - 6-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

correspondentes às SE colocadas na US NAVY, o que, normalmente, deve


ocorrer no mesmo exercício.
Por ocasião do Ato de Abertura de CASE junto ao FMS, seja ele Administra-
tivo ou Específico, as OMS deverão indicar crédito de FRE-176, mediante a
colocação de uma SE tipo CT no valor integral da despesa administrativa,
correspondente a três por cento do valor total do contrato (LOA), a título de
subvenção das despesas administrativas para a implementação do CASE.
III) A CNBW deverá manter controle físico-financeiro dos “CASE” administrati-
vos e informar, trimestralmente, à SGM, à DAdM e às OMG o montante pago
à conta do ZULUZÃO, sem a correspondente cobertura de créditos na FRE-
176.
d) Contabilização Patrimonial - A contabilização patrimonial correspondente aos
"CASE" será efetuada pela CNBW no momento do pagamento da despesa,
obedecidos os seguintes critérios:
I) "CASE" específico - O patrimônio resultante da despesa será transferido para
a OMD no momento do pagamento, sendo o mesmo registrado em conta tran-
sitória de acordo com a Natureza de Despesa (ND).
II) A OMD será responsável pelo acompanhamento físico do patrimônio, deven-
do o mesmo ser registrado em conta própria após o efetivo recebimento.
III) “CASE" administrativo - O patrimônio resultante da despesa ficará registrado
em conta transitória da CNBW até o efetivo recebimento do material, quando
então o mesmo será transferido para a OMD.
IV) A CNBW será responsável pelo recebimento e acompanhamento físico do pa-
trimônio até sua transferência para a OMD.
e) Recolhimento de Numerário - Os recursos depositados pela DFAS na
"HOLDING ACCOUNT", referentes ao ajuste de contas de "CASE", serão
tratados como anulação de despesa ou recolhimento de indenizações ao FN,
conforme o caso e mediante autorização da SGM.
f) Controle de "CASE" - A CNBW e as OMG devem manter rígido acompanha-
mento de cada CASE, através de conta corrente a ser atualizada por ocasião de
cada transação de pagamento, fornecimento, devolução de crédito etc.
No caso específico do “CASE” Administrativo, a CNBW deverá encaminhar
trimestralmente às OMG relatório, discriminando por SE, dos valores efetiva-

OSTENSIVO - 6-24 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

mente debitados pelo FMS e seu respectivo saldo, bem como o montante pago à
conta do ZULUZÃO, sem a correspondente cobertura de crédito na FRE-176.
g) Relato de Discrepâncias - A OMD, ao constatar qualquer discrepância em rela-
ção ao material solicitado, deve informar tal ocorrência à CNBW, por ofício ou
mensagem, com informação à OMG, e aguardar pronunciamento quanto à desti-
nação do material recebido com discrepância.
6.12 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DE SOBRESSALENTES SOLICITADOS À
CNBE
6.12.1 - Quando, no decorrer do processo de aquisição, houver alterações nos números de
estoque (NSN/NEB) e/ou nos números de referência (NUMREF), também conheci-
dos como “Part-Number (PN)”, constantes de cotações recebidas de fabricantes ou
distribuidores autorizados por estes, devidamente registrados no SINGRA, e que
não se constituem em dúvidas técnicas, mas sim em informações que levarão à
aquisição do item solicitado, o OObExt dará continuidade ao processo e emitirá o
Informativo de Alteração de Dados (IAD), cujo modelo consta do Anexo K. Este
informativo será transmitido à Diretoria Especializada (DE) envolvida, encami-
nhando em anexo os documentos recebidos destes fornecedores, que afirmam a re-
lação de intercambialidade, substituição ou evolução entre o item constante da SE e
o oferecido. A DE, ao ratificar a alteração, atualizará a base de dados do SINGRA.
6.12.2 - Caso, no decorrer do processo de aquisição, haja dúvida de identificação ou discre-
pância que impeça o prosseguimento da aquisição, ou se a cotação recebida for de
uma empresa não registrada no SINGRA como fornecedora para o material em lide,
não será utilizado o IAD. Este fato será transmitido por mensagem à DE envolvida,
juntamente com as eventuais informações encaminhadas pelos fornecedores que
possam contribuir para o seu esclarecimento. Portanto, o processo de obtenção será
interrompido aguardando a solução da pendência técnica.

Quaisquer informações complementares sobre o FMS poderão ser


obtidas na página da SGM (www.sgm.mb)

OSTENSIVO - 6-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 7

COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E GRAXAS


7.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o fornecimento e controle de Combustíveis,
Lubrificantes e Graxas (CLG), no país e no exterior, entendidos como tal todos os itens
do Símbolo de Jurisdição (SJ) “W” relacionados na Lista de Combustíveis, Lubrifican-
tes e Graxas (LISCOMB), disponível para consulta no subsistema CLG do SINGRA.
7.2 - CONCEITUAÇÃO BÁSICA
7.2.1 - Consumo Máximo Autorizado (CMA)
É o quantitativo de CLG autorizado a ser consumido para assegurar, em tempo de
paz, a operação das Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais e, ainda, das
demais OM da MB, durante um exercício financeiro.
7.2.2 - Quantidade Limite para Recebimento (QLR)
É a quantidade de CLG que pode ser recebida pelas Organizações Militares Consu-
midoras (OMC) em determinado exercício, correspondente ao limite de fornecimento
pelo SAbM.
7.2.3 - Reserva Operativa (ROP)
É a quantidade mínima de CLG a ser mantida em estoque nas OMC do Setor Opera-
tivo, necessária para assegurar o atendimento primário e o pronto emprego das
Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, e para suportar a Quantidade não
Aspirável (QNA) nos navios.
7.2.4 - Reserva do Abastecimento (RAB)
É a quantidade de CLG a ser mantida em estoque nos Navios-Tanque e Organizações
Militares Fornecedoras (OMF), ou em empresas contratadas, a fim de garantir, em
tempo de paz, por um período de três meses, a continuidade dos fornecimentos
para as Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais e demais OM, de modo a
evitar o desabastecimento de determinados produtos em face dos prazos de obtenção
ou de dificuldades alheias à vontade da MB. Destina-se, também, a assegurar a pre-
servação dos tanques de armazenagem e do próprio combustível, bem como a supor-
tar a Quantidade não Aspirável.

OSTENSIVO - 7-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.2.5 - Reserva de Crise (RCR)


É a quantidade de CLG a ser mantida nas OMF ou em empresas contratadas, a ser u-
tilizada quando julgado pertinente pelo Almirantado, necessária a assegurar, em é-
poca de crise, o abastecimento de determinadas Forças Navais, Aeronavais e de Fu-
zileiros Navais bem como das OM de Apoio que contribuam diretamente para as
operações dessas Forças, durante um período de tempo, atuando em Teatros de Ope-
rações Marítimos e Terrestres considerados para as Hipóteses de Emprego previstas.
7.2.6 - Reserva Estratégica de Combustíveis (REC)
É a quantidade de CLG em reserva na MB, destinada a assegurar a operação das For-
ças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, bem como das OM de apoio, por um
determinado período de tempo. A REC é o resultado da soma da ROP, da RAB e da
RCR.
7.2.7 - Quantidade Não Aspirável (QNA)
É a quantidade de CLG mantida nos tanques por condicionamento técnico, com a
qual não se pode contar para fornecimento ou consumo.
7.2.8 - Comandos Redistribuidores (COMARE)
São as OM responsáveis pela determinação de necessidades de CLG, redistribuição e
remanejamento das quotas de CMA e QLR e controle dos estoques físicos de CLG
dos Comandos Controladores (COMACO) vinculados e OMC diretamente
controladas.
A relação dos COMARE para CLG consta do Anexo L e encontra-se inserida no Sis-
tema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), para efeito de geren-
ciamento de CLG.
7.2.9 - Comandos Controladores (COMACO)
São as OM responsáveis pela redistribuição e remanejamento das quotas de CMA e
QLR e controle dos estoques físicos de CLG das OMC diretamente vinculadas,
reportando suas necessidades aos respectivos COMARE.
Por necessidade de descentralização do controle, há OM vinculadas a COMACO que
controlam outras OMC e possuem responsabilidades similares às do COMACO, sen-
do classificadas como SUBCOMACO. Situação semelhante, por vezes, ocorre no
âmbito do SUBCOMACO, e as OM vinculadas com as mesmas características rece-
bem a classificação de 2ºSUBCOMACO.

OSTENSIVO - 7-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os COMARE são os responsáveis pela definição dos seus respectivos COMACO,


SUBCOMACO e 2ºSUBCOMACO dentro de seu escalão de controle. Quaisquer
alterações necessárias deverão ser encaminhadas à DAbM para atualização no
SINGRA.
7.2.10 - Organizações Militares Consumidoras (OMC)
São todas as OM da MB que utilizam as quotas de CMA e QLR distribuídas de
acordo com os limites fixados para consumo e recebimento de CLG, podendo
manter estoques físicos em suas dependências, conforme sua capacidade de
armazenagem, e reportando suas necessidades de CLG à OM controladora a que
estiver diretamente vinculada.
7.2.11 - OM Controladoras
São as OM às quais se vinculam diretamente as OMC para efeito de gerenciamento
de CLG. As OM controladoras podem ser os COMARE, COMACO, SUBCOMACO
ou 2ºSUBCOMACO, de acordo com o escalão de controle de cada COMARE.
7.2.12 - Organizações Militares Fornecedoras (OMF)
São as OM responsáveis pela estocagem de itens de CLG e pelo seu fornecimento
às OMC, conforme descrição abaixo:
a) Depósito de Combustíveis da Marinha no Rio de Janeiro (DepCMRJ), na área
sob jurisdição do Com1ºDN e do Com8ºDN, exceto para as OM sediadas em São
Pedro da Aldeia;
b) Depósito Naval de Salvador (DepNavSa), na área sob jurisdição do Com2ºDN;
c) Depósito Naval de Natal (DepNavNa), na área sob jurisdição do Com3ºDN;
d) Depósito Naval de Belém (DepNavBe), na área sob jurisdição do Com4°DN;
e) Depósito Naval de Manaus (DepNavMa), na área sob jurisdição do Com9°DN;
f) Depósito Naval do Rio Grande (DepNavRG), na área sob jurisdição do
Com5ºDN;
g) Depósito Naval de Ladário (DepNavLa), na área sob jurisdição do Com6ºDN;
h) Comando do 7º Distrito Naval (Com7ºDN), na área sob sua jurisdição;
i) Depósito Naval de São Pedro da Aldeia (DepNavSPA), para as OM sediadas em
São Pedro da Aldeia, para os combustíveis, lubrificantes e graxas, exceto QAV-1; e

OSTENSIVO - 7-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

j) Base Naval de São Pedro da Aldeia (BAenSPA), exclusivamente para QAV-1,


para as OM sediadas em São Pedro da Aldeia e para todas as aeronaves abasteci-
das em aeroportos.
As OMF seguirão as orientações do Centro de Controle de Inventário da Mari-
nha (CCIM) nos procedimentos relativos a abastecimentos, destanqueios, esto-
cagem e relacionamento junto a empresas contratadas, nos termos dos dispositi-
vos deste Capítulo.
7.2.13 - Organização Extra-Marinha (OREMA)
É qualquer Órgão que, não pertencendo à MB, venha a ser, eventualmente, apoiado
por ela com itens de CLG.
7.3 - LISTA DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES (LISCOMB)
A LISCOMB, que se encontra disponível para consulta no subsistema CLG do
SINGRA, apresenta dados de catalogação dos itens de SJ “W” e outras informações pe-
culiares a esta categoria de material tais como tabelas de distribuição de tipos de CLG e
fatores de conversão entre unidades de fornecimento (UF), fazendo parte do Banco de
Dados (BD) do SINGRA. As informações contidas na LISCOMB serão atualizadas por
ocasião das alterações efetuadas nos dados de catalogação dos itens de SJ “W”, sendo
objeto de fornecimento pelo SAbM apenas os itens cadastrados.
A introdução de novos itens de SJ “W” no BD do SINGRA deverá ser solicitada à Dire-
toria de Engenharia Naval, com cópia para a DAbM, nos termos do Capítulo 2.
7.3.1 - Tipos de CLG
Os itens constantes da LISCOMB encontram-se agrupados no SINGRA por tipos de
CLG, conforme abaixo:
Tipo de CLG Descrição UF
01 Gasolina Comum LI
02 Gasolina Pura Isenta de Álcool LI
03 Combustível de Aviação (QAv-1/ QAv-5 / GAv) LI
04 Óleo Diesel [Automotivo(metropolitano e interior) , Marí-
timo e Especial (MAR-C)] LI
05A MF-40/MB TA
05B Bunker TA
06 Lubrificante LI
07 Álcool Hidratado LI
08 Graxa KG
09 Gás Natural Veicular (GNV) M3
10 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) KG

OSTENSIVO - 7-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.3.2 - Fatores de Conversão


Os itens de CLG possuem fatores de conversão para a UF do tipo a que pertencem,
em razão da diversidade de UF utilizadas pelo mercado fornecedor. Os tipos de
CLG, por sua vez, possuem fator de conversão para metro cúbico (m3), unidade de
controle gerencial utilizada pela MB, permitindo a consolidação das informações fí-
sicas e contábeis de CLG em uma única unidade de medida. A tabela com os fatores
de conversão das unidades de fornecimento encontra-se disponível no subsistema
CLG do SINGRA.
Exemplo:
- Item BR-217-7490-Óleo Lubrificante........ UF: BU
- Tipo de CLG 06-Lubrificante................... UF: LI
- Fatores de conversão: - Item p/ tipo = 20
- Tipo p/ m3 = 0,001
- Equivalência..................... 1 BU = 20 LI = 0,02 m3.
7.4 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
7.4.1 - Reserva Operativa (ROP)
Os subsídios para a constituição/manutenção da ROP serão elaborados pelo
ComOpNav, encaminhados à DAbM e submetidos à aprovação do Conselho do
Plano Diretor (COPLAN), de acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
7.4.2 - Reserva de Abastecimento (RAB)
A RAB considerará as características de cada produto. Deverá corresponder à de-
manda média prevista para três meses de consumo de CLG para cada Distrito Naval
(DN), em função das peculiaridades de tamanho e emprego das forças locais.
Os subsídios para a constituição/manutenção da RAB serão encaminhados pelo
CCIM à DAbM, que os analisará e repassará à SGM a fim de que os mesmos sejam
submetidos à aprovação do COPLAN, de acordo com o SPD.
7.4.3 - Reserva de Crise (RCR)
Os subsídios para a constituição/manutenção da RCR serão elaborados pelo EMA,
após decisão do Almirantado. A reserva deverá ser composta pela DAbM na época
em que for considerado necessário seu estabelecimento.

OSTENSIVO - 7-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.4.4 - CMA e QLR


a) As necessidades de CMA para o ano A+1 serão encaminhadas pelos COMARE à
DAbM, como subsídios para a Revisão Anual do PB “PAPA”, até 15JAN do ano A;
b) Por ocasião da revisão do PB “PAPA”, a DAbM encaminhará à SGM o detalha-
mento das sugestões de CMA e a necessidade de QLR;
c) Anualmente, até o final da primeira semana de fevereiro do ano A+1, a DAbM, a
fim de subsidiar a definição do CMA, deverá encaminhar ao EMA, via SGM, as
informações relativas aos saldos de CLG em 31 de dezembro do ano anterior. Tais
informações deverão conter:
- os saldos de CLG nas OMF, contemplando os volumes de quota, extra-quota
(conforme definido no inciso 7.7.1) e RAB;
- os saldos de CLG em contrato com as empresas abastecedoras de CLG;
- os volumes em estoque nas OMC, inclusa a ROP;
- as necessidades porventura solicitadas de extra-quota pelas OMC, do ano A para
o ano A+1, observados os critérios definidos no inciso 7.7.1, acompanhadas da
respectiva análise quanto à conveniência ou não de serem atendidas a necessi-
dades manifestadas pelas OMC; e
- a sugestão do valor do metro cúbico de planejamento, conforme disposto no in-
ciso 7.4.6.
7.4.5 - Recursos Orçamentários
No início do ano A, o CCIM enviará à DAbM – relator do PB “PAPA” – as necessi-
dades estimadas para o ano A+1, para elaboração dos subsídios do projeto P-07-2059
(Abastecimento de Combustível e Lubrificante), conforme o Calendário de Trabalho
do Plano Diretor (CTPD) divulgado pelo EMA.
O EMA, com base na estimativa de saldo de CLG ao final do ano, sugerirá ao
COPLAN o CMA do ano A+1, e se for o caso, novos valores para a RAB e ROP e a
RCR que, após aprovação, seguirá para ratificação do Comandante da Marinha.
Definidos esses valores, o EMA informará à SGM os valores aprovados, que os re-
passará à DAbM, a fim de que sejam divulgados o CMA e o QLR de cada
COMARE.

OSTENSIVO - 7-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

7.4.6 - Metro Cúbico de Planejamento.


O metro cúbico de planejamento é a unidade utilizada para fins de planejamento e
acompanhamento do custo das aquisições de CLG. O mesmo é calculado com base
na variação dos preços de combustíveis, lubrificantes e graxas, considerando a per-
centual de cada tipo de CLG na composição do QLR do ano.
O CCIM é a OM responsável pelo cálculo do valor do metro cúbico de planejamen-
to, que será reportado ao EMA, via DAbM e SGM, nas seguintes datas:
- Até 20/janeiro, referente à composição do metro cúbico de planejamento do perío-
do de setembro a dezembro do ano anterior;
- Até 20/maio, referente à composição do metro cúbico de planejamento do período
de janeiro a abril; e
- Até 20/setembro, referente à composição do metro cúbico de planejamento do
período de maio a agosto.
7.5 - OBTENÇÃO
A obtenção de CLG pelo SAbM é efetuada à conta dos créditos distribuídos em projeto
específico do PB “PAPA”.
7.5.1 - Obtenção no País
a) Obtenções centralizadas
I) A obtenção de CLG na MB é feita pelo COMRJ, de forma centralizada, em di-
versos fornecedores, de acordo com a sua especificidade, nos produtos, quanti-
dades e locais definidos pelo CCIM, a partir do conhecimento da demanda e
dos estoques dos produtos, das necessidades de armazenagem e fornecimento
nos diversos pontos do país.
II) O COMRJ assinará contratos com empresas de distribuição de CLG, que ga-
rantam armazenagem e fornecimento à MB. Os procedimentos utilizados nas
fases que antecedem a celebração dos contratos, bem como para a manutenção
e controle de seus saldos, serão efetuados nos termos do disposto no art. 7.6.
b) Obtenções descentralizadas
I) As OM localizadas em áreas não apoiadas por empresa contratada,
normalmente situadas em áreas distantes das OMF, onde o custo do transporte
não justifique o fornecimento de CLG pelas OMF, ou que não possuam
condições de estocar CLG, poderão receber crédito diretamente do PB “PAPA”

OSTENSIVO - 7-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

para adquirir com terceiros os produtos necessários, com base nas quotas de
QLR recebidas.
II) Por ocasião da solicitação de recursos orçamentários, as OM enquadradas no
item anterior deverão enviar suas necessidades de recursos à DAbM, via os
respectivos Relatores Adjuntos, por mensagem, com informação para a sua
OM controladora, contendo os seguintes dados:
- valor pretendido (total e por item de CLG);
- quantidades dos itens de CLG a serem adquiridos;
- preços praticados na área onde serão efetuadas as aquisições;
- relação das OMC que serão atendidas e respectivos saldos de QLR nos tipos
de CLG dos itens solicitados; e
- Unidade Gestora Responsável (UGR)/Unidade Gestora Executora (UGE).
III) As aquisições efetuadas com os recursos acima especificados deverão ser re-
gistradas no SINGRA conforme descrito no inciso 7.5.3, alínea a.
c) Aquisição de CLG pelas OM Prestadoras de Serviço (OMPS)
As OMPS, por necessidade ou conveniência, poderão adquirir CLG utilizando re-
cursos próprios do PB “ZULU”, o que poderá ser feito, preferencialmente, via
SAbM, ou de forma direta no mercado, de acordo com as condições especificadas
para cada caso. Todas as obtenções realizadas fora do SAbM, entretanto, deverão
ser informadas ao CCIM, por mensagem, a fim de que a demanda real seja regis-
trada.
Os seguintes procedimentos deverão ser observados pelas OMPS:
I) Aquisição através do SAbM:
- A OMPS deverá solicitar, por mensagem, ao CCIM, com informação ao
COMRJ e ao respectivo Órgão de Distribuição, os itens desejados, discrimi-
nando os mesmos por PI e quantidade. ;
- O CCIM, mediante o preço de aquisição, a ser informado pelo COMRJ, soli-
citará à OMPS a alocação do crédito correspondente, através da tramitação
de “ALTCRED” tipo “ALTEDADO” no valor estimado necessário para a
obtenção, citando o CCIM/COMRJ como UGR/UGE, respectivamente, e no
campo “observação” registrar que o documento destina-se à aquisição de

OSTENSIVO - 7-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CLG, de modo a subsidiar à DAdM quanto a uma possível mudança de


“PTRES”;
- O CCIM solicitará à DAbM, após a alocação de crédito, a distribuição de
quotas extras de CMA/QLR, nos respectivos tipos de CLG, para o
COMARE a que estiver vinculada a OMPS, o qual providenciará a redistri-
buição. A distribuição de quotas corresponderá aos quantitativos de CLG so-
licitados pela OMPS ajustados aos preços praticados pelos fornecedores ao
SAbM; e
- Os procedimentos descritos nos itens anteriores estarão restritos a
ALTEDADO cujos créditos tenham sido alocados até 30/SET de cada exer-
cício, tendo em vista o tempo necessário para as providências que antecedem
as obtenções de itens de CLG.
II) De forma direta no mercado:
Caso o CCIM, a julgar pelas quantidades, tipos de CLG, valores em relação à
posição de inventário e previsão de aquisições de cada situação, não tenha con-
dições de atender à solicitação da OMPS, esta poderá adquirir os produtos di-
retamente no mercado. Para este caso, tendo em vista que as obtenções não fo-
ram custeados pelo PB “PAPA”, não haverá concessão de quota extra à OMPS
nem o lançamento no SINGRA.
7.5.2 - Obtenção e Fornecimento no Exterior
a) O meio a ser apoiado deverá solicitar o abastecimento ao CCIM (com informação à
Adidância Naval do local do fornecimento), com pelo menos trinta dias de antece-
dência, conforme o modelo constante no anexo M. O CCIM providenciará o abaste-
cimento mediante a aquisição dos itens junto aos operadores logísticos internacio-
nais. Na hipótese de impossibilidade de aquisição dos itens, seja pela não atuação do
operador logístico no local desejado do abastecimento, seja pelo reduzido volume so-
licitado, dentre outros, o CCIM poderá solicitar à respectiva Adidância que efetue a
aquisição junto ao mercado local.
b) O CCIM ou a Adidância comunicarão ao meio, por mensagem, até três dias antes da
data solicitada para recebimento, o nome da empresa fornecedora, bem como nome e
telefone da pessoa de contato.

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c) O meio poderá solicitar, por mensagem, até oito dias antes do fornecimento, a altera-
ção na quantidade a ser abastecida. Após este prazo, tal alteração deverá ser feita di-
retamente com a empresa contratada, com cópia para o CCIM e respectiva Adidância
Naval. Entretanto, ressalta-se que, em geral, as empresas abastecedoras prevêem
multas contratuais para as reduções e/ou cancelamentos dos volumes a serem abaste-
cidos, por conseguinte, tal prática deve ser evitada.
d) Pagamento e Registro de Fornecimentos
I) O processo de liquidação e pagamento dos fornecedores seguirá a seguinte cro-
nologia:
- O CCIM, após a contratação da empresa abastecedora, emitirá mensagem ao
meio a ser abastecido e à respectiva Comissão Naval no Exterior (CNE),
com as seguintes informações: Produto, data, local, quantidade, preço con-
tratado, nome do fornecedor, pessoa de contato do fornecedor, pessoa de
contato da MB e outras informações julgadas relevantes. Ressalta-se que, em
virtude das peculiaridades do mercado internacional de derivados de petró-
leo, a contratação da empresa abastecedora é efetuada, em média, com sete
dias de antecedência em relação à data desejada do abastecimento;
- O meio, imediatamente após o abastecimento, emitirá mensagem à CNE res-
ponsável pelo pagamento da fatura, certificando o volume efetivamente re-
cebido; e
- A CNE, após receber a certificação do abastecimento do meio, por mensa-
gem, e a respectiva fatura, que lhe será enviada diretamente pelo fornecedor,
efetuará o pagamento, com recursos provenientes de “Solicitação ao Exteri-
or” (SE) tipo PV específica, emitida pelo CCIM.
II) Após o pagamento das faturas dos abastecimentos realizados no exterior, as
CNE deverão informar ao CCIM, por mensagem, os dados de abastecimento
(nome do fornecedor, número da nota fiscal/fatura, data da fatura, data do pa-
gamento, item abastecido, volume abastecido, valor unitário, valor total, meio
abastecido e porto em que ocorreu o abastecimento) e o saldo remanescente da
respectiva SE tipo PV que deu suporte aos pagamentos. Com base nestas in-
formações, o CCIM efetuará o registro no SINGRA das aquisições realizadas
no exterior, conforme descrito no inciso 7.5.3, alínea b, subalínea I.

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OSTENSIVO SGM-201

III) A critério do CCIM, para melhor utilização dos saldos disponíveis, poderá
ocorrer, em caráter eventual, o redirecionamento desses pagamentos para área
de jurisdição diferente daquela prevista.
7.5.3 - Registro das Aquisições Extra-Contratuais
a) Aquisições no país
I) As aquisições efetuadas pelas OM que recebem recursos específicos do PB
“PAPA” conforme descrito no inciso 7.5.1, alínea b, em benefício próprio ou
de outras OM, deverão ser registradas no SINGRA, como aquisições extra-
contratuais, pela OM que recebeu os recursos, até três dias úteis após o rece-
bimento dos itens adquiridos.
II) No registro das aquisições extra-contratuais, deverão ser inseridos o número e
a data da NF, o nome da empresa fornecedora, a OM adquirente, a OM benefi-
ciária da aquisição e os itens adquiridos, com as respectivas quantidades e pre-
ços unitários.
III) Na eventual impossibilidade de se efetuar no SINGRA o registro dessas
aquisições, os dados constantes do item acima deverão ser reportados, até três
dias úteis após o recebimento dos itens adquiridos, por mensagem, pela OM
adquirente à sua OM controladora, à qual caberá efetuar o respectivo registro
em igual prazo.
IV) Nas aquisições extra-contratuais efetuadas em benefício de mais de uma OM,
deverá ser realizado um registro por OM beneficiária.
b) Aquisições no exterior
I) As aquisições efetuadas no exterior serão registradas no SINGRA pelo CCIM
como aquisições extra-contratuais, com base nas informações reportadas pelas
CNE, nos termos do inciso 7.5.2, alínea e, subalínea II.
II) No registro dessas aquisições extra-contratuais, deverá ser considerada OM
beneficiária a OMC que houver recebido os itens adquiridos e OM adquirente
o CCIM.
c) Os registros de aquisições extra-contratuais efetuados no SINGRA resultarão em
abatimento dos saldos de QLR das OM beneficiárias, por tipo de CLG.

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OSTENSIVO SGM-201

7.5.4 - Laudos de Análise


Por ocasião das encomendas aos fornecedores, as OMF exigirão que as entregas se-
jam acompanhadas do competente Laudo de Análise, conforme estabelecem as nor-
mas da DEN relativas ao assunto.
7.5.5 - Produtos não Cadastrados
As aquisições no país e no exterior de itens de CLG não constantes da LISCOMB
deverão ser solicitadas, por ofício, pela OMC ao CCIM, via DEN, podendo esta
aprovar ou indicar produtos substitutos. O local de entrega desses itens sempre será
na OMC solicitante.
7.6 - CONTRATOS DE CLG
7.6.1 - Celebração de contrato
a) Ao efetuar a determinação corrente de necessidades de itens de CLG, o CCIM
emitirá, ao COMRJ, os respectivos Pedidos de Obtenção (PO), detalhados por
item, quantidade e unidade da federação.
b) Com base nos PO disponíveis, o COMRJ iniciará o Processo de Obtenção e elabo-
rará as minutas de contrato, sendo as mesmas submetidas à aprovação jurídica da
DAdM e analisadas, quanto à conveniência de sua celebração, pela DAbM.
c) Após a aprovação e celebração dos contratos, o COMRJ os cadastrará no SINGRA
e emitirá as respectivas Ordens de Compra (OC) para a empresa contratada, por
OMF, agregando os PO emitidos, e vinculando-as ao contrato cadastrado.
7.6.2 - Requisições de Combustíveis, Lubrificantes e Graxas (RCL)
a) As RCL são ordens de fornecimento encaminhadas à empresa contratada, nos ter-
mos do inciso 7.6.1, visando à entrega de itens de CLG previamente contratados,
às OMF ou diretamente às OMC.
b) As RCL serão emitidas no SINGRA
I) pelas OMF, para recompletamento de seus estoques de CLG ou para forneci-
mento direto às OMC, exceto para os abastecimentos de aeronaves em aeropor-
tos, os quais deverão ser executados observando-se o disposto no inciso 7.8.6; e
II) pelo CCIM, em nome das OMF, quando, por qualquer motivo, as OMF estive-
rem sem acesso ao SINGRA.

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OSTENSIVO SGM-201

c) No momento de sua inclusão, as RCL serão automaticamente vinculadas às OC de


contrato com saldo para a respectiva OMF no item que estiver sendo requisitado,
sendo inseridas na situação “Aguardando Arrecadação (AA)”. Não havendo saldo
suficiente em OC de contrato para a OMF solicitante, a RCL será incluída no
SINGRA na situação “Aguardando Análise do CCIM (AN)” e não poderá ser im-
pressa, dependendo da análise do CCIM, que poderá aprová-la, indicando uma
OC de outra OMF a qual possua saldo. Após a aprovação do CCIM, a RCL ficará
na situação “AA”, podendo ser impressa e seguir o trâmite previsto nesta alínea.
d) Após a liberação da RCL no BD-SINGRA, a mesma deverá ser impressa e devi-
damente assinada pelo Encarregado da Divisão de Abastecimento, antes de seu
envio à empresa de distribuição de CLG.
e) As RCL emitidas restringem o saldo das OC a que estiverem vinculadas para a
emissão de novas RCL. Os saldos dos contratos, no entanto, somente terão seu
abatimento registrado quando do registro de arrecadação dessas RCL, conforme
previsto no inciso 7.6.3.
f) O recebimento do material solicitado à empresa contratada através da emissão de
RCL deverá ser registrado no SINGRA pela OMF solicitante, através da inclusão
de “Processo de Arrecadação (PA) – tipo RCL”, sendo necessário o número da
Nota Fiscal (NF) ou do Comprovante de Fornecimento a Navio (CForN) / Com-
provante de Entrega de Produto de Aviação (CEPA) para ser efetuado o registro.
Para cada PA, deverá constar somente uma NF. Em se tratando de fornecimento
direto à OMC, deverão ser observados os procedimentos contidos na alínea c do
inciso 7.8.1, devendo a OMF proceder ao registro da arrecadação e do forneci-
mento logo que a OMC acusar, por mensagem, o recebimento do material.
g) Os PA – tipo RCL arrecadados apenas com o registro do número do
CForN/CEPA (sem registro do número da NF) permanecerão na situação
“Aprovado com Pendência (APP)”, o que impedirá a finalização das respectivas
RCL no SINGRA, ainda que totalmente arrecadadas, ficando as mesmas na
situação “Pendente (PN)”. Tal situação poderá ser sanada a qualquer momento
pela OMF que efetuou a arrecadação, quando esta, de posse do número da NF,
efetuar a atualização do PA correspondente, o qual passará à situação “Aprovado
(AP)”, passando a RCL automaticamente para a situação “Finalizada” (FN). Será

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OSTENSIVO SGM-201

responsabilidade do CCIM verificar a situação das RA – tipo RCL em pendência,


cobrando as providências necessárias das OMF.
h) O cancelamento total ou parcial das quantidades a receber das RCL poderá ser
efetuado no SINGRA, desde que justificado. Admitem-se, nestas situações, os
cancelamentos de abastecimento (totais e parciais) e a adequação do volume
constante da RCL ao volume efetivamente recebido (e constante da respectiva
NF).
7.6.3 - Saldos de contratos
a) Os contratos para aquisição de itens de CLG firmados entre a MB e a empresa
contratada terão validade enquanto perdurarem seus objetos, ou seja, enquanto
houver saldo dos itens contratados a ser fornecido pela empresa.
b) Os saldos dos contratos de CLG cadastrados, cuja consulta pode ser visualizada
no SINGRA, serão os saldos das OC vinculadas a esses contratos, as quais são
abatidas no momento das arrecadações efetuadas no SINGRA referentes às quan-
tidades das RCL atendidas pela empresa contratada.
7.7 - DEFINIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE QUOTAS DE CLG
7.7.1 - Definições:
a) Quota – Volume de CLG repassado pela DAbM aos COMARE, com base no
CMA definido para o ano, adquirido mediante recursos orçamentários da MB alo-
cados no PB “PAPA”.
b) Extra-quota – Volume de CLG repassado pela DAbM aos COMARE, cuja aquisi-
ção do correspondente físico não ocorreu a expensas de recursos orçamentários da
MB, no PB “PAPA”. Tais volumes caracterizam-se por terem sua obtenção en-
quadrada, normalmente, numa das seguintes situações:
- aquisição pela MB mediante o emprego de recursos oriundos de destaques de
crédito provenientes de outros órgãos governamentais;
- recebimentos pelas OMF decorrentes de convênios assinados com outros órgãos
da administração pública (de todos os níveis) ou entidades privadas; e
- aquisição pelas próprias OM, junto ao SAbM, com a utilização de recursos pró-
prios.

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7.7.2 - Distribuição de Quotas


a) Após a aprovação do CMA, conforme disposto no inciso 7.4.5, e, por
conseguinte, do respectivo QLR, a DAbM promoverá a distribuição aos
COMARE de suas respectivas quotas e extra-quotas. Caso o CMA ainda não
tenha sido fixado no início do exercício correspondente, a DAbM efetuará a
distribuição equivalente a 1/3 das quotas (não sendo computadas as extra-quotas)
de CMA do ano anterior, a cada quadrimestre, até a sua definição.
b) As quotas de CLG se extinguem ao final do exercício, não podendo ser repassadas
para o exercício seguinte;
c) As extra-quotas, poderão, a critério das OM detentoras, ter seus saldos passados
para o ano seguinte. Para tal, as OM utilizadoras deverão enviar mensagem à
DAbM, com informação aos respectivos COMARE e ao CCIM, até o final do mês
de dezembro do ano A, contendo as solicitações dos saldos remanescentes de
extra-quota que desejam repassar para o ano A+1. A DAbM, conforme disposto
no item 7.4.4, submeterá tais solicitações ao EMA, via SGM, a fim de que sejam
avaliadas em conjunto com as informações relativas à definição do CMA do ano
A+1.
d) Com base na distribuição efetuada pela DAbM, os COMARE, COMACO,
SUBCOMACO e 2°SUBCOMACO deverão, de acordo com os seus critérios
estabelecidos, efetuar no SINGRA, por tipo de CLG, a redistribuição dessas
quotas para as OMC. As redistribuições poderão ser efetuadas parcialmente,
permitindo a manutenção de Reservas Técnicas no âmbito de cada OM
controladora.
e) Os COMARE TM, EMGEPRON, SECIRM, SECIRM-Convênios, CPO e PEM,
por não possuírem em sua cadeia hierárquica OM subordinadas, não necessitarão
redistribuir as quotas recebidas, as quais serão automaticamente atribuídas ao ní-
vel hierárquico correspondente à OMC.
f) As solicitações de remanejamento de produtos posteriores à distribuição inicial
estarão condicionadas à autorização da DAbM, após análise pelo CCIM da
disponibilidade de créditos para novas contratações, saldos contratuais, estoques
físicos e reservas disponíveis.

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g) Até o dia 15OUT de cada exercício, os COMARE deverão informar à DAbM, por
mensagem, os saldos de quotas CMA/QLR que não serão utilizados até o final
daquele exercício, discriminados por tipo de CLG, colocando-os à disposição para
eventuais remanejamentos.
7.7.3 - Controle das Quotas
a) As quotas de CMA/QLR das OM terão seus saldos alterados por tipo de CLG em
razão dos registros das movimentações físicas e contábeis dos itens de SJ “W” re-
alizados no SINGRA.
b) Os saldos de CMA serão computados com base nas quotas de CMA recebidas,
deduzidos os consumos verificados por tipo de CLG, resultantes das quantidades
recebidas pelas OMC somadas à diferença entre seus estoques físicos inicial e a-
tual.
c) Os saldos de QLR serão computados com base nas quotas de QLR recebidas, de-
duzidos os recebimentos de material resultantes da emissão de Requisições de
Material para Consumo (RMC), do registro de transferências físicas recebidas de
outras OMC ou de aquisições extra-contratuais, e acrescidos das transferências fí-
sicas efetuadas para outras OMC e das devoluções resultantes das Requisições de
Devolução (RD) registradas no SINGRA.
d) As OMC somente poderão efetuar RMC até o limite do seu saldo líquido de QLR
registrado no SINGRA por tipo de CLG, conforme inciso 7.9.2, alínea c.
7.8 - FORNECIMENTO NO PAÍS
7.8.1 - Procedimentos das OMC
a) As OMC solicitarão os itens de CLG à OMF correspondente, via SINGRA, atra-
vés da emissão de RMC.
b) As RMC de óleo lubrificante destinadas ao recompletamento de níveis de óleo em
equipamentos devem conter, no campo “observações”, a descrição do óleo que já
vem sendo utilizado.
c) As RMC de Gasolina Comum, de Combustível de Aviação (QAv-1 / QAv-5 /
GAv), de Óleo Diesel [Automotivo(metropolitano e interior)], de Bunker e de
Álcool Hidratado para entrega por caminhão-tanque devem conter quantidades
múltiplas de 5.000 litros. Nos casos excepcionais, quando a OMC não possuir
tancagem que permita o recebimento das quantidades acima previstas, além da

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OSTENSIVO SGM-201

RMC no SINGRA, deverá ser passada MSG ao OD responsável (DepCMRJ ou


DepNavRe).
d) Para o atendimento pelo DepCMRJ, poderão ser emitidas RMC de Óleo Diesel
[Marítimo e Especial (MAR-C)], para entrega por caminhão-tanque, em quantida-
des múltiplas de 3.000 ou 5.000 litros.
e) Entrega pelas OMF
As RMC emitidas pelas OMC serão atendidas pelos estoques existentes nas OMF
ou diretamente pela empresa contratada, em atendimento a uma RCL, conforme
inciso 7.6.2, alínea b, subalínea I. As entregas pelas OMF podem ser efetuadas
por caminhão-tanque, chata ou barcaça de combustíveis, mediante RMC, Nota de
Entrega ou Recibo, este último na hipótese de solicitações por mensagem. As
OMC deverão adotar os seguintes procedimentos relativos a esses recebimentos:
I) formalizar o recebimento, certificando a RMC, Nota de Entrega ou Recibo,
com a assinatura do recebedor, informando a quantidade recebida, a data do
efetivo recebimento, nome completo, posto/graduação/categoria funcional,
número do documento de identidade e NIP de quem o certificou;
II) acusar o recebimento à OMF, por mensagem, até dois dias após, informando a
RMC ou mensagem que solicitou o fornecimento, a quantidade recebida, a data
do efetivo recebimento, bem como o nome completo, pos-
to/graduação/categoria funcional, número do documento de identidade e NIP
de quem o certificou;
III) em todos os casos, deverá ser mantida em arquivo pelas OMC cópia dos docu-
mentos de recebimento (RMC, Nota de Entrega ou Recibo), devidamente certi-
ficados, por no mínimo cinco anos.
f) Entregas diretas pelo fornecedor
As RMC emitidas pelas OMC serão atendidas pelos estoques existentes nas OMF
ou diretamente pela empresa contratada, em atendimento a uma RCL, conforme
inciso 7.6.2, alínea b, subalínea I. As entregas diretas pelo fornecedor podem ser
efetuadas por caminhão, chata ou barcaça de combustíveis, mediante apresentação
de documento de fornecimento – NF ou Comprovante de Fornecimento a Navio
(CForN) – emitido pela empresa contratada. As entregas feitas por caminhão serão
efetuadas sempre mediante NF. Nas entregas feitas por chata ou barcaça, normal-

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OSTENSIVO SGM-201

mente, o documento de fornecimento será o CForN, o qual será preenchido no


momento da entrega e retornará à empresa fornecedora para emissão da NF cor-
respondente. As OMC deverão adotar os seguintes procedimentos relativos a esses
recebimentos, conforme o caso:
I) formalizar o recebimento, certificando o documento de fornecimento (NF ou
CForN), conforme preceituam as Normas sobre Gestão de Material (SGM-303),
registrando o número da RMC ou mensagem que solicitou o fornecimento;
II) acusar o recebimento à OMF, por mensagem, até dois dias após, informando o
número da RCL, o produto, a quantidade recebida, a data do efetivo recebimen-
to e o número do documento de fornecimento (NF ou CForN), bem como o no-
me completo, posto/graduação/categoria funcional, número do documento de
identidade e NIP de quem o certificou.
Em caso de recebimento com NF, encaminhar, por ofício, à OMF que emitiu a
RCL, até o terceiro dia útil após o recebimento, a NF original devidamente cer-
tificada, onde conste, além da assinatura do recebedor, o registro, de forma per-
feitamente legível, do número do seu documento de identidade, do seu pos-
to/graduação/categoria funcional e do seu nome completo;
III) a eventual diferença verificada entre a sondagem efetuada pela OMC, no mo-
mento do recebimento, e a quantidade constante da NF ou CForN deverão ser
lançadas no verso do próprio documento de recebimento e reportada, tanto na
mensagem quanto no ofício citados na subalínea II;e
IV) em todos os casos, deverá ser mantida em arquivo pelas OMC cópia dos docu-
mentos de recebimento (NF ou CForN), devidamente certificados, por no mí-
nimo cinco anos.
g) Recebimentos nas sedes
Para recebimento nas suas sedes, as OMC emitirão suas RMC com a antecedência
mínima de:
I) 10 dias, para os abastecimentos regulares; e
II) 120 dias, para abastecimentos de itens destinados ao recompletamento dos sis-
temas por ocasião dos períodos de reparo.
h) Navios em Viagem
Ao se ausentarem de suas sedes, é necessário que os navios estejam plenamente

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abastecidos, principalmente de lubrificantes e graxas, observando o seguinte:


I) para comissões previstas, a OMC emitirá normalmente a RMC, com antecedên-
cia mínima de 30 dias e, também, transmitirá mensagem informando suas ne-
cessidades à OMF responsável pelo abastecimento no porto de destino; e
II) na impossibilidade da prévia emissão de RMC, as mensagens de solicitação de
abastecimento de CLG deverão ser encaminhadas à OMF do porto de destino, à
qual caberá a emissão da RM no SINGRA, em nome da OMC solicitante, indi-
cando no campo “observações” os dados da mensagem que originou o abaste-
cimento, para registro da demanda no SAbM.
i) Sondagens
I) Os recebimentos de CLG, quando realizados por chatas, barcas de óleo ou ca-
minhões-tanque, deverão ser aferidos por meio de sondagens. Especificamente
para os recebimentos por caminhão-tanque, deverão ser observados os procedi-
mentos descritos no Anexo AK;
II) O responsável pelo recebimento acompanhará as sondagens em todos os tanques
do meio abastecedor, por ocasião do início e do término da faina, registrando
como recebida a quantidade resultante da diferença entre as duas sondagens.
III) Nas entregas efetuadas diretamente pela empresa de distribuição de CLG contra-
tada, havendo diferença entre a sondagem e a quantidade constante da NF ou
CForN, deverá ser observado o procedimento contido na alínea c, subalínea V,
deste inciso.
IV) Em se tratando de fornecimento efetuado por OMF, tais sondagens, que serão
registradas na cópia da RMC emitida pela OMC, ou no certificado de forneci-
mento ou documento similar emitido pela OMF, prevalecem sobre quaisquer ou-
tras formas de medição, por serem aqueles meios de transporte aferidos pelo
Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO).
j) Transferência de Óleo no Mar (TOM)
Os navios que receberem óleo de carga dos Navios-Tanque (NT) deverão emitir a
correspondente RMC no prazo máximo de três dias úteis após o regresso da co-
missão, lançando no campo “Observações” a data do recebimento e o meio abaste-
cedor.
Visando a reduzir o tempo despendido para o registro, no SINGRA, das informa-

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OSTENSIVO SGM-201

ções referentes às transferências de óleo no mar (TOM), as OM abaixo relaciona-


das deverão observar os seguintes procedimentos:
I) Navios-Tanque (NT)
Tão logo ocorra a transferência de óleo no mar (TOM) e recebida a permissão
do OCT para a transmissão de mensagens de caráter administrativo em comis-
sões operativas, os NT deverão enviar mensagem ao COMIMSUP do meio re-
cebedor e ao DepCMRJ, com informação ao CCIM, reportando o item transfe-
rido, o volume e o meio recebedor.
II) COMIMSUP do meio recebedor
- Tão logo recebidas as mensagens dos NT, inserir a RMC no SINGRA, regis-
trando no campo observações das RMC o seguinte texto: “REF TOM reali-
zado pelo NT (nome), ACD mensagem (citar o data-hora)”; e
- Informar por mensagem ao CCIM e ao DepCMRJ a numeração da RMC.
III) CCIM
Analisar e liberar a RMC.
IV) DepCMRJ
Efetuar o registro de fornecimento no SINGRA.
7.8.2 - Procedimentos das OMF
a) A OMF fornecerá o material solicitado, caso o possua em estoque. Não possuindo
o item em estoque, emitirá a RCL para fornecimento direto pela empresa contra-
tada, conforme previsto no inciso 7.6.2, alíneas a e b. Nesse caso, a OMF expedirá
mensagem à OMC, informando o número da RCL e a data provável de forneci-
mento.
b) Caso a entrega dos produtos seja realizada, em caráter excepcional, em local ex-
tra-MB, a OMF deverá enviar um preposto ao local a fim de receber o material e
certificar a respectiva nota fiscal. Na hipótese deste local situar-se em cidade dife-
rente daquela da sede da OMF, esta poderá solicitar, por mensagem, à OM mais
próxima do referido local o envio de um preposto para o recebimento do combus-
tível e certificação da respectiva nota fiscal. Uma vez recebido o material e certi-
ficada a nota fiscal pelo preposto da OM, tal fato deve ser reportado por mensa-
gem à OMF e a nota fiscal encaminhada, com brevidade, à OMF.

OSTENSIVO - 7-20 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Decorridos sete dias da data prevista para o recebimento do produto pela OMC,
caso esta ainda não tenha acusado recebimento, a OMF deverá enviar mensagem à
OMC cobrando essa informação, com cópia para o CCIM e para a OM Controla-
dora da OMC.
d) Decorridos dez dias da data prevista para a entrega do produto e após ciência de
que tal entrega não foi efetuada, a OMF deverá entrar em contato com a empresa
contratada a fim de verificar os motivos do não fornecimento. .
e) A OMF, ao receber as mensagens acusando o recebimento das OMC, nos casos de
entregas diretas pelo fornecedor (inciso 7.8.1, alínea c, subalínea II), deverá regis-
trar no SINGRA as arrecadações pertinentes, bem como os respectivos forneci-
mentos.
f) Ao receber as NF remetidas pelas OMC ou pela empresa contratada, a OMF deve-
rá compará-las com as mensagens supracitadas, para efeito de verificação das
quantidades arrecadadas.
g) Em caso de arrecadações efetuadas com base no número do CForN, os PA deve-
rão ser editados quando do recebimento da NF para o seu respectivo registro, de
acordo como o disposto no inciso 7.6.2, alínea f.
h) Caso, por ocasião da sondagem realizada durante o recebimento do material, ocor-
ra divergência entre a quantidade discriminada na NF (ou no CForN) e a quanti-
dade recebida pela OMF, verificada pela sondagem, esta deverá arrecadar no
SINGRA a quantidade constante da NF, informando a divergência no campo “ob-
servações” da RA. Adicionalmente, a OMF deverá reportar tal fato ao CCIM, por
meio de mensagem preferencial, efetuando no SINGRA, em seguida, a baixa do
estoque referente à diferença entre a quantidade arrecadada e a verificada na son-
dagem, através do registro de “Ajuste de Quantidade a Menor – Baixa” (AQB), o
qual deverá conter no campo “observações” a data-hora da citada mensagem. O
mesmo procedimento deve ser verificado nos casos de recebimentos pelas OMC
citados no inciso 7.8.1, alínea c, subalínea V, tanto nas arrecadações quanto no
registro dos fornecimentos.
i) As OMF deverão manter arquivadas todas as NF de fornecimentos, por tipo de
CLG, para eventuais necessidades de auditoria, não sendo necessário o envio para
o CCIM.

OSTENSIVO - 7-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

j) O Órgão de Controle (OMF/CCIM) registrará como “dívida” os itens pedidos e


não fornecidos, total ou parcialmente, de acordo com o campo “código de condi-
ção de atendimento” da RMC, a fim de ser providenciada a obtenção pelo CCIM.
k) Estas “dívidas” serão automaticamente canceladas pelo SINGRA, caso não sejam
atendidas até o final do exercício seguinte.
l) No caso de navios em trânsito e quando se tratar de aquisição no exterior, as “dívi-
das” serão canceladas, respectivamente pela OMF e pelo CCIM, imediatamente
após confirmada a impossibilidade do fornecimento.
7.8.3 - Indenização pelos Serviços de Rebocadores
As solicitações de rebocadores e material de proteção ambiental para auxiliarem nos
abastecimentos e destanqueios realizados pelas OMF deverão ser providenciadas pe-
las OMC, que arcarão com os custos decorrentes desses serviços.
7.8.4 - Reprogramação de abastecimentos
a) Em face dos custos decorrentes, em especial a cobrança de frete pelas empresas
contratadas, as OMC deverão informar às OMF, por mensagem e de forma tem-
pestiva, a impossibilidade de recebimento de itens com entregas programadas pe-
las OMF ou empresas contratadas. Quando este procedimento não for cumprido,
as OMC deverão expedir mensagem para o CCIM, com cópia para a sua OM con-
troladora e para a OMF, informando os motivos que impossibilitaram o recebi-
mento.
b) Caso as empresas contratadas, perante as justificativas apresentadas, mantenham a
cobrança de despesas de frete pelo fornecimento não efetuado, as faturas serão
apresentadas às OMC para pagamento.
7.8.5 - Fornecimento de Combustíveis por Postos de Abastecimento de OMF
a) São fornecimentos invariavelmente destinados ao abastecimento de viaturas em
bombas de combustíveis dos postos de abastecimento, os quais serão efetivados
mediante a apresentação, pelo motorista, da RMC impressa, digitada no subsis-
tema Movimentação do SINGRA, devendo nela constar a assinatura, posto e no-
me do responsável pela solicitação, bem como os dados da viatura a ser abasteci-
da. Após ser efetuado o abastecimento, o motorista deverá acusar recebimento no
verso da RMC, indicando nome completo de forma legível, graduação e NIP.

OSTENSIVO - 7-22 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) No caso de abastecimento de combustíveis em bombonas, tanques flexíveis ou


tambores, o verso da RMC deverá ter solicitação específica, carimbada e assina-
da pelo responsável.
c) Abastecimentos urgentes, ou quando o SINGRA estiver inoperante, poderão ser
solicitados por meio de mensagem para a OMF apoiadora, conforme modelo
constante da alínea b, inciso 3.7.3, sendo apresentada ao responsável pelo posto
de abastecimento cópia da mensagem com data-hora, devidamente autenticada
com nome, posto e assinatura do responsável. Após o abastecimento, o motorista
deverá acusar recebimento no verso da mesma, indicando nome, graduação e
NIP. A RMC, nesse caso, deverá ser inserida no SINGRA, pela própria OMC
que foi abastecida, no prazo máximo de 1 dia útil ou quando o SINGRA retomar
suas operações normais, com indicação dos dados da mensagem de solicitação no
campo “observações”.
d) Os fornecimentos em bombas próprias serão de responsabilidade de cada OMC.
Neste caso, as OMC farão o controle da movimentação dos itens, exercendo a
atividade gerencial de controle de estoque. No caso de os tanques atenderem a
outras OM, por deliberação da própria OM que os detiver, deverão ser
observados os procedimentos contidos no inciso 7.10.1, referentes a transferências
físicas entre OMC, para efeito de controle dos saldos de CMA e QLR das OM
envolvidas.
e) As RMC de itens de CLG fornecidos por bombas de combustível dos postos de
abastecimento (gasolina comum, diesel comum e álcool), quando incluídas no
SINGRA em quantidades inferiores a quinhentos litros, terão prazo de validade
de sete dias para serem apresentadas junto aos postos, contados a partir da data
de sua inclusão. Expirado esse prazo, serão canceladas automaticamente pelo
SINGRA.
7.8.6 - Aeronaves Abastecidas em Aeroportos
a) Abastecimentos em aeroportos onde há representação da BR Aviation ou empresa
coligada à mesma.
I) Todos os recebimentos, independentemente da sede da aeronave ou do aero-
porto em que for feito o abastecimento, devem ser informados, por mensa-
gem, até o segundo dia útil após o término da missão, à BAeNSPA, constan-

OSTENSIVO - 7-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

do os seguintes dados: número e data de emissão do Certificado de Entrega de


Produtos Aeronáuticos (CEPA), produto, quantidade e unidade de fornecimen-
to.
II) Os CEPA deverão ser certificados pelo respectivo Esquadrão, conforme
preceituam as Normas Sobre Gestão de Material (SGM-303), e enviados para
BAeNSPA até o quinto dia útil após o término da missão.
III) As RMC referentes aos abastecimentos ocorridos durante a missão deverão ser
inseridas no SINGRA pelo Esquadrão a que pertence a aeronave. As NF, assim
como as correspondentes cópias dos CEPA serão enviados pela empresa contra-
tada à BAeNSPA, para registro no SINGRA.
IV) Quando do abastecimento, a fim de que seja efetuada a perfeita identificação do
mesmo, o CEPA deverá ser devidamente certificado, constando, além da assi-
natura do recebedor, o registro, de forma perfeitamente legível, do NIP, número
do seu documento de identidade, do seu posto/graduação/categoria funcional e
do seu nome completo.
V) A BAeNSPA deverá informar à OM controladora do Esquadrão, com cópia
para o CCIM e para o próprio Esquadrão, tempestiva ou mensalmente, qualquer
recebimento de NF sem que tenha havido a informação prévia do abastecimento
da aeronave.
VI) Os abastecimentos serão realizados mediante apresentação, pela tripulação da
aeronave, do cartão de autorização emitido pela BR Aviation.
VII) A BAeNSPA deverá incluir a RCL no SINGRA somente após o recebimento
das respectivas NF. As RCL só deverão ser finalizadas mediante o recebimento
dos CEPA devidamente certificados pelo Esquadrão.
b) Abastecimentos em aeroportos onde não há representação da BR Aviation ou
empresa coligada à mesma.
I) Solicitar, à DAbM, recursos no projeto P.07.2059 para aquisição de QAV-1
nestes aeroportos. A mensagem de solicitação de recursos deverá conter, obri-
gatoriamente, a lista dos aeroportos onde as aeronaves serão abastecidas;
II) Abrir suprimento de fundos, utilizando o Cartão de Pagamentos do Governo
Federal (CPGF), conforme as instruções descritas nas normas SGM-301; e

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OSTENSIVO SGM-201

III) Efetuar os lançamentos de aquisição de QAV-1, no SINGRA, cumprindo os


procedimentos dispostos no inciso 7.5.3.
7.8.7 - GLP e GNV
a) O fornecimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) pelo SAbM é restrito ao
atendimento das necessidades das instalações para treinamento de combate a
incêndio que utilizam este combustível.
b) A aquisição do GLP será efetuada pela OMC que o utiliza, com recursos do
projeto P-07.2059, solicitados à DAbM, conforme previsto no inciso 7.5.1, alínea b.
c) Para utilização de Gás Natural Veicular (GNV) pelas OM que possuem viaturas
convertidas, poderá ser solicitado à DAbM, via COMARE, o remanejamento de
parte dos saldos das respectivas quotas de CMA/QLR de Gasolina Comum (tipo
01) ou Álcool Hidratado (tipo 07) da OM para Gás Natural Veicular (tipo 09), na
proporção de um litro do combustível original para um metro cúbico de GNV.
d) A opção pela conversão das viaturas para utilização de GNV como combustível é
da responsabilidade de cada OM ou setor (COMARE, COMACO, etc.), conforme
sua conveniência, a quem caberá arcar com os custos decorrentes.
e) Os abastecimentos de GNV, quando custeados por recursos do projeto P.07.2059,
deverão ser registrados no SINGRA cumprindo os procedimentos dispostos no in-
ciso 7.5.3.
7.8.8 - Gasolina Pura Isenta de Álcool
a) O abastecimento de Gasolina Pura Isenta de Álcool (tipo de CLG 02) é realizado
exclusivamente no Rio de Janeiro para as OM que tenham recebido quotas de
CMA/QLR remanejadas do COMARE SECIRM-Convênios.
b) A Gasolina Pura Isenta de Álcool não é comercializada para aquisição pela MB,
sendo o estoque do referido item, concentrado no DepCMRJ, fruto dos convênios
firmados pela SECIRM, sendo disponibilizado conforme descrito no inciso
7.15.1, alínea a.
c) Eventualmente, poderá haver disponibilidade de parcela do estoque de Gasolina
Pura existente no DepCMRJ, fruto do remanejamento de quotas de CLG tipo 02
para outro tipo, solicitado por alguma unidade que detenha aquele tipo de quota, o
que possibilitará o atendimento de necessidades pontuais.

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OSTENSIVO SGM-201

d) As OM não contempladas com remanejamentos de Gasolina Pura da SECIRM-


Convênios poderão, mediante manifestação de necessidade, solicitar à DAbM
com informação ao CCIM, por intermédio do respectivo COMARE, remaneja-
mento de quotas de algum tipo de CLG por Gasolina Pura (tipo 02). Nesses casos,
a DAbM avaliará a possibilidade de atendimento em função da disponibilidade de
estoque no DepCMRJ.
e) As solicitações de Gasolina Pura para o DepCMRJ deverão ser realizadas exclusi-
vamente por meio de RMC inseridas no SINGRA, limitadas pelos saldos de QLR
de cada OM. Não serão efetuados abastecimentos mediante requisições urgentes,
realizadas por mensagem, em função da demanda específica do item.
7.8.9 - Itens utilizados exclusivamente pela MB
a) Há combustíveis que são fabricados pela empresa contratada com especificações
únicas para a Marinha do Brasil e obedecem a quantidades mínimas de produção
para entrega exclusivamente na área de jurisdição do DepCMRJ, como é o caso
do Óleo Diesel MAR-C, do MF-40/MB e do QAV-5 (JP-5).
b) Caberá ao CCIM a emissão de solicitação por escrito à empresa contratada, com
cópia para o DepCMRJ, para produção dos itens Óleo Diesel MAR-C e MF-
40/MB, visando ao recompletamento dos estoques dessa OMF, na qual constará o
volume a ser produzido e a data de previsão de entrega. O DepCMRJ emitirá a
RCL para o abastecimento previsto.
7.9 - CONTROLE DE ESTOQUES, SALDOS DE CLG E ROP
7.9.1 - Controle de Estoques das OMC
a) Os estoques de CLG compreendem as quantidades fisicamente existentes nas
OMC, provenientes de fornecimentos efetuados pelas OMF (diretamente ou por
intermédio da empresa contratada), de transferências recebidas ou de aquisições
extra-contratuais, e que não foram consumidas, transferidas ou devolvidas até o
último dia do mês de referência do registro desses estoques no SINGRA.
b) As OMC deverão atualizar mensalmente no SINGRA, no período compreendido
entre o dia 25 do mês de referência e o dia cinco do mês subseqüente, as quanti-
dades de CLG existentes em estoque, por tipo de CLG.
c) Quando as OMC estiverem impossibilitadas de informar os seus estoques, com-
petirá à sua respectiva OM controladora a inserção desta informação no

OSTENSIVO - 7-26 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SINGRA, até o dia dez do mês subseqüente ao mês de referência, o mesmo se a-


plicando à necessidade de alteração da informação prestada pela OMC após a sua
data limite estabelecida na alínea b. Caso a informação de estoque não seja inse-
rida, o SINGRA manterá a informação apresentada no mês anterior.
d) A fim de permitir o continuado controle das informações relativas a estoque físi-
co de CLG das OMC, competirá aos COMARE, COMACO, SUBCOMACO e 2o
SUBCOMACO efetuarem no SINGRA, até o dia dez do mês subseqüente, o acei-
te dos seus estoques físicos relativos ao mês de referência, resultante dos estoques
informados pelas OM sob sua responsabilidade. Esse aceite deverá ser efetuado
na tela de consulta à informação de estoque físico da respectiva OM controladora,
cabendo a esta verificar se suas OM controladas atualizaram suas informações.
e) Os COMARE TM, EMGEPRON, SECIRM, SECIRM-Convênios, CPO e PEM
não necessitarão efetuar o aceite previsto no inciso anterior, tendo em vista o pre-
visto no inciso 7.7.1, alínea b, efetuando apenas a atualização da informação de
estoque como OMC.
f) Qualquer necessidade de alteração da informação relativa a estoques físicos que
venha a ser constatada em data posterior ao dia dez do mês subseqüente deverá
ser solicitada pelos COMARE, por mensagem, à DAbM, acompanhada da
respectiva justificativa.
7.9.2 - Controle dos Saldos de CLG
a) O controle dos saldos físicos e contábeis de CLG serão efetuados no SINGRA e
contemplarão as movimentações físicas ocorridas nas OMC e as movimentações
contábeis ocorridas nos diversos escalões de controle da MB.
b) O controle dos saldos físicos de CLG das OMC no SINGRA permite o acompa-
nhamento consolidado das movimentações dos estoques, recebimentos, transfe-
rências, devoluções e consumo ocorridos no âmbito da MB, compreendendo as
seguintes informações:
I) estoque físico inicial, contendo a posição de estoque no mês de dezembro do
ano anterior;
II) estoque físico anterior, contendo a posição de estoque do mês anterior;
III) estoque físico atual, contendo a posição de estoque do mês da consulta;

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OSTENSIVO SGM-201

IV) recebimento ocorrido no mês, correspondendo ao somatório das RMC forneci-


das pelas OMF (diretamente ou por intermédio da empresa contratada), acres-
cido das transferências recebidas de outras OMC (conforme inciso 7.10.1) e
das aquisições extra-contratuais registradas, e deduzido das Requisições de
Devolução (RD) arrecadadas (nos termos do art. 7.11) e das transferências efe-
tuadas para outras OMC (conforme inciso 7.10.1);
V) recebimento acumulado, no período compreendido entre 01JAN e a data da
consulta, de acordo com o item anterior;
VI) consumo no mês, correspondendo ao estoque físico anterior, acrescido do re-
cebimento no mês e deduzido do estoque físico atual; e
VII) consumo acumulado, correspondendo ao estoque físico inicial, acrescido do re-
cebimento acumulado e deduzido do estoque físico atual.
c) O controle dos saldos contábeis de CLG nos diversos escalões de controle da MB,
efetuado no SINGRA, permite o acompanhamento das distribuições de CMA,
QLR e ROP, compreendendo as seguintes informações:
I) QLR atual, contendo a posição de QLR do mês da consulta;
II) saldo de QLR, correspondendo ao QLR atual diminuído do recebimento acu-
mulado;
III) QLR comprometido, correspondendo ao somatório das RMC inseridas no
SINGRA e ainda não fornecidas (exceto as canceladas);
IV) saldo líquido de QLR, correspondendo ao saldo de QLR diminuído do QLR
comprometido, configurando-se no limite permitido para emissão de RMC pe-
las OMC;
V) CMA atual, contendo a posição de CMA do mês da consulta; e
VI) saldo de CMA, correspondendo ao CMA atual diminuído do consumo acumu-
lado.
7.9.3 - Controle da Reserva Operativa (ROP)
a) A Reserva Operativa (ROP), conforme preceituado no inciso 7.2.3, corresponde à
quantidade mínima de CLG que deve ser mantida em estoque pelo Setor Operati-
vo e se baseia em subsídio apresentado pelo ComOpNav à DAbM, sendo fixada
anualmente pelo EMA e tendo o seu quantitativo distribuído no SINGRA pela
DAbM ao ComOpNav.

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OSTENSIVO SGM-201

b) O ComOpNav poderá efetuar o controle da distribuição da ROP em suas OM su-


bordinadas por intermédio do SINGRA, cabendo ressaltar que as informações ne-
le contidas possuirão apenas caráter informativo, competindo às próprias OM a
responsabilidade pela manutenção dos seus estoques físicos dentro dos limites es-
tabelecidos.
7.9.4 - Controle do Estoque dos Navios Tanque
Os Navios Tanque (NT), por possuírem reserva de abastecimento estocada, deverão
encaminhar mensagem de posição de estoque ao DepCMRJ, com informação ao
CCIM, até o 2º dia útil do mês subseqüente, assim como reportar, tempestivamente,
os fornecimentos realizados aos navios no mar, conforme disposto nos inciso 7.8.1,
alínea g, e 7.10.3.
7.10 - TRANSFERÊNCIA
7.10.1 - Transferência de CLG entre OMC
a) As transferências físicas de CLG entre OMC deverão ser registradas no
SINGRA, para fim de controle dos saldos de CMA e QLR das OM envolvidas.
b) A OMC que houver efetuado a transferência deverá efetuar o seu registro no
SINGRA, cabendo à OMC que recebeu o material efetuar o respectivo aceite.
c) As transferências físicas de CLG não suscitarão remanejamento de quotas de
CMA e QLR entre as OM envolvidas, uma vez que as transferências registradas
e aceitas no SINGRA ajustam diretamente os respectivos saldos dessas OM,
conforme descrito no inciso 7.9.2, alínea b.
7.10.2 - Transferência de CLG entre OMF
a) As transferências físicas de CLG entre OMF deverão ser registradas no
SINGRA, através de “Requisição de Material para Transferência (RMT)”, a fim
de possibilitar o controle dos saldos de estoque das OMF envolvidas.
b) As OMF, antes de efetuarem a transferência física do produto, deverão adotar os
seguintes procedimentos:
I) cuidado na preparação da embalagem de transporte, que deverá resistir às
condições físicas ou mecânicas diferenciadas de armazenagem durante a
transferência, como por exemplo: variações de temperatura, de umidade ou
choques com anteparas de navio ou de caminhão; e

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OSTENSIVO SGM-201

II) envio de itens cuja embalagem não possibilite a perfeita identificação do pro-
duto, principalmente quanto ao nome e à data de validade.
7.10.3 - Transferência entre OMF e Organização Extra-Marinha (OREMA)
a) Transferência entre Navio Tanque (NT) e OREMA no Mar
Normalmente, essa transferência é realizada pelos NT a navios de guerra estran-
geiros, envolvidos todos numa mesma operação. Até 24 horas após a transferên-
cia, os NT devem encaminhar mensagem ao CCIM e à respectiva OMF, conten-
do os volumes e itens transferidos, o nome do navio recebedor e seu país, para as
providências necessárias à cobrança e ao ajuste dos estoques. O cumprimento
de tal prazo é importante para a exeqüibilidade da tramitação de cobrança junto
à Receita Federal.
Se o recebedor for navio de guerra estrangeiro, as seguintes ações devem ser
executadas:
I) O CCIM enviará à empresa Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS) ofício
circunstanciado, contendo todos os dados relativos ao abastecimento, solici-
tando que seja efetuada a cobrança do volume transferido.. Aquela empresa
emitirá documento de cobrança como se houvesse vendido o óleo ao navio
recebedor, procedimento este constante da Instrução Normativa nº. 354/03 da
Receita Federal. Tal norma estabelece o último dia da quinzena subseqüente
à data do encerramento da operação para que a PETROBRAS apresente à
Receita Federal a documentação necessária;
II) O CCIM, tão logo receba a informação da PETROBRAS sobre a emissão das
faturas relativas à cobrança, enviará mensagem ao EMA solicitando que
aquele ODG efetue os contatos necessários com o Adido Naval do
respectivo país para o pagamento da fatura; e
III) A PETROBRAS , após recebido o pagamento das faturas, efetuará a devolu-
ção, à OMF, do volume de óleo fornecido.
Os mesmos procedimentos deverão ser observados, no que couber, quando o
meio recebedor for aeronave militar estrangeira em operação com a MB, re-
comendando-se ao responsável pela operação contato prévio com o CCIM.
Os procedimentos acima, para ressarcimento dos volumes transferidos,
trazem um custo administrativo elevado, por envolverem tanto organizações

OSTENSIVO - 7-30 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

civis quanto militares no Brasil e no exterior, bem como um custo logístico


alto, pois este ciclo tem duração superior a um ano até o retorno do material
aos estoques da MB. É recomendável, pois, que se limitem os volumes
negociados em operações com Marinhas amigas e que se busque
ressarcimento em volume na mesma operação e/ou na operação seguinte.
b) Navios da MB não incorporados
Navios da MB ainda não incorporados serão considerados extra-Marinha para
efeito de abastecimento de CLG. Seu abastecimento será realizado das seguintes
formas:
I) No país:
 com solicitação, por mensagem, ao CCIM, que providenciará o fornecimen-
to diretamente por empresa comercial contratada pela MB. A NF/fatura se-
rá extraída em nome da OM responsável pela coordenação da incorporação
e paga por ela, com recursos destinados a esse fim; e
 com solicitação, por mensagem, à OMF da área. Neste caso, a OREMA de-
verá indenizar o SAbM, alocando o crédito necessário à OMF. Quando o
abastecimento for realizado no Rio de Janeiro, o crédito deverá ser alocado
ao COMRJ (UGE)/CCIM (UGR).
II) No exterior
Em se tratando de combustível, a solicitação deve ser feita ao CCIM. No caso
de lubrificantes, ao Adido Naval/Militar ou ao CCIM, caso não exista Adidân-
cia no local. A NF/fatura será extraída em nome da OM responsável pela co-
ordenação da incorporação, que a certificará e a encaminhará para pagamento
à CNE responsável.
7.10.4 - Transferência entre OMC e OREMA
a) As transferências de CLG entre OMC e OREMA, envolvendo tanto forneci-
mento quanto recebimento, ficam restritas a casos especiais, condicionadas à
autorização do respectivo COMARE ou a situações de emergência, representa-
das pelo comprometimento da segurança de navios ou de embarcações e pela
salvaguarda da vida humana no mar.
b) Efetivada a transferência, a OMC deverá participar ao seu escalão de controle,
com informação ao CCIM e à DAbM, o NBE, NOMENCLATURA, UF e

OSTENSIVO - 7-31 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

QUANTIDADE do item fornecido/recebido, data da transferência e outras in-


formações que permitam ao CCIM indenizar a quem forneceu o item ou buscar
ressarcimento de quem o recebeu, bem como o ajuste do QLR pela DAbM. Se o
recebedor for navio de guerra ou aeronave estrangeiros, o CCIM deve solicitar
ao EMA os contatos necessários com o Adido Naval do respectivo país, a fim
de que seja providenciado o ressarcimento.
7.11 - DEVOLUÇÃO/DESTANQUEIO
7.11.1 - A devolução de lubrificantes e graxas pelas OM às OMF está condicionada ao cum-
primento dos procedimentos para devolução de material às OMF previstos no Capí-
tulo 3.
7.11.2 - No caso de destanqueio de combustíveis, especificamente, a devolução está condi-
cionada, além do previsto no inciso anterior, aos seguintes procedimentos:
a) a OMC deverá enviar amostras representativas (de topo, meio e fundo) dos tan-
ques que serão destanqueados e emitir a respectiva Requisição de Devolução
(RD) no SINGRA com antecedência mínima de quinze dias;
b) após a emissão de Laudo de Análise Laboratorial, as seguintes situações poderão
ocorrer:
I) caso o combustível esteja com contaminação irreparável, não se caracterizan-
do como devolução, a OMC providenciará sua alienação de acordo com as
normas em vigor, e esse volume será computado pela OM como consumido;
II) a OMC terá o combustível retirado pela OMF, quando esta tiver capacidade
de tancagem para tal, e o produto estiver:
 em condições técnicas de ser imediatamente reincorporado aos estoques da
OMF; ou
 contaminado somente com água que puder ser drenada; e
III) a OMC, por intermédio da OMF, quando respaldada por acordos previamente
estabelecidos pelo CCIM com as empresas distribuidoras contratadas, terá o
combustível retirado para os tanques dessas empresas quando:
– ocorrerem as condições da alínea b acima, mas a OMF não dispuser de tan-
cagem; ou
– quando a contaminação for reversível, mas não puder ser tecnicamente tra-
tada na OMF.

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OSTENSIVO SGM-201

Nestes casos, a OMF deverá solicitar o destanqueio à empresa contratada, bem


como exigir da mesma uma nota de crédito na qual conste o volume retirado do
navio e o efetivamente aproveitado para crédito no SAbM, já abatidos os custos
operacionais daquela empresa; e
c) no caso do combustível retirado pela OMF, após o regresso da chata/caminhão-
tanque que efetuou o destanqueio, ou na atracação do navio no cais do
DepCMRJ (no caso de destanqueio diretamente pela rede de abastecimento), a
OMF coletará amostra do combustível destanqueado e emitirá novo laudo, a fim
de atestar se o produto devolvido satisfaz a respectiva especificação.
7.11.3 - Para os procedimentos previstos nos incisos 7.11.1 e 7.11.2, a cópia da RD servirá
como recibo da OMF, devendo constar os dados do responsável da OMC e a quan-
tidade recebida. Após a perícia do produto recebido, a OMF promoverá, no
SINGRA, a arrecadação da quantidade aproveitável e efetivamente incorporada aos
seus estoques.
7.11.4 - Nas devoluções e destanqueios, a OMF comunicará por mensagem à OMC, com
cópia para a sua OM controladora e para o CCIM, fazendo alusão à RD emitida pe-
la OMC, o volume destanqueado e o volume líquido a ser reincorporado ao SAbM,
o qual reverterá para crédito no saldo de QLR da OMC.
7.11.5 - Caso as OMF não tenham capacidade para armazenar os itens a serem destanquea-
dos, estas deverão, obrigatoriamente, intermediar a devolução às empresas distribu-
idoras, mantendo o CCIM informado de todo o processo. Neste caso, a RD será in-
serida pela OMC, sendo analisada pela OMF, que a colocará na situação “Em De-
volução à Empresa Contratada (ED)”, o que implica a não incorporação do volume
no seu estoque.
Caberá ao CCIM verificar junto à empresa contratada a evolução dos destanqueios
efetuados, no que se refere aos volumes efetivamente aproveitados e revertidos co-
mo crédito nos saldos de contrato. Neste caso:
a) a empresa contratada deverá enviar para a OMF que intermediou o destanqueio
uma nota de crédito com as seguintes informações: volume recebido, volume
efetivamente aproveitado, volume em produto equivalente aos custos de
operação de frete e o volume a ser creditado no saldo de contrato; e

OSTENSIVO - 7-33 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) a OMF deverá reenviar a referida nota de crédito ao CCIM, para verificação do


crédito no relatório dos saldos de contrato com a empresa contratada.
Após efetivadas todas as etapas junto à empresa contratada, caberá ao CCIM editar
a RD na situação “ED”, para registro da quantidade aproveitada na devolução e sua
confirmação, incluindo a RD na situação “Devolvida à Empresa Contratada
(DEC)”, momento em que essa quantidade retornará aos saldos CMA/QLR da res-
pectiva OMC.
7.12 - SOLICITAÇÃO DE ANÁLISES AO DepCMRJ
7.12.1 - Para que os ensaios revelem as condições dos produtos, impõe-se que as amostras
enviadas ao laboratório se mostrem:
a) representativas do sistema a que pertencem, isto é, coletadas por método conve-
niente;
b) corretamente acondicionadas; e
c) adequadamente identificadas.
7.12.2 - O Anexo N apresenta o modelo e as instruções para preenchimento da SOLICITA-
ÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC), divulgando, também, orientações específicas
para a coleta das amostras.
7.13 - ARMAZENAGEM
7.13.1 - As OMF somente manterão em estoque itens da LISCOMB e que tenham aplicação
nas OMC de suas áreas, promovendo ou efetuando a destinação dos eventuais ex-
cessos, mediante prévio entendimento com o CCIM.
7.13.2 - Para lubrificantes e graxas, os seguintes procedimentos deverão ser verificados
quanto à data de validade:
a) sempre que as OMF constatarem a existência de lubrificantes e graxas armaze-
nados com data de validade vencida, após certificação de que as embalagens es-
tão em perfeito estado de conservação, deverão verificar, junto aos respectivos
fabricantes ou seus representantes, a possibilidade de revalidação;
b) caso haja custo para o serviço de revalidação e a provável nova data de validade
seja igual ou superior a seis meses, as OMF deverão informar ao CCIM o item
envolvido, a quantidade, os preço unitário e total, o custo de revalidação e a pro-
vável nova data de validade. O CCIM analisará os dados informados e verificará
sua viabilidade para providência de recursos e autorização do serviço;

OSTENSIVO - 7-34 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) para itens cujas embalagens não estejam em bom estado de conservação e para
aqueles cuja provável nova data de validade seja inferior a seis meses ou o
CCIM não autorizou o serviço de revalidação, as OMF deverão providenciar a
emissão de Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação (LVA) para alienação
dos itens que apresentem matéria-prima aproveitável, de acordo com o previsto
para destinação de material em excesso na SGM-303, Capítulo 3; e
d) as CNE, por ocasião das aquisições de lubrificantes e graxas para envio ao Bra-
sil, deverão requerer do fornecedor adjudicado a informação de data de validade
do item em sua embalagem.
7.13.3 - Quando não possuir local para armazenar CLG, a OMC poderá utilizar o espaço de
outra OMC, de outros órgãos do Governo, ou, excepcionalmente, de fornecedores,
observadas as precauções para evitar descontroles ou prejuízos para a MB.
7.14 - DESTINAÇÃO DE EXCESSOS
7.14.1 - As providências para a retirada de CLG para fim de alienação ou de resíduos de
óleo para limpeza de tanques poderão ser solicitadas ao AMRJ e às demais OMPS,
em suas respectivas áreas.
7.14.2 - A Destinação de Excessos e o recolhimento dos recursos provenientes de alienações
de CLG obedecerão a instruções específicas, contidas nas normas SGM-303.
7.14.3 - O CCIM, para os itens de lubrificantes e graxas, dentro do prazo de validade, que
não apresentaram demanda nos últimos doze meses, deverá adotar as seguintes pro-
vidências:
I) verificar a aplicabilidade dos itens, com auxílio do órgão técnico, aos Meios da
área;
II) certificar, junto ao respectivo OD, se as embalagens estão em perfeito estado de
conservação;
III) reavaliar o volume a ser mantido em estoque no respectivo OD, considerando a
previsão de demanda e a data de validade dos itens; e
IV) promover a destinação de excessos, caso pertinente, mediante a emissão de
RMT, para outro OD, onde haja previsão de demanda do item.

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OSTENSIVO SGM-201

7.15 - ABASTECIMENTO DE CLG EM APOIO A CONVÊNIOS


7.15.1 - Convênios gerenciados pela SECIRM
Os convênios gerenciados pela SECIRM terão o controle de seus saldos efetuado
no SINGRA. As movimentações dos itens de CLG e respectivas quantidades cons-
tantes dos convênios serão registradas de acordo com o disposto a seguir:
a) as quantidades de CLG firmadas em convênio, as quais serão entregues pela
empresa contratada à MB conforme orientação do CCIM, serão alocadas pela
DAbM como quotas de CMA/QLR para o COMARE SECIRM-Convênios, à
medida que forem sendo entregues pela empresa ao DepCMRJ, e terão o seu
controle individualizado para atender as atividades especificamente atribuídas à
SECIRM;
b) ao final de cada exercício, os saldos remanescentes serão realocados para o e-
xercício seguinte, sendo acrescidos sempre que firmados termos aditivos ou no-
vos convênios;
c) o abastecimento de navios extra MB que participam dos programas gerenciados
pela SECIRM serão efetuados pelas OMF/empresa contratada em atendimento a
RMC emitidas pela SECIRM-Convênios, as quais conterão no campo “Observa-
ções” os dados necessários à identificação do navio a ser abastecido. O controle
de eventuais estoques físicos formados serão de responsabilidade da SECIRM.
Para os casos em que o abastecimento for efetuado pela empresa contratada, ca-
berá à OMF, que emitiu a RCL, cobrar do meio abastecido os procedimentos pa-
ra o reenvio da referida nota fiscal, por ofício, devidamente certificada pelo re-
cebedor, à OMF responsável pelo abastecimento, conforme inciso 7.8.1, alínea c;
d) em se tratando de navios da MB, a SECIRM solicitará à DAbM, por mensagem,
o remanejamento de quotas de CMA e QLR para o navio participante, via
COMARE e respectivo escalão de controle, os quais serão responsáveis pela re-
distribuição integral das quotas remanejadas, de modo a possibilitar a emissão
de RMC pelo navio para o abastecimento dentro do limite das respectivas quo-
tas;
e) os saldos dos convênios gerenciados pela SECIRM serão os saldos das quotas
distribuídas para o COMARE SECIRM-Convênios, visualizados no SINGRA; e

OSTENSIVO - 7-36 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) caso necessite de itens de CLG não cobertos pelos convênios, a SECIRM deverá
informar ao CCIM os itens e quantidades desejados e o item com saldo de quo-
tas disponível para remanejamento. Com base nessa informação, o CCIM calcu-
lará o valor total dos itens desejados e sua respectiva correspondência em rela-
ção ao item disponibilizado, cabendo à SECIRM autorizar a DAbM a realizar o
remanejamento.
7.15.2 - Demais convênios
a) Por conta de convênio assinado entre o Com4ºDN e o Ministério da Saúde, o
DepNavMa poderá obter diretamente CLG, utilizando recursos do PB “PAPA”,
transferidos para a MB através de destaque de crédito.
b) Excetuando-se o Com4ºDN, as OM que assinam convênios com cláusulas de re-
cebimento de indenização de CLG devem informar ao CCIM os produtos e res-
pectivas quantidades, no momento da assinatura. O CCIM emitirá pedido à em-
presa distribuidora por conta do convênio firmado, promovendo a armazenagem
nas OMF. Nesses casos, após recebimento pela OMF do referido CLG, a DAbM
efetuará a distribuição de quotas extras de CMA/QLR no SINGRA para o
COMARE correspondente.
7.15.3 - Para os convênios e operações custeados com recursos específicos, a negociação pa-
ra aquisição e fornecimento de CLG poderá ser feita pelo CCIM junto à empresa
contratada, sendo iniciada após a disponibilização dos recursos correspondentes. A
distribuição de quotas extras de CMA/QLR pela DAbM será realizada após infor-
mação do término da negociação pelo CCIM. Caberá à DAbM, a seu critério, avali-
ar a possibilidade de adiantamento de parte da distribuição extra quota, quando so-
licitado o caráter de urgência pela OM interessada, via COMARE.
7.16 - INDENIZAÇÃO EM APOIO EXTRA-MARINHA
7.16.1 - Salvamento ou Reboque Contratado
Ao final de cada operação, a OM envolvida deverá participar ao seu COMARE o
consumo de CLG decorrente, para que este providencie, junto às pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis, a reposição do material consumido.
7.16.2 - Indenização de Navios Estrangeiros em Construção/Reparo no País
A Organização Militar Prestadora de Serviço (OMPS) responsável pela constru-
ção/reparo deverá enviar mensagem ao CCIM com informação à DAbM, indicando

OSTENSIVO - 7-37 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

suas necessidades de CLG. O CCIM efetuará o orçamento dos produtos solicitados


e informará à OMPS para que esta providencie a transferência dos recursos finan-
ceiros necessários à indenização, podendo ser adotados os procedimentos citados
no inciso 7.5.1, alínea c.
7.17 - GRAU DE SIGILO DE DOCUMENTOS
Quaisquer documentos que façam referência a quantidades de CLG superiores a
100.000 litros ou a 100 toneladas devem ter o grau de sigilo CONFIDENCIAL.

OSTENSIVO - 7-38 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 8

MATERIAL COMUM, TINTAS E PRODUTOS QUÍMICOS

8.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de itens de material de Sím-
bolo de Jurisdição (SJ) "E", "G", “CG” e “VG”, genericamente tratados neste capítulo
como itens de material comum.
8.2 - ITENS DE MATERIAL COMUM
8.2.1 - Características Específicas
Os itens de material comum possuem as seguintes características:
a) consumo freqüente; grande popularidade; pouca complexidade tecnológica; e apli-
cação na conservação, limpeza, arrumação, apresentação, segurança e no processo
administrativo-burocrático das Organizações Militares (OM);
b) fornecimento a partir de estoque previamente estabelecido, ou mediante aquisição
específica; e
c) lançamentos contábeis efetuados antes do fornecimento, tornando desnecessária a
cobrança.
8.2.2 - A Organização Militar Consumidora (OMC), conforme sua conveniência, pode obter
seus itens pertencentes à linha de fornecimento do Sistema de Abastecimento da Ma-
rinha (SAbM) diretamente no mercado, desde que seja resguardada a economia de
recursos da Marinha.
8.3 - RELAÇÃO DE PREÇOS DE MATERIAL COMUM (RPMC)
Relação que apresenta, individualmente, os itens de material comum da linha de forne-
cimento do SAbM. Compete ao Centro de Controle de Inventário da Marinha (CCIM) a
definição qualitativa e quantitativa do conjunto de itens que a comporão.
8.3.1 - Formas de Acesso
O acesso aos dados constantes da RPMC é realizado por meio de consulta específica
no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA) nos seguintes
caminhos:
a) SINGRA-Cliente Servidor: Subsistema Financeiro>Módulo Preço>Funcionalidade
Relações de Preço; e
b) SINGRA-WEB: Subsistema Movimentação>Módulo Consulta>Funcionalidade
Consulta de RPMC.

OSTENSIVO - 8-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

8.3.2 - Tipos de RPMC:


Existem quatro tipos de RPMC em vigor no SAbM:
a) RPMC-1
Divulga os itens que serão mantidos em estoque nos Órgãos de Distribuição (OD)
para pronto atendimento.
b) RPMC-2
Divulga os itens que poderão ser requisitados pela OMC, mas que não serão man-
tidos em estoques do SAbM. Tais itens, quando solicitados, serão obtidos pelo
SAbM, específica e exclusivamente para a OMC requisitante.
c) RPMC-3
Divulga os itens existentes nos OD que podem ser pedidos pela OMC, até se es-
gotar o estoque, sem que haja sua reposição.
d) RPMC-0
Divulga os itens recentemente incluídos na linha de fornecimento do SAbM e cuja
classificação nas demais RPMC ainda não tenha sido realizada pelo CCIM.
8.3.3 - Níveis de Estoque
Compete ao CCIM o estabelecimento e manutenção dos Níveis de Estoque para os
itens da RPMC-1.
8.3.4 - Preço de Venda de itens de material comum
Preço de Venda é o valor que será cobrado da OMC por ocasião do fornecimento de
um item de suprimento pelo SAbM. Compete ao CCIM o seu estabelecimento, que
poderá considerar para efeito de cálculo a necessidade de inclusão de uma taxa de
administração. Os preços de venda encontram-se nas respectivas RPMC, devendo a
sua consulta ser realizada no SINGRA, conforme descrito no inciso 8.3.1. Para os
itens constantes da RPMC-2, ressalta-se que os preços são apenas informativos. Por
tratar-se de aquisição específica, o preço de venda referente a esses itens de material
comum somente será conhecido após concluída a sua obtenção.
8.3.5 - Custeio
As Requisições de Material para Consumo (RMC) referentes a itens de material
comum deverão ser custeadas com créditos disponíveis na FRE-174 - oriundos de
créditos reais previstos no Plano de Ação (PA) - ou com recursos de Caixa de
Economias.

OSTENSIVO - 8-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

8.4 - FONTE DE RECURSOS ESCRITURAL 174 (FRE-174)


A FRE-174 poderá receber aporte de recursos. Para isso, a OMC, ou a Unidade Gestora
(UG) que a apóia, deverá solicitar uma Alteração de Crédito (ALTCRED) à Diretoria de
Administração da Marinha (DAdM). Nesta ALTCRED, será oferecida fonte de recursos
real, recebendo a OMC, em contrapartida, créditos na FRE-174, no Projeto de origem.
Tal procedimento permitirá que a OM introduza suas RMC no SINGRA.

8.5 - PROCEDIMENTOS DA OMC QUANTO ÀS RMC DE ITENS DE MATERIAL


COMUM
8.5.1 - Emissão e controle de RMC
Com base nos créditos em FRE-174 disponíveis no SINGRA, ou com base no ofere-
cimento de recursos provenientes de Caixa de Economias, as OMC deverão digitar
suas RMC, no Subsistema Movimentação do SINGRA-WEB ou no Subsistema Re-
quisições de Material do SINGRA-Cliente Servidor.
Para conhecimento da situação de RMC encaminhada, as OMC deverão consultar as
seguintes funcionalidades do SINGRA:
a) SINGRA-Cliente Servidor: Subsistema Requisições de Material>Funcionalidade
Requisição de Material para Consumo; e
b) SINGRA-WEB: Subsistema Movimentação>Módulo Consulta>Funcionalidade
Consulta de RMC.
8.5.2 - Alocação de crédito de Caixa de Economias
Para as aquisições efetuadas com recursos de Caixa de Economias, as OMC devem
observar os seguintes procedimentos:
a) antes de inserir a RMC no SINGRA, realizar o recolhimento do numerário corres-
pondente, por meio de depósito em qualquer Agência do Banco do Brasil, para
Agência 4457-1, C/C 333.341-8, tendo como favorecido o CCIM;
b) transmitir mensagem ao CCIM, com informação ao Depósito de Material Comum
da Marinha no Rio de Janeiro (DepMCMRJ) ou ao Depósito Naval Regional
(DepNavRe) responsável pelo fornecimento, conforme o texto abaixo, a fim de
permitir ao CCIM o controle efetivo de cada pagamento:
“Sistemática Compra.
ALFA - R$ (informar valor efetivamente depositado, incluindo centavos);
BRAVO - Data do Depósito; e
CHARLIE - GTN nº ... (informar a OM que efetuou a transferência, no caso
de não ser a origem da MSG)”; e

OSTENSIVO - 8-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) encaminhar ao CCIM uma cópia da 1ª via da Guia de Transferência de Numerário


(GTN) e lançar no Balancete Financeiro de sua comprovação de Caixa de Econo-
mias o respectivo valor como "Receita a Anular", de acordo com as Normas sobra
Caixa de Economias (SGM-306).
8.5.3 - Controle de Saldo
A OMC deve acompanhar o saldo de seus créditos no Subsistema Movimentação do
SINGRA-WEB ou no Subsistema Financeiro do SINGRA-Cliente Servidor.
8.5.4 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC
a) Geral
Toda solicitação de cancelamento de RMC para itens de material comum deverá
ser realizada por meio de mensagem ou ofício ao CCIM, contendo o fato superve-
niente que motivou a solicitação de cancelamento, a fim de servir de base para a
revogação do processo de licitação.
b) Itens da RPMC-1 e RPMC-3
Eventuais solicitações de cancelamentos de RMC por parte das OMC somente
serão aceitas enquanto se encontrarem em fase de análise pelo CCIM/DepNavRe.
c) Itens da RPMC-2
A OMC somente poderá solicitar o cancelamento de RMC de itens constantes da
RPMC-2 enquanto o Órgão de Obtenção (COMRJ/CNBE/CNBW) ainda não tiver
emitido a Ordem de Compra (OC).
8.5.5 - Devolução de Itens
A devolução de itens de material comum aos OD deverá observar o contido no art.
3.9.
8.6 - FORNECIMENTO DE TINTAS
a) Pedidos das OMC da Sede
I) Após a alocação de recursos na FRE-174, a OMC inserir a RMC no SINGRA,
com antecedência mínima de sessenta dias em relação à data-limite para forne-
cimento no local indicado pela OMC, indicando no campo conta corrente o pro-
jeto que a custeará.
II) Com base nas RMC recebidas, o CCIM emitirá os Pedidos de Obtenção (PO) ao
COMRJ, com as quantidades solicitadas nas RMC.

OSTENSIVO - 8-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

III) Após a aquisição das tintas pelo COMRJ, o CCIM verificará se a disponibilidade
dos recursos previamente alocados na FRE-174 é suficiente, antes de liberá-las
para fornecimento à OMC.
IV) Caso o custo final das tintas obtidas tenha ultrapassado o valor dos recursos dis-
poníveis, o CCIM solicitará ao COMIMSUP da OMC a alocação, na FRE-174,
da diferença necessária para custear o material.
V) Por ocasião da digitação das RMC no SINGRA, a OMC deverá atentar para o
caso em que a tinta solicitada estiver na situação de catalogação “MEX - marca-
da para exclusão” ou “EXC - excluído”, que indicam que um determinado item
não tem mais aplicação na MB ou que o mesmo encontra-se em obsolescência,
pois é vedada a obtenção de itens de suprimento pelo SAbM, ou com a Unidade
de Fornecimento (UF) errada, bem como outros problemas técnicos. Para esses
casos, a OMC deverá contatar a Diretoria de Engenharia Naval (DEN), solici-
tando a regularização do problema. Após a regularização da situação do item no
SINGRA, a OMC deverá re-emitir as RMC no SINGRA. As OMC deverão a-
companhar a evolução de suas RMC conforme descrito no inciso 8.5.1, no intui-
to de tomar conhecimento, tempestivamente, de um eventual cancelamento.
b) Pedidos das OMC Fora de Sede
I) Após a alocação de recursos na FRE-174, a OMC efetuará a RMC no SINGRA,
com antecedência mínima de noventa dias em relação à data limite para entrega
na OMC, indicando no campo conta-corrente o projeto que a custeará.
II) No caso de docagem de navios, o DepNavRe deverá informar, por mensagem ao
CCIM, o período em que as tintas serão necessárias, bem como quaisquer altera-
ções que venham a ocorrer (quantidade, data e local de entrega).
III) Com base nas RMC recebidas, o CCIM emitirá os PO para o COMRJ, com as
quantidades solicitadas, direcionando a entrega para o DepNavRe apoiador da
OMC.
IV) O DepNavRe arrecadará as tintas efetivamente recebidas e verificará se a dispo-
nibilidade dos recursos previamente alocados na FRE-174 é suficiente, antes de
fornecer à OMC as tintas adquiridas.

OSTENSIVO - 8-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

V) Caso o custo final das tintas obtidas tenha ultrapassado o valor dos recursos
disponíveis, o DepNavRe solicitará ao Comando Imediatamente Superior
(COMIMSUP) da OMC a alocação, na FRE-174, da diferença necessária para
custear o material.
8.7 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
8.7.1 - Produtos Químicos
Por serem itens de pouca aplicação comercial e normalmente obtidos no exterior,
muitos produtos químicos necessitam ser obtidos em lotes econômicos, a fim de via-
bilizar a encomenda junto aos fornecedores. Desta forma, as OMC deverão colocar
suas RMC no SINGRA, até o dia 30JUN de cada ano, para que o CCIM possa efetu-
ar o fornecimento no ano seguinte. As RMC inseridas no SINGRA após essa data
dependerão de análise do CCIM para o seu atendimento, não sendo assegurado o
fornecimento de material no Plano de Ação (PA) seguinte.
8.7.2 - Itens de segurança
As OMC deverão ter especial atenção quanto à aquisição de itens cuja falta possa
colocar em risco a segurança do pessoal e do material, como itens de Controle de
Avarias (CAV), Marinharia e Salvatagem (itens CMS) e itens de segurança de
aviação. Deve ser considerado pelas OMC que tais itens, quando não disponíveis em
estoque, normalmente, demandam longos períodos de obtenção, sendo necessário
que as ações voltadas para o seu abastecimento pelo SAbM sejam iniciadas com a
antecedência requerida.
8.7.3 - Impressos
A DAbM manterá à disposição das OMC, em sua página eletrônica na Intranet, os
impressos passíveis de serem reproduzidos.
Esses itens, enquanto existentes em estoque no SAbM, constarão da RPMC-3.

OSTENSIVO - 8-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 9
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
9.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de gêneros alimentícios
(itens de SJ "M") às Organizações Militares da Marinha.
9.2 - GENERALIDADES
9.2.1 - O CCIM, Órgão de Controle para os itens de SJ “M”, determina os níveis de estoque a
serem mantidos nos Órgãos de Distribuição, promove o recompletamento dos estoques e
o remanejamento dos excessos dos Órgãos de Distribuição.
9.2.2 - O fornecimento de gêneros às Organizações Militares Consumidoras (OMC) será
provido:
a) Pelo DepSubMRJ e pelos Depósitos Navais Regionais (DepNavRe), para os itens
constantes da Relação de Preços de Subsistência (RPS), disponível para consulta
no SINGRA e nos sítios na Intranet da DAbM, CCIM e DepSubMRJ. Tais itens
deverão ser solicitados pelas OMC mediante a inserção de Requisição de Material
para Consumo (RMC) no SINGRA, conforme as orientações constantes no Capí-
tulo 3.
b) Pelas empresas relacionadas nas Listas de Preços de Fornecedores de Gêneros
(LPFG), que contêm os itens não fornecidos pelos Depósitos. As licitações para a
seleção das empresas fornecedoras, e a sua respectiva divulgação, serão realizadas
pelas organizações militares relacionadas no Capítulo 3 da SGM-305.
9.2.3 - O transporte de material do DepSubMRJ para as OMC localizadas fora da área do
1°DN poderá ser realizado por navios da MB, por empresas privadas ou por viaturas
próprias, observando-se, sempre que possível, o aspecto da economicidade.
9.2.4 - A aquisição de gêneros pelo Municiamento das OMC ocorrerá de acordo com o esta-
belecido na norma SGM 305, ressaltando-se que, conforme consta na citada norma,
deverá, compulsoriamente, ser efetuada no DepSubMRJ ou DepNavRegionais,
quando se tratar de itens que sejam da linha de fornecimento desses Órgãos de Dis-
tribuição.
9.3 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
9.3.1 - O material fornecido pelos DepSubMRJ e Depósitos Navais Regionais é o constante
na Relação de Preços de Subsistência (RPS), disponível para consulta no SINGRA e
nos sítios da Intranet da DAbM, CCIM e DepSubMRJ.

OSTENSIVO - 9-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) A determinação do preço unitário para cada item da linha de fornecimento é da


competência do CCIM; e .
b) As sugestões para a inclusão, exclusão ou alteração de itens, embalagens e unida-
des de fornecimento deverão ser encaminhadas por mensagem ao CCIM, conten-
do a devida exposição de motivos, a quem competirá efetuar a análise da proposta
e promover as alterações porventura decorrentes.
9.3.2 - Os gêneros secos e frigorificados somente serão fornecidos nas embalagens existen-
tes em estoque e na unidade de fornecimento indicada na RPS.
9.3.3 - As RMC de gêneros secos devem conter as solicitações de itens para consumo igual
ou superior a quinze dias, limitando-se a um máximo de dois pedidos por mês.
9.4 - SOLICITAÇÃO DE GÊNEROS
9.4.1 - A solicitação de gêneros será realizada, por meio do SINGRA:
a) ao DepSubMRJ, obrigatoriamente, pelos navios em trânsito na área do 1° Distrito
Naval, exceto na cidade de Vitória-ES, e pelas OMC estabelecidas no Estado do
Rio de Janeiro; e
b) ao Depósito Naval Regional, obrigatoriamente, pelos navios em trânsito e pelas
OMC estabelecidas na sua área de atuação.
9.4.2 - No caso de inoperância do SINGRA, o CCIM/Depósitos Navais Regionais, em suas
respectivas áreas de atuação, emitirão orientações adequadas a cada situação, para o
envio das RM e manterão a DAbM informada de tal fato.
9.4.3 - Caso a RMC não possa ser atendida parcial ou totalmente, a OMC será informada do
fato pelo CCIM/Depósitos Navais Regionais, mediante alteração da situação da
RMC no SINGRA. Portanto, as OMC deverão manter rigoroso acompanhamento de
suas RMC, a fim de antecipar qualquer dificuldade relativa à inexistência do item so-
licitado.
9.4.4 - Não haverá registro de dívida para gêneros.
9.5 - PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DE RMC
Tendo em vista a necessidade de tempo para retirar os gêneros do estoque, carregá-los nas
viaturas e transportá-los, as RMC devem ser introduzidas pelas OMC no SINGRA, com an-
tecedência mínima de dois dias úteis em relação à data programada para recebimento pela
OMC, e de acordo com as rotinas de entrega divulgadas pelo DepSubMRJ e pelos Depósi-
tos Navais Regionais, nas suas respectivas áreas de atuação. Os navios em viagem poderão
encaminhar suas necessidades utilizando mensagem LOG.

OSTENSIVO - 9-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

9.6 - ALTERAÇÕES E CANCELAMENTOS DE RMC


9.6.1 - As alterações e cancelamentos de RMC deverão dar entrada no DepSubMRJ/Depósitos
Navais Regionais até às doze horas do último dia útil anterior ao previsto para a entrega.
9.6.2 - A OMC poderá encaminhar alterações e cancelamentos aos Órgãos de Distribuição
pelo SINGRA ou, caso não seja possível, por qualquer meio de comunicação (telefo-
ne, fax, mensagem etc.).
9.6.3 - Caberá à OMC a responsabilidade pela confirmação do recebimento de suas altera-
ções/cancelamentos pelo CCIM/Órgão de Distribuição.
9.7 - ENTREGA E RECEBIMENTO DE GÊNEROS
9.7.1 - A rotina de entrega de gêneros deverá ser estabelecida pelo DepSubMRJ, com prévia
ratificação do CCIM, na área do Com1°DN, e pelos Depósitos Navais Regionais, nas
respectivas áreas de atuação, levando em consideração: as peculiaridades das respec-
tivas áreas; a disponibilidade de pessoal e material; o regime de aquartelamento e a
rotina de expediente vigente na área; e o enquadramento da RMC como atendimento
normal ou de urgência. A programação semanal de fornecimento do DepSubMRJ
encontra-se disponível em sua página na Intranet .
9.7.2 - Os gêneros fornecidos pelos DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais serão entre-
gues em local indicado pela OMC, que permita o acesso da viatura do Órgão de Dis-
tribuição, devendo o transporte desse ponto até o paiol ser efetuado pela OMC.
9.7.3 - No caso de navios, deverá também ser informado no campo “observações” da RMC
o cais de atracação onde o material deverá ser entregue.
9.7.4 - Por ocasião do recebimento, as três vias da RMC serão assinadas pelo Oficial de Ser-
viço da OMC, sendo a 3ª via devolvida ao motorista da viatura.
9.7.5 - O Oficial de Serviço da OMC, ao assinar a RMC, registrará seu Posto, função e nome
legível, abaixo da assinatura, o que permitirá sua identificação.
9.7.6 - Objetivando maior rapidez nas entregas, e a conseqüente economia de meios, as OMC
deverão dar pronto atendimento às fainas de recebimento de gêneros, não devendo ser
excedido período de vinte minutos entre a chegada da viatura e o início do descarrega-
mento. Se, por qualquer motivo, a OMC estiver impossibilitada de receber os gêneros
solicitados, esta deverá indicar no campo “observações” da RMC o nome da OM on-
de os gêneros deverão ser entregues, bem como o nome militar que efetuará o rece-
bimento. Ressalta-se que, mesmo sendo a entrega efetuada em outra OM, a respon-
sabilidade pelo recebimento dos itens é da OM solicitante.

OSTENSIVO - 9-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

9.8 - DISCREPÂNCIAS NO MATERIAL


9.8.1 - Quando forem constatadas divergências de peso, durante o recebimento, serão toma-
das as seguintes providências:
a) o Gestor de Municiamento entrará em contato com a Divisão de Abastecimento do
DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais que, dependendo da irregularidade, ve-
rificará a possibilidade de complementação da quantidade total solicitada ou ori-
entará a OM para devolver o material. Não havendo tempo hábil para a comple-
mentação, a OMC receberá o material, registrará a diferença no verso da RMC e
encaminhará, caso aplicável, ao Órgão de Distribuição, cópia do último certifica-
do de aferição de suas balanças. Este certificado, emitido pelo Instituto Nacional
de Pesos e Medidas (INPM) ou Órgão credenciado, com data anterior à do rece-
bimento, servirá para definir a responsabilidade quanto à divergência de peso; e
b) é indispensável, para a conferência de peso dos itens recebidos, que as OMC pro-
videnciem aferições semestrais em suas balanças, utilizando os serviços do INPM
ou Órgão credenciado.
9.8.2 - Quando for constatado durante o recebimento, pelo Oficial de Serviço da OMC, al-
gum indício de impropriedade ao consumo ou quanto à especificação do material,
serão tomadas as seguintes providências:
a) o Oficial de Serviço da OMC registra no verso da RMC, em todas as vias, o mo-
tivo da rejeição do item, com as informações pertinentes sobre a amostragem do
material, tais como: lote e data de fabricação, data de validade, fabricante, con-
dições de conservação da embalagem, violação do material, motivos que justifi-
quem a impropriedade para o consumo, etc.;
I) o Órgão de Distribuição deverá apurar, técnica e administrativamente, a ocor-
rência e adotar as medidas para normalizar o abastecimento em curso, com
base em entendimentos mantidos com a OMC; e
II) o Órgão de Distribuição, quando cabível, tomará ações para a correção e re-
gularização dos processos envolvidos e promoverá o alcance administrativo
dos agentes responsáveis;
b) havendo urgência para receber o item, o Gestor de Municiamento da OMC entra-
rá em contato com a Divisão de Abastecimento do DepSubMRJ/Depósito Naval
Regional, que verificará a possibilidade de nova entrega do item na quantidade
solicitada; e

OSTENSIVO - 9-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) não havendo tempo hábil para efetuar a nova entrega ou devido à indisponibilidade
do item no estoque, em condições próprias para consumo, o Órgão de Distribuição
informará à OMC, que ficará liberada para a aquisição do item fora do SAbM.
9.8.3 - Os Órgãos de Distribuição substituirão as RMC originalmente emitidas, quando hou-
ver discrepância no documento em relação ao fornecimento.
9.9 - ATENDIMENTO EM CARÁTER DE URGÊNCIA
9.9.1 - O DepSubMRJ e os Depósitos Navais Regionais deverão, de imediato, preterir os
demais processamentos de RM ao receberem uma RMC urgente.
9.9.2 - As OMC da Força de Emprego Rápido têm precedência sobre as demais OMC.
9.9.3 - A emissão de RMC urgente deve ser revestida da excepcionalidade quanto à freqüên-
cia com que ocorre, considerando a preterição imposta às demais OMC, as restrições
de pessoal e material e o aumento no custo do fornecimento.. É responsabilidade do
titular da OM a atribuição dessa prioridade.
9.9.4 - Os navios poderão encaminhar RMC ao DepSubMRJ/Depósitos Navais Regionais, a
qualquer tempo, por qualquer meio de comunicação.
9.9.5 - Devido à flexibilidade para a escolha do canal de comunicação, caberá à OMC con-
firmar o recebimento dessas solicitações pelo Órgão de Distribuição.
9.10 - PAGAMENTO
9.10.1 - A abordagem financeira do processo de pagamento, com normas e procedimentos
específicos, é parte integrante das Normas SGM-305.
9.10.2 - Os preços a serem cobrados das OMC serão aqueles em vigor na data de emissão da
RMC.
9.10.3 - As OMC deverão extrair diretamente do SINGRA o relatório mensal contendo o
montante de gêneros fornecidos pelos Órgãos de Distribuição.
9.10.4 - As OMC devem cotejar o relatório extraído do SINGRA com as RMC, reportando
ao Órgão de Distribuição, com informação ao CCIM, as eventuais discrepâncias.
9.11 - DEPÓSITOS NAVAIS REGIONAIS
9.11.1 - Generalidades
A transferência de gêneros do DepSubMRJ para os Depósitos Navais Regionais
deve considerar o tempo de estocagem no paiol das OMC e no armazém dos Depó-
sitos Navais Regionais, o tempo despendido no transporte, a vida útil em prateleira
e a demanda local, para evitar a perda de material em razão de prazo de validade
vencido.

OSTENSIVO - 9-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

9.11.2 - Compete os Depósitos Navais Regionais:


a) desempenhar a atividade de controle de estoque dos gêneros armazenados;
b) analisar e liberar as RMC;
c) efetuar a contabilidade do material estocado, compatibilizando as informações do
SINGRA, do Sistema de Controle de Material (SISMAT) e do SIAFI;
d) contratar, mediante autorização da DAbM, na respectiva área de atuação, uma
empresa, sob o regime de depositária, para a armazenagem dos gêneros frigorifi-
cados, caso não disponha de capacidade frigorífica.;
e) emitir as faturas correspondentes aos fornecimentos efetuados, utilizando, para
tanto, o documento RMC emitido pelo SINGRA;
f) a partir da linha de fornecimento do DepSubMRJ, estabelecer a sua linha de for-
necimento, mediante prévia ratificação do CCIM;
g) cumprir as orientações técnicas e gerenciais do abastecimento emitidas pela
DAbM e pelo CCIM, respectivamente; e
h) sugerir ao CCIM a redistribuição de itens sem perspectiva de consumo local,
considerando a demanda na sua área de atuação.
9.12 - Procedimentos para solicitação de gêneros constantes da LPFG, na área do 1º
Distrito Naval:
9.12.1 - Pedido dos gêneros aos fornecedores habilitados
a) Os pedidos de gêneros aos fornecedores, efetuados em modelo próprio, devem
registrar a data de emissão e serem encaminhados com dois dias úteis de ante-
cedência, no mínimo, ao dia marcado para o recebimento do material.
b) Devem ser enviados via fax, entregues diretamente às empresas ou por outros
meios pertinentes, desde que seja assegurado o recebimento do pedido pelo
fornecedor. Caberá à OMC a responsabilidade pela confirmação do recebimen-
to dos seus pedidos.
c) A fim de que o fornecimento de hortifrutigranjeiros atenda à real necessidade,
as OMC devem informar, no próprio pedido de gêneros, sempre que houver in-
teresse, o grau de maturação do item (por exemplo: "verde", "de vez" ou "ma-
duro").
d) Os produtos/gêneros devem ser solicitados sem distinção de marca, uma vez
que serão atendidos com uma das pré-aprovadas, constantes da LPFG.

OSTENSIVO - 9-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) As OMC deverão informar ao fornecedor, com a maior antecedência possível,


a impossibilidade de recebimento de um pedido (por mudança de cardápio, vi-
agens, etc.) ou, ainda, a ocorrência de alguma cerimônia ou formatura que im-
peça o recebimento de gêneros a bordo.
f) No caso de navios, as OMC deverão informar previamente ao fornecedor qual-
quer deslocamento que implique mudança de cais de atracação.
9.12.2 - Acondicionamento dos gêneros recebidos
a) Os gêneros devem ser entregues em embalagens apropriadas e higiênicas, sen-
do que os produtos pré-aprovados, quando solicitados por unidades ou em pe-
ças inteiras, devem ser entregues nas embalagens originais dos fabricantes, nas
quais deve constar a indicação das marcas e, quando for o caso, os respectivos
prazos de validade.
b) Devem constar nas embalagens dos produtos de origem animal, indicação: das
respectivas marcas, datas de fabricação e carimbo do Serviço de Inspeção Fe-
deral (SIF). Tais produtos devem, obrigatoriamente, ser entregues em viaturas
do tipo furgão isotérmico, totalmente fechadas.
c) As embalagens para fornecimento do tipo de retorno (por ex. garrafões de água
mineral de 20 l), deverão ser retornadas aos fornecedores. Quando não devol-
vidas, serão indenizadas pelas OM aos fornecedores proprietários.
9.12.3 - Pagamento dos gêneros recebidos
a) O pagamento dos gêneros entregues e aceitos será efetuado quinzenalmente
pelas OM, em até cinco dias úteis contados da apresentação das faturas
correspondentes aos fornecimentos efetuados na quinzena anterior, não
devendo exceder a trinta dias contados das datas em que os fornecimentos
foram realizados.
b) Com a finalidade de permitir a identificação dos créditos efetuados à conta cor-
rente dos fornecedores de gêneros e conseqüente baixa dos débitos da OM, as
OMC deverão identificar, no comprovante de depósito, o seu nome e respecti-
vo CNPJ, bem como deverão verificar, no campo "OBSERVAÇÕES" existente
nas notas fiscais, se consta alguma alteração no domicílio bancário.
9.12.4 - Discrepâncias nos gêneros recebidos
a) Sempre que os fornecedores de gêneros não atenderem às especificações pre-
vistas, a OMC deverá efetuar contato com os mesmos visando à correção das

OSTENSIVO - 9-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

discrepâncias e, caso não obtenha sucesso, enviar ofício ou mensagem (con-


forme Anexo O), relatando de forma concisa o ocorrido.
b) No caso de itens cuja competência para aquisição seja do COMRJ e estejam
com suspeita de má qualidade, sendo julgado necessária a realização de
análises técnicas, guardar uma amostra do item em questão, de preferência em
sua embalagem original não violada, para posterior encaminhamento ao
DepSubMRJ. Nesses casos, proceder como na alínea anterior, informando ao
COMRJ, com cópia para a DAbM e o DepSubMRJ, no item “G” da mensagem
padrão (conforme Anexo O), os motivos determinantes para a solicitação da
análise técnica.
9.12.5 - Disposições gerais
a) As mensagens/ofícios relatando ocorrência de problemas no fornecimento de
gêneros geram processos de penalidades que vão desde a advertência até a sus-
pensão dos fornecedores. Considerando a predisposição dos fornecedores em
sanar as irregularidades constatadas, a complexidade dos processos e a gravi-
dade das sanções que podem ser impostas, as OMC devem, primeiramente,
contactar os fornecedores, visando a correção das discrepâncias.
b) As OM não têm a obrigatoriedade de contratação junto aos fornecedores adju-
dicados pelo COMRJ. Para os itens constantes da LPFG ou outros de interesse
da OMC, poder-se-á proceder à aquisição por intermédio de licitações próprias,
observando a legislação em vigor e demais normas pertinentes. No caso de li-
citações próprias, as OMC não poderão adquirir itens com preços superiores
aos da LPFG.
Caso sejam verificados, no mercado, preços inferiores aos praticados pelos for-
necedores adjudicados pelo COMRJ, tal fato deverá ser reportado para conhe-
cimento e aprimoramento do processo licitatório e acordo administrativo de-
corrente.
c) Os itens hortifrutigranjeiros têm a característica de nem sempre estarem dispo-
níveis no mercado produtor, em função da safra. Por isso, é importante que as
OMC consultem regularmente a LPFG na página da Intranet do COMRJ, em
especial a tabela “INTENSIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO NO MERCA-
DO ATACADISTA” e procure, sempre que viável, adaptar seu cardápio à dis-
ponibilidade do item no mercado.

OSTENSIVO - 9-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Os fornecimentos deverão ser efetuados nos dias úteis e aos sábados, até às 10h
ou, excepcionalmente, em outro horário determinado pela OMC, podendo, nes-
te caso, ser cobrado diretamente da OMC, adicionalmente, o valor do frete.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 10
RAÇÕES OPERACIONAIS (RO)
10.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de RO às Organizações
Militares.
10.2 - GENERALIDADES
Ração operacional é o componente alimentar capaz de manter um homem alimentado,
durante um determinado período de tempo, em situações de campanha, sobrevivência
ou naufrágio.
10.2.1 - As Rações Operacionais incluem:
a) Alimentos Básicos
Núcleo alimentar de toda ração operacional, constituído por protídeos, lipídeos e
glicídeos, apresentados em diversos cardápios.
b) Complemento Alimentar
Constituído, basicamente, por alimentos desidratados ou liofilizados solúveis.
c) Acessórios
Constituídos por itens complementares tais como fogareiro descartável,
elemento purificador de água, fósforos, papel para uso múltiplo etc.
Os acessórios poderão ser incluídos no pacote das rações ou fornecidos em pacote
próprio, observadas as instruções específicas divulgadas pela DAbM.
Neste capítulo, é usado o termo pacote para designar a embalagem contendo todos
os itens, alimento básico, complemento alimentar e acessórios, necessários à
alimentação de um homem, por doze ou 24 horas, de acordo com a destinação
preestabelecida.
Para efeito deste capítulo, exercem atribuições de COMARE as seguintes OM:
Comando em Chefe da Esquadra (ComemCh); Comandos de Distrito Naval
(ComDN); Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE); Diretoria de
Ensino da Marinha (DEnsM); Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN);
Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN); e Secretaria Interministerial
para os Recursos do Mar (SECIRM).
Quando adequado, a DAbM encaminhará proposta de inclusão ou exclusão de OM
para o desempenho das atribuições de COMARE.

OSTENSIVO - 10-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Cabe aos COMARE orientar as OM apoiadas na execução das ações planejadas,


sob coordenação funcional da DAbM, para a consecução do abastecimento de
rações operacionais.
A responsabilidade técnica pela especificação e composição de cada tipo de ração
operacional adotada para uso na Marinha é da DAbM.
10.3 - TIPOS DE RAÇÕES OPERACIONAIS
As rações operacionais apresentam-se sob as seguintes formas:
10.3.1 - Ração Alternativa de Combate (RAC)
Para uso em combate. Cada pacote destina-se à alimentação de um homem durante
24 horas, incluindo desjejum (café da manhã), almoço, jantar, sobremesa e ceia. A
RAC é constituída por alimentos de pronto consumo, acondicionados em
embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos desidratados ou liofilizados.
Possui cinco cardápios, cada um com o total de 3.100 calorias.
10.3.2 - Ração Alternativa de Combate na Selva (RACS)
Para uso em combate na selva. Cada pacote destina-se à alimentação de um homem
durante 24 horas, incluindo desjejum (café da manhã) almoço, jantar, sobremesa e
ceia. A RACS é constituída de alimentos de pronto consumo, acondicionados em
embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos desidratados ou liofilizados.
Possui quatro cardápios, cada um com o total de 2.900 calorias.
10.3.3 - Ração Alternativa de Emergência (RAE)
Para uso em combate. Cada pacote possui alimentação para uma refeição doze
horas, para consumo em circunstâncias adversas, quando não for possível utilizar
outro tipo de alimentação. A RAE é constituída de alimentos de pronto consumo,
acondicionados em embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos desidrata-
dos ou liofilizados. Possui três cardápios, cada um com o total de 1.700 calorias.
Seus alimentos básicos, complementos e acessórios são os mesmos da RAC.
10.3.4 - Ração Alternativa para Náufragos (RAN)
Para uso em caso de abandono de navio. Cada pacote, que contém seis unidades de
RAN, possui alimentação para um período de até seis dias de sobrevivência no mar.
A parte sólida é composta de seis embalagens; destas, cada uma contém balas de
goma (jujuba) e cinco tabletes de goma de mascar. A parte líquida é constituída por
seis "pouchets", contendo dez "saches" de cinqüenta ml cada. A RAN é composta

OSTENSIVO - 10-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

de alimentos de pronto consumo, que dispensam hidratação, aquecimento ou


quaisquer outros cuidados.
10.3.5 - Ração Alternativa Glacial (RAG)
Para uso na Antártica. Cada pacote destina-se à alimentação de um homem durante
24 horas, em regiões muito frias, incluindo desjejum (café da manhã), almoço,
jantar, sobremesa e ceia. A RAG é constituída por alimentos de pronto consumo,
acondicionados em embalagens flexíveis e/ou enlatados, e de alimentos
desidratados. Possui cardápio único com o total de 4.800 calorias.
10.3.6 - Ração Alternativa Operacional para Tropas Especiais (RAOTE)
Para uso em operações especiais de Fuzileiros Navais. Cada pacote destina-se à
alimentação do militar, de forma precária, durante 24 horas, na impossibilidade de
abastecimento, devendo-se complementar as necessidades em alimentação com a
exploração dos recursos locais. A RAOTE é constituída por alimentos de pronto
consumo, e/ou desidratados e/ou liofilizados acondicionados em embalagens
flexíveis. Possui três cardápios, cada um com o total de 2.000 calorias.
10.3.7 - Ração de Pronto Uso (RPU)
Para uso em postos de combate. Cada pacote possui alimentação para uma refeição,
destinada ao consumo em circunstâncias adversas, quando não for possível o
preparo de outro tipo de alimentação. A RPU é constituída de alimentos de pronto
uso, acondicionados em embalagens flexíveis (ou "Tetra Brick"), com o total de
850 calorias por embalagem. A RPU é apresentada pronta para consumo,
dispensando hidratação, aquecimento ou quaisquer outros cuidados.
10.4 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
10.4.1 - Atribuições dos COMARE e OMC
a) Rações Operacionais
I) As necessidades de rações operacionais serão calculadas e encaminhadas:
pelas OMC, em função da programação anual de adestramento; e pela
Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM),
para atender à Operação Antártica.
II) Cada COMARE consolidará, no Mapa de Necessidades de Rações
Operacionais (MNRO) (Anexo P), as solicitações apresentadas pelas OMC,
para os períodos de janeiro a junho e de julho a dezembro. Estes mapas

OSTENSIVO - 10-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

devem dar entrada no CCIM, por ofício, até seis meses antes do semestre
planejado para a distribuição às OMC.
III) Os MNRO, elaborados pelos COMARE, discriminarão as quantidades
correspondentes a cada mês de consumo do período considerado, os tipos de
rações operacionais e os respectivos cardápios.
IV) As OMC podem tomar conhecimento dos cardápios para rações operacionais
em uso na Marinha, por consulta às transações do módulo catalogação do
SINGRA ou solicitando-os diretamente ao DepSubMRJ.
V) Em situações de emergência, o COMARE poderá solicitar quantidades
suplementares ao anteriormente solicitado ao CCIM, que, após analisar a
nova demanda frente à disponibilidade do item necessário, adotará as
medidas cabíveis para atender à necessidade no menor prazo possível.
b) Ração Alternativa Glacial
I) Anualmente, com antecedência mínima de 150 dias da partida do navio de-
signado para a Operação Antártica, a SECIRM encaminhará ao CCIM, por
ofício, as necessidades de RAG destinadas às atividades da Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF) e Refúgios.
II) Ao término da Operação Antártica, a SECIRM elaborará relatório, encami-
nhando-o ao CCIM, com informação à DAbM e ao DepSubMRJ, analisando
o abastecimento das RAG. Tais subsídios serão utilizados no aperfeiçoamen-
to de cardápios, embalagens ou qualquer outro aspecto pertinente.
10.4.2 - Atribuições do Centro de Controle de Inventário da Marinha
a) Determinar a necessidade de rações a serem obtidas, com base na consolidação
das informações dos COMARE, dos recursos colocados à disposição no PA e
demais dados pertinentes ao material, como prazo de validade etc.
I) Caso a disponibilidade de recursos financeiros imponha uma obtenção de
quantidades aquém das necessidades consolidadas para a Marinha, o CCIM
limitará, na razão diretamente proporcional à redução, a distribuição das
rações operacionais aos COMARE, exceto para a RAG, que têm sua obtenção
específica.
II) O CCIM divulgará aos COMARE, até vinte dias antes do início de cada
semestre, a programação de atendimento das necessidades apresentadas.

OSTENSIVO - 10-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Enviar ao Órgão de Compra a solicitação dos itens a serem adquiridos,


indicando o prazo limite para entrega do material ao Órgão de Distribuição,
considerando todas as atividades gerenciais que precedem a distribuição às
OMC pelo DepSubMRJ, antes do início do semestre planejado para consumo.
10.5 - OBTENÇÃO
O Órgão de Compra providenciará a obtenção das rações operacionais de acordo com a
especificação dos itens solicitados mediante, o recebimento do PO/SE emitido pelo CCIM.
10.6 - RECEBIMENTO
Compete ao DepSubMRJ a perícia, o recebimento e, quando julgado adequado, a mon-
tagem das rações operacionais. A DAbM deverá manter um cadastro de fornecedores
de rações operacionais.
10.7 - ARMAZENAGEM E VALIDADE DAS RO
As RO devem ser armazenadas em locais adequados, de acordo com a especificação do
item e as orientações para armazenagem expedidas pela DAbM.
O prazo de validade das RO constará na parte externa da embalagem individual.
Qualquer irregularidade observada, dentro do período de validade, deverá ser
informada ao DepSubMRJ, encaminhando-se, sempre que possível, uma amostra da
ração. As RO solicitadas e não utilizadas, e que estiverem com seus prazos de validade
vencidos, não poderão ser enviadas ao DepSubMRJ para troca, cabendo às OMC a
responsabilidade pela Destinação de Excessos.
O DepSubMRJ não manterá estoque da RAG, devido às peculiaridades do seu
emprego.
No caso de a MB proceder a obtenção dos itens da RO em separado, a montagem dos
pacotes de rações operacionais será feita pelo DepSubMRJ, ou por serviço contratado,
quando conveniente para a Marinha, observadas as especificações da DAbM.
10.8 - REQUISIÇÃO DE MATERIAL
A RM será digitada no SINGRA pela OMC, que deverá selecionar o DepSubMRJ
como Órgão de Distribuição apoiador e registrar a data-limite para recebimento no
campo observações da RM.
As RM deverão ser digitadas no SINGRA, com a antecedência necessária ao
atendimento até a data-limite para recebimento, considerando o tempo destinado para
transportar o material até o local de entrega.

OSTENSIVO - 10-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Após análise e liberação da RM feita pelo CCIM, o DepSubMRJ providenciará o


fornecimento à OMC.
O DepSubMRJ informará com antecedência às OMC qualquer impossibilidade de
atendimento.
O COMARE deverá promover, ao longo do respectivo período semestral, a solicitação
de toda a quantidade de rações colocadas à disposição pelo CCIM, de forma a evitar
desperdício das rações não utilizadas, por vencimento do prazo de validade.
10.9 - FORNECIMENTO
Na área do Com1°DN, as rações operacionais serão fornecidas pelo DepSubMRJ.
Para as OMC localizadas fora da área do Com1°DN, o transporte até o destinatário será
providenciado pelo DepNavRJ.
As rações fornecidas às OMC deverão ser consumidas, integralmente, no período para
o qual foram solicitadas.
A RAG será fornecida exclusivamente ao navio designado para realizar a Operação
Antártica, na quantidade prevista pela SECIRM.
10.10 - UTILIZAÇÃO
A utilização das rações deve ser feita de acordo com as instruções específicas emitidas
pela DAbM e dentro do prazo de validade.
Os COMARE são os responsáveis pela redistribuição de eventuais saldos de ração não
utilizados, observado o prazo de validade.
10.11 - VALOR DE INDENIZAÇÃO
As rações operacionais RAC, RACS e RAOTE serão indenizadas ao preço corres-
pondente ao maior valor da Etapa Comum Tipo I.
As rações operacionais RAE e RPU serão indenizadas ao valor correspondente a 60%
(sessenta por cento) do valor acima estabelecido.
A RAG será indenizada pelo preço de custo para o SAbM.
A RAN não será indenizada por qualquer OMC.
10.12 - FUNDO DE RAÇÕES OPERACIONAIS
O Fundo de Rações Operacionais (FRO) destina-se a custear o desenvolvimento e a
aquisição das rações operacionais empregadas na Marinha.
Os recursos do FRO serão alocados pelo Relator do PB "PAPA", de acordo com o SPD.
O valor indenizado pelas OMC referente às rações por elas solicitadas será apropriado ao FRO.

OSTENSIVO - 10-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 11

FARDAMENTO

11.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de fardamento (itens de SJ
"U"), previsto no Regulamento de Uniformes da Marinha (RUMB).
11.2 - COMISSÃO PARA ESTUDOS DOS UNIFORMES DA MARINHA (CEUM)
11.2.1 - Finalidade
A CEUM tem por finalidade coletar, analisar e propor, formalmente, alterações ao
RUMB, submetendo-se à aprovação das seguintes autoridades:
a) Comandante da Marinha, para os assuntos relativos ao Volume I do RUMB; e
b) Secretário-Geral da Marinha, para os assuntos relativos aos Volumes II e III do
RUMB.
11.2.2 - Competência
Para a consecução de sua finalidade compete à CEUM:
a) estudar os uniformes da Marinha tendo em vista, entre outros aspectos, a eco-
nomia, a finalidade, a utilização, a composição e a apresentação; e
b) propor às autoridades mencionadas no inciso anterior o estabelecimento de alte-
rações nos uniformes da Marinha.
11.2.3 - Organização
a) A CEUM tem a seguinte composição:
I) Presidente;
II) Conselho de Representantes; e
III) Secretaria.
b) O presidente é o Secretário-Geral da Marinha. Em seu impedimento, o Conselho
será presidido pelo Oficial mais antigo presente.
c) São membros do Conselho de Representantes:
I) representante do Comando de Operações Navais (ComOpNav);
II) representante da Diretoria-Geral de Pessoal da Marinha (DGPM);
III) representante do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN);
IV) representante da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM);

OSTENSIVO - 11-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

V) Chefe do Gabinete da Secretaria-Geral da Marinha (SGM), como represen-


tante do setor;
VI) representante da Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM);
VII) representante do Gabinete do Comandante da Marinha (GCM); e
VIII) representante do Centro de Controle de Inventário da Marinha (CCIM).
d) Os representantes serão indicados pelos titulares das respectivas OM.
e) O Secretário da CEUM será um Oficial da SGM.
f) A Secretaria da CEUM funcionará na SGM.
11.2.4 - Funcionamento
a) A CEUM reunir-se-á com a freqüência determinada pela necessidade dos traba-
lhos, mediante convocação do seu Presidente.
b) Poderão ser convidados a participar das reuniões assessores para assuntos espe-
cíficos indicados pelas áreas especializadas, quando julgado conveniente pelo
Presidente da CEUM.
c) Os assuntos tratados em reunião serão lavrados em Ata pelo Secretário que, após
aprovada e assinada por todos os membros, será distribuída às OM que possuem
representantes no Conselho, ficando o original arquivado na Secretaria da
CEUM.
11.2.5 - Alteração do RUMB
a) As propostas para alteração, referentes aos uniformes ou ao próprio RUMB, de-
verão ser remetidas à SGM, pelos ODS, via DAbM, para emissão de estudos
técnico e gerencial.
b) As alterações poderão ser propostas por qualquer OM da MB, mas devem aten-
der aos seguintes requisitos:
I) considerar a preservação das tradições marinheiras e o atendimento dos re-
quisitos de funcionalidade, qualidade, estética, economicidade e demais ca-
racterísticas dos uniformes da MB; e
II) tramitar via respectiva cadeia de comando do ODS, utilizando a Ficha de As-
sunto Proposto do Anexo Q.
c) As resoluções que impliquem alterações no RUMB serão formalizadas, mediante
o preenchimento da Ficha Proposta de Alterações do RUMB, conforme constan-

OSTENSIVO - 11-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

te do Anexo R, e submetidas à aprovação do Comandante da Marinha ou do Se-


cretário-Geral da Marinha, conforme o caso.
d) Após serem aprovadas as alterações no RUMB, a DAbM fará a divulgação no
BONO e tomará as providências necessárias para a sua atualização.
e) Os prazos de carência dos itens de fardamento modificados ou cancelados deve-
rão considerar os níveis de estoque existentes no SAbM.
11.3 - CONCEITUAÇÃO BÁSICA DO FARDAMENTO
11.3.1 - Andaina de Uniformes
É o conjunto de peças de uniformes previstas no RUMB, que o usuário ou a OM
deverá dispor em condições de uso, para o exercício de suas funções e atividades.
Compreende:
a) Andaina Básica
É aquela de propriedade do usuário que tem direito a fardamento por conta da
União. Tem caráter obrigatório. É comum aos usuários de uma mesma categoria
e necessária ao exercício de suas funções normais.
b) Andaina Complementar
É aquela de propriedade do usuário que tem direito a fardamento por conta da
União. Tem caráter obrigatório. É adicional à andaina básica e necessária ao e-
xercício de funções próprias de determinadas especialidades/subespecialidades.
c) Andaina Especial
É aquela, de propriedade da OM, necessária ao efetivo exercício das atividades
do pessoal nela lotado, composta por peças específicas que não justificam sua
inclusão na andaina básica ou complementar.
11.3.2 - Etapa de Fardamento
a) É o crédito denominado CREDIFARDA, fixado pela DAbM, cujo valor, em mo-
eda corrente, é estipulado em função do preço, da quantidade e da duração das
peças de uniforme que compõem a ANDAINA BÁSICA e/ou a COMPLE-
MENTAR (exceto a fornecida por ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO).
b) Destina-se a custear a manutenção dos uniformes necessários às diferentes cate-
gorias de usuários que têm direito a receber fardamento por conta da União, de
acordo com o Estatuto dos Militares e a Lei de Remuneração dos Militares, lis-
tados no item 1 das Tabelas de Uniformes (Anexo S), para o período de um ano.

OSTENSIVO - 11-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O militar passará a ter direito ao recebimento da etapa CREDIFARDA no ano


seguinte ao de seu assentamento de Praça.
c) Os CB matriculados no Curso de Formação de Sargentos receberão sua etapa de
fardamento estipulada para o ano do referido curso, proporcionalmente à dura-
ção do mesmo, uma vez que ao se formarem, receberão o auxílio fardamento pa-
ra aquisição dos novos uniformes de sargento.
d) O CCIM poderá submeter a qualquer tempo à DAbM proposta para a atualiza-
ção dos valores e dos itens componentes relativos às andainas existentes, para as
diferentes categorias de usuários, procurando preservar o seu poder de compra,
mas sem desconsiderar a importância da preservação dos níveis de estoques e-
xistentes no DepFMRJ.
e) O CREDIFARDA somente poderá ser utilizado pelo militar para manter as suas
peças de uniforme em perfeitas condições de uso, conforme deverá ser atestado
periodicamente pela OM do militar, por meio de mostra de uniformes.
11.3.3 - Usuários
São todas as OM e os militares da MB em serviço ativo.
11.4 - COMPOSIÇÃO DAS ANDAINAS DE FARDAMENTO
As Tabelas de Uniformes (Anexo S) relacionam as andainas de fardamento - básica,
complementar e especiais - associando-as às diferentes categorias de usuários.
11.4.1 - As peças que compõem as diversas andainas de fardamento, com as respectivas
quantidades, estão discriminadas no Catálogo de Andainas de Fardamento. O Catá-
logo é elaborado e atualizado pela DAbM no endereço na Intranet
www.dabm.mb/andainas/catalogo.pdf.
11.4.2 - Qualquer OM pode, a qualquer tempo, sugerir para a DAbM a alteração quantitativa
e qualitativa da composição das diversas andainas, apresentando as razões que jus-
tifiquem ou motivem o pleito.
11.4.3 - O estabelecimento e a composição de cada Andaina Especial (AE) depende de a-
provação da CEUM, do ODS da OM envolvida e da DE (ou OM com atribuição
equivalente), responsável pela atividade geradora da necessidade.
11.4.4 - Cabe às OM, com AE autorizada, subsidiar os Relatores dos PB respectivos com as
necessidades de recursos para obtenção das AE.

OSTENSIVO - 11-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.4.5 - Cópia da composição das AE, logo que aprovadas, serão encaminhadas à DAbM
pela SGM. Os recursos financeiros para formação dos estoques iniciais deverão ser
previstos de acordo com o SPD.
11.5 - SISTEMÁTICA CREDIFARDA
11.5.1 - Cadastramento de usuários com Direito ao Uso do CREDIFARDA
O CCIM utiliza o cadastro da DPMM para identificar todas as Praças com direito
ao uso da sistemática CREDIFARDA e para controlar o saldo individual da Etapa
de Fardamento de cada Praça. Nos casos de Aspirantes da Escola Naval e dos Alu-
nos do Colégio Naval, este cadastro necessita de constante manutenção, por parte
do CCIM. Para tanto, esses órgãos informarão ao CCIM, até quinze dias antes da
data prevista para início do ano letivo, o ano escolar, o NIP e nome dos Alunos e
dos Aspirantes, bem como o Corpo de cada Aspirante, indicando também aqueles
que estejam cursando pela segunda vez o mesmo ano letivo.
a) Para os casos de transferência para a Reserva Remunerada, Reforma, falecimen-
to, licenciamento ou exclusão do SAM, deserção e desaparecimento, a OM de-
verá informar imediatamente ao CCIM.
b) Sempre que houver alteração do cadastro dos Aspirantes e Alunos, a Escola Na-
val e o Colégio Naval deverão informar ao CCIM, indicando tratar-se de uma
inclusão ou exclusão, para que o Banco de Dados do módulo PDU do Sistema de
Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA-PDU) seja atualizado.
c) Os Centros de Instrução responsáveis pela formação de SG deverão encaminhar
para o CCIM relação dos CB contendo o NIP, nome, especialidade e corpo da
Praça, para atualização proporcional da Etapa de Fardamento no SINGRA-PDU,
vinte dias antes do início do período de formação.
d) Os Centros de Instrução responsáveis pela formação de SD-FN deverão enca-
minhar para o CCIM relação dos militares que concluíram o curso de formação
contendo o NIP e o nome para atualização da Etapa de Fardamento no SINGRA-
PDU, vinte dias antes da formatura de encerramento, observado o disposto no
inciso 11.3.2, alínea b.
e) Os Centros de Instrução responsáveis pela especialização em AR, BA, CO, EF,
EP e MG deverão encaminhar para o CCIM, até vinte dias antes do início do pe-
ríodo de especialização, a relação dos MN contendo NIP e nome por especiali-

OSTENSIVO - 11-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

dade, para cadastramento de suas Etapas de Fardamento com suas respectivas


andainas complementares.
11.5.2 - Ressarcimento das despesas decorrentes da Etapa de Fardamento
O ressarcimento, por uso indevido, da Etapa de Fardamento, cujo direito de utiliza-
ção tenha se esgotado e os cadastros da DPMM e/ou do CCIM não tenham sido
atualizados por falta de informação da OM da Praça, correrá por conta da própria
OM.
11.5.3 - Utilização
Para a utilização do CREDIFARDA é necessário que as seguintes exigências sejam
atendidas:
a) apresentação da identidade do usuário;
b) que os itens a serem adquiridos pertençam à andaina de fardamento específica
do usuário, conforme cadastro no SINGRA-PDU;
c) que a quantidade de peças solicitadas seja compatível com a respectiva andaina;
e
d) que o usuário tenha saldo suficiente na sua Etapa de Fardamento para pagar pe-
lo(s) item(ns) desejado(s). Caso o total das peças desejadas tenha custo superior
ao saldo de sua Etapa de Fardamento, o militar deverá optar por quais peças se-
rão pagas com o CREDIFARDA até o limite do seu saldo, e as demais peças de-
verão ser adquiridas mediante desconto em Bilhete de Pagamento (BP), não sen-
do permitido pagamento em dinheiro.
11.6 - RECURSOS FINANCEIROS
Caberá ao CCIM, com base na determinação de necessidades e no controle de inventá-
rio, apresentar à DAbM subsídios para a revisão do projeto P-07-2088 – Abastecimen-
to de Fardamento, de acordo com o SPD.
11.7 - OBTENÇÃO
A obtenção de itens do SJ "U" é executada pelo COMRJ e pelas CNE, de acordo com
as necessidades determinadas pelo CCIM.
Os recursos são oriundos dos créditos alocados, segundo o SPD, de acordo com as ne-
cessidades levantadas pelo CCIM no ano A para atender à demanda do ano A + 1 e à
manutenção do estoque de segurança.

OSTENSIVO - 11-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Os créditos para obtenção no país obedecerão a seguinte correspondência:


FRE Projetos PB-PAPA Projeto PB-ZULU LASTRO
187 P-07-2088-01.00 Z-05-2203-33.03 23
187 P-07-2088-02.00 Z-05-2203-33.04 26

A FRE-187 é utilizada para possibilitar a escrituração de créditos alocados ao CCIM,


destinados à obtenção de Fardamento para o SAbM, cuja execução ocorre no
PB-ZULU, com UGR=CCIM e UGE=COMRJ.
Para viabilizar a obtenção de Fardamento em âmbito regional, o CCIM poderá
redistribuir para os Depósitos Navais Regionais parcelas de créditos do Projeto
Z-05-2203-33 – “ZULUZÃO”, mantendo UGR=CCIM e alterando UGE para o
Depósito Naval Regional responsável.
11.7.1 - Faturamento e Cobrança
O COMRJ efetuará o pagamento das faturas apresentadas pelos fornecedores e de-
vidamente certificadas pela OM recebedora do material, normalmente o DepFMRJ.
No caso em que a obtenção ocorrer nos Depósitos Regionais, os mesmos serão os
responsáveis pela certificação e pagamento das faturas correspondentes.
Nos casos de recebimentos de material por OM que não seja o DepFMRJ, a DAbM
deverá expedir instruções específicas sobre a perícia técnica a ser realizada para a-
ceitação do material.
11.8 - FORNECIMENTO
O fornecimento de uniformes é efetuado pelos Postos de Distribuição de Uniformes
(PDU) e pelos Postos de Encomenda de Uniformes (PEU) relacionados no Anexo T.
Complementarmente, poderá ser utilizado o PDU-Móvel para o fornecimento de uni-
formes em locais específicos, de acordo com a programação mensal elaborada pelo
DepFMRJ e ratificada pelo CCIM. A responsabilidade pela administração dos PDU e
PEU, pela guarda, conservação e contabilização do material estocado e pelo forneci-
mento das peças de uniformes previstas no RUMB e seus respectivos registros cabe às
OM onde estão localizados. A organização dos serviços dos PDU, PEU e PDU-Móvel
encontra-se detalhada no art. 11.11.

OSTENSIVO - 11-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.9 - TABELA DE PREÇOS DE UNIFORMES


As peças de uniformes são fornecidas e comercializadas de acordo com as tabelas de
preços de uniformes aprovadas pela DAbM.
A fixação dos preços de cada peça de uniforme obedecerá às normas específicas emiti-
das pela DAbM.
As tabelas de preços de uniformes poderão ser elaboradas, revistas e atualizadas, a
qualquer tempo pelo CCIM, que as submeterá à apreciação da DAbM.
11.10 - ATRIBUIÇÕES
11.10.1 - Compete à SGM:
a) superintender o cumprimento das diretrizes, normas, ordens e instruções per-
tinentes em vigor e o funcionamento eficiente e coordenado da sistemática de
abastecimento dos itens de SJ "U";
b) superintender o exercício das atividades gerenciais e técnicas de abastecimento
dos itens de SJ "U";
c) propor ao Comandante da Marinha os prazos de carência para as novas peças
de uniformes aprovadas e introduzidas no RUMB e os prazos para desativação
daquelas que foram extintas, com base na análise técnica/gerencial efetuada
pela DAbM; e
d) aprovar a implantação/desativação de PDU/PEU.
11.10.2 - Compete à DAbM:
a) exercer as atribuições de Órgão de Direção Técnica e Gerencial do material de
SJ "U", dando especial atenção à atualização das especificações e à cataloga-
ção (utilização do IPC 19);
b) estabelecer as regras para cálculo de preço das peças de fardamento;
c) aprovar, por delegação da SGM, os valores das diferentes etapas de fardamento;
d) aprovar e divulgar as tabelas de preços de uniformes;
e) propor a implantação/desativação de PDU/PEU;
f) elaborar e distribuir o catálogo de andainas de fardamento;
g) executar a manutenção do SINGRA-PDU; e
h) caso necessário, proceder inspeção junto aos fabricantes de itens de fardamento
durante todas as etapas do processo produtivo.

OSTENSIVO - 11-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.10.3 - Compete ao CCIM:


a) exercer as atribuições de Órgão de Controle do material de SJ "U";
b) manter adequado estoque de peças de uniformes no DepFMRJ, assegurando o
fluxo contínuo de fornecimento aos PDU/PEU;
c) propor o preço das peças de uniforme para fornecimento, com base no preço de
aquisição do item, da matéria-prima utilizada e na apropriação dos custos en-
volvidos no processo de fabricação;
d) manter registros da evolução histórica dos preços;
e) organizar e submeter à aprovação da DAbM as tabelas de preços de uniformes
de todas as peças do RUMB incluídas em linha de fornecimento;
f) produzir informações estatísticas relativas ao abastecimento de uniformes na
Marinha;
g) manter o cadastro dos usuários com direito ao uso do CREDIFARDA;
h) controlar o saldo individual das etapas dos usuários do CREDIFARDA;
i) exercer a supervisão funcional dos PDU/PEU, em especial quanto aos aspectos
comerciais, financeiros e de armazenagem;
j) executar adequado sistema de informações gerenciais que permita a eficiente
administração da sistemática CREDIFARDA e o controle dos estoques existen-
tes em cada PDU;
k) manter arquivado, por um período de dois anos, a listagem analítica e consoli-
dada dos fornecimentos efetuados de cada PDU/PEU (fechamento diário), tota-
lizada por usuário, para fim de auditoria;
l) enviar, mensalmente, à Pagadoria de Pessoal da Marinha (PAPEM) as informa-
ções necessárias à implantação no pagamento de todas as indenizações de uni-
forme efetuadas, controlando o recebimento do crédito correspondente e sua
transferência para o Fundo Naval (FN), de acordo com as Normas em vigor;
m) fornecer aos PDU/PEU a metodologia de previsão de demanda a ser utilizada; e
n) informar a OM do militar, para a devida cobrança, a impossibilidade de efetuar
o desconto em Bilhete de Pagamento, referente à aquisição de fardamento.
11.10.4 - Compete ao COMRJ e às CNE:
a) exercer as atribuições de órgãos de obtenção, no país e no exterior, respecti-
vamente, do material SJ “U” solicitado pelo CCIM;

OSTENSIVO - 11-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) diligenciar as aquisições dos itens licitados, de forma a atender os prazos de


atendimento solicitados pelo CCIM no tocante ao recebimento dos uniformes
provenientes das empresas contratadas para fornecimento, no DepFMRJ; e
c) informar tempestivamente ao CCIM a impossibilidade de cumprimento de al-
gum prazo estabelecido de entrega de uniformes no DepFMRJ.
11.10.5 - Compete ao DepFMRJ:
a) exercer as atribuições de Órgão de Distribuição do material de SJ "U";
b) exercer a guarda das peças-padrão e colocá-las a disposição do fornecedor para
consulta visual; e
c) manter registros dos recebimentos de matéria-prima e produtos acabados, com
os respectivos laudos periciais, por cinco anos.
11.10. 6 - Compete às OM onde existir PDU ou PEU:
a) designar Oficial, Suboficial ou Servidor Civil assemelhado, mediante Ordem
de Serviço (OS), como Encarregado do PDU ou PEU, responsável pelos esto-
ques existentes, pelo acervo recebido e pela sua administração, bem como de-
signar os demais militares e servidores civis do PDU/PEU;
b) administrar o PDU/PEU instalado na OM observando as instruções contidas
nestas Normas;
c) executar todas as atividades relativas à administração de pessoal lotado no
PDU/PEU, conforme as Normas em vigor;
d) arquivar, por dois anos, as notas dos fornecimentos efetuados;
e) conservar e manter as instalações e equipamentos do PDU/PEU;
f) manter cópia do Catálogo de Andainas de Fardamento e da Tabela de Preços
de Uniformes visível na área de venda do PDU/PEU;
g) manter em funcionamento os meios de acesso à rede de informática da MB,
com especial atenção à manutenção de caixa postal do correio eletrônico e
acesso à INTRANET.
h) responsabilizar-se pela segurança, guarda e conservação de todo o estoque de
fardamento existente no PDU e pelo registro dos fornecimentos efetuados pe-
los PEU e dele prestar contas, conforme previsto nestas Normas;
i) realizar inventários de verificação ou de transferência de responsabilidade, en-
caminhando-os ao CCIM;

OSTENSIVO - 11-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

j) apresentar sugestões que visem ao aprimoramento do funcionamento e do


atendimento prestado pelo PDU/PEU;
k) subsidiar o relator do PB PAPA ou o relator adjunto ou solicitar o apoio de outra
OM, a fim de que possua crédito orçamentário para efetuar o tráfego de carga de
peças de fardamento entre PDU/PEU conforme disposto no art. 11.17;
l) preparar Ordem Interna (OI) sobre o funcionamento do PDU/PEU;
m) realizar Inventários Rotativos Permanentes, de forma a aumentar a confiabilidade
e controle dos estoques existentes, facilitando assim o inventário semestral;
n) adquirir o mobiliário e equipamento necessário para o funcionamento do
PDU/PEU, bem como o material de consumo essencial à operação do mesmo; e
o) estabelecer horários de funcionamento, sempre que possível, compatíveis com os
horários livres dos usuários locais, facilitando o acesso dos usuários às suas insta-
lações com o mínimo de prejuízo aos serviços diários das OM por ele apoiadas.
11.10.7 - Compete aos Órgãos de Formação de Militares:
a) emitir O/S com a composição das turmas incorporadas; e
b) recolher os uniformes dos militares desistentes do curso de formação e enca-
minhá-los para o PDU/PEU de apoio, a quem caberá o encaminhamento ao
DepFMRJ, que decidirá quanto à destinação do mesmo.
11.10.8 - Compete às OM em Geral:
a) informar ao CCIM / DPMM a exclusão do militar do Serviço Ativo da Marinha
(SAM);
b) encaminhar os pedidos de uniformes ao PDU/PEU mais próximo ou de mais
fácil acesso ou solicitar a presença do PDU-Móvel, quando não houver
PDU/PEU na área para apoiar sua guarnição;
c) verificar a posse, estado de conservação e marcação individual das andainas
básicas e complementares, por meio de inspeções como MOSTRA DE UNI-
FORMES e MOSTRA DE PESSOAL, ou de qualquer outra forma de inspeção
individual estabelecida; e
d) sugerir à DAbM medidas que visem ao aperfeiçoamento do processo de abas-
tecimento de fardamento.

OSTENSIVO - 11-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

11.10.9 - Compete aos Usuários:


a) apresentar sua cédula de identidade ao funcionário do PDU/PDU-Móvel/PEU,
quando comparecer a qualquer posto para adquirir uniformes;
b) exigir, sempre, no ato da compra, a Nota de Fornecimento emitida pelo
PDU/PDU-Móvel/PEU;
c) adquirir seus uniformes no limite do saldo de sua etapa de fardamento, ou
,quando o saldo for insuficiente para obter todas as peças desejadas, optar por
quais peças serão pagas com o CREDIFARDA, até o limite do seu saldo, e
adquirir as demais peças mediante desconto em Bilhete de Pagamento (BP);
d) não adquirir peças mediante indenização individual em valores que, ao serem
totalizados, excedam o limite de margem consignável para desconto em Bilhete
de Pagamento;
e) utilizar os uniformes adquiridos apenas nas atividades que competem ao mili-
tar, sendo vedadas quaisquer outras destinações;
f) manter suas andainas completas, marcadas e em bom estado de conservação;
g) devolver os uniformes, após a efetivação do desligamento do SAM, caso seja
beneficiário do CREDIFARDA ou tenha recebido andaina básica de Admis-
são/Incorporação; e
h) participar à sua OM as dificuldades porventura encontradas para obter unifor-
mes nos PDU/PDU-Móvel/PEU.
i) Retirar os uniformes encomendados nos PDU/PEU, registrados anteriormente
“em dívida”, em até quinze dias após o fornecimento dos itens ao PDU/PEU
pelo DepFMRJ, sob pena da sua encomenda ser cancelada.
11.10.10 - Compete às Organizações Responsáveis pela Divulgação (ORDI) dos Proces-
sos Seletivos Fora de Sede:
a) realizar o levantamento biométrico dos candidatos a ingressar no SAM, du-
rante o Teste de Suficiência Física (TSF), para fins de definição dos tamanhos
dos uniformes que compõem a andaina de incorporação a serem entregues du-
rante o período de adaptação, conforme inciso 2.9.2 da DGPM-104, lançando
os dados no modelo constante no anexo AC da DEnsM - 4001, de acordo com
as instruções contidas no art. 7.4 da mesma Norma; e

OSTENSIVO - 11-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) encaminhar os Modelos de Levantamento Biométrico preenchidos ao CCIM


até 5 dias após o término da aplicação do Teste de Suficiência Física.
11.10.11 - Compete ao CCIM, na sede, coordenar as etapas do Levantamento Biométrico dos
candidatos a ingresso no SAM.
11.11 - ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS NOS PDU/PEU PARA FORNECIMENTO
DE UNIFORMES
Os serviços de fornecimento para uniformes são organizados em PDU-Móvel, PDU e
PEU, corforme abaixo:
a) os PDU-Móveis são caminhões ou ônibus adaptados para transportar peças de u-
niforme dentro das normas de segurança e em boas condições de armazenagem.
São ainda possuidores de espaços próprios para venda de itens desta categoria de
material ao público interno da Marinha. Os PDU-Móveis têm como propósito a-
tender, prioritariamente, às demandas previstas e solicitadas por OM que não dis-
ponham de PDU/PEU próximos às suas instalações.
Estes veículos, que ficarão sob a responsabilidade direta do DepFMRJ, terão es-
pecificações próprias para atender aos usuários.
O DepFMRJ divulgará, periodicamente, as OM que serão visitadas e as datas de
permanência nos locais. As OM a serem visitadas proverão o espaço adequado pa-
ra estacionamento, bem como as ligações para o fornecimento de energia elétrica
de terra e para o tráfego de dados informatizados, uma vez que estes PDU-Móveis
necessitarão, obrigatoriamente, possuir acesso ao SINGRA-PDU.
As OM visitadas coletarão ainda as encomendas de seu pessoal e as encaminharão
previamente ao DepFMRJ, que providenciará a emissão de RMT no SINGRA pa-
ra aprovação do CCIM e a venda dos itens no local, podendo levar ainda no
PDU-Móvel outros itens de consumo rotineiro, além daqueles encomendados, pa-
ra qualquer demanda eventual;
b) os PDU têm como propósito facilitar a distribuição de uniformes em áreas de
grande concentração de efetivos, tais como Bases Navais e Órgãos de Formação
de Militares.
As instalações dos PDU dispõem de duas áreas básicas:

OSTENSIVO - 11-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

I) área de estocagem – é a área onde os itens de fardamento são estocados “a


grosso”, nas próprias embalagens recebidas do DepFMRJ, empregando-se es-
trados, porta-estrados, estantes e outros acessórios de armazenagem; e
II) área de exposição e fornecimento – é a área onde os itens de fardamento são
estocados “a retalho”, empregando-se prateleiras, gôndolas, estantes etc., de
acordo com a disponibilidade de espaço e com os acessórios de armazenagem
existentes em cada PDU;
c) os PEU têm como propósito manter uma metodologia de atendimento rápida em
áreas cuja demanda não justifique a implantação de PDU e com limitações que
não permitam o encaminhamento de PDU-Móvel. Os PEU não possuem estoque
para fornecimento imediato, mas funcionam como pontos de encomenda de uni-
formes para o pessoal lotado em dada área.
O PEU deverá manter a menor estrutura possível de pessoal e utilizar apenas um
pequeno compartimento para guardar o material enquanto o usuário não vem bus-
car suas encomendas.
O material que não for retirado pelo usuário, dentro de um período de quinze dias
corridos após o recebimento pelo PEU, ficará automaticamente disponível para
fornecimento a outros usuários. Caso não ocorra a demanda do item nos próximos
trinta dias corridos, o mesmo deverá ser restituído ao DepFMRJ, sendo o custo do
transporte pago pela OM na qual se encontra ativado o PEU. O recolhimento do
material ao DepFMRJ será efetuado mediante prévio agendamento junto àquele
Órgão de Distribuição.
A OM responsável pelo PEU deverá especificar internamente os procedimentos
de comunicação entre o PEU e os seus usuários e quais serão as medidas adotadas
se estes não comparecerem para retirar o que solicitaram.
A necessidade considerada mínima de investimento em equipamento é um termi-
nal de computador com acesso ao SINGRA-PDU e uma impressora;
Admite-se que o PEU possua exemplares das diversas grades de uniformes para
que os usuários possam experimentar e efetuar as suas encomendas. Será de res-
ponsabilidade da OM mantê-los limpos e substituí-los quando extinguirem sua vi-
da útil;

OSTENSIVO - 11-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) os PDU/PEU/PDU-Móvel dispõem do SINGRA-PDU, gerenciado pela DAbM,


para o registro físico-financeiro dos fornecimentos de uniformes.
Para acessar o SINGRA-PDU é necessário efetuar o cadastramento conforme pre-
visto no art. 3.6; e
e) os PDU/PEU disporão de um Encarregado, que poderá ser Oficial (preferencial-
mente do CIM), Suboficial (preferencialmente das especialidades PL ou AD) ou
Servidor Civil assemelhado (com noções de gerenciamento de estoque), e de um
Gerente, que poderá ser Praça de qualquer especialidade, de graduação igual ou
superior a Terceiro-Sargento ou servidor civil assemelhado. Dependendo do mo-
vimento de vendas, poderão dispor, ainda, das seguintes funções: Atendente, Cai-
xa e Paioleiro, que poderão ser Praças de qualquer especialidade e de graduação
igual ou superior a Cabo, ou servidor civil assemelhado.
11.12 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DAS FUNÇÕES EXERCIDAS PE-
LOS MILITARES E SERVIDORES CIVIS DOS PDU/PEU
11.12.1 - Compete ao Encarregado do PDU/PEU:
a) a responsabilidade por todo o material existente no PDU/PEU, principalmente
pelo estoques de fardamento e pela administração do PDU/PEU, de acordo
com as Normas em vigor;
b) inspecionar periodicamente o PDU/PEU, verificando as instalações físicas, e-
quipamentos, móveis e utensílios e os estoques de uniformes;
c) supervisionar a atuação do gerente do PDU/PEU;
d) supervisionar o andamento dos serviços e o cumprimento das normas, orienta-
ções e instruções que regulam o funcionamento do PDU/PEU;
e) acompanhar e conferir o inventário de verificação, certificando sua correção,
mediante comparação com os documentos de receita e despesa existentes;
f) solicitar ao DepFMRJ o recompletamento dos estoques nas épocas estipuladas
pelo CCIM, sempre que estes atingirem os níveis mínimos também definidos
por esse órgão, restituindo os excessos porventura existentes;
g) providenciar os meios necessários para transferência de material para outro
PDU/PEU quando assim orientado pelo CCIM, conforme art. 11.17;
h) contabilizar o fardamento encaminhado pelo DepFMRJ; e

OSTENSIVO - 11-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

i) encaminhar ao CCIM cópia da 1ª via das Notas de Fornecimento correspondentes


ao fornecimento de uniformes na modalidade ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO,
devidamente acompanhadas de cópia da OS do ato da incorporação da turma, em
até vinte dias corridos a partir da emissão da OS.
11.12.2 - Compete ao Gerente do PDU/PEU:
a) efetuar o controle de todo o material existente no PDU/PEU, principalmente no
tocante à sua conservação e correta estocagem, bem como pelo material per-
manente existente nas instalações do PDU/PEU;
b) manter rigoroso controle sobre o funcionamento do PDU/PEU;
c) executar o fornecimento de uniformes aos usuários, cumprindo as normas, ori-
entações e instruções em vigor para operação e funcionamento dos PDU/PEU;
d) manter as peças de uniformes estocadas de acordo com as técnicas requeridas
pelas características especiais de cada item;
e) zelar pela guarda e conservação das peças de uniformes armazenadas;
f) manter o controle físico e financeiro das peças de uniformes armazenadas;
g) conferir o fardamento encaminhado pelo DepFMRJ;
h) disponibilizar um computador ao usuário para consulta do RUMB pela intranet;
i) zelar pela segurança e conservação das instalações, dos equipamentos e dos
móveis e utensílios que constituem o acervo do PDU/PEU;
j) participar, imediatamente, ao Encarregado do PDU/PEU, qualquer irregularida-
de constatada no que se refere à segurança das instalações, roubos, furtos e des-
vios de material, disciplina dos subordinados e dos usuários, bem como qual-
quer outro problema que requeira pronta ação do Encarregado do PDU/PEU e
providências da OM; e
k) apresentar ao Encarregado do PDU/PEU sugestões que visem ao aprimoramento
das ações administrativas.
11.12.3 - Compete aos demais componentes do PDU/PEU:
a) cumprir as instruções e as determinações do Gerente, no que diz respeito às
atribuições de sua responsabilidade e ao funcionamento do PDU/PEU;
b) cumprir suas obrigações regimentais de trabalho;
c) participar das atividades preventivas, no que se refere à guarda e à conservação
dos estoques de uniformes, das instalações, dos equipamentos e dos móveis e

OSTENSIVO - 11-16 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

utensílios que constituem o acervo do PDU/PEU, informando ao Gerente qual-


quer irregularidade constatada;
d) atender aos usuários com presteza e cortesia;
e) participar ao Gerente do PDU/PEU qualquer discrepância existente nos esto-
ques, ou seja, faltas e excessos de peças de uniformes em relação aos registros
do PDU/PEU;
f) manter o Gerente do PDU/PEU informado sobre qualquer irregularidade ob-
servada, seja quanto ao funcionamento do PDU/PEU, seja quanto ao procedi-
mento disciplinar dos usuários; e
g) apresentar ao Gerente do PDU/PEU sugestões que visem a melhorar o funcio-
namento e o atendimento.
11.13 - PEDIDO DE FARDAMENTO
Os itens de fardamento necessários à manutenção dos estoques dos PDU e o pronto
atendimento das encomendas dos usuários dos PEU deverão ser solicitados pelos res-
pectivos Encarregados mediante a emissão da Requisição de Material para Transfe-
rência (RMT), utilizando o SINGRA-PDU, direcionados para o Centro de Acumula-
ção de Material (CAM) 5690 do DepFMRJ.
11.13.1 - Essas RMT serão submetidas à análise pelo CCIM, quanto aos aspectos das quan-
tidades requisitadas, aplicabilidade e dos riscos de perecibilidade dos itens nas di-
versas áreas regionais. Também serão avaliadas as solicitações de itens que por se
constituírem em “Dotação de OM”, não devam ser mantidos nos estoques dos
PDU.
11.13.2 - A determinação das necessidades de fardamento para militares em fase de incorpo-
ração é responsabilidade das OM incorporadoras, que deverão apresentar as
"GRADES" (quantidades e tamanhos) necessárias à preparação das RMT para as
próximas incorporações, com antecedência mínima de um ano e cinco meses em
relação ao primeiro dia do ano da incorporação que está sendo planejada, e ainda
manter estreito relacionamento com o Encarregado do PDU/PEU apoiador, que se-
rá o responsável pela solicitação de uniformes ao CCIM.
11.13.3 - Caberá ao Encarregado do PDU/PEU apoiador da OM incorporadora não só man-
ter informada a OM apoiada, mas também acompanhar junto ao CCIM a previsão

OSTENSIVO - 11-17 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

de atendimento de suas RMT. Deverá ainda segregar o item solicitado no estoque


do PDU/PEU, assim que o material for sendo recebido.
As RMT relativas à ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO deverão ser digitadas no
SINGRA um ano e quatro meses antes do primeiro dia do ano da incorporação que
está sendo planejada.
11.13.4 - Os PDU não precisam estocar, necessariamente, todos os itens da linha de forne-
cimento do DepFMRJ, mas, apenas, aqueles que possuem uma demanda significa-
tiva na sua área de atuação. O SINGRA-PDU não permite a inserção de RMT re-
ferentes a material que não seja da linha normal de funcionamento do PDU/PEU
(por ex.: não é permitida a inserção de uma RMT do item “BONÉ ALTE-
ESQUADRA” pelo PDU do DepNavLa, pois não há Almirante-de-Esquadra em
Ladário). Assim, para o atendimento de eventuais faltas de estoque do item nos
PDU, o DepFMRJ tem capacidade de atender a qualquer solicitação, em prazo re-
lativamente curto, caso haja estoque disponível.
11.13.5 - As RM cujos itens vierem a gerar registro de dívida permanecerão nesta situação
até o final do exercício, sendo automaticamente canceladas pelo CCIM, exceto
aquelas referentes à ADMISSÃO/INCORPORAÇÃO, as quais serão liberadas para
o fornecimento, pelo CCIM, quando as quantidades adquiridas e arrecadadas ao
estoque assim o permitirem.
11.14 - NOTA DE FORNECIMENTO (NF)
É o documento que permite o registro de todos os movimentos de saída de material,
bem como o acompanhamento da situação do fornecimento dos itens solicitados ao
PDU/PEU. Os itens contidos nas NF podem estar nas seguintes situações:
a) FORNECIDO – indica que o material listado foi entregue ao militar;
b) FINALIZADO – indica que o desconto já foi enviado à PAPEM, para implementa-
ção em bilhete de pagamento;
c) EM DÍVIDA – indica que foi registrada uma encomenda do militar ao DepFMRJ;
d) AGUARDANDO ATENDIMENTO – indica que uma RMT foi enviada ao
DepFMRJ;
e) EM ATENDIMENTO – indica que o item solicitado encontra-se à disposição do
militar no PDU/PEU;
f) CANCELADO – indica que o item foi cancelado;

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OSTENSIVO SGM-201

g) TROCA – indica que o militar efetuou uma troca de material, tendo recebido outro
item; e
h) TROCA POR PERÍCIA – indica que o material com defeito foi enviado para perí-
cia no DepFMRJ.
11.15 - ARMAZENAGEM DE FARDAMENTO NOS PDU/PEU
11.15.1 - Contabilização do Recebimento
Todos os itens de fardamento destinados aos PDU/PEU, deverão ser arrecadados
no SINGRA-PDU por ocasião do recebimento de material.
Após o recebimento de material pelo PDU/PEU, a 1a via da RMT servirá de con-
trole para o PDU/PEU, a 2a via da RMT deverá ser restituída ao DepFMRJ, devi-
damente certificada pelo seu Gerente e a 3a via deverá ser encaminhada ao CCIM
junto com o relatório de entrada de material fornecido pelo SINGRA-PDU. Nos
casos de discrepância, deverá ser preenchido o modelo “Comunicação de Discre-
pância de Material” (Anexo U), que será assinado pelo Encarregado do PDU/PEU
em duas vias, sendo anexadas as 1a e a 2a vias da RMT, e enviada mensagem ao
DepFMRJ, com informação ao CCIM e ao DepNavRJ, se for o caso, contendo a
discrepância e os nomes dos envolvidos na conferência. Sempre que possível, o
PDU/PEU deverá registrar, por meio de fotografia, o caminhão de entrega e os
volumes enquanto fechados e depois de abertos. No caso de existência de discre-
pância, o registro dos volumes é obrigatório.
Os seguintes prazos para conferência do material recebido pelo PDU/PEU deve-
rão ser observados:
a) conferência dos volumes quanto a quantidade e quanto a qualquer indício de
violação: até o máximo de 72 horas a contar do recebimento; e
b) contagem do conteúdo dos volumes: 72 horas a contar do recebimento. Para
quantidades maiores do que sessenta volumes, será acrescido um dia adicional
de prazo a cada excedente de 25 volumes.
11.15.2 - Responsabilidade pela Segurança e Preservação
Os estoques e as encomendas de fardamento existentes nos PDU/PEU pertencem
ao DepFMRJ, mas são mantidos nos PDU/PEU sob o regime de consignação à
OM, ficando, portanto, sob responsabilidade e gestão do Encarregado do
PDU/PEU.

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OSTENSIVO SGM-201

O Encarregado do PDU/PEU deverá, portanto, adotar as medidas adequadas à


manutenção da segurança e preservação dos itens de fardamento, tanto na área de
estocagem quanto na área de exposição e fornecimento aos usuários.
Os paióis de fardamento deverão ser trancados e lacrados, havendo um controle
dos lacres, diminuindo assim o risco de desvio de material.
11.15.3 - Preservação do Material
As medidas adequadas à preservação dos itens de fardamento armazenados nos
PDU/PEU, requerem o uso das técnicas de armazenagem. Dentre outras recomen-
dações previstas no Manual de Armazenagem de Fardamento (INFOTEC 30-3B),
destaca-se que os jaquetões e os dólmãs devem ser mantidos em araras (cabidei-
ros), e os itens do grupo branco deverão estar acondicionados em plástico opacos,
uma vez que com o passar do tempo apresentam amarelamento e diferenças de
tons.
O PDU/PEU deverá manter uma rotina interna de conservação e preservação de
todo o estoque, em especial para os itens de custo mais elevado, efetuando uma
verificação das embalagens, de forma a evitar a exposição dos itens aos efeitos de
temperatura, luminosidade e poeira, bem como a permanência dos mesmos em
contato direto com o piso e a parede, para minimizar a passagem de umidade para
as peças. O Manual de Armazenagem de Fardamento está disponível na Intranet
no endereço www.dabm.mb/SISHNT/index.htm.
11.15.4 - Localização e Validade dos itens
Todo o estoque de fardamento deverá ser estocado de forma a manter itens de na-
tureza iguais em localizações próximas, facilitando a identificação das peças com
mais rapidez. Devem ser observados os prazos de validade dos itens, em especial
dos que se deterioram com mais facilidade. Para que um material não permaneça
por muito tempo estocado, o PDU/PEU deverá obedecer ao princípio de forneci-
mento com prioridade aos itens há mais tempo em estoque dos PEPS – Primeiro a
Entrar Primeiro a Sair.
11.16 - INVENTÁRIO DE VERIFICAÇÃO E DE TRANSFERÊNCIA DE RESPON-
SABILIDADE DOS PDU/PEU
Obrigatoriamente, serão realizados por equipe inventariante, composta de pessoal
não integrante do PDU/PEU e que nele não tenha trabalhado nos últimos seis meses,

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OSTENSIVO SGM-201

liderada por oficial ou suboficial, designada pelo Comandante/Diretor, no último dia


útil dos meses de ABRIL e OUTUBRO para o PDU localizado no Comando do 1º
Distrito Naval e no último dia útil dos meses de MARÇO e SETEMBRO para os
demais PDU/PEU e sempre que houver transferência de responsabilidade do Encar-
regado do PDU.
O PDU/PEU não deverá ficar fechado por mais de três dias para a realização do in-
ventário, devendo, sempre que possível, utilizar rotina de domingo para esse fim.
Ao término do inventário, serão encaminhados ao CCIM, até trinta dias após a sua
conclusão, os relatórios de Itens com Diferença de Estoque, Posição de Estoque, Re-
gistro de Contagem e de Trocas para Ajuste de Estoque, contendo as assinaturas do
militar inventariante e/ou recebedor da função de Encarregado do PDU/PEU, do En-
carregado e do Gerente do PDU/PEU, atual ou que estiver passando, do Agente Fis-
cal (AF) e do Ordenador de Despesas da OM onde o PDU/PEU está instalado.
A OM administradora do PDU/PEU deverá efetuar a verificação das discrepâncias
porventura existentes, bem como adotar as providências cabíveis para apuração de
responsabilidade nos casos comprovados de prejuízos causados à Fazenda Nacional,
de acordo com a legislação em vigor. Tais discrepâncias deverão ser corrigidas con-
tabilmente através de Ajustes de Quantidade a Maior (AQB) e a Menor (AQI) e Tro-
ca para Ajuste do SINGRA-PDU, sendo que o AQB somente poderá ser realizado
após análise do CCIM.
A Troca para Ajuste é a funcionalidade que permite corrigir as discrepâncias a maior
e a menor nos estoques originadas pelo registro incorreto de um item fornecido na
Nota de Fornecimento, gerando uma incorporação de um determinado item e a con-
sequente baixa de outro item da mesma classe, quantidade e valor de material nos es-
toques do PEU/PDU/PDU-Móvel, ou seja, a troca é apenas do tamanho do item.
A critério de cada PDU/PEU/PDU-Móvel, poderá ser efetuado o Inventário Rotativo,
ou seja, a verificação da quantidade existente fisicamente nos estoques de itens sele-
cionados pelo próprio PEU/PDU/PDU-Móvel a qualquer momento. Caso decorra ne-
cessidade de realização de AQB, deverão ser encaminhados para análise do CCIM os
mesmos relatórios do Inventário de Verificação ou de Transferência de Responsabili-
dade.

OSTENSIVO - 11-21 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O ofício de encaminhamento do inventário ao CCIM deverá conter o período de fe-


chamento do PEU/PDU/PDU-Móvel para realização do mesmo, se for o caso, e tam-
bém as justificativas e/ou providências tomadas para as discrepâncias de material a
menor que necessitem a realização de AQB.
11.17 - CONTROLE DE INVENTÁRIO
Em princípio, deverão ser mantidos estoques de segurança nos PDU para atender a
um consumo de, no mínimo, trinta dias, como forma de permitir um eficiente abaste-
cimento de fardamento. As RMT para completar os estoques serão emitidas trimes-
tralmente em datas a serem definidas pelo CCIM. O CCIM estabelecerá também os
algorítmos que orientarão a previsão de demanda para atender tanto o trimestre que
se iniciará quanto às exigências de manutenção do estoque de segurança.
11.18 - TRANSFERÊNCIA DE ITENS DE FARDAMENTO ENTRE PDU/PEU
Eventualmente, poderá haver a necessidade de se transferir um ou mais itens de far-
damento de um determinado PDU/PEU para outro, ou a devolução ao DepFMRJ;
nestes casos, o CCIM orientará a referida transferência, a qual deverá ser formaliza-
da através de RMT emitida no SINGRA-PDU.
Deverão ser observados os procedimentos sobre tráfego de carga na MB previstos no
Capítulo 13.
11.19 - DESTINAÇÃO DE EXCESSOS
Qualquer saída de material dos estoques dos PDU/PEU, que não seja destinada a for-
necimento aos usuários, deverá ser prévia e explicitamente autorizada pelo CCIM,
sendo considerada como excesso e enquadrada num dos casos a seguir:
a) Material Ocioso - é o fardamento que:
I) apresenta perfeitas condições de uso, mas não tem aplicação na área de atuação
do PDU/PEU; ou
II) tenha sido descontinuado na MB por sua exclusão do RUMB.; e
b) Material Inservível - é o fardamento que não mais pode ser utilizado para o fim a
que se destina, em razão da inviabilidade de recuperação por perda de suas
características originais, tais como:
I) item avariado pela ação de animais daninhos (cupim, traça etc.) ou pela ação
do tempo; e
II) item avariado sem condições de reparo.

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OSTENSIVO SGM-201

11.19.1 - Procedimentos para Destinação de Excessos


No processo de destinação de excessos de fardamento, o PDU/PEU deverá obser-
var os seguintes procedimentos:
a) providenciar o levantamento e o reconhecimento dos referidos itens existentes
no estoque;
b) informar ao CCIM a existência dos referidos itens;
c) segregar o referido material na área de estocagem e no SINGRA-PDU; e
d) aguardar o pronunciamento do CCIM sobre a próxima etapa a ser cumprida.
I) o CCIM decidirá sobre a elaboração do Laudo de Vistoria, Avaliação e Des-
tinação (LVAD).
Caso seja decidida a elaboração de LVAD, a Comissão de Vistoria, Avalia-
ção e Destinação (CVAD) da OM onde o PDU se encontra instalado realiza-
rá a vistoria do material, conforme estabelecido nas Normas SGM-303. Tal
medida visa a obter subsídios sobre a situação e a condição de aproveita-
mento do material, bem como sugestões sobre sua destinação. O LVAD de-
verá ser encaminhado ao CCIM para emissão de parecer quanto à aprovação
do mesmo.
II) Concomitantemente ao procedimento preconizado acima, a OM deverá veri-
ficar se a baixa do material em estoque é decorrente da má gestão da coisa
pública. Caso afirmativo, a OM deverá apurar as responsabilidades pelas
causas de prejuízos à Fazenda Nacional, procedendo de acordo com as ins-
truções contidas nas Normas SGM-305.
III) O material em excesso será classificado em uma das seguintes modalidades
de destinação definitiva:
- alienação (venda, permuta, ou doação); e
- destruição.
IV) Tão logo seja aprovado o LVAD, a fim de permitir a sua destruição ou o
aproveitamento de matéria-prima a ser utilizada na alfaiataria do DepFMRJ,
o seguinte material deverá ser transferido para aquele OD:
- insígnias metálicas e insígnias de ombro platina;
- calçados a saber: coturno marrom, coturno de selva e bota de convés;
- fivelas componentes dos cintos;

OSTENSIVO - 11-23 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- bonés, chapéus e gorros;


- espadas e espadins; e
- qualquer peça confeccionada com tecido camuflado.
11.20 - FORNECIMENTO DE UNIFORMES
Os seguintes documentos/informações deverão ser utilizados pelos PDU/PEU por oca-
sião do fornecimento dos uniformes:
- Tabela de Preços de Uniformes (TPU);
- valor das etapas de fardamento; e
- catálogo de andainas de fardamento.
É vedado o pagamento do fornecimento de uniformes por meio de dinheiro ou cheque
diretamente ao PDU/PEU. Todas as aquisições serão pagas, quando for o caso, por
desconto em BP ou por recolhimento de numerário ao Fundo Naval, mediante GRU.
11.20.1 - Modalidades de Fornecimento
a) Fornecimento por Admissão ou Incorporação
Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão atender os itens de fardamento cons-
tantes das andainas básicas dos respectivos usuários, solicitados pelas OM in-
corporadoras.
Os PDU/PEU receberão os itens de fardamento destinados à Incorporação, cuja
entrada nos estoques ocorrerá ao se arrecadar a RMT, sendo automaticamente
segregados pelo SINGRA-PDU. Os PDU/PEU também poderão segregar ou
dessegregar itens destinados à Incorporação.
No ato de fornecimento, os PDU/PEU deverão efetuar o registro no SINGRA-
PDU, o que possibilita da emissão da Nota de Fornecimento na modalidade In-
corporação (em duas vias) para assinatura do responsável da OM incorporado-
ra.
O material referente à sobra de incorporação, ou seja, fornecido ao PDU/PEU
em excesso, deverá ser devolvido ao DepFMRJ, mediante RMT, em até trinta
dias após a emissão da Nota de Fornecimento.
b) Fornecimento por CREDIFARDA
Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão atender apenas os itens de fardamento
pertencentes às andainas básica e complementar de cada usuário com direito à

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OSTENSIVO SGM-201

utilização do CREDIFARDA, observando o limite de crédito da corresponden-


te etapa de fardamento.
No ato do fornecimento, os PDU/PEU deverão adotar os seguintes procedi-
mentos:
I) solicitar a apresentação da IDENTIDADE do usuário; e
II) registrar o fornecimento no SINGRA-PDU, o que possibilitará a emissão da
Nota de Fornecimento (em duas vias), para assinatura do usuário, compro-
vando o recebimento do material e autorizando o desconto de sua etapa ou,
caso a ultrapasse, em BP.
c) Fornecimento Mediante Indenização de OM
Nesta modalidade, as OM deverão solicitar os itens de fardamento via
SINGRA-PDU, mediante Nota de Fornecimento direcionada para o PDU/PEU
onde deseja receber o material. A OM poderá acompanhar o atendimento da
Nota pelo SINGRA-PDU. O status “em atendimento” indica que o material
está disponível para o fornecimento. Os seguintes procedimentos deverão ser
adotados para o Fornecimento Mediante Indenização de OM:
I) para adquirir uniformes usando recursos de Caixa de Economias, as OM de-
verão:
- efetuar recolhimento do numerário ao Fundo Naval, por meio de GRU,
simples, finalidade “OMPS -A- Receita de Ind. de Fardamento”, classifi-
cação “416000199”, CÓDIGO GR. “20163-4”;
- transmitir mensagem ao CCIM, com informação à OM responsável pelo
PDU/PEU que fará o fornecimento, indicando a modalidade de forneci-
mento, o n° de referência da GRU, valor e data do depósito para permitir
ao CCIM o controle efetivo de cada pagamento;
- encaminhar fax com a cópia da GRU à Gerência de Fardamento do CCIM,
para o telefone (21) 2101-0521 / 8127-1521;
- emitir a Nota de Fornecimento dos itens de fardamento a serem adquiridos,
no SINGRA-PDU;
II) as OM integrantes do SIAFI, inclusive as OMPS poderão oferecer recursos
de sua execução, associados a FR real - exceto os oriundos de destaque -

OSTENSIVO - 11-25 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

para obterem itens de Fardamento junto ao SAbM, desde que a finalidade


dos recursos oferecidos sejam compatíveis com o material a ser adquirido.
Os créditos reais serão trocados para FRE-187 – que corresponderão a lastro
no projeto Z-05-2203-26.00.
As OM/ OMPS devem adotar os seguintes procedimentos:
- OM - apresentar solicitação ao respectivo relator, via COMARE, com in-
formação para a DAbM e CCIM, para troca de recursos de sua execução
financeira para FRE-187; e
- OMPS - solicitar troca de crédito para a FRE-187, diretamente no
SIPLAD.
Após o provisionamento na FRE-187, o SINGRA efetuará a leitura do
SIPLAD e lançará o correspondente LF na conta corrente da UGR
indicada na conta à debitar do ALTCRED, permitindo a emissão das Notas
de Fornecimento.
Os créditos oferecidos à FRE-187 não poderão ser retornados ao projeto
original, devendo ser utilizados prioritariamente pelo CCIM;
As solicitações mencionadas darão origem ao seguinte ALTCRED:
- campo CDC a debitar:
Moeda = R$ / GESTÃO / PT RES / ND / PI / UGR/UGE /VALOR = aos
constantes na célula de crédito disponível no SIAFI, oferecida pela UG
(OMC/OMPS) para troca, e
- campo CDC a creditar:
Moeda = R$ ; Gestão = 21911; PT RES = XXXXXX; FR = 0250700187;
ND 33903000; PI = Z-05-2203-26.00; UGE/UGR = 72006; VALOR = o
mesmo valor da CDC a debitar.
OBSERVAÇÃO: o campo “Doc. Solicitação” deverá ser preenchido com
“AQUISIÇÃO DE FARDAMENTO”;
É vedado ao DepFMRJ o atendimento diretamente à OM solicitante sem a me-
diação do PDU, do PEU ou do PDU-Móvel. No ato do fornecimento, deverá
ser impressa a Nota de Fornecimento (em duas vias), para assinatura do re-
presentante autorizado da OM, comprovando o recebimento.

OSTENSIVO - 11-26 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Fornecimento por Consignação para Navio


Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão fornecer os itens de fardamento para
navios em comissão superior a trinta dias sob regime de consignação, conside-
rando que o navio não visitará, no período, cidade onde a MB possui instalado
um PDU/PEU. Necessitará a designação de Gestor, credenciando-o junto ao
PDU/PEU apoiador para comprovação quando do regresso do navio, e de com-
partimento seguro e adequado para atender a condição de fiel depositário do
material. Tanto o contato inicial com o PDU/PEU como a devolução e com-
provação do material pelo Gestor designado terão prazos respectivamente de
quinze dias antes e quinze dias depois da comissão.
Esta comprovação será composta dos seguintes documentos: a relação do ma-
terial inicialmente fornecido pelo PDU/PEU para o Gestor designado, assinada
pelo Encarregado do PDU e pelo Gestor, contendo, no mínimo, as nomenclatu-
ras, as Partes Identificadoras (PI) do NBE e as quantidades dos itens consigna-
dos; o recibo dos Oficiais e Praças que retiraram o material junto ao Gestor,
contendo o NIP e o nome do militar, as PI, as nomenclaturas e as quantidades
retiradas, bem como a assinatura do militar reconhecendo as compras realiza-
das e declarando que estas serão para seu próprio uso nas atividades que lhe
competem; e uma relação do material que está sendo restituído, contendo as PI,
as nomenclaturas e as quantidades dos itens que estão sendo restituídos.
Esta comprovação será emitida em duas vias, com todas as folhas (original e
cópia) rubricadas pelo Gestor e pelo Encarregado do PDU/PEU. A 1a via deve
ser arquivada no PDU/PEU durante cinco anos, enquanto a 2a via será mantida
no navio que solicitou a consignação, durante este mesmo prazo.
O Encarregado do PDU/PEU, tão logo receba esta comprovação, deverá provi-
denciar a emissão das devidas Notas de Fornecimento no SINGRA-PDU.
As OM enquadradas nesta situação e situadas na área RIO procurarão priorita-
riamente agendar uma visita do PDU-móvel para que seu pessoal viaje já tendo
adquirido seus uniformes e para que a consignação. Caso ainda assim se fizer
necessário o embarque do material sob consignação, o PDU- móvel será o
CAM responsável pelo fornecimento do mesmo.

OSTENSIVO - 11-27 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Fornecimento Mediante Indenização de Particular


Nesta modalidade, os PDU/PEU deverão fornecer os itens de fardamento soli-
citados pelos usuários (normalmente OF/SO/SG), mediante indenização atra-
vés de desconto em folha de pagamento (Nota de Fornecimento Particular).
No ato do fornecimento, os PDU/PEU deverão efetuar o registro no SINGRA-
PDU, que emitirá a Nota de Fornecimento (em duas vias) no módulo “Particu-
lar”, para assinatura do usuário, comprovando o recebimento do material e au-
torizando o desconto em BP.
Caso não seja efetivado o respectivo desconto em Bilhete de Pagamento o
SINGRA-PDU bloqueará o usuário para novas aquisições e o CCIM enviará
mensagem de cobrança à OM do usuário, o qual deverá efetuar o ressarcimento
em até trinta dias do recebimento da mensagem.
f) Fornecimento Pré-indenizável
Os militares que não possuírem NIP ou margem consignável suficiente para
atender a aquisição desejada na modalidade Indenização de Particular poderão
pré-indenizar a aquisição. Para tanto, o militar deverá:
I) efetuar recolhimento do numerário ao Fundo Naval, por meio de GRU,
simples finalidade “OMPS -A- Receita de Ind. de Fardamento”, classifica-
ção “ 416000199 ”, CÓDIGO GR. “20163-4 ”;
II) caso ainda não possua NIP, dirigir-se a um PEU/PDU a fim de efetuar o ca-
dastramento no SINGRA-PDU, utilizando-se, nesse caso, o CPF do militar;
III) solicitar a sua OM que transmita mensagem ao CCIM, com informação à
OM responsável pelo PDU/PEU que fará o fornecimento, indicando a Mo-
dalidade de Fornecimento (Pré-Indenizável), o n° de referência da GRU, va-
lor e data do depósito para permitir ao CCIM o controle efetivo de cada pa-
gamento. Deverão também ser informados NIP, CPF, Posto/Graduação e
nome completo do militar que deseja adquirir os uniformes;
IV) solicitar a sua OM que encaminhe fax com cópia da GRU à Gerência de
Fardamento do CCIM, para o telefone (21) 2101-0521 / Retelma 8127-
1521;
V) emitir a Nota de Fornecimento dos itens de fardamento a serem adquiri dos,
no SINGRA-PDU.

OSTENSIVO - 11-28 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

g) Fornecimento de Itens de Fardamento em Localidades sem PDU ou PEU


As OM nessa situação deverão encaminhar as solicitações de itens de farda-
mento de seus militares ao PDU ou PEU mais próximo ou de mais fácil aces-
so, utilizando o modelo constante do Anexo V para sua solicitação, solicitar a
presença do PDU-Móvel ou consultar a DAbM via CCIM quanto à possibili-
dade de instalar no local um PEU.
h) Fornecimento de Itens de Fardamento de Tamanho Especial
As OM que possuírem na sua lotação militares gestantes ou militares que utili-
zem uniformes de dimensões que excedam a linha de fornecimento do SAbM,
deverão encaminhar as solicitações de itens de fardamento de seus militares,
com direito ao uso do CREDIFARDA, ao CCIM por mensagem, com informa-
ção ao DepFMRJ e à OM onde se localiza o PDU ou PEU mais próximo ou de
mais fácil acesso.
11.21 - TROCA DE PEÇAS DE UNIFORMES FORNECIDAS PELOS PDU/PEU
Os usuários poderão efetuar troca de peças de uniformes adquiridos nos PDU/PEU,
desde que sejam observados os seguintes aspectos:
a) apresentação da Nota de Fornecimento;
b) para itens com tamanho inadequado, até dez dias úteis após a emissão da Nota de
Fornecimento;
c) não é permitida, em nenhuma hipótese, a troca de itens de fardamento adquiridos
através da modalidade CREDIFARDA por outros atendidos pela modalidade in-
denização de OM ou de particular;
d) Nos casos de defeito de fabricação, até três meses após a emissão da Nota de For-
necimento. Nestes casos devem ser observados os seguintes procedimentos:
I) A OM na qual o PDU/PEU encontra-se instalado, deverá enviar mensagem ao
CCIM, em até 5 dias a contar do conhecimento do fato, com informação do
DepFMRJ, contento a descrição detalhada do defeito observado, incluindo: da-
ta do conhecimento do fato pelo PDU/PEU, o tempo de utilização pelo usuário,
o fabricante, a data de fabricação, o tamanho do item (se for o caso) e o número
do lote de fabricação (caso haja); e
II) O CCIM, ouvido o DepFMRJ, avaliará quanto à autorização para a troca do
item, ou quanto ao envio do mesmo para análise detalhada no DepFMRJ.

OSTENSIVO - 11-29 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Caso não haja solução apresentada pelo CCIM/DepFMRJ dentro de 30 dias a con-
tar do conhecimento do fato pelo PDU/PEU, o militar terá direito a troca do mate-
rial ou a restituição do crédito/dinheiro, conforme a modalidade de fornecimento
utilizada; e
f) Ao processar a troca de item já fornecido, o PDU/PEU deverá efetuar o respectivo
registro no SINGRA-PDU, que alterará a Nota de Fornecimento, utilizando as
opções “TROCA POR TAMANHO” ou “TROCA POR DEFEITO”.
11.22 - MOVIMENTO FÍSICO-FINANCEIRO
a) Diariamente, ao encerrar o movimento do PDU/PEU, o Gerente deverá emitir, atra-
vés do SINGRA-PDU, relatórios, devidamente assinados pelo mesmo e pelo En-
carregado do PDU/PEU, que contenham as seguintes informações:
I) relação descritiva das Notas de Fornecimento (Fechamento Diário); e
II) relação de entradas e saídas de material.
b) Semanalmente deverão ser encaminhados ao CCIM:
I) os relatórios da alínea anterior;
II) cópias das Notas de Fornecimento à OM e das Notas de Fornecimento à Incor-
poração acompanhadas da respectiva Ordem de Serviço dos militares que estão
sendo incorporados; e
III) cópias das Notas de Troca, acompanhadas da cópia do laudo técnico emitido pe-
lo DepFMRJ, se for o caso, conforme art. 11.21.
c) Os cancelamentos de itens fornecidos poderão ser efetuados a qualquer momento,
porém não poderão ser utilizados como alternativa para devolução de material.
d) Qualquer rasura em documento constante do processo deverá conter ressalva a car-
mim assinada pelo Encarregado do PDU/PEU.
11.23 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS PDU/PEU E O CCIM
Eventuais contatos com o CCIM, para tratar de assuntos que envolvam o funciona-
mento do PDU/PEU, poderão ser formalizados através de Correspondência Eletrôni-
ca, endereçada para farda@ccoinv ou ccim-farda@ccoinv.
11.24 - DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Quaisquer dúvidas sobre o funcionamento dos PDU, PEU ou PDU-Móvel deverão
ser levadas ao conhecimento do CCIM (Gerência de Fardamento), que providen-
ciará os esclarecimentos necessários.

OSTENSIVO - 11-30 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Os casos omissos desta instrução serão esclarecidos pela DAbM, que definirá os
procedimentos a serem adotados.
c) Na eventualidade do SINGRA-PDU se encontrar inoperante, os PDU/PEU deve-
rão contactar a DAbM.
d) Os fornecimentos de peças em quantidades superiores ou não pertencentes à an-
daina de fardamento do militar, ou em dimensões que excedam as disponíveis na
linha de fornecimento do DepFMRJ, dependem de prévia autorização do CCIM.
e) É responsabilidade do militar assegurar-se de que as peças de uniforme adquiridas
em Organizações extra-Marinha, prontas ou confeccionadas sob encomenda, este-
jam de acordo com as especificações constantes do RUMB.
f) Os saldos individuais das etapas de fardamento, existentes no último dia útil de
dezembro de cada ano, ocasião em que se encerra o ciclo operacional anual da sis-
temática CREDIFARDA, não mais poderão ser utilizados pelos usuários e serão
revertidos ao SAbM.

OSTENSIVO - 11-31 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 12
VIATURAS ADMINISTRATIVAS
12.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de viaturas administrativas
na MB.
12.2 - CLASSIFICAÇÃO
As viaturas administrativas utilizadas na Marinha são classificadas, de acordo com o
Anexo W, como:
a) Viaturas de Representação;
b) Viaturas de Serviço Específico;
c) Viaturas de Serviço; e
d) Viaturas Especiais.
12.3 - UTILIZAÇÃO
As Viaturas de Representação TIPO 01 são de uso exclusivo do Comandante da
Marinha.
As Viaturas de Serviço Específico TIPO 03 são utilizadas pelos Almirantes, em caráter
individual. Os Capitães-de-Mar-e-Guerra, Comandantes ou Diretores, somente quando
forem a autoridade naval mais antiga da cidade em que se situam suas respectivas OM,
farão jus também a esta prerrogativa. Nos demais casos, poderão utilizar as Viaturas de
Serviço TIPO 04, desde que a sua OM dote esses tipos de viaturas. O uso destas
viaturas para o trânsito rotineiro, residência-OM-residência, caracterizado como
trânsito em serviço, é regulado pelo Decreto nº. 57.272, de 16NOV1965, alterado pelo
Decreto nº. 64.517, de 15MAI1969.
Os demais tipos de Viaturas de Serviço são utilizados nas atividades administrativas
das OM tendo seu uso limitado, exclusivamente, ao serviço da MB.
As Viaturas Especiais são destinadas ao atendimento de serviços peculiares, possuindo,
para tal finalidade, características especiais.
12.4 - IDENTIFICAÇÃO
As viaturas administrativas são identificadas pela codificação e descrição de seu TIPO
e MODELO, conforme detalhamento constante do Anexo W.
12.4.1 - Tipo
Agrupa as viaturas com características semelhantes e com a mesma finalidade. O
tipo da viatura é composto por dois algarismos.

OSTENSIVO - 12-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

12.4.2 - Modelo
Detalha o CÓDIGO, a COR, a VIDA ÚTIL e a DESCRIÇÃO SUMÁRIA da
viatura como item de suprimento. O CÓDIGO DO MODELO da viatura é
composto por três algarismos, dos quais os dois primeiros indicam o TIPO e o
terceiro designa o MODELO de uso aprovado na Marinha.
12.4.3 - Cores de Pintura
As viaturas administrativas são pintadas nas seguintes cores:
DESCRIÇÃO TIPO COR
Representação 01 Preta
Serviço Específico 03 Cinza de fábrica
Ambulância 24
Branca
Carro Transporte de Pacientes Psiquiátricos 35
Caminhão para Combate a Incêndio 26 Vermelha
Carro Guindaste 34 Amarela
Trator 48
Empilhadeira 40 a 43
Vassoura mecânica 47
Retro-escavadeira e pá-carregadeira 51 de fábrica
Microtrator 52
Reboque de carga 53
Viatura de inteligência (descaracterizada) 54
Automóvel para Serviço 04
Camioneta de Carga 06 Cinza de fábrica
Camioneta de Passageiros 07
Camioneta de Uso Misto 12
Microônibus 05
Ônibus 09
Caminhão com Carroceria Convencional 10
Caminhão Dotado de Lança Articulada 23
Caminhão Tipo Furgão Isotérmico 25
Auto-Tanque para transporte de Água 27
Auto-Tanque para transporte de Combustíveis 28 Cinza munsell
Caminhão tipo Caçamba Basculante 29
Veiculo para Coleta de Lixo 30
Caminhão tipo Furgão Baú 32
Caminhão Guincho para Reboque 33
Carro Transporte de Presos 37
Cavalo Mecânico 38
Semi-Reboque (carreta) 39

OSTENSIVO - 12-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

12.5 - NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DE VIATURA


O Número de Identificação de Viatura (NIV) individualiza, de forma padronizada,
cada viatura.
12.5.1 - Composição do NIV
O NIV é um símbolo composto de dez algarismos, escrito em quatro conjuntos,
cada um deles separados por um ponto, conforme mostrado no esquema abaixo:

O primeiro conjunto, constituído de dois algarismos significativos, evidencia o ano


de fabricação da viatura, conforme expresso no campo "ANO/FAB" do
"Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)".
O conjunto seguinte, com três algarismos significativos, indica o CÓDIGO DO
MODELO da viatura e seu TIPO (expresso pelos dois primeiros algarismos deste
conjunto).
O terceiro conjunto, com quatro algarismos, evidencia o número de ordem
seqüencial da viatura no cadastro da MB.
O último algarismo constitui o dígito verificador do NIV.
12.5.2 - Atribuição do NIV
Cabe à DAbM a atribuição e o controle do NIV, podendo ser modificado sempre
que for constatada uma incorreção no ano ou evolução no código do modelo da
viatura. Os NIV serão incluídos no Sistema de Viaturas (SisVtr), tão logo seja
programada a obtenção de uma viatura para o respectivo COMARE.
Em nenhum caso os NIV poderão ser reutilizados ou transferidos para outras viaturas.
12.6 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
12.6.1 - Dotação de Viaturas de COMARE
a) A dotação de viaturas administrativas corresponde ao número máximo
autorizado de viaturas administrativas distribuída aos COMARE, relacionados

OSTENSIVO - 12-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

no Anexo X, e é estabelecida pela SGM, expressando a quantidade, por tipo,


aplicável ao serviço das OM apoiadas.
b) No estabelecimento ou alteração da dotação de viaturas administrativas, deverá
ser considerado que é vedada a contratação de serviço de transporte coletivo
para condução de servidor de suas residências ao local de trabalho e vice-versa,
salvo nos casos específicos de atendimento a OM localizadas em área isolada, de
difícil acesso ou não servida por transporte público regular, desde que
autorizado pelo Secretário-Geral da Marinha.
c) As OM poderão alugar Viaturas de Serviço Específico – TIPO 03, para suprir
necessidade eventual de transporte de Oficiais-Generais, nas situações em que
sua dotação não possibilitar atender aos serviços, evitando assim, dotar no
COMARE um número excessivo de viaturas para emprego em fainas e serviços
esporádicos de apoio a autoridades.
12.6.2 - Redistribuição de Viaturas a OM Apoiada
Cada COMARE é responsável pela administração de sua dotação de viaturas
administrativas, inclusive a redistribuição dessas viaturas para as OM apoiadas
que, a seu critério, necessitem rotineiramente dessas viaturas para a execução de
suas tarefas e/ou detenham capacidade para centralizar apoio de transportes a outras
OM apoiadas.
Podem ser mantidas temporariamente em um COMARE viaturas de MODELOS e
TIPOS distintos daqueles constantes da dotação, exceto TIPO 01 e TIPO 03,
passíveis de efetivamente substituir viaturas dotadas inexistentes, mantidos os
entendimentos necessários entre o COMARE e a DAbM.
A redistribuição de viatura administrativa não configura o estabelecimento de
dotação para a OM apoiada.
As OM apoiadas contempladas na redistribuição detêm a carga patrimonial das
viaturas administrativas colocadas à sua disposição pelo COMARE, constituindo-se
no endereço de localização dessas viaturas.
A redistribuição de viaturas promovida pelo COMARE entre suas OM apoiadas
deve atender ao contido no art. 12.11.

OSTENSIVO - 12-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

12.6.3 - Revisão de Dotação de COMARE


a) As eventuais necessidades de revisão da dotação de viaturas administrativas
devem ser encaminhadas pelo COMARE à DAbM, por meio de proposta global
de alteração de dotação, consolidando as necessidades das OM apoiadas, com
subsídios para a análise técnica da DAbM e posterior decisão da SGM.
b) As propostas de alterações de dotação devem ser avaliadas pelo COMARE, com
base, entre outros fatores condicionantes, nas tarefas das OM apoiadas, na
situação que se faz necessário alterar, na capacidade de apoio entre OM e de
redistribuição no âmbito do COMARE. Não sendo, portanto, fato gerador da
alteração a simples compatibilização entre o existente e o dotado.
c) Propostas consubstanciando aumento de custos com a obtenção, manutenção e
depreciação devem conter justificativas que abordem os benefícios decorrentes.
d) A dotação do COMARE só poderá ser revisada decorridos dois anos após sua
aprovação ou de sua última revisão pela SGM.
e) As necessidades que caracterizem urgência, emergência ou aumento de missão,
fundamentada em situações que possam ocasionar prejuízos ou comprometer a
segurança de pessoas e bens públicos, devem ser encaminhadas pelo COMARE
à SGM, a qualquer tempo, via DAbM.
f) A determinação de necessidades de viaturas especiais, visando a subsidiar a
alteração de dotação, deve ser encaminhada pelo COMARE à DAbM, via Órgão
Técnico do SAbM abaixo indicado que, por sua vez, deverá emitir parecer sobre
a adequabilidade e a necessidade do estabelecimento de dotação desse tipo de
viatura para o COMARE.
ÓRGÃO
TIPO DESCRIÇÃO
TÉCNICO
24 AMBULÂNCIA DSM
26 CAMINHÃO PARA COMBATE A INCÊNDIO DOCM
27 AUTO-TANQUE PARA TRANSPORTE DE ÁGUA DOCM
28 AUTO-TANQUE P/TRANSPORTE DE COMBUSTÍ- DOCM
VEIS (gasolina, álcool e diesel)
28 AUTO-TANQUE P/TRANSPORTE DE COMBUSTÍ- DAerM
VEIS (QAV)
35 CARRO TRANSPORTE DE PACIENTES PSIQUIÁ- DSM
TRICOS
37 CARRO TRANSPORTE DE PRESOS CMatFN
54 VIATURA DE INTELIGÊNCIA CIM

OSTENSIVO - 12-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

12.6.4 - Estabelecimento das Especificações de Viaturas Especiais


Para o estabelecimento das especificações de viaturas especiais, a DAbM se valerá
de informações dos Órgãos Técnicos acima, a fim de acompanhar a evolução das
mesmas no mercado.
12.6.5 - Inclusão de Novos Modelos de Viaturas
As sugestões para introdução de outros modelos, em acréscimo aos relacionados no
Anexo W, poderão ser encaminhadas à DAbM, a qual, como Órgão Técnico,
procederá estudos e indicará à SGM a conveniência ou não da adoção dos modelos
propostos.
As sugestões para introdução de novos modelos de viaturas especiais devem estar
acompanhadas de especificações detalhadas, aprovadas pelos Órgãos Técnicos do
SAbM relacionados no quadro acima. Caso haja dúvida sobre o OT, a proposta
deverá ser encaminhada à DAbM para avaliação, e posterior encaminhamento para
o Órgão Técnico conveniente.
12.6.6 - Análise Técnica da DAbM
A DAbM, como Órgão Técnico do SJ "B", deve submeter proposta técnica de
revisão de dotação dos COMARE à decisão da SGM, consubstanciando análise dos
seguintes aspectos:
a) incremento de atividades em decorrência de alteração da missão da OM;
b) análise do benefício e custos envolvidos;
c) possibilidade de apoio por OM subordinada a outro COMARE; e
d) possibilidade de redistribuição de viatura entre diferentes COMARE.
12.6.7 - Decisão da SGM sobre a Revisão de Dotação de COMARE
A SGM, como Órgão de Superintendência do Abastecimento, decide sobre a
aprovação da proposta técnica de revisão de dotação dos COMARE apresentada
pela DAbM.
12.6.8 - Atendimento das Dotações Aprovadas pela SGM
A DAbM, com base nas necessidades de recompletamento e substituição de
viaturas, inclui na revisão do PB “PAPA” (ano A-1, sendo ALFA o ano desejado
para o recebimento das viaturas) as metas físicas programadas para o PA
correspondente.

OSTENSIVO - 12-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

A necessidade de reposição de viaturas administrativas com vida útil vencida


(VUV) e de recompletamento de faltas é determinada pela DAbM, com base nos
parâmetros por ela definidos, nas prioridades dos COMARE e nas informações
recebidas dos Adidos Navais e OM no exterior.
12.6.9 - Planejamento para Aquisição no Exterior
Os Adidos Navais e OM no exterior deverão encaminhar suas necessidades de
recompletamento de dotação ou substituição das viaturas existentes ao relator do
PB “PAPA”, via COMIMSUP, em novembro do ano A-2.
12.7 - OBTENÇÃO
12.7.1 - Atribuição de Prioridades às Viaturas a Serem Adquiridas
Cabe à DAbM, por ocasião do início do exercício financeiro, solicitar aos
COMARE que informem, utilizando o SisVtr, disponível na página da DAbM, na
Intranet, suas prioridades de viaturas administrativas, com base na dotação
aprovada.
Após análise das prioridades informadas, a DAbM enviará os PO ao COMRJ, que
iniciará a aquisição.
Uma vez iniciado o processo, a DAbM incluirá no SisVtr, na situação “EM
OBTENÇÃO”, as viaturas com aquisição programada e com informação do prazo
estimado de entrega das mesmas.
A programação de obtenção das Viaturas Administrativas TIPO 01 e TIPO 03 é
atribuição da SGM, não cabendo aos COMARE indicá-las como prioridades para
aquisição no exercício.
12.7.2 - OM Autorizada a Obter Viaturas Administrativas na MB
A obtenção de viaturas administrativas é executada, exclusivamente, no país, pelo
COMRJ, e, no exterior, pela OM gestora dos recursos alocados para este fim,
independentemente de ser custeada com recursos próprios ou orçamentários.
12.7.3 - Aquisição com Recursos Próprios
As OM que dispuserem de recursos próprios poderão solicitar à DAbM a obtenção
de viaturas administrativas, mediante autorização prévia do COMARE, tão-
somente, à complementação da dotação estabelecida pela SGM para o COMARE
ou à substituição daquelas cujo uso tenha se tornado antieconômico, conforme
definido no capítulo 3 da SGM-303. A obtenção dessas viaturas será executada

OSTENSIVO - 12-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

exclusivamente, no país, pelo COMRJ, e no exterior, pelas OM gestoras dos


recursos alocados para este fim. No caso de Viatura de Serviço Específico – TIPO
03 deverá haver autorização prévia da SGM para a obtenção.
12.8 - RECEBIMENTO DE VIATURAS
12.8.1 - Viaturas obtidas pelo COMRJ
a) As OM indicadas pelos COMARE para receberem as viaturas serão informadas
pelo COMRJ da disponibilidade destas nas concessionárias. O COMRJ efetuará,
também, os lançamentos dos registros contábeis na conta da OM recebedora,
que ficará com a carga patrimonial da viatura.
Ao receber a viatura zero km junto à concessionária, a OM deverá encaminhar
cópia da primeira via da Nota Fiscal, em dois dias úteis, ao COMRJ e a DAbM,
contendo:
I) autenticação, realizada por Oficial da OM; e
II) aposição do “CERTIFICADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL”, em
conformidade com as Normas SGM-303. Os campos destinados ao Agente
Financeiro e ao Agente Fiscal não deverão ser preenchidos. O campo
“PERITO” deverá ser preenchido e assinado por Oficial da OM.
Obs: Toda e qualquer discrepância encontrada na viatura recebida, deverá ser
informada ao COMRJ através de mensagem.
b) Tão logo a DAbM receba cópia da Nota Fiscal, emitirá a RMC, em duas vias,
sendo uma via devolvida à DAbM, assinada e com NIP do responsável pelo
recebimento. O valor informado na Nota de Entrega (NE) poderá ser diferente
do valor do SIAFI, em virtude das NE considerarem valores financeiros
registrados no SINGRA.
c) As informações referentes ao número da placa, chassi, número patrimonial e
“situação da viatura” deverão ser atualizadas no SisVtr, pelos COMARE, uma
vez que os NIV já estão disponíveis para consulta.
d) A OM procederá também o recebimento da viatura no SISMAT, atribuindo o
respectivo Número Patrimonial.
e) As viaturas administrativas são licenciadas com placa oficial, estando isentas de
impostos. Quanto ao seguro obrigatório de responsabilidade civil, exigido pela
legislação em vigor, será providenciado e pago sob a responsabilidade da OM

OSTENSIVO - 12-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

indicada pelo COMARE.


A critério das OM, poderá ser contratado seguro de responsabilidade civil
adicional, ficando os custos e o controle deste sob a responsabilidade da própria
OM.
f) O emplacamento será efetuado diretamente pelas OM recebedoras da viatura,
junto ao Departamento de Trânsito de cada Estado, sendo utilizado para tanto a
1ª via da Nota Fiscal a ser fornecida pela concessionária.
A OM destinatária deve abrir, para cada viatura administrativa, o LIVRO
REGISTRO DE VIATURA, modelo DAbM-01, NEB G7530-BR-240-0856 e
determinar sua utilização conforme as instruções nele contidas.
12.8.2 - Viaturas recebidas por doação de Organização Extra-Marinha (OREMA)
Os COMARE deverão solicitar à DAbM, autorização para receber a (s) viatura (s)
por doação, observando a dotação autorizada. No caso de viatura (s) classificada (s)
como tipos 01 e 03, a autorização deverá ser solicitada à SGM.
12.9 - MARCAÇÃO DE VIATURAS
12.9.1 - As viaturas administrativas, exceto as TIPO 01 - Automóvel de Representação e
TIPO 03 – Automóvel para Serviço Específico, são marcadas conforme
estabelecem as instruções constantes do Anexo Y, sob a responsabilidade da OM
indicada pelo COMARE.
12.9.2 - A marcação externa das viaturas administrativas zero km deverá ser providenciada
pelas OM recebedoras, por ocasião do recebimento inicial junto às concessionárias.
12.9.3 - As cores, os símbolos e as marcações das viaturas administrativas destinam- se a
permitir o seu reconhecimento, fiscalização e controle, de acordo com as normas
fixadas pelo Código Nacional de Trânsito.
12.10 - SISTEMA DE VIATURAS (SisVtr)
No SisVtr, devem estar, obrigatoriamente, registradas todas as dotações autorizadas e
demais dados das viaturas em uso na MB. A utilização do sistema é restrita aos
COMARE/COMACO, sendo o acesso pela página da DAbM, na Intranet.
12.10.1 - Relatório Resumo de Viaturas (RRV)
O SisVtr emitirá o RRV que será encaminhado às OM apoiadas, anualmente, pelos
COMARE, contendo as seguintes informações básicas:

OSTENSIVO - 12-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) Parte 1 – Por Organização Militar – relaciona todas as viaturas das OM


apoiadas, contendo o NIV, a placa, o chassi, o número patrimonial, a
marca/modelo, o tipo de combustível, a cor, o estado de conservação e a atual
situação da viatura;
b) Parte 2 – Situação das Viaturas por Organização Militar – traz o resumo da
situação de cada OM apoiada, contendo, por TIPO: quantidade, existente,
obtenção, dotação, alienação, vida útil vencida, Situação 1 e Situação 2;
c) A Situação 1 é igual ao existente, acrescido das obtenções, comparado à
dotação. Do resultado são subtraídas as viaturas em alienação;
d) A Situação 2 é igual ao resultado obtido da Situação 1, retiradas as viaturas
com VUV; e
e) Parte 3 - Situação Global das Viaturas por COMARE - Resumo da situação
global do COMARE, decorrente da integração das informações contidas na
Parte 2.
12.10.2 - Atualização e Revisão do Cadastro de Viaturas
O COMARE enviará às OM apoiadas os RRV – Parte 1, em duas vias, com
instruções para sua conferência e atualização.
Os RRV serão emitidos no final do mês de setembro e distribuídos às OM
apoiadas, até o dia dez de outubro.
A 2a via do RRV deve ser devolvida, com todos os campos preenchidos, até o dia
31OUT, ao COMARE, que realizará criteriosa conferência dos dados e posterior
atualização do SisVtr.
Nas inspeções administrativas deve ser efetuada a verificação da situação de
viaturas dotadas no COMARE e alocadas nas OM apoiadas, confrontando o RRV
com o SISMAT.
12.11 - REDISTRIBUIÇÃO DE VIATURAS
A viatura administrativa existente em quantidade acima da dotação estabelecida para o
COMARE é considerada em disponibilidade e pode ser redistribuída pela DAbM para
outro COMARE com falta em sua dotação, precedida de análise dos custos envolvidos
e, ouvida:
a) a SGM, nos casos de viatura de TIPO-01 - Automóvel de Representação e TIPO-03
- Automóvel para Serviço Específico; e

OSTENSIVO - 12-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) nos casos de viaturas de serviço e especiais:


I) a DPC, para o existente nas OM da rede funcional dessa Diretoria; e
II) a DHN, para o existente nas OM da rede funcional dessa Diretoria.
12.11.1 - Emissão de Termo de Vistoria da Viatura (TVV)
Tão logo seja definida a redistribuição da viatura em disponibilidade, o COMARE
deve determinar à OM apoiada, em cuja carga patrimonial estiver registrada a
viatura, a emissão do TVV de acordo com o modelo constante do Anexo Z, no
mínimo em três vias:
a) uma via deve ser imediatamente remetida ao COMARE, quando a
redistribuição estiver ocorrendo no âmbito do próprio COMARE ou à DAbM,
quando a redistribuição for entre COMARE;
b) a 1ª via se destina à OM recebedora, visando à conferência do estado da
viatura, na ocasião em que a entrega se efetivar; e
c) a 2ª via deve ficar de posse da OM entregadora da viatura, visando a subsidiar
a emissão de Nota de Movimentação de Material (NMM), transferindo a carga
patrimonial da viatura no SISMAT.
12.11.2 - Entrega da Viatura
Acompanha a viatura redistribuída, além do TVV, a documentação expedida pelo
Departamento de Trânsito do local de emplacamento, o manual do fabricante e o
Livro Registro de Viatura. É responsabilidade da OM recebedora da viatura,
providenciar a transferência do CRV (Certificado de Registro de Veículo), junto
ao Departamento de Trânsito.
12.11.3 - Mensagem Acusando Recebimento
A OM recebedora de viatura redistribuída no âmbito do COMARE deve expedir
mensagem ao COMARE, com cópia à OM de origem, acusando recebimento da
viatura e apontando eventuais discrepâncias não previstas no TVV ou nos
documentos relacionados no inciso anterior, visando à atualização dos registros
cadastrais no SisVtr.
Caso a redistribuição ocorra entre dois COMARE, a mensagem acima deve ter
cópia para a DAbM, visando registrar a transferência da viatura no SisVtr.

OSTENSIVO - 12-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

12.11.4 - Emissão de Nota de Movimentação de Material (NMM)


Após a emissão da NMM, de acordo com as normas em vigor, cópia deste
documento só deve ser remetida à DAbM, quando a movimentação for entre
COMARE.
Caso a transferência ocorra entre duas OM subordinadas a um só COMARE, esse
documento deverá ser remetido ao mesmo, para que este registre a movimentação
no SisVtr.
12.11.5 - Tráfego de Carga
O tráfego de carga envolvendo a distribuição e a redistribuição de viaturas
administrativas é efetuado pelo SAbM, com recursos alocados ao Projeto
P-07.2065. Para tal, os COMARE que necessitarem redistribuir viaturas, com
previsão de despesas com tráfego de carga, deverão apresentar subsídios ao
referido projeto.
12.12 - DESTINAÇÃO DE EXCESSO
São consideradas como excesso as viaturas administrativas ociosas, antieconômicas
ou inservíveis para o serviço na MB, cuja destinação seja amparada em Laudo de
Vistoria, Avaliação e Destinação (LVAD).
12.12.1 - Determinação da Condição de Excesso e Divulgação
As OM possuidoras de viaturas que sejam consideradas como excesso, deverão
solicitar autorização ao COMARE para promover a divulgação dessa disponibili-
dade, conforme previsto na SGM-303.
Havendo COMARE interessado em receber a viatura administrativa em disponibi-
lidade, observada a dotação autorizada, este deverá solicitar à DAbM a efetivação
da transferência, configurando ação de redistribuição, nos termos do art. 12.11.
Evidenciado o desinteresse na transferência da viatura, o COMARE onde ela está
localizada deverá determinar a emissão do LVAD.
12.12.2 - Elaboração de LVAD
Compete à OM detentora de viatura administrativa em excesso na sua carga pa-
trimonial providenciar a elaboração do LVAD, de acordo o Vol. I da SGM-303.
Após sua apreciação pelo Conselho Econômico da OM responsável pela sua
elaboração, o LVAD deve ser encaminhado à Autoridade competente para
aprovação da destinação da viatura administrativa, via DAbM, como Órgão de

OSTENSIVO - 12-12 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Direção Técnica do SAbM para este material, conforme o previsto na Norma


supracitada.
A destinação definitiva de viaturas administrativas se faz normalmente na moda-
lidade de alienação por venda, mediante licitação, na forma da legislação em vi-
gor.
OBS: Existe sempre o aproveitamento de matéria-prima de viaturas administrati-
vas para alienação, ainda que sob forma de sucata.
12.12.3 - Coordenação e Execução da Alienação de Viatura por Venda
No Estado do Rio de Janeiro, a DAbM é a OM coordenadora e a BAMRJ é a OM
alienante, responsáveis pelo processo de alienação de viaturas administrativas.
Nos demais Estados, cada COMARE é a OM coordenadora e OM alienante,
responsável pelo processo de alienação de viaturas administrativas, salvo quando
este atribuir a alguma OM apoiada a execução dessas tarefas.
As OM situadas no exterior são OM coordenadoras e OM alienantes, responsáveis
pelo processo de alienação de viaturas administrativas.
12.12.4 - Processamento de Alienação de Viaturas por Venda
Após a aprovação da destinação de excesso da viatura administrativa pela
autoridade competente, em LVAD, se processa a remessa da documentação
necessária e o recolhimento das respectivas viaturas administrativas à OM
alienante.
Os documentos abaixo relacionados devem ser remetidos por ofício à OM
alienante, tão logo seja concluído o processo de baixa patrimonial, visando à
conferência e à definição de data para recolhimento da viatura:
a) cópia do LVAD aprovado;
b) cópia da NMM correspondente à baixa da viatura no SISMAT;
c) original do último Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
(CRLV);
d) original do Certificado de Registro de Veículo (CRV), válido para
transferência de posse do veículo junto ao Departamento de Trânsito;
e) Certidão Negativa de Multas, atualizada;
f) cópias das multas pagas; e
g) decalque gravado com o número do chassi da viatura.

OSTENSIVO - 12-13 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As OM emitentes deverão enviar cópia do LVAD aprovado pela autoridade


competente e das respectivas NMM de baixa das viaturas, por ofício, à DAbM, a
fim de possibilitar a retirada dessas viaturas do SisVtr.
O recolhimento das viaturas administrativas a serem alienadas está condicionado
à normalidade e à exatidão dos dados e da documentação acima relacionada, em
data mais próxima possível ao efetivo início da licitação, conforme instruções
divulgadas pela OM alienante, em BONO ou por mensagem, às OM que tenham
viaturas a recolher.
A OM alienante recebe as viaturas administrativas recolhidas mediante o
preenchimento, em duas vias, do TVV constante do Anexo Z, sendo uma das vias
fornecida à OM entregadora.
Deve ser programada a efetivação de alienação de viaturas preferencialmente nos
meses de maio e outubro de cada ano, iniciando-se as providências necessárias
com noventa dias de antecedência.
12.12.5 - Alienação por Valor Inferior ao do LVAD
O preço de avaliação da viatura, registrado no LVAD, deverá refletir o preço
médio praticado no mercado local para viatura em estado e condições semelhantes
àquele objeto do LVAD. Constituirá o valor mínimo para Alienação por Venda
(AV) e, caso não seja atingido na licitação, só poderá ser reduzido pela DAbM,
quando a OM alienante for a BAMRJ, e pelas Autoridades responsáveis pela
aprovação do LVAD, nos demais casos.
12.12.6 - Baixa de Placa
Ao término do processo de alienação, será providenciada a baixa da placa da
viatura, junto ao Departamento de Trânsito local, pela OM alienante.
12.12.7 - Retirada de Peças
O COMARE pode autorizar a retirada de peças para aplicação em outra viatura da
MB, sempre que julgar conveniente, até a data de nomeação da Comissão de
Vistoria, Avaliação e Destinação (CVAD).
12.13 - MANUTENÇÃO
A manutenção das viaturas administrativas deve se pautar nas instruções constantes
do manual fornecido pelo fabricante e ser obrigatoriamente registrada no Livro de
Registro de Viaturas.

OSTENSIVO - 12-14 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Cada COMARE deve avaliar criteriosamente o grau de centralização da manutenção


das viaturas existentes e a necessidade de oficinas ante a disponibilidade local de
serviços de terceiros.
As despesas de manutenção das viaturas podem constituir parcela ponderável do
custo da atividade de cada OM, o que recomenda rigoroso registro e controle dessas
despesas.
12.14 - DISPOSIÇÕES GERAIS
12.14.1 - Responsabilidade pelo Emprego das Viaturas
A responsabilidade pela correta utilização das viaturas cabe ao Comandante,
Diretor ou responsável pela OM à qual estiverem vinculadas, a quem cabe
fiscalizar a observância de leis, regulamentos e normas que disciplinem o assunto.
Trafegando, compete ao mais antigo embarcado na viatura observar e fazer
observar as normas e ordens em vigor, e, ao motorista, cumprir as regras de
trânsito.
12.14.2 - Responsabilidade por Prejuízos Causados à Fazenda Nacional
Cabe à OM responsável pelas viaturas apurar as irregularidades causadoras de
prejuízos à Fazenda Nacional, procedendo de acordo com as instruções contidas
nas Normas SGM-601.
12.14.3 - Instruções para Controle e Uso
Os COMARE deverão emitir instruções complementares a estas Normas, quanto
aos procedimentos para controle e uso das viaturas administrativas, em sua área de
responsabilidade, com cópias para a DAbM.

OSTENSIVO - 12-15 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 13
TRÁFEGO DE CARGA
13.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a execução da Atividade Gerencial Tráfego
de Carga no país e no exterior.
13.2 - ATIVIDADE DE TRÁFEGO DE CARGA
13.2.1 - Conceitos introdutórios:
A Atividade Gerencial Tráfego de Carga compreende três subunidades:
- Importação;
- Exportação; e
- Tráfego de Carga Nacional.
a) Importação
O processo de importação é a entrada da mercadoria no território aduaneiro,
decorrente de um contrato de compra e venda internacional. Divide-se em três
fases: administrativa, fiscal e cambial. A fase administrativa está ligada aos
procedimentos necessários para efetuar a importação que variam de acordo com o
tipo de operação e mercadoria. A fase fiscal compreende o despacho aduaneiro
que se completa com o pagamento dos tributos e retirada física da mercadoria da
Alfândega. A fase cambial está voltada para a transferência de moeda estrangeira
por meio de um banco autorizado a operar em câmbio.
b) Exportação
O processo de exportação é a saída da mercadoria do território aduaneiro, decor-
rente de um contrato de compra e venda internacional, que pode ou não resultar
na entrada de divisas. No caso da MB, há uma especificidade no processo de ex-
portação: a saída de mercadoria do território aduaneiro é estabelecida, basica-
mente, para envio de mercadoria com a finalidade de reparo no exterior ou aten-
dimento aos navios em portos internacionais.
c) Tráfego de Carga Nacional
O processo de Tráfego de Carga Nacional compreende a movimentação de car-
gas entre dois pontos dentro do território brasileiro, em geral entre os Depósitos
Primários e os Navais Regionais, sob apoio da Organização Militar de Tráfego
de Carga remetente.

OSTENSIVO - 13-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Estas Normas empregarão sempre a perspectiva nacional dos termos acima citados.
Os principais termos utilizados na execução desta Atividade Gerencial estão defini-
dos no Anexo AA.
13.2.2 - Subsistema Tráfego de Carga e demais conceitos, atribuições e definições:
a) Subsistema Tráfego de Carga:
O Subsistema Tráfego de Carga é componente do Sistema de Abastecimento da
Marinha. Possui os seguintes componentes:
I) OM clientes: Organização Militar Solicitante de Transporte (OMST), Organi-
zação Militar Solicitante (OMS) e Organização Militar Destinatária (OMD).
II) OM prestadoras do serviço de Tráfego de Carga: Organizações Militares de
Tráfego de Carga (OMTC).
É importante o conceito de que para todo embarque de material existe uma
OMTC remetente e uma OMTC recebedora.
b) Designação de OMTC:
As seguintes OM exercem a atribuição de OMTC:
I) DepNavRJ:
- no atendimento do Desembaraço Alfandegário de carga oriunda do país para
o exterior e vice-versa (exportação e importação), assim como da remessa de
material da Sede (RJ) para o resto do país e a gerência do recebimento das
cargas provenientes do fluxo inverso (Tráfego de Carga Nacional);
- nos casos de Despacho Aduaneiro (importação e exportação) no país, somen-
te o CNPJ do DepNavRJ está habilitado a atuar junto à Receita Federal do
Brasil (RFB). Qualquer tentativa de agilizar desembaraço junto à RFB deverá
apoiar-se no acompanhamento de despachante habilitado no Sistema de Co-
mércio Exterior (SISCOMEX) do DepNavRJ; e
- apenas o Diretor do DepNavRJ está previamente cadastrado como Respon-
sável Legal e Fiel Depositário da MB perante a RFB. Em virtude da necessá-
ria titularidade do CNPJ, exigida por ocasião do cadastramento do CNPJ do
DepNavRJ no SISCOMEX, somente os designados à representação formal
do titular estarão habilitados a exercerem a atividade do desembaraço alfan-
degário e a operação do SISCOMEX.

OSTENSIVO - 13-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), Laboratório Farmacêutico da Marinha


(LFM) e Depósito Naval em São Pedro da Aldeia (DepNavSPA):
- peculiaridades deverão ser observadas tanto no trato do material associado ao
HNMD e ao LFM, em função das exigências do Regulamento Técnico para
fins de vigilância Sanitária de Mercadoria Importada (Resolução - RDC 350)
aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), quanto
em relação ao DepNavSPA, ao tratar dos processos de importação
relacionados ao Depósito Especial da MB (DepEspMB). Nos casos do
HNMD e LFM, o DepNavRJ, em parceria com essas OM, efetuará
lançamentos no SISCOMEX, utilizando a habilitação efetuada sob o registro
do CNPJ daquelas OM e cadastrando os mesmos despachantes orgânicos do
DepNavRJ junto aos CNPJ daquelas OM; e
- o cadastro junto ao Sistema ANVISA do HNMD e do LFM deverá ser atuali-
zado a cada alteração de titularidade dessas OM. A senha matriz do Sistema
ANVISA vinculada ao CNPJ raiz da MB (Gabinete do Comandante da Mari-
nha) deverá ficar sob a guarda e operação da Diretoria de Saúde da Marinha
(DSM).
III) os Depósitos Navais Regionais (DepNavRe)
Atuam como OMTC recebedora no atendimento ao fluxo de recebimento de
carga dirigida às áreas de sua jurisdição ou como OMTC remetente, quando
delas para o resto do país, desde que motivadas por STC inseridas no SISGLT.
IV) o Comando mais antigo da Área
Atua como OMTC remetente ou recebedora no atendimento ao fluxo de
Tráfego de Carga da Área de sua jurisdição para o resto do país, nos casos não
abrangidos acima.
V) os Órgãos de Obtenção no Exterior (OObExt):
- atuam como OMTC remetente no atendimento ao fluxo de Tráfego de Carga
do exterior para o país e no envio entre países no exterior, nas áreas de sua
jurisdição; e
- como OMTC recebedora, quando na gerência do recebimento das cargas
provenientes do país.
VI) excepcionalmente, OM que realizem aquisição diretamente no exterior (nor-
malmente Diretorias Especializadas) poderão tornar-se OMTC responsável por

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OSTENSIVO SGM-201

Importação, quando no atendimento da gerência do fluxo de tráfego de Impor-


tação. No entanto, cabe salientar que as despesas de Tráfego de Carga proveni-
entes dessas aquisições são de responsabilidade dessas OM.
As despesas provenientes do Tráfego de Carga são:
- as taxas portuárias para desconsolidação de documentação (Agenciamento);
- as taxas de armazenagem cobradas pelo serviço prestado pela operadora por-
tuária durante o desembaraço alfandegário; e
- a taxa de sobrestadia de permanência de contentor (“Demurrage”) com o im-
portador, devida ao armador-proprietário do contentor, decorrente de defici-
ência contratual de transporte nos prazos de “free time” no porto de destino.
c) Documentação necessária ao desembaraço alfandegário:
I) Básica: Conhecimento de Embarque (CE), Fatura Comercial (“invoice”) e Ro-
maneio de Carga, para as cargas de natureza normal;
II) Complementar: “Safety Data Sheet” e o “Dangerous Goods Declaration” ou
“Certificate of Dangerous Goods”, conforme o caso, para as cargas de natureza
especial; e
III) Outras: aquelas necessárias para agilizar o desembaraço alfandegário, depen-
dendo da natureza da carga e que forem solicitadas pelas autoridades alfande-
gárias nacionais e internacionais, tanto na importação como na exportação do
material.
d) Grau de Prioridade
Em termos de prioridade, para efeito destas Normas, uma Solicitação de Tráfego
de Carga (STC) poderá ser classificada como:
I) Normal: os casos de caráter rotineiro e planejado; e
II) Urgente: os casos de emergência, necessariamente justificados pela OMS, no
campo observações da própria STC, contendo a data-limite para o recebimento
da carga pelo destinatário. A classificação urgente implica a utilização do mo-
dal que atenda à necessidade o mais rápido possível, avaliando-se o custo em-
pregado.
e) Autorização do embarque do material:
É de responsabilidade da OMTC remetente determinar, em última instância, a au-
torização do embarque do material e notificar, tempestivamente, a OMTC rece-
bedora, garantindo a perfeita identificação do embarque realizado e a confiabili-

OSTENSIVO - 13-4 - REV.6


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dade quanto a procedência da mercadoria, além de certificar-se, com a empresa


transportadora ou agente de embarque, de que a carga tenha chegado ao destino
conforme planejado e contratado;
f) Solicitação de auxílio à OMTC recebedora
Desde que apoiada em documentação formal, a OMTC remetente poderá solicitar
o auxílio à OMTC recebedora, para que esta apresente a referida documentação
comprobatória do embarque realizado na agência representante do destino da
mercadoria, a fim de completar o procedimento de entrega da mercadoria ou iní-
cio de desembaraço alfandegário, neste último caso, quando do Tráfego de Carga
internacional. Esta documentação deverá, preferencialmente, ser encaminhada di-
gitalizada ou por fax;
g) Embarques efetuados por Órgãos extra-MB
Embarques efetuados diretamente por órgãos extra-MB, em descumprimento às
instruções contidas neste capítulo ou estabelecidas nos contratos de obtenção no
exterior, deverão ser tratados conforme a seguir:
I) nos casos em que o embarque tenha ocorrido sem a prévia autorização do
OObExt ou OMTC remetente, na excepcionalidade prevista na subalínea VI da
alínea b, caberá à OM celebrante do contrato de obtenção solicitar o
ressarcimento à empresa contratada de todos os custos provenientes do envio do
material, tais como: eventuais multas aplicadas pela RFB e taxas de
armazenagem, de agenciamento e de sobrestadia de contentores. A fim de
assegurar a eficácia dessa cobrança, é fundamental que seja incluída cláusula
específica no contrato de prestação de serviços ou fornecimento do material que
preveja o referido ressarcimento.
II) a fim de dirimir eventuais obstáculos surgidos junto à RFB em decorrência da
multa aplicada, caberá ao titular da OM, onde serve o gerente do contrato em
questão encaminhar relatório ao DepNavRJ, com cópia para o CCIM, apresen-
tando em anexo a documentação que formaliza as providências adotadas para
impedir o embarque indevido.
13.2.3 - Medidas de Segurança:
a) a OMTC recebedora não deverá iniciar o desembaraço alfandegário sem receber,
de maneira formal, a notificação da procedência da carga por meio da mensa-

OSTENSIVO - 13-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

gem inicial (MI), sob risco de vincular o CNPJ da MB à carga com procedência
contestável;
b) mesmo que haja notificação de chegada de carga ao país (“Notify”) destinada à
MB, por Agência Marítima/Aérea, INFRAERO ou Operadoras Portuárias, a
OMTC recebedora não deverá iniciar o Desembaraço Alfandegário até receber a
notificação formal de embarque gerada pela OMTC remetente. O risco envolvi-
do é vincular, no SISCOMEX, o CNPJ raiz da MB a uma carga não confiável,
que poderá ser oriunda de tentativa de contrabando ou descaminho, efetuada por
elemento fazendo-se passar por fornecedor contratado pela MB.
c) caberá ao DepNavRJ avaliar a consistência das informações acerca da origem da
mercadoria visando à segurança da MB perante a RFB e demais órgãos extra-
MB envolvidos, devendo ser adotadas as seguintes ações:
I) para embarques marítimos:
Notificar o Órgão Técnico (OT), de acordo com a jurisdição do material, e o
CCIM sobre a ocorrência, após constatada a chegada da carga, há mais de dez
dias consecutivos, sem notificação de embarque, com a estimativa dos valores
de armazenagem portuária.
II) para embarques aéreos:
Notificar o Órgão Técnico (OT), de acordo com a jurisdição do material, e o
CCIM sobre a ocorrência, após constatada a chegada da carga, há mais de 30
dias consecutivos, sem notificação de embarque, com a estimativa dos valores
de armazenagem aeroportuária.
III) para embarques rodoviários:
Não permitir a entrada da mercadoria em área militar ou em recinto alfande-
gado da MB. Não há custo de armazenagem envolvido.
d) caso a OMTC remetente identifique, posteriormente, que o embarque foi realiza-
do por empresa privada ou órgão extra-MB sem seu consentimento ou fora das
orientações determinadas, deverá emitir notificação de embarque imediatamente,
a fim de tentar minimizar os custos envolvidos, sem afastamento do estabelecido
na alínea g do inciso 13.2.2.
e) desde que não tenha sido concluído o procedimento de perdimento da carga, ini-
ciado pela falta de vinculação de declaração de importação (DI) à mesma por
mais de noventa dias, a OMTC remetente ou responsável pela importação estará

OSTENSIVO - 13-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

responsável pelos custos decorrentes da ausência de notificação de embarque, po-


dendo optar, sem afastamento do estabelecido na alínea g do inciso 13.2.2.
I) pelo ressarcimento diretamente à OMTC recebedora (DepNavRJ), absorvendo
isoladamente os custos envolvidos no desembaraço (armazenagem, agencia-
mento e “demurrage”);
II) determinar à empresa privada ou órgão extra-MB que reencaminhe o material
ao exterior sem ônus à MB; e
III) determinar à empresa ou órgão extra-MB que realize o ressarcimento dos valo-
res de armazenagem, agenciamento e “demurrage”, caso previsto no instrumen-
to de contratação, em virtude da falta de notificação à OMTC.
O ressarcimento poderá ser efetuado por meio de indicação de célula de crédito
a ser provisionado UGR DepNavRJ 71220/ UGE71100 BAMRJ ou mediante
depósito na Caixa de Economias da OMTC recebedora (DepNavRJ).
13.3 - INSTRUÇÕES PARA EXPORTAÇÃO
13.3.1 - Tipos de Exportação
Existem dois tipos de exportação realizadas e definidas pelo SAbM: exportação de-
finitiva e exportação temporária para aperfeiçoamento passivo.
a) Exportação Definitiva - Ocorre, geralmente, nas situações de retorno de um item
importado, sob Regime Especial de Admissão Temporária, ao seu país de ori-
gem, ou no atendimento a navios ou OM localizados no exterior.
b) Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo – Ocorre, geralmente, nas
situações de envio de materiais para reparo no exterior (SE do tipo “Work Or-
der” - WO). Seu prazo de vigência será de um ano, não podendo ser prorrogado.
I) Em caráter excepcional, nos casos devidamente justificados, o prazo de vigên-
cia do regime poderá ser prorrogado a critério da autoridade aduaneira que
concedeu o Regime.
II) As OMS interessadas em prorrogar o período de permanência deverão solici-
tar ao DepNavRJ, por mensagem, com dois meses de antecedência do tér-
mino de vigência do regime, para que este intermedie junto à RFB a conces-
são de prorrogação.
III) Por ocasião da solicitação da prorrogação do regime de permanência, a OMS
deverá encaminhar ofício ao DepNavRJ contendo cronograma com detalha-
mento quinzenalmente das atividades durante o período pleiteado.

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OSTENSIVO SGM-201

13.3.2 - Procedimentos para as OMST:


a) Documentação:
I) em face da natureza da carga e das exigências das autoridades aduaneiras in-
ternacionais para exportação de material, a “invoice” e o “packing list” deve-
rão ter uma via confeccionada na Língua Inglesa, a qual será remetida à
OMTC no exterior. Compete à OMST providenciar a competente tradução dos
documentos em lide.
II) no caso de exportação de material de natureza normal, a “invoice” deverá, a-
dicionalmente, conter o número do Código Tarifário Harmonizado (“Harmo-
nised Tariff Code”), no campo “volume´s short description”.
III) a OMST deverá encaminhar a STC ao DepNavRJ, via SISGLT, e, juntamente
com a carga, as “invoice” assinadas pelo servidor responsável daquela OM;
além das fotografias da carga, mostrando detalhadamente suas características,
em especial a disposição dos números seriais (S/N).
IV) nos casos de exportação de material para reparo, transformação ou beneficia-
mento, que serão submetidos ao Regime de Exportação Temporária para
Aperfeiçoamento Passivo, a OMST deverá encaminhar, além dos documentos
já citados, um laudo técnico, emitido através do SISGLT e um termo de res-
ponsabilidade conforme anexo AB. Caso o material esteja sendo encaminhado
para reparo através de SE-WO, compete às OM inserir as SE correspondentes
no SINGRA, antes do envio da STC ao DepNavRJ.
V) nos casos de exportação de material de defesa, a OMST deverá encaminhar a
STC e toda documentação referente ao Certificado Fitossanitário Oficial ao
DepNavRJ, assim como a sua respectiva tradução para a Língua Inglesa à
OMTC no exterior (CNBE/CNBW), com antecedência mínima de sessenta
dias, a contar da data prevista para recebimento da carga no exterior. Tal
procedimento visa a permitir que o DepNavRJ obtenha a autorização especial,
necessária à exportação do material, em tempo hábil. A fim de possibilitar a
emissão da Licença de Importação (LI) junto às autoridades locais no país de
destino, a OMST deverá encaminhar previamente à OMTC no exterior
(CNBE/CNBW) uma relação, na Língua Inglesa, do material a ser exportado,
contendo as seguintes informações: “Material Description”, “Part Number”

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OSTENSIVO SGM-201

(quando aplicável), “Serial Number” e o “Value”. Ressalta-se que o embarque


do material só deverá ser realizado após a autorização da OMTC no exterior;
VI) nos casos específicos de exportação de munição, por se tratar de carga especi-
al, além da documentação prevista nos itens anteriores, a OMST deverá dis-
criminar no campo “Volume’s Short Description” da “Invoice” as informações
sobre a “class” e o “UN Number”, de acordo com o contido na publicação “In-
ternational Maritime Dangerous Goods” (IMDG). No Romaneio de Carga,
deverá ser discriminada, adicionalmente, a Quantidade de Explosivo Líquido
(“NEQ”);
VII) nos casos de exportação de material enquadrados como carga especial, as
OMST deverão enviar junto com os documentos citados nesta alínea, a classi-
ficação ONU para transporte de cargas perigosas (número e classe);
VIII) nos casos de remessa de material para órgãos extra-MB em que não haja uma
Solicitação ao Exterior (SE) associada à remessa, caberá à própria OMS a res-
ponsabilidade pelo gerenciamento do seu recebimento, certificando-se de sua
chegada ao local de destino e efetuando as demais verificações pertinentes;
IX) a responsabilidade pela embalagem do material a ser exportado é da OMST,
devendo ser observado para isto os seguintes procedimentos:
- o volume entregue para transporte deverá estar adequadamente embalado,
sendo vedada a reutilização de embalagens com marcas de qualquer espécie,
que possam ser confundidas com indícios de violação. As avarias causadas
por embalagens inadequadas não são cobertas pelo seguro;
- para o caso de envio de cargas especiais, devem ser observadas as normas
técnicas pertinentes. Ressalta-se a existência de restrições de compartilha-
mento dessas cargas com as normais, o que implica aumento de custo para a
MB;
- no caso da embalagem possuir fechamento especial, uma cópia dos procedi-
mentos de abertura deverá ser encaminhada ao DepNavRJ juntamente com a
documentação pertinente; e
- no interior dos volumes deve existir uma lista do seu conteúdo. A identifica-
ção dos volumes, a marcação externa, bem como a lista do seu conteúdo,
deverão ser confeccionadas na Língua Inglesa. A marcação externa deve
apresentar as seguintes informações: nome da OMST, nome da OMD, ende-

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OSTENSIVO SGM-201

reço da OMD, número do volume, peso do volume, indicação de "FRÁGIL"


e "PARTE SUPERIOR", quando necessário, e outros dados pertinentes ao
transporte de carga especial, utilizando-se os símbolos padronizados e regu-
lamentados pela legislação em vigor;
X) a classificação do grau de prioridade como URGENTE poderá resultar no em-
prego de um meio de transporte de custo mais elevado. Em face disso, a
OMST deverá restringir essa classificação ao estritamente essencial, devendo
tal enquadramento ser plenamente justificável;
XI) indicar, previamente ao embarque, os recursos que subsidiarão os custos do
Tráfego de Carga solicitado, se for o caso, conforme o art. 13.10; e
XII) as SE-WO referentes a materiais de emprego militar com destino ao Canadá
não deverão, preferencialmente, transitar pelos EUA; caso o trânsito seja ine-
vitável, deverá ser providenciada, antecipadamente ao embarque do material, a
respectiva Licença de Trânsito. Tal licença será obtida pela CNBW, que noti-
ficará a OMTC remetente quando o material puder ser encaminhado.
13.3.3 - Procedimentos para a OMTC Remetente:
a) verificar a existência de crédito no projeto P-07.2065, subsidiado pela OMST.
Caso negativo, solicitar a indicação dos recursos que se fizerem necessários para
execução do Tráfego de Carga previamente ao embarque, conforme preconizado
no art.13.10;
b) nos casos de exportação temporária, verificar a existência de SE-WO no
SINGRA, antes de dar início ao processo de despacho junto à RFB. Caso
negativo, solicitar, por mensagem, a emissão da respectiva SE à OMST;
c) salvo entendimentos específicos, remeter o material com frete e seguro pagos na
origem;
d) emitir a Requisição de Tráfego de Carga (RTC) para o agente embarcador ou
transportador de acordo com modelo impresso do SISGLT;
e) expedir mensagem por meio do SISGLT, participando o embarque do material:
I) se marítimo, em até dois dias úteis após a data do embarque; e
II) se aéreo, até a data do embarque.
f) certificar-se de que todo o material transportado possua cobertura de seguro
contra todos os riscos ("all risks"), até o local de entrega da carga ao destinatário
(aeroporto, porto ou armazém do importador);

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OSTENSIVO SGM-201

g) providenciar para que seja feito o tratamento fitossanitário da embalagem de ma-


deira com destino ao exterior, providenciando a entrega do certificado de trata-
mento ao consignatário, juntamente com o conhecimento de embarque;
h) na escolha do meio de transporte, atender ao contido na respectiva STC. Deverá
ser verificado, porém, se o modal escolhido é adequado quanto aos seguintes as-
pectos: grau de urgência; conveniência econômica para a MB; disponibilidade
dos meios de transporte; e possibilidade de utilização de meios de transportes o-
ficiais (MB, EB e FAB);
i) gerenciar o transporte via SISGLT, acompanhando os prazos de entrega e a con-
firmação do recebimento das OMTC recebedoras, OMD ou OMST, conforme o
caso; e
j) o DepNavRJ deverá encaminhar, imediatamente, os autos de infração oriundos
da RFB às OMS envolvidas para possíveis providências, com cópia ao COMIM-
SUP e ao ODT, evidenciando os prazos estabelecidos para resposta. A OMST
deverá providenciar relatório explicativo e encaminhá-lo ao DepNavRJ, que leva-
rá ao conhecimento do Auditor Fiscal da Receita Federal (AFRF) da Unidade
Fiscal da RFB responsável. Caso haja aplicação de penalidade, a OMTC reme-
tente deverá arcar com os custos envolvidos.
13.3.4 - Procedimentos para a OMTC Recebedora:
a) acusar o recebimento da carga à OMTC remetente através do SISGLT;
b) verificar a integridade da carga, adotando os seguintes procedimentos, no caso de
suspeita ou confirmação de avaria, perda ou extravio:
I) caso a entrega da carga ao consignatário ocorra no porto ou aeroporto de des-
tino, a OMTC recebedora deverá solicitar a vistoria oficial da aduaneira por-
tuária ou aeroportuária, comunicando imediatamente o fato ao DepNavRJ, pa-
ra que este tome as medidas cabíveis junto à empresa seguradora. Caso a car-
ga esteja consignada a um órgão extra-MB (ex: empresa reparadora), a
OMTC recebedora deverá instruir o consignatário a tomar os mesmos proce-
dimentos; e
II) no caso de entrega da carga no armazém da empresa consignatária, a OMTC
recebedora deverá orientar as empresas a efetuarem o registro da ocorrência
no CE por ocasião do recebimento da carga, na via do transportador e na sua,

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OSTENSIVO SGM-201

comunicando imediatamente o fato ao DepNavRJ, para que este tome as me-


didas cabíveis junto à empresa seguradora.
c) gerenciar a remoção da carga para entrega a órgão extra-MB ou navio em comis-
são no exterior, se estes não forem os consignatários diretos.
13.3.5 - Procedimentos para as OMD:
a) acusar o recebimento dos volumes através do SISGLT, relacionando qualquer ir-
regularidade ou suspeita de sinistro porventura ocorrido no trecho OMTC rece-
bedora OMD, em até 3 dias úteis após a chegada do material;
b) no caso extraordinário de transporte com entrega direta à OMD, o recebimento
de material com avaria visível, falta de volume ou qualquer suspeita de sinistro,
deverá ser registrado no verso de todas as vias do CE e comunicado imediata-
mente à OMTC remetente, por mensagem, para que a mesma acione a empresa
seguradora; e
c) a atividade de Tráfego de Carga incide primariamente sobre o volume e não so-
bre os itens que estão no seu interior. As discrepâncias observadas no material
existente dentro dos volumes (falta, excesso, item diferente do obtido, avaria
etc.), constatadas por ocasião da conferência do material, deverão ser participa-
das à OMST, que é responsável pelo acondicionamento do conteúdo nos volu-
me, por mensagem, com informação às OMTC remetente e recebedora.
13.4 - INSTRUÇÕES PARA IMPORTAÇÃO
13.4.1 - Gerais:
a) toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, su-
jeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deverá ser submetida a
despacho de importação, que será realizado com base em declaração apresentada
à respectiva unidade aduaneira, denominada Declaração de Importação (DI). O
disposto anteriormente aplica-se inclusive às mercadorias reimportadas. Tem-se
por iniciado o despacho de importação na data do registro da DI;
b) a importação de mercadoria está sujeita, na forma da legislação específica, a li-
cenciamento, que ocorrerá de forma automática ou não-automática, por meio do
SISCOMEX. A responsabilidade por infração à legislação aduaneira recairá so-
bre o servidor que lhe deu causa, por ação ou por omissão. Após o registro do
formulário eletrônico no SISCOMEX, denominado Licença de Importação (LI),
os dados oriundos das pré-mensagens iniciais (pré-MI) não deverão ser mais al-

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OSTENSIVO SGM-201

terados. As alterações, que porventura se fizerem necessárias, são passíveis de


aplicação de penalidades, agravadas com as sucessivas fases do Desembaraço
Aduaneiro;
c) a cada CE deverá corresponder um único Desembaraço Alfandegário, determina-
do pela DI, seja ela do tipo simplificada ou não. Deverá atender aos seguintes re-
quisitos e procedimentos:
I) encaminhar a via original do CE ao DepNavRJ;
II) preencher no campo “consignatário” do CE o DepNavRJ e seu CNPJ, inde-
pendentemente de qual seja a OMD, exceto nos casos de aquisição específica
de equipamentos médicos para o HNMD ou insumos para o LFM, onde a im-
portação será efetuada sob a responsabilidade dos respectivos CNPJ conforme
dados abaixo:
Marinha do Brasil Marinha do Brasil Marinha do Brasil
Depósito Naval no Rio de Hospital Naval Marcílio Laboratório Farmacêutico da
Janeiro Dias Marinha
CNPJ: 00.394.502/0382-06: CNPJ: 00.394.502/0148-70 CNPJ : 00.394.502/0071-57
Recinto Alfandegado
(código: 7.93.35.012);
III) possuir os seguintes dados referente ao transporte da carga:
- o número do CE (Master e House, quando exigível);
- o nome do agente desconsolidador da carga;
- o valor do frete e indicação “prepaid” nos campos apropriados;
- o campo “Notify”, onde deverá ser informado o nome da OM que deverá ser
avisada da chegada da carga no país;
- o nome do Navio Mercante (NM) que descarregará a carga no RJ (não o
NM de partida, pois pode ocorrer transbordo da carga previsto ou autoriza-
do ao longo do percurso);
- o número da viagem do navio transportador da carga;
- o porto de descarga (necessariamente este porto deverá ser o porto do RJ ou
de Sepetiba);
- o número ou código do contentor;
- o número do selo do contentor;
- o tipo do contentor;
- o código do sistema de classificação de risco (classe e subclasse), se hou-
ver;

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OSTENSIVO SGM-201

- o número do produto perigoso, pela classificação ONU, se houver;


- o código referente à Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) das mer-
cadorias;
- a determinação da responsabilidade pela unitização e desunitização do con-
tentor quando descarregado, bem como por seus custos;
- o tipo de modalidade de frete (Ex.: “House to House” - HH, “Pier to Pier”
– PP, “House to Pier” - HP ou “Pier to House”- PH);
- as condições de sobrestadia de contentor;
- a assinatura do transportador; e
- a quantidade detalhada de volumes, seus respectivos pesos e o peso total da
carga (quando se tratar de volumes não padronizados, é necessário também
conter cada dimensão e o material da respectiva embalagem).
Caso a consignação do CE seja dada a outra OM que não as supracitadas
(DepNavRJ, HNMD e LFM), competirá aos OObExt ou à OMTC remetente
providenciar a sua alteração, em face da legislação aduaneira não permitir que
os representantes legais do CNPJ da MB tenham acesso aos documentos de
desembaraço. Tal necessidade de alteração advém da inexistência de habilita-
ção na RFB para outras OM. Os custos de armazenagem do adiamento do de-
sembaraço decorrentes dessa necessidade de alteração deverão ser absorvidos
pela OMTC remetente.
d) havendo avaria no momento do embarque da carga, o CE emitido pelo transpor-
tador deverá conter o registro da ocorrência. No caso de embarques marítimos,
não é possível desembaraçar mercadoria com cópia não negociável do “Bill of
Lading” (B/L), o qual não transmite propriedade ao consignatário.
e) após o desembaraço aduaneiro de mercadoria, será emitido eletronicamente o do-
cumento comprobatório da importação no SISCOMEX. Quando se tratar de mer-
cadoria sujeita a controle especial, o desembaraço aduaneiro dependerá do prévio
cumprimento das exigências estabelecidas pelos Órgãos Anuentes, como no caso
das exigências da ANVISA. Após o desembaraço aduaneiro, os terminais portuá-
rios são encarregados de efetuar a entrega da mercadoria, desde que o importador
apresente os seguintes documentos: CE original, desde que liberado pelo Depar-
tamento de Marinha Mercante mediante consulta no Sistema MERCANTE; fatu-
ra comercial; Romaneio de Carga (“packing list”) e comprovante da exoneração

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do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre presta-


ção de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
(ICMS).
f) Fases da Importação:
Há duas fases da importação:
I) Fase pré-embarque: Inicia-se com a pré-mensagem inicial (pré-MI) e se encerra
na data em que é concebido o CE. Nesse momento, a carga encontra-se pronta
para o embarque e as ações necessárias à obtenção de LI junto aos Órgãos
Anuentes serão efetuadas. Caracteriza-se por ser a etapa de planejamento do
desembaraço. Ressalta-se que a pré-MI é indispensável para Reimportações e
Admissões Temporárias, assim como para os Materiais de Emprego Militar
que não possuam uso sigiloso ou que haja indícios de similaridade a produto
nacional. Ex.: insumos farmacêuticos, equipamentos médicos, instrumentos
musicais, material de mergulho etc.
II) Fase pós-embarque: Subseqüente a fase anterior, é a fase em que todos os pro-
cedimentos de licenciamento do material são inalteráveis. Alterações do licen-
ciamento nesta fase são sujeitas a penalidades. Caracteriza-se por ser a fase de
execução do desembaraço alfandegário. Inicia-se na MB com a emissão eletrô-
nica da MI pela OMTC remetente.
13.4.2 - Tipos de Importação
Existem quatro tipos de importação realizadas e definidas pelo SAbM: Importação
para Consumo ou Definitiva, Reimportação, Admissão Temporária e Remessa Ex-
pressa.
a) Importação para Consumo ou Definitiva
Ocorre quando um material, objeto de obtenção no exterior, é nacionalizado pelo
DepNavRJ, mediante despacho para consumo junto à RFB, sob duas circunstân-
cias: Material de Emprego Militar de uso Sigiloso (MEM-s) ou Material de Em-
prego Militar de uso não Sigiloso (MEM):
I) Material de Emprego Militar de uso Sigiloso (MEM-s):
Os materiais de emprego militar, desde que possuam uso sigiloso, poderão ser
classificados como tal pelo DAbM, mediante solicitação efetuada pelo
DepNavRJ.

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O enquadramento legal de um material como MEM-s o isenta, no procedi-


mento de Desembaraço Alfandegário, de obtenção de LI prévia ao embarque.
Em virtude disso, algumas etapas do processo de importação são simplifica-
das para a liberação de cargas compostas, exclusivamente, por MEM-s, nota-
damente Material de Defesa.
Não fazem parte da relação de MEM-s materiais para fins administrativos,
tais como: “notebook”, impressoras, monitores, computadores, peças e aces-
sórios de informática em geral, equipamentos de multimídia, bens eletrônicos,
calculadoras, máquinas fotográficas, filmadoras, aparelhos de DVD, material
farmacêutico e hospitalar, remédios ou seus insumos e equipamentos médi-
cos, bem como suas partes e acessórios, equipamentos de mergulho encontra-
do no comércio nacional e instrumentos musicais suas partes e acessórios.
Caso a OMS entenda que o material supracitado não possua similar nacional e
tenha emprego militar, deverá ser encaminhado um documento circunstancia-
do à DAbM, com cópia para o CCIM e para o DepNavRJ, ratificado pelo Ór-
gão Técnico responsável pela jurisdição do material, contendo as devidas jus-
tificativas desse enquadramento. Este documento comporá o processo de de-
sembaraço alfandegário a ser conduzido pelo DepNavRJ.
Não é a corrente aplicação na atividade militar que caracteriza um material
importado como de “uso sigiloso”, mas a possibilidade de gerar prejuízo a
projetos de Defesa Nacional pelo vazamento indesejado de informações du-
rante o seu transporte, movimentação e fiscalização.
Caso haja dúvida sobre a correta classificação de um material como MEM-s,
deverá a OMS realizar consulta técnica, por meio de mensagem, à DAbM,
com informação ao CCIM e ao DepNavRJ, antes da emissão da SE no
SINGRA.
Não há impedimento de importação de MEM cujo uso não seja sigiloso. O
impedimento consiste na caracterização indevida destes como se de uso sigi-
loso fossem.
II) Material de Emprego Militar de uso não sigiloso (MEM):
Este tipo de importação, necessariamente, ocorrerá em duas fases: pré-
embarque – licenciamento e pós-embarque - despacho aduaneiro.

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OSTENSIVO SGM-201

Toda e qualquer verificação sobre o enquadramento de licenciamento prévio


ao embarque do material solicitado deverá ocorrer antes da colocação da SE
no SINGRA, sendo de competência, portanto, da OMS.
O Departamento de Comércio Exterior (DECEX), Órgão do Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mediante registro
eletrônico no SISCOMEX efetuado pelo DepNavRJ, emitirá o deferimento ou
exigência acerca desse tipo de importação. Além do DECEX, devido à natu-
reza do material poderá existir a necessidade de autorização de outros órgãos
anuentes simultaneamente.
As OMTC remetentes que já tiverem ciência de que o material não se enqua-
dra em MEM-s e que porventura tenham dúvida acerca da possibilidade do
DECEX efetuar exigência pela possibilidade de “exame de similaridade ao
produto nacional” ou dispositivos daquela norma, poderão efetuar gestões di-
retamente ao DECEX, ou solicitar ao DepNavRJ para que assim o faça, de-
vendo proceder da seguinte forma:
- consulta direta ao DECEX: Após a emissão da Pré-MI no SISGLT, a
OMTC remetente expedirá ofício explicativo ao DECEX, com os dados da
carga, referenciando a Portaria nº 36, de 22NOV2007, da Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX), consubstanciando a necessidade de importa-
ção do material e informando já ter sido observado o exame de similaridade
e os dispositivos vigentes. Deverá ser notificado no mesmo documento a
inexistência, até o momento, do registro de LI no SISCOMEX.
Mediante a resposta positiva daquele órgão à OMTC recebedora, após to-
mar ciência desse pré-deferimento administrativo, deverá ser registrado o
licenciamento de importação no SISCOMEX postando o número do Ofício
do DECEX que autorizou o licenciamento em local apropriado.
A OMTC remetente deverá incluir o DepNavRJ como cópia nos expedien-
tes para acompanhamento da autorização. Tão logo o DECEX efetue o de-
ferimento no SISCOMEX, o DepNavRJ informará à OMS o deferimento
da Pré-MI no SISGLT, estando a partir deste momento autorizado o em-
barque do material; e
- consulta realizada pelo DepNavRJ: Após a emissão da Pré-MI no SISGLT,
a OMTC remetente deverá expedir ofício explicativo ao DepNavRJ, com os

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OSTENSIVO SGM-201

dados da carga, referenciando a Portaria n.º 36, de 22NOV2007, da


SECEX, consubstanciando a necessidade de importação do material, e
informando já ter sido observado o exame de similaridade e os dispositivos
vigentes naquele documento.
O DepNavRJ estará incumbido de reencaminhar o Ofício ao DECEX, a a-
companhar e a manter a OMTC remetente informada das exigências efetu-
adas por aquele órgão. Tão logo haja resposta positiva do DECEX, o Dep-
NavRJ estará incumbido de registrar a LI no SISCOMEX, fazendo referên-
cia ao documento com a autorização proveniente daquela Secretaria.
Tão logo aquela Secretaria efetue o deferimento no SISCOMEX, o DepNa-
vRJ deverá informar a OMS quanto ao deferimento da Pré-MI no SISGLT,
estando o embarque do material autorizado;
Os prazos previstos para análise e avaliação do DECEX estão estabelecidos na
Portaria nº 36, de 22NOV2007, da SECEX e deverão ser levados em considera-
ção para efeito de planejamento das OMS, quanto à entrega do material às OMD
envolvidas.
Todas as cargas que necessitarem de LI só poderão embarcar após a autoriza-
ção da OMTC recebedora no SISGLT.
b) Reimportação
I) Definição e procedimentos
Também conhecido como Retorno de Exportação Temporária, ou ainda, “Re-
torno”, ocorre quando há entrada no país de material oriundo de processo de
exportação temporária. Para este tipo de importação, necessariamente ocorre-
rão as duas fases da Importação - fase de Pré-embarque e fase de Pós-
embarque.
Para que se inicie a Reimportação, a respectiva OMST da STC que ensejou a
exportação temporária deverá verificar se a data de retorno está dentro do pra-
zo de vigência do regime de exportação temporária, por meio de consulta ao
SISGLT, notificando ao setor de exportação da OMTC recebedora.
A reimportação de material designado pela OMTC remetente como MEM-s
não encerra processos de exportação temporária em vigor. Este procedimento
nunca deverá ser utilizado, pois a importação definida como MEM-s não so-

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OSTENSIVO SGM-201

frerá conferência física ou documental por parte da RFB, conservando o pro-


cesso de exportação atrelado ao referido material em situação ativa.
A OMTC remetente da carga deverá observar o contido no inciso 13.5.9 e en-
viar, preferencialmente, o material em CE exclusivo, ou seja, emitir um único
CE para cada processo de exportação temporária que está sendo reimportado.
Tal procedimento visa possibilitar o desembaraço do material por meio da a-
presentação da Declaração Simplificada de Importação perante a Receita Fe-
deral. Tal método visa conferir maior agilidade no desembaraço alfandegário
junto à Receita Federal, evitando, assim, custos de armazenagem durante o
procedimento.
Em virtude da necessidade da LI junto à RFB, antes do embarque no exterior
(retorno do material), compete à OMTC remetente encaminhar a pré-MI ele-
trônica no SISGLT para o DepNavRJ com os seguintes dados:
- País de procedência;
- Aeroporto ou porto de destino;
- Fabricante/endereço;
- Peso líquido;
- Peso bruto;
- Valor da mercadoria e moeda;
- Tipo de mercadoria;
- Quantidade;
- Unidade de medida estatística;
- STC/ Processo de Exportação Temporária; e
- Nomenclatura Comum do MERCOSUL.
Durante o processo de despacho alfandegário, o AFRF designado para realiza-
ção da conferência da carga realizará a inspeção física, a fim de verificar se os
números seriais que constam do processo de exportação conferem com a mer-
cadoria apresentada, assim como as fotografias arquivadas no referido proces-
so. Após essa verificação, será analisado se a DI efetuada pela OMTC recebe-
dora confere e encerra o processo de exportação temporária. Caso este seja o
último item do processo de exportação, o AFRF determinará o arquivamento
do mesmo e, imediatamente, efetuará o desembaraço da carga no SISCOMEX.
Este tipo de procedimento é considerado como simplificado, pois todos os

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OSTENSIVO SGM-201

itens pertencem a um único processo de exportação temporária. Caso conste


nesse CE (AWB/BL/CRT) um único item pertencente a um outro processo de
exportação, o desembaraço ficará suspenso até a conferência física e docu-
mental do outro processo envolvido, assim como de tantos mais processos que
tiverem sido envolvidos em um mesmo embarque, o que aumentará o tempo
necessário para a realização do desembaraço alfandegário.
II) Procedimentos específicos para destruição - “Troca STANDARD”
Nos casos em que for constatado pela OMS que itens enviados ao exterior es-
tavam em condições tais que impossibilitaram o seu respectivo reparo pelo
fornecedor, será possível realizar uma troca “standard", desde que prevista em
dispositivo contratual.
A empresa reparadora deverá informar à MB que o item teve o seu reparo clas-
sificado como antieconômico ou inviável. Conseqüentemente, é oferecido um
outro item, de mesmo PN, sendo novo ou revisado, em sua substituição. A
MB poderá aceitar ou não a oferta da empresa, de acordo com o estabelecido
no dispositivo contratual. Caso a MB não aceite a proposta, o item deverá ao
país no estado em que estiver. Caso a MB aceite a proposta, será autorizada a
destruição da carga na empresa reparadora. Neste caso, a empresa reparadora
deverá emitir um laudo de destruição do material. Aceitando a substituição do
material, os seguintes passos deverão ser observados antes da reimportação:
- a empresa reparadora deverá emitir um laudo de destruição informando: a
identificação do item a ser substituído recebido para reparo, PN, SN, NSN,
descrição, preço, obtidos no INVOICE recebido; a identificação do item novo
(mesmo PN, e novo SN); uma observação no CERTIFICADO, onde deverá
constar que o material substituído foi destruído, em função da inviabilidade
de reparo constatada;
- o laudo de destruição deverá ser encaminhado ao DepNavRJ e para a respec-
tiva OMS. Poderá ser adiantado inicialmente por FAX, a fim de agilizar a au-
torização de embarque. Ressalta-se, contudo, que será necessário o documen-
to original por ocasião da realização do Desembaraço Alfandegário;
- o laudo de destruição deverá ser anexado ao processo de EXPORTAÇÃO
TEMPORÁRIA; e
- será autorizada a reimportação, automaticamente via SISGLT.

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III) Alteração de dados do material a ser reimportado, enviado ao exterior tempora-


riamente:
Poderá ocorrer, em determinadas circunstâncias, a necessidade de alteração dos
dados do material exportado temporariamente, tais como a evolução do PN e,
em casos excepcionais, a alteração do SN.
Para qualquer alteração de dados do material em processo de reimportação de-
verá ser providenciado um Certificado de Conformidade. Necessariamente, o
Certificado de Conformidade deverá explicitamente vincular a informação alte-
rada àquela colocada na documentação de reimportação (“invoice”, “packing
list” etc.).
c) Admissão Temporária
É um tipo de Regime de Importação concedido pela RFB, onde as obrigações tri-
butárias principais são suspensas temporariamente. Caracteriza-se, tipicamente,
quando o material oriundo do exterior não deva ser nacionalizado e deva perma-
necer durante período determinado no Brasil devendo, após encerrado este perío-
do, ser reexportado.
Os exemplos mais comuns são as admissões temporárias de ferramentas especi-
ais para apoio a técnicos estrangeiros e de equipamentos para a realização de re-
paros e testes. O material de consumo a ser utilizado nos citados reparos/testes
não poderá ser classificado como admissão temporária e a sua documentação de
importação deverá ser separada dos demais itens destinados à admissão temporá-
ria. Este material de consumo deverá ter tratamento de importação definitiva,
pois o mesmo não retornará ao país de origem. A admissão temporária necessita
de avaliação quanto ao Licenciamento de Importação Prévio ao Embarque (pré-
MI), sob risco das penalidades estabelecidas no Regulamento Aduaneiro.
Em virtude da necessidade da emissão de LI junto à RFB, antes do embarque no
exterior, compete à OMTC remetente encaminhar a pré-MI eletrônica, via
SISGLT, para o DepNavRJ. Os seguintes dados são exigidos no referido sistema:
- País de procedência;
- Aeroporto ou porto de destino;
- Fabricante/endereço;
- Peso líquido;
- Peso bruto;

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OSTENSIVO SGM-201

- Valor da mercadoria e moeda;


- Tipo de mercadoria;
- Quantidade;
- Unidade de medida estatística;
- Aplicação do item; e
- Nomenclatura Comum do Mercosul.
A OMTC remetente ou OMS/OMD interessada na admissão temporária deverá
cumprir os seguintes procedimentos, junto ao DepNavRJ, a fim de instruir o pe-
dido junto à RFB:
- apresentar declaração, atestando que o exportador do material possui vínculo
contratual com a MB, citando, genericamente, o objeto do acordo. Caso os bens
a serem admitidos sejam de propriedade de empresa diferente daquela contrata-
da pela MB para prestar efetivamente o serviço no Brasil, existirá a necessidade
de que a empresa proprietária da carga apresente documentação comprobatório
de subcontratação;
- apresentar “invoice” e uma relação do material a ser admitido temporariamente,
contendo a descrição dos itens (incluindo o número de série quando couber, no
caso de ferramentas, suas medidas, nome do fabricante, modelo e marca), preço
unitário, preço total, unidade de fornecimento, peso líquido e peso bruto. Os
dados dessa relação deverão estar em português e no idioma de origem. O so-
matório dos pesos e valores informados na relação deve estar compatível com
os números informados na “invoice”, sendo também importante que os pesos
informados na “invoice” e na relação sejam iguais aos declarados no CE;
- em se tratando de equipamento de teste, deverá ser explicitada a sua aplicação e
natureza;
- designar um responsável pelo acompanhamento dos itens admitidos, cabendo-
lhe as seguintes atribuições: acompanhar as verificações realizadas pela RFB,
estando pronto para responder aos questionamentos técnicos porventura formu-
lados;
- designar formalmente o responsável pelo recebimento e cautela do material. Es-
te recebimento será realizado mediante termo próprio, onde o designado se
compromete pela guarda, conservação e reapresentação do item até vinte dias
antes do encerramento do prazo de permanência do mesmo no país;

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OSTENSIVO SGM-201

- caso a admissão temporária envolva manuseio de documento de conteúdo clas-


sificado pela RFB, a restituição ou autorização do seu acesso deverá ser forma-
lizada por meio de ofício;
- certificar-se de que, a princípio, o prazo de permanência do material no país se-
rá de até três meses, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.
Havendo interesse da OMD em estender o período inicial, a solicitação deverá
ser endereçada com antecedência mínima de quinze dias da data de término do
prazo inicial; e
- participar, até quinze dias antes de encerrar o prazo de permanência no país, se
existe a intenção de aplicar os bens admitidos temporariamente em finalidade
diferente daquela que justificou a concessão do regime de admissão temporária,
como por exemplo, a nacionalização do bem.
d) Remessa expressa (“courrier”)
A remessa expressa é um tipo de transporte realizado por uma única empresa,
normalmente sediada no exterior e instalada em diversos países, que é autorizada
a funcionar no Brasil dentro de determinados parâmetros estabelecidos em Ins-
trução Normativa específica da RFB.
Tanto no país quanto no exterior, é a mesma empresa que realiza os desembara-
ços de exportação e de importação, não estando sujeita aos benefícios fiscais
concedidos aos órgãos governamentais como a MB.
A empresa de “courrier” não se compromete com o prévio licenciamento de
mercadoria, nem com as exigências de licenciamento prévio de cada país sedia-
do, ficando este procedimento sob a responsabilidade do importador.
Todos os custos de impostos pagos pelas empresas de “courrier” são repassados
para o importador, onerando então, apenas a OMTC recebedora, visto que não há
ação aduaneira para esta no desembaraço junto à RFB.
É o CNPJ da empresa “courrier” que está postado como consignatário da mer-
cadoria no país, cabendo a esta entregar a mercadoria e realizar as cobranças dos
impostos, caso o frete e seguro tenham sido contratados e pagos na origem.
As remessas expressas devem ser utilizadas somente em caráter excepcional e o
intuito do seu emprego está na rapidez com que as mesmas são despachadas do
exterior para o país. Esse custo adicional deverá ser levado em consideração du-
rante todo o planejamento do Tráfego de Carga.

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OSTENSIVO SGM-201

A utilização de remessa expressa não é isenta de licenciamento prévio as merca-


dorias.
A confirmação da isenção do licenciamento somente poderá ser verificada por
meio de pesquisa no SISCOMEX, mediante a NCM aplicada ao mesmo. Reco-
menda-se que a OMTC consulte o DepNavRJ de modo a obter a confirmação da
isenção do licenciamento visando assim evitar possíveis transtornos por ocasião
do desembaraço de importação pela empresa de “courrier”.
A legislação brasileira prevê que não é exigível o licenciamento prévio para pe-
riódicos, publicações, documentos, livros e itens afins. Contudo, esse procedi-
mento somente pode ser comprovado mediante à NCM do material e a mesma
não exigir licenciamento de importação.
Não obstante a necessidade de procedimento de pré-embarque, caso a OMTC te-
nha intenção de utilizar o embarque por remessa expressa, poderá fazê-lo as suas
expensas, desde que:
- certifique-se de que o tempo para a obtenção de licenciamento prévio não com-
prometa as vantagens advindas do emprego da remessa expressa, que se ampa-
ra em agilidade;
- determine que a própria OMTC remetente, ou OM de sua linha de comando, se-
ja endereçada como local de entrega e efetue os pagamentos tributários federais
e estaduais, frete e seguro, se conveniente; e
- certifique-se de que não haverá necessidade de obtenção de licenciamento pré-
vio ao embarque do material, devendo então, autorizar o embarque de imediato.
Caso o material chegue ao país e seja solicitado pela empresa de “courrier” o
nº da LI, deverá, por sua conta, entrar em entendimentos com o exportador para
o regresso do material ao exterior e reiniciar o licenciamento prévio.
13.4.3 - Importação de medicamentos e seus insumos
Esta importação é caso típico de classificação de MEM de uso não sigiloso. Além
do já estabelecido para a importação de outros materiais desse tipo, quando em pro-
cesso de importação de medicamentos e seus insumos deverão ser observados os
seguintes procedimentos:
a) a importação de medicamentos e seus insumos na MB será realizada através do
CNPJ do LFM. Somente o seu cadastro na ANVISA permite que sejam realiza-
dos os controles na importação pela retrocitada Agência;

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OSTENSIVO SGM-201

b) a importação de medicamentos e seus insumos na MB deverão ser atendidas se-


gundo a Resolução RDC 350 – ANVISA e suas alterações, no que dispõe sobre
o Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Mercadorias Importadas;
c) o LFM e o DepNavRJ deverão trabalhar harmoniosamente no que diz respeito à
importação de Insumos e Medicamentos na MB, sendo observado que, durante
a fase de Licenciamento da Importação, o LFM deverá estar adiante das ativida-
des junto aos Órgãos Anuentes (ANVISA e DECEX), solicitando o apoio do
DepNavRJ quando avaliar ser necessário. Imediatamente após o término do li-
cenciamento, o DepNavRJ deverá iniciar o desembaraço alfandegário da mer-
cadoria junto à RFB, solicitando o apoio do LFM quando necessário.
d) a autorização para o embarque deverá ser ultimada pelo LFM com vistas ao ex-
trato do Licenciamento de Importação, retirado do SISCOMEX no DepNavRJ;
e) em virtude da necessidade de estabelecer códigos comuns, dar-se-á preferenci-
almente a identificação do processo de importação, no caso o código da pré-MI
do SISGLT e, posteriormente, o código da MI em questão, evitando-se o uso da
nomenclatura técnica do produto adquirido para identificar determinada impor-
tação. A identificação pelos códigos do SISGLT visa agilizar a identificação do
processo dentre os demais itens, atendendo a demanda da MB com maior agili-
dade;
f) em virtude da alínea anterior, o código identificador da mercadoria segundo a
NCM torna-se indispensável no registro da Pré-MI, visto que é esta a fonte de
dados para o registro da LI no SISCOMEX;
g) o titular do CNPJ do LFM deverá providenciar para que os despachantes apre-
sentados pelo DepNavRJ sejam incluídos no cadastro do SISCOMEX, denomi-
nado RADAR;
h) a cada transmissão de titularidade do LFM, o procedimento descrito na alínea
anterior deverá ser refeito, assim como também as procurações dos despachantes
apresentados para o representarem legalmente junto à RFB. Este procedimento
visa a não prejudicar a continuidade dos desembaraços em andamento, pelo es-
gotamento do prazo atribuído no RADAR;
i) existem peculiaridades de LI de medicamentos e seus insumos que diferem por
completo das fases de pré-embarque definidas anteriormente. Alguns licencia-
mentos somente ocorrem com a conferência física do material após a chegada da

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carga no país, devendo ser observado, nesses casos, o contido em normas e ins-
truções específicas emanadas pelos Órgãos competentes; e
j) há possibilidade de autorização de embarque sem a prévia conclusão do licenci-
amento da mercadoria, sendo este realizado somente após as devidas vistorias
realizadas por fiscal da ANVISA no país, impossibilitando, com isso, o imediato
registro da Declaração de Importação e o início do desembaraço alfandegário
com a presença da carga no país, o que pode onerar sensivelmente os custos de
armazenagem.
13.4.4 - Importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios
Esta importação é caso típico de classificação de MEM de uso não sigiloso. Além
do já estabelecido para a importação de outros materiais desse tipo, os seguintes
procedimentos deverão ser observados por ocasião de importação de equipamentos
médicos, suas partes e acessórios:
a) a importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios na MB será rea-
lizada através do CNPJ do HNMD. Somente o seu cadastro na ANVISA permite
que seja realizado o controle na importação por aquela Agência;
b) a importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios deverá ser a-
tendida segundo a Resolução RDC 350 – ANVISA e suas alterações, no que
dispõe sobre o Regulamento Técnico de Vigilância Sanitária de Mercadorias
Importadas;
c) o HNMD e o DepNavRJ deverão trabalhar harmoniosamente no que diz respeito
à importação de equipamentos médicos, suas partes e acessórios na MB, deven-
do ser observado que, durante a fase de LI, o HNMD deverá estar adiante das
atividades junto aos Órgãos Anuentes (ANVISA, CNEN e DECEX), solicitando
o apoio do DepNavRJ quando julgar ser necessário. Imediatamente após o tér-
mino do licenciamento, o DepNavRJ deverá iniciar o desembaraço alfandegário
da mercadoria junto à RFB;
d) a autorização para o embarque deverá ser fornecida pelo HNMD com base no
extrato do Licenciamento de Importação. O DepNavRJ deverá providenciar o
encaminhamento do extrato àquele Hospital. Após receber essa informação, o
DepNavRJ autorizará o embarque da respectiva pré-MI via SISGLT;
e) os despachantes utilizados, apesar de organicamente lotados no DepNavRJ,
deverão, em consonância com o HNMD, ser comissionados nas tarefas de

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desembaraço onde não se apliquem atividades técnicas que dependam do


conhecimento do equipamento a ser importado. Estas tarefas, por sua vez,
ficarão a cargo do responsável técnico e do gestor de segurança do HNMD
cadastrados na ANVISA;
f) o titular do CNPJ do HNMD deverá providenciar para que os despachantes a-
presentados pelo DepNavRJ sejam incluídos no RADAR; e
g) a cada transmissão de titularidade, o procedimento descrito na alínea anterior
deverá ser refeito, assim como as procurações dos despachantes que o represen-
tarão legalmente junto à RFB.
13.4.5 - Limitação ao uso de outros tipos de importação
O rol dos tipos de importação elencados nos incisos anteriores é exaustivo e visa a
padronizar as possibilidades de ingresso de material destinado à MB. As OMTC
remetente e recebedora do Tráfego de Carga limitar-se-ão às atividades de importa-
ção conforme contido no inciso 13.4.2.
Essa limitação tem por objetivo o incremento no grau de segurança da atividade de
Tráfego de Carga na importação. O efeito desejado é evitar a importação de materi-
al de origem desconhecida.
A OMTC recebedora no país não possui competência para desembaraçar ou autori-
zar o embarque de carga encaminhada diretamente por fornecedor sem a existência
de uma OMTC remetente. Somente a OMTC remetente poderá autorizar o fornece-
dor a enviar a carga ao Brasil.
Tipos de embarque de material diferentes dos descritos nesta Norma não são consi-
derados como Tráfego de Carga da MB, devendo, nesses casos, a OMS responsável
pelo embarque retornar o material ao país de origem e reiniciar a importação con-
forme especificado nesta Norma, a fim de possibilitar a manutenção do grau de se-
gurança das cargas destinadas à MB.
13.5 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A OMTC REMETENTE
De modo a atender às exigências dos Órgãos Anuentes e da RFB, os seguintes proce-
dimentos deverão ser adotados nas importações de material pela MB:

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13.5.1 - Quanto ao encaminhamento de documentação:


a) Na fase de Pré-embarque (licenciamento de importação):
I) Emissão da pré-MI no SISGLT
A OMTC remetente deverá encaminhar a documentação própria ao desemba-
raço ao DepNavRJ, com exceção do Conhecimento de Embarque. A documen-
tação encaminhada será mantida como apoio da OMTC recebedora para regis-
tro de licenciamento de importação e eventual apresentação aos Órgãos Anu-
entes, caso seja exigido.
II) Fatura comercial (“invoice”)
Durante a fase de licenciamento, poderão ser encaminhadas cópias, exceto nos
casos de Admissão Temporária. A fatura comercial deverá conter a descrição,
a unidade de fornecimento, quantidade, os preços unitário e total dos itens
constantes da carga, bem como a sigla dos termos do comércio internacional
(“international commerce terms” - INCOTERMS), relativa à transação co-
mercial efetuada. É dispensada a apresentação da “invoice” original por ocasi-
ão do desembaraço alfandegário de reimportação, caso esta cópia seja acom-
panhada pelo romaneio original. Neste caso, a OMTC remetente é responsável
por encaminhar a fatura comercial original à OMTC recebedora, a fim de
permanecer arquivada por um prazo de cinco anos após o seu desembaraço. O
DepNavRJ deverá conferir os dados da “invoice” com a pré-MI emitida no
SISGLT; e
III) Original do Romaneio de Carga (“packing list)
É obrigatório o envio deste documento ao DepNavRJ, digitalmente ou por
fax, para a adoção de providências do pré-embarque. O romaneio de carga
deverá estar de acordo com os dados da pré-MI emitida no SISGLT.
b) Na fase de Pós-embarque:
I) Quando oriunda de fase Pré-embarque:
- Emissão da MI eletrônica via SISGLT;
- CE - o DepNavRJ deverá conferir se esta documentação apresenta-se de
acordo com a MI eletrônica gerada no SISGLT;
- Fatura comercial (“invoice”) - a cópia da “invoice” já deverá estar sob a
posse do DepNavRJ. Somente se houver exigências durante o desembaraço
por parte do AFRF, será solicitada sua alteração à origem. O original da

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OSTENSIVO SGM-201

“invoice” deverá ser encaminhado ao DepNavRJ a fim de permitir o


atendimento à Revisão Aduaneira da RFB por um período de cinco anos. É
dispensada a apresentação da “invoice” original por ocasião do desembaraço
alfandegário de reimportação, ficando a OMTC remetente responsável por
encaminhá-la a OMTC recebedora para atender tempestivamente à Revisão
Aduaneira. Não poderão existir rasuras na “invoice”. Especificamente no
caso de reimportação, este documento não poderá apresentar valor divergente
do valor da carga que foi embarcada para reparo. Nos casos em que a OMTC
remetente encontrar-se em situação em que o fornecedor alegue
impossibilidade de emitir fatura comercial com o valor declarado na chegada
da carga (exportação temporária), deverá ser solicitado ao fornecedor que o
mesmo redija no documento em lide o texto “VALUE FOR CUSTOMS
BRAZIL – US$” aplicando neste texto o mesmo valor da carga despachada na
exportação temporária, assim como a assinatura de funcionário da empresa
lavrando esta correção. Este texto deverá ser preferencialmente produzido
por meio mecânico. O DepNavRJ deverá conferir se esta documentação
apresenta-se de acordo com a MI eletrônica gerada no SISGLT;
- Romaneio de carga (“packing list”) – Desde o início do licenciamento com a
emissão da pré-MI, tanto para reimportação quanto para a admissão temporá-
ria, a OMTC remetente já deverá ter providenciado que a via original do ro-
maneio de carga tenha sido encaminhada ao DepNavRJ. O DepNavRJ deverá
conferir se esta documentação apresenta-se de acordo com a MI gerada no
SISGLT;
- Planilha de Segurança (“safety data sheet”) – Documento exigido nos em-
barques que envolvam cargas especiais. Este documento deverá ser encami-
nhado ao DepNavRJ traduzido para a Língua Portuguesa, a fim de ser apre-
sentado às autoridades portuárias quatro dias úteis antes da operação do na-
vio mercante;
II) Quando não oriunda de fase pré-embarque (Material de Uso Sigiloso – Canal
Verde):
- CE – ver alínea c do inciso 13.4.1.
- Fatura comercial (“invoice”) – A “invoice” deverá atender aos seguintes re-
quisitos: ser originais ou cópias autenticadas; e conter a descrição, a unidade

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OSTENSIVO SGM-201

de fornecimento, a quantidade, os preços unitário e total dos itens constantes


da carga, bem como o incoterms relativo à transação comercial efetuada. Ca-
so a importação esteja vinculada a uma “operação de crédito” externa, a “in-
voice” deverá conter também, ao lado do número do contrato comercial, o
número do Registro de Operação Financeira (ROF) a carmim. O original da
“invoice” deverá ser encaminhado ao DepNavRJ, a fim de atender, por um
período de cinco anos, à possibilidade de Revisão Aduaneira da RFB. Não
poderá haver rasuras no referido documento.
- Original do romaneio de carga (“packing list”) - É obrigatório o envio deste
documento ao DepNavRJ, digitalmente ou por meio de fax, para providências
da fase de pré-embarque. Deverá ser imediatamente verificado se o documen-
to está assinado, contém a descrição detalhada dos itens, o(s) seu(s) respecti-
vo(s) números seriais (S/N) e números correspondentes à parte identificadora
do “Nato Stock Number” (NSN) com as respectivas quantidades e unidades
de fornecimento, informações sobre as dimensões de cada volume, tais como,
peso, altura, largura e comprimento e não há pré-MI emitida no SISGLT para
conferência.
- Planilha de Segurança (“safety data sheet”) - Documento exigido nos embar-
ques que envolvam cargas especiais. Este documento deverá ser encaminhado
ao DepNavRJ traduzido para a Língua Portuguesa, a fim de que seja apresen-
tado às autoridades portuárias quatro dias úteis antes da operação do navio
mercante.
c) É legalmente iniciado o despacho de importação quando ocorre o registro da de-
claração de importação. A partir desse momento, a MB encontra-se vinculada a
essa carga; e
d) O DepNavRJ não autorizará o embarque de mercadoria em resposta à solicitação
direta efetuada por empresa particular ou fornecedor da MB. Esta autorização é
de responsabilidade exclusiva da OMTC remetente.
13.5.2 - Quanto aos prazos para encaminhamento de documentação na importação:
a) Remessa da documentação da pré-MI ao DepNavRJ (fase pré-embarque)
A OMTC remetente deverá, em até dois dias úteis após a emissão da pré-MI ele-
trônica, encaminhar cópia da documentação necessária ao licenciamento, por fax
ou digitalizado por e-mail para a SECOM do DepNavRJ, postando como assunto

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OSTENSIVO SGM-201

o respectivo código da pré-MI eletrônica efetuada no SISGLT, A/C do Setor de


pré-embarque do DepNavRJ, possibilitando a vinculação imediata ao pré-
embarque indicado.
b) Autorização do embarque da pré-MI
Em até dois dias úteis após o respectivo órgão anuente efetuar o deferimento da
LI no SISCOMEX, o DepNavRJ deverá emitir no SISGLT a autorização para o
embarque do material.
c) A OMTC remetente deverá encaminhar a documentação do embarque efetuado
conforme abaixo:
I) cargas transportadas por modal marítimo – a documentação deverá dar entrada
no DepNavRJ até cinco dias úteis antes da data de chegada da carga no país;
II) cargas transportadas por modal aéreo - a documentação deverá estar disponí-
vel na agência aérea até 72 horas após a chegada da carga no país. Após isso,
o DepNavRJ deverá providenciar o agenciamento da documentação; e
III) cargas especiais – os documentos relativos à condição especial da carga (ex-
plosivos, munição, material tóxico etc.) deverão dar entrada na SECOM do
DepNavRJ até quatro dias úteis antes da data de chegada da carga, para que
sejam entregues à Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), que, como au-
toridade portuária, permitirá a operação da carga com segurança.
13.5.3 - Quanto aos prazos para emissão de MI eletrônica no SISGLT:
a) modal marítimo – até três dias após a data do embarque da carga;
b) modal aéreo – até 72 horas após a data do embarque da carga, caso não tenha si-
do alegado urgência. Caso seja dada prioridade ao desembaraço alfandegário,
somente os dispositivos do inciso 13.2.3 deverão suspender a continuidade do
desembaraço; e
c) em qualquer modal - nos casos em que é exigida a retirada da carga no momento
da operação da aeronave ou do navio – DESCARGA DIRETA (e.g. material bé-
lico, explosivos, armamentos, munição, pirotécnicos etc.) – será necessária a e-
missão da MI instantaneamente após o embarque. É imprescindível que, nesses
casos, pela sensibilidade inerente a esta categoria de material, a OMTC recebe-
dora certifique-se de que o material seja de propriedade da MB. Para isso, a
OMTC remetente deverá observar o prazo mínimo para que a OMTC recebedora
possa cumprir o estabelecido na DSABOTEC 22.063A. quanto às exigências de

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OSTENSIVO SGM-201

segurança no transporte desse material. Em função dos riscos que o pessoal e


material da MB são submetidos durante a operação de DESCARGA DIRETA, a
OMTC recebedora não deverá iniciar o procedimento sem a correspondente MI
emitida no SISGLT, devendo certificar com segurança a origem do material.
13.5.4 - Procedimentos quanto ao seguro da mercadoria
a) Salvo entendimentos específicos, a carga já deverá ser embarcada com frete e se-
guro pagos na origem. Deverá ser certificado de que todo o material transportado
possui cobertura de seguro contra todos os riscos ("all risks"), incluindo-se cláu-
sula complementar até o armazém do importador (OMTC recebedora) e instruin-
do-se sobre os prazos necessários à utilização de seguro, previstos em contrato,
em caso de sinistro;
b) Nos contratos oriundo dos OObExt, o seguro de transporte encerra-se com a en-
trega do volume à OMD. Contudo, a OMTC recebedora deverá tempestivamente
notificar os OObExt caso haja indícios de avarias;
c) Quando a carga não estiver coberta contratualmente por seguro além das opera-
ções portuárias - mediante avaliação econômica da OMS/OMD, na função de
OMTC remetente, esta poderá verificar junto à OMTC recebedora quanto à pos-
sibilidade de efetuar orçamento de transporte com seguro de carga de seu inte-
resse;
d) Caso haja opção da OMS pelo transporte segurado, conforme descrito na alínea
anterior, a carga em questão poderá ser separada das demais, exceto quando a
carga em questão constar dentro de um mesmo volume com outras cargas. Neste
caso, o seguro cobrirá o volume completo;
e) A OMS deverá subsidiar os custos provenientes do transporte e seguro do per-
curso Terminal de Cargas – Recinto Alfandegado do DepNavRJ – OMD; e
f) Caso seja verificada a inviabilidade econômica e não haja amparo de contrato de
seguro durante todo o percurso supracitado, entende-se que a OMS consentiu, ta-
citamente, a execução do transporte sem o respectivo seguro.
13.5.5 - Embarque de carga especial
Neste caso, a carga deverá ser embarcada em separado (dois conhecimentos de em-
barque distintos) de outra classificada como especial. As obtenções de material en-
quadrado como carga especial deverão ser contratadas com a exigência da apresen-
tação da planilha de segurança por parte da empresa contratada, cabendo à DE res-

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OSTENSIVO SGM-201

ponsável pela categoria do material ou às OM por ela indicadas, o encaminhamento


do documento supracitado, devidamente traduzido para a Língua Inglesa, ao
DepNavRJ, com uma antecedência de quatro dias úteis antes da chegada no navio
ou aeronave, a fim de possibilitar sua apresentação às autoridades portuárias e aero-
portuárias antes da chegada do material ao país.
13.5.6 - Possibilidade de embarque de cargas especiais com outras cargas
Cargas especiais nunca devem ser embarcadas em meio a material de consumo, re-
importação ou admissão temporária. Não deverão compor carga de um mesmo co-
nhecimento de embarque, deverá sempre ser embarcado isoladamente e ainda sepa-
rado por classe de risco.
13.5.7 - Possibilidade de embarque de carga oriunda de reimportação com cargas para
consumo de uso sigiloso
É proibido o embarque de carga que fora exportada temporariamente, bem como o
retorno ao país em um mesmo CE de material de cunho sigiloso.
13.5.8 - Possibilidade de embarque de material de admissão temporária consolidado
com material de consumo
É proibido incluir em um mesmo CE item (ns) destinado(s) à admissão temporária
juntamente com material de consumo, mesmo que esse material possua vínculo di-
reto com a aplicação do material admitido temporariamente. A razão é que o mate-
rial de consumo, desde que seja consumido, não poderá ser reexportado, o que em-
bargará todo o processo de reexportação.
13.5.9 - Possibilidade de consolidação no embarque de reimportação de material ori-
undo de processos de exportação temporária distintos
Em razão da celeridade do desembaraço e não de impedimento normativo, o em-
barque de reimportação de material oriundo de um único processo de exportação
temporária é beneficiado com a Declaração de Importação Simplificada (DSI). Isso
não torna impeditivo o embarque de reimportação de material oriundo de processos
de exportação temporária distintos, apenas procrastinado, em virtude da exigência
do registro da DI completa. Há necessidade da conferência de mais dados do mate-
rial (número serial) pelo AFRF de uma só vez e o desembaraço alfandegário, nesses
casos, somente é concluído e liberado após a conferência da última mercadoria do
último processo de exportação temporária envolvido no embarque.

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OSTENSIVO SGM-201

13.5.10 - Procedimentos para embarques urgentes


Os embarques deverão ser realizados separadamente daqueles classificados como
normais.
13.6 - PROCEDIMENTOS DA OMTC REMETENTE POR OCASIÃO DO EMBAR-
QUE
13.6.1 - Os OObExt deverão:
a) marcar os volumes com as respectivas OMD constantes na Guia de Remessa de
Material Embarcado (GRME) na versão eletrônica disponível no SISGLT;
b) utilizar lacre próprio do OObExt no contentor, como elemento de segurança. Tal
procedimento deverá se restringir ao material embarcado em Lon-
dres/Washington;
c) embalar adequadamente o produto, respeitando as suas características de forma a
evitar avarias. É importante ressaltar que a responsabilidade pela embalagem é do
exportador. Porém, a OMTC remetente deverá exigir que a mercadoria seja em-
balada corretamente. Caso seja necessário, a OMTC remetente deverá exigir do
exportador/vendedor um certificado de inspeção de embalagem, emitido por uma
empresa certificadora; e
d) fotografar os volumes, o contentor aberto com os volumes e o contentor fechado
(lacrado). Tal procedimento deverá se restringir ao material embarcado em Lon-
dres/Washington. A OMTC remetente deverá manter arquivadas tais informa-
ções, pois o seu envio poderá ser solicitado pela OMTC, quando o material esti-
ver sob suspeita de violação. Esta transmissão deverá ser realizada preferencial-
mente por e-mail.
13.7 - ACOMPANHAMENTO DE CARGAS ORIUNDAS DO EXTERIOR
A pré-MI é a mensagem eletrônica expedida pela OMTC remetente ou OObExt no
SISGLT sobre a intenção de embarque. Esta mensagem permitirá que a OMS/OMD
tome conhecimento da origem do processo do tráfego de uma carga a ela destinada. Em
situações de urgência, devidamente justificadas, a OMS/OMD poderá solicitar ao
DepNavRJ prioridade para o despacho aduaneiro, mediante mensagem, informando o
data-hora limite do recebimento da carga. O DepNavRJ deverá informar os óbices en-
contrados por ocasião da ação junto à RFB, estimando um prazo para a liberação da
mercadoria.

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OSTENSIVO SGM-201

13.8 - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA O RECEBIMENTO DE MATERIAL NA


IMPORTAÇÃO
13.8.1 - Constatação de discrepâncias
Há a possibilidade de constatação de discrepâncias em três momentos, após a che-
gada da carga no país. São eles:
a) 1º estágio - antes do início do desembaraço alfandegário, ou seja, sem a vincula-
ção do CNPJ da MB à carga, com a mesma ainda sob a custódia do fiel depositá-
rio do respectivo Terminal de Cargas (Operadora Portuária ou INFRAERO). Ex-
cepcionalmente, em função da gravidade da avaria, poderão ser observados os
itens constantes do volume;
b) 2º estágio – após o desembaraço, quando a carga é conferida, tendo como base o
manifesto de carga recebido da OMTC remetente. Excepcionalmente, em função
da gravidade da avaria, poderão ser observados os itens constantes do volume; e
c) 3º estágio: após a entrega da carga à OMD, já com a devida abertura do volume e
o respectivo TAV associado.
13.8.2 - Inspeções e visitas às cargas nos Terminais
Poderão ocorrer mediante acompanhamento de representante legal da MB perante a
RFB nas seguintes situações:
a) Visita de inspeção: procedimento cautelar a ser adotado pela OMS/OMD, sob
motivação e acompanhamento da OMTC recebedora, em que são avaliadas as
possibilidades de dar continuidade ao procedimento de desembaraço alfandegá-
rio sem a necessidade da vistoria oficial aduaneira. O (s) volume(s), ainda neste
momento, não pode(m) ser manipulado(s) ou fotografado(s), por estar (em) ain-
da sob regime de alfandegamento da RFB e sob a custódia do fiel depositário do
respectivo recinto, estando facultado a este a liberação da entrada do consignatá-
rio ao recinto. Visa a dar a OMS/OMD uma oportunidade de não proceder às
formalidades exigidas pela VISTORIA ADUANEIRA, apenas pela observação
do volume consoante às características de robustez do material possivelmente
envolvido em algum tipo de avaria. A continuidade do desembaraço dar-se-á
mediante resposta positiva da OMS/OMD quanto à solicitação de visita de ins-
peção efetuada pela OMTC recebedora. A visita de inspeção não é cabível nos
casos de material transportado em contentores.

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OSTENSIVO SGM-201

b) Conferência Fiscal: procedimento solicitado à RFB destinado a autorizar que o


Terminal de Cargas efetue nova pesagem, em função de divergência constatada
antes do desembaraço, assim como a possível abertura do volume no caso de in-
dício de violação. A nova pesagem efetuada pelo terminal é um procedimento
oneroso que deve ter acompanhamento do despachante da OMTC recebedora, do
fiel depositário da Carga ou seu representante e do fiscal da RFB. Este procedi-
mento é cabível para contentores.
c) Conferência Final do Manifesto de Carga (CFMC) e Vistoria Aduaneira (VA):
procedimentos formais estabelecidos em que, no dia e hora estabelecidos pela
RFB, às vistas do fiel depositário ou seu representante, importador (MB -
OMTC recebedora e OMS/OMD), transportador e interessados legítimos, são
lavrados os respectivos autos sobre:
I) constatação de extravio ou acréscimo de volume ou de mercadoria entrada em
território aduaneiro, mediante o confronto do manifesto de carga do fiel depo-
sitário com os registros de descarga do transportador no caso da CFMC; e
II) verificação de ocorrência de avaria ou extravio de mercadoria estrangeira en-
trada no território aduaneiro e identificação do responsável pelo extravio de
material no caso da VFA. É um procedimento extenuante, que suspende o
procedimento de desembaraço alfandegário até sua conclusão, que não isenta
a MB dos custos decorrentes do período de armazenagem enquanto durar o
procedimento. Estes custos deverão ser subsidiados pela OMS, junto à OMTC
recebedora, sem perda das possíveis ações regressivas das OMS aos responsá-
veis, desde que previamente estabelecidos em contrato de aquisição ou de se-
guro.
13.8.3 - Procedimentos para OMTC recebedora na importação:
a) acusar o recebimento do volume à OMTC remetente via SISGLT em até três dias
úteis após a chegada do material no recinto alfandegado do DepNavRJ, ou na
impossibilidade do uso deste, excepcionalmente por mensagem;
b) a atividade de Tráfego de Carga na OMTC recebedora incide primariamente so-
bre o volume e não sobre os itens que estão no seu interior. A fim de resguardar a
MB perante aos dispositivos estabelecidos nos contratos de seguro internacional,
realizados pela OMTC remetente ou OObExt, os volumes não poderão ser aber-
tos pelo DepNavRJ, exceto por expressa determinação daquelas OM;

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OSTENSIVO SGM-201

c) verificar a integridade dos volumes, registrando eventuais faltas ou discrepâncias


por meio do preenchimento da Papeleta de Conferência (modelo constante no
Anexo AF). Toda discrepância deverá ser informada, por mensagem, ao OObExt
respectivo em um prazo máximo de 48h após o término da conferência;
d) a abertura do contentor deverá ser efetuada mediante o registro em mídia, que
deverá registrar a retirada de todos os volumes de forma continua e ininterrupta
(desconsolidação do contentor);
e) a conferência do contentor ou dos volumes deverá ser feita de forma ininterrupta,
agilizando-se o seu processo e a constatação de eventuais faltas, acréscimos ou
discrepâncias;
f) a conferência do contentor deverá seguir as instruções contidas no Termo de
Abertura de Contentor, a saber:
I) conferir os lacres existentes;
II) fotografar o contentor fechado, aberto e os volumes;
III) verificar rigorosamente as condições da embalagem e, caso haja alguma dis-
crepância, registrar o fato com fotografias;
IV) conferir de acordo com o manifesto da carga e o romaneio de carga (“packing
list”). Primeiramente, deve ser conferido o total de volumes. Posteriormente,
os volumes deverão ser separados por OMD e realizada uma nova conferên-
cia;
V) preencher o Termo de Abertura de Contentor (modelo constante no Anexo
AG), o qual deverá ser assinado pelos conferentes; e
VI) lançar todas as discrepâncias encontradas no Termo de Abertura de Contentor.
g) no caso de suspeita de avaria, perda ou extravio:
I) antes do início o desembaraço alfandegário (1º estágio):
- adotar os procedimentos estabelecidos no inciso 13.8.3 progressivamente, vi-
sando a adequar a melhor solução à gravidade da suspeita de avaria ou me-
diante a natureza da carga;
- o procedimento previsto na alínea c do inciso 13.8.3 deverá ser desencadeado
pela OMTC recebedora, em consulta à OMS, tão logo a visita de inspeção ou
a conferência fiscal se mostrem insuficientes para sanar a discrepância, ou
ainda, por determinação direta da OMTC remetente ou OMS;

OSTENSIVO - 13-37 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- no caso de vistoria aduaneira, a OMTC recebedora deverá obter o Termo de


Vistoria Aduaneira (TVA), lavrado pelas autoridades aduaneiras e contra-
assinado obrigatoriamente pelo fiel depositário, pelo importador (represen-
tante do DepNavRJ e OMS/OMD) e pelo transportador ou seu agente. Esse
termo será usado pela seguradora para instruir o processo de sinistro e res-
sarcimento; e
- no caso da OMS ou OMTC remetente optarem pela vistoria aduaneira, so-
mente após a lavratura do Termo de Vistoria Aduaneira o desembaraço al-
fandegário poderá prosseguir.
II) após a remoção da carga para o recinto alfandegado do DepNavRJ (2º está-
gio): verificar a integridade do volume, adotando os seguintes procedimentos,
no caso de suspeita ou confirmação falta, acréscimo e avaria pata cada tipo
transporte de carga:
- contentores/carga solta: as discrepâncias decorrentes de falta ou acréscimo
de volumes deverão ser notificadas por mensagem à OMTC remetente ou
ao OObExt, que deverá orientar a OMTC recebedora como proceder, após
averiguação com respectivo agente embarcador. Todo fornecimento da car-
ga envolvida em discrepância deverá permanecer suspenso até orientação
da OMTC remetente ou OObExt; e
- contentores: as discrepâncias decorrentes de violação da embalagem, cons-
tatadas durante a desconsolidação da carga para conferência dos volumes,
que incorram em acréscimos, faltas e/ou avarias de itens, deverão ser trata-
das semelhantemente ao procedimento a ser executado pelas OMD confor-
me descrito no inciso 13.8.4.
13.8.4 - Procedimentos para OMD recebedora na importação:
a) verificar a integridade do volume, adotando-se os seguintes procedimentos, no
caso de suspeita ou confirmação de avaria, perda ou extravio dos itens no interi-
or do volume:
I) fotografar detalhadamente os volumes, de maneira a conferir-lhe evidência
documental do fato ocorrido, assim como a sua data;
II) caso a OMD esteja localizada fora da sede, encaminhar mensagem à OMTC
recebedora, com informação à OMTC remetente ou OObExt, a fim de obter
informação acerca do seguro efetuado no Tráfego de Carga Nacional, vincu-

OSTENSIVO - 13-38 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

lando o nº da RTC recebida. A cobertura de seguro internacional do tipo


“porta a porta” não deverá ser sobreposta por seguro nacional. O seguro rea-
lizado mais próximo à origem do material tem preferência às possíveis cober-
turas subseqüentes;
III) caso a OMD esteja localizada na sede, encaminhar mensagem à OMTC rece-
bedora, com informação à OMTC remetente ou ao OObExt, a fim de obter
dados de contato do representante da companhia seguradora, observando-se
os seguintes aspectos:
- valor declarado, que deve ser compatível com o real valor da carga: repre-
senta o máximo indenizável no caso de perda total do objeto segurado, in-
cidindo-se sobre ele a taxa de seguro a pagar;
- quando o sinistro for parcial, a importância a ser indenizada será equivalen-
te ao prejuízo verificado;
- numerário recebido do segurador, a título de indenização do sinistro, será
recolhido ao Fundo Naval, devendo constar na Guia de Recolhimento a
descrição resumida do sinistro, o número do CE e o nome da companhia
seguradora; e
- dar conhecimento às OM envolvidas, por mensagem (Anexo AD), do valor
da indenização de seguro recolhido ao Fundo Naval.
b) por ocasião da entrega efetuada pelo DepNavRJ:
I) no caso da OMD estar localizada na cidade do Rio de Janeiro, os volumes que
lhes são destinados diretamente do exterior, que não sejam anteriormente des-
tinados à arrecadação dos Depósitos Primários, não comporão o registro de
demanda efetuado pelo SAbM. Mediante agendamento com o setor de expe-
dição do DepNavRJ, poderão ser retirados, ainda que a entrega do material se-
ja efetuada pelo próprio DepNavRJ, conforme programação estabelecida se-
qüencialmente por data de desembaraço alfandegário;
II) não há cobertura de seguro após o recebimento pelo representante da OMD
nos casos da subalínea anterior, exceto quando expressamente estabelecidos
nos contratos efetuadas pelos OObExt ou OMTC remetente;
III) para os casos envolvendo cargas especiais, pode ser necessária a locação de
equipamentos específicos, cabendo ajustes específicos de transporte e seguro
entre o DepNavRJ e a OMS/OMD; e

OSTENSIVO - 13-39 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) no caso da OMD estar localizada fora da cidade do Rio de Janeiro, haverá um
redespacho conduzido pelo DepNavRJ, considerando o fluxo de atendimento
da sede (Rio de Janeiro) para o resto do país (Tráfego de Carga Nacional).
c) por ocasião do recebimento da carga, compete à OMD:
I) acusar o recebimento dos volumes através do SISGLT ou, excepcionalmente,
por mensagem, utilizando o modelo constante no Anexo AE, nos casos de
cargas oriundas do exterior à OMTC remetente, com informação à OMTC re-
cebedora, em até cinco dias úteis. Deverão ser informados os seguintes dados:
data do recebimento, nome da empresa transportadora, número do CE, núme-
ro da RTC, além de qualquer irregularidade ou sinistro porventura ocorrido,
para fim de cobertura do seguro;
II) Admissão Temporária - Nos casos de admissão temporária, a OMD deverá
observar os seguintes procedimentos, junto ao DepNavRJ:
- designar um responsável pelo acompanhamento dos itens admitidos, caben-
do-lhe o acompanhamento das verificações realizadas pela RFB durante a
concessão do regime de admissão temporária, estando pronto para responder
aos questionamentos técnicos, porventura formulados sobre a carga e seu
emprego;
- designar formalmente o fiel depositário responsável pelo recebimento e
guarda do bem até sua reexportação, quando se extingue a responsabilidade
perante a RFB;
- o recebimento da mercadoria pelo fiel depositário será realizado mediante
termo próprio, onde o designado se compromete pela guarda, conservação e
reapresentação do item à RFB. Este termo deverá ser providenciado pelo
DepNavRJ por ocasião da entrega da mercadoria à OMD;
- esta devolução ao DepNavRJ deverá ser necessariamente acompanhada da
correspondente STC no SISGLT até vinte dias antes do encerramento do
prazo de permanência no país. Contudo, caso seja de seu interesse, a
OMS/OMD, no mesmo prazo, deverá apresentar ofício consubstanciado so-
licitando ao DepNavRJ ações junto à RFB, a fim de obter prorrogação do
prazo para sua permanência. Anexo ao referido ofício, a OMS/OMD deverá
apresentar um cronograma quinzenal de atividades, justificando a perma-
nência do material no país pelo tempo que julgar necessário.

OSTENSIVO - 13-40 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) Discrepâncias verificadas pela OMD


Com relação às discrepâncias observadas no material existente dentro dos volu-
mes (falta, excesso, item diferente do adquirido, avaria etc.), constatadas por o-
casião da conferência do material, a OMD deverá observar o seguinte:
I) participar tempestivamente ao OObExt o ocorrido por mensagem, discrimi-
nando as SE que apresentaram discrepâncias de fornecimento;
II) discrepâncias com valor total superior a US$ 200,00 (duzentos dólares), no
caso de aquisição na Marinha dos EUA, e com valor total superior a US$
100,00 (cem dólares), nos demais casos, deverão, além do registro no verso
da GRME, ser participadas aos OObExt, por mensagem, para que sejam
adotadas as providências cabíveis junto ao fornecedor;
III) independente do valor, os itens recebidos a maior, desde que tenham aplica-
ção na MB, deverão ser incorporados aos estoques do SAbM ou destinados
como excesso, após consulta ao fornecedor e respectiva autorização do
OObExt; e
IV) em alguns casos, após os contatos com os fornecedores, os OObExt deverão
solicitar a devolução do material com discrepância. A restituição será efetua-
da pela OMD, via DepNavRJ, exceto quanto ao material adquirido na Mari-
nha dos EUA, para o qual deverão ser cumpridas as orientações emitidas pela
CNBW.
13.8.5 - Competências das OM envolvidas na Importação:
a) a OMS deverá verificar a existência de crédito orçamentário à conta de dotação
própria;
b) a OMS deverá indicar, após o término do desembaraço aduaneiro, os recursos
que subsidiaram as despesas do Tráfego de Carga solicitado, conforme preconi-
zado no art. 13.10;
c) por ocasião da escolha do meio de transporte, os OObExt deverão levar em conta
o aspecto economicidade, considerando que, além dos valores relacionados ao
transporte, compõem o custo total de Tráfego de Carga, incluindo as despesas re-
lacionadas à armazenagem e capatazia dos terminais portuários ou aeroportuá-
rios, o agenciamento da documentação obtida junto às agências representantes
dos transportadores e as sobrestadias de contentores devidas aos armadores;

OSTENSIVO - 13-41 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) pelo motivo descrito na alínea anterior, os OObExt ou as OMTC remetentes


deverão manter contínuo acompanhamento do desembaraço alfandegário;

e) o modal marítimo terá preferência sempre que for mais econômico do que o
modal aéreo. Caso julgado pertinente, as OMS poderão solicitar aos OObExt a
alteração do modal, devendo indicar os recursos orçamentários necessários para
a execução do transporte pelo modal mais caro;
f) o meio de transporte aéreo é aplicável às SE de alta prioridade (um, dois ou três).
Caso o peso total do material seja inferior a duzentas libras (equivalente a
aproximadamente noventa quilogramas), o custo do transporte ficará a cargo do
Sistema de Abastecimento (SAbM), Plano Básico “P” (Ação Interna P-2065
Tráfego de Carga). Caso contrário, a OMST interessada no material deverá
indicar recursos que custearão este transporte;
g) a OM interessada em adotar o modal aéreo em detrimento do marítimo, para as
SE não enquadradas na alínea anterior, deverá indicar recursos próprios ou obter
autorização direta à SGM;
h) caso outra OM diferente da OMS altere a prioridade da SE e solicite, por
mensagem endereçada à OMTC remetente, o transporte do material pelo modal
aéreo, deverá a mesma indicar os recursos que custearão este transporte; e
i) ao providenciar o transporte para o Brasil, os OObExt deverão utilizar-se de
navio de bandeira nacional. Não sendo possível, o agente embarcador deverá ser
alertado quanto ao que estabelece o Decreto-lei nº 666, de 02JUL1969, e o
Decreto nº 79.391, de 14MAR1977
13.9 - INSTRUÇÕES PARA O TRÁFEGO DE CARGA NACIONAL
13.9.1 - Procedimentos para a OMST:
a) encaminhar a STC via SISGLT e providenciar a entrega da carga nas instalações
da OMTC remetente para o transporte, exceto nos casos em que o material esteja
retornando de Órgão Extra-MB fora da sede para a OMST, que neste caso será
também OMD;
b) nos casos de solicitações de transporte de material de defesa, obter orientação da
OMTC remetente para realizar a entrega do volume;
c) nos casos de remessa de material para órgãos Extra-MB, caberá à própria OMST
a responsabilidade pelo gerenciamento do seu recebimento, certificando-se de
sua chegada ao local de destino e efetuando as demais verificações pertinentes;

OSTENSIVO - 13-42 - MOD.1


OSTENSIVO SGM-201

d) a responsabilidade pela embalagem é da OMST, devendo ser observados os se-


guintes procedimentos:
I) o volume entregue para transporte deverá estar adequadamente embalado,
sendo vedada a reutilização de embalagens com marcas de qualquer espécie,
que possam ser confundidas com indícios de violação. As avarias causadas
por embalagens inadequadas não são cobertas pelo seguro;
II) para o caso de envio de cargas especiais, devem ser observadas as normas téc-
nicas pertinentes. Ressalta-se a existência de restrições de compartilhamento
dessas cargas com as normais, o que implica aumento de custo para a MB;
III) no caso da embalagem possuir fechamento especial, uma cópia dos procedi-
mentos de abertura deverá ser encaminhada juntamente com a documentação
pertinente; e
IV) os volumes devem ter em seu interior uma lista do seu conteúdo, devendo ser
marcados externamente com os seguintes dados: título da OMST, título da
OMD, endereço da OMD, número do volume, peso do volume, indicação de
"FRÁGIL" e "PARTE SUPERIOR", quando necessário, e outros dados perti-
nentes ao transporte de carga especial, utilizando-se os símbolos padronizados
e regulamentados pela legislação em vigor.
e) a classificação do grau de prioridade como URGENTE poderá resultar no empre-
go de um meio de transporte de custo mais elevado; e
f) indicar, previamente ao embarque, os recursos que subsidiarão os custos do tráfe-
go de carga solicitado, conforme o contido no art. 13.10.
13.9.2 - Procedimentos para as OMTC remetentes:
a) verificar a existência de crédito da OMST no projeto P-07.2065. Em caso de in-
disponibilidade de crédito, solicitar à OMST a indicação dos recursos necessá-
rios para execução do Tráfego de Carga previamente ao embarque, conforme
preconizado no art.13.10;
b) salvo entendimentos específicos, remeter o material com frete e seguro pagos na
origem;
c) emitir a RTC para o agente embarcador ou transportador de acordo com modelo
impresso do SISGLT;
d) expedir mensagem no SISGLT, utilizando um dos modelos do Anexo AC;

OSTENSIVO - 13-43 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) providenciar o seguro da carga contra todos os riscos ("all risks") para todo o
transporte, até o local da entrega da carga ao destinatário;
f) na escolha do meio de transporte, atender ao contido na respectiva STC. Verifi-
cando, porém, o seguinte: se o modal escolhido é adequado ao grau de urgência
envolvido; a conveniência econômica para a MB; a disponibilidade dos meios de
transporte; e a possibilidade de utilização de meios de transportes oficiais (MB,
EB e FAB); e
g) gerenciar, via SISGLT, o transporte, acompanhando os prazos de entrega e a
confirmação do recebimento pelas OMTC recebedoras/OMD.
13.9.3 - Procedimentos para as OMTC recebedoras:
a) acusar o recebimento da carga à OMTC remetente, utilizando o modelo de men-
sagem constante no Anexo AE;
b) verificar a integridade da carga e, em caso de suspeita ou confirmação de avaria,
perda ou extravio, comunicar a ocorrência à OMTC remetente, imediatamente,
por ocasião do recebimento. Fazer constar todas as discrepâncias no conheci-
mento de embarque/transporte em todas as vias e registrar mensagem de recebi-
mento no SISGLT, relatando todos os detalhes do sinistro, ou suspeita de sinis-
tro; e
c) remover a carga para entrega à OMD.
13.9.4 - Procedimentos para as OMD
a) a mensagem expedida pela OMTC remetente sobre o embarque (Anexo AC)
permite que a OMD conheça a origem do processo do tráfego de uma carga a ela
destinada. Em situações de urgência devidamente justificadas, a OMD poderá
solicitar ao DepNavRJ prioridade para o despacho aduaneiro, mediante mensa-
gem, informando a data-hora limite do recebimento da carga;
b) Confirmar o recebimento dos volumes no SISGLT, relacionando qualquer irregu-
laridade ou suspeita de sinistro porventura ocorrido no trecho OMTC recebedora
OMD;
c) No caso de transporte com entrega direta à OMD, o recebimento de material com
avaria visível, falta de volume ou qualquer suspeita de sinistro deverá ser regis-
trado no verso de todas as vias do CE e comunicado imediatamente à OMTC
remetente, para que a mesma acione a empresa seguradora;

OSTENSIVO - 13-44 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

d) No caso da OMD estar localizada na área da cidade do Rio de Janeiro, os volu-


mes que lhes são destinados poderão ser retirados do DepNavRJ, ainda que a en-
trega do material seja realizada pelo próprio Depósito, conforme programação
pertinente. Ressalta-se a inexistência de cobertura de seguro após a saída de car-
ga das instalações do DepNavRJ. Para os casos de cargas especiais, pode ser ne-
cessária a alocação de equipamentos específicos, cabendo arranjos também espe-
cíficos entre o DepNavRJ e a OMD;
e) No caso da OMD estar localizada fora da sede, haverá um redespacho também
conduzido pelo DepNavRJ, considerando o fluxo de atendimento da sede para o
resto do país; e
f) A atividade de Tráfego de Carga incide primariamente sobre o volume e não
sobre os itens que estão no seu interior. Assim, as discrepâncias decorrentes de
violação, perda ou avaria do volume deverão ser tratadas conforme o
mencionado nos incisos 13.9.3, alínea b, e 13.9.4, alínea b. Com relação às
discrepâncias observadas no material existentes dentro dos volumes (falta,
excesso, item diferente do adquirido, avaria etc.), constatadas por ocasião da
conferência do material, as discrepâncias observadas deverão ser informadas à
OMS (responsável pelo acondicionamento do conteúdo nos volumes), por
mensagem, com informação às OMTC remetente e recebedora.
13.10 - RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
13.10.1 - Os recursos para a execução das atividades de Tráfego de Carga (frete, seguro, ta-
xas portuárias e aeroportuárias, agenciamento de documentação no país e taxa de
sobrestadia de contentores – “demurrage”) do material sob a responsabilidade do
SAbM, serão programados pelo Relator do Plano Básico (PB) “PAPA”, no pro-
jeto P-07.2065.
13.10.2 - As OMTC deverão enviar ao Relator do PB “PAPA”, em conformidade com as
normas do SPD, os subsídios para atender às necessidades de Tráfego de Carga,
destinado à manutenção do adequado fluxo dos materiais sob sua responsabilida-
de. Deverão ser consideradas, além das apontadas no inciso anterior, as necessi-
dades para a movimentação do material dos pontos de acumulação para destinos
em outras localidades.

OSTENSIVO - 13-45 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

13.10.3 - Nos contratos de aquisição efetuados diretamente com fornecedores internacionais


as despesas decorrentes do Tráfego de Carga cuja execução for solicitada a
uma OMTC, para as quais não tenham sido programados créditos no projeto
P-07.2065, deverão ser custeadas por recursos indicados pela OMS. Esses recur-
sos deverão ser transferidos, em conformidade com as normas do SPD, de modo a
permitir a sua utilização pelos OObExt e pelo DepNavRJ. Em face do exposto, a-
lém das despesas de frete e seguro, os seguintes dispêndios advindos do Tráfego
de Carga deverão ser ressarcidos pelas OMS:
a) taxas associadas ao serviço de armazenagem e movimentação de cargas cobra-
das pelas operadoras portuárias nacionais por ocasião do descarregamento;
b) taxas de remoção e desconsolidação da documentação original efetuada junto à
agência nacional representante do transportador; e
c) sobrestadia de utilização de contentores, devida ao armador quando os contra-
tos efetuados não contemplarem período suficiente para desembaraço e des-
consolidação do material.
13.10.4 - O Relator do PB “PAPA” deverá informar às OMTC envolvidas as OMS os res-
pectivos montantes de créditos aprovados/alocados para fazer face às despesas de
Tráfego de Carga subsidiadas.
13.10.5 - As despesas decorrentes do Tráfego de Carga, cuja execução for solicitada a uma
OMTC para as quais não tenham sido subsidiados e/ou programados créditos no
projeto P-07.2065, deverão ser custeadas por recursos indicados pela OMST. Esses
recursos deverão ser transferidos, em conformidade com as normas do SPD, para a
UGR/UGE apropriada, de modo a permitir a sua utilização pelas OMTC responsá-
veis pela realização da despesa.
13.10.6 - Situações Especiais
a) Projeto de Investimento
Os projetos de investimentos que demandem Tráfego de Carga, como por
exemplo a obtenção/construção de novos meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais, deverão incluir uma fase específica para amparar suas
necessidades de crédito. Os recursos correspondentes deverão ser provisionados
à UGR/UGE apropriada, de modo a permitir a sua utilização pelas OMTC
responsáveis pela realização da despesa.

OSTENSIVO - 13-46 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Outros Projetos (PANP/PAP)


As despesas de Tráfego de Carga decorrentes da obtenção de material ou contra-
tação de serviço por meio de PANP ou PAP deverão ser custeadas com recursos
do mesmo projeto que custeia o objeto da compra/contratação. Cabe à OM
adquirente a adoção das ações para a indicação dos recursos às OMTC respon-
sáveis pela realização da despesa.
c) Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS)
As OMPS que necessitarem executar Tráfego de Carga por meio das OMTC
deverão alocar os recursos para a UGR/UGE responsável, de acordo com o
SPD.

OSTENSIVO - 13-47 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 14

PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DE SOBRESSALENTES (POSE)

14.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a execução do POSE.
14.2 - PROPÓSITOS DO POSE
O POSE tem como finalidade atualizar o registro da configuração de equipamentos e
equipagens dos navios e organizar, qualitativa e quantitativamente, os seus sobressalen-
tes.
14.3 - DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
14.3.1 - Fases do Programa
O POSE é desenvolvido em duas fases distintas:
 Fase I - Inventário de Equipamentos e Equipagens; e
 Fase II - Inventário de Sobressalentes.
Ao final das duas fases, os navios deverão ter:
 a Lista de Dotação Integrada (LISDIN) atualizada e adequada a seus equipamen-
tos e equipagens;
 um novo Controle de Estoque para os sobressalentes, com informações atualizadas; e
 paióis com os sobressalentes previstos na LISDIN, na quantidade e qualidade
exigidas, identificados, preservados e embalados.
14.3.2 - Tarefas
Em linhas gerais, as seguintes tarefas serão executadas ao longo do desenvolvimen-
to do Programa:
a) inventário dos equipamentos e equipagens do navio, a ser iniciado com antece-
dência de dez a doze meses do início do Período de Manutenção Geral (PMG);
b) emissão da LISDIN, para o inventário de sobressalentes;
c) desembarque, identificação e inventário dos sobressalentes;
d) inspeção de todos os sobressalentes, para assegurar sua condição de pronto uso,
preservando, reembalando e etiquetando-os, quando necessário;
e) elaboração da Lista de Excessos e da proposta de nova dotação de sobressalen-
tes;

OSTENSIVO - 14-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) destinação dos excessos, recompletamento das faltas e embarque dos sobressa-


lentes, identificados, embalados e etiquetados; e
g) adestramento da guarnição para bem utilizar os documentos que irá receber.
14.4 - FASE I - INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS
A verificação dos equipamentos realmente existentes a bordo do navio - para atualiza-
ção da Lista de Equipamentos e Equipagens (LEE) - é realizada através do "Inventário
de Equipamentos", tendo como base a configuração registrada nos Cadastros de Mate-
rial da MB, sob a responsabilidade da DAbM, COA do SCMB.
Ao final do "Inventário de Equipamentos", os dados obtidos serão encaminhados pelos
navios à DAbM e por ela trabalhados.
A DAbM, em conjunto com os Órgãos Técnicos envolvidos, processará as necessárias
correções, inclusões e retiradas nos dados cadastrados, atualizando o registro das con-
figurações de EQ/EG do navio, possibilitando assim a emissão da documentação ne-
cessária à Fase II.
14.4.1 - Conceitos Básicos
a) Equipamento (EQ)
Ver inciso 2.6.9 - do Capítulo 2.
b) Unidade
Ver inciso 2.6.11 - do Capítulo 2.
c) Equipagem (EG)
Ver inciso 2.6.14 - do Capítulo 2.
d) Serviço ou Aplicação
É a aplicação principal ou função na qual o EQ/EG é utilizado a bordo.
Todas as unidades de um único equipamento devem ter, obrigatoriamente, o
mesmo serviço do EQ.
A DAbM encaminhará ao navio uma tabela que relaciona todos os serviços ou
aplicações já atribuídos aos EQ/EG existentes. Ela deve ser usada como docu-
mento básico para a identificação das aplicações de EQ/EG nos navios, admitin-
do-se, no entanto, a criação de novos "serviços", quando julgado necessário, pa-
ra determinado navio.
Exemplos: Armamento - Direção de Tiro
Combate Incêndio - Bomba de Alimentação

OSTENSIVO - 14-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Placa de Características
É uma etiqueta, geralmente de metal, fixada à parte exterior de um EQ, con-
tendo as informações essenciais para sua perfeita identificação. Esta placa in-
dica, em geral, o fabricante, modelo, número de série, características técnicas e
de operação do EQ.
A Placa de Características é a melhor fonte de informações para a identificação
de um EQ instalado a bordo.
14.4.2 - Documentos Adotados
Para a execução da Fase I, são necessários os seguintes documentos, emitidos e dis-
tribuídos pela DAbM ao navio:
a) Inventário de Equipamentos/Equipagens
Inventário contendo cada EQ/EG instalado por serviço/aplicação a bordo.
No inventário são informados, além do CODEQ/CODEG, a descrição do
EQ/EG, a quantidade instalada no serviço, a descrição do serviço onde é aplica-
do e os dados técnicos a ele relativos.
b) Índice de Inventário de Equipamentos/Equipagens
Relatório organizado por ordem alfabética dos serviços/aplicações, contendo, para
cada um, todos os EQ/EG para os quais foram emitidas fichas de inventário.
14.4.3 - Processamento do Inventário de Equipamentos
a) Prazo para Execução
Os navios dispõem de cerca de quatro meses para realizar o Inventário de
EQ/EG.
As seguintes datas-limite devem ser observadas, em relação à data programada
para início do PMG:
I) dez meses antes, recebimento da documentação da Fase I; e
II) seis meses antes, conclusão do inventário e restituição da documentação à
DAbM.
b) Grupos de Inventário
Ao receber a documentação, o navio deve organizar os "Grupos de Inventário de
EQ/EG", coordenados por um Oficial (Coordenador do POSE) e constituídos
por representantes de todas as Divisões responsáveis pela manutenção e opera-
ção dos EQ/EG.

OSTENSIVO - 14-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Inventário de EQ/EG
I) Roteiro
Para a realização do inventário, os grupos percorrem o navio, verificando, pa-
ra cada EQ instalado, os dados da Placa de Características, comparando-os
com os dados constantes no Inventário, confirmando-os, complementando-os
ou corrigindo-os, se necessário, e marcando todos os EQ inventariados.
II) Rotina de Execução
Para a confirmação dos dados do Inventário, deve ser observado o seguinte:
- os dados de características, obtidos diretamente das placas de características
dos EQ, devem ser comparados com as características apresentadas no in-
ventário; e
- para equipamentos instalados em locais inacessíveis, deve ser utilizado
qualquer meio possível de obtenção dos dados, em substituição à leitura di-
reta da Placa de Características, tais como planos, manuais técnicos etc.
III) Documentos Gerados
No decorrer do inventário de EQ, as seguintes situações podem ocorrer:
- EQ instalado - Dados corretos
O equipamento existe instalado a bordo e os dados de Inventário são iguais
aos da Placa de Características. Isto é, as informações - como característi-
cas técnicas, nome do fabricante, número de referência, número de série,
localização, serviço e quantidade instalada - conferem, totalmente, com as
correspondentes do equipamento instalado;
- EQ instalado - Dados a corrigir
O equipamento existente instalado a bordo e os dados do inventário dife-
rem, parcialmente, dos dados da Placa de Características. Isto é, existem al-
guns dados, como "serviço" e quantidade instalada, diferentes ou inexisten-
tes.
Para a atualização do Inventário, deve ser observado o seguinte:
 riscar os dados incorretos, sem torná-los ilegíveis, lançando, ao lado, os
dados corretos;
 atualizar o Índice, se as alterações se referirem ao serviço ou aplicação,
ou à quantidade instalada do EQ; e

OSTENSIVO - 14-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

 informar o número de série e o local onde o EQ está instalado, bem como


o nome do compartimento, da Divisão e do Departamento responsável
pela sua manutenção e operação;
- EQ instalado - Dados a implantar
O equipamento existe instalado a bordo, mas não está coberto pelo inventá-
rio.
Numa segunda corrida pelo navio, depois de conferidos os equipamentos
constantes do Inventário, poderão ser detectados equipamentos não existen-
tes. Isto é, não constam do inventário, por não estarem ainda cadastrados.
Para implantar os dados dos equipamentos novos, deve ser observado o se-
guinte:
 atualizar o inventário, incluindo os equipamentos encontrados a bordo,
que não estavam registrados, na coluna correspondente ao serviço ou a-
plicação apropriado, relacionando os dados completos da Placa de Carac-
terísticas dos equipamentos e unidades (número de referência, mode-
lo/tipo, número de série, características técnicas de funcionamento e ope-
ração, serviço desempenhado e localização a bordo); e
- EQ não instalado - Dados a excluir
O equipamento não está mais instalado a bordo, embora tenha sido recebido
no Inventário.
O Grupo de Inventário deve estar atento para os casos envolvendo conjun-
tos (EQUIPAMENTO e suas UNIDADES). Nestas situações, todo o con-
junto pode ter sido substituído ou, apenas, uma ou mais Unidades.
Para excluir os EQ não instalados, deve ser observado o seguinte:
 atualizar o inventário, escrevendo, acima da linha que contém os dados
relativos ao EQ, a expressão "NÃO INSTALADO".
14.4.4 - Conclusão do Inventário de Equipamentos
Terminado o inventário físico dos equipamentos, o Oficial Coordenador do POSE
verificará se todas as alterações/atualizações foram lançadas.
O inventário original, com as alterações registradas, deve ser conservado à bordo,
para uso do navio e conferência posterior, se necessário.

OSTENSIVO - 14-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

14.5 - Fase II - INVENTÁRIO DE SOBRESSALENTES


É a segunda fase do POSE, realizada durante o PMG, com o propósito de atualizar os
estoques de sobressalentes do navio e rever sua dotação.
Nesta fase, os sobressalentes existentes são retirados do navio e levados para o setor do
POSE situado na OMPS ou no Depósito Naval Regional, onde serão identificados,
preservados, embalados e anotadas as faltas e os excessos à dotação.
Basicamente, o Inventário de Sobressalentes é processado em duas etapas:
 emissão, pela DAbM, dos documentos iniciais, necessários para o inventário dos
itens; e
 processamento do material e devolução de documentos pelo núcleo do POSE.
De um criterioso e bem sucedido Inventário de Equipamentos, na Fase I, depende, fun-
damentalmente, o êxito do Inventário de Sobressalentes, na Fase II.
14.5.1 - Responsáveis pelo Inventário de Sobressalentes
a) Núcleo do POSE
Para a execução do Inventário de Sobressalentes são formados Núcleos do
POSE na OMPS ou no Depósito Naval Regional, onde são realizados os PMG
dos navios, dotados de pessoal qualificado e permanentemente adestrado.
Compete ao Núcleo do POSE a coordenação e execução da faina, juntamente
com a Equipe do POSE do navio.
b) Equipe do POSE
Ao iniciar a execução da Fase II, cada navio cria uma Equipe do POSE constitu-
ída por Praças de sua tripulação e do respectivo Núcleo do POSE. A especiali-
dade e a quantidade das Praças que irão compor a equipe é estabelecida pelo
Núcleo do POSE, em coordenação com o navio, consoante a sua classe.
14.5.2 - Documentos Utilizados
Os dados levantados através do Inventário de Equipamentos, na Fase I, são analisa-
dos pela DAbM que, em coordenação com os Órgãos Técnicos do SAbM, promove
a atualização da configuração de EQ do navio, emite a nova LISDIN e o Inventário
de Sobressalentes. Estes documentos são encaminhados, pela DAbM, ao Núcleo do
POSE na OMPS ou no Depósito Naval Regional, antes do início do PMG.

OSTENSIVO - 14-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) Lista de Dotação Integrada - LISDIN


Documento atualizado com base nos dados enviados pelo navio na Fase I - que
exprime a real configuração de EQ a bordo e a correspondente dotação de so-
bressalentes. A LISDIN é a base para o Inventário de Sobressalentes.
b) Inventário de Sobressalentes da OM
Listagem, ordenada por NSN ou NEB, onde estão relacionados os itens da Lista
de Dotação. Os dados relativos aos cinco primeiros campos do relatório são pré-
impressos, sendo os demais preenchidos pela Equipe do POSE. São os seguintes
os campos:
I) NSN ou NEB
II) NOME PADRONIZADO
III) UNIDADE DE FORNECIMENTO
IV) CODEQ/CODEG
V) DOTAÇÃO
VI) LOCALIZAÇÃO
VII) QUANTIDADE EXISTENTE
VIII) TEMPO DE OBSERVAÇÃO
IX) TOTAL MOVIMENTADO
X) FREQÜÊNCIA DE SAÍDA
14.5.3 - Preparação da OM para o Inventário de Sobressalentes
a) Planejamento
Com base no PROGEM, o Núcleo do POSE na OMPS ou no Depósito Naval
Regional elabora o seu cronograma de trabalho, observando o período de imobi-
lização previsto para cada OM apoiada, e dá conhecimento, por mensagem ou
ofício, ao navio e a seu respectivo Comando de Força.
b) Reunião Inicial
Os detalhes do serviço a ser realizado são apresentados, a bordo, pelo Encarre-
gado do Núcleo do POSE. Nesta ocasião, é definida a data para a inspeção inici-
al do material a ser inventariado e escalada a Equipe do POSE.
c) Inspeção Inicial
Uma equipe do Núcleo do POSE vai ao navio para verificar a situação dos paióis
e do Centro de Informação e Controle de Estoque (CICE), para levantar o núme-

OSTENSIVO - 14-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ro de paióis existentes, acessórios de estocagem, número de itens a inventariar


por paiol, estado de conservação dos itens etc. . Nesta ocasião, é também elabo-
rado o esquema de todos os paióis de bordo, para reproduzi-los em terra, na área
do Núcleo do POSE, visando a execução do inventário.
d) Relatório Inicial do POSE
As informações coletadas na inspeção inicial serão registradas no Relatório Ini-
cial do POSE.
Os seguintes tópicos deverão ser abordados no relatório:
I) conservação e existência de publicações e catálogos de material;
II) controle de Estoque;
III) número de paióis do navio e quantidade de itens estocados;
IV) estado de conservação e organização dos itens estocados; e
V) qualificação do pessoal envolvido na faina, etc.
e) Publicações e Fichário do Navio
Após a efetiva imobilização do navio para início do PMG, os diversos catálogos,
listas e fichários existentes a bordo, necessários ao levantamento de sobressalen-
tes, são reunidos no Núcleo do POSE, para início dos trabalhos.
A equipe de Praças do navio é apresentada ao Núcleo do POSE, na data progra-
mada para início da Fase II.
14.5.4 - Execução do Inventário de Sobressalentes
a) Preparação do Controle de Estoque
Numa primeira etapa, comparam-se o Controle de Estoque de bordo com o re-
latório Inventário de Sobressalentes da OM. Eventualmente, surgirão discrepân-
cias não constantes no Inventário de Sobressalentes, que deverão ser segregadas,
para posterior análise e destinação.
Numa segunda etapa, é efetuado o cálculo, para registro dos seguintes parâme-
tros, necessários à posterior atualização das dotações pela DAbM, após a ratifi-
cação dos OT envolvidos:
I) Tempo de Observação (TO)
Tempo decorrido, em anos, entre o primeiro movimento (entrada/saída) e a
realização da Fase II do POSE.

OSTENSIVO - 14-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

TO deve ser considerado ZERO, quando não houver o registro da quantidade


existente, ou quando o item tiver sido encontrado durante a Fase II do POSE.
II) Total Movimentado (TM)
Somatório das quantidades consumidas de cada item, durante o TO.
III) Freqüência de Saída (FS)
Número distinto de vezes que o item tem consumo registrado, durante o TO.
b) Retirada dos Sobressalentes do Navio
Todos os sobressalentes do navio são retirados de bordo e conduzidos para as ins-
talações do Núcleo do POSE. Tanto quanto possível, será produzida uma réplica
dos paióis de bordo, com as mesmas marcações das seções de gavetas e pratelei-
ras, de acordo com os esquemas elaborados na inspeção inicial.
c) Processamento do Inventário de Sobressalentes
Todos os itens são trabalhados, individualmente. Comparando-se o estoque exis-
tente (físico) com o saldo contábil, chega-se a uma das situações abaixo:
I) ITEM CONSTA DO INVENTÁRIO DE SOBRESSALENTES DA OM
- verificar se todos os sobressalentes estão na condição de "pronto uso", sepa-
rando os avariados para destinação como excesso;
- comparar a quantidade existente com a dotação indicada no Inventário de So-
bressalentes, separando a quantidade excedente para devolução ao respectivo
Órgão de Distribuição do SAbM;
- embalar os itens, efetuando o acolchoamento e empacotamento, quando ne-
cessário, de acordo com suas características físicas; e
- retornar os itens trabalhados às suas respectivas localizações.
II) Item não consta do Inventário de Sobressalentes e registra movimento
- identificar em qual EQ o item é utilizado, consultando os catálogos da DAbM,
com a finalidade de verificar se não é uma evolução de NEB, um item substi-
tuto ou um item pertencente a EQ não mais instalado a bordo. Caso seja uma
evolução, atualizar a etiqueta de identificação do material. Caso seja um item
substituto ou pertencente a EQ não mais instalado a bordo, tratá-lo como ex-
cesso; e

OSTENSIVO - 14-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- confirmada a aplicação do item em EQ do navio, propor a DAbM sua inclusão


na dotação da OM , procedendo como se fosse um item de dotação (caso ante-
rior), exceto quanto á retirada de excedentes. A DAbM submeterá as propostas
recebidas à ratificação dos Órgãos Técnicos envolvidos. Como não existe do-
tação do item definida para o navio, manter a quantidade a bordo, efetuando os
cálculos de TO, TM e FS.
III) Item não consta do Inventário de Sobressalentes, nem registra movimento
- consultar o SINGRA para verificar se não é uma evolução de NSN ou NEB, ou
material pertencente a EQ não instalado a bordo, ou, ainda, de material sem
registro de aplicação na MB;
- caso seja uma evolução e tenha aplicação a bordo, proceder como se fosse um
item de dotação;
- caso o item tenha aplicação conhecida na MB e esteja em condições de pronto
uso, separá-lo para restituição ao respectivo Órgão de Distribuição (OD); e
- caso o item não tenha aplicação na MB, entrar em contato com o CCIM a fim
de que seja avaliada a pertinência de devolução do material ao SAbM. Nessa
avaliação, o CCIM irá verificar a sua aplicação em outros países, visando a
uma possível alienação. Caso haja autorização do CCIM, separar o item para
restituição ao OD conforme respectiva orientação.
IV) Existe o material e não existe no Inventário
Item Identificado
- caso o item conste do Inventário, proceder como item de dotação (alínea a); e
- caso o item não conste do Inventário, proceder, no que couber, conforme expli-
citado nas alíneas b e c acima, conforme o caso.
Item não Identificado
- etiquetar o item, registrando sua localização original, e segregá-lo para posterior
trabalho de identificação.
Ao final desta etapa, todos os itens estão inventariados, embalados e prontos para
retornarem ao navio.
d) Revalidação dos números de estoque com IPC “BR”
Com a assinatura de acordo entre o Brasil e o Sistema OTAN de Codificação
(SOC), o SCMB passou a ter acesso à base de dados de catalogação da OTAN, e

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OSTENSIVO SGM-201

com isso, atualmente, já é possível efetuar a correlação de itens com IPC “BR”,
indevidamente atribuídos por ocasião da entrada destes no SAbM, com itens com
IPC numérico que indicam a verdadeira origem do material. Isto proporciona
inúmeras vantagens aos órgãos do SAbM, além de eliminar grande parte das
dificuldades encontradas, notadamente na fase de obtenção.
Para que se possa efetuar o batimento com a base de dados da OTAN, muitas ve-
zes é necessária a coleta de dados junto ao próprio item para que a correlação a-
cima mencionada seja confirmada.
A Fase II do POSE é uma excelente oportunidade para revalidação dos itens com
IPC “BR”, e por ocasião da realização dos inventários deverão ser adotados os se-
guintes procedimentos:
I) inspeção detalhada do material existente, verificando a existência do número
de referência do material (preferencialmente gravado na peça, caso não exista,
verificar na etiqueta, embalagem ou algum documento anexo); e
II) registro dos dados coletados (número de referência e código do fabrican-
te/fornecedor) na coluna “NUMREF/CODEMP” do relatório de Inventário de
Sobressalentes. Caso não exista nenhum dado do material, deverá ser registra-
da a sigla “SR”(sem referência).
14.5.5 - Recolocação dos Sobressalentes no Navio
Concluído o Inventário, os sobressalentes são recolocados nos paióis de bordo,
obedecendo às localizações constantes do inventário, que, nesta ocasião, também
será entregue ao navio.
14.5.6 - Inspeção Final a Bordo
Após concluído o reembarque dos itens, a Equipe do POSE realiza, a bordo, uma
inspeção final, para verificar a confiabilidade dos serviços realizados, visando a dar
o "pronto" da faina e liberar as praças da Equipe do POSE.
14.5.7 - Fornecimento de Sobressalentes Durante a Execução do Inventário
O Núcleo do POSE deve organizar, em conjunto com o navio, uma forma para
atendimento dos pedidos durante a realização do Inventário. Estas movimentações
não devem ser computadas nos cálculos do Total Movimentado (TM), quando se
tratar de demanda relativa às necessidades do PMG. Contudo, as quantidades exis-
tentes devem ser atualizadas no inventário. Quando for o caso, pedidos para forne-

OSTENSIVO - 14-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

cimento de itens já inventariados devem ser atendidos com os excedentes separados


para restituição aos Órgãos de Distribuição.
14.5.8 - Tarefas Posteriores ao Inventário de Sobressalentes
a) Destinação de Excessos
O Núcleo do POSE deve executar a Destinação de Excessos de todos os itens
segregados por estarem avariados ou não terem a sua devolução ao SAbM auto-
rizada pelo CCIM. Os sobressalentes excedentes - em relação à quantidade dota-
da e em condições de pronto uso - devem ser separados por SJ, relacionados,
embalados, e restituídos aos respectivos Órgãos de Distribuição.
b) Preenchimento do Inventário de Sobressalentes da OM
Utilizando os dados contidos no inventário da fase II, o Núcleo do POSE deverá
preencher os cinco últimos campos do relatório "Inventário de Sobressalentes" e
encaminhá-lo à DAbM, para processamento.
c) Proposta de Dotação
Os itens que não possuem dotação autorizada (em qualidade ou quantidade) -
mas que foram mantidos a bordo por terem sido julgados necessários à manuten-
ção preventiva ou corretiva, devem ser relacionados com as mesmas informa-
ções existentes no relatório Inventário de Sobressalentes, acrescida da informa-
ção de aplicação do item (CODEQ).
As relações acima deverão ser elaboradas agrupando-se os itens por SJ e enca-
minhadas à DAbM, que repassará aos respectivos Órgãos Técnicos, para que es-
tes promovam as alterações que julgarem pertinente.
d) Relatório Final do POSE
Todas as ocorrências e ações empreendidas durante a realização da Fase II serão
registradas no RELATÓRIO FINAL DO POSE. Este documento, elaborado pelo
Núcleo do POSE, será encaminhado ao navio, com as recomendações julgadas
oportunas para a gestão do material. Uma cópia deve ser encaminhada à DAbM,
para conhecimento e aperfeiçoamento do Programa.
Ao final da Fase II, o meio poderá formalizar no relatório a sua intenção de in-
gressar no SISBORDO.

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OSTENSIVO SGM-201

14.5.9 - Documentação Final da Fase II


A documentação final - constituída pelo Inventário de Sobressalentes da OM,
Proposta de Dotação e Relatório Final do POSE - deve ser encaminhada, pelo Nú-
cleo do POSE, à DAbM, por ofício, ao ser concluída a Fase II.
14.6 - ATUALIZAÇÃO DA DOTAÇÃO E RECOMPLETAMENTO DAS FALTAS
A atualização dos registros das dotações e o recompletamento das faltas serão realiza-
dos pela DAbM, em função das informações recebidas na documentação Final da Fase
II, compreendendo os procedimentos gerenciais conclusivos referentes ao POSE.
As requisições de Material para recompletamento das faltas deverão ser efetuadas pelo
navio, com base no limite financeiro disponível na conta corrente P-07.0098.03.00-181,
solicitado pelo navio por meio de mensagem à DAbM.

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OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 15
APROVISIONAMENTO
15.1 - PROPÓSITO
Estabelecer princípios básicos e procedimentos para a instituição do processo de
APROVISIONAMENTO, no âmbito do Apoio Logístico Integrado (ALI).
15.2 - CONCEITO
Aprovisionamento é um processo técnico-gerencial pertencente à sistemática de ALI e
que tem por propósito assegurar que o material necessário ao apoio logístico esteja dis-
ponível para fornecimento pelos Órgãos de Distribuição (OD) do Sistema de Abasteci-
mento da Marinha (SAbM), antes da transferência do Meio, equipamento ou sistema
para o Setor Operativo.
15.3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
O objetivo do Aprovisionamento é permitir que a transferência de um novo Meio,
equipamento ou sistema ao Setor Operativo, quer ele se encontre em processo de
aquisição, construção ou de modernização, aconteça com a perfeita integração do Meio
ao ALI, em especial ao SAbM, subentendendo a completa definição das Dotações de
Bordo e de Base pelas Diretorias Especializada (DE).
O Processo de Aprovisionamento atua como uma ponte entre o processo de obten-
ção/construção/modernização de um Meio e o exercício do Abastecimento. Esse pro-
cesso se realiza pela integração das informações geradas nos Órgãos de Execução Téc-
nica (OET), nas gerências do Plano de Obtenção/Modernização do Meio e nos fabri-
cantes/fornecedores.
Possui como característica básica a permanente integração entre as Atividades Gerenci-
ais e as diversas Atividades Técnicas, através da coordenação dessas atividades.
Este trabalho é indispensável para que se possa equacionar e desenvolver o abasteci-
mento inicial de um novo Meio em tempo oportuno e no grau desejado.
O processo de aprovisionamento no âmbito do SAbM visa a otimizar:
a) a adequação do abastecimento à política de emprego do Meio;
b) a correta catalogação dos itens aprovisionados;
c) a definição qualitativa e quantitativa dos itens a adquirir; e
d) a obtenção, o recebimento e a distribuição do material constante das dotações inici-
ais relativas ao Meio incorporado.

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OSTENSIVO SGM-201

15.4 - RESULTADOS A SEREM OBTIDOS


Por ocasião da incorporação do material na Marinha, o Aprovisionamento busca os
seguintes objetivos:
a) perfeita identificação dos itens de material (sobressalentes, equipamentos de teste,
equipagens e material de consumo) necessários ao apoio de um determinado Meio,
sistema de armas ou equipamento, já a partir das provas de mar, no caso de navios e
testes de aceitação, no caso de equipamentos;
b) perfeita definição das rotinas de Sistema de Manutenção Planejada (SMP), de for-
ma que os pacotes destinados às manutenções do Meio estejam disponíveis em
tempo hábil às suas execuções;
c) obtenção nas quantidades estabelecidas para as dotações iniciais, a fim de não com-
prometer o SMP;
d) coleta de dados, cadastramento, processamento dos dados referentes aos itens per-
tencentes ao novo Meio e emissão da documentação técnica de apoio de forma in-
tegrada; e
e) recebimento e distribuição do material constante das dotações iniciais, resultantes
do cumprimento das alíneas a e b, relativas ao Meio a ser incorporado.
15.5 - ATRIBUIÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO
15.5.1 - Compete aos Órgãos de Execução Técnica (OET):
a) elaborar as dotações iniciais de bordo e base dos novos Meios para o material
sob sua responsabilidade;
b) executar as atividades de Agências de Catalogação para introdução dos novos
itens no Sistema de Catalogação da MB (SCMB);
c) atribuir e cadastrar os códigos de criticidade e de manutenção, a partir das in-
formações já disponíveis ou obtidas do fabricante/fornecedor, mediante cláusu-
las contratuais específicas;
d) manter a DAbM informada quanto ao cumprimento dos eventos constantes do
Plano de Apoio Logístico Integrado (PALI), relacionados com o aprovisiona-
mento e que sejam da responsabilidade dos OET;
e) analisar o sistema de catalogação no qual o novo Meio está contido, com asses-
soria do Gerente Participante da DAbM, com o objetivo de possibilitar a intera-
ção desse Sistema com o SCMB, participando ativamente do processo de migra-
ção dos dados e contribuindo para a solução dos problemas decorrentes;

OSTENSIVO - 15-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

f) elaborar as rotinas de manutenção dos equipamentos com todas as informações


necessárias ao adequado controle de inventário dos itens pelo Centro de Controle
de Inventário da Marinha (CCIM), antes das provas de mar ou testes de aceita-
ção do Meio; e
g) atuando como Órgão comprador:
I) formular as cláusulas contratuais para obtenção dos equipamentos/sistemas,
preferencialmente incluindo as dotações iniciais, cursos, treinamentos e ou-
tros requisitos logísticos que sejam necessários;
II) negociar com o fabricante/fornecedor, em conjunto com a DAbM, a obtenção
dos dados e informações necessárias ao apoio logístico dos equipamen-
tos/sistemas, elaborando cláusula contratual específica sobre Catalogação, de
acordo com as orientações do Capítulo 2;
III) incluir no contrato cláusula que obrigue o fabricante/fornecedor a transmitir,
durante toda a vida útil de um item de suprimento, informações sobre altera-
ções de projetos, de publicações técnicas e atualizações de números de refe-
rência, especificando se há substituição, intercambialidade ou evolução, con-
forme previsto no Capítulo 2;
IV) efetuar as aquisições dos equipamentos e sistemas , dentro dos moldes conti-
dos na subalínea I; e
V) submeter à aprovação da DAbM a versão final da cláusula contratual, relativa
às subalíneas II e III.
15.5.2 - Compete à DAbM:
a) acompanhar, através do Gerente Participante, a evolução dos eventos previstos
no PALI relacionados com o abastecimento, que sejam de responsabilidade dos
OET e as atividades desenvolvidas pelos elementos participantes do processo de
Aprovisionamento;
b) contribuir, dentro de suas atribuições, para as Atividades Gerenciais do Aprovi-
sionamento;
c) analisar, em conjunto com os OET, a versão final da cláusula contratual sobre
Catalogação elaborada pelos OET, aprovando-a, caso atenda às condições previ-
amente negociadas com os fabricantes/fornecedores;
d) programar e acompanhar os eventos do processo, dentro dos prazos estabeleci-
dos no PALI;

OSTENSIVO - 15-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) orientar os participantes do processo, dentro de sua esfera de ação, os fabrican-


tes/fornecedores e demais OM envolvidas no apoio logístico sobre o processo de
Aprovisionamento;
f) analisar, em conjunto com os OET, a adequabilidade da documentação relacio-
nada com o Aprovisionamento, propondo medidas para seu aperfeiçoamento;
g) acompanhar as aquisições de equipamentos e sistemas, bem como das suas dota-
ções iniciais, com base na especificação e definição de quantidades e prazos es-
tabelecidos pelos OET;
h) promover a integração aos estoques do SAbM e a atualização dos níveis dos
itens de suprimentos adquiridos;
i) coordenar as atividades de tráfego de carga, recebimento e distribuição do mate-
rial adquirido;
j) acompanhar a evolução dos itens adquiridos nos mercados supridores; e
k) produzir informações gerenciais relativas ao comportamento dos itens de um
novo Meio, introduzidos no SAbM, relacionadas com as modificações técnicas,
sobressalentes alternativos para os equipamentos/sistemas, preços, tempo de for-
necimento etc.
15.5.3 - Compete ao Grupo de Recebimento de novos Meios:
a) obter junto à DAbM orientações quanto aos dados e informações necessárias
para a introdução, no Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA), dos equipamentos e seus sobressalentes, a fim de contribuir para a
elaboração da Lista de Dotação Integrada (LISDIN);
b) manter contato permanente com os órgãos do SAbM durante o período do rece-
bimento, para possibilitar troca de informações técnicas ou logísticas com as
empresas, ou órgãos do país que estiver vendendo o Meio; e
c) acompanhar o cumprimento da Cláusula Contratual de Catalogação prevista no
Capítulo 2.
15.6 - ELABORAÇÃO DAS DOTAÇÕES INICIAIS (DI)
As DI serão elaboradas pelos OET, utilizando o Subsistema de Gerência de Projetos
do SINGRA.
Por ocasião da elaboração da DI de um Meio, a DE deverá cadastrar no Subsistema
Gerência de Projetos um Conjunto Passivo associado ao Meio ou classe de Meio, inse-
rindo ao mesmo os itens com suas respectivas quantidades. Com este procedimento, o

OSTENSIVO - 15-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SINGRA permitirá que a DE tenha um histórico das DI ao longo do tempo, auxiliando


a elaboração de futuras dotações.
Para geração das segregações/obtenções (SE/PO) dos itens, constantes na DI de um
Meio, os órgãos abaixo deverão executar os seguintes procedimentos:
a) cadastrar um Projeto utilizando a finalidade correspondente – DE;
b) ativar o Conjunto Passivo referente a DI do Meio – DE;
c) alterar a situação do Projeto para “Em Adequação”, permitindo que sejam efetuadas
alterações finais no projeto – DAbM;
d) efetuar as alterações finais, colocando os conjuntos ativos na situação de “PEX -
pronto para execução” – DE;
e) efetuar a alteração do Projeto para a situação de “PEX” – DE;
f) efetuar o agendamento da execução do projeto – DE;
g) executar o projeto, passando-o para a situação de “EXE - Em Execução” – DAbM;
h) colocar os conjunto ativos na situação de “PLI - pronto para liberação” – DE; e
i) liberar os itens para entrega pelos Depósitos – DE.
15.7 - DISPOSIÇÕES GERAIS
No caso do material de Símbolo de Jurisdição (SJ) “G”, cuja DE é a DAbM, caberá ao
CCIM a execução das ações descritas nas alíneas a, b, d, e, f, h e i.
Dúvidas referentes aos procedimentos do art. 15.6, poderão ser esclarecidas junto ao
Gerente Participante da DAbM.

OSTENSIVO - 15-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 16
MATERIAL DO PROGRAMA DE REAPARELHAMENTO DA MARINHA (PRM)

16.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para a armazenagem e o fornecimento de materi-
al relativo às dotações iniciais de novos meios, oriundos do PRM.
16.2 - RESPONSABILIDADE
Compete ao DepNavRJ as tarefas de armazenagem e fornecimento do material
adquirido através do PB “ALFA”, que compõe as Dotações de Bordo e de Base de
novos meios.
16.3 - ENCOMENDAS FEITAS PELAS DIRETORIAS ESPECIALIZADAS
16.3.1 - Informações para o Recebimento
Para que o DepNavRJ possa receber o material a ele destinado - oriundo das aqui-
sições feitas no País e no exterior pelas OM Responsáveis pela Aquisição (OMRA),
normalmente uma DE - é necessário o cumprimento dos seguintes procedimentos:
a) os documentos de encomenda (Contratos, Pedidos ao Exterior, Pedido do
Obtenção, Notas de Empenho, Pedidos de Serviços, Ordens de Compra, Autori-
zação de Fornecimento), que, por si só, constituem autorização para o recebi-
mento, deverão ser encaminhados previamente ao DepNavRJ;
b) nos documentos de encomenda, deverão constar, obrigatoriamente, as seguintes
informações: NEB/NSN, NUMREF, CODEMP, nomenclatura e preço unitário,
bem como a distribuição das quantidades destinadas às dotações de bordo e de
base; e
c) quando se tratar de material adquirido por meio de financiamento externo, as
OMRA deverão fazer constar o número do Registro de Operações Financeiras
(ROF) no conhecimento de embarque e faturas.
16.3.2 - Vida Útil e Garantia
Por ocasião das encomendas, as OMRA devem levar em conta a vida útil do
material, bem como o prazo de garantia coberto pelo fabricante. A entrega ao
DepNavRJ deve ser próxima à data provável de incorporação do navio, evitando,
assim, que longos períodos de armazenagem causem danos aos itens,
comprometendo seu uso ou desempenho.

OSTENSIVO - 16-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

16.4 - RECEBIMENTO DE MATERIAL


16.4.1 - Requisitos
O material, para ser recebido pelo DepNavRJ, deve satisfazer os seguintes requisi-
tos:
a) todos os itens ou conjuntos de itens deverão estar etiquetados com NEB/NSN
ou, em casos excepcionais, mediante autorização da DAbM, com NUMREF e
CODEMP;
b) todos os volumes deverão ser acompanhados de lista de conteúdo das embala-
gens ("packing list" ou romaneio); e
c) deverão estar indicados nas embalagens os cuidados com o manuseio dos volu-
mes, para evitar avarias ao material neles contidos.
16.4.2 - Nomenclatura/Especificações
O material entregue pelos fornecedores deverá possuir NEB/NSN, nomenclatura,
NUMREF, CODEMP e as especificações informadas no Empenho, Contrato ou
outro tipo de encomenda.
Eventuais divergências deverão ser solucionadas, antes da entrega, pela OM que
encomendou o item.
O DepNavRJ não receberá o material adquirido no País que não atenda aos requisi-
tos exigidos. Nestes casos, o ônus decorrente da devolução do material (transporte,
seguro, despesas de armazenagem e outros) recairá sobre o fornecedor. As OMRA
devem alertar os fornecedores para o cumprimento dessas exigências.
16.4.3 - Conferência
Os volumes oriundos do Exterior e entregues ao DepNavRJ só serão abertos, para
conferência, depois que as GRME e os respectivos "packing lists" forem recebidos.
Estes documentos devem ser encaminhados ao DepNavRJ antes da chegada do ma-
terial, para que possam ser cumpridos os prazos para a cobertura das avarias e fal-
tas pelo seguro.
16.5 - PERÍCIA E DISCREPÂNCIAS NO MATERIAL RECEBIDO
16.5.1 - Perícia
O DepNavRJ não realizará perícia no material recebido, restringindo-se, apenas, à
verificação da integridade física dos itens e sua contagem.

OSTENSIVO - 16-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

As OMRA, quando julgarem conveniente, deverão fazer-se presentes no


DepNavRJ, com pessoal capacitado para realizar essa tarefa. As inspeções de
recebimento serão acertadas com o DepNavRJ, utilizando a Comunicação Entre
Gerentes (CEG), ou incluindo observação explícita no documento de encomenda.
O material entregue ao DepNavRJ será conferido à vista de seus documentos de en-
comenda e de acompanhamento.
São documentos de acompanhamento: Notas Fiscais, Remessa-Fatura, Recibos, No-
tas de Entrega, Guias de Movimentação, GRME, romaneios e listas de volume.
16.5.2 - Verificações
A conferência do material visa a apurar possíveis discrepâncias. Devem ser inspe-
cionados:
a) indícios de avaria e/ou violação no volume recebido;
b) conteúdo do volume diferente do indicado no documento de acompanhamento;
c) falta de itens relacionados no documento de acompanhamento;
d) quantidades diferentes da encomendada;
e) NEB/NSN no documento de acompanhamento em desacordo com o NUMREF e
CODEMP do item recebido;
f) NUMREF e CODEMP diferentes dos encomendados;
g) nomenclatura no documento de acompanhamento diferente da indicada no do-
cumento de encomenda;
h) unidade de fornecimento diferente da encomendada;
i) características técnicas (voltagem, freqüência, ajuste, potência etc.) diferentes
das encomendadas;
j) sinais de que o item já foi utilizado anteriormente;
k) características físicas não compatíveis com o documento de encomenda ou de
acompanhamento;
l) prazo de validade vencido;
m) item com avaria;
n) item sem identificação, devido à falta de etiqueta ou marcação; e
o) item incorretamente embalado, em face das suas características.

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OSTENSIVO SGM-201

16.5.3 - Procedimentos em caso de Discrepância


Ocorrendo discrepância, serão acionadas as seguintes providências:
a) Material Adquirido no País
Será devolvido imediatamente ao fornecedor, no caso de entrega pelo próprio.
Quando a entrega for feita por companhia transportadora, o material será segre-
gado, sendo a OMRA avisada imediatamente das discrepâncias encontradas, de
modo a tomar as providências cabíveis.
b) Material Adquirido no Exterior
Além das providências já previstas, será expedida mensagem ao OCExt, com
cópia para a OM que solicitou a aquisição, participando as discrepâncias encon-
tradas e solicitando instruções para a correção. O material será mantido segrega-
do até a solução do problema.
Em paralelo, será elaborado um Relatório de Discrepância, que detalhará os pro-
blemas encontrados, registrando, também, as providências tomadas para saná-los.
Os itens com discrepâncias somente serão incorporados ao estoque após a solu-
ção das mesmas.
16.6 - ORGANIZAÇÃO DAS DOTAÇÕES
Todos os itens recebidos pelo DepNavRJ, após a conferência, serão incluídos em
Termo de Abertura de Volume (TAV), documento que funcionará, também, como
minuta da Requisição de Arrecadação (RA).
Para que os itens sejam arrecadados, será obrigatório o seu prévio cadastramento no
SINGRA, evitando, assim, atrasos no fornecimento aos navios e Órgãos de Distribui-
ção.
Os itens já cadastrados serão embalados, marcados e estocados para entrega ao desti-
natário, nas épocas próprias.
Sempre que possível, os estaleiros construtores - através dos gerentes participantes -
devem encaminhar ao DepNavRJ, logo que fiquem prontos, em data anterior ao lan-
çamento dos navios:
a) os planos dos compartimentos destinados aos paióis de sobressalentes do navio,
com sua configuração definitiva; e
b) as gavetas dos módulos de sobressalentes dos paióis, quando o novo meio utilizar
este sistema de estocagem.

OSTENSIVO - 16-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Estas providências facilitarão a organização, no DepNavRJ, dos paióis de


"mock-up", com uma configuração semelhante àquela que existirá no novo meio em
construção.
16.7 - TRANSFERÊNCIA DAS DOTAÇÕES
16.7.1 - Dotação de Bordo
a) Plano de Transferência
A data de entrega da dotação de bordo do novo meio será estabelecida pelo Ge-
rente de Projeto na DGMM, com antecedência mínima de três meses, de modo a
permitir o preparo do Plano de Transferência.
Este Plano consistirá de um cronograma especificando, de acordo com as prefe-
rências do navio, as datas para entrega das parcelas da dotação, como a seguir:
I) para as equipagens: ordenadas pelo serviço ou aplicação, à semelhança da
Parte I, Seção B da LISDIN;
Exemplos:
. Rancho geral - cozinha;
. Rancho geral - Comandante;
. Controle de Avarias (CAV) - armário reparo; e
. CAV – eletricidade; e
II) para sobressalentes: indicará a ordem em que as gavetas que compõem cada
módulo deverão ser entregues.
b) Conferência do Material
A conferência do material será realizada pelo navio, nas dependências do
DepNavRJ, ficando a liberação do material condicionada à assinatura dos res-
pectivos documentos comprobatórios pelo conferente.
c) Destaque de Praças do Novo Meio
O DepNavRJ, quando julgar conveniente, solicitará ao Encarregado do Grupo de
Recebimento a participação de praças, preferencialmente especializados em Pai-
ol (PL), para acompanhar e auxiliar nas tarefas de preparação e entrega das do-
tações.
Este Grupo deverá utilizar o SISBORDO para a execução do controle do materi-
al que será recebido, providenciando, com base nas plantas dos paióis de bordo e
das gavetas, a sua localização definitiva.

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OSTENSIVO SGM-201

16.7.2 - Dotação de Base


Conforme a informação prestada pelos Órgãos de Execução Técnica sobre a distri-
buição dos itens adquiridos e respectivas quantidades, os itens da dotação de base
serão imediatamente transferidos para os OD, à medida que forem sendo recebidos.

OSTENSIVO - 16-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 17
MATERIAL EM RESERVA
17.1 - PROPÓSITO
Estabelecer as normas pertinentes aos equipamentos e equipagens (EQ/EG) considera-
dos MATERIAL EM RESERVA, definindo procedimentos para classificação, encami-
nhamento, controle e fornecimento desses itens.
17.2 - CONCEITO
O MATERIAL EM RESERVA é aquele que, usado ou novo, não possua os requisitos
para compor o Estoque para Fornecimento regular do SAbM, conforme classificação a
seguir, mas que, a critério do Órgão de Execução Técnica responsável pelo seu con-
trole, e sob determinadas condições, deva permanecer armazenado em um Órgão de
Distribuição, devido à real possibilidade de uso total ou parcial; neste último caso me-
diante aproveitamento de componentes.
17.3 - CLASSIFICAÇÃO
O MATERIAL EM RESERVA será classificado pelos Órgão de Execução Técnica
em um dos tipos abaixo:
- Material em Condições de Uso – com aplicação na MB
Constitui material usado e em condições de uso, que ainda possua aplicação
registrada em meios da MB. É coloquialmente conhecido como “USADO E
REVISADO”.
- Material em Condições de Uso – sem aplicação na MB, mas com componentes
ativos
Constitui material novo ou usado, ainda em condições de uso, que, no entanto, não
possua aplicação registrada em meios da MB, mas com componentes ainda com
aplicação na MB, denominados ativos.
- Material sem Condições de Uso
Constitui material usado classificado como inservível, com ou sem registro de
aplicação em meios da MB, e que possua matéria prima aproveitável.
17.4 - CONDIÇÕES PARA ENCAMINHAMENTO AOS OD
Somente haverá guarda de MATERIAL EM RESERVA nos OD do SAbM para os
casos que satisfaçam às condições abaixo:
a) estejam adequadamente preservados e embalados;

OSTENSIVO - 17-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

b) sejam classificados, pelo Órgão de Execução Técnica responsável, como


MATERIAL EM RESERVA, em um dos tipos previstos no art. 17.3, estando, por-
tanto, em condição de pronto uso ou de reaproveitamento de componentes;
c) tenham real perspectiva de uso futuro; e
d) exista espaço disponível para armazenagem.
17.5 - CONTROLE E MOVIMENTAÇÃO
a) Material em Condições de Uso – com aplicação na MB
O OD que guardar o material USADO E REVISADO possuirá código de CAM
específico no SINGRA, para registro da movimentação deste material, integrando-
se, desta forma ao sistema de controle de estoque do OD no SINGRA. A DAbM, ao
atribuir o código, o designará na lei de formação SIGLA DO OD + a expressão
“MATERIAL EM RESERVA”.
O registro de entrada, no SINGRA, do material classificado como em condições de
uso e com aplicação na MB dar-se-á mediante a emissão da respectiva RD, pela
OMC, direcionada ao CAM MATERIAL EM RESERVA, e após sua análise e
liberação pelo Órgão de Execução Técnica. Deverão ser registrados nas RD os
números de série do material restituído ao OD.
A saída por fornecimento do material classificado como em condições e uso e com
aplicação na MB obedecerá ao mesmo procedimento de uma RM comum, com a
emissão sendo feita, pela OMC, sobre o CAM MATERIAL EM RESERVA e
analisada pelo Órgão de Execução Técnica respectivo.
Esses materiais somente serão fornecidos completos em embalagem fechada, com
todos seus componentes integrantes.
b) Material em Condições de Uso – sem aplicação na MB, mas com componentes
ativos - e Material sem Condições de Uso
Quando possível, os componentes ativos e os itens que compõem a matéria-prima
aproveitável devem ser retirados dos equipamentos, por OM competente e, por
possuírem aplicação, devem ser entregues ao OD para incorporação ao estoque
como itens usados, devidamente identificados, embalados e etiquetados. No
entanto, devido à atual dificuldade desta ação, e pela real conveniência de se
manter a potencialidade de aproveitamento de componentes, estes itens são

OSTENSIVO - 17-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

mantidos sob guarda dos OD, mesmo sem a adoção dos procedimentos julgados
ideais.
A entrada nos estoques dos OD do material classificado como em Condições de
Uso - sem aplicação na MB, mas com componentes ativos - e como Material sem
Condições de Uso, dar-se-á extra-SINGRA, após a aprovação do Órgão de
Execução Técnica, ratificada pelo CCIM.
Deverá ter sua movimentação controlada por instrumentos internos adotados pelo
próprio OD, que registrem o inventário do material sob sua guarda e os documentos
de entrada e saída por fornecimento ou por destinação de excessos.
A solicitação de entrega deste tipo de material ao OD deverá ser feita, por
mensagem ou ofício, no trâmite OMC Órgão de Execução Técnica  OD, com o
CCIM como informação ou cópia, contendo, pelo menos, os seguintes dados
individualizados:
I) Número de Estoque;
II) Nomenclatura;
III) Referência (CODEMP + NUMREF);
IV) Número de série;
V) Dimensões; e
VI) Peso.
Caso o CCIM não se manifeste sobre a solicitação de entrega, em até três dias após
a deliberação do Órgão de Execução Técnica, estará subentendida a sua concordân-
cia.
A saída por fornecimento do material classificado como Em Condições e Uso - sem
aplicação na MB - e como Material sem Condições de Uso será efetuada após
autorização formal do Órgão de Execução Técnica, por mensagem.
No caso de fornecimento parcial, além da formalização, o Órgão de Execução
Técnica deverá enviar representante para acompanhar e testemunhar a retirada do
componente, que será entregue mediante RECIBO comum.
Estes EQ/EG poderão ser fornecidos completos ou em parte, devendo, porém, ser
desmontado por pessoal técnico da OM interessada, sob supervisão do Órgão de
Execução Técnica, usando ferramentas adequadas, de forma a não danificar ou
comprometer o material.

OSTENSIVO - 17-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

17.6 - REVISÃO ANUAL


Em razão da necessidade de aproveitamento eficaz das áreas de armazenagem,
anualmente, até o mês de JULHO, o Órgão de Execução Técnica deverá realizar uma
inspeção no material em reserva, para constatar sua real necessidade de permanecer sob
guarda dos OD. Para tal, até o mês de ABRIL, os OD devem enviar a cada Órgão de
Execução Técnica o inventário do MATERIAL EM RESERVA armazenado, seja no
CAM específico, seja no seu controle interno.
17.7 - RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos financeiros para a manutenção e preservação do MATERIAL EM
RESERVA - atividades estas sob a orientação do respectivo Órgão de Execução
Técnica - correrão à conta do PB “PAPA” (Projeto P-08.2107 - Atividades Técnicas e
Perícia).

OSTENSIVO - 17-4 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 18
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SAbM

18.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e critérios para avaliação de desempenho dos órgãos do SAbM su-
bordinados ou sob a supervisão funcional da DAbM.
18.2 - GENERALIDADES
A eficácia de uma Força Naval repousa no grau de eficiência de seu setor de apoio lo-
gístico, o qual deve ser continuamente monitorado. Para tal, é imperioso que o SAbM
possua mecanismos de controle que permitam a avaliação de efetivo desempenho dos
seus órgãos, por meio de indicadores de desempenho que apresentem a performance
real alcançada por ocasião da realização de determinado processo de Abastecimento.
O subsistema de Controle do SINGRA deve ser utilizado como principal ferramenta de
suporte ao controle dos diversos processos de Abastecimento executados pelos órgãos
do SAbM, devendo estar plenamente capacitado a prover o apoio às consultas realiza-
das. Os órgãos de controle, de obtenção e de distribuição do SAbM deverão fazer uso
permanente do subsistema de Controle do SINGRA, visando a permitir o acompanha-
mento rotineiro das suas atividades, bem como a promover, tempestivamente, as ações
corretivas necessárias ao bom desempenho do SAbM.
18.3 - INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho do SAbM devem abranger determinado período de ob-
servação e podem ser consolidados segundo diversos critérios, tais como: organização
militar, categoria de material, classificação do material e tipo e situação do documento
a que se referem.
Conforme a sua importância, os indicadores de desempenho são enquadrados nos se-
guintes níveis: Estratégico, voltado para suporte às decisões de alto nível e que ve-
nham a influenciar o SAbM a longo prazo; Tático, voltado para as decisões de nível
gerencial e que influenciam o SAbM a médio prazo; e Operacional, voltado para as
decisões de nível operacional.
Para cada indicador, será descrita a sua finalidade, o critério de consolidação, o órgão
responsável e a sua fórmula de cálculo. Devido à grande quantidade de regras existen-
tes para cada indicador, as mesmas estão disponíveis para consulta “on line” no botão
“Help”, posicionado na parte superior da tela de filtro do SINGRA.

OSTENSIVO - 18-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

18.3.1 - Indicadores do Nível Estratégico


a) Nível de Serviço
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM no atendimento imediato das
Requisições de Material para Consumo (RMC) inseridas no SINGRA pelas
Organizações Militares Consumidoras (OMC).
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por Órgão de Distribuição
(OD), por OMC e pelas Classificações: Combustíveis, Lubrificantes e Gra-
xas (CLG) na gerência de combustíveis, Grupo de Itens Selecionados (GIS)
na gerência de sobressalentes e ABC na gerência de combustível e demais
gerências.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: total de RMC fornecidas – sem registro de dívida e sem registro de
cancelamento – dividido pelo total de RMC solicitadas.
Orientações específicas:
- o prazo limite estabelecido para que os OD efetuem o registro de atendi-
mento das RMC fornecidas é de trinta dias.
- serão consideradas apenas as RMC solicitadas até dois meses antes da data
de realização da consulta;
- para os itens da gerência de Material Comum, serão consideradas apenas as
RMC dos itens pertencentes à Relação de Preços de Material Comum – 1
(RPMC-1); e
- para os itens da gerência de Subsistência serão consideradas apenas as
RMC dos itens pertencentes à Relação de Preços de Subsistência (RPS).
b) Nível de Serviço de Projetos
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM na segregação do material por o-
casião da execução dos Projetos de Abastecimento.
II) Consolidação: mensal, por Projeto, por COMARE, por classe de meio e por
PROGEM.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: total dos itens segregados sem registro de obtenção, dividido pelo to-
tal de itens previstos no Projeto por ocasião da sua execução.

OSTENSIVO - 18-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Nível de Serviço de Fardamento


I) Finalidade:
NFs - avaliar o desempenho do SAbM no atendimento imediato das Notas de
Fornecimento (NFs) inseridas no SINGRA-PDU pelos Postos de Encomenda de
Uniforme (PEU) e Postos de Distribuição de Uniformes (PDU).
RMT - avaliar o desempenho do SAbM no atendimento imediato das Requisi-
ções de Material para Transferência (RMT) inseridas no SINGRA-PDU pelos
PEU e PDU.
II) Consolidação:
NFs - mensal, por PEU/PDU e por modalidade de fornecimento
RMT – mensal, por CAM fornecedor e por PDU/PEU
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo:
NF: total de Itens das Notas de Fornecimento fornecidas sem registro de dívida
dividido pelo total de itens das Notas de Fornecimento, excetuando-se as cance-
ladas por desistência.
RMT: total de RMT fornecidas - sem registro de dívida e sem registro de cance-
lamento - dividido pelo total de RMT solicitadas.
d) Valor contábil de estoque
I) Finalidade: acompanhar a evolução do patrimônio do SAbM, por meio do co-
nhecimento do valor contábil dos estoques dos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD, por item de supri-
mento e pelas Classificações ABC, CLG e GIS.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: valor total do somatório da multiplicação da quantidade existente em
estoque pelo preço de custo de cada item. Para a categoria de material CLG,
será computado o saldo existente em contrato com a empresa distribuidora.
e) Acurácia do estoque
I) Finalidade: avaliar a acurácia da informação de estoque do SAbM, com base
nos registros de movimento dos itens armazenados nos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD, pela Classificação
CLG e por tipo de RM.
III) Órgão Responsável: Órgãos de Distribuição.

OSTENSIVO - 18-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) Cálculo: número total de RM com registro de discrepância em estoque, dividi-


do pelo número total de RM que se encontrem na situação “em atendimento”.
Para que o sistema contabilize as RM com registro de discrepância, os OD de-
verão utilizar o botão “Discrepância em Estoque”, existente na tela de “Regis-
tro de Fornecimento” do Subsistema Depósitos.
18.3.2 - Indicadores do Nível Tático
a) Giro de Estoque
I) Finalidade: avaliar a eficiência operacional do SAbM, verificando o número
de vezes que o montante de recursos imobilizado em estoques é recuperado
pelo uso desses estoques durante determinado período.
II) Consolidação: anual, por categoria de material, por OD, pelas Classificações
ABC, CLG e por item de suprimento.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: montante financeiro total de Requisições de Material para Consumo
(RMC) e de Requisições de Material para Projeto (RMP), dividido pela média
aritmética entre o valor contábil do(s) item(s) no primeiro dia do período e no
último dia do período considerado. Para a categoria de material CLG, será
computado o saldo existente em contrato com a empresa distribuidora.
b) Giro de Material
I) Finalidade: avaliar a qualidade dos estoques do SAbM verificando o percen-
tual número de itens estocados nos OD que foram movimentados em deter-
minado período.
II) Consolidação: anual, por categoria de material, por Órgão de Distribuição,
pelas Classificações ABC, GIS e CLG, pela Relação de Preços de Material
Comum (RPMC) e por tipo de RM.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo: número total de itens solicitados por meio de RMC ou RMP, para
categoria de material fardamento são consideradas também as RMT, dividido
pelo número total de itens estocados no OD no mesmo período. Para a cate-
goria de material CLG, será computado o saldo existente em contrato com a
empresa distribuidora.

OSTENSIVO - 18-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Tempo de Obtenção (TO)


I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM na execução da atividade geren-
cial Obtenção.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação, por item
de suprimento, por Tipo da SE (para CNBW e CNBE) e por Órgão de Com-
pra.
III) Órgãos Responsáveis: COMRJ, CNBE e CNBW.
IV) Cálculo:
- COMRJ: tempo médio do número de dias entre a data da colocação do Pe-
dido de Obtenção na situação “disponível para processo” e a data da coloca-
ção da respectiva Ordem de Compra na situação “aceita” pelo fornecedor; e
- CNBW e CNBE: tempo médio do número de dias entre a data da colocação
da Solicitação ao Exterior (SE) na situação 04 – “SE enviada para o exteri-
or” e a data de colocação na situação 42 – “SE embarcada”, expurgando-se
o tempo em que as mesmas permanecerem nas situações 13 e 23 (aguardan-
do recursos), caso ocorram.
d) Tempo de Atendimento de RM
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM em analisar, separar/fornecer o mate-
rial e registrar o seu fornecimento no SINGRA. Este indicador encontra-se
desmembrado em Tempo de Liberação e Tempo de Fornecimento.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por tipo de RM, com e sem
registro de dívida, pelas Classificações GIS e CLG e por OMC.
III) Órgão Responsável: CCIM e Órgãos de Distribuição
IV) Cálculo:
- Tempo de Análise: tempo médio do número de dias entre a data de colocação
da RMC na situação “Aguardando análise” e a data de colocação na situação
“Em Dívida”, “Comprometida”, “Em Atendimento” ou “Cancelada”; e
- Tempo de Fornecimento: tempo médio do número de dias entre a data de co-
locação da RMC e RMP na situação “em atendimento” e a data de colocação
na situação “fornecida”.

OSTENSIVO - 18-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

e) Tempo de Arrecadação
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM nas atividades relacionadas com a
incorporação do material, por meio de Processo de Arrecadação (PA).
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por OD e por tipo de PA.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “em perícia” e a data de colocação na situação “em estocagem” ou
“aprovada”.
f) Tempo de Pagamento de Faturas
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM no pagamento das faturas de material
fornecido ao Sistema.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e por
OD.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “aprovado” e a data constante do campo DATA-SIAFI das Notas de
Empenho na situação “liquidada”.
g) Itens com RM em dívida
I) Finalidade:
Percentual - avaliar a qualidade do estoque do SAbM por meio do percentual
de itens que apresentaram dívida em determinado período.
Tempo - avaliar o tempo de reação do SAbM no atendimento dos itens que a-
presentaram dívida em determinado período.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por e pelas Classificações
GIS e CLG, por tipo de RM e por OMC.
III) Órgão Responsável: CCIM.
IV) Cálculo:
- Percentual: número total de itens distintos com registro de RM em dívida, di-
vidido pelo número total de itens distintos com registro de movimento no
SINGRA; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação da RM na
situação “em dívida” e a data de colocação na situação “fornecida”.

OSTENSIVO - 18-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Apenas para a categoria de material “Fardamento” são consideradas no cálcu-


lo deste indicador as RMT.
h) SE em aberto nas Comissões Navais no Exterior
I) Finalidade: avaliar o desempenho do SAbM na execução da atividade geren-
cial Obtenção no exterior.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, por Órgão de Compra e por
tipo de SE.
III) Órgãos Responsáveis: CNBE e CNBW.
IV) Cálculo:
- em cotação: número de SE nas situações 21 – SE em cotação, 24 – SE
aguardando liberação para cotação no comércio e 25 – SE introduzida no
FMS, dividido pelo número de SE não canceladas com registro de movi-
mento 04 – SE enviada ao OObExt – nos últimos 18 meses; e
- em contratação: número de SE nas situações 31 – SE sendo contratada, 32 –
SE contratada e 33 – SE cancelada pelo fornecedor, dividido pelo número
de SE não canceladas com registro de movimento 04 – SE enviada ao
OObExt – nos últimos dezoito meses.
i) Ordens de Compra em atraso
I) Finalidade: verificar a eficiência dos fornecedores do SAbM em entregar aos
OD o material adquirido por meio de Ordem de Compra (OC) dentro do pra-
zo estabelecido.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG, por
OD e por CODEMP.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação da OC na
situação “aceita”, acrescido do prazo de entrega (Data Início Cálculo), e a da-
ta do último dia do período selecionado (Data Fim Cálculo). Apenas são
computadas as OC com data de colocação na situação aceita compreendida no
período selecionado pelo usuário.
j) Itens Inventariados
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM na atividade relacionada com a veri-
ficação físico-contábil do seu patrimônio.

OSTENSIVO - 18-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação GIS e


CLG e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo:
- Percentual: número de itens diferentes com o registro de movimento na si-
tuação “em inventário”, dividido pelo número de itens diferentes cadastra-
dos no OD; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do item
na situação “em inventário” e a data de retirada desta situação.
k) Acurácia do Inventário
I) Finalidade: avaliar a acurácia do estoque do SAbM, com base nos registros
dos Inventário Rotativo Permanente (IRP) realizados pelos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e
por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: número de itens com registro de movimento “sem discrepância”, di-
vidido pelo total de itens com registro de movimento “em inventário” durante
determinado período de tempo.
l) Índice de arrecadações parciais de RCL
I) Finalidade: verificar a ocorrência de atendimentos incompletos por parte da
empresa distribuidora de combustíveis contratada.
II) Consolidação: mensal e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: Quantidade de RCL na condição "arrecadada parcialmente" (AP) no
período, dividido pelo total de RCL no mesmo período.
m) Índice de pendências de arrecadação de RCL
I) Finalidade: verificar com que freqüência ocorre à falta de entrega de documen-
tação definitiva (Notas Fiscais ao invés de Comprovantes de Fornecimento a
Navios - CForN) por parte da empresa distribuidora de combustíveis contratada
e que permitam a finalização do processo de recebimento em quantidades defi-
nitivas, evitando ajustes contábeis de incorporação e de baixa nos estoques dos
OD.

OSTENSIVO - 18-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

II) Consolidação: mensal e por OD.


III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: Quantidade de RCL na situação “pendente” (PN) ou situação “arreca-
dada parcialmente” (AP) no período dividido pelo total de RCL no mesmo pe-
ríodo.
n) RCL sem registro de Nota Fiscal
I) Finalidade: permitir ao Órgão de Controle apurar a existência de notas fiscais
ainda não arrecadadas e com fornecimentos já realizados.
II) Consolidação: mensal e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo: Total de RCL na condição “aguardando arrecadação” (AA), “arreca-
dada parcialmente” (AP) ou “pendente” (PN) no período considerado.
18.3.3 - Indicadores do Nível Operacional
a) Perícia do material
I) Finalidade: avaliar a eficiência do SAbM na realização da atividade de perícia
do material recebido pelos OD.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material e por OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.
IV) Cálculo:
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PA na
situação “em perícia” e a data de colocação na situação “em estocagem” ou
“aprovada”; e
- Quantidade: número de itens que possuem PA na situação “rejeitada pela
perícia”.
b) Ajustes Contábeis
I) Finalidade: avaliar a ocorrência de ajustes contábeis de incorporação e de baixa
nos estoques do SAbM.
II) Consolidação: mensal, por categoria de material, pela Classificação CLG e por
OD.
III) Órgãos Responsáveis: Órgãos de Distribuição.

OSTENSIVO - 18-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

IV) Cálculo:
Somatório do número de ajustes de baixa (AQB) ou ajustes de incorporação
(AQI) finalizados (ajustados) no período.
c) Agregação de Pedidos de Obtenção a Processo
I) Finalidade: avaliar a eficiência do COMRJ em processar os Pedidos de
Obtenção (PO) recebidos do CCIM, integrando-os num mesmo processo de
obtenção.
II) Consolidação: mensal e por categoria de material.
III) Órgão Responsável: COMRJ.
IV) Cálculo:
- Percentual: número de PO com o movimento “agregado a processo”, dividi-
do pelo número de PO com o registro de movimento “disponível para pro-
cesso”, nos últimos 18 meses; e
- Tempo: tempo médio do número de dias entre a data de colocação do PO na
situação “disponível para processo” e a data de colocação na situação de
“agregado a processo”.
18.4 - PERIODICIDADE DE ACOMPANHAMENTO DOS INDICADORES DE DE-
SEMPENHO
18.4.1 - O CCIM e o COMRJ, com base em subsídios apresentados pelos OD, quando for o
caso, deverão analisar os indicadores de desempenho pertencentes aos níveis estra-
tégico e tático e encaminhar relatório consubstanciado para a DAbM, semestral-
mente, até os dias 25ABR e 25OUT, com base nas posições registradas no
SINGRA nos dias 31MAR e 30SET, respectivamente, apresentando os esforços
empreendidos e a empreender para a melhoria dos resultados obtidos em cada um
dos indicadores nos últimos doze meses.
18.4.2 - A CNBW e CNBE deverão analisar os indicadores de desempenho pertencentes ao
nível tático sob sua responsabilidade e encaminhar relatório consubstanciado para a
SGM, com cópia para a DAbM, anualmente até o dia 30JUN, analisando os resul-
tados obtidos e apresentando os esforços empreendidos e a empreender para a me-
lhoria dos resultados apresentados, devendo ser computadas as informações refe-
rentes aos doze últimos meses, a contar da data de geração do relatório.

OSTENSIVO - 18-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

18.4.3 - Os indicadores de desempenho pertencentes ao nível operacional deverão ser conti-


nuamente monitorados pelos respectivos órgãos responsáveis, não havendo neces-
sidade de encaminhamento de relatório de avaliação dos mesmos.
18.4.4 - O SINGRA dispõe, para cada indicador, de um “Relatório de Avaliação” que permi-
te que as informações sejam geradas de forma “consolidada” para todos os OD ou
de forma “desacoplada” (informações discriminadas por OD), tendo como padroni-
zação às informações referentes aos doze últimos meses, a contar da data de gera-
ção do relatório. O SINGRA permite ainda, que o relatório seja exportado para o
formato de editor de texto, o que possibilita a sua edição para inclusão da análise
dos Órgãos Responsáveis diretamente no documento gerado pelo Sistema.

OSTENSIVO - 18-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPITULO 19
MUNIÇÃO
19.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o planejamento e supervisão do abasteci-
mento de material Símbolo de Jurisdição (SJ) “JULIET”, no que tange às atividades
gerenciais.
19.2 - DEFINIÇÕES
19.2.1 - Dotação de Munição
É a quantidade preestabelecida de material necessário ao adequado apoio aos meios
operativos ou OM de terra, por um período de tempo determinado e sua divulgação
é efetuada pelas "Listas de Dotação de Armamento". Divide-se em Dotação e
Guerra e de Paz, cujas definições encontram-se no inciso 1.6.2.
As dotações serão lançadas no SINGRA-CAT e consultadas pelas OMC no
SISBORDO.
19.2.2 - Quota de Munição
É a quantidade anual de munição, estabelecida pelo ComOpNav, destinada à for-
mação militar, à manutenção do adestramento e ao Tiro de Esporte.
As quotas de munição dividem-se em três categorias: Adestramento, Esporte e Ins-
trução, a saber:
a) Quota de Adestramento - é a quantidade de munição destinada à manutenção do
adestramento previsto no Plano Geral de Adestramento do ComOpNav e nos
demais Planos de Adestramento;
b) Quota de Esporte - é a quantidade de munição destinada ao Tiro de Esporte na
Marinha; e
c) Quota de Instrução - é a quantidade de munição destinada à formação militar
prevista no Plano Geral de Instrução.
19.2.3 - Comando Distribuidor (COMADI)
É a OM responsável pela distribuição de Quotas de Munição para os COMARE.
Esta função é desempenhada pelo ComOpNav.
19.2.4 - Comando Redistribuidor (COMARE)
É a OM responsável, para suas OM/COMACO, pelo controle dos estoques físicos
de armamento, pela consolidação das solicitações das Quotas de Munição e por re-
portar as necessidades ao COMADI, bem como pela redistribuição e remanejamen-

OSTENSIVO - 19-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

to destas quotas. O Anexo AH contém a listagem dos COMARE e suas respectivas


OM apoiadas.
19.2.5 - Comando Controlador (COMACO)
É a OM responsável, para suas OM subordinadas, pelo controle dos estoques físi-
cos de armamento, pela consolidação das solicitações de Quotas de Munição, por
reportar suas necessidades ao seu COMARE, bem como pela redistribuição e rema-
nejamento destas quotas.
19.2.6 - Comando Subcontrolador (SUBCOMACO)
É a OM responsável por auxiliar os COMACO nas tarefas de controle e redistribui-
ção das quotas de munição às OMC subordinadas e/ou apoiadas.

19.2.7 - Organizações Militares Fornecedora (OMF)


As seguintes OM desempenham as funções de OMF para os itens de SJ “J”:
a) CMM
b) Depósitos Navais Regionais; e
c) BFNIG e BFNRM – para atendimento às OMC subordinadas à Força de Fuzi-
leiros da Esquadra (FFE).
Os Depósitos Navais Regionais, quando, por comprovada incapacidade técnica, não
puderem exercer as atividades de OMF, deverão participar esse impedimento ao
respectivo COMARE, a fim de que seja indicada outra OM da área que centralizará
os procedimentos de recebimento e transferência de material.

19.2.8 - Órgãos Depositários de Armamento (ODA)


Os ODA são as OM, indicadas pelos COMARE, para manter sob sua guarda o ma-
terial das dotações das OMC da área.
a) Indicação de ODA - deverá ser efetuada por mensagem à DSAM, com informa-
ção ao ComOpNav e à DAbM. O número de OM desempenhando a função de
ODA, por área, deve ser o mínimo necessário para atender à segurança do mate-
rial. Quando, em um COMARE, ocorrer a necessidade de indicação de mais de
uma OM para as funções de ODA, deve ser estabelecido quais as OMC serão
por eles apoiados.
b) Atuação do ODA - no SINGRA terá um perfil de atuação semelhante ao das
OMF, entretanto, suas ações serão restritas à guarda de material das OMC por
ele apoiadas.

OSTENSIVO - 19-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) Movimentação de material no ODA - serão utilizadas os mesmos procedimentos


das OMF. Devem ser ressaltados, contudo, os seguintes critérios:
I) as RMC rotineiras de reposição de munição de Dotação de Paz (DP) e Quotas
devem ser dirigidas à OMF da área;
II) as RMT destinadas à solicitação de material depositado no ODA, devem limi-
tar-se à quantidade nele depositada; e
III) em caso de urgência, a RMT poderá ser encaminhada por mensagem ao
ODA, com informação à DSAM, DAbM e ao respectivo COMARE, deven-
do, contudo, ser inserida no SINGRA, pela OMC, em até três dias úteis.

19.3 - COMPETÊNCIAS:
19.3.1 - Compete ao ComOpNav
a) Distribuir as quotas de munição destinadas ao adestramento, esporte e instrução;
b) Aprovar as suplementações de quotas de munição;
c) Supervisionar o consumo das quotas de munição distribuídas;
d) Definir necessidades, priorizar e coordenar a obtenção dos materiais SJ “J”.
19.3.2 - Compete à DSAM
a) Atuar como órgão de controle dos itens de SJ “J”; e
b) Contribuir com a obtenção de material SJ “J”.
19.3.3 - Compete aos COMARE
a) Supervisionar o controle dos materiais SJ “J” das OMC subordinadas/apoiadas;
b) Supervisionar o consumo das quotas de munição redistribuídas;
c) Promover o remanejamento de material entre as OMC subordinadas/apoiadas;
d) Indicar uma ou mais OMC para exercer as funções de Órgão Depositário de Ar-
mamento (ODA);
e) Controlar o material depositado no ODA, providenciando o seu remanejamento
a fim de evitar a sua permanência em estoque em detrimento de outro com maior
prazo de validade; e
f) Delegar às OMC subordinadas / apoiadas atribuições de sua competência.
19.3.4 - Compete ao CCIM
a) Controlar em termos quantitativos, ao nível de OD, o material de SJ “J”; e
b) Contribuir com a obtenção de material SJ “J”.

OSTENSIVO - 19-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.3.5 - Compete às Organizações Militares de Fornecimento (OMF)


a) Designar um Oficial para exercer as funções de Encarregado Geral do Armamen-
to (EGA);
b) Executar as atividades gerenciais de contabilidade do material estocado, armaze-
nagem, fornecimento e destinação de excessos (quando promovida pelo órgão de
controle);
19.3.6 - Compete às Organizações Militares Consumidoras (OMC)
a) Efetuar as solicitações de material, no SINGRA;
b) Designar um Oficial para exercer as funções de Encarregado Geral do Arma-
mento (EGA); e
c) Elaborar e encaminhar à DSAM, via COMARE, os Relatórios de Tiro (RT),
Ajuste de Quantidade por Baixa (AQB) e Ajuste de Quantidade por
Incorporação (AQI), devidamente assinados. A (emissão e remessa dos
documentos não devem exceder três dias úteis após a realização do exercício ou
final de operação); e
d) Recolher ao OD da área o material em excesso ou com Estado de Prontificação
(EP) diferente de Pronto (P) ou Boa para Uso Preferencial (BUP).
19.4 - SOLICITAÇÃO DE QUOTAS DE MUNIÇÃO.
As necessidades anuais de quota de munição para o ano A+1 serão apresentadas pelas
OMC, no SISBORDO. A consolidação das necessidades anuais será feita pelo próprio
sistema e contribuirá para a determinação das prioridades de aquisição de munição para
os anos A e A+1.
Os COMARE deverão analisar e aprovar as solicitações de quotas no SISBORDO até
15JAN do ano A, conforme descrito nas Normas do ComOpNav.
19.5 - REQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO (RMC)
As RMC deverão ser inseridas no SINGRA, conforme art. 3.7, pelas OMC, COMARE,
COMACO ou SUBCOMACO, ao OD da área. Os OD fora de sede serão responsáveis
por prover o material necessário para atender aos pedidos efetuados.
Os campos “PI” e “Nomenclatura” serão preenchidos conforme os dados contidos na
LDA e Quotas atribuídas às OMC.
Em caso de urgência, incluindo os exercícios de prontidão operativa, as OMC deverão
ser observadas as recomendações constantes no inciso 3.7.2.

OSTENSIVO - 19-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.6 - FORNECIMENTO DE MATERIAL PELAS OMF


Os fornecimentos de itens de SJ “J” serão efetuados pelas OMF mediante registro no
SINGRA. No ato do recebimento, o responsável assinará a respectiva Nota de Entrega,
que será mantida em arquivo na OMF.
As OMF deverão atender as RMC de forma a manter a rotatividade do material, se-
guindo os seguintes critérios:
a) quanto ao estado de prontificação – fornecer primeiro os itens classificados tecni-
camente como “Bom para Uso Preferencial” (BUP), seguidos dos itens classifica-
dos como Pronto (P);
b) quanto à data de validade – fornecer primeiro os itens próximos de sua data de vali-
dade; e
c) quanto à data de fabricação – fornecer primeiro os itens fabricados a mais tempo.
Quando se tratar de pirotécnicos para balsa, o material a ser fornecido deverá possuir
prazo de validade suficiente para atender a aplicação que receberá.
19.7 - MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL ENTRE OMF.
As movimentações de material entre as OMF serão promovidas pelo Órgão de Contro-
le, mediante inserção de RMT no SINGRA, devendo a execução das ações que envol-
vam a movimentação deste tipo de material ser executada pelas OMF.
19.8 - RESTITUIÇÃO DE MATERIAL À OMF.
A restituição de material à OMF deverá sempre ser antecedida da respectiva inserção
da Requisição de Devolução (RD) no SINGRA, conforme descrito no art. 3.9, devendo
a OMC, quando da efetiva restituição, providenciar que o material esteja separado por
tipo e por lote, adequadamente identificado e embalado, observando, ainda, os seguin-
tes aspectos quanto:
a) quanto ao estado de prontificação - restituir primeiro os itens classificados tecnica-
mente como “Bom para Uso Preferencial” (BUP), seguidos dos itens classificados
como Pronto (P);
b) quanto à data de validade - restituir primeiro os itens com maior data de validade; e
c) quanto à data de fabricação – restituir primeiro os itens com menor data de fabrica-
ção.

OSTENSIVO - 19-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.9 - AQUISIÇÃO
A definição dos itens de SJ “J” a serem adquiridos será efetuada, anualmente, em reu-
nião conjunta entre o ComOpNav, DSAM e CCIM, considerando as seguintes infor-
mações:
- parâmetros relativos à Força de Emprego Rápido (FER);
- total de munição e seus componentes existentes em condições de pronto uso;
- dotações dos meios navais, aeronavais, de fuzileiros navais e estabelecimentos de ter-
ra;
- necessidades de recuperação de munição e de seus componentes;
- datas de recebimento e prontificação das aquisições no comércio;
- previsão de entrada em serviço de novos meios;
- previsão de baixa de meios ou modernizações que impliquem na troca de armamen-
to; e
- parâmetros relativos à vida útil das munições e seus componentes.
Os recursos financeiros utilizados nestas obtenções serão previstos no PB “PAPA”, cu-
jo relator é a DAbM, de acordo com o Sistema do Plano Diretor (SPD).
19.10 - RECEBIMENTO DE MATERIAL
19.10.1 - Material Recebido de Fornecedores
O CMM ao receber material oriundo de fornecedores, após a inspeção, deverão
emitir o TAV que será encaminhando à DSAM, juntamente com uma cópia dos
demais documentos de recebimento. A emissão, remessa dos documentos e regis-
tro no SINGRA não devem exceder a três dias úteis após o recebimento.
19.10.2 - Material Recebido de outras fontes
O CMM ou OMC, ao receber itens oriundos de: aquisição de um novo meio; ou de
um produto maior; ou por doação à MB; ou por qualquer outra forma, que não a
aquisição formal direta, deverão adotar os seguintes procedimentos:
a) efetuar inspeção do material e registrar os seguintes dados: número de estoque
(NEB, NSN ou FSN), nomenclatura, fabricante, tipo, modelo, calibre, datas de
fabricação e validade, números de série ou lote de montagem e valor unitário;
b) atribuir, se necessário com o auxílio de técnicos de outros órgãos, o Estado de
Prontificação do material; e
c) emitir relatório com dados obtidos, anexar cópia dos manuais, “packing list” e
qualquer outro documento recebido com o material e encaminha à DSAM.

OSTENSIVO - 19-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.11 - CONTROLE
Uma vez recebido pela MB (arrecadação de material no SINGRA), o material terá to-
da sua movimentação registrada, até sua saída do estoque (consumo ou baixa).
Os documentos que registram o recebimento do material pela MB (TAV e AQI) ou a
sua saída do estoque (Relatório de Tiro ou AQB) serão assinados pelo Comandan-
te/Diretor e EGA, e uma via original remetida à DSAM.
O controle integrado do consumo de munição para adestramento, instrução, esporte e
da DP é feito pelo ComOpNav, com o concurso da DSAM e dos COMARE,
COMACO e SUBCOMACO, por meio do SISBORDO. Os lançamentos de dados re-
ferentes ao recebimento, movimentação, consumo ou baixa de munição deverão ser
efetuados tempestivamente, evitando-se o acúmulo de documentos, que distorcerão os
dados do Sistema. Esses lançamentos deverão ser efetuados no máximo em até três
dias após o término da comissão ou do exercício, conforme o caso.
19.12 - INVENTÁRIO FÍSICO
Nos meses de JUNHO e DEZEMBRO é obrigatório o inventário físico de todo o ma-
terial existente a bordo, adotando-se os procedimentos indicados nas Normas da
DSAM.
19.13 - SOBRAS DE MATERIAL UTILIZADO
As sobras de material utilizado em operação/exercício ou desativado para acompa-
nhamento técnico devem receber tratamento especial visando ao seu reaproveitamento
como insumo da Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Muller de Campos (FAJCMC),
ou para impedir destinação adequada.
19.13.1 - Material inerte
As OM deverão recolher ao CMM, todo o material inerte e os itens destinados ao
armazenamento de munição.
19.13.2 - Material Ativo
Todos os materiais ativos, remanescentes de uso ou desativação, devem ser segre-
gados por lotes, adequadamente embalados e recolhidos ao CMM.
19.13.3 - Conjunto de Balsas Salva-vidas
Os invólucros dos Conjuntos de Balsa Salva-Vidas podem, após a avaliação técni-
ca, serem aproveitados para a preparação de novos lotes, assim, após a destinação
de seus conteúdos, os invólucros deverão ser recolhidos ao CMM.

OSTENSIVO - 19-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

19.13.4 - Procedimento para Recolhimento


a) OMC – deverão informar por mensagem à DSAM com informação ao CMM,
após a entrega, o tipo e a quantidade dos materiais recolhidos; e
b) CMM – deverá receber, inspecionar e estocar o material. Mensalmente deverá
informar o total existente e trimestralmente providenciará a transferência do ma-
terial à FAJCMC.
19.14 - INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES.
O conteúdo do presente capítulo deve ser analisado em conjunto com as instruções
constantes na DSAMARINST 40-02B e COMOPNAVINST 22-03A.

OSTENSIVO - 19-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPITULO 20
DEPÓSITO ESPECIAL
20.1 - PROPÓSITO
Estabelecer princípios básicos, normas e procedimentos a serem adotados para o for-
necimento de material por meio do Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial.
20.2 - DEFINIÇÕES
20.2.1 - Território Aduaneiro
Compreende todo o território nacional. A jurisdição dos serviços aduaneiros esten-
de-se por todo o território aduaneiro e subdivide-se em zona primária e zona secun-
dária.
a) Zona primária – constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade
aduaneira local:
I) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandega-
dos;
II) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
III) a área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados.
b) Zona secundária – compreende a parte restante do território aduaneiro, nela in-
cluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.
20.2.2 - Recintos Alfandegados
a) Recintos Alfandegados de Zona Primária
São os pátios, armazéns, terminais e outros locais destinados à movimentação e
ao depósito de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam
movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas re-
servadas à verificação de bagagens destinadas ao exterior ou dele procedentes.
b) Recintos Alfandegados de Zona Secundária
São os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao arma-
zenamento de mercadorias nas condições do inciso anterior.
20.2.3 - Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial
Regimes Aduaneiros Especiais são aqueles que, em alguns tipos de operações de
comércio exterior, suspendem a obrigação de pagamento dos tributos devidos em
virtude da exportação ou importação. Em outras palavras: suspendem a exigibilida-
de do crédito tributário devido em razão daqueles fatos.

OSTENSIVO - 20-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

O Regime Aduaneiro Especial de Depósito Especial é o que permite a estocagem,


com suspensão do pagamento de impostos, de partes, peças, componentes e materi-
ais de reposição ou manutenção, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos
e instrumentos estrangeiros.
20.2.4 - Trânsito Aduaneiro
É o transporte de mercadorias de um ponto a outro do território aduaneiro, efetuado
sob controle aduaneiro, com suspensão de pagamento de tributo.
20.3 - NORMAS DE CONTROLE FISCAL
O prazo de permanência da mercadoria no Regime Aduaneiro Especial de Depósito
Especial será de até cinco anos, a contar da data do seu desembaraço para admissão.
O despacho para consumo de mercadoria admitida no Regime Aduaneiro de Depósito
Especial será efetuado pela MB, até o dia “dez” do mês seguinte ao da saída das mer-
cadorias do estoque, com observância das exigências legais e regulamentares, inclusi-
ve as relativas ao controle administrativo das importações.
A responsabilidade, perante a Secretaria da Receita Federal (SRF), para a liberação do
material destinado ao Depósito Especial é da MB, havendo a necessidade da presença
de pessoal credenciado pela MB e habilitado junto à SRF para processamento dos do-
cumentos de despacho para trânsito.
20.4 - DEPÓSITO ESPECIAL DA MB (DepEspMB)
A MB opera um DepEspMB localizado junto ao DepNavSPA, o qual foi habilitado
pelo Ato Declaratório Executivo da Delegacia da Receita Federal em Niterói
(DRF/NIT) no 13, de 11MAR2004, que estabelece seu uso específico para partes, pe-
ças e demais materiais de reposição destinados a aeronaves, motores e reatores para
aeronaves, simuladores de vôo, ferramentas de uso específico e exclusivo em aerona-
ves e tratores rebocadores de aeronaves.
20.4.1 - Empresa Operadora do Depósito Especial da MB
É a empresa representante do fabricante do meio apoiado que, dentro das instala-
ções do Depósito Especial da MB, executa as atividades relacionadas à armazena-
gem e ao fornecimento de itens de sua propriedade.
20.4.2 - Organização Militar Solicitante (OMS)
Organização Militar detentora de crédito que poderá solicitar material por intermé-
dio do Depósito Especial da MB. Serão considerados como OMS o CCIM,

OSTENSIVO - 20-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a DAerM, o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), o DepNavSPA e a


BAeNSPA.
20.4.3 - Pedido ao Depósito Especial da MB (PD)
Tipo de SE emitida pela OMS para solicitação de material à empresa operadora do
DepEspMB.
20.4.4 - Relação de Consumo de Material (RCM)
Documento emitido pela empresa operadora do DepEspMB que consubstancia os
pedidos formalizados pelo DepNavSPA, cujo atendimento seja realizado sob o Re-
gime Aduaneiro Especial de Depósito Especial. Após emitido, será entregue ao
DepNavSPA, acompanhado do respectivo material, para conferência e certificação,
servindo de base para emissão da fatura pela empresa operadora do DepEspMB.
20.5 - RESPONSABILIDADE DAS OM ENVOLVIDAS NO PROCESSO
20.5.1 - São as seguintes as responsabilidades dos órgãos envolvidos no processo de impor-
tação de material pelo DepEspMB:
a) a OMS é responsável pela emissão dos PD;
b) a CNBE é responsável pelo pagamento das faturas recebidas da empresa
operadora do DepEspMB, tendo por base as RCM certificadas e enviadas pelo
DepNavSPA; e
c) o DepNavSPA é responsável por:
I) certificar as RCM, tendo por base os fornecimentos ocorridos sob o Regime
Aduaneiro Especial de Depósito Especial;
II) encaminhar à CNBE as RCM devidamente certificadas, discriminando o nú-
mero das SE-PD correspondentes a cada fatura, fazendo com que ocorra uma
identificação imediata da SE-PD solicitada. As faturas deverão conter somen-
te itens referentes a SE de uma mesma OMS/OMD, tendo em vista que este
procedimento facilitará o processo de pagamento, simplificando a respectiva
transferência patrimonial do material adquirido, via SIAFI, para a OMD;
III) fiscalizar a atuação da empresa operadora do DepEspMB, informando à
DAbM eventuais falhas da mesma;
IV) designar um oficial para exercer a função de ligação da MB junto à empresa
operadora do DepEspMB;
V) acompanhar o desembaraço aduaneiro e a reexportação realizados pela
empresa operadora do DepEspMB ou empresa contratada pela mesma; e

OSTENSIVO - 20-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

VI) apoiar a empresa operadora do DepEspMB, quanto ao desembaraço aduaneiro


e à reexportação.
20.6 - SEQÜÊNCIA DO PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS AO DEPÓSITO ESPE-
CIAL DA MB
As SE tipo PD terão o trâmite a seguir descrito, cabendo a execução das seguintes eta-
pas, seqüencialmente.
20.6.1 - Elaboração de SE e Alocação de Recursos no Exterior
Em função das necessidades de obtenção do material, a OMS emite a SE tipo PD,
conforme procedimentos descritos no Capítulo 6.
Previamente à emissão de SE, a OMS trocará crédito orçamentário por crédito es-
critural (FRE-176) em montante compatível com a respectiva despesa.
O material solicitado ao DepEspMB deverá estar previamente cadastrado no
SINGRA. Caso contrário, a OMS deverá solicitar ao Órgão de Execução Técnica
correspondente ao SJ o seu cadastramento.
20.6.2 - Crítica à SE tipo PD pelo DepNavSPA
Efetua crítica do PD, em conjunto com a empresa operadora do DepEspMB (dados
de catalogação, preço, quantidade etc.).
Inexistindo discrepância, formaliza o PD junto à empresa e faz o registro corres-
pondente no SINGRA.
Havendo discrepância:
a) rejeita o PD; e
b) informa à OMS, por meio de mensagem, visando às correções pertinentes ou ao
cancelamento do PD. Em caso de discrepância verificada nos dados de cataloga-
ção, o respectivo Órgão de Execução Técnica deverá ser incluído como informa-
ção dessa mensagem.
20.6.3 - Recebimento e crítica da SE tipo PD pela CNBE
A CNBE recebe o PD e procede sua crítica financeira, apropriando o respectivo va-
lor, caso a OMS possua lastro em FRE-176. Na eventualidade de a OMS não dispor
de crédito em FRE-176 suficiente ao atendimento do PD, esta deverá providenciar a
indicação de crédito suplementar que suporte o PD ou proceder seu cancelamento.
20.6.4 - Fornecimento do Material pela empresa operadora
Com base em PD recebido, emite a RCM e a entrega ao DepNavSPA, acompanha-
da do material correspondente.

OSTENSIVO - 20-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

20.6.5 - Recebimento do material


Após conferir o material e a RCM, o DepNavSPA deverá:
a) inexistindo discrepância, certificar a RCM, encaminhando sua via original para
a CNBE e uma cópia para a OMS, receber o material e providenciar a entrega,
de acordo com o indicado no respectivo PD; e
b) existindo discrepância, providenciar a sua correção junto à empresa operado-
ra/OMS ou o seu cancelamento.
20.6.6 - Emissão da Fatura
Com base na RCM certificada pelo DepNavSPA, a empresa operadora emite a fatu-
ra e a encaminha à CNBE.
20.6.7 - Liquidação da despesa
Com base na RCM certificada pelo DepNavSPA, a CNBE efetua a conferência da
fatura recebida, procedendo o pagamento, caso não constate discrepâncias. Em caso
de discrepâncias identificadas na fatura, ela será devolvida à empresa operadora do
Depósito Especial, para a adoção dos acertos cabíveis, devendo tal fato ser infor-
mado, por mensagem, ao DepNavSPA e à OMS.

OSTENSIVO - 20-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 21
NACIONALIZAÇÃO
21.1 - PROPÓSITO
Estabelecer conceitos e procedimentos que definam e orientem todas as atividades ne-
cessárias à nacionalização de equipamentos e itens de suprimento.
21.2 - CONCEITO
Nacionalização é o conjunto de atividades técnicas e gerenciais, especialmente desen-
volvidas que, no contexto do SAbM, viabiliza a obtenção no país em substituição aos
itens e equipamentos importados.
21.3 - DEFINIÇÕES
21.3.1 - Engenharia Reversa
É o processo que, a partir da análise e medição de uma amostra física, permite o le-
vantamento de informações técnicas sobre um determinado item ou equipamento,
tornando viável a sua fabricação, em auxílio ao processo de obtenção.
21.3.2 - Homologação
É o processo conduzido por um Órgão de Direção Técnica (ODT) que, por meio de
estudos e ensaios laboratoriais suficientes para avaliar um item ou equipamento,
tem o propósito de assegurar sua adequação ao uso, em substituição ao original.
Entende-se como adequação ao uso, a constatação de que o item ou equipamento
apresenta características e desempenho similares ao original, permitindo a operação
satisfatória e segura do Meio a que se destina.
21.3.3 - Certificação ou qualificação técnica de empresas
É o processo conduzido por um ODT que, por meio de estudos e avaliações perti-
nentes atestam que uma determinada empresa é capaz de prestar serviços em equi-
pamentos/componentes ou de produzir um item de suprimento para fornecimento
do SAbM.
21.4 - NORMAS SOBRE HOMOLOGAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Compete ao ODT o estabelecimento de normas e procedimentos para a homologação
de itens e para a certificação de empresas referente a todo material sob a sua Jurisdi-
ção, bem como a manutenção dessa certificação.

OSTENSIVO - 21-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

21.5 - PROCESSO DE NACIONALIZAÇÃO


21.5.1 - Início do processo
O processo de nacionalização de equipamentos ou de itens de suprimento terá iní-
cio com a inserção do PNAC no SINGRA, através do subsistema “Catalogação”,
nas seguintes situações:
a) por iniciativa dos Órgãos Técnicos, tendo em vista a viabilidade da nacionaliza-
ção, em função de conhecimentos técnicos, ou de solicitação de uma OMPS res-
ponsável por prontificação do Meio;
b) por iniciativa da DAbM ou do CCIM, tendo em vista o histórico de demanda, a
morosidade no processo de obtenção em fontes no estrangeiro ou, ainda, por
obsolescência; e
c) por iniciativa do setor operativo, tendo em vista a obsolescência de equipamen-
tos, rotinas de Sistema de Manutenção Planejada e de seus respectivos sobressa-
lentes e o impacto desse fator na prontificação do Meio.
21.5.2 - Pedidos de Nacionalização (PNAC)
a) Equipamentos
No caso de equipamentos, os PNAC terão origem nas OM mencionadas nas alí-
neas a e c do inciso 21.5.1. Assim, a proposta para início do processo não seguirá
um modelo preestabelecido, devendo ser encaminhado ao ODT, que detém a ju-
risdição do material, expediente circunstanciado que contenha os dados e infor-
mações necessários ao entendimento da situação, tais como o CODEQ, o NSN
(caso haja), o Meio em que o mesmo é aplicado, o fabricante estrangeiro, o preço,
a documentação técnica etc.
b) Itens de Suprimento
Os PNAC desses itens deverão ser encaminhados ao ODT de jurisdição do mate-
rial por meio de processamento eletrônico de dados, através do SINGRA.
Por vezes, a área operativa, premida pela necessidade, identifica que determinado
item, que o SAbM vem adquirindo no exterior, já é produzido no Brasil. Neste ca-
so, cabe ao setor operativo solicitar ao ODT de jurisdição do material, com cópia
à DAbM, a avaliação técnica de uma amostra visando a homologação daquele
produto, devendo encaminhar toda a informação disponível.

OSTENSIVO - 21-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

21.5.3 - Procedimentos para o trâmite dos Pedidos de Nacionalização


a) Os PNAC serão encaminhados ao ODT responsável pela jurisdição do material,
o qual deverá proceder a análise da viabilidade sob a ótica da complexidade
tecnológica, agregando, se pertinente, dados complementares e especificações
para ensaios de homologação.
Neste ponto, em virtude da baixa complexidade do material, o ODT poderá
iniciar ou solicitar apoio de outra OM na procura do material no mercado
nacional. Neste caso, deverá, na medida do possível, acrescentar na ótica
tecnológica que tipo de indústrias podem ser pesquisadas, considerando as
especificações dos itens e as competências dos parques industriais. Caso o item
seja encontrado no mercado, o ODT dará início à homologação de uma amostra.
ODT informará o início do processo de nacionalização ao ComOpNav e à
DAbM para que estes forneçam informações complementares.
A DAbM, como representante da MB no Sistema Militar de Catalogação, verifi-
cará se o Ministério da Defesa (MD) ou outra Força está empreendendo ações
com o mesmo propósito, visando a otimização de esforços e a redução de custos.
Sendo constatado que algum outro órgão já iniciou tal processo, a DAbM pro-
moverá os entendimentos necessários para que as OM da MB a serem engajadas
atuem de forma coordenada com os demais envolvidos.
b) Terminada a análise citada na alínea anterior, o ODT não sendo favorável ao
prosseguimento do processo de nacionalização, submeterá sua conclusão para
decisão do Setor Operativo quanto ao interesse estratégico da continuidade do
processo.
c) No caso de equipamento, o ODT, sendo favorável ao prosseguimento do proces-
so, encaminhará, a documentação ao Instituto de Pesquisas da Marinha ou qual-
quer outro órgão de pesquisa e desenvolvimento a seu critério, para que sejam
apresentados orçamentos e programa de trabalho, visando a continuação do pro-
cesso.
d) Decidida a continuação da nacionalização de um item de suprimento, o ODT
conduzirá o processo de homologação, logo após a análise da viabilidade sob o
aspecto econômico, que deverá ser efetuada pela DAbM. Após a homologação,
o ODT responsável pela jurisdição do material concentrará toda a documentação

OSTENSIVO - 21-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

técnica e tomará as providências iniciais, enquanto Agência de Catalogação, pa-


ra atualização do SINGRA.
e) Após a atualização do SINGRA, o ODT informará a EMGEPRON o NSN do
equipamento/item nacionalizado, visando a possibilidade de uma futura comer-
cialização destes.
21.6 - ACOMPANHAMENTO DO PNAC NO SINGRA
A OM proponente poderá efetuar o acompanhamento de seus pedidos de nacionaliza-
ção no SINGRA, que estarão enquadrados em uma das seguintes situações:
a) 01 – Proposta;
b) 02 – Pedido Cancelado;
c) 03 – Em análise de viabilidade técnica;
d) 04 – Em análise de viabilidade econômica;
e) 05 – Em homologação;
f) 06 – Elaboração de transação – Órgão Técnico;
g) 07 – Transação submetida a COA;
h) 08 – Transação de catalogação em análise;
i) 09 – Re-elaboração de transação – Órgão Técnico;
j) 10 – Transação submetida ao CECAFA;
k) 11 – Item nacionalizado.
21.7 - RECURSOS FINANCEIROS
No caso de equipamentos, os recursos necessários à manutenção das atividades de na-
cionalização serão custeados por Projeto gerenciado pelo ODT responsável.
Em caso itens de suprimento, serão alocados recursos, pela DAbM, no Projeto
P-6108 – OBTENÇÃO/NACIONALIZAÇÃO DE ITENS DE SUPRIMENTO.
Os ODT que conduzam processos de Nacionalização deverão fornecer subsídios aos
Relatores de PB por ocasião da revisão do Plano de Ação (PA), em consonância com o
preconizado no Sistema do Plano Diretor.
Os Relatores de PB realizarão a distribuição de recursos destinados à nacionalização
durante a execução do PA.
Após a conclusão do processo de nacionalização, as obtenções regulares serão realiza-
das com os recursos e procedimentos previstos nas normas em vigor para itens / equi-
pamentos pertencentes ao SAbM.

OSTENSIVO - 21-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

21.8 - FOMENTO À NACIONALIZAÇÃO


Caberá à EMGEPRON verificar a possibilidade de comercialização, no país ou exteri-
or, de equipamento ou item de suprimento nacionalizado no âmbito da MB.

OSTENSIVO - 21-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 22
MATERIAL DE SAÚDE
22.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para o abastecimento de itens de material de SJ
"Q", genericamente tratados neste capítulo como itens de Material de Saúde.
22.2 - RELAÇÃO DE MATERIAL DE SAÚDE (RMS)
Os itens de material de SJ “Q” são desmembrados em quatro Relações de Material de
Saúde (RMS), levando-se em consideração determinados parâmetros, tais como: criti-
cidade do item, perecibilidade do item, perfil da demanda do item, imobilização de re-
cursos financeiros em estoque, dificuldade de obtenção, obsolescência do item, área de
armazenagem, etc.
22.2.1 - A RMS se subdivide em:
a) RMS-1
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q” e que será mantido em
estoque pelo SAbM para o pronto atendimento nas necessidades das Organiza-
ções Militares Hospitalares (OMH) e Organizações Militares com Facilidades
Médicas (OMFM) localizadas na área do Com1DN. As OMH e OMFM locali-
zadas fora-de-sede poderão ser apoiadas pelo CCIM para o atendimento das ne-
cessidades com base nos estoques mantidos no SAbM e gerenciados pelo
SINGRA. Entretanto, em função da eventual necessidade de agilidade no aten-
dimento das necessidades dessas OM ou dos seus reduzidos perfis de consumo –
o que pode não justificar o dispêndio de recursos com o seu transporte – essas
OM deverão priorizar a aquisição dos itens pertencentes à RMS-1 nos fornece-
dores locais.
b) RMS-2
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q” e que será atendido por
meio de aquisição específica realizada pelas OMH e OMFM diretamente nos
fornecedores. As aquisições das OMH e OMFM situadas na área do Com1DN
deverão ser realizadas com base em processos de licitação realizados pelo
COMRJ e as das OM localizadas fora-de-sede deverão ser realizadas com base
em processos de licitação realizados pelas OM designadas pelos respectivos
ComDN.

OSTENSIVO - 22-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

c) RMS-3
Conterá um subconjunto dos itens que possuem SJ “Q”, que serão mantidos em
consignação no HNMD e serão atendidos por meio de aquisição específica reali-
zada pela própria OM diretamente nos fornecedores, com base em processos de
licitação realizados pelo COMRJ. As OM localizadas fora-de-sede que porventu-
ra utilizem itens desta relação deverão adquirir os mesmos com base em proces-
sos de licitação realizados pelas OM designadas pelos respectivos ComDN.
d) RMS-4
Conterá o material de saúde estabelecido pela DSM para fazer parte do Sistema
de Distribuição de Medicamentos (SISDIME) e destinado a atender às necessi-
dades dos usuários do Sistema de Saúde da Marinha (SSM).
As atividades gerenciais de Controle de Inventário, Obtenção, Destinação de
Excessos, Controle de Estoque, Armazenagem e Fornecimento serão realizadas
pela DSM.
22.2.2 - Consulta aos itens pertencentes às RMS
As OMC poderão consultar os itens pertencentes às RMS no subsistema SINGRA-
2007, menu “Cadastro” opção “Relação de Material de Saúde”.
22.2.3 - Alteração da composição das RMS
A DSM poderá alterar a composição dos itens pertencentes às RMS em função da
inclusão ou retirada de itens no banco de dados do SINGRA ou da mudança de item
de uma RMS para outra em função da alteração no perfil de cada item, consideran-
do os parâmetros mencionados no art. 22.2.
Anualmente, até 31MAR, a DSM – assessorada pelo CCIM exclusivamente no que
tange aos aspectos relacionados com as atividades gerenciais de Abastecimento –
poderá solicitar à DAbM que efetue a alteração da composição das RMS no
SINGRA.
É importante considerar:
a) que deverão ser envidados esforços para que não ocorra a perda de material em
decorrência da retirada de itens da RMS-1; e
b) que o atendimento das necessidades de itens incluídos na RMS-1 somente ocor-
rerá após o CCIM, o COMRJ e o DepMSMRJ executarem, respectivamente, as
atividades de Controle de Inventário, Obtenção e Armazenagem do Material e

OSTENSIVO - 22-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

que o atendimento das necessidades de itens incluídos na RMS-2 e 3 somente


ocorrerá após o COMRJ executar o processo licitatório pertinente.
22.3 - NÍVEIS DE ESTOQUE
O CCIM estabelecerá e manterá adequados Níveis de Estoque para os itens pertencen-
tes à RMS-1. Para tal deverá, a qualquer tempo, inserir as Estimativas e os Pedidos de
Obtenção no SINGRA.
22.4 - PREÇOS DOS ITENS
Os critérios para o estabelecimento do preço dos itens no SINGRA serão os seguintes:
a) Itens da RMS-1
Serão fornecidos por um preço de venda calculado automaticamente pelo SINGRA
considerando o critério da média ponderada entre o preço dos itens existentes em
estoque e o dos itens adquiridos no mercado, acrescido de uma taxa de administra-
ção estabelecida pelo CCIM.
b) Itens das RMS-2 e RMS-3
Serão fornecidos pelos preços vigentes nos processos licitatórios realizados pelo
COMRJ e, por OM designadas pelos ComDN quando se tratar de OM localizadas
fora-de-sede.
c) Itens da RMS-4
Serão comercializados aos usuários do SSM segundo critérios estabelecidos na
Norma sobre medicamentos, material de saúde e utilização de sangue na MB
(DGPM-403). A consulta a esses preços deverá ser efetuada na página eletrônica da
DSM na Intranet.
22.5 - CUSTEIO DOS ITENS
Os critérios para o custeio dos itens serão os seguintes:
a) Itens da RMS-1
As Requisições de Material para Consumo (RMC) inseridas no SINGRA deverão
ser custeadas com créditos disponíveis na FR-173, oriundos de créditos reais do
Plano Básico “HOTEL” provisionados pela DSM.
b) Itens das RMS-2 e RMS-3
Os pedidos dos itens pertencentes às RMS-2 e RMS-3 deverão ser encaminhados às
empresas licitadas pelo COMRJ e, por OM designadas pelos ComDN, quando se
tratar de fora-de-sede, e serão custeados com recursos do Plano Básico “HOTEL”
alocados às OMC. Os pagamentos decorrentes deverão ser efetuados pelas próprias

OSTENSIVO - 22-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

OMC diretamente àquelas empresas, conforme procedimentos divulgados na pági-


na da Intranet do COMRJ e, quando for o caso, de acordo com procedimentos adi-
cionalmente estabelecidos pelas OM designadas pelos respectivos ComDN.
c) Itens da RMS-4
Os SEDIME deverão fornecer os itens aos usuários mediante indenização, confor-
me procedimentos estabelecidos pela DSM.
22.6 - PROCEDIMENTOS DAS OMC QUANTO A RMS-1
22.6.1 - Emissão e controle de RMC
Com base nos Limites Financeiros em FRE-173 disponíveis no SINGRA, as OMC
poderão inserir as suas RMC, no Subsistema Movimentação do SINGRA, indican-
do o CAM 6000 - DepMSMRJ.
Para o conhecimento da situação das RMC encaminhadas, as OMC deverão consul-
tar as transações do SINGRA que apresentam essa facilidade.
Os itens serão fornecidos, preferencialmente, nas embalagens existentes em estoque
e na unidade de fornecimento (UF) indicada no SINGRA. Ajustes nas quantidades
solicitadas poderão ser efetuados, com o propósito de compatibilizar os pedidos
formulados com as embalagens e UF existentes em estoque.
22.6.2 - Prazo para encaminhamento de RMC
Tendo em vista a importância da correta execução do planejamento das atividades
relacionadas à distribuição do material para a garantia do atendimento adequado
das OMC, as RMC devem ser introduzidas no SINGRA pelas OMH pertencentes à
área do Com1DN, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis e pelas demais
OMC localizadas na sede com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis em rela-
ção à data desejada de recebimento pela OMC. Para as demais OMH e outras
OMFM, localizadas fora-de-sede, deverá ser observada uma antecedência mínima
de 30 (trinta dias), em face necessidade de contratação e disponibilidade do trans-
porte do material, permitindo que o DepNavRJ selecione o modal de transporte
mais econômico.
22.6.3 - Atendimento em caráter de urgência
As RMC consideradas como urgentes deverão ser encaminhadas ao SAbM
cumprindo os procedimentos contidos na alínea b do inciso 3.7.3. Neste caso, as
RMC-Urgente serão processadas independentemente de a OMC haver efetuado a

OSTENSIVO - 22-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

indicação dos recursos financeiros que a suportem, sendo de responsabilidade da


OMC a sua regularização no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis.
A classificação da RMC como urgente deverá ser utilizada somente em casos ex-
cepcionais, decorrentes da existência de fato ou evento não planejado que a justifi-
que, em função da preterição que será imposta às demais OMC e das restrições de
pessoal e de material. É de responsabilidade do titular da OM a atribuição dessa
prioridade, que não deve ser confundida com a falta de tempestivo planejamento
que indicasse a necessidade desse material.
22.6.4 - Controle de Saldo
A OMC deve acompanhar o saldo de seus créditos no Subsistema Movimentação
do SINGRA.
22.6.5 - Procedimentos para alteração ou cancelamento de RMC
Eventuais solicitações de cancelamentos de RMC por parte das OMC somente
serão aceitas enquanto elas se encontrarem até a fase de “em análise” no CCIM.
22.6.6 - Devolução de Itens
A devolução ao SAbM de itens pertencentes à RMS-1 deverá observar o contido no
art. 3.9, devendo o prazo de validade do material ser de, no mínimo, 6 (seis) meses.
A solicitação de devolução deverá ser efetuada por meio da emissão de uma Requi-
sição de Devolução (RD) no SINGRA, a qual será analisada pelo CCIM que, caso a
aprove, irá gerar, após a arrecadação do material, um aumento do Limite Financeiro
da OMC, conforme abaixo:
a) se a RD for referente a item cuja RMC seja do exercício vigente, o saldo retor-
nará para a mesma conta corrente utilizada na inclusão da RMC; e
b) se for de exercício anterior, o saldo retornará para a conta corrente
P-07-0098.02.00-173.
22.7 - PROCEDIMENTOS DAS OMC QUANTO A RMS-2 E RMS-3 NA ÁREA DO
COM1°DN
22.7.1 - Emissão de Estimativa de Obtenção
Anualmente, até o dia 15FEV, as OMH deverão inserir as Estimativas de Obtenção
(EO) no SINGRA a fim de permitir que o COMRJ possa dar início aos procedi-
mentos de licitação de forma tempestiva.
O COMRJ será responsável por realizar as licitações na modalidade pregão, prefe-
rencialmente, eletrônico.

OSTENSIVO - 22-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

22.7.2 - Aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais


As aquisições específicas, urgentes e/ou emergenciais não cobertas pela licitação
realizada pelo COMRJ, independentemente da modalidade da licitação, dispensa ou
inexigibilidade, serão de responsabilidade das OMH e OMFM, que deverão obser-
var a legislação em vigor.
22.7.3 - Obrigatoriedade de Contratação
As OM não têm a obrigatoriedade de contratação junto aos fornecedores adjudica-
dos pelo COMRJ nos casos em que, observada a legislação em vigor e demais nor-
mas pertinentes, sejam verificados no mercado preços inferiores aos praticados pe-
los fornecedores adjudicados pelo COMRJ. Tal fato deverá ser reportado ao
COMRJ para conhecimento e aprimoramento do processo licitatório.
22.7.4 - Pedido de material aos fornecedores
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para a emissão dos pedidos de
material aos fornecedores:
a) os pedidos deverão ser efetuados diretamente no SINGRA em modelo próprio
denominado “Autorização de Fornecimento” (AF), emitido automaticamente pe-
lo sistema;
b) os pedidos deverão ser encaminhados aos fornecedores com pelo menos 5 (cin-
co) dias úteis de antecedência ao dia marcado para o recebimento do material;
c) os pedidos deverão ser encaminhados diretamente às empresas via fax ou por
outros meios pertinentes, desde que seja assegurado o recebimento do pedido
pelo fornecedor. Caberá à OMC a responsabilidade pela confirmação do rece-
bimento dos seus pedidos;
d) os pedidos devem ser solicitados sem distinção de marca, uma vez que serão a-
tendidos com aquelas obtidas no processo licitatório; e
e) as OMC deverão informar ao fornecedor, com a maior antecedência possível, a
impossibilidade de recebimento de um pedido, considerando que, nestes casos, a
OMC poderá vir a indenizar os custos do transporte realizado.
22.7.5 - Recebimento do material
Por ocasião do recebimento do material, deverão ser observadas as orientações con-
tidas na Lei n° 6.360, de 23SET1976, no Decreto n° 79.094, de 05JAN1977 e na
Portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária nº. 802, de 08OUT1998, cujos princi-
pais aspectos encontram-se abaixo ressaltados:

OSTENSIVO - 22-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

a) o material deverá ser entregue em embalagens originais dos fabricantes, devi-


damente identificadas e sem apresentar sinais de violação, comprometimento da
embalagem, umidade ou inadequação em relação ao conteúdo, com a indicação
do nome, marca, princípio ativo (no caso de medicamentos genéricos), lote e
prazo de validade;
b) a embalagem e a rotulagem devem estar de acordo com o estabelecido na legis-
lação pertinente ao assunto;
c) devem ser observadas obrigatoriamente pelos fornecedores as condições de re-
frigeração de cada item, conforme consta da especificação do material;
d) o material entregue deve estar em conformidade com os requisitos estabelecidos
na licitação que lhe deu origem, quanto à especificação, quantidade e qualidade;
e) a apresentação, o número do lote, a quantidade e a validade do material devem
estar de acordo com as especificações do edital que deu origem à ata de registro
de preços;
f) os medicamentos recebidos devem apresentar nas embalagens o número de re-
gistro sanitário no Ministério da Saúde;
g) os medicamentos recebidos devem ser acompanhados pelo Certificado de Análi-
se ou Laudo de Controle de Qualidade emitido pelo Controle de Qualidade do
fabricante do produto, no qual são certificadas as especificações técnicas de qua-
lidade do medicamento; e
h) os fornecimentos deverão ser efetuados nos dias úteis durante o horário de ex-
pediente. Em casos excepcionais, o material poderá ser fornecido fora desse pe-
ríodo, desde que formalmente solicitado pela OMC, podendo, neste caso, ser
cobrado da mesma o valor adicional do frete correspondente.
22.7.6 - Pagamento do material
O pagamento do material fornecido pelas empresas deverá observar os seguintes
procedimentos:
a) será efetuado pelas próprias OMC em até 30 (trinta) dias contados da data do
adimplemento da obrigação, considerada como tal a data em que a Nota Fiscal
for certificada pelo responsável pelo recebimento do material na OMC; e

OSTENSIVO - 22-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) com a finalidade de permitir a identificação dos créditos efetuados à conta cor-


rente dos fornecedores e conseqüente baixa dos débitos da OM, as OMC deve-
rão identificar, no comprovante de depósito, o seu nome e respectivo CNPJ,
bem como deverão verificar, no campo "OBSERVAÇÃO" existente nas Notas
Fiscais, se consta alguma alteração no domicílio bancário.
22.7.7 - Discrepâncias no recebimento do material
Sempre que os fornecedores não atenderem às especificações previstas, a OMC de-
verá efetuar contato com eles visando à correção das discrepâncias e, caso não ob-
tenha sucesso, enviar mensagem ou ofício ao COMRJ, relatando de forma concisa o
ocorrido. Estes documentos geram processos de penalidades que podem variar des-
de a advertência até a suspensão dos fornecedores. Considerando a predisposição
dos fornecedores em sanar as irregularidades constatadas, a complexidade dos pro-
cessos e a gravidade das sanções que podem ser impostas, as OMC devem, primei-
ramente, contactar os fornecedores, visando à correção das discrepâncias.
Nos casos em que houver suspeita de falsificação de algum medicamento, a OMC
deverá contactar imediatamente a Vigilância Sanitária local e informar o ocorrido
ao COMRJ.
22.8 - PROCEDIMENTOS DAS OMC E OMH COM RELAÇÃO A ENTORPECEN-
TES E PSICOTRÓPICOS
Quando houver a necessidade de itens considerados como entorpecentes ou psicotró-
picos e que pertençam à linha de fornecimento da RMS-1, a OMC deverá antes da e-
missão da RMC no SINGRA transmitir mensagem à DSM, com cópia para o CCIM,
informando os motivos que justifiquem o recebimento do material, somente podendo o
CCIM liberar o fornecimento do material no SINGRA após a autorização da DSM.
Ao inserir a RMC no SINGRA para entorpecentes ou psicotrópicos, as OMC deverão
informar, no campo observação, a data-hora da mensagem da DSM autorizando o for-
necimento.
As OMC deverão observar todos os procedimentos referentes à fiscalização e ao con-
trole de entorpecentes e psicotrópicos preconizados nas Normas da DGPM quando do
recebimento desses itens, sejam eles fornecidos pelo SAbM ou pelos fornecedores ha-
bilitados pelo COMRJ.
As OMH estão dispensadas da autorização prévia da DSM para solicitar entorpecentes
e psicotrópicos pertencentes à RMS-1 por meio do SINGRA.

OSTENSIVO - 22-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CAPÍTULO 23
INVENTÁRIO NOS ÓRGÃOS DE DISTRIBUIÇÃO

23.1 - PROPÓSlTO
Estabelecer normas e critérios para a realização de inventários pelos Depósitos Primá-
rios e Depósitos Navais Regionais.
23.2 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A realização de inventário está diretamente ligada às atividades gerenciais Controle de
Estoque e Armazenagem. O seu resultado tem reflexo nas atividades gerenciais Con-
trole de Inventário e Obtenção, haja vista ser de extrema importância o conhecimento
da quantidade de material disponível nos Depósitos para a definição da necessidade de
pomover uma obtenção.
Em face da grande diversidade de itens, o controle de estoque nos Depósitos Primários
e Navais Regionais, por melhores que sejam os seus processos de controle da movi-
mentação, possivelmente apresentam incorreções, resultando em divergência entre as
posições física e contábil do material. Esta divergência, também conhecida como in-
consistência, pode acarretar prejuízos se gerar atrasos em reparos dos nossos meios
navais, bem como dificultar a procura por preços mais compensadores na obtenção em
face da urgência decorrente. Uma das ferramentas utilizadas para se eliminar ou ao
menos reduzir esta divergência e aumentar a acurácia dos estoques é a realização de
inventário.
Entende-se por inventário a verificação de um grupo de itens de material existentes em
uma OM, do ponto de vista físico e contábil.
Entende-se por acurácia do inventário a representação da porcentagem de itens que
não apresentaram incorreções por ocasião da realização de um inventário, em relação à
quantidade total inventariada. Mensalmente, a acurácia será medida da seguinte forma:
- determina-se, numericamente, uma amostra significativa do universo dos itens em es-
toque;
- verifica-se a correção dos registros físicos e contábeis dessa amostra; e
- Acurácia ( %) = Itens corretos/ total da amostra.

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OSTENSIVO SGM-201

23.3 - TIPOS DE INVENTÁRIO


Os Depósitos Primários e Navais Regionais realizarão dois tipos de inventário: global
e rotativo permanente.
Inventário Global (IG) é o que consiste no levantamento total dos itens existentes sob a
guarda de uma OM em um período de tempo definido. Exige um grande dispêndio de
energia administrativa para a sua realização.
Inventário Rotativo Permanente (IRP) é o que consiste no levantamento rotativo, con-
tínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque, realizado de acordo com uma pro-
gramação, de forma que todos os itens sejam verificados ao longo de um dado período
de tempo.
23.4 - FINALIDADE
A realização de um inventário de qualquer tipo tem por finalidade:
- o ajuste dos saldos escriturais com o saldo físico existente nas instalações de arma-
zenagem;
- a análise do desempenho das atividades do pessoal responsável pela Armazenagem,
por meio dos resultados obtidos no levantamento físico;
- a identificação de material ocioso, recuperável, antieconômico ou inservível existen-
te em estoque ou em uso nas incumbências;
- o levantamento da situação dos materiais estocados quanto à preservação e localiza-
ção;
- a identificação da necessidade de promoção de obtenção/destinação, nos casos de
discrepância entre as posições física e contábil;
- a verificação da efetividade dos processos de controle adotados pelos Depósitos; e
- a identificação da necessidade de apuração de responsabilidade nos casos de extravio
de material e desleixo na conservação dos itens.
23.5 - PROCEDIMENTOS
a) Os Depósitos Primários e Navais Regionais devem executar sempre algum tipo de
inventário, seja ele IG ou IRP. O IG verificará todo o universo de itens armazenados
em um Depósito Primário, em um Depósito Naval Regional ou nas Incumbências,
ao passo que o IRP, por ser de menor envergadura, será utilizado como ferramenta
para checar a manutenção de preexistente nível adequado de acurácia. A execução
do IRP, embora mais longa, também implica que, ao final de um determinado espa-

OSTENSIVO - 23-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ço de tempo, à semelhança do IG, todo o estoque terá sido verificado. O IG deverá


ser implementado sempre que a execução do IRP apontar, por pelo menos seis me-
ses seguidos, para uma acurácia em patamares inferiores a 95%.
b) Caso o IG venha a ser implementado, a partir do terceiro mês do início da sua exe-
cução, o IRP deverá ser estabelecido, em paralelo, sobre os itens já inventariados
naquela modalidade, como instrumento de verificação da eficácia do IG.
Nos Depósitos Navais Regionais, poderá, conforme a necessidade, ser determinado
o IG para apenas uma determinada Categoria de Material.
c) Na execução do IG/IRP, a seleção de itens e estabelecimento de prioridades na con-
tagem deverá considerar os itens em função de seu valor ou importância, devendo
esses ser incluídos no IRP em freqüência maior que os demais. Deverá ser estabele-
cida prioridade para inventariar os itens por ocasião de seu fornecimento, visando à
economia de energia administrativa.
d) Sempre que for detectada a necessidade de ajuste da posição de estoque de um de-
terminado item por ocasião da realização de um inventário, o Depósito deverá:
- emitir no SINGRA um ajuste de quantidade por baixa (AQB), para os casos em
que a posição física for menor do que a posição contábil, explicitando de modo
sucinto no campo Observações da AQB o motivo gerador do ajuste; e
- emitir no SINGRA um ajuste de quantidade por inclusão (AQI), para os casos em
que a posição física for maior do que a posição contábil, explicitando de modo
sucinto no campo Observações da AQB o motivo gerador do ajuste.
e) Todos os ajustes contábeis tramitam pelo SINGRA. A competência para a sua apro-
vação é a seguinte:
- aprovação de AQI: cabe aos Diretores dos Depósitos a aprovação dos AQI emiti-
dos; e
- aprovação de AQB: Cabe ao CCIM cabe a aprovação dos AQB emitidos.
O CCIM deverá solicitar mais esclarecimentos aos OD para os casos de ajuste dos
estoques.
f) A realização de um inventário envolverá, normalmente, as seguintes atividades bá-
sicas que serão executados pelos inventariantes:
- pesquisa das referências e aplicações dos itens no subsistema Catalogação do
SINGRA;

OSTENSIVO - 23-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- contagem dos itens;


- nova identificação das embalagens;
- informação do resultado da contagem; e
- atualização do SINGRA.
g) Todo Depósito deverá ter registrado em documento normativo interno os procedi-
mentos complementares a esta norma para a realização de IG/IRP, devendo ser en-
viada à DAbM e ao CCIM cópia deste documento. Este documento normativo deve-
rá respeitar as particularidades de cada OD e abordar, no mínimo, os seguintes tópi-
cos:
- composição mínima da equipe de inventário do Depósito;
- definição de responsabilidades do pessoal envolvido; e
- definição de atividades a serem desempenhadas/cronograma de trabalho.
O CCIM poderá, a qualquer tempo, sugerir alterações no cronograma de trabalho de
cada OD.
23.6 - ACOMPANHAMENTO DA REALIZAÇÃO DE INVENTÁRIOS
O acompanhamento da realização dos inventários dar-se-á pelo SINGRA, por meio
dos Subsistemas Controle e Depósitos. Especial atenção deverá ser despendida pelos
Depósitos no tocante ao registro dessas informações no referido Sistema de Informa-
ções, a fim de evitar o comprometimento do trabalho desenvolvido.
23.7 - RESPONSABILIDADES
a) Diretor do Depósito Primário/Regional:
- certificar-se de que todo paiol em sua OM contendo material pertencente ao esto-
que para fornecimento do SAbM, tenha um militar encarregado designado por
meio de Ordem de Serviço;
- aprovar documento normativo interno de sua OM contendo os procedimentos pa-
ra a realização de IG e IRP; e
- fazer cumprir o contido neste capítulo, bem como apresentar sugestões para o seu
aperfeiçoamento.
b) Encarregado da Divisão de Abastecimento:
- supervisionar e controlar a execução do IG/IRP;
- indicar a relação de itens a serem inventariados;

OSTENSIVO - 23-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

- efetuar os ajustes na posição de estoque dos itens por meio de AQB e AQI; e
- assessorar o Diretor em todos os assuntos inerentes a inventário.
c) Inventariante:
- realizar o inventário dos itens relacionados, informando os quantitativos encontra-
dos;
- propor as correções necessárias na localização dos itens;
- propor os ajustes na posição de estoque dos itens por meio de AQB e AQI; e
- registrar informações quanto ao estado de preservação do material inventariado,
indicando a necessidade de reembalagem e de outras ações necessárias a manter a
integridade dos itens.

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OSTENSIVO SGM-201

ANEXO A

SÍMBOLOS DE JURISDIÇÃO DO MATERIAL DA MB


ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO
OBTENÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
Equipamentos de lançamento dos sistemas
de armas (inclusive simuladores), suas
equipagens e acessórios, exceto os de uso
exclusivo ou preponderante (acima de 90%)
do CFN.
Equipamentos de minagem, varredura e caça
de minas.
Alvos teleguiados e seus equipamentos de
controle, alvo móvel submarino, alvos para
torpedos acústicos e transponder sonar, alvos
aéreos rebocados e/ou balões com refletor
radar destinados ao alinhamento dos
sistemas de armas, despistadores utilizando
emissão acústica submarina.
Diretoras, calculadores mecânicos de tiro,
telêmetros e unidades associadas; sistemas
designadores de alvos (TDS); elementos
estabilizador e unidades complementares
para direção de tiro em sistemas de armas de
armas não integrados por computadores.
Sistemas de sinalização e alarme para a
segurança de paióis de munição.
CAM
A DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM Equipamentos de despistamento, lançadores
DepNavRe
de janelas e outros dispositivos passivos de
CME, seus equipamentos de lançamento e
controle.
Alças visuais de emprego naval, utilizadas
em DT, e seus sistemas de estabilização e
controle.
Equipamentos de aviônica utilizados no
controle e na direção de tiro de mísseis e de
outras armas embarcadas em aeronaves.
Unidades completas de reposição dos
equipamentos deste símbolo de jurisdição,
sobressalentes de base constituídos por
unidades de maior porte e complexidade,
normalmente reparáveis.
Testadores acessórios e ferramentas
especiais de aplicação específica no material
deste símbolo de jurisdição, não incluindo os
do tipo “buit-in” enquadrados nas categorias
dos próprios equipamentos associados.
Equipamentos destinados a calibragem,
alinhamentos, avaliação e análise do material
deste símbolo de jurisdição.
Componentes discretos e itens de consumo
DepMEMRJ
AN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ de natureza eletrônica, de aplicação
DepNavRe
característica em equipamentos de SJ “A”.
B DAbM DAbM DAbM DAbM COMRJ BAMRJ Viaturas Administrativas.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
BH DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ
DepNavRe SJ "B".
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
BN DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ
DepNavRe "B".
Equipamentos, equipagens, acessórios,
equipamentos de teste e ferramentas
especiais dos seguintes sistemas existentes
nos navios, em geral: estrutural; acessórios
de convés; propulsão; geração e distribuição
DepSMRJ
C DEN DEN DEN DEN DEN de energia elétrica, energia hidráulica, vapor;
DepNavRe
ar comprimido; água doce e ar condicionado;
distribuição de combustíveis; lubrificantes;
água salgada e ventilação; controle do navio
e de avarias (exceto equipagens); proteção
catódica e magnética; estruturais para apoio

OSTENSIVO - A-1 - MOD.2


OSTENSIVO SGM-201

ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO


OBTENÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
a aeronaves embarcadas; embarcações
orgânicas; reabastecimento no mar; socorro e
salvamento e refrigeração; máquinas
operatrizes de médio e de grande porte
utilizadas por OMPS-I no reparo e
manutenção de Sistemas e equipamentos do
SJ “C” .
Itens de pouca complexidade tecnológica
DepMCMRJ
CG DEN DAbM DEN CCIM COMRJ utilizados nas atividades de CAV,
DepNavRe
MARINHARIA e SALVATAGEM.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
CH DEN DAbM DEN CCIM COMRJ
DepNavRe SJ " C ".
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
CN DEN DAbM DEN CCIM COMRJ
DepNavRe "C ".
Armas portáteis, armações de pistolas e
revólveres.
Caixas de culatras de fuzis, de fuzis-
metralhadoras, de submetralhadoras e de
metralhadoras.
Simuladores associados ao material deste
D DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM CRepSupEspCFN símbolo de jurisdição.
Acessórios e ferramentas especiais de
aplicação específica no material deste
símbolo de jurisdição.
Não se enquadram neste símbolo de
jurisdição os itens similares de uso exclusivo
ou preponderante (acima de 90%) do CFN.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
DN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ
DepNavRe “D”.
Tintas, vernizes, indutos e produtos
correlatos, não destinados ao emprego
DepMCMRJ exclusivo em instalações nucleares.
E DEN DAbM DEN CCIM COMRJ
DepNavRe Substâncias e produtos químicos, não
discriminados em outro símbolo de
jurisdição.
Equipamentos de detecção e de comando e
controle dos sistemas de armas de navios,
aeronaves e de campanha, suas equipagens e
acessórios e seus respectivos equipamentos
de teste, avaliação, análise e ferramentas
especiais, exceto os de uso exclusivo ou
preponderante (acima de 90%) do CFN.
Sistema automático de controle de vôo.
Equipamentos de rádio-navegação e
auxiliadores de navegação associados ou não
aos sistemas de armas, suas equipagens e
acessórios e seus respectivos equipamentos
de teste e ferramentas especiais, exceto
material aplicado ao GMDSS, e aqueles
DepMEMRJ destinados exclusivamente ao
F DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM
DepNavRe posicionamento e navegação específico para
serviços de hidrografia e oceanografia, suas
equipagens, acessórios e respectivos
equipamentos de teste e ferramentas
especiais.
Equipamentos eletrônicos de testes de
emprego geral.
Equipamentos de processamento de dados,
suas equipagens, acessórios e ferramentas
especiais, utilizados nos sistemas de armas,
comando, controle, exceto os equipamentos
relacionados a comunicações.
Equipamentos NDB e ADF, suas equi-
pagens, acessórios, seus respectivos equi-
pamentos de testes e ferramentas especiais.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
FN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ
DepNavRe "F ".
DepMCMRJ
G DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ Material Comum.
DepNavRe

OSTENSIVO - A-2 - MOD.2


OSTENSIVO SGM-201

ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO


OBTENÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
Equipamentos de processamento de dados
para fins administrativos, seus programas,
OM OM
I DCTIM DCTIM DCTIM OM Utilizadoras equipagens, acessórios e ferramentas
Utilizadoras Utilizadoras
especiais.

Munição de armas portáteis, não-portáteis e


NBQ, granadas, explosivos, minas terrestres,
pirotécnicos, seus componentes específicos e
seus respectivos equipamentos de teste e
DSAM/ ferramentas especiais.
J DSAM DSAM DSAM DSAM CMM
COMRJ Ferramentas e acessórios especiais para
manuseio, transporte e manutenção do
material deste símbolo de jurisdição.
Aparelhos de controle ambiental de paióis de
munição.
Equipamentos de bio-engenharia e saúde em
geral, suas equipagens, acessórios e
ferramentas especiais.
L DSM DSM DSM DSM DSM DSM
Vestimentas especiais para proteção contra
agentes NBQ, exceto as
Utilizadas em instalações nucleares.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
LH DSM DAbM DSM CCIM COMRJ
DepNavRe SJ "L".
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
LN DSM DAbM DSM CCIM COMRJ
DepNavRe "L ".
DepSubMRJ Gêneros alimentícios e suas embalagens
M DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ
DepNavRe especiais.
Equipamentos de comunicações e cripto em
geral, suas equipagens e acessórios e seus
respectivos equipamentos de teste e
ferramentas especiais, exceto os de uso
exclusivo ou preponderante (acima de 90%)
do CFN.
Equipamentos terminais de dados e
equipamentos de comunicações de dados,
associados à RECIM, seus programas,
DCTIM
equipagens, acessórios e ferramentas
N DCTIM DCTIM DCTIM DCTIM DCTIM DepMEMRJ
especiais. Equipamentos, equipagens,
DepNavRe
acessórios, equipamentos de testes e
ferramentas especiais dos EPIRB – Sistema
COSPAS-SARSAT; INMARSAT;
NAVTEX; INMARSAT – SAFETY NET;
DSC (Digital Seletive Calling); SART e TC
MF/HF/VHF.
Equipamentos GMDSS, suas equipagens,
acessórios, seus respectivos equipamentos de
testes e ferramentas especiais.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
NC DCTIM DAbM DCTIM DCTIM COMRJ
DepNavRe “N”. Reparáveis ou de alto valor.

DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de


NH DCTIM DAbM DCTIM CCIM COMRJ
DepNavRe SJ “N”.

DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ


NN DCTIM DAbM DCTIM CCIM COMRJ
DepNavRe “N”.
Viaturas operativas, motocicletas, material
de engenharia de combate, instrumentos
musicais, pára-quedas, equipamentos de uso
O CMatFN CMatFN CMatFN CMatFN CMatFN CRepSupEspCFN
específico do CFN, suas equipagens e
acessórios, equipamentos de testes e
ferramentas especiais.
Equipamentos de lançamento dos sistemas
de armas (inclusive simuladores), suas
equipagens e acessórios, de uso exclusivo ou
preponderante (acima de 90%) do CFN, tais
OA DSAM CMatFN DSAM CMatFN CMatFN CRepSupEspCFN
como material de artilharia de campanha,
material de artilharia antiáerea do CFN,
morteiros e canhões de carro de combate;
além dos simuladores táticos.

OSTENSIVO - A-3 - MOD.2


OSTENSIVO SGM-201

ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO


OBTENÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
Armas portáteis de uso exclusivo ou
preponderante no CFN, tais como os
armamentos de calibre 5,56mm e lançadores
de granadas 40mm. Caixa de culatras de
fuzis, de fuzis-metralhadoras, de
submetralhadoras e de metralhadoras de uso
OD DSAM CMatFN DSAM CMatFN CMatFN CRepSupEspCFN exclusivo ou preponderante (acima de 90%)
no CFN.
Simuladores ao material deste símbolo de
jurisdição.
Acessórios e ferramentas especiais de
aplicação específica no material deste
símbolo de jurisdição.
Equipamentos de detecção e de comando e
controle dos sistemas de armas de campanha,
suas equipagens e acessórios e seus
OF DSAM CMatFN DSAM CMatFN CMatFN CRepSupEspCFN repectivos equipamentos de teste, avaliação,
análise e ferramentas especiais, de uso
exclusivo ou preponderante (acima de 90%)
no CFN.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
OH CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepNavRe SJ "O".
CRepSupEspCFN
Equipamentos de comunicações, de guerra
eletrônica de comunicações e cripto em
geral, suas equipagens e acessórios e seus
OK DCTIM CMatFN DCTIM CMatFN CMatFN CRepSupEspCFN
respectivos equipamentos de teste e
ferramentas especiais , de uso exclusivo em
operações com Unidades do CFN.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
ON CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepNavRe "O".
CRepSupEspCFN
DepSMRJ
Componentes não-eletrônicos do material de
OX CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepNavRe
SJ “OA”, “OD”, “OF” e “OK”.
CRepSupEspCFN
DepMEMRJ
Componentes eletrônicos do material de SJ
OY CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepNavRe
“OA”, “OD”, “OF” e “OK”.
CRepSupEspCFN
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
OZ CMatFN DAbM CMatFN CCIM COMRJ DepNavRe “OA”, “OD”, “OF” e “OK” reparáveis ou
CRepSupEspCFN de alto valor, ou de uso controlado.
Equipamentos específicos para mergulho,
seus componentes específicos, equipagens,
acessórios e ferramentas especiais, inclusive
componentes não-eletrônicos do material
deste símbolo de jurisdição.
DepSMRJ Equipamentos para salvamento em
P DEN DAbM BACS CCIM COMRJ
DepNavRe submarinos, seus componentes específicos,
acessórios, equipagens e respectivos
equipamentos de teste e ferramentas
especiais, inclusive componentes não-
eletrônicos do material deste símbolo de
jurisdição.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
PN DEN DAbM BACS CCIM COMRJ
DepNavRe "P".
Medicamentos e artigos de saúde.
Q DSM DAbM DSM CCIM COMRJ DepMSMRJ Substâncias e produtos químicos de uso
específico da área de saúde.
Instalações nucleares: materiais
absorvedores de nêutrons, material de
blindagem nuclear, materiais estruturais para
emprego no núcleo de reatores nucleares,
material de revestimento de combustível
R CTMSP CTMSP CTMSP CTMSP CTMSP CTMSP
nuclear, materiais físseis e férteis, e seus
compostos, materiais derivados da irradiação
de materiais físseis e férteis e fontes de
irradiação, exceto as utilizadas na área de
saúde.

OSTENSIVO - A-4 - MOD.2


OSTENSIVO SGM-201

ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO


OBTENÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS

Proteções e outros acessórios e componentes


especiais usados no transporte e
armazenamento de produtos nucleares,
exceto vestimentas e as utilizadas na área de
saúde.
Detectores de radiação e de radioisótopos,
incluindo-se os materiais usados em sua
confecção e exceto os utilizados na área de
saúde.
Equipamentos, equipagens, acessórios,
ferramentas especiais e componentes de
processamento de dados, não
administrativos, utilizados no projeto,
construção e operação de instalações
nucleares.
Tintas, vernizes, indutos e produtos
DepMCMRJ
RE CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ correlatos, destinados ao emprego exclusivo
DepNavRe
em instalações nucleares.
Componentes não-eletrônicos de
equipamentos, equipagens e acessórios de
DepSMRJ instalações nucleares, ou outras, com
RH CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ
DepNavRe qualidade nuclear, não empregadas
efetivamente na propulsão nuclear, ou
híbrida, de submarinos projetados no país.
Vestimentas especiais para uso exclusivo em
operações/manutenção de instalações
RL CTMSP DSM CTMSP DSM DSM DSM nucleares, exceto as utilizadas em
instalações não-nucleares para Defesa NBQ
e as utilizadas na área de saúde.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
RN CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ
DepNavRe "R ".
Combustíveis, lubrificantes e graxas
DepCMRJ
RW CTMSP DAbM CTMSP CCIM COMRJ destinadas ao emprego exclusivo em
DepNavRe
instalações nucleares.
Equipamentos de hidrografia, oceanografia,
meteorologia e outras ciências geofísicas,
suas equipagens, acessórios e ferramentas
especiais.
Equipamentos de navegação destinados
exclusivamente ao posicionamento e
T BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN navegação específicos para serviços de
hidrografria e oceanografia, suas
equipagens, acessórios e seus respectivos
equipamentos de teste e ferramentas
especiais.
Material de combate à poluição por óleo no
mar.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
TH BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ
DepNavRe SJ "T".
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
TN BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ
DepNavRe "T".
Fardamento.
DepFMRJ
U DAbM DAbM DAbM CCIM COMRJ Vestimentas especiais para uso em regiões
DepNavRe
geladas.
Aeronaves.
Equipamentos dos seguintes sistemas de
aeronaves: combustível, propulsão,
hidráulico, elétrico, transmissão, trem de
pouso, habitabilidade, comandos de vôo
(exceto sistema automático de controle de
DepNavSPA vôo) e estrutura.
V DAerM DAerM DAerM DAerM DAerM
DepNavRe Equipamentos e ferramentas especiais
destinadas a manobras de aeronaves.
Equipamentos de geração de energia
(unidade de partida sobre rodas com ou sem
propulsão).
Equipamentos, equipagens e ferramentas
especiais de apoio à manutenção e operação

OSTENSIVO - A-5 - MOD.2


OSTENSIVO SGM-201

ÓRGÃO DE DIREÇÃO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO


OBTENÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
SJ TÉCNICA GERENCIAL TÉCNICO CONTROLE DISTRIBUIÇÃO
PAÍS
de uso exclusivo em aeronaves.
Simulador de vôo.
Viaturas de uso exclusivo em aeródromos
(exceto as destinadas ao reabastecimento de
combustível).
Equipagens e vestimentas especiais de
utilização pessoal de pilotos e tripulantes de
aeronaves.
DepMCMRJ
VG DAerM DAbM DAerM CCIM COMRJ Equipagens para Operações Aéreas.
DepNavRe
Componentes não-eletrônicos do
DepNavSPA material de SJ "V".
VH DAerM DAbM DAerM CCIM COMRJ
DepNavRe Birutas, peias e calços aplicados ao material
de SJ ”V”.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ "
VN DAerM DAbM DAerM CCIM COMRJ
DepNavRe V".
Combustíveis, lubrificantes e graxas, exceto
DepCMRJ
W DEN DAbM DEN CCIM COMRJ os destinados ao emprego exclusivo em
DepNavRe
instalações nucleares.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
X DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ
DepNavRe SJ "A", "D", " F" e "Z".
Equipamentos de sinalização náutica, suas
Y BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN BHMN equipagens, acessórios e ferramentas
especiais.
DepSMRJ Componentes não-eletrônicos do material de
YH BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ
DepNavRe SJ "Y".
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
YN BHMN DAbM BHMN CCIM COMRJ
DepNavRe "Y".
Mísseis, Foguetes, torpedos, minas
submarinas e bombas, suas equipagens,
acessórios e seus respectivos equipamentos
Z DSAM DSAM DSAM DSAM DSAM CMASM
de teste e ferramentas especiais.
Unidades completas de reposição de
equipamentos deste símbolo de jurisdição.
DepMEMRJ Componentes eletrônicos do material de SJ
ZN DSAM DAbM DSAM CCIM COMRJ
DepNavRe "Z".
EMGE- EMGE- EMGE- Material da Empresa Gerencial de Projetos
ZZ DAbM EMGEPRON EMGEPRON
PRON PRON PRON Navais (EMGEPRON)

OSTENSIVO - A-6 - MOD.2


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO B

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA CLÁUSULA


CONTRATUAL DE CATALOGAÇÃO

1 - Os dados técnicos necessários para identificação/codificação deverão ser fornecidos para


todos os itens especificados neste contrato ainda não incluídos no SISMICAT. O contra-
tado deve fornecer os dados ou providenciar para que sejam fornecidos os dados de sub-
contratos à Agência de Catalogação, no tempo especificado no contrato. O contratado
deve manter as informações atualizadas considerando modificações de desenhos ou pro-
jeto para todos os itens especificados neste contrato, no período de sua vigência.
2 - O contratado deve incluir quando necessário, os termos deste cláusula ou um instrumento
contratual equivalente nos subcontratos para garantir a validade dos dados técnicos para a
Agência de Catalogação. No caso de os dados técnicos virem a ser fornecidos diretamen-
te pelo subcontratado, caberá ao contratado principal fornecer as informações relativas ao
subcontrato necessário a capacitar a Agência de Catalogação ao acesso direto à fonte de
tais dados.
3 - No caso de fornecimento compreender itens produzidos em países não signatários do sis-
tema OTAN de Catalogação, o contratado principal deverá se responsabilizar pela obten-
ção dos dados técnicos e seu repasse à Agência de Catalogação.
4 - No caso de fornecimento compreender itens produzidos, por fabricante do país signatário
do Sistema OTAN de Catalogação o contratado deverá citar no subcontrato o Centro Na-
cional de Catalogação daquele país como beneficiário das informações, relativas ao seu
fabricante.
5 - Os dados técnicos para catalogação devem incluir os nomes, endereços, desenhos e núme-
ros de referência dos verdadeiros fabricantes dos itens, referências de especificações e
nomes de item caso estes elementos não tenham sido providenciados na lista de sobressa-
lentes recomendados fornecida na fase inicial de obtenção.
6 - Caso o contratado principal ou alguns dos subcontratados já tenham fornecido dados de
catalogação relativos à totalidade ou parte dos itens cobertos por este contrato em outra
oportunidade, este deverá informar qual agência foi recebedora dos dados a fim de que
não seja necessário repetir a compilação dos dados.

OSTENSIVO - B-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO C

MODELO DE REQUISIÇÃO DE MATERIAL – SINGRA WEB


E INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

OSTENSIVO - C-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA REQUISIÇÃO DE MATERIAL

A Requisição de Material deve ser preenchida, uma para cada item a ser requisitado,
de acordo com as seguintes instruções:

1 - CAM-Fornecedor – preencher com o “CÓDIGO DA ÁREA DE MATERIAL” da qual


se deseja requisitar o material, utilizando o botão de seleção.

2 - PI - preencher com a Parte Identificadora (PI) do Número de Estoque Brasileiro (NEB) do


item ao qual se deseja requisitar.

3 - Quantidade - preencher com a quantidade desejada.

4 - Embalagem – preencher com o tipo de embalagem que deseja receber o material (o CAM
irá fornecer somente as embalagens disponíveis).

5 - Qtde Embalagem – preencher com a quantidade de embalagens.

6 - Conta Corrente - preencher com a conta corrente que irá custear a RMC.

7 - Caixa de Economias – selecionar “sim”, caso a RMC seja custeada por caixa de
economias (inciso 8.5.2).

8 - Local de Entrega - este campo estará previamente preenchido. Alterar se o local de


entrega for diferente do informado.

9 - Finalidade – preencher com a finalidade a que se destina esta RMC.

10 - Prioridade - preencher com a prioridade da RMC.

11 - Condição de Atendimento – preencher com a condição de atendimento da RMC.

12 - Observação - preencher com as observações que facilitem o SAbM na execução das


atividades de fornecimento e/ou controle do item. Para as “RM” relativas ao
abastecimento de viaturas nas bombas de combustíveis, recomenda-se que seja colocado
a placa da mesma.

* para itens de CLG (combustíveis, lubrificantes e graxas), gêneros e equipamentos/


equipagens, não existe necessidade de preencher a conta corrente e, o campo “caixa de
economias” deverá estar selecionado com a opção “não”.

OSTENSIVO - C-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO D

CRONOGRAMA DE EVENTOS

Data-Limite
EVT Descrição Responsável
*
1 J-36 Cadastramento de Projeto no subsistema Gerência de Pro-
COMARE
jetos do SINGRA
2 J-33 Lançamento, no subsistema Gerência de Projetos, das ne-
cessidades de sobressalentes a serem utilizados em cada MEIO/COMIMSUP
PM/Revisão Programada.
3 J-30 Encaminhamento da proposta de subsídios financeiros à
CCIM
DAbM.
4 J-27 Revisão do Plano de Ação para a execução do PROGEM DAbM
5 Aprox. Divulgação dos créditos aprovados.
DAbM
J-25
6 Aprox. Definição da distribuição dos limites financeiros aprovados ComOpNav/
J-25 para cada COMARE/Meio. COMARE
7 Aprox. Reprogramação das necessidades lançadas no subsistema
J-24 Gerência de Projetos, adequando-as aos limites financeiros MEIO/COMIMSUP
aprovados.
8 Aprox. Recebimento dos créditos em FR Real, execução dos Proje-
tos e início da Obtenção. CCIM
J-24
9 J-1 Alocação de limites financeiros para os meios que iniciarão DAbM
PM no 1º trimestre do exercício.
10 J Alocação de limites financeiros para os meios que iniciarão
PM a partir do 2º trimestre do exercício e àqueles que da- DAbM
rão continuidade e PM iniciado em exercício anterior.
11 D Liberação do Projeto para execução (para os meios que
CCIM
iniciam PM/Revisão no primeiro trimestre).
12 I-4 Liberação do Projeto para execução (para os meios que
CCIM
iniciam PM/Revisão a partir do segundo trimestre).
13 D Início da liberação dos itens segregados para fornecimento
MEIO
pelos Órgãos de Distribuição (meios enquadrados EVT 11).
14 I-4 Início da liberação dos itens segregados para fornecimento
MEIO
pelos Órgãos de Distribuição (meios enquadrados EVT 12).
15 T+1 Emissão de Relatório físico-financeiro sobre a execução do
CCIM
PM/Revisão Programada.
16 T+1 Emissão do Relatório de sobras e faltas do PM e encami-
nhamento ao COMIMSUP para reavaliação das listas de
sobressalentes previstas no SINGRA. Analisar e preen- CCIM
cher, no SINGRA, o Relatório de Sobras e Faltas de MEIO/COMIMSUP
PM, após o projeto entrar na situação de “Pendente
para Encerramento”.
19 ASD Limite para atualização dos Conjuntos Passivos cadastra-
DE
dos no SINGRA.

OSTENSIVO - D-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

Legenda:
J - Janeiro do ano do início do PM.
D - Dezembro do ano anterior ao início do PM.
I - Início do PM.
T - Término do PM.
* - data-limite expressas em meses.

OSTENSIVO - D-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO E

MENSAGENS UTILIZADAS PARA SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR

1.0 - PRIORIDADE 01 - EMERGÊNCIA


DO: (OMS)
AO: NAVUSA ou NAVEUR
INFO: OPENAV/ABASTC/(COMARE)/CCOINV/(OMD)

PRIORIDADE UNO VG AUTORIZADA COMOPNAV CONFORME PREVISTO


INCISO 6.4.1 SGM-201 VG SOL AQUISICAO BIPT
ALFA - (informar TP-OMS-ANO-NUMSEQ da SE) PTVG
BRAVO - OMD ..... PTVG
CHARLIE - CODEMP ...... PTVG
DELTA - NUMREF ............................ PTVG
ECHO - NEB (informar precedido pelo SJ) PTVG
FOXTROT - NOMENCLATURA (em inglês) PTVG
GOLF - UF (em inglês) PTVG
HOTEL - QUANTIDADE ..... PTVG
INDIA - PRECO UNIT ESTIMADO USD ....... PTVG
JULIET - RECURSO (indicar o código da FR-176) PTVG ET
LIMA - (transcrever os dados adicionais) =BT=

2.0 - PRIORIDADE 02 ou 03 - URGENTE


DO: (OMS)
AO: NAVUSA ou NAVEUR
INFO: (COMARE)/CCOINV/(OMD)

PRIORIDADE (DOIS ou TRÊS) VG RATIFICADA PELO (COMARE) CONFORME


PREVISTO INCISO 6.4.2 OU 6.4.3 SGM-201 VG SOL AQUISICAO BIPT
ALFA ..... LIMA (informar todos os dados presentes no item 1.0 acima) =BT=

OSTENSIVO - E-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

3.0 - PRIORIDADE 04 - ESPECIAL


DO: (OMS)
AO: NAVUSA ou NAVEUR
INFO: (COMARE)/CCOINV/(0MD)

PRIORIDADE QUATRO VG CONFORME PREVISTO INCISO 6.4.4 SGM-201 VG


SOL AQUISICAO BIPT
ALFA .... LIMA - (informar todos os dados presentes no item 1.0 acima) =BT=

OSTENSIVO - E-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO F

MODELO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR (SE)

TELA ITEM

TELA EQPTO

OSTENSIVO - F-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

TELA CONSULTA GRME

TELA CONSULTA HISTÓRICO

OSTENSIVO - F-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

TELA CONSULTA PREVISÃO ATIVA

OSTENSIVO - F-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

APÊNDICE I AO ANEXO F

INSTRUÇÃO PARA PREENCHIMENTO DE SOLICITAÇÃO AO EXTERIOR

1 – INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 - O Módulo Obtenção do SINGRA, destinado a elaboração de Solicitação ao Exterior (SE) é acessado no ambiente Web (SINGRA-WEB), dispo-
nível na página da Intranet da DAbM.
1.2 - As telas GRME, Histórico e Previsão Ativa são consultivas.
1.3 - Nas tabelas abaixo, a coluna “Preenchimento Obrigatório”, especifica o tipo de SE para a qual o campo é exigido, que conterá a letra “S”, para
sim e “N”, para não.

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Número da SE Preencher, em seqüência crescente de cinco dígitos, iniciando anualmente em 00001, S S S S S S S S S S
conforme o tipo da SE.
Este número não pode ser repetido ou reutilizado no mesmo ano, para o mesmo tipo
de SE. As faixas a seguir estão reservadas para uso exclusivo dos OObExt, não po-
dendo ser empregadas pelas OMS: CNBW (10.000 a 13.999); 20.000 a 20.999;
25.000 a 25.999 e 90.000 a 90.999) e CNBE (91.000 a 99.999).
Comissão Naval Preencher com CNBW ou CNBE. S S S S S S S S S S
OMS Previamente preenchido pelo Sistema. S S S S S S S S S S
Tipo-Solicitação Preencher com o tipo da SE (PE, PG, PD, WO, PP, PC, CT, PV, DI e DV). S S S S S S S S S S
OM Destino Preencher com a OM destinatária. Deve ser preenchido se o CAM destino não for N N N N S S S S S N
informado.

OSTENSIVO - F-I-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
CAM Destino Preencher com o CAM de destino. Deve ser preenchido se a OM destino não for in- S S S S S N N N N N
formada. O CAM 7530-DepNavRJ não deve ser usado como CAM de destino.
Situação Será preenchido automaticamente pelo Sistema com “01” quando da confecção da S S S S S S S S S S
SE, não sendo encaminhada à CNE até que a OM decida liberá-la ao OObExt, sub-
mete-a à crítica do SINGRA, quando passará para a “03”, editando a SE, clicando
no botão “Aceitar SE” e, logo em seguida, no botão “Atualiza”. Caso a SE não seja
mais necessária, deve-se clicar no botão “Rejeitar SE” e “Atualiza”.
Responsável Preencher com o responsável pela SE. S S S S S S S S S S
Item de Suprimento Preencher com a PI do item solicitado. S N S S N N N N N N
SJB Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S N S S S N N N N N
mento
Classe Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S N S S N N S N S N
mento
UF em Inglês Preencher com a UF em Inglês do Item. S S S S N S S N S N
Nome Inglês Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S S S S S S S S S S
mento
Qtde Solicitada Preencher com a quantidade solicitada. S S S S S S S S S N
Preço Será preenchido automaticamente pelo Sistema após a informação de item de supri- S S S S S S N S S S
mento com o valor registrado no SINGRA, em US$, podendo ser alterado pelo usuá-
rio caso conheça um valor atualizado.

OSTENSIVO - F-I-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Conta Corrente Preencher com os dados que identificam o crédito que custeará a despesa solicitada. S S S S S S N S S S
É imprescindível que os dados informados neste campo sejam idênticos aos constan-
tes do SIAFI. Esta conta deverá estar previamente cadastrada no SINGRA. Caso não
esteja, a OMS deverá solicitar à DAbM o seu cadastramento.
Para recursos oriundos de destaque de crédito é OBRIGATÓRIO citar a Nota de
Crédito (NC) no campo “Observações” da SE.
NCM Preencher com o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) correspon- S S S S S S N S S N
dente ao material que se deseja obter ou reparar. No caso de SE do tipo CT, somente
será obrigatório a atribuição da NCM para o material que se deseja obter, sendo dis-
pensado no caso de pagamento de serviços,
Natureza de Despe- Preencher com a Natureza de Despesa, sob forma completa, conforme os dados do S S S S S S N S S S
sas SIAFI. É responsabilidade da OMS o correto enquadramento da despesa, que terá
como conseqüência o empenho pelo OObExt passíveis de checagem pelos Órgãos de
Controle Interno (DFM) e Externo (TCU).
OM Material Preencher com o código da OM que consumirá o material.
OM UGE e OM Preencher com o código das OM que receberão a NL patrimonial de transferência, no
UGR SIAFI.
OM Autoriza Será preenchido automaticamente pelo Sistema com o código da UGR da conta cor- S S S S S S S S S S
rente informada, podendo ser alterado pela OMS.
Observação Para as SE cujo material possua classificação de “Cargas Especiais”, as OMS deve- N N N N N N N N N N
rão registrar neste campo a OM responsável pela tradução do documento, setor e
pessoa responsável (email, fax e telefone).
Recim Preencher com o endereço da caixa-postal do usuário que poderá prestar informações S S S S S S S S S S
sobre a obtenção do material. Ex: 12@indinav

OSTENSIVO - F-I-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Licitação Preencher com a indicação da fonte de obtenção, utilizando as opções a seguir: S S S S S S S S S S
a) Letra F
O Item deve ser adquirido, obrigatoriamente, na fonte de obtenção indicada no
campo “Observações” da SE, sendo a OMS a responsável por tal ato.
A utilização de “F” requer cuidadosa avaliação, ficando restrita aos casos de dis-
pensa ou inexigibilidade de licitação em face de aquisição diretamente com o fa-
bricante ou em situações de exclusividade.
b)Letra V
A aquisição deve ser precedida de consulta às fontes indicadas no campo “Obser-
vações”; e
c) Letra L
A aquisição deve ser precedida de consulta a outros fornecedores, a critério do
OObExt.
No Caso de “WO”, este campo será automaticamente preenchido com “F”.
Prioridade Preencher com a prioridade do art. 6.4, utilizando apenas o último algarismo. Para as S S S S S S S S S S
prioridades diferentes de 5 deverá ser informado o número da mensagem de autori-
zação.
Referência Preencher com o NUMREF do item, atribuído pelo CODEMP, iniciando pela es- S S S S S N N N S N
querda.
CODEMP Preencher com o Código da Empresa que atribuiu o NUMREF. S S S S S N N N S N

OSTENSIVO - F-I-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

PREENCHIMENTO

CAMPOS INSTRUÇÕES OBRIGATÓRIO

PE DI PG PD WO PP PC CT DV PV
Equipamento Preencher com o Código do Equipamento em que o item é aplicado, iniciando pela S S S S S N N N S N
esquerda. Preenchimento obrigatório para os tipos PE, PG, WO, PD e DI e, se a e-
quipagem não for informada. Com exceção dos itens com “SJB” G, E, M, U, W, J,
RE, RW e O.
Equipagem Preencher com o Código da Equipagem em que o item é aplicado, iniciando pela S S S S S N N N N N
esquerda. Preenchimento obrigatório para os tipos PE, PG, WO, PD e DI e, se o e-
quipamento não for preenchido.
Modelo Preencher com o Modelo do Equipamento, iniciando pela esquerda. N N N N S N N N N N
Log bok Incluído Preencher com S (sim) ou N (não), conforme o encaminhamento do Log Bok do e- N N N N S N N N N N
quipamento. Preenchimento obrigatório para WO.
Condição Preencher utilizando R – Reparo, O – Overhal, I – Investigação; e T – Teste. Preen- N N N N S N N N N N
chimento obrigatório para WO.
Hora de Funciona- Preencher com as horas de funcionamento do equipamento desde o início de sua ope- N N N N S N N N N N
mento desde Novo ração. Preenchimento obrigatório para WO.
Serial Number Preencher com Número de Série do Equipamento, iniciando pela esquerda. N N N N S N N N N N
Dias Último Reparo Preencher com a Quantidade de dias desde o último reparo. N N N N S N N N N N
Horas Funcionamento Preencher as horas de funcionamento desde o último reparo. N N N N S N N N N N
do Último Reparo
Fornecimento Espe- Preencher com a OM ou as OM a que se destina o item de suprimento. N N N N N N N N N N
cífico

OSTENSIVO - F-I-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO G

SITUAÇÃO DAS SE

GRUPO 00 – Encaminhamento e Crítica no País


CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE em Análise - Passou, com sucesso, pela crítica do SINGRA, devendo ainda
01 ser submetida à análise.
Poderá ser nova ou resultar das Situações 02, 12, 14 ou 22.
SE Rejeitada pela Análise - Embora tenha passado pela crítica, o CCIM detectou
02 problema que impede a SE ser enviada ao OCExt. A SE será cancelada após cen-
to e vinte dias.
SE Criticada e Analisada - Passou, com sucesso, pela crítica e, estando pronta
03
para ser enviada ao OCExt.
04 SE Enviada ao OCExt – Após o estágio anterior, a SE foi enviada ao OCExt.

GRUPO 10 – Crítica no Exterior


CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
11 SE Recebida pelo OCExt - Embora ainda não tenha sido criticada pelo O-
CExt, a SE já está no Exterior.
12 SE Rejeitada pela Crítica - Devido à inconsistência de dados, a SE não passou
pela crítica interna do OCExt. A OMS não prestou todas as informações necessá-
rias. Caso não solucione o problema em cento e vinte dias, será cancelada.
13 SE Faltando Crédito – Caso a OMS não solucione a indisponibilidade em
cento e vinte dias, a SE será cancelada.
14 SE Parada após a Crítica - participará à OMS o problema encontrado. A OMS
tem cento e vinte dias para solucioná-lo, após o que a SE será cancelada.

GRUPO 20 – Procura
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE em Cotação – Tendo sido confirmada a correção da SE e a existência de re-
21
cursos, o OCExt iniciou a cotação.
SE Aguardando Informações - O OCExt participará às OMS os dados exigidos
22 pelo fornecedor. A OMS tem cento e vinte dias para solucioná-lo, após o que a
SE será cancelada.
SE Faltando Recursos – Constatou-se, após a cotação, insuficiência de recursos.
A OMS, tomando conhecimento pelo SINGRA, irá suplementá-los ou alterar a
23
quantidade a ser adquirida, informando ao OCExt.
A SE com mais de cento e vinte dias nesta Situação será cancelada
SE aguardando liberação para cotação no comércio - Significando que a SE está
24 pronta para a fase de cotação no comércio, por ter sido aprovada na crítica do
OCExt, por insucesso no FMS.
SE introduzida no FMS, - Significando que o item desejado foi remetido para
25
obtenção naquele órgão do governo norte-americano.

OSTENSIVO - G-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

GRUPO 30 – Contratação
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Sendo Contratada - Não tendo ocorrido dúvidas técnicas e existindo re-
31 cursos, a SE está sendo contratada. A Ordem de Compra será expedida logo
que possível.
SE Contratada – Estágio subsequente ao anterior, significa que o OCExt já
32
expediu a Ordem de Compra.
SE Cancelada pelo Fornecedor – Acontece, com freqüência, nas SE endere-
33 çadas à USN, embora também ocorra com fornecedores privados.
O OCExt está procurando fornecedor alternativo.

GRUPO 40 – Embarque
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Entregue pelo Fornecedor - O embarque para o Brasil depende apenas do
41
OCExt acionar o transporte.
42 SE Embarcada - O material adquirido está a caminho do DepNavRJ.
SE extraviada, significando que o material foi extraviado no agente embarcador e
43
o seguro foi acionado. A OMS, se ainda precisar do item, emitirá nova SE.

GRUPO 50 – Recebimento
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Aguardando liberação – O material já foi recebido no Brasil e aguarda
51
liberação alfandegária da Receita Federal.
SE Já Recebida – O material já se encontra à disposição da OMD no
52
DepNavRJ.
SE com Discrepância – Recebida pelo DepNavRJ ou OMD, constatou-se fal-
53
ta, item diferente do solicitado ou recebido com avaria.
SE Sendo Indenizada - A Companhia Seguradora foi acionada para ressarcir
54 danos ou extravios.
A OMS, se ainda precisar do item, emitirá nova SE.
SE Arrecadada Parcialmente – A quantidade recebida e arrecadada ainda não é a
55
total.
56 SE Arrecadada Totalmente – Toda a quantidade da SE foi recebida e arrecadada.

GRUPO 60 – Cancelamento ou Encerramento


CÓDIGO
DESCRIÇÃO
SITUAÇÃO
SE Cancelada – Por não ter sido possível obter o item, a SE foi cancelada, por
61
iniciativa do OCExt ou por solicitação da OMS.
SE Encerrada – Tendo sido possível obter o item, mesmo parcialmente, a
62
necessidade da OMS foi satisfeita.
SE encerrada por indenização, significando que a SE extraviada foi indeniza-
63
da pelo seguro e conseqüentemente encerrada.
64 SE encerrada pelo OCExt sem GRME após 120 dias.

OSTENSIVO - G-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO H

COMPOSIÇÃO DO CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DE UMA REQUISIÇÃO À USN

As requisições enviadas à USN são identificadas por um código alfanumérico de qua-


torze posições, de acordo com o seguinte exemplo:

P BR 0 4 4 8028 0021
7° grupo: número de série
6° grupo: data de emissão
5° grupo: tipo de atendimento
4° grupo: tipo de entrega
3° grupo: local de entrega
2° grupo: identificação do requisitante
1° grupo: Agência responsável
onde:
1° grupo: Agência responsável - designa a Agência do Governo dos EUA que administra o
"CASE" contra o qual a requisição foi emitida. Como as requisições aqui tratadas
são enviadas para a USN, este código será sempre P.
2° grupo: identificação do requisitante - BR para Brasil.
3° grupo: local de entrega - determina o local para entrega do material requisitado. Os códi-
gos apropriados para este grupo encontram-se listados no MAPAD (DOD Publica-
tion 4000.25-8-M).
4° grupo: tipo de entrega - indica os termos para entrega do material ao país/organização
requisitante, conforme tabela constante do MAPAD.
5° grupo: tipo de assistência - identifica a forma de pagamento a ser adotada para o item.
Como todas as transações entre a MB e a USN são decorrentes de pagamentos an-
tecipados ("cash in advance"), este código será sempre 4.
6° grupo: data de emissão - neste grupo deve constar a data do calendário juliano em que a
requisição for emitida, de acordo com a seguinte disposição:
- 1° dígito: algarismo final do ano de emissão; e
- 2° ao 4° dígitos: data juliana de emissão.
7° grupo: número de série - número da requisição dentro da mesma data juliana, de 0001 a
4999, visto que a série 5000 a 9999 é reservada para Organizações da USN.

OSTENSIVO - H-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO I

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DA USN

NÍVEL DE DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES


(POLICY LEVEL)

. Direção e Controle da Função Logística SECRETARY


Abastecimento na USN. OF THE NAVY
(SECNAV)
. Diretivas Específicas para Procurar.
. Requisitos Gerais para o Material na USN.

. Direção para Estocagem e Distribuição de


Material. NAVY
CHIEF OF NAVAL
INTERNATIONAL
. Requisitos para Transporte de Material. OPERATIONS
PROGRAMS OFFICE
(CNO)
(NAVY IPO)
. Padrões de Desempenho para o SISCOKs.

. Requisitos Específicos de Material a partir


SISTEMS COMMANDS
das Diretivas do CMO.
NAVSUP
. Procedimentos para Controle de Inventário. NAVSEA
NAVAJR
. Normas de Desenpenho das demais Atividades SPAWAR
do Abastecimento. NAVFAC

NÍVEL DE OBTENÇÃO
(INVENTORY MANAGEMENT LEVEL)
DEFENSE INVENTORY
NAVY GENERAL
LOGISTICS MANAGERS OF
. Identificação e Qualificação do Material. INVENTORY SERVICES
AGENCY THE U.S. ARMY
MANAGERS ADMINISTRATION
(DLA) AND AIR FORCE
. Procura do Material.

. Distribuição do Material aos Pontos de acumulação


de Estoque.

NÍVEL DE DISTRIBUIÇÃO
(MATERIAL DISTRIBUTION LEVEL)
DEFENSE
. Recebimento e Estocagem do Material. BUSINESS
OPERATING DEFENSE DEPORTS
. Movimentação de Material. FIMD (DBOF)
ACTIVITIES
. Procedimentos para Transporte de
Material ao Usuário.

U.S CUSTOMER

OSTENSIVO - I-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO J

IDENTIFICAÇÃO DE UM "CASE"

Os "CASE" são identificados por um código alfabético, conhecido como "Case Identi-
fier" ou "FMS Case Designator", segundo o seguinte formato:
WW-X-YZZ
onde:
WW - código de duas letras que identifica o país ou a Organização internacional em
cujo nome o "CASE" foi aberto. A relação completa desses códigos consta do
apêndice 20 da publicação MILSTRIP/MILSTRAP Operating Procedures Ma-
nual (NAVSUP P-437). No caso do Brasil, esse código é BR.
X - letra que designa a Agência do Governo dos EUA que administra o "CASE". As
mais comuns são:
 P - Marinha (US Navy);
 B - Exército (US Army);
 D - Aeronáutica (US Air Force); e
 U - Departamento de Defesa (DOD).
Y - letra que serve para identificar o tipo de material/serviço a ser atendido pelo
"CASE", a saber:
 A - Munição;
 B e C - Sobressalentes e componentes específicos;
 G - Serviços técnicos de engenharia;
 J - Sobressalentes, componentes e itens não específicos;
 L - Equipamentos e componentes de meios e itens de grande porte;
 M - Material reparável;
 P - Dispositivos auto-propulsados;
 S - Grandes sistemas de armas para navios e aeronaves;
 T - Treinamento de pessoal; e
 Z - Aluguel ("Leasing") de meios.
ZZ - código de duas letras que individualiza o "CASE" dentro do país ou Organiza-
ção internacional de origem e da Agência que o administra.

OSTENSIVO - J-1 - REV. 6


COMISSÃO NAVAL BRASILEIRA NA EUROPA

INFORMATIVO DE ALTERAÇÃO DE DADOS (IAD)


DE: PARA: DE __________ Data: Rubrica do Responsável:
OSTENSIVO

OSTENSIVO
NR:__________ SJ:___________
CN-_______ Info: DAbM ____/_______/____ ______________________
PART NUMBER /
NEB / NSN CONSTANTE NOVO PART
PG / PE CODEMP CONSTANTE NOVO NEB / NSN RELAÇÃO ANEXOS
DA SE NUMBER / CODEMP
DA SE

- K-1 -
ANEXO K

Observações:
MODELO DE INFORMATIVO DE ALTERAÇÃO DE DADOS (IAD)

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:


CNBE
1 - NUMERAR O IAD POR Nº DA RFQ OU PO Oficial Encarregado
2 - RELAÇÃO (Intercambiabilidade - Substituição - Evolução)

REV. 6
SGM-201

OM RESPONSÁVEL
3 - solicita-se ratificação por mensagem
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO L
RELAÇÃO DE COMARE PARA COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES
E GRAXAS (CLG )

COMARE OM APOIADAS

TM

EMGEPRON

GCM

SECIRM

SECIRM-
Convênios

CPO

CIM

PEM

EMA EGN SCTIM CASNAV IEAPM IPqM

SUAS OM
CMatFN CGCFN CPesFN (*)
SUBORDINADAS
AMRJ DAerM DSAM(*) DEN
DGMM
DOCM DCTIM
SUAS OM DGPM DPCvM DPMM(*)
DEnsM
SUBORDINADAS DSM(*) DASM(*) CDM
SGM CCIM (*) DAdM
SUAS OM
DAbM DFM PAPEM DCoM
SUBORDINADAS
DPHDM CCCPM
Com1ºDN(*) Com2ºDN(*) Com3ºDN(*) Com4ºDN(*)
Com5ºDN(*) Com6ºDN(*) Com7ºDN(*) Com8ºDN(*)
ComOpNav
Com9ºDN(*) ComemCh(*) ComFFE(*) COMCONTRAM
DGN (**)

(*) e suas OM subordinadas


(**) e suas OM subordinadas exceto IEAPM

OSTENSIVO - L-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO M

MENSAGENS PARA O ABASTECIMENTO DE CLG NO EXTERIOR

DO: (OMC)
AO: CCOINV
INFO: (OM Controladora)/(adidância naval do local do fornecimento)/NAVUSA
ou NAVEUR

SOL FORNECER:
ALFA – NBE:
BRAVO – Nomenclatura:
CHARLIE – Quantidade e unidade de fornecimento
DELTA – Local e data de recebimento
ECHO – Pessoa de contato no meio e telefone == BT

OSTENSIVO - M-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO N

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC)

SOLICITACAO DE ANALISE DE CLG (SAC)

A - SOLICITAÇÃO B - PRODUTO C - ACONDICIONAMENTO

OM: _________________________ NOME: __________________________________ Recipiente adquirido no comércio

No. SAC: ____________________ NEB: ___________________________________

Recipiente obtido na OM e limpo


PRIORIDADE: _________________ ESPECIFICAÇÃO: _________________________ conforme Art. 3.20

PRONTIFICACAO DESEJADA No. DE AMOSTRAS: _______________________ Indiquei no Bloco F os recipientes


utilizados para acondicionar a
ATÉ: ________________________
DATA-HORA COLETA: ______________________ amostra

PREENCHA APENAS OS BLOCOS D e E PROPRIOS PARA O PRODUTO INDICADO NO BLOCO


B
QUEROSENE DE AVIAÇÃO
D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

Apos a saida do bico de abastecimento, desprezados os primeiros O diferencial de pressao dos filtros encontravam-se conforme as
100 livros recomendacoes do fabricante

Apos os equipamentos filtrantes, durante o recebimento (iníco, Os elementos filtrantes foram substituidos, antes da coleta,
meio e fim) em _____________

Tanques de bordo (fundo, meio e topo) Indiquei no Bloco F outras informações relevantes

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantidade

ÓLEO COMBUSTíVEL A GRANEL

D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

Tanques de bordo (fundo, meio e topo). Vazios e limpos


O volume existente era de ____________

Tanques de terra (fundo, meio e topo). Indiquei no Bloco F outras informacoes relevantes

O volume existente era de ____________

Recebimento (inicio, meio e fim).


O volume recebido foi de _____________

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantidade

OSTENSIVO - N-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ÓLEO LUBRIFICANTE

D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

As amostras foram coletadas no (equipamento) _______________ . Sim, existe purificador e tanque de sedimentação a bordo

O volume existente era de ________________

Apos o purificador de bordo, a temperatura recomendada O produto encontrava-se em operação há _____ horas

Sim, houve adicao de produto novo ao sistema antes da coleta-


No carter, com o sistema funcionando

No sistema hidraulico, que estava funcionando Indiquei no Bloco F outras informações relevantes

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantridade

PRODUTOS EMBALADOS

D - LOCAL DA COLETA E - INFORMAÇÕES CORRELATAS

Baldes ou tambores com capacidade de 20 a 200 litros Informo a seguir a aplicação, tempo de estocagem e prazo de

tros validade: ______________ , _____________ e ________________

Lata com capacidade inferior a 20 litros

A quantidade total do produto a bordo era de ________________

Indiquei no Bloco F local, forma de coleta e quantidade

tidade Indiquei no Bloco F outras informações relevantes

F - INFORMAÇÕES RELEVANTES

G - FECHAMENTO

Data

________________________________________________
OFICIAL RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

OSTENSIVO - N-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

APÊNDICE I AO ANEXO N

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO


DE SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC)

1.0 - INSTRUÇÕES GERAIS


1.1 - Os pedidos de análise endereçados ao DepCMRJ utilizarão o formulário SOLICITA-
ÇÃO DE ANÁLISE DE CLG (SAC).
1.2 - A OMC poderá montar SAC (por cópia xerográfica) apenas com o par D-E pertinente a
determinado pedido.
Portanto, o SAC montado terá todos os Blocos (de A a G), apresentando um único par D-E.
2.0 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
O SAC compõe-se de sete Blocos, que serão preenchidos conforme as instruções a seguir.
2.1 - Bloco A - Solicitação
2.1.1 - Campo OM
Preencher com a Sigla ou Indicativo Naval da OM solicitante.
2.1.2 - Campo N° SAC
Preencher com o número do documento, seguido do ano, começando anualmente por
1. Exemplo: 1/1994.
2.1.3 - Campo PRIORIDADE
Indicará uma das opções a seguir:
Rotina - para análises que sejam realizadas nos intervalos recomendados pelo fabri-
cante, DE ou SMP;
Especial - na suspeita de anormalidade, contaminação da amostra de rotina, confirma-
ção de análise ou, ainda, nas transferências de produto; e
Urgente - em casos decorrentes de avaria, necessidade de docagem e missões não pro-
gramadas.
Quando usar Especial ou Urgente, a OM informará no Bloco F o motivo dessa classi-
ficação.
2.1.4 - Campo PRONTIFICAÇÃO DESEJADA
Conterá a data desejada, estabelecida em consonância com a prioridade informada no
campo anterior.

OSTENSIVO - N-I-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

2.2 - Bloco B - Produto


2.2.1 - Campo NOME
Indicará o nome mais significativo para o produto que será analisado.
2.2.2 - Campo NEB
Informar o NEB do produto, sempre que conhecido.
2.2.3 - Campo ESPECIFICAÇÃO
Informar a ESPECIFICAÇÃO do produto, pois esta estabelece características que de-
vem ser analisadas.
2.2.4 - Campo N° DE AMOSTRAS
Informar o número de amostras coletadas, que devem estar claramente identificadas
(ver item 4.0).
2.2.5 - Campo DATA-HORA DA COLETA
Informar quando as amostras foram coletadas.
2.3 - Bloco C - Acondicionamento
Assinalar uma das três quadrículas apresentadas, utilizando, quando necessário, o Bloco
F para informação complementar.
2.4 - Bloco D - Local da Coleta
Selecionar, entre as opções disponíveis, o par D-E adequado ao produto.
Assinalar uma das quadrículas do Bloco selecionado.
O item 5.0 apresenta instruções complementares para cada produto.
2.5 - Bloco E - Informações Correlatas
Ao escolher, conforme o subitem 3.4, o par D-E adequado ao produto, a OM terá sele-
cionado o Bloco E correspondente.
Assinalar uma das quadrículas do Bloco selecionado.
2.6 - Bloco F - Informações Relevantes
Conterá os dados (muitos deles exigidos nos Blocos A, C, D e E) que completam as in-
formações necessárias à análise.
2.7 - Bloco G - Fechamento
Destina-se à data e assinatura do responsável pelas informações.
3.0 - MARCAÇÃO DAS AMOSTRAS
As diversas amostras de um SAC serão cuidadosamente etiquetadas, indicando, obriga-
toriamente, o número do SAC e, quando pertinente, o local da coleta.

OSTENSIVO - N-I-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

4.0 - INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES


Seguem-se instruções que complementam os procedimentos resumidos descritos nas
quadrículas do Bloco D pertinente.
4.1 - Querosene de Aviação
Os subitens abaixo englobam as situações mais freqüentes pertinentes ao querozene de
aviação. Para outros casos, a OM consultará previamente o DepCMRJ.
4.1.1 - Abastecimento por Caminhão
Ao receber o produto, coletar, após os equipamentos filtrantes, dois litros no início, no
meio e no fim da transferência (total de seis litros).
Antes da coleta, drenar o tanque do caminhão para eliminar água e produtos sólidos
visíveis.
4.1.2 - Tanques de Bordo
Normalmente, a amostra será usada para avaliar se o produto atende à norma da DEN
que trata do assunto (recebimento, armazenagem, manuseio e controle da qualidade).
Coletar cinco litros diretamente do bico de que abasteceu a aeronave.
Para determinar o grau de contaminação dos tanques, coletar dois litros no fundo, no
meio e no topo (total de seis litros). Para isto, usar um saca-amostras.
4.1.3 - Transferência entre Caminhão e Navio
Coletar dois litros no início, no meio e no fim da transferência (total de seis litros), a-
pós os equipamentos filtrantes do fornecedor.
Neste caso, o fornecedor deverá apresentar o laudo do produto que está transferindo.
4.2 - Óleo Combustível a Granel
As instruções a seguir - destinadas aos OCD, NAVY SPECIAL, BUNKER, Álcool e
Gasolina - englobam as situações mais freqüentes. Para os demais casos, a OM consul-
tará previamente o DepCMRJ.
4.2.1 - Tanques de Bordo, de Terra e Caminhão-Tanque
Coletar um litro no fundo, no meio e no topo (total de três litros).
Utilizar para isto um saca-amostras.
4.2.2 - Transferência ou Recebimento
Coletar um litro no início, no meio e no fim do processo (total de três litros).
Indicar os laudos pertinentes ao produto existente a bordo, quando emitidos pelo
DepCMRJ. Quando tiverem sido preparados extra-Marinha, anexar uma cópia à SAC.

OSTENSIVO - N-I-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

4.3 - Óleo Lubrificante


As instruções a seguir englobam as situações mais freqüentes pertinentes à coleta de lu-
brificantes. Para os demais casos, a OM consultará previamente o DepCMRJ.
4.3.1 - Tanques de Bordo
As amostras de OL devem ser coletadas (um litro) na saída do purificador de bordo
aquecido, funcionando nas condições indicadas pelo fabricante.
Verifica-se então se o produto atende à norma da DEN pertinente ao assunto (recebi-
mento, armazenagem, manuseio e controle da qualidade em serviço de lubrificantes e
graxas) para avaliar se pode permanecer em serviço.
Para examinar as condições do produto e a eficiência do purificador, coletar nos tan-
ques um litro no fundo, no meio e no topo (total de três litros). Usar um saca-amostras.
4.3.2 - Cárter de Motor, Pontos de Bombas, Sistemas Hidráulicos e Similares
Coletar um litro no local especificado pelo fabricante. O sistema deverá estar em fun-
cionamento durante a coleta, para possibilitar homogeneização dos contaminantes
porventura existentes.
4.3.3 - Graxas
Coletar 0,5 kg do produto, utilizando espátula de aço.
45.4 - Produtos Embalados
Os procedimentos a seguir englobam as situações mais freqüentes pertinentes aos
produtos CLG embalados. Para os demais casos, a OM consultará previamente o
DepCMRJ.
5.4.1 - Baldes e Tambores
Utilizar para coleta um tubo de amostragem.
5.4.2 - Latas com Volume Inferior a 20 litros
Agitar a embalagem, vigorosamente, transferindo um litro do produto para o recipiente
acondicionador.
5.4.3 - Bisnagas e Similares com mais de 1 kg (material sólido)
Coletar 0,5 kg do produto.
5.4 - Bisnagas e Similares com menos de 1 kg (material sólido)
Encaminhar o produto na própria embalagem.

OSTENSIVO - N-I-4 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO O

MODELO DE MENSAGEM PARA FORMALIZAÇÃO DE DISCREPÂNCIAS


NO FORNECIMENTO DE GÊNEROS

ROTINA
DE:
PARA: COBRIO
INFO:
GRNC
BT

PTC SEGUINTE(S) DISCREPÂNCIA(S) EM PEDIDO(S) DE GÊNERO(S) BIPT

ALFA - Nº DO(S) PEDIDO(S) PTVG


BRAVO - NOME DA EMPRESA PTVG
CHARLIE - MATERIAL(IS) SOLICITADO(S) À EMPRESA PTVG
DELTA - MEIO PELO QUAL FOI(RAM) ENVIADO(S) O(S) PEDIDO(S)
(FAX, MENSAGEIRO, OUTROS) PTVG
ECHO - DATA DE ENVIO DO(S) PEDIDO(S) À EMPRESA PTVG
FOXTROT - DATA PARA ENTREGA DO(S) MATERIAL(IS) PELA EMPRESA
PTVG ET
GOLF - OCORRÊNCIA - (MATERIAL NÃO ENTREGUE; MATERIAL
ENTREGUE COM ATRASO DE ___ HORAS; MATERIAL
ENTREGUE COM ____ KG A MENOR; ENTREGA DE
MATERIAL DE MARCA NÃO HOMOLOGADA; MATERIAL DE
MÁ QUALIDADE (AMASSADO, ESTRAGADO, COM PRAZO DE
VALIDADE VENCIDO, ETC); OUTROS ASP BT

OSTENSIVO - O-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO P

MAPA DE NECESSIDADES DE RAÇÕES OPERACIONAIS (MNRO)

COMARE: ______________________

Período Semestral: _______________ a ________________ de _______________.

NEB NOMENCLATURA QUANTIDADE MENSAL TOTAL

BR-301-3956 Alternativa de Com-


bate
BR-310-6699 Alternativa de Com-
bate na Selva
BR-314-6466 Alternativa de Emer-
gência
BR-310-6699 Alternativa para Náu-
fragos
19-000-0065 Alternativa para Tro-
pas Especiais
BR-310-7756 Pronto Uso
BR-301-3934 Alternativa Glacial
TOTAL

_________________________________________
(ASSINATURA)

OSTENSIVO - P-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO Q

MODELO DA FICHA ASSUNTO PROPOSTO

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
COMISSÃO PARA ESTUDOS DE UNIFORMES DA MARINHA

FICHA DE ASSUNTO PROPOSTO N.º (numeração da SGM)

OM:

PROPOSIÇÃO:

JUSTIFICATIVA:

ARTIGOS E VOLUMES DO RUMB A SEREM ALTERADOS:

_______________________________
REPRESENTANTE NA CEUM

ANÁLISE DA DAbM:

_______________________________
REPRESENTANTE DA DAbM

OSTENSIVO - Q-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO R

MODELO DE FICHA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO RUMB

MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
COMISSÃO PARA ESTUDOS DE UNIFORMES DA MARINHA

FICHA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO RUMB

PROPOSIÇÃO:

VOLUME DO RUMB:

PARECER DA CEUM:

FAVORÁVEL/DESFAVORÁVEL POR UNANIMIDADE/MAIORIA DE VOTOS

VOTOS A FAVOR DA PROPOSTA:


VOTOS CONTRA:

Observações:

________________________________

Almirante-de-Esquadra
Secretário-Geral da Marinha

DECISÃO a respeito do PARECER da CEUM:

POR DELEGAÇÃO:

APROVO ( ) APROVO ( )
NÃO APROVO ( ) NÃO APROVO ( )

Observações:

______________________________________ ______________________________________

Almirante-de-Esquadra Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha Secretário-Geral da Marinha

OSTENSIVO - R-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO S

TABELAS DE UNIFORMES

1 - Andainas Principais
TIPO DE ANDAINA
BÁSICA COMPLEMENTAR
CATEGORIA
ADMISSÃO IN- CREDIFARD CREDIFARDA
CORPORAÇÃO A
Aspirante EN - 4o ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 3 ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 3 ano FN XXX SIM SIM
o
Aspirante EN - 2 ano XXX SIM XXX
o
Aspirante EN - 1 ano SIM XXX XXX
o
Aluno CN - 3 ano XXX SIM XXX
o
Aluno CN - 2 ano XXX SIM XXX
o
Aluno CN - 1 ano SIM XXX XXX
Aspirante EN/Aluno CN – Repetentes XXX SIM XXX

Curso de Formação de SG-MU SIM XXX XXX


CB do CPA e CAP XXX SIM SIM
CB/SD do CPCFN XXX SIM SIM
MN XXX SIM SIM
Candidato a CB do CAP SIM XXX XXX
MN-RC SIM XXX XXX
SD-RC do CPCFN SIM XXX XXX
AAMM SIM XXX XXX

2 - Andainas Especiais
Andaina Sistemática de Fornecimento
1 – Proteção contra frio
2 – Uniforme Garança (CFN) Indenização de OM
3 – Agente de Portaria, Motorista de Viatura de
Representação e de Transporte de Carga
4 – Individual de Uniforme de Campanha para Militares não
pertencentes ao CFN

- As peças que compõem as diferentes andainas estão discriminadas no CATÁLOGO DE


ANDAINAS DE FARDAMENTO, emitido e atualizado pela DAbM.
- Outras andainas poderão ser criadas, mediante solicitação das OM, cumpridos os requisitos
previstos nestas normas.

OSTENSIVO - S-1 - VER.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO T

RELAÇÃO DE POSTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE UNIFORME (PDU)


OM
CÓDIGO PDU DENOMINAÇÃO DN
ADMINISTRADORA
7119 Av. Brasil BAMRJ 1o
9189 Mocanguê BNRJ 1o
8109 Centro DepFMRJ 1o
5699 Posto Móvel DepFMRJ 1o
5529 São Pedro da Aldeia DepNavSPA 1o
5629 Salvador (Aratu) DepNavSa 2o
6839 Natal DepNavNa 3o
7229 Belém DepNavBe 4o
8519 Rio Grande DepNavRG 5o
7919 Ladário DepNavLa 6o
8709 Brasília Com7DN 7o
7339 Manaus DepNavMa 9o

RELAÇÃO DE POSTOS DE ENCOMENDA DE UNIFORME (PEU)

OM
CÓDIGO PEU DENOMINAÇÃO DN
ADMINISTRADORA
DABM DAbM DAbM 1o
9519 Ilha do Governador BFNIG 1o
9539 Ilha das Flores BFNIF 1o
3239 Marambaia CADIM 1o
6269 CIAA CIAA 1
3229 Campo Grande CIAMPA 1o
6229 CIAW CIAW 1o
6239 COLÉGIO NAVAL CN 1o
8169 Vitória EAMES 1o
6249 ESCOLA NAVAL EN 1
6248 ESCOLA NAVAL – ASPIRANTES EN 1
0 A12 NAe São Paulo NAeSPaulo 1º
8339 Maceió CPAL 3º
8369 Fortaleza EAMCE 3o
8399 Recife EAMPE 3o
8569 Florianópolis EAMSC 5o
8909 São Paulo Com 8ºDN 8º

OSTENSIVO - T-1 - REV.6


Marinha do Brasil COMUNICAÇÃO REMESSA REFERÊNCIA
DepFMRJ PDU Número Sequencial Data Origem Número

OSTENSIVO
Dia Mês Ano
OSTENSIVO

COMUNICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA
DE MATERIAL (CDM)

SEQ TD TE PI-DV Quantidade Nomenclatura

- U-1 -
ANEXO U

TD (Tipo de Discrepância) M - Quantidade Recebida a Maior TE (Tipo de Embalagem) E - Empresa


E - Quantidade Recebida a Menor D - DepFMRJ
R - Quantidade Recebida com erro de Tamanho N - Não identificada

Encarregado do PDU Gerente do PDU


MODELO DE COMUNICAÇÃO DE DISCREPÂNCIA DE MATERIAL (CDM)

REV.6
SGM-201
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO V

MODELO DE REMESSA DE FARDAMENTO (RMT)

Marinha do Brasil REMESSA


DepFMRJ TP Número Seqüencial Origem Destino Data
Dia Mês Ano
REMESSA DE
FARDAMENTO

Seq. PI-DV UF Quant. Nomenclatura Pedido

Observação:TP = A (Admissão/Incorporação)
R (Recomplemento de estoque)
D (Destinação de excesso)

____________________________________ ____________________________________
Responsável na Origem Responsável no Destino

OSTENSIVO - V-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO W

VIATURAS ADMINISTRATIVAS USADAS NA MB

a) Viatura de Representação

MODELO
TIPO VIDA NBE
COD COR DESCRIÇÃO SUMÁRIA
ÚTIL
Automóvel de 4 portas, movido a gasolina,
com motor 2.0 ou superior de 4 a 6 cilindros,
01 – Automóvel de Re-
010 Preta 7 anos modelo enquadrado na categoria especial, 19-002-0364
presentação
para uso exclusivo do Comandante da Mari-
nha
011 Automóvel de 4 portas, movido a gasolina,
01 – Automóvel de Re- com motor 2.0 ou superior de 4 a 6 cilindros,
presentação (Blin- Preta 3 anos modelo enquadrado na categoria especial, 19-002-3794
dado) para uso exclusivo do Comandante da Mari-
nha (Blindado).

b) Viaturas de Serviço Específico, de Serviço e Viaturas Especiais


MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
03 – Automóvel de Automóvel de 4 portas, movido a gasolina ou
Serviço Espe- Cinza
bi-combustível (gasolina/álcool), com motor
cífico 030 de 7 anos 19-002-3297
2.0 de 4 a 6 cilindros, direção hidráulica e ar
fábrica
refrigerado, com opcionais.
03 – Automóvel de Automóvel de 4 portas, movido a gasolina ou
Serviço Espe- Cinza
bi-combustível (gasolina/álcool), com motor
cífico (Blin- 031 de 3 anos 19-002-3795
2.0 de 4 a 6 cilindros, direção hidráulica e ar
dado) fábrica
refrigerado, com opcionais. (Blindado).
Automóvel de porte médio, movido a gasolina
ou bi-combustível (gasolina/ álcool), 2 portas
Cinza de
040 7 anos com motor 1.0 de 4 cilindros, modelo enqua- 19-002-3720
fábrica
drado na categoria “POPULAR” de cada
indústria montadora.
Automóvel de porte médio, movido a gasolina
ou bi-combustível (gasolina/ álcool), 4 portas
Cinza de com motor 1.0 de 4 cilindros, ar-condicionado,
041 7 anos 19-002-3719
04 – Automóvel de fábrica direção hidráulica, modelo enquadrado na
Serviço categoria “POPULAR C/OPCIONAIS” de
cada indústria montadora.
Automóvel de porte médio, movido a gasoli-
na ou bi-combustível (gasolina/ álcool), 4
Cinza portas com motor 1.0 de 4 cilindros, ar-
042 de 7 anos condicionado, direção hidráulica, (SEDAN) 19-002-5919
Fábrica modelo enquadrado na categoria “POPULAR
C/OPCIONAIS” de cada indústria montado-
ra.

OSTENSIVO - W-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Carroceria e chassi de microônibus, movido a
Cinza
050 12 anos diesel com capacidade mínima para 32 passa- 19-001-8825
munsell
geiros.
05 – Microônibus Carroceria e chassi de microônibus, para
Cinza embarque e desembarque rápidos, movido a
051 12 anos 19-002-3342
munsell diesel com capacidade para transportar 26
passageiros sentados.
Pick-up a gasolina ou bi-combustível (gasoli-
Cinza
na/álcool), derivado de automóvel, com capa-
060 de 7 anos 19-001-8812
cidade para de transportar no mínimo 600 kg
fábrica
de carga.
Furgão com compartimento de carga fechado,
Cinza a gasolina ou bi-combustível (gasoli-
061 de 7 anos na/álcool), derivado de automóvel, com capa- 19-001-8814
fábrica cidade para de transportar no mínimo cargas
até 600 kg de carga.

06 – Camioneta de Camioneta de carga, tipo pick-up, cabine


Cinza
Carga simples, movida a gasolina ou bi-combustível
062 de 7 anos 19-001-8817
(gasolina/álcool), com capacidade mínima de
fábrica
750 kg de carga.
Cinza Furgão, movido a gasolina ou diesel, com
063 de 7 anos capacidade mínima de 1.500 kg de carga. 19-001-8818
fábrica
Furgão, movido a gasolina ou diesel, dotado
Cinza de baú refrigerado com equipamento gerador
064 de 7 anos de frio e funcionamento independente em 19-001-8819
fábrica relação ao motor da viatura, com capacidade
mínima de carga de 2000 kg de carga .
Cinza Camioneta movida a gasolina ou bi-
070 de 7 anos combustível (gasolina/álcool), com capacida- 19-002-0360
fábrica de para transportar até 8 passageiros.
Cinza Camioneta movida a gasolina ou diesel, com
07 - Camioneta de
071 de 7 anos capacidade para transportar no mínimo 13 19-002-0363
passageiros
fábrica passageiros.
Cinza Camioneta movida a gasolina ou bi-
072 de 7 anos combustível (gasolina/álcool), com capacida- 19-0026969
fábrica de para transportar 7 passageiros.
Carroceria de ônibus urbano montada sobre
Cinza chassi de caminhão médio, movido a diesel
090 11 anos 19-002-3344
munsell com capacidade de transportar no mínimo 49
passageiros sentados.
Carroceria de ônibus rodoviário montada
Cinza sobre chassi de caminhão médio, movido a
091 11 anos 19-002-3355
09 – Ônibus munsell diesel com bancos reclináveis, com capacida-
de de transportar mais de 40 passageiros.
Carroceria de ônibus urbano montada sobre
chassi de caminhão médio, ar condicionado
092 Cinza 11 anos de fábrica, movido a diesel com capacidade 19-002-3345
de transportar no mínimo 49 passageiros
sentados.

OSTENSIVO - W-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Caminhão leve, movido a diesel com carroce-
Cinza ria convencional de madeira ou duralumínio,
100 12 anos 19-001-8820
munsell montada sobre chassi com capacidade de
transportar até 4.000 kg de carga útil.
Caminhão médio, movido a diesel com carro-
Cinza ceria convencional de madeira ou duralumí-
101 12 anos 19-001-8821
munsell nio, montada sobre chassi com capacidade de
transportar de 4.000 a 7.500 kg de carga útil.
Caminhão semipesado, movido a diesel com
carroceria convencional de madeira ou dura-
10 - Caminhão com Cinza
102 12 anos lumínio, montada sobre chassi com capacida- 19-001-8746
munsell
carroceria con- de de transportar de 7.500 a 10.000 kg de
vencional carga útil.
Caminhão semipesado, movido a diesel com
carroceria convencional de madeira ou dura-
Cinza
103 12 anos lumínio, montada sobre chassi dotado de 3o 19-001-8822
munsell
eixo, com capacidade de transportar de
10.000 a 15.000 kg de carga útil.
Caminhão pesado, movido a diesel com
carroceria convencional de madeira ou dura-
Cinza
104 12 anos lumínio, montada sobre chassi dotado de 3º 19-002-3330
munsell
eixo, com capacidade de transportar de
15.000 a 20.000 kg de carga útil.
Cinza Camioneta diesel, tipo pick-up, cabine dupla,
120 de 7 anos tração 4x4, com capacidade de transportar até 19-001-8815
fábrica 5 passageiros e carga mínima de 1.000 kg.
Cinza Camioneta a diesel, tipo perua integralizada,
121 de 7 anos tração 4x4, com capacidade para de transpor- 19-001-9056
fábrica tar até 5 passageiros e carga mínima de 750kg.
12 – Camioneta de uso Camioneta à gasolina, tipo pick-up, cabine
Cinza
misto dupla, tração 4x2, com capacidade para de
122 de 7 anos 19-001-8823
transportar até 5 passageiros e carga mínima
fábrica
de 750kg
Camioneta à gasolina, tipo perua integraliza-
Cinza da, tração 4x2, com capacidade para transpor-
123 7 anos 19-002-0369
de tar até 5 passageiros e carga mínima de
fábrica 700kg.
Caminhão tipo 100, equipado com lança
Cinza articulada para manobra de pesos, com alcan-
230 12 anos 19-002-3351
munsell ce horizontal superior a 4,5m e capacidade de
manobrar cargas mínima de 3.500 kg.
Caminhão tipo 100, equipado com lança
Cinza articulada para manobra de pesos, com alcan-
231 12 anos 19-002-3337
munsell ce horizontal superior a 4,5m e capacidade de
manobrar cargas mínima de 3.750 kg.
Caminhão tipo 100, equipado com lança
23 – Caminhão do-
Cinza articulada para manobra de pesos, com alcan-
tado de lança 232 12 anos 19-002-3343
munsell ce horizontal superior a 4,5m e capacidade de
articulada
manobrar cargas mínima de 5.000 kg.
Caminhão tipo 100, equipado com lança
Cinza articulada para manobra de pesos, com alcan-
233 12 anos 19-002-3339
munsell ce horizontal superior a 4,5m e capacidade de
manobrar cargas mínima de 6.000 kg.
Caminhão tipo 100, equipado com lança
Cinza articulada para manobra de pesos, com alcan-
234 12 anos 19-002-3338
munsell ce horizontal superior a 4,5m e capacidade de
manobrar cargas mínima de 7.750kg

OSTENSIVO - W-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Carroceria de ambulância com equipamentos
básicos, montada sobre chassi de camioneta,
240 Branca 8 anos 19-001-9054
tipo furgão, movida a diesel, para remoção de
doentes e acidentados.
24 – Ambulância (E)
Carroceria de ambulância, montada sobre
chassi de camioneta, tipo furgão ou caminhão
241 Branca 8 anos leve, movido a diesel, com equipamentos 19-0019055
especiais, para ser utilizada como Unidade de
Tratamento Intensivo (UTI) móvel.

Caminhão leve, movido a diesel, com carro-


ceria tipo furgão isotérmico, para gêneros
Cinza alimentícios congelados ou resfriados, com
250 12 anos 19-002-3286
munsell capacidade de transportar 15m3 de cargas,
com pesos de até 3.000 kg de carga útil, sem
equipamento gerador de frio.

Caminhão médio, movido a diesel, com


carroceria tipo furgão isotérmico, para gêne-
ros alimentícios congelados ou resfriados,
Cinza
251 12 anos com capacidade de transportar de 16 a 32m3 19-002-3335
munsell
de cargas, com pesos de até 3.000 a 7.500 kg
de carga útil, sem equipamento gerador de
frio.

Caminhão semipesado, movido a diesel, com


carroceria tipo furgão isotérmico, para gêne-
Cinza ros alimentícios congelados ou resfriados,
252 12 anos 19-002-3354
munsell com capacidade de transportar de 33 a 40m3
de cargas, com pesos de 7.500 a 10.000 kg de
carga útil, sem equipamento gerador de frio.
25 - Caminhão tipo
Caminhão semipesado, movido a diesel, com
furgão isotér-
carroceria tipo furgão isotérmico, para gêne-
mico
ros alimentícios montada sobre chassi dotado
Cinza de 3o eixo, com capacidade de transportar de
253 12 anos 19-002-3353
munsell 33 a 40m3 de cargas, com pesos de 10.000 a
15.000 kg de carga útil, equipado com gera-
dor de frio, com funcionamento independente
em relação ao motor da viatura.

Caminhão pesado, movido a diesel, com


carroceria tipo furgão isotérmico, para gêne-
ros alimentícios, com capacidade de transpor-
Cinza
254 12 anos tar de 41 a 45m3 de carga, com pesos de 19-002-3295
munsell
15.000 a 20.000 kg de carga útil, equipado
com gerador de frio, com funcionamento
independente em relação ao motor da viatura.

Caminhão leve, movido a diesel, com carro-


ceria tipo furgão isotérmico, para gêneros
alimentícios congelados ou resfriados, com
Cinza capacidade de transportar de 15m3 de cargas,
255 12 anos 19-002-3336
munsell com pesos de até 3.000 kg de carga útil,
equipado com gerador de frio, com funcio-
namento independente em relação ao motor
da viatura.

OSTENSIVO - W-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Caminhão médio, movido a diesel, com
carroceria tipo furgão isotérmico, para gêne-
ros alimentícios congelados ou resfriados,
Cinza com capacidade de transportar de 16 a 32m3
256 12 anos 19-002-3296
munsell de cargas, com pesos de até 3.000 a 7.500 kg
(Continuação) de carga útil, equipado com gerador de frio,
com funcionamento independente em relação
25 - Caminhão tipo ao motor da viatura.
furgão isotér- Caminhão semipesado, movido a diesel, com
mico carroceria tipo furgão isotérmico, para gêne-
ros alimentícios congelados ou resfriados,
Cinza com capacidade de transportar de 33 a 40m3
257 12 anos 19-002-3347
munsell de cargas, com pesos de 7.500 a 10.000 kg de
carga útil, com gerador de frio, com funcio-
namento independente em relação ao motor
da viatura.
Caminhão médio movido a diesel, com carro-
ceria especial, composta de tanque com capa-
Verme- cidade de 6.000 l de água, dotado de “quebra-
260 12 anos 19-001-8824
lha ondas”, equipado com motobomba para
recalque, armários e acessórios especiais para
combate a incêndio (auto-tanque).
26 – Caminhão para
combate à in- Caminhão Hidroquímico, dotado de corpo de
cêndio (E) bombas classe “A”, vazão mínima de 750
galões/minuto a 150 PSI, acionamento pelo
Verme- próprio motor do veículo, com sistema de
261 12 anos refrigeração auxiliar, dosador de 0 a 6%, 19-001-8826
lha
canhão com alcance mínimo de 40m, tanques
de 4000 l de água, 600 l de líquido gerador de
espuma e 200kg de pó químico seco.
Caminhão médio, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, com capacidade
Cinza
270 12 anos para transportar 6.000 l de água, dotado de 19-001-8790
munsell
“quebra-ondas” e equipado com bomba para
o descarregamento da água.
Caminhão semipesado, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, com capacidade
Cinza
271 12 anos para transportar 9.000 l de água, dotado de 19-001-8791
munsell
“quebra-ondas” e equipado com bomba para
27 – Auto-tanque para o descarregamento da água.
transporte de á- Caminhão semipesado, movido a diesel, com
gua (E) carroceria do tipo tanque, montada sobre
Cinza chassi dotado de 3o eixo, com capacidade
272 12 anos 19-001-8792
munsell para transportar 12.000 l de água, dotado de
“quebra-ondas” e equipado com bomba para
o descarregamento da água.
Caminhão pesado, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, com capacidade
Cinza para transportar 21.000 l de água, dotado de
273 12 anos 19-001-8793
munsell
“quebra-ondas” e equipado com bomba para
o descarregamento da água.

OSTENSIVO - W-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Caminhão leve, movido a diesel, com carro-
ceria do tipo tanque, com capacidade para
transportar 3.000 l de combustível, em tanque
Cinza
280 12 anos único dotado de “quebra-ondas”, equipado 19-001-8794
munsell
com bomba para o descarregamento de com-
bustível e acessórios de filtragem, quando
necessários.
Caminhão semipesado, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, com capacidade
para transportar 9.000 l de combustível,
Cinza dividido em três compartimentos de 3.000 l,
281 12 anos 19-001-8809
munsell dotados de “quebra-ondas”, equipado com
bomba para o descarregamento de combustí-
vel e acessórios de filtragem, quando necessá-
rios.
Caminhão semipesado, dotado de 3o eixo,
movido a diesel, com carroceria do tipo tan-
que, com capacidade para transportar 15.000 l
Cinza de combustível, dividido em três comparti-
282 12 anos 19-001-8810
munsell mentos de 5.000 l, dotados de “quebra-
28 – Auto-tanque para ondas”, equipado com bomba para descarre-
transporte de gamento de combustível e acessórios de
combustíveis (E) filtragem, quando necessários.
Caminhão semipesado, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, montado sobre
chassi dotado de 3o eixo, movido a diesel,
com capacidade para transportar 18.000 l de
Cinza
283 12 anos combustível, dividido em três compartimen- 19-001-8811
munsell
tos de 6.000 l, dotados de “quebra-ondas”,
equipado com bomba para descarregamento
de combustível e acessórios de filtragem,
quando necessários.
Caminhão pesado, movido a diesel, com
carroceria do tipo tanque, com capacidade
para transportar 21.000 l de combustível,
Cinza
284
munsell
12 anos dividido em três compartimentos de 7.000 l, 19-001-8813
dotados de “quebra-ondas”, equipado com
bomba para descarregamento do combustível
e acessórios de filtragem, quando necessários.
Caminhão, movido a diesel, com carroceria
Cinza do tipo tanque, preparado para transportar
285 12 anos 19-001-8816
munsell QAV. (O COMARE deve informar a Capaci-
dade do tanque).
29 - Caminhão tipo Caminhão médio, movido à diesel, com
Cinza
caçamba bascu- 290 12 anos carroceria do tipo caçamba basculante, com 19-002-3341
munsell
lante capacidade para transportar 4 a 5 m3 de carga.
Caminhão médio, movido à diesel, dotado de
Cinza caixa coletora com compartimento de despejo
300 12 anos de lixo frontal com capacidade para transpor- 19-002-3294
munsell
tar até 6,0 m3 de detritos compactados.
30 - Veículo para
coleta de lixo Caminhão médio, movido à diesel, dotado de
Cinza caixa coletora seletiva com compartimento de
301 12 anos despejo lateral seccionado em 5 partes. Ca- 19-002-3298
munsell
pacidade de transportar até 7,5 m3 de detritos.

OSTENSIVO - W-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Caminhão leve, movido à diesel, com carro-
ceria tipo furgão (baú), montada sobre chassi
Cinza
320 12 anos com capacidade para transportar 15 m3 de 19-002-3332
munsell
cargas com pesos de até 3.000 kg de carga
útil.
Caminhão médio, movido à diesel, com
carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
Cinza
321 12 anos chassi com capacidade para transportar de 28 19-002-3322
munsell
a 40 m3 de cargas com pesos de 3.000 a 7.500
kg de carga útil.
Caminhão semipesado, movido à diesel, com
carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
Cinza
322 12 anos chassi com capacidade para transportar 45 m3 19-002-3333
munsell
de cargas, com pesos de 7.500 a 10.000 kg de
carga útil.
Caminhão semipesado, movido à diesel, com
carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
Cinza
323 12 anos chassi dotada de 3o eixo, com capacidade para 19-002-3323
munsell
transportar 45 m3 de cargas, com pesos de
10.000 a 15.000 kg de carga útil.
Caminhão pesado, movido à diesel, com
carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
Cinza
324 12 anos chassi, com capacidade para transportar 45 m3 19-002-3334
munsell
de cargas, com pesos de 15.000 a 20.000 kg
de carga útil.
Caminhão médio, movido à diesel, com
carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
32 - Caminhão tipo chassi, com capacidade para transportar 28 a
Cinza
furgão Baú 325 12 anos 40 m3 de cargas, com pesos de 3.000 a 7.500 19-002-3324
munsell
kg de carga útil, equipado com plataforma
hidráulica elevatória, com capacidade até
1.500 kg.
Caminhão semipesado, movido à diesel, com
carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
chassi, com capacidade para transportar 45 m3
Cinza 19-002-3325
326 12 anos de cargas, com pesos de 7.500 a 10.000 kg de
munsell
carga útil, equipado com plataforma hidráuli-
ca elevatória, com capacidade de até 1.500
kg.

Caminhão semipesado, movido à diesel, com


carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
chassi dotada de 3o eixo, com capacidade para
Cinza
327 12 anos transportar 45 m3 de cargas, com pesos de 19-002-3326
munsell
10.000 a 15.000 kg de carga útil, equipado
com plataforma hidráulica elevatória, com
capacidade até 1.500 kg.

Caminhão pesado, movido à diesel, com


carroceria tipo furgão (baú), montada sobre
chassi com capacidade para transportar 45 m3
Cinza
328 12 anos de cargas, com pesos de 15.000 a 20.000 kg 19-002-3327
munsell
de carga útil, equipado com plataforma hi-
dráulica elevatória, com capacidade até 1.500
kg.

OSTENSIVO - W-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Caminhão semipesado guincho, com capaci-
Cinza dade de arrasto de 19.000 kg, movido à die-
330 12 anos 19-002-3331
munsell sel, com carroceria especial, dotada de equi-
33-Caminhão guincho pamentos para reboque de viaturas.
para reboque de
viaturas Chassi cabine, movido à diesel, com capaci-
Cinza dade de arrasto de 4000 kg, com carroceria
331 12 anos 19-002-3340
munsell especial, dotada de plataforma para transporte
e reboque de viaturas médias.

Amare- Guindaste auto-propelido, movido à diesel,


340 * 19-002-3365
la com capacidade nominal até 10.000 kg.

Guindaste auto-propelido, movido à diesel,


Amare-
341 * com capacidade nominal entre 10.000 e 19-002-3352
la
15.000 kg.
34 - Carro guindaste
Guindaste auto-propelido, movido à diesel,
Amare-
342 * com capacidade nominal entre 15.000 e 19-002-3361
la
20.000 kg.

Amare- Guindaste auto-propelido, movido à diesel,


343 * 19-002-3362
la com capacidade superior a 20.000 kg.
35 - Carro para trans-
Carroceria especial montada sobre chassi de
portar alienados
camioneta, movida à gasolina ou diesel, com
mentais (E)
350 Branca 8 anos 2 portas laterais e uma traseira, com sinaliza- 19-002-3363
ção e equipamentos convenientes para trans-
portar alienados mentais.
37 - Carro para trans-
Carroceria especial montada sobre chassi de
portar presos (E)
Cinza camioneta, movida à gasolina ou diesel, com
370 8 anos 4 portas laterais e uma traseira, com sinaliza- 19-002-3718
munsell
ção e equipamentos convenientes para trans-
portar presos.

Cinza Cavalo mecânico, movido à diesel, com


380 12 anos 19-002-3356
munsell capacidade de arrasto de 30.000 a 45.000 kg.
38 - Cavalo mecânico
Cinza Cavalo mecânico, movido à diesel, com
381 12 anos 19-002-3357
munsell capacidade de arrasto maior que 45.000 kg.
Semi-reboque com carroceria convencional
Cinza
390 12 anos de madeira ou duralumínio, com capacidade 19-002-0362
munsell
de transportar 30.000 kg de carga útil.
Semi-reboque com carroceria tipo furgão
isotérmico, para gêneros alimentícios conge-
lados, com capacidade para transportar 70 m3
39 - Semi-reboque Cinza
391 12 anos de carga com peso útil de 30.000 kg, equipa- 19-002-0366
(carreta) munsell
do com gerador de frio, com funcionamento
independente em relação ao motor do cavalo
mecânico.
Semi-reboque com carroceria especial para
Cinza
392 12 anos transportar cofres de carga, com capacidade 19-002-0367
munsell
de 30.000 kg de peso útil.

OSTENSIVO - W-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Empilhadeira, com capacidade de elevação de
400 Fábrica * 19-001-8755
cargas de até 3.000 kg

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


401 Fábrica * 19-001-8756
cargas de 3.000 até 4.000 kg

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


402 Fábrica * 19-001-8757
cargas de 4.000 até 5.000 kg

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


403 Fábrica * 19-001-8758
cargas de 5.000 até 6.000 kg
40 - Empilhadeira à
Empilhadeira, com capacidade de elevação de
diesel 404 Fábrica * 19-001-8759
cargas de 6.000 até 7.000 kg

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


405 Fábrica * 19-001-8760
cargas de 7.000 até 8.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


406 Fábrica * 19-001-8761
cargas de 8.000 até 9.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


407 Fábrica * 19-001-8762
cargas de 9.000 até 10.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


408 Fábrica * 19-001-8764
cargas superior a 10.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


410 Fábrica * 19-001-8776
cargas entre 1.800 e 2.000 Kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


411 Fábrica * 19-001-8777
cargas de até 3.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


412 Fábrica * 19-001-8778
cargas de 3.000 até 4.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


413 Fábrica * 19-001-8779
cargas de 4.000 até 5.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


414 Fábrica * 19-001-8780
41 – Empilhadeira à cargas de 5.000 até 6.000 kg.
GLP
Empilhadeira, com capacidade de elevação de
415 Fábrica * 19-001-8782
cargas de 6.000 até 7.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


416 Fábrica * 19-001-8783
cargas de 7.000 até 8.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


417 Fábrica * 19-001-8784
cargas de 8.000 até 9.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


418 Fábrica * 19-001-8785
cargas de 9.000 até 10.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


419 Fábrica * 19-001-8786
cargas superior a 10.000 kg.

OSTENSIVO - W-9 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Empilhadeira, com capacidade de elevação de
420 Fábrica * 19-001-8765
cargas de até 2.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


421 Fábrica * 19-001-8766
cargas de 2.000 até 3.000 kg.

Empilhadeira, com capacidade de elevação de


422 Fábrica * 19-001-8763
42 - Empilhadeira cargas de 2.000 até 3.000 kg, retrátil.
elétrica
Empilhadeira, operador a bordo em pé, com
423 Fábrica * capacidade de elevação de cargas até 1.600 19-002-2991
kg.

Empilhadeira, a prova de explosão, com


424 Fábrica * capacidade de elevação de cargas de até 2.000 19-001-8781
kg.

431 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8767


cargas de até 3.000 kg.

432 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8768


cargas de 3.000 até 4.000 kg.

433 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8769


cargas de 4.000 até 5.000 kg.

434 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8770


cargas de 5.000 até 6.000 kg.
43 - Empilhadeira à Empilhadeira, com capacidade de elevação de
435 Fábrica * 19-001-8771
gasolina cargas de 6.000 até 7.000 kg.

436 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8772


cargas de 7.000 até 8.000 kg.

437 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8773


cargas de 8.000 até 9.000 kg.

438 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8774


cargas de 9.000 até 10.000 kg.

439 Fábrica * Empilhadeira, com capacidade de elevação de 19-001-8775


cargas superior a 10.000 kg.
Varredora, auto-propelida, movida à bateria
470 Fábrica 12 anos elétrica para limpeza de grandes áreas confi- 19-002-3667
nadas.
Varredora, auto-propelida, movida à gasolina,
471 Fábrica 12 anos GLP ou diesel para limpeza de grandes áreas 19-002-3668
abertas.
47 - Vassoura mecâni-
ca Vassoura mecânica, rebocável, para varredura
de área externas. Este equipamento deve ser
472 Fábrica 12 anos 19-002-3669
rebocado por um veículo tipo utilitário, trator
sobre rodas etc.
Equipamento tipo 400 transformado em
473 Fábrica 12 anos varredora-lavadora, por acréscimos de opcio- 19-002-3670
nais.

OSTENSIVO - W-10 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MODELO
TIPO VIDA DESCRIÇÃO SUMÁRIA NBE
COD COR
ÚTIL
Trator sobre esteiras, movido a diesel com
480 Fábrica * potência de até 99 CV, equipado com acessó- 19-001-8787
rios para serviços de terraplanagem.
Trator sobre esteiras, movido a diesel com
481 Fábrica * potência de 100 a 199 CV, equipado com 19-001-8788
acessórios para serviços de terraplanagem.
Trator sobre esteiras, movido a diesel com
482 Fábrica * potência superior a 200 CV, equipado com 19-001-8789
acessórios para serviços de terraplanagem.
48 – Trator
Trator leve sobre rodas, movido a diesel com
483 Fábrica 12 anos potência de 26 a 35 CV, para serviços de 19-001-9051
reboque de implementos.
Trator médio sobre rodas, movido a diesel
484 Fábrica 12 anos com potência de 36 a 45 CV, para serviços de 19-001-9052
reboque de implementos.
Trator pesado sobre rodas, movido a diesel
485 Fábrica 12 anos com potência superior a 45 CV, para serviços 19-001-9053
de reboque de implementos.
Mini-pá carregadeira multi-uso. potência
510 Fábrica * 19-002-3415
mínima de 35 HP; tração nas 4 rodas.
Retro-escavadeira movida a diesel, com
511 Fábrica * 19-002-3359
51 – Retro-escavadeira potência de acima de 110 CV.
e Pá-carregadeira Retro-escavadeira e pá-carregadeira movida a
512 Fábrica * 19-002-3416
diesel, com potência de até 110 CV.
Retro-escavadeira e pá-carregadeira movida a
513 Fábrica * 19-002-3417
diesel, com potência acima de 110 CV.
Microtrator movida a diesel, com potência
variando de 13 a 25 CV, acoplado a imple-
52 – Microtrator 520 Fábrica 6 anos 19-002-3366
mentos, para serviços do tipo poda de grama-
dos, jardins e campos de futebol.
Carreta reboque, com carroceria tipo bascu-
530 Fábrica 6 anos lante de madeira, capacidade 2.000 kg de 19-002-3358
53 – Reboque de Carga carga.
Carreta reboque, com carroceria fixa, quatro
531 Fábrica 6 anos 19-002-3364
rodas, capacidade 3.000 kg de carga.
Automóvel descaracterizado, com potência
540 Fábrica 8 anos mínima de 1.8 HP, preparado para o serviço 19-002-3328
54 – Viatura de Inteli- de inteligência. (mencionar Tipo do veículo).
gência (E) Automóvel técnico descaracterizado, com
541 Fábrica * potência mínima de 1.8 HP, preparado para o 19-002-3329
serviço de inteligência.

OBSERVAÇÕES: 1 - Para efeitos de codificação das viaturas


a) TIPO tem, sempre, dois algarismos.
Exemplo: 06 - Camioneta de Carga; e
b) CÓDIGO DO MODELO tem, sempre, três algarismos, onde os dois
primeiros indicam o TIPO.
Exemplo: 062 - Pick-up com capacidade mínima de 750kg de carga.
2 - Um asterístico na coluna VIDA ÚTIL indica que o Modelo não tem
duração operacional preestabelecida, devendo ser substituído quando
as despesas com manutenção assim recomendarem.
3 - O símbolo “(E)” na coluna TIPO indica ser uma viatura especial.

OSTENSIVO - W-11 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO X

RELAÇÃO DE COMARE PARA VIATURAS (VTR) - DAbM

COMARE OM APOIADAS
GCM GCM-Rio CCSM
SECIRM EAComtefFerraz
CIM CIM-Rio
EMA Adidos
CASNAV EGN EMA-Rio IEAPM IPqM SecCTM
Navais
CMatFN SUAS OM SUBORDINADAS CGCFN
CPesFN SUAS OM SUBORDINADAS
AMRJ
SUAS OM CPN CTMSP DAerM
DSAM
SUBORDINADAS DCTIM DEN DGMM DOCM
DHN SUAS OM SUBORDINADAS DGN
DPC CIAGA
SUAS OM DGPM DPCvM DPMM
DEnsM
SUBORDINADAS SARM SIM SIPM
DSM SUAS OM SUBORDINADAS
DASM SUAS OM SUBORDINADAS
CCCPM CNBE CNBW
SUAS OM DAdM DCoM DFM
DAbM
SUBORDINADAS DPHDM SGM SGM-Rio
PAPEM PEM TM
ComOpNav COMCONTRAM
SUAS OM
Com1ºDN ESG EMGEPRON CPO
SUBORDINADAS
Com2ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com3ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com4ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com5ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com6ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com7ºDN SUAS OM SUBORDINADAS STM
Com8ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
Com9ºDN SUAS OM SUBORDINADAS
ComemCh SUAS OM SUBORDINADAS
ComFFE SUAS OM SUBORDINADAS

OSTENSIVO - X-1 - MOD.1


OSTENSIVO SGM-201

APÊNDICE I AO ANEXO X
MODELO DE ALTERAÇÃO DE DOTAÇÃO
NOME DO COMARE
ALTERAÇÃO DE DOTAÇÃO DE VIATURAS
SIGLA COMARE

1 – PROPOSTA
1.1 - SITUAÇÃO ATUAL DO COMARE:
DOT QDE. VTR
TIPO (Descrição Abreviada) DIF. QDE. VTR
ATUAL EXIST
(ex: 04-Automóvel de Serviço) (B-A) VUV
(A) (B)

1.2 – ALTERAÇÃO (ÕES) NA(S) DOTAÇÃO(ÕES)


DOT. DOT.
TIPO JUSTIFICATIVA DO COMARE POR OM
ATUAL PROP
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “ALFA”) – (Justificar de
maneira detalhada o que motivou o COMARE a alterar a
dotação da OM; Citar a quantidade de VTR desse tipo existente
na OM; e Citar a alteração na dotação da OM Ex: de “x” para
“y”);
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “BRAVO”) -(idem para
todas as OM que sofrerão alterações); e
Citar as DEMAIS OM do COMARE que possuem este tipo
de VTR com suas Dotações e Qde. Existentes (DOT/EXIST).
Ex:
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “CHARLIE”) – DOT: 10
/ EXIST: 11; e
- OM (SIGLA DA OM APOIADA “DELTA”) – (idem para
todas as OM Apoiadas que possuem este tipo de VTR).
OBS1: No caso da OM ser o COMARE dela mesma, o campo justificativa será preenchido
sem citar as OM Apoiadas e demais OM do COMARE; e
OBS2: Quando da alteração de um determinado tipo de VTR, o COMARE deverá citar
“DOT/EXIST” de todas as OM Apoiadas que possuem esse tipo.

2 – SITUAÇÃO DO COMARE APÓS AS ALTERAÇÕES DAS DOTAÇÕES

TIPO DOT DOT VAR.


DESCRIÇÃO ABREVIADA ATUAL PROP. (D-C)
(ex: 04-Automóvel de Serviço) (C) (D)

(Cidade), (UF)., em (dia) de (mês) de (ano).


(Responsável pela informação)
(Posto)
(Função)

OSTENSIVO - X-I-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO Y
MARCAÇÃO DAS VIATURAS ADMINISTRATIVAS

1.0 – DISTINTIVO DA MARINHA DO BRASIL


O distintivo da Marinha do Brasil (com a Coroa Naval) utilizado nas Viaturas
Administrativas, exceto nos Automóveis de Representação e nos Automóveis para
Serviço Específico, é aplicado em tinta preta, utilizando-se as dimensões, de acordo
com o tamanho da viatura, sendo pintado nas partes laterais da carroceria, conforme
indicado nos desenhos a seguir.
As Ambulâncias e demais viaturas do serviços de saúde, no lugar do distintivo recebem
a pintura de uma cruz ancorada, na cor verde, contendo o símbolo de esculápio, de cor
dourada, posto em palmas.
2.0 – MARINHA E SIGLA DA OM
As viaturas administrativas, exceto os Automóveis de Representação e os Automóveis
para Serviço Específico portam, além da palavra MARINHA, a sigla da OM.
A palavra MARINHA é gravada na frente da viatura, preferencialmente no capô,
usando letras proporcionais ao tamanho do veículo.
A sigla da OM será pintada logo abaixo da Coroa Naval ou, quando for o caso, abaixo
da cruz ancorada.
Os ônibus e microônibus terão, no letreiro frontal, a palavra MARINHA em letras
pretas sobre fundo branco.
3.0 – MARCAÇÕES ESPECIAIS
As Viaturas Especiais para transporte de combustíveis e explosivos terão, ainda,
pintadas na parte lateral e na traseira da carroceria, em letras maiúsculas, a palavra
INFLAMÁVEIS ou EXPLOSIVOS, conforme o caso e, ainda, os losangos indicadores
de carga perigosa, conforme estabelece a Norma Brasileira (NBR) 7500 de
02MAR1993
As Viaturas de Administrativas poderão, em caráter excepcional, e quando previamente
autorizado pela SGM, ter distintivos, marcas, inscrições, cores e outros detalhes
específicos.
4.0 – MARCAÇÃO DO NIV
Todas as Viaturas Administrativas deverão, obrigatoriamente, terem marcados os seus
respectivos NIV, pintado na cor branca, no seu interior. Os Automóveis terão esta

OSTENSIVO -Y-1- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

marcação, preferencialmente na parte interna da tampa do porta-malas. As demais


viaturas, no interior da cabine, preferencialmente na tampa do porta-luvas, no tamanho
abaixo:
99.030.1234.5  3cm

5.0 – DESENHOS
Os desenhos a seguir ilustram as marcações utilizadas nas Viaturas Administrativas de
uso na MB.

X
MARINHA

OSTENSIVO -Y-2- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

TIPO X Y
VTR – PEQUENAS E MÉDIAS 5 cm 16 cm
VTR – GRANDES 6 cm 24 cm

MARINHA
SIGLA DA OM

X
SIGLA DA OM
MARINHA

OSTENSIVO -Y-3- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SIGLA DA OM

MARINHA
SIGLA DA OM

OSTENSIVO -Y-4- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO -Y-5- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO -Y-6- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA
SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO -Y-7- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA

SIGLA DA OM

MARINHA

SIGLA DA OM

OSTENSIVO -Y-8- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

MARINHA
SIGLA DA OM

OSTENSIVO -Y-9- REV.6


OSTENSIVO SGM-201

UTI

SIGLA DA OM

OSTENSIVO - Y - 10 - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO Z

TERMO DE VISTORIA DE VIATURA (TVV)

1. PROCEDÊNCIA

CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO
2. MARCA/MODELO 3. COMBUSTÍVEL: 4. CHASSI
( ) GÁS ( ) ALC ( ) DIESEL
5. NIV 6. COR 7. PLACA 8. ANO

9. Nº PATRIMONIAL 10. Nº DA NMM 11. VALOR DE INVENTÁRIO

12. VISTORIA – B = Bom R = Regular I = Imprestável F = Faltando


B R I F B R I F B R I F
a – MOTOR Braços de Direção Marcador de Óleo
b – ALIMENTAÇÃO i – FREIOS Marcador Temperatura
Tanque combustível Estacionamento Hodômetro
Filtro de Ar/Óleo Marcha o - ESTOFADO/FORRAÇÃO
Bomba de Gasolina j – RODAS Bancos Dianteiros
Carburador Aros Bancos Traseiros
Bomba Injetora Pneus Teto e Laterais
Injetores Estepe Tapetes
c – ARREFECIMENTO l – IGNIÇÃO p - VIDROS
Sistema à Água Chaves Dianteiros
Sistema à Ar Velas Traseiros
Tubos e Mangueiras Bobinas Laterais
d – EXAUSTÃO Distribuidor Espelhos Retrovisores
Tubos e Silenciosos m – EQUIPAM ELÉTRICO q - LATARIA
e – TRANSMISSÃO Dínamo/Alternador Portas
Caixa de Direção Bateria Pára-lamas
Caixa de Transmissão Motor de Partida Pára-choques
Diferencial Fiação Capuz
f – EMBREAGEM Regulador Teto
g – SUSPENSÃO Lanternas r - FERRAMENTAS
Eixo Dianteiro Faróis s - EXTINTOR
Eixo Traseiro Buzina t - TRIÂNGULOS
Mola Sinaleira-Direção u - CINTO DE SEGURANÇA
Amortecedor Limpador Pára-brisas v- PÁRA-SOL
h – DIREÇÃO n - INSTRUMENTO x - PINTURA
Volante Velocímetro
Caixa de Direção Marcador Combustível
13. Estado Geral: ( ) Bom ( ) Antieconômico ( ) Recuperável ( ) Ocioso ( ) Irrecuperável
14. Tem condições de Locomoção ? ( ) Sim ( ) Não
15. RESPONSÁVEL PELA VISTORIA: 16. LOCAL E DATA

_____________________________________ ____________________________ _____/_____/_____


NOME COMPLETO E NIP LOCAL DATA

17. RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO:

_____________________________________ ________________________________ _____/_____/_____


NOME COMPLETO E NIP ASSINATURA DATA

OSTENSIVO - Z-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AA

CONCEITO E DEFINIÇÕES DAS ATIVIDADES DE TRÁFEGO DE CARGA

Admissão (importação) Temporária/Exportação Temporária - são processos alfandegá-


rios que permitem a entrada ou saída de mercadorias do país por tempo determina-
do, retornando ao local de origem no final do prazo fixado. Este processo é nor-
malmente utilizado para admissão de equipamentos pertencentes a técnicos que são
contratados para prestarem serviço no Brasil, ou para a saída temporária de itens de
material para reparo/manutenção no exterior.
Área Alfandegada - área, sob controle aduaneiro, onde são efetuadas operações de embarque,
desembarque de mercadorias ou passageiros procedentes do exterior ou a ele destina-
dos
Agente de Carga – empresa que faz a ligação entre transportadores ou prestadores de ser-
viço de frete e usuários possuidores de mercadorias para serem movimentadas de
um ponto a outro. Os agentes de carga, sendo prepostos dos transportado-
res/prestadores de serviço de frete emitem seus próprios CE, chamados de house ou
filhotes.
Apólice de Seguro - é o documento (datado e assinado pelo segurador) que formaliza o contra-
to de seguro, que especifica as condições e as obrigações do segurado e do segurador.
Apólice Aberta (ou de averbação) - é a apólice de seguro que permite anotações parcela-
das, sendo normalmente utilizada para cobrir transportes de carga freqüentes, por
um período de tempo determinado. À medida que os embarques ocorrem, o corres-
pondente registro é efetuado na apólice (averbação)
Apólice Simples (ou Avulsa) - Visa a cobrir um único embarque, caracterizado pela espe-
cificação da mercadoria por marca, número, espécie, quantidade, embalagem, valor,
meio de transporte, locais de origem e destino, cobertura, taxas e prêmios. Sua con-
tratação é recomendada àqueles segurados que não efetuam embarques com fre-
qüência.
Averbação – é a anotação feita na apólice de seguro em aberto, mediante documento emiti-
do pelo segurado à empresa de seguros, antes do início do risco, o que configura a
responsabilidade do segurador.

OSTENSIVO - AA-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Averbação Simplificada – informa os totais embarcados no mês a que se refere, e deve ser
acompanhada de uma relação especificando o embarque. Não é necessário discri-
minar os dados de cada embarque, bastando agrupá-los por local de origem e de
destino. Esta averbação simplificada deve ser entregue no máximo até o décimo dia
útil do mês seguinte ao do início da viagem.
Carga – é a mercadoria quando embarcada para ser movimentada de um ponto a outro.
Conferência Aduaneira - procedimento fiscal quem tem por finalidade identificar o importa-
dor, verificar a mercadoria, determinar seu valor, classificar e constatar o cumpri-
mento de todas as obrigações fiscais e outras, exigíveis em razão da importação.
Conhecimento de Embarque (CE) – também chamado de Conhecimento de Transporte, é
o documento que comprova o embarque da carga a bordo do meio de transporte uti-
lizado. Normalmente, em navios é conhecido como "BL" ("BILL OF LADING") e,
em aeronaves, "AWB" ("AIR WAY BILL"). O conhecimento de embarque tem trí-
plice função, a saber: a) é recibo da entrega das mercadorias a bordo do meio de
transporte, ou outro lugar acordado; b) é evidência da existência de um contrato de
transporte; e c) é título de crédito representativo da carga
Consignatário - é o endereçado, mencionado no CE, incumbido de receber a carga no des-
tino e promover o competente desembaraço aduaneiro.
Declaração de Importação (DI) – É o documento base do despacho de importação, con-
tendo dados que permitem identificar: importador, exportador, mercadoria (no que
diz respeito à descrição), quantidade, preço e forma de pagamento.
Demourrage ( ou Sobrestadia de Contêiner) – multa que é aplicada pelo proprietário do
contêiner ao cliente que está utilizando um contêiner na importação, pelo atraso
na sua devolução. O consignatário possui um tempo livre chamado de “free time”
para desestufar e devolver o contêiner ao seu proprietário.
Depositário de cargas - são os terminais portuários e aeroportuários
Desembaraço Aduaneiro - ato final do despacho aduaneiro em virtude do qual é autorizada
a entrega da mercadoria ao importador.
Despacho Aduaneiro - é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço
aduaneiro de mercadoria procedente do exterior ou a ele destinado
Embarcador – pessoa física ou jurídica que celebra o contrato de transporte com o trans-
portador/prestador de serviço de frete, não sendo necessariamente o proprietário da
carga.

OSTENSIVO - AA-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Embarque - é o carregamento de uma carga de mesma espécie, em um mesmo local, em um


mesmo meio de transporte, em uma mesma viagem, para um mesmo destino. Cada
embarque corresponde a um único CE, podendo cada viagem envolver mais de um
embarque, portanto, mais de um CE.
Frete - é a remuneração paga pelo proprietário da carga ao transportador pela movimenta-
ção da mesma, de um ponto a outro.
Importador e Exportador - pessoa física ou jurídica responsável pela importação ou exporta-
ção.
Invoice – documento emitido por quem possui a propriedade do bem, descrevendo o materi-
al ou serviço em questão, preço e outras informações relacionadas com a aquisição
realizada e que transmite a posse do bem a um destinatário.
Licença de Importação (LI) - é o documento eletrônico por meio do qual se obtém e regis-
tra a licença de importação, ou seja a autorização para importar.
Manifesto de Carga – corresponde a um rol de conhecimentos de carga transportada por um
veículo.
OM Contratante - é a OM representante da Marinha nos contratos de financiamento exter-
no.
Órgão de Anuência - instituição pública com competência para autorizar a importação de
produtos sob sua responsabilidade gerencial de admissão.
Packing List - documento necessário ao embarque da carga que relaciona o conjunto de
seus volumes discriminando seus conteúdos, numeração, tipo, peso e dimensões.
Prêmio – é a soma em dinheiro, paga pelo segurado ao segurador, em face da responsabili-
dade atribuída sobre um determinado risco.
Processo (ou Operação) de Importação – procedimentos que são adotados para possibilitar
a admissão de uma mercadoria de procedência estrangeira no território aduaneiro.
Registro de Operação Financeira (ROF) - é um número identificador, atribuído ao docu-
mento eletrônico, processado no Sistema de Informações do Banco Central
(SISBACEN), contendo a anuência do Banco Central às condições de um financi-
amento externo, concedidas para importação
Requisição de Transporte de Carga (RTC) - é o documento pelo qual a OMTC formaliza o
seu pedido de transporte a um agente de carga, agente embarcador ou agente transpor-
tador.

OSTENSIVO - AA-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

Solicitação de Tráfego de Carga (STC) - é o documento pelo qual uma OMS manifesta
perante uma OMTC a necessidade de transportar uma carga, nele assumindo a
completa responsabilidade pelas informações prestadas.
Segurador – é a pessoa física ou jurídica que, recebendo o prêmio ou recolhendo a quota,
assume um risco e paga a indenização pertinente em caso de sinistro.
Segurado - é a pessoa física ou jurídica em nome de quem é emitida uma apólice ou sobre
quem deverá recair o risco.
SISCOMEX - é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro, acompa-
nhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único,
computadorizado, de informações (Decreto nº 660/1992).
Taxa de Armazenagem - é a taxa cobrada pela utilização das áreas de armazenagem do ae-
roporto ou do porto. É diretamente proporcional ao valor CIF da carga e ao tempo
em que a carga permanecer armazenada.
Taxa de Capatazia - é a taxa cobrada pelos serviços de manobra da carga por ocasião do
desembarque ou da retirada da carga dos armazéns.
Termo de Avaria - termo que será lavrado pelo depositário da carga que for descarregada
com volume quebrado, com diferença de peso, com indício de violação, ou de
qualquer modo avariada. Este termo será também assinado pelo transportador visa-
do pela fiscalização aduaneira. O presente documento será peça inicial para instruir
a realização de vistoria aduaneira.
Tráfego de Carga - é a Atividade Gerencial relacionada com a seleção do adequado meio
de transporte e o estabelecimento de providências necessárias para o transporte do
material de um ponto a outro, incluindo a administração e o controle desta tarefa.
Transportador - aquele que transporta a carga e emite, normalmente, o Conhecimento de
Embarque.
Vistoria Aduaneira ou Oficial - é a inspeção feita por peritos habilitados destinada a verifi-
car a existência de violação, faltas ou avarias em mercadorias estrangeiras adentra-
da, ao território nacional, a fim de definir a extensão dos danos e, caso seja possí-
vel, definir seus responsáveis. A vistoria será realizada a pedido, ou ex ofício, sem-
pre que a autoridade aduaneira entenda ser esta providência necessária. Não será
efetuada vistoria aduaneira ou oficial após a entrega da mercadoria ao importador.
Esta vistoria é fundamental para efeito de seguro da mercadoria. É através dela que

OSTENSIVO - AA-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

são constatados e quantificados os sinistros ocorridos no transporte até a chegada


no terminal portuário/aeroportuário de destino.
Vistoria Particular – é aquela feita por Comissários de Avarias, seja em substituição à vis-
toria aduaneira, seja por referir-se a sinistros ocorridos no percurso entre o por-
to/aeroporto e o destino final. Este tipo de vistoria é realizada em outro local dife-
rente das áreas portuárias ou aeroportuárias sob controle da Receita Federal
Volume - é toda embalagem entregue a OMTC para ser transportada, podendo conter em
seu interior um ou mais itens.

OSTENSIVO - AA-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AB

MODELO DE LAUDO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA DE


MATERIAL

MARINHA DO BRASIL

(NOME DA OMS)

LAUDO TÉCNICO

A) Descrição do Material:

deverá ser feita uma descrição sucinta do material a ser exportado.

Exemplo:
VMICVME 6015 – QUAD SERIAL PORT BOARD – ( NOME: CARTÃO CIRCUITO
IMPRESSO – DESCRIÇÃO DETALHADA: PLACA INTERFACE SERIAL ).

B) Aplicação do Material:

deverá ser indicada qual a aplicação do material (o equipamento/sistema do qual faz parte,
bem como o meio/OM onde está aplicado).

Exemplo:
CONSOLE DE DIREÇÃO - FRAGATAS CLASSE NITERÓI.

C) Defeito apresentado: (quando for o caso)

deverá ser feita uma descrição sucinta do defeito.

Exemplo:
CANAL #1 NÃO ESTÁ PROVENDO COMUNICAÇÃO EM SÉRIE.

D) Transformação, Beneficiamento, Elaboração, Montagem ou Conserto a ser executa-


do:

citar resumidamente a que processo (serviço) o material será submetido no exterior.

Exemplo:
AVALIAR DEFEITO APRESENTADO, NECESSIDADE DE TROCA DE PEÇAS E
SOBRESSALENTES E PROVIDENCIAR REPARO DO MATERIAL.

Rio de Janeiro, ___ de ______________ de 200_.

(NOME DO RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO DO LAUDO)


POSTO/GRADUAÇÃO
HABILITAÇÃO/FUNÇÃO
OSTENSIVO - AB-1 - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AC

MENSAGENS UTILIZADAS PARA EMBARQUE DE CARGA

1.0 - PARTICIPAÇÃO DE EMBARQUE AÉREO INTERNACIONAL

DO: (OMTC REMETENTE)

AO: (OMTC RECEBEDORA)

INFO: (OMC) / (OMD)

PTC EMB AEREO MATERIAL VG SOLICITANDO ACS RCB BIPT

ALFA - (NATUREZA DA CARGA), ACORDO INCISO 13.3.3, SE ESPECIAL, E OS


CUIDADOS APLICÁVEIS PTVG

BRAVO - (NOME CIA AEREA / NR VOO / DATA SAIDA) PTVG

CHARLIE - (NR AWB) PTVG

DELTA - (PROCEDENCIA) PTVG

ECHO - (ETA / AEROPORTO DESTINO) PTVG

FOXTROT - (NR FILHOTE) PTVG

GOLF - (NR GRME OU OUTROS) PTVG

HOTEL - (PESO TOTAL) PTVG

INDIA - (QTDE DE VOLUMES) PTVG

JULIET - (NATUREZA DA EMBALAGEM) PTVG

KILO - (NR AVERBAÇÃO SEGURO) PTVG

LIMA - (VALOR DECLARADO) PTVG

MIKE - (OMD OU DESTINATARIO FINAL) PTVG

NOVEMBER - (OMS), SE APLICÁVEL PTVG

OSCAR - (TIPO DE EXPORTAÇÃO - TEMPORÁRIA OU DEFINITIVA), PARA OS CASSO


DE TRÁFEGO DE CARGA NO FLUXO PAÍS/EXTERIOR.

PAPA - (DOCUMENTO QUE ORIGINOU O EMBARQUE DO MATERIAL), NO CASO DE


EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA PTVG ET

QUEBEC - (NOME DA EMPRESA REMETENTE), NOS CASOS EM QUE O EMBARQUE NÃO


É FEITO POR UMA OMTC = BT =

OSTENSIVO - AC-1 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

2.0 - PARTICIPAÇÃO DE EMBARQUE MARÍTIMO (INTERNACIONAL)

DO: (OMTC REMETENTE)

AO: (OMTC RECEBEDORA)

INFO: (OMC) / (OMD)

PTC EMB MARITIMO MATERIAL VG SOLICITANDO ACS RCB BIPT

ALFA - (NATUREZA DA CARGA), ACORDO INCISO 13.3.3, SE ESPECIAL, E OS CUIDA


DOS APLICÁVEIS PTVG

BRAVO - (NOME NAVIO / DIA MARITIMA / DATA SAIDA) PTVG

CHARLIE - (NR BL) PTVG

DELTA - (PROCEDENCIA) PTVG

ECHO - (ETA / PORTO DESTINO) PTVG

FOXTROT - (NR CONTAINER / SELO) PTVG

GOLF - (NR GRME OU OUTROS) PTVG

HOTEL - (PESO TOTAL) PTVG

INDIA - (QTDE DE VOLUMES) PTVG

JULIET - (NATUREZA DA EMBALAGEM) PTVG

KILO - (NR AVERBAÇÃO SEGURO) PTVG

LIMA - (VALOR DECLARADO) PTVG

MIKE - (OMD OU DESTINATARIO FINAL) PTVG

NOVEMBER - (OMS), SE APLICÁVEL PTVG

OSCAR - (TIPO DE EXPORTAÇÃO - TEMPORÁRIA OU DEFINITIVA), PARA OS CASSO


DE TRÁFEGO DE CARGA NO FLUXO PAÍS/EXTERIOR.

PAPA - (DOCUMENTO QUE ORIGINOU O EMBARQUE DO MATERIAL), NO CASO DE


EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA PTVG

QUEBEC - (NOME DA EMPRESA REMETENTE), NOS CASOS EM QUE O EMBARQUE NÃO


É FEITO POR UMA OMTC PTVG

ROMEO - (MODALIDADE - HOUSE-TO-HOUSE / PIER-TO-PIER) PTVG ET

SIERRA - (NR MALA POSTAL QUE ENCAMINHOU OS DOCUMENTOS) =BT=

OSTENSIVO - AC-2 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

3.0 - PARTICIPAÇÃO DE EMBARQUE AÉREO OU RODOVIÁRIO NO PAÍS.

DO: (OMTC REMETENTE)

AO: (OMTC RECEBEDORA OU OMD)

INFO: (OMC) / (OMD)

PTC EMB (RODOVIARIO OU AEREO) MATERIAL VG SOLICITANDO ACS RCB BIPT

ALFA - (NR DA STC / NOME DA OMS PTVG

BRAVO - (QUANTIDADE DE VOLUMES) PTVG

CHARLIE- (DATA EMBARQUE) PTVG

DELTA - (NOME DO AGENTE TRANSPORTADOR) PTVG ET

ECHO - (NR DA REQUISICAO - RTC) = BT =

OSTENSIVO - AC-3 - REV. 6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AD

MODELO DE MENSAGEM DE PARTICIPAÇÃO DE RECOLHIMENTO


AO FUNDO NAVAL

DO: OMTC

AO: (OMS/OMD)

INFO: ADMSTR/ (RELATOR PB ENVOLVIDO) / (OM EXECUTANTE)

RECOLHIDA FN VG ATRAVES GUIA NR __________ VG A IMPORTANCIA DE R$


______________ VG RELATIVA AA INDENIZACAO DE SEGURO VG DA CIA
_________________ VG REFERENTE (EXTRAVIO/AVARIA) DO(S) VOLUMES(S)
CORRESPONDENTE(S) CONHECIMENTO EMBARQUE NR ____________________ BT

OSTENSIVO - AD-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AE

MODELO DE MENSAGEM UTILIZADA PARA ACUSAR RECEBIMENTO


DE MATERIAL

DO: (OMD) OU (OMTC RECEBEDORA)

AO: (OMTC REMETENTE)

INFO: (OMS) / (OMD)

(MSG REF, QUE PARTICIPA O EMBARQUE) VG ACS RCB BIPT

ALFA - DATA DA CHEGADA DO VOLUME PTVG ET

BRAVO - CONDICAO DOS VOLUMES = BT =

OSTENSIVO - AE-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-2011

ANEXO AF

PAPELETA DE CONFERÊNCIA

DADOS DO EMBARQUE

Conhecimento Embarque:_________________________

Mensagem Inicial__________________________

Firma:___________________

Data de Chegada no Armazém: ____/____/____


DISCREPÂNCIA

PROVIDÊNCIAS QUANTO AO SINISTRO

CONFERÊNCIA

Data: ____/___/____ Data: ___/____/____

____________________ __________________
Encarregado do Armazém Conferente

OSTENSIVO - AF-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-2011

ANEXO AG

TERMO DE ABERTURA DE CONTEINER

CONHECIMENTO DE EMBARQUE: ________________________________


FIRMA: _______________

NAVIO: _______________
DATA CHEGADA NO DEPNAVRJ: ________/________/_______

QTD DE VOLUMES COM B/L: ______________________

LACRE CONFERE COM B/L? SIM

NÃO

CASO NÃO, INFORMAR LACRE: ____________________

TOTAL VOLUMES RECEBIDOS: ____________________

INFORMAR AVARIAS APARENTES NOS VOLUMES, AMASSOS, VAZAMENTOS,


FUROS, VIOLAÇÕES, ETC.:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

CONTEINER

Nº _________________________ 20 PÉS

40 PÉS

AVARIA: __________________________________________________________________
(ESPECIFICAR TIPO DA AVARIA E LOCALIZAÇÃO)

___________________________ ______________________________
CONFERENTE CONFERENTE

_________________________________
MILITAR ESCALADO

OSTENSIVO - AG-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AH
RELAÇÃO DE COMARE PARA MUNIÇÃO

COMARE OM APOIADAS

ComemCh OM subordinadas

ComFFE OM subordinadas

DHN OM subordinadas

OM subordinadas/ComOpNav/DGN/COMCONTRAM/EGN/CPO/
Com1°DN TM/CASNAV/ EMGEPRON /GCM-RIO/ EMA-RIO/ DPC/PEM/
CIAGA/CIM-RIO/ IEAPM/IPqM
Com2°DN OM subordinadas

Com3°DN OM subordinadas

Com4°DN OM subordinadas

Com5°DN OM subordinadas

Com6°DN OM subordinadas

OM subordinadas/GCM/SRPM/CIM/SECIRM/DPCvM/ SGM/ EMA/


Com7°DN
STM/SecCTM
Com8°DN OM subordinadas

Com9ºDN OM subordinadas

DSAM DGMM(**)

OM subordinadas/ SGM-RIO/DFM/PAPEM/DAdM/DCoM/DPHDM/
DAbM
SDM/ CCCPM
DEnsM OM subordinadas/DGPM/DPMM(*)/DSM(*)/CDM/DASM(*)

CPesFN OM subordinadas /CGCFN/CMatFN(*)

CEFAN Somente para munição destinada a Tiro de Esporte


(*) e suas OM subordinadas
(**) e suas OM subordinadas exceto IPqM

OSTENSIVO - AH-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AI
NORMAS ESPECÍFICAS PARA DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES,
OBTENÇÃO E CONTROLE DE MUNIÇÃO

1.0 - DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES


Para a determinação das necessidades de munição, deve-se considerar as duas parcelas
que a compõem: o recompletamento das dotações e as quotas. Assim, o planejamento
deverá obedecer aos seguintes procedimentos:
a) recompletamento das Dotações.
O CCIM deverá consolidar, até 15NOV do ano A, as necessidades totais de recompleta-
mento das dotações para o ano A + 3, com base nas seguintes informações:
I) parâmetros relativos à Força de Emprego Rápido (FER), estabelecidos na Carta de
Instrução do ComOpNav em vigor;
II) total de munição e de seus componentes existentes em condições de pronto uso na
MB computado pela DSAM, até 15OUT do ano A, considerando consumida a
quota de munição deste ano;
III) dotações dos meios navais, aeronavais, do CFN e estabelecimentos de terra
elaboradas e totalizadas pela DSAM;
IV) necessidades de recuperação de munição e de seus componentes informadas pela
DSAM, até 15OUT do ano A;
V) datas de recebimento/prontificação das aquisições no comércio fornecidas pelo CCIM
e das aquisições na Fábrica de Munição da Marinha e recuperações em andamento
fornecidas pela DSAM;
VI) previsão de entrada em serviço de novos meios, até o ano A + 3, consultado o setor
de material, até 15OUT do ano A;
VII) previsão de baixa de meios ou modernizações que impliquem troca de armamento
até, o ano A + 3, consultados o ComOpNav e o Setor de Material, até 15OUT do
ano A; e
VIII) parâmetros relativos à vida útil/validade das munições e seus componentes
informados pela DSAM, até 15OUT do ano A.

OSTENSIVO - AI-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

b) Munição de Adestramento, Esporte e Instrução.


As necessidades anuais de quota de munição para adestramento, instrução e esporte
serão apresentadas pelas OM, observando os procedimentos estabelecidos pelo
ComOpNav.
1.1 - Definição de Prioridades para Aquisição/Recuperação
Determinadas as necessidades, conforme descrito no item anterior e definidos os recursos
que deverão ser alocados ao Projeto P-07.6103, o CCIM deverá programar a utilização
dos recursos a serem alocados no exercício A + 1 para aquisição ou recuperação de
munição e seus componentes, de acordo as prioridades estabelecidas pelo ComOpNav.
Por ocasião da definição das prioridades para aplicação dos recursos em aquisição/recu-
peração, deverão ser consideradas, além das necessidades de recompletamento das
dotações, as quantidades previstas para consumo em adestramento.

2.0 - OBTENÇÃO
Deverá ser executada de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo CCIM.
2.1 - Itens Críticos de Fornecimento
Quando for necessário estabelecer a prioridade para o fornecimento de itens críticos, o
CCIM consultará o ComOpNav e a DSAM.
2.2 - Validade
A DSAM disponibilizará no SISAM, para o ComOpNav, os prazos de validade das
diversas munições, de forma a auxiliar o ComOpNav na fixação da quota de munição, a
fim de otimizar o aproveitamento dos itens existentes na MB, ainda dentro de seu prazo
de validade.
2.3 - Garantia
O material aprovado em testes de aceitação pela DSAM deverá ser entregue ao CMM,
que atualizará o SISAM através do Termo de Abertura de Volume.

3.0 - CONTROLE
3.1 - Munição Existente na MB
O SISAM é o sistema base para o controle da munição SJB ”J”, que deverá ser feito em
termos quantitativos, a nível de OD, pelo CCIM, e a nível de COMARE, OD e OMC pela
DSAM, por tipo e lote, usando como fontes de informação:
OSTENSIVO - AI-2 - REV.6
OSTENSIVO SGM-201

- Relatórios de Tiro;
- Guias de Movimentação;
- Termos de Destruição;
- Termos de Entrada;
- Termos de Fundeio; e
- Termos de Abertura de Volume.
O controle qualitativo cabe à DSAM, utilizando, entre outros documentos, os relatórios
de tiro (SISAM), resultados de testes balísticos em campo de prova e testes de
estabilidade química de pólvora.
Sempre que a munição de determinado(s) lote(s) tiver o seu estado de prontificação
alterado, a DSAM deverá providenciar a disseminação dessa informação às OM
utilizadoras, com informação ao CCIM e CMM.
3.2 - Disponibilidade de Munição para Adestramento, Esporte e Instrução.
Até setembro do ano A, o ComOpNav processará no SISAM a quantidade de munição
existente na MB, abatendo a quantidade destinada ao adestramento do ano A. Neste
mesmo prazo, o CCIM atualizará o sistema com as previsões de recebimento até o final
do ano A + 1. A análise desses dados permitirá ao ComOpNav determinar a
disponibilidade de munição para adestramento, instrução e esporte para o ano A + 1.
3.3 - Munição em Recuperação
Os processos de recuperação dos itens, no país e no exterior, com suas alterações de
prazo de prontificação e óbices que possam por ventura ocorrer, deverão ser
determinados e controlados pela DSAM, que manterá o SISAM atualizado.

OSTENSIVO - AI-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

ANEXO AJ
LISTA DE SIGLAS

AC/135 National Directors on Codification


AE Andaina Especial
AECA Arms Export Control Act
AF Agente Fiscal
AFRF Auditores Fiscais da Receita Federal
AgCat Agência de Catalogação
ALI Apoio Logístico Integrado
ALTCRED Alteração de Crédito
ALTEPA Alteração do Plano Diretor
AMRJ Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
AN Aguardando Análise
AQB Ajuste de Quantidade por Baixa
AQM Ajustes de Quantidade a Menor
AQI Ajuste de Quantidade por Incorporação
AV Alienação por Venda
BD Banco de Dados
BONO Boletim de Ordens e Notícias
BP Bilhete de Pagamento
BUP Bom para Uso Preferencial
CA Condição de Atendimento
CAM Centro de Acumulação de Material
CASE Foreign Military Sales CASE ou FMS CASE
CATMAR Catálogo da Marinha
CE Conhecimento de Embarque
CECAFA Centro de Catalogação das Formas Armadas
CEG Comunicação entre Gerentes
CEPA Comprovante de Entrega de Produto de Aviação
CEUM Comissão para Estudos dos Uniformes da Marinha
CForN Comprovante de Fornecimento a Navio
CICE Centro de Informação e Controle de Estoque

OSTENSIVO - AJ-1 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

CLG Combustíveis Lubrificante e Graxas


CLSSA Cooperative Logistics Supply Support Arrangement
CMA Consumo Máximo Autorizado
CNC Centro de Nacional de Catalogação
CNE Comissões Navais no Exterior
COA Central de Operação e Arquivo
CODEG Código de Equipagem
CODEMP Código de Empresa
CODEQ Código de Equipamento
COMACO Comandos Controladores
COMADI Comando Distribuidor
COMARE Comandos Redistribuidores
COMIMSUP Comando Imediatamente Superior
COMRJ Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro
COPLAN Conselho do Plano Diretor
CPF Cadastro de Pessoa Física
CREDIFARDA Crédito de Fardamento
CRLV Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
CRV Certificado de Registro de Veículo
CT SE do Tipo Contrato
CTPD Calendário de Trabalho do Plano Diretor
CUF Certificado de Uso Final
CVAD Comissão de Vistoria, Avaliação e Destinação
DE Diretoria Especializada
DEA Depósito Especial Alfandegado
DECEX Departamento de Comércio Exterior
DepEspMB Depósito Especial da MB
DepNavRe Depósitos Navais Regionais
DFAS Defense Finance and Accounting Service
DI SE do Tipo Pedido de Item de Dotação Inicial
DN Distrito Naval
DOD Departamento de Defesa dos Estados Unidos
DP Dotação de Paz

OSTENSIVO - AJ-2 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

DRP Direct Requisitioning Procedures


DV SE do Tipo Pedido de Itens Diversos
EAN European Article Numbering
EG Equipagem
EGA Encarregado Geral do Armamento
EO Estimativas de Obtenção
EO Estimativas de Obtenção
EP Estado de Prontificação
EQ Equipamento
EUA Estado Unidos da América
FA Força Armada
FAJCMC Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Muller de Campos
FER Força de Emprego Rápido
FFAA Forças Armadas
FMS Foreign Military Sales
FMS CASE Foreign Military Sales CASE ou simplesmente CASE
FN Fundo Naval
FRE Fonte de Recurso Escritural ou simplesmente FR
FRO Fundo de Rações Operacionais
FS Freqüência de Saída
FSCS Federal Supply Classification System
FSN Federal Stock Number
GIS Grupo de Itens Selecionados
GLP Gás Liquefeito de Petróleo
GNV Gás Natural Veicular
GRME Guia de Remessa de Material Embarcado
IAD Informativo de Alteração de Dados
IG Inventário Global
ILCO International Logistics Control Office
IM Condição de Impossibilitado de Manobra
IMDG International Maritime Dangerous Goods
INC Código de Nome de Item / Item Name Code
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia

OSTENSIVO - AJ-3 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

INPM Instituto Nacional de Pesos e Medidas


IPC Índice de Procedência da Catalogação
IRP Inventário Rotativo Permanente
LDA Lista de Dotação do Armamento
LEE Lista de Equipamentos e Equipagens
LF Limite Financeiro
LI Licenciamento de Importação
LIMMER Lista de Material de Mergulho
LISCOMB Lista de Combustíveis e Lubrificantes
LISDIN Lista de Dotação Integrada
LOA Letter of Offer and Acceptance
LOR Letter of Request
LPFG Listas de Preços de Fornecedores de Gêneros
LVAD Laudo de Vistoria, Avaliação e Destinação
M$P Moeda Naval de Planejamento
MB Marinha do Brasil
MCO Military Lorison Office
MD Ministério da Defesa
MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
MEM Material de Emprego Militar
MEM Material de Emprego Militar de uso não Sigiloso
MEM-s Material de Emprego Militar de uso Sigiloso
MI Mensagem Inicial
MILSTRIP Military Standard Requisitioning and Issue Procedures
MLO Military Liaison Office
MNRO Mapa de Necessidades de Rações Operacionais
NAMSA NATO Maintenance and Supply Agency
NAVICP Naval Inventory Control Point
Navy IPO Navy International Programs Office
NBE Número Brasileiro de Estoque
NC Nota de Crédito
NCAGE NATO Commercial And Governmental Entity Code
NCB National Codification Bureau

OSTENSIVO - AJ-4 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

NCM Nomenclatura Comum do Mercosul


ND Notureza de Despesa
NE Número de Estoque
NEB Número de Estoque Brasileiro
NEO Nota Eletrônica Oficial
NF Nota Fiscal
NII Número Interno de Identificação
NIP Número de Identificação Pessoal
NIPO Navy International Programs Office
NIV Número de Identificação de Viatura
NL Nota de Lançamento
NMCRL NATO Master Cross List
NMM Nota de Movimentação de Material
NP Número Patrimonial
NSN NATO Stock Number
NT Navio Tanque
NUMREF Número de Referência
OB Ordem Bancária
OC Ordens de Compra
OCExt Órgão de Compra no Exterior
OD Órgãos de Distribuição
ODA Órgãos Depositários de Armamento
ODG Órgão de Direção Gerencial
ODS Órgão de Direção Setorial
ODT Órgão de Direção Técnica
OET Órgão de Execução Técnica
OI Ordem Interna
OM Organização Militar
OMC Organização Militar Consumidora
OMD Organização Militar Destinatária
OMF Organização Militar Fornecedora
OMG Organização Militar Gerente de CASE
OMH Organizações Militares Hospitalares

OSTENSIVO - AJ-5 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

OMPS Organização Militar Prestadora de Serviço


OMRA Organização Militar Responsável pela Aquisição
OMS Organização Militar Solicitante
OMTC Organização Militar de Tráfego de Carga
OObt Órgãos de Obtenção
OObtExt Órgão de Obtenção no Exterior
OREMA Organização Extra-Marinha
OS Ordem de Serviço
OST Órgão de Supervisão Técnica
OT Órgãos Técnicos
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
P Pronto
P&A Price and Availability
PA Plano de Ação
PALI Programa de Apoio Logístico Integrado
PANP Projeto de Atividade Não-Padronizado
PAP Projeto de Atividade Padronizado
PB Plano Básico
PC SE do Tipo Pedido de Cotação
PD SE do Tipo Pedido de DEA
PDU Posto de Distribuição de Uniformes
PE SE do Tipo Pedido ao Exterior
PG SE do Tipo Pedido para o PROGEM
PGA Plano Geral de Adestramento
PGI Plano Geral de Instrução
PI Parte Identificadora
PLI Pronto para Liberação
PM Período de Manutenção
PMG Período de Manutenção Geral
PN Part Number
PO Pedido de Obtenção no País
POSE Programa de Organização de Sobressalentes
PP SE do Tipo Pedido de Publicação

OSTENSIVO - AJ-6 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

pré-MI Pré-Mensagem Inicial


PRM Programa de Reaparelhamento da Marinha
PROGEM Programa Geral de Manutenção
PRP Papeleta de Remessa de Publicação
PV SE do Tipo Pagamento Diversos
QLR Quantidade Limite para Recebimento
QNA Quantidade não Aspirável
RA Requisição de Arrecadação
RAB Reserva de Abastecimento
RAC Ração Alternativa de Combate
RACS Ração Alternativa de Combate na Silva
RAE Ração Alternativa de Emergência
RAG Ração Alternativa Glacial
RAN Ração Alternativa para Náufrago
RAOTE Ração Alternativa Operacional para Tropas Especiais
RCL Requisição de Combustíveis e Lubrificantes
RCM Relação de Consumo de Material
RCR Reserva de Crise
RD Requisição de Devolução
RD Requisição de Devolução
RDP Requisição de Devolução de Material de Projeto
REC Reserva Estratégica de Combustíveis
REF Referência
REM Requisitos de Estado-Maior
REM-FAT Remessa Fatura
RF Receita Federal
RFB Receita Federal Brasileira
RICP Requisição de Itens Complementares ao Projeto
RM Requisição de Material
RMC Requisição de Material para Consumo
RMD Requisição de Material para Devolução
RME Requisição de Material Especial
RMP Requisição de Material para Projeto

OSTENSIVO - AJ-7 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

RMS Relação de Material de Saúde


RMT Requisição de Material para Transferência
RMTP Requisição de Material para Transferência para Projeto
RNVC Código de Variação do Número de Referência
RO Ração Operacional
ROA Requisitos Operativos de Armamento
ROF Registro de Operação Financeira
ROP Reserva Operativa
RPMC Relação de Preços de Material Comum
RPMC-1 Itens de Estoque para Fornecimento
RPMC-2 Itens para Fornecimento por Aquisição Específica
RPMC-3 Material Disponível em Estoque
RPS Relação de Preços de Subsistência
RPU Ração de Pronto Uso
RRR Return, Repair and Reshipment
RRR/ST Return, Repair and Reshipment on a Single Transaction Basis
RRR/TRIL Return, Repair and Reshipment using a Tailored Repairable Item Lost
RRV Relatório Resumo de Viaturas
RT Relatórios de Tiro
RTC Requisição de Transporte de Carga
RUMB Regulamento de Uniformes da Marinha
SAbM Sistema de Abastecimento da Marinha
SAC Solicitação de Análise de CLG
SAM Serviço Ativo da Marinha
SAMR Solicitação Antecipada de Material
SCMB Sistema de Catalogação da MB
SDR Supply Discrepancy Report
SE Solicitação ao Exterior
SECEX Secretaria de Comércio Exterior
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SINGRA Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
SINGRA Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
SISCOMEX Sistema de Comércio Exterior

OSTENSIVO - AJ-8 - REV.6


OSTENSIVO SGM-201

SISGLT Sistema de Gerenciamento Logístico de Transporte


SISMICAT Sistema Militar de Catalogação
SISPDU Sistema Informatizado dos Postos de Distribuição de Uniformes
SisVtr Sistema de Viaturas
SJ Símbolo de Jurisdição
SMP Sistema de Manutenção Planejada
SN Serial Number
SNSN Standard Navy Stock Number
SOC Sistema OTAN de Catalogação
SPD Sistema do Plano Diretor
SR Sem referência
SRF Secretaria da Receita Federal
STC Solicitação de Transporte de Carga
SUBCOMACO Comando Subcontrolador
TAV Termo de Abertura de Volume
TJDL Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação
TJIL Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação
TM Total Movimentado
TO Tempo de Observação
TPU Tabela de Preços de Uniformes
TVV Termo de Vistoria de Viatura
UCC Uniform Code Council
UF Unidade de Fornecimento
UGE Unidade Gestora Executante
UGR Unidade Gestora Responsável
USN Marinha dos EUA (US NAVY)
VA Vistoria Aduaneira
VUV Vida Útil Vencida
WO SE do Tipo Work Order

OSTENSIVO - AJ-9 - REV.6


CGCFN-12 OSTENSIVO

NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO


DE MATERIAL DO
CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2012
OSTENSIVO CGCFN-12

NORMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE FUZILEIROS


NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2012

FINALIDADE: NORMATIVA

1ª Revisão
OSTENSIVO CGCFN-12

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-12 - NORMAS PARA


ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS.

RIO DE JANEIRO, RJ.


Em 13 de janeiro de 2012.

MARCO ANTONIO CORRÊA GUIMARÃES


Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em_____/_____/_____ CARIMBO

OSTENSIVO - II - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-12
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................ I
Ato de Aprovação ................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução ............................................................................................................... VIII
CAPÍTULO 1 - MATERIAL DO SÍMBOLO DE JURISDIÇÃO OSCAR
1.1 - Conceitos Básicos........................................................................................... 1-1
1.2 - Equipagem do SJ OSCAR .............................................................................. 1-1
1.3 - Dotação do Material do SJ OSCAR ............................................................... 1-3
CAPÍTULO 2 - CONTROLE E MANUTENÇÃO DO MATERIAL
2.1 - Controle do Material exclusivo ou preponderante do CFN............................ 2-1
2.2 - Sistema de Manutenção do CFN .................................................................... 2-2
2.3 - Normas Gerais para Funcionamento do SMP no CFN................................. 2-3
2.4 - Interligação com o Sistema de Abastecimento da Marinha............................ 2-4
2.5 - Interligação com o Setor Operativo ................................................................ 2-4
CAPÍTULO 3-DESTINAÇÃO DE MATERIAL DO SJ OSCAR
3.1 - Generalidades ................................................................................................. 3-1
3.2 - Competência e Normas para Execução .......................................................... 3-1
CAPÍTULO 4 - VIATURAS OPERATIVAS
4.1 - Conceito básico............................................................................................... 4-1
4.2 - Classificação ................................................................................................... 4-1
4.3 - Número-Registro ............................................................................................ 4-3
4.4 - Nomenclatura.................................................................................................. 4-4
4.5 - Utilização ........................................................................................................ 4-5
4.6 - Identificação Visual ........................................................................................ 4-6
4.7 - Acidentes com Viaturas Operativas................................................................ 4-9
4.8 - Manutenção das Viaturas Operativas ............................................................. 4-10
4.9 - Controle das Viaturas Operativas ................................................................... 4-11
CAPÍTULO 5 - EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE COMBATE
5.1 - Conceituação................................................................................................... 5-1
5.2 - Classificação ................................................................................................... 5-1
5.3 - Número-Registro ............................................................................................ 5-1
5.4 - Nomenclatura.................................................................................................. 5-2

OSTENSIVO - III - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
5.5 - Identificação Visual ........................................................................................ 5-2
5.6 - Utilização ........................................................................................................ 5-2
5.7 - Manutenção ..................................................................................................... 5-3
5.8 - Controle dos Equipamentos ............................................................................ 5-3
5.9 - Prescrições Diversas........................................................................................ 5-3
CAPÍTULO 6 - OUTROS TIPOS DE MATERIAL DE USO EXCLUSIVO OU
PREPODERANTE DO CFN
6.1 - Instrumentos Musicais..................................................................................... 6-1
6.2 - Material de Paraquedismo............................................................................... 6-2
6.3 - Armamento Leve e Pesado, Material Optrônico, de Comunicações e
Guerra Eletrônica, de Uso Exclusivo ou Preponderante do CFN.................... 6-4
CAPÍTULO 7 - VISITAS TÉCNICO-FUNCIONAIS
7.1 - Introdução ....................................................................................................... 7-1
7.2 - Finalidades ...................................................................................................... 7-1
7.3 - Execução ......................................................................................................... 7-1
7.4 - Calendário ....................................................................................................... 7-2
7.5 - Instruções para Coordenação .......................................................................... 7-2
7.6 - Relatório .......................................................................................................... 7-2
CAPÍTULO 8 - DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS
NORMATIVOS DO CMatFN
8.1 - Tipos de Documentos...................................................................................... 8-1
8.2 - Responsabilidade............................................................................................. 8-2
8.3 - Distribuição ..................................................................................................... 8-2
8.4 - Numeração ...................................................................................................... 8-2
8.5 - Composição..................................................................................................... 8-2
CAPÍTULO 9 - OBTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE MEIOS E
EQUIPAGENS DE FUZILEIROS NAVAIS
9.1 - Considerações Gerais ...................................................................................... 9-1
9.2 - Fases do Processo de Obtenção/ Modernização de Meios.............................. 9-2
9.3 - Procedimentos Gerenciais ............................................................................... 9-4
9.4 - Tarefas e Responsabilidades ........................................................................... 9-6
9.5 - Elaboração de Documentos............................................................................. 9-8
9.6 - Cronograma Físico de Recebimento do Meio................................................. 9-9
9.7 - Processo de Especificação de Equipagens.......................................................... 9-9

OSTENSIVO - IV - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-12
9.8 - Casos Omissos............................................................................................. 9-10
CAPÍTULO 10 - COMISSÃO PERMANENTE PARA ESTUDO DO
REAPARELHAMENTO DO CFN
10.1 - Finalidade ..................................................................................................... 10-1
10.2 - Atribuições.................................................................................................... 10-1
10.3 - Constituição .................................................................................................. 10-1
10.4 - Funcionamento ............................................................................................. 10-2
10.5 - Secretaria ...................................................................................................... 10-3
10.6 - Planejamento do Reaparelhamento do CFN................................................. 10-4
CAPÍTULO 11 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARO NO
CRepSupEspCFN
11.1 - Considerações Gerais.................................................................................... 11-1
11.2 - Competência do CRepSupEspCFN .............................................................. 11-1
11.3 - Pedido de Serviço ......................................................................................... 11-1
11.4 - Ciclo da Produção Industrial ........................................................................ 11-1
11.5 - Cobrança das Faturas Emitidas..................................................................... 11-3
11.6 - Entrega do Material ...................................................................................... 11-3
11.7 - Garantia......................................................................................................... 11-3
11.8 - Disposições Complementares ....................................................................... 11-3
CAPÍTULO 12 - RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL
12.1 - Conceitos Básicos ......................................................................................... 12-1
12.2 - Sistemática .................................................................................................... 12-1
CAPÍTULO 13 - SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL DO CFN
13.1 - Propósito ....................................................................................................... 13-1
13.2 - SisCoMat ...................................................................................................... 13-1
13.3 - Possibilidades do SisCoMat ......................................................................... 13-1
13.4 - Funcionalidades do SisCoMat ...................................................................... 13-2
13.5 - Acesso ao SisCoMat ..................................................................................... 13-2
13.6 - Movimentação do Material........................................................................... 13-3
13.7 - Paióis............................................................................................................. 13-4
13.8 - Item não Cadastrado no SisCoMat ............................................................... 13-5
13.9 - Integrantes do Sistema .................................................................................. 13-5
13.10 - Atualização do SisCoMat ........................................................................... 13-5

OSTENSIVO -V- REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 14 - NORMAS RELATIVAS A RECURSOS HUMANOS
14.1 - Propósito ....................................................................................................... 14-1
14.2 - Considerações Gerais sobre a Função Logística de Recursos Humanos ...... 14-1
14.3 - Adestramento .. ............................................................................................. 14-1
14.4 - Reciclagem de Formação de Recursos Humanos ......................................... 14-4
CAPÍTULO 15 - ATIVIDADES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
15.1 - Considerações Iniciais.................................................................................. 15-1
15.2 - Propósito da ICT/CRepSupEspCFN ............................................................. 15-1
15.3 - Normas Gerais............................................................................................... 15-1
15.4 - Determinação de Necessidades de CT&I..................................................... 15-1
15.5 - Política de Propriedade Intelectual......................................................... 15-2
15.6 - Diretrizes de Propriedade Intelectual............................................................. 15-2
15.7 - Áreas de Interesse de CT&I........................................................................... 15-2
CAPÍTULO 16 - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE MATERIAL
16.1 - Propósito.................................................................................................. 16-1
16.2 - SIGeM...................................................................................................... 16-1
16.3 - Possibilidades do SIGeM......................................................................... 16-1
16.4 - Funcionalidades do SIGeM...................................................................... 16-1
16.5 - Acesso ao SIGeM..................................................................................... 16-2
16.6 - Integrantes do Sistema.............................................................................. 16-3
16.7 - Atualização do SIGeM.............................................................................. 16-3

ANEXO A - Relatório de Inspeção de Equipagens Operativas do SJ “Oscar” ................ A-1


ANEXO B - Mapeamento para Destinação de Excesso de Viaturas Operativas,
Equipamentos de Engenhara de Combate, Viaturas Blindadas e
Motocicletas................................................................................................ B-1
ANEXO C - Tabela de Código de Grupo Indicativo ........................................................ C-1
ANEXO D - Nomes e Abreviaturas das Viaturas Operativas .......................................... D-1
ANEXO E - Identificação Visual..................................................................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Letras e Números ....................................................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Distintivo da Marinha................................................................ G-1
ANEXO H - Modelo de Ficha de Acidente ...................................................................... H-1
ANEXO I - Modelo de Ficha de Serviço de Viatura Operativa ....................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Ficha de Viatura Operativa ....................................................... J-1

OSTENSIVO - VI - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO K - Laudo de Exame Pericial de Material ......................................................... K-1
ANEXO L - Modelo de Guia de Entrega e Recebimento de Material ............................. L-1
ANEXO M - Nomes e Abreviaturas de Equipamentos de Engenharia de Combate........ M-1
ANEXO N - Solicitação de Assistência Técnica.............................................................. N-1
ANEXO O - Operações e Procedimentos Relativos aos Escalões de Manutenção de
Instrumentos Musicais ............................................................................. O-1
ANEXO P - Planilha de Instrumentos Musicais .............................................................. P-1
ANEXO Q - Dotação das Bandas de Música e da Banda Marcial................................... Q-1
ANEXO R - Modelo de Capa de Documento Normativo do CMatFN............................ R-1
ANEXO S - Plano de Obtenção do Meio......................................................................... S-1
ANEXO T - Relatório de Estudo de Exequibilidade........................................................ T-1
ANEXO U - Relatório de Fim de Fase............................................................................. U-1
ANEXO V - Relatório Final de Aceitação ....................................................................... V-1
ANEXO W - Termo de Abertura de Volume................................................................... W-1
ANEXO X - Relatório de Acompanhamento de Projeto.................................................. X-1
ANEXO Y - Processo de Especificação de Equipagens .................................................. Y-1
ANEXO Z - Planilha de Análise de Custos...................................................................... Z-1
ANEXO AA - Pedido de Serviço..................................................................................... AA-1

OSTENSIVO - VII - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
O propósito desta publicação é estabelecer normas para orientar as atividades peculiares ao
apoio específico às Forças e Unidades de Fuzileiros Navais e demais Organizações
Militares (OM) detentoras de material do Símbolo de Jurisdição (SJ) OSCAR (O), de
competência do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), de modo a
dirigir, coordenar e controlar os estudos, os projetos, a aquisição, a manutenção e o reparo
do material que lhe é afeto. Inclui-se, ainda, no escopo desta publicação, a abordagem, no
que couber, do material de uso exclusivo ou preponderante do CFN identificados como SJ
OSCAR ALFA (OA), OSCAR DELTA (OD), OSCAR FOXTROT (OF) e OSCAR KILO
(OK).
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em quinze capítulos e vinte e seis anexos. O capítulo um
descreve os conceitos básicos do material exclusivo ou preponderante do CFN; o capítulo
dois descreve as atividades do sistema de controle e manutenção do material do Corpo de
Fuzileiros Navais (CFN); o capítulo três trata da destinação de material; o capítulo quatro
aborda conceitos básicos, classificação e manutenção das viaturas operativas do CFN; o
capítulo cinco compreende a classificação e manutenção dos equipamentos de engenharia
de combate; o capítulo seis trata de outros itens do material do SJ OSCAR (instrumentos
musicais e material de paraquedismo) e novos SJ; o capítulo sete aborda as visitas técnico-
funcionais referentes aos meios de Fuzileiros Navais; o capítulo oito trata de documentos
administrativos e técnicos normativos do Comando do Material de Fuzileiros Navais
(CMatFN); o capítulo nove aborda a obtenção e modernização de meios e equipagens de
Fuzileiros Navais; o capítulo dez estabelece as normas e diretrizes gerais para o
funcionamento da Comissão Permanente para Estudo do Reaparelhamento do CFN
(COPER); o capítulo onze trata das normas para os serviços de manutenção e reparo no
Centro de Reparos e Suprimentos Especiais do CFN (CRepSupEspCFN); o capítulo doze
aponta a sistemática de recebimento e transferência do material do CFN; o capítulo treze
estabelece normas e procedimentos para utilização do Sistema de Controle de Material do
CFN (SisCoMat); o capítulo quatorze estabelece normas relativas a Recursos Humanos
para assegurar a qualificação para operação e manutenção de novos meios; o capítulo
quinze aborda as atribuições do CRepSupEspCFN como Instituição de Ciência e
Tecnologia (ICT); e o capítulo dezesseis estabelece normas e procedimentos para
utilização do Sistema Integrado de Gestão de Material (SIGeM).
OSTENSIVO - VIII- REV.1
OSTENSIVO CGCFN-12
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a 1ª Revisão da CGCFN-12 - Normas para Administração de Material do
CFN. As principais modificações aqui introduzidas são decorrentes da incorporação de
novos Símbolos de Jurisdição (SJ) por parte do CFN e da transformação do
CRepSupEspCFN em ICT.
4 - INSTRUÇÕES PARA REVISÃO
Sugestões para revisão poderão ser enviadas, anualmente, até 31OUT, fazendo-se
referência à página e ao texto e incluindo a justificativa para a modificação.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha como: Publicação da Marinha do Brasil (PMB), não controlada, ostensiva,
normativa e norma.
6 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a CGCFN-12 - Normas para administração de material do CFN,
1ª Edição, aprovada em 12 de novembro de 2008.

OSTENSIVO - IX- REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 1
MATERIAL DO SÍMBOLO DE JURISDIÇÃO OSCAR
1.1 - CONCEITOS BÁSICOS
De acordo com a publicação SGM-201 - Normas para a Execução do Abastecimento, o
material do SJ OSCAR (O) compreende: viaturas operativas (VtrOp), motocicletas,
material de engenharia de combate, paraquedas, instrumentos musicais, equipamentos
de uso específico do CFN, entendidos como equipamentos operativos de uso individual
ou coletivo pelos militares e organizações da MB, suas equipagens e acessórios,
equipamentos de teste e ferramentas especiais. As motocicletas, listadas separadamente
das VtrOp, para efeito de classificação, identificação, abastecimento, manutenção e
outros procedimentos específicos, serão consideradas como viaturas (Vtr) especiais.
Enquadram-se, ainda, como SJ OSCAR HOTEL (OH) e OSCAR NOVEMBER (ON)
os componentes não eletrônicos e os eletrônicos, respectivamente, dos equipamentos
pertencentes ao SJ OSCAR. Deve-se considerar o material de uso exclusivo ou
preponderante do CFN identificados como os novos SJ OSCAR ALFA (OA), OSCAR
DELTA (OD), OSCAR FOXTROT (OF), OSCAR KILO (OK), acrescentando-se,
também, os SJ OSCAR X-RAY (OX), OSCAR YANKEE (OY) e OSCAR ZULU (OZ)
descritos no Anexo A da Norma anteriormente citada. As instruções pertinentes ao
controle desses novos SJ são estabelecidas em Instruções Permanentes do Comando do
Material de Fuzileiros Navais (CMatMarInst). Os principais conceitos relativos a
material constam da publicação SGM-201.
1.2 - EQUIPAGEM DO SJ OSCAR
1.2.1 - Conceitos
Segundo a publicação SGM-201, Equipagem é um conjunto de suprimentos (itens de
material, Equipamento ou Unidade e respectivos Acessórios), organizado para fins de
Abastecimento, normalmente portátil, que deve existir em determinado setor da OM
para atender a um serviço específico.
As Equipagens do SJ OSCAR, organizadas para atender aspectos relativos ao
Abastecimento, permitem, também, identificar os itens, reunidos em conjuntos
definidos, que conferem ao militar as condições e o material necessário à execução de
tarefas inerentes às atividades de caráter operativo, àquelas a serem desenvolvidas
visando à segurança de meios e instalações e, ainda, a outras atividades, como
Operações de Polícia, Desfiles e Guardas Especiais.

OSTENSIVO - 1-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
As Equipagens do SJ OSCAR, eventualmente, podem englobar alguns itens de uso
não exclusivo das atividades de Fuzileiros Navais que, isoladamente, podem pertencer
a outros SJ. Ex.: coldre de nylon para pistola, que é item do SJ GOLF.
As equipagens e suas composições são estabelecidas em Listas de Dotação de
Equipagens. Sua manutenção está prescrita em Boletins Técnicos do Comando do
Material de Fuzileiros Navais (CMatBoTec) e são organizadas segundo os conceitos a
seguir apresentados.
1.2.2 - Equipagens Individuais
a) Conduzidas individualmente pelo militar, destinam-se à sua proteção, condução de
outros itens de material, sobrevivência em campanha, uso do armamento e execução
de tarefas comuns ou específicas.
b) Quando houver alguns itens comuns a todos os participantes da atividade e outros
necessários apenas a alguns integrantes, a Equipagem Individual pode ser dividida em
Básica e Suplementar, desde que haja quantidade de itens que justifiquem a separação.
É o caso das Equipagens Individual Básica de Combate (EIBC) e Individual
Suplementar de Combate (EISC).
c) Quando, ao contrário, a atividade for específica de poucos militares e a quantidade
de itens não justificar a separação, atribui-se a denominação sem as palavras “Básica”
ou “Suplementar”. É o caso das seguintes Equipagens: Individual de Desfiles e
Guardas Especiais (EIDGE), Individual de Orientação em Campanha (EIORIENT) e
Individual de Motociclista Militar (EIMOTOC).
1.2.3 - Equipagens para Atividades Específicas
a) Conjunto de itens necessários a atividades em campanha e que não são, todos,
associados aos indivíduos (neste caso, integrariam as Equipagens Individuais).
Ex.: Equipagem de Apoio de Serviços ao Combate.
b) No caso de atividades executadas por mais de uma Unidade, em diferentes níveis de
especialização, podem ser estabelecidas Equipagens Básicas (itens utilizados por
várias Unidades) ou Especializadas (itens utilizados apenas por Unidades
especializadas naquela atividade).
c) Este grupo inclui, também, as equipagens relativas às atividades de Artilharia, de
Engenharia, de Selva, de Montanhismo etc.
1.2.4 - Equipagens para Operação ou Manutenção de Meios
a) Conjunto de itens para operação ou manutenção de meios e equipamentos do SJ
OSCAR. Equipamentos de outros SJ, como motor de popa (SJ CHARLIE), terão suas

OSTENSIVO - 1-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
equipagens de ferramentas especiais definidas pelas respectivas Diretorias
Especializadas (DE) e, para ferramentas comuns, pela Diretoria de Abastecimento da
Marinha (DAbM).
b) Não incluem acessórios, pois estes são catalogados solidariamente ao material, de
modo que sua quantidade é definida pela quantidade do meio constante na dotação da
OM.
Qualquer modificação deverá considerar o inciso 1.3.3 desta Publicação.
c) Para a manutenção, são incluídas apenas as ferramentas especiais, ou seja, aquelas
específicas do meio em questão, não sendo consideradas as ferramentas comuns, de
uso geral. A equipagem recebe o nome do Equipamento a que se refere e inclui as
ferramentas especiais de todos os escalões de manutenção executados em campanha.
Para cada Unidade, será atribuída dotação de cada item de acordo com o escalão de
manutenção da Unidade.
d) O CMatFN estabelecerá as ferramentas que devem acompanhar a Vtr ou fazer parte
de conjuntos de manutenção, por escalão. Caberá às OM, considerando o estabelecido
pelo CMatFN, identificar suas necessidades de ferramentas e encaminhar proposta de
dotação à DE correspondente.
e) Os sobressalentes que cada OM deve dispor são definidos nas Listas de Dotação de
Bordo e de Base. Para itens que não são cadastrados como equipamento ou meio – são
apenas itens de Equipagens e, portanto, não têm seus componentes cadastrados –
podem ser constituídas Equipagens de Sobressalentes. Enquadram-se neste caso os
sobressalentes de máscara contra gases, de instrumentos musicais e de paraquedas.
1.2.5 – A Lista das Equipagens Operativas em vigor encontra-se disponível na Página
do CMatFN da intranet.
1.3 - DOTAÇÃO DO MATERIAL DO SJ OSCAR
1.3.1 - Definição
Dotação do Material do SJ OSCAR é a quantidade previamente estabelecida de
material permanente, componentes e acessórios do SJ OSCAR para manutenção e
reparo de qualquer escalão, necessários ao apoio a equipamentos, conjuntos de
equipamentos, meios de Fuzileiros Navais ou OM em geral. Para as OM operativas,
esta dotação integra as Tabelas de Dotação de Material Operativo (TDMO) e constitui
fonte de dados para a elaboração da Tabela de Distribuição de Funções e Material
(TDFM), discriminadas na Organização de Combate (OC).

OSTENSIVO - 1-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
As Viaturas Operativas e o material que pode ser enquadrado como equipamento têm
suas quantidades estabelecidas em dotações específicas. O restante do material, para
estabelecimento de dotação, é enquadrado em Equipagens.
Além do material previsto nas tabelas supracitadas, de acordo com a missão e tarefas
atribuídas às OM, torna-se necessário que outros itens de material, não
necessariamente do SJ OSCAR, façam parte da dotação da OM, como meios
complementares que proporcionarão melhores condições ao desempenho de suas
tarefas.
1.3.2 - Competência
Compete ao CMatFN fixar as dotações do material do SJ OSCAR, no que se refere à
introdução de novos itens de material ou modificações dos já existentes, ressalvados
os aspectos técnicos e gerenciais de responsabilidade de outras DE e Órgãos de
Direção Setorial (ODS).
A fixação das dotações de novos meios do SJ OSCAR será discutida por ocasião das
reuniões da COPER, juntamente com os representantes do setor operativo.
No caso específico de modificações, o CMatFN, deverá adequá-las às necessidades
relativas ao uso/emprego do material.
1.3.3 - Alteração e aprovação das dotações
As propostas de fixação ou alterações de dotações de material do SJ OSCAR já
existentes, quando originadas nas OM, serão encaminhadas ao CMatFN, via Comando
Imediatamente Superior (COMIMSUP) e ComFFE quando couber, acompanhadas de
justificativas, englobando itens da mesma categoria de material. Cada Escalão de
Comando promoverá a sua análise e, se for o caso, efetuará as alterações pertinentes.
O CMatFN procederá a análise e avaliação das propostas recebidas.
Quando a proposta referir-se a itens de equipagens, o CMatFN efetuará a devida
aprovação, com cópia para o CGCFN.
No entanto, para propostas referentes a dotações de meios/equipamentos (viaturas,
carros de combate, equipamentos de engenharia), o CMatFN após avaliação das
propostas, encaminhará ao CGCFN para apreciação. Concluída a apreciação, o
CGCFN restituirá as propostas ao CMatFN, com as observações julgadas pertinentes,
para a devida aprovação.
1.3.4 - Elaboração das Listas de Dotação (LD)
As LD de Base e de Bordo devem relacionar os itens a serem mantidos em estoque nos
Órgãos de Distribuição e nas demais Organizações Militares Utilizadoras (OMU),

OSTENSIVO - 1-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
respectivamente, visando atender às necessidades de sobressalentes para os diversos
escalões de manutenção, realizados pelas OMU ou pelas Organizações Militares
Prestadoras de Serviços (OMPS), conforme a sistemática prevista na SGM-201.
As LD de equipagens individuais, no que diz respeito à quantidade de itens a ser
dotada, devem ser dimensionadas de acordo com o efetivo previsto na OC da OM.
Para os demais itens, deve ser estimado um quantitativo necessário e suficiente para o
cumprimento da missão e das tarefas que lhe são atribuídas. Igual procedimento
deverá ser adotado pelas OM de apoio, considerando-se, nesse caso, as parcelas do
efetivo previsto na Tabela de Lotação (TL) que realizam tarefas que requeiram o
emprego de material do SJ OSCAR.
Por ocasião da elaboração das LD, deve se procurar propor dotação de itens em que há
efetiva previsão de emprego, bem como deve se evitar superdimensionar a quantidade
de itens, cujo emprego seja destinado a um número restrito de militares.
1.3.5 - Obtenção do material
O CMatFN é o responsável pela obtenção do material do SJ OSCAR e dos SJ OA,
OD, OF e OK necessários à substituição ou à complementação das dotações das
OMU. Caso haja interesse e havendo disponibilidade de recursos, as OMU deverão
verificar a possibilidade de transferência para o CMatFN do montante necessário à
obtenção dos itens julgados necessários ao correto desempenho de suas atividades.
Excepcionalmente, no que se refere a equipagens, a critério do ODS pertinente, as
OMU também poderão adquirir os itens julgados necessários ao correto desempenho
de suas atividades, obedecendo sempre à especificação e a dotação estabelecidas pelo
CMatFN. Efetuada a aquisição, o material deverá ser inserido no Sistema de Controle
de Material (SisCoMat ou outro sistema que o substitua) e o CMatFN deverá ser
informado, por mensagem ou ofício, sobre o pronto dessa tarefa, a quantidade, o tipo
do material adquirido e os dados cadastrais do fornecedor, a fim de manter o controle
de inventário do material existente.
Os processos de obtenção de meios e equipagens do SJ OSCAR estão detalhados no
capítulo 9.
1.3.6 - Recebimento e distribuição
As tarefas inerentes ao recebimento e à distribuição do material do SJ OSCAR e dos
SJ OA, OD, OF e OK serão executadas pelo CRepSupEspCFN, conforme o capítulo
doze desta publicação.

OSTENSIVO - 1-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 2
CONTROLE E MANUTENÇÃO DO MATERIAL
2.1 - CONTROLE DO MATERIAL EXCLUSIVO OU PREPONDERANTE DO CFN
Cabe ao CMatFN executar o controle do material dos SJ OSCAR (O), OA, OD, OF, OK,
empregando, para isso, o Sistema de Controle de Material ou outro sistema que utilize
Tecnologia da Informação, que será abordado em capítulo específico, e ligação on line
com as OM detentoras de material destes SJ. Esta ligação tem como propósito apoiar o
CMatFN na direção das atividades de abastecimento, manutenção, reparo e gerência de
projetos e apoiar outras DE no que diz respeito ao material de suas respectivas jurisdições
em uso nas OM do CFN.
2.1.1 - Controle de equipagens operativas
Inspeções bimestrais deverão ser realizadas pelo Oficial de Logística ou do setor de
material da OM. Além destas, anualmente, no mês de março, deverá ser feita uma
inspeção formal na OM, coordenada e conduzida, internamente, e seu relatório
encaminhado, de acordo com o Anexo A - Relatório de Inspeção de Equipagens
Operativas do SJ OSCAR, sem ofício, por Comunicação Eletrônica (CE), até 31MAR,
ao CMatFN, com cópia para o COMIMSUP, contendo dentre outros aspectos:
a) Itens essenciais com elevado índice de faltas
Indicar o item considerado essencial para a OM, o percentual de faltas e a prioridade
atribuída, pela OM, para a sua obtenção.
As OM deverão inserir no SINGRA as Requisições de Material para Consumo
(RMC) desses itens. Para o material não catalogado, as OM deverão encaminhar ao
CMatFN as Solicitações de Material não Catalogado (SMNC), para possibilitar o
cadastramento e o futuro recebimento desses itens.
b) Itens com elevado índice de desgaste
Identificar o item, o percentual que apresenta elevado desgaste e as possíveis causas.
c) Itens que apresentam controle de qualidade deficiente
Identificar o item, as deficiências observadas e, se possível, o lote, o ano de
recebimento e o fabricante.
d) Itens cujas especificações não atendem às necessidades
Identificar o item, as deficiências observadas e apresentar possíveis soluções.

OSTENSIVO - 2-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
e) Itens não padronizados
Identificar os itens, a necessidade para a OM e as razões da não padronização.
f) Observações sobre a Equipagem Individual Básica de Combate (EIBC).
g) Observações sobre a Equipagem Especial de Estacionamento (EEE) .
h) Falhas, irregularidades, danos e outros comentários.
Quando julgado conveniente e em caráter excepcional, a OM poderá encaminhar
relatórios extraordinários em qualquer época do ano.
2.2 - SISTEMA DE MANUTENÇÃO DO CFN
O Sistema de Manutenção do CFN abrange as OM a seguir relacionadas, cujas
atribuições gerais lhes seguem.
2.2.1 - Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN)
Estabelecer normas gerais e supervisionar o sistema.
2.2.2 - Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN)
Estabelecer normas específicas de execução e controle do Sistema de Manutenção
Planejada (SMP) e do Apoio Logístico Integrado (ALI), e realizar inspeções técnicas,
de acordo com os SJ da MB.
2.2.3 - Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE)
Supervisionar a manutenção e enviar ao CMatFN as informações prestadas pelas OM
subordinadas, quanto ao cumprimento do SMP, do ALI e de outras relativas ao
material do CFN.
2.2.4 - Comandos de Força subordinados à Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE)
Controlar a execução do SMP e participar à FFE o seu cumprimento e outras
informações prestadas pelas OM subordinadas, relativas ao material do CFN.
2.2.5 - Centro de Reparos e Suprimentos Especiais do CFN (CRepSupEspCFN)
Executar a manutenção preventiva de segundo e terceiro escalões e a corretiva de
terceiro escalão, além de gerenciar a manutenção de quarto escalão do material
exclusivo ou preponderante do CFN. Excepcionalmente, a critério de Comandante do
Material de Fuzileiros Navais, equipes do CRepSupEspCFN poderão integrar
organização por tarefas de apoio de serviços ao combate, integrante de Grupamentos
Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav), se solicitado pelo setor operativo.
2.2.6 - Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais (BtlLogFuzNav)
Em aquartelamento, executar a manutenção corretiva, de segundo escalão, nos meios
operativos comuns a mais de uma OM da FFE, exceto para o material específico de

OSTENSIVO - 2-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
engenharia de combate que seja comum ao Batalhão de Engenharia de Fuzileiros
Navais (BtlEngFuzNav) e a Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq).
Em campanha, executar a manutenção corretiva até o segundo escalão de todo o
material do GptOpFuzNav, para tal contando com reforços das OM detentoras de
meios exclusivos e, eventualmente, de terceiro escalão, quando apoiada por equipe
do CRepSupEspCFN.
2.2.7 - OM do CFN
Executar a manutenção de primeiro escalão e contribuir e certificar-se da execução
da manutenção de seu material nos demais escalões de manutenção, em cumprimento
ao previsto no SMP.
Quando detentora exclusiva de determinado tipo de material, executar a manutenção
corretiva de segundo escalão deste material. O BtlEngFuzNav executará a
manutenção corretiva de segundo escalão dos equipamentos de engenharia da
CiaApDbq.
2.3 - NORMAS GERAIS PARA FUNCIONAMENTO DO SMP NO CFN
A seguir, estão listadas as atribuições complementares às previstas na publicação
EMA-420 - Normas para Logística de Material, para as organizações integrantes do
sistema de manutenção dos meios de Fuzileiros Navais.
2.3.1 - Compete ao CMatFN
a) Fiscalizar e orientar tecnicamente as Unidades do CFN, visando resguardar o
estado de prontificação, corrigir desvios de uso e aperfeiçoar o SMP dos meios de
Fuzileiros Navais.
b) Coordenar com as demais DE o estabelecimento de métodos, procedimentos e
critérios padronizados para o SMP, por tipo de equipamento constante do
inventário de material do CFN, de jurisdição em que essas DE também façam
parte.
c) Promover a coleta sistemática dos custos de manutenção de cada item de material
do SJ OSCAR, a fim de identificar a necessidade de modernização, conversão,
desativação, alteração ou substituição. Detectada a necessidade de quaisquer
dessas ações, o CMatFN deverá emitir o parecer técnico correspondente, de forma
a serem executadas as etapas previstas nas Normas Gerais de Manutenção
(NOMAN), capítulo três da publicação EMA-420, reduzindo ao mínimo a
degradação do nível de aprestamento do material, decorrente do problema

OSTENSIVO - 2-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
assinalado.
Promover, também, a coleta sistemática dos custos de manutenção de cada item
do material dos SJ OA, OD, OF e OK, a fim de identificar a necessidade de
modernização, conversão, desativação, alteração ou substituição, adotando os
procedimentos pertinentes ao assunto.
d) Identificar, à luz da evolução tecnológica, as necessidades de novas qualificações
e aperfeiçoamento do pessoal na manutenção dos meios de Fuzileiros Navais e de
atualização das técnicas de manutenção empregadas.
e) Uma vez identificadas as necessidades específicas para a manutenção de meios
modernizados ou novos, conforme a evolução tecnológica, coordenar com o
CPesFN, para que o pessoal especializado nessas novas qualificações possa
permanecer por, no mínimo, dois anos após os cursos realizados, nas OM
operativas da FFE, ou naquelas responsáveis pela manutenção, perfazendo uma
quantidade mínima necessária de pessoal qualificado para o exercício da função
logística Manutenção.
f) Sistematizar a coleta e registro de dados referentes ao SMP, a fim de obter
subsídios que permitam o contínuo aperfeiçoamento das especificações técnicas
dos meios de Fuzileiros Navais.
2.3.2 - Alterações de meios
Deve ser observado o prescrito no capítulo 4 da publicação EMA-420.
2.4 - INTERLIGAÇÃO COM O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA
A interligação do SMP dos meios de Fuzileiros Navais com o Sistema de
Abastecimento da Marinha (SAbM) está prevista na publicação SGM-201.
Para o abastecimento de itens fornecidos pelo CRepSupEspCFN será utilizada a Fonte
de Recurso Escritural FRE-189 regulada por Circular do CMatFN.
2.5 - INTERLIGAÇÃO COM O SETOR OPERATIVO
Visando preservar o material do desgaste decorrente de exercícios operativos, deve-se
considerar, entre a execução de cada exercício, o tempo necessário para realização da
manutenção preventiva a ser executada pelas OM detentoras do material de uso
exclusivo ou preponderante do CFN, de acordo com a documentação técnica específica
de cada SJ.

OSTENSIVO - 2-4 - REV.1


CAPÍTULO 3
DESTINAÇÃO DE MATERIAL
3.1 - GENERALIDADES
As OM detentoras de material julgado em condição de ser incluído no processo de
destinação de material deverão observar o capítulo 3 da publicação SGM-303 - Normas
sobre Gestão de Material, bem como o disposto neste capítulo.
3.2 - COMPETÊNCIA E NORMAS PARA EXECUÇÃO
3.2.1 - Viaturas operativas, equipamentos de engenharia de combate, viaturas
blindadas e motocicletas:
a) Compete à própria OM a execução do procedimento para determinação da
condição de excesso do material sob a sua responsabilidade. Para tanto, a OM
deverá, inicialmente, formalizar as condições do material a ser destinado, por
meio da emissão de parecer técnico, conforme os seguintes casos:
- OM subordinadas à FFE, deverão, por meio de Msg, solicitar ao
BtlLogFuzNav, com informação ao COMIMSUP, ComFFE, CMatFN e
CRepSupEspCFN, uma vistoria técnica para o material comum a mais de uma
OM da FFE, exceto para o material específico de engenharia de combate que seja
comum ao BtlEngFuzNav e à CiaApDbq. O BtlLogFuzNav, após realizar a
referida vistoria, emitirá o parecer técnico a fim de incluir o meio no processo de
destinação;
- OM subordinadas à FFE, detentoras de material exclusivo (por exemplo
BtlEngFuzNav, BtlVtrAnf, BtlBldFuzNav, BtlCtAetatDAAe e CiaApDbq),
solicitarão por Msg ao CRepSupEspCFN, com cópia para o COMIMSUP,
ComFFE e CMatFN, uma vistoria técnica para a emissão de parecer técnico do
material a ser destinado;
- OM do setor CGCFN e demais OM situadas na área metropolitana do RJ,
deverão encaminhar a solicitação de vistoria técnica para determinação da
condição de excesso, por meio de Msg, ao CRepSupEspCFN, com informação ao
COMIMSUP e CMatFN;
- OM situadas fora da área metropolitana do RJ, que não tenham possibilidade de
realização da vistoria com sua própria estrutura ou com apoio da OMPS local,
deverão solicitar, por meio de Msg, ao CRepSupEspCFN, com cópia ao
COMIMSUP e CMatFN, uma vistoria técnica para a emissão de parecer técnico;

OSTENSIVO - 3-1 - REV.1


- Quando a viatura e/ou equipamento for apresentado ao CRepSupEspCFN para
manutenção e seu estado geral recomende a inclusão no processo de destinação
de excesso, essa OMPS-I encaminhará um Parecer Técnico à OM detentora do
meio, com cópia para o COMIMSUP e CMatFN sugerindo o início do processo;
b) Caso obtenha o parecer técnico favorável, a OM deverá, por meio de mensagem,
com informação ao COMIMSUP e CRepSupEspCFN, solicitar autorização ao
CMatFN para iniciar processo de destinação de material.
c) Caso autorizado pelo CMatFN, a OM providenciará a transferência do material
para o CRepSupEspCFN, mediante solicitação daquele Centro. O material deverá
estar acompanhado de toda a sua documentação e da Nota de Movimentação de
Material.
d) Compete ao CRepSupEspCFN elaborar o Laudo de Vistoria, Avaliação e
Destinação (LVAD) do material descrito neste inciso.
e) O mapeamento do processo para a referida destinação encontra-se detalhado no
Anexo B.
3.2.2 - Equipagens operativas
a) A OM deverá, inicialmente, por meio de sua Comissão de Vistoria, Avaliação e
Destinação (CVAD), avaliar o material e realizar o enquadramento da destinação,
conforme o previsto no capítulo 3 da SGM-303.
b) Se a destinação for contábil será de competência do Ordenador de Despesa da
OM Centralizada.
c) Para o material de proteção balística, por exemplo: capacetes, coletes, escudos e
painéis balísticos, será adotado obrigatoriamente o processo de destinação por
LVAD.
d) Para os itens da alínea anterior e demais itens de equipagens cujo enquadramento
seja o LVAD, a OM deverá solicitar autorização ao CMatFN por meio de Msg,
com cópia para o COMIMSUP e CRepSupEspCFN, para iniciar o processo de
destinação.
e) Caso autorizado pelo CMatFN, a OM providenciará a transferência do material
especificado na alínea anterior, para o CRepSupEspCFN, mediante solicitação
daquele Centro. O material deverá estar acompanhado de toda a sua
documentação e da Nota de Movimentação de Material.
f) O CRepSupEspCFN efetuará a vistoria técnica do material supracitado para
elaboração do LVAD a ser encaminhado ao CMatFN para aprovação.

OSTENSIVO - 3-2 - REV.1


3.2.3 - Instrumentos musicais
a) As OM só deverão iniciar o processo de destinação de excesso após o instrumento
ter sido avaliado por técnico qualificado, indicado pelo CMatFN, ou com o Curso
Expedito de Reparo e Manutenção de Instrumentos Musicais (C-Exp-ReMIM)
para OM fora de sede, o qual opinará sobre o tipo de destinação a ser dada ao
instrumento musical. Essa avaliação poderá ser realizada por ocasião de visita de
inspeção e/ou assistência.
b) O processo de vistoria, avaliação e destinação do material, será realizado de
acordo com a publicação SGM-303. Concluído o processo, a OM deverá
participar ao CMatFN, por meio de Msg, todos os dados do(s) instrumento(s)
vistoriado(s). Quando se tratar de instrumento irrecuperável, este deverá ser
encaminhado para a Companhia de Bandas do Batalhão Naval, a fim de ser
desmontado, visando ao aproveitamento de possíveis componentes.
c) Em havendo instrumentos além do previsto na dotação da OM, eles poderão ser
remanejados para OM que deles necessite, por determinação do CMatFN.
3.2.4 - Armamento Leve e Pesado, Material Optrônico, de Comunicações e Guerra
Eletrônica de uso exclusivo ou preponderante do Corpo de Fuzileiros Navais
O processo de destinação de excesso desse material será regulado por instrução
normativa específica do CMatFN.

OSTENSIVO - 3-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

CAPÍTULO 4
VIATURAS OPERATIVAS
4.1 - CONCEITO BÁSICO
VtrOp é aquela empregada em atividades táticas e logísticas, diretamente ligadas às
ações de combate, projetadas ou submetidas a processo de militarização que
possibilitem seu emprego em qualquer terreno (QT), sob condições adversas de clima
ou restrições de visibilidade.
4.2 - CLASSIFICAÇÃO
4.2.1 - Quanto à blindagem
a) Blindadas (Bld): Vtr motorizadas que possuem determinado grau de blindagem
em sua carroceria com características peculiares, de modo a permitir relativa
proteção aos seus componentes mecânicos e ocupantes, contra fogo inimigo.
b) Não blindadas: Vtr motorizadas que não possuem blindagem. Portanto, em
princípio, não proporcionam proteção aos seus componentes mecânicos e
ocupantes, contra tiros de armas de fogo, estilhaços de granadas ou ação de minas
terrestres.
4.2.2 - Quanto ao emprego
a) Terrestres (Ter): Vtr que possuem características que permitem o seu
deslocamento principalmente por via terrestre. Algumas viaturas operativas
terrestres (VtrOpTer) poderão ter capacidade para, sob circunstâncias especiais,
transpor, navegando, cursos d’água, áreas alagadas e lagos.
b) Anfíbias (Anf): Vtr que possuem características peculiares que permitem o seu
deslocamento no mar e em terra. Além de prestar apoio às ações em terra em
OpAnf ou em outras operações, essas Vtr são aptas a executar, navegando, a
transposição de cursos d´água, áreas alagadas e lagos e a realizar o desembarque
de tropa e material a partir de Navios Anfíbios, no mar, em rios ou lagos.
4.2.3 - Quanto ao trem de rolamento
a) Sobre rodas (SR): possuem exclusivamente rodas para estabelecer contato com o
solo.
b) Sobre lagartas (SL): possuem exclusivamente lagartas para estabelecer contato
com o solo.

OSTENSIVO - 4-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

4.2.4 - Quanto à tonelagem


a) Leves: capacidade de carga, em QT, de até uma tonelada (Ton), inclusive.
b) Médias: capacidade de carga, em QT, entre uma e cinco Ton, exclusive.
c) Pesadas: capacidade de carga, em QT, igual ou superior a cinco Ton.
No caso de Vtr que não se destinam ao transporte de carga, considera-se para a sua
tonelagem o peso da própria Vtr totalmente equipada.
4.2.5 - Quanto ao tipo
a) Especiais (Esp)
Vtr motorizadas, dotadas de características peculiares para atender ao
cumprimento de tarefas específicas. Ex.: carro de combate, VtrBld, Vtr oficina,
Vtr anticarro, Vtr de comunicações, motocicleta etc.
b) Transporte especializado (TE)
I) Viatura de Transporte Especializado (Vtr TE)
Vtr motorizadas dotadas de equipamentos que as tornam utilizáveis para um
determinado tipo de transporte. Ex.: Vtr frigorífica, Vtr ambulância, Vtr
cisterna, Vtr cavalo-mecânico etc.
II) Reboque Transporte Especializado (Rbq TE)
Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser
tracionadas por Vtr motorizadas, sendo destinadas ao transporte de cargas
específicas ou ao apoio na execução de tarefas especiais. Ex.: Rbq cisterna,
Rbq gerador, Rbq lubrificador etc.
III) Semireboque TE (Semi-Rbq TE)
Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser
tracionadas por Vtr motorizadas, que suportam parte do peso das cargas
transportadas e são destinadas ao transporte de cargas específicas. Ex.:
semireboque para transporte de Carros-Lagarta Anfíbios (CLAnf),
semireboque para transporte de material de engenharia de combate etc.
c) Transporte não especializado (TNE)
I) Viatura de Transporte Não Especializado (Vtr TNE)
Vtr motorizadas que possuem carroceria estruturada para permitir o transporte
de pessoal e/ou carga. Ex.: CLAnf e VtrBld da versão transporte de pessoal
(TP), caminhão para transporte de carga comum e pessoal etc.

OSTENSIVO - 4-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

II) Reboque Transporte Não Especializado (Rbq TNE)


Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser
tracionadas por Vtr motorizadas, destinadas ao transporte de qualquer tipo de
carga.
III) Semireboque Transporte Não Especializado (Semi-Rbq TNE)
Vtr não motorizadas, providas de equipamentos que lhes permitem ser
tracionadas por Vtr motorizadas que suportam parte do peso das cargas
transportadas. São utilizadas para qualquer tipo de carga.
4.3 - NÚMERO-REGISTRO
As VtrOp ao serem registradas, isto é, inscritas nos fichários próprios segundo suas
características, recebem um Número-Registro, antecedido da abreviatura "CFN" e uma
nomenclatura padrão, exceto para aquelas destinadas às OM extra-CFN, que deverão
ter, em vez da abreviatura "CFN", a abreviatura da Força correspondente.
4.3.1 - Composição
O Número-Registro é composto por oito algarismos, escritos seguidamente, sem
intervalos, onde:
a) os dois primeiros algarismos formam o GRUPO INDICATIVO;
b) os dois seguintes formam o GRUPO CLASSIFICATÓRIO; e
c) os quatro últimos formam o GRUPO SEQUENCIAL.
4.3.2 - Grupo Indicativo
Refere-se à Força e à Unidade detentora da Vtr, conforme a tabela do Anexo C.
4.3.3 - Grupo Classificatório
Indica a blindagem, o emprego e o tipo da Vtr, obedecendo à seguinte discriminação
(ver Anexo D - Nomes e Abreviaturas de Viaturas Operativas):
BLINDAGEM EMPREGO TIPO CÓDIGO
Esp 10
Ter
TNE 11
Bld
Esp 20
Anf
TNE 21

OSTENSIVO - 4-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

Esp 30
TE 31
TNE 32
Ter Rbq TE 33
Rbq TNE 34
Não Bld
Semi-Rbq TE 35
Semi-RbqTNE 36
Esp 40
Anf TE 41
TNE 42
4.3.4 - Grupo sequencial
Representa a quantidade de Vtr do CFN, contadas uma a uma, conforme a seguinte
distribuição:
- 0000 ..... 0499 até 1/4 Ton;
- 0500 ..... 1499 acima de 1/4 Ton até 1/2 Ton;
- 1500 ..... 1999 acima de 1/2 Ton até 3/4 Ton;
- 2000 ..... 2499 acima de 3/4 Ton até 1 Ton;
- 2500 ..... 3499 acima de 1 Ton até 1 1/2 Ton;
- 3500 ..... 4499 acima de 1 1/2 Ton até 2 1/2 Ton;
- 4500 ..... 4999 acima de 2 1/2 Ton até 5 Ton;
- 5000 ..... 5499 acima de 5 Ton até 10 Ton;
- 5500 ..... 5999 acima de 10 Ton até 15 Ton;
- 6000 ..... 6499 acima de 15 Ton até 25 Ton;
- 6500 ..... 6999 acima de 25 Ton até 35 Ton;
- 7000 ..... 7499 acima de 35 Ton até 50 Ton; e
- 7500 ..... 7999 motocicletas.
4.4 - NOMENCLATURA
A nomenclatura para as VtrOp deverá conter os dados na seguinte sequência:
- o número registro da Vtr, precedido da sigla CFN/Força;
- a abreviatura “Vtr” ou “MCL” quando for o caso;
- a abreviatura “Bld”, se for o caso;
- a abreviatura “Anf”, se for o caso;
- a abreviatura do tipo da Vtr;

OSTENSIVO - 4-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

- a capacidade de carga que a Vtr pode transportar ou rebocar em QT, expressa em


toneladas, exceto no que se refere às VtrBld e motocicletas;
- a tração ou o número de rodas:
ƒ para as Vtr motorizadas SR, utiliza-se um código formado de dois algarismos
separados por um "x", que expressa a quantidade de rodas da Vtr (primeiro número)
e, dentre elas, quantas são motoras (segundo número);
ƒ para as motocicletas cita-se o número de rodas seguido da letra "R";
ƒ para as Vtr não motorizadas, cita-se o número de rodas seguido da letra "R"; e
ƒ para as Vtr sobre lagartas, utiliza-se a abreviatura "SL";
- abreviatura referente à utilização específica, conforme descriminado no Anexo D;
- o modelo da Vtr, expresso pela designação usada pelo fabricante para identificar a
versão e a série da Vtr.
No caso das motocicletas deverá ser citado o nome do fabricante.
Exemplos:
ƒ CFN 31216002 VtrBldAnf TNE SL - AAV7A1;
ƒ CFN 20300550 VtrEsp ½ Ton 4x4 COM;
ƒ CFN 33327002 VtrTNE 40 Ton 6x4 CAV MEC LK-141; e
ƒ CFN 34356300 Vtr Semi-Rbq TE 25 Ton 8R PRANCHA.
4.5 - UTILIZAÇÃO
4.5.1 - Condução de VtrOp
As VtrOp deverão ser, preferencialmente, conduzidas por militares da especialidade
MO ou com o Curso Expedito de Motorista Militar (C-Exp-MoMil) que possuam a
Carteira Nacional de Habilitação, com a categoria correspondente à classificação da
Vtr.
Caso não haja MO ou militar com C-Exp-MoMil disponível, poderão ser
empregados militares que possuam carteira nacional de habilitação, na categoria
requerida para condução da Vtr em lide. Esses militares deverão receber instruções
de primeiro escalão de manutenção e adestramento em VtrOp.
As VtrBld serão conduzidas somente por operadores aprovados em Curso Especial
(C-Esp) ou Estágio de Qualificação Técnica Especial (E-QTEsp).
As motocicletas deverão ser operadas somente por motociclistas cursados no Curso
Expedito de Motociclista Militar (C-Exp-MotocMil).
Além disso, na condução das VtrOp, deverão ser observados os seguintes aspectos:

OSTENSIVO - 4-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

- os limites e prescrições do fabricante e das normas vigentes sobre a utilização de


Vtr, no que se refere à operação, transporte de carga, lotação e velocidade. Deve se
atribuir ênfase à observância das limitações técnicas e das normas de segurança,
particularmente, no que se refere às distâncias de frenagem e de deslocamento em
estradas e ao emprego de VtrOp em pistas asfaltadas;
- o estado de funcionamento, a segurança e a apresentação da VtrOp, observando,
inclusive, as prescrições referentes à pintura, emblemas, números e demais inscrições
que devam ostentar;
- a uniformização e a atitude militar da guarnição e do pessoal transportado, a
apropriada arrumação e peiação do material e o emprego de pelo menos um militar
armado para prestar segurança, tanto ao pessoal quanto ao material embarcado; e
- a habilitação específica, de acordo com as normas do Código de Trânsito Brasileiro,
para os motoristas que conduzem viaturas com carga perigosa (munição, armamento,
combustíveis, produtos químicos, inflamáveis etc.).
4.5.2 - Designação de motorista
Para cada Vtr deverá ser designado um motorista fixo. Um mesmo motorista, em
situações excepcionais, poderá ter sob sua responsabilidade mais de uma Vtr ou Rbq.
É recomendável que cada motorista tenha um substituto eventual, preferencialmente
motorista fixo de outra Vtr de igual tipo.
4.5.3 - Responsabilidade do mais antigo embarcado
O militar mais antigo embarcado será responsável pela correta observância das
normas em vigor, com relação à utilização das VtrOp.
4.6 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL
A identificação das VtrOp é feita pela pintura externa, pelos emblemas e inscrições e
pelo Número-Registro.
4.6.1 - Pintura externa
a) As VtrOp SR não Blindadas serão pintadas na cor verde mate semibrilhante,
conforme detalhado em CMatEspec.
b) As VtrOp Blindadas serão pintadas no padrão camuflado verde mate
semibrilhante.
c) As motocicletas polícia serão pintadas na cor cinza brilhante, conforme detalhado
em CMatEspec.

OSTENSIVO - 4-6 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

d) Para as VtrOp, MCL POL e Equipamentos de Engenharia de Combate


(EqEngCmb) envolvidos em Missões de Paz, deverá ser usada a cor branca
semibrilhante conforme detalhado em CMatEspec.
4.6.2 - Inscrição MARINHA
a) As VtrTer devem ter pintada no capô do motor, em ambos os lados, a palavra
MARINHA (em letras maiúsculas). Nas Vtr que possuem "cabine avançada" (com
o capô do motor no interior da cabine) a palavra MARINHA deverá ser inscrita
logo abaixo do parabrisa, ao centro, conforme apresentado no Anexo E.
b) As VtrAnf devem ter pintadas, em ambos os lados da proa, lateralmente, a palavra
MARINHA, conforme consta no Anexo E.
c) Nas VtrBld, a palavra MARINHA deverá ser pintada em ambas as laterais, à
vante, no alto, conforme o Anexo E.
As VtrOp e EqEngCmb envolvidos em Missão de Paz não terão a palavra
MARINHA pintada.
d) Cor e dimensões
A palavra MARINHA (Anexo F) deverá ser inscrita na cor amarela para as
viaturas verde mate e, na cor preta, para as viaturas de padrão camuflado.
Nas Vtr, as letras terão 40mm de largura por 50mm de altura, separadas entre si de
15mm. A letra "I" terá 10mm de largura.
4.6.3 - Distintivo da Marinha
O distintivo da Marinha (Anexo G) será pintado na cor amarela para as viaturas
verde mate e, na cor preta, para as Vtr com pintura no padrão camuflado. A altura
das letras será de 250mm nas Vtr e 85mm nas motocicletas. O posicionamento nas
Vtr será de acordo com o ilustrado no Anexo E.
As VtrOp e EqEngCmb envolvidos em Missão de Paz não terão o distintivo da
Marinha pintado.
4.6.4 - Sigla do Corpo de Fuzileiros Navais
A inscrição CFN será pintada seguida do Número Registro nos seguintes locais:
a) Viatura terrestre (VtrTer)
I) No capô
Em ambos os lados. No caso das Vtr que possuírem "cabine avançada", a
inscrição CFN deverá ser colocada abaixo do pára-brisa, ao centro. Em ambos
os casos, a inscrição CFN ficará logo abaixo da palavra MARINHA e será

OSTENSIVO - 4-7 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

seguida do Número Registro a uma distância de 25mm.


As VtrOp envolvidas em Missão de Paz terão a inscrição CFN pintada no
capô.
II) Na carroceria
Na parte traseira externa à esquerda, ou na lâmina esquerda do parachoque
traseiro, e no lado direito do parachoque dianteiro. O Número-Registro deverá
ser pintado na parte traseira externa à direita, ou na lâmina direita do
parachoque traseiro, e no lado esquerdo do parachoque dianteiro. No caso de
VtrBld SR envolvidas em Missão de Paz, a inscrição CFN e o Número-
Registro deverão ser pintados no lado esquerdo da parte dianteira da viatura e,
para a traseira da viatura, a inscrição CFN será pintada no lado esquerdo e o
Número-Registro no lado direito.
b) Viatura anfíbia (VtrAnf)
I) Em ambos os lados, na proa, logo abaixo da palavra MARINHA.
II) Na parte dianteira, a sigla CFN no lado direito e o Número-Registro no lado
esquerdo, sendo ambos em cima e no canto.
III) Na parte traseira, a sigla CFN no lado esquerdo e o Número-Registro no lado
direito, sendo ambos em cima e no canto.
c) Motocicletas
Neste caso não será pintada a sigla CFN. Só o Número-Registro deverá ser
pintado na parte inferior do pára-lama traseiro.
4.6.5 - Cor e dimensões
A inscrição MARINHA, a sigla CFN e o Número-Registro serão pintados na cor
amarela, exceto nas Vtr pintadas no padrão camuflado, onde serão pintados na cor
preta. Nas VtrOp e EqEngCmb envolvidos em Missão de Paz a sigla CFN e o
Número Registro serão pintados na cor preta. Nas MCL será pintado só o Número-
Registro na cor preta.
As letras e os algarismos, exceto nas motocicletas, deverão ter as seguintes
dimensões: 40mm de largura por 50mm de altura, separadas entre si de 10mm. A
letra "I" e o número "1" terão 10mm de largura, conforme o contido no Anexo F.
4.6.6 - Outras inscrições
a) As motocicletas, além das inscrições já mencionadas, deverão conter as abaixo,
seguindo as localizações contidas no Anexo E:

OSTENSIVO - 4-8 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

- a inscrição "FUZILEIROS NAVAIS" pintada na cor vermelha com as bordas


amarelas, encimando a borda superior do suporte horizontal do parabrisa e a
inscrição “MARINHA” com as mesmas características abaixo desse mesmo
suporte. As letras terão 25mm de largura por 60mm de altura, separadas de
5mm, com exceção da letra “I” que terá 15mm de largura e das letras “M”, “O”,
“R”, “U”, “V” que terão 35mm de largura;
- o distintivo do CFN na base do parabrisa no lado direito e o distintivo da OM
na base do parabrisa no lado esquerdo;
- uma placa traseira cromada com a sigla SP e distintivo do CFN de acordo com o
Anexo E; e
- a inscrição "COMPANHIA DE POLÍCIA", pintada na cor amarela, em cada
uma das bolsas laterais, nas dimensões especificadas no Anexo E.
b) As VtrOp Ambulância deverão ter a cruz vermelha da Convenção de Genebra
inscrita num quadrado de cor branca, nas seguintes dimensões e posicionamento:
- lateralmente, no centro de cada lateral da carroceria, tendo o quadrado 600mm
de lado e cada braço da cruz 150mm de lado;
- em cima, no centro do teto da carroceria, tendo o quadrado 1200mm de lado e
cada braço da cruz 300mm de lado; e
- atrás, uma em cada lado da parte traseira da carroceria, tendo o quadrado 300mm
de lado e cada braço da cruz 150mm de lado.
c) As Vtr Cisterna de combustível terão pintadas, na cor amarela, lateralmente e na
traseira da carroceria, a palavra INFLAMÁVEL, em letras maiúsculas de 45mm
de largura por 75mm de altura, separadas entre si de 15mm. A letra "I" terá 15mm
de largura. As Vtr Cisterna de combustível envolvidas em Missão de Paz,
utilizarão o mesmo tipo de inscrição e dimensões descritas anteriormente, porém,
na cor preta.
d) As Vtr Cisterna de água terão pintadas, na cor amarela, lateralmente e na traseira
da carroceria, a palavra ÁGUA, em letras maiúsculas de 45mm de largura por
75mm de altura, separadas entre si de 15mm. As Vtr Cisterna de água envolvidas
em Missão de Paz, utilizarão o mesmo tipo de inscrição e dimensões descritas
anteriormente, porém, na cor preta.
e) As VtrTer Leves, quando envolvidas em Missão de Paz, terão pintadas, na cor
preta, no capô e na traseira da carroceria, a inscrição UN, em letras maiúsculas de

OSTENSIVO - 4-9 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

130 mm de largura por 190 mm de altura, separadas entre si de 40 mm.


f) As VtrTer Médias e Pesadas, quando envolvidas em Missão de Paz, terão pintadas,
na cor preta, lateralmente, no capô e na traseira da carroceria, a inscrição UN, em
letras maiúsculas de 130 mm de largura por 190 mm de altura, separadas entre si
de 40 mm.
g) No caso das VtrAnf e VtrBld, quando envolvidas em Missão de Paz, terão
pintadas, na cor preta, lateralmente e, quando for o caso, na parte rebatível a
inscrição UN em letras maiúsculas de 420 mm de largura por 590 mm de altura,
separadas entre si por 115 mm e terão, também, a mesma inscrição na frente, na
parte de trás da carroceria e nas laterais da torre com dimensões de 130 mm de
largura, 190 mm de altura separadas entre si por 40 mm.
h) As motocicletas polícia, se empregadas em Missão de Paz, serão pintadas na cor
branca, mantendo a Identificação Visual anteriormente descrita, exceto quanto a
inscrição "COMPANHIA DE POLÍCIA", a qual será substituída pela inscrição
UN pintada na cor branca, em cada uma das bolsas laterais, mantendo as
dimensões especificadas no Anexo E.
4.6.7 - Dispositivos especiais
a) O alarme sonoro e a luz vermelha são permitidos nas seguintes Vtr: ambulância;
de polícia; socorro; e as utilizadas por batedores.
b) O alarme sonoro é permitido em VtrBld.
4.6.8 - Outras prescrições
a) É expressamente proibido, nas partes externas das Vtr, a pintura de distintivos,
logotipos, designações, abreviaturas e identificações não previstas nestas Normas.
b) Para as Vtr cuja natureza não possibilite obedecer às pinturas estabelecidas nesta
publicação, deverá ser feita uma solicitação especial, para cada caso, ao CMatFN.
c) Os casos não previstos nas presentes Normas deverão ser submetidos ao CMatFN.
d) As viaturas não devem ser perfuradas para fixação da haste de pavilhão por
ocasião de representações e desfiles comemorativos. A fixação deverá ser
implementada com o auxílio de braçadeiras ou outro dispositivo removível.
4.7 - ACIDENTES COM VIATURAS OPERATIVAS
4.7.1 - Registros e Responsabilidades
Sempre que ocorrer acidente com VtrOp, os respectivos registros e definições de
responsabilidade deverão obedecer às normas gerais descritas a seguir:

OSTENSIVO - 4-10 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

a) Todo acidente deverá ser comunicado imediatamente por meio de Parte de


Ocorrência, pelo militar mais antigo embarcado na Vtr acidentada, ao Comandante
da OM à qual ela pertencer, via Oficial de Serviço. Se a Vtr tiver sido apresentada à
outra OM, para determinada atividade ou operação, a Parte será encaminhada à OM
apoiada. Seu Comandante, então, acrescentando subsídios que julgar pertinentes,
transmitirá todos os dados ao Comandante da OM a que pertence a Vtr.
b) A Ficha de Acidente (Anexo H) deverá ser preenchida, pelo motorista da Vtr,
sempre que possível, no local do acidente e com o máximo de informações. Essa
ficha, cujo exemplar acompanhará, sempre, uma Vtr em serviço, deverá ser anexada
à Parte de Ocorrência mencionada no item anterior.
4.7.2 - Responsabilidades do mais antigo embarcado
Ao militar mais antigo embarcado na Vtr acidentada, cabe, além de elaborar a Parte
de Ocorrência, as providências abaixo:
a) Em havendo vítima, não retirar a Vtr do local do acidente, aguardando a liberação
pela autoridade policial competente, exceto se for prestar socorro à vítima
(conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro).
b) Não havendo vítima, o local poderá vir a ser desobstruído após a autoridade
policial competente ter registrado os dados necessários à confecção do Boletim
Registro de Acidente de Trânsito (BRAT). Posteriormente, registrar a ocorrência
no órgão competente do Departamento de Trânsito.
c) Arrolar testemunhas, se houver, entre passageiros, componentes da guarnição da
Vtr e outros possíveis observadores, obtendo o nome e o endereço.
d) Comunicar rapidamente a ocorrência ao Oficial de Serviço da OM à qual pertence
a Vtr, e a solicitação de meios, se for o caso, para a remoção da mesma.
e) Manter no local do acidente as demais Vtr envolvidas, se necessário, até que sejam
satisfeitas as formalidades previstas nas alíneas a e b.
4.7.3 - Outras providências administrativas
a) Quando, em consequência de acidente, houver danos materiais, o Comandante da
OM que estiver empregando a Vtr instaurará Sindicância, independentemente da
origem do condutor. Se for constatada a ocorrência de ilícito penal, aquela
autoridade determinará a instauração do competente Inquérito Policial Militar
(IPM).

OSTENSIVO - 4-11 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

b) Se algum militar for vitimado no acidente, caberá à OM onde o militar estiver


lotado, ainda que em caráter de destaque, providenciar a abertura do IPM
correspondente. Se a vítima for civil, caberá ao Comandante da OM onde estiver
lotado o militar, ainda que em caráter de destaque, que provocou o acidente
avaliar, segundo a DGPM-315 em vigor, a pertinência de se instaurar o
competente procedimento administrativo investigatório (IPM ou Sindicância).
4.7.4 - Outras prescrições
a) O motorista da Vtr deverá estar sempre de posse da sua carteira de habilitação,
dentro do prazo de validade, e do seu documento de identidade.
b) Sempre que possível, todas as providências previstas no inciso 4.7.1 deverão ser
orientadas por um oficial.
c) O texto dos incisos 4.7.1 e 4.7.2 deverá ser afixado em local visível no interior da
Vtr ou, plastificado, mantido junto com a Ficha de Acidente, de modo que seja
acessível ao mais antigo embarcado.
4.8 - MANUTENÇÃO DAS VIATURAS OPERATIVAS
4.8.1 - Responsabilidade
As OM do CFN deverão efetuar a manutenção, o reparo e uniformizar procedimentos
para manter as VtrOp em condições de operacionalidade de modo a cumprir a publi-
cação CGCFN-121 - Política de Manutenção de Material do CFN.
O CMatFN é o responsável pelo estabelecimento de documentação técnica normativa
para a manutenção do material do SJ OSCAR, nos diversos escalões. Nesse sentido,
elabora CMatBoTec destinados à divulgação, em caráter permanente. Não existindo
um CMatBoTec específico ou outra instrução permanente, a manutenção do meio
deverá ser executada de acordo com o que preceitua o capítulo três da publicação
EMA-420, observando o contido no manual fornecido pelo fabricante do meio.
4.8.2 - Ciclos de atividade
Os ciclos de atividade das VtrOp, que servirão de base para o planejamento dos
períodos de manutenção, são estabelecidos pelo Comando de Operações Navais
(ComOpNav), conforme conceituação existente no EMA-420. Caberá ao CMatFN,
como DE, assessorar o Setor Operativo nos aspectos relativos à reavaliação dos
ciclos de atividade, em função do tempo de vida do meio e da relação custo/benefício
de seu período de manutenção.

OSTENSIVO - 4-12 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

4.9 - CONTROLE DAS VIATURAS OPERATIVAS


Executado pela escrituração da documentação (básica e complementar), que deverá ser
permanentemente atualizada com os dados relativos a ocorrências e utilização da Vtr.
4.9.1 - Documentação básica
Constituída dos documentos que acompanham a Vtr e se referem a cada uma delas
individualmente. A Ficha de Serviço de VtrOp, as Fichas de Controle de Manutenção
e de Lubrificação, a Ficha de Acidente e as instruções para procedimentos em caso
de acidente (incisos 4.7.1 e 4.7.2) deverão acompanhar a Vtr quando em serviço.
a) Livro Registro de Viatura Operativa
Destina-se ao registro da vida da Vtr desde a sua incorporação. Deverá ficar
arquivado em setor competente da OM (Pelotão, Divisão ou Seção de
Transportes). É responsabilidade do encarregado desse setor verificar o seu
correto preenchimento.
b) Ficha de Serviços de Viatura Operativa (Anexo I)
Destina-se a propiciar a fiscalização do serviço executado na VtrOp, tendo no
verso a manutenção de primeiro escalão a ser realizada pelo operador.
c) Ficha de Viatura Operativa (Anexo J)
Destina-se ao controle das características de cada Vtr.
d) Fichas de Controle de Manutenção e de Lubrificação
Destinam-se ao controle da manutenção preventiva, apoio às Visitas Técnico-
Funcionais (VISITEC) realizadas pelo CMatFN e às inspeções de Comando. São
transitórias e específicas para cada tipo de Vtr, sendo substituídas com o uso. Um
exemplar deve sempre ser mantido com o motorista da Vtr. O CMatBoTec que
trata de Sistemas de Manutenção conterá como anexos os modelos de fichas.
4.9.2 - Documentação complementar
Fazem parte dessa documentação o Laudo de Exame Pericial do Material (Anexo K)
e a Guia de Entrega e Recebimento de Material (Anexo L).

OSTENSIVO - 4-13 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 5
EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE COMBATE
5.1 - CONCEITUAÇÃO
O material de engenharia de combate é também denominado como equipamento de
engenharia de combate (EqEngCmb) - ver Anexo M - Nomes e Abreviaturas de
EqEngCmb. É grande a variedade deste material, mas alguns, por similitude com as
VtrOp em termos de deslocamento, podem ser auto-rebocados (AR) ou auto-
propulsados (AP) e recebem tratamento semelhante quanto à classificação, identificação
e outros procedimentos. No que diz respeito à manutenção e abastecimento, os
conceitos e procedimentos são os mesmos para todo o material de engenharia de
combate (EngCmb).
5.2 - CLASSIFICAÇÃO
Os EqEngCmb AR e AP podem ser classificados quanto ao trem de rolamento,
potência/peso, blindagem e emprego. Quanto ao trem de rolamento, blindagem e
emprego valem os mesmos conceitos previstos para VtrOp.
Quanto à potência/peso, podem ser:
- Leves (L): potência até 120 HP (inclusive) ou peso até 10 Ton (inclusive);
- Médios (M): potência entre 120 e 180 HP ou peso entre 10 e 25 Ton (inclusive); e
- Pesados (P): potência superior a 180 HP ou peso acima de 25 Ton.
5.3 - NÚMERO-REGISTRO
Os EqEngCmb são registrados conforme prescrito no Artigo 4.3 desta publicação.
5 .3.1 - Grupo Indicativo
Conforme inciso 4.3.2.
5.3.2 - Grupo Classificatório
Indica a blindagem e o emprego dos EqEngCmb AR e AP, obedecendo à seguinte
discriminação:

BLINDAGEM EMPREGO CÓDIGO

Terrestres 12
Blindados
Anfíbios 22

Terrestres 37
Não Blindados
Anfíbios 43

OSTENSIVO - 5-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
5.3.3 - Grupo Sequencial
É a expressão, em quatro algarismos, do número dos EqEngCmb contados de forma
sequencial, conforme distribuição abaixo:
a) 8000 ..... 8099 - EqEngCmb L AR;
b) 8100 ..... 8199 - EqEngCmb M AR;
c) 8200 ..... 8299 - EqEngCmb P AR;
d) 8300 ..... 8399 - EqEngCmb L AP;
e) 8400 ..... 8499 - EqEngCmb M AP; e
f) 8500 ..... 8599 - EqEngCmb P AP.
5.4 - NOMENCLATURA
Identificação para padronização da inscrição dos EqEngCmb, na sequência abaixo:
- abreviatura referente à utilização específica do equipamento, conforme o Anexo M;
- abreviatura que identifica o trem de rolamento: SL ou SR; no caso de equipamentos
portáteis utilizar a abreviatura "Por"; para equipamentos veiculares utilizar a
abreviatura "Veicr";
- abreviatura "AR", somente para os equipamentos autorebocados;
- identificação da capacidade de carga ou potência ou peso ou vazão, quando necessário
(Leve, Médio, Pesado, 3 Ton, 25 KVA, 12.000 l/h etc.); e
- identificação do modelo do equipamento designado pelo fabricante e nome do
fabricante, separados por hífens, quando houver necessidade de individualizar o
equipamento. Normalmente não será utilizado em documentos operativos.
Os equipamentos portáteis e veiculares não possuirão número-registro.
Exemplos:
- CFN-33378300 - TtLam SL Leve - D4E - CATERPILLAR (quando houver
necessidade de individualizar o equipamento);
- CFN-34378005 - GpGerEl SR AR 25 KVA;
- CFN-33378400 - TtEsc-Crg SR 3 Ton; e
- DtcMin Por.
5.5 - IDENTIFICAÇÃO VISUAL
Conforme o artigo 4.6 e os Anexos E, F e G.
5.6 - UTILIZAÇÃO
5.6.1 - Os EqEngCmb só poderão ser operados:
- por elementos habilitados em OM ou em outros órgãos reconhecidos pela MB, em

OSTENSIVO - 5-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
cursos ou estágios específicos para esse fim;
- dentro dos limites e prescrições dos fabricantes, no que se refere à operação,
transporte de carga, lotação e velocidade; e
- quando em perfeito estado de funcionamento, segurança e apresentação,
observando, inclusive, as prescrições referentes à pintura, emblemas, número e
demais inscrições que devam ostentar.
- Para cada EqEngCmb deverá ser designado um operador fixo. Um operador poderá,
em situações extraordinárias, ter sob sua responsabilidade mais de um EqEngCmb. É
recomendável que cada operador tenha um substituto eventual, preferencialmente
operador fixo de outro equipamento de igual tipo.
- O operador será responsável pela observância e fiscalização das normas em vigor,
com relação à utilização do EqEngCmb.
5.7 - MANUTENÇÃO
A manutenção dos EqEngCmb obedece às mesmas normas contidas no artigo 4.8. No
que se refere aos ciclos de atividades, vida útil estimada, revalidação e desativação
devem ter o mesmo tratamento dispensado às Vtr especiais ou blindadas.
5.8 - CONTROLE DOS EQUIPAMENTOS
O controle dos EqEngCmb obedece às mesmas normas contidas no artigo 4.9.
5.9 - PRESCRIÇÕES DIVERSAS
É permitido o uso de dispositivo de alarme sonoro em equipamentos blindados.
Os casos omissos ou suscetíveis de interpretação, em decorrência do determinado e
prescrito nas presentes Normas, deverão ser submetidos ao CMatFN.

OSTENSIVO - 5-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 6
OUTROS TIPOS DE MATERIAL DE USO EXCLUSIVO OU PREPONDERANTE
DO CFN
6.1 - INSTRUMENTOS MUSICAIS
6.1.1 - Atividades técnicas
Sempre que julgar necessário, o CMatFN poderá convocar pessoal qualificado para,
sob a sua supervisão, proceder a avaliação técnica, pesquisa, inspeção ou
especificação desse material. As OM que necessitarem qualquer orientação nessa
área deverão recorrer ao CMatFN.
6.1.2 - Obtenção
a) O CMatFN é o responsável pela obtenção dos instrumentos musicais necessários à
substituição ou à complementação das dotações das Bandas.
b) Em caráter emergencial, as OM poderão participar, por mensagem ou por ofício,
ao CMatFN, as necessidades que comprometam o desempenho das suas Bandas.
Tais necessidades poderão ser atendidas por remanejamento de excessos ou, caso
haja recursos disponíveis, por novas aquisições.
c) Havendo disponibilidade de recursos, as OM poderão adquirir os instrumentos
musicais julgados necessários ao correto desempenho das atividades das suas
respectivas Bandas, desde que atendidas especificações estabelecidas pelo
CMatFN. Efetuada a aquisição, o CMatFN deverá ser informado, por mensagem
ou ofício, sobre a quantidade e o tipo de instrumento adquirido, a fim de manter o
controle dos instrumentos existente.
d) Cabe também ao CMatFN suprir, por meio do CRepSupEspCFN, cornetas
armadas em Ré, para OM que lotam Fuzileiros Navais Corneteiros (FN-CT).
6.1.3 - Recebimento e distribuição
a) As tarefas inerentes ao recebimento de instrumentos musicais adquiridos pelo
CMatFN serão realizadas pelo CRepSupEspCFN, que, recebendo esse tipo de
material, solicitará, por Msg, ao CMatFN, com cópia para o Batalhão Naval
(BtlNav), o comparecimento de pessoal qualificado para auxiliá-lo na tarefa de
recebimento.
b) A distribuição dos instrumentos musicais será executada pelo CRepSupEspCFN,
sob a supervisão do CMatFN.

OSTENSIVO - 6-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
6.1.4 - Perícia, inspeção e assistência técnica
Anualmente, no mês de julho, as OM deverão encaminhar ao CMatFN um quadro
baseado no exemplo do Anexo N, para que seja possível elaborar o Programa de
Inspeção e Assistência Técnica a ser realizado no período de março a novembro do
ano seguinte.
6.1.5 - Reparo e manutenção
As necessidades de reparo e manutenção do instrumental deverão ser incluídas no
quadro elaborado com base no Anexo N, de acordo com os enquadramentos
constantes do Anexo O. A manutenção de segundo e terceiro escalões será executada
por técnicos indicados pelo CMatFN.
6.1.6 - Necessidades de instrumentos musicais
A fim de colher subsídios para o planejamento da necessidade de recursos, dentro da
Sistemática do Plano Diretor, e, também, manter o acompanhamento e o controle da
situação do instrumental existente, as OM deverão encaminhar ao CMatFN a
Planilha de Instrumentos Musicais constante do Anexo P, até o último dia útil do mês
de novembro.
6.1.7 - Dotação de Instrumentos Musicais, Acessórios e Sobressalentes
a) De acordo com a quantidade de executantes e os respectivos instrumentos
musicais, as bandas são classificadas em Bandas de Música Tipo I, II, III, IV e
Banda Marcial, conforme detalhado no Anexo Q.
b) Cabe ao Comandante-Geral do CFN estabelecer as OM com Banda de Música e o
Tipo correspondente.
6.2 - MATERIAL DE PARAQUEDISMO
6.2.1 - Conceitos
a) É todo o material utilizado nas atividades aeroterrestres da MB, compreendendo
os equipamentos, suas equipagens, sobressalentes e acessórios.
b) São consideradas como Organização Militar Específica de Atividade Especial de
Salto com Paraquedas (OMASP) o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros
Navais (BtlOpEspFuzNav) e o Grupamento de Mergulhadores de Combate
(GRUMEC).
6.2.2 - Atividades técnicas
Sempre que julgar necessário, o CMatFN poderá convocar elementos qualificados
para, sob sua supervisão, proceder à avaliação técnica, pesquisa, inspeção ou

OSTENSIVO - 6-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
especificação desse tipo de material.
6.2.3 - Obtenção
a) O CMatFN é o responsável pela obtenção do material de paraquedismo necessário
à substituição ou à complementação das dotações das OMASP.
b) Havendo disponibilidade de recursos, as OMASP poderão adquirir o material
julgado necessário ao correto desempenho das suas atividades, desde que
atendidas especificações estabelecidas pelo CMatFN. Efetuada a aquisição, o
CMatFN deverá ser informado, por Msg ou ofício, sobre a quantidade e o tipo de
material adquirido, a fim de manter o controle do material existente.
c) Anualmente, por ocasião do encaminhamento dos subsídios para a revisão dos
Planos Básicos, as OMASP do material de paraquedismo deverão encaminhar ao
CMatFN as suas necessidades, priorizadas.
6.2.4 - Recebimento e distribuição
a) As tarefas inerentes ao recebimento do material de paraquedismo adquirido pelo
CMatFN serão realizadas pelo CRepSupEspCFN, que, recebendo esse tipo de
material, solicitará, por Msg, ao CMatFN, com cópia para o BtlOpEspFuzNav, o
comparecimento de elemento técnico para auxiliá-lo na tarefa de recebimento.
b) A distribuição dos paraquedas será executada pelo CRepSupEspCFN, sob a
supervisão do CMatFN.
6.3-ARMAMENTO LEVE E PESADO, MATERIAL OPTRÔNICO, DE
COMUNICAÇÕES E GUERRA ELETRÔNICA, DE USO EXCLUSIVO OU
PREPONDERANTE DO CFN
6.3.1 - Conceitos
A descrição desse material encontra-se na publicação SGM-201.
6.3.2 - Atividades técnicas
Sempre que julgar necessário, o CMatFN poderá convocar pessoal qualificado para,
sob sua supervisão, proceder a avaliação técnica, pesquisa, inspeção ou especificação
desse tipo de material.
6.3.3 - Obtenção
a) O CMatFN é o responsável pela obtenção do material dos SJ “OA”, “OD”, “OF”
e “OK”, necessários à substituição ou à complementação das dotações.
b) Havendo disponibilidade de recursos o CMatFN promoverá a substituição ou a
complementação das dotações.

OSTENSIVO - 6-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
6.3.4 - Recebimento e distribuição
a) As tarefas inerentes ao recebimento do material dos SJ “OA”, “OD”, “OF” e
“OK” adquiridos pelo CMatFN serão realizadas pelo CRepSupEspCFN, que, caso
necessário, solicitará por Msg ao CMatFN, o comparecimento de pessoal
qualificado para auxiliá-lo na tarefa.
b) A distribuição do material SJ “OA”, “OD”, “OF” e “OK” será executada pelo
CRepSupEspCFN, sob a supervisão do CMatFN.

OSTENSIVO - 6-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 7
VISITAS TÉCNICO-FUNCIONAIS
7.1 - INTRODUÇÃO
O uso continuado de VtrOp, equipamentos de engenharia de combate, sistemas de
armas (armamento, optrônicos e equipamentos de detecção radar), equipamentos de
Comunicações e de Guerra Eletrônica (Com/GE) e itens da EIBC em adestramentos
ocasiona, invariavelmente, desgaste do material, incluindo aquele decorrente do uso de
instrumentos musicais nas diversas apresentações das bandas representativas do CFN.
Nos adestramentos que envolvem o desembarque de tropa, a ação corrosiva da água do
mar agrava o desgaste, principalmente nas Vtr, acarretando um aumento nos serviços de
manutenção corretiva. Um dos métodos que o CMatFN emprega para verificar as
condições de manutenção e, assim, minimizar os efeitos adversos mencionados é a
VISITEC.
7.2 - FINALIDADES
Permitir um estreito relacionamento entre os setores técnicos do CMatFN e das OM,
visando avaliar, orientar e equacionar problemas de ordem técnica sobre o aprestamento
e o desempenho do material do SJ OSCAR e orientando quanto aos procedimentos
pertinentes relativos ao material dos SJ OA, OD, OF e OK.
Colher subsídios para o planejamento e o acompanhamento da aplicação dos recursos na
Sistemática do Plano Diretor.
Orientar as OM visitadas quanto às Normas e Instruções do CMatFN, verificando se os
procedimentos técnicos para a manutenção estão adequados e que dificuldades foram
encontradas.
Coletar subsídios que possibilitem a coordenação com as demais DE da MB,
principalmente, a DSAM e a DCTIM, para avaliação da utilização e manutenção dos
sistemas de armas, equipamentos de Com/GE em uso no CFN.
7.3 - EXECUÇÃO
7.3.1 - Constituição do Grupo VISITEC
O Grupo VISITEC será constituído por pessoal do CMatFN e, quando necessário, de
outras OM, designado de acordo com as peculiaridades da visita.
O Comando Superior da OM visitada, quando julgar conveniente, designará um
oficial representante para acompanhar o grupo VISITEC, visando tomar
conhecimento, de imediato, dos problemas porventura levantados.

OSTENSIVO - 7-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
7.3.2 - Desenvolvimento da VISITEC
Durante as visitas, os seguintes aspectos deverão ser verificados:
- itens constantes do CMatBoTec que trata do Sistema de Manutenção de Viaturas
Operativas;
- instalações de manutenção, guarda e armazenagem do material;
- os procedimentos referentes ao abastecimento;
- os aspectos pertinentes aos equipamentos de engenharia de combate, sistemas de
armas, equipamentos de comunicações, guerra eletrônica, equipagens e
instrumentos musicais;
- os aspectos pertinentes ao plano diretor; e
- recursos humanos empregados na manutenção orgânica, tanto sob o aspecto
quantitativo, como quanto ao nível da qualificação técnico-profissional.
7.4 - CALENDÁRIO
As VISITEC deverão, em princípio, ser realizadas anualmente.
No mês de março do ano da sua realização, o CMatFN consultará os Comandos
Superiores das OM que pretende visitar, visando o estabelecimento das datas.
O CMatFN emitirá um calendário e, a partir daí, estabelecerá contato direto com as OM,
quando serão detalhados os assuntos a abordar.
Sempre que julgarem necessário, os Comandos Superiores poderão solicitar ao CMatFN
a realização de VISITEC a quaisquer das suas OM.
Nos casos em que houver algum impedimento para o cumprimento do calendário de
visitas, tanto por parte do CMatFN quanto das OM, as datas deverão ser reajustadas
com uma antecedência mínima de dez dias.
7.5 - INSTRUÇÕES PARA COORDENAÇÃO
As OM apoiadas deverão colocar à disposição do Grupo VISITEC pessoal qualificado
para acompanhar a visita e prestar as informações técnicas necessárias.
O Grupo VISITEC deverá cumprir, a princípio, a mesma rotina da OM visitada.
7.6 - RELATÓRIO
Terminada a VISITEC o Chefe do Grupo elaborará Relatório, seguindo as normas
estabelecidas no artigo 5.5 da publicação EMA-130 Volume I - Manual de Visitas,
Inspeções e Reuniões Funcionais na Marinha, que será encaminhado à OM visitada
com cópia para seu COMIMSUP e ComFFE, quando for o caso.

OSTENSIVO - 7-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
As OM visitadas deverão encaminhar ao CMatFN, via seu COMIMSUP e ComFFE,
quando for o caso, até três meses após o seu recebimento, as providências
desencadeadas para sanar as discrepâncias identificadas, considerando as ações
recomendadas.
O CMatFN, baseado neste relatório, tomará as providências que lhe couberem,
participando aos comandos envolvidos e, quando for o caso, ao CGCFN.
Quando houver alteração da providência adotada, a OM visitada deverá participar ao
CMatFN.

OSTENSIVO - 7-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 8
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS NORMATIVOS DO CMatFN
8.1 - TIPOS DE DOCUMENTOS
8.1.1 - Boletim Técnico do CMatFN (CMatBoTec)
Destinado à divulgação, em caráter permanente, de procedimentos, instruções de uso,
armazenagem e manutenção do material do SJ OSCAR, são empregados para
fornecer orientação técnica específica sobre determinado assunto, geralmente não
incluídos nos manuais do fabricante ou na documentação interna pertinente.
8.1.2 - Notícia Técnica do CMatFN (CMatNoTec)
Destinada a divulgar informações e recomendações de caráter temporário sobre
determinado material ou para incluir alterações no CMatBoTec.
8.1.3 - Estudo do CMatFN (CMatEstud)
Destina-se a divulgar trabalhos de pesquisa do CMatFN envolvendo, principalmente,
a determinação da viabilidade técnica da implementação de adaptações,
modificações ou modernizações. Sua utilização e arquivamento visam a garantir a
continuidade e o encadeamento dos estudos destinados à otimização do material do
SJ OSCAR.
8.1.4 - Relatório Técnico do CMatFN (CMatRel)
Destinado a divulgar informações ou relatar procedimentos adotados em relação a
fato ou ocorrência envolvendo determinado material.
8.1.5 - Dotação de Material (CMatDot)
Destinado a divulgar as listas de dotação aprovadas pelo CMatFN, após apreciação
pelo CGCFN, inerentes ao material de sua jurisdição.
8.1.6 - Especificação Técnica (CMatEspec)
Estabelece especificações técnicas sobre a composição, forma, estrutura e
configuração do material do SJ OSCAR.
8.1.7 - Parecer do CMatFN (CMatPar)
Serão elaborados quando houver necessidade de apresentação de perícia ou análise
sobre o estado do material:
- após acidentes e ou incidentes;
- quando for observado desgaste prematuro;
- quando for observado falha de projeto;
- após longo tempo de armazenamento;

OSTENSIVO - 8-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
- nos casos de nacionalização de itens; e
- para verificar a interoperabilidade com item similar.
8.1.8 - Instrução Permanente do CMatFN (CMatMarInst)
Documento administrativo normativo por meio do qual o CMatFN estabelece
normas e procedimentos sobre assuntos de sua competência, para toda a MB.
8.2 - RESPONSABILIDADE
Os documentos serão elaborados e aprovados pelo setor técnico pertinente do CMatFN
e serão ratificados pelo Comandante do Material de Fuzileiros Navais.
8.3 - DISTRIBUIÇÃO
Todos os documentos citados no artigo 8.1 serão distribuídos sem ofício e terão, em
princípio, a seguinte destinação:
- CMatBoTec e CMatNoTec: CGCFN, OMPS e OM que dotem o material;
- CMatEstud, CMatRel e CMatPar: OM que necessitem conhecer o assunto tratado;
- CMatEspec: OM envolvidas no processo de obtenção do material;
- CMatDot: OM envolvidas no processo de aprovação de dotação do material; e
- CMatMarInst : CGCFN, OMPS e OM que dotem o material.
8.4 - NUMERAÇÃO
Os documentos serão numerados em sequência, por tipo de Documento Técnico
Normativo, com os seguintes caracteres:
- abreviatura do tipo de documento, seguida de Nº, de acordo com o artigo 8.1;
- sigla Nº MAR, indicando que o documento foi elaborado pela MB;
- 31000, número que indica o órgão de direção técnica que elaborou o documento, no
caso o CMatFN;
- dois algarismos, antecipados por um hífen, indicando o número sequencial do
documento dentro do ano; e
- ano de elaboração, os quatro últimos dígitos do ano em que foi elaborado, antecipados
por uma barra.
No caso de reedição de algum documento, será acrescentada a letra maiúscula, na
ordem alfabética, correspondente à sua reedição.
8.5 - COMPOSIÇÃO
Os documentos devem ser elaborados em consonância com as instruções técnico-
normativas nacionais e internacionais, quando for o caso, observando-se, também, as
disposições da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM) sobre o assunto.

OSTENSIVO - 8-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Serão expedidos conforme especificação da DGMM, devendo ser, sempre que possível,
divulgados por meio magnético.
O Anexo R apresenta um modelo de capa que deverá ser utilizado na confecção desses
documentos.

OSTENSIVO - 8-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 9
OBTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE MEIOS E EQUIPAGENS DE
FUZILEIROS NAVAIS
9.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
A publicação EMA-420 define os meios, aos quais se aplicam os processos de obtenção e
modernização nela descritos. Dentre eles, destacam-se os seguintes meios de Fuzileiros
Navais:
- carros de combate, viaturas anfíbias e terrestres blindadas e/ou armadas de FN;
- baterias de artilharia e sistemas de mísseis de FN;
- sistemas de sensores, comunicações e guerra eletrônica de FN; e
- outros meios ou sistemas propostos pelos ODS e aprovados pelo EMA.
Cabe ao CGCFN coordenar todo o ciclo de atividades referente aos processos de obtenção
e modernização dos meios de Fuzileiros Navais, cujas necessidades devem estar
consolidadas, respectivamente, no Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) e no
Programa de Modernização de Meios (PMM).
As atividades inerentes à aquisição ou à contratação de serviços, parte dos processos de
obtenção e modernização, poderão ser realizadas pelas DE correspondentes aos sistemas
predominantes do meio em questão.
Na execução de suas tarefas, o CGCFN contará com o assessoramento do CMatFN. Assim,
todos os documentos atribuídos ao CGCFN que tratam da obtenção de meios de Fuzileiros
Navais terão, como ponto de partida, minutas elaboradas pela Gerência do Projeto ou pelo
CMatFN, caso aquela ainda não tenha sido ativada. Além do CMatFN, de acordo com os
sistemas que compõem o meio em obtenção, poderá ser necessário o assessoramento de
outras DE, atuando, inclusive, na contratação do fornecimento do meio.
Durante o processo, será buscada a interação com outros setores, particularmente o
ComOpNav e a DGMM. Esta interação, além dos contatos normais entre os ODS
envolvidos, será assegurada pela presença de representantes dos setores envolvidos na
Gerência do Projeto e/ou na COPER.
No planejamento dos recursos humanos deverá ser analisada a disponibilidade de pessoal,
considerando o efetivo autorizado e as necessidades das OM, devendo ser definida,
claramente, no Plano de Obtenção do Meio (POM) - Anexo S, a origem do pessoal que
integrará as organizações de operação e de manutenção do meio.
Quanto à modernização, serão observados os mesmos procedimentos da obtenção,
cumpridas as mesmas fases, com as necessárias adaptações.

OSTENSIVO - 9-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Sempre que possível, o processo de obtenção deverá contemplar a aquisição de itens que
serão destinados às OM de ensino.
9.2 - FASES DO PROCESSO DE OBTENÇÃO/ MODERNIZAÇÃO DE MEIOS
9.2.1 - Fase de Concepção
a) Durante esta fase, o CGCFN colabora com o EMA na elaboração dos Requisitos de
Estado-Maior (REM) e com o ComOpNav na definição dos Requisitos de Alto Nível
dos Sistemas (RANS). Com base nos RANS e outros aspectos pertinentes, conduz o
Estudo de Exequibilidade (EE), ao fim do qual elabora o Relatório de Estudo de
Exequibilidade (REE) - Anexo T.
b) O EE será realizado pelo Gerente de Projeto (GP), sob a supervisão do CMatFN, e
uma proposta de REE será apresentada ao CGCFN.
c) A critério do Comandante-Geral do CFN, as sugestões para o REM e o REE, antes se
serem encaminhadas ao EMA e ao Comandante da Marinha (CM), respectivamente,
poderão ser apreciadas pela COPER. A participação da COPER, associada às ações
da Gerência do Projeto, contribui para uma coordenação mais estreita e um maior
entrosamento entre os setores envolvidos no processo.
d) Os assuntos tratados nas reuniões da Gerência de Projeto serão registrados em atas, a
serem encaminhadas ao CGCFN. No caso de meio que possua sistemas com
equipamentos eletrônicos e armamento, o Gerente Participante (GPa) da área da
DGMM providenciará a avaliação técnica de cada opção referente a esses sistemas,
para permitir os debates na Gerência de Projeto. Seu parecer deverá ser anexado à ata
da reunião.
e) Após a aprovação do REE pelo CM, será elaborado o Relatório de Fim de Fase (RFF)
- Concepção (Anexo U).
f) Ainda nesta fase, será iniciada a elaboração do POM (ou PMM no caso de
modernização), que conterá o esboço do Plano Gerencial de Apoio Logístico
Integrado (PGALI), consolidando os dados já coletados e disseminando as
providências a serem desencadeadas, independentemente do modelo a ser
selecionado. O POM deverá ser atualizado à medida que novos dados forem sendo
obtidos.
9.2.2 - Fase Preliminar
a) Nesta fase, o CGCFN estreita a interação com o ComOpNav, e, se necessário,
elabora novas edições do REE.
b) O Setor Operativo inicia a elaboração dos Requisitos Táticos Operativos (RTO).

OSTENSIVO - 9-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
c) Com relação à configuração aprovada na fase anterior, são conduzidos estudos mais
detalhados pela Gerência de Projeto, avaliadas eventuais alterações nos sistemas para
melhor atendimento dos REM e dos RANS e analisados os aspectos de custos e
prazos de cada opção.
9.2.3 - Fase de Contrato
a) Na fase do contrato será selecionado o fornecedor, caso haja mais de um para a
configuração selecionada.
b) A seleção do fornecedor e a negociação do contrato serão conduzidas pelo CMatFN
ou pela DE pertinente, de acordo com o(s) sistema(s) predominante(s) no meio em
obtenção.
c) Uma vez selecionados o modelo e o fornecedor, os detalhes relativos ao apoio
logístico deverão ser completados e consolidados no POM, que será finalizado e
submetido à aprovação do EMA. Neste detalhamento deverá ser previsto o valor de
dez até vinte por cento do total da compra para a aquisição do manual técnico,
dotação inicial de sobressalentes, ferramentas especiais, treinamento de manutenção
e de operação.
d) No contrato deverá constar cláusula que garanta o fornecimento de informações
necessárias à catalogação dos sobressalentes, acessórios e outros componentes.
e) Deve-se, também, considerar a possibilidade de incluir no contrato a troca de
sobressalentes de baixo índice de mortalidade por aqueles de maior demanda.
9.2.4 - Fase da Execução
a) Nesta fase será feito o acompanhamento da fabricação do meio, e, se for o caso, os
Testes de Aceitação em Fábricas (TAF), pelo Grupo de Fiscalização e Recebimento
(GFR), cumprindo o planejamento constante do POM.
b) A aceitação contratual do meio será formalizada no Termo de Recebimento (TR),
segundo modelo constante da publicação SGM-102 - Normas sobre Licitações,
Acordos e Atos Administrativos. O TR será elaborado pelo GFR, sob supervisão da
Gerência do Projeto e encaminhado, via CMatFN ou DE pertinente, ao CGCFN, para
aprovação.
c) Após o encerramento de todas as ações constantes do POM para a fase de Execução,
o GP elaborará uma minuta do Relatório Final de Aceitação (RFA) - Anexo V,
encaminhando-a, via CMatFN, ao CGCFN. Este, após a formalização da versão final
do RFA, remeterá o RFA, via EMA, para aprovação do CM.

OSTENSIVO - 9-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
9.2.5 - Fase de Avaliação Operacional
a) Esta fase será conduzida pelo ComOpNav/ ComFFE, após a incorporação do meio.
b) Nos processos de obtenção/modernização de meios semelhantes, apenas o primeiro
sofrerá a avaliação.
c) Esta fase é essencial para o emprego otimizado do meio e determinação de
parâmetros de desempenho, que possibilitarão quantificar sua vida útil e previsão de
futura necessidade de modernização/substituição.
d) Ao final desta fase, o ComFFE encaminhará ao ComOpNav, com cópia para o
CMatFN, o Relatório de Avaliação Operacional (RAO) do meio incorporado. Neste
relatório deverá constar a comparação do desempenho do meio com os requisitos
estabelecidos anteriormente (REM, RANS e RTO).
e) Concluída esta fase, o CMatFN deverá elaborar a CMatBoTec específica do meio,
onde deverão constar orientações, procedimentos e prazos de manutenção, assim como
parâmetros para avaliação da vida útil do meio.
9.3 - PROCEDIMENTOS GERENCIAIS
As ações de planejamento, controle e coordenação das principais tarefas de obtenção e de
modernização serão executadas pelo GP, com a colaboração dos GPa das OM envolvidas
no processo.
O GP e os GPa serão apoiados pelo Escritório de Gerência do Projeto (EGP), que terá
estrutura própria providenciada pelo CMatFN.
O GP será, preferencialmente, um Oficial Superior do Setor CGCFN, designado pelo
Comandante-Geral do CFN, ficando subordinado funcionalmente ao CMatFN, com as
seguintes atribuições:
- planejar, controlar e coordenar as atividades referentes ao processo de obtenção do meio,
desde a fase de Concepção até a conclusão da fase de Execução;
- conduzir as reuniões da Gerência do Projeto;
- conduzir, assessorado pelos GPa, o EE, elaborar minuta dos documentos do processo de
obtenção e apresentar propostas ao Comandante-Geral do CFN;
- propor a criação de empreendimento modular referente ao meio, quando aplicável,
identificando os projetos e as parcelas correspondentes; e
- supervisionar as ações do GFR.
9.3.1 - Composição da Gerência do Projeto
Preferencialmente, a gerência do projeto deverá ter a seguinte composição:
a) o GP;

OSTENSIVO - 9-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
b) representante (s) do setor operativo, para assessoramento sobre emprego do meio,
adestramento e apoio logístico (ApLog);
c) representante do CPesFN, para assessoramento sobre pessoal;
d) representante do CMatFN, para assessoramento sobre ApLog;
e) representante das DE pertinentes, caso o meio possua sistemas de armas, sistemas
com equipamentos eletrônicos ou outros sistemas;
f) gerente(s) de projeto(s) da Sistemática do Plano Diretor (SPD) relativo(s) ao
meio; e
g) representante da DAbM, para assessoramento sobre abastecimento.
9.3.5 - Grupo de Fiscalização e Recebimento (GFR)
a) O GFR terá sua organização prevista no POM. O Comandante do Material de
Fuzileiros Navais nomeará, por meio de portaria, os componentes do GFR.
b) Atribuições
I) controlar o fiel cumprimento dos prazos e das especificações técnicas previstas no
contrato;
II) manter o CGCFN informado, por meio do CMatFN, sobre o andamento do
processo de fiscalização e recebimento;
III) providenciar a abertura dos volumes, identificação, perícia e conferência de todo o
material a ser recebido, constante do objeto do contrato;
IV) elaborar, apoiado pelo CRepSupEspCFN, o Termo de Abertura de Volume (TAV)
- Anexo W;
V) elaborar, periodicamente, conforme determinado pelo GP (CMatFN), relatórios de
acompanhamento do recebimento; e
VI) elaborar, ao final do recebimento do material, um relatório contendo os
documentos pertinentes, dentre eles o TR, e as principais ações desenvolvidas,
encaminhando-o, via CMatFN, ao CGCFN.
c) No POM serão listadas atribuições específicas ao processo correspondente, se for o
caso.
d) O GFR ficará subordinado ao CMatFN, que proverá o apoio administrativo
necessário à sua atuação, devendo manter estreita ligação com o GP.
e) Os integrantes da Gerência do Projeto poderão acumular as funções de membros do
GFR.

OSTENSIVO - 9-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
9.4 - TAREFAS E RESPONSABILIDADES
9.4.1 - CMatFN
a) Encaminhar ao CGCFN, quando solicitado, subsídios que possibilitem a participação
na elaboração dos REM, RANS e Requisitos Táticos Operativos (RTO).
b) Coordenar com o ComFFE e com as DE envolvidas a execução das tarefas relativas
ao processo, conforme detalhado no POM.
c) Elaborar e atualizar as propostas de projeto referentes à obtenção do meio, quando do
recebimento dos REM, conforme a SPD, prevendo, inclusive, as necessidades de
pessoal para o atendimento das diversas fases do processo.
d) Indicar ao CGCFN a Gerência do Projeto (GP) e o pessoal que irá compor o EGP e o
GFR, conforme previsto no POM.
e) Supervisionar as ações da Gerência de Projeto e apoia-la administrativamente.
f) Adquirir meios de uso exclusivo ou preponderante do CFN.
g) Assessorar o CGCFN na formalização da aceitação contratual dos meios cuja
aquisição lhe couber contratar, encaminhando proposta de RFA.
h) Controlar a aquisição do meio, fiscalizando o cumprimento de todas as cláusulas
previstas nos contratos de aquisição, promovendo o fiel cumprimento das
especificações técnicas e a execução das ações de garantia de qualidade.
i) Coordenar com a(s) DE dos diversos SJ, a implantação e a catalogação, no Sistema
de Abastecimento da MB (SAbM), dos componentes do meio em obtenção.
j) Elaborar o Apoio Logístico Integrado (ALI) e o Estudo de Exequibilidade.
k) Promover a implementação do ALI, conforme previsto no POM.
l) Coordenar com as OM envolvidas e controlar todas as atividades referentes ao
processo de obtenção, desde a constatação da exequibilidade do projeto até a
incorporação do meio à MB.
m) Planejar e elaborar as atividades do Grupo de Fiscalização e Recebimento.
n) Executar o TAF do meio em obtenção.
o) Providenciar, no CRepSupEspCFN, a abertura dos volumes, a identificação, perícia
e conferência de todo material a ser recebido, constante do objeto do contrato.
p) Elaborar, ao final do recebimento, o Relatório Final de Aceitação contendo os
documentos pertinentes, dentre eles o Termo de Recebimento Definitivo,
encaminhando-o ao CGCFN.
q) Elaborar, periodicamente, conforme determinado pela GP, os relatórios de
acompanhamento do recebimento.

OSTENSIVO - 9-6 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
r) Manter o CGCFN informado sobre o andamento do processo de fiscalização e
recebimento.
s) Coordenar junto com o CPesFN a instrução necessária à formação do pessoal que
será empregado no recebimento do meio em obtenção.
t) Coordenar com o fabricante, o período, local e número de vagas nos cursos de
operação e manutenção.
u) Receber do CPesFN a indicação do pessoal que realizará os cursos ministrados pelo
fabricante.
v) Colocar à disposição o material adquirido para o desenvolvimento das atividades dos
cursos ministrados pelo fabricante.
9.4.2 - CPesFN
a) Promover a instrução necessária à formação do pessoal que será empregado no
recebimento, na operação e na manutenção do meio em obtenção, em coordenação
com o ComFFE e as DE envolvidas, de acordo com o previsto no POM.
b) Providenciar os recursos humanos, instalações e materiais necessários à realização
dos cursos ministrados, no âmbito do CFN, pelo fabricante; se necessário, coordenar
com o ComFFE, CIASC e as DE envolvidas.
c) Coordenar, com o ComFFE e a(s) DE envolvida(s) no processo, a indicação do
pessoal que realizará o(s) curso(s) ministrado(s) pelo fabricante, de acordo com as
instruções constantes do POM.
d) montar um cadastro dos militares que realizaram os cursos ministrados pelo
fabricante.
e) elaborar os currículos dos cursos de Especialização, Formação e Aperfeiçoamento,
acrescentando os assuntos referentes à operação e à manutenção do meio adquirido.
f) providenciar estágios de reciclagem de treinamento para os militares, após a
realização dos cursos ministrados pelo fabricante.
9.4.3 - ComFFE
- colocar à disposição do Grupo de Fiscalização e Recebimento o pessoal de apoio, as
instalações e o material necessários às atividades de recebimento;
- indicar ao CPesFN os nomes dos militares que irão realizar os cursos ministrados
pelo fabricante;
- indicar ao CMatFN e ao CPesFN o nome do Oficial que servirá de intérprete durante
a realização dos cursos ministrados pelo fabricante;

OSTENSIVO - 9-7 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
- indicar ao CMatFN e ao CPesFN, os militares que revisarão a tradução da
documentação técnica que está sendo adquirida em Português; e
- prestar apoio por ocasião da realização de algum Exercício Operativo, durante os
cursos ministrados pelo fabricante.
9.4.4 - CIASC
a) Quando estabelecido no POM, apoiar com pessoal e material os cursos ou estágios
referentes à formação do pessoal que irá operar e manter o meio.
b) Indicar, quando solicitado pelo CMatFN, o oficial que coordenará, no âmbito do
CIASC, o(s) curso(s) ministrado(s) pelo fabricante.
c) Elaborar, quando necessário, currículo(s) do(s) curso(s) ou estágio(s).
d) Assessorar o CPesFN na elaboração dos currículos dos cursos de Especialização,
Formação e Aperfeiçoamento, acrescentando os assuntos referentes à operação e à
manutenção do novo meio adquirido.
9.4.5 - CRepSupEspCFN
a) Apoiar o GFR com pessoal e instalações necessárias ao recebimento do meio.
b) Cooperar com o GFR na elaboração do TAV e do TR.
c) Indicar ao CPesFN os nomes dos militares que irão realizar os cursos ministrados
pelo fabricante (quando incluírem a manutenção de 3º escalão).
9.5 - ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
As sugestões sobre os REM serão elaboradas pelo CMatFN e encaminhadas ao CGCFN,
para apreciação e posterior encaminhamento ao EMA.
As minutas de POM, REE, RFF e RFA serão elaboradas pelo GP, assessorado pelos GPa,
de acordo com as instruções constantes dos Anexos S a V, respectivamente. Após
apreciação pelo CMatFN, serão encaminhadas ao CGCFN.
Devem ser elaborados, pelo GP, Relatórios de Acompanhamento de Projeto (RAP), para
relatar o andamento de cada processo de obtenção e/ou modernização de meios previstos
ou não no PRM. Os RAP deverão seguir as instruções do Anexo X, e após apreciação pelo
CMatFN, deverão ser encaminhados ao CGCFN, até o dia cinco dos meses de JANEIRO,
ABRIL, JULHO e OUTUBRO.
Com base nos RAP, o CGCFN expedirá o Sumário do PRM para o EMA, com cópia para os
ODS e OM envolvidas no processo, trimestralmente, conforme inciso 1.9.3 do EMA-420.

OSTENSIVO - 9-8 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
9.6 - CRONOGRAMA FÍSICO DE RECEBIMENTO DO MEIO
Antes do recebimento do material e realização dos serviços do meio adquirido, o CMatFN
deverá coordenar as ações necessárias com as OM envolvidas no processo, para que ocorra
uma prévia definição do cronograma físico. Em aditamento o Anexo Y apresenta
fluxograma das tarefas e responsabilidades das OM participantes do processo.
a) Material (equipamentos, ferramentas especiais, equipamentos de teste e
sobressalentes)
MATERIAL NÚMERO DE
DATA DE LOCAL DE OM
QUE SERÁ MILITARES
RECEBIMENTO RECEBIMENTO ENVOLVIDAS
RECEBIDO ENVOLVIDOS

b) Documentação técnica

QUANTIDADE POR OM

CRepSupEspCFN
BtlLogFuzNav

CMatFN
IDENTIFICAÇÃO

CIASC
DO DATA OM
APLICAÇÃO DE
DOCUMENTO USUÁRIA

c) Transferência de Tecnologia e da Concessão da Licença de Fabricação

DATA OBSERVAÇÕES
Até 90 (noventa) dias após o A empresa envia o Conjunto de Documentações Técnicas e o
início da vigência do contrato Programa de Qualificação e Testes.
Até ____/____/____ Início do Estágio da Fase 01.
Até ____/____/____ Início do Estágio da Fase 02.
Até ____/____/____ Início do Estágio da Fase 03.
Elaboração pela MB e pela empresa do Relatório de
Até ____/____/____
Transferência de Tecnologia.
Até ____/____/____ Início da produção pela MB.
Até ____/____/____ Elaboração do Relatório de Produção pela MB e pela empresa.

9.7 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DE EQUIPAGENS


O processo de obtenção de itens de equipagens do SJ O deverá sempre ser iniciado com as
suas especificações.
Tais especificações deverão obedecer o processo constante no Anexo Y, o qual originará a
expedição da respectiva CMatEspec.

OSTENSIVO - 9-9 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Após a publicação da CMatEspec, seu conteúdo deverá fundamentar a elaboração dos Editais de
Licitação e/ou Contratos de Obtenção do respectivo item. Esses CMatEspec deverão ser a base de
testes a serem conduzidos, sob a coordenação do CMatFN, nas amostras de itens de material
previstas nesse Editais de Licitação e/ou Contratos de Obtenção. No caso de equipagens, os
referidos testes deverão ser conduzidos em laboratórios certificados.

9.8 - CASOS OMISSOS


Os casos omissos serão solucionados pelo CMatFN, no âmbito da sua competência, e em
segunda instância, pelo CGCFN.

OSTENSIVO - 9-10 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 10
COMISSÃO PERMANENTE PARA ESTUDO DO REAPARELHAMENTO DO CFN
10.1 - FINALIDADE
A Comissão Permanente para Estudo do Reaparelhamento do CFN (COPER) é uma
Comissão Especial, de caráter permanente, que tem por finalidade assessorar o
Comandante-Geral do CFN nos assuntos concernentes à coordenação da obtenção de
meios de Fuzileiros Navais, reunindo, em um único foro de debates, representantes dos
setores operativo e de apoio, cujos pareceres deverão expressar o pensamento dos
respectivos Comandos.
10.2 - ATRIBUIÇÕES
Analisar e recomendar, para adoção pelo CFN, os itens referentes às categorias de
material e constituem os meios de Fuzileiros Navais, conforme consta do PRM.
Estudar assuntos vinculados ao material de interesse do CFN.
Efetuar, anualmente, ou em época a ser determinada pelo Comandante-Geral do CFN, a
revisão do PRM, na parte referente aos meios de Fuzileiros Navais.
10.3 - CONSTITUIÇÃO
A COPER, diretamente subordinada ao Comandante-Geral do CFN, é constituída de
Membros Permanentes e de um Secretário, podendo contar também com Membros
Temporários, sendo todos nomeados por Portaria do Comandante-Geral do CFN. Por
solicitação de seu Presidente, a COPER pode dispor, ainda, de Oficiais Convocados.
10.3.1 - Membros Permanentes
a) Imediato do CGCFN.
b) Chefe do Departamento de Material do CGCFN.
c) Chefe do Departamento de Pesquisa e Doutrina do CGCFN.
d) Um Oficial Superior representante da Diretoria Geral de Material da Marinha
(DGMM).
e) Um Oficial Superior representante do Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais
(CPesFN).
f) Dois Oficiais Superiores representantes do setor operativo, sendo um do
ComOpNav e outro, preferencialmente, do ComFFE.
g) Um Oficial Superior representante da Diretoria de Sistemas de Armas da
Marinha (DSAM).
h) Um Oficial Superior representante da Diretoria de Comunicações e Tecnologia
da Informação da Marinha (DCTIM).

OSTENSIVO - 10-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
i) Dois Oficiais Superiores representantes do CMatFN, preferencialmente, o Chefe
do Departamento Técnico e o Assessor de Mobilização, Contratos e
Nacionalização.
j) Assessor do Plano Diretor do CGCFN.
Os Membros Permanentes representantes do setor ComOpNav, DGMM, CPesFN,
da DSAM, DCTIM e do CMatFN serão nomeados após indicação de seus
respectivos Comandos.
Os Membros Temporários serão designados pelo Comandante-Geral do CFN,
mediante proposta do Presidente da COPER, de acordo com suas qualificações, em
face do assunto em estudo.
O Oficial Convocado, cuja presença for solicitada à reunião da COPER para prestar
esclarecimentos ou opinar sobre o assunto em pauta, não terá direito a voto.
O Imediato do CGCFN será o Presidente da COPER.
O Presidente será substituído, no seu impedimento, pelo Membro da COPER mais
antigo presente.
O Secretário será um dos Encarregados de Divisão do Departamento de Material do
CGCFN e não terá direito a voto.
Cada Membro Permanente terá um Suplente, nomeado da mesma forma que o
Membro Permanente. Os Membros Suplentes poderão substituir os Membros
Permanentes quando estes, por necessidade do serviço, não puderem comparecer à
uma reunião da COPER, cabendo-lhes as mesmas prerrogativas dos Membros
Permanentes. É desejável que cada Membro Permanente mantenha seu respectivo
suplente informado sobre os assuntos em andamento, para facilitar eventuais
substituições inopinadas.
As OM com representação na COPER deverão participar ao CGCFN as
substituições de seus respectivos representantes.
10.4 - FUNCIONAMENTO
A COPER reunir-se-á sempre e convocada pelo seu Presidente.
Os assuntos a serem estudados pela COPER terão origem nas necessidades levantadas
pelo setor operativo, por determinação do Comandante-Geral do CFN ou no processo
de reaparelhamento constante no subitem 10.6.
O Presidente da COPER poderá determinar que sejam feitas consultas aos setores
operativo e de apoio, bem como a órgãos externos à MB.
Os assuntos a serem debatidos em reunião deverão ser previamente levados ao

OSTENSIVO - 10-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
conhecimento dos membros, por meio de uma Agenda, com antecedência mínima de
dois dias úteis.
Os trabalhos da COPER serão realizados sob a forma de Trabalho de Grupo (TG).
quando não houver consenso sobre a solução de problema em debate, o assunto será
colocado em votação pelo Presidente.
A aprovação de assunto colocado em votação dar-se-á por maioria simples. quando
necessário, o Presidente decidirá com o voto de qualidade.
A votação será nominal, sendo o voto declarado a partir do oficial mais moderno.
Por determinação do Presidente, ou quando julgado conveniente, os membros
justificarão por escrito os seus votos.
Os membros não poderão abster-se de votar.
Um assunto poderá ser discutido em mais de uma reunião, quando assim for julgado
conveniente pelo Presidente, quando sua complexidade exigir estudo mais aprofundado
ou necessitar de informações complementares, ou, ainda, quando um representante tiver
que consultar a autoridade que estiver representando.
Todos os trabalhos terão o grau de sigilo compatível com o assunto discutido e/ou
estudado.
Os trabalhos desenvolvidos pela COPER serão apresentados, sob forma de Atas, e,
depois de apreciadas eletronicamente pelos membros, será submetida, por escrito, à
aprovação do Comandante-Geral do CFN.
Depois de aprovada pelo Comandante-Geral do CFN, a Ata, ou os documentos dela
decorrentes, serão encaminhados eletronicamente aos representantes da COPER, e,
eventualmente, a outros setores que tenham interesse nos assuntos tratados.
Caso o Comandante-Geral do CFN assim determine, a Ata será oficiada aos demais
ODS e Comandos Subordinados interessados a fim de dar conhecimento das
deliberações nela contidas.
Eventuais orientações ou determinações do Comandante-Geral do CFN, decorrentes da
apreciação da Ata que tiverem características de médio e longo prazo serão detalhadas
em Orientações Setoriais no ano subsequente e as de natureza perene darão origem a
modificações ou revisões da presente publicação.
Toda a documentação da Comissão obedecerá a uma tramitação eletrônica, exceto nos
casos determinados pelo Presidente.

OSTENSIVO - 10-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
10.5 - SECRETARIA
O Departamento de Material do CGCFN executará as tarefas de Secretaria da COPER.
10.5.1 - Atribuições do Secretário
a) Tomar as providências administrativas necessárias ao funcionamento da COPER.
b) Organizar e manter atualizada a coletânea de documentos relativos aos assuntos
da COPER.
c) Elaborar e encaminhar a Agenda aos membros da COPER.
d) Emitir o documento de convocação dos membros para as reuniões.
e) Encaminhar as Atas, por Ofício, depois de aprovadas pelo Comandante-Geral do
CFN, ao ComOpNav, ao DGMM, ao CPesFN, ao CMatFN, à DSAM e à
DCTIM, e outras OM interessadas, de acordo com a determinação nela expressa.
10.5.2 - Escrituração da Ata
A escrituração da Ata deverá, tanto quanto possível, conter os seguintes aspectos:
a) Os participantes da reunião e suas respectivas OM, ressaltando se Membro
Permanente, Suplente, Temporário ou Oficial Convocado.
b) A apresentação dos assuntos, na ordem em que foram colocados em pauta para
discussão, as opiniões relevantes de seus membros e as respectivas conclusões
aceitas pela sua maioria, devendo ser indicados os discordantes e, se for o caso, a
justificativa de seus votos.
c) A apresentação dos assuntos gerais.
d) A assinatura do Presidente e do Secretário.
e) A apreciação do Comandante-Geral do CFN.
10.6 - PLANEJAMENTO DO REAPARELHAMENTO DO CFN
Até o quinto dia útil do mês de junho dos anos ímpares, o CMatFN, deverá
encaminhar ao CGCFN, com o concurso do setor operativo, os dados da PLANILHA
DE ANÁLISE DE CUSTOS, conforme modelo constante no Anexo Z, os quais
possibilitarão a adequada revisão do PRM.
10.6.1 - Subsídios para revisão do PRM
De posse dos referidos dados, a COPER deverá assessorar adequadamente o
COMGER, quanto às diversas prioridades e especificidades de material do CFN, a
serem planejadas no curto, médio e longo prazo, originando o PLANEJAMENTO
DE MATERIAL DO CFN (PM-CFN), conforme modelo constante no item 10.6.2.
Após aprovação do referido planejamento pelo COMGER, deverá ser proposta,
pelo CGCFN, a devida alteração do PRM.

OSTENSIVO - 10-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
As necessidades de obtenção, modernização ou compras de oportunidade de meios
do CFN que não estejam previstas no PRM aprovado, deverão ser analisadas pela
COPER, que as submeterá para aprovação final do COMGER e posterior
retificação do PM-CFN.

10.6.2 - Modelo de Planejamento de Material do CFN (PM-CFN)

PRIORIDADES PRIORIDADES PRIORIDADES


DE CURTO PRAZO DE MÉDIO PRAZO DE LONGO PRAZO
(1o ao 4o ano) (5o ao 8o ano) ( 9o ao 12o ano)
PRIO MEIO CUSTO PRIO MEIO CUSTO PRIO MEIO CUSTO
01 07 13
02 08 14
03 09 15
04 10 16
05 11 17
06 12 18
TOTAL NO TOTAL NO TOTAL NO
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO

a) As prioridades de obtenção/modernização de curto prazo deverão levar em


consideração os meios existentes com vida útil vencida ou a vencer nos próximos 4
anos, suas respectivas importâncias doutrinárias para o CFN e os contratos de
aquisição/modernização que estejam em vigor no quadriênio de planejamento.
b) Tais prioridades de curto prazo deverão constituir o Plano Parcial de Obtenção de
Meios da MB (PPOM), constante no capítulo 2 do PRM.
c) As prioridades de médio e longo prazo deverão subsidiar as “Prioridades para a
Formulação de PPOM Subsequentes”, constantes no subitem 2.3 do PRM.
d) Para adequado gerenciamento da vida útil e custo dos meios, o CMatFN deverá
valer-se de “softwares” pertinentes e disponíveis no mercado.
10.6.3 - EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO
a) Os valores provisionados para o ano corrente deverão ser comparados ao PM-
CFN.
b) Caso os valores provisionados sejam inferiores ao total da coluna “Prioridades de

OSTENSIVO - 10-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
curto prazo”, as metas planejadas deverão ser executadas na ordem das prioridades
previstas, considerando-se a necessidade levantada para manutenção de todo o
acervo existente. Tal custo será extraído do total calculado na coluna A da Planilha
de Análise de Custos.
c) Caso o valor provisionado seja ainda menor e inferior ao custo de manutenção do
acervo, o CMatFN, com o concurso do setor operativo, deverá propor ao CGCFN,
até abril do ano vigente, as prioridades de manutenção de meios e reposição de itens
de equipagens para o referido ano.

OSTENSIVO - 10-6 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 11
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPARO NO CRepSupEspCFN
11.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este capítulo apresenta o detalhamento de normas para a solicitação de pedidos de serviço,
elaboração de orçamentos, emissão e pagamento de faturas dos serviços de manutenção e
reparo executados sob a responsabilidade do CRepSupEspCFN, de acordo com as
publicações SGM-304 - Normas Sobre Contabilidade das Organizações Militares
Prestadoras de Serviços (OMPS) e EMA-420 - Normas para Logística de Material.
11.2 - COMPETÊNCIA DO CRepSupEspCFN
Manutenção e reparo das VtrOp, equipamentos de engenharia de combate e de campanha,
armamento, equipamentos óticos e optrônicos e outros serviços, nos escalões de sua
competência conforme estabelecido na publicação EMA 429 - Capacitação das
Organizações Militares Prestadoras de Serviços Industriais (OMPS-I) da MB.
Manutenção e reparo de outros materiais em uso pelo CFN, quando determinado.
Contabilidade da produção industrial da OMPS-I.
11.3 - PEDIDO DE SERVIÇO
Pedido de Serviço (PS) é o documento por meio do qual são encaminhadas à OMPS-I as
solicitações de prestação de serviços industriais e não industriais. Deverão ser preenchidos
de acordo com o modelo do Anexo AA, conforme na publicação EMA-420, e
encaminhados à OMPS-I em três vias, com seus campos totalmente preenchidos. A terceira
via será devolvida à OM cliente.
11.4 - CICLO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
O Ciclo da Produção Industrial se inicia com o recebimento do PS e se encerra com o
pagamento do serviço executado, conforme as etapas a seguir detalhadas.
11.4.1 - Delineamento e orçamento
a) As normas para a elaboração do delineamento e do orçamento dos serviços estão
contidas na publicação SGM-304.
b) Todo PS encaminhado ao CRepSupEspCFN, após ter os serviços delineados, terá
seu orçamento submetido à OM responsável pelo seu pagamento.
c) O orçamento será emitido em três vias, sendo que a primeira via será enviada à OM
cliente e as restantes permanecerão na OMPS-I para controle e processamento
contábil.
d) Será também endereçada Msg à OM pagadora, com a OM cliente como
informação, contendo o número do PS, o meio/serviço solicitado, número do

OSTENSIVO - 11-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
orçamento, valores correspondentes às FR escriturais e previsão de prontificação. A
OM pagadora poderá autorizar adiantamento de trinta por cento do orçamento,
visando gastos exclusivamente afetos a determinado serviço.
11.4.2 - Contratação dos serviços
a) Após o recebimento da primeira via do orçamento, a OM cliente deverá enviar uma
mensagem ao CRepSupEspCFN autorizando o serviço e especificando os seguintes
dados: número do orçamento, ação interna, fase, item, UGE, UGR e as FR a serem
utilizadas.
b) Se o orçamento não for aprovado dentro do prazo de validade, o processo será
cancelado, sendo enviada, então, uma fatura de delineamento, relativa aos gastos
ocorridos até esta fase do ciclo.
11.4.3 - Apropriação dos custos
a) Todos os custos dos serviços serão apropriados, independente da sua cobrança,
objetivando conhecer e registrar os custos reais da manutenção dos meios.
b) Os componentes de custos apropriados pelo CRepSupEspCFN são os previstos na
SGM-304.
11.4.4 - Faturamento e pagamento
As faturas serão emitidas de acordo com os serviços prestados para as OM da MB,
para organizações extra-MB e particulares, podendo referir-se a serviços industriais e
não industriais.
a) Pagamento por OM da MB
I) Quando da conclusão do serviço, a OM cliente autoriza o CRepSupEspCFN a
efetuar o lançamento contábil que caracteriza a liquidação e o pagamento da
despesa.
II) O pagamento poderá ser feito por execução financeira (FR escritural) ou
recursos próprios.
III) O pagamento das faturas deverá obedecer ao contido na publicação SGM-304,
sendo realizado por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI) pelas OM com Execução Financeira ou por meio de Guia de
Recolhimento da União (GRU) para as demais OM.
IV) As OM que efetuarem o pagamento por meio da GRU deverão encaminhar ao
CRepSupEspCFN uma cópia da guia para que seja realizado o faturamento.
b)Pagamento por Organização extra-MB e particulares
O pagamento deverá ser efetuado por GRU que deverá ser apresentada para realização

OSTENSIVO - 11-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
do faturamento.
11.5 - COBRANÇA DAS FATURAS EMITIDAS
11.5.1 - OM da MB
A cobrança, quando se tratar de pagamento com recursos próprios, deverá ser feita
mensalmente até o 15º dia útil, por meio de mensagem.
11.5.2 - Por organização extra-MB e particulares
Findo o prazo para pagamento da fatura, deverá ser feito contato com o cliente,
solicitando seu pagamento o mais breve possível e informando que, a partir do
vencimento, seu valor passará a sofrer atualização monetária, juros de mora e multa.
11.6 - ENTREGA DO MATERIAL
É de responsabilidade do cliente a entrega do material a ser reparado, assim como a
disponibilização de pessoal habilitado da OM cliente, para acompanhar a execução dos
serviços em viaturas e armamentos, nas quantidades acertadas diretamente com o
comandante do CRepSupEspCFN. O CRepSupEspCFN é responsável somente pelas
avarias ocorridas após seu recebimento, terminando essa responsabilidade quando da
devolução do material ao cliente ou ao responsável por ele indicado.
11.7 - GARANTIA
Os serviços executados pelo CRepSupEspCFN terão garantia de noventa dias a partir da
emissão da mensagem de serviço satisfeito pelo cliente.
Os serviços executados por terceiros, por meio do CRepSupEspCFN, obedecerão à
garantia estipulada pela subcontratada.
11.8 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Visando ocupar a mão-de-obra e maquinário eventualmente ociosos, reduzir os custos
operacionais e manter um nível de treinamento compatível, poderão ser aceitos serviços
de OM da MB referentes a material não englobados na missão da OMPS-I, assim como
serviços de organizações extra-MB e de particulares, a critério do Comandante do
CRepSupEspCFN.
A execução desses serviços não poderá prejudicar o aprestamento dos meios operativos
cuja manutenção e reparo seja de responsabilidade da OMPS-I.
Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos mediante entendimentos diretos entre o
usuário e o Comandante do CRepSupEspCFN. Caso haja impasse, a resolução caberá ao
CMatFN.

OSTENSIVO - 11-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 12
RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE MATERIAL
12.1 - CONCEITOS BÁSICOS
12.1.1 - Generalidades
As OM detentoras dos materiais dos SJ “O”, “OA”, “OD”, “OF” e “OK” e de seus
sobressalentes deverão seguir os procedimentos de recebimento e transferência,
constantes da publicação SGM-303.
12.1.2 - Recebimento
É o ato pelo qual uma OM assume a responsabilidade por determinado material,
quer para utilizá-lo, quer para armazená-lo, após realizar as tarefas de
processamento cabíveis.
12.1.3 - Transferência
É o ato pelo qual uma OM passa a responsabilidade de determinado material para
outra OM.
12.2 - SISTEMÁTICA
12.2.1 - Quanto ao recebimento
a) Quando, por sua natureza, o material exigir avaliação e inspeção, o CMatFN
designará uma Comissão de Fiscalização e Recebimento (CFR) para
acompanhamento do material desde o fornecedor até o atendimento de todas as
condições de aceitabilidade e recebimento do material.
b) Em qualquer outro caso, fica delegada a competência ao Comandante do
CRepSupEspCFN para designar a CFR.
c) O CRepSupEspCFN, poderá solicitar, por Msg, ao CMatFN, o comparecimento
de elemento técnico para auxiliá-lo na tarefa de recebimento.
d) Qualquer material que seja recebido pelo CRepSupEspCFN ensejará a confecção
do competente Laudo de Exame Pericial cujo modelo consta do Anexo K e do
TAV conforme o modelo do Anexo W. Cópias destes documentos serão
encaminhadas ao CMatFN.
e) No caso citado na alínea c, os elementos requisitados pelo CRepSupEspCFN
assinarão o Laudo de Exame Pericial como assessores incorporados à CFR.
f) No caso de Vtr, será elaborado uma quarta via do Laudo de Exame Pericial,
destinada à OM recebedora.
g) Quando o material for recebido por meio de cessão ou doação de entidades
federais, municipais ou de outra Força Armada, proceder-se-á da forma indicada

OSTENSIVO - 12-1 - REV 1


OSTENSIVO CGCFN-12
nos itens anteriores.
12.2.2 - Quanto à transferência
a) Ao proceder a transferência de material dos SJ “O”, “OA”, “OD”, “OF” e “OK”,
a OM detentora do mesmo emitirá a guia que consta do Anexo L, em quatro
vias, que, após assinada pela OM recebedora, será distribuída pela OM
entregadora com a seguinte destinação:
- primeira via - OM detentora do material;
- segunda via - OM recebedora;
- terceira via - CMatFN; e
- quarta via - COMIMSUP da OM recebedora.
b) O material ao ser transferido deverá estar acompanhado de sua documentação
básica e acessórios.
c) Quando se tratar de material novo, transferido pelo CRepSupEspCFN, a OM
recebedora acusará recebimento, transmitindo mensagem ao CRepSupEspCFN,
com cópia ao CMatFN, utilizando o seguinte texto: "RECEBIDO MATERIAL
(discriminá-lo ou fazer referência ao(s) documento(s) que o distribuiu).
SATISFEITO (ou irregularidade observadas) BT".
d) Em se tratando de material em uso, deverá o mesmo ser submetido à inspeção de
Comando pelo COMIMSUP da OM recebedora, para ratificação.

OSTENSIVO - 12-2 - REV 1


OSTENSIVO CGCFN-12

CAPÍTULO 13
SISTEMA DE CONTROLE DE MATERIAL DO CFN
13.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para utilização do Sistema de Controle de
Material do CFN (SisCoMat).
13.2 - SisCoMat
Sistema de Controle de Material desenvolvido pelo CMatFN com a finalidade de
apoiar a tomada de decisões sobre as atividades de abastecimento, manutenção e
reparo e gerência de projetos do material do SJ OSCAR, bem como apoiar as DE no
cumprimento de suas missões, no que diz respeito ao material de suas jurisdições
empregado por Fuzileiros Navais.
13.3 - POSSIBILIDADES DO SisCoMat
13.3.1 - Mecanismos funcionais do SisCoMat
a) Apresentar as informações básicas da catalogação de itens de suprimentos.
b) Permitir a análise dos estoques existentes nas OM em função da demanda.
c) Possibilitar o registro dos consumos mensais.
d) Permitir a manutenção de informações atualizadas em relação a determinado
item de suprimento, com vistas à sua obtenção no comércio.
e) Ser facilmente modificável para incluir novos meios e/ou tecnologia.
13.3.2 - Relatórios gerenciais
O SisCoMat é capaz de produzir relatórios gerenciais precisos sobre a situação de
itens de suprimentos. Tais relatórios são parametrizados, fornecendo maior
flexibilidade para o usuário e menor dependência do setor de informática da OM,
na confecção dos mesmos.
Os relatórios são apresentados na forma impressa, diretamente por meio de
interface gráfica ou de extrações para planilhas.
13.4 - FUNCIONALIDADES DO SisCoMat
13.4.1 - Consultas gerenciais do material
a) Consulta ao catálogo de material, por códigos e descrição.
b) Consulta aos componentes de equipamentos e equipagens.
c) Consulta às referências dos itens de material.
d) Consulta ao estoque, por células de estoques (paiol ou OM), informando as
dotações, necessidades de substituição, existentes, acautelados, preço, níveis

OSTENSIVO - 13-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

máximo, mínimo e de ressuprimento.


e) Consulta ao movimento do material (empréstimos, arrecadações, cargas,
transferência e baixas no estoque).
13.4.2 - Manutenção de usuários
a) Criação e exclusão de usuários.
b) Alteração de nível de acesso.
c) Alteração de senhas.
d) Alteração de permissões.
13.4.3 - Manutenção de células de estoques
a) Criação de paióis.
b) Exclusão de paióis.
c) Alteração de dados de paióis.
13.4.4 - Movimentação de material
a) Empréstimos.
b) Cautelas.
c) Arrecadações.
d) Cargas.
e) Transferência.
f) Baixas no estoque.
g) Alteração da necessidade de substituição.
h) Manutenção das localizações dos itens.
13.4.5 - Controle de acesso
a) Nível de acesso: será realizado a partir de funções autorizadas a cada usuário,
sendo este vinculado a uma célula de estoque (OM ou paiol).
b) Visão dos dados: será limitada às células de estoque subordinadas ao usuário em
questão.
13.4.6 - Comunicação com o Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA)
Permite a atualização do catálogo de material do SisCoMat a partir da Base de
Dados dos itens catalogados no SINGRA.
13.5 - ACESSO AO SisCoMat
O acesso ao SisCoMat requer o prévio cadastramento dos usuários, que poderá ser
feito na própria OM por algum usuário que possua tal funcionalidade. Caso a OM não

OSTENSIVO - 13-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

possua militar com este perfil, deverá solicitar ao CMatFN por mensagem, conforme
seguinte texto:
SisCoMat, SOL cadastrar usuário com perfil de manutenção de usuários:
POSTO/GRAD NIP NOME COMPLETO
------------BT
13.5.1 - Senha
Cada usuário deverá criar uma senha, passando a ter um código pessoal, sigiloso e
exclusivo de acesso. Por medida de segurança, a senha deverá ser trocada
periodicamente.
13.5.2 - Bloqueio do acesso
O bloqueio poderá ser feito pela própria OM. O CMatFN bloqueará,
automaticamente, os direitos de acesso de qualquer usuário que permaneça sessenta
dias sem utilizar o sistema. O desbloqueio poderá ser realizado na própria OM, ou
solicitado por meio de mensagem ao CMatFN, quando não houver usuário com
perfil que contenha funcionalidade para tal.
13.5.3 - Assinatura Eletrônica
Para o CMatFN, cada usuário cadastrado acessa o SisCoMat em nome de sua OM.
Assim, por exemplo: as emissões de Cautelas, as Entradas, as Baixas e as alterações
de Itens necessitando substituição em um determinado paiol, formalizam uma
alteração do inventário do material da OM. Caso julgue pertinente, caberá à OM
emitir instruções internas que regulem e controlem as ações de seus usuários.
13.5.4 - Passagem de função
Todo usuário que não tiver mais funções no sistema, em determinada OM, deverá
ser desativado. É de responsabilidade da OM o bloqueio do acesso de usuários sem
funções no SisCoMat.
13.6 - MOVIMENTAÇÃO DO MATERIAL
O SisCoMat permite o controle de itens de qualquer SJ, desde que estejam
previamente cadastrados no SINGRA. Todos os itens do SJ “OSCAR” existentes na
OM, deverão ser controlados através SisCoMat, informando obrigatoriamente todas
as Entradas e Baixas nos estoques. A funcionalidade de emissão de Cautela será
facultada à OM.
13.6.1 - Análise de requisições de material para consumo (RMC)
O CMatFN analisará as RMC com base nas informações colhidas nos estoques

OSTENSIVO - 13-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

informados pela OM, no SisCoMat. Para tal, torna-se imprescindível a atualização


constante dos dados existentes no sistema.
13.6.2 - Item necessitando substituição
São itens de material que não estão mais em condição de uso e que ainda não
sofreram processo de destinação de excessos, de acordo com o preconizado no
capítulo 3 da SGM-303. Este enquadramento foi criado no SisCoMat com a
finalidade de distinguir, entre os itens existentes, aqueles que não poderão ser
empregados (indisponíveis), possibilitando o conhecimento da realidade de
necessidade dos referidos itens.
13.7 - PAIÓIS
Os paióis no SisCoMat deverão refletir a realidade das OM, ou seja, um paiol no
SisCoMat para cada paiol físico da OM. É no paiol que os itens são controlados,
portanto deverão ser designados pelo menos dois paioleiros (encarregado e
substituto), usuários com funcionalidades para controlar o material, para cada paiol no
SisCoMat.
13.7.1 - Paiol Padrão
Este paiol foi especialmente introduzido no sistema com a finalidade de servir
como paiol para os itens em trânsito, por onde o setor de logística enviará e
receberá os itens para outras OM. Não deverá ser utilizado para armazenamento.
13.7.2 - Criação de Paiol
Será vedada a criação de paióis no sistema pela própria OM. Caso a OM necessite,
deverá solicitar por mensagem, conforme o texto abaixo:
SisCoMat, SOL criar paiol (Nome e Descrição do paiol) --------BT
13.8 - ITEM NÃO CADASTRADO NO SisCoMat
O SisCoMat somente manipula itens do SJ “OSCAR” previamente cadastrados. Este
cadastro é atualizado periodicamente a partir do catálogo do SINGRA. Quando a OM
for detentora de item não cadastrado no SAbM, deverá solicitar o seu cadastramento,
conforme procedimentos previstos no capítulo 2 da SGM-201.
13.9 - INTEGRANTES DO SISTEMA
Estão incluídas no SisCoMat todas as OM detentoras de material do SJ “OSCAR”.
13.10 - ATUALIZAÇÃO DO SisCoMat
O SisCoMat deverá estar permanentemente atualizado. Para tanto, as seguintes
medidas deverão ser adotadas:

OSTENSIVO - 13-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

13.10.1 - O SisCoMat deverá refletir a estrutura de paióis fisicamente implementada na


OM;
13.10.2 - Todo o material do SJ “OSCAR” sob responsabilidade da OM deverá ser lançado
no SisCoMat;
13.10.3 - As quantidades de cada item lançadas no SisCoMat deverão corresponder às
quantidades existentes na OM;
13.10.4 - Os usuários cadastrados como ativos no SisCoMat deverão corresponder aos
militares efetivamente autorizados pela OM, em Ordem de Serviço, a utilizarem
o sistema;
13.10.5 - Não deverão ser atribuídos direitos aos usuários do SisCoMat, além do necessário
à execução das tarefas inerentes a função que exerce;
13.10.6 - Por ocasião da passagem de comando da OM, deverá ser realizada uma
conferência dos dados lançados no SisCoMat;
13.10.7 - Por ocasião da passagem da função de Oficial de Logística da OM, deverá ser
realizada uma conferência dos dados lançados no SisCoMat;
13.10.8 - Por ocasião das inspeções bimestrais previstas no artigo 2.1, inciso 2.1.1, deverá
ser realizada uma conferência dos dados lançados no SisCoMat; e informado ao
CMatFN até o décimo dia dos meses pares, conforme inciso abaixo;
13.10.9 - A OM deverá informar ao CMatFN, por mensagem, o cumprimento das
conferências prescritas nos incisos 13.10.6, 13.10.7 e 13.10.8, conforme o texto a
seguir:
CGCFN-12, subitem 13.10, inciso..., CPR--------BT

OSTENSIVO - 13-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 14
NORMAS RELATIVAS A RECURSOS HUMANOS
14.1 - PROPÓSITO
O propósito deste capítulo é o de estabelecer normas escritas a serem utilizadas por
ocasião da obtenção de novos meios com os propósitos de assegurar a formação de
pessoal para operação e manutenção desses meios.
14.2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A FUNÇÃO LOGÍSTICA DE RECURSOS
HUMANOS
A função logística pessoal, conforme estabelecido no EMA-400 - Manual de Logística
da Marinha, prevê e provê os efetivos necessários ao emprego das forças navais,
aeronavais e de fuzileiros navais e ao funcionamento das OM da MB. Implica na
determinação de necessidades, em termos quantitativos e qualitativos, dos efetivos da
MB, sua obtenção, preparação e distribuição.
A função logística pessoal não se esgota no desempenho das atividades características
das fases básicas da logística, tendo em vista que a particularidade de tratar com
recursos humanos implica na realização de uma vasta gama de ações que a torna
extremamente complexa, além de crítica, em qualquer planejamento logístico. Assim
sendo, as atividades da função logística pessoal são: procura, preparação, distribuição
e administração.
14.3 - ADESTRAMENTO
Este tópico aborda a composição de todos os elementos necessários para formação de
pessoal que irá manter e operar o novo meio adquirido, dentro de suas características
de projeto e da maneira mais econômica.
Os militares das OM envolvidas na aquisição do novo meio adquirido deverão receber,
inicialmente, adestramento por meio dos cursos de operação e manutenção, que
ficarão a cargo do próprio fabricante. Para tal foram considerados os seguintes
aspectos básicos:
- a empresa deverá entregar em até noventa dias após a assinatura do contrato, o
programa integral e o currículo, em português, dos cursos que serão ministrados, para
serem analisados pelo CPesFN e CMatFN;
- o CPesFN disponibilizará as instalações do CIASC para a realização dos cursos de
operação e manutenção que serão ministrados pelo fabricante do meio adquirido.
Caso o CIASC não reúna condições em suas instalações para realização do curso, o

OSTENSIVO - 14-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ComFFE ou o CMatFN disponibilizarão as instalações de uma de suas OM
subordinadas para a realização do mesmo;
- haverá intérprete a ser providenciado pelo ComFFE;
- quando necessário aos cursos a empresa poderá utilizar as ferramentas, equipamentos
e peças já adquiridos pelo CMatFN;
- durante as instruções dos cursos de operação e manutenção do meio adquirido, a
empresa desenvolverá todas as condições didáticas necessárias, para que os alunos
possam atingir todos os objetivos de aprendizagem. Por isso é necessário que a
empresa utilize diagramas e vistas explodidas de todos os sistemas que serão
utilizados pelos operadores e pelo pessoal de manutenção;
- após a realização dos cursos, o fabricante deverá fornecer o material didático
utilizado, para possibilitar no futuro a montagem pelo CIASC de outros cursos
semelhantes;
- após a realização dos cursos os assuntos ministrados serão introduzidos no programa
de cursos do CIASC, para habilitar os militares a executarem as atividades de
operação e manutenção de 1o,2o, e 3o escalões do meio adquirido;
- os militares que realizarem os cursos ministrados pelo fabricante deverão servir por
pelo menos dois anos nas OM que dotam o meio adquirido, passarão a dotar ou que
cuidem de sua manutenção.
- o CPesFN deverá procurar manter os militares cursados no efetivo das OM que
dotam o meio adquirido. Esses militares serão designados para exercerem funções
coerentes com a habilitação adquirida nos cursos ministrados pelo fabricante do
meio; e
- as OM deverão evitar empregar os militares cursados em funções diferentes.
14.3.1 - Cursos que serão ministrados pelo fabricante e seus propósitos
QUANTIDADE DE ALUNOS POR OM LOCAL
TIPO DE CURSO DATA OM DE
CRepSupEspCFN BtlLogFuzNav
USUÁRIA CIASC REALIZAÇÃO
Operação e Mnt
(1º Escalão)
Mnt (2º e 3º
Escalão)

a) Propósito do curso de operação e manutenção (1ºescalão)


Capacitar os militares a assumirem funções de operação e manutenção de 1o
escalão do material adquirido.
b) Propósito do curso de manutenção (2º e 3ºescalões)

OSTENSIVO - 14-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Capacitar os militares a assumirem funções de execução e supervisão da
manutenção de todos os escalões do material adquirido, permitindo um
conhecimento de todos os sistemas desse meio.
14.3.2 - Assuntos que deverão ser abordados durante os cursos
O programa integral e o currículo dos cursos devem abranger os assuntos abaixo
relacionados e outros julgados pertinentes pelo fabricante:
- citar a documentação básica para o manuseio e manutenção do meio;
- localizar cada uma das partes do meio;
- identificar o meio;
- executar as ações correspondentes a cada uma das funções que o meio pode
desempenhar;
- participar das operações do meio;
- descrever o funcionamento do meio;
- realizar a manutenção do meio;
- realizar o teste do meio;
- descrever o funcionamento do meio;
- desmontar e montar o meio;
- preencher o livro do meio;
- realizar as verificações periódicas básicas; e
- realizar as atividades de manutenção do meio.
14.3.3 - Documentação que será usada durante os cursos
A empresa deverá entregar em até noventa dias após a assinatura do contrato, a
documentação em português, em forma de manuais e "CD ROM", contendo todas
as rotinas de manutenção, os desenhos de itens e das ferramentas utilizadas, os
dados de identificação de catalogação e gestão do material do nível de sistema até o
nível de componente. A empresa manterá a MB atualizada, sempre que ocorrer
qualquer alteração nesses manuais e "CD ROM".
Quanto às rotinas de manutenção os manuais e "CD ROM" devem apresentar a
seguinte identificação:
a) Escalões de manutenção
- 1º Escalão - OM detentora do meio;
- 2º Escalão - BtlLogFuzNav e OM detentora do meio específico;
- 3º Escalão - CRepSupEspCFN; e

OSTENSIVO - 14-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
- 4º Escalão - Fabricante.
b) Periodicidade
- diária;
- semanal;
- mensal;
- semestral; e
- anual.
3) Rotina de trabalho
- identificação da rotina de trabalho que deverá ser realizada;
- descrição da rotina de trabalho;
- quantidade de militares necessários à execução da rotina de trabalho;
- intervalo de tempo decorrido entre o início e o término da execução da rotina
de trabalho;
- lista de equipamentos, ferramentas, sobressalentes e acessórios utilizados na
rotina de trabalho;
- documentação técnica de referência da rotina de trabalho; e
- método da rotina de trabalho que descreverá a sequência de procedimentos a
serem seguidos na sua execução.
14.4 - RECICLAGEM DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Para se atingir a confiabilidade e a manutenibilidade do meio adquirido é importante
que seja cumprido um programa de reciclagem de formação de pessoal.
O referido programa deverá ocorrer durante o período de dez anos a contar a partir da
realização do primeiro curso ministrado pelo fabricante e deverá constar como
cláusula contratual. Esse programa se desenvolverá por meio de estágios anuais de
pequena duração, ministrados pelo fabricante, no CIASC, sob a responsabilidade do
CPesFN, em data a ser acordada. Nesses cursos a empresa deverá providenciar as
atualizações dos assuntos necessários a reciclagem de formação de pessoal que estiver
mantendo e operando o meio adquirido, dentro de suas características de projeto e da
maneira mais econômica. Também é importante que ocorra intercâmbio de pessoal
entre os militares da MB, do EB e outras Forças caso possuam o mesmo material.

OSTENSIVO - 14-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 15
ATIVIDADES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
15.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O desafio de estabelecer no País uma cultura de inovação está amparado na constatação
de que a produção de conhecimento e a inovação tecnológica passaram a ditar,
crescentemente, as políticas de desenvolvimento dos países. Nesse contexto, o
conhecimento é o elemento central das novas estruturas econômicas que surgem e a
inovação passa a ser o veículo de transformação do conhecimento em riqueza e melhoria
da qualidade de vida das sociedades.
Este capítulo apresenta o detalhamento de normas para a solicitação de serviços e
pesquisas, sob a responsabilidade da Instituição de Ciência e Tecnologia
(ICT)/CRepSupEspCFN, de acordo com as publicações EMA-410 e EMA-417.
15.2 - PROPÓSITO DA ICT/CRepSupEspCFN
A ICT/CRepSupEspCFN foi criada com o propósito de atender às necessidades do CFN
quanto ao aspecto de ciência, tecnologia e inovação, visando transpor os desafios da
capacitação do CFN do 3º milênio.
15.3 - NORMAS GERAIS
Compete ao CMatFN o acompanhamento e encaminhamento de subsídios para
atualização do Programa de Ciência e Tecnologia da Marinha (PROCITEM), a fim de
atender ao estabelecido no item 15.2 deste capítulo.
A ICT/CRepSupEspCFN subsidiará o CMatFN quanto ao andamento dos projetos sob
sua responsabilidade.
15.3.1 - COMPETÊNCIA DA ICT/CRepSupEspCFN
No contexto do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha do Brasil (SCTMB) foi
criado o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) com a finalidade de gerir a política de
inovação. Na MB, o NIT é constituído por uma Gerência de Inovação Tecnológica (GIT),
órgão central localizado na SecCTM e pelas Células de Inovação Tecnológica (CIT) a ela
vinculadas funcionalmente, sediadas nas ICT da MB.
As competências das ICT encontram-se descritas nas publicações EMA-410 e EMA-417.
15.4 - Determinação de Necessidades de CT&I:
Compete ao CMatFN estabelecer e priorizar os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) a serem desenvolvidos pela ICT/CRepSupEspCFN.
A OM que necessitar desenvolver um produto de CT&I (OM Cliente) deverá submeter
sua proposta de projeto, via escalão superior, ao CMatFN que realizará uma análise
preliminar de viabilidade.
OSTENSIVO - 15-1 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-12
Em caso de aprovação, o CMaTFN encaminhará à ICT/CRepSupEspCFN para realização
de verificação das pesquisas, trabalhos e patentes já desenvolvidos na área de interesse
em questão, assim como o atendimento das normas previstas na Lei de Inovação
Tecnológica (LIT) em vigor.
Não havendo nenhum impedimento legal, o CMatFN realizará uma avaliação
complementar de viabilidade e verificará a possibilidade de captação de recursos,
preferencialmente extra-MB, a fim de atender às necessidades e serem priorizados para
execução pela ICT/CRepSupEspCFN.
15.5 - Política de Propriedade Intelectual
A implantação da Política de Propriedade Intelectual pressupõe a atuação integrada da
ICT/CRepSupEspCFN, CMatFN e o NIT-MB. De acordo com a publicação EMA-410,
os procedimentos legais envolvidos nos processos de licenciamento e patentes são de
competência da SecCTM.
15.6 - Diretrizes de Propriedade Intelectual
As Propriedades Intelectuais provenientes da ICT/CRepSupEspCFN deverão atender aos
seguintes propósitos do Núcleo de Inovação Tecnológica da Marinha (NIT-MB):
a) a criação de um ambiente que estimule a preservação da propriedade intelectual;
b) a capacitação e a valorização dos recursos humanos envolvidos nos processos de
geração de novos conhecimentos e de proteção da propriedade intelectual; e
c) o fomento à transferência de tecnologias geradas no âmbito da
ICT/CRepSupEspCFN.
As Diretrizes de Propriedade Intelectual estão relacionadas com os propósitos do Núcleo
de Inovação Tecnológica da Marinha (NIT-MB), conforme está estabelecido no EMA-
410.
15.7 - Áreas de Interesse de CT&I
As áreas de interesse de CT&I encontram-se especificadas no capítulo 7 do EMA-410,
devendo sua atualização ser subsidiada pelo CMatFN, sempre que necessário.

OSTENSIVO - 15-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPÍTULO 16

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE MATERIAL

16.1 - PROPÓSITO
Estabelecer normas e procedimentos para utilização do Sistema Integrado de Gestão de
Material (SIGeM).
16.2 - SIGeM
O Sistema Integrado de Gestão de Material foi desenvolvido pelo CMatFN com a
finalidade de apoiar a tomada de decisões sobre as atividades de abastecimento,
manutenção e reparo e gerência de projetos do material sob o controle do CMatFN, bem
como, apoiar as DE no cumprimento de suas missões, no que diz respeito ao material de
suas jurisdições empregado por Fuzileiros Navais.
16.3 - POSSIBILIDADES DO SIGeM
16.3.1 - Mecanismos funcionais do SIGeM
a) Apresentar as informações básicas do Material em uso no CFN.
b) Permitir a análise dos estoques existentes nas OM em função da demanda.
c) Apresentar a disponibilidade do Material em uso no CFN.
d) Ser facilmente modificável para incluir novos meios e/ou tecnologia.
16.3.2 - Relatórios gerenciais
O SIGeM é capaz de produzir relatórios gerenciais precisos sobre a situação do
Material em uso no CFN. Tais relatórios são parametrizados, fornecendo maior
flexibilidade para o usuário e menor dependência do setor de informática da OM, em
sua elaboração .
Os relatórios são apresentados na forma impressa, diretamente por meio de interface
gráfica ou de extrações para planilhas.
16.4 - FUNCIONALIDADES DO SIGeM
16.4.1 - Consultas gerenciais do material
a) Consulta ao catálogo de material, por códigos e descrição.
b) Consulta aos componentes de equipamentos e equipagens.
c) Consulta ao Índice de Disponibilidade do Material.
d) Consulta ao histórico da Manutenção do Material.
e) Consulta ao movimento do material (empréstimos, arrecadações, cargas,
transferência e baixas no estoque).

OSTENSIVO - 16-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
16.4.2 - Controle de acesso
a) Nível de acesso: será realizado a partir de funções autorizadas a cada usuário,
sendo este vinculado a uma célula de estoque (OM ou paiol).
b) Visão dos dados: será limitada às células de estoque subordinadas ao usuário em
questão.
16.4.3 - Comunicação com o Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento
(SINGRA)
Permite a atualização do catálogo de material do SIGeM a partir da Base de Dados
dos itens catalogados no SINGRA.
16.5 - ACESSO AO SIGeM
O acesso ao SIGeM requer o prévio cadastramento dos usuários, que a OM deverá
solicitar ao CMatFN por mensagem, conforme modelo abaixo:
DE: OM OST ROT
PARA: MATCFN
SIGeM, SOL cadastrar usuário abaixo:
POSTO/GRAD NIP NOME COMPLETO FUNÇÃO
XXXX YY.YYYY.YY ZZZZZZZZZ KKKKKKKK------------BT

16.5.1 - Senha
Cada usuário deverá criar uma senha, passando a ter um código pessoal, sigiloso e
exclusivo de acesso. Por medida de segurança, a senha deverá ser trocada
periodicamente.
16.5.2 - Bloqueio do acesso
O bloqueio do acesso ao SIGeM de qualquer usuário que tenha sido movimentado ou
mudado de função, deverá ser solicitado por meio de mensagem ao CMatFN.
16.5.3 - Assinatura Eletrônica
Para o CMatFN, cada usuário cadastrado acessa o SIGeM em nome de sua OM.
Assim, por exemplo: as alterações na situação de uma Viatura Operativa, formalizam
uma alteração do Índice de Disponibilidade do material da OM. Caso julgue
pertinente, caberá à OM emitir instruções internas que regulem e controlem as ações
de seus usuários.
16.5.4 - Passagem de função
Todo usuário que não tiver mais funções no sistema, em determinada OM, deverá ser
desativado. É de responsabilidade da OM o bloqueio do acesso de usuários sem
funções no SIGeM.

OSTENSIVO - 16-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
16.6 - INTEGRANTES DO SISTEMA
Estão incluídas no SIGeM todas as OM detentoras de material de uso exclusivo ou
preponderante do CFN.
16.7 - ATUALIZAÇÃO DO SIGeM
O SIGeM deverá estar permanentemente atualizado. Para tanto, as seguintes medidas
deverão ser adotadas:
16.7.1 - O SIGeM deverá refletir a estrutura de paióis fisicamente implementada na OM;
16.7.2 - Todo o material dos SJ O, OF e OK sob responsabilidade da OM deverá ser lançado
no SIGeM;
16.7.3 - As quantidades de cada item lançadas no SIGeM deverão corresponder às quantidades
existentes na OM;
16.7.4 - Os usuários cadastrados como ativos no SIGeM deverão corresponder aos militares
efetivamente autorizados pela OM, em Ordem de Serviço, a utilizarem o sistema;
16.7.5 - No último dia útil de cada mês deverá ser feita conferência da disponibilidade dos
itens de material da OM (Ex: viaturas operativas, material de comunicações etc.);
16.7.6 - Por ocasião da passagem de comando da OM, deverá ser realizada uma conferência
dos dados lançados no SIGeM;
16.7.7 - Por ocasião da passagem da função de Oficial de Logística da OM, deverá ser
realizada uma conferência dos dados lançados no SIGeM;
16.7.8 - Por ocasião das inspeções bimestrais previstas no artigo 2.1, inciso 2.1.1, deverá ser
realizada uma conferência dos dados lançados no SIGeM; e
16.7.9 - A OM deverá informar ao CMatFN, por mensagem, o cumprimento das conferências
prescritas nos incisos 16.7.6, 16.7.7 e 16.7.8, conforme modelo abaixo:
DE: OM OST ROT
PARA: MATCFN
CGCFN-12, Artigo 16.7, Inciso..., CPR--------BT

OSTENSIVO - 16-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

ANEXO A

MARINHA DO BRASIL

OM

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAGENS OPERATIVAS DO SJ “OSCAR”

DATA: ____/____/________.

1- ITENS ESSENCIAIS COM ELEVADO ÍNDICE DE FALTAS

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM DOTAÇÃO EXISTENTE % FALTA NECESSIDADE PRIORIDADE


(UN) (UN) (UN)

Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

OBSERVAÇÕES:

2 – ITENS COM ELEVADO ÍNDICE DE DESGASTE:

OSTENSIVO - A-1 - REV.1


 
OSTENSIVO CGCFN-12

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM DOTAÇÃO EXISTENTE QUANTIDADE DESGASTADA


(UN) (UN)

Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

OBSERVAÇÕES:

3 – ITENS QUE APRESENTAM CONTROLE DE QUALIDADE DEFICIENTE:

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM DEFICIÊNCIA (UN)

Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

OSTENSIVO - A-2 - REV.1


 
OSTENSIVO CGCFN-12

4 – ITENS CUJAS ESPECIFICAÇÕES NÃO ATENDEM ÀS NECESSIDADES:

NOME DA EQUIPAGEM

PI NOME DO ITEM OBSERVAÇÕES

Todos os campos acima são de preenchimento obrigatório (quando houver itens nestas condições).

5 - ITENS NÃO PADRONIZADOS:

6 - OBSERVAÇÕES SOBRE EQUIPAGEM INDIVIDUAL BÁSICA DE COMBATE (EIBC):

7 - OBSERVAÇÕES SOBRE EQUIPAGEM ESPECIAL DE ESTACIONAMENTO (EEE):

8 - FALHAS, IRREGULARIDADES, DANOS E OUTROS COMENTÁRIOS:

__________________________________________
NOME
POSTO
COMANDANTE/DIRETOR

OSTENSIVO - A-3 - REV.1


 
OSTENSIVO CGCFN-12

ANEXO B

MAPEAMENTO PARA DESTINAÇÃO DE EXCESSO DE VIATURAS OPERATIVAS, EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE


COMBATE, VIATURAS BLINDADAS E MOTOCICLETAS

O que Quem Quando Como Onde Porque Quanto

Solicitação de vistoria
técnica ao
BtlLogFuzNav, por
OM detentora meio de Msg OM detentora ou
x
Vistoria técnica (OM da FFE) com informação ao BtlLogFuzNav
COMIMSUP,
ComFFE, CMatFN e
CRepSupEspCFN
Solicitação de vistoria
OM detentoras de material
técnica por Msg ao
exclusivo (Ex: BtlEngFuzNav,
CRepSupEspCFN, com OM detentora ou
BtlVtrAnf, BtlBldFuzNav, Para emissão x
cópia para o CRepSupEspCFN
BtlCtAetatDAAe e CiaApDbq). de parecer
COMIMSUP, ComFFE
Quando julgar técnico fim
e CMatFN.
necessário iniciar
destinação de
Solicitação de vistoria excesso
técnica por meio de
OM do setor CGCFN e demais Msg ao
CRepSupEspCFN ASD
da área RJ CRepSupEspCFN, com
cópia ao COMIMSUP
e CMatFN

Realização de vistoria OM
técnica ou solicitação detentora/OMPS
OM fora de sede à OMPS Local ou, por local/ ASD
CRepSupEspCFN

OSTENSIVO -B-1- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12

meio de Msg, ao
CRepSupEspCFN, com
cópia ao COMIMSUP
e CMatFN

Quando a viatura
e / ou
equipamento for
Encaminhamento de Para evitar
apresentado ao
Parecer Técnico à OM realizar o
CRepSupEspCFN
detentora do meio pelo PROGEM em
para manutenção
CRepSupEspCFN CRepSupEspCFN, com CRepSupEspCFN meios cujo ASD
e seu estado geral
cópia para o estado torne a
recomende a
COMIMSUP e manutenção
inclusão no
CMatFN antieconômica
processo de
destinação de
excesso
Quando obtiver
Início do Para permitir a
parecer técnico Solicitar autorização ao
processo de conclusão da
OM detentora do meio favorável à CMatFN para início do CMatFN x
destinação de destinação do
destinação de processo de destinação
excesso meio
excesso de excesso

Solicitando à OM
detentora do meio à
Fim do processo Quando Concluir a
transferência do
de destinação de CRepSupEspCFN autorizado pelo CRepSupEspCFN destinação do x
material com
excesso CMatFN meio
respectivas GERM,
NMM e documentação
específica

OSTENSIVO -B-2- ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO C
TABELA DE CÓDIGO DE GRUPO INDICATIVO

CÓDIGO
FORÇA U N I D A D E
FORÇA UNIDADE
BFNRM 0
ComFFE 1
BtlOpEspFuzNav 1
BtlCmdoCt 0
1°BtlInfFuzNav 1
2°BtlInfFuzNav 2
3°BtlInfFuzNav 3
ComDivAnf BtlArtFuzNav 2 4
BtlCtAetatDAAe 5
Vago 6
BFNIG 7
BtlBldFuzNav 8
BFNIF 0
BtlVtrAnf 1
CiaApDbq 2
ComTrRef BtlEngFuzNav 3 3
BtlLogFuzNav 4
CiaPol 5
UMEM 6
BtlNav 0
CIASC 1
CIAMPA 2
CGCFN CADIM 3
4
CRepSupEspCFN 4
CiaPolBtlNav 5
CEFAN 6
GptFNB 0
CIAB 8
GptFNRJ 1
GptFNSa 2
Distritos Navais GptFNNa 5 3
GptFNBe 4
GptFNRG 5
GptFNLa 6
BtlOpRib 7
GRUMEC 0
ComemCh 6
BAeNSPA 1
DSM CMOpM 7 0
CTMSP 0
DGMM 8
CiaDefQBN Aramar 1

OSTENSIVO - C-1- REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

ANEXO D
NOMES E ABREVIATURAS DAS VIATURAS OPERATIVAS
Ambulância.......................................................................................................................... AMB
Anticarro..................................................................................................................................AC
Apoio de fogo .......................................................................................................................AP F
Basculante............................................................................................................................. BAS
Carro de Combate....................................................................................................................CC
Cavalo mecânico ........................................................................................................ CAV MEC
Central de Tiro..................................................................................................................... CTIR
Cisterna água ....................................................................................................................CIST A
Cisterna combustível ........................................................................................................CIST C
Carro-Lagarta Anfíbio ....................................................................................................CLANF
Comando........................................................................................................................... CMDO
Compressor............................................................................................................................CPR
Comunicações...................................................................................................................... COM
Cozinha de Campanha..............................................................................................COZ CAMP
Embarcação ......................................................................................................................... EMB
Engenharia ............................................................................................................................ENG
Espargidor d'água ......................................................................................................ESPARG A
Frigorífico............................................................................................................................. FRG
Gerador ................................................................................................................................. GER
Guindaste ......................................................................................................................... GUIND
Lança Esteira ................................................................................................................LAN EST
Lança Ponte ................................................................................................................. LAN PNT
Limpeza de alta pressão........................................................................................ LPZ A PRESS
Lubrificação.......................................................................................................................... LUB
Míssil ....................................................................................................................................MSL
Míssil AntiCarro.................................................................................................................MAC
Míssil Superfície-Ar.............................................................................................................MSA
Morteiro ............................................................................................................................... MRT
Motocicleta polícia ......................................................................................................MCL-POL
Motocicleta qualquer terreno.........................................................................................MCL-QT
Mula mecânica.........................................................................................................MULA MEC

OSTENSIVO - D-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Oficina armamento................................................................................................... OFN ARMT
Oficina auto.............................................................................................................. OFN AUTO
Oficina elétrica................................................................................................................OFN EL
Oficina eletrônica............................................................................................................OFN ET
Passadeira.............................................................................................................................. PSD
Posto de Comando ...................................................................................................................PC
Posto de Monitoragem e Radiogonometria.......................................................................... PMR
Posto de Interferência................................................................................................................ PI
Portada ............................................................................................................................... PRTD
Purificador d'água ......................................................................................................... PURIF A
Radar .................................................................................................................................... RDR
Socorro ..................................................................................................................................SOC
Transporte..............................................................................................................................Trnp
Viatura com “MUNCK”................................................................................................MUNCK

OSTENSIVO - D-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO E

IDENTIFICAÇÃO VISUAL

MARINHA

MARINHA

OSTENSIVO - E-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

MARINHA

MARINHA

OSTENSIVO - E-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

MARINHA

OSTENSIVO - E-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

1) LATERAL 2) ATRÁS 3) EM CIMA DO TETO

15Omm 175mm 300mm

450mm 225mm 900mm

600mm 300mm 1200mm

OSTENSIVO - E-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
CFN 24312014

CFN

CFN 24312014
24312014

MARINHA
CFN

33314763

CFN 33314763

OSTENSIVO - E-6 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

CFN

Nº REGISTRO
CFN


REGISTRO
MARINHA

COMBUSTÍVEL

CFN 34314787

OSTENSIVO - E-7 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

AMARELO

PRETO

VERMELHO

OSTENSIVO - E-8 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

PRETO

PRETO AMARELO VERMELHO

OSTENSIVO - E-9 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

5,5cm

4,5cm 3cm

OSTENSIVO - E-10 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

AMARELO

7cm

4cm 5,5cm

OSTENSIVO - E-11 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-12 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - E-13 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO F
MODELO DE LETRAS E NÚMEROS

OSTENSIVO - F-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

OSTENSIVO - F-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO G
MODELO DE DISTINTIVO DA MARINHA

OSTENSIVO - G-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO H
MODELO DE FICHA DE ACIDENTE
MARINHA DO BRASIL
(OM)
FICHA DE ACIDENTE

ATENÇÃO

Em caso de atropelar alguém ou danificar qualquer propriedade, o motorista e o mais antigo


da Vtr devem:
- parar a viatura e prestar a necessária assistência;
- preencher esta ficha no LOCAL, sempre que possível, e entregá-la o mais rápido possível
ao Oficial de Serviço da OM a que pertencer a Vtr ou da OM apoiada pela Vtr, para en-
caminhamento ao Comandante da OM;
- se houver vítima, não retirar a Vtr do local, a não ser para prestar socorro à vítima;
- não havendo vítima, desobstruir o local após a autoridade policial ter registrado os dados
necessários ao Boletim Registro de Acidente de Trânsito (BRAT); posteriormente, regis-
trar a ocorrência no Departamento de Trânsito;
- arrolar testemunhas (nome e endereço); e
- comunicar a ocorrência ao Oficial de Serviço da OM e solicitar o apoio necessário;
A inobservância destas instruções constituirá uma transgressão disciplinar.

1. Motorista da Vtr militar (Grad, Esp, NIP, nome completo)


________________________________________________________________________
2. OM ____________________________________________________________________
3. Viatura militar
Tipo ______________________ Marca ________________________No. _______________
4. Motorista do outro veículo (se for o caso):
Nome _____________________________________________________________________
Doc Idt: Tipo ____________No.______________ Data exped__________ Órgão ________
Habilitação ______________________
Endereço ___________________________________________________________________
Bairro ____________________________CEP_________________ Tel _________________

OSTENSIVO - H-1 - REV .1


OSTENSIVO CGCFN-12
5. Outro veículo (se houver mais de um, preencher os mesmos dados no verso)
Tipo____________________ Marca ________________________ Ano ______ Placa _____
6. Local do acidente
Rua________________________________________________________________________
Bairro_____________________________ Município - UF ___________________________
7. Data/hora do acidente_______________________________________________________
8. Dados sobre o local do acidente
Preferencial do trânsito________________________________________________________
Velocidade imediatamente antes do acidente_______________________________________
Sinalização existente__________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
9. Nomes e endereços das pessoas vitimadas e natureza dos ferimentos
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
10. Descrever as avarias da viatura militar _________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
11. Descrever as avarias do outro veículo ou da propriedade danificada __________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
12. Detalhar os sinais que cada motorista executou antes do acidente ____________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
13. Condições de: Visibilidade __________________________________________________
Tempo _____________________________________________________________________

OSTENSIVO - H-2 - REV .1


OSTENSIVO CGCFN-12
Leito da Estrada _____________________________________________________________
14. Número da apólice e o nome da Companhia seguradora do outro veículo _____________
___________________________________________________________________________
15. Expor como se deu o acidente ________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
16. Mostrar esquema com a posição de cada veículo no momento do acidente e indicar com
linha pontilhada o curso de cada veículo justamente antes e depois do acidente.

17. Caso tenha sido feita sindicância por autoridade (civil ou militar), declarar nome e órgão
___________________________________________________________________________
18. Nomes e OM das pessoas que viajavam na viatura militar__________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
19. Nomes e endereços das testemunhas __________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________
Assinatura do Motorista
Certifico que esta ficha me foi entregue no dia ____/___/____, às ________ hs.
____________________________________________
Assinatura do Oficial de Serviço
Observações: - Em caso de mais de uma Vtr ou propriedade danificada, citar nos itens acima.
- Esta ficha deverá ser anexada à Parte de Ocorrência e aos autos de sin-
dicância ou IPM correspondentes (se for o caso).
- Se necessário, anexar os documentos complementares julgados convenientes.

OSTENSIVO - H-3 - REV .1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO I
MODELO DE FICHA DE SERVIÇOS DE VIATURA OPERATIVA

MARINHA DO BRASIL
(OM)
FICHA DE SERVIÇOS DE VIATURA OPERATIVA
N° ___________
DATA ______/_____/_____
VIATURA CFN ________________________ MOTORISTA ________________________________________
DESTINO _________________________________________________________________________________
MISSÃO ____________________________________________________________ ÀS ____________HORAS
REFERÊNCIA _____________________________________________________________________________
Autorizo a utilização da viatura no serviço e destino relacionados acima.
___________________________________
Rubrica do Oficial Responsável
(Posto e Nome de Guerra)
Declaro que cumpri os serviços da Ficha de Manutenção de Primeiro Escalão, que está no verso desta folha.
___________________________________
Rubrica do Motorista
(Graduação e Nome de Guerra)

Declaro que a viatura está em condições de executar o serviço.


___________________________________
Rubrica do Controlador de Expedição
(Graduação e Nome de Guerra)

Liberei a viatura às ______ hs do dia ____/____/____, com a seguinte marcação do hodômetro _____________.
___________________________________
Rubrica do Utilizador da Viatura
(Posto / Graduação e Nome de Guerra)

Declaro que executei a missão acima indicada havendo participado todas as irregularidades observadas
ou incidentes ocorridos.
___________________________________
Rubrica do Motorista
(Graduação e Nome de Guerra)
HORÁRIO DE SAÍDA _____________________ h HORÁRIO DE REGRESSO _________________ h
HODÔMETRO DE SAÍDA _____________________ HODÔMETRO DE REGRESSO _________________
___________________________________________ ___________________________________________
CONTROLADOR DE EXPEDIÇÃO CONTROLADOR DE EXPEDIÇÃO
(Rubrica, Graduação e Nome de Guerra) (Rubrica, Graduação e Nome de Guerra)

Observação: Após o cumprimento da missão, esta Ficha deverá ser entregue ao Controlador de viatura.

OSTENSIVO - I-1 - REV .1


OSTENSIVO CGCFN-12

FICHA DE MANUTENÇÃO DE PRIMEIRO ESCALÃO


(Verso da Ficha de Serviço de Viatura Operativa)
A) Inspeção Antes da Partida

1) Extintor de Incêndio 10) Pneumáticos ou lagartas


2) Combustível, óleo e água 11) Molas e amortecedores
3) Reservatórios de ar comprimido 12) Ligações para reboque
4) Vazamentos em geral 13) Carroceria, carga e toldo
5) Instrumentos do painel 14) Ferramentas e equipamentos
6) Buzina e limpador de pára-brisa 15) Funcionamento do motor
7) Vidraças e espelhos retrovisores 16) Documentos
8) Órgãos de iluminação 17) Particularidades das VtrAnf
9) Cabos e conexões elétricos

B) Inspeção durante o movimento

18) Freio 22) Funcionamento do motor


19) Embreagem 23) Instrumentos do painel
20) Caixa de Mudanças 24) Direção
21) Transmissão 25) Particularidades das VtrAnf

C) Inspeção nos Altos

26) Combustível, óleo e água 31) Vazamentos em geral


27) Aquecimento 32) Ligações para reboque
28) Dispositivo de ventilação 33) Carroceria, carga e toldo
29) Porcas das rodas/aquecimento 34) Aspecto geral
30) Pneumáticos ou lagartas 35) Particularidades das VtrAnf

Irregularidades ou acidentes: ___________________________________________________


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________
Assinatura do motorista
(Graduação e Nome de Guerra)

OSTENSIVO - I-2 - REV .1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO J
MODELO DE FICHA DE VIATURA OPERATIVA

MARINHA DO BRASIL
(OM)
FICHA DE VIATURA OPERATIVA
N° ___________
N° REGISTRO _________________________________
a) Dados de Identificação

Descrição/Tipo: ______________________________________________________________
Procedência: ________________________________________________________________
Marca: _____________________________________________________________________
N° Chassi: ___________________ Modelo: ___________________ Ano/Fab: ____________
Rodagem Diant: __________________________ Rodagem Tras.: ______________________
Bateria Dimensões: _________________________ Voltagem: ________________________
Amperagem: ____________________________ N° Placa: ____________________________
Equipamento Rádio/Tipo: ______________________________________________________

b) Dados para Embarque

Comprimento: __________________ Largura: ________________ Altura: ______________


Área: ____________________ Volume: ______________________ Peso: _______________

c) Observações

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

OSTENSIVO - J-1 - REV. 1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO K
LAUDO DE EXAME PERICIAL DE MATERIAL

NO __________________ LAUDO DE EXAME DATA _____/_____/_____


Número de Ordem no ano (Data do Laudo)
PERICIAL DE MATERIAL
1. MATERIAL
- TAV NO ____________________
- Empenho NO ________________ de _____/_____/______
- Nota Fiscal NO _______________ de _____/_____/______
- Volume N O __________________
- Origem ______________________________________________________________________________
(Firma, OM etc.)

- Referências: __________________________________________________________________________
(Mensagens relativas ao material)

- Documentos: __________________________________________________________________________
(Documentos que acompanham o material)

2. DETALHES TÉCNICOS:
- Especificação NO ___________________________
- Contrato NO _______________________________

3. OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A Comissão julga o material:
_______________________________________________________
(Aceitável - Não aceitável)

4. COMISSÃO:
______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

Designados pelo (a): _______________________________________________ Do: ___________________


(Documento que designou a comissão) (Origem do

__________________________________________, de _____/_____/______
Documento) (Data do Documento)

5. ASSESSORES:

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

Designados pelo (a): _________________________________________________ Do: ___________________


(Documento que designou a comissão) (Origem do

__________________________________________, de _____/_____/______
Documento) (Data do Documento)

OSTENSIVO - K-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO K
LAUDO DE EXAME PERICIAL DE MATERIAL

NO __________________ LAUDO DE EXAME DATA _____/_____/_____


Número de Ordem no ano (Data do Laudo)
PERICIAL DE MATERIAL
1. MATERIAL
- TAV NO ____________________
- Empenho NO ________________ de _____/_____/______
- Nota Fiscal NO _______________ de _____/_____/______
- Volume N O __________________
- Origem ______________________________________________________________________________
(Firma, OM etc.)

- Referências: __________________________________________________________________________
(Mensagens relativas ao material)

- Documentos: __________________________________________________________________________
(Documentos que acompanham o material)

2. DETALHES TÉCNICOS:
- Especificação NO ___________________________
- Contrato NO _______________________________

3. OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A Comissão julga o material:
_______________________________________________________
(Aceitável - Não aceitável)

4. COMISSÃO:
______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

Designados pelo (a): _______________________________________________ Do: ___________________


(Documento que designou a comissão) (Origem do

__________________________________________, de _____/_____/______
Documento) (Data do Documento)

5. ASSESSORES:

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

______________________________________________________________________________________
(Assinatura - Posto e Nome)

Designados pelo (a): _________________________________________________ Do: ___________________


(Documento que designou a comissão) (Origem do

__________________________________________, de _____/_____/______
Documento) (Data do Documento)

OSTENSIVO - K-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO L
MODELO DE GUIA DE ENTREGA E RECEBIMENTO DE MATERIAL

MARINHA DO BRASIL
(OM)
GUIA DE ENTREGA E RECEBIMENTO DE MATERIAL

OM ENTREGADORA:
REF:

OM RECEBEDORA:

Características:

Condições gerais:

Sobressalentes e acessórios:

Observações:

(Município, UF). Em ____/____/_____.

Entregador: _________________________ Recebedor: __________________________


(Oficial Responsável Entrega) (Oficial Responsável Recebimento)
Posto e Nome Posto e Nome

OSTENSIVO - L-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO M
NOMES E ABREVIATURAS DE EQUIPAMENTOS DE ENGENHARIA DE
COMBATE
Canhão Disrruptor / Canhão d´água .............................................................................Can DAE
Compressor de Ar...............................................................................................................CprAr
Detector de Explosivos....................................................................................................Dtt Expl
Detector de Minas............................................................................................................ DttMin
Equipamento Lançador de Carga Explosiva Linear .........................................EqLançCrgExpL
Equipamento Lançador de Esteira...............................................................................EqLançEst
Equipamento Lançador de Ponte para Pequenas Brechas ................................EqLançPntPqBre
Equipamento Mecânico de Abertura de Brechas ...................................................EqMecAbBre
Equipamento de Sondagem de Solo ............................................................................ EqSonSlo
Detector NBQR...........................................................................................................Dtt NBQR
Empilhadeira....................................................................................................................... Empl
Equipamento de Iluminação Mastro Telescópio ....................................................... EqpIlmMT
Equipamento de Sondagem de Solo ............................................................................. EqpSonS
Equipamento de Tratamento D'Água .............................................................................EqpTrtA
Equipamento de Tratamento D'Água Tipo Osmose Reversa ....................... EqpTrtATOsmRvs
Equipamento Gerador de Fumaça ........................................................................... EqpGerFum
Equipamento Lançador de Carga Explosiva Linear .............................................EqpLCgExplL
Equipamento Lançador de Esteira..................................................................................EqpLEst
Equipamento Veicular Lançador de Esteira .................................................................... EVLE
Equipamento Lançador de Ponte para Pequenas Brechas ..................................EqpLPntPeqBre
Equipamento Mecânico de Abertura de Brechas .................................................EqpMecAbBre
Equipamento Ponte Modulada ...............................................................................EqpPntModul
Equipamento Veicular de Abertura de Brechas em Campos Minados ......EqpVeicAbBreCMin
Equipamento Veicular Lançador de Pontes .......................................................... EqpVeicLPnt
Empilhadeira.........................................................................................................................EMP
Escavadeira............................................................................................................................Esca
Grupo Gerador Elétrico ..................................................................................................GpGerEl
Grupo Gerador de Fumaça .........................................................................................GpGerFum
Guindaste ................................................................................................................................ Gdt
Martelete Perfurador Elétrico .........................................................................................MPerfEl

OSTENSIVO - M-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Martelete Perfurador Pneumático...................................................................................MPerfPn
Martelete Rompedor Elétrico .........................................................................................MRpdEl
Martelete Rompedor Pneumático ..................................................................................MRpdPn
Motobomba...........................................................................................................................MBb
Motoniveladora...................................................................................................................... Mni
Motoperfuratriz...................................................................................................................MPerf
Motoperfuratriz Rompedora Elétrica .......................................................................MPerfRpdEl
Motoperfuratriz Rompedora Pneumática .............................................................. MPerfRpdPn
Motoserra............................................................................................................................. MSer
Torre de Iluminação............................................................................................................. TIlm
Rolo Compactador de Solo............................................................................................. R Cmpc
Roupa Protetora DAE (Antibomba)...................................................................... Rou Pttr DAE
Roupa Protetora NBQR...................................................................................... Rou Pttr NBQR
Tenda de descontaminação de pessoal .........................................................................TDctmcP
Tenda de descontaminação de material.......................................................................TDctmcM
Tenda de descontaminação de viaturas...................................................................TDctmcVTR
Teodolito Eletrônico.......................................................................................................... TeodE
Teodolito Tipo Estação Total ...................................................................................TeodTEstçT
Trator com Lâmina ......................................................................................................... TratLam
Trator com Roçadeira ....................................................................................................... TratRç
Trator de Engenharia de Combate ........................................................................... TratEngCmb
Trator Escavo-Carregador / Pá Carregadeira................................................................TratEsc-C
Trator Retro-Escavo-Carregador / Retro Escavadeira......................................... TratRt-Esc-Crg

OSTENSIVO - M-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO N
SOLICITAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

OM: (1)____________________________________________________________________

DATA DA REALIZAÇÃO: (2)______________________________________(PROPOSTA)


MATERIAL/ASSUNTO (3) EVENTO (4) OBSERVAÇÃO (5)

(Preencher de acordo com as instruções no verso)

OSTENSIVO - N-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

(1) - Colocar o nome da OM solicitante;


(2) - Indicar, como proposta, a data da assistência solicitada;
(3) - Indicar o instrumento que sofrerá a perícia ou inspeção, reparo ou o assunto da Assistên-
cia Técnica;
(4) - Indicar com um dos códigos abaixo o motivo da solicitação:
(P) - Perícia;
(I) - Inspeção;
(R) - Reparo;
(A) - Assistência Técnica; e
(5) - Complementar este campo com dados referentes ao reparo necessário (se disponíveis),
peças avariadas, motivo da perícia ou da inspeção e outros dados julgados necessários a uma
melhor avaliação e planejamento da atividade pelo CMatFN.

OSTENSIVO - N-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

ANEXO O
OPERAÇÕES E PROCEDIMENTOS RELATIVOS AOS ESCALÕES DE
MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS
1O ESCALÃO 2O ESCALÃO 3O ESCALÃO
- Solda branca/prata: de-
sempenamento das vál-
- Limpeza interna de bocal e - Substituição de peças vulas e bombas; desem-
OPER. de cilindros. uniformes, como molas, penamento de válvulas,
- Lubrificação das voltas. terno e espiral. camisa e vara; troca de
METAIS sapatilhas; troca de cal-ços
e cortiças e flanela.
- Utilizar-se de escovas flexí-
- Fica a cargo de técnico - Técnico especializado em
veis e agulha envolta em ga-
PROC. especializado em oficinas oficina fixa com ferra-
ze e óleo lubrificante superfi-
especializadas. mentas específicas.
no e inodoro.
- Desempenamento das
partes móveis do corpo;
- Limpeza da boquilha; barri- troca de cortiça; troca e
lheta e pavilhão. alinhamento dos calços,
- Consiste na troca de
OPER. - Lubrificação mínima nos soldas branca e prata; de-
sapatilhas, calços e cortiça.
tornos de fixação, girando os sempenamento e alinha-
parafusos uma volta e meia. mento das chaves e anéis;
MADEIRAS troca de molas; sapatilha-
mento geral e afinação.
- Todo corpo de peças móveis
deve ser enxugado por um - Fica a cargo de técnico
- Fica a cargo de técnico
condutor manual. especializado em oficina
PROC. especializado em oficinas
- Limpeza externa dos metais fixa com ferramenta es-
especializadas.
com qualquer pano que não pecífica.
solte pêlo.
- Substituição de conjuntos
- Troca de peles de nylon ou
na recuperação de nique-
OPER. vegetal e substituição de ba- - Troca de tarraxas.
lagem e confecção de con-
quetas.
juntos.
- Nas peles de nylon fazer a
- Fica a cargo de técnico
PERCUSSÃO troca e nas peles vegetais
- Fica a cargo de técnico especializado em oficina
fazer a imersão em água por
PROC. especializado em oficinas fixa com ferramenta es-
um período mínimo de 24:00
especializadas. pecífica e serviço de funila-
horas, para obter flexibilidade
ria e galvanoplastia.
e tornar fácil o corte.
- Toda a extensão do corpo - Troca de tarraxas, crave-
deve ser limpa, e após o uso lhas, cavaletes e acordo-
- Troca de cabelos e tarra-
OPER. do instrumento desapertar amento.
xas dos arcos.
as cravelhas e tarraxas do - Substituição dos conjuntos
ARCO arco. e semi-conjuntos.
- Fica a cargo de técnico
- Limpeza executada com - Fica a cargo de técnico
especializado em oficina
PROC. pano, benzina e graxa nas especializado em oficinas
fixa com ferramenta es-
tarraxas dos arcos. especializadas.
pecífica.

OBS: Não constam no quadro apresentado as operações e procedimentos a serem adotados na


manutenção de quarto escalão pois, normalmente, ao chegar a esse estágio, o material já
esgotou sua vida útil e está defasado, em relação ao mais novos, por série, marca e me-
lhoramento. Neste caso, deve ser solicitada a competente avaliação para posterior des-
tinação de excesso.

OSTENSIVO -O-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO P
PLANILHA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

PRIOR.
ESTADO (4)
INSTRUMENTO (1) DOT (2) EXIST (3) AQUIS. (5)
A B C D E 1 2 3
ACESSÓRIOS PERCUSSÃO
BAIXO DE CORDAS
BARÍTONO Bb
BOMBARDÃO Bb
BOMBARDÃO Eb
BOMBARDINO C
BOMBO
BUGLE Bb
CLARINETE ALTO Eb
CLARINETE BAIXO (CLARONE) Bb
CLARINETE Bb
CLARINETE CONTRA-BAIXO Bb
CLARINETE Eb (REQUINTA)
CORN INGLES F
FAGOTE C
FLAUTA C
FLAUTIM C
FLUG-HORN Bb
OBOÉ C
PRATO
SAXOFONE ALTO Eb
SAXOFONE BAIXO Bb
SAXOFONE TENOR Eb
SAXOFONE BARÍTONO Eb
SAXOFONE SOPRANO Bb
SOUZA FONE Bb
SOUZA FONE Eb
TAROL
TÍMPANO
TROMBONE BAIXO C
TROMBONE TENOR C
TROMPA DE HARMONIA F
TROMPETE Bb
TROMPETE Eb
TUBOFONE
VIOLONCELO
(Preencher de acordo com as instruções contidas no verso)

OSTENSIVO - P-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO
(1) - Acrescentar os instrumentos que não estejam listados e sejam do inventário da OM;
(2) - Indicar a dotação da OM;
(3) - Indicar a quantidade existente (somatório das colunas A, B, C, D e E);
(4) - Estes são os dados PRIMORDIAIS desta planilha. Solicita-se a maior precisão do deta-
lhamento das colunas. Indicar a quantidade de cada instrumento, seguindo o seguinte cri-
tério:
- Coluna A: Instrumento operando com 100% de sua capacidade;
- Coluna B: Instrumento em uso, com restrição: refere-se ao instrumento com necessidade
de pequenos reparos que não afetam, consideravelmente, o seu desempenho. É passível
de recuperação com custo de, no máximo, 50% do preço de mercado do mesmo materi-
al, ou de material similar, em perfeitas condições de uso;
- Coluna C: Instrumento em uso necessitando substituição: refere-se ao instrumento que
embora em uso, opera com rendimento precário e desgaste prematuro, exigindo, desta
forma, manutenção ou recuperação onerosa, superior a 50% do preço de mercado do
mesmo material, ou similar, em perfeitas condições de uso, tornando-se desta forma an-
tieconômico;
- Coluna D: Instrumento fora de uso: refere-se ao instrumento que não tenha aplicação na
OM ou que não esteja sendo utilizado por falta de sobressalente ou de reparo especiali-
zado; e
- Coluna E: Instrumento inservível: refere-se ao instrumento que não pode ser utilizado
para o fim a que se destina, em razão da inviabilidade de recuperação pela perda de suas
características originais, como é o caso de instrumento que pelo longo tempo de uso não
apresenta condições de reparo.
(5) - Indicar a quantidade de cada instrumento que necessita ser recebido, dentro de três prio-
ridades:
- 1: necessidade imediata. Sua falta compromete o desempenho da banda;
- 2: necessidade a médio prazo. O instrumento existe mas é utilizado com restrições; e
- 3: necessidade a longo prazo. Instrumento desejável para aprimorar o desempenho da
banda.

OSTENSIVO - P-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO Q
DOTAÇÃO DAS BANDAS DE MÚSICA E DA BANDA MARCIAL
1 - BANDAS DE MÚSICA
1.1 - Pessoal
DESCRIÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV
Regente Titular 1 OF 1 OF - -
Regente Adjunto 1 SO 1 SO - -
Contra-mestre 1 SO 1 SO - -
Mestre - - 1 SO 1 SO
Executantes 4 SO; 19 1 SO; 10 1ºSG; 1 SO; 6 1ºSG; 1 SO; 4
1ºSG; 27 15 2ºSG e 23 9 2ºSG e 11 1ºSG; 7
2ºSG e 32 3ºSG 3ºSG 2ºSG e 10
3ºSG 3ºSG

1.2 - Instrumentos e Acessórios


DESCRIÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV
AFOXÉ 2 1 1 1
AGOGÔ 2 1 1 1
APITO MADEIRA 1 - - -
ARCO VIOLONCELO 4 - - -
BARÍTONO Bb 2 2 1 1
BAQUETA 1 1 1 2
BATERIA COMPLETA 1 1 1 1
BATUTA MAESTRO 1 1 1 1
BOMBARDÃO Eb 2 2 1 -
BOMBARDÃO Bb 2 2 1 1
BOMBARDINO C 2 2 1 1
BOMBO 3 3 3 3
BOMBO SINFÔNICO 1 1 - -
BONGÔ 2 - - -
BUGLE Bb 1 - - -
CAIXA TAROL 1 1 1 1
CAPA BOMBO 1 4 3 3
CAPA CONTRA-BAIXO 2 - - -
CAPA MARIMBA 1 - - -
CAPA PANDEIRO 1 - - -
CAPA PRATO 14 PG 2 1 1 1
CAPA TUBOFONE 1 - - -
CAPA VIBRAFONE 1 - - -
CAPA VIOLONCELO 4 - - -
CASTANHOLA 1 - - -
CATRACA 1 - - -
CHOCALHO 1 - - -
CLARINETE ALTO Eb 1 1 - -
CLARINETE CONTRA-BAIXO 1 - - -
CLARINETE Bb 14 9 14 3

OSTENSIVO - Q-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
CLARONE Bb 2 1 - -
CLAVES 1 - - -
CONTRABAIXO CORDAS 4 - - -
CONTRABAIXO ELÉTRICO 1 - - -
“ENGLISH HORN” 1 - - -
CUÍCA 1 - - -
DIAPASÃO ELÉTRICO (DIGITAL) 1 - - -
DIAPASÃO MECÂNICO (A CORDA) 1 - - -
ESTANTE PARTITURA MUSICAL 85 52 28 23
PORTÁTIL
ESTOJO BARÍTONO 2 2 1 -
ESTOJO BOMBARDÃO Bb 2 2 1 1
ESTOJO BOMBARDÃO Eb 2 2 1 -
ESTOJO BOMBARDINO 2 2 1 1
ESTOJO BUGLE 1 - - -
ESTOJO CAIXA TAROL 1 1 1 1
ESTOJO CLARINETE (SELMER) 14 9 14 3
ESTOJO CLARONE 2 1 - -
ESTOJO “ENGLISH HORN” 1 - - -
ESTOJO FAGOTE 2 1 - -
ESTOJO FLAUTA 3 2 1 1
ESTOJO FLAUTIM 1 1 1 -
ESTOJO LIRA CROMÁTICA 1 1 - -
ESTOJO OBOÉ 2 1 - -
ESTOJO REQUINTA 2 1 1 -
ESTOJO SAXOFONE ALTO 3 - - -
ESTOJO SAXOFONE BAIXO 1 - - -
ESTOJO SAXOFONE BARÍTONO 2 - - -
ESTOJO SAXOFONE SOPRANO 1 - - -
ESTOJO SAXOFONE TENOR 3 - - -
ESTOJO TROMBONE BAIXO 1 1 - -
ESTOJO TROMBONE TENOR 5 5 3 3
ESTOJO TROMPA F 5 3 2 2
ESTOJO TROMPETE Bb 6 5 3 3
FAGOTE C 2 1 - -
FERRAMENTA PARA PALHETA 1 - - -
FAGOTE
FERRAMENTA P/ PALHETA OBOÉ 1 1 - -
FLAUTA C 3 2 1 1
FLAUTIM C 1 1 1 1
GANZÁ 1 - - -
GONGO CHINÊS 1 - - -
LIRA 1 1 - -
MACETA BOMBO 3 4 3 3
MALHETE GONGO 1 - - -
MALHETE MARIMBA 1 - - -
MALHETE TUBOFONE 1 - - -
MALHETE VIBRAFONE 1 - - -

OSTENSIVO - Q-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
MARACAS 1 1 - -
MARIMBA 1 - - -
OBOÉ C 2 1 - -
PANDEIRO 1 - - -
PLECTO LIRA 1 1 - -
PLECTO TÍMPANO 1 1 - -
PRATO ORQUESTRA 1 1 - -
PRATOS 1 1 1 1
RECO-RECO 1 - - -
REQUINTA Eb 2 1 1 -
SAXOFONE ALTO Eb 3 2 1 2
SAXOFONE BAIXO Bb 1 - - -
SAXOFONE BARÍTONO Eb 2 1 1 1
SAXOFONE SOPRANINO 1 - - -
SAXOFONE SOPRANO Bb 1 - - -
SAXOFONE TENOR Bb 3 2 1 1
SURDINA PISTÃO 1 - - -
SURDINA TROMBONE 1 - - -
SURDINA TROMPETE 1 - - -
SURDO MARACANÃ 1 - - -
TALABARTE BOMBO 3 3 3 3
TALABARTE TAROL 1 2 1 1
TAMBORIM 1 - - -
TECLADO 1 - - -
TÍMPANO 23” 1 1 - -
TÍMPANO 26” 1 1 - -
TÍMPANO 29” 1 1 - -
TÍMPANO 32” 1 1 - -
TROMBONE BAIXO C 1 1 - -
TROMBONE TENOR C 5 5 3 3
TROMPA F 5 3 2 2
TROMPETE Bb 6 5 3 3
TROMPETE Eb 1 - - -
TUBADORA 1 1 1 1
TUBOFONE 1 - - -
VIBRAFONE 1 - - -
VIOLONCELO 4 - - -

1.3 - Sobressalentes
DESCRIÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV
ADAPTADOR DE BOCAL P/ 3 2 1 1
BARÍTONO
ADAPTADOR DE BOCAL P/ 5 4 2 1
BOMBARDÃO Bb/Eb
ADAPTADOR DE BOCAL P/ 3 2 1 1
BOMBARDINO
ADAPTADOR DE BOCAL PARA 9 6 3 3
TROMBONE

OSTENSIVO - Q-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
AFINADOR 2 1 1 1
AFINADORES PARA VIOLONCELO 4 - - -
BOCAL BARÍTONO 2 2 - -
BOCAL BOMBARDINO C 3 2 1 1
BOCAL BOMBARDÃO Eb/Bb 5 4 2 1
BOCAL PARA BUGLE Bb 1 - - -
BOCAL PARA TROMBONE BAIXO 1 1 - -
BOCAL PARA TROMBONE TENOR 8 8 3 3
BOCAL PARA TROMPA 7 7 2 2
BOCAL PARA TROMPETE Eb 1 - - -
BOCAL SAX HORN BARÍTONO 3 - 1 1
BOCAL TROMPETE 9 5 3 3
BOQUILHA CLARINETE 17 9 5 3
BOQUILHA CLARONE 2 1 - -
BOQUILHA P/ CLARINETE ALTO Eb 1 1 - -
BOQUILHA PARA CLARINETE 1 - - -
CONTRABAIXO Bb
BOQUILHA PARA SAXOFONE 1 - - -
BAIXO
BOQUILHA PARA SOPRANINO 1 - - -
BOQUILHA PARA SOPRANO 1 - - -
BOQUILHA REQUINTA 2 1 1 -
BOQUILHA SAXOFONE ALTO 5 2 1 2
BOQUILHA SAXOFONE BARÍTONO 3 - 1 1
BOQUILHA SAXOFONE TENOR 4 2 1 1
BRAÇADEIRA P/ CLARINETE 17 9 5 3
BRAÇADEIRA PARA CLARINETE 1 - - -
CONTRABAIXO Bb
BRAÇADEIRA P/ CLARONE 2 1 - -
BRAÇADEIRA P/ REQUINTA 2 1 - -
BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE ALTO 5 2 1 2
BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE 1 - - -
BAIXO
BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE 3 1 1 1
BARÍTONO
BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE 1 - - -
SOPRANO
BRAÇADEIRA P/ SAXOFONE 4 2 1 1
TENOR
BRAÇADEIRA P/ CLARINETE ALTO 1 - - -
Eb
BRAÇADEIRA PARA SOPRANINO 1 - - -
CAVALETE C/ BAIXO 4 - - -
CAVALETE CELLO 4 - - -
COBRE BOQUILHA PARA 17 9 5 3
CLARINETE
COBRE BOQUILHA P/ CLARINETE 1 - - -
CONTRABAIXO

OSTENSIVO - Q-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
COBRE BOQUILHA P/ CLARONE 2 1 - -
COBRE BOQUILHA P/ REQUINTA 2 1 1 -
COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE 5 2 1 2
ALTO
COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE 1 - - -
BAIXO

COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE 3 1 1 1


BARÍTONO
COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE 1 - - -
SOPRANO
COBRE BOQUILHA P/ SAXOFONE 4 2 1 1
TENOR
COBRE BOQUILHA PARA 1 1 - -
CLARINETE ALTO Eb
COBRE BOQUILHA PARA 1 - - -
SOPRANINO
CORREIA PRATO 2 1 1 1
CORREIA SAXOFONE 11 5 3 4
CRAVELHAS PARA CONTRA- 6 - - -
BAIXO ACÚSTICO
CRAVELHAS PARA VIOLONCELO 4 - - -
ENCORDAMENTO DE BAIXO 1 - - -
ELÉTRICO
ENCORDAMENTO DE CONTRA- 4 - - -
BAIXO ACÚSTICO
ENCORDAMENTO DE 4 - - -
VIOLONCELO
ESTEIRINHAS TAROL DE 24 E 32 4 2 2 2
FIOS
MOLA CLARINETE SELMER 17 9 5 3
MOLA CLARONE 2 1 - -
MOLA FAGOTE 2 1 - -
MOLA FLAUTA DÓ 4 2 1 1
MOLA FLAUTIM 2 1 1 1
MOLA OBOÉ 2 1 - -
MOLA P/ “ENGLISH HORN” 1 - - -
MOLA PARA BUGLE Bb 1 - - -
MOLA PARA CLARINETE ALTO Eb 1 1 - -
MOLA P/ CLARINETE CONTRA- 1 - - -
BAIXO Bb
MOLA PARA SAXOFONE BAIXO 1 - - -
MOLA PARA SOPRANINO 1 - - -
MOLA PARA TROMPA 7 7 2 2
MOLA PARA TROMPETE Eb 1 - - -
MOLA PISTO PARA 6 4 2 2
BARÍTONO/BOMBARDINO
MOLA PISTO P/ BOMBARDÃO 5 4 2 1
Eb/Bb

OSTENSIVO - Q-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
MOLA PISTO P/ TROMPETE Bb 9 5 3 3
MOLA PISTO P/ TROMPETE Eb 1 - - -
MOLA REQUINTA 2 1 1 -
MOLA SAX-ALTO 5 2 1 2
MOLA SAXOFONE BARÍTONO 3 1 1 1
MOLA SAXOFONE SOPRANO 1 - - -
MOLA SAX-TENOR 4 2 1 1
PALHETA CLARINETE VANDOREM 17 9 5 3
M-3
PALHETA FAGOTE 2 1 - -
PALHETA OBOÉ 2 1 - -
PALHETA P/ “ENGLISH HORN” 1 - - -
PALHETA PARA CLARINETE ALTO 1 1 - -
Eb
PALHETA PARA CLARINETE 1 - - -
CONTRA-BAIXO Bb
PALHETA PARA CLARONE 2 2 - -
PALHETA PARA SAXOFONE BAIXO 1 - - -
PALHETA PARA SOPRANINO 1 - - -
PALHETA REQUINTA 2 1 1 -
PALHETA SAXOFONE ALTO 5 2 1 2
PALHETA SAXOFONE BARÍTONO 3 1 1 1
PALHETA SAXOFONE SOPRANINO 1 - - -
PALHETA SAXOFONE SOPRANO 1 - - -
PALHETA SAXOFONE TENOR 4 2 1 1
PELE ANIMAL 10” 2 - - -
PELE ANIMAL 24” 3 2 2 -
PELE ANIMAL C/ VARETA P/ 1 - - -
CUÍCA
PELE HIDRÁULICA 12” 4 2 2 -
PELE HIDRÁULICA 13” 4 2 2 -
PELE HIDRÁULICA 16” 4 2 2 -
PELE HIDRÁULICA P/ BOMBO 22” 16 8 8 8
PELE HIDRÁULICA P/ BOMBO 2 2 - -
SINFÔNICO 40”
PELE P/ PANDEIRO 14” 1 - - -
PELE P/ TAMBORIM 8” 1 - - -
PELE P/ TÍMPANO 19” 1 - - -
PELE P/ TÍMPANO 23” 1 1 - -
PELE P/ TÍMPANO 26” 1 1 - -
PELE P/ TÍMPANO 29” 1 1 - -
PELE P/ TÍMPANO 32” 1 1 - -
PELE POROSA 14” 8 4 4 4
SAPATILHA CLARINETE 17 9 5 3
SAPATILHA CLARONE 2 1 - -
SAPATILHA “ENGLISH HORN” 1 - - -
SAPATILHA FLAUTA 4 2 1 1
SAPATILHA OBOÉ 2 1 - -

OSTENSIVO - Q-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
SAPATILHA P/ FAGOTE 2 2 - -
SAPATILHA P/ CLARINETE ALTO 1 1 - -
SAPATILHA PARA CLARINETE 1 - - -
CONTRA-BAIXO Bb
SAPATILHA P/ SAXOFONE BAIXO 1 - - -
SAPATILHA PARA SOPRANINO 1 - - -
SAPATILHA SAXOFONE 3 1 1 1
BARÍTONO
SAPATILHA SAXOFONE SOPRANO 1 - - -
SAPATILHAS FLAUTIM 2 1 1 1
SAPATILHAS REQUINTA 2 1 1 -
SAPATILHAS SAXOFONE ALTO 5 2 1 2
SAPATILHAS SAXOFONE TENOR 4 2 1 1
STANDART PARA CONTRA-BAIXO 6 - - -
ACÚSTICO
STANDART PARA VIOLONCELO 4 - - -
TALABARTE LIRA 1 1 - -
TALABARTE P/ SAXOFONE BAIXO 1 - - -
TODEL P/ “ENGLISH HORN” 1 - - -
TODEL P/ FAGOTE 2 2 - -
TUBO P/ PALHETA DE OBOÉ 2 2 - -

2 - BANDA MARCIAL
2.1 - Pessoal
DESCRIÇÃO COMPONENTES
Mor da Banda Marcial 1 SO
Mor Adjunto 1 SO
Contra-mestre 1 SO
Balisa 1 2ºSG
Schellenbaum 2 CB
Executantes 5 SO, 42 1ºSG, 58 2ºSG e
15 CB

2.2 - Instrumentos e Acessórios


DESCRIÇÃO QTDE
ALAMAR 1
ARREIO BOMBO 8
BALISA 2
BANDEIRA BOMBO FN 8
BANDEIRA GAITA/TAROL/PFR 40
BAQUETA TAROL (PAR) 16
BAQUETA BOMBO (PAR) 8
BOMBO 8
CADARÇO MARROM (PAR) 128
CADARÇO BRANCO (PAR) 128
CAIXA TAROL 16

OSTENSIVO - Q-7 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
CAPA CORNETA PISTO 8
CAPA CORNETA LISA 16
CAPA CORNETÃO PISTO 8
CAPA CORNETÃO LISA 8
CAPA PRATO 8
CORNETA BAIXO LISA 8
CORNETA CURTA SI BEMOL 16
CORNETA C/ PISTO 8
CORNETÃO BAIXO C/ PISTO 8
CAPA BOMBO 8
ESTOJO CAIXA TAROL 16
ESTOJO GAITA FOLE 16
ESTOJO LIRA CROMÁTICA 2
ESTOJO SURDO MÉDIO 8
FAIXA BALISA 1
GAITA FOLE 16
LIRA 2
MACETA BOMBO 16
PIFARO 8
PRATO NIQUELADO 8
SCHELLENBAUM 2
TALABARTE LIRA 2
TALABARTE TAROL 16
TAMBOR SURDO 8
TRITON 6

2.3 - Sobressalentes
DESCRIÇÃO QTDE
BOCAL CORNETA Bb 32
BOCAL CORNETÃO 16
CLARINETE GAITA FOLE 16
CORREIA PRATO 16
ESTEIRINHAS TAROL 24 FIOS 16
FOLE GAITA 16
HARMONIA GAITA FOLE 16
MOLA P/ CORNETA C/ PISTO 8
MOLA P/ CORNETÃO C/ PISTO 8
PALHETA GAITA FOLE 16
PELE ANIMAL DE 16” 8
PELE ANIMAL DE 26” 16
PELE NYLON P/ TRITON 10”, 12” E 13” 6
PELE POROSA DE 14” 16
PELE RESPOSTA NYLON 24” 16
PLECTO LIRA 2

OSTENSIVO - Q-8 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO R
MODELO DE CAPA DE DOCUMENTO NORMATIVO DO CMatFN
COMANDO DO MATERIAL DE FUZILEIROS NAVAIS
CMatEspec Nº
DATA:
GRAU DE SIGILO:
1. ASSUNTO: (título do assunto tratado)

2. REFERÊNCIA: (documentos pertinentes)

3. DISTRIBUIÇÃO: (de acordo com a necessidade de conhecer estabelecida pela origem)

4. ELABORAÇÃO: (nome e 5. APROVAÇÃO: (nome e 6. RATIFICAÇÃO: (nome e


posto do(s) responsável(is) posto do Chefe do Deptº posto do Comandante do
pela elaboração) Técnico do CMatFN) Material, quando necessá-
rio)

7. RELAÇÃO DE ANEXOS:

8. PALAVRA-CHAVE: (referência(s) para entrada em arquivo)

9. OBSERVAÇÕES: (alteração ou cancelamento de algum documento)

OSTENSIVO - R-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO S
PLANO DE OBTENÇÃO DO MEIO
1 - PROPÓSITO
Consolidar as atividades necessárias à obtenção do meio e listar as atribuições das OM
participantes do processo, para elaboração dos planejamentos detalhados decorrentes.
2 - ELABORAÇÃO
Inicia-se ainda na fase da Concepção, devendo estar aprovado ao final da fase de
Contrato.
3 - COMPOSIÇÃO
a) Considerações Gerais
I) Diretrizes
Fazer referências às principais diretrizes que serão atendidas no processo de
obtenção do meio, considerando-se aquelas constantes da Política Básica da
Marinha e dos documentos que estabelecem a sistemática de obtenção de meios
para a MB. Caso alguma diretriz não seja atendida, mencionar o motivo.
II) REM e RANS
Mencionar os documentos que divulgaram os REM e os RANS, destacando alguns
aspectos tais como necessidade geradora, conceito de emprego e outros julgados
pertinentes.
III) Características do Meio
Listar as características físicas e de desempenho previstas nos REM/RANS e, caso
já tenha sido definido o modelo a ser adquirido, os dados correspondentes do meio.
IV) Planejamento e Controle da Obtenção
Especificar a forma de obtenção adotada, as metas de nacionalização e os planos de
gerência a serem executados.
V) Cronograma do Processo
Estabelecer os prazos relativos à contratação, fabricação e entrega do meio.
VI) Tarefas e responsabilidades das OM participantes
Descrever, genericamente, as tarefas e responsabilidades das OM participantes do
processo de obtenção.
b) Planos de Gerência
I) Plano de Gerência do Projeto
Detalhar a organização do EGP e as atribuições dos seus integrantes; estabelecer o

OSTENSIVO - S-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
cronograma de implantação e desativação do EGP e sua estrutura de apoio; preparar
a relação nominal e as atribuições do GP e dos GPa; e especificar os meios de
comunicação entre Gerentes para permitir decisões rápidas.
II) Plano de Fiscalização e Recebimento
Estabelecer a organização do GFR, as atribuições dos seus integrantes e as tarefas e
prazos relativos à fiscalização da fabricação e ao recebimento do meio. Este plano
deverá incluir as tarefas, testes e avaliações para acompanhar a fabricação e o
recebimento do meio.
III) Plano Financeiro
Listar os recursos financeiros necessários, indicando os projetos da SPD, os
cronogramas de desembolso e as OM executantes. Apresentar os custos de
obtenção, operação e manutenção.
IV) Plano de Padronização
Definir os parâmetros que visem à maximização da padronização do meio, com
ênfase no aspecto logístico.
V) Plano de Nacionalização
Listar as tarefas, atribuições e prazos para alcançar as metas de nacionalização
estabelecidas.
VI) Plano de Integração Operacional
Estabelecer as ações e prazos para promover a integração do meio e, se for o caso,
dos seus sistemas, com os sistemas operacionais existentes.
VII) Plano de Garantia da Qualidade
Estabelecer os indicadores e as ações necessárias para assegurar um nível aceitável
de garantia da qualidade.
VIII) Plano Gerencial de Apoio Logístico Integrado (PGALI)
A eficácia de um sistema/meio é resultado do produto de três fatores: o
aprestamento, o desempenho e o emprego. O emprego está diretamente relacionado
ao adestramento do setor operativo, consoante resultados da avaliação operacional.
O desempenho é um parâmetro fixo, estabelecido durante o processo de obtenção,
somente podendo ser alterado por modificações, modernizações e conversões. O
aprestamento é resultado da ação de dois parâmetros probabilísticos, a
disponibilidade e a confiabilidade, podendo ser otimizado pelo setor de apoio por
meio da implantação do adequado suporte logístico, aqui representado pelo ALI.

OSTENSIVO - S-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
Deve ser ressaltado, contudo, que o ALI não poderá ser dissociado da forma de
emprego deste meio. Conseqüentemente, o setor de apoio deverá manter
permanente contato com o setor operativo a fim de assegurar a integração que
possibilite ser alcançada a eficiência desejável.
O ALI é um processo gerencial e de engenharia de sistemas, concebido para prover
apoio aos sistemas de armas e seus componentes, que, sob a supervisão técnica da
DGMM, será aplicado, em sua totalidade, aos meios de Fuzileiros Navais cuja
complexidade justificar tal procedimento, o que será definido pelo CGCFN durante
o processo de obtenção do meio. Para os meios cuja completa implementação do
ALI não se justificar, o apoio a ser prestado será compatível com as características
desses meios. O CMatFN analisará e definirá, para os meios já existentes, o grau de
apoio possível de ser implementado, considerando, principalmente, a complexidade
e o tempo de vida útil desses meios.
O PGALI é o plano de gerência competente do POM, elaborado pelo GP, composto
de um conjunto de planos integrados, através dos quais - à luz do contido no
Capítulo 3 do EMA 420 - buscar-se-á proporcionar adequado apoio logístico aos
meios de Fuzileiros Navais, desde as fases iniciais do processo de obtenção até que
o material seja tirado de serviço.
O PGALI abrangerá, no que couber, os aspectos previstos no artigo 9.3 do EMA-
400 - Manual de Logística da Marinha: pessoal; adestramento; equipamento para
adestramento; documentação típica do meio e de equipamentos; apoio à
documentação; confiabilidade e manutenibilidade; conceito de engenharia de
manutenção; equipamentos de testes, ferramentas e documentação de testes;
conceito de apoio (Base); apoio ao abastecimento; nacionalização; padronização;
facilidades; custos do ALI; e especificações de contrato.
IX) Plano de Segurança
Estabelecer normas para segurança de pessoal, do material e da documentação
envolvidos no processo de obtenção.

OSTENSIVO - S-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO T
RELATÓRIO DE ESTUDO DE EXEQUIBILIDADE (EE)

ORIENTAÇÕES

Os EE serão realizados pelo GP, comparando os REM e os RANS com dados


disponíveis sobre modelos existentes no mercado;
Os modelos que atendam a todos os requisitos estabelecidos serão hierarquizados, de
acordo com os seguintes parâmetros: desempenho; apoio logístico; custo total; nível de
nacionalização; prazos de obtenção; e características físicas.
Caso nenhum modelo existente atenda a todos os requisitos, o setor operativo deverá ser
informado, podendo ser sugerida uma das seguintes linhas de ação:
- degradação de requisitos, desde que isto não comprometa o emprego eficaz do
meio, listando as justificativas correspondentes e o impacto sobre o desempenho do meio;
- estabelecimento de fatores preponderantes; ou
- desenvolvimento de um meio novo, indicando as opções de configuração,
devidamente hierarquizadas, se for o caso.

MODELO DE EE

1 - PROPÓSITO
Consolidar as análises e propostas do EE.
2 - COMPOSIÇÃO
2.1 - Introdução
Citar os documentos que divulgaram os REM e os RANS do meio, bem como as fontes
dos dados coletados.
2.2 - Descrição das Alternativas
Para cada alternativa, listar dados do fabricante e, se for o caso, do (s) fornecedor (es) e
representante (s). Descrever as características gerais do meio, seguindo os seguintes pa-
râmetros: características físicas, desempenho, apoio logístico, custo total, nível de na-
cionalização, prazos de obtenção e outros dados pertinentes.
2.3 - Comparação das Alternativas
Comparar as alternativas segundo os parâmetros estabelecidos nas orientações acima.

OSTENSIVO - T-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
2.4 - Conclusão
Com base no tópico anterior, listar as alternativas devidamente hierarquizadas.
Caso nenhuma configuração atenda aos REM, apresentar uma das sugestões previstas
nas orientações anteriores.

OSTENSIVO - T-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO U
RELATÓRIO DE FIM DE FASE
1 - PROPÓSITO
Apresentar um resumo das ações e decisões importantes adotadas nas fases de
Concepção, Preliminar e Contrato.
2 - COMPOSIÇÃO
2.1 - Introdução
Apresentar uma síntese da evolução dos estudos e ações desenvolvidas até o início da
fase de que trata o relatório. No RFF - Concepção, mencionar os REM.
2.2 - Desenvolvimento do Projeto
Descrever a evolução do projeto durante a fase, com destaque para as principais ações
desenvolvidas, inclusive reuniões do EGP e, se for o caso, da COPER; enunciar as difi-
culdades encontradas e as eventuais modificações no planejamento.
Listar os documentos elaborados nesta fase.
2.3 - Conclusão
Descrever a situação atual.
2.3.1- Na fase da Concepção, apresentar as configurações analisadas, por prioridade, e a de-
cisão do CM sobre a configuração selecionada.
2.3.2 - Na fase do Contrato, anexar uma cópia do contrato de aquisição e outros documentos
elaborados na fase e ainda não encaminhados.

OSTENSIVO - U-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO V
RELATÓRIO FINAL DE ACEITAÇÃO
1 - PROPÓSITO
Apresentar o resultado da fase de Execução.
2 - COMPOSIÇÃO
2.1 - Introdução
Como nos RFF.
2.2 - Desenvolvimento da Execução
Descrever, resumidamente, os principais eventos da Execução, com base nos RAP.
2.3 - Pendências
Listar as pendências remanescentes e os recursos, prazos e providências para saná-las,
tanto no que diz respeito ao meio como aos aspectos de pessoal, TDE, abastecimento,
documentação, manutenção, instalações e outros julgados pertinentes.
2.4 - Conclusão
Apresentar o Termo de Aceitação Contratual, ou documento equivalente.
Anexos: a) Termo de recebimento
b) Outros julgados necessários

OSTENSIVO - V-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO W
TERMO DE ABERTURA DE VOLUME

MB - CRepSupEspCFN
1. TAV No 2. DATA 3. CONVERTIDO EM R$
TERMO DE ABERTURA DE VOLUME SIM NÃO

4. ORIGEM 5. CÓDIGO OM 6. SITUAÇÃO DO VOL. 7. VOLUME No

BOM ABERTO AVARIADO

8. REFERÊNCIAS: 9. OM/CONTA 10. TIPO DE MATERIAL

11. ITEM 12. REF. ITEM 13. NEB 14. NOMENCLATURA 15. UF 16. QTDE 17. PÇO UNIT. 18. PÇO TOTAL 19. LOC.

TOTAL GERAL

20. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

TAV ABERTO POR:


_______________________________________________ _____________________________________________________ _______________________________________________

OSTENSIVO - W-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO X
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE PROJETO
1 - PROPÓSITO
Apresentar um resumo das ações desenvolvidas.
2 - COMPOSIÇÃO
2.1 - Projeto
Listar o(s) projeto(s) da SPD relativo(s) ao meio.
Citar o número do projeto constante no PRM (EMA-302).
Citar se o projeto está previsto no PPOM (EMA-302).
2.2 - Cronograma
Citar os principais eventos relativos à obtenção/modernização do meio, indicando o pra-
zo correspondente e, se for o caso, a data de execução.
Indicar recursos provisionados, empenhados e saldo para cada fase/item.
2.3 - Acompanhamento
Descrever os principais eventos executados no trimestre. No caso de não cumprimento
de tarefa prevista no POM, explicar o motivo e as providências decorrentes.
Listar os destinatários que receberam o meio, se for o caso.
2.4 - Conclusão
Comparar a execução com o planejado.

OSTENSIVO - X -1 - REV.1
OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO Y
PROCESSO DE ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAGENS
O Mapeamento a seguir apresenta o Processo de Estabelecimento de Especificação de Equipagem
com o propósito de subsidiar o referido processo de obtenção.
O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações
Selecionar os Chefe do Quando No Lendo Para futura Sem custos Essa iniciativa
itens de Departa- verificar essa próprio relatório de sugestão de deve ser
equipagem mento necessidade departa- alguma especifica- tomada pelo
que devem Técnico mento ou OM ou ção dos Chefe do
ser especi- do durante a verifican- itens que Departamento
ficados CMatFN realização do “in necessitam Técnico até que
de loco” ser todos os itens
VISITEC durante especifica- de equipagem
VISITEC dos estejam
especificados
Sugerir a Chefe do Quando No Por meio Para Sem custo A formalização
criação de Departa- concluir Departa- de uma CI formalizar a por meio de CI
GT mento quais itens mento para o necessi- não exime o
multidisci- Técnico devem ser Técnico Coman- dade de Chefe do
plinar para do especificados do dante do especifica- Departamento
especificar os CMatFN CMatFN CMatFN ção de Técnico de
itens via novos itens despachar
selecionados Imediato de equipa- informalmente
gem o assunto com o
Imediato e o
Comandante.
Na sugestão de
criação do GT
deve constar a
importância de
haver no grupo
representantes
do CGCFN,
ComFFE,
DAbM,
CRepSupEspC
FN, CMatFN,
BtlOpEspFuzN
av e GruMeC. É
desejável que os
representantes
da DAbM e do
CRepSupEspC
FN sejam do
Corpo de
Engenheiros da
Marinha tendo
em vista
estarem mais
familiarizados
com trabalhos
de especificação
técnica

OSTENSIVO - Y-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações


Preparar Chefe do Após o No Por meio Para Sem custos É importante
minuta de Departa- despacho do Departa- do formalizar que a portaria
mensagem mento Comandante mento SIGDEM junto ao de constituição
para o CGCFN Técnico do Material Técnico CGCFN a do GT seja do
solicitando a de Fuzileiros do necessidade CGCFN tendo
criação do GT Navais na CI CMatFN de criação em vista a
que propõe a do GT participação de
criação do oficial do
GT CGCFN
Preparar Chefe do Ao receber a Departa- Por meio Para obter Sem custos Por ocasião da
minuta de Departa- mensagem do mento de do os nomes preparação da
mensagem mento de CMatFN Material SIGDEM dos mensagem, as
solicitando os Material solicitando a do militares seguintes OM
nomes de do constituição CGCFN que deverão ser
militares para CGCFN do GT comporão o endereçadas de
constituírem o GT ação: ComFFE,
GT de DAbM,
especificação CMatFN,
de equipagem CRepSupEspCFN,
BtlOpEspFuzNav
e GruMeC. A
participação de
representantes
dessas duas
últimas
Unidades é
importante na
medida em que

especificidades
nas respectivas
equipagens.
Preparar Chefe do Ao receber as No Utilizando Para criar o Sem custos O tempo de
minuta de Departa- mensagens Departa- modelo documento realização dos
portaria mento de indicando os mento de padrão de que trabalhos deve
designando os Material militares de Material portaria de formalizará ser estipulado
militares que do cada OM do GT já a criação do em 60 dias
comporão o CGCFN CGCFN existente GT
GT no
Departa-
mento de
Material do
CGCFN e
tramitando
por meio
do
SIGDEM
Estabelecer as Chefe do Logo após a No Utilizando Para Sem custos Essas
orientações Departa- expedição da Departa- um editor orientar a orientações
especificas mento de portaria do mento de de texto condução devem
para a Material CGCFN Material dos enfatizar a
condução dos do do trabalhos praticidade e
trabalhos CGCFN CGCFN objetividade do
trabalho

OSTENSIVO - Y-2 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações


Elaborar o President Logo após a No Utilizando Para Sem custos Devem ser
cronograma e do GT expedição da respectivo um editor orientar previstos os
de trabalho portaria local de de texto cronologi- estabeleci-
trabalho camente a mentos de
condução requisitos
dos operativos de
trabalhos cada item e
visitas a
fábricas de
equipagem ou
que tenham
facilidade de
atender às
demandas de
equipagem da
MB. Devem
também ser
previstas visitas
a laboratórios
de testes de
tecidos e das
partes duras
das equipagens.
Preferencialme
nte, o primeiro
órgão a ser
visitado deve
ser o
INMETRO
pois trata-se de
um Instituto
que direciona e
orienta quais
laboratórios
têm condições
de atender às
necessidades
do GT. Para
análise de
tecidos, devem
ser analisados
os laboratórios
o *SENAI-
CETIQT*
Elaborar os Membros Por ocasião No local Realizan- Para todos Sem custos Devem ser
requisitos do GT da primeira e da do “brain- os membros registradas,
operativos de segunda realização storming” e do GT detalhadamente,
cada item de reuniões do das registrando saberem o as dimensões e
equipagem a GT reuniões os que está descrição de
ser requisitos sendo cada item,
especificado em um especificado assim como sua
editor de finalidade
textos

OSTENSIVO - Y-3 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações


Elaborar Membros Por ocasião No local Realizan- Para todos Sem custos Para a
questionário do GT da primeira e da do “brain- os membros formulação
para ser segunda realização storming” e do GT dessas
aplicado a reuniões do das registrando saberem o perguntas
cada GT reuniões as que se devem ser
empresa, perguntas espera saber considerados:
cada em um de cada capacidades e
laboratório, editor de local a ser limitações das
INMETRO e textos visitado empresas e dos
outros órgãos laboratórios de
ou OM a testes,
serem qualidade do
visitados material
utilizado,
tempo de
garantia das
empresas,
flexibilidade na
elaboração de
protótipos,
tempo de
entrega de lotes
de equipagem,
existência de
certificação de
qualidade, tipo
de matéria
prima utilizada,
origem da
matéria prima
(Brasil ou
exterior) etc
Realizar as Membros Logo após a Nos locais Indo aos Para Sem custos Devem ser
visitas do GT elaboração relaciona- locais verificar “in feitos contatos
dos dos pelo relacionados loco” se os prévios com
questionários GT. pelo GT laborató- representantes
Preferen- rios e as dos locais a
cialmente empresas serem
o primeiro têm visitados.
local a ser condições Lembrar das
visitado de atender medidas
deve ser o às necessi- administrativas
INMETRO dades em referentes a
termos de transporte e
testes e alimentação
fabricação dos
de equipa- componentes
gens do GT
Solicitar Presidente Por ocasião No local a Solicitando Para Sem custos
relação de do GT da respectiva ser no conhecer
testes de visita nos visitado momento quais
resistência laboratórios da visita e capacidades
dos tecidos e relacionados entregando possuem os
partes duras para serem à lista de laboratórios
das visitados perguntas para testar

OSTENSIVO - Y-4 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações


equipagens e onde, uma as equipa-
respectivos das quais, gens e qual
custos será o custo de
relativa a cada teste
quais testes
são
realizados
pelo órgão
visitado e
quanto
custa cada
teste
Solicitar Presidente Após realizar À partir do Preparando Para
amostras de do GT a última próprio ofício a ser formalizar a
material para visita a local de assinado solicitação
as empresas empresa que trabalho pelo da matéria
visitadas para fabrica do Imediato prima que
que sejam equipagem Presidente da OM as empresas
enviadas para ou que possa do GT onde serve utilizam na
testes nos adaptar sua o fabricação
laboratórios linha de presidente da equipa-
visitados produção do GT gem
para atender
a MB
Encaminhar Imediato Após reunir À partir da Por ofício Para Custos É importante
as matérias da OM todo o OM do com os possibilitar referentes que, antes de
primas das onde material das presidente materiais a realização aos testes desenvolver os
empresas serve o empresas do GT anexados dos testes de solicitados trabalhos, seja
para os presidente especifica- verificado se há
laboratórios do GT ção das recursos para
para matérias- custear a
realização primas realização dos
dos testes testes
Elaborar as Membros Após receber Na OM Utilizando Para Sem custos O resultado dos
especifica- do GT os testes de onde os concluir o testes é
ções técnicas especificação forem resultados trabalho e encaminhado
dos itens de realizados conduzidas dos testes fornecer pelos
equipagem nos as realizados subsídios ao laboratórios de
selecionados laboratórios reuniões nos CMatFN forma
do GT laborató- para a comparativa ou
rios e realização seja, há uma
empre- dos tabela onde são
gando os processos apresentados
melhores licitatórios todos os testes
resultados de aquisição relacionando
para serem de também todos
utilizados equipagem os itens
como testados e as
especifi- empresas de
cação dos modo que é
itens de possível
equipagem selecionar as
seleciona- melhores
dos especificações

OSTENSIVO - Y-5 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12

O quê Quem Quando Onde Como Porque Quanto Observações


para serem
indicadas para
os itens
relacionados
Elaborar e Presidente Após o Na OM Utilizando Para dar Sem custos
encaminhar o do GT término dos onde modelo de publicidade
relatório do trabalhos de foram relatório no âmbito
GT especificação realizadas padroni- da MB do
as zado pela resultado do
reuniões MB com GT e
do GT tantos possibilitar
anexos ao CMatFN
quantos expedir as
forem os respectivas
itens CMatEspec
especifi- e utilizá-las
cados nos
processos
de obtenção
de equipa-
gem
* SENAI - CETIQT : Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil

OSTENSIVO - Y-6 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO Z
PLANILHA DE ANÁLISE DE CUSTOS
Custos anuais para manutenção do acervo existente (R$) Custo de manutenção anual
Custo para obtenção/modernização
(Não preencher para meios obsoletos) após substituição ou
Gerência Meio / Item
TOTAL Aquisição com Apoio logístico Integrado modernização
ComFFE CGCFN Distritos ASD ASD
(coluna A) (coluna B) (coluna C)
Armas portáteis
Artilharia
CLAnf
Carros de Combate
Comunicações
Defesa Antiaérea
Engenharia
Equipagens operativas
Guerra Eletrônica
M-113
Piranha
VANT
Viaturas Operativas
TOTAIS PARCIAIS
TOTAL PARA MANUTENÇÃO ANUAL DO ACERVO EXISTENTE - total da coluna A R$
TOTAL DE OBTENÇÕES/MODERNIZAÇÕES NECESSÁRIAS (CFM O PRM) – total da coluna B R$
TOTAL PARA MANUTENÇÃO ANUAL DO ACERVO FUTURO – total da coluna C R$
TOTAL DE CUSTOS LEVANTADOS (colunas A+B+C) = R$

Observações:
1- O custo anual de manutenção de cada meio deverá levar em consideração: demanda anual sobressalentes para manutenção preventiva/corretiva supervisionada
pelo CMatFN, reposição de ferramental e reposição anual de itens (quando se tratar de equipagens). Tal custo não deverá ser levantado para meios já obsoletos.
2- O custo para obtenção/modernização (coluna B) deverá levar em consideração além do custo do meio, a necessidade do apoio logístico integrado (ALI), o qual
envolve: cursos de operação / manutenção, pacotes de sobressalentes e manuais técnicos.
3- O CMatFN poderá acrescentar ou alterar as gerências dos meios/itens, conforme julgar necessário.
4- O Total de custos levantados {Custos de manutenção anual do acervo existente (coluna A) + Custos de obtenção/ modernização (coluna B) +
Custos de manutenção anual dos novos meios (coluna C)}, deverá ser comparado ao valor total subsidiado no PB CHARLIE.

OSTENSIVO - Z-1 - REV.1


OSTENSIVO CGCFN-12
ANEXO AA
PEDIDO DE SERVIÇO

PEDIDO DE SERVIÇO
1 - DESPACHO

Pagamento com recursos próprios SIM NÃO Data _____/____/_____ ___________________


Comandante da OM

2 - OM SOLICITANTE 3 - NÚMERO 4 - PRIORIDADE 5 - PROGEM

URGENTE
SIM

A NÃO

6 - NOME E DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO/COMPONENTE

7 - REPARO SOLICITADO (INSTRUÇÕES)

8 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE O REPARO (INSTRUÇÕES)

9 - DATA ÚLTIMA REVISÃO/REPARO 10 - PESSOAS QUE PODEM DAR INFORMAÇÕES 11 – ENCARREGADO DO MA-
TERIAL
A) _________________________________

B) _________________________________

12 - DESPACHO DO COMIMSUP 13 - DESPACHO DA OMPS-I

APROVO ENCAMINHAMENTO ................ RESTITUIÇÃO À OM EM VIRTUDE DE:

NÃO APROVO ENCAMINHAMENTO ........ CONTRARIAR INSTRUÇÕES EM VIGOR .....

AGUARDAR OPORTUNIDADE .................. ESPECIFICAR ___________________________


_______________________________________

OM PAGADORA: OM ................................. IMPOSSIBILIDADE DE ATENDER:


COMIMSUP ....................
EM CARÁTER DE URGÊNCIA ..................
OUTROS ........................
OUTROS MOTIVOS ...................................
OBSERVAÇÕES (CASO NECESSÁRIO) _______

_________________________________________
ESPECIFICAR ___________________________
_________________________________________ _______________________________________

_________________________________________ _______________________________________

ASSINATURA: ____________________________ ASSINATURA: ____________________________

OSTENSIVO - AA-1 - REV 1


OSTENSIVO CGCFN-12
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE SERVIÇO (PS)

CAMPO INSTRUÇÕES

1 Despacho do Comandante da OM solicitante.


2 Nome por extenso e código da OM solicitante.
3 a) Número seqüencial do PS da OM, utilizando quatro dígitos.
b) Recomenda-se o uso de livro de protocolo para registro dos PS emiti-
dos.
4 Acordo EMA-420 - Normas para Logística de Material (NOMAN),
Capítulo 3.
5 Se consta ou não do Programa Geral de Manutenção (PROGEM).
6 xxx
7 Especificar o serviço a ser executado e/ou anormalidades constatadas.
8 Causas prováveis, circunstâncias da avaria, bem como referências e rela-
tórios, se houver.
9 xxx
10 xxx
11 Aposição de carimbo e assinatura do responsável pelas informações con-
tidas nos campos 2 a 10, inclusive.
12 A cargo do COMIMSUP.
13 A cargo do CRepSupEspCFN.

OSTENSIVO - AA-2 - REV 1


CGCFN-121 OSTENSIVO

POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
DE MATERIAL DO
CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2009
OSTENSIVO CGCFN-121

POLÍTICA DE MANUTENÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE


FUZILEIROS NAVAIS

MARINHA DO BRASIL

COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

2009

FINALIDADE: NORMATIVA

1ª EDIÇÃO
OSTENSIVO CGCFN-121

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-121 – POLÍTICA DE


MANUTENÇÃO DE MATERIAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS.

RIO DE JANEIRO, RJ.


Em 20 de julho de 2009.

ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO


Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em_____/_____/_____ CARIMBO

OSTENSIVO - II - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-121

ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ........................................................................................................ I
Ato de Aprovação ................................................................................................... II
Índice....................................................................................................................... III
Introdução ............................................................................................................... IV
CAPÍTULO 1 - POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
1.1 - Generalidades ................................................................................................. 1-1
1.2 - Conceituação .................................................................................................. 1-2
CAPÍTULO 2 - DIRETRIZES DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
2.1 - Metas de Disponibilidade............................................................................... 2-1
2.2 - Alertas Antecipados ....................................................................................... 2-1
2.3 - Gerenciamento Informatizado........................................................................ 2-1
2.4 - Rede de Manutenção ...................................................................................... 2-2
2.5 - Integração Setor Operativo - Setor de Material ............................................. 2-2
2.6 - Manutenção Autônoma .................................................................................. 2-2
2.7 - Recursos Humanos......................................................................................... 2-3
2.8 - Itens de Rodízio.............................................................................................. 2-4
2.9 - Recursos Financeiros ..................................................................................... 2-4
CAPÍTULO 3 - PROCEDIMENTOS DE APOIO LOGÍSTICO DA POLÍTICA DE
MANUTENÇÃO
3.1 - Propósitos ....................................................................................................... 3-1
3.2 - Aplicação........................................................................................................ 3-1
3.3 - Desenvolvimento............................................................................................ 3-1
3.4 - Índice de Disponibilidade de Meios Operativos (IDMO).............................. 3-2
3.5 - Quadro de Controle da Necessidade Mínima (QCNM) ................................. 3-2
3.6 - Quadro de Necessidades de Sobressalentes de Aplicação Imediata em
Meios operativos (QNSI) ............................................................................... 3-4
3.7 - Relação de Indicadores................................................................................... 3-4
ANEXO A - Modelo de Índice de Disponibilidade de Meios Operativos (IDMO)......... A-1
ANEXO B - Modelo de Quadro de Controle da Necessidade Mínima (QCNM) ............ B-1
ANEXO C - Modelo de Necessidades de Sobressalentes de Aplicação Imediata em
Meios Operativos ........................................................................................ C-1
ANEXO D - Modelo de Relação de Indicadores ............................................................. D-1

OSTENSIVO - III - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de estabelecer a Política de Manutenção de
Viaturas Operativas e Equipamentos de Engenharia de Combate do Corpo de Fuzileiros
Navais, bem como a de padronizar, em todas as OM da MB, os procedimentos relativos à sua
execução.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação discorrerá sobre a Política de Manutenção do Corpo de Fuzileiros
Navais, contendo três capítulos e quatro anexos. No capítulo 1, são abordadas as
generalidades e definições da Política de Manutenção de Material do CFN; no capítulo 2, as
Diretrizes da Política de Manutenção e, no capítulo 3, os Procedimentos de Apoio Logístico
da Política de Manutenção. Os Anexos contêm modelos de quadros demonstrativos e de
estatísticas que servirão como ferramentas para o monitoramento das metas.
3 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações
da Marinha, como: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, normativa e
norma.

OSTENSIVO - IV - ORIGINAL
OSTENSIVO CGCFN-121

CAPÍTULO 1
POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
1.1 - GENERALIDADES
O CFN vem, continuamente, incrementando seu acervo de meios operativos,
incorporando itens de diferentes graus de complexidade tecnológica, e, portanto, com
diferentes demandas de serviços de manutenção. Qualquer que seja o patamar de
complexidade em que se encontre o meio, os investimentos em sua obtenção somente
serão justificados se forem logrados altos índices de disponibilidade, motivo pelo qual
sua manutenção demandará, também, consideráveis investimentos financeiros e de força
de trabalho em todos os níveis.
As decisões da Alta Administração Naval, aliadas ao emprego judicioso de recursos, têm
permitido ao CFN obter modernos meios, situados, em alguns casos, no limiar da
fronteira tecnológica. A preservação desses meios é, primeiramente, um compromisso
com a sociedade brasileira, que, a par de todas as dificuldades atuais, nos credita um alto
grau de confiança, posicionando-nos num diferencial de excelência perante as demais
Forças Singulares.
Assim, a Política de Manutenção deve abranger e respaldar a preservação das condições
de operacionalidade do inventário de meios do CFN. A existência do conceito de Força
de Emprego Rápido (FER) não pode, sob nenhuma hipótese, levar ao distorcido
entendimento de que nos basta assegurar a disponibilidade de meios para essa força,
como se ela fosse a única parcela da MB em condições de ser empregada em situação
real. O conceito de FER deve ser associado tão-somente à questão temporal, ou seja,
trata-se da parcela da MB disponível para emprego imediato, porém toda a MB e suas
reservas devem encontrar-se em condições de tempestiva mobilização para decidir, de
modo favorável, qualquer crise ou conflito armado em que o País venha a envolver-se.
Esta Política de Manutenção estatui, portanto, que todos os processos e rotinas de
manutenção, em todas as fases, devem ser conduzidos de forma a cobrir a totalidade dos
meios disponíveis em acervo. Isto abrange, naturalmente, a determinação de demandas, a
obtenção de sobressalentes e a alocação de recursos humanos.
Por outro lado, o compromisso de dispor-se, permanentemente, de um conjunto de meios
para a conformação de uma FER gera a necessidade de serem estabelecidos mecanismos
de tempestivas detecção e correção de problemas que afetem o emprego imediato dessa
força, em todos seus segmentos na MB, particularmente, no caso do CFN, da FFE e das
unidades distritais de Fuzileiros Navais.

OSTENSIVO - 1-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

Na prática, prevalecerá o entendimento de que a manutenção da totalidade de nosso


acervo ocorrerá de forma rotineira e sistêmica, sempre com vistas à obtenção de índices
de disponibilidade aceitáveis. Quando tais índices se degradarem a ponto de representar
ameaça à conformação da FER, deverão ser desencadeadas, em caráter de urgência, todas
as medidas excepcionais que impeçam a concretização de tal óbice. As prioridades serão
alteradas e os recursos humanos e materiais serão redirecionados. O sistema de
manutenção deverá possuir a flexibilidade requerida para tal.
A manutenção deve ser encarada como um processo e não um produto, uma vez que
abrange atividades de vários segmentos e setores. Desta forma, entende-se que atingir a
eficácia na manutenção requer, além do conhecimento e da aplicação técnico-gerencial, o
comprometimento das partes envolvidas diretamente com o processo, ou seja,
operadores, mecânicos, comandantes e usuários dos meios, na correta compreensão e
execução desta imprescindível atividade.
As OM detentoras dos meios, bem como seus Comandantes Imediatamente Superiores
(ComImSup), deverão incentivar, facilitar e programar, além das MOVIN, cursos de
capacitação e/ou atualização de seus militares, para que a mentalidade de manutenção
esteja acompanhada da correspondente capacidade técnica, buscando a realização
adequada dos procedimentos requeridos.
A celeridade no envio de dados, a confiabilidade e a atualização das informações sobre
os meios serão fundamentais no desenvolvimento das diretrizes prescritas neste capítulo.
O cumprimento das tarefas individuais refletirá diretamente na prontidão operativa e na
capacidade expedicionária de nossos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais
(GptOpFuzNav).
1.2 - CONCEITUAÇÃO
A Política de Manutenção trata das inter-relações entre os escalões de manutenção, os
níveis de intervenção e os níveis de manutenção a serem aplicados para a manutenção de
cada item do inventário. Nas operações militares da atualidade, não existem mais espaços
para improvisos e arranjos. Competência, criatividade, flexibilidade, disponibilidade,
confiabilidade, adaptabilidade, transparência e, principalmente, a integração do setor
operativo ao setor de apoio são as características básicas do conceito de manutenção que
esta política impõe.
A presente Política de Manutenção está composta por um conjunto de diretrizes e
procedimentos padronizados, estabelecidos com a finalidade de orientar as decisões e
procedimentos de preservação e utilização do material do Símbolo de Jurisdição (SJ)

OSTENSIVO - 1-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

OSCAR, que delimitam uma faixa de ação do mantenedor do meio e seus subsistemas,
do oficial responsável pela manutenção, da Seção de Logística da OM ou similar, e de
seu ComImSup, do Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN) e do CGCFN.
O CMatFN, como Órgão Técnico do material SJ OSCAR, elo mais importante desta
“nova Rede de Manutenção”, deverá ter todos os instrumentos que o capacitem a
acompanhar e detectar mudanças na situação dos meios operativos a fim de alterá-las,
garantindo a continuidade desta Política. O entendimento é que deve haver uma gestão
estratégica da manutenção. Esta atividade, para ser estratégica, precisa estar voltada para
o grau de aprestamento desejável para a FFE e OM Distritais.
A confiabilidade de um sistema ou equipamento é função quase direta da qualidade do
Sistema de Manutenção. Todas as diretrizes impostas nesta política estão baseadas no
efeito desejado mais amplo qual seja, a confiança de que um meio, equipamento e todo o
sistema desempenharão sua função básica, por um período estabelecido, sob as condições
para o qual foi projetado. Assim podemos resumir a visão imposta nesta política nos
seguintes pontos:
- altos custos de manutenção e baixa disponibilidade tendem a ter uma origem sistêmica;
- deve-se buscar um ciclo de vida ótimo equilibrando custos de aquisição e posse e,
naturalmente, a alta disponibilidade operacional;
- a integração setor de material e setor operativo é fundamental;
- o investimento em capacitação do pessoal diminui, no médio prazo, os custos de
manutenção;
- a operação do equipamento, além das condições para a qual foi projetado, não pode ser
admitida;
- a avaria se dá no componente ou item;
- a prevenção diária evita a degeneração; e
- deve-se buscar a maximização da eficácia na manutenção, ou seja, auferir ganhos de
produtividade sem a necessidade de investimentos desproporcionais, em termos de
recursos financeiros e tempo.
Para atingir esse efeito desejado mais amplo, foi idealizado um processo constituído
pelas seguintes etapas:
1.2.1 - Realizar diagnóstico
O conhecimento preciso da situação é fundamental para o exato gerenciamento dos
meios. O item 3.2 detalha como deve ser exposto o alerta antecipado, para, a partir
dele, ter-se o conjunto de dados para embasar um diagnóstico e potenciais soluções.

OSTENSIVO - 1-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

É necessário dizer, no entanto, que esta etapa se dará não somente na ponta da linha,
ou seja, na operação e/ou manutenção de 1º escalão. Mas, da mesma forma, em todos
os processos. Isso fica claro com o conceito de tempo médio de retorno, o qual deve
ser reduzido e sobre o qual todos têm responsabilidade.
Para efeito desta política, o tempo de retorno é igual ao somatório dos tempos
atualmente necessários para verificação da avaria, seu diagnóstico, pedido do
sobressalente ou envio do meio a outro escalão, nova avaliação se em outro escalão,
obtenção, reparo, reavaliação e, finalmente, retorno ao grau de disponibilidade.
1.2.2 - Estabelecimento das metas
São os níveis de disponibilidade dos meios do setor operativo que queremos atingir
dentro de uma moldura temporal.
No âmbito desta política, em tempos de paz, estes níveis não devem ser inferiores a
80%. Porém, esta é a meta superior. Após a execução do diagnóstico, o cenário
visualizado pode gerar, inclusive, a necessidade de revisar as metas aqui
determinadas, ou mesmo individualizá-las. Alerta-se, porém, que planejamentos
individualizados podem dificultar o cumprimento da meta conjunta.
1.2.3 - Avaliação de desempenho
Será estabelecida por meio de Boletim Técnico expedido pelo CMatFN.
1.2.4 - Auditoria do processo
Será desenvolvida de acordo com o estabelecido no EMA-130, que retrata as Visitas
Técnico-Funcionais (VISITEC).
1.2.5 - Ações Corretivas
À luz da evolução dos indicadores e do resultado das inspeções realizadas pelos
ComImSup e visitas, deverá o CMatFN estabelecer, em seu nível, ações para corrigir
anomalias e desvios porventura detectados.
1.2.6 - Atualização de Conhecimentos
No escopo desta política, ressalta-se a grande importância da adequabilidade no
emprego dos recursos humanos, isto posto, cursos no Brasil e no exterior, melhoria
da capacitação profissional entre outros incentivos deverão ser planejados.

OSTENSIVO - 1-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

1.2.7 - Revisão da Política


Esta política será revista, a qualquer tempo, a critério do ComGerCFN ou por
proposta do ComMatFN, consolidada por meio de subsídios recebidos. Porém, a cada
dois anos, serão consolidadas as alterações necessárias para adequar as diretrizes aqui
presentes à nova conjuntura, adequação das metas e/ou o estabelecimento de novos
indicadores.
O Sistema de Manutenção do CFN encontra-se descrito no capítulo específico desta
publicação, contendo os escalões de manutenção e as OM responsáveis pela execução
da mesma. Entende-se por nível de intervenção a subdivisão de um item sobre o qual
são realizadas as ações de manutenção como, por exemplo, subsistema e
componentes. O nível de manutenção é o conjunto de ações de manutenção a serem
efetuadas em um nível de intervenção especificado.
1.2.8 - Item
Qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional,
equipamento ou sistema que possa ser considerado individualmente.
1.2.9 - Operação
Combinação de todas a ações técnicas e administrativas destinadas a permitir que um
item cumpra uma função requerida, reconhecendo-se a necessidade de adaptação na
ocorrência de mudanças nas condições externas (demanda de serviço e as condições
ambientais).
1.2.10 - Disponibilidade
Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um
dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando-se em conta
os aspectos combinados de sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de
manutenção, supondo que os recursos externos requeridos estejam assegurados. O
termo “disponibilidade” é usado como uma medida do desempenho da
disponibilidade.
1.2.11 - Confiabilidade
Capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições
específicas, durante um dado intervalo de tempo. O termo “confiabilidade” é usado
como uma medida de desempenho de confiabilidade.
1.2.12 - Mantenabilidade
Capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas
funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é

OSTENSIVO - 1-5 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios


prescritos. O termo “mantenabilidade” é usado como uma medida de desempenho
de mantenabilidade.
1.2.13 - Desempenho do apoio de manutenção
Capacidade de uma organização de manutenção prover, sob demanda, os recursos
necessários para manter um item sob condições específicas e de acordo com uma
dada política de manutenção. As condições especificadas estão relacionadas com o
próprio item e com as condições sob as quais é usado e mantido.
1.2.14 - Defeito
Qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus requisitos.
Os requisitos podem, ou não, ser expressos na forma de uma especificação.
Um defeito pode, ou não, afetar a capacidade de um item desempenhar uma
função requerida.
1.2.15 - Falha
Término da capacidade de um item desempenhar a função requerida.
1.2.16 - Manutenção
Combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de
supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa
desempenhar uma função requerida.

OSTENSIVO - 1-6 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

CAPÍTULO 2
DIRETRIZES DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
2.1 - METAS DE DISPONIBILIDADE
Serão estabelecidas, anualmente, pelo ComGerCFN.
2.2 - ALERTAS ANTECIPADOS
O Índice de Disponibilidade de Controle relativo a cada meio operativo atua como
limite de controle para indicar a necessidade de interferências externas, imediatas e
urgentes, a fim de não comprometer os requisitos operacionais da FFE e OM Distritais.
Para cada meio operativo, serão estabelecidos os seguintes índices por cor:
VERMELHO - nível de disponibilidade que atenda à FER ou abaixo desta;
LARANJA - entre o que determina a FER e 75% de disponibilidade;
AMARELO - entre 75 e 90% de disponibilidade; e
VERDE - acima de 90% de disponibilidade.
Toda e qualquer mudança nestes índices deverá, imediatamente, ser alertada dentro da
Rede de Manutenção e, formalmente, nos períodos já especificados pelo CMatFN, por
exemplo, no Procedimento de Apoio Logístico de Manutenção aos Meios Operativos da
FFE (PALM).
O índice tem relação direta com as metas. Pretende-se, desta forma, se ter uma idéia
clara, a qualquer tempo, em que estágio de evolução está cada meio e o sistema como
um todo. Isto permitirá investir mais decisivamente naqueles meios que estejam com
baixa velocidade de progressão rumo ao objetivo.
2.3 - GERENCIAMENTO INFORMATIZADO
É necessária uma ferramenta analítica informatizada de gestão centralizada que cumpra
tarefas, como:
- integrar em um mesmo ambiente informatizado todos os agentes de manutenção;
- facilitar a comunicação “on-line” de todos os membros da Rede de Manutenção como
prescrito no artigo 2.4;
- permitir verificar o estado e a disponibilidade de todos os meios;
- consolidar os dados de manutenções realizadas;
- ter uma interface amigável;
- controlar o andamento das manutenções e dificuldades enfrentadas;
- informar a necessidade de sobressalentes de alta prioridade para a disponibilização dos
meios operativos;

OSTENSIVO - 2-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

- informar a disponibilidade dos meios operativos, comparado aos índices de


disponibilidade de controle estabelecidos;
- fornecer índices de mortalidade, a serem analisados; e
- fornecer relatórios de todo o histórico das intervenções nos meios operativos.
2.4 - REDE DE MANUTENÇÃO
Inicialmente, até que não esteja consolidado um sistema informatizado, e dado que todos
os militares do CFN envolvidos com manutenção têm acesso ou facilidade de acessar o
LOTUS NOTES, deverá ser incentivado o fluxo de informações entre os militares
criando um ambiente onde dúvidas possam ser sanadas, ocorram trocas de experiências
e os problemas possam ser orientados, tempestivamente, pelos níveis mais altos, logo no
momento em que ocorram. No capítulo 3 se encontram descritos os procedimentos em
uso no CFN, com as ferramentas que devem ser utilizadas, até que seja obtida a
consolidação desejável.
2.5 - INTEGRAÇÃO SETOR OPERATIVO - SETOR DE MATERIAL
A continuidade desta política se sustenta na atuação conjunta da FFE, das OM Distritais,
de todas as demais OM detentoras dos meios abrangidos por esta política e do CMatFN,
sob orientação do CGCFN.
As manutenções pré e pós-evento serão totalmente cumpridas. Para tal, fica
estabelecido que o meio será considerado como indisponível dois dias antes e quatro
dias depois de um grande exercício. Para entendimento desta política, são considerados
exercícios de grande porte as demonstrações da UAnf na DivAnf e todos os exercícios
que envolvam embarque de meios ou tiro real. Este tempo poderá ser reduzido à metade
nos demais adestramentos.
2.6 - MANUTENÇÃO AUTÔNOMA
Manutenção Autônoma é o envolvimento de todos os operadores na conservação
espontânea de suas máquinas, equipamentos e ferramentas. O operador do meio ou seu
utilizador deve ser incentivado a realizar o escalão zero de manutenção, qual seja,
utilizar o equipamento como se fosse seu. A manutenção autônoma visa evitar o
desgaste acentuado do equipamento por meio, no mínimo, da operação correta e da
inspeção diária. Para tanto, deverão ser relembradas algumas capacidades mínimas
indispensáveis, tais como:
- capacidade para descobrir anormalidades;
- capacidade de tratamento e recuperação;

OSTENSIVO - 2-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

- capacidade para definir as condições do equipamento; e


- capacidade de cumprir as normas para manutenção.
Deverá ser introduzido e mantido, desde já, o conceito de “5S” para os mantenedores de
1º escalão que, basicamente consiste em:
- Senso de utilização (“SEIRI”): retirar do local de trabalho todo objeto e equipamento
em duplicidade, material passível de ressalva, ferramentas quebradas ou de utilização
esporádica, guardando-os em local adequado;
- Senso de limpeza (“SEISO”): realizar, periodicamente, uma grande limpeza. A
finalidade é melhorar as condições de trabalho e da aparência dos locais de trabalho;
algumas regras básicas são: limpeza de armários; recipientes de lixo; limpeza de pisos
da garagem e instalações sanitárias; limpeza externa do equipamento; etc e outras
medidas de igual finalidade;
- Senso de ordenação (“SEITON”): demarcar o posicionamento de bancadas, quadro de
ferramentas, equipamentos de transporte, recipientes para lixo, etc.
- Senso de saúde (“SEIKETSU”): tende a conservação da higiene pessoal como, por
exemplo, a utilização de macacões limpos etc..
- Senso de autodisciplina (“SHITSUKE”): aponta para a criação de novos hábitos de
pensamento, ação e linguagem; a autodisciplina deve ser encarada como um esforço
positivo e não como negativo, usando a rotina em benefício do uso pessoal do próprio
tempo.
2.7 - RECURSOS HUMANOS
As OM detentoras dos meios operativos do SJ OSCAR subsidiarão as necessidades de
cursos de manutenção periodicamente para cada meio em uso no CFN. Deve-se ter em
mente que o investimento maciço na capacitação e na atualização incidirá positivamente
sobre a qualidade da manutenção em todos os escalões. Tal medida tem como efeitos
colaterais o incentivo ao crescimento profissional por meio do aperfeiçoamento do
pessoal, contribuindo, decisivamente, para elevar o moral da tripulação.
O pessoal envolvido deverá participar, no que for possível, de congressos, seminários,
conclaves e cursos voltados para gestão, planejamento e controle de manutenção,
manutenção centrada em confiabilidade, engenharia de confiabilidade e outros conceitos
modernos da atividade de manutenção.
Parcerias deverão ser buscadas junto a entidades de civis de notório domínio do conhecimento
do assunto, tais como associações, empresas, órgãos habilitados, dentre outros.

OSTENSIVO - 2-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

2.8 - ITENS DE RODÍZIO


Deve-se focar ao máximo a substituição do item avariado, por um novo ou recuperado
(item de rodízio), e fazer o reparo posteriormente. Assim, mantém-se a disponibilidade.
A substituição tempestiva do componente ou item avariado irá contribuir bastante para a
redução do tempo de indisponibilidade. Certamente, isso terá implicações sobre o
abastecimento e armazenagem, porém, com um controle de estoques e dados de
planejamento confiáveis, será possível diminuir, paulatinamente, o acúmulo de
sobressalentes e os custos.
2.9 - RECURSOS FINANCEIROS
Não há confiabilidade sem aporte considerável de recursos que são destinados à
melhoria de todo o sistema e devem ser encarados como investimento. Quanto maior for
a disponibilidade de meios operativos, menor será a demanda por serviços e
conseqüentemente os custos envolvidos na manutenção corretiva tendem a diminuir no
longo prazo. As OM detentoras do material do SJ OSCAR deverão esmerar-se quanto à
formulação dos subsídios e à aplicação judiciosa dos recursos alocados.

OSTENSIVO - 2-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

CAPÍTULO 3
PROCEDIMENTOS DE APOIO LOGÍSTICO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO
3.1 - PROPÓSITOS
Os procedimentos de apoio logístico da Política de Manutenção têm como propósitos:
assegurar aos meios operativos do CFN uma disponibilidade adequada ao atendimento
de suas necessidade; e obter subsídios, pautados em indicadores, para a adoção de
medidas administrativas, visando a assegurar o suprimento de sobressalentes, observada
a disponibilidade orçamentária, para manutenção da capacidade operativa dos meios da
FER.
3.2 - APLICAÇÃO
Estes procedimentos aplicam-se às viaturas operativas sobre rodas, sobre lagartas e
equipamentos de engenharia de combate.
3.3 - DESENVOLVIMENTO
A exploração de ferramentas gerenciais como o Sistema de Informações Gerenciais de
Abastecimento (SINGRA) e o Sistema de Controle de Material (SisCoMat) aliada à
aplicação da Política de Manutenção, repercutirá positivamente no Sistema de
Manutenção Planejada (SMP) de Meios Operativos.
A continuidade da Política de Manutenção sustenta-se na atuação conjunta do CMatFN
e das OM detentoras de meios operativos.
Toda realimentação está fundamentada em quadros, denominados de Índice de
Disponibilidade de Meios Operativos (IDMO) e Quadro de Necessidade de
Sobressalentes para Aplicação Imediata em Meios Operativos (QNSI), além de uma
relação de indicadores, divididos em responsabilidades quanto ao fornecimento de
informações, devendo ser preenchidos nos próprios setores responsáveis. Para
realimentação do sistema, o IDMO, QNSI e os indicadores levantados deverão ser
encaminhados mensalmente para o CMatFN, pela FFE, pelas OM Distritais e pelas
demais OM detentoras de meios enquadrados nestes procedimentos.
O IDMO destina-se a informar a disponibilidade dos meios operativos, indicando ou não
a necessidade do CMatFN, da FFE e das OM Distritais redirecionarem seus esforços, a
fim de assegurar a disponibilidade adequada dos meios.
O QNSI destina-se a informar ao CMatFN a necessidade de sobressalentes de alta
prioridade para se disponibilizar os meios operativos e, após analisado pelo CMatFN,
realimentar as OM envolvidas quanto às providências adotadas para atendimento da
demanda apresentada.

OSTENSIVO - 3-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

O CMatFN estabelecerá os procedimentos e indicadores complementares a esta Política


de Manutenção, com o detalhamento necessário ao seu fiel cumprimento.
3.4 - ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE DE MEIOS OPERATIVOS (IDMO)
O IDMO destina-se a apresentar os meios disponíveis, destacando a necessidade para
atender a FER. O referido índice é extraído dividindo-se a quantidade de disponíveis
pela quantidade de existentes de um mesmo meio operativo.
O quadro contendo o IDMO receberá grau de sigilo CONFIDENCIAL, quando
preenchido, e deverá ser encaminhado ao CMatFN pelo ComFFE, pelas OM Distritais e
pelas demais detentoras de meios não enquadradas pela FFE. Ressaltam-se os seguintes
aspectos quanto ao critério para consideração de indisponibilidade para Meios
Operativos:
- por ocasião do preenchimento do IDMO, deve-se atentar para que o material
necessário aos meios indisponíveis esteja nas Requisições de Material para Consumo
(RMC) constantes no SINGRA e na Solicitação de Material Não Catalogado (SMNC)
encaminhadas para o CMatFN (cmatfn-smnc/matcfn/Mar), a fim de possibilitar àquela
Diretoria Especializada promover o atendimento dessas necessidades de forma
tempestiva, à luz dos recursos financeiros disponíveis ou remanejamentos por meio do
SisCoMat;
- as OM, ao preencherem o quadro, deverão selecionar criteriosamente os Meios
Operativos a serem considerados como indisponíveis, levando em conta, efetivamente,
as reais deficiências que os impossibilitem cumprirem sua missão; o estabelecimento
dos critérios de indisponibilidade para Meios Operativos está a cargo do CMatFN, por
meio de Boletim Técnico (CMatBoTec); e
- além dos meios operativos componentes da FER, deverão ser incluídos os demais
meios operativos componentes do acervo da OM, a fim de contribuir para que o
CMatFN possa selecionar o atendimento das RMC e SMNC.
O modelo do quadro contendo o IDMO encontra-se exemplificado no Anexo A.
3.5 - QUADRO DE CONTROLE DA NECESSIDADE MÍNIMA (QCNM)
Para controlar a situação dos meios operativos, o CMatFN elaborará o quadro cujo
modelo está contido no Anexo B, que, juntamente com os dados informados pela FFE,
OM Distritais e demais OM detentoras desses meios, por meio do Quadro contendo o
IDMO, proporcionará uma visão detalhada da situação de disponibilidade dos meios
controlados.
A FFE e as OM Distritais deverão informar ao CMatFN, anualmente no mês de julho ou

OSTENSIVO - 3-2 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

a qualquer tempo, as alterações das Necessidades Mínimas de seus meios operativos


para composição da FER.
Os aspectos a seguir apresentados devem ser considerados na elaboração do QCNM.
3.5.1 - Índice de Disponibilidade Adequada
Percentual relativo a cada meio operativo empregado que representa o nível mínimo
de sua disponibilidade para atendimento das necessidades operativas da FFE, das
OM Distritais e demais OM detentoras, em condições normais de emprego.
Representa o índice percentual da relação entre a quantidade de Meios Operativos da
FER e a quantidade de Meios Operativos da FFE / OM Distritais.
3.5.2 - Índice de Disponibilidade de Controle
Percentual relativo a cada meio apoiado, que atua como limite de controle do
respectivo processo, não só para sua avaliação (verificação se os processos são
estáveis e capazes), mas, sobretudo, para indicar as variações anormais de processos
que indiquem a necessidade de interferências externas, imediatas e urgentes, a fim
de não comprometer os requisitos operacionais da FFE e das OM Distritais. O Índice
de Disponibilidade de Controle para cada meio será o Índice de Disponibilidade
Adequada acrescido de uma margem de segurança de dez por cento de seu valor,
arredondado em número inteiro. A exceção a esta regra dar-se-á quando o
quantitativo existente na FFE e OM Distritais e o valor para composição da FER
sejam unitários ou iguais a dois, resultando que o Índice de Disponibilidade
Adequada seja igual ao Índice de Disponibilidade de Controle.
3.5.3 - Disponibilidade de Controle em Valores Absolutos
Representa o número inteiro obtido da multiplicação do existente pelo Percentual da
Disponibilidade de Controle. Caso o cálculo não resulte em um valor exato, deverá
ser considerado o valor inteiro imediatamente superior.
3.5.4 - Área Acima da Linha de Controle
Esta coluna revela que a quantidade de meios operativos disponíveis segundo o
IDMO é superior àquela contida na Disponibilidade de Controle em Valores
Absolutos.
3.5.5 - Área de Controle
Esta coluna revela que a quantidade de meios operativos disponíveis segundo o
IDMO é igual àquela contida na Disponibilidade de Controle em Valores Absolutos.
Neste ponto, os valores limites para que a FER continue sendo atendida estão em seu
limite (para os meios operativos em que o valor existente na FFE e OM Distritais e o

OSTENSIVO - 3-3 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

valor para composição da FER sejam unitários) ou esteja próximo de seu limiar.
3.5.6 - Área Crítica (Abaixo da Linha de Controle)
Esta coluna revela que a quantidade de meios operativos disponíveis segundo o
IDMO é inferior àquela contida na Disponibilidade de Controle em Valores
Absolutos, comprometendo a FER.
3.6 - QUADRO DE NECESSIDADES DE SOBRESSALENTES DE APLICAÇÃO
IMEDIATA EM MEIOS OPERATIVOS (QNSI)
O QNSI destina-se a informar ao CMatFN a necessidade de sobressalentes de alta
prioridade para a manutenção dos meios operativos expressa por RMC / SMNC.
No preenchimento do referido quadro, deve-se atentar para o conceito de “Falha” como
sendo a ocorrência no item que impede o seu funcionamento e o de “Defeito”, que é a
ocorrência em item que não impede seu funcionamento, todavia pode, a curto ou longo
prazo, acarretar a sua indisponibilidade.
O CMatFN determinará ao CRepSupEspCFN priorizar o atendimento de qualquer
Pedido de Serviço existente naquela OMPS-I e que prejudique a prontificação da FER
ou outro meio operativo diretamente relacionado à mesma.
O modelo do Quadro de Necessidades de Sobressalentes de Aplicação Imediata em
Meios Operativos está apresentado no Anexo C.
3.7 - RELAÇÃO DE INDICADORES
Os indicadores têm como propósito registrar a evolução de eventos que interferem na
manutenção dos meios operativos independentes de a mesma ocorrer na FFE / OM
Distrital ou no CMatFN. O encaminhamento mensal permitirá que sejam empreendidas
ações no sentido de manter-se a operacionalidade dos meios operativos, no intuito de
evitar-se sua indisponibilidade.
O modelo de Relação de Indicadores está apresentado no Anexo D.

OSTENSIVO - 3-4 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121
ANEXO A
MODELO DE ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE DE MEIOS OPERATIVOS (IDMO)
(SIGILO)
MARINHA DO BRASIL
OM

Índice de Disponibilidade de Meios Operativos (IDMO)


Setor /
Nomenclatura / Fabricante Dotação Existente P PO IO IM PM ID FER
OM
VtrEsp ½ Ton 4x4 COM / Toyota
VtrTNE ½ Ton 4x4 / Land Rover
FFE VtrTE 5 Ton 6x4 CAV MEC / MBB
TtEsc-Crg SR 3 Ton
VtrTE ½ Ton 4x4 AMB / Toyota
Legenda:
P – Meio Pronto (atende a todos os parâmetros de aprestamento);
PO – Meio Pronto a Operar (pode operar, mas apresenta desempenho reduzido que afeta um ou mais parâmetros de aprestamento);
IO – Meio Incapacitado de Operar (pode se movimentar, mas não atende aos parâmetros mínimos de aprestamento);
IM – Meio Impossibilitado de se Movimentar.
PM – Meio em Período de Manutenção Programada, inclusive do PROGEM;
ID – Índice de Disponibilidade; e.
FER – Índice referente à Força de Emprego Rápido.

Local e data
Nome do Oficial responsável
Posto Cargo/Função

(SIGILO)

Observações:
- A coluna pertinente à FER poderá ter agregada apenas um valor para um mesmo meio operativo de fabricantes diferentes (exemplo: VtrTNE ½
Ton fabricadas pela Toyota, pela Land Rover e pela Agrale); e
- Este modelo quando preenchido terá o grau de sigilo de CONFIDENCIAL.

OSTENSIVO - A-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121
ANEXO B
MODELO DE QUADRO DE CONTROLE DA NECESSIDADE MÍNIMA (QCNM)
(SIGILO)
MARINHA DO BRASIL
Quadro de Controle da Necessidade Mínima (QCNM)
Atualizado em ________ Setor / OM: __________.
ITEM 1 2 3 4
Vtr Rbq TE 2 ½ Ton 2R
VtrRbqEsp 1 ½ VtrBldAnfEsp SL VtrTE 5 Ton 4x4
NOMENCLATURA COZINHA DE
Ton 2R GER CMDO - AAV7A1 CIST A
CAMPANHA
PERKINS,
MARCA - MODELO KACHER - TFK 250 HEIMER e FMC - AAV7A1-C MBB
TOSHIBA
Existente na FFE / OM Distritais 1 4 2 6 PERCENTUAIS DE
FER 1 2 1 4 TOTAIS DISTRIBUIÇÃO
Índice de Disponibilidade NAS ÁREAS
100% 50% 50% 66%
Adequada
Índice de Disponibilidade de
100% 55% 50% 72%
Controle
Disponibilidade de Controle em
1 3 1 5
Valores Absolutos
Meios Disponíveis Segundo o
1 1 1 5
IDMO
Área Acima da Linha de Controle 0 0
Área de Controle X X X 3 75
Área Crítica (Abaixo da Linha de
X 1 25
Controle)

Nome do Oficial responsável


Posto
Função
(SIGILO)

Observação:
- Este modelo quando preenchido terá o grau de sigilo de CONFIDENCIAL.

OSTENSIVO - B-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121
ANEXO C
MODELO DE NECESSIDADES DE SOBRESSALENTES DE APLICAÇÃO IMEDIATA EM MEIOS OPERATIVOS
(SIGILO)
MARINHA DO BRASIL
OM
Meios Operativos Indisponíveis (Falha)

Necessidade Identificação do

Situação(*)
N° SMNC
N° RMC
Quilometragem Sobressalente

N° PS
N° Vtr de

OBS
Falha ou horas de
Registro Tipo sobressalente Nomenclatura
trabalho PN NSN
/ serviço / PI

Meios Operativos com Restrição (Defeito)


Identificação do
Necessidade

Situação(*)
N° SMNC
N° RMC
Quilometragem Sobressalente

N° PS
N° Vtr de

OBS
Falha ou horas de
Registro Tipo sobressalente Nomenclatura
trabalho PN NSN
/ serviço / PI

Legenda:
Vtr - Viatura; PN - Part Number; NSN - National Stock Number; PI - Parte Identificadora; RMC - Requisição de Material para Consumo; SMNC
- Solicitação de Material Não Catalogado (SMNC); PS - Pedido de Serviço; e Situação (*) - a ser preenchido pelo CMatFN.

Local e data
Nome do Oficial responsável
Posto Cargo/Função
(SIGILO)

Observação:
- Este modelo quando preenchido terá o grau de sigilo de CONFIDENCIAL.

OSTENSIVO - C-1 - ORIGINAL


OSTENSIVO CGCFN-121

ANEXO D
MODELO DE RELAÇÃO DE INDICADORES
(SIGILO)
MARINHA DO BRASIL
OM
Relação de Indicadores

Atualizado em ________ Setor / OM: __________.

ITEM INDICADOR FÓRMULA RESP

DG - índice geral de Quant Vtr disponíveis x 100 FFE/OM


1
disponibilidade total Vtr Distritais
D - índice de disponibilidade por Quant Vtr disponíveis na OM x 100
2 OM FFE
OM total Vtr OM
total Vtr IM x 100 FFE/OM
3 IMG - índice geral de Vtr IM
total Vtr Distritais
IM - índice de Vtr impossibilitada total Vtr IM OM x 100
4 OM FFE
de se movimentar por OM total Vtr OM
IND - indicador de tempo de
5 tempo de indisponibilidade de Vtr (meses) OM FFE
indisponibilidade de Vtr
INDOM - índice de tempo de ΣIND FFE/OM
6
indisponibilidade de Vtr por OM total Vtr indisp OM Distritais
INDG - índice geral de ΣINDOM FFE/OM
7
indisponibilidade de Vtr total OM Distritais
FVTR - índice de falhas ocorridas Σ(nº falhas ocorridas em exerc por Vtr no mês)x100
8 OM FFE
por Vtr Σ(exercícios/apoios Vtr ptc)
FOM - índice de falhas ocorridas Σ(FVTR)
9 OM FFE
por OM quant FVTR
F - índice geral de falhas nas Vtr Σ (FOM) FFE/OM
10
da FFE quant FOM Distritais
AT - índice de atendimento no Σ RMC atendidas x 100
11 CMatFN
paiol do CRepSupEspCFN Σ RMC encaminhadas
ATOM - índice de atendimento do Σ PM interno atendidos x 100
12 OM FFE
paiol das OM Σ PM interno encaminhados
SMNC - índice corrente de Σ(SMNC recebidas no mês) x 100
13 CMatFN
cadastramento de material Σ(SMNC cadastradas no mês)
OFLOGOM - indicador de
14 permanência do oficial de Tempo do S/4 na função (meses) OM FFE
logística na função
OFLOG - índice geral de
ΣOFLOGOM FFE/OM
15 permanência dos Oficiais de
total S/4 Distritais
logística na função
Legenda:
Vtr – Viatura ou Equipamento de Engenharia de Combate;
IM – Meio Impossibilitado de se Movimentar;
RMC – Requisição de Material para Consumo;
PM – Pedido de Material; e
SMNC – Solicitação de Material Não Catalogado.

(SIGILO)
Observação:
- Este modelo quando preenchido terá o grau de sigilo de CONFIDENCIAL.

OSTENSIVO - D-1 - ORIGINAL

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