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I)
II)
III)
XXII
IV)
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora
E em minhalma — anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Alfonso Reys partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minh’alma — anoitecendo! (BANDEIRA, 1998, p. 69-70).
V)
Tradução
VI)
VII)
VIII)
Como era verde este caminho!
Que calmo o céu! que verde o mar!
E, entre festões, de ninho em ninho,
A Primavera a gorjear!...
Inda me exalta, como um vinho,
Esta fatal recordação!
Secou a flor, ficou o espinho...
Como me pesa a solidão!
IX)
Descalça vai para a fonte
(Camões)
Mote
Volta
X)
Cântico do Calvário
XI)
Primeiro canto
Anseios de amor
Ela .
2 Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,
3 e mais aromáticos que teus perfumes
é teu nome, mais que perfume derramado;
por isso as jovens de ti se enamoram.
4 Leva-me contigo! Corramos!
O rei introduziu-me em seus aposentos.
Coro.
Queremos contigo exultar de gozo e alegria,
celebrando tuas carícias, superiores ao vinho.
Com razão as jovens de ti se enamoram.
Canção da amada
Ela.
5 Sou morena, porém graciosa,
ó filhas de Jerusalém,
como as tendas de Cedar,
como os pavilhões de Salomão.
Ela.
Coro.
8 Se não o sabes, ó mais bela das mulheres,
segue os rastos das ovelhas
e leva teus cabritos a pastar
perto do acampamento dos pastores! [...] (SALOMÃO apud COSTA, s/d, p.32)
XII)
Belisa e Amarílis
(Cláudio Manoel da Costa)
Corebo e Palemo.
XIV)
[Suave Agosto as verdes laranjeiras]
XV)
XVII)
O Riso da Saudade
(António Castel-Branco)
XVIII)
XIX)
Doente da viagem
Meus sonhos perambulam
Pelo campo seco
(BASHÔ, 2011)
XX)
OUTUBRO
Cessou o aguaceiro
Há bolhas novas nas folhas
Do velho salgueiro
(ALMEIDA, 2002, p.11)
XXI)
[...]
Cego, aleijado e moleque,
Padre doutor e soldado,
Inspetor, Juiz de Direito,
Comandante e delegado,
Tudo, tudo joga o dinheiro
Esperando bom resultado.
Matuto, senhor de engenho,
praciano e mandioqueiro,
Do agreste ao sertão
Todos jogam seu dinherio
Se um diz que é mentiroso
Outro diz que é verdadeiro.
Na opinião do povo
Não tem quem possa mandar
Faça ou não faça a machina
O povo tem que esperar
Por que quem joga dinheiro
Só espera mesmo é ganhar.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Guilherme. Encantamento, acaso, você. Campinas: Editora Unicamp, 2002.
ALVARENGA, Manuel Inácio da Silva. Glaura: poema erótico. Rio de Janeiro: INL, 1943.
ANDRADE, José Maria Goulart de. Poesias: 1900-1905. Rio de Janeiro: Garnier, 1907.
BANDEIRA, M. Meus poemas preferidos. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
BASHÔ, Matsuo. Doente da viagem. Disponível em
http://www.nippobrasil.com.br/zashi/2.haicai.mestres/093.shtml. Acesso em 19 ag. 2016.
BILAC, O. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
BASHÔ, Matsuo. Doente da viagem. Disponível em
http://www.nippobrasil.com.br/zashi/2.haicai.mestres/093.shtml. Acesso em 19 ag. 2016.
CAMÕES, L. Sonetos de Camões: sonetos, redondilhas e gêneros maiores. Organização, apresentação e
notas de Izeti Fragata Torralvo e Carlos Cortez Minchillo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
CAVALCANTE, Rodolfo Coelho. Biblioteca de Cordel: Rodolfo Coelho Cavalcante. (Intr. Eno Theodoro
Wanke). São Paulo: Hidra, 2000.
CASTEL-BRANCO, António. O riso da saudade. Disponível em:
<http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdesaudade/386725> Acesso em: 12 ag. 2016.
COSTA, Cláudio Manoel. Poemas de Cláudio Manoel da Costa. São Paulo: Cultrix, 1976.
COSTA, Flávio M. da. As 100 melhores histórias eróticas da literatura universal. Rio de Janeiro: Ediouro,
s/d.
CRUZ, Antônio Ferreira da. História da machina que faz o mundo rodar. Disponível em
<http://www.casaruibarbosa.gov.br/cordel/AntonioFerrreira/antonioFerreira.html.>. Acesso em 21 ago. 2016.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Antologia dos poetas brasileiros da fase colonial. V. 2. Rio de
Janeiro: Imprensa Oficial, 1952.
GONÇALVES, E. A lírica galego-portuguesa. Lisboa: Editorial Comunicação, 1983.
QUEIRÓS, O. Cartas de amor de Ofélia a Fernando Pessoa. Organização de Manuela Nogueira e Maria
da Conceição Azevedo. Lisboa: Assírio e Alvim, 1996.
NOVAES, Adauto (org.) Poetas que pensaram o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. Poesia romântica: antologia. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1965.
SAFO. Ode a uma amiga noiva. Tradução de Mário da Gama Kury. Disponível em: < http://www.
blocosonline.com.br/literatura/poesia/pidp/pidp010779.htm>. Acesso em 13 ago. 2011.
SMITH, Philips. 101 best-loved poems. Nova York: Courier Dover Publications, 2001.