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Sistemas de produção
de leite
Raça mais selecionada para leite – holandês
1º passo dentro do sistema de leite tem que ser definir o seu sistema de produção de leite e
depois ver as opções de raças que se adaptam naquele sistema.
Não existe o melhor sistema, existe o mais adequado para aquela situação.
Taxa de lotação: fazenda com lotação média por ano, 1 vaca por hectare, é uma fazenda
extensiva, mas fica no norte de minas, terra de baixa qualidade, mal distribuída, então é
intensiva.
Intensificar é explorar o que você tem.
TIPOS DE SISTEMAS
Antigamente: tipos de sistema vs condição determinante
Extensivo – pasto
Semi – intensivo – pasto + suplemento
Intensivo – alimento no cocho
Atualmente: tipos de sistema vs condição determinante
SETOR DE ANIMAIS
ANIMAIS – VACAS EM LACTAÇÃO
Pasto
Semi – confinamento
Confinamento
Piquete
Sombramento -> 4 a 6m²/vaca
Natural -> evitar árvores com folhas largas, copa densa e baixa
Artifical -> telas de polipropileno com 80% de eficiência (sombrites)
Sombras com movimento norte e sul. A melhor sombra é a que você
planejou.
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Galpão (Loosing house, Tie stall, Free stall, Compost barn)
Compost barn, Loose housing -> cama coletiva
Tie stall -> camas individuais – nunca coloca a vaca direto no concreto,
coloca areia, cama de borracha com palha ou serragem, algo do tipo.
Botar areia e manejar dejetos se torna pior. Plataforma de concreto 5cm
acima do piso, largura suficiente para limpeza. Uma separada da outra
por equipamento metálico, na frente delas tem o comedouro.
Free stall -> o mais comum é ter linha dupla de camas, uma vaca de
frente para outro vaca, pode ter linha simples, uma vaca somente de
costa e uma tripla. Tem um corredor somente para circulação e outro
para circulação e para as vacas se alimentarem, o corredor primeiro é
sempre mais largo que o corredor de trás. Os bebedouros sempre ficam
na linha de fundo, se tiver comedouro de sal também ficam no corredor
do fundo. É colocado barra de contenção para limitar o quanto a vaca
entra na cama e deita. A frente da cama deve ter espaço livre para a
vaca projetar o corpo na hora de levantar e deitar. Desafios que
podemos ter a falta de espaço para frente da cama, pode ter uma parede
ao invés do espaço, pode formar calos, espessamento e área pelada
porque está forçando demais para sair da cama. Quando a distância da
barra é mais para trás pode ser que os dois pés fiquem para o
carregador, se chegar para frente demais pode aumentar as regiões com
dejetos fecais. O normal é a vaca estar deitada, mas nem sempre é
comum ela estar deitada dependendo do seu projeto. Pode ficar em pé
de diferentes formas, duas mãos na cama e duas pernas no corredor,
pode ser falha no dimensionamento ou no manejo da cama. Não é
normal vaca de dentro do barracão ficar suja, só pode ser porque deitou
no corredor ou a cama está sujo.
Depende do tamanho do animal (raça, ordem de parto) -> dimensões do
corpo do animal.
Momento para avaliar a ocupação das camas -> 1 hora após ordenha da manhã
Pega as vacas em pé atoas sem fazer nada e soma, deve ter 85% das vacas
deitadas.
Compost Barn, Compost bedded pack barn (estábulo com compostagem)
Área de cama coletiva
Material orgânico + desejos dos animais
Compostagem aeróbica -> CO2 + H2O + calor
Material da cama compost de Barn
Boa relação C:N (>30:1)
Tamanho médio (3 – 5 cm comprimento x 2-3 mm espessura)
Boa capacidade de absorção de água
Liberação fácil de calor
Disponibilidade
Madeira – cavaco (muito grosso), maravalha, serragem e pó de serra (muito
pequeno faz muito pó)
Casca de café dependendo da época para não estar seca ou não seca, casca de
amendoim, bagaço de cana que hoje em dia é difícil de comprar, mas ter
cuidado com a umidade e com a fermentação. Podemos usar palhada de capim,
soja, desde que seja picada. Se colocar palha grosseira não funciona porque não
irá decompor. Casca de arroz não é bom porque tem sílica que impede a boa
capacidade de absorver água, pode dar feridas entre os dígitos. Então vamos
trabalhar na maioria das vezes com os que vem de madeira, algo regional de
palhada que possa ser processado, se não conseguir processar não utilize.
Manejo da cama – equipamentos. Escarificador pega de baixo e joga para cima,
mas se começar fica úmida forma torrões e esse equipamento não quebra
precisando de uma enxada rotativa, pode trabalhar somente com ela também
direto. Sempre começa com cama mais alta 30 a 45cm de camada e depois faz
reposição com 5 a cm, 2 a 5 semanas. Precisa fazer revolvimento -:> incorporar
dejetos, aerar, secar. Em épocas com umidade do ar baixa precisa revirar a cama
menos vezes, quando começa a chover e fazer muito calor precisar virar mais
vezes. Pega termômetro tipo espeto, enfia termômetro e mede temperatura em
15cm de profundidade, se tiver entre – 55ºC. A umidade deve ser monitorada,
de 40 a 60%, se tiver muito seca não decompõe a bactéria.
Não existe corredor, apenas muretinha PÉSSIMA OPÇÃO a vaca não sai da
cama para comer, aumenta compactação e depósito de dejetos, não consegue ser
feito um bom manejo de cama.
Na pista de alimentação molho somente as vacas que estão se alimentando. Na
pista devo ter ventiladores de alta velocidade e baixo volume.
Galpão com pressão negativa – fecho barracão e coloco exaustores. Exaustores
em um dos lados e do outro lado placas evaporativas isso é ventilação cruzada,
já se colocar em uma ponta e na outra colocar as placas terei túnel de vento. O
exaustor tem que puxar o ar de fora e levar para dentro, então os exaustores tem
que funcionar toda hora, o que muda são quantos exaustores estão funcionando,
em dias quentes deve estar funcionando o máximo dos exaustores. As placas
servem para resfriar o ar, e entrar no barracão com a temperatura mais baixa do
que a que está fora. Em um dia quente muitos exaustores ligados e muitas
placas funcionando, em dia frio nenhuma placa funcionando e muitos
exaustores ligados. No túnel de vento o delta é maior porque deve percorrer um
melhor caminho então a ambiência nesse é um pouco ruim e o investimento é
menor.
Compost – não é bom a cruzada por causa da cama, por causa da umidade por
conta das placas funcionando. É bom para as vacas, mas é ruim para manejar a
cama, irá ter que repor mais camas. Essa será a desvantagem de galpão
negativo. A maioria das vacas vão parir dentro do compost e as camas são
contaminadas isso pode ser perigoso para a parição, tem uma discussão se esse
é o melhor caminho, ou se é melhor fazer uma baia de parição.
SETOR DE ALIMENTAÇÃO
Um item extremamente importante é saber fazer projeto de piquete de pastejo. Para isso deve-se
saber qual será piquete que irá trabalhar.
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PISTA DE ALIMENTAÇÃO
Cocho, trato, sinônimos.
50cm x 100 cm
60% mais espaço entre os animais; 57% menos agressividade durante a alimentação; Acessos ao
cocho após 90 min do fornecimento do alimento -> 24%
Acesso ao cocho > aumenta 1%
Tempo total de alimentação > aumenta 10%
Nos picos de alimentação as vacas vão chegar para comer ao mesmo tempo, os fatores são
fornecer novo trato que é um fator estimulador para as vacas comerem, costuma ser após a
ordenha. Passou alimentação tem um pico de quase 100% das vacas chegando ao cocho, esses
momentos são picos de atividade, são importantes para determinar quanto as vacas comem por
dia. Dar mais que 60% de espaço entre os animais não vai melhorar, se tem todo o conforto, não
vai interferir tanto, será quase o mesmo comportamento.
SILOS PARA ALIMENTOS CONSERVADOS
SETOR DE DEJETOS – COMEÇA AQUI PRÓXIMA AULA
AULA DO DIA 05/09/2023
Descomplicando a mastite
De onde vem o leite?
Do úbere e doa glândula mamária. Na glândula tem apenas 30% do leite produzido então
precisa de uma ordenha eficiente para mandar o restante que está no úbere. Os queratinócitos
está presentes no teto. A hiperqueratose é causada pelo excesso de estímulos de queratinócitos
que atrapalha a saúde da glândula mamaria.
Apojadura do leite? Como ocorre? É a descida do leite do úbere para o teto.
Não é certo oferecer ração na linha de ordenha, tem que o animal ficar em torno de 10 minutos e
não dá tempo dele comer, e se ele está comendo nessa linha é porque está errado. O estimulo
tátil é o mais eficiente quando faz o teste da caneca (condicional). Esse estimulo vai para o
sistema nervoso por sinapses nervosas, chega no hipotálamo, desce em forma de ocitocina e
chega no úbere, o pico leva em torno de 60 a 90 segundos, quando falado de holandeses
podemos esperar até 2 minutos e 30 segundos, menos que isso o leite não apoja bem e mais do
que isso também não.
Bimodalidade – sobre ordenha é o tempo que a teteira fica acoplada. A bimodalidade é a
interrupção ou redução do fluxo de leite depois da remoção do leite da cisterna antes que o leite
alveolar esteja disponível. O tempo da teteira ficar acoplada é de 4 minutos, para que não tenha
hiperqueratose.
A teteira no minuto zero começa a descer o leite e nos 4 minutos já para, e quando se tem uma
vaca com fluxo de leite ruim em 7 minutos de ordenha que acaba e o leite começa a descer em
quase dois minutos.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPOSIÇÃO DO LEITE