O documento discute a cadeia produtiva do leite no Brasil, destacando que é uma das principais atividades econômicas do país. Apesar de ter o maior rebanho bovino do mundo, o Brasil produz menos leite que Estados Unidos e União Europeia. O texto também descreve os cuidados necessários na criação de bezerros e vacas leiteiras para garantir a produtividade e qualidade do leite.
O documento discute a cadeia produtiva do leite no Brasil, destacando que é uma das principais atividades econômicas do país. Apesar de ter o maior rebanho bovino do mundo, o Brasil produz menos leite que Estados Unidos e União Europeia. O texto também descreve os cuidados necessários na criação de bezerros e vacas leiteiras para garantir a produtividade e qualidade do leite.
O documento discute a cadeia produtiva do leite no Brasil, destacando que é uma das principais atividades econômicas do país. Apesar de ter o maior rebanho bovino do mundo, o Brasil produz menos leite que Estados Unidos e União Europeia. O texto também descreve os cuidados necessários na criação de bezerros e vacas leiteiras para garantir a produtividade e qualidade do leite.
A bovinocultura praticada no Brasil se destaca no cenário mundial do agronegócio,
sendo uma das mais fortes do mundo. A atividade se desenvolve e proporciona lucratividade em dois segmentos, são eles: cadeia produtiva da carne e também a cadeia produtiva do leite, com foco desta aula na segunda cadeia. A cadeia produtiva do leite é uma das principais atividades econômicas do Brasil, com forte efeito na geração de emprego e renda. Apesar de ter o maior rebanho do mundo, o Brasil perde para os Estados Unidos e União Européia nos valores de produção. O Brasil conta com destacadas vantagens comparativas a vários países exportadores na produção leiteira, entre elas o clima tropical favorável para uma produção mais eficiente e baseada em pastagens naturais, boa disponibilidade de terras e, finalmente, uma produção cada vez maior e relativamente mais barata de milho e soja, os dois principais grãos utilizados na alimentação das vacas na maioria das fazendas.A produtividade do animal e a qualidade do leite, e consequentemente de seus derivados, vão depender de diversos fatores. Para se ter sucesso na produção, algumas práticas são reconhecidas: bom planejamento genético, manejo buscando o bem-estar animal, uso de tecnologia aliada a mão-de-obra eficientes, investimentos na formação de bons pastos e cuidados com a sanidade do rebanho. O produção primária é a produção leiteira, dessa maneira, muitos produtores optam pela compra de novilhas ou por terceirizar a criação dos bezerros, ao invés de fazer o ciclo completo, que muitas vezes é ineficiente. Toda vaca deve parir uma cria por ano e, caso isso não aconteça, deve-se concentrar esforços na identificação das causas. O parto põe fim à gestação, quando um bezerro ou uma bezerra nasce, fazendo com que a vaca produza leite, e garantindo a continuidade do rebanho. Para chegar até aí, entretanto, a vaca, ou a novilha, se for o caso, recebe uma série de cuidados, vivendo uma rotina especifica para cada fase de criação. Na criação dos bezerros, a primeira mamada deve ocorrer de preferência até 3 horas após o nascimento, ou no máximo até 6 horas de vida, que é o recebimento do colosso, fornecendo além de nutrição, anticorpos responsáveis pela defesa do organismos. A qualidade do colostro depende diretamente da correta secagem das vacas, que tem a finalidade de interromper a lactação, portanto no final da gestação, as vacas prenhas devem ser separadas do rebanho e submetidas ao manejo de secagem. Depois do parto, a vaca passa até 24 horas com o bezerro, que é, então, separado, passando a ser manejada junto às vacas em lactação, buscando evitar complicações futuras. De 7 a 10 dias depois do parto, é preciso fazer a ordenha da vaca e guardar o colosso separado, pois não é próprio para consumo humano. Por se tratar de um leite extremamente forte, o colosso também tem a função de limpar o sistema digestivo do bezerro depois do nascimento, evitando infecções, sendo assim um laxante. Apesar de estar separado da vaca desde as primeiras 24 horas, o bezerro mama até 60 dias, através do aleitamento artificial, mantidos em casinhas ou gaiolas suspensas. Esse manejo separado garante a segurança do bezerro, que não tem condições de enfrentar a exposição de doenças e parasitas ao serem criados soltos, portanto nessa primeira fase de criação, todo manejo sanitário, de vacina e de alimentação é feito nesses locais separados, até que estes estejam prontos e seguros para serem alocados para a baia comunitária, onde terão contato com outros animais. O manejo apropriado tem como consequencia o alinhamento das curvas de reprodução e produção, fazendo com que a vaca seja capaz de gerar um filhote por ano, com 10 meses de lactação e 2 meses de descanso. Resenha produzida sobre BOVINOCULTURA na aula ministrada no dia 20/04/2021