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SÍNTESEFÁTICA
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4- Permaneceu em serviço ativo por ______ anos.
Nesse período, passou pela implementação da Medida Provisória (MP) nº 2.215-
10, de 31 de agosto de 2001, onde aconteceram várias reformações em relação a Lei de
Remuneração dos Militares vigente à época, dentre as inúmeras podem ser destacadas a perda da
graduação superior, na passagem para a inatividade (embora não tivesse tempo para tal), bem
como, a extinção do Adicional de Tempo de Serviço (sendo assegurado ao militar o percentual
correspondente aos anos de serviço a que fizer jus em 29 de dezembro de 2000, conforme o art.
30 da citada MP);
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nº 2215-10/2001 e seu Decreto Regulamentador nº4.307/2022, como restará demonstrado a
seguir:
Estatuto dos militares:
Art.3°OsmembrosdasForçasArmadas,emrazãodesuadestinaçãoconstitucional,
formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados
militares.
§1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:
a) Na ativa:
(...)
b) Na inatividade:
I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças
Armadas e percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de
serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização;e
II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores
estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas
continuem a perceber remuneração da União.
(...)
Art. 8°O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber:
I- Aos militares da reserva remunerada e reformados;
(...)
Art.50. São direitos dos militares:
I-
agarantiadapatenteemtodaasuaplenitude,comasvantagens,prerrogativasedevere
saelainerentes,quandooficial,nostermosdaConstituição;
I-A. - a proteção social, nos termos do art. 50-A desta Lei; (Incluído pela Lei nº
13.954, de 2019) .
“ Art. 50-A. O Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas é o
conjunto integrado de direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de
remuneração, pensão, saúde e assistência, nos termos desta Lei e das
regulamentações específicas.”
II - o provento calculado com base no soldo integral do posto ou da graduação
que possuía por ocasião da transferência para a inatividade remunerada: (Redação
dada pela Lei nº 13.954, de 2019) ;
Art.53. A remuneração dos militares será estabelecida em legislação específica,
comum às Forças Armadas. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.215-10, de
31.8.2001)
I - na ativa; (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991)
a) soldo, gratificações e indenizações regulares; (Redação dada pela Lei nº 8.237,
de 1991)
II - na inatividade: (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991)
a) proventos, constituídos de soldo os quotas de soldo e gratificações incorporáveis;
(Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991)
b) adicionais. (Redação dada pela Lei nº 8.237, de 1991)
Art. 53-A. A remuneração dos militares ativos e inativos é encargo financeiro do
Tesouro Nacional. (Incluído pela Lei nº 13.954, de 2019)
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I- soldo - parcela básica mensal da remuneração e dos proventos, inerente ao
posto ou à graduação do militar, e é irredutível;
(…)
12- Com efeito, a remuneração entre militares da ativa e da reserva não pode ser
diferenciada, eis que os militares não se aposentam; permanecem em disponibilidade até atingirem
a idade-limite quando são reformados, isto é, são colocados em situação de não poderem ser
convocados para o serviço ativo somente, mas continuam sendo militares (no orçamento da União,
o pagamento dos militares está incluído no orçamento geral da União e não no orçamento da
seguridade social), diferentemente de um servidor civil que, ao ser aposentado, perde o cargo
mantendo apenas a equiparação, enquanto o militar ao se aposentar continua sendo militar com a
graduação ou posto que detinha na ativa.
13- Ainda na mesma toada, e trazendo novamente o Estatuto dos Militares, esse estabelece
os fundamentos importantes da carreira militar, aduzindo que os militares exercem a profissão
vinculada necessariamente ao Estado, ou seja, carreira típica de Estado, essa Lei
nãofazdistinçãoentremilitaresdaativa,dareservaoureformados,paraefeitodevencimentos,nostermos
dosdispositivosacimatranscritos,especialmenteoart. 3º ou seja, com relação as questões
remuneratórias aplicam-se indistintamente, entre militares da ativa e da reserva o mesmo soldo e
adicionais.
15- Repise-se que a criação do C-ASEMSO, para Suboficial, fez nascer disparidades
financeiras entre militares da mesma graduação, em função do seu reconhecimento como curso de
Altos Estudos Categoria I, com percentual de Adicional Habilitação, sobre o soldo de 54%
(cinquenta e quatro por cento) e o Curso de Aperfeiçoamento, cujo percentual é de 34% (trinta e
quatro por cento), e ainda mais grave se fizermos comparação com o C-Esp-HabSO, que não
recebeu nenhum reconhecimento para efeitos de pagamento do aludido Adicional de Habilitação,
um verdadeiro desrespeito para com todas as praças concludentes desse curso ao longo de anos.
16- Com efeito, veja-se que o C-Esp-HabSO se reveste de maior importância para as
Praças do que o C-ASEMSO, por ser um CURSO fundamental para ascensão na carreira, que
encontra-se em vigor e habilita à promoção àquela graduação (Suboficial).
17- Ademais os Cursos acima atendem aos mesmos propósitos, quais sejam: o
aprimoramento da qualificação dos Primeiros Sargentos e Suboficiais, respectivamente, do corpo
de Praças da Armada (CPA) e Corpo Auxiliar de Praças (CAP), a exercerem funções próprias da
graduação de suboficial, que sempre foi a de assessoramento aos oficiais em suas principais
decisões relativas aos assuntos que exigem conhecimentos profissionais desses Militares nas
diversas funções de/em Estados-Maiores existentes nas Organizações militares (OM). Portanto,
inexiste razão para o reconhecimento de um em detrimento do outro.
18- Por oportuno, com o devido respeito, não se faz necessário nenhum estudo de
cognição mais rebuscada, para perceber as injustas distorções surgidas a partir da Lei nº 13.954, de
16 de dezembro de 2019, mormente, para os militares graduados como suboficiais que foram para
a reserva sem, contudo, conseguir cursar o C-ASEMSO.
21- Portanto, o que se busca com o presente requerimento é que se corrija tais
distorções, uma vez que fere de morte princípios basilares da Forças Armadas, devendo, o C-Ap-PR,
assim como o C-Esp-HabSO serem reconhecidos como Altos Estudos Categoria I, ou seja, mesmo
patamar do C-ASEMSO, para os Suboficiais que não tiveram chance de realizar o aludido curso.
22- Além disso, com a devida vênia, resta indubitavelmente, comprovadamente que
o pagamento em percentuais diversos, entre militares que concluíram o C-Ap-PR e o C-Esp-HabSO,
em relação aos militares que tiveram a chance de cursar o C-ASEMSO, viola frontalmente o
Princípio Constitucional da Isonomia, devendo ser corrigido incontinenti.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto e com o desiderato de corrigir tamanha injustiça, incabível
nas Forças Armadas, que tanto prezam pela disciplina e hierarquia e que, hodiernamente, pratica a
MERITOCRACIA, esteios basilares de sua existência, o Demandante, ora Requerente, requer o
reconhecimento do C-Ap-PR, assim como o C-Esp-HabSO, como Altos Estudos Categoria I, a fim de
estabelecer o legítimo valor dos cursos, de carreira, realizados e dos conhecimentos por ele
adquiridos, especialmente na intenção de que sejam retificados os incontestáveis equívocos
contidos na Portaria Normativa nº 86/GM-MD, de 22 de setembro de 2020, especificamente a
devida atualização em seu Anexo A e, fundamentalmente na Lei nº 13.954/2019.
JOÃOZINHO DA SILVA
SO-RM1-___
CPF nº 001.002.003-00
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