.Michael crowdere, uzoigwe na década de resistência violenta, desordem social, movimento 1.
movimento 1.b) Tendo em conta o exposto acima,
1960 a 1870 início corrida europeia para
África e da imposição do domínio colonial
R% porque foram as actividades dos franceses
na região da senegambia, do rei Leopoldo da
Bélgica, representado por H.M. Stanley,dos
franceses , por Pierre savorgnan de Brazza na
região do Congo ,e dos portugueses na África
central que desencadearam a corrida.
2.Godfrey N.uzoigwe refere que a geração de
1880 - 1914 assistiu a uma das mutações
históricas mais significativas dos tempos
modernos.
R% Porque foi no decorrer desse período que a
África, um continente com acerca de trinta
milhões de quilómetros quadrados ,se viu
retalhada, subjugada e efectivamente ocupada
pelas nações industrializadas da Europa.
Segundo Coquery - vidrovitch, 2004 aponta para
o final do séc. XVI e início do século XVII com
seguinte teses, nós finais do século XVI assiste -
se em África a presença europeia que se
assentava nas zonas costeiras onde o povo
africanos e europeus desenvolveram várias
actividades comerciais, ora vidrovitch salienta
que neste paradoxo de trocas comerciais foi
sempre desigual a avaliar pelos termos de trocas
e de produtos trocados. Enquanto k o africano
oferecia ouro e o marfim e diamante etc. Os
europeus ofereciam as suas especiarias
missangas, porcelana vinho, enxada etc.
3.Lacunas – Não consegue explicar porque essa
Partilha se deu num momento histórico. As
ideologias proféticas criaram comunidades novas
Capazes de enfrentar os desafios do mundo
Modernos exprimiram a mensagem de unidades
Mais amplas, consciência, naturalidade e união.
4.No seu estudo sobre o colonialismo em
Africa Giddens 1992, acusa o capitalismo
estado nação como os grandes elementos que
promoveram a expansão europeia. Apresente
as razoes da tal acusação?
R% O imperialismo contribuiu para a
emergência do estado nação, estes elementos
foram por sua vez revolucionados pelo
capitalismo, por outras palavras o capitalismo e
estado nação são os grandes elementos que
promovera as expansão europeia por dotado do
puder administrativo, económico e militar.
5.No debate sobre o colonialismo Africano,
emergem duas formas diametralmente oposta
de interpretação.
5,a) concorda a classificação acima
apresentada que na resistência existiu pessoas
como heróis e outras como traidores?
Justifique a sua resposta.
R% Sobre as classificações relativas as
resistências afirma-se que existe duas posições:
1ª advoga a existência de povos Africanos
amantes de paz (pacíficos) e eles não tinham
como resistir; 2ª Advoga de outros povos de
natureza sangrenta porem considera-se que
existiam os que consideravam a resistência como
um processo primitivo de resposta agitada pelos
considerados sangrentos.
5.b) Apresente o papel da elite tradicional na
luta contra a ocupação colonial.
R% O papel das ideologias proféticas nas
Resistências: Tinha como papel de alicerce Das
resistências, criação de novas Comunidades
capazes de enfrentar os Desafios do mundo
moderno, exprimiram A mensagem de unidade
mais ampla, Consciência, maturidade e união.
II.
1.De acordo com Mbokolo (2007): pg.321, por
toda África é independentemente das
circunstâncias locais, as renitências
assumiram diversidades extremas em função
de vários factores.
1.a) Identifique os factores em alusão
R% As circunstâncias locais contribuíram
para a resistência africana nos seguintes: as
circunstancias locais para a resistências dos
povos tiveram um factor ideológico, em que
profetizavam o que iria acontecer no amanha
sobre os colonizador, comunicavam-se tão cedo
os outros para estarem em alerta, também a
magia ajudou bastante na resistência a união que
os locais tinham para fortificar as resistências,
meios que eles os tinham, alguns resistiram por
meio de maturidade, união, religião, cultura,
localização geográfica e, na medida em que a
dominação estrangeira põem a tónica na
diversidade dos modos de expressão da luta em
função das circunstâncias e da relação de forcas:
político: trouxe uma nova forma de
religiosa.
1.b) como explicar que as resistências
africanas foram universais, úteis e
necessárias?
R% As resistências africanas foram 1 -
Universais: porque ocorreu em Todo quadrante
da África uma luta Contra dominação colonial; 2
– Útil: porque os africanos os tinham que lutar
em defesa da sua soberania; 3 – Necessários:
porque tinha em vista Acabar com a exploração
colonial que os Europeus vieram em África Para
ocupação e dominação dos africanos.
2. As religiões Africanas e todas as praticas do
sagrado revelam-se um fermento de oposição
europeia, tendo alias, levado a emergência de
profetas, sociedades secretas e feiticeiros. Esse
fermento emergiu geralmente nas épocas de
crise.
a) Enquadre esta afirmação no contexto do
envolvimento dos Napharamas na guerra dos
16 anos em Moçambique.
R% O papel das teorias ideológicas Proféticas
no movimento Npharamas: É de referir que os
Naparamas surgiram no tempo de Crise e foram
concebidos pelo povo Como mandatários de
Deus que vieram Para salvar desta crise e com
suas tácticas De instrução, usavam como regra de
não Fugir as balas de inimigo, durante a Marchas
não podiam olhar atrás, foi deserta Forma
importante e inexplicável.
2b), Como é que a magia e tradição
manifestam-se nas resistências Africanas a
ocupação colonial?
R% A magia e a tradição Manifestaram nas
resistências africanas À ocupação colonial.
Visto que a mensagem Profética constituía um
esforço Sistemática para duplicar e redefinir a
ideia de que deidade a sua relação com ordem
moral implicando grandes alterações nos
conceitos e nas relações internas oferecendo ao
mesmo tempo um alicerce a ideologia da
resistência contra a ocupação Colonial que
transformava balas em agua como uso da magia
era para fortificar os Africanos na luta pela sua
soberania.
3. Pouco depois de conquistada e ocupada
pelas potências imperialista europeias e quase
ao mesmo tempo África foi envolvida em uma
rede administrativa colonial. Pouco uniforme
e tanto complexam em algumas crenças e
ideias comuns. Embora as diferentes potencias
tivesse divergências, elas tinham pontos
comuns sobre a colonização.
a), aponte os aspectos em comum entre as
potências coloniais.
R% (1) Após a conquista, todas as potências
faziam a entrega das bandeiras dos colonizadores
aos povos controlados por tal potência. Seguia-se
depois, a assinatura do acordo em que os chefes
africanos eram obrigados a assinar o
reconhecimento da sua derrota e consequente do
poder colonial.
(2) Depois, assistia-se a vinda de um punhado de
europeus que iriam fazer o funcionamento da
estrutura político-administrativo. Estes
indivíduos, por serem poucos, criaram os
intermediários africanos para ajudar na
administração: faziam a colecta do imposto,
mantinham a paz e ordem nas comunidades.
Aspectos convergentes: todas as potências
implantaram uma estrutura política
administrativa
Aspectos divergentes: era basicamente as
ideologias administrativas ou seja cada potencia
adoptava um determinado modelo de
administrativo diferente dos outros.
3b), Avalie o impacto dos modelos de
administração colonial nos estados africanos
actuais
R% O impacto da modelo de administração
Colonial nos estados africanos actuais
Administração indirecta – houve
Desvalorização das culturas locais, Não há
prática de curandeiro houve segregação racial.
Administração directa – separação das
Colónias, criação de apartheids houve o processo
de assimilação. Administração mista – era a
junção dos dois modelos administração. A nível
político: trouxe uma nova forma de
administração. A nível social: houve assimilação
sobre os valores europeus pelos Africanos. A
nível religioso: configura-se Jesus como
salvação para os africanos em detrimentos de
outras religiões.
apresente as diferenças filosóficas que
inspiraram as potencias colonizadoras outras,
não colonizadoras 1
R% Posicionamento comum entre os países
não colonizadores: EUA e a Rússia, esta na
necessidade de emancipar os indignas
preparando gradualmente para a independência.
Diferença entre Rússia e EUA. A Rússia
pretendia uma independência rápida sem
interferência de outras potências, passo EUA
pretendia 1º preparar gradualmente os indígenas.
2.De acordo com Mbockolo (2007, pg. 321),
por toda África e independentemente das
circunstâncias locais, as resistências
assumiram diversidade estremas em função
de vários factores.
a), de que forma as circunstâncias locais
contribuíram para a resistência dos povos?
R% a) As circunstâncias locais contribuíram
para a resistência africana nos seguintes: as
circunstancias locais para a resistências dos
povos tiveram um factor ideológico, em que
profetizavam o que iria acontecer no amanha
sobre os colonizador, comunicavam tão cedo os
outros para estarem alerta, também a magia
ajudou bastante na resistência a união que os
locais tinham para fortificar as resistências,
meios que eles os tinham, alguns resistiram por
meio de maturidade, união, religião, cultura, e,
na medida em que a dominação estrangeira põem
a tónica na diversidade dos modos de expressão
da luta em função das circunstâncias e da relação
de forcas: resistência violenta, desordem social,
movimento religiosa.
2.b), por meio de comparação, prove que a
intensidade das resistências variou de região
para outra.
R% A comparação a intensidade das
resistências variou de região para região: em
função dos meios que eles tinham outros
resistiam por meio de crença por meio de união,
magia, a religião, a maturidade. A região o
império de Gaza foi destruído o seu santuário e
profanação dos seus Deuses, eles se revoltaram,
unirão se e lutaram contra a dominação colonial
no entanto na região norte de África como Egipto
e Sudão, esta região com a influencia da religião
islâmica como do djihad permitiu com que
revoltasse da forma unida contra a grã britânica
visto que em nenhuma parte da África as
iniciativas e resistências dos africanos a partilha
e a ocupação europeia foram tão determinadas e
contínuas.
3. As duas potências coloniais a Franca e
Inglaterra, ao implementar estruturas de
estado em África inspiraram-se em doutrinas
divergentes. Apesar das diferenças é certo que
as administração coloniais apresentavam a
sua forma genérica semelhanças.
a), Apresente as características das
administrações tendo em conta: os
fundamentos e influências actuais
R% Fundamentos da administração Directa nas
suas sociedades colónias a sua politica permitia
que o africano considerado indígena, não
civilizado mediante um processo de assimilação
poderia tornar-se civilizados ou cidadão (ter
direito a educação, saúde, e viver a modelo
europeu), Ao a passo que a Administração
indirecto fundamentava que em quanto que os
europeus tem o seu desenvolvimento, seu modo
de vida (cultura, os africanos também dentro de
África devia viver na base da sua cultura
(tradição)
Influências actuais: foi sujeita a administração,
onde os colonizadores usaram três tipos de
administração directa, indirecta e mista, e
também criaram tipos de colónias, onde existia
colónias de povoamento, aquela que a
metrópole povoava com gente branca; colónia de
cultivo – aquela que a metrópole investia na
agricultura para depois retirar os produtos
cultivados e colónia de protectorado
3.b), Que impactos os modelos de
administração direita e indirecta criaram nas
sociedades africanas actuais?
R% 3b), Avalie o impacto dos modelos de
administração colonial nos estados africanos
actuais
R% O impacto da modelo de administração
Colonial nos estados africanos actuais
Administração indirecta – houve
Desvalorização das culturas locais, Não há
prática de curandeiro houve segregação racial.
Administração directa – separação das
Colónias, criação de apartheids houve o processo
de assimilação. Administração mista – era a
junção dos dois modelos administração. A nível
administração. A nível social: houve assimilação
sobre os valores europeus pelos Africanos. A
nível religioso: configura-se Jesus como
salvação para os africanos em detrimentos de
outras religiões.
1.Obenga afirma que pesquisas detalhadas e
eruditas (concunho cientificas ou
fundamentadas0 sobre as resistências em
África servem para demonstrar três
postulados doutrinários que continuam
validos.
Indique os três postulados segundo o autor?
R% 1º postulado – afirmou que a resistência
africano era importante, seja que provava que os
africanos nunca se haviam resignado a
pacificação europeia; 2º postulado – sugeriu
que, longe de ser desesperada ou ilógica essa
resistência era movida por ideologias racionais e
inovadoras. 3º Postulado – argumentou que os
movimentos de resistências não eram
insignificantes pelo contrário tiveram
consequências importantes em seu tempo e tem
ainda hoje, notável ressonância.
2. No seu estudo sobre as resistências
Madjimadji hernades enquadre a importância
deste movimento em quatro aspectos.
a), apresente os.
R% 1. É importante Por ter superado a língua e
outros particularismos tradicionais, expandindo
por outras áreas, de aproximadamente 26.000
km2, Na região sul da África oriental.
2- Esse movimento foi bem mais complexo do
que os anterior das varias regiões de África
transcendendo as fronteiras étnicas e
promovendo transformações fundamentais que
atingiram a própria organização tradicional
3. Destacou-se por ter abalado a burocracia
colonial Alemã levando ao abandono da politica
comunitária do algodão.
4. Também forçou a promover algumas reformas
no âmbito da própria estrutura colonial sobre
tudo no recrutamento e na utilização de amo de
obra sem alterar a natureza do colonialismo
fundada na violência, da irracionalidade e no
despropósito da dominação.
1 Iluminismo: contribuiu no projecto de colonial
com no sentido em que forneceram uma
justificação antropológica para o domínio
ocidental sobre territórios colonizados;
Imperialismo: contribuiu nas justificações que
foi a emergência do estado Nação fundado pelo
capitalismo dotaram as sociedades modernas e
vigilâncias e do controlo dos meios de violência;
Cristianismo: ajudou explicando que o
pensamento Iluminista e cultura ocidental
surgiram de um contexto religioso o interesse
pelo nativo estava ligado ao cuidado de lhe
transmitir a mensagem do evangelho, arranca-lo
das trevas dos paganismos salva-lhes a alma.
2.De acordo com Obenga, os estudiosos das
resistências africanas afirmam que existiram
focos de analise diferentes ligados também a
motivações diferentes, principalmente na
ultimas décadas. Identifique os referidos focos
de análise explicando os respectivos
argumentos.
R% Os referidos focos de analise enquadram-se
em dois: europeísta, (pró-coloniastas) e
africanistas (críticos do colonialismo)
a), Pro-colonialista – argumentam que o
colonialismo foi um bem e facto dai que as
populações africanas não aceitavam a dominação
colonial e por isso elas foram trabalhadas por
feiticeiros – curandeiros.
b), Os críticos de colonialismo – argumentam
que os africanos tinham que resistir e que no seu
pequeno modo de pensar eles encontraram
sempre uma maneira de despender os ataque
contra o seu modo de viver.
II; As verdades da partilha de África são:
Ajuda-nos a compreender a partilha de África,
Fornece elementos para explicar porque a
partilha Foi possível considerado desejável.
As resistências Africanas eram Irreversível
porque: 1º Pela vantagem decisiva das armas;
2º Os meios de transporte e comunicação
instalados como as ferro vias, a telegrafia e o
navio a vapor ofereciam enormes possibilidades
de penetração para o interior de África e da
ligação entre a África e Europa. Um Mais do que
em qualquer outro período os africanos não
estavam em condições de impedir esta ameaça
«agressão» Imperialista colonial.
generalizado. Mas os estadistas, voltando atrás,
souberam evitar essa crise na política de poder.
Dai em diante, ate a crise da Bósnia, em 1908, tal
política, banida da Europa, correu livremente na
África e na Ásia.

3. Resistível porque: devido à força das

populações africanas e porque na ocasião a
Europa não empregou na batalha recursos muito
abundantes nem em homens nem em tecnologia.
De fato, os brancos compensavam a escassez de
homens recrutando auxiliares africanos. Mas eles
não eram manipuladores diabolicamente
inteligentes de negros divididos e atrasados.
14.Milenarismo é a crença de um grupo ou de
movimento religioso, social ou político em uma
transformação fundamental da sociedade, após
qual todas as coisas serão mudadas.
A teoria económica a formulação clássica
dessa teoria, no entanto, a mais clara, e a den
John Atkinson Hobson. Afirma ele que a
superprodução, os excedentes de capital e o sub-
consumo dos países industrializados levaram nos
a colocar uma parte crescente de seus recursos
económicos fora de sua esfera política actual e a
aplicar activamente uma estratégia de expansão
política com vistas a se apossar de novos
territórios para exploração da matéria-prima e o
mercado para comercialização de seus
excedentes de produção.
O darwinismo social
A obra de Darwin, A origem das espécies por
meio da selecção natural, ou a conservação das
raças favorecidas na luta pela vida publicada em
inglês em Novembro de 1859, parecia fornecer
caução científica aos partidários da supremacia
da raça branca, tema que, depois do século XVII,
jamais deixou de estar presente, sob diversas
formas, na tradição literária europeia. Os pós
Darwinianos ficaram, portanto, encantados: iam
justificar a conquista do que eles chamavam de
“raças sujeitas”, ou “raças não evoluídas”, pela
“raça superior” , invocando o processo inelutável
da “selecção natural”, em que o forte domina o
fraco na luta pela existência. Pregando que “a
forca prima sobre o direito”, eles achavam que a
partilha da África punha em relevo esse processo
natural e inevitável.
Cristianismo Evangélico
O cristianismo evangélico, para o qual A origem
das espécies era uma heresia diabólica, não tinha,
por sua vez, o menor escrúpulo em aceitar as
implicações racistas da obra. As conotações
raciais do cristianismo evangélico eram
moderadas, todavia, por uma boa dose de zelo
humanitário e filantrópico sentimento muito
disseminado entre os estadistas europeus durante
a conquista da África. Sustentava-se, assim, que
a partilha da África se devia, em parte não
desprezível, a um impulso.
Estratégia GlobalUma terceira escola sustenta
que o interesse da Europa pela África – o qual
provocou a invasão e a partilha – era de fato
ditado por uma estratégia global e não pela
economia. Os grandes defensores dessa teoria,
Ronald Robinson e John Gallagher, que
acentuam a importância estratégica, para o Reino
Unido, do eixo África Índia, atribuem a
responsabilidade da partilha a influência dos
movimentos atávicos, proto-nacionalistas‖ na
África, que ameaçavam os interesses estratégicos
globais das nachos Europeias. Essas lutas
românticas e reaccionárias galantes
anacronismos, na opinião deles – teriam
compelido os relutantes estadistas europeus, ate
então contentes com o exercício de uma discreta
hegemonia e o recurso a persuasão, a partilhar e
conquistar a África contra a vontade.
Teorias da dimensão africana As teorias sobre
a partilha exposta ate agora tratam da África no
quadro ampliado da história europeia. É Claro,
que isso e um grave erro. Mesmo a abordagem
proto-nacionalista do atavismo feita por
Robinson ou Gallagher não foi totalmente
desenvolvida, exactamente por terem eles seu
interesse voltado para a Europa e a Ásia.
As principais Ideologias à volta da resistência
Afirma-se que existiram focos de análises
diferentes ligados a motivações diferentes
Os pro-colonialistas que invalidam a
resistência africana considerando produto da
superstição tendem como ideologia a magia, pois
que o fim deles (africanos) era serem esmagados
partindo do princípio que o colonialismo foi um
bem e facto. Os apologistas do colonialismo
enfatizam o carácter irracional e desesperado da
resistência armada e apresentam-na como
resultado frequente da “superstição”, esses
sustentavam que as populações africanas
aceitaram a dominação colonial e por isso elas
foram trabalhadas por feiticeiros curandeiros.
Os críticos do colonialismo que afirmam que os
africanos tinham que resistir e que no seu
pequeno modo de pensar eles encontraram
sempre uma maneira de responder os ataques
contra o seu modo de viver.

Atavismo social Foi Joseph Schumpeter o

primeiro a explicar o novo imperialismo em
termos sociológicos. Para ele, o imperialismo
seria a consequência de certos elementos
psicológicos imponderáveis e não de pressões
económicas. Seu raciocínio, exposto em termos
antes humanistas do que da preponderância racial
europeia, funda se no que ele considera ser um
desejo natural do homem: dominar o próximo
pelo prazer de domina-lo. Essa pulsão agressiva
inata seria comandada pelo desejo de
apropriação, próprio do ser humano. O
imperialismo seria, portanto, um egoísmo
nacional colectivo: “a disposição, desprovida de
objectivos, que um Estado manifesta de
expandir-se ilimitadamente pela forca.

Teorias Diplomáticas Essas teorias oferecem a

explicação puramente política da partilha, e
talvez a mais comummente aceita. Mas – e
interessantíssimo – fornecem suporte especifico e
concreto as teorias psicológicas. Permitem ver os
egoísmos nacionais dos Estados europeus, seja
em conflito uns com os outros, seja agindo em
acordo para se defenderem, seja ainda reagindo
de maneira decisiva contra as forcas dos
nacionalistas africanos radicais. Propomos,
assim, tratar essas teorias abordando
sucessivamente o prestígio nacional, o equilíbrio
de forcas e a estratégia global.

Prestígio nacional
O principal defensor desta teoria e Carlton
Hayes, que, num texto de grande lucidez,
sustenta procurava uma compensação para as
perdas na Europa com ganhos no ultramar. O
Reino Unido aspirava compensar seu isolamento
na Europa engrandecendo e exaltando o império
britânico. A Rússia, bloqueada nos Balcãs,
voltava Se de novo para a Ásia.

Equilíbrio de Forca
F. H. Hinsley sublinha, por sua vez, que o
desejo de paz e de estabilidade dos Estados
europeus foi a causa principal da partilha da
África. Segundo diz, a data decisiva, de
verdadeira passagem para a era extra-europeia –
a era do imperialismo –, foi 1878. A partir dai,
no congresso de Berlim, a rivalidade Russo
britânica nos Balcãs e no Império Otomano
quase levou as nações europeias a um conflito