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IMPERIALISMO

1. (Ufrgs 2016) Observe a figura abaixo.

A Conferência de Berlim (1884) e a subsequente “Partilha da África” pelas potências europeias


tiveram um papel fundamental na transição de uma dominação informal para um colonialismo
bastante agressivo, o chamado “novo imperialismo”.

Uma das principais características desse novo imperialismo foi


a) o convívio pacífico entre africanos e europeus, com ampla extensão de direitos políticos e
sociais aos primeiros, nas regiões colonizadas.
b) o fomento ao processo de descolonização da África, iniciado na década de 1830 e
encerrado na década de 1890, com amplo apoio das principais potências europeias.
c) a exploração econômica direta dos territórios ocupados e a criação de estruturas coloniais
de administração excludentes e violentas.
d) a dominação indireta, pelas potências europeias, das regiões colonizadas, restrita somente a
10% de todo o território africano.
e) a limitação do imperialismo europeu somente à África e a exclusão da Ásia e da Oceania
das pretensões imperiais das potências em disputa.

2. (Fmp 2016) A expansão imperialista sobre a África e a Ásia começou a sofrer resistência
mais sistemática e duradoura a partir do início do século XX.
Um evento que precedeu a Segunda Guerra Mundial e fomentou movimentos nacionalistas ou
anti-imperialistas na Ásia foi a
a) conquista pacífica da independência da Índia (1947), que conseguiu frustrar os planos
ingleses para a autonomia de sua maior colônia.
b) efetivação do apoio norte-americano à libertação das colônias, com base nos Quatorze
Pontos de Wilson (1918).
c) derrubada do regime czarista, na Revolução Russa de 1905.
d) derrota da direita fascista na Espanha, com o término da Guerra Civil Espanhola (1936-
1939).
e) vitória do Japão, potência asiática emergente, na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905).

3. (G1 - cftmg 2016) As mudanças econômicas e políticas ocorridas na Europa explicariam a


formação de impérios coloniais no final do século XIX. As transformações advindas da crise de
1873 (concentração de capital, monopólios e imperialismo) e os nacionalismos, explicariam a
presença das potências europeias nos continentes africano e asiático.

Dentre os resultados da presença europeia nos dois continentes, ocorreu a


a) manutenção de estruturas tradicionais nas colônias, cujo artesanato secular foi incentivado e
muitas vezes aperfeiçoado.

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b) efetivação dos direitos sociais e civis para as populações tradicionais em função do


desenvolvimento industrial nos países dominados.
c) aceitação passiva da população nativa das novas técnicas e conhecimentos que permitiram
a melhoria das condições de vida nas colônias.
d) destruição, em países africanos, de estruturas tradicionais como a propriedade coletiva do
solo, bem como a imposição de trabalhos forçados e o pagamento de impostos.

4. (Ufjf-pism 2 2016) Na segunda metade do século XIX, muitos povos africanos e asiáticos
viram seus territórios serem ocupados pelas potências europeias. Sobre o imperialismo e
neocolonialismo europeu na África e na Ásia, leia atentamente as afirmações abaixo:

I. O desenvolvimento industrial das grandes potências europeias levou ao empreendimento de


um novo modelo de colonização. O aumento da produção e o acúmulo de capitais fizeram
com que essas potências buscassem ampliar seus mercados e adquirir matéria-prima a
custos mais baixos.
II. Durante a Conferência de Berlim, ocorrida entre os anos de 1884-1885, as potências
europeias estabeleceram regras para a exploração e ocupação da África, levando em
consideração a diversidade cultural e as identidades étnico-territoriais.
III. Os povos africanos e asiáticos não aceitaram passivamente o domínio dos europeus, o que
gerou diferentes formas de resistência em ambos os continentes. Muitos nativos utilizaram
varias técnicas e táticas militares para defenderem-se contra a ocupação e exploração dos
europeus.
IV. O discurso ideológico que procurou legitimar o domínio e exploração europeia nos
continentes africano e asiático foi baseado nas teorias raciais. Difundiu-se a ideia de que os
europeus constituíam a raça branca e superior, cuja missão era levar a civilização para
lugares habitados por raças inferiores, primitivas e bárbaras.

Assinale a alternativa CORRETA:


a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Todas as alternativas estão incorretas.
c) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.

5. (Ucs 2016) Sobre o Imperialismo ocorrido durante os séculos XIX e XX, é correto afirmar
que uma de suas principais características foi
a) ser um fenômeno essencialmente econômico que em nada afetou o cotidiano dos povos
subjugados.
b) ficar restrito ao Continente Africano, a partir do advento conhecido como “Partilha da África”.
c) representar um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir, de forma pacífica e
ordeira, os mercados mundiais.
d) permitir a expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas,
assegurando o controle de vastos mercados consumidores.
e) ser um empreendimento europeu e cristão, procurando levar o processo civilizatório para os
povos da África e da América.

6. (Fgv 2015) Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da


civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que
possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se,
assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando deve permanecer.

(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987,
p. 11)

A partir do fragmento, é correto afirmar que


a) a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX, liderada pela Inglaterra e França,
fruto da expansão das relações capitalistas de produção, garantiu o controle de matérias-

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primas estratégicas para a indústria e a colonização como missão civilizadora da raça


branca superior.
b) o velho imperialismo do século XVI foi produto da revolução comercial pela procura de novos
produtos e mercados para Portugal e Espanha que, por meio do exclusivo metropolitano e
do direito de colonização sobre os povos inferiores, validando os superlucros da exploração
colonial.
c) o novo imperialismo da primeira metade do século XIX, na África e Oceania, consequência
do capitalismo comercial, impôs o monopólio da produção colonial, em especial, para a Grã-
Bretanha que, de forma pacífica, defendeu o direito de colonização sobre os povos
inferiores.
d) o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tornou essas regiões fontes de matérias-
primas e mercados para a Europa, em especial, Alemanha e França, que por meio da
guerra, submeteram os povos inferiores e promoveram a industrialização africana.
e) a exploração da África e da Ásia na segunda metade do século XVII, pelas grandes
potências industriais, foi um instrumento eficaz para a missão colonizadora daquelas áreas
atrasadas e ampliou o domínio europeu em nome do progresso na medida em que implantou
o monopólio comercial.

7. (Uepa 2015) A Conferência de Berlim, realizada na Alemanha em 1885, sacralizou o


processo de partilha da África. Dela fizeram parte a Inglaterra, Franca, Bélgica, Alemanha,
Itália, Portugal e Espanha. A geopolítica imposta ao Continente Africano gerou, nas décadas
posteriores, o sentimento anticolonialista, pois:
a) a situação de supremacia europeia definiu-se diplomaticamente, garantindo a prerrogativa
de defesa dos direitos civis dos países que negassem o princípio de protetorado que as
potencias do Norte queriam implantar nas colônias do Atlântico Sul, assegurando aos
africanos a liberdade de expressão.
b) os territórios afro-asiáticos a serem explorados formaram a Aliança Nacional Libertadora e
apoiados pelos Estados Islâmicos resistiram ao domínio europeu transformando o Norte da
África em um campo intercultural, onde cristãos e muçulmanos buscavam a supremacia.
c) a luta pela independência das colônias africanas transformou-se posteriormente em objeto
de debate local e global, ora de orientação capitalista, ora de orientação socialista,
mesclados aos discursos locais nacionalistas, representados por diferentes projetos
políticos.
d) o nível de atraso no desenvolvimento tecnológico, industrial e econômico africano em
comparação aos outros continentes deixou de existir graças aos empreendimentos dos
países capitalistas nas áreas de dominação, assinalando o avanço bem sucedido do
capitalismo em relação ao socialismo.
e) o processo de independência das colônias em relação às metrópoles europeias foi
assegurado através das reedições da Conferência, que a cada ano estabelecia um plano de
metas de desenvolvimento local garantindo para as partes envolvidas igual partilha dos
recursos naturais.

8. (Unesp 2015) A partilha da África entre os países europeus, no final do século XIX,
a) buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a
negociação política.
b) respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente
africano.
c) ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.
d) privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido
colônias em outras partes do mundo.
e) afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.

9. (Unesp 2015) Não há livro didático, prova de vestibular ou resposta correta do Enem que
não atribua a miséria e os conflitos internos da África a um fator principal: a partilha do
continente africano pelos europeus. Essas fronteiras teriam acotovelado no mesmo território
diversas nações e grupos étnicos, fazendo o caos imperar na África. Porém, guerras entre
nações rivais e disputas pela sucessão de tronos existiam muito antes de os europeus
atingirem o interior da África. Graves conflitos étnicos aconteceram também em países que
tiveram suas fronteiras mantidas pelos governos europeus. É incrível que uma teoria tão frágil

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e generalista tenha durado tanto – provavelmente isso acontece porque ela serve para
alimentar a condescendência de quem toma os africanos como “bons selvagens” e tenta
isentá-los da responsabilidade por seus problemas.

NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da história do mundo, 2013. Adaptado.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que:


a) as desigualdades sociais e econômicas no mundo atual originam-se exclusivamente das
contradições materiais do capitalismo.
b) o conhecimento histórico que privilegia a “óptica dos vencidos” apresenta um grau superior
de objetividade científica.
c) na relação entre diferentes etnias, o etnocentrismo é um fenômeno antropológico exclusivo
dos países ocidentais modernos.
d) para explicar a existência dos atuais conflitos étnicos na África, é necessário resgatar os
pressupostos da ideologia colonialista.
e) a tese filosófica sobre um “estado de natureza” livre e pacífico é insuficiente para explicar os
conflitos étnicos atuais na África.

10. (Cefet MG 2015) Analise a imagem seguinte.

No contexto da expansão imperialista na África, a imagem faz referência às resoluções da


Conferência de Berlim que
a) mantiveram a ajuda econômica aos países pobres atingidos pela escravidão.
b) asseguraram a supressão do tráfico negreiro em respeito aos povos africanos.
c) atestaram a superioridade dos europeus baseada na teoria do darwinismo social.
d) declararam a ilegalidade dos territórios ocupados sem o consentimento dos governantes
locais.
e) proibiram a convivência entre os povos africanos dominados pelas diferentes potências
europeias.

11. (Udesc 2014) Analise as proposições que se referem aos séculos XVII, XVIII e XIX.

I. A Doutrina Monroe, estabelecida em 1823 pelo presidente norte-americano James Monroe,


definiu os princípios sobre a segurança dos EUA, justificando intervenções e guerras contra
vários países da América Latina.

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II. A dominação inglesa, no território indiano, foi ampliada ao longo do século XVII e início do
século XVIII por meio do comércio e da compra de grandes extensões de terras, pelas
empresas como a Companhia Britânica das Índias Orientais.
III. A partir do final do século XVIII e no decorrer do século XIX, as condições de vida na
Europa sofreram transformações em decorrência de vários fatores, entre os quais a
melhoria dos meios de transporte e comunicação, a introdução de novas técnicas de
trabalho no campo e nas indústrias, além do aumento populacional.
IV. A maioria dos países que surgiram após a Independência da América Espanhola se
tornaram países republicanos e democráticos, devido à participação das populações
descendentes de indígenas e de mestiços que tiveram suas reivindicações por terras e
trabalhos atendidas.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

12. (Upe 2014) O último Estado independente da Índia, o reino de Panjab, foi conquistado no
período de 1846- 1848; daí por diante, a dominação inglesa se estendeu por todo o território.
Apesar da completa sujeição em que se encontravam reinos e Estados, o povo indiano
empreendeu vários esforços para recobrar a liberdade.

Sobre a dominação inglesa na Índia, assinale a alternativa CORRETA.


a) As revoltas pela libertação nacional da Índia obtiveram pleno êxito no século XIX,
devolvendo a independência ao país em 1898.
b) A Grande Revolta de 1857-1858 foi promovida pela classe liberal indiana, preocupada em
recuperar seus poderes perdidos para o proletariado inglês.
c) Durante a segunda metade do século XX, a Índia foi, de fato e de direito, uma possessão
britânica, gerida para seu exclusivo interesse.
d) A Índia oferecia um mercado de monopólio à Inglaterra no momento em que esta se
encontrava em plena expansão industrial.
e) A administração inglesa colonial vetou que indianos assumissem qualquer cargo na
administração pública.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[C]

No Imperialismo do século XIX, as Potências Europeias buscavam matérias-primas e mercados


consumidores. Nesse sentido, houve a dominação econômica total de territórios na África e na
Ásia e a adoção de formas violentas de exploração humana nesses dois Continentes.

Resposta da questão 2:
[E]

Somente a proposição [E] está correta. A questão remete à corrida imperialista no final do
século XIX e início do século XX que produziram inúmeros conflitos engendrando a Primeira
Guerra Mundial. Todo país ao se industrializar entrava na corrida imperialista para buscar
matéria-prima e mercado consumidor. Isto ocorreu com o Japão que começou a se modernizar
após a Era Meiji, 1864-1912, e com o império Russo que se modernizou a partir do final do
século XIX. Japão e Rússia entraram em guerra em 1904 devido à disputa dos arquipelagos
Sacalinas, Kurilas e o Porto Arthur, nas regiões do Pacífico. O Japão venceu a guerra.

Resposta da questão 3:
[D]

A questão remete ao Imperialismo que culminou no Neocolonialismo a partir da segunda


metade do século XIX. Com a Segunda Revolução Industrial caracterizada pelo aço, petróleo e
eletricidade, surgiu o Capitalismo Monopolista e Financeiro com grandes grupos econômicos
que monopolizavam mercados inibindo a concorrência. Havia a necessidade de investir
capitais em outras regiões, escoar o excedente populacional, busca de matéria prima e
mercado consumidor, entre outras necessidades. África, Ásia e Oceania foram as vítimas
desse processo de exploração. Nestas regiões ocorreu a destruição de estruturas tradicionais
de produção, imposição de trabalho forçado, destruição de culturas e etnias.

Resposta da questão 4:
[D]

A afirmativa [II] é incorreta porque as potências europeias não levaram em consideração a


diversidade cultural e as identidades étnico-culturais das populações africanas ao
determinarem a Partilha da África.

Resposta da questão 5:
[D]

Somente a proposição [D] está correta. A questão remete ao Imperialismo e ao


Neocolonialismo que se iniciou após a segunda metade do século XIX. Devido à Segunda
Revolução Industrial (aço, petróleo e eletricidade), aumentou a produção industrial gerando
uma necessidade de expansão por parte das potências industrializadas em busca de matéria-
prima, mercado consumidor, escoar o excedente populacional, investir capitais. África, Ásia e
Oceania foram as vítimas desta nova etapa do capitalismo chamada Monopolista e Financeiro.

Resposta da questão 6:
[A]

Somente a proposição [A] está correta. O texto remete ao Imperialismo que culminou em um
Neocolonialismo a partir da segunda metade do século XIX. Alguns países da Europa estavam
vivendo o contexto da Segunda Revolução Industrial com o aço, petróleo e eletricidade. Assim,
aumentou a produção e surgiu a necessidade de expandir em busca de matéria prima,
mercado consumidor, escoar o excedente populacional europeu e a necessidade das grandes
empresas de investir capitais. O Imperialismo foi justificado de maneira racista e

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preconceituosa pautado nas ideias de Darwin (Darwinismo social) e Spencer. Era o “Fardo do
homem branco”, uma missão civilizadora, humanista e filantrópica.

Resposta da questão 7:
[C]

Somente a proposição [C] está correta. A questão remete ao Imperialismo e o Neocolonialismo


bem como a Conferência de Berlim de 1885. Os países capitalistas ricos inseridos na Segunda
Revolução Industrial (aço, petróleo e eletricidade) aumentaram muito sua produção industrial e
o desemprego. Daí a necessidade de expandir em busca de matéria prima, mercado
consumidor, escoar o excedente populacional e investir capitais. Neste sentido, a África foi
dividida pelas potências capitalistas através da Conferência de Berlim de 1885. Depois de duas
guerras mundiais em que o continente europeu sofreu muito no campo da economia, as
colônias apoiadas em ideias nacionalistas lutaram pela independência em um processo
conhecido como “Descolonização” que se deu dentro da Guerra Fria o que contribuiu para as
guerras civis na África.

Resposta da questão 8:
[C]

A partilha da África criou as chamadas fronteiras artificiais, que acarretavam duas


consequências imediatas: (1) separava populações com laços de proximidade e (2) juntava
num mesmo território populações com rivalidades étnicas.

Resposta da questão 9:
[E]

Somente a proposição [E] está associada ao texto. O texto de Leandro Narloch é muito
discutível. Antes da colonização dos Europeus na África a partir de meados do século XIX,
havia conflitos entre as diversas tribos e etnias, disputas pelo trono, etc. Isso também existiu
em outros lugares como na América antes da chegada dos Europeus. Basta lembrar que os
irmãos Huascar e Atahualpa estavam brigando pelo poder quando os espanhóis chegaram no
Império Inca no início do século XVI. Porém nada se compara com a chegada dos Europeus
com suas armas de fogo e sua extrema ganância. A partir da colonização dos Europeus na
África, a situação piorou muito com as armas de fogo que foram vendidas aos africanos, com a
desestruturação da produção agrícola, com a introdução de novos valores, com a exploração
capitalista dos recursos naturais do continente Africano, com o uso de pessoas africanas como
cobaias em laboratório científico, com a utilização de africanos para lutar ao lado dos Europeus
nas duas grandes guerras mundiais, etc. Basta observar que as causas do Neocolonialismo
foram a busca de matéria prima, mercado consumidor, escoar o excedente populacional, entre
outras. No contexto da Guerra Fria, a partir de 1945, iniciou a “Descolonização” que consistiu
no processo de independência da África, Ásia e Oceania. EUA e URSS com suas ideologias
interferiram neste processo acirrando ainda mais o conflito que culminaram em grandes
guerras civis como foi o caso de Angola.

Resposta da questão 10:


[C]

Gabarito Oficial: [B]


Gabarito SuperPro®: [C]

A Conferência de Berlim, que garantiu a divisão do continente africano entre as potências


europeias, baseou-se na teoria de que a raça branca era superior às raças negra e amarela e,
por isso, tinha o dever de dominá-las para civilizá-las.

Resposta da questão 11:


[D]

Justificativa a partir das erradas:

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Afirmativa [I] – a Doutrina Monroe foi estabelecida a partir do princípio da não-interferência da


Europa sobre o continente americano. Seu lema era a América para os americanos;
Afirmativa [IV] – a classe social que liderou o movimento de Independência e depois se
beneficiou do sucesso do mesmo na América Latina foi a dos criollos (brancos descendentes
de europeus nascidos na América) e não a dos indígenas e mestiços.

Resposta da questão 12:


[D]

Somente a proposição [D] está correta. A Inglaterra com a Revolução industrial que começou
no fim do século XVIII, ampliou sua produção e foi em busca de mercado consumidor. Desta
forma, contribuiu para o processo de independência da América Latina, apoiou e transportou a
corte portuguesa para o Brasil em 1808. Na “Era Vitoriana”, 1837-1901, foi o auge do
imperialismo inglês que foi buscar mercado consumidor na África e Ásia no chamado
Imperialismo e ou Neocolonialismo. A índia foi a grande joia da rainha da Inglaterra que não
mediu esforços para impor seu domínio sobre esta civilização. As demais alternativas estão
incorretas. As revoltas pela libertação da Índia não tiveram êxito no século XIX. A Índia não foi
dominada pelo operariado inglês e sim pela burguesia ávida por lucros. A Índia fez sua
independência em 1947 liderada por Gandhi através da desobediência civil.

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