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RADIOLOGIA

NOME DO ALUNO

ATIVIDADE PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

CIDADE/UF
2022
 NOME DO ALUNO

ATIVIDADE PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

Atividade Prática para curso de Radiologia apresentada

à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial
para a obtenção de média na disciplina de Microbiologia
e
Imunologia.

Tutor(a) à Distância: Nome da Tutora EAD

CIDADE/UF
2022
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 ATIVIDADE 1........................................................................................................4
2.1.1 Actinomicose......................................................................................................4
2.1.2 Candida albicans oral HE...................................................................................4
2.1.3 Candida albicans oral PAS.................................................................................5
2.1.4 Psaliotta..............................................................................................................6
2.1.5 Streptococcus pyogenes- diplo Gram
positivo..................................................7
2.1.6 Escherichia coli.................................................................................................7
2.2 ATIVIDADE 2.....................................................................................................8
2.2.1 Baço (cão)
HE....................................................................................................8
2.2.2 Esfregaço de sangue humano
Rosenfeld..........................................................9
2.2.3 Timo (rato)
HE..................................................................................................10
2.2.4 Processo inflamatório crônio HE e
apoptose...................................................10
2.3 ATIVIDADE 3...................................................................................................12
2.3.1 Timo................................................................................................................12
2.3.2
Tonsilas............................................................................................................13
3 CONCLUSÃO......................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

Microbiologia e imunologia são essenciais para o conhecimento em

ciências da saúde. Desse modo, explorar esses conhecimentos é fundamental para
a formação de bons profissionais da saúde.
A microbiologia foca seus estudos nos micro-organismos, seres
vivos minúsculos que só podem ser vistos com o auxílio de equipamentos, como o
microscópio. Essa ciência aumentou a qualidade e a expectativa de vida dos seres
humanos, por proporcionar o conhecimento dos micro-organismos, que estão
envolvidos nas causas e transmissão de diversas doenças, além de auxiliar na
produção de métodos de prevenção, como soros, vacinas e medicamentos. Vale
ressaltar que a microbiologia surge a partir de inovações tecnológicas, com o
surgimento do microscópio (RIBEIRO, 2022).
A imunologia é a ciência que estuda o sistema imunológico e
encontra apoio na microbiologia, que é capaz de promover o conhecimento e a
identificação das células que compõem esse sistema, além de auxiliar no
diagnóstico de doenças diversas (BIER, 1985).
Com base nesses conhecimentos, as atividades práticas em
microbiologia e imunologia possuem o objetivo de atuar na complementação do
processo de aprendizagem dos alunos, pois promovem o conhecimento de células,
órgãos e demais estruturas através da observação e identificação, bem como do
estudo de suas respectivas funções, levando em consideração os tópicos
fundamentais que formam um excelente profissional de saúde.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE 1

2.1.1 Actinomicose
Actinomicose é uma infecção rara, capaz de evoluir de subaguda a
crônica, piogênica e granulomatosa, causada por microorganismos chamados
actinomicetos. Actinomicetos consistem em um gênero de bactérias anaeróbias
Gram-positivas que possuem alto teor de guanina-citosina, presente na flora da
cavidade oral. As características mais marcantes dessa infecção são formação de
granulomas e úlceras, abcessos e tratos sinusais, responsáveis pela proliferação
dos patógenos em outros locais.
Quanto à morfologia, geralmente, possuem crescimento filamentoso
ramificado, semelhante a galhos. São bacilos anaeróbicos, microaerofílicos,
lamelares e pleomórficos. Não formam esporos e são bactérias fastidiosas,
necessitando de meios de cultura enriquecidos para se multiplicarem. A espécie
Actinomyces israeli é a maior causadora da actinomicose em humanos. A lâmina
seguinte ilustra um tecido acometido por actinomicetos, onde é possível observar as
formações de granulomas.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

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2.1.2 Candida albicans oral HE

Candida albicans é um fungo do gênero Candida, e consiste em um

microorganismo dimórfico presente no trato gastrointestinal, na pele e nas mucosas
dos seres humanos. Em forma de levedura, não é patogênico e é a espécie mais
comum nas lesões orais de Candidíase, devido sua alta virulência e capacidade de
aderência.
A coloração de hematoxilina e eosina permitem a visualização de um
tecido epitelial queratinizado, com evidentes projeções, largas e bulbosas. O fungo
se distribui se modo aleatório ao longo da camada epitelial, colonizando algumas
áreas. A lâmina seguinte ilustra o tecido da cavidade oral acometido por Candida
albicans, demonstrando as características morfológicas do fungo descritas
anteriormente.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.1.3 Candida albicans oral PAS

O ácido periódico de Schiff (PAS) é bastante utilizado para corar os

polissacarídeos presentes na parede celular dos fungos, contribuindo com o
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diagnóstico de Candida albicans. A lâmina seguinte foi corada com PAS e ilustra
parte do tecido oral acometido por Candida albicans.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.1.4 Psalliota

Os fungos chamados Psalliota são, geralmente, comestíveis, e

pertencentes ao gênero Agaricus, mais especificamente à classe dos
Agaricomicetos. Também existem espécies que produzem toxinas prejudiciais aos
organismos. O Psalliota xanthoderma é o mais conhecido, devido sua ação como
antibiótico. Esses fungos possuem lamelas, envolvidas no processo reprodutivo
deles. A lâmina seguinte ilustra a presença de lamelas em fungos Psalliota,
devidamente identificadas.
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Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.1.5 Streptococcus pyogenes – diplo gram-positivo

Streptococcus pyogenes é uma bactéria gram-positiva,

pertencente ao gênero Streptococcus, com formato de coco. Os cocos são
corados em roxo pela técnica Gram, indicando que são bactérias Gram-
positivas. Sua membrana é simples e suas paredes celulares são grossas.
Formam linhas ou pares em cultura, são anaeróbias facultativas e catalase-
negativas. Quando em cultura de sangue, causam beta-hemólise. Além disso,
vivem em meio extracelular e não se locomovem. Crescem de maneira efetiva
a 37°C e pode ser inativada em altas concentrações de glicose. A lâmina
seguinte foi corada com a técnica Gram (positiva) e ilustra a presença dos
cocos dessa bactéria.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.1.6 Escherichia coli

Escherichia coli é uma bactéria que habita o intestino de

muitos organismos vivos, com algumas estirpes patogênicas. Trata-se de
uma bactéria Gram-negativa, que pertence à família Enterobacteriaceae, com
células em formato de bacilo, com extremidades arredondadas. Porém, sua
morfologia pode ser alterada em virtude das condições ambientais. São
coliformes geralmente móveis por possuírem flagelos em sua periferia celular.
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Também podem apresentar fímbrias aderentes a receptores específicos. É

uma bactéria anaeróbia facultativa, classificada como coliforme
termotolerante, pela capacidade de proliferação em culturas com
temperaturas em torno de 45°C, e neutrofílica, com melhor proliferação em
pH próximo ao neutro. A seguir, a lâmina ilustra a presença dos bacilos
característicos da E. Coli.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.2 ATIVIDADE 2

2.2.1 Baço (cão) HE

O baço consiste no maior acúmulo de tecido linfonóide do organismo

e encontra-se interposto na ciruculação sanguínea. Trata-se de um importante órgão
do sistema imunológico, atuando também na destruição de hemácias desgastadas
pelo uso. Contém uma cápsula a base de tecido conjuntivo denso, que emite
trabéculas que dividem a polpa esplênica em compartimentos. A polpa branca é
formada por tecido linfático, onde predominam os linfócitos, e a polpa vermelha é
formada pelos cordões esplênicos. Entre as polpas, existe uma zona mal delimitada,
formada por seios marginais, que acumulam linfócitos, macrófagos e células
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dendríticas. A lâmina seguinte, corada com HE, ilustra a polpa branca (círculo), a
polpa vermelha (losango) e trabécula (retângulo), devidamente identificadas.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.2.2 Esfregaço de sangue humano Rosenfeld

O esfregaço de sangue consiste em uma técnica hematológica que

permite que as células sanguíneas sejam identicadas e contadas, além de consistir
em uma ferramenta de apoio diagnóstico por proporcionar a visualização de
possíveis alterações morfológicas e em quantidade nessas células. Essa técnica
utiliza uma mistura de corantes para que todas as células sanguíneas sejam
coradas, sendo o corante básico azul e o corante ácido vermelho ou rosa. O corante
básico sora estruturas basófilas e o corante avermelhado cora estruturas
acidófilas/eosinófilas. A seguir, a lâmina ilustra a presença de hemácias (elipse),
granulócitos (quadrado) e linfócitos (losango), devidamente identificados.
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Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.2.3 Timo (rato) HE

Ao analisar cortes histológicos do timo, trata-se de uma estrtutura

constituída majoritariamente por linfócitos. Na zona cortical, há maior concentração
de linfócitos com cromatina condensada e núcleos bastante corados quando
comparada com a zona medular. Na zona medular, há presença dos corpúsculos de
Hassall. A seguir, a lâmina ilustra a presença de corpúsculos de Hassal (quadrado)
e zona cortical (círculo), devidamente identificados.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

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2.2.4 Processo inflamatório crônico HE e apoptose

O processo inflamatório crônico, morfologicamente, é caracterizado

pela inflamação granulomatosa, onde há presença de agregados de macrógafos
ativados, de linfócitos e células gigantes multinucleadas, formando os
granulomas.Há predomínio de fenômenos proliferativos, ou seja, infiltração de
células mononucleares e formações fibroblásticas e angioblásticas. A seguir, a
lâmina, corada com hematoxilina e eosina, ilustra um processo inflamatório crônico,
com a formação de granulomas, devidamente identificados.

Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

Apoptose é o processo de morte celular programada, no qual a

célula que será destruída é capaz de ativar enzimas que estão envolvidas na
degradação do DNA e das proteínas nucleares e citoplasmáticas. Em termos de
morfologia, as células que sofrerão apoptose são encolhidas, com citoplasma mais
denso e organelas agrupadas e apresentam cromatina condensada. A seguinte
lâmina ilustra células após o processo de apoptose, formando um grande
conglomerado.
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Fonte: Catálogo – Laminário Digital v3, 2018.

2.3 ATIVIDADE 3

2.3.1 Timo
O timo é um órgão linfoepitelial, localizado no mediastino, que possui
dois lobos envolvidos por uma cápsula composta por tecido conjuntivo denso. Essa
cápsula dá origem aos sepetos, que separam o parênquima em lóbulos contínuos. O
timo não apresenta nódulos, diferentes dos demais órgãos do sistema linfático. Cada
lóbulo é formado pela zona cortical e pela zona medular. A zona cortical é a mais
corada por hematoxilina, devido a alta concentração de linfócitos. Na zona medular,
os corpúsculos de Hassal são encontrados. Ambas as zonas possuem os mesmos
tipos celulares, mas em quantidades diferentes. O timo atinge seu desenvolvimento
máximo no recém-nascido, crescendo até a puberdade, quando inicia sua redução.
É para o timo que as células-tronco da medula óssea migram, diferenciando-se em
linfócitos T. Desse modo, é um órgão atuante no sistema imunológico, responsável
pelas primeiras defesas do organismo. A figura a seguir ilustra o timo, em sua
localização anatomicamente no organismo humano, devidamente identificado.
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Fonte: Human Anatomy Atlas 2021 (version 2021.2), Wolters Kluwer

2.3.2 Tonsilas

As tonsilas são estruturas constituídas por aglomerados de tecido

linfóide, em parte encapsulados, que se encontram em contato direto com o tecido
epitelial das primeiras porções do sistema digestório. Sua localização é bastante
estratégica, visto que atuam na defesa do organismo contra antígenos que adentram
o organismo pelo ar e pelos alimentos, iniciando uma resposta imune por meio da
produção de linfócitos. A partir da sua localização na boca e na faringe, podem ser:
tonsilas palatinas, estruturas arredondadas situadas na lateral da orofaringe; tonsilas
faríngeas, também conhecidas como adenóides e constituídas de tecido linfóide
presente na nasofaringe; e tonsilas linguais, que são encontradas na base da língua
e constituídas por epitélio de revestimento pavimentoso estratificado. A figura a
seguir ilustra a tonsila palatina, devidamente identificada.
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Fonte: Human Anatomy Atlas 2021 (version 2021.2), Wolters Kluwer

.
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3 CONCLUSÃO

Essa atividade foi responsável pelo aprendizado sobre microbiologia

e imunologia de estruturas diversas de variados organismos vivos. Esse
conhecimento é de suma importância para os profissionais do curso de Radiologia e
para qualquer profissional de saúde. Através da atividade prática, das aulas e da
pesquisa bibliográfica em materiais diversos, o aprendizado foi completo e robusto,
contribuindo de maneira ímpar para a formação científica dos alunos. A atividade
prática foi capaz de treinar a observação dos alunos, destacando a importância do
microscópio para visualizar as estruturas, para serem capazes de reconhecer e
identificar a morfologia e as funções de cada célula, dos constituintes de cada órgão,
bem como seu papel dentro do sistema em que faz parte e para o funcionamento
saudável do organismo.
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REFERÊNCIAS

BIER, Otto. Microbiologia e imunologia. In: Microbiologia e imunologia. 1985. p.

1234 p-1234 p.

HUMAN ANATOMY ATLAS 2021 version 2021.2, A comprehensive 3D atlas of the

human body, Wolters Kluwer.

RIBEIRO, Giovanni Monteiro. Protocolos em microbiologia e imunologia. 2022.