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03/07/2019 Mato Grosso do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mato Grosso do Sul
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mato  Grosso  do  Sul  é  uma  das  27  unidades
Estado de Mato Grosso do Sul
federativas do Brasil. [7]  Localiza­se  no  sul  da  Região
Centro­Oeste. [7]  Limita­se  com  cinco  estados
brasileiros: Mato Grosso (norte), Goiás e Minas Gerais
(nordeste),  São  Paulo  (leste)  e  Paraná  (sudeste);  e
dois países sul­americanos: Paraguai (sul e sudoeste)
e Bolívia (oeste). [8] Sua área é de 357 145,532 km², [1]
sendo maior que a Alemanha. [9] Com uma população
Bandeira Brasão
de 2 619 657 habitantes em 2014, Mato Grosso do Sul
é o 21º estado mais populoso do Brasil. [10] A capital e Hino: Hino de Mato Grosso do Sul
cidade  mais  populosa  de  Mato  Grosso  do  Sul  é Gentílico: sul­mato­grossense, mato­grossense­do­
Campo Grande. [11] sul

O  estado  está  dividido  em  4  mesorregiões  e  11


microrregiões,  divididos  em  79  municípios. [12]  Além
da  capital,  outros  municípios  com  população
superior  a  cem  mil  habitantes  são  Dourados,  Três
Lagoas  e  Corumbá. [10]  A  extremidade  ocidental  do
estado  é  coberta  pelo  Pantanal;  o  noroeste  cobre  as
planícies;  e  o  leste  cobre  os  planaltos  com  as  serras
escarpadas  da  Bodoquena. [13]  Paraguai,  Paraná,
Paranaíba,  Miranda,  Aquidauana,  Taquari,  Negro,
Apa e Correntes são os rios mais importantes. [14]  As
principais  atividades  econômicas  são  agricultura
(soja,  milho,  algodão,  arroz,  cana­de­açúcar);  a
pecuária  (gado  bovino);  a  mineração  (ferro,
manganês,  calcário);  e  a  indústria  (alimentícia,  de
cimento, de mineração). [15]

O desejo de desmembrar Mato Grosso do Sul de Mato
Localização
Grosso se iniciou nas primeiras décadas do século XX,
 ­ Região Centro­Oeste
com  uma  revolta  sob  a  liderança  do  coronel  João  da
Bolívia (NO), Paraguai
Silva  Barbosa,  resultando  que  os  rebeldes  foram (SO), Goiás (NE), Minas
derrotados.  O  norte  sempre  teve  resistência,  por  ter  ­ Estados limítrofes Gerais (L), Mato Grosso
medo de que o estado se esvaziasse economicamente. (N), Paraná (S) e São
Por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, Paulo (SE)
efetivou­se  a  adesão  do  sul  ao  movimento,  sob  a  ­ Regiões geográficas
3
condição  de  que  se  fosse  vitorioso  seria  dividido  o intermediárias
antigo  estado.  No  dia  11  de  outubro  de  1977,  ­ Regiões geográficas
12
finalmente  concretizou­se  o  desmembramento  de imediatas
Mato Grosso do Sul, que o presidente Ernesto  Geisel  ­ Municípios 79
elevou à categoria de estado em 1º de janeiro de 1979,
Capital  Campo Grande
sendo  primeiro  governador  empossado  Harry
Amorim  Costa,  além  da  Assembleia  Constituinte.  O Governo
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acontecimento  das  primeiras  eleições  deu­se  apenas  ­ Governador(a) Reinaldo


em  1982.  Como  justificativa  de  desmembrar  o  novo Azambuja (PSDB)
estado,  foi  argumentado  pelo  governo  federal  que  a  ­ Vice­governador(a) Murilo Zauith (DEM)
grande  extensão  da  área  do  antigo  estado  tornava­o  ­ Deputados federais 8
difícil  de  administrar,  além  da  apresentação  dos  ­ Deputados estaduais 24
verdadeiros ambientes naturais diferenciados. [16] Nelsinho Trad (PSD)
 ­ Senadores Simone Tebet (MDB)
Tem,  como  bebida  típica,  o  tereré,  que  é  o  seu
Soraya Thronicke (PSL)
patrimônio  imaterial, [17]  sendo  Mato  Grosso  do  Sul
Área  
também  o  estado­símbolo  dessa  bebida  e  maior
produtor  de  erva­mate  da  Região  Centro­Oeste  do
 ­ Total 357 145,532 km² (6º) [1]
Brasil. [18] O uso desta bebida, derivada da erva­mate População 2018
(Ilex paraguariensis), nativa do Planalto Meridional  ­ Estimativa 2 748 023 hab. (21º)[2]
do  Brasil,  é  de  origem  pré­colombiana.  O  Aquífero  ­ Densidade 7,69 hab./km² (19º)
Guarani  compõe  parte  do  subsolo  do  estado, [19]
Economia 2016[3]
sendo  Mato  Grosso  do  Sul  detentor  da  maior
 ­ PIB R$ 91.866.000
porcentagem  do  aquífero  dentro  do  território
bilhões (15º)
brasileiro.  ­ PIB per capita R$ 34.247,79 (8º)

Indicadores 2010/2015[4][5]
 ­ Esper. de vida (2015) 75,3 anos (10º)
Índice  ­ Mort. infantil (2015) 14,5‰ nasc. (18º)
Etimologia e linguística
 ­ Alfabetização (2010) 93,0% (7º)
 ­ IDH (2017) 0,766 (11º) – alto [6]
História
Primeiros tempos Fuso horário UTC−04:00
Emancipação política Clima Subtropical, tropical de
Novo estado
altitude e tropical Cfa, Cwa,
Século XXI Aw
Geografia
Clima e pluviosidade Cód. ISO 3166­2 BR­MS
Hidrografia
Site governamental http://www.ms.gov.br/ (htt
Vegetação
p://www.ms.gov.br/)
Relevo
Demografia
Municípios mais populosos
Religião
Composição étnica
Migração e Imigração
Subdivisões
Política
Economia
Turismo
Corredor bioceânico
Infraestrutura
Transportes
Energia
Educação
Cultura
Esportes
Ver também
Referências
Ligações externas
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Etimologia e linguística
O termo "Mato Grosso do Sul" deriva do nome do vizinho "Mato Grosso", estado do qual aquele foi desmembrado quando
de sua criação. Já a origem do termo "Mato Grosso" é incerta, acreditando­se que venha de um nome indígena usado para
designar  parte  da  região  ­  a  palavra  guarani  kaaguazú  (kaa,  "bosque",  "mata"  e  guazú,  "grande",  "volumoso"),  que
significaria, aproximadamente, "Mato Grosso". [20]

Assim como o vizinho estado de Mato Grosso, o uso oficial, localmente, rejeita sempre o artigo definido junto ao nome do
estado: diz­se "governo de Mato Grosso do Sul", "governador de Mato Grosso do Sul", [21] "constituição do estado de Mato
Grosso do Sul", [22] "em Mato Grosso do Sul". [23][24]

História

Primeiros tempos
Povoou­se  efetivamente  a  área  atualmente  correspondente  ao  território  sul­
mato­grossense  quando  as  fortalezas  militares  que  os  exércitos  sul­
americanos  utilizaram  na  guerra  do  Paraguai  (1864­1870)  foram
transformadas,  depois  do  conflito,  em  cidades,  como  Dourados,  Miranda  e
Coxim.  Anteriormente  a  1977,  a  história  de  Mato  Grosso  do  Sul  era
confundida com a de Mato Grosso.

O  surgimento  da  ideia  de  desmembrar  ambos  os  estados  ocorreu  nos
primeiros  anos  do  século  XX.  De  acordo  com  esse  desejo  emancipacionista, Palácio Maracaju, sede do Estado
de Maracaju, localizado em Campo
eram  expressados  interesses  e  desejos  regionais,  porém  o  norte  sempre
Grande
resistiu, por temer acima de tudo que o estado se esvaziasse economicamente.
Os sonhos de emancipação marcaram importância em 1932, quando o sul teve
adesão  à  Revolução  Constitucionalista  sob  a  condição  de  que  depois  desta
revolta, em caso de uma única vitória, o antigo território do estado de Mato
Grosso realmente fosse dividido. [25]

Emancipação política
A  ideia  de  desmembrar  o  antigo  sul  de  Mato  Grosso  contornou
definitivamente  o  atual  estado  em  1975,  com  a  tese  Divisão  político­
administrativa do Mato Grosso, que a Associação dos Diplomados da Escola
Superior  de  Guerra  (ADESG)  publicou,  cujos  dados  basearam  a  campanha
intensificada pelo desmembramento. O presidente Ernesto Geisel comunicou
Localização do Território Federal de
que  o  governo  federal  decidiu  sobre  o  assunto  durante  uma  reunião  com  o
Ponta Porã
governador  José  Garcia  Neto  no  dia  4  de  maio  de  1977.  De  acordo  com  o
primeiro  projeto  de  lei,  o  novo  estado  seria  chamado  de  Campo  Grande.
Quando o Congresso Nacional aprovou a lei e o presidente do Brasil sancionou, em 11 de outubro do mesmo ano, o nome
do estado foi mudado para Mato Grosso do Sul. Foi decidido que a capital do novo estado seria Campo Grande. [25]

Há  dois  motivos  importantes  que  o  governo  federal  invocou  para  dar  duas  justificativas  ao  novo  estado  a  ser
desmembrado:[25]

a grande extensão do estado de Mato Grosso não permitia que ele fosse eficazmente administrado;
os diferentes ambientes naturais distintos entre ambas as áreas, sendo que a vegetação de Mato Grosso do Sul é de
campos, e cujas atividades econômicas são a agricultura e a pecuária, e Mato Grosso, entrando na Amazônia, uma
região com uma quantidade pequena de população e de exploração, e com grande cobertura de árvores nativas da

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Floresta Amazônica. De acordo com governo federal, a proposta era a promoção de desenvolver a região perante
"projetos de impacto", que não se formaram, e, depois o primeiro plano foi reassumido pelas questões políticas.[25]

Novo estado
A  afirmação  dada  pela  lei  que  constituiu  Mato  Grosso  do  Sul  nos  quatro
primeiros anos em que passou a existir, desde 1º de janeiro de 1979, foi a de
que  o  presidente  do  Brasil  nomeou  um  interventor  que  governaria  o  novo
estado.  Naquela  data  o  presidente  Ernesto  Geisel  investiu  no  cargo,  em
Brasília,  o  profissional  da  engenharia  Harry Amorim Costa.  Durante  aquela
ocasião, foi acentuado pelo presidente Ernesto Geisel que o fato de ser criado
Mato  Grosso  do  Sul  teve  como  significado  "o  reconhecimento  de  uma
realidade  econômica  e  social"  e  foi  destacado  no  novo  estado  —  então  a  23ª
Vista de Campo Grande, 1974.
unidade  da  federação  brasileira  —  a  "extraordinária  vocação  para  o Arquivo Nacional.
desenvolvimento  agropecuário  e  agroindustrial",  devido  acima  de  tudo  dos
solos férteis da região de Dourados e do grande potencial que o cerrado tem da
agricultura. [25]

Cortando  o  mandato  do  primeiro  governador  pelo  primeiro  ano,  Marcelo  Miranda  Soares  substituiu  Harry  Amorim.
Quem  demitiu  Marcelo  Miranda,  por  sua  vez,  já  em  1980  foi  o  presidente  do  Brasil  João  Baptista  Figueiredo  e  quem
substituiu foi Pedro Pedrossian, "de modo a promover maior entrosamento e unidade política no estado, com vistas às
eleições de 1982". Contudo, nem o fato de substituir nem as verbas que o governo liberou em 1981 foi a garantia de que o
governo  fosse  vitorioso  nas  eleições  de  1982.  Foi  eleito  governador  Wilson  Barbosa  Martins,  ex­deputado  federal
cassado. [25]

O governo de Wilson Martins enfatizou a industrialização, perante o fato de instituir os incentivos—um dos quais tem
consistido  na  fixação  de  um  prazo  de  três  anos  de  carência  para  recolher  o  Imposto  de  Circulação  de  Mercadorias  e
Serviços (ICM) do estabelecimento das empresas industriais no estado até 1989. Também foi atacado pelo novo governo
que o meio ambiente fosse ameaçado, quando teve o apoio em 1984 da Operação Pantanal 2, que a Secretaria Especial do
Meio Ambiente (Sema) organizou, com as forças armadas e as polícias civil e militar ajudando. O destino da operação era
a repreensão dos "coureiros" que praticavam a caça ilegal no pantanal. Foi pronunciado por Martins que ele foi contrário
ao  fato  de  instalar  mais  seis  destilarias  de  álcool  na  bacia  hidrográfica  do  rio  Paraguai:  considerava  o  projeto  como
ameaçador do meio ambiente pois foi previsto pelo então governador da época que fossem despejados de 15 milhões de
litros de vinhoto diariamente nos rios. [25]

Nos  anos  1980  foi  procurado  pelo  governo  estadual  que  ele  mesmo  voltasse  a  discutir  sobre  os  problemas  sociais,
inclusive  setores  infraestruturais  como  a  educação  e  a  saúde.  O  governo  instalou  a  primeira  companhia  da  Polícia
Florestal, que tem a incumbência de promover a redução das ações da predação humana no Pantanal, área que empresas
pesqueiras e caçadores depredaram. Também foi implantado o Grupo de Operações de Fronteira (GOF) para a repressão
do tráfico de drogas,  o  fato  de  contrabandear  e  a  caçar  ilegalmente  animais  silvestres  nos  400  km  de  fronteiras  com  a
Bolívia e o Paraguai. [25]

A  par  de  desenvolver  o  turismo  ecológico,  que  o  Pantanal  propiciou,  nos  anos  1990  têm  crescido  as  perspectivas  de
desenvolver a economia, acima de tudo com o fato de decidir a conclusão das obras da Ferronorte, que dará permissão ao
transporte ferroviário da produção agrícola em direção ao porto de Santos, no estado de São Paulo. Em 1997 o governo
privatizou a Empresa Energética do Estado de Mato Grosso do Sul. [25]

Século XXI
Nos anos de 2005 e 2006, o fato de descobrir focos de febre aftosa no estado tem levado aproximadamente 50 países à
restrição  ou  à  proibição  de  comprar  carne  bovina  no  Brasil. [26]  Foi  confirmado  pela  União  Europeia  (UE)  que  fosse
restringida a carne de Mato Grosso do Sul em setembro de 2007. [27] Essa medida foi revogada em outubro de 2008. [28]

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De 2002 a 2008, os lenhadores desmataram 4 279 quilômetros quadrados do bioma Pantanal, dos quais 65% ficavam em
território  sul­mato­grossense. [29]  Em  maio  de  2008,  foi  realizada  pelo  Instituto  Brasileiro  do  Meio  Ambiente  e  dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Operação Ouro Negro, que visa combater o trabalho de explorar ilegalmente a
lenha  e  o  carvão  no  Pantanal.  O  Ibama  multou  seis  carvoarias  por  não
licenciarem  e  sim  desmatarem  acima  do  limite  que  a  instituição  ambiental
autorizou. [30]

A justiça condenou o ex­prefeito do município de Dourados Ari Artuzi e os ex­
vereadores Sidlei Alves, Humberto Teixeira Junior e Evaldo de Melo Moreira,
em  outubro  de  2011,  por  terem  cometido  crime  de  improbidade
administrativa. [31] Um outro processo será respondido pelos quatro políticos.
Eles foram acusados por superfaturar o fato de licitar e pagar propina. [32]
Campo Grande, capital e principal
centro econômico do estado.
Geografia
O  estado  de  Mato  Grosso  do  Sul  está  localizado  no  sul  da  região  Centro­Oeste  do  Brasil  e  tem  como  limites  Goiás  ao
nordeste, Minas Gerais ao leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo ao sudeste, Paraguai ao oeste e sul e a
Bolívia ao noroeste.

Ocupa uma superfície de 357 145,532 quilômetros quadrados, participando com 22,2 por cento da superfície da Região
Centro­Oeste do Brasil e 4,2 por cento da área territorial brasileira (de 8 514 876,6 km²), sendo ligeiramente maior que a
Alemanha.

Possui, ainda, 79 municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas e onze microrregiões geográficas, de acordo
com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Clima e pluviosidade
Na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical ou tropical de altitude, com chuvas de verão e
inverno  seco,  caracterizado  por  médias  termométricas  que  variam  entre  25  °C  na  Baixada  do  Paraguai  e  vinte  graus
centígrados no planalto. No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma latitude um pouco mais
elevada e do relevo de planalto.

As geadas são comuns no sul do estado registrando em média três ocorrências do fenômeno por ano. Observa­se o mesmo
regime de chuvas de verão e inverno seco e a pluviosidade anual é, também, de aproximadamente 1 500 milímetros.

Hidrografia
O território estadual é drenado a leste pelos sistemas dos rios Paraná,  sendo  seus  principais  afluentes  os  rios  Sucuriú,
Verde, Pardo e Ivinhema; a oeste é drenado pelo Paraguai, cujos principais afluentes são os rios Taquari, Aquidauana  e
Miranda.

Pelo Rio Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na baixada, produzem­se anualmente
inundações de longa duração. A linha de divisa com o estado de Mato Grosso segue limites naturais formados por vários
rios e camalotes.

Vegetação
Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também destaca­se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a
presença de pampas e Mata Atlântica.

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Na  planície  do  Pantanal,  no  oeste  do


estado, durante o período de cheias do
Rio  Paraguai  ,  a  região  vira  a  maior
região  alagadiça  do  planeta,  lá  se
combinam  vegetações  de  todo  o  Brasil
(até  mesmo  da  Caatinga  e  da  Floresta
Amazônica).  É  um  dos  biomas  com
maior abundância de biodiversidade do
Brasil,  embora  seja  considerada  pouco
Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
rica em número de espécies.

Relevo
O  Relevo  de  Mato  Grosso  do  Sul  é
formado  por  planaltos,patamares  e
chapadões,todos  inseridos  nas  bacias
dos  rios  Paraná  e  Paraguai.  O
arcabouço geológico de Mato Grosso do Abismo Anhumas no Parque Nacional da Serra da Bodoquena
Sul  é  formado  por  três  unidades
geotectônicas  distintas:  a  plataforma
amazônica,  o  cinturão  metamórfico
Paraguai­Araguaia  e  a  bacia
sedimentar  do  Paraná.  Sobre  essas
unidades,  visualizam­se  dois
conjuntos  estruturais.  O  primeiro,
mais antigo, com dobras e falhas, está
localizado em terrenos pré­cambrianos, Buraco das Araras, a maior dolina da América Latina.[33]
e  o  segundo,  em  terrenos  fanerozoicos,
na bacia sedimentar do Paraná.

Não  ocorrem  grandes  altitudes  nas


duas  principais  formações
montanhosas, as serras da Bodoquena
e de Maracaju, que formam os divisores
de  águas  das  bacias  do  Paraguai  e  do
Paraná. As altitudes médias do estado
ficam  entre  duzentos  e  seiscentos
metros.

Demografia
A  população  de  Mato  Grosso  do  Sul
tem  crescido  a  altos  níveis  desde  a
década  de  1870,  quando  o  estado
passou  a  ser  efetivamente  povoado.
Clima de Mato Grosso do Sul segundo a classificação climática de Köppen.
Entre  a  década  de  1940  e  o  ano  de
2008,  a  população  aumentou  quase
dez  vezes,  ao  passo  que  a  população  do  Brasil,  no  mesmo  período,  aumentou  pouco  mais  que  quatro  vezes.  Isso,  no
entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade  no  estado,  mas  à  grande  quantidade  de  migrantes  de  outros

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul 6/15
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estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2005,
30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação, [34]  ao  passo  em  que  a  taxa  de
fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher. [35]

Municípios mais populosos

Religião
O estado de Mato Grosso do Sul possui diversas religiões, sendo as predominantes, de acordo com o Censo IBGE 2010:

Religião Nº praticantes(milhares) % do estado


Católicos Romanos 1450 52,49
Evangélicos 649 23,49
Ateus e agnósticos 225,2 8,15
Assembleia de Deus 117 4,24
Batistas 65,5 2,37
Congregação Cristã 46 1,67
Espíritas 46 1,67
Adventistas 28,4 1,03
Universal 28 1,01
Deus é Amor 27 0,98
Quadrangular 26,6 0,96
Presbiterianos 20,5 0,74
Testemunhas de Jeová 13 0,47
Luteranos 5,5 0,20
Religiões Afro­Brasileiras 3,7 0,13
Budistas 3,6 0,13
Metodistas 3,3 0,12
Santos do Últimos Dias 3,2 0,12
Muçulmanos 0,863 0,03

Composição étnica
As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações
de  países  como  Alemanha,  Espanha,  Itália,  Japão,  Paraguai,  Portugal,  Síria  e  Líbano  foram  fundamentais  para  o
povoamento  de  Mato  Grosso  do  Sul  e  marcaram  a  fisionomia  da  região.  O  estado  é,  ainda,  o  segundo  do  Brasil  em
número de habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas Atikum, Guarani [Kaiowá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu,
Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (Fundação Nacional do Índio, 2008). [carece de fontes ?]

O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que, em sua maioria, têm, como ancestrais,
os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do
estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro­brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena.
A  população  indígena  do  estado  totalizava,  em  2008,  53  900  pessoas,  segundo  o  Instituto  Brasileiro  de  Geografia  e
Estatística. [carece de fontes ?]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul 7/15
03/07/2019 Mato Grosso do Sul – Wikipédia, a enciclopédia livre

A área mais povoada do antigo estado de Mato Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta, era o planalto da
Bacia do Rio Paraná, onde ocorrem solos de terra vermelha com topografia regular. Ao ser constituído, no final da década
de  1970,  Mato  Grosso  do  Sul  contava  com  uma  densidade  média  de  3,9  habitantes  por  quilômetro  quadrado  ­  alguns
municípios  chegavam  a  ter  mais  de  cinquenta  habitantes  por  quilômetro  quadrado­,  em  contraste  com  o  norte,  atual
Mato Grosso, de menor densidade. [carece de fontes ?]

Migração e Imigração
Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e 1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas
décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de 124
045  pessoas  de  outros  estados  e  a  saída  de  105  009,  resultando  no  saldo  migratório  de  19  036.  Já  em  1996,  87  374
pessoas imigraram para o estado e 73 748 emigraram desse para outros estados, resultando num saldo migratório de 13
626 habitantes. [carece de fontes ?]

No geral, o cenário demográfico e social apresentado
em  Mato  Grosso  do  Sul  se  baseia  na  tomada  de
decisões  das  diversas  instâncias  de  atuação  da
sociedade  civil,  da  academia  e  dos  diversos  níveis
de  governos,  possibilitando  e  adequando  o
planejamento  e  ações  dentro  de  uma  visão
panorâmica real nos níveis desejados de qualidade
de vida e com o devido padrão de desenvolvimento
sustentável.

Monumento à imigração
Durante  seus  quase  quinhentos  anos  de  história
japonesa, em Campo
espanhola,  portuguesa  e  brasileira,  a  chegada  de
Grande.
imigrantes,  colonizadores  e  conquistadores  foi Índia Guarani­Kaiowá
constante.  Desde  que  o  primeiro  colonizador exibindo seu título eleitoral,
europeu, Aleixo Garcia, que teria pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha no município de Antônio
do Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes de diversas partes do João, no sul do estado
Brasil  nas  diferentes  fases  de  sua  ocupação.  Visando  a  substituição  da  mão  de  obra
escrava  por  trabalhadores  livres  no  Brasil,  o  Governo  Imperial  passou,  a  partir  da  segunda  metade  do  século  XIX,  a
promover  mais  ativamente  a  imigração,  principalmente  europeia  para  o  Brasil.  Dessa  época  até  o  nacionalismo  do
Estado Novo, que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de imigrantes, não só europeus. O sul mato­grossense
não foi exceção.

A  partir  de  1890,  o  estado  de  Mato  Grosso  –  notadamente  o  sul  mato­grossense  –  apresentou  uma  população  de
estrangeiros crescente, superior a seis por cento da população total, até 1920, quando o número decaiu para entre cinco e
três por cento da população em 1970. [37] De qualquer maneira, no período entre 1872 e 1970, Mato Grosso e o sul mato­
grossense  tiveram  continuadamente  uma  população  estrangeira  acima  da  média  nacional,  caso  este  que  somente  se
repetiu com quatro outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Na cidade de Corumbá, por exemplo, era difícil localizar
quem falasse o idioma português. Entre 1920 e 1970, mais de cinquenta por cento dos estrangeiros que habitavam Mato
Grosso eram paraguaios. Outros treze por cento eram naturais da Bolívia.

Subdivisões

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Limites das regiões intermediárias em vermelho e
imediatas em cinza.

Região geográfica Número de Regiões geográficas Número de


Código Código
intermediária[38] municípios imediatas municípios

Campo Grande 500001 13
Três Lagoas 500002 6

Campo Grande 5001 32 Paranaíba­Chapadão do


Sul­ 500003 6
Cassilândia
Coxim 500004 7
Dourados 500005 13
Naviraí­Mundo Novo 500006 6
Dourados 5002 34 Nova Andradina 500007 7
Ponta Porã 500008 3
Amambai 500009 5
Corumbá 500010 2
Corumbá 5003 13 Jardim 500011 7
Aquidauana­Anastácio 500012 4

Política
O estado de Mato Grosso do Sul, assim como em uma república, é governado por três poderes, o executivo, representado
pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, e o judiciário,
representado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul e outros tribunais e juízes. [39]

Além dos três poderes, o estado também permite a participação popular nas decisões do governo através de referendos e
plebiscitos. [39]

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A atual constituição  do  estado  foi  promulgada  em  1989,  acrescida  das  alterações  resultantes  de  posteriores  Emendas
Constitucionais. [40]

O poder executivo sul­mato­grossense está centralizado no governador do estado, que é eleito em sufrágio universal e voto
direto  e  secreto  pela  população  para  mandatos  de  até  quatro  anos  de  duração,  podendo  ser  reeleito  para  mais  um
mandato. [40]

Nas  eleições  em  Mato  Grosso  do  Sul  em  2014,  Reinaldo  Azambuja
concorreu  ao  cargo  de  governador  pelo  Partido  da  Social  Democracia
Brasileira (PSDB) e venceu Delcídio Amaral no segundo turno. [41]

O poder legislativo estadual é unicameral, constituído pela Assembleia
Legislativa  do  Estado  de  Mato  Grosso  do  Sul,  localizada  no  Palácio
Guaicurus,  no  Parque  dos  Poderes,  em  Campo  Grande.  Ela  é
constituída por 24 deputados, que são eleitos a cada quatro anos. No
Congresso  Nacional,  a  representação  sul­mato­grossense  é  de  três
Palácio Guaicurus
senadores e oito deputados federais. [42]

O poder judiciário  tem  a  função  de  julgar,  conforme  leis  criadas  pelo


legislativo  e  regras  constitucionais  brasileiras,  sendo  composto  por
desembargadores, juízes e ministros. [43] Atualmente, a maior corte do
Poder  Judiciário  sul­mato­grossense  é  o  Tribunal  de  Justiça  de  Mato
Grosso do Sul.

Reinaldo Azambuja, o governador do estado
Economia
A  região  onde  Mato  Grosso  do  Sul  está  localizado
contribui muito para o seu desenvolvimento econômico,
pois  é  vizinho  de  grandes  centros  produtores  e
consumidores  do  Brasil:  Minas  Gerais,  São  Paulo  e
Paraná,  além  de  fazer  fronteira  com  a  Bolívia  e  o
Paraguai,  uma  vez  que  se  situa  na  rota  de  mercados
potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e
se comunica com a Argentina através da Bacia do rio da
Exportações de Mato Grosso do Sul ­ (2012)[44]
Prata,  dando  também  acesso  ao  Oceano Atlântico  e  ao
Pacífico através dos países andinos.

A principal área econômica do estado de Mato Grosso do Sul é a do planalto da Bacia do Paraná, com seus solos florestais
e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste
estão mais próximos.

Sua  economia  está  baseada  na  produção  rural  (animal,  vegetal,  extrativa
vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de
serviços. O estado possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. Além da
vocação  agropecuária,  a  infra­estrutura  econômica  existente  e  a  localização
geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de
produtos  oriundos  dos  grandes  centros  consumidores  para  o  restante  da
região  Centro­Oeste  e  a  região  Norte  do  Brasil.  Quanto  a  sua  pauta  de
exportações,  Mato  Grosso  do  Sul  se  destacou  na  venda  para  o  exterior  de
açúcar  in  natura  (17,26%),  soja  (16,96%),  carne  bovina  congelada  (10,37%),
Panorama da região central de
pastas químicas de madeira à soda ou sulfato (10,34%) e milho (9,99%). [44]
Campo Grande, capital e maior
cidade do estado

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No  estado,  44,77%  da  população  residente  compõe  a  população


economicamente ativa. Quanto ao rendimento médio das pessoas de dez anos
ou mais (1 366 871 habitantes), 55,85% (763 293 habitantes) têm, como renda
média  mensal,  até  um  salário­mínimo.  Segundo  dados  da  Secretaria  de
Estado  de  Finanças,  Orçamento  e  Planejamento  de  Mato  Grosso  do  Sul,  do
total de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços arrecadado pelo
estado, 52,7% provém do comércio, 23,7% da agropecuária, 17,2% de serviços
e o restante vem da indústria.
O município de Três Lagoas tem um
A maior economia do estado é Campo Grande com um produto interno bruto dos maiores PIB per capita do
de mais de 15,5 bilhões de reais em 2011, seguido de Dourados  (4,340  bi  de estado
reais), Corumbá  (3,6  bi  de  reais),  Três Lagoas  (3,12  bi  de  reais),  Ponta  Porã,
Maracaju (mais de 1 bi cada), Nova Andradina e Naviraí (mais de 0,9 bi cada).

Turismo
O  Estado  é  mundialmente  conhecido  por  sua  biodiversidade,  encontrada
principalmente no Complexo do Pantanal  e  no  Parque  Nacional  da  Serra  da
Bodoquena.

Sua capital é Campo Grande e suas principais cidades turísticas são Bonito,
Jardim e Bodoquena localizados no Parque Nacional da Serra da Bodoquena;
cidades de Corumbá, Aquidauana, Miranda, Anastácio, e Porto Murtinho  no
Complexo do Pantanal; Ponta Porã e Bela Vista na fronteira com o Paraguai,
além das cidades de Costa Rica, Rio Verde e Fátima do Sul. Gruta do Lago Azul em Bonito

Corredor bioceânico
As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as
diferenciam  das  demais.  Elas  são  de  molde  a  proporcionar  uma  reversão  de
expectativas  em  toda  a  região  fronteiriça  brasileira  situada  dentro  das  suas
regiões  de  influência.  Em  outras  palavras,  colocam  em  situação  mais
privilegiada  em  termos  de  desenvolvimento  potencial  as  regiões  mais
afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que, quanto mais
Rio Sucuri em Bonito
afastadas, mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico.

Entre os produtos a serem exportados da região de influência dos corredores para o Pacífico e Atlântico aqui estudados,
abrangendo os estados (ou parte deles) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre, podemos citar:
produtos agrícolas com ou sem beneficiamento (soja, milho, arroz, açúcar, cacau, café, frutas etc.), produção extrativista
vegetal  (madeira  beneficiada,  borracha,  castanha  etc.),  carne  frigorificada  (de  boi  e  de  frango)  e  produtos
industrializados. Chama­se a atenção para o fato de que o transporte de mercadorias por contêineres reforça a viabilidade
desses corredores.

Infraestrutura
Estruturalmente o Estado, além da logística completa, é referência também na área da educação e pesquisa.

Transportes
Seu sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos rodoviários
são: BR­163, que liga os municípios de Sonora a Mundo Novo; BR­267, que liga Porto Murtinho a Bataguassu (Porto XV
de Novembro), no rio Paraná, e a Ourinhos, em São Paulo; BR­060, que liga Chapadão do Sul a Bela Vista e a BR­262, que

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Liga Corumbá a Vitória (Espírito Santo).

Tendo  uma  malha  rodoviária  desenvolvida  para  os  padrões  nacionais,  MS  possui  vários  terminais  rodoviários  de
passageiros,  se  destacando  os  terminais  de  Campo  Grande,  Dourados  e
Esplanada  da  Estação  (Corumbá).  Mato  Grosso  do  Sul  sedia  ainda  três
grandes  empresas  nacionais  de  transporte  rodoviário  de  passageiros:
Expresso Queiroz, Viação Cruzeiro do Sul e Viação São Luiz.

O estado é servido por duas linhas ferroviárias: a Estrada de Ferro Noroeste do
Brasil e a Ferronorte.

A  navegação  fluvial,  que  já  teve  importância  decisiva,  vem  perdendo  a


preeminência.  Dois  eixos  fluviais  compõem  o  estado,  ambos  pertencentes  à
Bacia do Rio da Prata. O Rio Paraguai integra o estado com os países vizinhos Aeroporto Internacional de Campo
Paraguai e Argentina, e com Mato Grosso pelo porto de Cáceres. Os principais Grande
produtos transportados no rio são: minérios de ferro e de manganês, cimento,
madeira, derivados de petróleo e gado em pé. No ano de 1999, essa hidrovia começou a transportar açúcar, partindo de
Porto Murtinho. Os principais portos são os de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança) e Porto  Murtinho.  Por
fim, através do Rio Paraná que corre a Hidrovia Tietê­Paraná.

Mato Grosso do Sul é um estado muito bem servido no que diz respeito a aeroportos, possuindo sete em operação, sendo
três  internacionais  (Aeroporto  Internacional  de  Campo  Grande,  Aeroporto  Internacional  de  Corumbá  e  Aeroporto
Internacional de Ponta Porã) e quatro regionais (Aeroporto Plínio Alarcom, Aeroporto Regional de Dourados,  Aeroporto
Regional de Bonito e Aeroporto Regional de Nova Andradina)

Energia
Mato Grosso do Sul possui uma capacidade de geração de energia instalada é
de 7.826,5 MW, sendo 94% é de origem renovável. Desse total, 6.740,8 MW
são provenientes de usinas hidrelétricas, 464,7 MW de gás natural, 427,4 MW
de  biomassa  e  182,8  MW  de  pequenas  centrais  hidrelétricas. [45]  Porém,  até
2015, a capacidade de geração terá um incremento de 4 208,4 MW a partir do
início das operações da Usina Hidrelétrica São Domingos dentre outras usinas
de biomassa e PCHs. [46] Ainda assim, a maior parte da energia consumida no
estado é produzida pela Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias, na divisa
Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa
com São Paulo. [47] Dias, na divisa com São Paulo

Educação
A  taxa  de  analfabetismo  em  Mato  Grosso  do  Sul  decresceu  no  final  do  século  XX,  com  reduções  nos  níveis  de
analfabetismo classe etária de 10 anos e mais, passando de 23,37%, em 1980, para 9,5% em 2004. E apesar das reduções
serem significativas, os dados da área urbana e rural foram bem distintos. [carece de fontes ?]

Cultura
A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o folclore, os
gestos e o modo de vida de determinado número de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio ambiente, a
economia e o que cerca um povo influência o seu modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias contribuições das
migrações ocorridas em seu território:

Pratos típicos: Chipa, Farofa de banana, Farofa de carne, Furrundu, Pacu assado, Puchero, Quibebe de mamão, Sopa
paraguaia, Saltenha, Quebra­torto, Arroz carreteiro, Macarrão boiadeiro
Bebidas típicas: Caldo de piranha, Licor de pequi, Sorvete de bocaiuva, geladinho e Tereré.

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Símbolos: Tuiuiú, Trem do Pantanal
Música: Rasqueado, Guarânia, Chamamé, Cururu, Siriri, Vanerão, Sertanejo, Rock

Esportes
Mato Grosso do Sul possui vários equipamentos esportivos que impulsionam o turismo esportivo e atraem milhares de
pessoas,  com  um  razoável  planejamento  de  infraestrutura  esportiva:  recebe  todo  ano  eventos  esportivos  e
automobilísticos  importantes  como  a  Formula Truck  e  a  Stock  Car.  O  maior  estádio
universitário da América Latina também se encontra no estado.

Ver também
Fórum de Governadores do Brasil Central
Lista de municípios de Mato Grosso do Sul
Lista de municípios de Mato Grosso do Sul por população

Referências
1.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial ­
Consulta por Unidade da Federação» (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/are
aterritorial/principal.shtm). Consultado em 9 de setembro de 2013. Cópia arquivada
em 9 de outubro de 2014 (http://web.archive.org/web/20141009143842/http://www.i
bge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm)
2.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «Estimativas populacionais para os
O tereré, a bebida típica do
municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2017» (http://ww
w.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2018/estimativa_dou.shtm). estado
Consultado em 30 de agosto de 2017
3.  «Contas Regionais 2016: entre as 27 Unidades da Federação» (https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia­sala­de­i
mprensa/2013­agencia­de­noticias/releases/23038­contas­regionais­2016­entre­as­27­unidades­da­federacao­somente­r
oraima­teve­crescimento­do­pib). IBGE. Consultado em 29 dezembro de 2018
4.  «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (ftp://ftp.ibge.gov.br/Tabuas_Completas_de_Mortalidade/Tabua
s_Completas_de_Mortalidade_2015/tabua_de_mortalidade_analise.pdf) (PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de
2016
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Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (http://www.mpms.mp.br/) (em português)
Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul (http://www.al.ms.gov.br/) (em português)
Portal MS ­ Guia Online de Campo Grande e MS (http://www.portalms.com.br) (em português)
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Portal dos municípios de Mato Grosso do Sul (http://www.assomasul.org.br) (em português)
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Aquífero Guarani (http://www.uniagua.org.br/website/default.asp?tp=3&pag=aquifero.htm) (em português)
Portal de História Regional (http://www.ampulhetta.org/index.php) (em português)

Mato Grosso do Sul
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