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CRIAÇÃO DE BOVINOS NO PERÍODO DE INVERNO EM CAMPO NATIVO:

CRUZAMENTOS PARA SISTEMA DE CRIA

Jefferson Ramos Pereira *


Leandro Arruda Melo **

RESUMO

O aumento da produtividade é o principal objetivo da pecuária de corte. No Brasil há


um grande desenvolvimento tecnológico no melhoramento genético visando uma
grande demanda por carne bovina e a necessidade de uma pecuária eficiente que
exige como produto final boa qualidade de carne e um baixo custo.
Busca-se como característica de carcaça boa área de olho de lombo, maciez e
marmoreio.
Na região serrana de Santa Catarina um grande impasse na bovinocultura de corte é
o período de inverno que vai de junho a agosto raças bovinas europeias Bos Touros
Taurus. tem grande adaptação no clima Serrano e entre essas raças uma das mais
das mais criadas é o angus que vem se destacando no mercado econômico do país.

Palavras-chave: Qualidade de carne; Bovinocultura de corte; Inverno; Adaptação.

ABSTRACT

The increase in productivity is the main objective of beef cattle breeding. In Brazil
there is a great technological development in genetic improvement aiming at a great
demand for beef and the need for efficient cattle raising that demands good quality
meat and low cost as an end product.
The search for carcass characteristics such as good loin eye area, tenderness, and
marbling is the main objective.
In the mountainous region of Santa Catarina a great impasse in the beef cattle
raising is the winter period, which goes from June to August European cattle breeds
Bos Taurus bulls have great adaptation in the mountainous climate and among these
breeds one of the most raised is the Angus, which has been standing out in the
economic market of the country.

Keywords: Meat quality; Beef cattle; Winter; Adaptation.

*
Pequeno currículo dos autores, contendo a vinculação institucional e endereço de e-mail. Para
artigos entregues em disciplinas de cursos, este espaço pode ser utilizado para informações
institucionais como o nome da Universidade, do curso, da disciplina e do professor responsável.
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Profissão – Instituição a que está vinculado. Titulação. E-mail: xxx@xxx.com.br.
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1 INTRODUÇÃO

Ao passar dos anos a genética aplicada na produção de bovinos para


engorda e finalização, teve um grande rendimento com raças cruzadas, as raças
zebuínas têm grandes vantagem nas regiões Tropicais
Já em Santa Catarina Como o clima frio do inverno é drasticamente severo
para a economia, é muito comum os criadores de gado de corte terem matrizes das
raças taurinas cruzadas com raças zebuínas. Essas geram bons bezerros com bom
ganho de peso e alto potencial.
Outras raças que têm grande procura para o confinamento são as raças
continentais como o charolês. O cruzamento entre essas raças resulta em animais
que apresentam grande ganho de peso.
Os mercados da Europa como a França visam como qualidade carnes
magras que tenham mais fibras e menos gorduras exemplo das raças que
apresentam essas características são Limousin e o Blonde d'Aquitaine
Como o mercado de bovinos tem um grande giro econômico e um grande
investimento dos produtores que visam lucro hoje temos tecnologias e manejo que
acrescentam ótimos resultados para os criadores.

Atualmente, a raça Limousin possui potencial genético para produção de


carne de alta qualidade, apresentando maciez, baixo teor de gordura e alto
valor nutricional, o que acarreta maior valorização pela indústria da carne.
Na França, os comerciantes pagam até 10% a mais pelo quilo da carne de
bovinos Limousin. (PUBVET - Publicações em Medicina Veterinária e
Zootecnia).

2.1 TIPO DE MANEJO DE CORTE NA SERRA CATARINENSE

Falando sobre manejo é importante citar como é o inverno da Região Serrana


de Santa Catarina.
O período de inverno vai de junho a agosto, nesses meses as geadas são
frequentes sempre as temperaturas ficam abaixo dos 5°C os campos e a vegetação
congelam e tudo fica branco, eventualmente ocorrem frios intensos de maio a
setembro.
Vivemos em um país tropical portanto há uma variação grande de
temperatura durante as estações. Na serra temos várias doenças que acometem os
bovinos. O período chuvoso o aumento da temperatura e a umidade favorecem a
proliferação de agentes patogênicos variados como: fungos, bactérias, vírus e
parasitas. Que causam grande perda Econômica na bovinocultura.
Outra grande dificuldade no manejo de bovinos é a falta de nutrientes e
alimento para os animais. Um bovino consome em média 2,5% a 3,5% de matéria
seca por dia. Levando em consideração 3,5% um bovino de 400 kg consumiria cerca
dê 14 kg de matéria seca por dia esse valor pode variar de vaca lactante, vacas em
gestação e touros reprodutores.
Outros fatores que movimentam o mercado financeiro de bovinocultura de
corte são feiras, leilões e os compradores locais da região.
Os animais estão sendo vendidos em média na região da Serra em torno de
R$ 10,00 a R$ 12,00 o quilo do terneiro, o peso médio de um torneiro de 6 meses da
raça Angus é de 250 kg outras raças podem agregar maior peso na hora da venda.
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Raças como Limousin, charolês e o Blonde d'Aquitaine são animais com alto
rendimento de carcaça, podendo passar de 60%.
Animais dessas raças possuem genes da musculatura dupla, porém
apresenta carne magra, ossatura fina e boa conversão alimentar com ótima resposta
para o confinamento.
A causa da musculatura dupla são mutações genéticas que resultam na perda
da função da proteína miostatina pelo desenvolvimento da massa muscular
esquelética. Agindo no aumento do número de aplicação das fibras musculares.

Na região da Serra é bem comum encontrar animais cruzados como as raças


taurinas e raças zebuínas cruzas como Angus e Brahma que geram ótimas matrizes
com boa resistência à ectoparasitas e boa prolificidade.
Levando todas as informações em consideração um campo nativo gera em
média 300 a 350 g de matéria seca por metro quadrado que possibilita média de um
animal a cada dois hectares.

Em um manejo destinado a fase de cria é importante levar em consideração


que todos os bezerros nascidos no ano serão vendidos aos seis meses de média,
nos meses entre abril e maio. Para chegarmos a esse resultado é importante cruzar
as matrizes entre fevereiro a março, tendo um parto entre novembro a dezembro.
Sendo assim levando em consideração uma média de 60% de fecundação fazendo
IATF é sempre importante fazer um repasse com touros o que pode resultar até 90%
das matrizes prenhas no ano.
Para cada 10 animais resultarão em média 9 bezerros com essa previsão de
números de matrizes e bezerros aconselha se deixar uma reserva forrageira nos 90
dias de inverno intenso. cerca de 1 hectare por vaca entre os meses de junho julho e
agosto.

2.2 Práticas de manejo e eficiências

Outros recursos muito aconselhado para a bovinocultura é o uso de sal


proteinado o que resulta em melhoras na conversão alimentar e enriquecimento da
digestibilidade do rúmen dando como resultado uma ótima eficiência.
A finalidade do sal mineral proteinado é fornecer nitrogênio degradável no
rúmen para atender a exigência mínima de 7% de proteína bruta no rúmen, para
assim melhorar a digestibilidade da forragem.
Como citado antes a reserva forrageira será de grande vantagem no método
de manejo, fornecendo no período de escassez das pastagens uma nova demanda
de fibra.
Segundo estudos a quantidade inadequado do nitrogênio na dieta exige uma
suplementação proteica e eleva o consumo voluntário de volumoso.
Alimentos com baixo nível de proteína como no caso de campo-nativo muitas
vezes com digestibilidade inferior a 55 %, necessitam do uso de suplementos
minerais e proteico para melhorar desempenho animal e a renda do produtor.
Segundo Knorr et.al., (2005) a suplementação com sal proteinado, formulado
com
amiréia e levedura obteve o maior ganho econômico, durante a
suplementação, tendo gerado um lucro bruto, por animal, de R$ 14,52, o que
justifica a utilização desse suplemento no período de inverno.
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Embora os valores do sal mineral o sal proteinado com uréia seja economicamente
semelhante vemos maior peso final dos animais utilizando sal proteinado com uréia.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Considerações finais é a parte final do artigo, na qual se apresentam as


considerações correspondentes aos objetivos e/ou hipóteses.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018, p. 5).

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022:


informação e documentação: artigo em publicação periódica técnica e/ou científica:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:


informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

CALCULAR correção monetária IPC do IGP (FGV). [S.l.], 2020. Disponível em:
https://www.ecalculos.com.br/utilitarios/ipc-do-igp-fgv.php. Acesso em: 13 nov. 2020.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. rev. e


atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2004.

IBGE. Sinopse do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49230.pdf. Acesso em: 16 nov.
2020.

MARQUES, Maria Beatriz. Gestão da informação em sistemas de informação


complexos. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia,
João Pessoa, v. 12, n. 2, p. 60-76, 2017. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/pbcib/article/view/35505. Acesso em: 16 jun.
2021.

SIMIONI, Lilian. Biblioteca reabre para atendimentos depois do inventário anual.


2017. Disponível em:
https://www.uffs.edu.br/campi/chapeco/noticias/imagens/biblioteca-reabre-para-
atendimentos-depois-do-inventario-anual-foto-lilian-simioni-arquivo-uffs/@@images/
image. Acesso em: 13 nov. 2020.

APÊNDICE A – Título

[Inserir apêndice, se houver].


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ANEXO A – Título (elemento opcional)

[Inserir anexo, se houver].

AGRADECIMENTOS

Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram


de maneira relevante à elaboração do artigo.

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