A Guerra de Canudos foi um conflito entre 1896-1897 no interior da Bahia, onde o Exército Brasileiro destruiu a comunidade religiosa de 25.000 habitantes liderada por Antônio Conselheiro. A região sofria com secas e pobreza quando Conselheiro pregou um cristianismo primitivo, atraindo muitos seguidores, o que ameaçou a elite. Rumores falsos levaram o Exército a atacar Canudos, massacrando a população apenas na quarta investida.
A Guerra de Canudos foi um conflito entre 1896-1897 no interior da Bahia, onde o Exército Brasileiro destruiu a comunidade religiosa de 25.000 habitantes liderada por Antônio Conselheiro. A região sofria com secas e pobreza quando Conselheiro pregou um cristianismo primitivo, atraindo muitos seguidores, o que ameaçou a elite. Rumores falsos levaram o Exército a atacar Canudos, massacrando a população apenas na quarta investida.
A Guerra de Canudos foi um conflito entre 1896-1897 no interior da Bahia, onde o Exército Brasileiro destruiu a comunidade religiosa de 25.000 habitantes liderada por Antônio Conselheiro. A região sofria com secas e pobreza quando Conselheiro pregou um cristianismo primitivo, atraindo muitos seguidores, o que ameaçou a elite. Rumores falsos levaram o Exército a atacar Canudos, massacrando a população apenas na quarta investida.
Guerra de Canudos foi um conflito armado que envolveu o Exército
Brasileiro e membros da comunidade sócio-religiosa liderada por Antônio Conselheiro, em Canudos, no interior do estado da Bahia. Os confrontos ocorreram entre 1896 e 1897, com a destruição da comunidade e a morte da maior parte dos 25 000 habitantes de Canudos. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Seu líder Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro), nascido na vila de Quixeramobim, no interior do Ceará, cresceu em uma família de padrão de vida mediano. Aos vinte e sete anos, depois da morte de seu pai, assumiu os negócios da família. Não obtendo sucesso, abandonou a atividade. Na mesma época, casou-se com uma prima e exerceu funções jurídicas nas cidades de Campo Grande e Ipu.
Com o abandono da mulher, Antônio começou a vaguear pelo sertão
nordestino. Envolveu-se com uma escultora chamada Joana Imaginária, com quem acabou tendo um filho. Em 1865, Conselheiro abandonou a mulher e o filho e retornou à sua peregrinação sertaneja. Nessas andanças, começou a construir igrejas, cemitérios e teve sua figura marcada pela barba grisalha, a bata azul, sandálias de couro e a mão apoiada em um bordão.
Nessa época, sob a perspectiva de alguém influenciado pelas
contrariedades pessoais e os problemas socioeconômicos do sertão, Antônio Conselheiro iniciou uma pregação religiosa defensora de um cristianismo primitivo. Defendia que os homens deveriam se livrar das opressões e injustiças que lhes eram impostas, buscando superar os problemas de acordo com os valores religiosos cristãos. Com palavras de fé e justiça, Conselheiro atraiu muitos sertanejos que se identificavam com a mensagem por ele proferida. Desde o início, autoridades eclesiásticas e setores dominantes da população viam na renovação social e religiosa de Antônio Conselheiro uma ameaça à ordem estabelecida. Em 1876, autoridades lhe prenderam alegando que ele havia matado a mulher e a mãe, e o enviaram de volta para o Ceará. Depois de solto, Conselheiro se dirigiu ao interior da Bahia. Com o aumento do seu número de seguidores e a pregação de seus ideais contrários à ordem vigente, Conselheiro fundou – em 1893 – uma comunidade chamada Belo Monte, às margens do Rio Vaza-Barris. Consolidando uma comunidade não sujeita ao mando dos representantes do poder vigente, Canudos, nome dado à comunidade por seus opositores, se tornou uma ameaça ao interesse dos poderosos. De um lado, a Igreja atacava a comunidade alegando que os seguidores de Conselheiro eram apegados à heresia e à depravação. Por outro, os grandes fazendeiros da região. Iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Ao contrário das expectativas do governo, a comunidade conseguiu resistir a quatro investidas militares. Somente na última expedição, que contava com metralhadoras e canhões, a população foi massacrada. Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”. Fontes: https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/historiab /canudos.htm https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos