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AULA 01/08/2023

 17/10 – PROVA I – 45 pts


 21/11 – PROVA II – 45 pts
 28/11 – RECUPERAÇÃO
 Aula do dia 10/10 – não cai na prova 1
 Trabalho em grupo – 10 pts
 Moodle – bovinocultura de leite - senha GMV042-2023-1

Sistemas de produção
de leite
Raça mais selecionada para leite – holandês
1º passo dentro do sistema de leite tem que ser definir o seu sistema de produção de leite e
depois ver as opções de raças que se adaptam naquele sistema.
Não existe o melhor sistema, existe o mais adequado para aquela situação.
Taxa de lotação: fazenda com lotação média por ano, 1 vaca por hectare, é uma fazenda
extensiva, mas fica no norte de minas, terra de baixa qualidade, mal distribuída, então é
intensiva.
Intensificar é explorar o que você tem.
TIPOS DE SISTEMAS
Antigamente: tipos de sistema vs condição determinante

 Extensivo – pasto
 Semi – intensivo – pasto + suplemento
 Intensivo – alimento no cocho
Atualmente: tipos de sistema vs condição determinante

 Pasto – pasto (volumoso único) (concentrado no cocho), pode ser intensivo ou


extensivo
 Semi – confinamento – pasto + suplemento no cocho (volumoso e concentrado), pode
ser intensivo ou extensivo.
 Confinado – alimento no cocho (volumoso e concentrado), pode ser intensivo ou
extensivo.
É de se esperar que confinamento seja mais intensivo e a pasto mais extensivo.
PRODUÇÃO A PASTO
Extensivo x intensivo
 Produção a pasto predomina extensivo.
 Predominante – 25 a 30% das fazendas (grandes produtores) produzem 70% do volume
de leite.
 Mão de obra familiar
 Cultural x extensão rural (deveria ser feita pela Universidade)
 Extensivo pensamos em pequenas propriedades, ou seja, agricultura familiar.
 Vaca de leite – são vacas ??
 Barracão ou coberta -> ordenha e alimentação
 Sem separação por categorias
 Piquetes coletivos
 Vaca não desenvolveu tanto e bezerro provavelmente também não vai
 Desmame tardio
 Recria de machos e fêmeas – venda do macho para abate
 O padrão das vacas – não tem padrão, sem padrão racial sem aptidão leiteira.
Obs.: diferença entre mestiço – sem raça definida e girolando – cruzamento direcionado que
sabemos a composição racial.

 Reprodução feita com monta natural


 Presença constante do touro
 Não há manejo sanitário (cura de umbigo, vacinação deficitária, doenças endêmicas)
 Não escrituração zootécnica (dia que vaca pari, colostragem)
 Ordenha 1x ao dia
 Manejo nutricional – vacas em lactação, pastagens – mal divididas, degradas, baixa
qualidade
 Pequena escala, baixa qualidade – o preço é influenciado pela escala, ou seja, quanto
você entregou de leite por laticínio. Quando mais leite você entrega, maior o seu valor.
PRODUÇÃO A PASTO – EXTENSIVO

 Menor custo operacional efetivo/litro de leite ou custo variável/litro de leite


 Índices zootécnicos ruins (aumenta intervalo entre partos, idade ao primeiro parto
tardia, reduz produção de leite/área)
 Menor vulnerabilidade ao mercado
 Pastagens = principal componente da dieta
Sazonalidade marcante, tem meses de uma maior forragem e tem meses de escassezes.
PRODUÇÃO A PASTO – INTENSIVO
Envolve genética, instalações, sanidade, nutrição e gestão
Desafios – sazonalidades climáticas, animais adaptados, planejamento das instalações, insumos
(flutuação do mercado), pragas.
SEMI-CONFINAMENTO
Quanto tempo no pasto e quanto tempo no cocho? Não tem regra.
Extensivo e intensivo – só olhando não conseguimos falar, é necessário olhar números.
Compartilham dos mesmos tipos de instalações porém se diferem quanto aos demais fatores de
produção
???
Não tem um padrão
Intensivo – espaçamento adequado
É um sistema desafiador, porque tem que ter habilidade em produzir forragem no período da
seca e ser bom para manejar pasto.
SEMI-CONFINAMENTO INTENSIVO
Desafios – dependências de fertilizantes, complexidade do manejo de pastagens, produção de
alimentos volumosos para seca, maior vulnerabilidade às variações do mercado, custo de
produção ao longo do ano (água x seca).
Vantagens – explora o elevado potencial de produtividade das gramíneas tropicais -> volumosos
de menor custo. 4.000 a 7.000 Kg leite/lactação, 10.000 a 26.000 Kg leite/há/ano (35.000).
CONFINAMENTO
Raças especializadas – holandês, Jersey, pardo suíço
Grande demanda de mão de obra
Elevada vulnerabilidade do sistema, reduz aporte de insumos
Aumenta investimentos em equipamentos
SISTEMA DE PRODUÇÃO
Um círculo, depende de muitas coisas – relevo, clima, capital, mão de obra, mercado de
insumos, mercado consumidor, objetivos, entre outros.
Qual o melhor sistema? Não existe o melhor sistema
Conceitos de produção intensificada podem ser introduzidos em qualquer sistema de produção,
já que dizem respeito á aplicação de tecnologia e recursos financeiros em atividades produtivas,
ou sea, em fatores que possam concorrer para melhorar a eficiência e a economicidade da
exploração.

 Palavra de ordem = planejamento


 Tecnologias e práticas de manejo
 Raça ou grupamento genético
 Volumoso (condições climáticas, fertilidade)
Qual sistema deve ter melhores índices?
Compost barn
Semi-confinamento
AULA DO DIA 08/08/2023
Estatística da
produção de leite
Milhões de litros ou milhões de toneladas se refere a mesma quantidade.
PRODUÇÃO DE LEITE
EUA – maior produtor de leite, depois ÍNDIA, o terceiro colocado depende da fonte utilizada,
ou seja, o leite informal costuma estar fora da conta, se contasse o leite informal BRASIL
estaria em terceiro ou quarto, ocupando lugar da CHINA e da RÚSSIA, em sexto tem NOVA
ZELÂNDIA.
MAIOR REBANHO
ÍNDIA tem maior rebanho e menor eficiência, 6x ou mais o rebanho americano, ou seja, 1 vaca
americana produz mais leite que uma vaca indiana. UE, em segundo, mas deixamos um pouco
de lado por não estar separado regionalmente. BRASIL tem o segundo (ou terceiro se considerar
UE) maior rebanho do mundo. EUA, RÚSSIA, MÉXICO, CHINA, NOVA ZELÂNDIA,
ARGENTINA e AUSTRÁLIA.
MÉDIA – é um bom numero para olhar quando o banco de dados é homogêneo.
CENÁRIO MUNDIAL
Número de fazendas produtoras de leite no mundo, produção de leite não tem distribuição
homogênea no mundo, mas muitas propriedades.
118 milhões de fazendas: índia com 60% (71,6 milhões), Paquistão com 6% (6,8 milhões) e
Rússia com 3% (3,3 milhões).
Índia com 1,7 vcas/fazenda e Nova Zelândia com 410 vacas/fazenda -> fazenda de 100 vacas
correspondem a 200 mil propriedades, 43% da produção mundial de leite.
60% do leite produzido (vaca + búfala) é processado -> Índia, China e Paquistão correspondem
a 32% do leite mundial com 34% do leite sendo processado – UE, EUA e OCEANIA tem 35%
do leite mundial com 97% processado.
EXPORTADORES – MAIORES – Nova Zelândia e UE e EUA
IMPORTADORES – MAIORES – China, Rússia
PRODUTORES DE QUEIJO E MAIORES CONSUMIDORES E PRODUTORES – UE, EUA
e Rússia e maiores consumidores também -> UE e EUA sobra e exporta. Rússia tem que
importar por déficit, maiores exportadores são UE e EUA e importadores Rússia e Japão.
MANTEIGA – Índia (produção e consumo similar), UE e EUA maiores produtores e
consumidores, UE com excedente que exporta -> Nova Zelândia e UE os maiores exportadores
e Rússia e China os importadores.
LEITE EM PÓ INTEGRAL – maiores produtores Nova Zelândia, China (déficit) e UE,
consumidores China, Brasil e UE -> maiores exportadores Nova Zelândia, UE e Argentina,
importadores China, Algéria e Brasil (estratégico, tem capacidade produtivo) .
ESTRUTURA DE PRODUÇÃO NACIONAL
1,2 milhões de estabelecimentos, cerca de 30 bilhões de litros e 11,5 milhões de vacas leiteiras.
CARACTERÍSTICA DE PECUÁRIA DE LEITE NACIONAL
No Brasil segundo o IBGE existe 5.564 municípios e quase nenhum de leite.
34% queijo / 27% leite caixinha/ 24% leite em pó – Brasil IMPORTA leite em pó e queijo, mas
principalmente leite em pó.
Menor que 1,0 comprar do produtor, maior que 1,0 IMPORTAR.
AULA DO DIA 22/08/2023

AULA DO DIA 29/08/2023


PRODUÇÃO CURRAL DE ESPERA

 Ideal -> 1 hora/lote


 1,8 a 2,8 m²/vaca
 Largura = sala de ordenha
 Geralmente comprimento > largura
 Aclive no sentido da ordenha -> estímulo ao animal a entrar na ordenha.
 Ajudar a vaca a perder calor por aspersores, ou seja, molhar e ventilar, 1 minuto
molhando e 4 ventilando. Tem que ser gota grossa para infiltrar na pele e depois
conseguir evaporar. Molha muito para que a vaca saia pingando água. O risco de molhar
a vaca no curral de espera é zero, não vai para o úbere e muito menos para o teto.
 Gota grossa entra na pele do animal, evapora, ou seja, gera calor.
PRODUÇÃO – CORREDORES

 Galpão/piquete -> sala de ordenha


Para não ter barro, coloca concreto ou convive com barro, não adianta colocar cascalho.
Colocar degrau de base larga para caber o animal e concretos com frisos. Se for de
barro é interessante fazer corredores menores.
 Distância de ida
 2 ordenhas -> 365 metros
 3 ordenhas -> 275 metros
 4 ordenhas -> 185 metros
+ ordenhas -> menor distância, maior produção.

SETOR DE ANIMAIS
ANIMAIS – VACAS EM LACTAÇÃO

 Pasto
 Semi – confinamento
 Confinamento
 Piquete
 Sombramento -> 4 a 6m²/vaca
 Natural -> evitar árvores com folhas largas, copa densa e baixa
 Artifical -> telas de polipropileno com 80% de eficiência (sombrites)
Sombras com movimento norte e sul. A melhor sombra é a que você
planejou.
 ????????
 Galpão (Loosing house, Tie stall, Free stall, Compost barn)
 Compost barn, Loose housing -> cama coletiva
 Tie stall -> camas individuais – nunca coloca a vaca direto no concreto,
coloca areia, cama de borracha com palha ou serragem, algo do tipo.
Botar areia e manejar dejetos se torna pior. Plataforma de concreto 5cm
acima do piso, largura suficiente para limpeza. Uma separada da outra
por equipamento metálico, na frente delas tem o comedouro.
 Free stall -> o mais comum é ter linha dupla de camas, uma vaca de
frente para outro vaca, pode ter linha simples, uma vaca somente de
costa e uma tripla. Tem um corredor somente para circulação e outro
para circulação e para as vacas se alimentarem, o corredor primeiro é
sempre mais largo que o corredor de trás. Os bebedouros sempre ficam
na linha de fundo, se tiver comedouro de sal também ficam no corredor
do fundo. É colocado barra de contenção para limitar o quanto a vaca
entra na cama e deita. A frente da cama deve ter espaço livre para a
vaca projetar o corpo na hora de levantar e deitar. Desafios que
podemos ter a falta de espaço para frente da cama, pode ter uma parede
ao invés do espaço, pode formar calos, espessamento e área pelada
porque está forçando demais para sair da cama. Quando a distância da
barra é mais para trás pode ser que os dois pés fiquem para o
carregador, se chegar para frente demais pode aumentar as regiões com
dejetos fecais. O normal é a vaca estar deitada, mas nem sempre é
comum ela estar deitada dependendo do seu projeto. Pode ficar em pé
de diferentes formas, duas mãos na cama e duas pernas no corredor,
pode ser falha no dimensionamento ou no manejo da cama. Não é
normal vaca de dentro do barracão ficar suja, só pode ser porque deitou
no corredor ou a cama está sujo.
Depende do tamanho do animal (raça, ordem de parto) -> dimensões do
corpo do animal.
 Momento para avaliar a ocupação das camas -> 1 hora após ordenha da manhã
 Pega as vacas em pé atoas sem fazer nada e soma, deve ter 85% das vacas
deitadas.
 Compost Barn, Compost bedded pack barn (estábulo com compostagem)
 Área de cama coletiva
 Material orgânico + desejos dos animais
 Compostagem aeróbica -> CO2 + H2O + calor
 Material da cama compost de Barn
 Boa relação C:N (>30:1)
 Tamanho médio (3 – 5 cm comprimento x 2-3 mm espessura)
 Boa capacidade de absorção de água
 Liberação fácil de calor
 Disponibilidade
 Madeira – cavaco (muito grosso), maravalha, serragem e pó de serra (muito
pequeno faz muito pó)
 Casca de café dependendo da época para não estar seca ou não seca, casca de
amendoim, bagaço de cana que hoje em dia é difícil de comprar, mas ter
cuidado com a umidade e com a fermentação. Podemos usar palhada de capim,
soja, desde que seja picada. Se colocar palha grosseira não funciona porque não
irá decompor. Casca de arroz não é bom porque tem sílica que impede a boa
capacidade de absorver água, pode dar feridas entre os dígitos. Então vamos
trabalhar na maioria das vezes com os que vem de madeira, algo regional de
palhada que possa ser processado, se não conseguir processar não utilize.
 Manejo da cama – equipamentos. Escarificador pega de baixo e joga para cima,
mas se começar fica úmida forma torrões e esse equipamento não quebra
precisando de uma enxada rotativa, pode trabalhar somente com ela também
direto. Sempre começa com cama mais alta 30 a 45cm de camada e depois faz
reposição com 5 a cm, 2 a 5 semanas. Precisa fazer revolvimento -:> incorporar
dejetos, aerar, secar. Em épocas com umidade do ar baixa precisa revirar a cama
menos vezes, quando começa a chover e fazer muito calor precisar virar mais
vezes. Pega termômetro tipo espeto, enfia termômetro e mede temperatura em
15cm de profundidade, se tiver entre – 55ºC. A umidade deve ser monitorada,
de 40 a 60%, se tiver muito seca não decompõe a bactéria.
 Não existe corredor, apenas muretinha PÉSSIMA OPÇÃO a vaca não sai da
cama para comer, aumenta compactação e depósito de dejetos, não consegue ser
feito um bom manejo de cama.
 Na pista de alimentação molho somente as vacas que estão se alimentando. Na
pista devo ter ventiladores de alta velocidade e baixo volume.
 Galpão com pressão negativa – fecho barracão e coloco exaustores. Exaustores
em um dos lados e do outro lado placas evaporativas isso é ventilação cruzada,
já se colocar em uma ponta e na outra colocar as placas terei túnel de vento. O
exaustor tem que puxar o ar de fora e levar para dentro, então os exaustores tem
que funcionar toda hora, o que muda são quantos exaustores estão funcionando,
em dias quentes deve estar funcionando o máximo dos exaustores. As placas
servem para resfriar o ar, e entrar no barracão com a temperatura mais baixa do
que a que está fora. Em um dia quente muitos exaustores ligados e muitas
placas funcionando, em dia frio nenhuma placa funcionando e muitos
exaustores ligados. No túnel de vento o delta é maior porque deve percorrer um
melhor caminho então a ambiência nesse é um pouco ruim e o investimento é
menor.
 Compost – não é bom a cruzada por causa da cama, por causa da umidade por
conta das placas funcionando. É bom para as vacas, mas é ruim para manejar a
cama, irá ter que repor mais camas. Essa será a desvantagem de galpão
negativo. A maioria das vacas vão parir dentro do compost e as camas são
contaminadas isso pode ser perigoso para a parição, tem uma discussão se esse
é o melhor caminho, ou se é melhor fazer uma baia de parição.
SETOR DE ALIMENTAÇÃO
Um item extremamente importante é saber fazer projeto de piquete de pastejo. Para isso deve-se
saber qual será piquete que irá trabalhar.
??
PISTA DE ALIMENTAÇÃO
Cocho, trato, sinônimos.
50cm x 100 cm
60% mais espaço entre os animais; 57% menos agressividade durante a alimentação; Acessos ao
cocho após 90 min do fornecimento do alimento -> 24%
Acesso ao cocho > aumenta 1%
Tempo total de alimentação > aumenta 10%
Nos picos de alimentação as vacas vão chegar para comer ao mesmo tempo, os fatores são
fornecer novo trato que é um fator estimulador para as vacas comerem, costuma ser após a
ordenha. Passou alimentação tem um pico de quase 100% das vacas chegando ao cocho, esses
momentos são picos de atividade, são importantes para determinar quanto as vacas comem por
dia. Dar mais que 60% de espaço entre os animais não vai melhorar, se tem todo o conforto, não
vai interferir tanto, será quase o mesmo comportamento.
SILOS PARA ALIMENTOS CONSERVADOS
SETOR DE DEJETOS – COMEÇA AQUI PRÓXIMA AULA
AULA DO DIA 05/09/2023

Descomplicando a mastite
De onde vem o leite?
Do úbere e doa glândula mamária. Na glândula tem apenas 30% do leite produzido então
precisa de uma ordenha eficiente para mandar o restante que está no úbere. Os queratinócitos
está presentes no teto. A hiperqueratose é causada pelo excesso de estímulos de queratinócitos
que atrapalha a saúde da glândula mamaria.
Apojadura do leite? Como ocorre? É a descida do leite do úbere para o teto.
Não é certo oferecer ração na linha de ordenha, tem que o animal ficar em torno de 10 minutos e
não dá tempo dele comer, e se ele está comendo nessa linha é porque está errado. O estimulo
tátil é o mais eficiente quando faz o teste da caneca (condicional). Esse estimulo vai para o
sistema nervoso por sinapses nervosas, chega no hipotálamo, desce em forma de ocitocina e
chega no úbere, o pico leva em torno de 60 a 90 segundos, quando falado de holandeses
podemos esperar até 2 minutos e 30 segundos, menos que isso o leite não apoja bem e mais do
que isso também não.
Bimodalidade – sobre ordenha é o tempo que a teteira fica acoplada. A bimodalidade é a
interrupção ou redução do fluxo de leite depois da remoção do leite da cisterna antes que o leite
alveolar esteja disponível. O tempo da teteira ficar acoplada é de 4 minutos, para que não tenha
hiperqueratose.
A teteira no minuto zero começa a descer o leite e nos 4 minutos já para, e quando se tem uma
vaca com fluxo de leite ruim em 7 minutos de ordenha que acaba e o leite começa a descer em
quase dois minutos.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPOSIÇÃO DO LEITE

 Sazonalidade e manejo nutricional – teor de gordura


 Estágio de lactação – colostro (aumenta gordura, proteína – diminui lactose)
 Variação de acordo com a raça e individualidade de cada animal.
 Mastite: lactose, gordura, proteína e caseína.
No leite de mastite encontramos componentes sanguíneos, porque a inflamação aumenta a
capilaridade do vaso. Então sai células, sai componentes sanguíneos, por conta do aumento de
permeabilidade e diminui lactose porque reduz a energia para produzir leite e aumenta a energia
gasta em mantença;
QUALIDADE DO LEITE NO BRASIL
Conceitos
CCS – contagem de células somáticas – índice de saúde do rebanho. Refere-se ás células do
sistema imune e do epitélio da glândula mamaria das vacas que estão presentes no leite.
CBT – contagem bacteriana total – índice de higiene, limpeza. Avalia a qualidade
microbiológica do leite indicando os níveis de contaminação.
LEGISLAÇÃO
1996 foi criado um programa de qualidade do leite. PNQL (Programa Nacional de Melhoria da
Qualidade do Leite) – Inicio das discussões
Conjunto de medidas visando instituir e consolidas uma Politica Nacional de incentivo à
produção de leite de alta qualidade.
2002: IN 51 definição de parâmetro para CCS (Contagem de células Somáticas) e CBT
(contagem bacteriana total) o CBT é urgente, tem que ser resolvido rápido, o laticínio não é tão
conveniente com o CBT, como é com o CCS.
A partir de 01/07/11 máximo de 100.000 – individual e 300.000 – coletivo, máximo de 400.000.
CBT deve ser menor que 100.
PRINCIPAIS MOTIVOS DO AUMENTO DE CBT

 Higiene nos processos de ordenha


 Limpeza da máquina de ordenha
 Refrigeração e tempo de armazenamento do leite cru
 Surto de mastite por Streptococcus agalactiae
PRINCIPAIS MOTIVOS DO AUMENTO DE CCS

 Mastite subclínica subestimada


 Falhas na prevenção da mastite
 Higiene durante a ordenha (mãos e equipamentos)
 Linha de ordenha
 Pré e pós – dipping
 Acoplagem das teteiras em tetos limpos e secos
 Anotação
 Crônicas
 Tratamentos
LEGISLAÇÃO
2018: IN 76 e 77 estabelecem
O QUE É MASTITE?
Processo inflamatório da glândula mamária. As bactérias entram pelo esfíncter da glândula
mamaria.
Mastite subclínica – a que não vemos.
3 culturas com intervalo de 7 dias porque micro abcessos se encapsulam e o sistema de defesa
não reconhece a aureus.
ROTINA DE ORDENHA
Qual a importância?
S=R+E, satisfação é igual a resultado mais expectativa. A satisfação para a vaca e eficiente para
o ordenhador. Resultado, rápida, gentil e completa. Expectativa detecção de mastite, deficiência
dos tetos, estimulação da vaca.
Caminho da ordenha deve estar limpo.
SECAGEM DOS TETOS
1. 30 segundos pós aplicação do pré-dipping
2. Remover resíduos ed sujeira e de produtos
3. Reduzir deslizamento de teteira
ACOPLAÇÃO DE TETEIRA
1. 90 a 150 segundos após teste da caneca
2. Evitar entrada de ar durante a colocação as teteiras
3. Manter mangueira de leite alinhada (em relação à cabeça da vaca ou entre as pernas)
SOBREORDENHA
1. O fluxo do leite na cisterna é mais baixo do que no fluxo dos alvéolos
2. Afeta saúde da glândula mamaria
Coice, comportamento, tetos com coloração alterada, anel na base do teto, ausência de fluxo de
leite, lembrando que dói e pode ter hiperqueratose.
PÓS-DIPPING
1. Reduzir contaminação da pele dos tetos por patógenos contagiosos
2. Desinfecção do tipo barreira
OBS.: QUANTO MAIS ESPESSO, MENOS CAPILARIDADE, SE FOR UM PRODUTO
VISCOSO NÃO MATA AS BACTÉRIAS PORQUE NÃO ENTRA.
Escolha do produto
1. Homogeneidade do produto
2. Cheiro
3. Viscosidade
4. Irritabilidade da pele das vacas e do ordenhador
CONTROLE E PREVENÇÃO DE MASTITE
Programa de 6 pontos para o controle de mastite

 Manejo de ordenha adequado


 Adequado funcionamento do equipamento da ordenha
 Terapia de vaca seca
 Tratamento imediato de casos clínicos
 Segregação e descarte de vacas crônicas
 Higiene e conforto dos animais
OBJETIVOS DO PROGRAMA
Diminuição das novas infecções
Diminuição da duração dos sinais clínicos
Eliminar casos existentes de mastite clinica
Monitorar saúde da glândula mamaria
TERAPIA DE VACA SECA
Objetivo – eliminar casos de mastite subclínica que ocorreram durante a lactação e prevenir
casos durante o período seco.
Como? Uso de intramámario de vaca seca, selante de tetos, vacinação J5 >> mastite ambiental –
coliformes.
COMO SECAR A VACA?
Abrupta – escolher o dia para secagem do animal
Intermitente – redução do numero de ordenha, para uma ordenha dia durante 7 dias.
Algumas fazendas usam um hormônio velax que seca a vaca, não é recomendado usar porque
pode reduzir o volume de leite na próxima lactação.
SELANTE DE TETOS
Bloquear a comunicação entre ambiente externo e interior da glândula mamaria.
Remover após o parto.
TERAPIA SELETIVA DE VACA SECA
CCS individual < 200.000 células./ml nos 3 ultimos meses antes da secagem, ou seja, para usar
somente selante.
Sem casos clínicos na lactação
CMT ou cultura negativa
PREVENÇÃO DE NOVAS INFECÇÕES NO PERÍODO SECO
Vacinação (Rotatec J5)
Micronutrientes (imunidade): selênio, cobre, zinco.
Vitamina E e A
Uso de selante
Cultura microbiológica pós-parto
Ambiente limpo e seco
Conforto
TRATAMENTO DE MASTITE CLÍNICA
Diagnostico do microrganismo
Tratamento imediato caso não houver diagnostico microbiológico
Lote tratamento – segregação
Respeito à carência dos antibióticos
URGENCIA DE TRATAMENTO
Grau 1 – esperar placa
Grau 2 – esperar placa e anti inflamatorio imediato
Grau 3 – URGENTE. Não dar intramámario, porque mata as bactérias de uma vez e destrói teto.
Isso ocorre porque a E. coli libera a toxina quando morre. Aqui trata IM que não tenha tanta
afinidade pela intramamária.
QUANDO CONSIDERAR NÃO TRATAR O ANIMAL?
Casos de mastite clinica grau 1 e 2: agente não responde ao tratamento (Mycoplasma,
prototheca, levedura, nocardia, serratia.
+ 3 casos clínicos no mesmo teto, na mesma lactação
Outras doenças crônicas associadas
O que fazer? Segregar, isolar o quarto mamário, secar antecipadamente.
Cuidado com secagem antecipada, tem que ter até 100 dias de gestação.
EVOLUIR – Rua silva guerra, 301, casa 103, centro, CEP 38700-176. Patos de Minas – MG.
contato@evoluirsaudedoleite.com.br
NETWORK – fazer
AULA 19/09/2023 –
SISTEMAS DE ALEITAMENTO
Individual
Coletivo – nesse tipo de sistema não conseguimos fazer o controle.
AULA DO DIA 26/09/2023
ESTRUTURA E FUNÇÃO DA GLÂNDULA MAMÁRIA
GLÂNDULA MAMÁRIA
Cada citação afirma uma coisa. Glândula sudorípara ou sebácea modificada e especializada.
Secretam leite.
Ruminantes se localiza na região ventral do abdômen, próxima a entrada da pelve, na região
inguinal.
São 4 glândulas independentes, não existem comunicações entre elas, por exemplo, 1 pode ter
mastite e as outros 3 saudáveis. Os quartos são separados pelo ligamento suspensório medial,
quando esse ligamento é forte o úbere se mantem aderido a vaca, quando não é tão forte fica
pendurado. Quartos posteriores, a literatura diz que produz mais leite do que os anteriores.
ANATOMIA E ESTRUTURA
Sustentação do úbere – pele, fina camada de tecido conjuntivo, ??????? quanto mais evidente
sulco mais forte é o ligamento da vaca. O peso do úbere aumentado pode ser mastite.
Depois da ordenha úbere dissecado suspenso pelo ligamento suspensório medial vai estar mais
centralizado.
O ligamento pode relaxar ou romper.
Artéria aorta bifurca na pelve em interna e externa. Artéria ilíaca externa – artéria pudenda
externa – artérias mamárias (cranial e caudal) – arteríolas e capilares. Artéria ilíaca interna –
artéria perineal.
Fluxo de sangue – aumenta 2 a 6x após parto.

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