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Introdução..........................................................................................................................1
Conclusão........................................................................................................................14
Bibliografia......................................................................................................................15
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Introdução
Moçambique conheceu uma das terríveis guerras civis do século XX, que tirou a vida de
milhares de pessoas e destruiu o tecido social e económico do país. A pertinência deste
estudo deve-se pelas lacunas sobre o tema e pelas poucas discussões, sobretudo no meio
académico, acerca dos verdadeiros motivos dessa guerra entre irmãos. Pretende-se
explicar as reais motivações do último conflito armado em Moçambique; distinguir os
principais autores envolvidos neste; relatar a sua génese e ilustrar as mudanças
sociopolíticas, económicas e culturais após o conflito.
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Data 4 de Outubro: Dia da Paz e Reconciliação Nacional
4 de Outubro é celebrado como feriado nacional desde o ano 2000. É feriado nacional,
"Dia da Paz e da Reconciliação Nacional", em memória do Acordo Geral da Paz,
assinado a 04 de Outubro de 1992, em Roma, Itália.
Esta guerra após a FRELIMO e a RENAMO, mas não pode ser vista apenas como uma
guerra civil. Tem de ser analisada à luz da política de desestabilização da África do Sul
e da Guerra Fria.
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A África Austral nos finais dos anos 70 até meados da década de 90 viveu tempos muito
difíceis e instáveis. E o centro de problema estava na África do Sul. Esse país vivia no
terrível clima do apartheid, de profunda segregação racial. Mas já começava ser
contestado pelos membros da ANC liderados por Nelson Mandela. Para a racista África
do Sul, todos que apoiassem o ANC eram considerados inimigos.
O ANC e outros movimentos negros de resistência das nações vizinhas, como a ZANU,
era apoiados pela FRELIMO. Este apoio da FRELIMO à resistência da África do Sul e
da Rodésia do Sul (futuro Zimbabwe) promoveram o apoio dos governos racistas aos
inimigos da FRELIMO, à RENAMO. A RENAMO conseguiu assim aliados
importantes; num primeiro momento foi apoiada pela Rodésia, mas assim que esta se
tornou independente no Zimbabwe, passou a só poder contar com a África do sul.
As consequências da guerra civil a nível material e social são mais penosas. Ainda hoje
há vestígios de destruição de infra-estruturas, de amputa das vítimas das minas,
refugiados, fome, mortos e um profundo atraso económico. De facto, do ponto de vista
económico-social é sempre nefasta.
1 Milhão de mortos;
50 Mil pessoas amputadas;
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92 881 Soldados e guerrilheiros desmobilizados;
Acima de 250 mil crianças órfãs e não acompanhadas;
1/3 da população malnutrida;
Mais de 150 mil aldeias destruídas;
Cerca de 4,5 milhões de deslocados internos;
1,5 de milhão de deslocados externos;
7 Biliões de Dólares americanos de prejuízos da Economia Nacional;
Metade de rede rodoviária destruída e inviabilizadas;
Mais de 50% das redes sanitárias destruídas;
1 800 Escolas destruídas, etc.
Datas Relacionadas
1975
1976
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Data 17 de Outubro de 2012
Quatro polícias e um militante da RENAMO são mortos num ataque contra uma
esquadra da polícia na cidade de Muxúnguè, província central de Sofala. O objectivo é
libertar mais de uma dezena de militantes da RENAMO detidos numa invasão pela
polícia da sede do partido no dia anterior. O ataque do dia 4 é justificado pela
RENAMO como retaliação à invasão da sua sede.
Pelo menos duas pessoas morrem num ataque contra um autocarro de passageiros e um
camião na região centro. A RENAMO não reivindica o ataque.
Homens armados, alegadamente da RENAMO, matam seis militares num ataque contra
um paiol na região de Savane, no centro do país. A incursão reacende a ameaça de uma
confrontação mais grave entre as forças de defesa e segurança e os antigos combatentes
da RENAMO. O partido da oposição rejeita a autoria do ataque.
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Data 21 de Junho de 2013
A 19 de Junho, Malagueta tinha anunciado que o seu partido iria recorrer aos seus
homens armados para impedir a circulação rodoviária e ferroviária no centro do país,
contra uma alegada concentração do exército nas antigas bases militares do movimento,
na região da Gorongosa, centro, onde o seu Presidente, Afonso Dhlakama, se encontra
instalado.
24 de Junho de 2013
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Data 29 de Julho de 2013
A décima quarta ronda das negociações entre a RENAMO e o Governo termina, como
as duas rondas anteriores, sem resultados concretos.
Termina o prazo para o registo dos partidos que pretendem concorrer às eleições
autárquicas de Novembro de 2013: a RENAMO fica fora da corrida eleitoral. O maior
partido da oposição não se inscreveu. Os seguintes partidos fizeram o registo:
FRELIMO, Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Partido Humanitário de
Moçambique (PAHUMO), Partido Trabalhista (PT), Partido para Paz, Partido
Democracia e Desenvolvimento (PDD), Partido Independente de Moçambique (PIMO),
Partido Nacional de Moçambique (PANAMO), Partido de Renovação Nacional
(PARENA) e Partido do Progresso Liberal de Moçambique (PPLM), bem como a
coligação do Partido Ecologista e do Movimento Patriótico para a Democracia (MPD).
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Data 10 de Agosto de 2013
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Data 6 de Setembro de 2013
O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, reiterou que só se vai reunir com o Presidente
moçambicano, Armando Guebuza, se a polícia e o exército forem retirados da antiga
base central do movimento.
"Quero o encontro, urgente, desde que retirem todos os elementos das Forças Armadas
de Defesa e Segurança de Moçambique e agentes da Força de Intervenção Rápida que
cercam a minha base", disse Dhlakama.
"Se não retirarem estes militares, jamais sairei daqui para uma reunião com Guebuza.
Os militares que cercam a minha base não vieram para festejar comigo. Querem
eliminar-me fisicamente. E, para evitar que isso aconteça, não abandonarei esta base".
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Por seu turno, o chefe da delegação do Governo, José Pacheco, rejeitou a exigência da
RENAMO. "Até este momento, ainda não há razões bastantes para recorrermos a
terceiros para resolvermos as questões levantadas pela RENAMO para estas
negociações.
O que nós achamos é que a delegação da Renamo não se sente com qualidade suficiente
para debater estes assuntos, mas nós reiteramos que ela é soberana para contratar quem
quiser para esta assessoria", disse Pacheco.
A RENAMO volta para trás e senta-se de novo na mesa das negociações com o
Governo de Moçambique. O encontro termina, como já é o costume, sem resultados
palpáveis.
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Data 21 de Outubro de 2013
Doze pessoas, incluindo um militar, ficaram feridas, dois dos quais em estado grave, nas
últimas 48 horas, vítimas de ataques supostamente protagonizados pela Renamo, indica
o mais recente balanço divulgado no dia 30 de outubro pelo Ministério da Defesa de
Moçambique. Mesmo assim, oPresidente de Moçambique insistiu que os confrontos
violentos com os antigos rebeldes não implicam um regresso à guerra civil, reiterando
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que a nação rica em energia permanece atrativa para os investidores. "Eu não penso, e
este é um forte 'não', que estejamos de regresso à guerra", disse Armando Guebuza
durante uma entrevista à agência AFP.
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Data 13 de Janeiro de 2014
Catherine Ashton condena o uso da força como meio de atingir fins políticos e lamenta
a perda de vidas e a deslocação de populações locais devido ao clima de insegurança. A
representante da UE insta ao fim imediato dos ataques a civis e a forças de segurança
governamentais. Apela também a que a RENAMO e o Governo estabeleçam, sem
demora, um processo de diálogo político genuíno e construtivo com vista a alcançarem
resultados concretos no sentido da reconciliação pacífica.
O Japão, que acaba de anunciar este fim de semana uma ajuda de quase 500 milhões de
euros a Moçambique, apelou igualmente à intensificação do diálogo para a solução
pacifica da tensão político-militar no país. O primeiro-ministro nipónico, Shinko Abe,
terminou a vista a Moçambique que decorreu entre os dias 11 e 13 de janeiro.
Ainda esta segunda-feira (13.01) falhou mais uma ronda de negociações entre o
Governo e a RENAMO, que se encontram suspensas há mais de dois meses. O principal
partido da oposição garante que continua disponível para dialogar: "a RENAMO estará
presente nas negociações com o Governo a qualquer hora quando o senhor Presidente
da República responder ao ofício solicitado a pedir a contribuição da RENAMO em
torno do princípio de mediação e observação nacional e internacional bem como das
propostas de indigitação de mediadores e observadores", afirmou Saimone Macuiane,
porta-voz da delegação negocial daquele partido.
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Conclusão
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Bibliografia
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ESCOLA BÁSICA DE CHUIDA
Disciplina: Português
Discente:
Trabalho de carácter
avaliativo, que fala sobre
Data 4 de Outubro, a ser
avaliado por:
Docente:
Falume Bacar
PEMBA
2023
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Escola Básica de Chuiba
8ª Classe
Turma: C
Nr: 44
Discente:
Isack Saide
Docente:
Falume Bacar