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O

ROMANTISMO
NO BRASIL
• A busca de uma identidade
nacional;
• O byronismo chega ao Brasil;
• A sociedade urbana do Brasil-
Império;
• A voz dos oprimidos.
CONTEXTO HISTÓRICO
1807-1808 – Vinda da Família Real portuguesa para o Brasil,
fugindo de Napoleão por não aderir ao Bloqueio Continental;
• Abertura dos portos brasileiros para comércio com outros
países (principalmente a Inglaterra);
• Rio de Janeiro se tornou a capital do Reino de Portugal, o
que exigiu melhoramentos e novos edifícios públicos
(iluminação pública, polícia, abastecimento de água,
prefeitura, bibliotecas, teatros, hospitais, escolas, bancos,
etc.);
• Criação de uma imprensa brasileira, de onde surgiu a
Gazeta do Rio de Janeiro;
• Comércio se diversificou e a vida cultural aumentou;

1822 – Brasil se torna um país independente, tendo como


Imperador D. Pedro I.
Características principais
Romantismo no Brasil sofreu forte influência do movimento romântico europeu, trazendo suas
características principais, porém adaptadas ao nosso contexto geográfico, histórico e social.

• Busca pela LIBERDADE artística (tanto na poesia quanto na prosa): o romantismo utiliza versos
sem rima e sem métrica, além de uma linguagem regionalista;
• NACIONALISMO: os valores culturais, históricos e artísticos do Brasil são exaltados pelos
escritores, que buscam construir uma IDENTIDADE nacional: a cor local; resgate do passado
histórico;
• Culto à NATUREZA: associado ao nacionalismo, as belezas naturais do país são enfatizadas
pelos autores de maneira grandiosa;
• IDEALISMO: da sociedade, do amor, da mulher, da natureza, das origens do Brasil;
• ULTRARROMANTISMO: sentimentalismo exacerbado, mal do século, emoção acima da razão;
• ESCAPISMO: com o desejo de fugir do cotidiano, da realidade e dos sofrimentos, os autores
românticos criam um ambiente idealizado;
• CRÍTICA SOCIAL: forte engajamento à causa da abolição da escravatura, que viria a acontecer
em 1888.
AS TRÊS GERAÇÕES DO
ROMANTISMO NO BRASIL
O Romantismo no Brasil está dividido em TRÊS FASES,
também chamadas de gerações. Cada uma delas possui
características próprias e reúne diversos escritores.
As três gerações estão representadas pelas imagens ao lado.

O que vocês podem inferir a respeito das características


românticas de cada uma das gerações?
1ª Geração – Indianista
Após a Independência, em 1822, o novo país
precisava se redescobrir, estabelecer-se como
nação. Era hora de redefinir a palavra
“brasileiro”, de se criar uma IDENTIDADE
NACIONAL.

Mas como?

• Sentimento patriótico = representação da


exuberante natureza brasileira.
• A “cor local” = os românticos realizaram um
retorno ao passado de nossa nação,
representado pela figura do indígena, como
sendo este herói puro e inocente.
1ª Geração – Indianista
• Valorização da cultura, história e tradições
populares do país;
• Retorno ao passado histórico do Brasil para
construir suas origens;
• Idealização do passado histórico, dos povos
originários;
• A natureza deslumbrante como personagem
principal;
• Sentimentalismo;
• Linguagem regionalista;
• Influências do romantismo europeu:
medievalismo, o indivíduo é mais importante
que a coletividade.
1ª Geração – Indianista
Principais representantes:

Gonçalves Dias José de Alencar


(1823 – 1864) (1829 – 1877)
1ª Geração – Indianista
Principais obras:
Canção do Exílio – Gonçalves Dias
Presente em Primeiros Cantos (1846)

Minha terra tem palmeiras Minha terra tem primores,


Onde canta o Sabiá, Que tais não encontro eu cá;
As aves, que aqui gorjeiam, Em cismar – sozinho, à noite –
Não gorjeiam como lá. Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Nosso céu tem mais estrelas, Onde canta o Sabiá.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida, Não permita Deus que eu morra,
Nossa vida mais amores. Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Em cismar, sozinho, à noite, Que não encontro por cá;
Mais prazer encontro eu lá; Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Onde canta o Sabiá.

Onde é lá? Quando escreveu esse poema, Gonçalves


Onde é cá? Dias cursava Direito em Coimbra, Portugal.
O Canto do Índio – Gonçalves Dias
Presente em Primeiros Cantos (1846)

Quando o sol vai dentro d'água Eis que os seus loiros cabelos
Seus ardores sepultar, Pelas águas se espalhavam,
Quando os pássaros nos bosques Pelas águas, que de vê-los
Principiam a trinar; Tão loiros se enamoravam.
Eu a vi, que se banhava... Ela erguia o colo ebúrneo,
Era bela, ó Deuses, bela, Por que melhor os colhesse;
Como a fonte cristalina, Níveo colo, quem te visse,
Como luz de meiga estrela. Que de amores não morresse!
Ó Virgem, Virgem dos Cristãos formosa, Passara a vida inteira a contemplar-te,
Porque eu te visse assim, como te via, Ó Virgem, loira Virgem tão formosa,
Calcara agros espinhos sem queixar-me, Sem que dos meus irmãos ouvisse o canto,
Que antes me dera por feliz de ver-te. Sem que o som do Boré que incita à guerra
Me infiltrasse o valor que m'hás roubado,
O tacape fatal em terra estranha Ó Virgem, loira Virgem tão formosa.
Sobre mim sem temor veria erguido;
Dessem-me a mim somente ver teu rosto (Cont.)
Nas águas, como a lua, retratado.
O Canto do Índio – Gonçalves Dias
Presente em Primeiros Cantos (1846)

Às vezes, quando um sorriso Bem como gotas de orvalho


Os lábios seus entreabria, Nas folhas de flor mimosa,
Era bela, oh! mais que a aurora Do seu corpo a onda em fios
Quando a raiar principia. Se deslizava amorosa.
Outra vez - dentre os seus lábios Ah! que não queiras tu vir ser rainha
Uma voz se desprendia; Aqui dos meus irmãos, qual sou rei deles!
Terna voz, cheia de encantos, Escuta, ó Virgem dos Cristãos formosa.
Que eu entender não podia. Odeio tanto aos teus, como te adoro;
Mas queiras tu ser minha, que eu prometo
Que importa? Esse falar deixou-me n'alma
Vencer por teu amor meu ódio antigo,
Sentir d'amores tão sereno e fundo,
Trocar a maça do poder por ferros
Que a vida me prendeu, vontade e força
E ser, por te gozar, escravo deles.
Ah! que não queiras tu viver comigo,
Ó Virgem dos Cristãos, Virgem formosa!
Sobre a areia, já mais tarde,
Ela surgiu toda nua;
Onde há, ó Virgem, na terra
Formosura como a tua!?
Deprecação* – Gonçalves Dias *Súplica, pedido fervoroso,
quando alguém implora.
Presente em Primeiros Cantos (1846)

Tupã, ó Deus grande! cobriste o teu rosto E a terra em que pisam, e os campos e os rios
Com denso velâmen de penas gentis; Que assaltam, são nossos; tu és nosso Deus:
E jazem teus filhos clamando vingança Por que lhes concedes tão alta pujança,
Dos bens que lhes deste da perda infeliz! Se os raios de morte, que vibram, são teus?

Tupã, ó Deus grande! teu rosto descobre: Tupã, ó Deus grande! cobriste o teu rosto
Bastante sofremos com tua vingança! Com denso velâmen de penas gentis;
Já lágrimas tristes choraram teus filhos, E jazem teus filhos clamando vingança
Teus filhos que choram tão grande mudança. Dos bens que lhes deste da perda infeliz.

Anhangá impiedoso nos trouxe de longe Teus filhos valentes, temidos na guerra,
Os homens que o raio manejam cruentos, No albor da manhã quão fortes que os vi!
Que vivem sem pátria, que vagam sem tino A morte pousava nas plumas da frecha,
Trás do ouro correndo, vorazes, sedentos. No gume da maça, no arco tupi!
(Cont.)
Deprecação* – Gonçalves Dias *Súplica, pedido fervoroso,
quando alguém implora.
Presente em Primeiros Cantos (1846)

E hoje em que apenas a enchente do rio O Piaga nos disse que breve seria,
Cem vezes hei visto crescer e baixar... A que nos infliges cruel punição;
Já restam bem poucos dos teus, qu'inda possam E os teus inda vagam por serras, por vales,
Dos seus, que já dormem, os ossos levar. Buscando um asilo por ínvio sertão!

Teus filhos valentes causavam terror, Tupã, ó Deus grande! descobre o teu rosto:
Teus filhos enchiam as bordas do mar, Bastante sofremos com tua vingança!
As ondas coalhavam de estreitas igaras, Já lágrimas tristes choraram teus filhos,
De frechas cobrindo os espaços do ar. Teus filhos que choram tão grande tardança.

Já hoje não caçam nas matas frondosas Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos,
A corça ligeira, o trombudo quati... Que eu vi combatendo no albor da manhã;
A morte pousava nas plumas da frecha, Conheçam-te os feros, confessem vencidos
No gume da maça, no arco tupi! Que és grande e te vingas, qu'és Deus, ó Tupã!
2ª Geração
Ultrarromântica
Conhecida como a geração “Mal do Século” ou
Byroniana, devido à forte influência do poeta
inglês Lord Byron, é marcada por aspectos
negativos:

• Amor idealizado e irrealizável;


• Pessimismo, desilusão, insatisfação, tédio,
melancolia, egocentrismo, obsessão pela
morte, fuga da realidade, vida desregrada e
noturna, vícios;
• Características que remetem ao
sentimentalismo exagerado do Romantismo.
2ª Geração
Ultrarromântica
Principais representantes na poesia (galerinha
trevosa):

Álvares de Azevedo Casimiro de Abreu Fagundes Varela


(1831 – 1852) (1837 – 1860) (1841 – 1875)
2ª Geração
Ultrarromântica
Principais obras:
Amor (Álvares de Azevedo)
Amemos! Quero de amor Quero viver d´esperança,
Viver no teu coração! Quero tremer e sentir!
Sofrer e amar essa dor Na tua cheirosa trança
Que desmaia de paixão! Quero sonhar e dormir!

Na tu‘alma, em teus encantos Vem, anjo, minha donzela,


E na tua palidez Minh‘alma, meu coração!
E nos teus ardentes prantos Que noite, que noite bela!
Suspirar de languidez! Como é doce a viração!

Quero em teus lábios beber E entre os suspiros do vento


Os teus amores do céu, Da noite ao mole frescor,
Quero em teu seio morrer Quero viver um momento,
No enlevo do seio teu! Morrer contigo de amor!
Se eu morresse amanhã (Álvares de Azevedo)
Se eu morresse amanhã, viria ao menos Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva

Fechar meus olhos minha triste irmã; Acorda a natureza mais louçã!

Minha mãe de saudades morreria Não me batera tanto amor no peito

Se eu morresse amanhã! Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro! Mas essa dor da vida que devora

Que aurora de porvir e que manhã! A ânsia de glória, o dolorido afã...

Eu perdera chorando essas coroas A dor no peito emudecera ao menos

Se eu morresse amanhã! Se eu morresse amanhã!


Lembranças de morrer (Álvares de Azevedo)
Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente, Só levo uma saudade — é dessas sombras
Não derramem por mim nem uma lágrima Que eu sentia velar nas noites minhas...
Em pálpebra demente. De ti, ó minha mãe, pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento: De meu pai... de meus únicos amigos,
Não quero que uma nota de alegria Poucos — bem poucos — e que não zombavam
Se cale por meu triste passamento. Quando, em noite de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
— Como as horas de um longo pesadelo Se um suspiro nos seios treme ainda
Que se desfaz ao dobre de um sineiro; É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Como o desterro de minh'alma errante,
Onde fogo insensato a consumia: (Cont.)
Só levo uma saudade — é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Lembranças de morrer (Álvares de Azevedo)
Só tu à mocidade sonhadora Sombras do vale, noites da montanha
Do pálido poeta deste flores... Que minh'alma cantou e amava tanto,
Se viveu, foi por ti! e de esperança Protegei o meu corpo abandonado,
De na vida gozar de teus amores. E no silêncio derramai-lhe canto!

Beijarei a verdade santa e nua, Mas quando preludia ave d'aurora


Verei cristalizar-se o sonho amigo.... E quando à meia-noite o céu repousa,
Ó minha virgem dos errantes sonhos, Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Filha do céu, eu vou amar contigo! Deixai a lua prantear-me a lousa!

Descansem o meu leito solitário


Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nelas
— Foi poeta — sonhou — e amou na vida.
Adeus, meus sonhos
(Álvares de Azevedo)

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!


Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!

Misérrimo! votei meus pobres dias


À sina doida de um amor sem fruto...
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.

Que me resta, meu Deus?!... morra comigo


A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
Por que mentias?
(Álvares de Azevedo)

Por que mentias, leviana e bela?


Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu porque mentias!
Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?
Tristeza (Fagundes Varela)
Minh’alma é como o deserto Roem-me atrozes ideias,
De dúbia areia coberto, A febre me queima as veias,
Batido pelo tufão; A vertigem me tortura!...
É como a rocha isolada, Oh! Por Deus! Quero dormir,
Pelas espumas banhada, Deixem-me os braços abrir
Dos mares na solidão. Ao sono da sepultura!

Nem uma luz de esperança, Despem-se as matas frondosas,


Nem um sopro de bonança Caem as flores mimosas
Na fronte sinto passar! Da morte na palidez.
Os invernos me despiram Tudo, tudo vai passando...
E as ilusões que fugiram Mas eu pergunto chorando:
Nunca mais hão de voltar! Quando virá minha vez?
Meus oito anos
(Casimiro de Abreu)
Oh! que saudades que tenho Que aurora, que sol, que vida,
Da aurora da minha vida, Que noites de melodia
Da minha infância querida Naquela doce alegria,
Que os anos não trazem mais! Naquele ingênuo folgar!
Que amor, que sonhos, que O céu bordado d’estrelas,
flores, A terra de aromas cheia
Naquelas tardes fagueiras As ondas beijando a areia
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais! Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Como são belos os dias Que doce a vida não era
Do despontar da existência! Nessa risonha manhã!
– Respira a alma inocência Em vez das mágoas de agora,
Como perfumes a flor; Eu tinha nessas delícias
O mar é – lago sereno, De minha mãe as carícias
O céu – um manto azulado, E beijos de minha irmã!
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor! (Cont.)
Meus oito anos
(Casimiro de Abreu)
Livre filho das montanhas, Adormecia sorrindo
Eu ia bem satisfeito, E despertava a cantar!
Da camisa aberta o peito,
– Pés descalços, braços nus – Oh! que saudades que tenho
Correndo pelas campinas Da aurora da minha vida,
A roda das cachoeiras, Da minha infância querida
Atrás das asas ligeiras Que os anos não trazem mais!
Das borboletas azuis! – Que amor, que sonhos, que
flores,
Naqueles tempos ditosos Naquelas tardes fagueiras
Ia colher as pitangas, A sombra das bananeiras
Trepava a tirar as mangas, Debaixo dos laranjais!
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
3ª Geração
Condoreira
Condoreirismo é o nome atribuído à terceira e última
geração da poesia romântica, que abordou temas sociais e
abolicionistas.
Condor: ave que habita a Cordilheira dos Andes e é capaz
de sobrevoar grandes altitudes, tornou-se símbolo de
liberdade da América.
Também ficou conhecida como Geração Hugoana, pela
forte inspiração na literatura de cunho social do francês
Victor Hugo.
Dessa forma, os poetas condoreiros utilizavam suas
poesias para criticar, entre outras questões, as condições
desumanas dos escravos negros no Brasil.
3ª Geração – Condoreira
• Perda de força da poesia voltada para o “eu” atormentado
dos poetas.
• Forte engajamento social, fazendo uso da poesia como
forma de denúncia das injustiças sociais, principalmente a
escravidão;
• Visão libertária: Inspirados pelo ideal de liberdade advindo
da Revolução Francesa, a poesia condoreira é abolicionista.
• Realismo social: em contraste com o idealismo de um país
livre e justo (a idealização é menor aqui).
• Apelo emocional: imagens fortes e dramáticas como forma
de tocar o coração do leitor. Uso de imagens hiperbólicas,
vocativos e exclamações.
• Circulação: os poetas condoreiros contavam com um grande
meio de comunicação, os jornais impressos, nos quais os
poetas condoreiros convocavam os leitores a se engajar nas
causas sociais e abolicionistas.
3ª Geração – Condoreira
Principal representante:

Castro Alves
(1847 – 1871)
Navio Negreiro – Castro Alves
Exercício: livro didático (p. 66)

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