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2. (Fmp 2016) A expansão imperialista sobre a África e a Ásia começou a sofrer resistência
mais sistemática e duradoura a partir do início do século XX.
Um evento que precedeu a Segunda Guerra Mundial e fomentou movimentos nacionalistas ou
anti-imperialistas na Ásia foi a
a) conquista pacífica da independência da Índia (1947), que conseguiu frustrar os planos
ingleses para a autonomia de sua maior colônia.
b) efetivação do apoio norte-americano à libertação das colônias, com base nos Quatorze
Pontos de Wilson (1918).
c) derrubada do regime czarista, na Revolução Russa de 1905.
d) derrota da direita fascista na Espanha, com o término da Guerra Civil Espanhola (1936-
1939).
e) vitória do Japão, potência asiática emergente, na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905).
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4. (Ufjf-pism 2 2016) Na segunda metade do século XIX, muitos povos africanos e asiáticos
viram seus territórios serem ocupados pelas potências europeias. Sobre o imperialismo e
neocolonialismo europeu na África e na Ásia, leia atentamente as afirmações abaixo:
5. (Ucs 2016) Sobre o Imperialismo ocorrido durante os séculos XIX e XX, é correto afirmar
que uma de suas principais características foi
a) ser um fenômeno essencialmente econômico que em nada afetou o cotidiano dos povos
subjugados.
b) ficar restrito ao Continente Africano, a partir do advento conhecido como “Partilha da África”.
c) representar um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir, de forma pacífica e
ordeira, os mercados mundiais.
d) permitir a expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas,
assegurando o controle de vastos mercados consumidores.
e) ser um empreendimento europeu e cristão, procurando levar o processo civilizatório para os
povos da África e da América.
(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987,
p. 11)
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8. (Unesp 2015) A partilha da África entre os países europeus, no final do século XIX,
a) buscou conciliar os interesses de colonizadores e colonizados, valorizando o diálogo e a
negociação política.
b) respeitou as divisões políticas e as diferenças étnicas então existentes no continente
africano.
c) ignorou os laços comerciais, políticos e culturais até então existentes no continente africano.
d) privilegiou, com a atribuição de maiores áreas coloniais, os países que haviam perdido
colônias em outras partes do mundo.
e) afetou apenas as áreas litorâneas, sem interferir no Centro e no Sul do continente africano.
9. (Unesp 2015) Não há livro didático, prova de vestibular ou resposta correta do Enem que
não atribua a miséria e os conflitos internos da África a um fator principal: a partilha do
continente africano pelos europeus. Essas fronteiras teriam acotovelado no mesmo território
diversas nações e grupos étnicos, fazendo o caos imperar na África. Porém, guerras entre
nações rivais e disputas pela sucessão de tronos existiam muito antes de os europeus
atingirem o interior da África. Graves conflitos étnicos aconteceram também em países que
tiveram suas fronteiras mantidas pelos governos europeus. É incrível que uma teoria tão frágil
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e generalista tenha durado tanto – provavelmente isso acontece porque ela serve para
alimentar a condescendência de quem toma os africanos como “bons selvagens” e tenta
isentá-los da responsabilidade por seus problemas.
11. (Udesc 2014) Analise as proposições que se referem aos séculos XVII, XVIII e XIX.
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II. A dominação inglesa, no território indiano, foi ampliada ao longo do século XVII e início do
século XVIII por meio do comércio e da compra de grandes extensões de terras, pelas
empresas como a Companhia Britânica das Índias Orientais.
III. A partir do final do século XVIII e no decorrer do século XIX, as condições de vida na
Europa sofreram transformações em decorrência de vários fatores, entre os quais a
melhoria dos meios de transporte e comunicação, a introdução de novas técnicas de
trabalho no campo e nas indústrias, além do aumento populacional.
IV. A maioria dos países que surgiram após a Independência da América Espanhola se
tornaram países republicanos e democráticos, devido à participação das populações
descendentes de indígenas e de mestiços que tiveram suas reivindicações por terras e
trabalhos atendidas.
12. (Upe 2014) O último Estado independente da Índia, o reino de Panjab, foi conquistado no
período de 1846- 1848; daí por diante, a dominação inglesa se estendeu por todo o território.
Apesar da completa sujeição em que se encontravam reinos e Estados, o povo indiano
empreendeu vários esforços para recobrar a liberdade.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
Resposta da questão 2:
[E]
Somente a proposição [E] está correta. A questão remete à corrida imperialista no final do
século XIX e início do século XX que produziram inúmeros conflitos engendrando a Primeira
Guerra Mundial. Todo país ao se industrializar entrava na corrida imperialista para buscar
matéria-prima e mercado consumidor. Isto ocorreu com o Japão que começou a se modernizar
após a Era Meiji, 1864-1912, e com o império Russo que se modernizou a partir do final do
século XIX. Japão e Rússia entraram em guerra em 1904 devido à disputa dos arquipelagos
Sacalinas, Kurilas e o Porto Arthur, nas regiões do Pacífico. O Japão venceu a guerra.
Resposta da questão 3:
[D]
Resposta da questão 4:
[D]
Resposta da questão 5:
[D]
Resposta da questão 6:
[A]
Somente a proposição [A] está correta. O texto remete ao Imperialismo que culminou em um
Neocolonialismo a partir da segunda metade do século XIX. Alguns países da Europa estavam
vivendo o contexto da Segunda Revolução Industrial com o aço, petróleo e eletricidade. Assim,
aumentou a produção e surgiu a necessidade de expandir em busca de matéria prima,
mercado consumidor, escoar o excedente populacional europeu e a necessidade das grandes
empresas de investir capitais. O Imperialismo foi justificado de maneira racista e
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preconceituosa pautado nas ideias de Darwin (Darwinismo social) e Spencer. Era o “Fardo do
homem branco”, uma missão civilizadora, humanista e filantrópica.
Resposta da questão 7:
[C]
Resposta da questão 8:
[C]
Resposta da questão 9:
[E]
Somente a proposição [E] está associada ao texto. O texto de Leandro Narloch é muito
discutível. Antes da colonização dos Europeus na África a partir de meados do século XIX,
havia conflitos entre as diversas tribos e etnias, disputas pelo trono, etc. Isso também existiu
em outros lugares como na América antes da chegada dos Europeus. Basta lembrar que os
irmãos Huascar e Atahualpa estavam brigando pelo poder quando os espanhóis chegaram no
Império Inca no início do século XVI. Porém nada se compara com a chegada dos Europeus
com suas armas de fogo e sua extrema ganância. A partir da colonização dos Europeus na
África, a situação piorou muito com as armas de fogo que foram vendidas aos africanos, com a
desestruturação da produção agrícola, com a introdução de novos valores, com a exploração
capitalista dos recursos naturais do continente Africano, com o uso de pessoas africanas como
cobaias em laboratório científico, com a utilização de africanos para lutar ao lado dos Europeus
nas duas grandes guerras mundiais, etc. Basta observar que as causas do Neocolonialismo
foram a busca de matéria prima, mercado consumidor, escoar o excedente populacional, entre
outras. No contexto da Guerra Fria, a partir de 1945, iniciou a “Descolonização” que consistiu
no processo de independência da África, Ásia e Oceania. EUA e URSS com suas ideologias
interferiram neste processo acirrando ainda mais o conflito que culminaram em grandes
guerras civis como foi o caso de Angola.
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Somente a proposição [D] está correta. A Inglaterra com a Revolução industrial que começou
no fim do século XVIII, ampliou sua produção e foi em busca de mercado consumidor. Desta
forma, contribuiu para o processo de independência da América Latina, apoiou e transportou a
corte portuguesa para o Brasil em 1808. Na “Era Vitoriana”, 1837-1901, foi o auge do
imperialismo inglês que foi buscar mercado consumidor na África e Ásia no chamado
Imperialismo e ou Neocolonialismo. A índia foi a grande joia da rainha da Inglaterra que não
mediu esforços para impor seu domínio sobre esta civilização. As demais alternativas estão
incorretas. As revoltas pela libertação da Índia não tiveram êxito no século XIX. A Índia não foi
dominada pelo operariado inglês e sim pela burguesia ávida por lucros. A Índia fez sua
independência em 1947 liderada por Gandhi através da desobediência civil.
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