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Assim que tomou o lugar' do regime monárquico, os republicanos se preocuparam em estabelecer novos símbolos que
tivessem a função de representar a transformação política acontecida no final do século XIX. Já em janeiro de 1890, o
governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca lançou um concurso visando a oficialização de um novo hino para o
Brasil. Com isso, o Teatro Lírico do Rio de Janeiro foi palco da disputa que acabou sendo vencida por José Joaquim de
Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867 – 1934) (letra) e Leopoldo Miguez (1850 - 1902) (música).
Atuando como professor, jornalista, escritor e político, Medeiros e Albuquerque teve uma formação intelectual privilegiada,
estudou na Escola Acadêmica de Lisboa e teve, no Brasil, o folclorista Silvio Romero como seu preceptor. No meio político
foi um grande entusiasta do ideal republicano e, quando o novo regime se instalou, Medeiros e Albuquerque assumiu
alguns cargos públicos e administrativos do novo governo.
Já Leopoldo Miguez saiu cedo do Brasil e, já nos primeiros anos de vida, se dedicou aos estudos musicais na Europa. Em
1878, voltou ao Rio de Janeiro para abrir uma loja de pianos e música. Sendo professo defensor da República, recebeu
auxílio para retornar para a Europa e ali concentrar informações sobre a organização de institutos e conservatórios
musicais. Em 1889, fora nomeado como diretor e professor do Instituto Nacional de Música.
Mesmo ganhando a disputa, o hino formado por esses renomados artistas acabou não sendo utilizado como o novo hino do
país. Em um decreto de janeiro de 1890, o governo brasileiro estipulou que a criação fosse empregada como sendo o Hino
de Proclamação da República. Desse modo, a composição acabou sendo conservada como um dos mais significativos
símbolos que representam a proclamação do regime republicano brasileiro.
No ano de 1989, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense comemorou o centenário da República utilizando uma parte
do refrão do Hino em seu samba enredo. Muito pouco utilizado em solenidades oficiais, esse hino precisa ser resgatado
como um dos mais significativos símbolos de nosso regime político. Segue abaixo a letra para aqueles que tiverem
interesse em contemplar o seu conteúdo.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
APOSTAR R$ 30
Parlay
Nós nem cremos que escravos outrora BÔNUS DE ATÉ 70%
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora Bônus nos
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Acumuladores de
Saberemos, unidos, levar Futebol
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar! Registre-se
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Hino da Proclamação da República - Brasil Escola https://brasilescola.uol.com.br/imprimir/311
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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