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BRAGANÇA PAULISTA
2023
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE BRAGANÇA PAULISTA
BRAGANÇA PAULISTA
2023
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SUMÁRIO:
1. CULICÍDEOS……………………………………………………………...04
2. CICLO DE VIDA…………………………………………………………..04
4. CONTROLE………………………………………………………………..10
4.1 MECÂNICO………………………………………………………………10
4.2 BIOLÓGICO……………………………………………………………...10
4.3 QUÍMICO…………………………………………………………………10
5. REFERÊNCIAS……………………………………………………………11
BRAGANÇA PAULISTA
2023
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1. CULICÍDEOS
Por serem holometábolos passam pelas fases ou estágios: ovo, larva (dividido em quatro
estádios), pupa e adulto. Os quais podem ser aplicados modos diferentes de controle
conforme a fase do inseto.
2. CICLO DE VIDA
Os culicídeos passam por 4 fases de vida, e sua longevidade varia conforme a espécie:
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A primeira fase é a de ovo, a qual os insetos dependem de regiões com águas parada para
deposição. Os ovos são de contorno elíptico ou ovóide e são depositados isoladamente ou em
conjuntos com os elementos aglutinados e que recebem o nome de jangadas, em média com
um nº de 150 - 200 ovos por fêmea.
O Aedes em especial, os ovos sofrem eclosão 30min após entrarem em contato com a água
(ovos botados não diretamente na água, mas sim nas beiras do local com água).
Figura 2: Larvas respirando pelo sifão na superfície da água. Fonte: Apostila do Curso de
Identificação de Culicídeos de Importância Médica. Governo do Estado do MS.
A terceira fase é a de pupa, onde o sifão respiratório passa ser chamado de trombeta. Por fim,
evoluí para a última fase, de mosquito.
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Figura 3: Tabela com gênero, espécie, e principais doenças transmitidas. Fonte: Apostila do
Curso de Identificação de Culicídeos de Importância Médica. Governo do Estado do MS.
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marcações no dorso do tórax, nas quais, Aedes aegypti possui marcação em forma de lira, e
Aedes albopictus possui linha reta longitudinal:
Figura 4: Aedes aegypti na porção direita, e Aedes albopictus na porção esquerda. Fonte:
UNIVERSITY OF FLORIDA. Florida Medical Entomology Laboratory. 1999.
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Sabethes chloropterus, possui uma coloração ouro, escamas verdes e brancas e asas verdes
distintas:
Mansonia titillans, Tromba com uma distinta faixa branca pós-mediana; mesomero com
manchas de escamas largas e escuras medialmente, com cerdas pós-espiraculares presentes;
área supraalar, com escamas alongadas com ápices simples. Asa: com manchas brancas
distintas, escamas largas e assimétricas:
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Culex quinquefasciatus, é considerado um mosquito de grande porte; sua coloração marrom
claro:
Anopheles darlingi, apresentam corpo delgado, coloração escura e asas longas com escamas
formando áreas com manchas claras e escuras. Conhecido popularmente como "mosquito
prego":
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4. CONTROLE
O controle das populações dos culicídeos é de suma importância para a saúde pública,
visando prevenir, e reduzir o nº de casos de doenças transmitidas por meio desses vetores.
Existem 3 grandes métodos de controle: Mecânico, Biológico, e Químico. São aplicados nas
diferentes 4 fases de vida do mosquito.
4.1 MECÂNICO
O controle mecânico opera nas fases de 1-3, consistindo na identificação dos possíveis
criadouros das formas imaturas realizando, quando possível, a eliminação destes. São
necessárias ações governamentais, quando se trata de intervenções que focam saneamento,
mas também envolve a cooperação da população, para identificação, e tomada de atitude nas
residências.
Este método não se aplica a culicídeos que usam coleções de água naturais como criadouro.
Entretanto, no caso de vetores como os Aedes, cujos criadouros são comumente recipientes
artificiais (pratos de vasos, pneus, lona de picina…), a eliminação é facilitada, sendo eficaz.
Por exemplo, utilizando areia nos pratos de vasos, evita o acúmulo de água parada, onde as
fêmeas depositam os ovos, evitando a multiplicação dos mosquitos.
4.2 BIOLÓGICO
O controle biológico pode operar em todas as fases, com a utilização de organismos com a
finalidade de diminuir a densidade populacional.
São utilizados predadores naturais de culicídeos, como bactérias, fungos e vírus patogênicos.
Além de poderem ser empregados peixes larvófagos (Exemplo: molinésia, guppy, lambari).
Contudo, nem sempre a introdução é possível, principalmente pelo risco de desencadear um
desequilíbrio ambiental pela superpopulação desses predadores, ou pela criação de
superbactérias.
4.3 QUÍMICO
O controle químico opera na fase 4, com a utilização de inseticidas, visando eliminar os
indivíduos adultos, evitando a reprodução, e transmissão de doenças pela hemofagia.
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5. REFERÊNCIAS
CLEMENTES, AN. The biology of mosquitoes. Development, nutrition and reproduction.
London: Chapman and Hall. 1992.
WRBU, Walter Reed Biosystematics Unit (2023). Página da espécie Anopheles darlingi.
Último acesso em 17 de Maio de 2023. Disponível em:
https://wrbu.si.edu/index.php/vectorspecies/mosquitoes/an_darlingi
WRBU, Walter Reed Biosystematics Unit (2023). Página da espécie Culex quinquefasciatus.
Último acesso em 17 de Maio de 2023. Disponível em:
https://wrbu.si.edu/index.php/vectorspecies/mosquitoes/quinquefasciatus
WRBU, Walter Reed Biosystematics Unit (2023). Página da espécie Mansonia titillans.
Último acesso em 17 de Maio de 2023. Disponível em:
https://wrbu.si.edu/index.php/vectorspecies/mosquitoes/titillans
WRBU, Walter Reed Biosystematics Unit (2023). Página da espécie Sabethes chloropterus.
Último acesso em 17 de Maio de 2023. Disponível em:
https://wrbu.si.edu/vectorspecies/mosquitoes/chloropterus
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