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Curiosidades:
- Não possuem glând. sudoríparas -> perdem calor por condução, encostam nas
paredes e gostam de água.
Mercado Mundial:
- Concentração de criação: Sul (RS, SC, PR), Centro-Oeste (MT), Sudeste (MG, SP)
(contexto histórico europeu, em especial Sul).
- 77,5% para mercado interno, e 22,5% para exportação.
- Consumidores de carne suína mundial: China > União Européia > EUA > Rússia >
Brasil.
- Maiores Produtores mundiais: China > União Européia > EUA > Brasil > Rússia.
- Maiores Exportadores: União Européia > EUA > Canadá > Brasil.
- Maiores Importadores: China > Japão > México > Reino Unido > Coréia.
- Produtos exportados: Carne, miúdos, gorduras, salgados, tripas e caudas, carcaças.
Aspecto Brasi:
- 4º maior rebanho mundial.
- 4º maior produtor.
- 4º maior exportador.
- Carne de boa qualidade e menor custo.
- Baixo consumo per capita.
Principais destinos de Importação: China > Hong Kong > Filipinas > Chile > Singapura.
Sistemas de produção:
- Independente: Produtor realiza tudo, confecciona ração, vende, trasporta,
responsável por todas as fases de criação.
- Cooperados: Produtores que se unem e cada um é responsável por 1 parte do
processo.
- Integrado: Empresa oferece mão de obra especializada, transporte, ração, genética
(sêmen) - Produtor faz o manejo, instalações, tratamento de resíduos. 3 divisões dos
produtores:
● UPL: Leitões.
● UTs: Terminadores.
● CC: Ciclo completo.
Custos da produção:
- Alimento Milho e farelo de soja (70%) -> muito caro.
- Instalações / equipamentos / bom manejo de higiene / manejo de dejetos.
- Mão de obra especializada.
- Elevada mortalidade embrionária 20 - 35%.
- Diesel.
- Energia elétrica.
- Embalagens.
Vantagens da suinocultura:
- Grande assimilação de alimentos.
- Mercado fácil.
- Reversão rápida de capital.
- Pequena área para produção.
- Bom rendimento de carcaça.
Fatores que afetam o consumo: Mentalidade de carne "gorda", suja, e de difícil preparo ->
mentalidade de algumas regiões do Brasil.
Nomenclatura:
- Macho > de 1 ano: Cachaço, varão.
- Fêmea > de 1 ano: Matriz, criadeira.
- Machos e Fêmeas até 2 meses: Leitão, leitoa, bácaro.
- Machos e Fêmeas entre 2 - 8 meses: Marrote e marrã.
- Macho jovem castrado: Capadote.
- Macho adulto castrado: Capado.
- Animais em terminação 105 - 140 dias: Cevado.
Longevidade:
- Animais de produção: 5 meses.
- Matrizes: 3 anos.
- Cachaço: 2 anos.
Prolificidade: 11 leitões/parto.
Rendimento de carcaça: 70 - 80%.
TERMORREGULAÇÃO:
- Leitões ao nascerem perdem 2 - 7ºC -> Termorregulação começa a funcionar
apenas a partir do 2º dia de vida.
- Animais ofegantes = acima da termorregularidade.
- Leitões = sensíveis ao frio.
- Adultos = sensíveis ao calor.
● TºC ideal para leitões ao nascerem: 30 - 32ºC.
● TºC ideal para leitões na creche: 24 - 28ºC.
● TºC ideal para suínos em cresc.: 18 - 20ºC.
● TºC ideal para adultos e suínos em terminação: 15 - 18ºC.
MELHORAMENTO GENÉTICO:
Fenótipo: 11mm de espessura de toucinho / 146 dias para atingir 90Kg / 95Kg da carcaça.
Genótipo: Linhas sintéticas, mestiças, raças puras.
-> Suínos de raça pura (normalmente homozigotos para alelos) = obtém pela endogamia.
CLASSIFICAÇÃO DE RAÇAS:
- Tipo de perfil fronto-nasal: Cóncavo, Retilíneo, Subconcavo.
- Pelagem: Cor única (branca, vermelha, preta) ≠ Composta: Branca com manchas
pretas, Preta com manchas brancas.
- Orelha: Asiática, Ibérica, Céltica.
LINHAGENS: Grupo de animais selecionados para maior expressão de certas
características.
Ex: Large White: Marerick -> Maior taxa de cresc. diário.
OBJ DO MELHORAMENTO:
- Melhorias na saúde (resistência de doenças), diminuir problemas genéticas,
melhorar qualidade da carne (controlar % de gordura do toucinho e colesterol),
aumentar prolificidade.
MATRIZES IDEAIS:
- Resistentes a doenças.
- Dóceis para manejo.
- Bons aprumos e cascos.
- Longevidade (para 7 ou + leitegadas).
- Alta prolificidade.
- Menor variação de peso dos leitões.
- Menor mortalidade pré e pós desmame.
ANIMAL IDEAL:
- Boa eficiência alimentar.
- Alta taxa de cresc., rendimento de carcaça.
- Qualidade de carcaça, cascos, aprumo.
- Alta resistência contra doenças.
CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA:
- Peso ao nascer tem elevada herdabilidade (h2) = vigor e potencial dos leitões.
- Peso da leitegada ao desmame (alta h2).
- Capacidade materna -> rápido aumento de peso para abate.
- Ganho de peso da desmama - abate (alta h2).
Carne magra: Menor espessura do toucinho (alta h2) + carcaça maior -> correlação positiva.
● Selecionar para espessura de toucinho para ter ganho em tamanho de carcaça =
SELEÇÃO INDIRETA.
● Problema que ao selecionar para menor espessura de toucinho, ocorre menor
deposição de gordura intramuscular; Alternativa -> Usar Duroc.
Linhagens:
● Materna: Foco em nº de leitões, leite, habilidade materna (Landrace, Large White,
Wessex).
● Paterna: Foco em aprumos, qualidade de carcaça, ganho de peso, conversão
alimentar (Landrace, Large White, Duroc, Hampshire, Peitran).
LANDRACE: Pelo curto branco, perfil fronto-nasal retilíneo ou subconcavo, orelhas célticas.
- Origem: Dinamarca.
- Alta variabilidade genética.
- Melhor escolha para Linhagem Materna (melhor raça para nº de leitões, e peso dos
leitões), mas pode ser usada em Paterna também.
- 6 - 8 pares de tetos.
- Bem adaptado.
- Alta habilidade materna, muito leite, precoce, menor deposição de gordura, alta
eficiência alimentar, grande área de lombo, pernis de boa conformação.
- Fêmeas Universais: Landrace (materna) x Large White (paterna).
CRUZAMENTOS:
Ex de linhagens comerciais:
1) Embrapa MS-58: 1990; Aumento da % de carne da carcaça: Pietran 62,5% +
18,75% Duroc + 18,75% Hampshire.
2) Embrapa MS-60: Eliminação do gene halotano e animais + pesados.
Ex de empresas:
1) Agroceres, Topigs, Choice Genetics, DB, Topgen.
LOCALIZAÇÃO DOS SÍTIOS: Ciclo completo todas as fases da produção (chegada das
leitoas - reprodução - até terminação).
- Sistema de 2 Sítios: 1º Matrizes (reprodução, maternidade, creche) + 2º Terminação.
- Sistema 3 Sítios: 1º Reprodução, maternidade + 2º Creche + 3ºTerminação.
- Sistema 4 Sítios: 1º Reprodução, maternidade + 2º Creche + 3ºTerminação + 4º
Leitoas de reposição.
● Cobrição -> Maternidade -> Creche -> Crescimento -> Terminação -> Pós
terminação.
OBS: Sist. de cama possui chão de terra compactada e edificações abertas ->
compostagem aeróbica (menos amônia e odores); mexer cama (entrar O2) nas áreas sujas
semanalmente e total entre lotes (nº máx de 4 lotes), para aumento de evaporação (manual
ou mecanizada). 1º Lote sempre tem maior fermentação.
OBS: 20% da baia sendo leito de concreto para bebedouros, comedouros. E os outros 80%
de chão batido + cama. 3m de pé direito (ajuda na ventilação), telhas de barro, beirais
maiores (prolongação do telhado), árvores ao redor para evitar incidência direta do sol.
OBS: Camas profundas (1m) geram mais calor devido a maior fermentação (ideal para
locais frios). Para regiões mais quentes, cama de 0,2 - 0,4m.
OBS: Função das gramíneas: Animais poderem chafurdar, fuçar, pisoteio. PORÉM, pode
gerar compactação / degradação do solo; escolher gramínea de cresc. agressivo e
resistentes ao pisoteio (grama missionária, forquilha, tifton, estrela roxa) + pastoreio rotativo
(4 - 6 piquetes para rotacionar) + introduzir animais após enraizamento profundo.
OBS: Movimentar com frequência as posições de bebedouro, abrigos, cabanas -> evitar
acúmulo de lama e degradação do solo.
-> MANEJO DE LEITOAS NO SISCAL: Próx. aos machos.
-> COBERTURAS sempre nos piquetes dos machos.
-> FÊMEAS PRENHAS em piquetes de gestação.
MATERIAL PARA PIQUETES: Cercas elétricas, arame galvanizado, malha ⅘ -> roçar área
das cercas para melhor visualização e evitar curto circuito.
BEBEDOUROS: Vaso comunicante com a baia, enterrado para manter água fresca.
COMEDOURO: Leve e resistente (na maternidade semi automático).
CABANA: Alojar e proteger contra tempo; NÃO usar chapa metálica! Pode ser de palha,
madeira.
ABRIGOS INDIVIDUAIS: Matrizes com leitões = Barras que evitam o esmagamento no
interior do abrigo.
INSTALAÇÕES E AMBIÊNCIA:
Instalações: Conjunto de prédios que o criador deve possuir para racionalizar a criação de
suínos.
-> Escritório, silos, embarcadouro, banho pré natal, quarentenário, armazenagem,
reposição, crescimento, terminação, pré cobrição, cobrição, maternidade, creche.
ESTRUTURA (COBRIÇÃO):
- Acesso aos piquetes.
- Maior cuidado sanitário (vermes).
- Paredes laterais.
GALPÃO:
1) Localização: Espaço para instalações e futuras expansões.
2) Circulação de vento, levar em consideração a direção do vento e evitar barreiras.
3) Declividade.
4) Afastamento entre instalações.
5) Distância de rodovias e vizinhos.
6) Leste-Oeste (nascimento e por do sol). Sol na face Norte = incidência no interior do
galpão (no inverno o sol bate mais na face Norte).
7) Largura, quanto + frio, > conforto térmico.
8) Pé direito quanto mais alto melhor a ventilação 3,5m, e menor energia radiante sob
os animais.
9) Cobertura com forro e telhado para absorção de radiação solar e menor emissão de
radiação para animais; telha de cerâmica pintar de branco, 30º inclinado, lanternin
(tela de arame -> função de troca de ar com o forro).
10) Área circulante com grama -> maior absorção de radiação solar, auxilia no controle
de poeira, água e barro.
11) Ventiladores (convecção forçada), micropulverizadores (troca de calor por
evaporação, usar em locais de baixa umidade relativa do ar).
12) Cortinas para manejo dos dias frios e quentes.
13) Aquecedores.
14) Nebulizadores -> troca de calor.
15) Lâmpada de secagem.
MANEJO NA MATERNIDADE: 1º Limpeza, piso vazado e elevado, manter seco para reduzir
incidência de diarréia. Sempre deve ser um ambiente CALMO-> O estresse eleva índices
de metrites, mastites, agalaxia = (MMA) + comportamentos anormais no parto;
rejeição do leitão. Práticas: Conversas tranquilas, toque gentil, acompanhar e acalmar
primíparas.
PARTO: Parto dura de 1-3h, trabalho de parto 4-6h, com intervalo de 10-15min / leitão. No
1º dia de vida, ocorrem 5 - 10% de mortalidade e 70% de mortalidade pré-desmame até 7
dias (esmagamento e inanição). Distocias, o estresse pode aumentar o tempo mais de 12h.
Sinais: Senta / deita, inquietude, não se alimenta, flacidez abdominal, vocalização, edema
de vulva, edema de mamas.
CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO:
- Crescimento 70-110 dias -> peso médio de 55kg.
- Terminação 110-140 dias -> peso médio de 100kg.
- Pós terminação 130-140 -> peso médio de 120kg.
ESTRUTURA:
- Piso totalmente / parcialmente (+ utilizado) ripado, cama sobreposta, lâmina da água
(o pior, animais defecam e ocorre transmissão de doenças).
- 18ºC temperatura confortável.
- Água a vontade, e ração a vontade até 60 - 80kg, > que 80kg restringir.
- Cortina, ventilador, forro, pé direito alto, telha de barro, árvores…
LIMPEZA:
- Seca: Vassoura + pá.
- Jato de alta pressão.
SAÍDA DOS ANIMAIS: Lotes: Animais uniformes das mesmas baias. 145-155 dias.
- Retirada da ração 12h antes.
- Horas frescas do dia + calma.
BEM ESTAR: Tratar com cuidado, respeitar senciência dos animais, ética e melhora
da qualidade dos produtos.
-> Público europeu exigente.
OBS: Baixo bem estar pode ser custoso, se é ruim pro animal, reflete na qualidade
de carcaça.
Ex: Substrato para camas, cordas, correntes, deformantes, brinquedos comestíveis, feno =
reduz estresse, estimulam a investigação.
Ex: Sons e aromas, ex de lavanda (forma não invasiva)
FATORES A CONSIDERAR:
- Dispor de ambiente que corresponda a necessidade de exercícios pelo animal.
- Custo X Benefício.
- Evitar manejos com mutilação -> repensar.
- Equilíbrio Bem Estar X Sustentabilidade.
- Economia.
- Higiene.
TÉCNICAS DE BEM ESTAR: Movimentação dos animais: troca de local, cio, coleta de
sêmen, embarco e descarte, desembarque, reposição e desmame -> feitos com calma, sem
gritar + uso de tábuas de manejo (4-5 animais por vez).
- Leitões transportados da maternidade em carrinhos.
- Treinamento de funcionários.
- Ausência de perigos ou distrações.
MANEJO REPRODUTIVO:
Puberdade: Animais fisiologicamente prontos para reprodução, mas não prontos fisicamente
(5-6 meses):
- Fêmeas 1º cio.
- Machos produção de sptz.
GENÉTICA:
- Raças menores são + precoces.
- Endogamia ocorre atraso.
- Cruzamento antecipa.
CLIMA:
- Clima quente atrasa.
- Fotoperíodo de 17 - 18h luz.
AMBIENTE:
- Fêmeas isolada atrasam.
- Fêmeas baia coletiva com apresentação de macho são mais precoces.
CIO: Ideal cruzar no 3º cio, útero maior. Pico de ovulação no 5º e 6º cio. Novas / velhas pior
eficiência reprodutiva -> reposição de 30 - 50% / ano. Endogamia leva a menor taxa de
ovulação, melhor desempenho em híbridos. Obesas menores índices de ovulação.
Inseminar 12h após identificação do cio.
- Ciclo dura 21 dias.
- Proestro: 2 dias, edema e hiperemia de vulva.
- Estro: Receptividade; 2-3 dias (estradiol) -> folículos maduros se rompem =
ovulação. Vulva entumecida, micção frequente, grunhidos, mov. das orelhas.
- Metaestro: Fase pós ovulatória, 2 dias, forma CL, NÃO aceita monta.
- Diestro: Fase luteínica, 14 dias, CL (P4).
- Anestro: Persistência de CL, baixo FSH -> Descarte.
- Fase folicular 7 dias.
- Fase luteínica 14 dias.
SINCRONIZAÇÃO DE CIOS: Agrupar fêmeas que serão cobertas na mesma época ->
racionalizar mão de obra: ALL IN / ALL OUT.
- Método de desmama em grupo: Desmame 28 dias, cio na 1º semana.
- Retirada da leitegada nos 21 dias por um período de 12h = estresse das matrizes =
desequilíbrio hormonal = Cio.
IDENTIFICAÇÃO DE CIO: Deve ser feito na manhã ou tarde -> intervalo de 12h (8h30 / 10h
- 15h30 / 16h45); Necessário RTH e RTM para inseminar (2-4 coberturas), inseminar 12h
após identificação do cio.
IA: Instalações:
- Alojamento dos animais.
- Sala de pré-coleta (anexa a sala de coleta)-> higienização do prepúcio, evitar
transferência de microorganismo e resquícios de urina.
- Sala de coleta (próxima ao laboratório)-> piso seco, tapete antiderrapante,
manequim.
- Laboratório (com janelinha)-> Microscópio, estufa e banho maria -> análise do
sêmen.
TREINAMENTO DOS MACHOS: Iniciar em idade púbere (6 meses), pode usar couro no
manequim, e urina de fêmeas no cio para estimular.
- Apresentar por 10min.
MATERIAL PARA COLETA: Copo com tampa, gaze para reter fração gel (3º fase do
ejaculado), e suporte com isolante térmico (32 - 35ºC).
COMPOSIÇÃO ESPERMÁTICA:
1) Pré espermática: Descarte-> Secreção de glândulas uretrais / translúcida -> função
de limpar a uretra (10-25ml).
2) Espermática ou intermediária: Rica em sptz, leitosa, vem da vesícula seminal.
INSEMINAÇÃO:
1) Lavar vulva com água e sabão.
2) Pipeta entra de baixo para cima, giro anti horário de 45º para acertar a cérvix,
umedecer com sêmen.
3) Adaptar frasco na pipeta e deixar por 10min.
MONTA NATURAL: Levar fêmea na baia do macho, 1x ao dia por 5 dias ou 2x ao dia com
intervalo de 6-8h.
- Monta nas horas mais frescas.
- Cuidado com proporção de tamanho de ambos.
- Risco de lesão nos cascos.
-> Palpação retal: Artéria uterina média; 90% certeza 30-60 dias de gestação.
-> Ultrassom: 25 dias -> pulsação fetal / 30 dias -> líquidos fetais.
-> Abaulamento do abdômen, e movimentos fetais (8 semanas).
-> Método indireto -> retorno ao cio (21 dias após cobertura).
MANEJO DO ABATE: Abate humanitário, técnicas que priorizam o bem estar do embarque
até a sangria.
-> Produtos do abatedouro: Carne (músculos), gordura, vísceras, sangue, chifres, cascos.
INSENSIBILIZAÇÃO -> Visa animal inconsciente de modo que não sinta dor. Métodos:
1) Percussivo Penetrativo: Dardo de pistola de pressão, atinge cérebro.
2) Percussivo não penetrativo: Concussão com o impacto, sem penetração.
OBS: Métodos para abate de emergência!
3) Método da atmosfera controlada (CO2).
4) Método Elétrico (15s de dessensibilização) -> Eletronarcose = inconsciência
instantânea e indolor através da epilepsia que evita atv cerebral devido a
despolarização das células neuronais (alta voltagem e baixa amperagem que
atravesse o cérebro) -> animais contidos no restrainer (calha em V, com fundo
escuro vazado).
- Método dos 3 pontos -> Irreversível -> 1 no coração.
- Método dos 2 pontos -> Reversível.
● Fase tônica (fazer sangria): 10-20s perda da consciência, músculos
contraem, ausência de movimentos respiratórios no flanco e focinho,
pupila em midríase (dilatada), ausência de reflexo corneal, sem dor!
Final de fase tônica sobrepõe a clônica.
● Fase clônica: 15-45s pedaleio involuntário, ausência de reflexo
corneal, relaxamento gradual -> retorno a consciência gradual.
MODIFICAÇÕES POST MORTEM: Rigor mortis; músculo vira carne, ocorre queda do pH
lentamente (glicogênio vira ácido lático).
DESCLASSIFICAÇÃO DE CARCAÇA:
- PSE (pálida, mole, úmida) -> após cozimento fica seca, dura e sem sabor: Estresse
intenso de curta duração, queda BRUSCA de pH. Glicose anaeróbia, aumento
rápido de temperatura = desnaturação proteica e perda de água.
- DFD (Seca, escura): Causa animais cansados, estresse crônico. Usaram reservas
de glicogênio, baixa produção de ácido lático, pH final é alto. Retém + água, menor
vida de prateleira, menor aceitação do consumidor, menos atratividade de cor e
textura, menor perda de água por exsudação.
IMPORTÂNCIA: Animais doentes dão menos lucro, devido ao peso da leitegada, custo com
remédios / veterinário, morte. Animais doente ficam + tempo nas instalações (consumo de
ração, custo de mão de obra, menor qualidade de carcaças).
BARREIRAS SANITÁRIAS:
1) Portão, e cercas -> evitar tráfego humano.
2) Avisos proibindo entrada.
3) Telar granja.
4) Quebra ventos: Eucalipto ou Pinus.
5) Cercas perimetrais entre galpões e núcleo.
6) Escritório na entrada, mais distante possível dos galpões.
7) Restrição de acesso; uso de pedilúvio (Cal ou solução hiperclorada)-> Funcionários
proibidos de criar suínos, banho na entrada e saída + EPIs + proibido transitar entre
setores, registro de visitas, exames de rotina nos funcionários, esperar 72h para
visitar ≠ granjas.
8) Estacionamento exterior, para veículos que precisam entrar = rodolúvio (piscina +
jatos, roda precisa dar 360º, ⅓ submersa), e no uso interno, veículos da
propriedade.
9) Veículos lavados e desinfetados.
10) Quarentenário para animais novos e adaptação (3 semanas) + certificado GRSC +
fontes idôneas.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO:
- Limpeza seca (retirada mecânica de sujeira, uso de pá e vassoura), restos orgânicos
podem proteger os microrganismos e evitar a ação dos desinfetantes.
- Limpeza úmida (água sob pressão com detergente, 3h após saída dos animais) ->
quente é melhor para remover gordura.
- Desinfecção (dia seguinte das limpezas seca e úmida) -> uso de desinfetante
(produto capaz de eliminar microrganismos em todos os estágios de vida), sob
superfície seca.
- Vassoura de fogo.
- Fumigação: Desinfecção feita em materiais que não pode lavar.
- Vazio sanitário, mín de 5 dias.
PODE aplicar dejetos como adubo: melhorias físicas, químicas e biológicas do solo, MAS:
EXCESSO DE MATÉRIA ORGÂNICA: Intoxicação das plantas!
- H2S + H2O = Chuva ácida.
- Metano -> Efeito estufa.
MANEJO DE DEJETOS -> Sistemas de confinamento possuem elevado potencial poluidor!
Precisa de tratamento de efluentes:
- Mão de obra.
- Custo.
- Confiabilidade.
- Legislação.
- Área.
- Operacionalidade.
- Potencial de poluição.
GASES (metano, dióxido de carbono, sulfeto de hidrogênio e amônia -> mau cheiro):
- Prejuízo para vias respiratórias.
- Chuva ácida.
- Aquecimento global.
DECANTAÇÃO:
- Lodo -> estrumeira (120 dias) / fertilizante (lavoura) -> rico em fósforo e nitrogênio.
- Líquido -> rico em potássio e nitrogênio amoniacal.
ESTERQUEIRAS: Depósito de volume de dejetos líquidos -> 4-6 meses, carga diária,
fermentação anaeróbica. Construção em forma retangular / circular (alvenaria, pedra,
lona) -> vantagens: fácil construção, fermentação = fertilizante.