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01/07/2019 Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre

Goiás
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Goiás  (pronúncia  em  português:  /goj'as/)  é
Estado de Goiás
uma das 27 unidades federativas do Brasil.
Situa­se  na  Região  Centro­Oeste  do  país,
no  Planalto  Central  brasileiro.  O  seu
território  é  de  340.257  km²,  sendo
delimitado  pelos  estados  do  Mato  Grosso
do  Sul  a  sudoeste,  Mato  Grosso  a  oeste,
Tocantins a norte, Bahia a nordeste, Minas
Gerais a leste, sudeste e sul e pelo Distrito Bandeira Brasão
Federal a leste.
Lema: Terra Querida, fruto da vida
Goiânia  é  a  capital  e  maior  cidade  do
Hino: Hino de Goiás
estado,  assim  como  sede  da  Região
Metropolitana  de  Goiânia,  a  única  no Gentílico: goiano
estado.  Outras  cidades  importantes,  fora
da  região  metropolitana  de  Goiânia,  são:
Anápolis,  Rio  Verde,  Itumbiara,  Catalão,
Luziânia,  Águas  Lindas  de  Goiás,
Valparaíso  de  Goiás,  Formosa,  Jataí,
Porangatu,  Caldas  Novas  e  Niquelândia,
que  também  são  as  maiores  cidades  em
população  do  interior  do  estado.  Seus
municípios  situados  a  leste  formam  a
Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do
Distrito  Federal  e  Entorno,  uma  das  duas
RIDES  no  país.  Ao  todo,  o  estado  possui
246 municípios. [7]

Com 6,9 milhões de habitantes, é o estado
mais populoso da Região Centro­Oeste e o
12º mais populoso do país. Possui, ainda,
a nona maior economia  entre  as  unidades Localização
federativas brasileiras. Segundo o Tribunal  ­ Região Centro­Oeste
Regional  Eleitoral  de  Goiás,  em  2016
Mato Grosso do Sul (SO),
Mato Grosso (O),
registram­se 4 464 442 eleitores. [8]
 ­ Estados limítrofes Tocantins (N), Bahia (NE),
A  história  de  Goiás  remonta  ao  início  do Minas Gerais (L, SE e S) e
século  XVIII,  com  a  chegada  dos Distrito Federal (L)
bandeirantes vindos de São Paulo, atraídos  ­ Regiões geográficas
6
pela  descoberta  de  minas  de  ouro. intermediárias

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Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera,  ­ Regiões geográficas 22
liderou a primeira bandeira com a intenção imediatas
de  se  fixar  no  território,  que  saiu  de  São  ­ Municípios 246
Paulo  em  3  de  julho  de  1722.  A  região  do
Capital  Goiânia
Rio Vermelho foi a primeira a ser ocupada,
onde  fundou­se  Vila  Boa  (mais  tarde Governo
renomeada  para  Cidade  de  Goiás),  que  ­ Governador(a) Ronaldo Caiado (DEM)
serviu  como  capital  do  território  durante  ­ Vice­governador(a) Lincoln Tejota (PROS)
200 anos. O processo de independência de  ­ Deputados federais 17
Goiás  se  deu  gradativamente,  ­ Deputados estaduais 41
impulsionado  pela  formação  de  juntas Jorge Kajuru (PSB)
administrativas.  O  desenvolvimento  e Luiz Carlos do Carmo
 ­ Senadores
povoamento  do  estado  deu­se,  de  forma (MDB)
mais intensificada, a partir da mudança da Vanderlan Cardoso (PP)
capital para Goiânia, na década de 1930, e Área  
com a construção de Brasília, em 1960. [9]  ­ Total 340 111,783 km² (7º) [1]

População 2018
 ­ Estimativa 6 921 161 hab. (12º)[2]
Índice  ­ Densidade 20,35 hab./km² (17º)

Etimologia Economia 2016[3]


História  ­ PIB R$ 181,692 bilhões (9º)
Período colonial  ­ PIB per capita R$ 27.135.06 (10º)
Separação da Capitania de
São Paulo Indicadores 2010/2015[4][5]
Império  ­ Esper. de vida (2015) 71,0 anos (11º)
República  ­ Mort. infantil (2015) 19,3‰ nasc. (19º)
Construção de Goiânia  ­ Alfabetização (2016) 93,5% (10º)
Geografia  ­ IDH (2017) 0,769 (10º) – alto [6]
Relevo Fuso horário UTC−03:00
Clima
Clima tropical e tropical de
Fauna
Vegetação
altitude [[Classificação
climática de Köppen­Geiger|]]
Hidrografia
Meio ambiente Cód. ISO 3166­2 BR­GO
Demografia
Municípios mais populosos Site governamental http://www.goias.gov.br/
Religiões (http://www.goias.gov.br/)
Composição étnica
Política
Órgãos e empresas
governamentais
Subdivisões
Economia
Setor secundário
Turismo
Infraestrutura
Saúde

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Educação
Transportes
Cultura
Artes
Museus
Culinária
Esportes
Eventos
Ver também
Referências
Ligações externas

Etimologia
A  origem  do  topônimo  Goiás
(anteriormente,  Goyaz)  é  incerta  e
necessita  de  pesquisas  mais  aprofundadas.  Usualmente,  afirma­se  que  o  termo  viria  da  suposta  tribo  dos
índios Goiases que teria habitado a região próxima a Cidade de Goiás e se extinguido rapidamente. Entretanto,
não  há  qualquer  vestígio  físico  ou  imaterial  da  existência  real  de  tal  tribo. [10]  Há  apenas  relatos  distantes,
esparsos  e  divergentes[11]  que  apontam  que  haveria  um  mito  entre  os  indígenas  e  caboclos  vicentinos,
principais integrantes das bandeiras que iniciaram a ocupação de Goiás no século XVIII, dizendo que haveria
no  interior  do  continente  um  povo  chamado  “Goyá”  ou  “Guaiana”  que  possuía  cerâmica  e  agricultura  bem
desenvolvidas e seriam parentes da Nação Tupi. Daí o termo “Guaiá”, forma composta de “Gua” e “iá”, que em
Tupi significa, entre outras possibilidades, "indivíduo igual", "pessoas de mesma origem". Isto nos leva a supor
que quando as bandeiras encontraram ouro na Serra Dourada, próximo à atual cidade de Goiás, o nome mítico
"Guaiá"  teria  sido  empregado  para  denominar  a  área  pelos  indígenas  paulistas,  que  também  pertenciam  ao
grupo  Tupi.  Como  os  únicos  integrantes  dos  Tupis  na  região  eram  os  Avá­Canoeiros,  podemos  concluir  que
eles tiveram na realidade contato com esta tribo. Outra conclusão possível e que seriam Kaiapós. [12] Assim, o
topônimo  "Goiás"  viria  de  um  engano  dos  primeiros  bandeirantes,  motivado  pelos  mitos  dos  indígenas  que
compunham as bandeiras.

O  nome  Goiás,  quando  utilizado  no  meio  de  uma  frase,  dispensa  o  emprego  de  artigo,  similarmente  ao  que
acontece na designação dos estados de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Alagoas e de Minas Gerais.

História
Os registros históricos mais antigos encontrados na região do atual estado de Goiás, foram datados de cerca de
11 mil anos atrás, o que indica que a ocupação humana na área iniciou­se há milhares de anos. Grande parte
dos sítios arqueológicos presentes no estado estão situados em Serranópolis, Caiapônia e na Bacia do Paranã,
abrigados  em  rochosos  de  arenito  e  quartzito,  além  de  grutas  de  maciços  calcários.  Além  destes,  há  fortes
indícios de ocupação pré­histórica nos municípios de Uruaçu e Niquelândia que, juntos, abrigam abundante
material lítico do homem pré­histórico, conhecido como "homem Paranaíba". [13]

Por  conseguinte,  o  "homem  Paranaíba"  é  tido  como  o  primeiro  representante  humano  que  viveu  na  área,
pertencente  ao  grupo  caçador­coletor.  Outro  grupo  caçador­coletor  que  viveu  na  região  foi  o  da  "Fase
Serranópolis", cujo comportamento foi influenciado por mudanças climáticas, o que fez com que este passasse
a  se  alimentar  de  moluscos  terrestres  e  dulcícolas,  além  de  uma  quantidade  maior  de  frutos. [13]  Populações

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ceramistas  também  ocuparam  o  território  goiano,  em  uma  época  em  que  o  clima  e  a  vegetação  eram,
supostamente, semelhantes aos atuais. Estas populações ceramistas viveram há cerca de dois mil anos, e eram
divididos em: Una, Aratu, Uru e Tupi­Guarani. [13]

A tradição Una, a mais antiga, habitava abrigos e grutas naturais.
Alimentavam­se  sobretudo  de  vegetais,  e  cultivavam  milho,
cabaça,  amendoim,  abóbora  e  algodão.  Também  foram
responsáveis  pelo  desenvolvimento  da  tecnologia  da  produção  de
vasilhames  cerâmicos. [13]  Os  Aratus  habitavam  grandes
agrupamentos, situados em ambientes abertos, principalmente em
matas  próximas  a  rios  ou  riachos.  São  os  primeiros  aldeões
conhecidos.  Assim  como  os  Una,  cultivavam  milho,  feijão  e
Município de Goiás em 1830. algodão.  Eram  responsáveis  pela  produção  de  vasilhames
cerâmicos  de  diferentes  tamanhos  e,  confeccionavam  rodelas  de
fusos,  utilizados  na  fiação  do  algodão,  dentre  outros  artefatos  oriundos  da  manipulação  da  argila.  Já  a
população  da  tradição  Uru  só  veio  chegar  ao  território  do  atual  estado,  muito  tempo  após  os  Aratus.  Sua
passagem pela pré­história goiana tornou­se conhecida através dos sítios arqueológicos localizados no vale do
Rio  Araguaia  e  seus  afluentes,  datados  do  século  XII.  A  mais  recente  das  populações,  os  Tupi­Guaranis,  é
datada de 600 anos atrás. Estes viviam em aldeias super populosas, dispersas na bacia do Alto Araguaia e na
bacia do Tocantins. [13]

Período colonial
Aos tempos do descobrimento do Brasil pelos portugueses, a região
do atual estado de Goiás era habitada pelos índios Avás­canoeiros,
tupi­guaranis e tapuias. [14]

A ocupação do território goiano teve início com Catarina Silva e as
expedições  de  aventureiros  (bandeirantes)  provenientes  da
Capitania de São Paulo. As Bandeiras objetivavam capturar índios
que,  por  sua  vez,  serviam  como  mão­de­obra  escrava  no
Gravura do século XVIII, mostrando
desenvolvimento  da  agricultura  e  minas,  tanto  no  "território  dos
bandeirantes.
Goyazes"  quanto  na  Capitania  de  São  Paulo.  Além  destas,  outras
expedições  saíam  do  Pará,  nas  chamadas  Descidas  com  vistas  à
catequese e ao aldeamento dos índios da região. Todas essas expedições tinham como rota o território do atual
estado,  mas  não  se  dava  a  criação  de  vilas  permanentes  e  nem  a  manutenção  de  um  notável  número  de
população na região. [15]

Com a descoberta de ouro na área, a ocupação efetiva se consolidou, tornando­se propriamente dita. Devido à
descoberta de ouro em Minas Gerais (próximo à Ouro Preto) e no Mato Grosso (próximo à Cuiabá) entre 1698 e
1718,  acreditava­se  que  a  região  também  possuía  abundância  em  minérios,  ideia  que  ganhou  força  com  a
crença, de origem renascentista, de que o ouro era mais abundante quanto mais próximo da Linha do Equador
e  no  sentido  leste­oeste.  Assim  sendo,  a  busca  por  ouro  no  território  se  intensificou  cada  vez  mais,  fazendo
deste o foco das expedições dos Bandeirantes pela região. [15]

Umas  das  Bandeiras  mais  importantes  recebida  pelo  território  goiano  foi  a  liderada  por  Francisco  Bueno,  a
primeira a encontrar ouro nestas terras, em 1682, embora em pequena quantidade. A região explorada por essa
Bandeira  estendeu­se  das  margens  do  Rio  Araguaia  até  a  região  do  atual  município  de  Anhanguera.
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Bartolomeu  Bueno  da  Silva,  filho  de  Francisco  Bueno  e  conhecido  por  Anhanguera  (Diabo  velho),  também
fazia  parte  desta  Bandeira.  Segundo  registros,  Bartolomeu  Bueno  da  Silva  interessou­se  pelo  ouro  que
adornava algumas índias de uma tribo, mas não obteve sucesso em
obter  informações  confiáveis  sobre  a  localização  exata  desse  ouro.
Para descobrir a localização, Anhanguera resolveu ameaçar por fogo
nas fontes e rios da região, utilizando aguardente para convencer os
índios  da  tribo  de  que  tinhas  "poderes"  e  meios  para  fazer  isto
acontecer.  Apavorados,  os  índios  levaram­no  imediatamente  às
jazidas,  surgindo  assim  o  apelido  "Anhanguera"  (Diabo  Velho  ou
Feiticeiro). [15]

O  filho  de  Anhanguera,  também  chamado  Bartolomeu  Bueno  da Igreja Matriz de Nossa Senhora do


Silva  ,  tentou  retornar  aos  locais  onde  seu  pai  havia  passado,  40 Rosário, construída em 1728 em
anos  após  o  acontecido.  Bueno  da  Silva  tinha  como  objetivo Pirenópolis. O maior e mais antigo
encontrar a “Serra dos Martírios”, um lugar fantástico onde grandes patrimônio histórico e eclesiástico, e
maior exemplo barroco de Goiás.
cristais  aflorariam,  tendo  formas  semelhantes  a  coroas,  lanças  e
cravos,  referentes  à  “Paixão  de  Cristo”.  Esse  lugar,  místico,  nunca
foi encontrado, mas este acabou chegando às regiões próximas ao rio Vermelho, onde encontrou ouro em maior
quantidade em 1722. [15]  Bartolomeu  Bueno  da  Silva  acabou  fixando­se  na  vila  de  Sant'Anna,  em  1727,  que
mais tarde viria a se tornar a Vila Boa de Goyaz. [15]

Depois de seu retorno a São Paulo, onde apresentou os achados em
terras  goianas,  Bueno  da  Silva  foi  nomeado  capitão­mor  das
"minas  das  terras  do  povo  Goiá".  Apesar  disso,  sua  influência  foi
sendo diminuída a medida que a administração régia se organizava
na região. Acusado de sonegação de rendas, Bueno da Silva perdeu
direitos obtidos junto ao rei, falecendo pobre e sem poder em 1740.
O ouro explorado na área era retirado principalmente da superfície
dos  rios,  através  da  peneiragem  do  cascalho,  se  tornando  escasso
após  1770.  A  região  passou  a  viver  basicamente  da  pequena
Igreja de Nossa Senhora do Carmo,
agricultura  de  subsistência  e  de  algumas  atividades  relativas  à
construída em 1750, em Pirenópolis.
pecuária.  Nesta  época,  as  principais  regiões  de  Goiás  exploradas
pela Capitania de São Paulo eram o Centro­Sul (proximidades dos
limites com São Paulo). o Alto Tocantins e o Norte da capitania, até os limites da cidade de Porto  Nacional
(hoje pertencente ao Tocantins). Estas regiões, entretanto, só viriam a receber ocupação humana intensamente
a partir dos séculos XIX e XX, como resultado da ampliação da pecuária e agricultura. [15]

Separação da Capitania de São Paulo
O atual estado de Goiás foi administrado, no período colonial, pela Capitania de São Paulo, na época a maior
delas,  estendendo­se  do  Uruguai  até  o  atual  estado  de  Rondônia.  Todavia,  seu  poder  não  era  tão  extenso  e
proeminente, ficando distante das populações e, também, dos rendimentos. [15]

Depois da descoberta de ouro em Goiás, em 1722, os portugueses buscaram aproximar­se da região produtora,
como  uma  forma  de  controlar  melhor  a  produção  de  ouro  e  evitar  o  contrabando,  além  de  servir  como  uma
resposta mais imediata aos ataques dos índios e controlar os conflitos e revoltas entre os mineradores. Assim

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sendo,  foi  criado  através  de  alvará  régio  a  Capitania  de  Goiás,  desmembrada  de  São  Paulo  em  1744,  com  a
divisão efetivada em 1748. O primeiro governador da então Capitania de Goyaz foi Dom Marcos de Noronha,
que passou a residir em Vila Boa de Goyaz. [15]

Durante  a  maior  parte  do  período  colonial  e  imperial,  os  limites


territoriais  entre  as  capitanias  e  províncias  não  eram  demarcados
com  exatidão,  estando  quase  sempre  definidos  pelos  limites  das
paróquias  ou  através  de  deliberações  políticas  oriundas  do  poder
central.  Nesse  período,  Goiás  foi  uma  das  administrações  a  sofrer
maiores  perdas  de  território,  com  diversas  divisões.  Duas  perdas
significativas  de  território  marcaram  Goiás  na  época  colonial:  O
Triângulo Mineiro e o Leste do Mato do Grosso. [15]

A  região  que  hoje  corresponde  ao  Triângulo  Mineiro  pertenceu  à


capitania  de  Goiás,  desde  sua  criação,  em  1744,  até  1816,  pouco
antes da independência brasileira. A região foi incorporada a Minas
Divisão administrativa do Brasil após
a Guerra dos Emboabas. Gerais  devido  a  pressões  pessoais  de  integrantes  de  grupos
dirigentes da região. Apesar de ter passado à hegemonia mineira, o
Triângulo  continuou  sofrendo  influência  goiana  nas  suas  mais
variadas  ações,  sobretudo  na  questão  política.  Em  1861,  a  Assembleia  Geral  sediou  uma  das  maiores
discussões políticas à época, entre parlamentares de Minas Gerais e de Goiás, por conta da tentativa mineira
de ampliar ainda mais o território de Minas Gerais, incorporando áreas do Sul Goiano e próximas ao Rio São
Marcos, administradas pela Capitania de Goiás. [15]

As  capitanias  de  Mato  Grosso  e  Goyaz  começaram  as  discussões  acerca  de  seus  limites  territoriais  em  1753.
Como resultado das discussões, ficou definido que os limites entre as duas capitanias seria a partir do Rio das
Mortes  até  o  Rio  Pardo,  sendo  que  este  último  seria  usado  como  o  último  limite  entre  as  duas,  por  sua
localização quase na fronteira do Brasil com Bolívia. Em 1838, o Mato Grosso reiniciou as movimentações de
contestação de limites territoriais, criando a vila de Sant'Ana do Paranaíba, próximo ao limite pré­estabelecido
com Goiás. O caso foi tratado pela Assembleia Geral apenas em 1864, que criou uma legislação específica para
o entrave. A situação perdurou até a República Velha, com a criação do município de Araguaia em 1913  por
parte do Mato Grosso, e criação de Mineiros por parte de Goiás, o que culminou no agravamento do conflito. A
questão ficou em suspenso até 1975, quando uma nova demarcação foi efetuada, durante o Regime militar. A
decisão final veio em 2001, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) demarcou, por definitivo, a nascente "A"
do Rio Araguaia como ponto de partida das linhas demarcatórias entre os dois estados, resultando em perda
territorial para Goiás. [15]

Império
De 1780 em diante, a Capitania de Goiás iniciou um processo de ruralização e regressão a uma economia de
subsistência,  devido  ao  esgotamento  das  jazidas  auríferas,  o  que  causou  graves  problemas  financeiros,  pela
ausência de um produto básico rentável. Os portugueses agiram ativamente para tentar reverter essa situação,
incentivando e promovendo a agricultura na região. Todavia, a ação não gerou resultados positivos, já que os
agricultores temiam o pagamento de dízimos. Outros motivos que contribuíram para o fracasso da iniciativa
foi a ausência de um mercado consumidor, dificuldade de exportação ­ sobretudo pela ausência de um sistema
viário ­ e a falta de interesse dos mineiros pelo trabalho agrícola, pouco rentável. [16]

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Quando o Brasil conquistou a independência, em 1822, a Capitania
de  Goyaz  foi  elevada  à  categoria  de  província.  Porém,  essa
mudança pouco alterou a realidade socioeconômica de Goiás, que
ainda  enfrentava  um  quadro  de  pobreza  e  isolamento  geográfico.
Poucas mudanças ocorreram, sendo a maioria de ordem política e
administrativa. A expansão da pecuária em Goiás alcançou relativo
êxito nas três primeiras décadas do século XIX, resultando em um
significativo  aumento  populacional,  principalmente  no  sul  da
província. [16]  A  maioria  dos  migrantes  que  chegavam  ao  estado, Expedição brasileira para Mato
vinham  de  outras  províncias  próximas,  como  Grão­Pará, Grosso: Acampamento da divisão
Maranhão,  Bahia  e  Minas  Gerais.  Com  essa  migração,  surgiram expedicionária nas matas virgens de
Goiás, na altura do Rio dos Bois.
novas  localidades,  que  logo  tornaram­se  cidades:  no  sudoeste
goiano, Rio Verde,  Jataí,  Mineiros,  Caiapônia  (então  Rio  Bonito),
Quirinópolis (então Capelinha), entre outras. O norte da província
também  mudou  consideravelmente  com  o  aumento  populacional.
Além  do  surgimento  de  novas  cidades,  as  que  já  existiam
(Imperatriz,  Palma,  São  José  do  Duro,  São  Domingos,  Carolina  e
Arraias,  ganharam  novo  impulso. [16]  O  poder  central,  apesar  de
distante, ainda exercia amplo poder sobre a região, pois detinham a
livre  escolha  dos  presidentes  de  província  e  outros  cargos  de
importância  política  ­  todos  de  nacionalidade  portuguesa  ­
descontentando  os  grupos  locais.  Após  a  abdicação  de  D.Pedro  I,
Goiás  experimentou  um  movimento  nacionalista  liderado  pelo
padre Luiz Bartolomeu Marquez, pelo bispo Dom Fernando Ferreira
e pelo coronel Felipe Antônio. De imediato, o movimento recebeu o
apoio  das  tropas,  conseguindo  depor  todos  os  portugueses  que
ocupavam  cargos  públicos  em  Goiás,  entre  eles,  o  presidente  da
província. [16]

Vários  partidos  foram  fundados  na  província  por  grupos  locais


insatisfeitos  com  a  influência  exercida  pelo  governo  central.  Nas
últimas décadas do século XIX, surgiram os partidos O Liberal, em Mapa da Província de Goiás, 1874.
1878, e o Conservador, em 1882. Jornais também foram fundados, Arquivo Nacional.
usados  principalmente  como  meio  de  difusão  das  ideias  destes
partidos,  entre  eles  Tribuna  Livre,  Publicador  Goiano,  Jornal  do  Comércio,  Folha  de  Goyaz  e  O  Libertador.
Com  isso,  representantes  próprios  foram  enviados  à  Câmara  Alta,  fortalecendo  grupos  políticos  locais  e
lançando as bases para as futuras oligarquias. [16]

O jornal O Libertador havia sido fundado pelo poeta goiano Antônio Félix de Bulhões, e usado por este como
meio  de  divulgação  de  seus  ideais  abolicionistas.  Félix  de  Bulhões  também  promoveu  festas  para  angariar
fundos,  com  o  objetivo  de  alforriar  escravos,  e  compôs  o  Hino  Abolicionista  Goiano.  Com  a  sua  morte,  em
1887, várias sociedades emancipadoras se uniram e fundaram a Confederação Abolicionista Félix de Bulhões.
Aproximadamente 4 mil escravos viviam em Goiás, à época da promulgação da Lei Áurea, sancionada em 13
de maio de 1888. [16]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 7/23
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O  ensino  educacional  em  Goiás  foi  regulamentado  em  1835,  pelo  presidente  da  província,  José  Rodrigues
Jardim. Em 1846, foi criado na então capital, Cidade de Goiás, o Liceu, que contava com o ensino secundário.
À  época,  jovens  do  interior  de  família  classe  média­alta  e  alta  concluíam  seus  estudos  em  Minas  Gerais  e
faziam curso superior em São Paulo, e os de família menos abastada, encaminhavam­se para a escola militar
ou  seminários.  No  entanto,  a  maioria  da  população  permanecia  analfabeta.  Somente  em  1882  foi  criada  a
primeira Escola Normal de Goiás, na capital deste. [16]

República
O Brasil passou ao regime republicano em 15 de novembro de 1889,
fazendo  de  Goiás  um  estado.  Entretanto,  pouco  se  modificou  na
unidade  administrativa  em  termos  socioeconômicos,  em  especial
pelo isolamento resultante da carência dos meios de comunicação.
Aliado  a  isso,  a  ausência  de  centros  urbanos  e  de  um  mercado
interno,  além  de  uma  economia  de  subsistência,  também
contribuíram  para  os  problemas  enfrentados  pela  população
goiana.  Apenas  mudanças  administrativas  e  políticas  foram
vistas. [17] Município de Goiás em 1903

A  primeira  fase  da  República  no  Brasil,  que  durou  desde  sua
proclamação  até  1930,  acentuou  a  disputa  entre  as  elites
oligárquicas de Goiás pelo poder político. Os principais grupos de
elite eram os Bulhões, os Fleury, e os Jardim Caiado, que exerciam
influência  nas  mais  diversas  atividades  do  estado.  Os  Bulhões
apresentaram  forte  influência  sobre  a  política  do  estado  até  por
volta  de  1912,  com  sua  liderança  maior  em  José  Leopoldo  de
Bulhões,  sucedidos  pela  elite  oligárquica  dos  Jardim  Caiado, Município de Catalão em 1892
liderada  por  Antônio  Ramos  Caiado,  com  seu  poder  exercido  até
1930. [17]

Um dos meios de desenvolvimento advindos da mudança para o período republicano, de forma imediata, foi a
instalação do telégrafo em 1891, usado para a transmissão de notícias. [17] Posteriormente, a estrada de ferro
em território goiano, que chegou no início do século XX, também foi de grande importância para a urbanização
na  região  e  a  ligação  com  outras  partes  do  país,  facilitando  a  produção  de  arroz  para  exportação. [17]
Entretanto, a estrada de ferro não se estendeu até a cidade de Goiás, capital estadual à época, assim como não
se  prolongou  ao  norte  do  estado,  devido  principalmente  a  falta  de  recursos  financeiros.  Essas  regiões
permaneciam praticamente incomunicáveis. A pecuária, predominante na parte sul, passou a ser o setor mais
importante da economia. [17]

Com a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à Presidência do Brasil, foram registradas alterações no
cenário político estadual. Getúlio Vargas destituiu os governadores e nomeou um governo provisório composto
por três membros. O Dr. Pedro Ludovico Teixeira foi nomeado em Goiás, passando a ser interventor do estado
dias após sua primeira nomeação. [17] Outra iniciativa surgida como resultado da revolução foi um plano de
ação adotado pelo governo nacional, para levar desenvolvimento a alguns estados interioranos do país, entre
os quais Goiás, que recebeu investimentos nas áreas do transporte, educação, saúde e exportação. O plano de
ação de desenvolvimento em Goiás previa uma outra medida para alcançar o objetivo: A mudança da capital
estadual e construção da futura capital. [17]

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Construção de Goiânia
Os ideais de "progresso e desenvolvimento", levantados durante a
revolução  de  1930,  foram  os  principais  impulsionadores  da
mudança da capital goiana, proposta que já havia sido pensada em
governos anteriores, mas que nunca havia sido habilitada em parte
por falta de apoio do governo nacional. A região onde se encontra a
atual  capital  foi  escolhida  por  apresentar  melhores  condições
hidrográficas,  topográficas,  climáticas  e  pela  proximidade  da
estrada de ferro. No dia 24 de outubro de 1933, lançou­se o projeto
de construção e mudança da sede do governo do estado de Goiás,
sendo que dois anos depois, em 7 de novembro de 1935, a mudança
provisória  da  nova  capital  foi  iniciada.  Para  escolher  o  nome  da
nova  capital,  foi  promovido  um  concurso,  administrado  pelo
semanário  "O  Social".  O  nome  escolhido  foi  "Goiânia",  conforme
sugerido pelo professor Alfredo de Castro. [17] Cartaz publicitário anunciando a
venda de lotes em Goiânia, à época
Em 23 de março  de  1937,  a  mudança  da  capital  para  Goiânia  foi da construção da cidade.
finalizada. O município de Goiás perdeu o posto de sede estadual
por  meio  do  Decreto  1.816  daquele  ano.  Cinco  anos  após  sua
instalação  definitiva  como  capital,  Goiânia  já  registrava  15  mil
habitantes, atraídos principalmente do norte de Goiás e de estados
próximos, como Minas Gerais, Piauí, Bahia e Maranhão. [17]

Goiás experimentou um crescimento acelerado em vários setores, a
partir de 1940, resultado de políticas adotadas tanto pelo governo
estadual quanto pelo governo nacional, como o desbravamento do
Pedro Ludovico, então governador do
Mato  Grosso  Goiano,  a  campanha  nacional  de  "Marcha  para  o
estado, assina o decreto que
Oeste" ­ com a finalidade de povoação de áreas do interior do Brasil
determina a transferência da capital
­ e a construção de Brasília, que viria a ser a nova capital nacional, de Goiás.
assim  como  ocorrido  com  Goiânia.  A  imigração  no  estado  se
intensificou, a urbanização e o êxodo rural foram estimuladas, e a
agropecuária  se  espalhou  para  outras  partes  do  território,  que  não  fossem  apenas  o  sul.  Entretanto,  assim
como outras partes do país, a industrialização ainda era recorrente e a economia era quase que integralmente
dependente  do  setor  primário  (agricultura  e  pecuária),  com  a  vigência  do  sistema  latifundiário. [17]  Em
contrapartida,  como  meio  de  estimular  o  desenvolvimento  de  outras  áreas  econômicas  no  estado
(principalmente a industrialização), foram criados o Banco do Estado e a Centrais Elétricas de Goiás (CELG),
na década de 1950. A continuação dessa inciativa se deu no governo de Mauro Borges Teixeira, que governou
Goiás  entre  1960  e  1964.  Mauro  Borges  Teixeira  também  procurou  descentralizar  a  economia,  elaborando
outro projeto, chamado de "Plano de Desenvolvimento Econômico de Goiás", que funcionou como uma diretriz
onde  se  abrangia  áreas  de  agricultura  e  pecuária,  transportes  e  comunicações,  energia  elétrica,  educação  e
cultura, saúde e assistência social, levantamento de recursos naturais e turismo. Nesta época várias autarquias
e  paraestatais  foram  criadas,  entre  elas  o  Consórcio  de  Empresas  de  Radiodifusão  e  Notícias  do  Estado
(CERNE),  a  Organização  de  Saúde  do  Estado  de  Goiás  (OSEGO),  a  Escola  de  Formação  de  Operadores  de
Máquinas  Agrícolas  e  Rodoviárias  (EFOMARGO),  a  Caixa  Econômica  do  Estado  de  Goiás  (CAIXEGO),  o
Instituto  de  Assistência  dos  Servidores  Públicos  do  Estado  de  Goiás  (IPASGO),  a  Superintendência  de
Planejamento (SUPLAN), a Escola Superior de Educação Física de Goiás (ESEFEGO), Centro Penitenciário de

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Atividades  Industriais  de  Goiás  (CEPAIGO),  Instituto  de  Desenvolvimento  Agrário  de  Goiás  (IDAGO),
Departamento de Estradas de Rodagem de Goiás (DERGO), Indústria Química do Estado de Goiás (IQUEGO)
e outras instituições. [17]

Geografia

Relevo
O  estado  de  Goiás  está  localizado  no  Planalto  central  brasileiro,
entre chapadas, planaltos, depressões e vales.

Há  bastante  variação  de  relevo  no  território  goiano,  onde  ocorrem
terrenos  cristalinos  sedimentares  antigos,  áreas  de  planaltos
bastante  trabalhadas  pela  erosão,  bem  como  chapadas,
apresentando  características  físicas  de  contrastes  marcantes  e
beleza singular. As maiores altitudes localizam­se a leste e a norte,
na  Chapada  dos  Veadeiros  (1.784  metros),  na  Serra  dos  Cristais
(1.250 metros) e na Serra dos Pireneus (1.395 metros). As altitudes
mais baixas ocorrem especialmente no oeste do estado.

Clima
O clima é tropical semiúmido. Basicamente, há duas estações bem
definidas: a chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de
maio a setembro.
Vale do Rio Preto, Parque Nacional
A  média  térmica  é  de  26  °C,  e  tende  a  subir  nas  regiões  oeste  e
da Chapada dos Veadeiros.
norte,  e  a  diminuir  nas  regiões  sudoeste,  sul  e  leste.  As
temperaturas mais altas são registradas entre setembro e outubro, e
as  máximas  podem  chegar  a  até  40  °C.  As  temperaturas  mais
baixas, por sua vez, são registradas entre maio e julho, quando as
mínimas,  dependendo  da  região  ,  podem  chegar  a  até  9  °C.  A
tipologia  climática  tropical  se  faz  presente  na  maior  parte  do
estado,  apresentando  invernos  secos  e  verões  chuvosos.  As
temperaturas variam de região para região; no sul giram em torno
dos  20  °C  aumentando  ao  norte  para  25  °C.  O  índice  de  chuvas
segue o regime das temperaturas. A oeste do estado o índice atinge
1.800 mm anuais diminuindo no sentido leste para 1.500mm/ano. Morro Cabeludo, no Parque Estadual
dos Pirineus
Em parte do estado, mais precisamente no planalto de Anápolis e
Luziânia  ocorre  o  clima  tropical  de  altitude  com  temperaturas
médias anuais baixas, porém, a precipitação ocorre da mesma forma que no restante do estado.

Fauna
A  fauna  em  Goiás  é  riquíssima,  destacando­se  animais  de  variadas  espécies,  como  capivaras  e  antas,  as
margens de rios e riachos. Nas matas: onças, tamanduás, macacos e animais típicos do cerrado, como a ema e
a seriema. Pássaros de variadas espécies enriquecem a fauna goiana, além de peixes e anfíbios nos rios e lagos
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espalhados em todo o estado.

Para proteger as florestas, a flora e a fauna, foram criados pelo Governo parques e reservas florestais, onde são
proibidas a pesca, a derrubada das árvores e a caça.

Os  principais  parques  de  proteção  ambiental  no  estado  são  o


Parque Nacional das Emas, situado no município de Mineiros, no
sul do estado, e o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, nos
municípios de Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante.

Parque Nacional das Emas
Vegetação
Com exceção da região do Mato Grosso Goiano, onde domina uma
pequena área de floresta tropical em que existem árvores de grande
porte  aproveitadas  pela  indústria,  como  o  mogno,  jequitibá  e
peroba, o território goiano apresenta a típica vegetação do Cerrado.
Arbustos  altos  e  árvores  de  galhos  retorcidos  de  folha  e  casca
grossas  com  raízes  profundas  formam  boa  parte  da  vegetação.
Municípios  como  Goiânia,  Anápolis,  bem  como  diversos  outros
localizados  no  sul  do  estado  possuem  estreitas  faixas  de  floresta
Atlântica, as quais, na maioria das vezes, cobrem margens de rios e
grandes serras.

Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo
do  cerrado  apresenta  água  em  abundância,  embora  o  solo  seja
ácido, com alto teor de alumínio, e pouco fértil. Por esse motivo, na
estação seca, parte das árvores perde as folhas para que suas raízes
possam buscar a água presente no subsolo. Ipê­amarelo, em Goiânia.

Exemplos  de  árvores  do  cerrado  são:  lobeira,  mangabeira,


pequizeiro, e de algumas plantas medicinais, como a caroba e a quineira.

Hidrografia
Goiás  é  banhado  por  quatro  bacias  hidrográficas:  a  Bacia  do  rio
Paraná,  a  Bacia  do  Tocantins,  a  Bacia  do  rio  Araguaia  e  uma
pequena  porção  da  Bacia  de  São  Francisco  à  leste  do  estado.  Os
principais  rios  são:  Paranaíba,  Aporé,  Araguaia,  São  Marcos,
Corumbá, Claro, Paranã, dos Bois, das Almas, Vermelho, Verdão e
Maranhão.

Lagos e lagoas
Rio Araguaia em agosto de 2004.
Lagoa Feia – Nasce cachoeiras do Rio Preto, perto de
Formosa.
Lagoa Formosa –Mora No município de Planaltina, próximo de Brasília.
Lagoa Piratininga – As águas quentes, no município de Caldas Novas.
Lagoa dos Tigres – Suas águas vêm do Rio Água Limpa, desaguando no Rio Vermelho, no município de
Britânia.
Lagoa Santa (Goiás) – Suas águas são consideradas medicinais, com temperatura elevada e de alto teor
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sulfúrico.
Lago do Ribeirão ou Lago Caçu ­ No município de Caçu, formado pelo represamento pelo Rio Claro.
Lagoa Bonita – Ou Lagoa Mestre D’Armas, perto da cidade de Planaltina.
Lago Azul – No município de Três Ranchos.
Lago Azul ­ Município de Mara Rosa
Lago do Acará – No município de Britânia (Goiás), deságua no Rio Araguaia.
Lago de Cachoeira Dourada – Formado pelo represamento do Rio Paranaíba para a hidrelétrica Cachoeira
Dourada.
Lago do Rio Verdinho ­ Entre os municípios de Caçu e Itarumã, formado pelo represamento do Rio Verde
Lago do Iú – No município de Jussara.
Lago de Serra da Mesa ­ Nos municípios de Niquelândia, Minaçu e Uruaçu, maior lago de Goiás e do Brasil
em volume de água.
Lago de Cana Brava ­ Nos municípios de Minaçu e Cavalcante.
Lago das Brisas ­ Nos municípios de Itumbiara e Buriti Alegre, formado pelo represamento da 7ª maior
usina hidreletrica do Brasil, a usina de Itumbiara.
lago Por do sol­ Iporá importante espaço sociocultural do município e região

Meio ambiente
A  expansão  da  agropecuária  tem  causado  graves  prejuízos  ao
cerrado  goiano.  As  matas  ciliares  estão  sendo  destruídas  e  as
reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder espaço para o
gado  bovino  e  as  plantações.  Na  região  de  nascentes  do  Rio
Araguaia, a implantação de pastagens fez surgir inúmeros focos de
erosão  provocados  pelo  desmatamento,  causando  as  voçorocas
(valetas  profundas  causadas  pela  erosão),  praticamente
incontroláveis, que atingem o lençol freático. Algumas dessas valas
Cachoeira do Abade, em Pirenópolis
chegam a medir 1,5 km de extensão, por 100 m de largura e 30 m de
profundidade.

Esse quadro desolador, aliado ao assoreamento dos rios, tem feito com que Goiás enfrente sérios problemas de
abastecimento de água, uma situação que se torna grave nos períodos de estiagem prolongada. A vazão das
nascentes de águas, em 1999, alcançou os mais baixos níveis desde 1989, de acordo com a Secretaria do Meio
Ambiente,  fazendo  com  que  o  governo  já  pense  na  possibilidade  de  adotar  racionamento  de  água  para  as
cidades mais populosas, como é o caso de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Demografia
De acordo com o censo de 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE),  Goiás
contava com 6 154 996 habitantes[18], fazendo deste o estado mais populoso da Região Centro­Oeste. Segundo
estimativas do mesmo instituto, em 2015 a população atingiu 6 610 681 habitantes. [2]

O  crescimento  demográfico  no  estado  acentuou­se  após  a  fundação  das  cidades  de  Goiânia,  em  1933,  e
Brasília, em 1960. Atualmente a taxa de crescimento demográfico em Goiás é maior do que a média nacional
brasileira. Em 2010 a densidade demongráfica era de 17,20 hab/km². O território goiano é marcado tanto por
vazios  demográficos  quanto  por  regiões  de  alta  concentração  populacional.  As  áreas  mais  densamente
povoadas  do  estado  são  a  Região  Metropolitana  de  Goiânia,  com  cerca  de  2  milhões  de  habitantes,
Microrregião de Anápolis, com mais de meio milhão de habitantes, e o Entorno do Distrito Federal, com um
pouco mais de 1 milhão de habitantes.

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Municípios mais populosos

Religiões
Segundo  o  Censo  do  Instituto  Brasileiro  de  Geografia  e  Estatística
(IBGE), em 2010 58,89% da população do estado era católica romana,
28,07%  eram  evangélicos,  8,11%  não  tinha  religião,  2,46%  eram
espíritas,  0,67%  Testemunhas  de  Jeová,  1,01%  outras  religiosidades
cristãs  (que  incluem  Igreja  Católica  Apostólica  Brasileira,  Igreja
Ortodoxa, mórmons e outras) e 0,79% de outras religiões. [21]

A maioria da população protestantes em Goiás é pentecostal, cerca de
18,99%.  1,15%  são  batistas, 0,78% presbiterianos,  0,67%  adventistas
os  demais  grupos  (luteranos,  congregacionais  e  metodistas  e  outras
igrejas de missão) constituem juntos 0,19% da população do estado e
Religiões em Goiás (2010)[20]
6,28%  não  possuem  denominação. [21]  Entre  os  pentecostais  o  maior
grupo  são  as  Assembleias  de  Deus  com  10,62%  da  população  do    Catolicismo Romano
Estado,  seguida  pela  Congregação  Cristã  no  Brasil  com  1,37%  da (58.89%)
população  goiana  e  Igreja  Universal  do  Reino  de  Deus  com  1,07%  da    Protestantismo (28.07%)
população. [21]
   Sem religião (8.11%)
   Espiritismo (2.46%)
Composição étnica    Testemunhas de Jeová
(0.67%)
Os  primeiros  habitantes  de  Goiás  foram  as  populações  das  diversas
   Outras religiões cristãs
nações indígenas que ocupavam praticamente todo o atual território do
(1.01%)
Estado.  Pesquisas  estimam  que  550  gerações  de  povos  americanos
   Outras religiões (0.79%)
viveram  por  aqui  ao  longo  do  tempo,  até  que,  por  volta  de  1700,
começaram a aparecer os primeiros colonizadores brancos, os primeiros
negros e os primeiros cafuzos, caboclos e mestiços. Apesar dessa aparente diversidade, daquele período até o
início  do  século  XIX,  Goiás  era  uma  unidade  cuja  população  era  esmagadoramente  negra  ­  principalmente,
levando  em  consideração  que  os  indígenas,  a  essa  altura,  se  dividiam  em  três  destinos:  parte  havia  sido
exterminada, parte fazia guerra contra o colonizador e parte vivia em aldeamentos oficiais. O recenseamento de
1804, o primeiro oficial, mostrou que 85,9% dos goianos eram "pardos e pretos".

Esse  perfil  só  vai  ser  alterado  gradativamente  na  passagem  da  sociedade  mineradora  para  a  sociedade
agropastoril, que vai promover uma nova ocupação do Estado ao longo do século XIX e metade do século XX,
com correntes migratórias de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Pará. Esses movimentos vão promover uma
ampla mestiçagem, constituindo, de certa forma, o perfil do habitante do cerrado , o sertanejo goiano. Desse
total de habitantes, 3,7 milhões são nascidos em Goiás e 1,3 milhão são nascidos em outros Estados. Desses
últimos, 331 mil são de Minas Gerais; 188 mil, da Bahia; 129 mil, do Distrito Federal; 88 mil, do Maranhão; 78
mil, de São Paulo; 73 mil, de Piauí; e 70 mil, do Tocantins. Graças a esses imigrantes , hoje os goianos tem
sangue holandês e francês [22]

A população indígena  em  Goiás  ultrapassa  10  mil  habitantes.  39.781  hectares  perfazem  a  soma  das  quatro
áreas  indígenas  atualmente  existentes  no  estado  ­  três  da  quais  se  encontram  demarcadas  pela  Funai.  Tais
áreas  localizam­se  nos  seguintes  municípios:  Aruanã,  Cavalcante,  Colinas  do  Sul,  Minaçu,  Nova  América  e
Rubiataba, sendo que a maioria da população considerada parda, possui ancestrais indígenas.

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De acordo com estudo genético autossômico de 2008, a composição (ancestralidade) da população de Goiás
como um todo encontrar­se­ia assim descrita: 83,70% Europeia, 13,30% Africana e 3,0% Indígena. [23][24]

Política
Goiás  é  um  estado  da  federação,  sendo  governado  por  três  poderes,  o
executivo,  representado  pelo  governador,  o  legislativo,  representado  pela
Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, e o judiciário, representado pelo
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e outros tribunais e juízes. Também
é  permitida  a  participação  popular  nas  decisões  do  governo  através  de
referendos e plebiscitos. [25]

Goiânia  é  o  município  com  o  maior  número  de  eleitores,  com  958,4  mil
destes.  Em  seguida  aparecem  Aparecida  de  Goiânia,  com  277,6  mil
eleitores,  Anápolis,  com  260,2  mil  eleitores,  Luziânia  (117,7  mil  eleitores),
Rio  Verde  (114,8  mil  eleitores)  e  Águas  Lindas  de  Goiás,  Trindade  e
Itumbiara, com 85,9 mil, 77,2 mil e 65,1 mil eleitores, respectivamente. O
Palácio das Esmeraldas, município com menor número de eleitores é Anhanguera, com 1,1 mil. [26]
em Goiânia, a residência
oficial do governador Tratando­se  sobre  partidos  políticos,  todos  os  35  partidos  políticos
brasileiros  possuem  representação  no  estado. [27]  Conforme  informações
divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com
maior número de filiados em Goiás é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 140 310
membros,  seguido  do  Partido  da  Social  Democracia  Brasileira  (PSDB),  com  79  305  membros  e  do  Partido
Progressista (PP), com 56 604 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado,
por  número  de  membros,  estão  o  Partido  dos  Trabalhadores  (PT),  com  47  173  membros;  e  o  Democratas
(DEM), com 45 643 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o
Partido  da  Causa  Operária  (PCO)  são  os  partidos  políticos  com  menor  representatividade  na  unidade
federativa, com 27 e 59 membros, respectivamente. [27]

Órgãos e empresas governamentais
CELG – Celg Distribuição S/A , empresa publica responsável pela transmissão e distribuição de energia
elétrica no Estado.
Saneamento de Goiás – SANEAGO –, órgão responsável encarregado dos serviços de saneamento básico.
CEASA – Órgão que tem ligação direta com os horticultores, granjeiros e fruticultores em Goiás.
IPASGO – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado Goiás que é um sistema de
saúde para os trabalhadores do estado.
DETRAN – GO – Departamento de Trânsito de Goiás, atua em relação ao trânsito do estado, como multas.
IQUEGO ­ Indústria Química do Estado de Goiás, responsável pela produção de medicamentos para a
distribuição pelo SUS.
METROBUS ­ Administradora do BRT Eixo Anhanguera de transporte público, em Goiânia.

Subdivisões
O  estado  de  Goiás  é  divido  estatisticamente  em  seis  regiões geográficas intermediárias,  vinte  e  duas  regiões
geográficas imediatas e 246 municípios segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Regiões geográficas intermediárias e imediatas

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Municípios

Por população
Por PIB
Por área

Economia
A  composição  da  economia  do  estado  de  Goiás  está  baseada  na
produção agrícola,  na  pecuária,  no  comércio  e  nas  indústrias  de
mineração,  alimentícia,  de  confecções,  mobiliária,  metalurgia  e
madeireira. Agropecuária é a atividade mais explorada no estado.
Estas tendências do estado pode ser exemplificada por sua pauta
de exportações que, em 2012, se baseou em Soja (21,59%), Milho
(12,17%),  Farelo  de  Soja  (9,65%),  Minério  de  Cobre  (8,51%)  e
Carne Bovina Congelada (7,90%)[28].
Divisão das regiões intermediárias em
A  agropecuária  é  a  atividade  mais  explorada  no  estado  e  umas
vermelho e imediatas em cinza.
das  principais  responsáveis  pelo  rápido  processo  de  agro  ­
industrialização  que  Goiás  vem  experimentando.  Privilegiado
com  terras  férteis,  água  abundante,  clima  favorável  e  um  amplo
domínio  na  tecnologia  de  produção,  o  estado  é  um  dos  grandes
exportadores  de  grãos,  além  de  possuir  um  dos  maiores  rebanhos
do país. [carece de fontes ?]

A  criação  pecuária  compreende  18,6  milhões  de  bovinos,  1,9


milhões de suínos,  49,  5  mil  bufalinos,  além  de  equinos, asininos
(jumentos,  mulas  e  burros),  ovinos  e  aves.  Detém  o  3º  maior
Plantação de Alho em Goiás.
rebanho  de  gado  bovino  do  país.  Em  Goiás,  a  pecuária  está
experimentando  crescimento  extraordinário,  fornecendo,  além  da
produção do leite, outros derivados como carne, couro, lã e pele. [carece de fontes ?]

O  estado  é  rico  em  reservas  minerais.  O  subsolo  goiano  apresenta  grandes  variedades  de  minérios,  que  dá
condições  economicamente  muito  favoráveis.  Sendo  os  principais  minérios  o  níquel,  manganês,  calcário  e  o
fosfato,  sendo  os  principais  municípios  mineradores  Niquelândia,  Barro  Alto  e  Catalão.O  estado  produz
também água mineral, amianto, calcário, ouro, esmeralda, cianeto, manganês, nióbio e vermiculita. [carece  de
fontes ?]

Setor secundário
Em  maio  de  2000,  o  governo  do  estado  assinou  um  convênio  com  uma  empreiteira  para  a  construção  do
primeiro  trecho  da  Ferrovia  Norte­Sul  em  território  goiano.  Com  uma  extensão  de  1391  km,  entre  Belém  e
Senador Canedo, a obra representara uma expressiva economia com fretes, se comparando com o valor gasto
com  transporte  feito  por  caminhões.  O  governo  estadual  também  esta  considerando  a  possibilidade  de
viabilizar a construção de um ramal da Leste ­ Oeste, na região sudoeste do estado, maior área de produção de
grãos, para facilitar o escoamento da produção para os centros de consumo do Sul e Sudeste do País. [carece  de
fontes ?]

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Em  2000,  foi  criado  em  Anápolis  um  polo  farmoquímico,


responsável pela produção de matérias­primas para a indústria de
medicamentos, uma vez que o município já contava com um pólo
farmacêutico. A instalação dos novos laboratórios farmoquímicos,
composto  de  oito  laboratórios  farmacêuticos  de  médio  e  grande
porte já instalados no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA),
contribui para a expansão do setor, um reflexo direto da aprovação
da  Lei  dos  Medicamentos  Genéricos,  que  possibilitou  aos
laboratórios  ampliarem  sua  participação  no  mercado  interno. Mitsubishi em Catalão.
[carece de fontes ?]

O estado tem se tornado um importante pólo automotivo. Nos últimos anos o estado tem atraído a instalação
de novas montadoras de automóveis no Brasil. Já possui duas montadoras instaladas ­ a japonesa Mitsubishi
(MMC)  na  cidade  de  Catalão  e  a  sul­coreana  Hyundai  (Grupo  CAOA)  em  Anápolis.  Em  maio  de  2011  foi
assinado protocolo de intenção para a construção e instalação de uma unidade da montadora de automóveis
japonesa Suzuki Motors [29].

Turismo
O  turismo  em  Goiás  é  muito  cosmopolitano,  como  as  belezas
naturais,  como  águas  termais,  locais  intocados  pelo  homem  do
cerrado,  grutas,  cachoeiras,  e  temos  também  o  turismo  histórico,
como  em  Pirenópolis  e  Cidade  de  Goiás,  com  seus  monumentos
históricos,  e  temos  as  festas  tradicionais  como  ocorre  em
Pirenópolis, que é o caso das cavalhadas de Pirenópolis e a Festa do
Hotéis de Caldas Novas.
Divino  de  Pirenópolis.  O  principal  centro  turístico  de  Goiás  é
Caldas  Novas,  pelas  suas  águas  termais,  e  Caldas  é  o  10°  ponto
mais visitado no Brasil.

Infraestrutura

Saúde
Conforme dados de 2009, existiam no estado 3 011 estabelecimentos hospitalares, com 15 271 leitos. [30] Destes
estabelecimentos hospitalares, 1.577 eram públicos, sendo 1.547 de caráter municipais, 19 de caráter estadual
e 11 de caráter federal. [30] 1.434 estabelecimentos eram privados, sendo 1.369 com fins lucrativos e 65 sem fins
lucrativos. 52 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 2.200 unidades eram providas
de atendimento ambulatorial. [30] Em 2005, 77% da população goiana tinha acesso à rede de água, enquanto
apenas 36,6% tinha acesso à rede de esgoto sanitário. [31] Em 2009, verificou­se que o estado tinha um total de
393,1  habitantes  por  leitos  hospitalares  e,  em  2005,  registrou­se  11,4  médicos  para  cada  grupo  de  10  mil
habitantes. A mortalidade infantil é de 18,9 a cada mil nascimentos, de acordo com dados de 2008. [31]

Uma  pesquisa  promovida  pelo  IBGE  em  2008  revelou  que  75,8%  da  população  do  estado  avalia  sua  saúde
como boa ou muito boa; 66,8% da população realiza consulta médica periodicamente; 40,6% dos habitantes
consultam o dentista regularmente e 9,7% da população esteve internada em leito hospitalar nos últimos doze

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meses. [32] Ainda conforme dados da pesquisa, 31,6% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e
24,8% possuíam plano de saúde. Pouco mais da metade dos domicílios particulares no estado são cadastrados
no programa Unidade de Saúde da Família: 52,4%. [32]

Na questão da saúde feminina, 36,6% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas
nos últimos doze meses; 49,1% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos
dois anos; e 80% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos
últimos três anos. [32]

Educação
Com 3.512 estabelecimentos de ensino fundamental, 1.960 unidades
Resultados no ENEM
pré­escolares,  866  escolas  de  nível  médio  e  29  instituições  de  nível
superior, a rede de ensino do estado é a mais extensa do Centro­Oeste Ano Português Redação
do  país. [36]  Ao  total,  são  1  317  028  matrículas  e  66  902  docentes 2006[33] 35,48 (10º) 50,42 (14º)
registrados. [36] Média 36,90 52,08

2007[34] 50,83 (9º) 55,98 (10º)


O  fator  "educação"  do  IDH  no  estado  atingiu  em  2005  a  marca  de Média 51,52 55,99
0,891  –  patamar  consideravelmente  médio,  em  conformidade  aos
2008[35] 40,44 (9º) 58,87 (11º)
padrões  do  Programa  das  Nações  Unidas  para  o  Desenvolvimento Média 41,69 59,35
(PNUD)  [37]  –  ao  passo  que  a  taxa  de  analfabetismo  indicada  pelo
último  censo  demográfico  do  IBGE  foi  de  8,6%,  superior  às  porcentagens  verificadas  em  11  estados
brasileiros. [38] A taxa de analfabetismo funcional é de 19,7% da população. [39]

Goiás  possui  várias  instituições  educacionais,  sendo  que  as  mais  renomadas  delas  estão  localizadas
principalmente na Região Metropolitana de Goiânia e em Anápolis. Na lista de estados brasileiros por taxa de
alfabetismo, Goiás aparece em décimo quarto lugar, com 9,6% de sua população analfabeta e 21,4% analfabeta
funcional. [40] Esses dados colocam Goiás logo acima de Rondônia e atrás do Espírito Santo,  exatamente  na
metade da lista.

As  cidades  que  mais  se  destacaram  em  educação  segundo  o  IDEB são: Anápolis,  Itumbiara,  Rio  Verde,  São
Luís de Montes Belos, Cristalina, Formosa, Jataí, Caldas Novas, Bom Jesus de Goiás, Morrinhos, Aparecida de
Goiás,  Porangatu,  Niquelândia  e  Novo  Gama.  Todas  essas  cidades  ficaram  acima  da  média  esperada  pelo
IDEB.

As  instituições  públicas  de  ensino  superior  são  as  seguintes:


Universidade  Federal  de  Goiás  (UFG),  Universidade  Estadual  de
Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto  Federal
Goiano (IFGoiano). Em 2018, o campus da UFG foi desmembrado
para  a  criação  da  Universidade  Federal  de  Jataí  (UFJ)  e
Universidade  Federal  de  Catalão  (UFCat),  após  articulação  da
bancada goiana, com o senador Wilder Morais na sub­relatoria da
comissão  que  iniciou  os  trabalhos  para  a  conversão  em Instituto Federal Goiano na cidade
universidades independentes. [41] de Urutaí

As  mais  notáveis  instituições  privadas  de  ensino  superior  são  as


seguintes: Universidade Paulista (UNIP), Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (IUESO), Instituto
Luterano  de  Ensino  Superior  de  Itumbiara  (ILES/ULBRA),  Faculdade  Metropolitana  de  Anápolis  (FAMA),

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Faculdade  Araguaia,  Faculdades  e  Colégio  Aphonsiano,  Faculdade  Aliança  de  Itaberaí  (FAIT),  Faculdade
Cambury,  Faculdade  Estácio  de  Sá  de  Goiás  (FESGO),Pontifícia Universidade Católica de Goiás  (PUC­GO),
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Universidade Paulista (UNIP),Faculdade Alves Faria (ALFA),
UniEvangélica,  Faculdade  do  Instituto  Brasil  (Fibra),  Universidade  Anhanguera  (Uni­Anhanguera),
Faculdade  Sete  de  Setembro,  Faculdade  Padrão,  Centro  de  Ensino  Superior  de  Catalão  (CESUC),  Faculdade
Educacional  de  Ciências  Humanas  de  Anicuns  (FECHA),  Centro  de  Ensino  Superior  de  Jataí  (CESUT),
Instituto de Ensino Superior de Rio Verde ­ Faculdade Objetivo (IESRIVER), Centro Universitário de Mineiros
(UNIFIMES), Faculdade Quirinópolis (FAQUI), Faculdade Mineirense, Fundação  Almeida  Rodrigues  (FAR),
Faculdade de Caldas Novas (UNICALDAS), Faculdade de Goiás (FAGO), Faculdade do Norte Goiano (FNG),
Faculdade  Montes  Belos  (FMB),  Faculdade  de  Filosofia  e  Ciências  Humanas  de  Goiatuba  (FAFICH),
Faculdade  Sul­americana  (FASAM)  e  Universidade  de  Rio  Verde  (UNIRV),  Faculdade  Alfredo  Nasser  (
UNIFAN).

Transportes
Goiás  possui  uma  extensa  malha  viária.  Conta  com  3.400  km  de
rodovias  federais,  18.610  quilômetros  de  rodovias  estaduais  e
64.690 quilômetros de rodovias municipais, o que totaliza 86.700
quilômetros  de  rodovias,  dos  quais  somente  7.822  são
pavimentados.  A  BR­050  que  passa  por  Catalão,  e  liga  cidades
como  Brasília,  Uberlândia,  Uberaba  e  Santos  é  uma  das  rodovias
federais que passa pelo o estado. A BR­153 corta o estado de Norte a
Sul, ligando Itumbiara, na divisa com Minas Gerais, a Porangatu,
Trecho concomitante com a BR­060
em Goiânia, na saída para na  divisa  com  Tocantins.  A  BR­040  que  liga  Brasília  a  Belo
Terezópolis de Goiás e Anápolis. Horizonte  e  ao  Rio  de  Janeiro  conecta  também,  por  sua  vez,
diversos municípios goianos como Cristalina, Luziânia, Valparaíso
de Goiás. Outras rodovias dignas de destaque são a BR­060 que liga Brasília a Goiânia e ao Mato Grosso do
Sul, cortando o Sudoeste goiano; e a BR­070, que liga Brasília a Aragarças e ao Mato Grosso.

Atualmente o transporte ferroviário é pouco utilizado em Goiás, o Estado possui um trecho de linha férrea que
interliga parte de Minas Gerais ao Sudeste de Goiás e um outro trecho que interliga o Sudeste Goiano à capital
Goiânia passando por Senador Canedo, cidade na qual possui grande distribuidoras petrolíferas e abatedouros
de  grande  porte  junto  a  margem  dessa  ferrovia.  Mas  este  quadro  pode  mudar  já  que  o  Governo  Federal
começou as obras da Ferrovia Norte­Sul com grande parte já pronta em Goiás, despontando do recém criado
Porto  Seco  de  Anápolis  em  direção  ao  Tocantins  lado  norte  e  lado  sul  indo  em  direção  a  Minas  Gerais.  A
Ferrovia Norte­Sul está em construção desde 1985.

Há apenas uma hidrovia no Rio Paranaíba e o principal porto dela é o de São Simão que faz parte da Hidrovia
Paraná­Tietê.

O  trafego  aéreo  de  Goiás  conta  com  vários  aeroportos  sendo  o  mais  movimentado  o  Santa  Genoveva,  em
Goiânia. Em Anápolis foi construída a Base Aérea para aviões supersônicos. As companhias aéreas que servem
Goiás  são:  "TRIP  +  TOTAL",  "TAM",  "GOL",  "Azul",  "Passaredo",  "Oceanair"  e  "SETE"  além  de  algumas
companhias que fazem o serviço de táxi aéreo.

Cultura

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Artes
Muitos são os nomes que se destacam e projetam na área artística em Goiás.
A  área  musical  é  de  maior  alcance,  com  vários  cantores,  duplas  e  bandas
com  origem  no  estado,  nos  mais  variados  estilos,  mas  especialmente  no
sertanejo.  Entre  estes,  destacam­se  Jorge  &  Mateus,  Zezé  Di  Camargo  e
Luciano, Leandro e Leonardo, Amado Batista, Guilherme e Santiago, Bruno
e Marrone, Humberto e Ronaldo, Chrystian e Ralf e João Neto e Frederico,
Cristiano Araújo, Wanessa Camargo, Alok, Marcelo Barra, Leo Jaime, Odair
José e Hungria Hip­Hop. Entre as bandas, pode­se citar: Banda Uó e Pedra
Leticia .

Na  área  do  cinema,  teatro  e  televisão,  alguns  artistas  nacionais  tem  sua
origem no estado, entre os quais: Stepan Nercessian, Carolina Ferraz,  Wolf
Maya, Ingrid Guimarães, Luciele di Camargo e Nana Gouvêa. Nilton Pinto e
Tom Carvalho são os humoristas de maior expressividade que nasceram em A cantora Wanessa é
Goiás. natural do estado.

Na escultura sacra, na cerâmica e na pintura, destacam­se José Joaquim da
Veiga Vale, Antônio Poteiro, Siron Franco, Omar Souto e Antônio Poteiro.  Na  literatura,  os  principais  nomes
são  Afonso  Felix  de  Sousa,  Basileu  Toledo  França,  Bernardo  Elis,  Carmo  Bernardes,  Cora  Coralina,  Eli
Brasiliense, Emídio Brasileiro, Érico Curado, Gilberto Mendonça Teles, José Décio Filho, José  Godoy  Garcia,
José J. Veiga, Leo Lynce, Heleno Godoy, Marislei Brasileiro, Edival Lourenço, Salomão Sousa, Aidenor Aires,
Yêda Schmaltz, Pio Vargas, Jamesson Buarque.

Museus
Em  Goiânia,  há  três  museus  dedicados  a  períodos  da  história  regional,  nacional  e  ao  movimento  artístico,
sendo eles: Museu de Arte de Goiânia, Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga e Memorial do Cerrado. Na
cidade de Goiás, a antiga capital, existe o Museu da Polícia Militar dedicado a difusão da história e cultura da
Polícia Militar do Estado de Goiás.

Culinária
A  culinária  goiana  é  muito  diversificada  sendo  seus  principais
pratos o peixe na telha, o suã (espinha dorsal de porco) com arroz,
o  arroz  com  pequi,  e  também  os  pratos  de  todos  os  dias  dos
brasileiros  como  o  arroz  e  feijão;  além  da  pamonha,  que  é  usada
como  prato  principal  nas  refeições;  os  frutos  são  a  jabuticaba,  a
gabiroba,  o  jatobá,  entre  muitos  outros  do  cerrado.  Também  se
destacam as misturas, nome que se dá às verduras, como a serralha
Empadão goiano: um dos mais
e  a  taioba,  além  da  introdução  da  guariroba,  um  dos  principais
apreciados pratos da culinária
goiana. ingredientes  do  empadão,  como  vegetal  na  dieta  quase  diária.  A
quitanda, denominação que se dá aos biscoitos caseiros, também é
diversificada:  quebrador,  mané  pelado  (bolo  de  mandioca  assado
na folha de bananeira), biscoito­de­queijo (que foi inventado em Goiás), mentira (biscoito de polvilho frito), a
peta, o quase esquecido brevidade (polvilho batido com ovos e açúcar), o pastelinho de doce de leite e o bolinho
doce de arroz (esses dois últimos são quitandas típicas da Cidade de Goiás). É riquíssima a variedade de doces:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 19/23
01/07/2019 Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre

marmelada  em  caixeta  (região  de  Luziânia),  moça­de­engenho  (melado  batido  e  emoldurado  em  forma  de
escultura), doce­de­leite (sobretudo com pau de mamão ralado ou sidra ralada), doce­de­ovo (ambrosia feita
diretamente no melaço), de frutas cristalizadas (riquíssimos em Pirenópolis), doce de sidra ralada, de cascas
de frutas (laranja, limão), entre tantos outros. As rapaduras temperadas (com leite, casca de laranja, sidra ou
amendoim).

Os temperos são muito diversificados sendo uma culinária rica em temperos como açafrão, gengibre e pimenta,
sendo este último empregado em quase todos os pratos salgados. O pequi, por exemplo, nas antigas vilas de
Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, começou a ser utilizado na culinária
de  Goiás.  Na  região  que  circunda  a  cidade  industrial  de  Catalão,  o  pequi  era  empregado  tão  somente  na
fabricação do sabão de pequi, de propriedades terapêuticas. Hoje já é comercializado em compota. O fruto pode
ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, ao
leite e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.

Esportes
Goiás tem diversas modalidades esportivas, como o futsal, vôlei e o
rugby,  mas  o  principal  esporte  do  estado  é  o  futebol,  sendo  que
todos  os  anos  é  realizado  o  Campeonato  Goiano  de  Futebol,
popularmente  conhecido  como  Goianão.  Os  principais  clubes  de
futebol  são  o  ,  Goiás,  Anápolis,  Atlético  Goianiense,  Anapolina,
CRAC, Vila  Nova,  Itumbiara  e  o  Goiânia  .  O  principal  estádio  de
Goiás  é  o  Estádio  Serra  Dourada.  O  time  mais  conhecido,  com  a
maior  estrutura  física  e  com  a  maior  torcida  do  Centro­Oeste  é  o

Estádio Serra Dourada. Goiás,  que  disputa  o  Campeonato  Brasileiro  Série  A,  Copa  do


Brasil,  e  já  disputou  a  Copa  Libertadores  da  América  e  a  final  da
Copa Sul­americana.

O vôlei  também  é  muito  praticado  pela  população  goiana  ocupando  a  3ª  colocação  na  preferência,  sendo  o
segundo  colocado  o  futsal.  Um  local  onde  o  vôlei  e  o  futsal  são  muito  praticados  é  na  cidade  de  Anápolis,
possuindo  o  Ginásio  Internacional  com  capacidade  de  sediar  jogos  oficiais.  O  rugby  é  o  quarto  colocado  na
preferência dos goianos, é esporte que mais cresce no país, muito por causa das Olimpíadas de 2016.  Ainda
com  a  conclusão  no  Novo  Estádio  Olímpico,  o  rugby  em  Goiás  tem  muito  a  crescer.  O  rugby  em  Goiás  é
representado pela Federação Goiana de Rugby (FGRu), e tem como principais clubes: Goianos Rugby Clube,
UFG Rugby, Gigantes Itumbiara Rugby e o Anápolis Rugby.

Goiânia, capital do estado, foi uma das 18 cidades candidatas a subsede da Copa  do  Mundo  FIFA  de  2014,


mas não foi escolhida. A Federação Goiana de Futebol já é a sétima colocada do ranking da CBF.

Eventos
Goiás tem inúmeras festas tradicionais, como os carnavais em diversas cidades do estado, o Carna ­ Goiânia
que é conhecido como carnaval fora de época que vem pessoas do Brasil inteiro.

As principais festas religiosas são as famosas Romarias do Divino Pai Eterno, em Trindade, a festa em louvor a
Nossa  Senhora  do  Rosário,  em  Catalão,  onde  acontece  a  tradicional  Congada  de  Catalão  a  festa  de  Nossa
Senhora da Abadia, no povoado de Muquém, em Niquelândia, que juntam fiéis do estado inteiro, e a festa em

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01/07/2019 Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre

louvor  a  Nossa  Senhora  Auxiliadora  que  acontece  na  cidade  de  Iporá  que  é  considerada  a  Terceira  maior
concentração religiosa do estado de Goiás.

E também em Pirenópolis na Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, com as Cavalhadas de Pirenópolis,
trazida de Portugal no século XVIII, sendo sua primeira edição em 1819. É uma festa intercultural, pois reúne
traços europeus, africanos e indígenas. Reúne amantes da música e da arte do mundo inteiro, sendo essa, a
mais tradicional festa do centro­oeste brasileiro.

Um  dos  mais  importantes  eventos  culturais  do  estado  é  o  FICA,


Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que em 2010
teve sua 12ª edição. O festival acontece anualmente, em meados de
junho,  na  Cidade  de  Goiás,  antiga  Vila  Boa  (capital  do  estado  de
Goiás até a transferência para Goiânia), e patrimônio histórico da
humanidade.  A  mostra  exibe  15  horas  de  vídeos  com  o  que  de
melhor se produz sobre meio ambiente e tem a maior premiação de
festivais de cinema e vídeo da América Latina. Os eventos paralelos
trazem  shows,  oficinas  e  debates  com  nomes  nacionais  e Mascarados nas Cavalhadas de
internacionais.  Cerca  de  70  mil  pessoas  passam  pela  cidade Pirenópolis.
durante a semana do Festival.

Ver também
Fórum de Governadores do Brasil Central

Referências
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de 2018

Ligações externas
Governo do Estado de Goiás (http://www.goias.gov.br/)
Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (http://www.al.go.leg.br/)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (http://www.tjgo.jus.br/)
IBGE. Contas Regionais do Brasil 2004­2008 (https://web.archive.org/web/20110516215136/http://www.ibg
e.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2008/publicacao2008.pdf): Tabela 1 ­ Conta de
produção por operações e saldos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação ­ 2004­2008.
Acessado em 17 de novembro de 2010

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