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Histórico: evolução da produção ocorreu com o ciclo das Brachiarias + ascensão do gado Nelore.
Década 20 até I Guerra Mundial: chegada de grandes frigoríficos estrangeiros.
Década 40 a 70: boom da pecuária.
Década 70: Br possuía 3º maior rebanho mundial.
Hoje: Br possui maior rebanho comercial do mundo.
Br maior exportador de carne bovina do mundo. Maioria é exportada in natura.
Br consumo 36 Kg/ per capita (maior consumo é da Ar: 56 Kg/ per capita).
Idade média de abate no Br: 4 anos (ideal 2).
No Brasil, agronegócio representa 22% PIB, a pecuária representa 31% do PIB do agronegócio e 7% do
PIB nacional.
Rúmen: 37 – 39° C e pH 5,9 – 7,2
Metano: quanto pior o volumoso, mais metano será liberado.
MERCADO
Todas as partes/porções dos bovinos são utilizadas. TEC: Tonelada Equivalente Carcaça (medida
utilizada para padronizar a pesagem de carne bovina).
Comodities: mercadoria
Produtos in natura x produtos industrializados
Mercado futuro: mecanismo de proteção pra produtores e compradores das oscilações de preços.
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
5 maiores problemas:
1. Energia
2. Água
3. Alimento
4. Ambiente
5. Pobreza
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
II. Recria:
Fase mais custosa, maior parte da vida. É nessa fase que se define quando o animal será abatido, se
houver atraso no desenvolvimento aqui, irá impactar na idade de abate.
EXTENSIVO
− Baixa produtividade por área e alta − Gado a campo, suplementação com sal
variação de desempenho; mineral (se houver)
− Baixa taxa de lotação − Animais mestiços
− Poucos investimentos em pastagens − Sem/ com pouco planejamento alimentar,
− Corresponde a 80% dos sistemas de profilático e sanitário
pecuária brasileira. − Controle de produção e reprodução
− Utilização maciça de recursos naturalistas inadequados.
− Produção longe dos centros consumidores
CAR: Consumo Alimentar Residual
CAR (-) → consome - , engorda +
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
SISTEMA INTENSIVO
− Alimentos totalmente fornecidos. Emprego de alimentos concentrados e minerais.
− Propriedades rurais altamente especializadas, ditas empresas rurais.
− Geralmente estão mais próximos aos centros, onde o preço da terra é alto e os conhecimentos
mercadológicos são chaves para manutenção;
− Necessário que se tenha planejamento de recursos alimentares, sanitários, produtivos e
reprodutivos, administrativos e outros.
− Pastos explorados intensamente, principalmente para matrizes; quando utilizado para engorda
pode estar associado a irrigação e/ou suplementação e/o integração lavoura pecuária.
− Confinamento logo após desmama: alta produção e alta produtividade = alto custo.
− Mao de obra especializada;
− Exploração máxima do potencial genético animal.
OUTROS SISTEMAS
Pecuária orgânica – (boi orgânico x boi verde) produção cresce 25%/ano.
Maiores mercados: europeu, japonês, norte americano.
Maiores produtores: Argentina, Brasil, Austrália e NZ.
Integração lavoura-pecuária.
Silvipastoril.
Novilho super precoce – abate até 15 meses, mínimo 450 Kg e 4mm de EGS.
Novilho precoce
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
RAÇAS
Profº Daniel Duarte
Gordura no animal possui 4 formas (em ordem de deposição): cavitária, intermuscular, subcutânea e
intramuscular.
Cruzamento entre raças → heterose (média do valor genético de F1 é superior que dos pais. Quanto maior
a distância genética dos pais, maior o grau de heterose→ zebuíno + taurino = heterose máxima).
Bos tauros
Primeira raça fixada (1822) → Shorthorn (Durham).
Bovinos “Old Type” (anos 60 - 70): bovinos pequenos, criados pela função de tamanho de carcaça e
precocidade; haviam problemas genéticos de nanismo.
Relação altura x precocidade x deposição de gordura (quanto menor + precoce + deposição de gordura
mais cedo).
Bovinos “New Type” (anos 70 – 80): bovinos muito altos (maior consumo alimentar).
SHORTHORN
Primeira raça a ter suas características fixadas (1822)
Rusticidade: baixa (é a menos rustica) → alta precocidade → alta capacidade materna → alta exigência
alimentar.
Carcaça: gordura de cobertura desuniforme.
Estigma: doença das novilhas brancas.
Porte: grande
Pelagem: branca, vermelha ou fenótipo intermediário (rosilho, manchado)
HEREFORD
Rusticidade: média → média precocidade → habilidade materna média
Carcaça: gordura de cobertura desuniforme.
Estigma: cancer de olho (carcinoma) – falta de pigmentação no olho.
Porte: grande.
Pelagem: cabeça branca, manto vermelho, patas, ventre, cruzes e vassoura da cola brancos.
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
ABERDEEN ANGUS
Originalmente mocho
Rusticidade: média → média precocidade → habilidade materna média
Carcaça: excelente distribuição de gordura
Estigma: temperamento muito nervoso
Porte: médio
Pelagem: preta (dominante) e vermelha (recessiva)
DEVON
Rusticidade: alta (mais alta das britânicas) → precocidade baixa (a mais tardia britânicas) → habilidade
materna média
Carcaça: boa distribuição de gordura
Estigma: animais tardios, principalmente novilho pós desmama
Porte: médio
Pelagem: vermelho escuro (rubi)
CHAROLÊS
Origem: França
3 diferentes linhagens
* Grande utilização em cruzamentos industriais
Rusticidade: alta → animal tardio → boa habilidade materna
Carcaça: grande quantidade de porção comestível de qualidade
Estigma: parto distócito
Porte: grande
Pelagem: branca
LIMOUSIN
Rusticidade: alta → precocidade: média→ boa habilidade materna
Carcaça: de muito boa qualidade
Estigma: parto distócito
Porte: grande
Pelagem: vermelho ouro
BLONDE D’AQUITAINE
Rusticidade: fácil adaptação clima tropical
Carcaça: de bom rendimento, precoce (no grupo)
SALERS
Rusticidade: média
Carcaça: bom rendimento
TARENTAISE
Dupla aptidão. Há um queijo do leite dessa raça marketing
Porte: médio
Carcaça: bom rendimento. Leite: boa produção
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
GELBVIEH
Origem: alemã
Alta habilidade materna, facilidade de parto
Carcaça: boa
MAINE-ANJOU
Dupla aptidão
Alta taxa de parto gemelar (6-8%)
Distocia: 50 -55%
Pelagem: manchada
BELGIAN BLUE
Precoce → boa habilidade materna
Carcaça: alto rendimento
Estigma: distocia Britânicas Continentais
Precocidade Mais tardias
Porte menor Porte maior
Mais gordura Menos gordura
Melhor qualidade da carne Pior qualidade de carne
Hereford, angus Charolês, Limousin
Mais usados em cruzamentos terminais
RAÇAS MISTAS
NORMANDA
Oriundas do cruzamento de raças nativas escandinavas com animais Jersey e Shorthorn.
Rusticidade: boa, adapta-se ao pastoreio desde que de qualidade
Porte: grande
Pelagem: branca com manchas castanho escuras, as vezes avermelhada ou abaladas, pigmentação ocular.
Precocidade: mediana
Carcaça: boa qualidade, rendimento 54 – 60%
Produção leiteira: 3.500-4.000 Kg em 305 dias. 4,5% lactação (grande participação na produção de
queijos finos)
SIMENTAL “FLECKVIEH”
Rusticidade: mediana, não produz em campos pobres
Pelagem: castanha amarelada com manchas brancas na cabeça, ventre, paras e vassoura da cola.
Precocidade: boa (touros 18 meses 600 Kg; Vacas: 24 meses 500Kg)
Prolificidade: boa
Carcaça: boa qualidade, rendimento 54-60%
Leite: 5.623 Kg leite. 4,12% gordura, 3,49% proteína.
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
RAÇAS ZEBUÍNAS
IMPORTÂNCIA
Socio econômica: rebanho e exportação (Brasil: 200 milhões), agronegócio, maior rebanho comercial do
mundo.
Zebu: > 90% do rebanho
Brasil: melhor
Origem asiática → Nelore. Gir, Guzerá, Sindi
Zebu do mundo Composto x sintético
Origem americana → Brahman
Composto não tem grau de
Origem brasileira → Indubrasil, Tabapuã
sangue definido
Zebuínos diferem dos taurinos por características de: mais pele, cupim, maior densidade de folículos
pilosos, pelo mais curto. melhor dissipação de calor (pele escura e pelo claro), adaptados a ingerir forragem
de menor qualidade, TGI menos volumoso, passagem do alimento mais rápido→ gerando menos tempo de
fermentação e com isso menos calor. Temperamento. *Conformação: cupim. Cabeça (mais alongada, maior
largura). Orelhas (maiores). Pescoço (mais comprido). Linha superior (garupa caída). Costelas (menos
arqueadas). Gordura de cobertura (desuniforme). Pele (maior área de pele).
Seleção natural!
Causa da maior adaptabilidade aos trópicos e características: melhor eficiência alimentar. Resistência a
enfermidades (tristeza, aftosa, tuberculose, ceratoconjuntivite). Resistência aos ectoparasitas.
Comportamento gregário.
Adaptação x Aclimatação
Genético Acostumar
Adaptação → prole
Grupo I: guzerá
Cinzentos, chifres em lira, perfil côncavo ou plano, fronte larga e orbitais proeminentes.
Grupo II: nelore
Gado grande, branco ou cinza claro, chifres curtos e perfil ligeiramente convexo.
Grupo III: Gir, Sindi
Testa proeminente, chifres laterais (pra baixo e trás), barbela, pelagem vermelha e branca
manchada.
RAÇA GIR
RAÇA NELORE
Cores branco, acinzentado, manchado. Característica aspas curtas e cônicas.
RAÇA GUZERÁ
Cabeça côncava. Dupla aptidão. Pelagem característica branco com anterior e posterior escuros, mas pode
ser de todas as cores. Podem ser mochos.
GUZOLANDO
RAÇA TABAPUÃ
Sangue Nelore, Guzerá, Mocho nacional. Com relação ao Brahman, tem a orelha mais pesada.
RAÇA INDUBRASIL
Sangue nelore, gir, guzerá
RAÇA BRAHMAN
“Nelore americano”. Mistura de várias raças zebuínas.
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Zootecnia de Bovinos
RAÇAS SINTÉTICAS
1. Tecnicamente:
Heterose (dominância, sobre dominância, epistasia) – complementariedade e facilidade de manejo
2. Marketing – comercialização.
RAÇA BRANGUS
3
/8 Brahman ou nelore e 5/8 A. Angus
Estigma: temperamento nervoso.
RAÇA BRAFORD
3
/8 Brahman ou Nelore e 5/8 Hereford
Estigma: pelagem desuniforme
RAÇAS COMPOSTAS
Ideia de receita. Início com o Santa Gertrudis (1910)
Aproveitamento das diferentes características dos grupamentos raciais. Alto grau de retenção heterose.
Complementariedade. Performance uniforme para a próxima geração.
Conceito: é uma nova população estabelecida pela contribuição de duas ou mais raças existentes.
Bases da heterose: efeitos de dominância, sobre dominância e epistasia.
Heterose, vigor hibrido ou luxuriância:
𝑋̅𝐹 − 𝑋̅𝑃
𝐻= 𝑥100
̅̅
𝑋̅̅̅
𝑃
Onde 𝑋̅𝐹 = fenótipo dos filhos; 𝑋̅𝑃 = fenótipo dos pais
A heterose de ou em um certo caráter se expressa em porcentagem e mede o grau em que os indivíduos
cruzados ultrapassam as qualidades das duas raças paternas puras.
A heterose pode causar: maior ganho de peso; resistência a doenças; maior produção; maior fertilidade.
Teoria dos compostos: quando aumenta o n° de raças (genótipos) envolvidas em um cruzamento,
aumenta a heterose.
Homozigose: menor resistência a doenças especificas; menor fertilidade (ou esterilidade).
MONTANA
Características: pelagem avermelhada, rusticidade, adaptação ao clima tropical, precocidade sexual,
excelente acabamento de carcaça.
Machos e fêmeas estão aptos a reprodução aos 12-13 meses de idade, e os bois podem ser abatidos
com 18-20 meses, quando mantidos somente a pasto, ou por volta de 1 ano de idade, se confinados.
Taurinos adaptados ao clima subtropical, maior docilidade.
Seleção objetiva: facilidade de parto, fertilidade, crescimento, precocidade e qualidade de carcaça.
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Zootecnia de Bovinos
Na reprodução: solteira é a mais eficiente. Multíparas é muito variável. Novilhas média eficiência.
Primíparas tem baixíssima eficiência.
CRIAÇÃO DE NOVILHAS
Puberdade: fase de transição de imaturidade para maturidade sexual, onde se modificam características
físicas, gametogênicas e comportamentais, permitindo assim um serviço fértil.
Recria – Puberdade é uma relação entre peso (ambiente) e idade (precocidade, genética).
Peso da puberdade é igual a 65% do peso adulto e idade varia entre 14 – 24 meses.
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Zootecnia de Bovinos
VACAS
NUTRIÇÃO
Em bovinos de corte é muito variável.
• Qualidade e quantidade de alimento ingerido. Forragem: pastoreio rotativo, pastagem de inverno,
campo diferido.
• Reservas corporais (condição corporal). Vê-se o ECC e aí ajusta-se o campo. Vantagens:
facilidade de aprendizado, simplicidade, sem necessidade de equipamentos especializados. CC reflete a
atividade dos ovários das vacas (vacas em melhores condições possuem maior número de folículos, bem
como de diâmetro maior)
• Competição por nutrientes entre outras funções fisiológicas
MANEJO DE VACAS
Meta: 1 terneiro/ vaca/ ano, isso é igual a 100% de natalidade.
RS atualmente: 55%
Realidade no RS
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3
2
1
0 Produção forragem Acasalamento Parição Pastagem Desmame | DG
J F M A M J J A S O N D
Vaca vê/ ouve/ sente terneiro → libera Peptídeos Opioides Endógenos (POE) → influencia negativamente
o hipotálamo → influencia negativamente a liberação de LH. Se a vaca estiver em bom EC não há tanta
influência da liberação de POE e ela pode ovular mesmo com o terneiro ao pé.
PRINCÍPIOS DE MANEJO
Pastagem: produtor demora pra ter resultado (15 meses)
Princípio de Manejo Prática de Manejo
Encurtando dias/ ano
Redução do período de acasalamento
Sincronização de cio
Desmame completo
Redução do efeito de mamada Limite da mamada (2x dia)
Desmame interrompido
Melhorar a nutrição da vaca Monitoramento da CC → 3
Bioestimulação Rufião, touro ou vaca andrógena
Redução de distocias Touro DEP, CC vacas
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Zootecnia de Bovinos
Grande desafio: vaca EC 2-2,5 com terneiro 2 meses ao pé → melhoria de pastagem (tem que ser prévio),
suplementação (em momento estratégico, a curto prazo e baixo custo → pós pico de lactação).
Princípios para incrementar a fertilidade de vacas de corte: condição nutricional, intervenção da mamada,
protocolos hormonais¹.
¹Protocolos podem ser utilizados, mas a vaca deve ter boa condição. BOA CONDIÇÃO SEMPRE
¹P4: indutor de ciclicidade. P4 represa LH, e aí se tem controle da ovulação, acaba P4→ pico LH→
ovulação
Condição nutricional:
Diferimento de campo nativo, utilização de fenos
Intervenção da mamada
TIPOS DE ACASALAMENTO
De acordo com utilização:
1º -Monta natural: touro faz tudo. 4% touros
2° -IA: necessário fazer detecção de cio + inseminação. Muito utilizado: IATF + repasse dos touros
3° -Monta controlada: necessário fazer detecção de cio, touro monta
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MANEJO NUTRICIONAL
Crescimento: processo caracterizado pelo aumento da massa corporal em determinado espaço de tempo.
Envolve: nervoso, ósseo, muscular e adiposo (nessa ordem).
Sistema de produção de carne: ênfase no crescimento muscular – alta proporção de mm (50+%), gordura
(28%, min 3mm), mínimo de osso (20%).
Gordura: principal determinante do ponto de abate.
Qual a ordem de deposição da gordura corporal: gordura interna, gordura intermuscular, subcutânea,
intramuscular
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Zootecnia de Bovinos
Suplementação proteica
- Arginina: efeito de maior crescimento, pois aumenta o fluxo sanguíneo ao útero.
O problema das dificuldades encontradas pra implementação do sistema de programação fetal se dá
porque por muitos anos se achou que o aporte nutricional maior deveria ser no terço final da gestação.
Contudo, não se pode deixar de refletir o quão é importante que a vaca receba atenção nos outros meses
da gestação, incluindo aqueles que antecedem esse crescimento de maior intensidade. Para tal, será
necessário que as exigências de proteína e energia sejam supridas durante toda a gestação do terneiro.
Tipos de suplementação: pode ser feita com sal proteinado PB 30-40%, fornecido de 0,5Kg/ dia/ animal.
❖ Grupo genético
Taurinos – maior exigência, melhor carcaça.
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Crescimento e desenvolvimento
Raças precoces ou de pequeno porte – angus, braford, shortorn,
Raças medias – nelore, brahman
Raças tardias ou de grande porte – charolês, chianina.
Melhor desenvolvimento: confinamento → taurinos; pasto → zebuínos.
Zebu: menor degradação muscular → menor proteólise post-mortem → carne mais dura
< quantidade de Calpaína e > calpastatina → proteínas que quebram as fibras
❖ Classe sexual
Dois principais aspectos: início da fase de maior deposição de gordura, taxa de acumulo de gordura.
Melhor eficiência alimentar de machos inteiros porque gastam energia para depositar musculo (menos
energia para depositar mm que para depositar gordura). Machos castrados e fêmeas tem maior deposição
de gordura → maior gasto energético → pior eficiência alimentar.
❖ Idade
Peso – principais componentes: tecido adiposos, muscular, ósseo
Taxa de crescimento
Maturidade fisiológica: maior proporção de água, menor de cinzas, ...
Tec. adiposos é 2,5 vezes mais caro nutricionalmente para ser depositado.
Pior CA de acordo com crescimento, porque gordura gasta mais.
Animais jovens:
Consomem mais alimento por unidade
Melhor EA
❖ Nível nutricional
Tipos de suplementação – fornecer nutrientes pro rúmen, sempre manter equilíbrio proteico – energético
Pasto ruim – não adianta suplementar com ureia (rápida fermentação/ utilização) porque ureia não vai
otimizar fermentação já que pasto é ruim (fermentação demorada)
Suplementação energética – caso de pasto aveia e azevém, Brachiarias (muita proteína)
Suplementação proteica – pasto nativo
Farelo de soja (melhor) x ureia. Pasto ruim demora pra degradar → suplementa com farelo que
também vai demorar pra degradar (mais que ureia) → melhor fermentação e otimização.
“Existem 3 dietas: a que formulamos, que fornecemos pro animal e efetivamente o animal ingere”
Suplementos
São classificados como concentrados (<18% fibra bruta na MS), proteicos (>20% PB) e/ou energéticos.
Eficiência do uso de suplementos depende das relações estabelecidas entre consumo suplemento x
forragem
Concentrado: 0,3 – 2% PV
Pastagem + sal mineral → efeito sanfona
Pastagem + sal com ureia → animal ganha no verão e não perde no inverno
Pastagem + proteinado → sempre ganha peso
Sal mineral + ureia → adaptação. Pode-se usar até 30% de ureia da necessidade proteica/ diária
Adaptação: 1ª semana 25% do total → 2ª semana 50% → 3ª semana 75% → 4ª semana 100%
Intoxicação por ureia: vinagre ou solução de ácido acético a 5%
O que define quanto usar: desempenho animal desejado, custo, capacidade de acabamento de carcaça
Cuidados: lotes homogêneos, disponibilização de espaço de cocho adequado, adaptação previa a dieta,
fornecimento mínimo de FDNfe, utilização de aditivos, manutenção dos horários de fornecimento,
manutenção dieta.
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RAÇAS
RAÇA HOLANDESA
PN: 38 – 40 Kg
PA: F 500 – 700 Kg, M 900 – 1.000 Kg
Altura: F 1,30 – 1,40 m, M 1,40 – 1,45 m.
Pelagem branca e preta, ventre e vassoura branca, barbela e
umbigueira pouco pronunciadas, cabeça bem moldada e sub
côncava, olhos salientes, focinho amplo com narinas bem
abertas e coloração negra, pescoço longo, peito profundo, costelas arqueadas com abdômen desenvolvido
e de grande capacidade. garupa comprida e larga, ossatura é bastante forte, pernas com ossatura limpa,
desenvolvimento dos tetos dianteiros (o maior desenvolvimento é dos tetos traseiros), pele fina e
pregueada e pelos finos e macios.
Vantagens
Alta produção leiteira, Adaptação a região, Habilidade materna, dócil, Persistência na lactação, muitos
rebanhos e grandes, genética avançada.
Desvantagens
Predisposição a mastite, ectoparasitas, úbere caído. Desvalorização dos machos, Problemas de casco,
adaptabilidade ao calor.
RAÇA JERSEY
PN: 22-26 Kg
PA: F 320 – 450 Kg, M 600 – 700 Kg
A: 115 – 120 cm
Idade a cobertura: 13 – 17 meses
Vantagens: Rusticidade, Maior qualidade de leite > gordura > proteína → manteigueira, precoce novilha
leiteira, Ótima CA, elevada tolerância ao calor.
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RAÇA SIMENTAL
PN: 42 -50 Kg
PA: F 750 Kg, M 1050 Kg
RAÇA NORMANDO
Dupla aptidão. Alto teor de gordura (queijos finos: camembert);
Produção média: 4.500 kg leite/lactação, 4% gordura; Riqueza do leite em
proteínas;
RAÇA GIROLANDO
5/8 Holandês + 3/8 Gir
PN: 35 Kg
PA: F 400-600 Kg M 700-900 Kg
Produção leiteira: 3.900 – 9000 Kg, 4% gordura, 210 dias lactação
Vantagens:
Ótima adaptação ao clima (capacidade de auto regulação do calor corporal), Aprumos e pés fortes,
Longevidade, Raça mais utilizada como receptoras de embriões, ótima fertilidade, precoces (alta
produtividade e eficiência reprodutiva), não tem problemas de distocias, alta resistência a ectoparasitas,
Terminação dos machos (Dupla aptidão).
Desvantagens:
Período curto de lactação, dificuldade de descer o leite quando não há o terneiro ao pé → *comum aos
zebuínos, pouco dócil, algumas vacas tem dificuldades na ordenha – tetos duros
RAÇA GUZERÁ
Pelagem variando do cinza claro ao cinza escuro, chifres em forma de lira,
pelos curtos, pele escura. Região nordeste do país tem maior criação
Dupla aptidão: adultos chegam a atingir M 1.300 kg e F 950 kg. Produção
leiteira de 4.500 kg na lactação;
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GLANDULA MAMÁRIA
ARAÚJO, G.D. et al. Aspectos morfológicos e fisiológicos de glândulas mamárias de fêmeas bovinas – revisão de literatura. PUBVET, Londrina,
V. 6, N. 36, Ed. 223, Art. 1478, 2012.
Sob o ponto de vista anatômico-microscópico, a glândula mamária é uma glândula sudorípara exócrina
modificada, tubuloacinosas compostas com tipo secretório holomerócrino ou apócrino, separadas por
tecido conjuntivo.
Entre os ligamentos suspensores da glândula mamária dos bovinos, cabe destacar os seguintes: ligamento
suspensor lateral da mama (tiras fibrosas que originam lamelas que penetram na glândula por suas duas
porções laterais; unidos ao tendão subpélvico); ligamento médio (tecido conjuntivo elástico disposto no
plano sagital mediano, dividindo o úbera em porções direita e esquerdo); cordões conjuntivos (tecido
conjuntivo disposto dorsalmente à mama, fixando-a na parede do abdome); e fáscia superficial (tecido
conjuntivo difuso que reveste as glândulas mamárias).
A principal artéria para úbere da fêmea bovina é a Artéria pudenda externa. Sistema venosos forma um
plexo na base abdominal do úbere. A anastomose da Veia epigástrica superficial caudal com a Veia
epigástrica superficial cranial, a denominada veia do leite, aumenta seu diâmetro durante a primeira
lactação. Dessa forma, as valvas, nessas veias, permitem que o fluxo venoso seja realizado nas duas
direções.
Inervação: Os nervos que inervam as várias estruturas do úbere são mistos quanto à origem, pois emanam
da medula espinal (aferentes) e do sistema simpático (eferentes). Sistema simpático provêm do plexo
mesentérico (simpático lombar) e induzem vasoconstrição.
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Zootecnia de Bovinos
A secreção do leite é um processo contínuo e está sob controle de um feedback negativo responsivo à
alta pressão intra-alveolar. Assim a capacidade de armazenagem de leite determina a velocidade de
secreção e a produtividade da glândula. Se o leite não for removido dentro de 16 horas em vacas leiteiras,
a síntese de leite pode ser suprimida. A maior parte do leite contido no úbere no momento da ordenha está
localizado dentro dos ductos e dos alvéolos. Para facilitar o processo de remoção do leite, as células
mioepiteliais rodeiam os alvéolos e ductos. As células mioepiteliais são particularmente responsivas à
oxigenação e se contraem quando exposta ao hormônio.
▪ Ocitocina: síntese e liberação pela hipófise posterior são iniciadas por um reflexo
neuroendócrino que envolve a estimulação táctil do úbere. Outros estímulos sensoriais promovem sua
liberação.
▪ Adrenalina inibe liberação de ocitocina.
Ciclo de Lactação: produção de leite tende a aumentar nas primeiras 3 a 4 semanas de lactação e então
começa a declinar lentamente até o final da lactação. Os animais normalmente estarão “secos” após 305
dias de período lactacionais. A pressão retrógrada dentro do alvéolo causada pelo leite inibe gradualmente
a secreção do leite pelas células epiteliais alveolares, com resultante regressão das células alveolares e dos
pequenos ductos. O processo denominado involução, requer pelo menos 1 mês, havendo necessidade de
um período de 6 semanas no mínimo de intervalo entre uma lactação e outra. Dentro de um período de 1 a
2 meses os sistemas secretor (alvéolos) e excretor (ductos) regridem e são substituídos.
Primíparas que não atingem seu pico por falta de aporte nutricional, jamais conseguirão expressar
em 100% seu potencial.
Pico de lactação: 3 – 4 lactações
Dentro das lactações: pico é 30-60 dias
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Zootecnia de Bovinos
Terneiras: colostro até 6 horas. Porque tem maior absorção intestinal e porque até 12 horas o abomaso
ainda não secreta proteases que vão degradar as imunoglobulinas.
1. Criação de terneiras inicia na seleção do touro – Custo da produção já deve levar em conta sêmen,
serviço.
2. Nutrição da vaca: manutenção dela, desenvolvimento do feto e produção de colostro.
Disponibilizar ração: concentrado estimula o crescimento das papilas ruminais → acelera a absorção.
Deve ser fornecido volumoso para estimular musculatura ruminal → para torná-la pançuda → maior
capacidade de consumo → maior produção
Se a vaca não faz a higienização da terneira → luva, pano limpo, iodo 7%.
Quanto de leite deve ser fornecido pra terneira? “4L holandês, 3L Jersey” – mas a qualidade do leite é
diferente, então deve-se ter esse cuidado. Diferentes temperaturas também modificam a quantidade de
leite que deveria ser ingerida. Então deve-se adequar a quantidade de acordo com a necessidade da
terneira. Só vai conseguir aumentar consumo com concentrado depois de 45 dias.
Vantagens da criação de terneiras: 20-30% reposição/ ano (descarte de vacas velhas, com problemas
casco, mastite, menos produtivas)
Vacas descarte vende pro frigorifico
Vacas jovens “sobrando” no rebanho: as menos produtivas, no teu rebanho, vender como vaca
produtiva por 3x mais que vaca descarte.
Economia na reposição
Reduzir índices mortalidade
¹colostro: produz por 3-5 dias. Quantidade e qualidade diminuem de acordo com as mamadas.
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Zootecnia de Bovinos
Como saber se a terneira nasceu morta ou morreu: casquinhos tem uma gordurinha que se desgasta ou
arranha quando a terneira caminha → se não tiver ranhuras ela não caminhou.
Mecônio x Diarreia
Pastoso, amarelado. Primeiras fezes, Verde, liquido, com ou sem sangue
colostro é laxativo. (diferenciar se é sangue vivo ou digerido).
Limpeza do umbigo
Umbigo é composto por: 2 artérias, 1 veia e o úraco.
Complicações das infecções de umbigo:
Artérias: pneumonia, artrite, septicemia
Veia: diarreia, abcessos no fígado, septicemia
Úraco: infecções nos rins e bexiga
Descorna
Descornador – ferro quente até 2 meses de idade
Bastão químico – primeira semana
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
Aleitamento
Grandes propriedades têm pasteurizador pro leite que será fornecido as terneiras.
Até 12h com vaca, depois tira terneira e mamadeira: mais próximo do fisiológico, dificuldade de limpeza
da mamadeira.
Balde: tem que ensinar a tomar do balde, maior facilidade de limpeza.
Fornecer 3-4 L/dia /2 tomadas - preocupar-se com a quantidade de sólidos que a terneira vai tomar (as
vezes, é adicionado leite em pó junto ao leite pra aumentar sólidos).
Temperatura do leite: se ficar variando muito pode ser um fator para diarreia.
++ Máximo de leite fornecido: 6 L/ Holandesa, 4-5 L/ Jersey.
A partir do 5º dia de vida se começa a fornecer concentrado, aos poucos (nunca deixar ficar no cocho
muito tempo → saliva molha → fungos), nunca ultrapassar 2Kg (≤ 2kg []).
[] pra terneira: desenvolvimento de papila ruminal → estimula absorção → maior produção.
10-14º dia começar a fornecer feno → aumentar capacidade/ volume ruminal.
Desmame aos 60 dias.
Qualidade do sucedâneo → origem láctea (que tenha muita quantidade de lactose), quantidade de fibra <
2% (quanto mais cedo começar a ruminar antes ela entra pra produção), diluição de água morna.
Proteína: 18-22% (+ melhor)
Gordura: 10-25%
Carboidrato 0,2% de FB1 vegetal
Vitaminas (A, D, E) e Minerais
*Terneiras <2 semanas não conseguem digerir fontes não-lácteas de gordura, de forma que sucedâneos
com alta gordura láctea reduzem o risco de diarreias. No entanto, como a gordura de origem láctea tem
alto valor comercial, podem ser utilizadas fontes alternativas, como óleo de coco ou de palma para
terneiras >2 semanas.
Terneira <3 semanas não tem o trato digestório pronto para digerir fontes de carboidrato e proteína de
origem vegetal, como terneiras mais velhas o fazem; Fontes proteicas lácteas: soro do leite. Fontes
proteicas não-lácteas: proteínas da soja, farinha de soja, proteínas de trigo, batata e plasma animal.
2
Melhor desempenho da terneira: leite in natura (digestibilidade 95%).
1
FB: fibra bruta
2
https://www.milkpoint.com.br/colunas/carla-bittar/cuidado-com-sucedaneos-de-custo-muito-reduzido-nao-existe-almoco-
gratis-60094n.aspx
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
RESUMO
MANEJOS COM A TERNEIRA:
Colostragem
Limpeza
Cura de umbigo
Identificação
Descorna
Retirada de tetas suplementares
Aleitamento
Alimentação (inserção de [] e feno)
Desmama
Ganho de peso?
Terneira 50 Kg
Consumo diário: 500g
CMS: 1,43 Kg
CPB: 315g
Ração:
95% MS
20% PB
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Aline Bervian
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ALIMENTAÇÃO DA TERNEIRA
Leite
Ração balanceada a partir do 4°- 5° dia (<60 dias):
70% NDT3 e 20% PB
Água a vontade e de boa qualidade
Feno 10-14° dia de vida
Silagem só depois de 30-45 dias de vida
Desvantagens da fermentação: ótima proteína vai ser absorvida pelos microrganismos ruminais,
produção de gás.
6
Lembrando:
[]: <20% fibra
PB: +18%
Estresse pelo calor/ frio: Tº 15-25 °C – demanda energia para manter calor x energia para dissipar calor.
3
Nutrientes digestíveis totais
4
Nitrogênio não proteico
5
Aminoácidos essenciais
6
Fonte: https://ppgca.evz.ufg.br/up/67/o/semi2011_Flavia_Martins_1c.pdf
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Aline Bervian
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DESMAME
Métodos de desmame (gradativo ou abrupto)
Gradativo: a partir dos 15 dias. Quando cortam, demora mais para terem bom consumo de [].
Abrupto: aos 60 dias, aos 7 dias já tem bom consumo de [].
Duração de aleitamento (30, 60, 90, ..., dias)
Importante:
Manter as terneiras na ração inicial por alguns dias antes da mudança
Fornecer feno de excelente qualidade
2 semanas antes do desmame juntar pequenos grupos de 4-10 animais porte similar (no máximo, deve
haver variação de 45 kg entre as terneiras do mesmo grupo).
Para desaleitar: saúde impecável, peso vivo (80 kg), consumo min diária de 1-1,5 kg [] por 3 dias
consecutivos, evitar dias chuvosos e muito frios. Desmamar: idade, peso, consumo de ração (3 dias
consecutivos comendo 1Kg).
Consideração final
Sucesso da criação depende do tempo, quantidade de colostro e cura de umbigo, temperatura de leite
consumido. Pra atingir bom GPD tem que aumentar o consumo.
Problema: depende de tecnologia de dieta → produtor não quer adotar.
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Aline Bervian
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MANEJO DA RECRIA
Recria: tempo desde a desmama até primeiro parto.
Objetivo: reposição de rebanho, atingir PV à puberdade e a cobertura o mais cedo possível, aumentar vida
produtiva ao longo da vida, mortalidade <5% no 1° ano de vida.
Proporções:
𝑽𝑳
= 80-85% VL: vacas em lactação
𝑽𝑻
𝑽𝑳 VS: vacas secas
= 50-55%
𝑹𝒆𝒃𝒂𝒏𝒉𝒐 VT: vacas totais (VL + VS)
“rebanho = VL + VS + terneiras + novilhas”
Problemas:
Idade avançada ao primeiro parto → aumento o nº de dias até primeiro parto, consequentemente aumenta
o número de novilhas e diminui potencial de produção de leite.
Consequências: atrasa melhoramento genético, diminui taxa de descarte das vacas.
Taxa de reposição ideal: 25% Peso Vivo (Kg)
Raças
Puberdade Inseminação
Ex.: HOLANDES Holandês 270 a 280 340 a 360
Objetivo: concepção 15 meses. PD: 70kg, PC: 340kg Jersey 200 a 220 230 a 250
GPD? H x Z 300 a 310 330 a 350
340 Kg – 70 Kg = 270 kg
(13×30): Desmama aos 60 dias → sobram 13 meses, multiplicados por 30 dias = 930 dias.
270 Kg÷ 930 = 692g
Volumoso de excelente qualidade, 1-2 kg de [] / animal/ dia e sal mineral (60g P)
Custo de produção
Nascimento ao Desaleitamento
Desaleitamento a inseminação
Inseminação ao parto
➔ Instalação ou pasto, alimentação volumosos, [], sal mineral, assistência veterinária, preventivos,
medicamento, IA, mão de obra, mortalidade.
Altos ganhos no período alométrico7: precocidade, maior quantidade tecido adiposo, menor produção
leite.
Lotes: grupo reprodução – identificar cio, primeiro parto 21-24 meses, PV mínimo por raça.
Alimentação (sal mineral, pasto, água), instalações; sanidade (evermifugação, vacina brucelose...)
7
Crescimento da glândula mamária proporcionalmente maior em relação ao corpo.
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Aline Bervian
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Vantagem cria e recria de novilhas: melhoramento genético, evita contaminação no rebanho vindo
de fora, maximizar instalações, áreas e mão de obra da propriedade.
Vantagem comprar: especializa só em produção, melhora rebanho em menor tempo.
Considerações finais
Sucesso do rebanho depende do melhoramento genético.
Manter cria e recria satisfatório para aumentar longevidade e produtividade
Pra isso, usar tecnologias existentes.
Picos na lactação:
Na lactação: 50-60 dias
Na vida da vaca: 4ª, 5ª
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Aline Bervian
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Funções do período seco: desenvolvimento fetal, CC, produção colostro, reorganização glândula
mamária
Produção leite > consumo = BEN (balanço energético negativo)
Mudanças:
Período seco, reinicio de lactação, mudanças de lote, mudanças de dieta, mudanças no sistema hormonal,
mudanças metabólicas.
Mudanças que ocorrem no perfil endócrino (homeorréticos): aumento da [] de GH, queda dos níveis de
insulina → aumento da lipólise e gliconeogênese hepática (isso ocorre pra que tenha disponibilidade de
glicose pro feto no final da gestação e pra gl mamária¹)
¹Gl mamária é um tecido insulina independente, por isso consegue captar glicose mesmo que os
níveis de insulina estejam baixos.
8
Na vaca em lactação, enquanto que os níveis de insulina estiverem baixos e houver resistência a sua
atividade, a gl. Mamária é favorecida pois tem menos disputa por nutrientes. Os outros tecidos passam a
utilizar corpos cetônicos pra suprir as necessidades. São observados altas [] de glucagon.
Principal mecanismo homeorrético que ocorre no metabolismo lipídico na lactação é a mobilização de
gordura corporal para suprir as exigências energéticas impostas pela nova condição de lactante,
principalmente durante o início da lactação.
20 dias antes do parto a vaca começa a diminuir consumo. Ao mesmo tempo em que aumenta as suas
necessidades proteína e energia.
Desafios da vaca na transição: crescimento do feto, reestruturação da glândula mamaria, parto, produção
de colostro, produção de leite, recuperação do trato reprodutivo, crescimento (novilhas), BEN.
8
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao/fisiologia-do-periodo-de-transicao-i-metabolismo-energetico-
84714n.aspx
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Aline Bervian
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Processo de secagem de vacas leiteiras: restrição alimentar em quantidade ou qualidade (pra ela
diminuir a produção), nunca restringir água, redução do número de ordenhas gradativamente (3 a 5 dias
oscilando).
Estimular consumo:
Manter animais saudáveis em ambiente de conforto, sem estresse.
Acesso a água fresca
Acesso ao espaço de cocho e constante ao alimento
Alimento fresco disponível pelo menos 20h/dia
Cocho limpo pra evitar fermentação de alimentos
Ajustar CC
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
Procedimentos de ordenha:
Pré ordenha: entrada da vaca, preparação inicial, pré-dipping, retirada dos 3 primeiros jatos
Manejo do coletor de ordenha: secagem, colocação das teteiras, fim da ordenha, remoção das teteiras
Pós-ordenha: pós-dipping, remoção do esterco
Pré-dipping – eliminação de 80-90% do MO do teto → tem que dar 20-30 segundos pro produto agir.
Eliminação dos 3 primeiros jatos em caneca de fundo preto – eliminação bacteriana (varia), observar
grumos, sangue (mastite subclínica)
Pós-dipping: cobrir 75-90% da superfície do teto (quanto maior a quantidade de glicerina no produto,
melhor formação da gota na ponta do tento). Função: formar gota na ponta do teto.
Procedimento de limpeza: processo eficiente de higiene requer observação de alguns parâmetros: ação
mecânica, ação química (detergentes alcalino e ácido), tempo, temperatura.
Detergente ácido: remove minerais
Detergente alcalino: remove gordura e proteína
70-75°C – detergentes sempre vinculados a temperatura
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
Estresse ambiental → altera comportamento (come menos, fica mais quieta → não há demonstração de
cio), estado imune comprometido (predispõem a mastites), fisiologia alterada (baba mais → o que pode
levar a uma acidose, tem vasodilatação periférica, suor, aumenta FR).
Estresse pelo calor e composição do leite: depressão de PL, gordura, lactose, proteína, Ca e K.
Coloração da pelagem: quanto maior a quantidade de pelagem branca, menor a absorção de calor.
Mecanismos para amenizar o estresse calórico:
Sombra (10-12m²/ animal), ar e vento, água.
Porque construir compost: aumento da produção de leite (4-18 litros por vaca), incremento na
longevidade da vaca (uma lactação), facilidade de adicionar manejos e facilidade do trabalho, menor
CCS e CBT, menos problemas de casco e sanitários, melhor observação de cio.
Como planejar?
Animais problemas devem ser descartados.
Incremento de produção
Potencial genético
Dias em lactação
Qualidade da dieta
Manejo
Vacas em compost, bem manejadas, são tão limpas quanto em free stal.
Compost pode ser tão bom pra saúde da glândula mamaria quanto em um free stal bem manejado.
Característica do compost: produzir calor (cama seca)
Manejo: revirar a cama → fermentação aeróbica
INICIAR A COMPOSTAGEM
Iniciar a cama com 30-50 cm de profundidade → para isolar o calor da compostagem
Repor 10-15 cm a cada 15-30 dias (depende da umidade do local)
Recomendado: serragem e maravalha, casca de café, de amendoim
Não recomendado: palha e casca de arroz, bagaço de cana
Parâmetros de compostagem: temperatura 45-55°C
Aeração da cama: escarificador (atinge grandes profundidades) e enxada rotativa (quebra torrões da
cama)
Umidade: 30 a 45%:
Teste da mão: se não formar bolo denso na mão, umidade está boa
Micro-ondas: igual silagem
Implementos necessários: trator (preferência com tração nas 4 rodas), enxada rotativa, escarificador;
escarificador acoplado a enxadas rotativas.
*escarificador deve ter o tamanho do trator: roda a roda.
Escarificação: 25-30 cm (não revolver a terra do fundo, podendo ocasionar compactação)
Porque usar ventilação sobre a cama? Boa secagem da cama (evaporar água da superfície): cada vaca
deixa 4,5 L/ m²/ dia de cama.
Velocidade de 1.7 m/s → evapora 4,3L/m²/dia
Aferição com anemômetro → ventilação sobre a cama 2,5 m/s:
Ventilador axial – 15-30° (Promove uma grande quantidade de vento em uma área
específica, consome mais energia por m² de cama)
Deve-se alojar o máximo de animais possíveis no galpão - ventilação se torna eficiente pois forma uma
corrente e gasta menos energia.
Ventilador HVLS: consome menos energia, forma ventilação mais dispersa, indicado pra
galpões com boa troca de ar com o meio externo.
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Aline Bervian
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Primeiro lote a ser alojado: pré-parto (lote que tenha menor investimento agregado e um melhor
retorno)
Uma vaca pré-parto bem alojada, pode vir a produzir até 1500 kg a mais na lactação seguinte.
Segundo lote: recém paridas; terceiro lote: vaca com maior DEL.
Corredor de alimentação: 4m de largura (que possa passar por trás uma vaca indo e outra voltando).
Linha de cocho: 65-75 cm/ animal
Corredor de serviço (onde animais são retirados para ordenha e pra eventuais manejos.): 2,5m
Corredores –
Pista de alimentação central (onde trator vai passar pra fornecer comida pros animais): 5,5 a 6m
largura.
Pista de alimentação lateral: 3-3,5m de largura.
Muro que separa pista de alimentação corredor central: 55cm da pista, 45 cm e altura do corredor
Cano de proteção 20cm pra frente do muro, 1,2m do casco das vacas.
Contenção: canzil x livres
Pé direito: 5-5,3m
Inclinação de telhado: 30-33% → escoamento de ar quente do interior para fora
Beiral: 2,5-3m → que proteja corredor de serviço
Piso frisado (sentido longitudinal): 5-7cm 1,25x1,25 ou 1,5x1,5
Bebedouros: mínimo 2 por lote, na pista de alimentação; 10cm/ vaca, com proteção pra não molhar a
cama. Altura 70-80 cm.
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
Modelos
Cama dupla: cabeça com cabeça (as vacas tem uma predileção pelas camas mais próximas da pista de
alimentação)
vs
traseiros com traseiro (a chance de as vacas escolherem cama é menor)
Camas triplas: cabeça com cabeça + traseiro – sem canzil. Vantagem: menor custo por vaca alojada;
desvantagem: pista de alimentação passa a ter 45 cm por vaca, podendo ter uma maior restrição alimentar
por vaca, além de um maior manejo de limpeza devido a maior intensificação de animais no galpão.
Design de camas
Camas: medir altura e largura das vacas
Tubo mais baixo da contenção das camas: 15-30cm
Barra de pescoço: 1,2-1,25m altura
Distancia do beiral da cama até a barra de pescoço: 1,68-1,72m
Do centro até a mureta: 2,60m
Altura da mureta: 15-20 cm
Tipos de cama: casca de café, palha, feno, serragem, areia (é o mais confortável)
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Aline Bervian
Zootecnia de Bovinos
Pista de trato
Cocho (revestido de lajota): 0,9-1m
Sem muretas pra conter o alimento, para que se possa empurrar ó alimento pra dentro e estimular
o consumo
Largura dos corredores: 3,5m
Bebedouros
Na saída da ordenha
10cm lineares/ vaca, a 70-80 cm altura
Quanto mais próximo da pista de alimentação melhor
Largura 40-45 cm x profundidade 25cm
CUSTOS
Free stall: R$ 4.278,00/ vaca manutenção mensal: R$ 8.050,00
Compost: R$ 4.224,00/ vaca manutenção mensal: R$ 15.232,00 (disponibilidade de camas)
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Aline Bervian
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FIM!
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Aline Bervian