Você está na página 1de 57

MANEJO REPRODUTIVO

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
SANIDADE
ADEQUAÇÃO DAS
INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA
REPRODUTIVA
MANEJO REPRODUTIVO

REPRODUÇÃO

SANIDADE

EFICIENCIA
REPRODUTIVA
NUTRIÇÃO
INDICADORES DE EFICIÊNCIA
REPRODUTIVA

Eficiência reprodutiva: é determinada pela


capacidade dos machos e fêmeas
desempenharem seu potencial de fertilidade

Peso e idade à puberdade: 1º cio c/ ovulação -


60 a 70% da fêmea adulta
♀ Fertilidade: é a habilidade que a fêmea tem em
produzir crias → cio → ovular → fecundar →
gestação → lactação

♂Fertilidade: qualidade do sêmen

TUDO ISSO DEPENDE DAS CONDIÇÕES DA


NUTRIÇÃO, SANIDADE E MANEJO
Taxa de concepção: Taxa de parição:
% fêmeas gestantes % fêmeas que pariram
pós cobertura ou IA do total de animais
em um único ciclo expostos a monta

Intervalo de partos: Taxa de serviço:


intervalo em meses nº animais acasalados
entre um parto e expostos a monta
outro (Auxilia para avaliação
da ciclicidade das fêmeas
Prolificidade: e detecção do cio)
número de crias por
parto
AÇÕES
ESCRITURAÇÃO SINC. ESTRO
ZOOTÉCNICA OVULAÇÃO

DESCARTE INSEMINAÇÃO
ORIENTADO ARTIFICIAL

ESTAÇÃO DE DIAGNÓSTICO
MONTA GESTAÇÃO

EXAME
ANDROLÓGICO
ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA
AVALIAÇÕES de DESEMPENHO INDIVIDUAL -
REBANHO - SISTEMA de PRODUÇÃO.

DETECTAR PONTOS FORTES E FRACOS

ANIMAIS ALTA PRODUÇÃO E BAIXA PRODUÇÃO

MANUTENÇÃO e MULTIPLICAÇÃO
ACELERADA dos ANIMAIS SUPERIORES e
o DESCARTE dos INFERIORES.
DESCARTE ORIENTADO

BASEIA-SE NA REMOÇÃO DOS


INDIVÍDUOS PORTADORES DE
DEFEITOS, IMPRODUTIVOS E MENOS
PRODUTIVOS DO REBANHO.
ESTAÇÃO DE MONTA

☺Concentração de partos no mesmo período;


☺ Padronização dos produtos nascidos;
☺Conhecer e acompanhar o histórico reprodutivo dos
animais;
☺Possibilita a ocorrência de três partos em dois anos;
☺Garante produtos no mercado ao longo do ano;
☺Através do contato diário com o rebanho, é possível
detectar alguma doença na fase inicial;
☺Facilita os manejos sanitário e reprodutivo.
EXAME ANDROLÓGICO EM
PEQUENOS RUMINANTES

Carneiro-Dorper-para-Reprodutor-20131223203503.
jpg (639×479) (vazlon.com)

IMG_2486-700.jpg (700×550) (tctc.com)


EXAME ANDROLÓGICO É o responsável por
atestar a capacidade reprodutiva do animal.
Avalia desde a questão genital do animal até sua
capacidade de montar nas fêmeas, passando por
toda a cadeia que leva à reprodução.

matriz e filhotes carneiros - Bing images


EXAME ANDROLÓGICO

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE – LIBIDO -


CAPACIDADE DE COBRIR AS FÊMEAS

ovino_reproduccion.jpg (514×350) (contextoganadero.com)


EXAMES FÍSICOS

aprumos de bodes - Bing images

Arquivo pessoal circunferência escrotal - Bing images


ETAPAS

AVALIAÇÕES FÍSICAS DO REPRODUTOR

carneiros ovinos - Bing images


AVALIAÇÕES DO EJACULADO

AVALIAÇÕES
MACROSCÓPICAS

1. COR
2. VOLUME
3. ASPECTO
AVALIAÇÕES MICROSCÓPICAS

1.TURBILHONAMENTO
2. VIGOR
3. MOTILIDADE PROGRESSIVA
4. CONCENTRAÇÃO
C
O
L
E
T
A

S
Ê
M
E
N
AVALIAÇÃO DE SÊMEN
https://youtu.be/Nkcd9xg2b6Q?t=34
Parâmetros espermáticos normais no sêmen fresco
de carneiros (Ovis aries) e bodes (Capra hircus).
CARACTERÍSTICA CARNEIRO BODE
SEMINAL
VOLUME (mL) 0,5 – 3,0 0,5 – 1,5
COR BRANCO/ MARFIM/
MARFIM AMARELADA
TURBILHONAMENTO ≥3 ≥4
(1 – 5)
MOTILIDADE (%) ≥ 80 ≥ 80 (70-90)
VIGOR (1 - 5) ≥3 ≥3
CONCENTRAÇÃO (mL) 1 – 3 x 109 2 – 5 x 109
ESPERMATOZOIDES ≥ 80 ≥ 80
NORMAIS (%)
Fonte: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (2013)
AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA
CAMARA DE NEUBAUER

CÂMARA DE NEWBAUER - Bing images


AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA
ESPECTROFOTÔMETRO

ESPECTRO FOTOMETRO - Bing images


AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO
ESPERMÁTICA

Conta-se 10 quadrados x 10.000.000


500 sptz
x 10.000.000
5.000.000.000
5,0 x 109
500 x 107
5.000 x 106
FICHA DE EXAME ANDROLÓGICO
A - IDENTIFICAÇÃO DO REPRODUTOR
ESPÉCIE RAÇA NOME NASCIMENTO NÚMERO

B - EXAME CLÍNICO
TESTÍCULOS PERÍMETRO ESCROTAL TESTE DE LIBIDO

MÉTODO DE COLETA DO SÊMEN:


C – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO EJACULADO

VOLUME: ASPECTO: COR:


TURBILHONAMENTO: MOTILIDADE: VIGOR:
TOTAL DE ESPERMATOZOIDES: DEFEITOS TOTAIS:
CONCLUSÃO:
DATA DO EXAME:
ASSINATURA:
Diagnóstico Gestação - Ultrassom
SELEÇÃO ZOOTÉCNICA DE ♂ ♀
- Saúde Geral
- Não utilizar animais com defeitos hereditários
-Integridade dos órgãos genitais
- Manifestação da libido
-Eliminar os mochos de nascença
-fêmeas com 65 a 70% do peso do animal adulto
-Apresentarem escore corporal 2,5 como ideal
- Não utilizar fêmeas com histórico de abortos ou com
irregularidade no aparecimento do cio
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM
CAPRINOS

◼ É uma técnica utilizada na


reprodução em que o sêmen é
depositado no sistema reprodutivo
da fêmea no momento em que os
espermatozoides possam encontrar
o óvulo.
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
O objetivo da inseminação
artificial (IA) é acelerar o
melhoramento genético. Melhoramento Genético
Em rebanhos melhorados os
animais possuem maior potencial
de crescimento e de reprodução o Melhora dos Índices
que leva a ganhos de Reprodutivos
produtividade.

Aumento da
Produtividade
VANTAGENS

Redução ou eliminação de reprodutores na


propriedade;
Racionalização do ejaculado;
Melhoramento genético do rebanho;
Previne a transmissão de doenças venéreas;
Permite o uso do sêmen de reprodutores que já
morreram ou que estejam impossibilitados de realizar
a monta;
Favorece o estabelecimento de práticas de manejo,
como descarte orientado, estação de monta.
REQUISITOS

Implementação de escrituração zootécnica;


Ajustes no manejo nutricional e sanitário;
Infra-estrutura mínima na propriedade;
Profissional treinado e habilitado;
Avaliação zootécnica e sanitária do doador de
sêmen;
Idoneidade da empresa fornecedora do sêmen
congelado;
Equipamentos.
PARÂMETROS BÁSICOS PARA
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

-Preparação Sanitária das Fêmeas e


Reprodutores
a) Vermifugações estratégicas contra endo e ecto
parasitas;
b) Vacinações contra Raiva e Clostridiose;
c) Corte dos cascos;
d) Submeter os animais a uma suplementação
alimentar.
I
A

E
M

C
A
R
I
N
O
S
CICLO ESTRAL
É o período que vai do aparecimento de um cio a outro cio.
Nesse período acontecem algumas mudanças nos órgãos
reprodutivos da fêmea se preparando para que ocorra a
ovulação, fecundação e gestação.

Não
aceita a Aceita a
monta monta Ovulação Corpo Lúteo
Proestro Estro Metaestro Diestro
Fase Folicular - 4 dias Fase Luteal - 17 dias

21 Dias
Se houver
fecundação: 150
dias
ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL
DA CABRA
Útero, Ovário, Corpo Lúteo
Testículo
PROTOCOLOS DE
SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO
EFEITO MACHO

AFASTAR OS MACHOS (30 DIAS)

SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR

INTRODUÇÃO DO RUFIÃO

APÓS SETE DIAS : IA


PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO E DA OVULAÇÃO

Protocolo longo

CIO IA ou MN

D0 D7 D9 D 10 D 12

COLOCA
ESPONJA RETIRA
18 e 24 hs
(P4)
Cio
eCG ou
40 a 44 hs
RE
CIO

PGF2alfa IA
PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO

DIA 0 DIA 7 DIA 09

DIA 10 DIA 12
PROTOCOLOS DE SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO E DA OVULAÇÃO

Protocolo Curto

CIO
D0 D5 D6 D7 D8
COLOCA RETIRA IA ou MN
12-24hs
18hs
eCG PGF2alfa

DIA 0: PGF2 alfa


DIA 1-2: OBSERVA CIO IA
CIO

QUEM NÃO ENTRAR CIO, REPETIR IA


9º DIA
TECNOLOGIA DE SÊMEN

Sêmen fresco: podendo ser puro ou diluído, o qual


deve ser colhido e aplicado imediatamente;

Sêmen resfriado: neste caso o ejaculado deve ser


diluído e levado à geladeira equilibrada a 4ºC, na qual o sêmen
pode ser mantido viável até 24 horas;

Sêmen congelado: neste tipo de processamento o


ejaculado é diluído, resfriado e congelado em nitrogênio líquido à
temperatura de –196ºC, acondicionado em botijão criogênico.
Enquanto estiver armazenado, o sêmen pode permanecer viável
por tempo indeterminado.
M
O
D
A
L
I
D
A
D
E

D
E

S
E
M
E
N
BOTIJÃO CRIOGÊNICO
ACONDICIONAMENTO DAS
DOSES INSEMINANTES
MANIPULAÇÃO DO SÊMEN CONGELADO

1) NÃO EXPOR AS PALHETAS A ALTAS TEMPARATURAS


2) PROCURAR MANTER O BOTIJÃO À SOMBRA, LUGAR
AREJADO, MAS PROTEGER DE CORRENTES DE VENTOS
3) A REMOÇÃO DA PALHETA NÃO DEVE ULTRAPASSAR 10”
4) EVITAR FICAR LEVANTANDO OS CANISTERES ATÉ O
GARGALO DO BOTIJÃO
5) MANTER O NÍVEL DO NITROGÊNIO (NUNCA DEIXAR
BAIXAR DE 10cm)
CUIDADOS COM O BOTIJÃO DE SÊMEN

•EVITAR ARRASTAR, BATER E MANUSEIO BRUSCO


• TRANSPORTAR NA POSIÇÃO HORIZONTAL E COM DUAS
PESSOAS

• NÃO COLOCAR NENHUM OBJETO EM CIMA

• EVITAR O CONTATO DIRETO DO NITROGÊNIO COM A PELE


FATORES LIMITANTES PARA
USO DAS INOVAÇÕES

LIMITADA CAPACIDADE DE INVESTIMENTO


DO PRODUTOR
BAIXO NÍVEL DE ACEITAÇÃO E ADOÇÃO DE
TECNOLOGIAS
GRAU DE INSTRUÇÃO DO CLIENTE A SER
BENEFICIADO
QUALIDADE DAS PASTAGENS
I
A

E
M

C
A
R
I
N
O
S
ETAPAS DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

Contenção

Higienização

Manipulação do sêmen

Montagem do aplicador com a dose de sêmen

Introdução do espéculo vaginal com fonte luminosa

Deposição do sêmen

Anotação
Recomendações gerais para as fêmeas prenhes

• Durante o último mês de gestação alimento de melhor


qualidade maior crescimento da cria;
• Evitar o estresse alimentar, como troca brusca de
alimentos;
•Manejar muito pouco os animais, evitando-se transportá-los,
• Evitar realizar vacinações ou vermifugações;
• Não introduzir animais estranhos ao rebanho, evitando-se
brigas e pancadas;
Recomendações gerais para as fêmeas prenhes

• Ter fêmeas com boa condição corporal e boa saúde antes


do parto são fatores essenciais para a produção de crias
saudáveis;
• Próximo ao parto colocar as fêmeas em um pequeno
cercado próximo à casa do produtor;
• Evitar a presença de machos no lote de fêmeas
inseminadas nos primeiros vinte dias da inseminação;
•Cuidado com a deficiência mineral.
“O estresse pode abreviar a duração da gestação, pela
liberação de cortisol que inicia o trabalho de parto”
Manejo das Fêmeas no Pré e no Pós-parto
Auxiliar o parto, se necessário, a expulsão da cria deverá
ocorrer dentro das primeiras duas horas após iniciado o
processo de parto;
Após o parto, realizar limpeza da mãe e da cria;
Colocar a fêmea e a cria em ambiente limpo e seco.
Dependendo do regime de manejo adotado, separar a cria
imediatamente ao parto ou após a ingestão do colostro;
No caso de acontecerem complicações como retenção
placentária, endometrite, hipocalcemia e mastite, um médico
veterinário deverá ser consultado.
OBRIGADA

Você também pode gostar