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BOVINOCULTURA DE LEITE

RESUMO PRIMEIRA AVALIAÇÃO


SISTEMAS DE CONTEUDO
PRODUÇÃO
Produção extensiva: menos de 30 vacas com produção menor do que 4 litros por
vaca/dia e produção total da fazenda menor que 100 litros por dia, tendo alimentação
a base de pasto.

Primeira aula Produção semi-extensiva: Menos de 30-70 vacas com produção entre 4-7 litros por
vaca e de 100-400 litros total por dia da fazenda, tendo alimentação mista, com pasto
e suplementação na seca e inverno.
Produção espcializada: de 70-200 vacas, com produção de 7-12 litros por vaca/dia e
total de 400-2.000 litros dia/fazenda, tendo base de alimentação misto, pasto, cana e
silagem junto a suplementação de volumoso e concentrado.
Produção intensiva: mais de 200 vacas, com 12 litros dia/vaca e mais de 2.000
litros/dia fazenda, com alimentação total no cocho.

SISTEMAS DE CONTEUDO
PRODUÇÃO EM
EXPANSÃO NO Estrutura
BRASIL
Mudando para poucos produtores, com escala pequena de produção e rendimento
baixo por vaca.

Porcentagem
Apenas 2,3% das fazendas são especializadas e produzem aproximadamente 44% do
leite total do pais.
Com 90% total dos produtores produzem menos de 20% do leite total.
Apenas 11% produzem 81% do leite total do Brasil.
Isso de da pela implementação de concentrados, demanda de mao de obra, insumos,
tecnologia, tendo alto custo para essas melhorias e poucos conseguem implementar
as melhorias, restringindo apenas ao seu cenario atual, do que se adapta melhor em
menor custo.

RESUMO DA AULA Anotações da aula


A produção intensificada vai explorar o contexto da area e explorar o que se tem,
adequando a realidade do pecuarista.
Intensivo x extensivo – extensão rural
Temos que interpretar os paramentros preciso para atender o agro, desde genetica ao
manejo nutricional, para ambos caminharem juntas e ter melhor eficiencia.
Na recria o custo variavel e menor, pois e sem suplementação e IPP tardia.
O abate e feito de machos e femeas.
Manejo nutricional: pasto e concentrado
Na escola de produção, os de menor vulnerabilidade no, são os de teto baixo pois
sempre teve teto baixo.
Menor custo operacional/variavel
INTENSIVO: genetica, instalação, sanidade, nutrição e gestao.
Desafios: adaptação de animais e instalação
Semi-confinamento: leitamento artificial/natural; escrituração zootecnica
Manejo de ordenhas e manejo nutricional.
Confinamento: pode ser em pasto/piquetes
Com sombreamento devido ao estresse termico.
Captação e tratamento de dejetos.
Raças predominantes especializadas em leite – Holandesa
Elevado inclusão de concentrado
Alta qualidade do leite
Demanda de mao de obra
Uso de insumos e maior investimento
- Não há o melhor sistema e sim o melhor que atende o pontencial da produtividade
pelo planejamento.
ESTATISTICAS DA CONTEUDO
PRODUÇÃO DE
LEITE Produção aumentou e numero de vacas diminuiu.
As instatisticas somam o total de leite informal e inspecionado
A uniao europeia e a maior produtora de leite
Segunda aula
Levar em consideração a bacia leiteira do brasil
Brasil importa leite da argentina
CILeite – site
Mercado – queijo
EU; EUA; RUSSIA > 81% da parcela do mundo – produção; 78% do consumo mundial
Exporta: 74%; importa: 47%
Elasticidade de renda: consumo de acordo com valor e oferta e demanda.
Diminuição de fazenda e aumento de produção, todos estão caminhando pro mesmo
rumo, com pacote tecnologico para melhorar a produção, nos outros paises a
automação.

CARACTERISTICAS CONTEUDO
DA PECUÁRIA DE
LEITE – BRASIL A principal produção e para queijo, UHT, leite em pó
O leite em pó e exportado do Uruguai e Argentina, devido não ter tarifa de
importação desses produtos, assim diminui a procura no país.
A cotação de dólar vai influenciar na importação
Preço informal e porcentagem
O leite sob inspeção teve aumento no ultimo ano e a produção caiu novamente
O numero de vacas caiu e de produção aumentou resultando vacas melhores e
manejo melhorado
7% do leite inspecionado – piracanjuba
O mercado spot – recebe leite, mas vende para outra cooperativa
Apenas 31% do leite e inspecionado assim a concentração não e forte para formar
preço. > Varejo forma preço – 3 maiores manipula 25% do leite sendo ¼ do mercado;
conseguem fazer mais pressão.
O produtor e o ponto mais fracos e desorganizado
No brasil por ano a 170 kg de leite/derivado e a elasticidade de renda de 0,75%
O preço pago ao produtor varia entre os meses > recebe pelo preço que vai pagar
(laticínio) e não pelo preço que entregou.
Aumento de importação, fez cair o preço pago, devido ao nosso custo ser mais alto
Produção
Alto Paranaíba e sul de minas (rio grande do sul e noroeste) e aonde fica a bacia
leiteira sendo o maior do país. No Sudeste tem maior produção de leite.
Analise SWOT do mercado lácteo nacional
FORÇA: consumo interno de produtos lácteos
FRAQUEZA: baixa produtividade do setor lácteo nacional
OPORTUNIDADE: exportação de produtos lácteos e animais.
AMEAÇA: baixa competitividade do setor lácteo nacional.
Tendências para os próximos anos
Certas > Concentração de produção; custo de produção (concentrado de produção x
produtor familiar)
Automatização e aumento e laticínios para produzir mais e ter pagamento certo.
Incertas > participação de cooperativas; industrias/produtor, oportunismo; balanço
nacional: será exportador?
INSTALAÇÕES CONTEUDO
Galpões > vacas em lactação
Instalações para proporcionar conforto
A vários modelos de instalações
TIE STALL – parâmetros de barra em relação da garupa em cm
Na cama, inclinação da cama para desejos cair fora da cama
FREE STALL - mais seco possível, com cama moldável ao animal e fluxo de saída e
entrada da cama.
Avaliação da ocupação das camas: 1 hora após ordenha
Cama: material em relação do C:N (>30:1)
Tamanho – 3,5 x 2,3 mm de espessura
Absorção de água, libera fácil calor
Indústria de madeira > maravalha ou serragem; casca de amendoim; casca de arroz
Setor de alimentação > piquetes para pastejo > período de pastejo e descanso mais
número de lotes
Ciclo de pastejo; taxa de lotação; oferta de forragem; dimensão de silo e tipo de silo

CRIAÇAO DE CONTEUDO
BEZERRAS E
NOVILHAS Cria e recria em segundo plano
Pasto de pior qualidade, silagem de baixa qualidade
Despesa alta; leite ou sucedâneo (70% dos custos variáveis)
Desafio sanitário, elevado risco de mortalidade, ex: bezerras com diarreia
Cuidados com parto e recém-nascidos
Ter piquete maternidade: limpo, ventilado (sem corrente de vento), sombra
Observação de parto, água e alimento.
Separar vacas de novilha (ideal) > fazendas com duas ordenhas pode acontecer parto
noturno
Baia de maternidade individual
Primeiro sinal de parto, dimensão e cama confortável, higienização da cama
O banco de colostro pode juntar de mais de uma vaca
Compost após parir o bezerro para baia separada
PARTO DISTOCITOS: risco de morte maior de 6,7%
Risco de doença respiratória, digestiva
Intervir no parto apenas quando for necessário, analisando o aparecimento das patas
e o tempo para sair.
Desafios nas primeiras horas e manter aquecida > quando nasce com distocia o
bezerro demora a atingir a temperatura.
Remover o mais rápido possível > secar, aquecer; 17° a 25°C, podendo aquecer com
lâmpadas.
Desinfecção do umbigo > iodo e cloroxidina – 10% - 0,5% respectivamente > direto no
fígado – dando infecção
COLOSTRAGEM CONTEUDO

Primeira ordenha, placenta não permite a imunidade do bezerro


A imunidade vai depender da absorção do colostro, se o bezerro ficar 18 horas em
jejum, ele perde todas as reservas energéticas.
EFICIÊNCIA DO COLOSTRO
Possui anticorpos, tempo para o fornecimento deve ser o mais rápido junto ao volume
e sanidade.
O mecanismo de absorção de imunoglobulinas são por endocitose por pinocitose
(receptores)
QUALIDADE COLOSTRO
Primeira refeição: ate 2 horas de vida, com 10% do peso corporal > forçada ou
corporal
Segunda refeição: 5% do peso corporal ate 8 horas de vida > voluntária
A quantidade mínima, quanto mais melhor, caso o bezerro não se alimente e preciso
passar sonda.
Em experimento foi mostrado que fornecer mais colostro ao bezerro terá melhor
desempenho, saúde e poderá ser mais produtivo.
Qualidade do colostro (anticorpos)
Numero de partos (idade), vacinação, nutrição, mastite (baixa qualidade), duração do
período seco, esses pontos irão definir a qualidade do colostro com isso pode esperar
a quantidade diferente entre vaca e novilha.
A densidade do colostro vai variar de acordo com a temperatura
O colostrometrô/refratário de Brix – mostra a qualidade do colostro tendo que estar
acima ou igual a 25% Brix.
A sanidade e medida pela CPP (contagem padrão em placas) sendo menos que 50.000
UFC/ml se tem um excelente leite
Já os coliformes tendem a ser menor de 5.000 UFC/ml

BANCO DE COLOSTRO
A vaca irá produzir em média 6 litros de colostro
Pode se conservar congelado, vai variar de acordo com a maneira que foi armazenado
e tendo que descongelar em banho maria no processo lento. Congelado irá preservar
as proteínas e melhor maneira de congelar e em saquinho.
O resfriado pode se conservar em média de 1 dia.
- SUBSTITUTO DO COLOSTRO
Suplemento fornecem menos de 100g IgG
Colostro em pó > indicado para falta de volume de colostro, com alta contaminação e
facilitar o manejo em partos noturnos e grandes quantidades de partos, tendo mínimo
de 200g IgG.
AVALIAÇÃO DA TIP
Ira avaliar o maior numero de vacas com pelo menos 20%
Fazer coleta de sangue com 24 horas a 7 dias do colostro, deixar a amostra descansar.
Saber quantas bezerras foram bem colostradas ou não.
Proteína total menor que 5,5 g/dL; Brix maior que 8,4%
Quanto maior melhor tende a menor mortalidade e morbidade
O levantamento de dados geralmente pega as maiores fazendas que fazem o básico,
tendo uma boa colostragem.
SISTEMA DE ALEITAMENTO
Natural (direto da vaca) x artificial (mamadeira, balde)
Individual (criação coletiva) x coletivo (tanque de balde com chupetas com números
maiores de chupetas do que de bezerros)
Fechamento da goteira esofágica > e o estimulo da sucção mais a presença do leite na
faringe.
-DESAFIOS: lotes heterogêneos com bezerros mais velhos que comandam mais.
DIETA LIQUIDA
Leite de transição, do segundo ao quarto dia de vida, sendo ele sucedâneo mais
colostro em pó que forma o leite de transição.
Não comercializado, não se adicional ao pool de leite, todo colostro de transição deve
separar, vacas em tratamento como mastite, outras doenças e risco sanitário.
Pasteurização, seguida do resfriamento rápido, vai manter a qualidade final do leite.
MANEJO E CONTEUDO
QUALIDADE DO
LEITE – EVOLUIR
80% do leite está no alvéolo precisando estimular e 20 % no cistenal
A estímulos condicionais (automáticos) e incondicional (rotina)
A CCS e imunologia – mostra mastite a CSS alta está relacionada ao manejo
A CBT e higiene – mostra limpeza
Inflamação da glândula mamaria, vai reduzir a proteína, gordura e lactose.
Inflamação = trauma
Infecção = bactérias
FATORES DE MANEJO
Primíparas – mais fortes
Clínica – manifestações com grumos visíveis.
Subclínica – vê pelo CMT (transmissão ambiente e contagiosa)
Hiperaguda – duração longa
Grau 1 – leite amarelo, grumo agudo
Grau 2 – mais o quarto da vaca inflamado (teto quente)
Grau 3 – febre, desidratação, prostração
O agravamento da mastite possui 3 fatores – resposta imune; fatores ambientais;
patogenicidade do agente.
1° ambiente – tipo de sistema e higiene da instalação
Paciente – manejo nutricional, nível de produção, conformação dos tetos e úbere
Microrganismos causadores de mastite > cultura microbiológica
ROTINA DE ORDENHA
S = R + E > satisfação = resultado + expectativa
Detecção de mastite; desinfecção de tetos; estimulo dos tetos.
A rotina começa quando leva as vacas para a ordenha e ficam na sala de espera.
O pré-dipping e pós-dipping
Caso de erros, rever o passo a passo da ordenha.
A ordenha deve durar entre 90 -150 minutos após o teste da caneca.
As vacas duras são as vacas que demoram a decida do leite/ordenha
Esfíncter aberto e preciso dar alimentação após a ordenha para dar prazo de fechar.
- 6 pontos para controle de mastite
Terapia de vaca – secar a vaca para tentar curar vaca, de forma abrupta vai diminuir o
consumo em 2 dias mais selante nos tetos.

De forma intermitente vai reduzir a alimentação e ordenha mais o selante nos tetos
E preciso ter olho clinico.

GLANDULA CONTEUDO
MAMARIA
O Tecido adiposo e transformado em tecido de secreção.
- Sustentação do úbere
Pode levar o animal a descarte, devido aos ligamentos lateral, não elásticos.
Os ligamentos mediais são os mais importantes por serem elásticos.
Com a idade pode-se romper ou relaxar, mesmo com ligamentos fortes.
Assim com os ligamentos fracos faz o úbere baixar.
ANATOMIA E ESTRUTRA
Tamanho dos tetos influencia no leite residual e descido.
E comum ter mastite, mas não e normal.
Diâmetro: quanto maior, melhor será a velocidade da descida, porem demora a fechar
o esfíncter, podendo infeccionar mais fácil.
20 a 30 minutos após a ordenha já deve ter fechado.
TECIDO SECRETOR
115 a 120 alvéolos – lóbulos. Cada alvéolo vai usar um ducto.
Tendo 80% dos alvéolos e ductos menores (ocitocina) e 20% da cisterna da glândula e
ductos grandes.
Os ductos são formados ao longo da vida da bezerra.
O leite da cisterna sai mais fácil.
A membrana basal e lateral – capacitação de nutrientes
Leite possui alta concentração água pois a lactose puxa água para ter equilíbrio
osmozito.
MAMOGÊNESE
E o nascimento da puberdade, glândula rudimentar, não há alvéolos.
A duas fases de crescimento: isometria e alométrico > peso influencia na puberdade e
auxilia na alometria > a puberdade ate a gestação vira isométrico e após volta ser
alométrico.
A nutrição adequada vai favorecer o desenvolvimento.
O crescimento alometrico esta relacionada aos troncos e galhos. Caso pesar a mão na
sobre alimentação irá diminuir a alometria, sendo isso ruim.
PUBERDADE A GESTAÇÃO
Isometria – estros e alguns ductos e sem crescimento alveolar.
Acontece do primeiro parto para segundo parto, se tem maior volume de leite na
segunda gestação devido a formação da glândula.

LACTOGÊNESE
Células alveolares sem capacidade secretora, onde vira a chave.
A duas fases: o terço final da gestação e periparto imediato.
Começa o terço final e acelera o periparto.
GALACTOPOIESE
Ação hormonal mais ordenha para manter a produção > a ocitocina, GH vai estimular
o condicionar e incondicionais.
Ambiente calmo para não cortar a ocitocina
REMOÇÃO DO LEITE
Pressão interna, compromete a síntese na glândula mamaria.
Fatores de inibição
Duas ordenhas a cada 12 horas
Intervalo da manhã para tarde – curta
Tarde para manhã – mais leite
Pensar no animal e tipo de produção
Persistência da lactação, após o pico apoptose e renovação
INVOLUÇÃO DA GLANDULA
Interrupção das ordenhas, depende de não existir mais ordenha, células regeneradas,
após 25 dias de secagem com mínima atividade a máxima regeneração.
O período seco vira necessidade, assim a lactação vai ser mais produtiva e sem esse
processo não renova células e o estresse térmico atrapalha a regeneração das células.

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