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Goiás
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Goiás (pronúncia em português: /goj'as/) é
Estado de Goiás
uma das 27 unidades federativas do Brasil.
Situase na Região CentroOeste do país,
no Planalto Central brasileiro. O seu
território é de 340.257 km², sendo
delimitado pelos estados do Mato Grosso
do Sul a sudoeste, Mato Grosso a oeste,
Tocantins a norte, Bahia a nordeste, Minas
Gerais a leste, sudeste e sul e pelo Distrito Bandeira Brasão
Federal a leste.
Lema: Terra Querida, fruto da vida
Goiânia é a capital e maior cidade do
Hino: Hino de Goiás
estado, assim como sede da Região
Metropolitana de Goiânia, a única no Gentílico: goiano
estado. Outras cidades importantes, fora
da região metropolitana de Goiânia, são:
Anápolis, Rio Verde, Itumbiara, Catalão,
Luziânia, Águas Lindas de Goiás,
Valparaíso de Goiás, Formosa, Jataí,
Porangatu, Caldas Novas e Niquelândia,
que também são as maiores cidades em
população do interior do estado. Seus
municípios situados a leste formam a
Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno, uma das duas
RIDES no país. Ao todo, o estado possui
246 municípios. [7]
Com 6,9 milhões de habitantes, é o estado
mais populoso da Região CentroOeste e o
12º mais populoso do país. Possui, ainda,
a nona maior economia entre as unidades Localização
federativas brasileiras. Segundo o Tribunal Região CentroOeste
Regional Eleitoral de Goiás, em 2016
Mato Grosso do Sul (SO),
Mato Grosso (O),
registramse 4 464 442 eleitores. [8]
Estados limítrofes Tocantins (N), Bahia (NE),
A história de Goiás remonta ao início do Minas Gerais (L, SE e S) e
século XVIII, com a chegada dos Distrito Federal (L)
bandeirantes vindos de São Paulo, atraídos Regiões geográficas
6
pela descoberta de minas de ouro. intermediárias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 1/23
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Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, Regiões geográficas 22
liderou a primeira bandeira com a intenção imediatas
de se fixar no território, que saiu de São Municípios 246
Paulo em 3 de julho de 1722. A região do
Capital Goiânia
Rio Vermelho foi a primeira a ser ocupada,
onde fundouse Vila Boa (mais tarde Governo
renomeada para Cidade de Goiás), que Governador(a) Ronaldo Caiado (DEM)
serviu como capital do território durante Vicegovernador(a) Lincoln Tejota (PROS)
200 anos. O processo de independência de Deputados federais 17
Goiás se deu gradativamente, Deputados estaduais 41
impulsionado pela formação de juntas Jorge Kajuru (PSB)
administrativas. O desenvolvimento e Luiz Carlos do Carmo
Senadores
povoamento do estado deuse, de forma (MDB)
mais intensificada, a partir da mudança da Vanderlan Cardoso (PP)
capital para Goiânia, na década de 1930, e Área
com a construção de Brasília, em 1960. [9] Total 340 111,783 km² (7º) [1]
População 2018
Estimativa 6 921 161 hab. (12º)[2]
Índice Densidade 20,35 hab./km² (17º)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 2/23
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Educação
Transportes
Cultura
Artes
Museus
Culinária
Esportes
Eventos
Ver também
Referências
Ligações externas
Etimologia
A origem do topônimo Goiás
(anteriormente, Goyaz) é incerta e
necessita de pesquisas mais aprofundadas. Usualmente, afirmase que o termo viria da suposta tribo dos
índios Goiases que teria habitado a região próxima a Cidade de Goiás e se extinguido rapidamente. Entretanto,
não há qualquer vestígio físico ou imaterial da existência real de tal tribo. [10] Há apenas relatos distantes,
esparsos e divergentes[11] que apontam que haveria um mito entre os indígenas e caboclos vicentinos,
principais integrantes das bandeiras que iniciaram a ocupação de Goiás no século XVIII, dizendo que haveria
no interior do continente um povo chamado “Goyá” ou “Guaiana” que possuía cerâmica e agricultura bem
desenvolvidas e seriam parentes da Nação Tupi. Daí o termo “Guaiá”, forma composta de “Gua” e “iá”, que em
Tupi significa, entre outras possibilidades, "indivíduo igual", "pessoas de mesma origem". Isto nos leva a supor
que quando as bandeiras encontraram ouro na Serra Dourada, próximo à atual cidade de Goiás, o nome mítico
"Guaiá" teria sido empregado para denominar a área pelos indígenas paulistas, que também pertenciam ao
grupo Tupi. Como os únicos integrantes dos Tupis na região eram os AváCanoeiros, podemos concluir que
eles tiveram na realidade contato com esta tribo. Outra conclusão possível e que seriam Kaiapós. [12] Assim, o
topônimo "Goiás" viria de um engano dos primeiros bandeirantes, motivado pelos mitos dos indígenas que
compunham as bandeiras.
O nome Goiás, quando utilizado no meio de uma frase, dispensa o emprego de artigo, similarmente ao que
acontece na designação dos estados de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Alagoas e de Minas Gerais.
História
Os registros históricos mais antigos encontrados na região do atual estado de Goiás, foram datados de cerca de
11 mil anos atrás, o que indica que a ocupação humana na área iniciouse há milhares de anos. Grande parte
dos sítios arqueológicos presentes no estado estão situados em Serranópolis, Caiapônia e na Bacia do Paranã,
abrigados em rochosos de arenito e quartzito, além de grutas de maciços calcários. Além destes, há fortes
indícios de ocupação préhistórica nos municípios de Uruaçu e Niquelândia que, juntos, abrigam abundante
material lítico do homem préhistórico, conhecido como "homem Paranaíba". [13]
Por conseguinte, o "homem Paranaíba" é tido como o primeiro representante humano que viveu na área,
pertencente ao grupo caçadorcoletor. Outro grupo caçadorcoletor que viveu na região foi o da "Fase
Serranópolis", cujo comportamento foi influenciado por mudanças climáticas, o que fez com que este passasse
a se alimentar de moluscos terrestres e dulcícolas, além de uma quantidade maior de frutos. [13] Populações
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ceramistas também ocuparam o território goiano, em uma época em que o clima e a vegetação eram,
supostamente, semelhantes aos atuais. Estas populações ceramistas viveram há cerca de dois mil anos, e eram
divididos em: Una, Aratu, Uru e TupiGuarani. [13]
A tradição Una, a mais antiga, habitava abrigos e grutas naturais.
Alimentavamse sobretudo de vegetais, e cultivavam milho,
cabaça, amendoim, abóbora e algodão. Também foram
responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia da produção de
vasilhames cerâmicos. [13] Os Aratus habitavam grandes
agrupamentos, situados em ambientes abertos, principalmente em
matas próximas a rios ou riachos. São os primeiros aldeões
conhecidos. Assim como os Una, cultivavam milho, feijão e
Município de Goiás em 1830. algodão. Eram responsáveis pela produção de vasilhames
cerâmicos de diferentes tamanhos e, confeccionavam rodelas de
fusos, utilizados na fiação do algodão, dentre outros artefatos oriundos da manipulação da argila. Já a
população da tradição Uru só veio chegar ao território do atual estado, muito tempo após os Aratus. Sua
passagem pela préhistória goiana tornouse conhecida através dos sítios arqueológicos localizados no vale do
Rio Araguaia e seus afluentes, datados do século XII. A mais recente das populações, os TupiGuaranis, é
datada de 600 anos atrás. Estes viviam em aldeias super populosas, dispersas na bacia do Alto Araguaia e na
bacia do Tocantins. [13]
Período colonial
Aos tempos do descobrimento do Brasil pelos portugueses, a região
do atual estado de Goiás era habitada pelos índios Aváscanoeiros,
tupiguaranis e tapuias. [14]
A ocupação do território goiano teve início com Catarina Silva e as
expedições de aventureiros (bandeirantes) provenientes da
Capitania de São Paulo. As Bandeiras objetivavam capturar índios
que, por sua vez, serviam como mãodeobra escrava no
Gravura do século XVIII, mostrando
desenvolvimento da agricultura e minas, tanto no "território dos
bandeirantes.
Goyazes" quanto na Capitania de São Paulo. Além destas, outras
expedições saíam do Pará, nas chamadas Descidas com vistas à
catequese e ao aldeamento dos índios da região. Todas essas expedições tinham como rota o território do atual
estado, mas não se dava a criação de vilas permanentes e nem a manutenção de um notável número de
população na região. [15]
Com a descoberta de ouro na área, a ocupação efetiva se consolidou, tornandose propriamente dita. Devido à
descoberta de ouro em Minas Gerais (próximo à Ouro Preto) e no Mato Grosso (próximo à Cuiabá) entre 1698 e
1718, acreditavase que a região também possuía abundância em minérios, ideia que ganhou força com a
crença, de origem renascentista, de que o ouro era mais abundante quanto mais próximo da Linha do Equador
e no sentido lesteoeste. Assim sendo, a busca por ouro no território se intensificou cada vez mais, fazendo
deste o foco das expedições dos Bandeirantes pela região. [15]
Umas das Bandeiras mais importantes recebida pelo território goiano foi a liderada por Francisco Bueno, a
primeira a encontrar ouro nestas terras, em 1682, embora em pequena quantidade. A região explorada por essa
Bandeira estendeuse das margens do Rio Araguaia até a região do atual município de Anhanguera.
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Bartolomeu Bueno da Silva, filho de Francisco Bueno e conhecido por Anhanguera (Diabo velho), também
fazia parte desta Bandeira. Segundo registros, Bartolomeu Bueno da Silva interessouse pelo ouro que
adornava algumas índias de uma tribo, mas não obteve sucesso em
obter informações confiáveis sobre a localização exata desse ouro.
Para descobrir a localização, Anhanguera resolveu ameaçar por fogo
nas fontes e rios da região, utilizando aguardente para convencer os
índios da tribo de que tinhas "poderes" e meios para fazer isto
acontecer. Apavorados, os índios levaramno imediatamente às
jazidas, surgindo assim o apelido "Anhanguera" (Diabo Velho ou
Feiticeiro). [15]
Depois de seu retorno a São Paulo, onde apresentou os achados em
terras goianas, Bueno da Silva foi nomeado capitãomor das
"minas das terras do povo Goiá". Apesar disso, sua influência foi
sendo diminuída a medida que a administração régia se organizava
na região. Acusado de sonegação de rendas, Bueno da Silva perdeu
direitos obtidos junto ao rei, falecendo pobre e sem poder em 1740.
O ouro explorado na área era retirado principalmente da superfície
dos rios, através da peneiragem do cascalho, se tornando escasso
após 1770. A região passou a viver basicamente da pequena
Igreja de Nossa Senhora do Carmo,
agricultura de subsistência e de algumas atividades relativas à
construída em 1750, em Pirenópolis.
pecuária. Nesta época, as principais regiões de Goiás exploradas
pela Capitania de São Paulo eram o CentroSul (proximidades dos
limites com São Paulo). o Alto Tocantins e o Norte da capitania, até os limites da cidade de Porto Nacional
(hoje pertencente ao Tocantins). Estas regiões, entretanto, só viriam a receber ocupação humana intensamente
a partir dos séculos XIX e XX, como resultado da ampliação da pecuária e agricultura. [15]
Separação da Capitania de São Paulo
O atual estado de Goiás foi administrado, no período colonial, pela Capitania de São Paulo, na época a maior
delas, estendendose do Uruguai até o atual estado de Rondônia. Todavia, seu poder não era tão extenso e
proeminente, ficando distante das populações e, também, dos rendimentos. [15]
Depois da descoberta de ouro em Goiás, em 1722, os portugueses buscaram aproximarse da região produtora,
como uma forma de controlar melhor a produção de ouro e evitar o contrabando, além de servir como uma
resposta mais imediata aos ataques dos índios e controlar os conflitos e revoltas entre os mineradores. Assim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 5/23
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sendo, foi criado através de alvará régio a Capitania de Goiás, desmembrada de São Paulo em 1744, com a
divisão efetivada em 1748. O primeiro governador da então Capitania de Goyaz foi Dom Marcos de Noronha,
que passou a residir em Vila Boa de Goyaz. [15]
As capitanias de Mato Grosso e Goyaz começaram as discussões acerca de seus limites territoriais em 1753.
Como resultado das discussões, ficou definido que os limites entre as duas capitanias seria a partir do Rio das
Mortes até o Rio Pardo, sendo que este último seria usado como o último limite entre as duas, por sua
localização quase na fronteira do Brasil com Bolívia. Em 1838, o Mato Grosso reiniciou as movimentações de
contestação de limites territoriais, criando a vila de Sant'Ana do Paranaíba, próximo ao limite préestabelecido
com Goiás. O caso foi tratado pela Assembleia Geral apenas em 1864, que criou uma legislação específica para
o entrave. A situação perdurou até a República Velha, com a criação do município de Araguaia em 1913 por
parte do Mato Grosso, e criação de Mineiros por parte de Goiás, o que culminou no agravamento do conflito. A
questão ficou em suspenso até 1975, quando uma nova demarcação foi efetuada, durante o Regime militar. A
decisão final veio em 2001, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) demarcou, por definitivo, a nascente "A"
do Rio Araguaia como ponto de partida das linhas demarcatórias entre os dois estados, resultando em perda
territorial para Goiás. [15]
Império
De 1780 em diante, a Capitania de Goiás iniciou um processo de ruralização e regressão a uma economia de
subsistência, devido ao esgotamento das jazidas auríferas, o que causou graves problemas financeiros, pela
ausência de um produto básico rentável. Os portugueses agiram ativamente para tentar reverter essa situação,
incentivando e promovendo a agricultura na região. Todavia, a ação não gerou resultados positivos, já que os
agricultores temiam o pagamento de dízimos. Outros motivos que contribuíram para o fracasso da iniciativa
foi a ausência de um mercado consumidor, dificuldade de exportação sobretudo pela ausência de um sistema
viário e a falta de interesse dos mineiros pelo trabalho agrícola, pouco rentável. [16]
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Quando o Brasil conquistou a independência, em 1822, a Capitania
de Goyaz foi elevada à categoria de província. Porém, essa
mudança pouco alterou a realidade socioeconômica de Goiás, que
ainda enfrentava um quadro de pobreza e isolamento geográfico.
Poucas mudanças ocorreram, sendo a maioria de ordem política e
administrativa. A expansão da pecuária em Goiás alcançou relativo
êxito nas três primeiras décadas do século XIX, resultando em um
significativo aumento populacional, principalmente no sul da
província. [16] A maioria dos migrantes que chegavam ao estado, Expedição brasileira para Mato
vinham de outras províncias próximas, como GrãoPará, Grosso: Acampamento da divisão
Maranhão, Bahia e Minas Gerais. Com essa migração, surgiram expedicionária nas matas virgens de
Goiás, na altura do Rio dos Bois.
novas localidades, que logo tornaramse cidades: no sudoeste
goiano, Rio Verde, Jataí, Mineiros, Caiapônia (então Rio Bonito),
Quirinópolis (então Capelinha), entre outras. O norte da província
também mudou consideravelmente com o aumento populacional.
Além do surgimento de novas cidades, as que já existiam
(Imperatriz, Palma, São José do Duro, São Domingos, Carolina e
Arraias, ganharam novo impulso. [16] O poder central, apesar de
distante, ainda exercia amplo poder sobre a região, pois detinham a
livre escolha dos presidentes de província e outros cargos de
importância política todos de nacionalidade portuguesa
descontentando os grupos locais. Após a abdicação de D.Pedro I,
Goiás experimentou um movimento nacionalista liderado pelo
padre Luiz Bartolomeu Marquez, pelo bispo Dom Fernando Ferreira
e pelo coronel Felipe Antônio. De imediato, o movimento recebeu o
apoio das tropas, conseguindo depor todos os portugueses que
ocupavam cargos públicos em Goiás, entre eles, o presidente da
província. [16]
O jornal O Libertador havia sido fundado pelo poeta goiano Antônio Félix de Bulhões, e usado por este como
meio de divulgação de seus ideais abolicionistas. Félix de Bulhões também promoveu festas para angariar
fundos, com o objetivo de alforriar escravos, e compôs o Hino Abolicionista Goiano. Com a sua morte, em
1887, várias sociedades emancipadoras se uniram e fundaram a Confederação Abolicionista Félix de Bulhões.
Aproximadamente 4 mil escravos viviam em Goiás, à época da promulgação da Lei Áurea, sancionada em 13
de maio de 1888. [16]
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O ensino educacional em Goiás foi regulamentado em 1835, pelo presidente da província, José Rodrigues
Jardim. Em 1846, foi criado na então capital, Cidade de Goiás, o Liceu, que contava com o ensino secundário.
À época, jovens do interior de família classe médiaalta e alta concluíam seus estudos em Minas Gerais e
faziam curso superior em São Paulo, e os de família menos abastada, encaminhavamse para a escola militar
ou seminários. No entanto, a maioria da população permanecia analfabeta. Somente em 1882 foi criada a
primeira Escola Normal de Goiás, na capital deste. [16]
República
O Brasil passou ao regime republicano em 15 de novembro de 1889,
fazendo de Goiás um estado. Entretanto, pouco se modificou na
unidade administrativa em termos socioeconômicos, em especial
pelo isolamento resultante da carência dos meios de comunicação.
Aliado a isso, a ausência de centros urbanos e de um mercado
interno, além de uma economia de subsistência, também
contribuíram para os problemas enfrentados pela população
goiana. Apenas mudanças administrativas e políticas foram
vistas. [17] Município de Goiás em 1903
A primeira fase da República no Brasil, que durou desde sua
proclamação até 1930, acentuou a disputa entre as elites
oligárquicas de Goiás pelo poder político. Os principais grupos de
elite eram os Bulhões, os Fleury, e os Jardim Caiado, que exerciam
influência nas mais diversas atividades do estado. Os Bulhões
apresentaram forte influência sobre a política do estado até por
volta de 1912, com sua liderança maior em José Leopoldo de
Bulhões, sucedidos pela elite oligárquica dos Jardim Caiado, Município de Catalão em 1892
liderada por Antônio Ramos Caiado, com seu poder exercido até
1930. [17]
Um dos meios de desenvolvimento advindos da mudança para o período republicano, de forma imediata, foi a
instalação do telégrafo em 1891, usado para a transmissão de notícias. [17] Posteriormente, a estrada de ferro
em território goiano, que chegou no início do século XX, também foi de grande importância para a urbanização
na região e a ligação com outras partes do país, facilitando a produção de arroz para exportação. [17]
Entretanto, a estrada de ferro não se estendeu até a cidade de Goiás, capital estadual à época, assim como não
se prolongou ao norte do estado, devido principalmente a falta de recursos financeiros. Essas regiões
permaneciam praticamente incomunicáveis. A pecuária, predominante na parte sul, passou a ser o setor mais
importante da economia. [17]
Com a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à Presidência do Brasil, foram registradas alterações no
cenário político estadual. Getúlio Vargas destituiu os governadores e nomeou um governo provisório composto
por três membros. O Dr. Pedro Ludovico Teixeira foi nomeado em Goiás, passando a ser interventor do estado
dias após sua primeira nomeação. [17] Outra iniciativa surgida como resultado da revolução foi um plano de
ação adotado pelo governo nacional, para levar desenvolvimento a alguns estados interioranos do país, entre
os quais Goiás, que recebeu investimentos nas áreas do transporte, educação, saúde e exportação. O plano de
ação de desenvolvimento em Goiás previa uma outra medida para alcançar o objetivo: A mudança da capital
estadual e construção da futura capital. [17]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 8/23
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Construção de Goiânia
Os ideais de "progresso e desenvolvimento", levantados durante a
revolução de 1930, foram os principais impulsionadores da
mudança da capital goiana, proposta que já havia sido pensada em
governos anteriores, mas que nunca havia sido habilitada em parte
por falta de apoio do governo nacional. A região onde se encontra a
atual capital foi escolhida por apresentar melhores condições
hidrográficas, topográficas, climáticas e pela proximidade da
estrada de ferro. No dia 24 de outubro de 1933, lançouse o projeto
de construção e mudança da sede do governo do estado de Goiás,
sendo que dois anos depois, em 7 de novembro de 1935, a mudança
provisória da nova capital foi iniciada. Para escolher o nome da
nova capital, foi promovido um concurso, administrado pelo
semanário "O Social". O nome escolhido foi "Goiânia", conforme
sugerido pelo professor Alfredo de Castro. [17] Cartaz publicitário anunciando a
venda de lotes em Goiânia, à época
Em 23 de março de 1937, a mudança da capital para Goiânia foi da construção da cidade.
finalizada. O município de Goiás perdeu o posto de sede estadual
por meio do Decreto 1.816 daquele ano. Cinco anos após sua
instalação definitiva como capital, Goiânia já registrava 15 mil
habitantes, atraídos principalmente do norte de Goiás e de estados
próximos, como Minas Gerais, Piauí, Bahia e Maranhão. [17]
Goiás experimentou um crescimento acelerado em vários setores, a
partir de 1940, resultado de políticas adotadas tanto pelo governo
estadual quanto pelo governo nacional, como o desbravamento do
Pedro Ludovico, então governador do
Mato Grosso Goiano, a campanha nacional de "Marcha para o
estado, assina o decreto que
Oeste" com a finalidade de povoação de áreas do interior do Brasil
determina a transferência da capital
e a construção de Brasília, que viria a ser a nova capital nacional, de Goiás.
assim como ocorrido com Goiânia. A imigração no estado se
intensificou, a urbanização e o êxodo rural foram estimuladas, e a
agropecuária se espalhou para outras partes do território, que não fossem apenas o sul. Entretanto, assim
como outras partes do país, a industrialização ainda era recorrente e a economia era quase que integralmente
dependente do setor primário (agricultura e pecuária), com a vigência do sistema latifundiário. [17] Em
contrapartida, como meio de estimular o desenvolvimento de outras áreas econômicas no estado
(principalmente a industrialização), foram criados o Banco do Estado e a Centrais Elétricas de Goiás (CELG),
na década de 1950. A continuação dessa inciativa se deu no governo de Mauro Borges Teixeira, que governou
Goiás entre 1960 e 1964. Mauro Borges Teixeira também procurou descentralizar a economia, elaborando
outro projeto, chamado de "Plano de Desenvolvimento Econômico de Goiás", que funcionou como uma diretriz
onde se abrangia áreas de agricultura e pecuária, transportes e comunicações, energia elétrica, educação e
cultura, saúde e assistência social, levantamento de recursos naturais e turismo. Nesta época várias autarquias
e paraestatais foram criadas, entre elas o Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado
(CERNE), a Organização de Saúde do Estado de Goiás (OSEGO), a Escola de Formação de Operadores de
Máquinas Agrícolas e Rodoviárias (EFOMARGO), a Caixa Econômica do Estado de Goiás (CAIXEGO), o
Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (IPASGO), a Superintendência de
Planejamento (SUPLAN), a Escola Superior de Educação Física de Goiás (ESEFEGO), Centro Penitenciário de
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 9/23
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Atividades Industriais de Goiás (CEPAIGO), Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás (IDAGO),
Departamento de Estradas de Rodagem de Goiás (DERGO), Indústria Química do Estado de Goiás (IQUEGO)
e outras instituições. [17]
Geografia
Relevo
O estado de Goiás está localizado no Planalto central brasileiro,
entre chapadas, planaltos, depressões e vales.
Há bastante variação de relevo no território goiano, onde ocorrem
terrenos cristalinos sedimentares antigos, áreas de planaltos
bastante trabalhadas pela erosão, bem como chapadas,
apresentando características físicas de contrastes marcantes e
beleza singular. As maiores altitudes localizamse a leste e a norte,
na Chapada dos Veadeiros (1.784 metros), na Serra dos Cristais
(1.250 metros) e na Serra dos Pireneus (1.395 metros). As altitudes
mais baixas ocorrem especialmente no oeste do estado.
Clima
O clima é tropical semiúmido. Basicamente, há duas estações bem
definidas: a chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de
maio a setembro.
Vale do Rio Preto, Parque Nacional
A média térmica é de 26 °C, e tende a subir nas regiões oeste e
da Chapada dos Veadeiros.
norte, e a diminuir nas regiões sudoeste, sul e leste. As
temperaturas mais altas são registradas entre setembro e outubro, e
as máximas podem chegar a até 40 °C. As temperaturas mais
baixas, por sua vez, são registradas entre maio e julho, quando as
mínimas, dependendo da região , podem chegar a até 9 °C. A
tipologia climática tropical se faz presente na maior parte do
estado, apresentando invernos secos e verões chuvosos. As
temperaturas variam de região para região; no sul giram em torno
dos 20 °C aumentando ao norte para 25 °C. O índice de chuvas
segue o regime das temperaturas. A oeste do estado o índice atinge
1.800 mm anuais diminuindo no sentido leste para 1.500mm/ano. Morro Cabeludo, no Parque Estadual
dos Pirineus
Em parte do estado, mais precisamente no planalto de Anápolis e
Luziânia ocorre o clima tropical de altitude com temperaturas
médias anuais baixas, porém, a precipitação ocorre da mesma forma que no restante do estado.
Fauna
A fauna em Goiás é riquíssima, destacandose animais de variadas espécies, como capivaras e antas, as
margens de rios e riachos. Nas matas: onças, tamanduás, macacos e animais típicos do cerrado, como a ema e
a seriema. Pássaros de variadas espécies enriquecem a fauna goiana, além de peixes e anfíbios nos rios e lagos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 10/23
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espalhados em todo o estado.
Para proteger as florestas, a flora e a fauna, foram criados pelo Governo parques e reservas florestais, onde são
proibidas a pesca, a derrubada das árvores e a caça.
Parque Nacional das Emas
Vegetação
Com exceção da região do Mato Grosso Goiano, onde domina uma
pequena área de floresta tropical em que existem árvores de grande
porte aproveitadas pela indústria, como o mogno, jequitibá e
peroba, o território goiano apresenta a típica vegetação do Cerrado.
Arbustos altos e árvores de galhos retorcidos de folha e casca
grossas com raízes profundas formam boa parte da vegetação.
Municípios como Goiânia, Anápolis, bem como diversos outros
localizados no sul do estado possuem estreitas faixas de floresta
Atlântica, as quais, na maioria das vezes, cobrem margens de rios e
grandes serras.
Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo
do cerrado apresenta água em abundância, embora o solo seja
ácido, com alto teor de alumínio, e pouco fértil. Por esse motivo, na
estação seca, parte das árvores perde as folhas para que suas raízes
possam buscar a água presente no subsolo. Ipêamarelo, em Goiânia.
Hidrografia
Goiás é banhado por quatro bacias hidrográficas: a Bacia do rio
Paraná, a Bacia do Tocantins, a Bacia do rio Araguaia e uma
pequena porção da Bacia de São Francisco à leste do estado. Os
principais rios são: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos,
Corumbá, Claro, Paranã, dos Bois, das Almas, Vermelho, Verdão e
Maranhão.
Lagos e lagoas
Rio Araguaia em agosto de 2004.
Lagoa Feia – Nasce cachoeiras do Rio Preto, perto de
Formosa.
Lagoa Formosa –Mora No município de Planaltina, próximo de Brasília.
Lagoa Piratininga – As águas quentes, no município de Caldas Novas.
Lagoa dos Tigres – Suas águas vêm do Rio Água Limpa, desaguando no Rio Vermelho, no município de
Britânia.
Lagoa Santa (Goiás) – Suas águas são consideradas medicinais, com temperatura elevada e de alto teor
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sulfúrico.
Lago do Ribeirão ou Lago Caçu No município de Caçu, formado pelo represamento pelo Rio Claro.
Lagoa Bonita – Ou Lagoa Mestre D’Armas, perto da cidade de Planaltina.
Lago Azul – No município de Três Ranchos.
Lago Azul Município de Mara Rosa
Lago do Acará – No município de Britânia (Goiás), deságua no Rio Araguaia.
Lago de Cachoeira Dourada – Formado pelo represamento do Rio Paranaíba para a hidrelétrica Cachoeira
Dourada.
Lago do Rio Verdinho Entre os municípios de Caçu e Itarumã, formado pelo represamento do Rio Verde
Lago do Iú – No município de Jussara.
Lago de Serra da Mesa Nos municípios de Niquelândia, Minaçu e Uruaçu, maior lago de Goiás e do Brasil
em volume de água.
Lago de Cana Brava Nos municípios de Minaçu e Cavalcante.
Lago das Brisas Nos municípios de Itumbiara e Buriti Alegre, formado pelo represamento da 7ª maior
usina hidreletrica do Brasil, a usina de Itumbiara.
lago Por do sol Iporá importante espaço sociocultural do município e região
Meio ambiente
A expansão da agropecuária tem causado graves prejuízos ao
cerrado goiano. As matas ciliares estão sendo destruídas e as
reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder espaço para o
gado bovino e as plantações. Na região de nascentes do Rio
Araguaia, a implantação de pastagens fez surgir inúmeros focos de
erosão provocados pelo desmatamento, causando as voçorocas
(valetas profundas causadas pela erosão), praticamente
incontroláveis, que atingem o lençol freático. Algumas dessas valas
Cachoeira do Abade, em Pirenópolis
chegam a medir 1,5 km de extensão, por 100 m de largura e 30 m de
profundidade.
Esse quadro desolador, aliado ao assoreamento dos rios, tem feito com que Goiás enfrente sérios problemas de
abastecimento de água, uma situação que se torna grave nos períodos de estiagem prolongada. A vazão das
nascentes de águas, em 1999, alcançou os mais baixos níveis desde 1989, de acordo com a Secretaria do Meio
Ambiente, fazendo com que o governo já pense na possibilidade de adotar racionamento de água para as
cidades mais populosas, como é o caso de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis.
Demografia
De acordo com o censo de 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás
contava com 6 154 996 habitantes[18], fazendo deste o estado mais populoso da Região CentroOeste. Segundo
estimativas do mesmo instituto, em 2015 a população atingiu 6 610 681 habitantes. [2]
O crescimento demográfico no estado acentuouse após a fundação das cidades de Goiânia, em 1933, e
Brasília, em 1960. Atualmente a taxa de crescimento demográfico em Goiás é maior do que a média nacional
brasileira. Em 2010 a densidade demongráfica era de 17,20 hab/km². O território goiano é marcado tanto por
vazios demográficos quanto por regiões de alta concentração populacional. As áreas mais densamente
povoadas do estado são a Região Metropolitana de Goiânia, com cerca de 2 milhões de habitantes,
Microrregião de Anápolis, com mais de meio milhão de habitantes, e o Entorno do Distrito Federal, com um
pouco mais de 1 milhão de habitantes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 12/23
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Municípios mais populosos
Religiões
Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), em 2010 58,89% da população do estado era católica romana,
28,07% eram evangélicos, 8,11% não tinha religião, 2,46% eram
espíritas, 0,67% Testemunhas de Jeová, 1,01% outras religiosidades
cristãs (que incluem Igreja Católica Apostólica Brasileira, Igreja
Ortodoxa, mórmons e outras) e 0,79% de outras religiões. [21]
A maioria da população protestantes em Goiás é pentecostal, cerca de
18,99%. 1,15% são batistas, 0,78% presbiterianos, 0,67% adventistas
os demais grupos (luteranos, congregacionais e metodistas e outras
igrejas de missão) constituem juntos 0,19% da população do estado e
Religiões em Goiás (2010)[20]
6,28% não possuem denominação. [21] Entre os pentecostais o maior
grupo são as Assembleias de Deus com 10,62% da população do Catolicismo Romano
Estado, seguida pela Congregação Cristã no Brasil com 1,37% da (58.89%)
população goiana e Igreja Universal do Reino de Deus com 1,07% da Protestantismo (28.07%)
população. [21]
Sem religião (8.11%)
Espiritismo (2.46%)
Composição étnica Testemunhas de Jeová
(0.67%)
Os primeiros habitantes de Goiás foram as populações das diversas
Outras religiões cristãs
nações indígenas que ocupavam praticamente todo o atual território do
(1.01%)
Estado. Pesquisas estimam que 550 gerações de povos americanos
Outras religiões (0.79%)
viveram por aqui ao longo do tempo, até que, por volta de 1700,
começaram a aparecer os primeiros colonizadores brancos, os primeiros
negros e os primeiros cafuzos, caboclos e mestiços. Apesar dessa aparente diversidade, daquele período até o
início do século XIX, Goiás era uma unidade cuja população era esmagadoramente negra principalmente,
levando em consideração que os indígenas, a essa altura, se dividiam em três destinos: parte havia sido
exterminada, parte fazia guerra contra o colonizador e parte vivia em aldeamentos oficiais. O recenseamento de
1804, o primeiro oficial, mostrou que 85,9% dos goianos eram "pardos e pretos".
Esse perfil só vai ser alterado gradativamente na passagem da sociedade mineradora para a sociedade
agropastoril, que vai promover uma nova ocupação do Estado ao longo do século XIX e metade do século XX,
com correntes migratórias de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Pará. Esses movimentos vão promover uma
ampla mestiçagem, constituindo, de certa forma, o perfil do habitante do cerrado , o sertanejo goiano. Desse
total de habitantes, 3,7 milhões são nascidos em Goiás e 1,3 milhão são nascidos em outros Estados. Desses
últimos, 331 mil são de Minas Gerais; 188 mil, da Bahia; 129 mil, do Distrito Federal; 88 mil, do Maranhão; 78
mil, de São Paulo; 73 mil, de Piauí; e 70 mil, do Tocantins. Graças a esses imigrantes , hoje os goianos tem
sangue holandês e francês [22]
A população indígena em Goiás ultrapassa 10 mil habitantes. 39.781 hectares perfazem a soma das quatro
áreas indígenas atualmente existentes no estado três da quais se encontram demarcadas pela Funai. Tais
áreas localizamse nos seguintes municípios: Aruanã, Cavalcante, Colinas do Sul, Minaçu, Nova América e
Rubiataba, sendo que a maioria da população considerada parda, possui ancestrais indígenas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 13/23
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De acordo com estudo genético autossômico de 2008, a composição (ancestralidade) da população de Goiás
como um todo encontrarseia assim descrita: 83,70% Europeia, 13,30% Africana e 3,0% Indígena. [23][24]
Política
Goiás é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o
executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela
Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, e o judiciário, representado pelo
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e outros tribunais e juízes. Também
é permitida a participação popular nas decisões do governo através de
referendos e plebiscitos. [25]
Goiânia é o município com o maior número de eleitores, com 958,4 mil
destes. Em seguida aparecem Aparecida de Goiânia, com 277,6 mil
eleitores, Anápolis, com 260,2 mil eleitores, Luziânia (117,7 mil eleitores),
Rio Verde (114,8 mil eleitores) e Águas Lindas de Goiás, Trindade e
Itumbiara, com 85,9 mil, 77,2 mil e 65,1 mil eleitores, respectivamente. O
Palácio das Esmeraldas, município com menor número de eleitores é Anhanguera, com 1,1 mil. [26]
em Goiânia, a residência
oficial do governador Tratandose sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos
brasileiros possuem representação no estado. [27] Conforme informações
divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com
maior número de filiados em Goiás é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 140 310
membros, seguido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 79 305 membros e do Partido
Progressista (PP), com 56 604 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado,
por número de membros, estão o Partido dos Trabalhadores (PT), com 47 173 membros; e o Democratas
(DEM), com 45 643 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o
Partido da Causa Operária (PCO) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade
federativa, com 27 e 59 membros, respectivamente. [27]
Órgãos e empresas governamentais
CELG – Celg Distribuição S/A , empresa publica responsável pela transmissão e distribuição de energia
elétrica no Estado.
Saneamento de Goiás – SANEAGO –, órgão responsável encarregado dos serviços de saneamento básico.
CEASA – Órgão que tem ligação direta com os horticultores, granjeiros e fruticultores em Goiás.
IPASGO – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado Goiás que é um sistema de
saúde para os trabalhadores do estado.
DETRAN – GO – Departamento de Trânsito de Goiás, atua em relação ao trânsito do estado, como multas.
IQUEGO Indústria Química do Estado de Goiás, responsável pela produção de medicamentos para a
distribuição pelo SUS.
METROBUS Administradora do BRT Eixo Anhanguera de transporte público, em Goiânia.
Subdivisões
O estado de Goiás é divido estatisticamente em seis regiões geográficas intermediárias, vinte e duas regiões
geográficas imediatas e 246 municípios segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Regiões geográficas intermediárias e imediatas
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Municípios
Por população
Por PIB
Por área
Economia
A composição da economia do estado de Goiás está baseada na
produção agrícola, na pecuária, no comércio e nas indústrias de
mineração, alimentícia, de confecções, mobiliária, metalurgia e
madeireira. Agropecuária é a atividade mais explorada no estado.
Estas tendências do estado pode ser exemplificada por sua pauta
de exportações que, em 2012, se baseou em Soja (21,59%), Milho
(12,17%), Farelo de Soja (9,65%), Minério de Cobre (8,51%) e
Carne Bovina Congelada (7,90%)[28].
Divisão das regiões intermediárias em
A agropecuária é a atividade mais explorada no estado e umas
vermelho e imediatas em cinza.
das principais responsáveis pelo rápido processo de agro
industrialização que Goiás vem experimentando. Privilegiado
com terras férteis, água abundante, clima favorável e um amplo
domínio na tecnologia de produção, o estado é um dos grandes
exportadores de grãos, além de possuir um dos maiores rebanhos
do país. [carece de fontes ?]
O estado é rico em reservas minerais. O subsolo goiano apresenta grandes variedades de minérios, que dá
condições economicamente muito favoráveis. Sendo os principais minérios o níquel, manganês, calcário e o
fosfato, sendo os principais municípios mineradores Niquelândia, Barro Alto e Catalão.O estado produz
também água mineral, amianto, calcário, ouro, esmeralda, cianeto, manganês, nióbio e vermiculita. [carece de
fontes ?]
Setor secundário
Em maio de 2000, o governo do estado assinou um convênio com uma empreiteira para a construção do
primeiro trecho da Ferrovia NorteSul em território goiano. Com uma extensão de 1391 km, entre Belém e
Senador Canedo, a obra representara uma expressiva economia com fretes, se comparando com o valor gasto
com transporte feito por caminhões. O governo estadual também esta considerando a possibilidade de
viabilizar a construção de um ramal da Leste Oeste, na região sudoeste do estado, maior área de produção de
grãos, para facilitar o escoamento da produção para os centros de consumo do Sul e Sudeste do País. [carece de
fontes ?]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 15/23
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O estado tem se tornado um importante pólo automotivo. Nos últimos anos o estado tem atraído a instalação
de novas montadoras de automóveis no Brasil. Já possui duas montadoras instaladas a japonesa Mitsubishi
(MMC) na cidade de Catalão e a sulcoreana Hyundai (Grupo CAOA) em Anápolis. Em maio de 2011 foi
assinado protocolo de intenção para a construção e instalação de uma unidade da montadora de automóveis
japonesa Suzuki Motors [29].
Turismo
O turismo em Goiás é muito cosmopolitano, como as belezas
naturais, como águas termais, locais intocados pelo homem do
cerrado, grutas, cachoeiras, e temos também o turismo histórico,
como em Pirenópolis e Cidade de Goiás, com seus monumentos
históricos, e temos as festas tradicionais como ocorre em
Pirenópolis, que é o caso das cavalhadas de Pirenópolis e a Festa do
Hotéis de Caldas Novas.
Divino de Pirenópolis. O principal centro turístico de Goiás é
Caldas Novas, pelas suas águas termais, e Caldas é o 10° ponto
mais visitado no Brasil.
Infraestrutura
Saúde
Conforme dados de 2009, existiam no estado 3 011 estabelecimentos hospitalares, com 15 271 leitos. [30] Destes
estabelecimentos hospitalares, 1.577 eram públicos, sendo 1.547 de caráter municipais, 19 de caráter estadual
e 11 de caráter federal. [30] 1.434 estabelecimentos eram privados, sendo 1.369 com fins lucrativos e 65 sem fins
lucrativos. 52 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 2.200 unidades eram providas
de atendimento ambulatorial. [30] Em 2005, 77% da população goiana tinha acesso à rede de água, enquanto
apenas 36,6% tinha acesso à rede de esgoto sanitário. [31] Em 2009, verificouse que o estado tinha um total de
393,1 habitantes por leitos hospitalares e, em 2005, registrouse 11,4 médicos para cada grupo de 10 mil
habitantes. A mortalidade infantil é de 18,9 a cada mil nascimentos, de acordo com dados de 2008. [31]
Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 75,8% da população do estado avalia sua saúde
como boa ou muito boa; 66,8% da população realiza consulta médica periodicamente; 40,6% dos habitantes
consultam o dentista regularmente e 9,7% da população esteve internada em leito hospitalar nos últimos doze
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meses. [32] Ainda conforme dados da pesquisa, 31,6% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e
24,8% possuíam plano de saúde. Pouco mais da metade dos domicílios particulares no estado são cadastrados
no programa Unidade de Saúde da Família: 52,4%. [32]
Na questão da saúde feminina, 36,6% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas
nos últimos doze meses; 49,1% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos
dois anos; e 80% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos
últimos três anos. [32]
Educação
Com 3.512 estabelecimentos de ensino fundamental, 1.960 unidades
Resultados no ENEM
préescolares, 866 escolas de nível médio e 29 instituições de nível
superior, a rede de ensino do estado é a mais extensa do CentroOeste Ano Português Redação
do país. [36] Ao total, são 1 317 028 matrículas e 66 902 docentes 2006[33] 35,48 (10º) 50,42 (14º)
registrados. [36] Média 36,90 52,08
Goiás possui várias instituições educacionais, sendo que as mais renomadas delas estão localizadas
principalmente na Região Metropolitana de Goiânia e em Anápolis. Na lista de estados brasileiros por taxa de
alfabetismo, Goiás aparece em décimo quarto lugar, com 9,6% de sua população analfabeta e 21,4% analfabeta
funcional. [40] Esses dados colocam Goiás logo acima de Rondônia e atrás do Espírito Santo, exatamente na
metade da lista.
As cidades que mais se destacaram em educação segundo o IDEB são: Anápolis, Itumbiara, Rio Verde, São
Luís de Montes Belos, Cristalina, Formosa, Jataí, Caldas Novas, Bom Jesus de Goiás, Morrinhos, Aparecida de
Goiás, Porangatu, Niquelândia e Novo Gama. Todas essas cidades ficaram acima da média esperada pelo
IDEB.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 17/23
01/07/2019 Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre
Faculdade Araguaia, Faculdades e Colégio Aphonsiano, Faculdade Aliança de Itaberaí (FAIT), Faculdade
Cambury, Faculdade Estácio de Sá de Goiás (FESGO),Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGO),
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Universidade Paulista (UNIP),Faculdade Alves Faria (ALFA),
UniEvangélica, Faculdade do Instituto Brasil (Fibra), Universidade Anhanguera (UniAnhanguera),
Faculdade Sete de Setembro, Faculdade Padrão, Centro de Ensino Superior de Catalão (CESUC), Faculdade
Educacional de Ciências Humanas de Anicuns (FECHA), Centro de Ensino Superior de Jataí (CESUT),
Instituto de Ensino Superior de Rio Verde Faculdade Objetivo (IESRIVER), Centro Universitário de Mineiros
(UNIFIMES), Faculdade Quirinópolis (FAQUI), Faculdade Mineirense, Fundação Almeida Rodrigues (FAR),
Faculdade de Caldas Novas (UNICALDAS), Faculdade de Goiás (FAGO), Faculdade do Norte Goiano (FNG),
Faculdade Montes Belos (FMB), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba (FAFICH),
Faculdade Sulamericana (FASAM) e Universidade de Rio Verde (UNIRV), Faculdade Alfredo Nasser (
UNIFAN).
Transportes
Goiás possui uma extensa malha viária. Conta com 3.400 km de
rodovias federais, 18.610 quilômetros de rodovias estaduais e
64.690 quilômetros de rodovias municipais, o que totaliza 86.700
quilômetros de rodovias, dos quais somente 7.822 são
pavimentados. A BR050 que passa por Catalão, e liga cidades
como Brasília, Uberlândia, Uberaba e Santos é uma das rodovias
federais que passa pelo o estado. A BR153 corta o estado de Norte a
Sul, ligando Itumbiara, na divisa com Minas Gerais, a Porangatu,
Trecho concomitante com a BR060
em Goiânia, na saída para na divisa com Tocantins. A BR040 que liga Brasília a Belo
Terezópolis de Goiás e Anápolis. Horizonte e ao Rio de Janeiro conecta também, por sua vez,
diversos municípios goianos como Cristalina, Luziânia, Valparaíso
de Goiás. Outras rodovias dignas de destaque são a BR060 que liga Brasília a Goiânia e ao Mato Grosso do
Sul, cortando o Sudoeste goiano; e a BR070, que liga Brasília a Aragarças e ao Mato Grosso.
Atualmente o transporte ferroviário é pouco utilizado em Goiás, o Estado possui um trecho de linha férrea que
interliga parte de Minas Gerais ao Sudeste de Goiás e um outro trecho que interliga o Sudeste Goiano à capital
Goiânia passando por Senador Canedo, cidade na qual possui grande distribuidoras petrolíferas e abatedouros
de grande porte junto a margem dessa ferrovia. Mas este quadro pode mudar já que o Governo Federal
começou as obras da Ferrovia NorteSul com grande parte já pronta em Goiás, despontando do recém criado
Porto Seco de Anápolis em direção ao Tocantins lado norte e lado sul indo em direção a Minas Gerais. A
Ferrovia NorteSul está em construção desde 1985.
Há apenas uma hidrovia no Rio Paranaíba e o principal porto dela é o de São Simão que faz parte da Hidrovia
ParanáTietê.
O trafego aéreo de Goiás conta com vários aeroportos sendo o mais movimentado o Santa Genoveva, em
Goiânia. Em Anápolis foi construída a Base Aérea para aviões supersônicos. As companhias aéreas que servem
Goiás são: "TRIP + TOTAL", "TAM", "GOL", "Azul", "Passaredo", "Oceanair" e "SETE" além de algumas
companhias que fazem o serviço de táxi aéreo.
Cultura
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Artes
Muitos são os nomes que se destacam e projetam na área artística em Goiás.
A área musical é de maior alcance, com vários cantores, duplas e bandas
com origem no estado, nos mais variados estilos, mas especialmente no
sertanejo. Entre estes, destacamse Jorge & Mateus, Zezé Di Camargo e
Luciano, Leandro e Leonardo, Amado Batista, Guilherme e Santiago, Bruno
e Marrone, Humberto e Ronaldo, Chrystian e Ralf e João Neto e Frederico,
Cristiano Araújo, Wanessa Camargo, Alok, Marcelo Barra, Leo Jaime, Odair
José e Hungria HipHop. Entre as bandas, podese citar: Banda Uó e Pedra
Leticia .
Na área do cinema, teatro e televisão, alguns artistas nacionais tem sua
origem no estado, entre os quais: Stepan Nercessian, Carolina Ferraz, Wolf
Maya, Ingrid Guimarães, Luciele di Camargo e Nana Gouvêa. Nilton Pinto e
Tom Carvalho são os humoristas de maior expressividade que nasceram em A cantora Wanessa é
Goiás. natural do estado.
Na escultura sacra, na cerâmica e na pintura, destacamse José Joaquim da
Veiga Vale, Antônio Poteiro, Siron Franco, Omar Souto e Antônio Poteiro. Na literatura, os principais nomes
são Afonso Felix de Sousa, Basileu Toledo França, Bernardo Elis, Carmo Bernardes, Cora Coralina, Eli
Brasiliense, Emídio Brasileiro, Érico Curado, Gilberto Mendonça Teles, José Décio Filho, José Godoy Garcia,
José J. Veiga, Leo Lynce, Heleno Godoy, Marislei Brasileiro, Edival Lourenço, Salomão Sousa, Aidenor Aires,
Yêda Schmaltz, Pio Vargas, Jamesson Buarque.
Museus
Em Goiânia, há três museus dedicados a períodos da história regional, nacional e ao movimento artístico,
sendo eles: Museu de Arte de Goiânia, Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga e Memorial do Cerrado. Na
cidade de Goiás, a antiga capital, existe o Museu da Polícia Militar dedicado a difusão da história e cultura da
Polícia Militar do Estado de Goiás.
Culinária
A culinária goiana é muito diversificada sendo seus principais
pratos o peixe na telha, o suã (espinha dorsal de porco) com arroz,
o arroz com pequi, e também os pratos de todos os dias dos
brasileiros como o arroz e feijão; além da pamonha, que é usada
como prato principal nas refeições; os frutos são a jabuticaba, a
gabiroba, o jatobá, entre muitos outros do cerrado. Também se
destacam as misturas, nome que se dá às verduras, como a serralha
Empadão goiano: um dos mais
e a taioba, além da introdução da guariroba, um dos principais
apreciados pratos da culinária
goiana. ingredientes do empadão, como vegetal na dieta quase diária. A
quitanda, denominação que se dá aos biscoitos caseiros, também é
diversificada: quebrador, mané pelado (bolo de mandioca assado
na folha de bananeira), biscoitodequeijo (que foi inventado em Goiás), mentira (biscoito de polvilho frito), a
peta, o quase esquecido brevidade (polvilho batido com ovos e açúcar), o pastelinho de doce de leite e o bolinho
doce de arroz (esses dois últimos são quitandas típicas da Cidade de Goiás). É riquíssima a variedade de doces:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 19/23
01/07/2019 Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre
marmelada em caixeta (região de Luziânia), moçadeengenho (melado batido e emoldurado em forma de
escultura), docedeleite (sobretudo com pau de mamão ralado ou sidra ralada), docedeovo (ambrosia feita
diretamente no melaço), de frutas cristalizadas (riquíssimos em Pirenópolis), doce de sidra ralada, de cascas
de frutas (laranja, limão), entre tantos outros. As rapaduras temperadas (com leite, casca de laranja, sidra ou
amendoim).
Os temperos são muito diversificados sendo uma culinária rica em temperos como açafrão, gengibre e pimenta,
sendo este último empregado em quase todos os pratos salgados. O pequi, por exemplo, nas antigas vilas de
Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, começou a ser utilizado na culinária
de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era empregado tão somente na
fabricação do sabão de pequi, de propriedades terapêuticas. Hoje já é comercializado em compota. O fruto pode
ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, ao
leite e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.
Esportes
Goiás tem diversas modalidades esportivas, como o futsal, vôlei e o
rugby, mas o principal esporte do estado é o futebol, sendo que
todos os anos é realizado o Campeonato Goiano de Futebol,
popularmente conhecido como Goianão. Os principais clubes de
futebol são o , Goiás, Anápolis, Atlético Goianiense, Anapolina,
CRAC, Vila Nova, Itumbiara e o Goiânia . O principal estádio de
Goiás é o Estádio Serra Dourada. O time mais conhecido, com a
maior estrutura física e com a maior torcida do CentroOeste é o
O vôlei também é muito praticado pela população goiana ocupando a 3ª colocação na preferência, sendo o
segundo colocado o futsal. Um local onde o vôlei e o futsal são muito praticados é na cidade de Anápolis,
possuindo o Ginásio Internacional com capacidade de sediar jogos oficiais. O rugby é o quarto colocado na
preferência dos goianos, é esporte que mais cresce no país, muito por causa das Olimpíadas de 2016. Ainda
com a conclusão no Novo Estádio Olímpico, o rugby em Goiás tem muito a crescer. O rugby em Goiás é
representado pela Federação Goiana de Rugby (FGRu), e tem como principais clubes: Goianos Rugby Clube,
UFG Rugby, Gigantes Itumbiara Rugby e o Anápolis Rugby.
Eventos
Goiás tem inúmeras festas tradicionais, como os carnavais em diversas cidades do estado, o Carna Goiânia
que é conhecido como carnaval fora de época que vem pessoas do Brasil inteiro.
As principais festas religiosas são as famosas Romarias do Divino Pai Eterno, em Trindade, a festa em louvor a
Nossa Senhora do Rosário, em Catalão, onde acontece a tradicional Congada de Catalão a festa de Nossa
Senhora da Abadia, no povoado de Muquém, em Niquelândia, que juntam fiéis do estado inteiro, e a festa em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s 20/23
01/07/2019 Goiás – Wikipédia, a enciclopédia livre
louvor a Nossa Senhora Auxiliadora que acontece na cidade de Iporá que é considerada a Terceira maior
concentração religiosa do estado de Goiás.
E também em Pirenópolis na Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, com as Cavalhadas de Pirenópolis,
trazida de Portugal no século XVIII, sendo sua primeira edição em 1819. É uma festa intercultural, pois reúne
traços europeus, africanos e indígenas. Reúne amantes da música e da arte do mundo inteiro, sendo essa, a
mais tradicional festa do centrooeste brasileiro.
Ver também
Fórum de Governadores do Brasil Central
Referências
1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial Consulta por Unidade da
Federação» (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm). Consultado em 9 de
setembro de 2013. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2014 (http://web.archive.org/web/20141009143842/h
ttp://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/principal.shtm)
2. «Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da federação com data de referência em 1 de
julho de 2015» (ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2015/estimativa_2015_TCU_20
160211.pdf) (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 28 de agosto de 2015. Consultado em 28
de agosto de 2015
3. «Contas Regionais 2016: entre as 27 Unidades da Federação» (https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agenci
asaladeimprensa/2013agenciadenoticias/releases/23038contasregionais2016entreas27unidadesda
federacaosomenteroraimatevecrescimentodopib). IBGE. Consultado em 29 dezembro de 2018
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Ligações externas
Governo do Estado de Goiás (http://www.goias.gov.br/)
Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (http://www.al.go.leg.br/)
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (http://www.tjgo.jus.br/)
IBGE. Contas Regionais do Brasil 20042008 (https://web.archive.org/web/20110516215136/http://www.ibg
e.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2008/publicacao2008.pdf): Tabela 1 Conta de
produção por operações e saldos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação 20042008.
Acessado em 17 de novembro de 2010
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