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Design e Diagramação - APL1-405 CB-PL CAIO

HINO NACIONAL BRASILEIRO

01
COMPOSIÇÃO: Joaquim Osório Duque Estrada / Francisco Manuel da Silva. HISTÓRIA DO HINOHISTÓRIA
NACIONALDaBRASILEIRO
canção

Ouviram do Ipiranga as margens Deitado eternamente em berço O compositor Francisco Manuel produziu a música do hino nacional
plácidas esplêndido quando Dom Pedro I abdicou do trono, no dia 07 de abril de 1831. A
De um povo heroico o brado Ao som do mar e à luz do céu profundo execução do hino aconteceu no dia 14 de abril de 1831 e em 03 de
retumbante Fulguras, ó Brasil, florão da América maio daquele mesmo ano voltou a ser executado quando ocorreu a
instauração das Câmaras Legislativas.
E o Sol da liberdade, em raios fúlgidos Iluminado ao Sol do Novo Mundo!
Brilhou no céu da pátria nesse instante O Hino Nacional Brasileiro foi elaborado com intuito de comemorar
Do que a terra mais garrida a Independência do Brasil, que ocorreu em 07 de setembro de 1822.
Se o penhor dessa igualdade Teus risonhos, lindos campos têm mais Primeiro o hino foi chamado de “Hino 7 de Abril” por conta da renúncia
Conseguimos conquistar com braço flores de Dom Pedro I (1798 – 1834), depois levou o nome de “Marcha Triunfal”
forte Nossos bosques têm mais vida e por fim “Hino Nacional”.
Em teu seio, ó liberdade Nossa vida, no teu seio, mais amores
Desafia o nosso peito a própria morte! O hino Nacional Brasileiro faz parte dos quatro símbolos da República do
Ó Pátria amada Brasil, são eles: a Bandeira do Brasil, o Brasão Nacional e o Selo Nacional.
Ó Pátria amada Idolatrada A letra do hino possui uma marcação evidente de antilusitanismo –
mesmo que lusofobia, que consiste na hostilidade contra Portugal, o
Idolatrada Salve! Salve!
povo português e a cultura portuguesa.
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo Quando ocorreu a coroação de Dom Pedro II, no ano de 1841, Francisco
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido O lábaro que ostentas estrelado Manuel também compôs um hino para a solenidade. A coroação de
De amor e de esperança à terra desce E diga o verde-louro dessa flâmula D. Pedro II e a ascensão dos conservadores ao poder provocou mesmo
Se em teu formoso céu, risonho e Paz no futuro e glória no passado o retorno do Hino da Independência, que foi composto por D. Pedro I
límpido para ser o hino oficial da pátria atual.
A imagem do Cruzeiro resplandece Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta O hino monarquista se sustentou com o surgimento da Proclamação
Gigante pela própria natureza Nem teme, quem te adora, a própria da República, em 1888, quando um novo hino foi composto. Em 22 de
novembro de 1889 foi realizado um concurso oficial para escolha do
És belo, és forte, impávido colosso morte
novo hino brasileiro, com a ideia da participação de músicos eruditos
E o teu futuro espelha essa grandeza e populares por medo dos ritmos africanos.
Terra adorada
Terra adorada Entre outras mil No ano de 1890 o governo provisório autenticou a música, mas a letra
Entre outras mil És tu, Brasil não. Ela então passou a ser executada por instrumentos. Apesar disso,
És tu, Brasil Ó Pátria amada! a música ainda não tinha uniformidade, foi feito um pedido de reforma
Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil para o hino no ano de 1906. Já no ano de 1909, houve um outro
Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada concurso que escolheu a letra que acompanharia a composição já
Pátria amada Brasil! oficializada como hino.
Brasil!
Até a oficialização efetiva do hino em 1922, Duque-Estrada realizou
alterações em nove pontos da versão inicial. Após muitos debates,
a oficialização aconteceu rapidamente para que o hino pudesse
ser executado na comemoração do primeiro centenário da
Independência do Brasil em 07 de setembro de 1922.

CURIOSIDADES

• Bater palmas durante a execução do Hino Nacional Brasileiro é considerado desrespeito. Segundo o Artigo 30 da Lei nº
5.700, de 1º de setembro de 1971, “durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé
e em silêncio, os civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência”.
• Em 1889, com a proclamação da República, o governo provisório realizou um concurso para escolher um novo hino.
• Mesmo com o concurso, decidiram por manter a música de Francisco Manuel da Silva como hino nacional.

FONTE: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/hino-nacional-brasileiro

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HINO a bandeira HISTÓRIA DO HINO a bandeira
COMPOSIÇÃO: Olavo Bilac / Francisco Braga

I IV Você sabia que antes da tradicional bandeira que conhe-


Salve, lindo pendão da esperança, Sobre a imensa Nação Brasileira, cemos hoje o Brasil já teve doze versões diferentes dela?
Dessas doze versões, nove eram bandeiras portuguesas,
Salve, símbolo augusto da paz! Nos momentos de festa ou de
que foram criadas antes do famoso Independência ou
Tua nobre presença à lembrança dor, Morte, grito de Dom Pedro I em 7 de setembro de 1822.
A grandeza da Pátria nos traz. Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor! Com o passar dos anos, o prefeito da cidade do Rio de
Recebe o afeto que se encerra Janeiro, Antônio Francisco Pereira Passos, percebeu que
Em nosso peito juvenil, Recebe o afeto que se encerra a versão mais recente da bandeira não era tão popular e
aceita pelo povo brasileiro.A fim de criar um vínculo entre
Querido símbolo da terra, Em nosso peito juvenil,
o povo e a bandeira, o prefeito da cidade carioca pediu
Da amada terra do Brasil! Querido símbolo da terra, para duas pessoas renomadas, um poeta e um musicista,
Antônio Francisco Braga

Da amada terra do Brasil! comporem um Hino À Bandeira. Essas pessoas foram Ola-
II vo Bilac e Francisco Pereira Passos.
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul, Olavo Bilac foi jornalista, contista, cronista e poeta bra-
sileiro, considerado o principal representante do parna-
A verdura sem mar destas matas,
sianismo no país, além de ter sido membro fundador da
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Academia Brasileira de Letras. Antônio Francisco Braga foi
compositor, regente e professor de música. Em 1890, Braga
Recebe o afeto que se encerra participou do concurso para a escolha do Hino Nacional
Em nosso peito juvenil, Brasileiro, ficando entre os quatro primeiros colocados. Por
Querido símbolo da terra, conta de sua ótima classificação, ganhou uma bolsa para
ir estudar durante dois anos na Europa. Regressou em 1900 Olavo Bilac
Da amada terra do Brasil!
e dois anos depois se tornou professor do Instituto Nacional
de Música no Rio de Janeiro.
III
Contemplando o teu vulto sagrado, O Hino À Bandeira foi apresentado pela primeira vez no
Compreendemos o nosso dever; Rio de Janeiro, em novembro de 1906, e se tornou um dos
E o Brasil, por seus filhos amado, elementos que contribuiu para a construção da identida-
de nacional. A partir desse ano, o hino foi adotado pela
Poderoso e feliz há de ser.
prefeitura do Rio de Janeiro, depois passou a ser cantado
em todas as escolas do Rio, e aos poucos foi aderido às
Recebe o afeto que se encerra corporações militares e às unidades da Federação. Assim,
Em nosso peito juvenil, a bandeira passou a conquistar a população. O objetivo
Querido símbolo da terra, de Antônio Francisco Passos foi concluído, e com sucesso.
Da amada terra do Brasil!
Fonte: Analisando letras · Por Lorena Camilo Cerimônia do Dia da Bandeira
https://www.letras.mus.br/

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canção cisne branco HISTÓRIA do veleiro cisne branco
Letra: SG MB Benedito Xavier de Macedo
Música: 1SG EB Antonino Manuel do Espírito Santo

Qual cisne branco que em noite de lua Em 9 de março de 2000, nas águas do Rio Tejo, exatamente 500 anos após ao início
da viagem de Pedro Álvares Cabral que levou ao descobrimento do Brasil, a Marinha
Vai deslizando num lago azul. do Brasil incorporou a sua Armada o navio veleiro Cisne Branco. O barco foi arquite-
tado justamente para celebrar os 500 anos do descobrimento e permitiu que o Brasil
O meu navio também flutua participasse da travessia comemorativa do Atlântico com um navio de propulsão à
vela.
Nos verdes mares de Norte a Sul.
Linda galera que em noite apagada O Cisne Branco foi construído em Amsterdã, na Holanda, pelo estaleiro Damen e sob
a supervisão da Marinha brasileira. Teve sua quilha batida em 9 de novembro de 1998
Vai navegando num mar imenso e foi lançado ao mar e batizado em 4 de agosto de 1999. O projeto é baseado nos
últimos Clippers do século XIX. A ideia para o navio é que ele tivesse todas as tecno-
Nos traz saudades da terra amada logias avançadas dos tempos modernos, mas realizasse todas as manobras de con-
vés e vela como os veleiros do século XIX, preservando as mais antigas tradições da
Da Pátria minha em que tanto penso. marinharia.

Mas navio não foi construído apenas para celebrar o descobrimento, além represen-
tar o Brasil em eventos nacionais e internacionais, promovendo as tradições navais
Qual linda garça que aí vai cruzando os ares do país, o Cisne Branco também é usado no treinamento dos marinheiros. Apesar de
Vai navegando toda tecnologia empregada na Marinha moderna, a essência da marinharia con-
tinua a ser um requisito fundamental para todos que trabalham no mar. Além das
Sob um belo céu de anil manobras de vela, tarefas nos conveses, navegação, os tripulantes também desen-
volvem habilidade de trabalho em equipe e respeito pelo mar.
Minha galera
Em 2012. O navio participou da Operation Sail, visitando seis portos no Brasil (Maceió,
Também vai cruzando os mares Fortaleza, Belém, Natal, Cabedelo e Salvador) e nove no exterior (San Juan, Porto
Rico; Nova York, Norfolk, Baltimore, Newport, Boston e New London, Estados Unidos;
Os verdes mares, Ponta Delgada, Açores; e Mindelo, Cabo Verde). Seu porto sede fica na Base Naval
do Rio de Janeiro, da Ilha de Mocanguê, Niterói.
Os mares verdes do Brasil.
A tripulação do Cisne Branco é composta pelo Comandante, nove oficiais, 42 praças
e mais 31 marinheiros em treinamento. Todos os tripulantes são voluntários, os praças
Quanta alegria nos traz a volta passam por entrevistas com o Encarregado da Divisão, e os oficiais são entrevistados
pelo Comandante e o Imediato. Eles devem ser aprovados no TSMSV (Teste de Subi-
À nossa Pátria do coração da no Mastro e Saída nas Vergas). O Capitão de Mar e Guerra Nelson Nunes da Rosa
é o atual e sétimo Comandante do Cisne Branco.
Dada por finda a nossa derrota
O navio veleiro não é o primeiro barco da Marinha a ser batizado como Cisne Bran-
Temos cumprido nossa missão. co, mas o terceiro. O nome vem do hino da Marinha do Brasil, a Canção do Mari-
nheiro: “Qual cisne branco que em noite de lua/ vai deslizando num lago azul/ o meu
navio também flutua/ nos verdes mares de norte a sul.”

E cisne, na heráldita (arte ou ciência de identificação, descrição e criação de bra-


sões), também representa “boa sorte” e “feliz travessia”, o que vem a calhar quando
se trata de um navio.

O Cisne Branco tem assentada, na base do mastro principal do navio, uma moeda
de 100 réis, cunhadas em 1936, com a imagem do Almirante Tamandaré, patrona da
Marinha do Brasil. Isso vem de uma tradição naval que tem origem na mitologia gre-
ga, na qual os mortos precisam pagar o barqueiro com uma moeda para entrarem
no mundo dos mortos.

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canção viva a marinha HISTÓRIA Da mb
AUTOR: Luiz felipe M. de Magalhães

A Marinha do Brasil tem sua origem ligada ao próprio nascimento do país. Em meio ao
processo de independência, o governo tinha a necessidade de estender e consolidar
Ouve-se ao longe um andar cadenciado; sua autoridade sobre uma nação distribuída ao longo de uma extensa fronteira marí-
tima. Os portugueses exerciam resistência armada nas províncias da Cisplatina, Bahia,
Soam os clarins da banda militar. Maranhão e Pará, e o domínio do litoral daria uma enorme vantagem ao império bra-
E ao ritmo da marcha compassado sileiro, permitindo expulsar os portugueses, forçar o Norte a submeter-se, e colocar as
surgem os homens do mar diversas províncias sob a autoridade nacional, além de impedir a chegada de reforços
de Lisboa. Assim, era necessário iniciar o processo de formação da Marinha Imperial,
A farda de um dourado reluzente, que de fato, teria um peso importante na conquista da independência.
Encobre o largo peito varonil
Ainda no século XIX, outras intervenções importantes da Marinha Imperial foram duran-
E o povo aplude aquela gente, te a Guerra da Cisplatina, que resultaria na independência do Uruguai, separando-se
orgulho do Brasil. do Brasil, a deposição de Oribe e Rosas, ditadores de Argentina e Uruguai, respectiva-
mente, e ainda a participação na Guerra do Paraguai, decisiva para a vitória da Trípli-
ce Aliança, da qual o Brasil fazia parte.
É no mar ou na terra.
viva sempre a Marinha de guerra Com a proclamação da república, e consequente mudança de regime, a Marinha
abandona a denominação “imperial”, mas permanece como um núcleo bastante sim-
Eia , avante marinheiros, pático à monarquia até as primeiras décadas do século XX. Centro de muitas tradições
Operários, fuzileiros e práticas antigas, tanto para o bem quanto para o mal, esta força militar sofrerá uma
Um brado levantemos à nossa rainha: gradual reforma a partir da chamada “Revolta da Chibata”, de 27 de novembro de
1910, onde marinheiros se levantaram em protesto contra a antiga prática de chicotear
HIP!HIP!HIP!Rá! Viva a Marinha os insubordinados, semelhante a práticas escravocratas.

Durante a Primeira Guerra Mundial o Brasil teve pouca participação, apoiando os alia-
É sempre forte audaz e corajoso, dos. Sua principal ação foi o envio de uma força naval para patrulhar a costa africa-
todo naval a farda sebe honrar. na entre Dakar e Gibraltar. A operação resultou em tragédia, pois tripulações inteiras
Em tudo que produz é valoroso, foram atacadas pela gripe espanhola, que fazia numerosas vítimas naquela região. A
moléstia causou 176 vítimas mortais.
ele nasceu para o mar.
Soldado desse solo brasileiro, Na Segunda Guerra Mundial, a Marinha encontrava-se desprovida de recursos, tendo
que lidar com os constantes ataques de submarinos alemães, que acabaram por afun-
marujo por vontade e por dever dar dezenas de embarcações brasileiras. Ao entrar na guerra, a principal tarefa brasilei-
e o naval procura ser o primeiro ra foi a de garantir a proteção dos comboios que trafegavam entre Trinidad, no Caribe,
lutando por vencer e Florianópolis. Coube, ainda, à Marinha, a escolta do transporte da FEB até Gibraltar e
o patrulhamento oceânico contra os furadores de bloqueio, navios que traziam merca-
dorias do Oriente para a Alemanha.
É no mar ou na terra.
Hoje, a força naval brasileira é bem equipada, no que tange à qualidade, desem-
viva sempre a Marinha de guerra penhando o papel reservado do Poder Naval em tempo de paz, funcionando como
Eia , avante marinheiros, elemento dissuasor de conflitos, preservador da paz e segurança, respaldando a ação
Operários, fuzileiros política do governo no campo das relações internacionais e mantendo-se atualizada,
pronta a se expandir quando necessário.
Um brado levantemos à nossa rainha:
HIP!HIP!HIP!Rá! Viva a Marinha Fonte: Brasil Escola

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canção do ciaa HISTÓRIA Do ciaa
AUTOR: SO-FN-MU Moysés

I O Quartel de Marinheiros (QM) foi criado pelo Decreto nº 49 do Governo Imperial,


de 22 de outubro de 1836.
Recebeu e ocupou ao longo do tempo diversas denominações e sedes.
ALMIRANTE ALEXANDRINO
NOSSO CENTRO DE INSTRUÇÃO Denominações :
GRANDE MARCO DO ENSINO Quartel das Companhias Fixas de Marinheiros; Quartel do Corpo de Marinhei-
CONSAGRADA ORGANIZAÇÃO ros Imperiais; Quartel do Corpo de Marinheiros Nacionais Quartel Central de
VIVA O CIAA, TUDO PELA PÁTRIA RUMO AO MAR Marinheiros.
VIVA O CIAA, SEUS ALUNOS SEMPRE VÃO TE AMAR
Sedes : Fragata Imperatriz, Fragata Campista, Fragata Príncipe Imperial, Corveta
Liberal, Ilha de Villegagnon, Ilha das Cobras, Encouraçado Floriano, Cruzador Bar-
II roso, Tender Ceará e, novamente, na Ilha das Cobras.

CADA ESCOLA É IMPORTANTE Em 1º de fevereiro de 1958 , o QM foi instalado na atual sede do Rio de Janeiro.
EM FORMAR PROFISSIONAIS
PRONTOS PARA GUARNECEREM Em 19 de outubro de 1987, o Decreto nº 95.057 atribuiu ao Quartel de Marinheiros
nova missão, integrando-o ao Sistema de Ensino Naval e determinando que incor-
OS MODERNOS MEIO NAVAIS
porasse o Centro de Instrução Almirante Cunha Moreira (CIACM), cujas instala-
VIVA O CIAA, TUDO PELA PÁTRIA RUMO AO MAR ções localizavam-se em terreno atrás do QM.
VIVA O CIAA, SEUS ALUNOS SEMPRE VÃO TE AMAR
O Decreto de 13 de maio de 1993 alterou sua denominação para Centro de Ins-
III trução Almirante Alexandrino - (CIAA), atribuindo-se o nome Quartel de Marinhei-
ros à Superintendência responsável pela formação dos reservistas navais, incluída
no organograma do CIAA.
MARINHEIROS, MARINHEIRAS
CUMPRIDORES DO DEVER
CAMINHANDO LADO A LADO
PARA A PÁTRIA AMADA DEFENDER
VIVA O CIAA, TUDO PELA PÁTRIA RUMO AO MAR
VIVA O CIAA, SEUS ALUNOS SEMPRE VÃO TE AMAR

IV

A MARINHA RECONHECE
TEU VALOR EM PREPARAR
BRAVOS HOMENS AGUERRIDOS
COM MISSÃO EM TERRA, MAR OU AR
VIVA O CIAA, TUDO PELA PÁTRIA RUMO AO MAR
VIVA O CIAA, SEUS ALUNOS SEMPRE VÃO TE AMAR

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canção liderar é preciso

06 Letra: CC (T) SIDNEY DA COSTA ROSA / SO-FN-MU DEILDO DOS SANTOS


definindo a liderança
Música: CC (T) SIDNEY DA COSTA ROSA

ANCORADOS À INTELIGÊNCIA EMOCIONAL A Marinha do Brasil define liderança como: “o processo que consiste em influenciar
VIVENCIANDO NOSSAS PRÓPRIAS EMOÇÕES pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em prol do cumprimento da mis-
COM ÉTICA E RESPEITO CORDIAL são”. Fica evidenciado, pela
LÍDERES TRANSFORMAM CONQUISTAM CORAÇÕES definição, que a liderança inclui não só a capacidade de fazer um grupo realizar uma
INDICAM SEMPRE O CAMINHO A TRILHAR tarefa específica mas, sobretudo, executá-la de forma voluntária, atendendo ao de-
INSPIRANDO A LHES SEGUIR sejo do líder como se fosse o seu próprio.
SEMPRE VOLTADOS PARA O BEM Nessa definição de liderança, estão implícitos os seus agentes, ou seja, o líder e os lide-
A MISSÃO QUE SE DEVE CUMPRIR rados, as relações entre eles.
O líder deve conhecer a si mesmo, para saber de suas capacidades, características
LIDERAR É PRECISO
e limitações, evitando atribuir aos seus liderados falhas ou restrições.“O líder, indepen-
MENTORES MESTRES DA PERSUASÃO
dentemente de sua vontade, atua como elemento modificador do comportamento
ALÉM DO PODER INFLUÊNCIA OU RAZÃO
APRIMORANDO A ARTE DA INFLUÊNCIA de seus liderados subordinados.
MOSTRAR QUE É POSSÍVEL IR ALÉM “O conhecimento dos liderados é fator essencial para o exercício da liderança e de-
COM EXEMPLO A INSPIRAR pende do entendimento claro da natureza humana, das suas necessidades, emoções
TODO LÍDER FAZ A DIFERENÇA e motivações.”
EXTRAINDO PRA SEMPRE O MELHOR “Não existem normas nem fórmulas que mostrem com exatidão o que deve ser feito. O
líder precisa compreender a dinâmica do processo de liderança, os fatores principais
COM HABILIDADE E PERFEITA SENSATEZ que a compõem, as características de seus liderados e aplicar estes conhecimentos
RECONHECIDA INTEGRIDADE PESSOAL como guia para cada situação em particular. O líder deve ser claro e “escolher” cui-
A ATINGIR SEMPRE MENTE E CORAÇÕES dadosamente as palavras, de tal forma que signifiquem a mesma coisa para ele e
SUAS PALAVRAS ELEVAM O MORAL para seus subordinados.
VISÃO CARÁTER CARISMA E CONFIANÇA Fonte: EMA-137
ATRIBUTOS ESSENCIAIS
LÍDERES INVOCAM COM FERVOR
A LUTAR E VIVER SEMPRE AUDAZ

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hino da intendência HISTÓRIA Da intendência da marinha
AUTOR: Contra-Almirante (IM-Ref) Antonio Carlos Amendoeira

Intendência da Marinha A Intendência da Marinha remonta ao Brasil Colônia. Em três de março de 1770, o
Na Logística, é rainha. Rei D. JOSÉ I e o Primeiro Ministro D. SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELLO, MAR-
O acanto por expressão QUÊS DE POMBAL, assinam no palácio de N. S. DA AJUDA, o alvará de criação do
Da grandeza de sua missão. Intendente da Marinha no Arsenal da Bahia, “dando procedimentos para a Admi-
No mar ou na terra, nistração Fazendária da Colônia, e definindo as atribuições da junta da administra-
Na paz ou na guerra, ção da Fazenda na mesma Capitania”.
Na Intendência nós podemos confiar,
Que o apoio sempre a tempo irá prestar! Em 1796, criou-se a nova Real Junta de Fazenda cujo presidente era, sempre, o Mi-
Na Intendência nós podemos confiar, nistro e Secretario de Estado da Marinha e domínios ultramarinos.
Que o apoio sempre a tempo irá prestar!
Contabilidade, Auditoria, Dando continuidade à estruturação do Serviço de Intendência na Marinha, foi cria-
Finanças, Economia. da em sete de janeiro de 1797, também, por alvará régio, a função de comissário
Abastecimento, Administração, em cada um dos navios de Guerra, quando armados. Cada Esquadra Portugue-
Reembolsáveis, Alimentação. sa passou a ter uma Junta Especial de Fazenda, composta do Comandante-em-
Vasto é o campo de sua atuação. -Chefe e seu Major-General, três Comandantes de navios e do Comissário-Geral.
Prever, prover. Assim, o Intendente era um administrador especifico, subordinado apenas à Real
Lutar, vencer. Junta de Fazenda da Marinha órgão destinado a planejar e fornecer o necessário
Com labor, com saber. à construção Naval. Abaixo de si, vinham as juntas especiais das Esquadras com seu
Prever, prover. comissário-geral e as naus com seus comissários.Com o sucesso destas medidas, foi
Lutar, vencer. estendido, em 12 de agosto do mesmo ano, o cargo de Intendente da Marinha e
A Intendência nunca há de esmorecer! seus Armazéns Reais a todos os Arsenais de Marinha das capitanias da América.
Intendência da Marinha
Na Logística, é rainha. Pelo alvará de 13 de maio de 1808 foi criada a Contadoria da Marinha no Arsenal
O acanto por expressão Real da Marinha - primeira organização militar de intendência -, e os cargos de
Da grandeza de sua missão. Contador, Escriturário, Comissário, Escrivão, Almoxarife, Fiel, Pagador e Tesoureiro
Geral das Tropas.

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canção do hidrógrafo HISTÓRIA Da hidrografia
Música: Maestro Moacir Geraldo Maciel
Letra: CMG Antonio Cesar Martins Sepúlveda

I IV A história da Hidrografia brasileira compreende três períodos distintos: o primeiro emi-


nentemente potuguês, abrange todo o período do Brasil Colonial, onde destacam-se
Navegante por onde singrares, Se, em batalha, o feroz inimigo as missões do Comandante Roussin; o segundo caracterizado pela influência francesa,
Louvarás nossa nobre missão: Tu combates altivo e sem medo verificou-se durante quase todo o século dezenove, no Brasil Império onde destacam-
Garantir segurança nos mares, Na Esquadra, estaremos contigo, -se as missões dos comandantes BARRAL, TARDY DE MONTRAVEL e MOUCHEZ, e o tercei-
Segurança da Navegação! Desvendando do mar o segredo. ro período, iniciado em 1857, marca o início da atividade hidrográfica especificamente
Estribilho brasileira. Nele ressalta-se a figura do Capitão-de-Fragata MANOEL ANTONIO VITAL DE
OLIVEIRA , realizador do primeiro levantamento hidrográfico de vulto, entre a foz do rio
Nós somos do nauta a estrela guia, Nós somos do nauta a estrela guia, Mossoró e a foz do rio São Francisco. Morto em combate durante a guerra do Paraguai
Que ilumina a derrota a percorrer; Que ilumina a derrota a percorrer; foi, posteriormente, consagrado Patrono da Hidrografia Brasileira.
Hidrografia! Hidrografia! Hidrografia! Hidrografia!
“Restará sempre muito o que fazer...” “Restará sempre muito o que fazer...”

II V

Se marcares, ao largo, o lampejo Marinheiro, do teu passadiço,


De um farol a mostrar o caminho, No oceano, em um rio ou baia,
Saberás ser o nosso desejo Sentirás ao teu lado o serviço
Que jamais tu navegues sozinho. E a grandeza da Hidrografia.

Nós somos do nauta a estrela guia, Nós somos do nauta a estrela guia,
Que ilumina a derrota a percorrer; Que ilumina a derrota a percorrer;
Hidrografia! Hidrografia! Hidrografia! Hidrografia!
“Restará sempre muito o que fazer...” “Restará sempre muito o que fazer...”

III

Já conheces do fundo a prumada


Sem haveres lançado o teu prumo,
Pois navegas em área sondada,
Pela carta indicamos teu rumo.

Nós somos do nauta a estrela guia,


Que ilumina a derrota a percorrer;
Hidrografia! Hidrografia!
“Restará sempre muito o que fazer...”

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09
canção soldados da liberdade HISTÓRIA Do cfn - parte 1
Letra e Música: Luiz Felipe Magalhães

Somos fortes valentes guerreiros, O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) é uma das Unidades Mi-
combatentes de armas na mão. litares da Marinha Brasileira e atua em todo o território na-
cional – no litoral e em áreas ribeirinhas. O CFN conta com
Da Marinha leais fuzileiros,
um dos treinamentos mais exigentes entre todas as divisões
defensores do augusto pendão; das Forças Armadas e funciona como uma Tropa de Elite
Sentinelas de terras e dos mares, da Marinha do Brasil.
nossa vida é combate viril.
Tendo em mente os heróis militares O lema do Corpo de Fuzileiros Navais é ADSUMUS, que signi-
que tombaram em prol do Brasil. fica “aqui estamos”, fazendo referência aos sentimentos de
alerta e prontidão, que são constantes para esses militares.
Soldados da liberdade, Funções do CFN
lutemos que o combate é nossa vida; Em períodos de conflito, a função dos membros do Cor-
defendamos a integridade da pátria brasileira po de Fuzileiros Navais é uma das mais arriscadas. Eles são
estremecida. responsáveis pelo primeiro combate, desembarcando por
Fuzileiros de terra e do mar, via marítima em território inimigo. Depois que o domínio do
território é realizado pelo CFN, as demais organizações mili-
tendo sempre em mira o canhão,
tares entram no conflito.
pelo nobre ideal de lutar,
para a glória do auriverde pavilhão. Em período de paz, o Corpo de Fuzileiros Navais é respon-
sável pelo auxílio a populações carentes de áreas remotas
Desde os tempos remotos da história, e pela segurança das instalações da Marinha. Em conjunto
o Brasil conta os feitos navais; com demais unidades dessa Força, controlam o desembar-
que em áreas costeiras.
para nós é orgulho é glória,
sempre ouvidos na guerra ou na paz Além dessas funções, realizadas no Brasil, o CFN também
Quem são estes vibrantes guerreiros? atua em outros países, na segurança de embaixadas e
Estes homens valentes quem são? também em Missões de Paz, como a do Haiti, entre 2004 e
Da Marinha leais fuzileiros, 2017.
combatentes de armas na mão.

Soldados da liberdade,
lutemos que o combate é nossa vida;
defendamos a integridade da pátria brasileira
estremecida.
Fuzileiros de terra e do mar,
tendo sempre em mira o canhão,
pelo nobre ideal de lutar,
para a glória do auriverde pavilhão.

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canção na vanguarda HISTÓRIA Do cfn - parte 2
AUTOR: João de Camargo

Sentinela e falange aguerrida, O Corpo de Fuzileiros Navais teve origem com a


Na vanguarda empunhando o fuzil; Brigada Real da Marinha, unidade portuguesa
Pela pátria é que damos a vida, que chegou ao Brasil junto com a Família Real em
Fuzileiros Navais do Brasil (2x) 1808, quando a Corte Portuguesa fugiu das inva-
sões napoleônicas.
Fuzileiros de mar e de terra,
Defensores da grande nação; Seu batismo de fogo aconteceu no mesmo ano,
Vigilantes na paz e na guerra 1808. O conflito ocorreu em Caiena, na Guiana
Na vanguarda com armas na mão!(2x) Francesa, e ocorreu para impedir Napoleão Bo-
naparte de usar a região para chegar ao território
Na peleja ao fragor da metralha, brasileiro e, assim, ter acesso à região amazônica.
Na vanguarda que é honra e dever; A ação militar garantiu a posse do atual território
Fuzileiros no ardor da batalha, do Amapá.
Saberemos lutar e vencer
Além disso, os fuzileiros navais também tiveram
Na peleja ao fragor da metralha, participação na Guerra da Cisplatina. Já na se-
Na vanguarda que é honra e dever; gunda metade do século XX, atuaram como ob-
Saberemos, no fim da batalha, servadores na ONU em locais de tensão, como
Fuzileiros ,Vencer ou morrer! Ruanda, Angola, Moçambique e Bósnia.

Em 1932, a organização passou a ser chamada


oficialmente de Corpo de Fuzileiros Navais. Du-
rante a Segunda Guerra Mundial, tiveram uma
participação ativa na defesa costeira de todo o
território nacional, quando atuavam embarca-
dos em navios mercantes, buscando garantir a
segurança do país e evitar a pirataria.

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canção do regimento naval o que é o “regimento naval”
AUTOR: Armindo Português

Fuzileiro Naval do Brasil, O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil tem origem


Garboso desfraldando esta bandeira no contingente da Brigada Real de Marinha de
Com as Glórias do passado e do presente, Portugal, que chegou ao Brasil - acompanhando
Orgulha a nação brasileira; a Família Real Portuguesa - em 1808. Com a Inde-
pendência, o contingente da Brigada Real de Ma-
Fuzileiro Naval do Brasil rinha que ficou no Brasil passou a designar-se “Ba-
Garboso desfraldando esta bandeira talhão de Artilharia de Marinha”. Em 1864 passou a
Orgulha a pátria inteira, chamar-se “Batalhão Naval”, em 1895 “Corpo de
Com brado varonil: Viva o Brasil Infantaria da Marinha”, em 1924 “Regimento Na-
val” e em 1932 “Corpo de Fuzileiros Navais”.
Toda nossa vida é consagrada
A esta terra idolatrada
E o nosso peito valoroso uma trincheira
Para a defesa heróica
Desta Bandeira

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canção da divisão naval em operações de guerra
AUTOR: Benjamim Goulart história da divisão naval em operações de guerra (dnog)

Somos marinheiros A Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) foi uma esquadra na-
Que honramos nossa história. val da Marinha do Brasil criada especificamente para atender a missão
E também guerreiros de patrulhamento do Oceano Atlântico, evitando a ação dos submari-
Que marchamos para a glória. nos alemães (U-boats) no contexto da Primeira Guerra Mundial. Atuou
A Bandeira Brasileira sob comando britânico no litoral do noroeste da África, entre Dacar e
Conduzimos à vitória! Gibraltar entre agosto e novembro de 1918.

Ficou longe a nossa terra, Na condição de país beligerante, em consequência da Conferência In-
Ficou longe o Brasil. teraliada, reunida em Paris de 20 de novembro a 3 de dezembro de 1917,
Não importa! Vamos à guerra, foi criada, no Brasil, a DNOG, entre o final desse ano e início do seguinte.
Pelejar com esforços mil! Para comandá-la o então Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de
Adeus lares, adeus afetos, Alencar, designou um dos oficiais de maior prestígio no meio naval brasi-
Adeus céu primaveril, leiro à época, o Contra-Almirante Pedro Max Fernando Frontin, nomeado
Que ficaram muito longe, a 30 de janeiro de 1918.
Em nossa terra, no Brasil.
Os navios foram docados e sofreram reparos vários, e os homens apro-
Ficou longe a nossa terra, veitaram, em terra, momentos de lazer. Depois de regressar ao Brasil, a
Ficou longe o Brasil. DNOG foi dissolvida em 25 de junho de 1919, cumprindo, integralmente,
Não importa! Vamos à guerra, a missão que lhe fora confiada.
Pelejar com esforços mil!
Adeus lares, adeus afetos,
Adeus céu primaveril,
Que ficaram muito longe,
Em nossa terra,
Que ficaram no Brasil.

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canção do exército brasileiro HISTÓRIA Do eb
Composição: Ten Cel Alberto Augusto Martins

Nós somos da Pátria a guarda, E quando a nação querida, Na tradição do Exército Brasileiro considera-se o dia 19 de abril de 1648 como aquele
em que simbolicamente foram constituídas as raízes da mais antiga das três forças ar-
Fiéis soldados, Frente ao inimigo, madas nacionais. A data faz referência à Batalha dos Guararapes, envolvendo holan-
Por ela amados. Correr perigo, deses e luso-brasileiros e onde se reconhece que pela primeira vez indígenas brasileiros,
Nas cores de nossa farda Se dermos por ela a vida africanos escravos e brancos portugueses e brasileiros se uniram para reconquistar o
território há anos ocupado pelos holandeses no nordeste do Brasil. Por isso mesmo, no
Rebrilha a glória, Rebrilha a glória, 19 de abril comemora-se o Dia do Exército.
Fulge a vitória. Fulge a vitória.
Na prática, a história do Exército brasileiro tem início, assim como a história da Marinha,
Em nosso valor se encerra Assim ao Brasil faremos com a independência do país. A separação do Brasil de sua metrópole não se deu de
Toda a esperança Oferta igual modo pacífico, houve resistência concreta nas províncias Cisplatina, Bahia, Maranhão
Que um povo alcança. De amor filial. e Pará, sendo necessária a atuação do exército, com destaque para Maria Quitéria,
baiana que se disfarçara como homem para participar da luta, tendo se destacado
Quando altiva for a Terra E a ti, Pátria, salvaremos! no campo de batalha.
Rebrilha a glória, Rebrilha a glória,
Conquistada a independência, o exército logo irá intervir na Guerra Cisplatina, que
Fulge a vitória. Fulge a vitória. resulta na independência do Uruguai. O revés faz com que a diplomacia brasileira
busque uma posição de não-intervenção nos assuntos dos países vizinhos ao sul. So-
A paz queremos com fervor, A paz queremos com fervor, mente vinte anos depois o Brasil sente-se impelido a enviar tropas à região, ante a à
política expansionista de Juan Manuel de Rosas e Manuel Oribe, ditadores argentino e
A guerra só nos causa dor. A guerra só nos causa dor. uruguaio, respectivamente.
Porém, se a Pátria amada Porém, se a Pátria amada
Ainda no século XIX, os soldados do Exército tiveram a primeira grande experiência
For um dia ultrajada For um dia ultrajada internacional, participando da Guerra do Paraguai. No conflito, a instituição se conso-
Lutaremos sem temor. Lutaremos sem temor. lidou e reorganizou sob o comando de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias,
que é considerado por isso mesmo o patrono do Exército Brasileiro.
Como é sublime O exército somente voltaria a se envolver em algum conflito na Segunda Guerra Mun-
Saber amar, dial, organizando a FEB (Força Expedicionária Brasileira), onde, ao lado da Força Aérea
teve uma participação importante na tomada da Itália Fascista pelos Aliados.
Com a alma adorar
A terra onde se nasce! Atualmente, o Exercito Brasileiro tem a missão de defender o território e a soberania
Amor febril brasileira, garantir a manutenção da Lei e da Ordem, e ajudar a população em caso
de calamidades. Importante também é ressaltar a participação do Exército na política
Pelo Brasil brasileira desde a Proclamação da República, em 1889. Os dois primeiros presidentes
No coração vinham das fileiras do exército, e mais tarde, também teriam papel importante nos gol-
pes de 1930 e 1964. Com a redemocratização em 1985, os militares voltaram aos quar-
Nosso que passe. téis e restringiram sua participação na vida nacional às suas funções constitucionais.
Em nível internacional, entre os anos 1980 e a década inicial do século XXI, a participa-
ção do Exército na tarefa de reorganização do Haiti, país que passou por um colapso
institucional, vivendo um período caótico.

Bibliografia:
SOARES, Thiago C. 19 de Abril, 363 anos do Exército Brasileiro. Disponível em <http://www.des-
cobrindohistoria.com.br/2011/04/19-de-abril-363-do-exercito-brasileiro.html>. Acesso em: 24
mar. 2012.

Martinez, Manuela. O caso do morro da Providência e o papel da instituição na vida nacional.


Disponível em <http://educacao.uol.com.br/atualidades/exercito-brasileiro.jhtm>. Acesso em:
25 mar. 2012.

Fonte: infoescola.com

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canção do expedicionário força expedicionária brasileira
Letra: Guilherme De Almeida/música: Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu venho ? Você sabe de onde eu venho ? Força Expedicionária Brasileira, foi o nome dado à força militar brasileira constituída em 9 de
Venho do morro, do Engenho, E de uma Pátria que eu tenho agosto de 1943 para lutar na Europa ao lado dos países Aliados, contra os países do Eixo, na
Das selvas, dos cafezais, No bôjo do meu violão; Segunda Guerra Mundial. Integrada inicialmente por uma divisão de infantaria, a FEB acabou
Da boa terra do coco, Que de viver em meu peito por abranger todas as tropas brasileiras envolvidas no conflito. Adotou como lema “A cobra
Da choupana onde um é pouco, Foi até tomando jeito está fumando”, em resposta àqueles que consideravam ser mais fácil uma cobra fumar do que
o Brasil entrar na guerra.
Dois é bom, três é demais, De um enorme coração.
Venho das praias sedosas, Deixei lá atrás meu terreno, A idéia de se criar uma força militar para participar do conflito surgiu em fevereiro de 1943, no
Das montanhas alterosas, Meu limão, meu limoeiro, encontro dos presidentes dos Estados Unidos e do Brasil, Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas,
Do pampa, do seringal, Meu pé de jacaranda, na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Na ocasião, Getúlio argumentou que o
Das margens crespas dos rios, Minha casa pequenina envio de tropas dependeria exclusivamente do reaparelhamento bélico das Forças Armadas
Dos verdes mares bravios Lá no alto da colina, Brasileiras.
Da minha terra natal. Onde canta o sabiá.
No início de março, Vargas aprovou proposta do ministro da Guerra, general Eurico Dutra, su-
Por mais terras que eu percorra, Por mais terras que eu percorra, gerindo a criação da força expedicionária, mas condicionando-a ao recebimento do material
Não permita Deus que eu morra Não permita Deus que eu morra bélico necessário inclusive para as tropas que garantiriam a defesa do território brasileiro. A pro-
Sem que volte para lá; Sem que volte para lá; posta concretizou-se em 9 de agosto, através da Portaria Ministerial nº 4744, que criou a Força
Expedicionária Brasileira, formada pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) e órgãos
Sem que leve por divisa Sem que leve por divisa não-divisionários. Sua chefia foi entregue ao general João Batista Mascarenhas de Morais.
Esse “V” que simboliza Esse “V” que simboliza
A vitória que virá: A vitória que virá: A estruturação da FEB propriamente dita teve início com o envio de oficiais brasileiros aos Esta-
Nossa vitória final, Nossa vitória final, dos Unidos, para treinamento. Tratava-se de familiarizá-los com os métodos e táticas militares
Que é a mira do meu fuzil, Que é a mira do meu fuzil, empregadas pelas tropas norte-americanas, substituindo os franceses, já ultrapassados, que
A ração do meu bornal, A ração do meu bornal, ainda predominavam. Esses oficiais permaneceram por três meses na Escola de Comando e
A água do meu cantil, A água do meu cantil, Estado-Maior de Fort Leavenworth.
As asas do meu ideal, As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil. A glória do meu Brasil. No final de 1943 decidiu-se o destino da FEB: o teatro de operações do Mediterrâneo. Os pou-
cos meses decorridos até o início do embarque das tropas foram gastos com planejamento das
Eu venho da minha terra, Venho do além desse monte Acampamento de soldados do 2° Escalão da FEB, 1944/1945. Itália. ações e treinamento. Final-
mente na noite de 30 de junho, embarcou o 1º Escalão da FEB, composto por cerca de cinco
Da casa branca da serra Que ainda azula o horizonte, mil homens e chefiado pelo general Zenóbio da Costa. Junto com eles, o general Mascarenhas
E do luar do meu sertão; Onde o nosso amor nasceu; de Morais e alguns oficiais de seu estado-maior. Em setembro, foi a vez do 2º e 3º Escalões, co-
Venho da minha Maria Do rancho que tinha ao lado mandados respectivamente pelos generais Osvaldo Cordeiro de Farias e Olímpio Falconière
Cujo nome principia Um coqueiro que, coitado, da Cunha. Até fevereiro de 1945, dois outros escalões chegariam à Itália, juntamente com um
Na palma da minha mão, De saudade já morreu. contingente de cerca de 400 homens da Força Aérea Brasileira (FAB), estes comandados pelo
Braços mornos de Moema, Venho do verde mais belo, major-aviador Nero Moura. Ao todo, a FEB contou com um efetivo de um pouco mais de 25 mil
Lábios de mel de Iracema Do mais dourado amarelo, homens.
Estendidos para mim. Do azul mais cheio de luz,
Ó minha terra querida Cheio de estrelas prateadas Na Itália, a FEB uniu-se às tropas do V Exército norte americano - integrante do X Grupo de Exér-
Da Senhora Aparecida Que se ajoelham deslumbradas, citos Aliados. Nesse momento, o objetivo das tropas aliadas ali sediadas era impedir o desloca-
E do Senhor do Bonfim! Fazendo o sinal da Cruz ! mento alemão para a França, onde se preparava a ofensiva final aliada. Era necessário, assim,
manter o exército alemão sob constante pressão. As primeiras vitórias brasileiras ocorreram em
setembro de 1944, com a tomada das localidades de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. No
Por mais terras que eu percorra, Por mais terras que eu percorra, início do ano seguinte, os pracinhas participaram da conquista de Monte Castelo, Castelnuovo
Não permita Deus que eu morra Não permita Deus que eu morra e Montese. O conflito, no entanto, não se estendeu por muito mais. A 2 de maio, o último corpo
Sem que volte para lá; Sem que volte para lá; do exército alemão na Itália assinou sua capitulação, e a 8, a guerra na Europa chegava ao
Sem que leve por divisa Sem que leve por divisa fim, com a rendição definitiva da Alemanha.
Esse “V” que simboliza Esse “V” que simboliza
A vitória que virá: A vitória que virá: A FEB perdeu 454 soldados que durante muitos anos permaneceram no cemitério de Pistóia (Itá-
Nossa vitória final, Nossa vitória final, lia). Em outubro de 1960, suas cinzas foram transferidas para o Monumento Nacional aos Mortos
Que é a mira do meu fuzil, Que é a mira do meu fuzil, da Segunda Guerra Mundial, erguido no Rio de Janeiro, no recém-criado aterro do Flamengo.
A ração do meu bornal, A ração do meu bornal,
A água do meu cantil, A água do meu cantil, Fonte: Fundação Getúlio Vargas CPDOC
As asas do meu ideal, As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil. A glória do meu Brasil.

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canção do soldado especialista HISTÓRIA Da eear
Letra e música: Suboficial George Ayres Borges

Com os pilotos e asas seremos A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) foi


Um conjunto de todo eficaz; criada em plena II Guerra Mundial, a partir da jun-
Por mais forte o inimigo não vemos ção de pessoal e equipamentos da aviação da
Que possamos temê-lo, jamais Marinha e do Exército brasileiros.

Disciplina, amor e coragem Sediada inicialmente na Ilha do Governador, no


É o lema do nosso sucesso Rio de janeiro, a EEAR funciona desde 1950 na ci-
Da bandeira da pátria a imagem dade de Guaratinguetá, no interior paulista.
Nos aponta a ordem e o progresso
Conhecida como “Berço dos Especialistas”, a EEAR
Especialistas, avante ao ar oferece cursos de formação e aperfeiçoamento
Para a frente, com garbo varonil de sargentos da Força Aérea Brasileira. Também
Agiganta a tua obra sem par; promove cursos de língua portuguesa e adapta-
Sob o céu deste grande Brasil. ção à cultura brasileira para militares de nações
amigas em atividade no Brasil.
Quer na terra ou nos ares da lida
Os perigos nos mandam enfrentar Fonte: MD
Nos ufana e sentimos a vida;
Companheiros, viver é lutar

Quando passa uma asa altaneira


Sob o céu, sobre a terra e o mar
Devorando o espaço, ligeira,
Nós sentimos orgulho sem par.

Especialistas, avante ao ar
Para a frente, com garbo varonil
Agiganta a tua obra sem par;
Sob o céu deste grande Brasil.

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adeus, minha escola querida
Letra: Asp MB Luiz Felipe Menezes de Magalhães
Música: 1Sgt EB Antonino Manuel do Espírito Santo

Adeus, minha escola querida!


Adeus, vou à pátria servir;
Adeus, camaradas gentis,
Adeus, adeus, adeus!
Eu vou partir, eu vou partir (2x)

Linda bandeira
A tremular, a tremular...
Hei de amar até morrer
Ó meu Brasil, ó meu Brasil!

Linda bandeira
A tremular, a tremular...
Hei de te amar
Meu Brasil, meu Brasil
Terra amada
Mais que outras mil!

Adeus, minha escola querida!


Adeus, vou à pátria servir;
Adeus, camaradas gentis,
Adeus, adeus, adeus!
Eu vou partir, eu vou partir (2x)

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