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Vantagens
A principal vantagem da pecuária intensiva é, sem dúvidas, os elevados índices de
produtividade alcançados em função das estratégias alimentares. Para um bom
desempenho dos animais, deve-se investir em uma ração bem
balanceada, silagem ou pasto de qualidade, melhorando o ganho de peso dos
animais, bem como o rendimento da carcaça no período de terminação.
Desvantagens
A principal desvantagem apontada nesse sistema é o seu alto custo de implantação e
produção. Para assegurar o bem-estar animal, as estruturas devem ter a ambiência
ideal para os bovinos. Afinal, questões dessa natureza podem impactar severamente a
produtividade do rebanho.
Outro ponto é o investimento constante em novas tecnologias trazidas para essa área.
É claro que isso retorna posteriormente em lucratividade por gerar um produto com
maior valor agregado. Contudo, a curto prazo, pode ser um tanto quanto pesado,
principalmente para o pequeno produtor, que muitas vezes pode ter maior dificuldade
de acompanhar esse processo.
Contudo, este é um dos tipos de pecuária no qual os produtores têm maior controle
sobre a produtividade do animal, avaliando o desenvolvimento e a produtividade de
forma mais tranquila. Além disso, exige o uso de mais tecnologias no seu dia a dia,
mas isso não inviabiliza os processos.
Outro ponto que representa um bom impacto é que, por exigir maior controle, ela
tende a ser mais custosa. Mas lembre-se de que esse é um investimento que retorna
no valor agregado do produto que você vai comercializar no futuro.
Com isso, é possível garantir uma venda para mercados mais selecionados, os quais
exigem carne de maior qualidade para comercialização.
Vantagens
A principal vantagem deste tipo de pecuária é o baixo investimento que o sistema
requer — mesmo que sejam necessárias a suplementação e a reposição mineral, já
que as pastagens apresentam deficiência em um ou outro nutriente em diferentes
épocas do ano.
Desvantagens
Idade Ideal: Somos um dos maiores produtores e distribuidores de carne bovina para
A redução da idade ao abate não pode comprometer a qualidade da carne, que deve
atender aos requisitos do mercado, principalmente quanto ao peso. Para que um
bovino com 24 meses siga para o frigorífico, ele deve pesar 460 kg. Além disso, o
pecuarista deve otimizar a recria para alcançar melhores resultados, além
de produzir mais arrobas com menores custos para que ela seja barata.
Quanto à terminação, ela deve ser mais intensiva, com a adoção dos sistemas de
confinamento ou semiconfinamento. Para isso, o pecuarista deve realizar um bom
manejo da pastagem junto a uma adequada suplementação concentrada. Afinal, o
abate precoce dos bovinos depende de quanto peso o animal ganha por dia. Daí a
necessidade de um bom manejo alimentar do rebanho de corte.
Contudo, existem outros fatores que justificam o sucesso da raça na pecuária de corte.
A alta fertilidade, a precocidade e a facilidade de parto asseguram um ótimo retorno
financeiro aos produtores.
Como se não bastasse, esses animais são mochos e dóceis, o que facilita o manejo
dentro da porteira.
2. Nelore
O Nelore é uma raça bovina originária da Índia. Esses animais foram trazidos para o
Brasil com o objetivo de melhorar o gado nativo e constituem a raça que mais recebe
seleção, resultando em ótimos índices produtivos.
Calcula-se que cerca de 80% do rebanho nacional de corte seja composto por
bovinos Nelore ou anelorados, sendo a raça predominante nas fazendas da região
central do país. Esses animais grandes alcançam bom desenvolvimento e são
direcionados exclusivamente à produção de carne.
O apreço que recebem dos pecuaristas se deve à rusticidade da raça, que, por
apresentar muitas glândulas sudoríparas, adapta-se bem às regiões quentes do Brasil.
Além disso, a pelagem é espessa, o que confere boa proteção ao ataque de parasitas
— isso significa que o produtor pode ter menos gastos com medicamentos.
As fêmeas têm partos fáceis, e os bezerros, por sua vez, nascem fortes e sadios, o que
faz com que a perda seja mínima. Ademais, as carcaças do Nelore podem alcançar 20
arrobas aos 26 meses, com rendimento de 50 a 55% em uma dieta de pastagens.
Para completar, também toleram bem as restrições alimentares.
3. Hereford
A raça tem origem na Inglaterra, mas os primeiros exemplares chegaram ao Brasil pela
Argentina e pelo Uruguai. A sua performance, combinada à praticidade no manejo,
torna esses animais muito populares em várias regiões do mundo, reconhecidos como
raça básica.
São bovinos de grande porte e notável estrutura muscular. No entanto, são mochos e
bastante dóceis no campo. Têm elevada fertilidade, longevidade e eficiência alimentar,
além de serem rústicos e apresentarem ótima adaptabilidade a diversos sistemas de
produção.
Existe uma arroba que é supervalorizada, você sabia que o bovino da raça
Wagyu pode ter 220% de valorização na arroba por conta do marmoreio da
carne? Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos das Raças
Wagyu (ABCBRW), os animais Wagyu, possuem melhor conversão alimentar
e uma maior habilidade de depositar gordura entre as fibras musculares
com uma maior rapidez e eficiência em comparação com a outras raças de
bovinos de origens Europeias e Asiáticas. Cabe ressaltar, antes de mais
nada, que enquanto raças mais precoces são abatidas a partir de 24 meses
e com 450 kg, o Wagyu é abatido a partir dos 32, com 750 kg. Segundo os
técnicos da Associação, o animal precoce tem maciez, mas perde em sabor.
O Wagyu precisa desse tempo para se tornar uma carne gourmet adequada
às exigências dos seus consumidores.
na véspera do feriado prolongado. De acordo com dados fornecidos pela Safras &
Mercado atacadista
longo da primeira quinzena deste mês, devido a um aumento no consumo. Por outro
quarto dianteiro estão em R$ 12,20 por quilo. A ponta de agulha mantém-se estável
Pois é, mas vale destacar que no mesmo período, entre abril de 2021 e julho de
2022, o preço da arroba do boi gordo (Cepea) apresentou alta de 2,6%, variando de
R$316,1 a R$324,4. Isso mostra que, enquanto o bezerro caiu 23,3% desde a
máxima histórica de abril de 2021, o boi gordo acumulou ganho de 2,6% no
mesmo período.
Com a queda no preço da arroba do bezerro e a alta no preço do boi gordo, o ágio
entre as categorias caiu sensivelmente. Vale lembrar que em abril de 2021 o ágio
do preço da arroba do bezerro em relação a arroba do boi gordo foi de 45,0% e em
julho de 2022 esse indicador caiu para 8,4% e o menor valor em 15 anos como
ressaltado acima.
Por sua vez, a fase de baixa do ciclo inicia-se com a desvalorização dos bezerros,
aumento no abate das matrizes, maior oferta de animais para os frigoríficos e
redução no valor da arroba.
Devido à estação de monta que geralmente ocorre no final do ano, é esperado que
no começo do próximo ano aconteça um maior abate de fêmeas (aquelas que não
emprenharam vão para descarte), o que, certamente, pressiona o preço da arroba
para baixo.
Planejamento do pecuarista
O pecuarista que tem planejamento e que entende o ciclo pecuário a fundo, com
certeza está enxergando uma oportunidade neste contexto de baixa.
Daqui há mais ou menos dois anos, o mercado pecuário, deverá estar vivenciando
novamente a fase de alta nos preços da arroba do boi gordo. E para que você,
pecuarista, possa desfrutar deste momento vendendo seus bois gordos, é
interessante que comece a investir.
Além de Mato Grosso, o top five de rebanho bovino no Brasil é composto por:
Pará — 23.921.005;
Goiás — 24.293.954.
Foto: IBGE/reprodução
5 cidades com mais boi e vaca no Brasil
Apesar de Mato Grosso liderar com sobras o quesito rebanho bovino no Brasil,
a cidade com mais boi e vaca está em outro estado. Na disputa entre
municípios, a campeã é São Félix do Xingu, no Pará. Por lá, o ano de 2021
fechou com 2.468.764 cabeças. As cinco primeiras posições se completam
com Corumbá (MS), Marabá (PA), Porto Velho (RO) e Cáceres (MT).
1 – Nelore
Possui origem indiana e é a raça mais predominante no Brasil, aproximadamente 80%
da produção de carne é proveniente de animais Nelore ou “anelorados”.
É bem adaptada às condições climáticas brasileiras, especialmente nas regiões mais
quentes. As matrizes nelore possuem boa fertilidade e habilidade materna, o que torna a
raça mais utilizada em rebanhos comerciais de corte e para realização de cruzamentos
industriais (zebu x taurino), obtendo animais altamente produtivos e com melhor
adaptação.
Sua carne possui baixo teor de gordura de marmoreio.
Tecnologias Usadas no Abate
Atualmente, o processo de abate de bovinos em frigoríficos difere
significativamente das décadas passadas. Ele incorpora procedimentos
antiestresse para o transporte de animais e redução humanitária, garantindo
que os animais não sintam dor. Medidas são inovadoras para prevenir
contaminações, incluindo controles e mapeamentos de pontos críticos. Nesta
etapa, as inspeções sanitárias são realizadas para liberar carcaças saudáveis e
tratar essas questões com problemas higiênico-sanitários. Esse processo
garante qualidade visual, sensorial e higiênico-sanitária, evitando problemas
como carne escura, resistência da carne e riscos de contaminação.
REFERÊNCIA. “Embrapa, Disponível em: https://www.embrapa.br/qualidade-
da-carne/carne-bovina/abate”.
Muitos detalhes são levados em consideração no processo de abate na
atualidade. Sendo eles o monitoramento de bem estar animal, abate com
estuntes elétricos, rastreamento, limpeza e higiene, gestão de dados,
monitoramento de temperatura entre outros. Algo que bastante visado e
comentado é o bem-estar dos animais.
Nos métodos tecnológicos usados em 2023 podemos citar os sensores e
sistemas de câmeras que são usados para monitorar o comportamento e o
estado de saúde dos animais no transporte e no matadouro visando o bem-
estar. Os estuntes elétricos que são controlados por computador para garantir
o abate de uma forma rápida e eficiente, minimizando o estresse e sofrimento
dos animais. A Tecnologia de Identificação por Radiofrequência (RFID) é
utilizada para rastrear e identificar individualmente os bovinos ao longo de toda
a cadeia de produção, desde a fazenda até o matadouro. Isso melhora a
rastreabilidade e a segurança alimentar. Além dos equipamentos
automatizados garantem conformidade com padrões de segurança alimentar
por meio de limpeza e desinfecção automatizada.
Suplementação
Para manter a competitividade na bovinocultura de corte tropical, é
essencial otimizar o pasto, corrigir deficiências nutricionais, e estabelecer
metas de produção. No clima tropical, é possível aproveitar o pasto o ano todo,
promovendo a sustentabilidade e preservando a capacidade digestiva dos
bovinos. Isso envolve diversos fatores, como energia solar, plantas forrageiras,
bovinas, solo, umidade e ar. Uma abordagem racional visa equilibrar esses
elementos para garantir a sustentabilidade. A pecuária precoce e eficiente para
atender à demanda do mercado, e para o Brasil manter sua posição, é crucial
para melhorar o manejo alimentar dos rebanhos. REFERÊNCIA. “Embrapa,
Disponível em:
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/326990/aspectos-
praticos-da-suplementacao-alimentar-de-bovinos-de-corte”.
A suplementação tem como principais objetivos o aumento de peso,
onde se busca animais prontos para o abate rapidamente; a melhoria da
qualidade da carne, fazendo com que aumente o teor de gordura e a maciez da
carne; a manutenção do estado corporal, que evita a perda de peso excessiva;
e a reprodução, que melhora a taxa de concepção e a saúde reprodutiva das
vacas.
Tipos de Suplementação
Concentrados: grãos como milho, soja, farelo de algodão e rações formuladas
são usados como suplementos concentrados, melhorando o desempenho dos
bovinos.
Minerais e Vitaminas: Suplementos minerais e vitamínicos são fornecidos para
garantir que os bovinos recebam todos os nutrientes essenciais para uma
saúde adequada.
Proteína: Suplementos ricos em proteína, como farelo de soja e ureia, são
usados para melhorar a qualidade da dieta dos animais, especialmente em
pastagens de baixa qualidade.
Feno e Silagem: Em períodos de escassez de forragem, o feno e a silagem são
alternativas utilizadas como suplementos para suprir as carências alimentares
dos bovinos.
Blocos e Bolos Minerais: São opções práticas e convenientes para fornecer
minerais essenciais aos animais, contribuindo para sua nutrição adequada.
https://rehagro.com.br/blog/principais-suplementos-multiplos-e-concentrados-
para-gado-de-corte/
Morfologia desejada no gado de corte
A morfologia desejada de bovinos de corte pode variar de acordo a raça
especifica de bovinos de corte e dos objetivos de produção de criador. Algumas
características morfológicas foram incluídas com o intuito de melhorar
características da carcaça e de acabamento. Dentre eles podemos citar a
altura, conformação, precocidade, musculatura entre outras. REFERÊNCIA.
“Mauricio Mello de Alencar, Características morfológicas Disponível em:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/871328/1/PROCIMMA2
010.00294.pdf .”
Principais Países Importadores de Carne Bovina Brasileira Segundo o site farmnews, Em março
de 2023 os maiores importadores de carne bovina foram: China com 46,1% Chile com 6,1%
Egito com 5,3% EUA com 5% Arábia Saudita com 4% Referência:
https://www.farmnews.com.br/mercado/principais-paisesimportadores-de-carne-bovina-do-
brasil-em-marco-de-20 23/
Importação Brasileira de Carne Bovina Segundo o site cnabrasil, Atualmente o Brasil, devido a
proximidade geográfica do Mercosul, tem como principais fornecedores de carne bovina em
natura, países como Paraguai, Uruguai e Argentina. Entre os anos de 2014 a 2016, por ano,
foram importados em média 296 milhões de dólares, ou 50 mil toneladas, em carne bovina in
natura e congelada. Referências: https://cnabrasil.org.br/noticias/brasil-volta-a-importar-
carne-bovina-in-natura-doseua-ap%C3%B3s-13-anos-de-bloqueio#:~:text=Atualmente%2C
%20os%20princip ais%20fornecedores%20de,ano%2C%20ou%2050%20mil%20toneladas.
Produção de Sêmen Bovino Segundo o site brvet, A produção de sêmen surge pela
necessidade e alta demanda na produção do gado de corte fazendo com que os produtores
optem na reprodução selecionada, valorizando a melhor genética para o seu rebanho. O
processo de comercialização se inicia na seleção dos touros, os animais de melhor qualidade
são transportados para uma central onde são tratados para melhorar a qualidade do sêmen,
podendo ser utilizado logo após a coleta ou podendo ser refrigerado e congelado para o uso
de 4 a 9 dias. Os animais selecionados são separados em piquetes individuais e cada touro
pode ter um rendimento de 50 a 1000 doses, com sua média de 400 doses dependendo de sua
concentração, volume e qualidade espermática. Referência:
https://www.brvet.ind.br/blog/20/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-comercio-de-se men-
de-boi