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10.03.

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Histórico Gallus gallus

 Domesticação:
o 3.000 a.C. na Índia.
 Suméria:
o 2.000 a.C.
 Darwin: Red Jungle Fowl
 Origem múltipla;
o Java: Gallus varius;
o Ceilão: G. lafayetti;
o Bankiva: G. gallus;
o Sonnerat: G. sonneratii

Classificação zoológica

 Ordem: Galliformes;
 Família: Phasianidae;
 Gênero: Gallus (junglefowl).
 4 espécies:
o Gallus gallus (red junglefowl);
o Gallus varius (green junglefowl)
o Gallus sonneratii (grey junglefowl)
o Gallus lafayetii (Ceylon junglefowl).
 Gallus domesticus

Histórico

 Egito: 1.400 a.C.: presença;


 Egito e China: 400 a.C.: incubação artificial;
 Difusão para continente europeu e mundo;
o Grécia RomaMundo.
 Ave de combate e alimentação

Novo Mundo

 Colombo;
 Cabral;
 América do Sul:
o Araucanas (Arauco/Chile):
o Ovos de cor verde e azul;
o Colonização pré-colombiana?

Introdução: Conjuntura

 Segunda carne mais consumida no mundo.


 BR é o 2º maior produtor atrás do USA;
 Maior exportador de carne de aves no mundo.
 Carne é exportada para mais de 90 destinos.

Agronegócio carnes

 2015 fechou com frangos em 7º lugar;


 3,05% da pauta;
 Superado pela evolução da celulose.

Frango cai em ranking, porem evoluis em % das exportações – passa de 2,95 para 3,16 (2016)

Importância Sócio-Econômica

 Grande gerador de riquezas e empregos;


 Produção de alimento de alto valor nutritivo e seguro;
 Cadeia geradora de divisas:
 3,6 milhões de empregos diretos e indiretos;
 1,5% PIB

Estrutura da Indústria Avícola

 Melhoristas: empresas detentoras das linhas puras;


 Multiplicadoras: são os “avozeiros”, concessionados da Melhorista para produção de matrizes;
 Matrizeiros: empresas produtoras de pintos de um dia.
 Produtor: criadores.
Sistemas de Produção

 Independentes: Produz e vende seus produtos competindo no livre mercado;


 Integrados: produtor contratado que produz para empresa integradora.

Integração

 Sistema de produção que reúne vários pontos da cadeia produtiva;


 Reúne produtores (avós e/ou matrizes, pintos de um dia, granjeiros, fábrica de rações e abatedouro);
 Implica em gerência única.

Tipos de Integração

 Horizontal (ciclo fechado): avicultores;


 Vertical (ciclo aberto): união de 2 ou mais setores (Frigorífico e Matrizeiro);
 Circular: união entre horizontal e vertical;
 Conglomerado: união de 2 ou mais verticais

Tipos de Contrato

 Conta aberta;
 Conta aberta sem perda;
 Conta com garantia de preço;
 Conta aberta com divisão de lucro;
 Taxa fixa;
 Taxa fixa com bonificação (índices técnicos).

Genética

 Modelo de seleção recorrente recíproca;


 Baseado no teste de progênie;
 Partindo de 2 ou mais populações se selecionam indivíduos em testes de progênie.

Modelo de Seleção Recorrente Recíproca

Gerações na seleção de aves

 Ano 1: pedigree (trisavós);


o 2013!
 Ano 2: Bisavós;
o 2014!
 Ano 3: Avós;
o 2015!
 Ano 4: Matrizes;
o 2016!
 Ano 5: Frango.
o 2017!

Melhoramento de frangos de corte


Características da Ave p/ Corte

 Crescimento rápido / Ganho de peso;


 Conversão alimentar;
 Rendimento de carcaça e partes nobres;
 Mortalidade;
 Imunidade alta e resistência a doenças;
 Redução de síndromes metabólicas.

Linhagens genéticas

 Ross
 Arbor Acres
 Hubbard
 Cobb
 Hybro

Características da Ave p/ Postura

 Crescimento harmônico;
 Conversão alimentar por massa de ovos produzida;
 Produção de ovos;
 Persistência da postura;
 Mortalidade;
 Imunidade alta e resistência a doenças;
 Qualidade de ovo;
 Redução de síndromes metabólicas.

Linhagens genéticas - Postura

 Isa (Isa W/B, Shaver, Hisex, Babcock, Dekalb, Bovans);


 Lohmann;
 Hi-Line;

Cor da casca ligado à expressão gênica

Principais raças (slides 61)

 Destinadas à formação de famílias


 Base dos cruzamentos indústrias
 Formação de rebanho extensivos
 Sistema caipira e/ou de criação

Rhode inland red

 Origem – americana
 Corpo forma de bloco cor marrom c/ penas pretas na cauda
 Híbridos sexaveis pela cor
 Ovos de cor castanha
 Rhode iland red x Plymouth rock barrada = linhagens de poedeiras

Plymouth rock

 Origem – americana
 Variedade – barrada, branca, amarela, prata, perdiz, columbia e azul
 3,4-4,3 kg
 Base de híbridos comerciais
 Ovos castanhos
 Barrada – genes ligados à expressão sexual

New Hampshire

 Origem: Americana;
 2,9 – 3,6 kg;
 Ovos castanhos;
 Formação de linhagens de corte;
 220 ovos 1º ciclo;
Cornish

 Origem: Inglesa;
 Corte;
 Variedades Preta, Branca, Vermelha e Amarela;
 Crista ervilha;
 Ovos castanhos;
 Pernas curtas e corpo amplo e musculoso.

Leghorn

 Origem: Espanhola;
 Aves leves;
 1,7 – 3 kg;
 Formadora das linhagens de postura;
 + de 250 ovos/ano;
 Boa qualidade de casca e gema;

Aves de Criação Colonial

 Paraíso Pedrês;
 Itatiba, SP.;
 Frango Colonial Querência - EMBRAPA, Concordia, SC.;
 Pescoço Pelado
 Label Rouge
 Caipirão da ESALQ;
 Caipirinha da ESALQ;
 7 P;
 Carijó Barbada.

“Ciclo de oviposição – início na maturidade sexual e acompanha fotoperiodo (estimulo6 neuroendrócrino)”

Cruzamento

One cross

 Apenas 1 raças, separada por famílias, selecionadas por determinada característica


 Conformação/baixo peso corporal X produção/alto n° de ovos, alto peso de ovos = poedeiras comerciais

Bi cross

 Duas raças formando hibrido comercial


 Avósmatrizespoedeira comercial
 Seleção depende do estudo de melhoramento genético

Tri cross

 Cruzamento em três raças distintas, separadas por características interessantes


 Geralmente para frango de corte
 Macho empenamento lento X fêmea empenamento rápido – diferenciação sexual ao nascimento

Planejamento

 PDCA - PLAY (planejar)doo (método)check (fazer levantamento das metas (parcial ou final) analise

Considerações

 Genética avícola em intensa evolução;


 Forma-se um novo grupo de interesse em produção para sistemas orgânicos/alternativos;
 Produtividade depende de linhagem e características de próprias;
 Cada genética apresenta um conjunto de recomendações e manejo

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS – primeira parte

Planejamento técnico

 Cuidadoso
 Lucro
 Produção
 Qualidade
 Melhor taxa de conversão
 Menos doenças
 Menores taxar de condenação e mortalidade
 Tendência à mecanização e automação

Objetivo das instalações

 Dar condições de conforto às aves


o T – entre 21 a 26°C
o UR – 50 a 70%
 Abrigar as aves das chuvas, ventos, frio e a mudança bruscas de temperatura
 Fornecer condições ideia de manejo alimentação
Visão de ambiência (térmico, aéreo e acústico)

 Conceito de ambiência dos anos 80 e 90


 Visão da engenharia
 A sinergia da física ambiental

Trocas térmicas

 Radiação – 30%
 Condução 10-15%
 Convecção 35%
 Evaporação 15-50%
 Animais jovens tem uma área de troca térmica muito grande, assim perdendo muito facilmente calor (ambiente aquecido), animais adultos tem maior
dificuldade de perda de calor (ambiente com arrefecimento)
 Temperatura de bulbo seco – temp. bulbo úmido = capacidade de troca de calor

Ambiente ideal é aquele que permite:

 Equilíbrio e harmonia;
 Termodinâmica adequada;
 Velocidade e qualidade de ar;
 Condições ótimas de salubridade para os trabalhadores e aves;

GALPÕES

Escolha do local e alinhamento

 Terrenos secos
 Não sujeitos a inundação
 Arejados
 Acesso à rede elétrica
 Fácil acesso a veículos pesados
 Permitir um bom isolamento
 Suficientemente afastado de rodovias, povoamentos e setores industriais (min. 100m)
 Disponibilidade de água

 Isolamento
o Distância mínima entre galpões de mesma idade de 10x a altura
o Entre diferentes idades 100m ou presença de barreira física (arvores)
o Isolar ao máximo cada galpão (medida sanitária)
 Beiral
o Face norte = 23o 27’ + latitude do local
o Face sul = 23o 27’ - latitude do local

 Material construtivo e cobertura


o Galpões podem ser constituídos com estrutura de madeira, metálicam, cimento ou associação deles
o Cobertura em duas águas e lanternum com telha de fibrocimento, de barro, zunco, com inclinações variando de 20-30%
o Cobertura de isotelhas – telhas c/ isolamento térmico interno
o Alta reflexibilidade e baixa condução térmica (slide 19)
 Esquemas básicos de galpões com e sem lanternim
o Tipo depende de sistema de ventilação
o O lanternim cobertura equivalente a 10% da largura do galpão e seu “ponto” de 20 a 30 centimentos
 Determinação do pé direito em função da largura adotada para o aviário

17.03.17

 Piso dos galpões (slide 24)


o Concreto baixa rugosidade
o Outros materiais afins
o Espessura de 5 cm
o Suportar a entrada de trator
o Nivelado e a 20 cm do nível do terreno
o 0,5 a 1% de declive no sentido das laterais do galpão, partindo do centro
 Calçadas laterais
o Passeios laterais
 Cimento com 50% de largura do beiral
 Inclinação de 3%
 10 cm abaixo até vazado/telado
o Finalidade de proteger os alicerces, piso e as paredes contra a umidade, além de facilitar o trabalho de manejo da granja.
 Paredes galpões
o Paredes frontais (oitão)
 Variável
 Desde sólido até vazado
o Paredes laterais
 Muretas de alvenaria de 25 a 30 cm de altura
 Completando o restante com tela (malha 1°, exigência MAPA)
 Parede sólida = tendência
 Temperatura e umidade relativa do ar
o TxURlimitações à produtividade
o Equipamento de climatização
 Alívio do estresse térmico
 Termoneutralidade
o Pode representar perda de bem-estar
 Cortinas
o Isoladas com roldanas e catracas ou outros sistemas que permitem abrir e fechar a lateral do galpão em alguns segundos
o Cor da cortina
 Clara – (amarela, azul) para não necessitar luz artificial durante o dia e também porque a cor clara absorve menos calor do que
cores escuras
 Preta para galpões escurecidos (dark house)
o Controle manual
o Sistemas automáticos
o Controladores baseados em sensores
o Sistemas de emergência
 Forro – bolsão de ar quente que evita passagem para as instalações onde estão os animais (isolamento térmico
o Melhoria de 50g/ave
o Mortalidade – até 4 pontos percentuais a menos na mortalidade
 Iluminação interna
o Aumentar o tempo de alimentação dos frangos
 Condicionar alimentação
 Ferramenta de estimulo e conteção
 Estímulo ou inibição de hormônios da reprodução
o Distribuição de lâmpadas uniforme no galpão
o Intensidade de luz
 Mínimo 10 lux
 Média 20 lux
o Sistema darck house 4 – 8 lux
 Planejamento de iluminação
o 1 lumen – 5,38 lux – pé de vela
o Intensidade
 118,4 lux/m²
o Lâmpadas
 Incandescente
 Florescente
 Mercúrio
 Led
o Luz – necessidade das aves
 Intensidade (lux)
 Duração (fotoperíodo)
 Variação (fotoperíodo) – crescente (resposta fisiológica positiva), constante (resposta fisiológica nula), decrescente (resposta
fisiológica negativa)
 Sistemas de ventilação mecânica (convecção forçada)
o Positiva
 Empurra o ar dentro da instalação
 Posicionados ao longo ou em uma lateral do galpão
 Galpão pode ser totalmente aberto
o Negativa
 Exaustores sugam o ar de dentro da instalação
 Posicionados na extremidade ou em uma das laterais
 Exige galpão vedado com uma única entrada
 Sistema de ventilação natural

 Resfriamento por convecção


 Sistema de resfriamento evaporativo – pad cooling
o Placa umedecida funciona como painel evaporativo
 Sistema de alarme
o Acionamento com queda de energia ou pane do sistema
o Comunicação por sinal sonoro ou via celular

AVICULTURA – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS – PARTE II

 Cama (slide 2 III)


o Material absorvente distribuída sobre o piso do galpão
o Absorção da umidade produzida pelas excretas e vazamentos dos bebedouros
o Isolar o piso de comento ou terra
 Características da cama
o Material leve e absorvente
o Umidade entre 20-25%
o Partículas de tamanho médio
o Não compactavel (amortecimento)
o Altura de 8-10cm
o Livre de pastichos, pregos...
o Não possuir substancias toxicas
o Disponível a baixo custo
 Material de cama
o Naravalha
o Casca de arroz
o Casca de café
o Casca de amendoim
o Sabudo de milho triturado
o Bagaço de cana
o Capim seco e picado
 Disponibilidade, custos e/ou preferência)
 Água
o 60 -70% da composição corporal das aves;
o Presente em todas as células corporais;
o Perda de 10% do peso corporal:
 Comprometimento fisiológicos.
o Morte:
 >20% de perda de água.
o Necessária para processos
 Digestão metabolismo
 Termorregulação
o Atua como regulador da temperatura corporal das aves
o Meio de aplicação de medicamentos
o Nutriente negligenciado
o Fresca e limpa;
 Padrões semelhantes a humanos.
o 2 – 2,5 L de água p/ kg de ração consumida;
o Temperatura de água:
 T alta - Menor consumo no calor;
 T baixa - Menor consumo no frio.
 Caixa de água e tubulações
o Abrigar caixas d’água;
o Tubulação pelo solo;
o Ave não consome água quente no calor
 Silos
o Interno ou externamente ao galpão
o No centro ou numa extremidade do galpão
 Depende da automatização dos comedouros
o Capacidade
 Armazenar a quantidade máxima de alimento requerida durante o maior período de demanda por 4-6 dias
 Visa evitar problemas de aflatoxinas
o Funções
 Armazenamento
 Pesagem
 Distribuição
o Localização
 Área limpa
 Com acesso pela área suja
o Importante – limpe e desinfete os silos depois da criação de cada lote
 Tipos de comedouro
o Prato
o Tubular
 Pode formar ponte, evitando assim a descida para o prato
o Calha
o Comedouros infantis
 Até 8 a 10 dias de idade
 Recomendação – um comedouro para cada 80 pintinhos
 Modelos
 Tubular infantil
 Tipo bandeja
 Papel
o Comedouros Adultos
 Após 8 a 10 dias de idade
 Comedouros tubulares:
 Capacidade para 10 a 15 kg de ração (semi-automáticos).
 A ração desce para o prato conforme ocorre o consumo.
 Recomendação: um comedouro para cada 30 frangos.
 Distância de 1,1m a 1,5m entre si conforme densidade.Comedouros automáticos de corrente
 Comedouros adultos tipo calha
 Comedouros automáticos de corrente
o Somente em granjas mais antigas
o Calha em forma de U que percorre o galpão em linha de ida e volta (slide 24 III)
 Comedouros automáticos de prato:
 Cano c/ rosca “sem fim” movida por um motor na extremidade ou início da linha.
 Pratos acoplado são abastecidos de ração ao ongo do cano.
 Pinteira com equipamentos
 Comedouro tipo badeja
 Bebedouros
o Linha nipple com taça
o Bicos de nipple
o Pendular
 Bebedouros infantis
o Até 5 ou 6 dias de idade;
o Mais usados: “copos de pressão”.
o Plástico ou alumínio com capacidade de 4 a 5 L de água.
o Abastecimento automático.
o 1 bebedouro para cada 80 pintos.
 Bebedouros adultos
o TIPO CALHA:
 Alumínio em forma de “V” (usado apenas em granjas mais antigas)
 2 cm/ave
o BEBEDOURO AUTOMÁTICO PENDULAR:
 Funcionam automaticamente válvulas controladoras de fluxo de água, pelo próprio peso da água dentro do bebedouro.
o Bebedouros Adultos Pendular
 Peso da água controla a válvula.
 Recomenda-se um bebedouro para cada 80 a 100 frangos
o TIPO “NIPPLE”
 Tendência para todos os aviários.
 15 a 20 frangos por bico;
 30 pintos por bico.
o VANTAGENS:
 Não é necessário lavagens periódicas;
 Pode ser usado desde o 1º dia de vida;
 Não ocupa espaço no galpão.
 Evita transmissão horizontal de doenças através da água.
 Evita derramamento de água na cama
o DESVANTAGENS:
 Entupimento;
 Necessita filtro duplo (mínimo) antes das linhas de abastecimento.
 Aquecimento – Pinteira
o Área destinada à criação préinício.
o Utilizam-se folhas de Eucatex ou cortinado para isolamento.
o Círculo de 500 pintos5 folhas de eucatex de 2 m de comprimento por 0,40 m de altura.
 Formação da pinteira
o Proteger os pintos contra correntes de ar;
o Limitar a área disponível, para ficarem próximos, do alimento, água e fonte de calor;
o Concentrar o calor numa pequena área, economizando gastos com aquecimento;
o Evitar a concentração de pintos em cantos (quando estão com frio).
 Aquecedores
o ELÉTRICOS:
 Pequenas criações (uma lâmpada50 pintos)
 Custo elevado,
 Não fornece bom aquecimento.
o CAMPÂNULAS A LENHA:
 Usado em clima frio para aquecimento do galpão como um todo.
 Excesso de fumaça, CO e CO2.
o A GÁS:
 Mais utilizados na avicultura industrial;
 Vários modelos, capacidade de 500 - 2500 pintos.
 Controle manual ou automático por termostato.

24.03.17

 Destino das Aves Mortas:


o Normalmente 3 a 6% dos frangos morrem durante a criação.
 Fossa séptica;
 Incineração;
 Compostagem.
o Leis ambientais favorecem compostagem
 Composteira – recomendações para formação das camadas de aves mortas para compostagem

Zona ou Área de Desinfecção:

 Biosseguridade.
 Rodolúvio e ainda um pedilúvio para trânsito de pedestre
 Na porta de entrada de cada galpão fazer um pedilúvio;
 Isolamento “área limpa” de “área suja”.

Pontos críticos da biosseguridade


Considerações

 Construções são dependentes de condições locais;


 Atentar clima e geografia;
 Sucesso na construção exige projeto;
 Seguir normas e especificações de equipamentos.

CALCULO DE NECESSIDADE DE EXAUSTÃO (VER SLIDES 53-56MODULO III)

31.03.17

AVICULTURA – FRANGOS DE CORTE

Introdução

 Avicultura intensiva
 1000 horas para atingir peso de abate
 Processo rápido sem possibilidade de falha
 Alta pressão sanitária

Surpresas no caminho

 Encefalopatia espongiforme bovina


 Febre aftosa
 Influenza aviária
 Gripe H1N1;
 Enterites (salmonela e colibaciloses).

Bases para a produção de aves

 Manejo
o Nutrição
o Sanidade
o Produção
 Mínimo potencial genético
o Instalações e equipamentos

Respostas integradas do SNC

Visão

 Aves são mais sensíveis à intensidade luminosa;


o Visão humana tem 40% dos retinóis conectados por nervo do que uma ave.
 Estímulo luminoso desencadeia maturidade sexual;
 Azul acalma as aves (?);
 Vermelho provoca maior ingestão (comedouros e bebedouros).

Olfato e Gustação
 Amônia pode reduzir desempenho;
 Ácidos ou Álcalis (?);
 Poucos botões gustativos;
 Maior seletividade por dietas calóricas (ricas em gordura);
 Alimentos deteriorados podem reduzir ingestão

Sistema Cardiovascular

 Características associadas a aspectos produtivos;


 Viscosidade do sangue. Afetada pelo desenvolvimento da síndrome ascite;
 Altitude, estresse pelo calor e aditivos afeta parâmetros hematológicos;

Ascite

 Aumento da pressão no sistema venoso porta-hepático;


 Decorrente de insuficiência cardíaca;
 Acúmulo de líquido na cavidade abdominal (fígado);
 Maior incidência no inverno;
 Curva de crescimento da linhagem;
 No inverno controlar, luz, consumo, Ta e [EM] da ração;
 Doença metabólica

Sistema Respiratório

 Cavidade nasal;
 Laringe;
 Traquéia;
 Seringe;
 Brônquios e Parabrôquios;
 Pulmões (ñ se dilatam);
 Trocas de gases dependentes do movimento dos músculos inspiratórios e expiratórios;
 Aves não apresentam diafragma.
 Sacos aéreos.

Trato Digestório

 Evolução genética do trato digestório é uma das bases da CA (CR/GP);


 Diferenciado na mastigação dos mamíferos;
 Maceração é executada na moela;
 Relação peso corporal/peso do TD
 Presença de papo, menor número de visitas ao comedouro;
 Movimentos peristálticos intensos;
 Dois cecos.

Aspectos da Pele e Penas

 Muitas das deficiências nutricionais e patologias afetam o desenvolvimento destes tecidos;


 Empenamento é Importante característica da ave;

Pele

 Maior parte protegida pelas penas;


 Crista e barbela (alta vascularização);
 Pernas e pés (escamas).

Sistema Muscular

 Parte comestível (75% do PV);


 Desenvolvimento de peito, coxa e sobrecoxa;
 Musculatura de poedeira menos acentuada que de aves para corte.

MANEJO DE FRANGO DE CORTE

Fases do manejo

 Alojamento – dia zero


 Pré inicial – 1 até 8/10
 Inicial – 11 ao 14/21
 Crescimento – 14 ao pré abate
 Pré abate – 72h antes do abate
 Abate – embarque – abate
o OBS – as idades apresentadas são teóricas, podendo ser alteradas na prática

Manejo do alojamento até inicial

 Fase mais importante do manejo


o Até 14 a 21 dias (verão ou invernosa respectivamente)
 Interferência no crescimento inicial afeta o resultado final
 Não há tempo para ganho compensatório
 1000 horas para o abate
Controle zootécnico vs. PDCA

Tipos de lotes

 Misto – machos e fêmeas (convencional)


 Machos – maiores problemas sanitários, necessitam melhor manejo
 Fêmeas – menores problemas sanitários e com síndromes

Qualidade dos pintinhos

 Matrizes em bom estado sanitário


 Livres de patógenos de transmissão vertical
 Peso ao alojamento de 45g
 Uniformes em peso, tamanho e cor
 Limpos e com o umbigo cicatrizado
 Plumagem totalmente seca
 Alertar e ativos
 Pele dos pés brilhante e oleosa, não deve estar sexa e/ou escamosa
 Livres de deformações: pernas tortas cabeça ou olho defeituoso ou bicos cruzados
 Cloacas limpas e sem emplastamento
 Umbigo cicatrizado

Qualidade de transporte

 Respeitar programação de lotes


 Veículos apropriados
 Controle ambiental de carga
 Horário de chegada – essencial
 Tempo de descarga – rapidez
o Diminui tempo de contato de nascimento e contato com água/comida

Preparação do aviário

 Nunca perder tempo


o A saída de um lote é o início do lote seguinte
 Programação – evitar surpresas
 Ligar aquecimento antecipadamente.
 Checar cortinas e correntes de ar.
 Respeitar VAZIO SANITÁRIO

Observar slides 44, 45 e 46 MED IV 1

Chegada dos pintinhos

 A cama espalhada em todo o galpão


 Cortinas em bom estado e funcionamento
 Pinteira preparada
 Aquecimento ligado
o 12 horas antes n verão
o 24 horas antes no inverno
 T 30 a 33°C dentro do círculo ou casulo

Condição no alojamento

 Penugem seca e macia;


 Olhos brilhantes e arredondados;
 Umbigo cicatrizado;
 O abdômen firme;
 Canelas brilhantes, enceradas;
 Cloaca seca;
 Peso: pelo menos 42 gramas.

Equipamentos de primeira idade

 Cama nova de aproximadamente 5 - 10 cm nos círculos;


 Círculo de contenção;
 Bebedouros iniciais;
 Comedouros iniciais;
 Jornal ou papel no piso (60%);
 Fonte de aquecimento;
 Lonas de isolamento dos círculos

Aquecimento – observação do comportamento

Renovação de ar “ventilação mínima em turnel”, “ventilação mínima no forro”

 Exemplo de recomendação para sistema de ventilação mínima.


 Atenção, a recomendação é baseada em: nº de aves alojadas x área da pinteira; m3 de pinteira x necessidade de renovação de ar; [NH3, CO, UR e
CO2]!
Ver slides – 59, 60 e 61 MOD 1

Falhas no controle de To

 Aumento da refugagem;
 Maior incidência de doenças respiratórias;
 Pior desempenho dos lotes;
 Maior mortalidade;
 Maior susceptibilidade ao estresse;
 Só a partir do 10o dia que sistema termorregulador se completa

Observação de papo

 80% deverá estar de papo cheio nas primeiras 8H e 95% nas primeiras 24H
 Estimular o consumo – pode-se andar entre os pintinhos

FRANDO DE CORTE 2

Manejo de arraçoamento

 Sistema ideal – silo metálico e comedouro tuboflex


 Regulagem de comedouro
o Fase inicial – 1 a 7 dia
o Fase intermediária – 8 a 18 dias
o Fase final – 19 dias ao abate

 DesperdícioCA alta

Possibilidade de programas de alimentação de frangos de corte

Arraçoamento – consumo
 Pré-Inical + Inicial1100 g de ração/frango
 Crescimento2100 g /frango
 Final1300 g /frango
 Total por frango~= 4600 g (abate 42 dias)
 Valores médios para machos

Tipos de ração

 FARELADAS:
o Maioria das granjas; produtos são moídos e
o Misturados.
 PELETIZADAS:
o Rações prensada, sofrendo pré-cozimento
o Pequenos cilindros (pellets)
 TRITURADAS:
o Rações peletizada e moídapara pintinhos nos primeiros dias que não conseguem consumir pellets.

MANEJO BEBEDOURO

Regulagem do nipple

 Atenção para regulagem da pressão (media em mL min.)

 Controle diário de vazamentos


o Carregar sempre um nippler no bolso, caso entupir ou vazamento, fazer substituição para manutenção
 Água – flushing
 Parâmetros de controle de qualidade de água para aves e suínos (slide 16)
 Água
o Claro (3 a 5 ppm)
o Capacidade dos reservatórios – 3 dias consumo no pico
 Caixa d’agua – menor igual a 24°C

VACINAÇÃO

 Programas regionais x desafio sanitário;


 Atender às normas vigentes do Serviço Oficial de Sanidade
 Animal do MAPA;
 Incubatório: Marek
o Opcionais: Bouba Aviária e Gumboro
 Granja: Newcastle, aos 7 a 10 dias de idade.
o Opcionais: Gumboro
 Patologias passíveis de prevenção:
 Doença de Marek (obrigatória);
 Doença de Gumboro;
o Marek+Gumboro
 Bouba;
 Bronquite infecciosa das galinhas;
 Doença de Newcastle;
 Coccidiose.

VACINAÇÃO INCUBATÓRIO

 Incubatório
o 1° dia (invetável ou sprau)
o In ovo

Tipos de vacinação

 Individual
 Massal
o Via água de bebida
o Via nebulização/inalação

Tempo e disponibilidade
PRÉ ABATE

 Período de retirada de alimento antes do manejo de apanha;


 Antecede e abrange:
o Carregamento;
o Transporte;
o Espera;
o Descarregamento;
o Abate.
 Jejum alimentar (6 a 12 h):
o Manter água (auxilia passagem).
 Diminuir iluminação na hora da apanha:
o Entre início e final manter iluminação
 Objetivos:
o Minimizar contaminação durante o processo de abate:
 Jejum prolongado altera microflora.
o Evitar mortes durante o transporte;
o Evitar lesões de apanha
o Mínima perda de peso:
 0,2 -0,4% do PV/h (Rosa, 2002)
o >12h de jejum >possibilidade de romper vísceras.

Manejo de apanha

 Ação planejada e coordenada;


o Equipe de apanhadores deve ser treinada;
 Etapa de maior prejuízo;

 Tipo de captura
o Mecânica
o Manual
 Tipos de apanha:
 1. Pé: > nº de lesões;
 2. Dorso: facilidade em introduzir ave na caixa;
 3. Pescoço: nº de lesões de arranhão no dorso, coxa e mortalidade no transporte;
 Carregamento
o Equipe trainada e com equipamentos
o Deslizamento reduz impacto
 Transporte ao abatedouro
o Contusões:
 56-60 % das rejeições.
o 30% ocorrem no peito;
o 90% são ocasionados entre 0 e 13 horas antes do abate
o Fraturas ocorrem durante apanha, embarque ou desembarque.
 Sistemas de orientação ao transporte em função do clima e estação do ano
 Descarregamento e espera
o Espera mínima e em condições climáticas adequadas
o Inspeção ante mortem
o Morte no pré-abate
o Indicadores de bem estar

MANEJO CAMA

 Camaevitar umedecimento para não necessitar revolvê-la (problemas na liberação de amônia).


 Pododermatite devida qualidade de cama (escore de classificação severidade pododermatite0-1-2-3-4)
 Fermentação
o Muito cesa < 20%
o Muito úmida > 40%
o Boa umidade entre 30 a 40%

Manejo pós retirada do lote

 Reutilização da cama por 5 a 12 lotes;


 Cuidados:
o Não reutilizar no caso de ocorrer problemas sanitários graves no lote anterior;
o Retirar todas as partes úmidas ou emplastadas;
o Queima e requeima das penas com vassoura de fogo;
 Limpeza/desinfecção
o Inicia imediatamente na saída do lote e consiste em ações conjuntas;
o Limpeza: remoção de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos;
 Varredura: remoção de resíduos sólidos
 Lavação: rompimento de biofilme (detergente).
o Desinfecção: aplicação correta e planejada de desinfetante adequado.
 Limpeza – varredura e retirada de resíduos
o Limpeza a seco
 Varrer telas, cortinas, paredes, pisos, silos, etc, para remoção de resíduos de sujeira e penas.
 Em seguida realiza-se a queima com vassoura de fogo nas telas, paredes e pisos.
 Objetivo: remover máximo de matéria orgânica e penas.
 Limpeza – lavação
o Lavagem das Instalações e Equipamentos:
 A lavagem do galpão se faz a cada lotes;
 Utilização de detergente para romper biofilme.
 Formação de biofilme
o Desinfetante é inutilizado quando presença de biofilme
o Utilizar detergentes antes do desinfetante

 Desinfecção
o Destruição da maioria dos microrganismos patogênicos;
o Especialmente as formas vegetativas;
o Não necessariamente esporos bacterianos
o Objetivo – baixar o nível de contaminação – nenhuma oportunidade de replicação
o Aplicação de desinfetantes com métodos químicos, orgânicos e físicos;
 Físicos: Vassoura de chamas;
 Químicos: desinfetantes pulverizados.

Tipos de desinfetante químicos


Reposição de cama

 Repor pelo menos parte com cama nova;


 Local dos pinteiros utilizar cama nova;
 Escolha de material

Fechar instalação totalmente preparada

Vazio sanitário

 Dependente do histórico do lote;


 Ideal de 14 dias e mínimo de 1 semana;
 Instalação deve ficar pré-preparada e fechada;
 Quanto maior o desafio, mais se faz necessário o vazio sanitário.
 OBJETIVO: interromper o ciclo de desenvolvimento de muitas doenças

Biosseguridade

 Envolve atitudes de TODOS


 Retirada do Esterco e destinação
 Limpeza e Desinfecção de Instalações
 Dos arredores e de Equipamentos
 Controle de Veículos e Visitantes
 Controle de Pragas e Aves Caipiras
 Destino de Aves mortas
 Isolamento em áreas limpar e sujar
 Elementos do ambiente
o Frango, alimento, galpão, roedores, água, aves selvagens, vizinhança e pets, pessoas, cama, insetos, incubatório, equipamentos e
veículos
 Componentes de biosseguridade de granjas

Programa sanitário

 Isolamento e Idade Única


 Controle de Veículos
 Controle de Funcionários
 Controle de Visitas
 Ordem de Visitação
 Vestuário e calçados
 Equipamentos
 Arco de desinfecção
 Controle roedores
 Aves dométicas – malha de tela excluído aves de voo libre (2,54cm)

Índices zootécnicos

 PV: Peso vivo, kg até determinada idade, obtido por peso amostral ou total do lote;
 CR: consumo de ração em kg do lote no período avaliado dividido pelo n. de aves;
 GPV = PV inicial – PV final do período em kg (ganho de peso vivo médio= GPV/Idade);
 CA = CR/GPV
o CR = consumo de ração no período em kg;
o GPV = ganho de peso vivo no período em kg (PVinicial-PVfinal);
 Mortalidade=100 x (n. de aves mortas/n. de aves do lote)
 VB (viabilidade)= 100 – Mort. – refugos e descartes
Outras Anotações

 N. de aves alojadas e densidade de estocagem;


 Data de alojamento, retirada e nascimento;
 Rações/consumo;
 Resultados de necropsia;
 Amostras de rações;
 Reparos e manutenção;
 Testes com gerador;
 Testes com alarme.

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