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Manual Básico de M
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Bombeiro Militar R
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Vol. B
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TECNOLOGIA E MANEABILIDADE EM SALVAMENTOS O
P
Revisto e Atualizado R
Rio de Janeiro - 2017 O
C
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Diretoria Geral de Ensino e Instrução
Manual Básico de
Bombeiro Militar
Volume 02
Manual Básico de
Bombeiro Militar
Volume 02
Cap BM
CapBruno Polycarpo
BM Anndrio Palmerim
Luiz do Couto Dias
Cap BM Igor Campos Bacelar
Cap BM Raphael Luiz Ferreira Palmieri
Cap BM Natan Lima Paracampos Barroso
Cap BM Rodolfo Augusto França Campos
1º Ten BM Luiz Felipe Motta Filgueira Gomes
2º Ten BM Allan Yelsin Ramos de Sousa
3º Sgt BM Priscilla Santos Vitório Tavares Lima
Cb BM Rafael Silveira De Oliveira
Equipe de apoio
Subten BM Renilton Dias dos Santos
1º Sgt BM Rodrigo da Silveira Marins
2º Sgt BM Alexandre Barbosa de Oliveira
2º Sgt BM Ricardo Patrocínio de Oliveira
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
9.2.1.1. Componentes do
Motor 4 T – gasolina aditiva- Desencarcerador
Motorização da
tor1,1
4HPlitros – potência
– peso 37kg do mo- i. Bomba hidráulica
9.2.2. Desencarcerador
e (Lukas elétrico)SC 350
Desencarcerador a bateria da empresa Lukas, seme-
lhante ao que funciona com motor externo, tem força de
10ºAo final da operação, coloque a alavanca de pressuri- corte de 360KN, força de expansão de 350KN, autonomia
zação na posição de forma a despressurizar o siste- de 30min (trabalhando em condições severas) e demora
ma. cerca de 75min para carregar totalmente sua bateria.
6. Gancho/bloco de de
da linga ou cabo ancoragem – Para
aço amarrado aoancoragem
peso a ser
deslocado;
7. Alavanca telescópica;
8. Cabo de aço.
i)Funcionamento:
Consiste no princípio de acionamento do cabo de
sustentação, em vez de enrolar-se em um tambor, como
nos aparelhos clássicos de içamento, é puxado em linha
reta por dois pares de mordentes de ajuste automático e
forma apropriada. Fechados em um cárter, os dois pares
1 – Orifício para a admissão do cabo de mordentes, movendo-se alternadamente, agarram o
cabo como duas mãos. O esforço é transferido para os
2 – Alavanca de avanço
mordentes por meio de duas alavancas - uma de avanço
3 – Alavanca de recuo e outra de marcha-a-ré - as quais funcionam através de
4 – Punho de debreagem
um sistema de chaves, que comandam o travamento dos
mordentes no cabo. Os dois blocos de mordentes são le-
5 – Trava de debreagem vados ao fechamento pela própria tração do cabo, assim:
6 – Gancho/bloco de ancoragem “quanto mais pesada a carga, mais sólido será o aperto”.
satisfatório seja
criar um ponto de encontrado.
ancoragem noEntão
solo. torna-se necessário
v)Operação:
O militar deve manter atenção especial ao EPI, princi-
palmente com relação às mãos, que são um alvo freqüen-
te de lesões. Após este cuidado, o militar deve desenro-
lar o cabo, pressionar o punho de debreagem em direção
à alavanca telescópica até travá-lo, introduzir a ponta
do cabo até sair do lado oposto, ancorar o aparelho pelo
eixo de ancoragem num ponto fixo e resistente, puxar o
cabo, a mão, até ficar bem esticado e colocar o punho de
debreagem à posição inicial.
Antes de iniciar o tracionamento, é conveniente a ve-
Fig. –tirfor debreagem acionada
rificação da ancoragem do aparelho e o ângulo de traba-
lho, para que o cabo trabalhe em linha reta, então deve-se
introduzir e travar a alavanca telescópica no seu braço e
para içar ou tracionar, movimenta-se a mesma em vai e
vem, obter o deslocamento desejado da carga.
Fig. – Linga
10 – Vela de ignição
11 – Tampa do cárter
12 – Garra
Fig. – Gerador
ERRADO CERTO
Fig. como ligar a motosserra
Nunca coloque a motosserra em funcionamento de forma suspensa, pois dessa forma, poderá ferir-se ou ou-
tra pessoa que estiver próxima. Cuidado redobrado quando a utilização do equipamento for feito no alto da
árvore devendo o operador possuir o conhecimento técnico e o domínio da motosserra.
Fig. – Rádio
9.2.11. Oxi-explosímetro
É um instrumento, portátil, confiável e de fácil utili-
zação para a detecção da presença de oxigênio e gases
combustíveis. Sempre que houver a presença de algum
gás combustível em porcentagem que venham a ofere-
cer risco de explosão o mesmo disparará um alarme lu- Fig. – Tripé
minoso, bem como um alarme sonoro indicando o risco
do local, isso ocorrerá também quando da alteração de 9.2.13. Cabo ou corda
oxigênio. Pode ser manuseado facilmente nas situações Basicamente a corda é formada por fios unidos e tor-
e ambientes mais adversos. cidos uns sobre os outros, formando um conjunto unifor-
me e resistente à tração. Existem vários tipos de cordas,
principalmente em função do material usado em sua fa-
bricação, entre eles temos os cabos de fibras de srcem
animal (seda, crina e couro), os cabos de fibra vegetal
(manilha, sisal e cânhamo), os de fibra sintética (nylon,
seda, polietilenos, poliamida, poliéster, etc.) e os de fibra
mineral (aço).
No CBMERJ as cordas tem normalmente diâmetros
de 9 a 11mm e comprimentos variando em 30, 50, 60, 100
ou 200m dependendo do seu uso. Podem ser estáticas
ou semi-estáticas (mais usadas em salvamentos em altu-
ras) e dinâmicas (usadas em salvamento em montanhas).
I)Partes da corda:
Fig. – Corda
Fig. – ascensores
9.2.24. Tesourão
É uma ferramenta formada de aço com lâminas que é
utilizada no corte de barras metálicas, fios, cabos, ara-
mes e chapas. O tamanho da ferramenta é proporcional a
sua capacidade de cortar peças de maior espessura.
9.2.26.Alavanca
9.2.28. Machado
Equipamento aplicado em vários tipos de salvamen-
tos, constituído de uma barra de ferro de seção circular Ferramenta de aço com o formato semicircular e de
ou octogonal, com comprimento, formas e extremidades gume afiado dotado de um cabo de madeira, usado em
variadas, usado em atividades de arrombamento e des- arrombamentos e cortes.
locamento de cargas.
Fig. – pá quadrada
Fig. – malho
rio do Trabalho,
é todo Equipamento
dispositivo ou produto,dedeProteção Individual
uso individual (EPI)
utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetí-
veis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A seleção destes equipamentos deve ser bastante cri-
teriosa, tendo em vista o fato de afetarem diretamente o
próprio desempenho do militar. Segundo Roberge (2008,
p.135 apud BELTRAME, 2010,p.12) “o uso impróprio do EPI
pode impactar de forma negativa o trabalhador em seu
desempenho, segurança, conforto físico e emocional, co-
municação e audição”.
Fig. – capacete F2X MSA
São equipamentos utilizados para manter a seguran-
ça do usuário, são utilizados quando as medidas coleti-
vas de segurança não garantem a proteção necessária. 9.3.2. Luvas de proteção
São de extrema importância e necessidade para as ati-
vidades de bombeiro, um socorrista ferido perde parte Luva usada em atividades que gerem atritos que po-
de seu potencial para resgatar uma vítima e pode vir a deriam ferir a mão, podendo ser de vaqueta, de raspa de
se transformar em uma nova vítima, dificultando muito a couro ou de outros materiais com resistência química,
operação e sobrecarregando seus companheiros. como a butílica ou a nitrílica, entre outras.
Fig. – jardineira
• Estabilização do veículo;
• Desligamento ou corte dos cabos da bateria e
fechamento da válvula do GNV (caso possua);
• Manuseio dos vidros;
Fig. – luva de procedimento • Desencarceramento e resgate das vítimas.
No caso de incêndio, as distâncias serão de 20 metros do ponto de colisão e, caso haja risco de explosão, de, no
mínimo, 200 metros.
ii)Sinalização/Isolamento do local: ficando a uma distância mais larga que a ocupada pela
A sinalização do local deverá ser feita desde a distân- viatura, tal procedimento, de extrema importância, serve
cia de 1 x velocidade máxima da pista, ou seja, em uma como prevenção à ocorrência de outros acidentes se-
pista de velocidade máxima de 100 km/h, a sinalização cundários. A sinalização deverá envolver toda a cena do
deverá se iniciar a 1 x 100 = 100 metros, ou para facilitar acidente, o local deverá ser isolado de forma a limitar o
a demarcação dessa distância, adota-se um passo longo acesso apenas àqueles que trabalham na ocorrência.
para cada metro, sendo assim, a distância de isolamento No caso de curvas a sinalização deve ter início antes
dessa pista ficaria de 100 passos longos. da mesma, se o acidente ocorrer em locais de aclive ou
Essa sinalização deverá ser feita obrigatoriamente declive acentuado, a sinalização deve ter início no lado
por meio de dispositivos (cones) fotoluminescentes (que oposto do mesmo, em caso de anormalidades (presen-
brilhem a exposição da luz), no mínimo sete cones devem ça de chuva, fumaça, neblina, óleo na pista, à noite, etc.)
ser utilizados, ficando o primeiro deles, o mais distante a distância de sinalização dever ser dobrada por motivo
da viatura, encostado ao meio feio da pista e o último de segurança.
iii)Uso do EPI:
Todos os bombeiros deverão estar usando o EPI ade-
quado: capacete, capa de aproximação, luvas cirúrgicas,
luvas de raspa de couro, equipamento autônomo de res-
piração artificial (caso o evento seja pertinente a vaza-
mento de produtos perigosos);
Para os casos que envolvam riscos elétricos deverá
ser acrescido o EPI dos seguintes materiais: capacete de
segurança, calçado de segurança, luva de segurança iso-
lante de borracha, manga de segurança isolante de bor-
racha, vestimenta condutiva de segurança, multímetro,
(-) da bateria.
Atualmente, alguns automóveis são equipados com
sistema suplementares de retenção, ou seja, airbags,
possuindo várias siglas de identificação, como “SIR”,
Fig. – estabilização de veículo capotado
CORTE DIRECIONAL
1/3 de diâmetro
Filete de ruptura
Corte de abate
Direção
Corte de abate
Fig.–cortedeabate Fig.–AnálisePreliminarantesdoCorteePreparaçãodoSis-
tema de Elevador
tromecânico
porte verticaloudehidráulico destinado
passageiros, cargasaou
realizar trans-
para ambos
concomitantemente entre os pavimentos de uma
edificação. Devido às diversas aplicações, os equipa-
mentos possuem os mais diversos itens de segurança
e proteção aos usuários: reguladores de velocidade, Fig. –principais partes do elevador
freios de segurança, limites de parada, botões de
emergência etc.
a. Cabina: É o nome dado ao compartimento onde é
Esses itens dão ao passageiro segurança no trans- transportada a carga e/ou as pessoas.
porte e consistem basicamente de uma cabina sus-
pensa por meio de cabos de aço que correm sobre uma
polia de tração adequada e sobre trilhos acionada por
um motor. Na outra extremidade, cabos de aço susten-
tam um contrapeso. O acionamento desse conjunto é
comandado por um sistema de controle que propor-
ciona o deslocamento da cabina no sentido de subida,
descida e as paradas realizadas pela mesma nos an-
dares predeterminados. Esses comandos poderão ser
realizados pela parte externa, que são os pavimentos,
e pelo interior da cabina.
Para fins de entendimento pelo Corpo de Bombei-
ros, com o intuito de melhor classificar as ocorrências,
ficará definido que “pessoas retidas” compreendem
aquelas no interior da cabina do elevador parado por
qualquer motivo; “pessoas presas” compreendem
aquelas prensadas entre ferragens ou prensadas en-
tre a cabina e o pavimento ou ainda entre a cabina e as
paredes da caixa de corrida.
i)Definições:
A seguir teremos uma visão geral bem como a de cada
parte que compõe o sistema de um elevador :
Fig. – contrapeso
d. Pavimento de acesso:
parada da cabina; São os por:
é composto diversos
portalocais de
de pavi-
mento, sinalização de pavimento, botoeira de pa-
vimento.
Fig. – poço
• Vítima no interior do fosso. Esse tipo de acidente é causado, de modo geral, pela
Os dados que deverão ser colhidos são aqueles que falta de energia elétrica, por excesso de carga ou por de-
irão auxiliar o Comandante da Ocorrência a fazer um feitos eletromecânicos no elevador. O bombeiro, ao che-
planejamento tático, solicitar meios adequados e prever gar ao local, após rápido reconhecimento, deverá avaliar
1 - Utilização do malho
2 - moto-cortador
3 - desencarcerador
Fig. – porta de vidro
vítimas
lo em seu interior
será arrombado o restante
permitindo do triângu-
a passagem dos
socorristas. Caso a parede possua risco de co-
lapso ela deverá ser escorada antes desse pro-
cedimento.
Fig. – acesso horizontal BREC
dasSempre quevivas
de quinas possível as cordas
e partes ásperas,deverão ser pedaços
usando-se protegi-
de mangueiras (proteções de mangueira) ou outros teci-
dos, nunca se deve pisar nas cordas, evitando que peque-
Fig: Armazenamento da corda
~ Nó simples
O nó mais simples de ser feito, serve para o arremate
de outros nós, conhecido neste caso como “cote”.
A seguir teremos a sequência de feitura deste nó.
ii)Pescador duplo
Semelhante ao nó anterior pode ser usado para a se-
gurança em descidas em cordas, feito no chicote da mes-
ma
por evitando que oassim
ele, prendendo olhal menor do aparelho
o bombeiro oitocaso
a corda em passe
de
acidentes.
Fig. – nó de frade
Fig. – nó duplo
Fig. – nó direito
Fig. – nó de envergue
Fig. – nó esquerdo
Fig. – nó de aboço
xii) Volta do Fiel pelo chicote ou Nó de Barqueiro este nó das duas formas, pelo seio e pelo chicote, depen-
Exatamente igual ao nó anterior. A volta do fiel recebe dendo do local da ancoragem uma das duas formas será
também o nome de nó de barqueiro quando executado melhor para a confecção do nó ou simplesmente não será
pelo chicote. É importante o bombeiro saber executar possível executá-lo da outra forma.
xiii) UIAA
É um nó de segurança dinâmica, o atrito com o próprio
cabo minimiza o risco de grandes impactos em queda,
permite até o bloqueio da corda, evitando a queda.
xvii) Marchand
xviii) Bachman
Nó também muito parecido com os dois anterio- movimentado, simulando a função de um aparelho
res. Onde um mosquetão será usado onde o nó será ascensor.
Fig. – nó de catau
Fig. – Harnês
Fig. – Nó de borboleta
Fig. – Nó de trapa
Fig. – nó de mula
Fig. – nó paulistaa
Fig. – cariocão
iv) Corrente tripla a passagem destas pelo nó as encontre com a alça feita
Começa-se da mesma forma que a corrente simples, anteriormente, ficando assim com três elos a corrente,
a grande diferença é que ao invés de se puxar o seio da repete-se este processo até o próximo ao final da corda
corda pela alça do nó eleva-se a corda acima do nó princi- onde o arremate será feito semelhante ao da corrente
simples, só atentando para o detalhe de que desta vez as
pal e puxam-se as duas cordas que ficam na vertical, após voltas deverão ser feitas ao redor dos três elos.
Fig.–descidalivre Fig.–militarfazendoasegurança
1P
º as s o 2P
º asso 3ºPasso
Fig. – ascensão
4ºPasso 5ºPasso
Fig. – movimento de ascensão
v) Resgate de suicida
A técnica descrita a seguir é mais comum no CBMERJ com o militar que está abaixo da vítima por meio de rá-
para resgate de suicidas em alturas, como nenhum salva- dio e os outros três ficarão do lado de fora da edificação
mento é igual ao outro esta técnica necessita de algumas prontos para o rapel.
condições e em determinados salvamentos ela deverá Os três militares do rapel deverão estar com três cor-
ser adaptada ou não resultará em êxito da guarnição. das ancoradas, deverão estar equipados e checados e
Pelo menos cinco bombeiros são necessários para a com a corda para descida enrolada em coroa japonesa
execução. Um deverá ficar num andar abaixo da vítima com o arremate solto em suas mãos, quando receberem
ou no solo fazendo contato com a mesma, a acalmando a ordem para o salvamento deverão soltar as cordas e fa-
e mantendo contanto com a equipe de salvamento tam- zerem o rapel juntos para abordarem a vítima sem deixar
bém por meio de rádios. chances para que ela caia, todos os procedimentos no
andar superior deverão ser no maior silêncio, evitando
Outros quatro bombeiros deverão ficar dois andares que a vítima perceba a situação o que poderá fazer com
acima do andar onde a vítima está. Um deles fará contato que ela se antecipe e se jogue, inclusive o deslocamento
Após a abordagem da vítima e o resgate com sucesso ela deverá receber os cuidados da equipe de socorros de ur-
gência (ASE/SB).
Protege
ração o militar de
de salvamento objetosecortantes
aquático durante
tem a função a ope-
de isolante
térmico.
v) Faca:
Ferramenta versátil utilizada em várias operações de
salvamento.
Apito
Faca
Colete salva-vidas
Saco de arre-
messo. São
confecciona-
dos em mate-
rial que tem
flutuabilidade Laço para arre-
positiva. Com- messo da corda.
portariam Não deve ser co-
cerca de 15 a locado em volta
do pulso.
25 metros
corda, de
depen-
dendo do seu
diâmetro.
Roupa de neoprene pro-
tege o militar de objetos
cortantes e tem a função
de isolante térmico
• Colocar o “telefone” (peça que faz a ligação da • Abaixar a rabeta e lavar o motor. Aguardar um
mangueira para adoçar o motor) ou mangueira pouco para que não haja choque de temperatu-
d’água na rabeta; ra, provocando uma rachadura no bloco. Lavar
o motor com mangueira com pressão baixa de
• Verificar se a pressão da água está boa (nos mo- cima para baixo, somente nos cabeçotes e na
tores de popa há um orifício na lateral que espir- descarga, nos motores de popa, da metade do
ra água com boa pressão, se a pressão for baixa volante para trás sem molhar o motor de arran-
este orifício vai sair pouca água); que.
• Ligar o motor sem acelerar (além do motor já • Aplicar spray do fabricante no motor todo, ou
estar quente, NUNCA se acelera fora d’água); vaselina, mas sem excesso;
Direitadorio RioAcima
Fig. – Leitura de velocidade do rio, formando remanso abaixo Fig. – método de saída de refluxo.
das pedras e locais de correnteza entre elas.
i) Remanso: lugar onde a água fica parada e, às vezes,
até pega um sentido contrário ao da corrente, geralmen- 9.4.6.7. Ângulo de travessia
te atrás de um obstáculo dentro da correnteza (pedra, O ângulo de travessia é de suma importância para que
poste, carro etc.), podendo acontecer próximo às mar- se consiga atravessar de um lado para o outro de um leito
gens, após uma curva do rio, córrego ou curso d’água. de um rio ou de uma área inundada.
Tal ângulo varia com a correnteza, sendo que o mínimo
é de 45º. Conforme a força da correnteza vai aumentan-
do, o ângulo de travessia vai diminuindo, sendo que, obri-
gatoriamente, não pode chegar a 0º, pois a embarcação
Baixo Alcançar
Moderado Arremessar
Elevado Entrar
Extremo Helicóptero
Pelo fato das técnicas de bote e helicóptero possu- i) Alcançar: esta técnica se caracteriza por tentar al-
írem procedimentos e necessidades muito peculiares cançar a vítima com um remo, escada, ganchos, desde a
para serem aplicadas, neste manual básico abordaremos margem sem que o resgatista tenha que entrar na água;
as técnicas de: Alcançar, Arremessar e Entrar.
Fig. – - Vitima segurando a corda abaixo dos ombros com a corda passando por cima dos ombros, (CORRETO); 2 - Vítima segurando
a corda por baixo dos ombros, sem a corda passar pelos ombros (ERRADO); 3 - Vítima segurando a corda por cima dos ombros,
com a corda passando por cima do ombro, melhor estabilidade (CORRETO). FONTE CBMMG
Direção da correnteza
Fivela de soltu-
Colocar a linha de vida ra rápida
amarrada ao anel do colete
sosAriscos
utilização de produtos
à sociedade. Os perigosos
acidentes tem
comgerado diver-
o transporte
rodoviário de produtos perigosos, somados às variáveis
dos cenários das rodovias exigem, para o seu atendimen-
Fig. – salvamento isca-viva to, profissionais qualificados e experientes, com conhe-
Número de risco
Número ONU
2 Gás
3 Líquido inamável
4 Sólido inamável
7 Radioavos
8 Corrosivos
Número Signifcado
0 Ausência de risco
1 Explosivo
2 Emana gás
3 Inamável
4 Fundido
5 Oxidante
6 Oxidante
7 Radioavo
8 Corrosivo
Perigo de reação violenta resultante da decomposição espontânea ou de poli-
9
merização
Fig.–fichadeemergência Fig.–envelopeparatransporte
Quando pensamos em uma emergência envolvendo Os raios de isolamento são bastante variáveis, pode-
produtos perigosos (EEPP), devemos levar em conta mos ter isolamento variando de metros a quilômetros,
todo o conhecimento técnico e suporte logístico para dependendo do produto. Estas distâncias constam no
uma resposta avançada. Faz-se necessário o uso de manual de primeira resposta da ABIQUIM, portanto é
roupas de proteção química, montagem de corredor de fundamental a presença deste manual nas guarnições de
descontaminação, além do uso de equipamentos especí- socorro das unidades.
ficos. Dentro do isolamento temos a delimitação das áreas
Desta forma, devemos neste manual básico nos ater de trabalho que tem a finalidade de selecionar o acesso
às ações que devem ser executadas pelos militares que às regiões mais contaminadas, dividimos ao todo em
não contam com todo este aparato e conhecimento para três áreas que definiremos a seguir:
empregar na emergência. • Área Quente – É toda a área onde a possibilidade
Para tanto tomamos as ações que denominamos pri- de contaminação é máxima. É o local que só deve
meira resposta, que seriam os procedimentos que não ser acessado pelas equipes de intervenção que
são formadas por especialistas em produtos pe-
envolvessem o contato direto com o produto já que, no
rigosos e devidamente equipados, com a finalida-
caso de contaminação, o militar não o suporte para se de de evitar a contaminação própria e de evitar o
descontaminar. transporte de contaminação para as outras áreas.
A primeira resposta em EEPP é composta, basicamen- • Área Morna – É a região que circunda a área
te, por três ações ou medidas que são: quente, é um local que não possui contaminação