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Discente: Docente:
Dewilson Anastácio Hermenegildo
Índic
e
Introdução..........................................................................................................................3
Resistência africana...........................................................................................................4
Resistência na Namíbia.....................................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................10
Referencias bibliográficas...............................................................................................11
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Introdução
Resistência africana
Uma das formas mais conhecidas de resistência africana foi a luta armada contra os
colonizadores, que ocorreu em diversas partes do continente. Um exemplo importante
dessa luta foi a Guerra dos Mau-Mau, que ocorreu no Quênia entre 1952 e 1960. Os
Mau-Mau eram um grupo de rebeldes quenianos que lutaram contra o domínio
britânico, utilizando táticas de guerrilha e sabotagem. Embora a guerra tenha sido
brutal, com milhares de mortes e violações dos direitos humanos, ela teve um papel
fundamental na luta pela independência do Quênia.
Outra forma de resistência africana foi a luta política, que envolveu a organização de
movimentos de libertação e a participação em movimentos sociais e políticos. Um
exemplo importante dessa luta foi o movimento anti-apartheid na África do Sul,
liderado por Nelson Mandela e outros ativistas, que lutaram contra o regime de
segregação racial que durou décadas no país.
É importante destacar que a resistência africana não foi apenas uma reação à opressão e
à exploração dos colonizadores, mas também uma luta pela afirmação da dignidade e da
liberdade dos povos africanos. Essa resistência foi fundamental para a conquista da
independência e para a construção de uma identidade africana forte e diversa.
Na região centro, antigos prazeiros e chefes de Barué resistiram de modo tenaz, durante
muitos anos chefiados por Cambuemba. Cambuemba foi derrotado em 1902 quando os
portugueses utilizaram um grande número de soldados, metralhadoras e canhões. Em
1917 os colonialistas portugueses obrigaram a população a participar na construção de
estradas e alistarem-se no exército português. Este descontentamento chamou-se de
rebelião de Barué. Entre 1870 e 1892, Barué esteve sob o controlo de Gouveia, chefe do
Estado de Gorongosa.
A razão que ditou o fim da independência do Estado de Barué em 1902 foi o ataque
perpetrado pelos portugueses com vista à eliminação da mesma. O Barué representava
uma séria ameaça aos interesses portugueses na região, dado o apoio e o incitamento
das formações sociais vizinhas na luta contra o avanço das forças coloniais. Tais estados
eram o Torwa, o Sena, o Gorongosa e o Mburumatsenga.
Razia
Era um ataque devastador a uma ou várias povoações, onde se voltava por uma
segunda vez para fazer a pilhagem;
“otiman” o nome local para esta Acão guerreira.
Assim, em 1890, os portugueses tentaram montar uma expedição cujo objectivo era
instalarem-se nas terras de Mataka, mas foram derrotados. Apesar da derrota, foi
possível a confirmação das fronteiras norte como possessão portuguesa. Foi nesta base
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que, em 1891, os portuas terras de Mataka como suas, fizeram a entrega formal de Cabo
Delgado e do Niassa à administração da Companhia do Niassa.
A partir daí foi a Companhia do Niassa que levou a cabo as campanhas de ocupação
contra a resistência de Mataka no Niassa, de Mwaliya no Meto, em Cabo Delgado,
região de Namuno, Balama e Montepuez, resistência dos Macondes no planalto.
A resistência na África do Sul foi liderada pelo Congresso Nacional Africano (ANC),
que lutou contra o apartheid. Líderes importantes incluem Nelson Mandela, que foi
preso por 27 anos e liderou o ANC após sua libertação em 1990, e Steve Biko, que
fundou o Movimento de Consciência Negra e defendeu a conscientização dos negros
para combater o apartheid.
No entanto, em resposta à repressão cada vez mais violenta do governo, alguns líderes
da resistência começaram a adotar uma abordagem mais radical. Isso levou ao
surgimento de grupos armados, como o Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação),
formado em 1961 pelo ANC, que realizou sabotagens e ataques contra instalações do
governo e empresas que lucram com o apartheid.
Outros líderes importantes incluem Oliver Tambo, que liderou o ANC no exílio durante
os anos de repressão, e Steve Biko, fundador do Movimento de Consciência Negra, que
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defendia a conscientização dos negros para combater o apartheid. Biko foi assassinado
sob custódia policial em 1977, o que provocou indignação internacional e um aumento
na resistência contra o regime.
Resistência na Namíbia
Namíbia foi colonizada pela Alemanha em 1884 e mais tarde pelo domínio colonial sul-
africano em 1915. A resistência namibiana foi liderada por Hendrik 2x, que liderou uma
guerra de resistência contra os colonizadores alemães no final do século XIX. Outros
líderes importantes incluem Samuel Maharero, que liderou uma revolta contra os
alemães em 1904, e Andimba Toivo ya Toivo, um líder da SWAPO (South West Africa
People's Organization) que liderou a luta pela independência na década de 1960 e 70.
A resistência africana na Namíbia tem uma longa história, que remonta ao domínio
colonial alemão no final do século XIX. Os alemães consideravam a Namíbia como sua
colônia devido às ricas reservas minerais do país. A partir de 1884, a Alemanha
governou a Namíbia como sua colônia, o que resultou em uma série de políticas
opressivas contra os povos africanos locais.
A resistência africana começou a surgir no final do século XIX, liderada por Hendrik
Witbooi, um líder da tribo Nama. Witbooi liderou uma guerra de resistência contra os
colonizadores alemães, que durou de 1893 a 1904. Ele e sua tribo lutaram bravamente
contra os alemães, mas foram finalmente derrotados. Witbooi morreu em 1905, mas sua
luta e seu legado continuam sendo uma fonte de inspiração para os namibianos até hoje.
Conclusão
Após ter feito este trabalho, chega-se a conclusão que apesar de haver uma certa
vantagem em termos de armamento, as primeiras tentativas de ocupação da região de
Makuana pelos portugueses comandados por Mouzinho de Albuquerque, entre 1896 e
1897, fracassaram. Nesta resistência o destaque vai para os chefes de Moma e Memba
que se uniram na luta pela soberania e controlaram o comércio e a costa litoral.
Referencias bibliográficas
NHAPULO. Telesfero de Jesus, História 10ª classe, Plural Editores. pp:153-156.
https://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/1731.pdf
https://sopra-educacao.com/2021/02/09/resistencia-no-sul-centro-e-norte-de-
mocambique/
Bond, P., & Ruiters, G. (2012). South Africa: The Present as History. Boydell &
Brewer.