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1ª prova: 16/07/2018
2ª prova: 20/08/2018
3ª prova: 03/09/2018
4ª prova: 17;18;19/09/2018
Indicações:
Seleção e comercialização;
Avaliação do potencial reprodutivo pré-estação de monta;
Diagnóstico de subfertilidade ou infertilidade;
Pós-estação de monta;
Diagnóstico de ocorrência de puberdade;
Criopreservação do sêmen.
O exame andrológico tem validade de 60 dias, pois o espermatozoide produzido tarda 60 dias
para maturar e estar na cauda do epidídimo. Logo um touro alcança a maturidade sexual aos 2
anos de vida e sai de reprodução entre 8 – 10 anos de vida.
Exame andrológico:
- Identificação;
- Exame clínico geral e específico;
- Espermograma;
- Diagnóstico;
- Conclusão
1) Identificação:
Deve estar incluído o proprietário, propriedade, animal, brinco, tatuagem, número, endereço,
tudo que venha a identificar o animal, seu proprietário e o local de origem desse animal.
Durante a anamnese perguntas como: o motivo do exame; regime sexual (MN/DS); frequência
de uso; número de fêmeas cobertas/gestantes; descendentes; desempenho da progênie;
manejo sanitário; alimentação; presença de alterações; tratamentos anteriores
2) Exame clínico geral:
Deve-se examinar o animal por todos os métodos semiológicos descritos, inspeção, palpação e
percussão. Deve-se inspecionar o animal em marcha e em estação, bem como sua condição
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
corporal, presença de testículos, avaliação dos linfonodos, temperatura, FC, FR, mucosas,
presença de anomalias.
Aprumos, cascos e mandíbula (retrognatismo/prognatismo); desvios de coluna (C, L, E).
Ruminantes: Alongados
Equinos, caninos e felinos: arredondados.
A biometria testicular pode ser interpretada como: não aceitável, médio e excelente.
c. Epidídimo;
Avaliar corpo, cauda e cabeça.
d. Cordão espermático;
Palpar. Pode haver agenesia segmentar do ducto deferente podendo levar a formação de
um granuloma ou ruptura do ducto deferente.
Tuerperella
Brucella;
Corynebacterium.
e. Prepúcio;
Fimose, comum em animais de raças pequenas (Lhasa/York/Maltês/Shi-Tzu), nessas
espécies deve ser realizada a tosa higiênica pois leva ao acúmulo de sujidades, bem como
pode haver o enroscamento nos pelos.
f. Pênis;
Avaliar a presença do frênulo peniano.
Integridade do apêndice vermiforme.
Herpes vírus pode levar a presença de ulceras na região da mucosa peniana.
g. Genitália interna (glândulas anexas)
a. Vesícula seminal;
b. Próstata;
c. Bulbo uretrais
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OBS: Animais alimentados com torta de algodão diminuem a capacidade reprodutiva por conta
do Gossipol, o qual tem a capacidade de interferir diretamente sobre a espermatogênese.
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Tempo de
Espécie Volume (mL) Local de deposição
ejaculação
Touro 2-10 1” Vagina
Carneiro/bode 0,2-2,2 1” Vagina
Varrão 150-500 10-20’ Útero
Garanhão 20-250 10-15” Útero
Cão 2-16 30-40’ Vagina
Gato 0,01-0,2 1” Vagina
Galo 0,2-0,5 1” Vagina
Alterações espermáticas:
Exames complementares não são obrigatórios, estes possuem a finalidade de ressaltar uma
característica ou qualidade do sêmen para sua comercialização.
Diagnóstico:
O exame andrológico tem validade de 60 dias, pois o espermatozoide produzido tarda 60 dias
para maturar e estar na cauda do epidídimo. Logo um touro alcança a maturidade sexual aos 2
anos de vida e sai de reprodução entre 8 – 10 anos de vida.
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Etapas:
o Colheita do sêmen;
o Avaliação do sêmen;
o Processamento do sêmen;
Diluição;
Criopreservação;
o Deposição no trato genital da fêmea (IA).
- Ruminantes e equinos;
- Animais treinados
2) Eletroejaculador (EE):
- Animais muito jovens: Ainda não descolaram a bainha prepucial ou para fins experimentais.
- Animais que acabaram de vir a óbito e seu material genético é de grande importância.
Materiais:
(Ciprionato de Estradiol 48h antes da coleta para induzir o cio nas fêmeas)
Em cavalos devem ter um tubo com agua morna ao final da vagina artificial, envolvendo o tubo
que receberá o sêmen, para não ocorra choque térmico.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Recomenda-se o uso de uma membrana ou camisinha sem lubrificante para evitar o contato
do pênis com a mucosa e otimizar o tempo de coleta.
A vagina artificial por dentro é um tubo rígido ou pouco maleável, a qual contém uma mucosa
de látex evertidas, e deve-se encher com água morna e ar, através de uma válvula na parte
superior da vagina artificial. Ao final é acoplado o cone e a este acoplado o tubo coletor
graduado.
Deve-se encher com água morna e ar, para que dê a sensação de pressão semelhante a uma
vagina natural.
Preparação do reprodutor:
Deve-se realizar a limpeza do prepúcio com água morna e corte dos pelos do prepúcio.
Enxugar com papel toalha ou compressa, afim de evitar contaminação.
Preparação da manequim:
Garantir que a fêmea esteja no cio e contida de maneira adequada a fim de evitar acidentes
com o animal e técnico.
Frustação:
A frustração é uma técnica que se pode realizar em ruminantes é utilizado para obter um
volume de sêmen maior. Na hora que o animal for saltar você afasta e no segundo ou terceiro
salto você colhe, afim de aumentar o volume espermático. Deve ser em local adequado,
protegido do sol e com piso adequado.
Não se deve fazer frustração em bubalinos, pois os animais são bem temperamentais.
O garanhão pode saltar até 5 vezes por dia, porém não é bom realizar vários saltos / dia.
- Uso criterioso;
- Material adequado
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Passos:
1) Conter animal;
2) Higienização do pênis e prepúcio;
3) Higienizar o reto;
4) Colocar eletrodo com lubrificante;
5) Aplicação dos choques;
6) Colheita do sêmen.
Na cabeça do epidídimo o epitélio é com células colunares e ciliadas com camada muscular
fina e na cauda a musculatura é mais grossa e as células mais curtas, por isso que a contração
consegue levar os sptz até o ducto deferente.
No cão:
A segunda fração é rica em SPTZ - Se usar essa fração dilui-se para 1:200;
No suíno:
Suíno e cão;
Técnica da mão enluvada;
Higiene do local e do reprodutor
o Limpeza adequada do prepúcio
o Secagem antes de iniciar a colheita
Material apropriado
o Recipiente térmico
o Desprezar a primeira fração do ejaculado ou usar tela no recipiente de colheita
(suíno)
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Macroscópicos
Volume (mL)
Aspecto
o Cor
o Normal
Característica de cada espécie:
Bodes: amarelados
Carneiros: perolados
Bovinos: esbranquiçado
Equino: branco acinzentado
o Anormal
Avermelhado: presença de sangue
Marrom: presença de sangue hemolisado;
Cinza escuro: presença de sujeira
Microscópicos:
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Características morfológicas
Defeitos maiores:
Acrossoma; Defeitos menores:
Gota citoplasmática proximal;
Cabeça subdesenvolvida; Cabeça delgada;
Estreita na base; Cabeça gigante;
Isolada patológica; Curta;
Pequena anormal; Larga;
Contorno anormal; Pequena normal;
Pouch formation (diadema); Cabeça isolada normal
Cauda enrolada na cabeça; Abaxial;
Piriforme; Retroabaxial;
Formas teratológicas; Oblíqua;
Patologias de peça intermediária; Cauda dobrada ou enrolada
Cauda fortemente dobrada; Gota citoplasmática distal
Cauda fortemente enrolada e
cauda dobrada com gota distal
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Anormalidades de acrossoma:
5% é aceitável
Está relacionado com as alterações primárias (falha durante espermatogênese, podendo ser
causado por: doenças, reação vacinal, constipação ou carências vitamínicas no período) e
terciárias (coleta, diluição e armazenamento, podendo ser causado por envelhecimento,
congelamento e descongelamento, variações de ºC, pH e osmolaridade)
- Acrossoma difuso, deformado, contorno irregular e destacado
É considerado um defeito grave pois causa a perda da capacidade fecundante
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Cauda enrolada representa que os espermatozoides entraram em contato com placa fria ou
lâmina fria ou o diluente frio – choque térmico. Interfere no MIP, os SPTZ andam em círculos.
Puro ou diluído;
34 – 37ºC -> até 1:30h
Utilização imediata
o Necessidade de fêmeas no cio no momento da colheita
Taxa de diluição mais alta que a de sêmen resfriado ou congelado - dose menor
o 50 a 100 milhões de sptz por dose
Diluição após avaliação
o Sêmen e diluidor devem estar na mesma temperatura
Diluidores orgânicos ou sintéticos
Sobra não pode ser aproveitada
Sêmen Resfriado
Diluído;
15 a 4ºC -> até 48h
Dose: 100 – 150 milhões de sptz/palheta
Acréscimo de substâncias crioprotetoras ao diluidor
Conservação de sêmen em temperatura de geladeira (4 – 15ºC)
Transporte refrigerado
A diluição deve ser feita em banho maria a 35-37ºC
o Sêmen e diluidor na mesma temperatura
A temperatura deve ir diminuindo gradativamente 1 -1,2ºC/min
Manter entre 4 – 15ºC até o uso
O diluidor mais utilizado para bovinos é o CITRATO DE SÓDIO (2,2g)+H2O bidestilada
(75mL)+ gema de ovo 25mL + antibiótico.
Sêmen congelado
Diluído;
-196ºC por tempo indeterminado
Dose de 100 – 200 milhões de sptz/palheta;
Permite planejamento no momento da IA;
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Criopreservação
Vantagens:
Desvantagens
Danos causados
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Crioprotetor
Detecção do estro:
Cabra: Abana a cauda rapidamente, diminui PL, inquietação, vocalização, duração de ±30h.
Ciclo estral ± 21d.
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Vaca: Inquietação, mugido, reflexo clitoriano com duração de ± 18h com ciclo de ±21d.
Porca: Posição de lordose, vulva edemaciada, orelhas levantadas e paralelas, duração de ±50h
com ciclo também de ±21d.
Égua: Reflexo clitoriano, movimento de cauda, duração de ±7d com ciclo de ±21d.
IA acessos/locais:
Cervical Intrauterina
Requisitos para IA
A. Treinamento
B. Inseminador
HIGIENIZAR PERINEO COM ÁGUA E PAPEL TOALHA, não limpar a ampola retal com as
mãos. Fazer com pipeta angulada para o teto da vagina, a inseminação deve ser feita no
corpo do útero.
2. Cabras
Contenção
o Conforto para o animal e inseminador
Limpeza da vulva;
Lubrificar espéculo;
Preparar inseminador;
Passagem do espéculo com fonte de luz;
Visualizar a entrada da cérvix;
Passar os anéis
Massagear vulva.
3. Ovelhas
Principal entrave é a anatomia da cérvix
Maior treinamento;
Instrumento adequado
Uso de sêmen congelado
Etapas:
Lubrificação e introdução do espéculo
Visualização da cérvix
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o Observar formato
Pinçamento
o Allis 25cm
o Pozzi 24cm
Pinçamento e tracionamento da cérvix
Exposição da cérvix
Passagem do aplicador-dilatador
Tirar o êmbolo e colocar a palheta de sêmen (0,25mL)
Colocar êmbolo mais fino na palheta e fazer a aplicação do sêmen
Retirar o aplicador
Massagem na vulva
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N
[ ] espermática=
n
∗1
25
∗1
10
b
Onde:
N: Número de sptz contatos
B: Fator de diluição
n: Número dee quadrantes contados
1/10: Altura da câmara
1) Esperar 2’ para que os sptz fiquem decantados para que haja uma contagem uniforme
2) Escolher o ângulo de contagem
3) Contagem, se tiver bolhas, contar o do lado, porém se tiver muitas, refazer a lâmina
4) Aplicação na fórmula:
5) Lembrar que a palheta fina tem 0,25mL e média 0,5mL e que para caprinos e ovinos sempre
utilizar a palheta fina. E QUE A DOSE COMERCIAL É DE 100 MILHÕES DE SPTZ.
6) Resgatar dados do exame macro e microscópico do exame de andrológico
Nome: Salvianinho
Volume: 1mL
Motilidade: 90%
Palheta: Fina
Dose: 100,000,000 sptz
[ ]: 5,200,000,000sptz/mL. (Aceitável é > 3 bilhões)
7) Deve-se multiplicar a [ ] x motilidade, que nesse caso foi de 90% = 0,9, logo teremos
4,680,000,000 sptz/mm³;
8) Deve-se dividir esse valor pela dose inseminante
¿ 4,680,000,000
100,000,000
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Vantagens:
O hipotálamo é responsável por produzir hormônios liberadores, como o GnRH, que este vai
via sistema porta-hipofisário (sistema que liga a hipófise ao hipotálamo), para a hipófise, que
por sua vez apresenta 3 partes: adenohipófise (anterior), neurohipófise (posterior) e hipófise
intermédia. Especificadamente, a adenohipófise, apresenta células gonadotróficas ou
gonadotrófos, que na sua membrana apresentam receptores para GnRH, e essas, quando o
GnRH se liga aos seus receptores sintetizam LH (hormônio luteinizantes) e FSH (hormônios
folículo estimulantes), que vão para corrente sanguínea até o ovário.
Quando o LH e o FSH chegam aos ovários, esses se ligam a receptores de membrana nos
folículos secundários. Quando o FSH se liga aos folículos secundários (pré-antrais)
transformando-os em folículos antrais, estes produzirão liquido folicular e 17 β-estradiol,
fazendo feedback + com o EHH, aumentando a produção de GnRH, produzindo mais LH e FSH,
mais moléculas de E2 são produzidas. Quando LH chega a seu pico (pico pré-ovulatório de LH)
ocorre a ovulação em 12-20h, elevando e caindo abruptamente, mesmo assim com níveis
ainda altos irão exercer agora a função luteinizante, formando o CL. Quando o estradiol está
em níveis crescentes irão se ligar a receptores no hipocampo (centro do comportamento),
levando a fêmea a cio, enquanto há receptores livres há cio, quando todos os receptores estão
ocupados pelo E2 a fêmea sai do cio. Após o folículo ovulatório, vira CH e CL, que irá produzir
P4 que irá assumir o papel inibitório do E2. Enquanto a P4 estiver alta o EHH estará bloqueado.
Para que ocorra o desbloqueio, deve haver a luteólise pela PGF2α.
Os estros se repetem.
A fase folicular não existe CL no ovário e fase luteal tem corpo lúteo no ovário
No ciclo de 21d:
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Sincronização pode ser por encurtamento ou alongamento (Só existem esses dois princípios).
- Situação hormonal
Só existem receptores para PGF2α, a partir de 3-4 dias de ovulação, ou seja, um CL de 3-4d
ainda não apresentam receptores, não sendo luteolizados por esta.
Logo o princípio se dá pela lise do CL e o animal entra em estro, com agentes luteolíticos
(substâncias que mimetizam a ação da PGF2α) em no mínimo 2 aplicações em 10 dias.
A primeira desvantagem é que para que esse protocolo dê certo ele necessita estar ciclando (é
entrar em estro, formar um CL e ter luteólise).
1º Avaliação ginecológica
2º Dosagem de P4
a) Dia 0, 7, 14, 21 e 28
Se vc coleta sangue e dosa P4 e há quedas na [P4] ente 0 a 7 dias e aumento entre os
dias 7 e 14, no dia 21 começa a cair e aumenta a partir do dia 28... o animal está
ciclando
b) Dia 0, 7, 14, 21 e 28
Separar o macho 35 dias antes da US diagnóstica e no dia que separar fazer logo a
primeira aplicação de PGF2nesse dia. Transabdominal 45 dias.
c) Dia 0, 7, 14, 21 e 28
Se durante todo o cio apresentar níveis baixos durante todo o ciclo o animal está em
anovulação.
a) Dia 0, 7, 14, 21 e 28
Dia 0: 1,7mm
Dia 7: 6,6mm
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Dia 14: Estrutura circular, com uma parte central é hipoecoica (copiar do áudio)
b) Dia 0, 7, 14, 21 e 28
Em todos os US - CL persistente que pode ser, GESTAÇÃO OU CL persistente,
diferenciar de gestação pela presença do feto no monitor
c) Dia 0, 7, 14, 21 e 28
Todos as US o animal apresenta de folículos pequenos em todos os dias –
ANOVOLUTAÓRIO
4º PRESENÇA DE ESTRO
Ovelhas não abortam com mais de 70 dias de gestação, pois a placenta passa produzir
P4 e ela não tem receptores para PGF2α
Vantagens: Desvantagem:
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Esse método pode ser utilizado em períodos de ciclicidade ou quando os animais não estão
ciclando, uma vez que agentes luteolíticos, uma vez que como elas não estão ciclando não
possuem CL logo não há sítios ativos de ligação para os agentes de luteolíticos.
Lembrar de aplicar antibiótico na esponja, a fim de evitar vaginites e cervicite. Sendo o mais
utilizando a Terramicina.
Deve-se empurrar o êmbolo até o final, caso não chegue ao final, deve se fixar o êmbolo e
puxa a cânula para trás, pois terá a certeza que a esponja estará dentro da vagina, uma vez
que animais possuem vaginas de diferentes comprimentos.
Quando for retirar a esponja, levar uma pinça Allis, pois caso o fio se parta você tem como
retirar. Para que isso não ocorra, puxar com os dedos pelo final dela e vir trazendo ao mundo
exterior.
c. Vantagens:
i. Praticidade;
ii. O custo é relativamente baixo, em relação aos outros dispositivos
progestágenos. Sendo o mais utilizado em pequenos ruminantes.
d. Desvantagens:
i. Casos de vaginite e cervicite associados ao uso da esponja;
5) Dispositivos intravaginais (CIDR®, DIB®, PRIMER®, TRIUB®) – PROGESTERONA
Dispositvo Interno de Liberação Controlada de P 4 – CIDR. Estes indicam quem está com
a esponja.
Estes permitem que o bloqueio e o desbloqueio do EHH mais eficiente, pois são mais potente
nestes caso, pois os dispositivos estão impregnados de progesterona e as esponjas com
progestágenos, sendo o melhor o dispositivo de sincronização de cio.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Para pequenos animais utiliza-se o (CIDR®, DICO®). Não se recomenda a utilização para
pequenos animais, pois o aplicador é muito curto, aumentando a probabilidade que caia após
a aplicação.
a. Vantagens
i. Melhor concentração de estros e ovulações, culminando com maior
fertilidade;
ii. Não retêm líquidos vaginais, propiciando um ambiente vaginal
saudável.
b. Desvantagem
i. Quando utilizado uma vez só, o custo é alto
- Luteolíticos / Progestágenos;
- Hormônios – Ovulação.
GnRH
eCG
Geralmente esses hormônios são liofilizados, e quando resuspender tem uma validade de
7d.
Protocolos – BOVINOS
Encurtamento de cio:
D0 D7 D9 D10
GnRH PgF2α GnRH IA
Antes do D0: Selecionou-se animais vazios por três métodos: exame ginecológico, US e
aplicação de PgF2α.
Aplica-se GnRH em todas as vacas. Teremos vacas em fases folicular e fase luteal.
As fêmeas que estão na fase folicular, vai haver maturação folicular, ovulação e formação do
CL. As que estão na fase luteal terão corpos lúteos pequenos e grandes. Os pequenos com 3 –
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
4d são dependentes de LH, e vão se desenvolver e a população que tem CL’s grandes com >5d
eles permanecem. Com 7 dias todas as categorias de vacas em fase luteal. Aplica-se PgF2 α,
havendo luteólise, caindo P4, e havendo o pico de LH, sincronizando o estro do lote. Quando
não se tem o cio de referência utiliza-se um concentrador de cios 24-36h após a aplicação da
PgF2α, para concentrar picos pre-ovulatórios de LH, podendo realizar a IA 24- 36h após a
aplicação da 2ª dose.
A VACA É INSEMINADA NO ESTRO POR ESTAR MAIS DILATADA, E O ESTRO DEMORA 17-21H.
Aplica-se a PgF2α com 7 dias porque a fase luteal tem 14 dias e com 7 dias é uma data segura
que haverá CL’s no ovário.
D0 D7 D12
GnRH PgF2α DE+IA
Aplica-se GnRH em todas as vacas. Teremos vacas em fases folicular e fase luteal. As fêmeas
que estão na fase folicular, vai haver maturação folicular, ovulação e formação do CL. As que
estão na fase luteal terão corpos luteos pequenos e grandes. Os pequenos com 3 – 4d são
dependentes de LH, e vão se desenvolver e a população que tem CL’s grandes com >5d eles
permanecem. Após a aplicação da PGF2α, com 24 horas começa a observação do cio, na
ordenha da manhã e na ordenha da tarde. Se ciar de manhã insemina de tarde, se ciar tarde
insemina de manhãzinha. Pois sem concentrador de ovulações, teremos cios mais espaçados,
ovulações mais espassadas, perdendo mais tempo
D0 P4 (CIDR®) D7 D9 D10
GnRH PgF2α GnRH IA
Dia 0 aplico GnRH, coloco o implante de CIDR. Há animais fase folicular e fase luteal. Como há
o bloqueio do EHH, caindo LH e FSH, os folículos pequenos vão entrar em atresia folicular, até
a progesterona baixar. Na fase luteal com CL pequenos 3-4d ocorre regressão por luteólise. CL
grandes >4dias, não vai ocorrer nada, pois eles não dependem de LH, para evitar que isso
ocorra (persistência do CL), no D7 aplica-se PgF2α. Com 48h (D9), aplica-se um concentrador
de cio, 36h faz a IA.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
D0 P4 (CIDR®) D7 D12
GnRH PgF2α DE+IA
Com a retirada do CIDR, a DE, começa 12h depois, pois o tempo de regressão luteal, pois o
desbloqueio do EHH é mais forte com o CIDR, do que com a esponja. Se ciar de manhã
insemina a tarde, e se cia a tarde, insemina na manhã seguinte.
1 2 3
Ele bloqueia o EHH pelo uso do Estradiol, mas que as ondas foliculares, estejam todas
uniformes, com folículos pequenos.
2)PGF + eCG BE
3) IATF
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
OVELHAS
Efeito macho
Efeito macho:
Pegar no áudio.
Pois a cabra tem ciclo curto fazendo com que o CL não dure até a segunda aplicação da PGF2α
IA pós-estro (OVINOSYNC®)
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
- Animais devem estar cíclicos, dentre os cíclicos deve-se fazer um diagnóstico de gestação e
separo as vazias, e aplico PGF2α. Quem não apresentou base de cauda molhada, coloca no
protocolo.
- Devo respeitar a fase luteal e com 12 dias antes de iniciar o protocolo, se fosse cabras seriam
14 dias. No caso D0.
D0: Aplico PGF2α em todo o plantel. Se o animal estava na fase folicular, não afeta nada. Se
tiver na fase luteal, os CL com <4 dias de vida não possuem receptores para prostaglandina e
não ocorre nada. Se for em Cl com >4 dias, ocorrerá lise. Com 10 dias irá ter CL’s e aplica
PGF2α dnv, D10. A partir de 24 horas (D 11) começa a detectar estro, se ciar de manhã, insemina
a tarde, se ciar a tarde, insemina de manhã. Deve-se detectar a cada 4 horas.
- Em condições de fazenda se insemina com 12 horas do primeiro cio detectado, pois corre o
risco de perder a ovulação pois estou admitindo a ocorrência do cio antes do cio durante o
período que não observei. E se deve inseminar antes do cio, por conta da diferença
cronológica sódos gametas.
Animais que estão em fase folicular, vão ser estimulado, ocorrendo ovulação e formação do
CL. Com o CL <4 dias, ele ainda é dependente de LH e como o GnRH estimula a liberação de LH
e FSH, ele vai maturar e com os CL >4 dias não vai ocorrer nada. No dia D7, vai haver aplicação
de PGF2α, para que ocorra a luteóise, marco a inseminação para 72h após a aplicação e 24-36h
antes da IATF aplico GnRH para concentrar as ovulações.
Com 24h da aplicação da PGF2α, começa a detectar cio a cada 12h. No D 7 aplica nos animais
que não foram inseminadas e que não apresentaram estro, pois estes estavam em fase luteal,
porém tinham <4 dias e não tinham receptores para PGF2α. Com 42h da segunda aplicação de
PGF2α.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Os folículos vão entrar em atresia, pois o EHH vai estar bloqueado. Em Cl <4 dias, vão regredir,
pois ainda são dependentes de LH, com o CL<4 dias, não vai ocorrer nada. Com 48h antes do
dia de retirar a esponja, deve-se usar PGF2α, para garantir que não haja nenhuma fêmea com
CL endógeno. No dia D12, há descarga de GnRH pelo hipotálamo e descarga de LH e FSH
levando o animal em cio, no dia D 12 também se recomenda a aplicação de eCG, 12h após
retirar a esponja, começa a detectar estro. Se tirou de manhã, começar a detecção 12h
D0 (MAP/FGA) MAP/FGA D10(PGF2) D12 (Retira Esponja e eCG) D13 GnRH D14
Os folículos vão entrar em atresia, pois o EHH vai estar bloqueado. Em Cl <4 dias, vão regredir,
pois ainda são dependentes de LH, com o CL<4 dias, não vai ocorrer nada. Com 48h antes do
dia de retirar a esponja, deve-se usar PGF2α, para garantir que não haja nenhuma fêmea com
CL endógeno. No dia D12, há descarga de GnRH pelo hipotálamo e descarga de LH e FSH
levando o animal em cio, no dia D 12 também se recomenda a aplicação de eCG. Marca a IATF
para 48h após a retirada da esponja e aplicação do eCG e com 24 -36h aplica GnRH para
concentrar as ovulações.
127
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Caprinos:
Encurtamento
S/ IATF
Alongamento
IATF
O uso de eCG não sincroniza cio, o que faz isso é a esponja, ele faz com que aumente o número
de animais gestantes, pois concentra as ovulações, consequentemente mais animais vão parir.
A esponja, ½ implante e implante não apresentam diferença estatísticas entre si, quando % de
animais em estro. Em relação a cabra ovulando a esponja é superior ao ½ implante e não difere
do implante. Em relação a fertilidade se comporta como o item anterior e em relação a
prolificidade não diferem entre si.
Entre CIDR, Esponja nacional (MAP) e internacional (FGA), não houve diferença estatística entre
animais que entraram em estro. O início do estro após a retirada do dispositivo, a MAP e FGA
foram inferiores ao CIDR, logo este é superior, pois gera um estro mais precoce que as
esponjas, pois as esponjas possuem progestágenos e o CIDR possui P 4, pois o desbloqueio
causado pela queda de P4 é mais forte do que o causado por progestágenos.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Estros muito tardios após a retirada dos dispositivos, geram baixa fertilidade.
Anticorpos anti-eCG
o 60% (estros tardios) -> aumenta tx de ligação (>25%);
o 10% (estros tardios -> diminuem a tx de ligação (<5%).
Fêmeas que são submetidas a vários protocolos utilizando eCG, maior será o número de
complexo Antigeno-AntiCorpo anti eCG, maior a quantidade de eixos tardios, logo quando
menor. Logo, se recomenda intercalar os animais, moléculas de eCG são encontradas em até 1
ano após a aplicação.
Com a retirada da esponja a queda de MAP, não vai ser de forma tão abrupta, pois a
concentração dele é menor na esponja, logo vai demorar ocorrer o desbloqueio do EHH,
demorando a descarga de LH e FSH, demorando a maturação, fazendo com que demore mais
tempo para o FSH se ligar nas células da granulosa para liberar E2, demorando mais ainda para
fazer feedback+ com o EHH e promover o complexo hiperplasia e hipertrofia uterina,
multiplicando o receptores para ocitocina, para que haja a motilidade uterina para aumentar a
motilidade espermática.
Esse tipo de protocolo faz parte do protocolo de alongamento do ciclo estral, pois estou
utilizando progestágenos. – Não confundir !!!
IA pré-fixada:
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Animais que estão na fase folicular do ciclo ocorre atresia folicular e os que estão na fase
luteal com CL <4 dias ocorre regressão luteal e os com >4 dias sofrem luteólise, fazendo com
que todos se encontrem na fase folicular. No dia 5 retira a esponja e aplica eCG, fazendo com
que concentre as ovulações. Após 48h marca a IA e 24-36h antes da IA, deve-se aplicar o
GnRH.
IA pós - estro:
No dia D5 aplica eCG e com 12h começa a DE a cada 12h, se ciou de manhã, insemina a tarde e
vice/versa. Em condições experimentais com 12h após a aplicação do eCG começa a DE de 4
em 4 horas, a inseminação fica a 16-20h após a detecção do estro.
O estro geralmente ocorre +/- 30h após a retirada da esponja e com 60h ocorre a ovulação.
A escolha do protocolo
É o método mais simples, que curse com o melhor aproveitamento do reprodutor. Mais rápido
e econômico.
130
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Na MOTE escolhe-se uma fêmea de alta aptidão genética, para promover superovulação, e
promove a fecundação e transfere o embrião para animais de baixa qualidade genética.
Vantagens da MOTE:
o Encurtamento do intervalo entre gerações – acelerando o MGA;
o Teste de progênie – maior confiança na expressão de características no
rebanho;
o Difusão intercontinental de material genético;
o Menor introdução de doenças exóticas;
o Preservação de espécies em extinção;
o Base para outras biotécncias.
Só quem tem receptores para inibina são folículos médios e pequenos chamado de
codominância (um folículo pré-ovulatório não inibe o outro, pois não possui receptores para
inibina). Os folículos grandes, secretam inibina.
Superovulação: (09’)
1. eCG
Fármacos superovulatórios
o eCG
o Dois dias antes do fim do TSE (dose única)
o 1500 a 2000 UI (IM)
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Não se usa mais eCG por conta do baixo número de ovulações e que com maior dose gera
mais folículos persistentes.
Logo quanto menor a dose, menor o número de ovulações e quanto maior a dose maior o
número de folículos persistentes é maior.
Doadora permanente: uso racional da matriz para que possa utilizá-la mais vezes
Desvantagem:
- Alta meia vida (120h), com isso estimula as células da granulosa a produzirem mais 17-β
estradiol, aumentando ainda mais a concentração de E 2, levando ao bloqueio do EHH.
- Altas doses de eCG levam a uma maior concentração de estrógenos e aumenta o número de
anticorpos anti-eCG;
2. FSH
Baixa meia vida, devendo ser adm em doses sucessivas a cada 12h, devendo começar
dois dias antes do fim do tratamento de superovulação (TSEO)
o FSH É BEM MAIS TOP QUE eCG
Existem duas apresentações comerciais.
Ambos são de origem suína (menor resposta imunológico) –FSH-p
o Folltropin-v® e Pluset®
o Pluset® - tem a mesma concentração de LH e FSH;
Folltropin-v® - tem 15% da concentração de FSH em LH; - logo pode-se dizer que esse é
mais puro do que o Pluset®.
É melhor que se tenha FSH do que LH, pois o mais importante é o recrutamento
folicular.
Se você aplicar 200mg em animais jovens ou que nunca foram submetidos a esse tipo de tratamento, vai
haver uma superovulação violenta, levando a cisto folicular
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
- Dilui todo e coloca em tubos Eppendorff e leva para o aprisco refrigerado, para que não
ocorra desnaturação proteica dos hormônios.
Protocolo
FSH-p
As doses iniciais de FSH devem ser maiores para iniciar o recrutamento folicular e diminui para
metade para manter o recrutamento folicular. Não tem luteolíticos porque a fase luteal da
ovelha dura de 12 a 14 dias, não sendo necessários o uso de luteolíticos.
FSH-o
D0 C-FGA D10 1,5/1,5mL D11 1,5/1,25mL D12 1,25/1mL e R-FGA D13 1/1mL
Raça
o Uma raça não responde igual a outra – raças respondem de forma diferente.
o Quando a doadora ovula, CH se transformam em CL, porém esses CL vão só
aumentar de tamanho
Protocolo para evitar regressão pré-matura de CL (só uso quando tem na escrituração
zootécnica que tem alto índice de regressão pré-matura de CL), pelo uso de FM 1mg/kg 72h
após retirada da esponja em 8 doses (D17 – D20) a cada 12h (BID).
133
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Alimentação
o Subnutridos/super-nutridos: Respondem menos do que os animais bem
nutridos.
Animais que comem demais, aumenta Leptina para que expresse saciedade, ele baixa
os LH e FSH, não superovulando, levando a baixos índices de superovulação.
o Bem-nutridos: Respondem melhor
FSH/LH:
o Lembrar do Folltroprin®
o O número de ovulações é melhor quando se tem menores concentrações de
LH.
Nº de partida
o É o número que vêm na caixa. Se forem todos iguais, o risco de ser bom ou
ruim pode ser de 100% e usando de números de partida diferentes poderá
haverá resultados ruins e bons, porém ainda terá os bons.
o É melhor ter números de partida diferentes – comercial;
o É melhor ter números de partida iguais – experimentos.
Idade:
o Animais muito velhos ou muito jovens não irão responder como um animal
maduro.
ESTRO E FECUNDAÇÃO
Ao DE, recolher o rufião e trazer o reprodutor. Deixar apenas uma monta pois 24h após será
utilizado para realizar uma nova cobertura.
DE:
o A importância de saber a hora exata do início do estro, uma vez que fêmeas
inseminadas entre 20-24h do início do estro possuem maiores números de
embriões clivados e embriões na placa.
o Caso você insemine/cubra muito cedo (<12h) ou muito tarde (>32h), tanto o
número de embriões clivados, quanto de embriões por placa serão reduzidos.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Sincronia doadora-receptora
o Usar rufião- DEFERENTECTOMIA – MELHOR FORMA DE FAZER O RUFIÃO
Vasectomizado;
Esperar cicatrizar e zerar espermograma.
Inteiro + avental;
Marcador com tinta no abdômen do rufião.
- Alta praticidade.
- Reprodutor munido de um colete marcador e ele vai fazer as coberturas por ele mesmo,
geralmente (1M:2F). Como não há controle ele pode cobrir uma fêmea várias vezes, fazendo
com que quando outra doadora entre em estro, a concentração espermática estará diminuída,
resultando em péssimos resultados.
Controlada
- A monta é realizada após a condução do reprodutor até a matriz pelo operador, onde este irá
atestar a cobertura da fêmea pelo macho.
- Possui uma menor praticidade, fazendo com que exija de um número menor de
reprodutores, aumentando o número de fecundações.
- 2 MN a cada 24h.
-1M:2F
o IA
Transcervical superficial e profunda
Intrauterina (laparoscopia)
Colheita de embriões
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Utero: 6 dias após a ovulação ou monta e 7 dias após a ovulação ou monta em demais
espécies.
Mórula ou blastocisto
1) Face do músculo: isolado simples/Wolf/ Suttam) –Nylon 0-1 (+ espesso que o 0);
Fazer FM 2,2mg/kg 3 d
Pós colheita
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
AB – Oxitetraciclina
AI
PGF2alfa
24h antes da coleta aplicar 75µg/kg IM, pois essa aumenta a dilatação cervical e aumenta as
taxas de recuperação, tendo como desvantagem não conseguir detectar regressão pré-matura
do CL, embora não prejudique o embrião. Por isso alguns técnicos fazem laparoscopia antes,
porém não muito indicado (o professor não faz – ele faz no dia). Para saber se houve regressão
pré-matura, os embriões são de má qualidade.
No dia anterior a coleta, realiza-se a aplicação de PGF2alfa, no dia seguinte vai levar o animal
para maca de coleta transcervical, colocando animal em estação. Realiza-se tricotomia com
tesoura dos pelos perivulvares, lateral de cauda e base da cauda para facilitar a higienização
com água corrente, solução fisiológica e álcool..
Com auxílio do espéculo de Collins longo, lubrificado com ... pegar no áudio, to com preguiça:
(01:20’);
Existem dois tipos de coleta de embrião em pequenos ruminantes: circuito aberto e fechado.
Muda o tipo de cateter. Utilizamos um cateter em Y (uma via para a bolsa de DMPBS e
outra para o filtro de coleta).
137
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
18:53’’
Qualidade embrionária
Transferência de embriões
Criopreservação de embriões
Primeira Criopreservação
Murina
Protocolos
- Crioprotetores/resfriamento-aquecimento
- Recristalização (descongelação)
- Danos celulares
Deste modo ele homegeniza o meio, deixando ele com o mesmo ponto de congelamento
Lenta: Usar crioprotetores de baixo peso molecular ou em baixas concentrações, pois altas
concentrações levam a intoxicação celular.
138
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Se for extracelular: A água é retirada da célula o mais rápido possível, pelo aumento do
gradiente de concentração
Quanto menor o embrião e mais jovem, mais susceptível a danos celulares do que os maiores
e mais velhos.
Permeabilidade osmótica
Maiores pressões osmóticas de alto peso molecular precisam de boa permeabilidade celular,
caso isso não ocorra, leva a danos celulares.
Velocidade de congelação
MÉTODOS DE CRIOPRESERVAÇÃO
1. CONGELAÇÃO LENTA
Congelador programável:
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
O equipamento é formado por duas partes, uma delas é o recipiente dos embriões, que é um
balde cilíndrico e que no centro desse balde há um cilindro de aço inox. Na parte superior do
cilindro existe poços, para colocar as palhetas dos embriões. Conectado a este cilindro há um
cabo de fibra ótica que por sua vez se liga ao sistema de controle do congelador programado.
O recipiente dos embriões seve para inundar com N líquido, deixando este cilindro imerso em
N líquido, deste modo fora do cilindro está a -196ºC. A parede do cilindro de inox é revestida
para ser um isolante térmico, para deixar passar mais ou menos calor para dentro do cilindro,
aumentando ou diminuindo a espessura da parede.
No protocolo de ovinos, foi utilizado uma temperatura inicial de 10ºC, previamente criado um
ambiente de 10ºC com gelo reciclável em isopor e termômetro, onde se coloca as paletas no
GLOBET por 5 minutos, para não haver a mudança rápida de temperatura.
Depois de 5 minutos, colocar as palhetas nos poços do cilindro de aço de inox e aperta iniciar.
E irá começar a cair a temperatura de 1 a 3ºC/min, quando chegar a -7ºC irá apitar e aparecer
a palavra SEEDING (induzir a cristalização). Mergulhar uma hemostática por 3” e pegar a
palheta elevar e tocar na coluna que está meio + embrião, fazendo com petrifique
imediatamente, induzindo a cristalização do meio interno, NÃO FAZENDO ISSO, o embrião não
sobrevive ao frio excessivo.
A temperatura começa a cair 0,1-0,3ºC/min até chegar a temperatura de -35ºC, passando 10’ e
quando chegar nessa temperatura, vai colocar um isopor com N líquido e vai tirar a palheta de
dentro dos poços e jogar direto no N líquido, retirando imediatamente e colocando dentro do
GLOBET e imergindo no botijão de N líquido, numa velocidade de 2500ºC/min.
Da temperatura de 10 a -30ºC demora 1:50 e para chegar a -196ºC tarda 10’. TOTAL 2H.
2. VITRIFICAÇÃO
Colocar os embriões em uma gota de DMPBS + 20% Soro Fetal Bovino por 5’ a 37ºC;
A segunda gota é composta por DMPBS + 20% SFB + 10% GLICEROL 5’ a 37ºC
Terceira gota DMPBS + 20% SFB + 10% GLICEROL + 20% etilenoglicol 5’ a 37ºC
Quarta gota DMPBS + 20% SFB + 25% GLICEROL + 25% ETILENOGLICOL + 0,4M SACAROSE por
30”.
Depois coloca no meio: Meio; Ar; meio + embrião; ar; meio e coloca direto no N líquido.
3. VITRIFICAÇÃO RÁPIDA/ULTRA-RÁPIDA
Essa palheta foi criada para diminuir a distância entre o meio e a palheta e além disso não é
vedada.
A vitrificação ultra-rápida é igual a sequência é igual, só que o envase é em uma palheta OPS e
não veda.
140
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Descongelação:
Descongelar: Congelamento.
Vitrificação: Aquecer.
Quando você descongela ou aquece, deve-se cortar o local do vedante, para colcoar no
TOMCAT para transferir. Podendo ser feita por transferência direta ou indireta
Quando for aquecer ou descongelar, deve reidratar a célula e tirar o etilenoeglicol, usando
concentrações decrescentes (1,5M/5’; 1M/5’; 0,5M/5’; 0M/5’ ESSE 0M BSA + 0,4% BSD) e
depois transfere para TOMCAT
Considerações finais:
141
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
1. Swimming-up: coloca os sptz no fundo do tubo e espera que eles subam, utilizando os
de cima para a PIV.
2. Gradiente de Percol: (coloca o sêmen na superfície da solução e centrifuga, pegando o
sêmen que está em baixo)
Para saber se a FIV deu certo, avalia a presença de 2 corpúsculos polares (CP’s) no espaço
perivitelínico. Eu não posso chamar de zigoto pois não sei se os pronúcleos feminino e
masculino se fundiram.
CIV: objetiva-se levar o zigoto até o estádio de blastocisto (expandido ou inicial), caso eu já
tenha, posso transferir dois blastocistos.
Aplicações PIV:
Limitações
a. Inconsistência – resultado;
Não vale para bovinos, pois há protocolos bem estabelecidos
b. Custo inicial muito elevado;
c. Manutenção – rotina – Limpeza e desinfecção do ambiente e máquinas
4. Obtenção/acondicionamento de CCO’s
a. Abatedouro: transporte/limpeza/banhos
142
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Geralmente se trabalha com 90’ se do abatedouro para o laboratório durar 30’. Embora exista
protocolos de até 4 horas de duração.
Transporte:
Preparar garrafa térmica de boca larga para transportar os ovários no abatedouro, nessa
garrafa térmica terá solução fisiológica 0,9% + AB a +/-35 ºC, para manter a viabilidade dos
oócitos até o laboratório. (Cloreto de sódio + Sulfato de streptomicina + Penicilina G)
Limpeza: retirada dos tecidos adjacentes, chamado de toillete e já vai coletando os CCO’s
Colheita de CCO’s:
Tipos de colheita:
a) In vitro:
- Slicing (fatiamento) – folículos de 2-6mm) Não Se usa muito, pois possui bx taxa de
recuperação (nº de cco’s colhidos/nº de folículos fatiados x 100)
Slicing: passar lâmina de bisturi em folículos antrais em cima de um bécker com uma
solução de recuperação, para lavar os ovários
- Punção folicular em ovários de abatedouro
Esta colheita pode ser realizada com seringa ou com bomba a vácuo.
o Com seringa:
Alguns laboratórios utilizam esse procedimento (5 – 10mL) e pegar ovário por ovário e aspirar
e antes de começar colocar aproximadamente 1mL de meio de colheita, quando terminou de
aspirar todos os ovários, puxa um pouco de meio para lavar a agulha, despluga a agulha e
coloca o líquido na placa de contagem.
A agulha deve se utilizar agulhas 18 – 21G (>21G podem levar a extirpação das células do
cumullus) ou (usar uma agulha <18G pode aspirar muitas células corticais, contaminando o
meio e dificultando a visualização dos CCO’s, uma vez que as células corticais possuem
aparência parecida).
Mais barata, porém necessita de um técnico treinado para obter sucesso na tx de recuperação.
143
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Saindo da bomba de vácuo, sai uma cânula que vai entrar dentro de um tubo falcon com 2mL a
35ºC meio de colheita, tirando o ar dele, gerando vácuo. Pela outra entrada conecta uma linha
de aspiração (mangueirinha) e conectado a ela, vai estar a um cateter 18G. A pressão da
bomba deve ser regulada a cada espécie. (Bov: 50mmHg; Ovi: 40 -50mmHg; Cap: 30mmHg)
Antes de iniciar a colheita, calibrar a bomba e conta em 1 minuto quantos mL ele puxa para ver
se está correto.
- Qualidade do animal;
- Acondicionamento do ovário (água quente ou fria demais, pode ter descolamento de células
do cumullus);
- Diâmetro da agulha;
- A agulha deve entrar na região perifolicular, pois se entrar diretamente no folículo ele
estoura.
Uma cânula deve estar desnivelada, para não ter chance do líquido entrar na bomba.
Procura de CCO’s:
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Na placa de petri quadriculada, verter o tubo e procurar os oócitos. Ao lado da lupa, quando
achar algum oócito colocar uma mini placa e ir tirando os CCO’s e colocando em uma gota de
meio MIV, quando terminar faz o cálculo da tx de recuperação.
Grau de Característica
qualidade
1 Cúmulus compacto, apresentando ≥3 camadas com ooplasmas homogêneo em toda ZP
2 Cummulus compacto < 3 camadas e ooplasma heterogêneo em toda sua ZP
3 Cummulus expandido <3 camadas e ooplasma heterogêneo/contraído
4 Cummulus ausente
Quanto maior o tamanho do folículo, maior a probabilidade do CCO já está com o cumullus
expandido, diminuindo o grau de qualidade desse animal.
MPM;
Soro de vaca em estro;
145
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
FSH;
Cisteamina
b) In vivo: TUGA ou LOPU
OPU: Aspiração oocitária por TUGA ou LOPU
Em pequenos ruminantes
Como pequenos ruminantes possuem menos folículos nos ovários deve-se fazer um protocolo
hormonal prévio a colheita, para vacas não precisa.
Não se detecta estro e na hora que retira a esponja o animal já vai para maca para ser
realizada a aspiração dos folículos, justamente para não dar tempo ocorrer a ovulação.
TUGA:
Deve-se fazer uma epidural baixa com 4mL de lidocaína 2% (Ultima sacral e 1ª
coccígea);
Limpeza da vulva;
Calibrar a bomba (mL/min); 120mmHg
Palpar o ovário por via transretal e colocar um transdutor com ultrassom no fundo de
saco vaginal e encostar o ovário no transdutor acoplado com sistema de colheita
agulhado. Visualizar áreas anecóicas e puncioná-las. A medida que a área anecóicas
some o conteúdo folicular vai sendo aspirado.
LOPU:
Faz-se uma laparoscopia comum, realizando a punção lateral esquerda e depois latero-
direita, a diferença é que faz uma punção para a agulha de aspiração;
Como sangra, sempre puncione o folículo de baixo para cima, pois caso puncione de
cima para baixo irá sangrar e impossibilitará a visualização dos outros folículos, por
conta do sangue;
Ao final, banha o ovário com solução fisiológica 0,9% + 1% de heparina para evitar
aderências;
146
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
D-4 liga a estuda e com 72h (D-1), afere a quantidade CO2 com o Farayte, no D-2 faz os
meios, no D-1 afere a osmolaridade e o pH, que deve estar 280 – 300mOsm e pH
levemente alcalino 7,2. Se a osmolaridade tiver muito alta usar água mEq e se tiver
147
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
FIV:
Fonte de sêmen:
Congelado-descongelado (palheta)
Deve-se realizar primeiro a coluna de Percoll (colocar em um tubo falcon de 14mL e colocar no
fundo dele 500μL de Percoll 30% (C1V1=C2V2) o diluidor é meio FIV (150μL de Percoll 100% :
350μL de meio FIV), Depositar 500μl de Percoll 60% e o Percoll 30% sobe, depois colocar
Percoll 90% e o do 30 e 60 sobem e por último coloca o sêmen, colocado pela parede.
b. Swim up:
Em um eppendorf, colocar 1mL de meio FIV e vai depositar o conteúdo da palheta de sêmen
no fundo do tubo e este vai para uma estuda por 1h/38,5ºC.
Deste modo os sptz de maior mobilidade vão nadando até a superfície e com uma ponteira e
pipeta se aspira o sobrenadante.
O Percoll é melhor por não
precisar da motilidade dos
SPTZ e o Swim up, necessita
de SPTZ, uma vez que
motilidadade não é
característica de um sêmen Solução mãe (TL-SPERM):
congelado-descongelado. Cloreto de sódio
Hepes
Bicarbonato de sódio
Lactato de cálcio
Fosfato de cálcio
Vermelho fenol
Cloreto de magnésio . 6H2O
148
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Avaliação inicial
o O grande sinal que a fecundação ocorreu é a presença de 2 CP’s no espaço
perivitelínico, retomando anáfase 2 e telófase 2, liberando o 2ºCP. Isso é um
presumível zigoto, para poder avaliar deve-se corar novamente com o corante
e observar ao microscópio invertido e ver a presença dos dois CP’s
149
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
DEFINIÇÃO:
Pegar o restante do áudio de 00:00” a 19:00”
TYLER VENEZIA
150
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Importância:
MGA;
Quanto mais melhorada uma raça para uma característica com bxy – com adaptabilidade.
Desenvolvimento de outras biotecnologias;
Biomedicina;
Pesquisa fundamental.
Tipos de clonagem:
a. Bipartição embrionária
Com um embrião em estado de blastocisto, com uma lâmina de bisturi oftálmica,
partindo o embrião, tendo o cuidado de fazer a secção do botão embrionário, porque
se você partir na metade, pode ser que uma das n metades a outra parte seria inviável,
151
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
b. Transferência nuclear
É o ato de transferir um carioplasto para um citoplasto.
a. Maturação oocitária
b. Ativação
c. Enucleação
d. Preparo da célula doadora
e. Reconstrução de embriões
Quando o MPF é desorganizado pelos Cálcio ele tende a se reorganizar, fazendo necessário o
uso de outra substância chamada Ciclohexamida ou 6-DMAP, bloqueando a reorganização da
MPF
3) Enucleação:
Definição: 00:50”
a. Quando o oócito é colhido e coloca ele para maturar, vendo a expansão das
células do Cumullus. Retira-se as células do Cumullus, utilizando Hialuronidase
(1ng/mL) dentro de um tubo com as células e leva ao Vortéx por 3 a 5 minutos, usa
essa por enzima por que as células do Cumullus são ligadas por ácido hialurônico.
b. Após a agitação do vortex, verter e selecionar os oócitos desnudos.
c. Antes de realizar a introdução da pipeta de enucleação, desestabiliza as
glicoproteínas que são entrelaçadas por filamentos de actina, deixando-a frágil e
penetrável, pelo uso da Citocalasina B (5 a 10 µg/mL por 30”), como no final da
enucleação temos que comprovar que o DNA foi retirar o núcleo através da
epifluorescência, colocando em uma solução de um corante vital Hoechst 33348 1-
152
Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
10 µg/mL, o qual possui afinidade por DNA e quando incidir os raios UV, vai
fluorescer. Viu-se o material genético, tem que retira o corante, para poder
colocar o núcleo da outra célula dentro dessa. Retira-se 30%
d. Problemas:
a. O volume exacerbado que é retirado do oócito (30%) do volume
citoplasmático e a radiação UV levam a prejuízos oocitário;
e. Solução:
a. Ativação (MII -> 2ºCP)
b. Cromatina próximo ao 2º CP
Vai ser necessário realizar um processo anterior a enucleação, essa é a solução: fazer uma
ativação depois da MIV, tira as células do Cummulus e depois faz a ativação e depois da
ativação faz a Citocalasina.
A ativação é necessária para fazer uma boa enucleação, pois: é o ato de levar um oótico de
metáfase 2 até formar o 2º CP, pois a cromatina está mais próxima no 2ºCP do que quando só
tem 1 CP, sendo necessário retirar apenas de 15% ao invés de 30%, o que causa bem menos
problemas a célula.
A estrutura mais utilizadora para doar carioplasto é o embrião de 8 a 16 células, pois é mais
fácio para separar os blastômeros.
Quando colocar as células no meio, deve-se colocar o meio em corrente alternada (alinha as
membranas) – 600 – 1000kHz ;5 a 6V e por 5 a 10µs e após isso faz a corrente direta (Abre
poros na membrana) 1 a 3 poros com 0,6 a 3,6kV/cm; 30-250µs) fazendo com que o
carioplasto seja colocado entre para o núcleo do citoplasto.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
1. Maturação oocitária
2. Ativação
3. Enucleação
4. Preparo da célula doadora
5. Reconstrução de embriões
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Objetivos:
Recuperar folículos pré-antrais antes da atresia
Fases da MOIFOPA
A) ISOLAMENTO:
Retirada dos folículos do ovário pode ser utilizado métodos mecânicos e enzimáticos
Mecânico
Tissue chopper/mixer/agulhas, tesouras e fórceps
O tissue chopper, corta os tecidos em 80 micrômetros
Enzimático:
Colagenase
Tx de recuperação:
Tissue chopper é bem alto, quando comparado as outras técnicas.
B) CONSERVAÇÃO DO OVÁRIO PRÉ-MANIPULAÇÃO
Protocolo ideal para conservar o ovário até chegar no laboratório, mantendo a viabilidade
folicular.
A 4ºC posso transportar em até 24h com qualquer meio
A 20ºC posso transportar por 12h em TCM199 e água de coco
A 39ºC Não dá para transportar por mais de 2h e apenas em solução do TCM199 e Salina.
Ovinos e caprinos:
Protocolo padrão -> conservação de pequenos fragmentos ovarianos
Manutenção da viabilidade após cultivo in vitro
Utilizar Meio essencial mínimo (MEM) por até 4h
C) CRIOPRESERVAÇÃO
Melhor utilizar os folículos isolados é melhor do que criopreservar o ovário inteiro, pois a
entrada do criopreservador é melhor
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Resumo trangênese:
Retrovírus: São vírus que inserem uma cópia de DNA em seu material genético, funcionando
como um sistema natural de transferência por introdução de DNA em vários tipos de células
de mamíferos. Atuam por deleção das sequências gênicas virais e reposição destas com um ou
mais genes de interesse.
Embriões em estádio de pré-implantação ou oócitos são expostos ao vírus e após serem
infectados são transferidos para receptoras.
Desvantagem: O tamanho da sequência de DNA transferido é limitado e o gene
inserido não é sempre expressado na F2.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
Células ES: Esta técnica envolve a injeção de células embrionárias em blastocisto expandido
para produzirem embriões híbridos compostos de duas ou mais linhagens celulares distintas,
sendo denomiados quimeras. Células ES também podem transformadas em DNA exógeno,
antes de serem utilizados na produção de embriões quiméricos.
Quando estas células transferidas formam as gônadas e participam da formação de
espermatozódes e oócitos, a progênie produzida por esses indíviduos quiméricos serão
transgênicos.
Vantagens: Células ES podem ser mantidas in vitro por várias gerações, produzindo
números ilimitados de células geneticamente idênticas.
Transferência de genes mediada por SPTZ: A técnica consiste em adicionar DNA a suspensão
de SPTZ para se obter uma concentração de 1 a 25μg/mL, podendo estes serem usados na
PIV / IA.
Vantagem: Simplicidade da técnica;
Desvantagem: Habilidade reduzida do genoma hospedeiro incorporar o DNA
apresentado desta forma.
Eletroporação: Esta técnica tem sido utilizada para transferir DNA clonado para células e
embriões. As células alvo ou embriões são colocados em uma solução contendo o gene de
interesse, as quais são expostas a pulsos elétricos de alta voltagem e de duração curta,
provocando a quebra temporária da membrana celular, ocorrendo o aparecimento de poros
na membrana, através dos quais o DNA penetra a célula e atinge o núcleo, onde pode ser
incorporado ao genoma
Vantagem: Alto potencial futuramente
Transferência nuclear: Essa técnica consiste em retirar o material genético de uma célula de
um animal de alto valor genético ou em risco de extinção e transferir principalmente para um
oócito maduro e transferir.
Vantagem: Nível reduzido do fator promotor de maturação e ativação antecipada do
citoplasto
Desvantagem: Remover parte do citoplasma do citoplasto.
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Apuntes de clase Ângelo Sena Silva 2018.1
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