Você está na página 1de 21

05.05.

17

AVICULTURA – PRODUÇÃO DE OVOS

Produção de ovos

 Consumo per capta em torno de 182 ovos-1.habitante-1.ano-1 em 2014 (UBABEF, 2015);


 Potencial para atingir mais em curto período de tempo;
 Mercado de oferta x demanda;
 Exportações estão sendo abertas

Participação dos estados na produção nacional

 São Paulo
 Minas gerais
 Espirito santo
 Mato grosso
 Pernambuco
 Rio grande do sul
 Paraná (7°)

Composição química do ovo

Poedeira hibridas comerciais

 Ovos brancos
o Produzidos por galinhas resultantes de intensos melhoramentos da raça LEGHORN
 Ovos vermelhos (marrons)
o Produzidos por galinhas resultantes do melhoramento genético de “híbridos” das raças:
 Rhode Island Red, New Hampshaire e Plymouth Rock Barrada.
 Principais comerciais de galinhas produtoras de ovos no brasil
o Hy Line;
o BabCock;
o Lohmann;
o ISA;
o Heisdorf;
o Nelson;
o Hisex.
 Características da poedeira comercial moderna
o Baixo peso corporal;
o Baixo consumo de ração;
o Boa conversão alimentar (kg de ração/kg de massa de ovo.);
o Alta produção de ovos;
o Ovos grandes e com casca resistente;
o Resistência às doenças;
o Precocidade;
o Baixa mortalidade;
o Capacidade para pigmentar a gema;
o Alta qualidade interna do ovo;
o Ausência de choco. (Pesquisar – período que a galinha não está ovulando)
 Década de 20:
o 90 ovos/ave
o 80 semanas de idade
o Conversão alimentar de 4 kg de ração para cada dúzia de ovos produzidos;
 Década de 90:
o 320 ovos/ave;
o Conversão alimentar de 1,6 (Kg/dz.).
 Raça pura:
o 150 a 180 ovos/ano.
 Evolução da poedeira comercial
Estatística da produção

 Mercado nacional a quem de seu potencial;


 Custo de produção x $ produto variável durante ano;
 Lucro vem do planejamento e gerenciamento anual.

% de alojamento de galinhas poedeira de ovos brancos e vermelhos no brasil

 Ovos brancos – quase 75%


 Ovos brancos - 15 – 20%

Relação oferta X demanda / sazonalidade de consumo e preços

PESQUISAR MANEJO DE ILUMINAÇÃO DA HI-LINE W36 – ATIVIDADE (http://www. hyline.com.br/produtos)

Mkt e consumo

 Imagem do consumidor inibindo consumo


 Equívocos da classe médica
 Julgamento baseado no desconhecimento

Produto

 Produção de ovos, “in natura”


 Processo – modos alternativos +
o Liquido (treta pack)
o Pasteurizados resfriados congelados
o Desidratados (spray drier)
o Publicidade para melhoria do consumo
o Assiciação de fomento ao consumo

Recall de ovos

 Wright County Egg e Hillandale Farms,


 Recall de mais de 500 milhões de ovos nos EUA;
 Agosto, 2010;
 Presença de Salmonella entiritides;
 Inspeção da Food and Drug Administration (FSIS);
o Moscas, insetos e roedores, e manejo errado de dejetos

Produção de ovos

 Atividade deve ser planejada;


o Ex. vacinação de acordo com o histórico epidemiológico da região
 Presença de mercado local;
 Capacidade de absorção da produção;
 Exigências técnicas;
 Clima e isolamento sanitário;
 Acesso, rede elétrica e água...

Tipos de poedeiras – tipos genéticos

 Poedeira semi-pesada
o Maior consumo, maior susceptibilidade às salmoneloses e maiores problemas de controle de peso.
 Poedeira leve
o Ingerem pouca ração (piora no calor) e normalmente são poedeiras de ovos brancos.

Características gerais

 Ave delgada, magra e harmônica;


 Pés e canelas menos pigmentados;
 Crista, brincos e barbela avantajados, vermelhos e conformação variável com linhagem;
o Expressão de características secundárias influenciam características sexuais secundárias

Características fisiológicas

 Exportação baseada na reprodução


 Aves são fotossensíveis
 Mobilização de lipídeos altera coloração do fígado e pele

Importância da luz na reprodução e formação dos ovos / relógio circadianos

Respeitando variáveis (3) luminosas para

 Intensidademédia de 20 lux
 Duraçãonúmero e horas de luz
 Variaçãodiferença entre dia anterior/dia atual
o Foto período (crescente, constante, decrescente) tendo resposta fisiológica positiva, nula e negativa, respectivamentetendo
ainda expressões de características sexuais secundárias, como o canto.

Ação dos hormônios ovarianos


Partes do Aparelho reprodutivo da fêmea (galinha mais velha, tempo de oviposição aumenta)

Fases da criação

 Cria: da 1 a 42 dias (pintainha, 1-6ª semana)


 Recria: da 7a a 17a semana (franga)
 Postura: da 18a a 72a semana (poedeira)
 2º ciclo de postura: 76a a 112a semana. (Opcional)
 Pode compor núcleo de cria, um núcleo de recria e 4 ou 5 núcleos de produção;
 Ou ciclo completo

Tipos de cria

 Piso com cama, pinteiro em galpão;


 Gaiolas de cria, pinteiro em galpão;
 Baterias;
o Temperatura tem grande influência no desempenho futurosistema termorregulador e imune em desenvolvimento ainda
o Sem conforto térmico, os animais não vão se alimentar nem beber água, assim tendo perdas no desenvolvimento, incluindo trato
digestório (hierarquias de prioridades) refugo

CRIA

 Piso: sistema semelhante ao de frangos de corte, com círculos de contenção e aquecedores.


 Gaiola: Sistema em gaiolas suspensas, mantidas em galpão. Ambiente também deve ser aquecido;
 Baterias: alojamento vertical com sistema de coleta de excretas.

Tipos de recria

 Piso com cama (exposição à coccidiose e desenvolvimento de resistência);


 Gaiola de recria em galpão (risco de surtos futuros de coccidiose).
 Fundamental aplicação de sistemas “tudo dentro, tudo fora”.

Tipos de sistemas de produção

 Piso com cama, poleiros e ninhos;


 Gaiolas de postura (tende a ser modificado);
 Sistema caipira, semi confinado, com acesso a piquetes durante algumas horas, totalmente aberto...

 Produção em pasto
 Free range – acesso restrito
 Livre de gaiolas
 Confinadas em gaiolas ou baterias (vertical)

Instalações e equipamentos

 Galpões abertos, s/ climatização, mais econômicos?


 Galpões fechados, climatizados, necessários para cria e recria;
 Galpões semi-abertos, sistemas alternativos (ovo caipira).
 Mecanização varia desde nenhuma até total.
 Observar slides 5356 – MOD V 1

Equipamentos

 Gaiolas;
 Comedouros tipo calha automáticos e manual;
 Bebedouros tipo calha ou nipple;

Vantagens das gaiolas

 Maior densidade de criação;


 Facilita as práticas de manejo:
o Debicagens;
o Vacinações;
o Pesagens, etc.;
 Controlar o CR e PC;
 Melhora a uniformidade do lote;
 Evita o canibalismo;
 Ovos mais limpos (sanidade).

Densidade de alojamento

Recomendações de alojamento UBABEF – protocolo de bem estar (2008)

 1 boa de ninha para 4 aves


 0,15m poleiro por ave

Esquema de ninhas – slides 61 v

Gaiolas – tipo de gaiolas (slide 63)

 Fase de cria: 240 a 280 cm2 por ave;


 Fase de recria 320 a 380 cm2
 Fase de produção de 350 a 480 cm2 por ave.
 Peso da ave define > ou < densidade.

A granja de produção de ovos

 Sistema “all in, all out”:


o Evitar ou reduzir a propagação de doenças.
o Padronizar as operações de manejo com aquecimento, cortinas, alimentação, regulagem de equipamentos, etc.
o Todas as instalações devem ter um vazio sanitário de pelo menos 14 dias entre uma criação e outra.

Atualmente

 Alta densidade de alojamento


o Redução do percentual de ovos não aproveitáveis;
o Menor custo de mão de obra;
o Menor desperdício de ração;
o Maior controle de fatores ambientais;
o Maior competitividade no mercado.
 Porém, maior custo de implantação
 Dificuldade no manejo de dejetos e controle sanitário.
Espaço de comedouro, bebedouro e densidade

Fases do manejo de poedeiras (diferenças fisiológicas empregadas em diferentes manejos)

1. Limpeza, desinfecção e vazio sanitário;


a. Semelhante às ações para frangos de corte;
b. Proceder limpeza (varredura e lavação) e depois desinfecção;
c. Uso correto de desinfetantes;
d. Manejar lote de mesma idade (tudo dentro, tudo fora).
e. Vazio sanitário
i. 14 dias;
ii. Dependente de status sanitário do lote;
iii. Fundamental para a vida produtiva da poedeira;
iv. Manejo deve obedecer planejamento de biossegurança.
2. Cria; (1-6 semanas) – se tem reduzido para 4 semanas
a. Piso: Sistema semelhante à fase inicial de frangos de corte;
b. Uso de círculos de contenção;
c. Fundamental o manejo de temperatura e dimensionamento de instalações e equipamentos;
d. Alcançar +/- 5% do peso corporal estimado da linhagem.
e. Cria em gaiolas ou baterias
i. Baterias: gaiolas sobrepostas (1 – 21 dias);
ii. Gaiolas: suspensas e acondicionadas em galpão fechado;
iii. Controle de temperatura: água quente, óleo quente, lâmpadas de IV ou campânulas de gás.
3. Recria; (7 – 16 semanas)
a. Pode ser em gaiolas ou galpão;
b. Gaiolas permite pré adaptação ao sistema futuro e melhor controle sanitário;
c. Piso implica em menor custo, maior incidência de problemas sanitários e pré-exposição à eiméria.
d. Manejo
i. Deve haver rigoroso controle de Peso Corporal;
ii. Homogeneidade dos lotes (baixo CV);
iii. Crescimento deve seguir as tabelas e recomendações da linhagem;
iv. Controle do crescimento permite adequada maturação dos tecidos e melhor vida produtiva da ave;
v. Descarte de aves fora do padrão;
vi. Garantir programa de luz (decrescente ou nula até 17 semanas) maturidade sexual
vii. Comedouros e bebedouros constantemente regulados;
viii. Ao final aumentar gradualmente período entre fornecimento e ausência de alimento;
ix. Manejo de cama do aviário ou esterco das gaiolas;
x. Efetuar corretamente programa de vacinação
1. Levantamento epidemiológico (vacina obrigatória, mais as de necessidade)

Debicagem – pode ser feito no incubatório, OU aos 10 dias e repasse com 12 semanas

4. Postura (I e II);
5. Postura de segundo ciclo (muda forçada).

PRODUÇÃO DE OVOS (2° PARTE)

Postura

 Aves são transferidas para ambiente definitivo uma a 2 semanas antes;


 Iniciar imediatamente programa de luz crescente;
 Verificar se cada gaiola e/ou aviário estão em condições adequadas.

Postura alimentação

 Muito cuidado para não sobre alimentar (aves pesadas é pior);


 Distribuição de ração deve ser uniforme para todo o lote;
 Em período quente mudar hora de fornecimento do alimento para horários mais frios.
o OBS-
 Cria
 Até 2 semana a vontade
 3 a 4 semna controlada
 5 a 16 semana restrito (pesada e semi pesada)
 LEVES – sempre controlada

Fases da postura

Programas de alimentação para poedeiras

Lanche da meia noite

 Objetivo:
o Melhorar consumo durante produção;
o Contornar problemas de estresse por calor;
o Poedeiras leves.

Obtenção de rações

 Processamento de rações:
o Prontas.
o Concentrados.
o Núcleos
o Premix.
 Forma física da ração:
o Fareladas:
o Peletizadas:
o Trituradas:

INGREDIENTE OPERAÇÃO VOLUME

RAÇÕES PRONTAS 1 Simples Baixo


CONCENTRADO 2 Simples Baixo
NÚCLEO 4 Balança/misturador Médio

PREMIX Mínimo 5 Balanças/misturados/capacidade logística de compra e Alto


armazenamento

Manuais das linhagens

 Principal referencia
 Indicações para a particularidades de cada genética

Programas de iluminação

 Luz é estímulo à reprodução;


 Desencadeamento da reprodução depende de INTENSIDADE, DURAÇÃO e diferença entre DIAS SUCESSIVOS;
 Programas formados por luz natural + artificial.
 Decrescente ou constante até 17 semanas e crescente e constante depois de 18 semanas de idade.
 Cria
o 23 h de luz até 10 dias, de 2 a 6 semanas, luz natural
 Condicionamento de situações diferentes, evitando amontoamento
 Recria:
o Luz decrescente ou constante, de 7 a 17 semanas;
 Evita a estimulação sexual
 Postura:
o Luz crescente ou constante até máximo de 18 h de luz
 17 a 18 sem. = 15 h luz;
 19 a 20 sem. = 16 h luz;
 22 a 50 sem. = 17 h luz;
 51 ao final da postura 18 h luz.

Programa intermitente para cria (sequência de 4 horas de luz2horas de escuro)

 Alternância entre horas de luz e de escuro;


 Objetiva homogeneizar comportamento e ingestão;
 Reduz mortalidade e homogeniza o lote;
 De um até sete a dez dias;
 1ª 24 horas de luz contínua.

Índices zootécnicos (parâmetros de tomada de decisão PDCA)

 % de Postura = (no de ovos postos no dia/no de aves do lote) x 100


 Mortalidade = (no de aves mortas no período/no de aves do lote) x 100
 Viabilidade = 100 – Mortalidade
 Peso Vivo = kg
 Homogeneidade=% do lote
 CA = kg de ração/Massa de ovos kg
 Quebrados e trincados (QT) = (no de quebrados e trincados / no total de ovos) x 100
 Metas:
o < 3% QT;
o >65 % do plantel da granja em postura;
o CA ≤ 2,1 – 2,4
 % Postura, % QT, CA, no ovos/dia, CR e Mort. Devem ser controlados diariamente.

**obs gráficos slides 21-24

Descartes e seleção

 Realizado periodicamente;
 Visa melhorar desempenho do lote e minimizar desperdícios;
 Permite identificar real desempenho do loto;
 Aves não produtivas no lote podem mascarar problemas.

Descarte de aves improdutivas - "CULLING"

 A finalidade principal;
o Economia ração;
 O descarte é importante:
o Eliminação de aves fracas;
o Foco de contaminação para todo o plantel.
 1ª seleção: na instalação do lote;
o Somente aves doentes ou defeituosas.
 28ª semana em diante: 1 seleção x mês;
Diferenças entre aves em postura ou não

Características de seleção e postura slides 32 – 35

Coleta dos Ovos

 1º produto é o ovo em casca!


 Quebras, trincas entre outros danos à casca:
o 3% aceitável;
o Até 10%;
o Atinge lotes mais velhos (ovos de casca mais fina).
 Qualidade do ovo dependente do manejo de coleta:
o Manual;
o Automática.

Qualidade da casca de ovos

 Ovos quebrados e trincados significam perdas produtivas;


 Pode ser devido:
o Manejo e instalações (horário e manejo de apanha, classificadores dos ovos, gaiolas e equipamentos...);
o Clima (estresse p/ calor reduz consumo, ↓CaCO3);
o Nutrição (Ca, P e vit. D3);
o Doenças;
o Idade.

Coleta Manual

 3 – 4 coletas / dia;
 Acondicionar em bandejas;
 Sala de classificação higienizável e temperatura amena (submetido ao DIPOA);
 Equipe de coleta e classificação deve ser treinada a evitar quebras e descartes.

Sala de processamento e armazenamento

1. Recepção/desembarque;
2. Lavagem;
3. Classificação;
4. Embalo;
5. Armazenamento:
a) Refrigerado (10º C);
b) Frigoríficado (0-1º C).
6. Expedição.
 RISPOA + IN MAPA.

Lavação dos Ovos

 Água 38 - 40 °C acima da T ambiente; (lembrar do intuito de pressão negativa e positiva)


 Obrigatório para ovo industrial;
 Aumenta higiene, porém, necessita melhor qualidade/higiene de armazenamento.

Armazenamento dos ovos

Distribuição de tamanho de ovos com idade da ave (poedeiras leves (quando maior a idade, maiores os ovos) – slide 48

Classificação: Quanto à Casca

 Classe - sujo
o Sujeira >1/32 de superfície da casca (localizadas), ou 1/16 (espalhadas).
 Classe – trincado
o Casca quebrada ou rachada, mas membranas da casca intactas sem vazamento.
o Um ovo trincado é considerado de menor qualidade que um sujo.
 Limpeza de gaiolas;
 Controle de moscas;
 Limpeza de ninhos, esteiras e gaiolas;
 Estresse por calor, balanço eletrolítico/sal, diarreia.
 Manejo de coleta;
 Aumentar número de coletas;
 Treinamento de coletores e classificadores;
 Regulagem e manutenção de gaiolas;
 Nutrição e estresse por calor;
 Retirada de galinhas com ovofagia.
 Deformados:
o Achatado;
o Casca fina ou sem casca;
o Rugoso
o Muito grande ou muito pequeno.
 Destino: descarte!
 Achatado:
o Doenças, BI e/ou estresse.
 Casca fina ou mole:
o Ave imatura, genética, estresse, sanidade, nutrição e água.
 Sem casca idem casca fina;
 Grd. ou pequeno:
o Início e final de ciclo
 Problemas na deposição de Ca (indicador de tomada de decisão para correção)
o BI, Laringotraqueíte Encefalomielite aviária;
o Estresse;
o Prog. De luz;
o Falta de água.

Quanto à cor da casca – casca = 11,5% do ovo – slide 54

 LEGENDA -
o 1 – Ovo branco.
o 2 – Marrom ou vermelho.
o 3 – Marrom médio.
o 4 – Marrom terracota.
o 5 a 9 – Chocolate.

Qualidade Interna dos Ovos (albúmen – 57,3% do ovo)

 Dependente da temperatura e tempo de armazenagem;


 Influenciado por fatores ambientais, sanitários e nutricionais.
 Manejo do ovo da colheita até comercialização.

Cor e manchas

 Manchas de sangue;
o Rompimento de vasos no ovário ou oviduto;
o Programa de luz, patologias, vit. A e K e micotoxinas.
 Cor desuniforme;
o Tempo de armazenamento e número de coletas.
 Mancha de carne:
o Patologias e lote velho

Ovos de gema Dupla

 2-4% dos ovos;


 Falha na ovulação:
o 65%: liberação espontânea de 2 óvulos;
o 25% óvulos c/ 1 dia de diferença de formação e liberados juntos;
o 10% retenção de um dos óvulos na cavidade.
 > início.
 6% mais caros

Qualidade Interna: Ovoscopia

 Utilização da refração da luz para estimar condições internas do ovo;


o Tamanho de câmara de ar;
o Translucidez do albúmen;
o Translucidez da gema;
o Presença de manchas;
o Presença de trincas imperceptíveis.

Efeito da T° sobre qualidade interna (UH, Unidade de Haugh)


Qualidade interior dos ovos – AA – A – B – slide 61

Efeito do armazenamento sobre o peso do ovo (trocar as temperaturas)

Efeito da idade da ave na UH

Efeito do armazenamento sobre a UH


Coloração da gema (30,9% do ovo)

 Associado à concentração de carotenos;


 Pró vitamina A;
 Cor = qualidade!
 Não considerado na compra.

Embalagens

 Qualidade e “marketing” do produto;


 As embalagens:
o Papelão;
o Isopor;
o PVC transparente. (Possibilidade de vedação)
 A quantidade de ovos por embalagem para o consumidor:
o 30 ovos (2,5 dúzias);
o 12 ovos (1 dúzia)
o ½ dúzia.
 Indústria e atacadista: caixas de 30 dúzias.

Gravidade específica (GE)

 Relação com a %de casca (qualidade de casca);


o Cada 0,001 GE = -1,266% de ovos quebrados.
 ISS = Imersão em soluções salinas;
o Várias soluções salinas;
o 10 soluções com densidades de 1,050 até 1,100;
o Uso de densímetro.
 CADW: equipamento de medição;
 Princípio de Arquimedes:
o GE = PO/ (PO na água x corr. da T)

GE - Fatores

 Galinhas 20 – 35 semanas:
o GE = 1075 a 1090.
 Galinhas > 35 semanas:
o GE < 1074.
 Estresse por calor;
 Relação, Ca:P:Vit. D3, fitatos, outros minerais;
 Doenças respiratórias.

Plano de biosseguridade

 Seguir o fluxo – área sujaárea limpa / aves novasaves velhas


 Elaboração de plano estratégico

Pontos críticos - Manejo de dejetos

 Frango – 2T – 1000 aves (42 – 49 d)


 Galinha = 35 – 44 T – 100 aves (365 d)
 Sistema convencional:
o Necessidade de trabalho manual se instalação não for planejada.
 Sistema vertical:
o Automatização obrigatória;
 Coleta manual de fezes
o Necessário acúmulo;
o Dificuldade laboral;
o Proliferação de gases e odores;
o Proliferação de pragas e microrganismos.

Compostagem de excretas de galinhas


 Produção de dejetos = 0,017 – 0,025 kg ave dia-1 (Augusto, 2007)

Bio digestão de excretas de galinhas

 Produção acumulada de biogás em sistema batelada de biodigestão.


 Produção de biogás = 0,202 – 0,063 m3 kg-1 Automático e manual respectivamente (Augusto, 2007) 17:83 e 5:95 fezes:água p/ automática
ou manual acumulada

Controle de mosca

 Pragas:
o Casa + Alimento + T + UR = infestação
 Vazamentos de água;
 Falhas na limpeza;
 Manejo inadequado das fezes;
 Uso de larvicidas.
 Outros controles
o Roedores
o Baratas
o Cascudinho

Aspectos Microbiológicos

 SALMONELA!!!!!!!!!
 Problema de saúde pública;
 Necessita de planejamento de biossegurança na granja.

Muda Induzida (forçada)

 Descanso fisiológico c/ regressão do aparelho reprodutivo;


 Economicidade da produção:
o Custo de produção;
o $ ração;
o $ franga de reposição;
o $ ovo.
 Ocorre perda de 25 – 30 % PV e penas;
 Máximo de 28 dias;
 Reiniciando depois programa de luz e alimentação.
 Melhor resposta em poedeiras de ovos brancos;
o Menos praticado em poedeiras de ovos marrons.
 Tipos
o Quantitativos (jejum);
o Qualitativo (restrição de nutrientes).
 Retira estímulo luminoso;
o Reinicia alimentação e estímulo luminoso.
 Exemplo de programa de muda – slide 83
 Proposta de muda forçada – slides 84

Vacinação

 10 enfermidades contra as quais se vacina, num total aproximado de vinte vacinações, que vão desde o momento em que a ave nasce, no
incubatório, até o fim da fase de recria, onde já receberam o programa completo.
 Os programas de vacinação variam de empresa para empresa em função do perfil epidemiológico da região.

Síntese de legislação básica de importância à avicultura

PRODUÇÃO DE MATRIZES (1 DE 2)

Introdução

 Exige maiores cuidados zootécnicos e sanitários;


 Processo semelhante ao de produção de poedeiras;
 Manejo de cria e recria determina a vida produtiva das aves.

Introdução

 Objetivos produtivos das matrizes:


o Produção de ovos;
o Fertilidade;
o Incubabilidade;
o Viabilidades;
o Consumo ração/pinto;
o Qualidade dos pintainhos.
 Fases de produção de matrizes pesadas:
o Cria: 1 – 4 sem.;
o Recria: 5 – 20 sem.;
o Postura até 160 – 175 ovos/galinha/ciclo.

Crescimento e Reprodução

 Fase de recria é fase fundamental na preparação da matriz;


 Garante a conformação corporal para a vida reprodutiva da matriz;
 Crescimento e reprodução são fases antagônicas;
 Início precoce da reprodução interfere no desenvolvimento corporal.

Desenvolvimento fisiológico das aves

 Imagem slide****

Relação entre idade, crescimento e maturidade sexual em aves

 Imagem slide****

Crescimento e Reprodução

 Peso de órgão reprodutivos na fêmea:


o Ao nascimento 0,02% do PC;
o Em fase reprodutiva 3,00% do PC.
 Crescimento dos tecidos coordenados por hormônios;
 Relação síntese e degradação.

Reprodução nas aves

 Início da reprodução inibe produção de hormônios do crescimento;


 Induz/altera partição de nutrientes e aproveitamento nos tecidos;
 Estímulo luminoso inicia a reprodução

Foto período slides 10 e 11

Cria

 Fundamentos e Equipamentos semelhantes a frangos de corte;


 Preparo do aviário e recepção das aves;
 Manter meta de crescimento até 28 dias
 Controle de consumo – aves de papo cheio > 95% nas primeiras 24h
o Tabela
 Temperatura de 40 – 41º C no alojamento;
 Elevando para 41 – 42º C até 5 dias.
 Cuidados c/ o macho: corte unha dos dedos, espora e debicagem (primeiros dias);
 Cuidados c/ a fêmea: debicagem.
 Controle rigoroso de clima, densidade e dimensionamento dos equipamentos.

Crescimento muscular

 Uniformidade em peso e conformação;


o Tabela

Objetivo do controle de peso é reduzir variação: início máximo a 28 dias

Importância da homogeneidade

Importância do controle precoce

Controle baseado em peso

 Equipamentos manuais e automáticos.

Seleção por conformação

 Macho
o Olhos vivos e brilhantes e bico uniforme;
o Externo alinhado;
o Dedos retos e bom desenvolvimento de pernas
 Fêmea
o Olhos vivos e brilhantes e bico uniforme;
o Dorso alinhado;
o Externo alinhado;
o Dedos retos e bom desenvolvimento de pernas.

Crescimento muscular
 Fleshing

Recria

 Controle de PV e classificação;
 Homogeneidade ou CV do lote;
 Seguir tabelas de desempenho da genética para estipular parâmetro de seleção.

Controle da Produção orientado por objetivos: Peso corporal X idade

Melhoria de uniformidade

 Iniciar seleção entre 28 – 35 dias (CV=~ 12%);


 Formar classes de PV e manejar em boxes separados;
 Manejar alimentação.

Formação de classes p/ manejo

 Fêmeas: CV < 12%, Leves e Pesadas; CV > 12%, leves, médias e pesadas.
 Machos: Leves (33%), médias (33%) e pesadas (33%)

Classificação das aves

Manejo Pós-Classificação

 Re-alojar aves de cada classe em box dimensionada ao PC médio;


 Objetivo é obter lotes uniformes, c/ mesmo estágio de maturação fisiológica e possibilidade de acasalamento;
 Manejo diferenciado para leves, médias e pesadas p/ recuperar metas de PC.

Plano de seleção até fechamento da recria

Recria: Controle de alimentação

Controle do fornecimento de alimentação

 Fornecimento é baseado no PV;


 Alimentação a vontade até 14 dias;
 Alimentar por lote em no máximo 3 minutos.
 Programa de alimentação:
 Todos os dias;
 6:1;
 5:2;
 4:3;
 Ou Skip a day.

Exemplo skipe a day


Exemplo 5:2

Exemplo de programa de alimentação

 Obs. Sobre restrição: A quantidade de nutrientes necessário para atender as exigências de nutrição para um dia são mantidas no acumulado
da semana, porém, a quantidade diária fornecida é alterada para conforme o programa (6:1, 5:2...)

Recria de Machos e Fêmeas

 Sexos separados até o acasalamento;


 Atingir PC padrão para cada sexo semanalmente;
 Aumento de fornecimento de alimento pequeno e regular.

Densidades de alojamento
Treinamento durante a Recria

 Puleiro e slat para treinamento;


 Acostumar ave a ter habilidade de subir obstáculos.

AVICULTURA: PRODUÇÃO DE MATRIZES (2 DE 2)

Manejo Produção

 Descartes de fêmeas e machos improdutivos;


 Controle de PV;
 Controle de programa de luz;
 Controle de alimentação;
 Índices Zootécnicos.

Avaliação da condição corporal: Machos – slide 3

Características de matrizes pesadas em início de postura – slide 4

Acompanhamento do início da postura

Produção

 A partir de 25 semanas;
 Alimentação por sexos separados;
 Galpão subdividido em boxes uniformes;
 Manter relação Macho:Fêmea.

 Alimentação separada de galos e galinhas

Verificar erros de sexagem no alojamento definitivo. (slides 10)

Desempenho produtivo de matrizes – slide 11

Índices Zootécnicos

Manejo de Fêmeas Pré-Pico

 19 – 32 sem.: Fotoestimulação até 5% de postura;


 Abertura pélvica entre 2,5 a 3 dedos;
 Alimentação, água e programa de luz adequados ao PC e postura;
 Buscar meta de PC e uniformidade para a idade

Seleção de ovos

 Ovos de boa qualidade


 Ovos de média qualidade
 Ovos muito sujos

Coleta manual de ovos

 Ovos de ninho:
o 8 coletas por dia;
o Concentrar coletas na manhã.
 Ovos de cama:
o Pré-pico de 15 a 20;
o Pós-pico de 8 a 10
 Condicionar lote a ovipor no ninho!

Condicionamento do lote

Manejo de adaptação ao ninho

 Até 20 coletas ao dia:


o 2/3 na manhã;
o 1/3 a tarde.
 Evitar ovos de cama;
 Conduzir aves ao ninho

Controle e coleta de ovos

 Manejar iluminação e qualidade de cama!


 Troca periódica da cama de ninho

Controle do peso do ovo

 Comparar com esperado pra a idade;


 Evolução do peso do ovo indica ajuste na alimentação, constância ou decréscimo;
 Imediata correção da alimentação na tendência da queda do peso do ovo.

Controle do peso do ovo

 Manejo de alimentação;
 Desafio do ovos para atingir pico máximo;
 Exemplo: Excesso a partir dos 262 dias de idade. (Ver slide 30)
 Exemplo 2: Demora na redução da ração. (Ver slide 30)

Manejo de Fêmeas até o Pico

 Monitorar tamanho dos primeiros ovos, % do pico de postura e persistência;


 Peso do ovo x fornecimento de alimento (nutrição);
 Monitoria do lote e rápida resposta.

Frequência de Controle
Manejo de Machos

 Manejar PV e consumo de ração;


 Ajuste de comedouros e hora de alimentação em separado;
 Controlar relação macho:fêmea (excedentes são descartados);
 Monitoria das condições do macho (Atividade, Condição física, empenamento).

Diferenciação de alimentação ♂ e ♀

Ajustar densidade de equipamentos

 Comedouros distribuídos conforme densidade;


 Permitir acesso igual a todas as aves.

Manejo de Fêmeas Pós-Pico

 Programa de redução de alimento (no pico ou até 3 sem. depois);


 Mudar dieta (EM);
 Ajustar semanalmente alimento x PV;
 Controle zootécnico da produção.
 Alimentar aves de acordo c/ perfil de PV;
 Selecionar machos no acasalamento (descartes);
 Controlar relação macho/fêmea.

Escore corporal na seleção – slide 39

Spiking

 Spiking; Reposição de machos criados em outro aviário;


 Spiking interno; Reposição de machos criados em boxes separados

Manejo de Iluminação

 Iluminação controlada: somente luz artificial (aviários escurecidos) na fase de recria e/ou postura;
 Iluminação parcialmente controlada:
o Luz artificial + natural na recria e/ou postura (aviários aberto);
o Luz artificial + natural parcialmente controlada na recria e/ou postura (aviários sombrite)
 Programar iluminação de acordo c/ instalação;
 Respeitar intensidade mínima e máxima p/ a genética;
 Programa deve seguir plano p/ uniformidade do lote.

Instalações para recria de matrizes

 Para manejar o crescimento é necessário controle da luminosidade;


 Fotoperíodo decrescente ou costante;
 Tipos de aviários:
 Aviários abertos;
 Aviários sombreados (sombrite)
 Aviários escurecidos (dark house).

Aviários abertos

 Aviários convencionais;
 Equipados com curtinado simples e sistema de climatização mínima;
 Luminosidade natural incidente não controlada;
 Fornecimento de luz artificial até limite da recomendação;
 Atraso na maturidade sexual

Aviários Semi-escurecido

 Sombrite;
 Uso de barramento lateral da luz;
 Controle parcial da luminosidade (5 – 20 lux);
 Desuniformidade do ambiente.

Aviários Escurecido (dark house)

 Controle total de intensidade e duração da luminosidade;


 Média de 4 a 5 lux;
 Maior uniformidade dos lotes;
 Permite inverter horário de escuro e claro com o dia e noite.

Desempenho produtivo

Dados aviários brasileiros

Programas de iluminação

 Sazonalidade de clima x produção;


 Implica diferentes estratégias de manejo de luminosidade no ano;
 Estratégia depende do tipo das instalações.

Efeito sazonal

Programas de iluminação

 Aviários abertos:
o Luz natural até 20ª 24ª semana;
 Região de luminosidade constante;
 Época de luminosidade decrescente;
o Iluminação artificial + natural:
 Época de luminosidade crescente.
 Aviários semi-escurecidos:
o Luz natural até 20ª semana;
 Região de luminosidade constante;
 Época de luminosidade decrescente;
o Iluminação artificial + natural;
 Época de luminosidade crescente;
 Aviários escurecidos (dark house):
o Iluminação artificial e restrita durante todo o período;
o Intensidade entre 4 e 5 lux;
o Fotoperíodo curto, menor que 11 horas;
o Programa deve ser ajustar no final (19-23 sem.) ao tipo definitivo de instalação na fase de produção:
 Transição entre os programas de iluminação.

Recomendações
 Diferentes genéticas respondem diferentemente à iluminação;
 Precocidade e características de crescimento diferenciam os programas entre as linhagens;
 Cada genética apresenta recomendações particulares de iluminação.

Transição de fase

 Preparar a ave para a transição de fase e instalação;


 Entre 19ª e 23ª semana concluir transição gradual;
 Situações de iluminação recria/postura:
1. Recria controlada / postura controlada;
2. Recria aberto / postura aberto;
3. Recria controlada / postura aberta;
4. Recria sombreada / postura aberta.

Você também pode gostar