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SELEÇÃO GENÉTICA E GENÔMICA

EM GADO DE LEITE

ALESSANDRO M. CAMBRAIA ESTEVES


MÉD. VETERINÁRIO
MESTRE EM MELHORAMENTO GENÉTICO
1871
1900
1934
1940
1950
1960
1975
1985
1990
2010
2012
2012
2015
ESCOLHA DE TOUROS - 1920
SELEÇÃO TOUROS NOS DIAS DE HOJE
DEFINIÇÃO
Seleção em gado de leite considera o uso de
reprodutores aprovados por Valor Genômico ou
Genético estimado pelo seu DNA, pedigree e também
pelo desempenho de suas filhas através do teste de
progênie (critério que confere maior confiabilidade),
com objetivo de melhorar os resultados de diversas
características – produtivas, morfológicas e
funcionais - que influenciam na rentabilidade do
sistema leiteiro.
Características Avaliadas
 Produtivas: leite, proteína, gordura, lactose e sólidos totais
 Morfológicas ou de tipo: características lineares de
conformação
 Características funcionais: facilidade de parto, CCS,
velocidade de ordenha, temperamento, durabilidade, vida útil,
Fertilidade da dose de sêmen do (SCR) e fertilidade da filha do
touro (DPR), etc...

 Genes autossômicos recessivos: BLAD, Weaver, CV, Dumps,


Brachyspina...
 Marcadores moleculares: Kappa-caseína, Beta-lactoglobulina,
DGAT1, Prolactina...
Parâmetros Genéticos – Sumário Gir Leiteiro 2011
Importância
• Características de baixa a média
herdabilidade;
• Características que só podem ser avaliadas
em um sexo (nas filhas);
• Macho é disseminador de genética: seleção de
touros – maior progresso genético;
• Maior intensidade de seleção;
• Maior número de descendentes.
SELEÇÃO GENÔMICA
DEP’S auxiliada pela Genômica
Seleção em animais mais jovens
Seleção de reprodutores
• Avaliação visual (> 1.000 anos)
• Medições (pesos, dimensões, tempos, etc.) (> 100 anos)
• Medições ajustadas (> 60 anos)
EFICÁCIA

• Índices (desvios de grupos) (> 40 anos)


• DEP’s com baixa acurácia (“Quadrados mínimos”, > 30 anos)
• DEP’s com média acurácia (“Modelo touro”, > 25 anos)
• DEP’s com média acurácia (“Modelo animal”, ~ 20 anos)
• Seleção assistida por marcadores
• Seleção genômica

Fonte: Rezende, F.M., 2010.


SNP (Single Nucleotide Polimorphism)
• Polimorfismo de base única
– Variações no DNA de sítio único que ocorrem em uma
porção significativa de uma população (mais de 1%)

Fonte: Rezende, F.M., 2010.

Fonte: http://www.dnabaser.com/articles/SNP/SNP-single-nucleotide-polymorphism.html
Aplicações
• Inferir sobre o comportamento dos genes nas populações
• Construção de mapas do genoma
• Associar regiões do genoma com características
fenotípicas, qualitativas ou quantitativas
• Sexagem de embriões
• Estabelecimento de grau de parentesco: pedigree
• Teste de paternidade
• Predição de heterose
• Seleção genômica
• Banco de germoplasma
• Uso direto na seleção: seleção assistida por marcadores
(MAS)
Epigenética
• Mudanças reversíveis e herdáveis no
genoma funcional que não alteram a
sequência de nucleotídeos do DNA.
– Padrões de expressão são passados para os
descendentes
– Mudança de expressão genes durante a
diferenciação de um tipo de célula
– Fatores ambientais podem mudar a maneira
como os genes são expressos
• Aumento da variabilidade fenotípica (evolução)
Programas de seleção genômica atualmente
disponíveis para o pecuarista brasileiro

1. Empresa: ZOETIS
2. Raças: Holandês, Jersey, Pardo Suíço

Embrapa CNPGL está desenvolvendo


sequenciamento genômico para as
raças Gir Leiteiro e Guzerá. Já lançou
o do Girolando ( jun/17)
SELEÇÃO GENÔMICA
• Relação de reprodutores provados por
progênie e avaliação genômica na CRV Lagoa

60
52

50

40

30
TOUROS PROVADOS POR PROGÊNIE
22 22
TOUROS GENÔMICOS
20

9
10 7 7

0
HOLANDESA HOLANDESA JERSEY
PRETA E BRANCA VERMELHA E
BRANCA
Como as centrais estão usando
Genoma
• Segue forte programa de teste de
progênie
• Genoma em cerca de 4.800 touros jovens
para definir 400 que entram em teste de
progênie
• Genoma em candidatas a mães de touros
• Biópsia embrionária para genoma
O QUE VEM AGORA?
• Genoma de bezerras potencias
• Aspiração das melhores bezerras
• IA com os melhores touros de genoma
• Genoma embriões
• Geração de indivíduos de alta seleção
• Diminuição enorme do intervalo entre
gerações!
Seleção com embriões
Seleção pelo teste de progênie

Consiste na avaliação do VALOR


GENÉTICO dos reprodutores pelo
desempenho de suas progênies.
Estágios do teste de progênie
1. Escolha de touros a testar – Seleção genômica e Índice de
Pedigree;
2. Coleta de sêmen;
3. Distribuição de sêmen;
4. Rebanho colaborador – direitos e obrigações;
5. Número de touros e matrizes (> 70% REL);
6. Controle reprodutivo e controle produtivo;
7. Avaliação genética;
8. Divulgação de resultados.

Fonte: sumário Girolando 2015


Características Produtivas
 As características produtivas de LEITE (VOLUME), PROTEÍNA
(%), GORDURA (%), LACTOSE (%) E SÓLIDOS TOTAIS (%)
podem ser expressas em Valor Genético (“Breeding Value”) ou
DEP’s - Diferença Esperada na Progênie (“PTA – Predict
Transmission Ability”);
 De uma maneira geral, as avaliações genéticas no mundo inteiro
utilizam o Valor Genético;
 Dentre os mais importantes, Brasil e USA optaram por trabalharem
com DEP’s ou PTA’s;
 Estes valores podem ser expressos em kilogramas ou libras ( 1 libra
 0,453 Kg), conforme o país.
Valor Genético e DEP
O Valor Genético é a expressão da capacidade do touro em
transmitir geneticamente o incremento da produção. Já a
DEP refere-se somente à parte que é passada para a filha
dessa expressão genética, sendo metade dela oriunda do
touro e outra metade oriunda da vaca, como mostrado na
figura abaixo

(Capacidade ou mérito do touro) VG



(Touro) ♂ x ♀ ( Vaca)
(Parte que a filha recebe) DEP ⇘ ⇙
F
Desta maneira, concluímos que a Filha recebe parte
do material genético do pai e parte da mãe. Se o Valor
Genético de um touro é 1000 kg de leite, por exemplo, sua
DEP vai ser de 500 Kg. Assim sendo, a DEP refere-se à
metade do VG.
Esta DEP ou VG é calculada sobre uma base de
avaliação. A base refere-se à média da produção de uma
população em um determinado período.
Exemplo de Prova de Leite

Características de Produção
rel% 87 Filhas 52 Rebanhos 32

Kg leite Kg Gord Kg Prot Kg Sóli.


380,90 10,0 7,7 25,4

Avaliando a prova do touro chamado Jaquar TE do Gavião, que


em maio de 2015 apresentou PTA (DEP) para leite de 380,90
Kg e considerando que a base do rebanho do programa no
Brasil (filhas nascidas em 2005) seja de 3.042,34 Kg,
poderíamos inferir que as progênies deste touro estariam
produzindo em média 3.423,23Kg de leite / lactação, ou seja,
380,90 Kg acima da média.
Características de Tipo
 Várias características - dependendo do país.
 Além das características individuais, existem também os
chamados compostos ou grupos de características.
 Os principais grupos avaliados nos diferentes países
compreendem os Compostos de Conformação, Úbere e
Pernas/Pés.
 Geralmente, as classificações de tipo das vacas dentro do
rebanho são feitas por técnicos das Associações de
Criadores e seus resultados são utilizados Stature
linear trait nr. 1

% removal
50
48

para cálculos da prova do touro.


46
44
42
40
38
36
34
32
30
134 136 138 140 142 144 146 148 150
height
MÉDIA DE VIDA PRODUTIVA (em Lactações)
Holandês 1a cria

Pont. Número Média Número


Final Animais Lactações
85 - 89 1,115 3.81
80 - 84 27,374 3.20
75 - 79 20,045 2.71
70 - 74 3,189 2.24
65 - 69 904 2.06
60 - 64 548 1.75
Relação entre Classificação Funcional, Número de
Lactações Completadas e Produção Vitalícia

Pont Final 1ª
60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89
Lact

No. Total Lact. 1.7 2.1 2.3 2.7 3.2 3.8

Prod Vitalícia
14.031 18.524 20.774 24.961 30.631 42.230
(kg)

Dados da Holstein Canada – Abril 2014


LONGEVIDADE PRODUTIVA
Conformação vs Longevidade
Quais caract na 1a lactação explicam
porque algumas vaca duram 5 ou mais
lactações e outras 1 ou 2?
Significance in Explaining Longevity
Sistema Mamário

Pernas&Pés

Força Leiteira

Garupa
As características lineares são calculadas e apresentadas em
forma de Desvios Padrões da Média.
Para todas as características de tipo, existe uma média
encontrada para uma população em um determinado momento.
Por exemplo, ao avaliar-se o rebanho de gado Holandês do
Canadá, verificou-se que as vacas possuíam em média 1,43
metros de altura. Esta então foi a média considerada para a
característica linear Estatura do Animal.
Os desvios padrões podem ser expressos de diferentes
maneiras, de acordo com a prova de cada país. Mas de modo
geral, só podemos garantir alterações na variação genética
quando utilizamos touros que apresentem provas pelo menos 1
(Um) Desvio Padrão acima ou abaixo da média.
Formas de apresentação dos desvios (SD)
PERFIL IDEAL DA VACA FUNCIONAL
(NRS, 2005)

Força Leiteira
Úbere
Pernas e Patas
Tipo Final
Estatura
Abertura de Peito
Capacidade Corporal
Ângulo Garupa
Perfil Liner e Tipo

Largura Garupa
Característica Leiteira
Pernas vista por trás
Pernas traseiras lateral
Diagonal de Casco
Locomoção
Inserção Úbere anterior
Altura Úbere Posterior
Profundidade de Úbere
Ligamento suspensor médio
Colocação dos tetos anteriores
Colocação dos tetos posteriores
Comprimento dos Tetos

88 92 96 100 104 108 112


Classificação Base Holandesa
PERFIL INDESEJÁVEL DA VACA
LEITEIRA (NRS, 2005)

Força Leiteira
Úbere
Pernas e Patas
Tipo Final
Estatura
Abertura de Peito
Capacidade Corporal
Ângulo Garupa
Perfil Linear e Tipo

Largura Garupa
Característica Leiteira
Pernas vista por trás
Pernas traseiras lateral
Diagonal de Casco
Locomoção
Inserção Úbere anterior
Altura Úbere Posterior
Profundidade de Úbere
Ligamento suspensor médio
Colocação dos tetos anteriores
Colocação dos tetos posteriores
Comprimento dos Tetos

88 92 96 100 104 108 112


Classificação Base Holandesa
Características Funcionais
• São muitas as características funcionais
avaliadas hoje e elas variam de acordo com as
diferentes provas nos diferentes países;
• Devido à sua baixa herdabilidade em média,
são características que estão sujeitas à maior
variação do ambiente. Mas devido à sua
associação com fatores importantes de
rentabilidade no sistema como reprodução,
resistência a doenças e longevidade, sua
inclusão nos critérios de seleção tem se
tornado cada vez mais importante.
SCR (Sire Conception Rate) – Taxa de concepção dos touros
• Índice de critério de seleção para fertilidade;
• Existem diferenças genéticas entre touros, quanto à taxa de
concepção, que em média chega a variar de 30% a 44%.
• Ao se utilizar este índice, partimos do princípio que a média
da taxa de concepção das propriedades seja 35% e que a
média para SCR também seja 35%. Um touro com um SCR
de +2, se espera que produza uma taxa de concepção de 37%
em um rebanho que normalmente tem em média 35% de taxa
de concepção.

Fonte: http://www.semeia.com.br/site/artigo.php
Facilidade de Parto
• Para inseminação das novilhas Holandesas, devemos utilizar
sêmen de touros com prova indicada para Facilidade de
Parto. Estas provas têm diferentes interpretações.
• Nos USA um touro indicado para novilhas deve
apresentar prova de facilidade de parto ( “calving easy”) 
8%. Esta porcentagem indica o número de partos distócicos
que houve quando se utilizou sêmen deste touro.
• Na Holanda e Canadá a porcentagem dos partos
normais é transformada em uma média 100 (RBV- Valores
Genéticos Relativos), indicando que os touros com prova
acima podem ser utilizados para novilhas, pois tiveram
menores problemas de parto do que a média, quando da
utilização de seu sêmen.
Outras características funcionais
• Longevidade (LGV): Longevidade é uma medida de durabilidade da
vaca. Ela é baseada no período de vida produtiva, o período entre o
primeiro parto e o descarte. Quanto mais tempo as filhas de um touro
permanecem em produção, melhor para a longevidade dos pais. O
valor genético da longevidade é apresentado em dias. Touros com
LGV de 400 dias, significa um acréscimo de 200 dias na vida
produtiva de suas filhas.
• Processo de parto: Avalia a facilidade das filhas de um touro
durante seu próprio processo de parto. Índices superiores a Zero (0)
ou Cem (100) significam que as filhas de um touro terão menos
problema durante seu próprio processo de parto.
• Vitalidade da cria: Avalia dois aspectos importantes: a
sobrevivência da cria após 24 horas do nascimento e a sua vitalidade
nos primeiros meses de vida. Touros com valores acima de Zero (0)
ou Cem (100) vão gerar filhas/filhos com maior taxa de
sobrevivência nas primeiras 24 horas e com maior vitalidade.
Outras características funcionais
• Sanidade de úbere: Avalia a sanidade do úbere como um todo, ou seja,
o fato do mesmo não apresentar doenças contagiosas e/ou ambientais.
Touros com valores acima de 0 ou 100 vão gerar filhas com maior
sanidade de úbere, reduzindo-se a incidência de mastites contagiosas
e/ou ambiental no rebanho.
• Contagem de células somáticas (CCS): O índice o ou 100 de CCS
representa média relativa de células somáticas no rebanho. Índices
acima indicam que o n° de células somáticas será menor do que a
média.
• Sanidade do casco: Avalia a sanidade do casco e está relacionado com
as seis principais doenças de cascos (hemorragia de sola, dermatite
digital, dermatite interdigital, ulcera de sola, hiperplasia interdigital e
doença da linha branca). Touros com valores acima de 0 ou 100 vão
gerar filhas com cascos mais saudáveis, reduzindo-se no rebanho o
nível de incidência destas doenças citadas acima.
Outras características funcionais
• Persistência: Representa a persistência das filhas de um touro
baseado na produção de quilos de proteína e quilos de gordura.
Touros com índice superior a 0 ou 100 produzem filhas com maior
persistência.
• Temperamento e velocidade de ordenha: Os criadores são
questionados com relação ao temperamento e a velocidade de
ordenha de suas novilhas de primeira cria, e índices genéticos para
estas características são estimados e expressos da mesma maneira
que os de conformação. Índices superiores a 0 ou 100 indicam
vacas de temperamento mais dócil e de ordenha mais fácil.
Características Funcionais – Sumário Gir Leiteiro

Fonte: http://www.girleiteiro.org.br/novo/
Doenças Autossômicas recessivas
• WEAVER – Degeneração Mieloencefalopática Progressiva -
raça pardo suíça.
• DUMPS – Deficiência de Uridina Monofosfato Sintase, na
raça holandesa, provocando mortalidade embrionária
precoce.
• BRACHYSPINA – encurtamento da medula espinhal,
pernas longas e anormalidades em órgãos - ABORTO.
Origem: reprodutor da raça Holandesa Sweet Haven
Tradition
– BY = portador
• CV – Má formação da coluna vertebral - ABORTO
– CV = portador
– TV = livre do gen
• BLAD - Bovine Leucocyte Adhesion Deficiency.
Origem: reprodutor da raça holandesa Osborndale Ivanhoe
– BL = portador
– TL = Livre do gen
Marcadores Moleculares
• Os marcadores moleculares são variações (ou polimorfismo, ou variantes)
na sequencia do DNA. Eles são gerados por mutação e são frequentes em
todas as espécies estudadas. A consequência disto é que há muitas
diferenças de genéticas entre indivíduos de qualquer raça ou espécie de
interesse.
• Quando se conclui que um marcador molecular influencia uma
característica qualquer, há duas possibilidades: 1) a variante modifica a
função diretamente ou 2) o alelo é vizinho, ou seja, está próximo a outra
variante que modifica a função do gene.
• É importante ressaltar que existem grandes diferenças entre as raças
taurinas e zebuínas, não apenas em sua caracterização racial, mas também
em seu DNA. Assim se um marcador molecular for identificado por
“marcar” uma determinada característica numa raça, este mesmo marcador
pode não “marcar” esta mesma característica numa outra raça. Portanto, os
marcadores moleculares precisam ser validados para cada raça, antes de
serem utilizados com auxilio à seleção de animais geneticamente
superiores.
• Kappa-caseína: A kappa caseína é uma das proteínas coaguláveis do leite. Atua
estabilizando as micelas de caseína e determina a qualidade do coalho. Na
fabricação de queijos, é a principal responsável pela velocidade de retração e
firmeza do coagulo. O alelo B tem sido associado, em taurinos, à coagulação
mais eficiente e maior rendimento na produção de queijos, sendo mais
desejável quando o leite é destinado à indústria queijeira. Tem sido também
associado a aumento na concentração de proteína no leite.
• Beta-lactoglobulina (LGB): é uma proteína do soro do leite. O alelo A, em
taurinos, está relacionado ao aumento na produção de leite, aumento do teor de
proteína e redução na concentração de caseína do leite. O alelo B está associado
ao aumento da quantidade de caseína, retenção de maior quantidade de gordura
no coagulo, aumento na estabilidade térmica do leite e maior conteúdo de matéria
seca nos queijos e, consequentemente, maior rendimento de queijos industriais.
Desta forma, o “melhor” genótipo depende da utilização do leite: o alelo B é
mais desejável se destinado para indústria queijeira e o A para
leite liquido. Na raça com um todo é importante manter ambos os alelos.
• DGAT1 (K232A): Em raças taurinas, o alelo A está associado a
maior produção de leite, com maior conteúdo de proteína, menor teor
de gorduras trans e maior teor de insaturadas (mais saudável). É
também associado a menor deposição de gordura intramuscular
(marmoreio) na carcaça. O alelo K está associado a menor produção
de leite com maior porcentagem de gordura e maior marmoreio da
carcaça.
• Prolactina: É um dos hormônios que regula o desenvolvimento da
glândula mamaria, o inicio e manutenção da lactação e também a
produção de leite. Além disto, a prolactina influência a atividade dos
genes das proteínas do leite. Variantes genéticas no gene que sintetiza o
hormônio prolactina, têm sido identificadas e apresentam efeito sobre a
variação na produção e composição do leite. Uma dessas variações no
gene da prolactina produz genótipos AA, AG e GG.
MARCADORES MOLECULARES
Espécie Gene(s) testado(s) Efeito do alelo favorável
Bovinos K-caseína Alelo B – associado ao rendimento extra na produção
de leite de queijos e menor tempo de formação do coágulo
β-lactoglobulina Alelo A – maior produção de leite com maior teor
proteico
Alelo B – maior teor de gordura no leite e maior
rendimento na produção de queijo
DGAT Alelo K - Quantidade e qualidade de gordura no leite
OPN Alelo T – maior produção de leite
Chro-Mo-Probe Alelo G – maior produção de leite
(Prolactina)
Bovinos de GDF8 Alelo mh – musculatura dupla
corte (Miostatina)
Leptina Alelo T - Deposição de gordura na carcaça
Calpaína e Alelo A - Maciez da carne
calpastatina
DGAT 1 Alelo K - Produção de triglicerídeos e maior deposição
de gordura na carcaça
Suínos Gentec-IGF2 Alelo IGF+ - maior quantidade de carne (pernil, lombo
e outras partes nobres) e capa de gordura mais fina
Equinos Chesnut Alelo e – pelagem vermelha (homozigose)
Alelo E – pelagem preta
KM1 Alelo KM1 – pelagem tobiano (homozigose)
Programas de MGA em Gado de Leite
• Raças Européias – avaliações genéticas na América do Norte, Europa e
Oceania:
– USA: USDA – AIPL (“Animal Improvement Programs Laboratory”) / DHIA
– CANADÁ: Canadian Dairy Network
– HOLANDA: CRV / NRS
– Nova Zelândia: LIC

• Raças Zebuínas – avaliações genéticas no Brasil


Centros de Pesquisa: EMBRAPA/CNPGL
Associações e Núcleos de criadores: Núcleo MOET / ABCZ /ABCGIL
Universidades

- Programa Nacional de melhoramento do Gir Leiteiro


- Sumário de Touros Gir com aptidão Leiteira
- Avaliação MOET e Teste de progênie da raça Guzerá Leiteiro.
- Teste de progênie da raça Girolando.
Fonte: http://www.girleiteiro.org.br/novo/
Programa Nacional de Melhoramento do Gir
Leiteiro - PNMGL

• Elaborado pela Embrapa-CNPGL e ABCGIL, desde 1985.


• O sumário de touros é editado e lançado anualmente durante
a Exposição Nacional de Zebuínos em Uberaba – MG.
• Os animais são rankeados conforme DEP’s ( PTA’s) para
produção de leite.
• São avaliadas 5 características de produção, 15
características de morfologia, 3 características funcionais e 2
marcadores de produção e qualidade de leite.
• Considera também na avaliação lactações de filhas mestiças
dos reprodutores Gir em teste de progênie.

Fonte: http://www.girleiteiro.org.br/novo/
Fonte: http://www.crvlagoa.com.br
Fonte: http://www.crvlagoa.com.br
Fonte: http://www.girleiteiro.org.br/novo/
Fonte: http://www.girleiteiro.org.br/novo/
Equipe:
Lucia Galvão de Albuquerque –
UNESP - Jaboticabal
Lenira El Faro – APTA – Ribeirão
Preto
Humberto Tonhati – UNESP -
Jaboticabal
Carlos Henrique Cavallari Machado –
ABCZ/FAZU
Luiz Antonio Josahkian –
ABCZ/FAZU
Mariana Alencar Pereira – ABCZ
Adriana Alves Melo Cardoso de
Barcelos - ABCZ

Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Sumário de Touros Gir e Gir Mocho da ABCZ
Produção de leite acumulada até 305 dias e Percentagem de gordura

Para a produção de leite acumulada até 305 dias, as


médias foram de 3.333 kg, com desvio padrão de 1.552
kg, e para a percentagem de gordura, de 4,42%, com
desvio padrão de 0,69%. Foram consideradas 27.223
lactações pertencentes a 18.351 vacas das raças Gir e Gir
Mocha, sendo que 6.810 lactações continham informação
de percentagem de gordura no leite. No arquivo gerado,
após as consistências, os animais estavam distribuídos em
456 fazendas. A matriz de parentesco utilizada nas
análises incluiu 33.417 animais, após buscar até três
gerações de ascendentes no arquivo de genealogia.

Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Sumário de Touros Gir e Gir Mocho da ABCZ
Considerações sobre o programa
Com o intuito de aprimorar a qualidade do banco de dados
e, consequentemente, da avaliação genética dos animais
das raças Gir e Gir Mocha, foi lançado no ano de 2005 o
Programa Gir Leiteiro da ABCZ. Neste Programa busca-se
incentivar o controle leiteiro amplo e não seletivo. Assim,
os produtores participantes que estão controlando a
primeira lactação de todas as suas matrizes estão recebendo
a avaliação genética de todas as vacas ativas de seu
rebanho, o que os auxilia no processo de seleção e descarte
de fêmeas. Este é um investimento da ABCZ que não
implica em qualquer custo adicional para o produtor e que
traz benefícios a todos.

Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Sumário de Touros Gir e Gir Mocho da ABCZ
Outras Características
PTA para o pico da lactação – PTA PICO (kg)
Foi utilizada a produção de leite no dia do controle de primeiras lactações
encerradas e truncadas aos 305 dias. A PTA PICO foi obtida pela média das PTA
entre os 30 e os 60 dias de lactação, que é a fase onde ocorreu o pico de produção,
de acordo com a curva média observada na raça. Está sendo publicada a PTA
PICO de touros positivos para PTA LEITE e que tinham filhas em, no mínimo,
três rebanhos. Touros com maiores valores de PTA PICO indicam maior nível de
produção na fase ascendente da curva de lactação.

PTA para a persistência da lactação – PTA PERSISTÊNCIA (kg)


Foi utilizada a produção de leite no dia do controle de primeiras lactações
encerradas e truncadas aos 305 dias. A PTA PERSISTÊNCIA foi obtida por meio
da soma dos desvios das PTA preditas para os dias 30 até 270 dias de lactação, em
relação à PTA predita para o pico de produção. A PTA PERSISTÊNCIA indica
como é a queda da produção de leite após o pico de produção. Assim, touros com
maiores valores de PTA PERSISTÊNCIA devem ser utilizados quando o objetivo
for o aumento de persistência na lactação

Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Sumário de Touros Gir e Gir Mocho da ABCZ
Avaliação Linear para Tipo
Como complemento às características produtivas, o programa
de melhoramento genético da ABCZ (PMGZ), com a
colaboração da ABCGIL, as PTAs padronizadas para 17
características de conformação e manejo, avaliadas pelo
sistema linear, de 163 touros, com acurácia mínima de 0,40 e
filhas distribuídas em, no mínimo, três fazendas. As
características foram analisadas por meio de modelos mistos,
empregando-se modelos animal unicaracterísticas. Cada
modelo contou com os efeitos aleatórios de animal (efeito
genético direto e de ambiente permanente), além dos efeitos
fixos de grupo de contemporâneas, avaliador e a idade da
vaca no momento da avaliação, como covariável (efeitos
linear e quadrático). Os grupos de contemporâneas foram
definidos por: fazenda, ano e estação da avaliação.
Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Avaliação Linear para Tipo – Herdabilidades das
características

Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Fonte: http://www.pmgz.com.br/
Fonte: http://www.guzera.org.br/
Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá Leiteiro
 O teste de touros da raça Guzerá é bem mais jovem, com 18
sumários lançados desde o ano 2000.
 Os touros também são rankeados pelas Dep’s de Produção de
leite e características de produção (L, P, G, L e ST) e algumas
características de morfologia também são avaliadas;
 Ele utiliza uma nova metodologia chamada avaliação MOET,
que mediante a transferência de embriões, produz irmãs
completas e meio-irmãs que fornecem informações de
produção para a prova de um touro, sem mesmo este ter dito
uma única filha sequer;
 Mesmo com menor índice de confiabilidade, as avaliações
MOET são interessantes por reduzir o tempo de prova de um
animal Guzerá, pelo fato deste ser um fator considerável nas
avaliações de zebuínos, devido sua retardada precocidade
sexual.
 O sumário da raça Guzerá Leiteiro também é produzido
anualmente pela Embrapa Gado de Leite e pelo Centro de
Melhoramento do Guzerá e lançado durante Expozebu.

Fonte: http://www.guzera.org.br/
Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá Leiteiro
PROJETO GENOMA

Fonte: http://www.guzera.org.br/
Fonte: http://www.crvlagoa.com.br
http://www.cnpgl.embrapa.br/nova/informacoes/melhoramento/Guzera/guzera_2014.pdf
Fonte: http://www.girolando.com.br/site/progenie/index.php
Avaliação Genética de Touros Girolando
• O teste de touros avalia compostos leiteiros de cruzamento entre as raças
Holandês e Gir Leiteiro com grau de sangue ¾ e 5/8;
• As avaliações genéticas estão a cargo de pesquisadores da
Embrapa/CNPGL e da Associação de Criadores de Girolando.
• Valores genéticos para 21 características de conformação já são
incluídos no sumário e também 3 características funcionais.

Fonte: http://www.girolando.com.br/site/progenie/index.php
Fonte: http://www.crvlagoa.com.br
Fonte: http://www.girolando.com.br/site/progenie/index.php
Avaliações nos USA
• Resultados de 3 provas anuais: jan/abr/ago.
• Base:
– Móvel: muda a cada 5 anos
– Média de produção para cálculo das DEPs: vacas nascidas em 2010.
• Avalia características produtivas expressas em PTAs (“Predict
Transmission Ability”) ou DEPs (Diferença Esperada na
Progênie);
• Participação de Centrais de Inseminação Artificial;
DHIA/USDA e Associação de Criadores ("Holstein
Association").
• Índice Econômico: Mérito Líquido em Dólar NM$ (U$);
• Ranking dos touros conforme Índice TPI ("Type and
Production Index") ou NM$.
• Principais empresas: Select Sires, Alta Genetics, ABS, CRI.

Fonte: ftp://aipl.arsusda.gov
Fonte: https://www.cdcb.us/eval/summary/Bmean_bases_het.cfm
ÍNDICE DE DESEMPENHO TOTAL
TPI
[28(PTAP) + 17(PTAF) +13(PTAT) – 1(FL) + 10(CUB) + 5(CPP) + 10(PL) – 5(SCS) + 8(DPR) – 2(DCE) – 1(DSB)]3,6 + 154
19,4 23,0 0,7 1 0,8 0,85 1,26 0,13 1 1 1

Onde:
PTAP = proteína (lbs)
PTAF = gordura (lbs)
PTAT = tipo
FL = forma leiteira
CUB = composto de úbere
CPP = composto pernas e pés
PL = vida produtiva
SCS = Pontuação de Células Somáticas
DPR = taxa prenhes das filhas
DCE = facilidade de parto das filhas
DSB = natimortos nas filhas
Fonte: www.holsteinusa.com/genetic_evaluations/internattop100.html?printable=true
Fonte: http://www.crigenetica.com.br/animais/touro/raca/holandes_preto/cod/1HO09482/nome/ARMSTRONG
SANDCREEKS VISIONARY GAVIN-ET - GAVIN
Avaliações no Canadá
• Resultados de 3 provas anuais: jan/abr/ago.
• O Canadá utiliza uma base móvel, atualizada com as provas
de janeiro a cada ano. Este ano de 2017, a base inclui todas
as vacas nascidas entre os períodos de 2009 a 2011 que têm
controle leiteiro no modelo “Test Day Record” no modelo
canadense, com a média de produção de leite deste grupo
sendo forçado a 0 kg;
• Índices econômicos: TEV (“Total Economic Value”) ou
Valor Econômico Total, expresso em dólares canadenses;
• Ranking dos touros conforme LPI ("Lifetime Profitability
Index") ou Índice de Lucratividade Vitalícia.
• Principal empresa: Semex

Fonte: http://www.cdn.ca
Fonte: http://www.cdn.ca
Fonte: http://www.cdn.ca
Pesos e Ênfases na fórmula do LPI

Proteína
Gordura

Vida Útil
Sistema Mamário
Pernas e Pés
Força Leiteira

Score Células Somáticas


Profundidade Úbere
Velocidade Ordenha
Fertilidade Filhas
Fonte: www.semex.com.br
Avaliações na Holanda
• Resultados de 3 provas anuais: jan/abr/ago.
• Base genética: vacas nascidas em 2010;
• Participação da Cooperativa de produtores da Holanda
(CR Delta) e Bélgica (VRV) formando o Grupo CRV;
• Avaliações genéticas a cargo do NRS – Órgão do governo
que organiza e publica as avaliações genéticas de bovinos
na Holanda;
• Índice econômico: NVI, expressos em libras holandesas,
associados às características de Durabilidade;
• Ranking dos touros conforme NVI (Índice Holando-
Belga), expresso em pontos, da mesma forma do TPI nos
USA e do LPI no Canadá.
• Principal empresa: CRV Global (no Brasil:CRV Lagoa)
Fonte: https://global.crv4all.com/
Avaliações na Holanda – Índice NVI
• NVI é baseado em uma meta de melhoramento que visa a seleção de vacas
livres de problemas, produzindo mais com maior longevidade.

A NVI é expresso em pontos, como por exemplo, o TPI nos EUA. Para LGV,
SCC, fertilidade da filha, úbere e pernas e pés, valores superiores a 100 são
desejáveis. Ou seja: as filhas de touros com valores genéticos superiores a 100
estão durando mais tempo, produzindo mais leite com baixa contagem de
células somáticas, são mais férteis, tem úberes melhores e melhores pernas e
pés.

Fonte: https://global.crv4all.com/
Avaliações na Nova Zelândia
• Resultados de 3 provas anuais: jan/abr/ago.
• Base genética: vacas nascidas em 2010;
• Participação da LIC – Livestock Improvement Corporation
organização integrada de produtores neozelandeses.
• Avaliações genéticas a cargo da LIC.
• Índice econômico: Mérito Econômico BW (“Breeding
Worth”) classifica touros em sua capacidade de reproduzir
animais lucrativos
e eficientes no meio-ambiente
pastoril da Nova Zelândia.

Fonte: http://www.nzbrasil.com.br/sistemaAvaliacao.asp
Avaliações na Nova Zelândia
• Anualmente mais de 300 touros jovens entram na prova de
progênie. Depois que cada filha é rigorosamente avaliada e
testada para a produção a pasto, além de outros fatores
relacionados com a rentabilidade, cerca de 15 novos touros
são inseridos no time Premier Sires, o ranking dos melhores
touros da Nova Zelândia. Como uma medida adicional de
qualidade, cada filha destes 15 touros são submetidas a um
exame de DNA para verificação e confirmação de paternidade
antes que o sêmen seja disponibilizado para uso ou
comercialização.

Fonte: http://www.nzbrasil.com.br/sistemaAvaliacao.asp
Outros Programas e Centrais
Itália
– Bovinos: Semenzoo (CIZ/Genetica 2000/Intermizoo/Semenitaly/Zorlesco)
– Bubalinos: CIPAB ( Cofa / Centro Tori Chiacherini)
Alemanha
– GGI (German Genetics International) / Representante no Brasil :Zoogen
– Spermex (PS)
Holanda
– K.I.Samen
– K.I. Kampen
Espanha
– Aberekin / Representante no Brasil: Araucária
França
– Sersia France : Representante no Brasil: Sersia Brasil
Estados Unidos
– Accelerated Genetics: Representante no Brasil: Axelgen
– World Wide Sires
– New Generation : Pardo Suíço
Canadá
– Rapid Bay: Jersey
Inglaterra
– Genus
Nova Zelândia e Austrália
– Ambreed
Avaliações Internacionais - Interbull
Sub-comitê do ICAR (“International Committee For Animal Recording”) criado para
normatizar as avaliações genéticas de gado de leite existentes em diversos países e
parametrizar a obtenção dos valores genéticos extraídos nestas diferentes provas;
- Resultados de provas de acordo com cada país;
- Cada país membro publica a sua própria prova Interbull;
- Ranking dos touros conforme país de origem.

Fonte:COSTA,C.N. Programa Nacional de Melhoramento da Raça Holandesa. CNPGL/EMBRAPA


Avaliações Internacionais - Interbull

Fonte:COSTA,C.N. Programa Nacional de Melhoramento da Raça Holandesa. CNPGL/EMBRAPA


Consultas
Consultas via Internet: para resultados das provas de avaliação genética,
informações sobre IA e programas de avaliação genética:
 www.hosteinusa.com •www.crvlagoa.com.br
 www.interbull.org •www.altagenetics.com.br
 www.dhia.org •www.abspecplan.com.br
 www.crv4all.com •www.semex.com.br
•www.crigenetica.com.br
 www.holstein.ca
•www.nzbrasil.com.br
 www.cnpgl.embrapa.br
•http://aipl.arsusda.gov/eval.htm
 www.girleiteiro.org.br
•www.girleiteiro.org.br
 www.dairybulls.com •www.guzera.org.br
 www.asbia.com.br •www.girolando.com.br
- COSTA,C.N. Programa Nacional de Melhoramento da Raça Holandesa. CNPGL/EMBRAPA. 2010.
- Dairy Cattle: Principles, Practices, Problems, Profits (págs. 74 a 91); 1997.
-Livro Verde das provas da Holanda publicado pelo CR/Delta – trimestral;
- Revista Gado Holandês Jul/93 (págs. 27 a 29);
-Seleção e Melhoramento Genético a Nível de Fazenda Abr/86 – EMBRAPA< Documentos Número 25 (39
págs.);
-"Sire Summaries" ou Livro Vermelho da Associação de Criadores de Gado Holandês dos EUA –
trimestral;
-Esteves, A. M. C. Correlações genéticas e fenotípicas entre características lineares de tipo e produção de
leite em rebanhos da raça holandesa do estado de Minas Gerais. Dissertação de Mestrado EV.UFMG, 1999;

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