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Aula 1 – Introdução da Avicultura

Diagrama da cadeia avícola.

As linhas puras normalmente são importadas

Frango de corte é um hibrido duplo, é cruzado duas vezes e é proveniente do cruzamento de linhagens
diferentes.

Estados unidos é o maior produtor de frango, seguido de china e Brasil. Brasil é o maior exportador de frango,
seguido de EUA e união européia.

Paraná é o maior produtor de frango de corte no Brasil, seguido de SC e RS.

Estados unidos é o maior consumidor de frango, seguido de china, união européia e Brasil.

O consumo per capita de carne de frango no Brasil: 45kg em 2020

Vantagens da avicultura:

 Produção não sazonal que evita o desemprego temporário.


 Receita a cada 60 dias = gera capital de giro.
 Viabiliza a pequena propriedade com a possibilidade de um sistema de integração
 Permite escala de produção, viabilizando a utilização de tecnologia de ponta e as exportações
 Uma média (pequena) de 150mil/frangos/dia emprega 1.600 funcionários
 Sanidade animal e programas de biosseguridade eficientes
 PNSA garante a sanidade dos plantéis e os acordos sanitários
 Sistema de integração consolidado que permite implementar programas de qualidade em todos os
elos da cadeia
 Flexibilidade para atender as exigências dos clientes internacionais
 Mix de produtos que otimiza a exportação para diferentes mercados
 Desenvolvimento de tecnologia própria

Avicultura no Brasil:

 Corte: 51.526.181 matrizes de corte alojadas. Destino da produção 68% (mercado interno), 32%
(exportação)
 Postura: 1.353.096 matrizes de postura alojadas. 99,59% mercado interno
Conversão alimentar está em 1,60: quantidade de alimento consumido/peso médio do frango/lote. Quanto
menor a conversão alimentar melhor.

Carne de Peru: O Brasil é o maior produtor de peru. 74% mercado interno e 26% exportações.

Carne de pato e outras aves: 15% mercado interno e 85% exportações. Consumo principal em SC no vale do Itajaí.

Avicultura de postura

 No Brasil, em 2021, existe 1.441.548 matrizes de postura alojadas. E 124 milhões de comerciais de
postura (poedeiras).
 O consumo per capita dos ovos no Brasil é de 251 por pessoa em 2021
 99% = mercado interno
 Potencial para aumentar as exportações nos próximos anos pelo menor custo de produção do que a
Europa e Ásia.

Exportação de material genético: Brasil é plataforma de exportação de material genético. Quatro casas
genéticas têm material de elite no Brasil (bisavós) e as demais exportam ovos férteis de avós. Exporta avós e
matrizes para a América do sul e também pra europa e ásia. Exporta ovos fértil para oriente médio, América do
sul e México. Exporta ovos controlados (postura comercial) para europa.
Aula 2 - Classificação das aves: raças e linhagens comerciais

Linhas puras: populações – trabalhos de


melhoramento genético

Bisavós: acasalamento entre machos e fêmeas da


mesma linha pura

Avós: machos e fêmeas resultantes do acasalamento


das bisavós, apenas um dos sexos de cada linha pura

Matriz: machos e fêmeas resultantes do cruzamento


das avós – híbrido

Frango de corte: resultante do cruzamento entre as


matrizes – híbrido duplo

Classificação das aves: podem ser classificadas de três formas: grau de domesticação;classificação biológica das
espécies; classificação oficial da America Poultry Association Standard of Perfection

Pelo grau de domesticação: domésticas, semi-domésticas e selvagens

Segundo a american poultry association: Grupo americano, grupo inglês, grupo mediterrâneo, grupo asiático,
grupo norte-europeu, grupo oriental, grupo misto, grupo miniaturas

 Grupo americano: pele amarelada, brincos vermelhos, ovos vermelhos, tamanho médio e pernas
desprovidas de penas (new hampshire, rhode island red, Plymouth rock e wyandotte)
 Rhode Island Red: produção de híbridos sexaveis pela cor (pintos machos com mancha
branca ou clara na asa); produzem 180 ovos na primeira postura
 Dupla aptidão: new hampshire, rhode island, Plymouth rock, orpington, australop, sussex
 Grupo ingles: pele branca (Exceção da Cornish), broncos vermelhos, ovos vermelhos (exceção
Redcap e da Dorking), tamanho médio ou grande e pernas desprovidas de penas. (cornish, orpington,
australop, sussex, dorking e redcap)
 Grupo mediterrâneo: pele amarela, brincos de cor branca, ovos brancos, tamanho pequeno e pernas
desprovidas de penas (leghorn, ancona, andaluz, andaluz azul e minorca)
 Grupo asiático: pele amarela (exceção do longshan), brincos vermelhos, ovos vermelhos, tamanho
grande e pernas cobertas de penas (longsgan, Brahma e cochin)
 Grupo norte-europeu: hamburguesas (variedades dourada mosqueada, prateada mosqueada,
dourada pincelada, branca e preta), campina (variedades prateada e dourada) e Lankenvelder. Paduana
(também conhecida como polonesa, com dez variedades) e quatro raças de origem francesa, entre elas a
favarolle. Existem raças de competição dividido entre as raças modera Gomes e old english Gomes
 Grupo oriental: Sumatra, malásia, cubala, Phoenix, Yokohama, asil e shamos
 Grupo misto: sultanesa, frizzle, naked necks, araucana (conhecida como barbada)
 Grupo miniaturas: bantams – divididas em 35 raças e cerca de 80 variedades originárias de todos os
continentes, a grande maioria com uma raça correspondente em tamanho natural. Ex. Brahma bantam,
leghorn bantam, etc

Linhagens: São o resultado do cruzamento entre raças

Características selecionáveis - Linha macho: (ordem de importância)

 Índice de crescimento
 Conversão alimentar
 Conformação, rendimento, formação de carne
 Viabilidade
 Capacidade de acasalamento
 Fertilidade
 Produção/eclodibilidade dos ovos
 Vigor e adaptação ao manejo

Linha fêmea: (em ordem de importância

 Produção de ovos
 Fertilidade e eclodibilidade
 Tamanho e qualidade do ovo
 Viabilidade
 Índice de crescimento
 Conversão alimentar
 Conformação, formação da carne e rendimento
 Adaptabilidade

Principais linhagens de frango de corte

No Brasil, as linhagens Cobb e Ross representam


aproximadamente 85% do mercado de frango de
corte

Linhagens da EMBRAPA – corte: 021 e 041. Ideal


para pequenas propriedades.
Fluxo de animais no melhoramento genético de aves de corte

Poedeiras comerciais

Linhagens Embrapa: 051 e 031 cruzamento da rhode island red e Plymouth rock branca; 011 cruzamento linhas
legor. Destinada a pequenas propriedades rurais

Principais linhagens de poedeiras comerciais: Diferenças entre linhagens, maturidade sexual precoce, alta
produtividade (300-320 ovos/ciclo) atualmente aves com postura de 330 ovos

Aula 3 - Evolução do frango de corte e planejamento da criação

O crescimento da ave é tão rápido que um pintinho de 1 dia com 50 gramas, aos 40 dias pesará 2,5kg em média,
ou seja, seu peso aumentará 50 vezes

Normalmente o manejo e a nutrição não andam junto com o melhoramento genético em questão de evolução,
afetando a sanidade do animal e a reprodução

O setor avícola é o mais estável dos setores animais.

Melhoramento genético – o que foi feito e o que está sendo feito?

 Pernas e esqueleto
 Empenamento
 Viabilidade
 Resistência a ascite
 Ganho de peso
 Conversão alimentar
 Uniformidade
 Conformação do peito
 Rendimento eviscerado
 Rendimentos de partes
 Qualidade da carne
 Gordura na carcaça
 Coloração das penas e pele
O frango de corte atual teve um rápido crescimento e ganho de peso, excelente eficiência alimentar e canela
curta que acabou causando o sedentarismo, o deixando propensa a formação de calos e problemas articulares e
diminuindo a imunidade

Ascite: edema da cavidade abdominal, é uma doença metabólica que afeta a produção do frango. Estresse por
frio pode levar o desenvolvimento de ascite.

Objetivos da produção de frangos de corte:

 Frangos de crescimento rápido


 Alta eficiência na transformação de ração em ganho de peso
 Baixos índices de mortalidade e refugagem
 Obtenção do máximo rendimento em carne no abate

Aves para frango de corte: Plymouth rock barrada e branca (dupla aptidão), cornish preta, rhode island vermelha
e escura (dupla aptidão), rhode island branca

Sistemas de criação de aves – tipos de criação: sistema intensivo, semi-intensivo, extensivo. Dark house: mais
controle sobre temperatura, luz e conseqüentemente conforto das aves

Os produtores podem ser independentes, cooperativa ou integração a uma empresa

Sistema de integração

 Sistema vertical: empresa integradora é responsável; no sul 95% da produção; detém todo o
processo = ovos férteis ao abate
Dever da integradora:
 Seleção de novos reprodutores
 Assistência técnica aos produtores
 Fornecimento de pintos de 1 dia e ração
 Medicação e ração
 Remuneração
 Abate e comercialização
Dever do integrado
 Instalações
 Equipamentos
 Mao de obra
 Aquecimento
 Cama (forração)
 Sistema horizontal (cooperativa): produtor participa de decisões, lucros e dividendos. Pode produzir
pintinhos e ração, o frango tem todas as despesas agregadas. Riscos e lucros.

Remuneração do produtor é de acordo com seus índices (fator de produção FP), algumas empresas possuem
índices próprios e condenações ao abate são consideradas para o pagamento
Planejamento da produção:

Dinâmica da produção de frango de corte:

Entrada do pintinho com 45g – 42 dias (1008 horas) = 2,8kg no final, sendo assim 66,7g /dia ou 2,78g/hora

Índices zootécnicos:

 Índice de conversão alimentar = consumo de ração do animal em um periodo de tempo/ganho de


peso. EX: índice de conversão alimentar em granja de aves de frango de corte aos 42 dias de idade
 Conversão alimentar (CA) = consumo médio/ peso inicial médio – peso final médio
 Eficiência alimentar (EA) = peso vivo médio / consumo médio x 100 (eficiência para converter a ração
em peso)
 Consumo de ração/ave: ração total consumida (Kg) / número de aves entregues
 GMD: peso total das aves / numero de aves x dias de idade

Desempenho zootécnico:

 Peso vivo (kg): obtido a qualquer momento


 Peso médio (kg): pesar uma parcela representativa de aves e 1 a 5% verificar o papo
 Peso médio ao final do lote = peso total (kg) / numero de aves entregues

Consumo de ração = CA x peso médio x nº de aves x nº de lotes


Aula 4 - Instalações e equipamentos em avicultura

Considerações na construção:

 Capital disponível
 Funcionários e assistência técnica
 Fatores ambientais (temperatura e umidade)
 Estradas e vias de acesso
 Proximidade de abatedouro
 Distribuição da produção
 Energia elétrica, água, telefone
 Condições topográficas e drenagem do terreno
 Área da granja
 Fornecedores de pintos e ração

Seleção do galpão: com objetivo de reduzir ao máximo flutuação de temperatura e melhorar as taxas de CA e GP

 Boa drenagem hídrica


 Bastante movimentação de ar
 Orientação eixo leste-oeste

Dimensões do galpão: quanto mais úmido o clima, menor terá que ser o tamanho do galpão. Quanto mais seco e
quente, maior será o tamanho do galpão.

Estrutura física dos galpões: telhado refletivo e/ou forro isolado internamente com inclinação de 35º; telha de
arame com trama mais fechada para impedir a entrada de pássaros; mureta de 30cm; 12m de largura; piso de
concreto; dreno embaixo do telhado; calçada na volta do galpão.

Controle de temperatura:

 Telhado: cobertura refletiva para reduzir a condução de calor solar, além de conter material isolante
 Sistema de aquecimento: alta capacidade de aquecimento, de acordo com o clima da região
 Sistema de ventilação: deverá ser projetado para fornecer grande volume de oxigênio e manter
condições ótimas de temperatura para as aves
 Iluminação: deverá promover uma distribuição de luz uniforme no nível do piso

Tipos de galpões

 Sistema convencional: ventilação positiva (ventiladores e nebulizadores média pressão)


 Sistema mais antigo de produção
 Uso de ventiladores – pressão positiva
 Permite a renovação do ar, promove oxigênio ao aviário, elimina amônia e gás carbônico e
outros gases nocivos, excesso de umidade e odores
 Maior mão de obra
 Resultados zootécnicos mais baixos quando comparados aos outros tipos de criação
 Estrutura com lanternim (cobertura dupla do telhado para circulação de ar)
 Sistema de aspersores de água
 Sistema túnel: ventilação negativa (exaustores e nebulizadores alta pressão e controlador ambiente)
 Sistema dark house: ventilação negativa (exaustores, nebulizadores alta pressão, controladores de
ambiente e luminosidade e light traps)
 Pressão negativa: nesse processo o ar é forçado por meio de ventiladores (exaustores) de
dentro pra fora, criando um vácuo parcial dentro da instalação
 Melhores resultados, redução da mão de obra
 Densidade varia de 12 a 18 aves/m²
 Cortina externas de duas cores: preta, azul/branca ou prata
 Totalmente vedado
 Painel de controle para controle de iluminação, temperatura, umidade, ventilação, etc.
 Características especificas ao tipo de criação
 Controle de intensidade de acordo com a idade dos animais
 Permite a simulação do amanhecer ao anoitecer

Recomendações para densidade de alojamento:

Recursos para melhorar o comportamento térmico das coberturas

 Forro sob a cobertura: segunda cobertura


 Pintura com cores claras e escuras: telhas pintadas com cor branca na face superior e cor cinza na
face interior
 Uso de materiais isolantes sobre as telhas (poliuretano) e sob as telhas (poliuretano, Eucatex, lã de
vidro)
 Uso de materiais de grande inércia (concreto) que absorvem o calor e perdem lentamente
 Uso de aspersão de água sobre o telhado para redução da temperatura da telha
 Inclinação do telhado

Estruturas físicas complementares dos galpões

 Reservatório de água e ração


 Água limpa, de boa qualidade e sempre clorada. Cloro residual no min. 0,05ppm. Temperatura: 10 a
14ºC
 Silos de madeira ou metálico
 Composteira de dejetos e composteira de carcaças. 2x2,5m. 30m de distancia dos aviários, fontes ou
córregos e estradas vicinais.
 Sala sanitária com pedilúvio (com cal)
 Comedouros automáticos ou tubulares; bebedouros tipo nipple ou pendular
 Cortinas: renovação do ar e auxiliar no controle de temperatura. Podem ser plásticas, acionada por
carretilha, manivela e cordões. Abertura de cima pra baixo. Controle da movimentação do ar dentro do
galpão. Na pressão negativa sempre fechadas durante a criação, face interna azul ou preta e face externa
branca ou prata
 Ventiladores e nebulizadores
 Aquecedores para os pintinhos: até os 15 dias de vida ou até 21 em climas frios. Uso de Campânula
elétrica, campânula a gás e a lenha, cortinas, pinteiros (aumentar a densidade e diminuir o vento)

Aula 4 - Manejo do lote de pintos de corte

Sistema de criação

 Simultâneo: aves da mesma idade. “all in all out”. vantagem: sanitário; desvantagem:
comercialização
 Sucessivo: aves de diferentes idades. Saída de cada lote em períodos diferentes. Vantagem:
comercialização + versátil, fluxo de caixa é constante e contínuo, redução de equipamentos da fase inicial

Manejo antes da chegada dos pintinhos: retirada de restos de ração, limpeza do galpão e equipamentos, lavagem
com jato de pressão, lança chamas, desinfecção e vazio sanitário

Recepção do lote: verificar disponibilidade e distribuição de água e ração, colocação da cama no aviário, acertar
horário adequado para a chegada dos pintinhos, acender as campânulas com 3 horas de antecedência, arrumar os
círculos de proteção, pessoal pra descarregar, descarregar as caixas próximo ao galpão, acender a iluminação
interna, providenciar material de expediente (balança, caneta, calculadora, papel)

Verificar condição corporal dos pintinhos na recepção: peso, número de aves, queimar caixas de papelão.
Chegagem com 24 horas: Temperatura dos pés e consistência do papo

Preparação do pinteiro: 5 a 8cm de maravalha em até 60% do aviário ou dentro dos círculos de proteção.
Distribuição dos bebedouros e comedouros. Ex: 15.000 aves = 100 adultos/150 infantis

Equipamentos: comedouros, bebedouros e campânulas 1:500 aves

Bebedouro tipo nipple

 Vantagens: sistema fechado, pode ser usado em gaiola ou piso; disponibilidade de água limpa,
menor contaminação; cama mais seca; menor Mao de obra pra limpeza
 Desvantagens: mau funcionamento da válvula (vazamentos); água de boa qualidade isenta de
minerais (oxidação); presença de ar nos tubos
 Regulagem: acima do dorso das aves, é preciso que levante o pescoço

Circulo de proteção: serve pra proteção de correntes de ar e limitar a área disponível próximo a fonte de
aquecimento, ração e água. Altura: 40 a 70cm. Diâmetro: 3m/500 pintinhos
Aquecimento:

 Temperatura: 29-32ºC constante nos primeiros dias, a cada semana reduzir 2-4ºC. No verão até 15
dias e inverno até 21 dias
 Primeira semana: desenvolvimento dos órgãos vitais.
 Importante até 21 dias nos períodos de frio, se não haverá desuniformidade, causando penugens
insuficientes e mau desenvolvimento termorregulador

Pesagem: 7, 14, 21, 25, 27, 35 e 42 dias ou toda troca de ração

Ambiência – programa de luz:

 1-7º dia: 24h luz ou 23h luz 1h escuro ou 14h luz e 10h escuro. (20 lux)
 A partir do 7º dia até 35º: 2-4h artificial + luz natural, restante escuro; ou 16h luz e 8h escuro. (5 lux)
 5 dias antes do abate: luz direto – programa contínuo de luz (5 lux) para engordar
 Programa de luz contínua: período bem breve de obscuridade (1 hora); aves acostumam com a falta
de luz evitando amontoamentos e morte por asfixia
 Programa de luz intermitente: alternância entre períodos de luz e escuridão durante o período
noturno; temporizador para sincronizar a alimentação com os períodos de luminosidade

Alimentação

 Chegada: 1 dia antes do alojamento


 Armazenamento: silo bem vedado e limpo
 Destino da sobra: ensacar ração, armazenar em local limpo e arejado e distribuir para outros
integrados
 Arraçoamento da ração: fase inicial (1-21 dias) fase de crescimento (22-29 dias) fase de acabamento
ou final (7-15 dias)
 Consumo de ração: pintinhos consomem na primeira semana 100g de ração, na segunda semana
250g e na terceira semana 350g
 Avaliação do consumo de ração 24 horas após a chegada: avaliar 100 pintinhos por pinteiro ou 10%
do lote, presença de água e ração em 95% dos papos.
 Consumo médio diário de água para 1000 frangos:

Mortalidade: taxa normal 0,5 a 1% na primeira semana. Geralmente as causas de mortalidade inicial é a falta do
aquecimento, falta de água, desidratação, onfalite (inflamação do umbigo) e pisoteamento

Cama: papel Kraft, casca de arroz, serragem, maravalha. Sempre limpa e seca.

Programa sanitário

 Vacinação no incubatório: Marek, broquite infecciosa, bouba aviária e gumboro

 Vacinação no campo: gumboro e bronquite. Via água de bebida (gumboro, newcastle) ou via spray
ou nebulização (bronquite infecciosa, newcastle)

Aula 5 - Manejo de frangos do crescimento ao abate

Categorias de frango de corte

 Fase inicial: 1-21 dias (1-15 dias)


 Fase de crescimento: 22-29 dias ou 22-36 dias
 Fase de acabamento: 7 a 15 dias antes do abate

Uniformidade do lote: precisa de um controle da conversão alimentar, fazendo o controle do ganho de peso
semanal com uma amostragem de 10%, o controle do peso final e o consumo de água e ração

Na criação mista, pode ocorrer de haver uma desigualdade na conversão alimentar, já que a curva de
crescimento da fêmea é menor que a do macho.
Iluminação: elevar ao máximo consumo da ração fazendo o manejo das cortinas associado ao das campânulas
(pintos). Pode-se usar programas contínuos intermitentes ou naturais de iluminação.

Consumo de água por frangos de corte (1000 aves), em conforto térmico.

Consumo p/ 12 mil aves em 1 ano: 1000 – 160 então 1200 – 1960L/dia x 42 (dias) x 6 (lotes) x número de aviários

Estresse calórico: aumento de temperatura, hiperventilação, redução da pressão parcial de gás carbônico no
sangue, quedas nas concentrações de ácido carbônico e íons H > alcalose metabólica

Manejo para controle do estresse calórico: instalação de ventiladores, instalação de nebulizadores, aspersão de
água sobre o telhado, pintura externa dos telhados com tinta branca, plantio de árvores para sombreamento.
Manejo de água nos bebedouros, manejo do arraçoamento, restrição alimentar nos horários de calor, programa de
iluminação (luz quando fresco e escuro quando quente), manejo da cama (sem umidade)

Criação de frangos de corte em alta densidade: é preciso uma miaor estrutura, Mao de obra e galpão

Criação de frangos de corte com separação de sexo: uniformidade do produto, melhor eficiência no
aproveitamento da ração, melhor adequação de equipamentos, custo elevado e maiores exigências.

Diferenças de exigências de nutriente entre macho e fêmea: mudança nas exigências de nutrientes a partir dos 20
dias, pois a deposição de proteína do macho é maior que a da fêmea e a deposição de gordura da fêmea é maior que
a do macho (a partir dos 30 dias)

Dados técnicos de produção de frangos de corte:

 6 lotes aproximadamente, quantidade de aves por lote é em função da densidade, a densidade é em


função de vários fatores.

 Período de criação das aves é de 42/45 dias, mas é determinado pelo tipo de objetivo (exportação ou
galeto peso 1,8kg com 32 a 35 dias).
 Mortalidade de 2 a 3%.
 Fórmula da eficiência produtiva, o produtor integrado é recebe o pagamento em relação a FEP
Manejo pré abate

 Uniformidade na retirada do lote: bom desempenho na primeira semana é fundamental. Pode influenciar
muito na FEP e o preço pago por frango ao produtor.
 Programação da retirada do lote na data da ultima entrega de ração e na hora ligar a balança de frango
vivo
 Equipe de apanhe: familiares ou vizinhos, equipes contratada. 14-16 pessoas para 21000 aves.
 Jejum mínimo de 6 horas e água a vontade. Levantar equipamentos minutos antes. Reduzir luminosidade.
Reduzir espaços com as caixas ou folhas de Eucatex. Em temperaturas elevadas, molhar a carga.
 Divisão do lote para retirada
 Na chegada, abrigar a carga do sol, não demorar pra carregar ou descarregar. Evitar tempo maior que 2h
ou distancias longas <100km entre a granja e o abatedouro
 Causas de mortalidade no transporte: 40% estresse térmico, 25% saúde criação e 35% injúria física

Aula 5 - Lavagem, desinfecção de aviários e reutilização de cama

Vazio sanitário

 10-20 dias (normalmente 15 dias)


 Reduzir carga microbiana
 Romper ciclo de agentes infecciosos
 Caso haja problemas sanitários: mínimo 21 dias, trocar toda a cama, prevenir as doenças para melhorar o
desempenho

Procedimentos: desligar rede elétrica, retirar equipamentos, limpeza seca, retirar cama e aplicar cifultrina ou
cipermetrina (1ª vez), passar lança chamas para queimar o excesso de penas, bomba de alta pressão para limpeza
umida e desinfecção de toda estrutura (equipamentos, bebedouros, comedouros, paredes, teto, vigas, telas, piso,
muretas). Desinfetantes: AVT-80 (amônia) ou AVT-500 (glutaraldeídeo e amônia)

Limpeza: é preferido limpar sem desinfetar do que desinfetar sem limpar. A remoção de detritos acumulados
reduz a carga microbiana, minimiza o contato com a matéria orgânica, permite a ação do desinfetante
Após realizada a limpeza, colocar cal e deixar a instalação em descanso

Após o vazio sanitário: 2ª aplicação de cifultrina ou cipermetrina – 4 dias (contra o cascudinho), pintura dos
postes com cal, colocação da maravalha e verificação das iscas contra os roedores

Um bom desinfetante deve reunir os seguintes requisitos: amplo espectro de ação (esporocida); Ação rápida,
porém durável; Alto poder de fixação, e alto poder detergente; Não sofrer alteração de ação na presença de matéria
orgânica; Ser fácil de transportar; Não ser corrosivo, compatível com material oxidante; Não ser inflamável, nem
explosivo; Sem poder de coloração; Ser compatível com outras drogas; Não ser tóxico, nem cancerígeno, nem
mutagênico; Ser biodegradável; Ser solúvel e estável em água e de fácil aspersão; Sem poder de formar espuma;
Sem odor

Eliminação do cascudinho

 Fica sob comedouros e bebedouros devido restos de ração, alta umidade e temperatura tornando locais
de maior infestação desses insetos
 Prejuízos na conversão alimentar, transmite patógenos e destrói instalações
 Ciclo de vida de 50 a 70 dias. Durante a vida a fêmea tem potencial para potar mais de 2000 ovos. Melhor
temperatura para sua reprodução é 35ºC.
 Pulverização logo depois do lote sair e antes do próximo lote entrar

Completar pé de lúvios é importante antes de entrar na granja

Tratamento da cama

 Depois de utilizada, é reutilizada ou usada como fertilizante na agricultura


 Caso for reutilizar, precisa ser uma cama que não teve problemas sanitários com doença infecciosa.
Pinteiros sempre com cama nova
 Reutilização da cama: custo, mão de obra, escassez de material e redução de impacto ambiental
 Maravalha, serragem, casca de arroz, palha ou feno
 Fatores que afetam a vida útil da cama: umidade, densidade, estações do ano, ventilação das instalações,
dieta, bebedouro
 Tratamento: enlonamento ou enleiramento fermentativo de 10 a 12 dias. Aplicação de cal eleva o pH (72
horas antes do alojamento)
 Processos fermentativos decompoem a matéria orgânica em ambiente anaeróbico, aumento de
temperatura, redução de pH, inviabiliza sobrevivência de bactérias.
Aula 6 - Biosseguridade na Avicultura

A existência de determinadas doenças em sistemas de animais para produção compromete a competitividade do


país no comercio internacional. Países livres de determinadas doenças não compram reprodutores ou produtos
provenientes de países contaminados por estas doenças

Biosseguridade é o desenvolvimento e implementação de um conjunto de normas e procedimentos,


interdependentes e econômicos, que visam reduzir os riscos de introdução de determinados agentes patogênicos
infecciosos e, minimizar a expressão dos já existentes em um sistema de produção, que causam elevadas perdas
econômicas e/ou interferem na obtenção de um produto final seguro do ponto de vista alimentar.

Princípios:

 Proteger os rebanhos da introdução de microorganismos altamente contagiosos e potencialmente letais


 Limitar a expressão dos agentes patogênicos infecciosos já existentes nos aviários
 Controle e prevenção dos agentes infecciosos de importância em saúde pública
 Controle de agentes infecciosos de transmissão vertical
 As medidas devem ser econômicas
 Produto final deve ser seguro, sob ponto de vista alimentar

Fontes de contaminação: pessoas, veículos, equipamentos, animais introduzidos, roedores, aves silvestres, ração,
água não potável, cama, etc.

Planejamento e isolamento da granja: distante dos centros urbanos, direção dos ventos predominantes, tipo de
produção. Deve ter isolamento completo (cerca + cinturão verde)
Cercas e avisos: portão e placa – mantido fechado com cadeado, afixada placa com instruções para visitantes,
sistema de desinfecção de veículos com pulverização manual ou mecânica.

Controle de tráfego/fluxos

 Importante forma de disseminação de doenças


 O tráfego de visitantes, técnicos, funcionários e equipamentos na granja é sempre da área limpa para
área suja
 Jamais transportar rações após o transporte de aves no caminhão
 Ração precisa ser entregue em sistemas especiais de silos de armazenamento distribuídos na margem da
cerca da parte interna

Visitantes e pessoas da manutenção é preciso de um vazio obrigatório de 2 dias e 3 noites (72h) e registro no livro
de visitas. Troca de roupas e banho são obrigatórios (ainda não exigidos para frangos de corte e poedeiras).
Estagiário é considerado visitante.

Técnicos e funcionários não devem criar aves ou outros animais de produção em casa. Banho e troca de roupa
obrigatórios. Transporte em veiculo exclusivo. Suspeita de enfermidade em um lote, somente o funcionário do
aviário e o profissional responsável pela granja poderão ter acesso a ele

Vazio sanitário: priorizar “all in all out”, viza redução dos microorganismos e varia de 7-18 dias. Vazio inferior
amplia as chances de problemas nos próximos lotes.

Animais de reprodução para reposição sempre devem ser adquiridos de locais idôneos, a aquisição destes
animais sempre devem respeitar as pirâmides genética e sanitária

Carcaça de aves mortas: componente de alto risco, carcaças de animais mortos possuem altos títulos de agentes
patogênicos – aumenta muito o risco de difusão de doenças. Destino: fossas anaeróbicas, incineração, aterramento
ou compostagem

Composição da ração: a matéria prima deve ser livre de agentes causadores de doenças. Utiliza-se peletização,
ácidos orgânicos, probióticos e prebióticos. Livre de salmonela e micotoxinas. Não pode ficar estocada + de 4
semanas.

Água é uma fonte de infecção potencial: captação numa caixa d’água central, a fonte de origem pode ser um
ponto crítico. É preciso ser feito a cloração, somente sem cloro nas vacinações

Banho e troca de roupas: todos os funcionários e visitantes devem tomar banho e trocar de roupa, pois isso reduz
o risco de transmissão de doenças. Lavar as mãos e os antebraços numa solução desinfetante. Possibilidade
comprovada do homem agir como vetor mecânico

Controle de roedores e moscas: consumo de ração, problemas de palatabilidade, contaminação microbiana,


mutilação de pintos de um dia. Atuam como reservatórios de doenças. Cama amontoada com cascões forma um
acumulo de larva de moscas.
Controle de anphitobius diaperinus (cascudinho): alimenta-se de excrementos, restos de ração. Praga mais difícil
de eliminar do sistema de produção avícola por ter um ciclo de vida curto que favorece reinfestações. Ocorre em
fendas, rachaduras, abaixo dos comedouros e na cama.

Monitoramento do estado de saúde do rebanho: qualificar e quantificar periodicamente a saúde do rebanho com
um programa de amostragem para monitoramento sorológico e bacteriológico (3 em 3 meses)

Necropsia e coleta de material: componente de alto risco. Cada SPA deve ter o material adequado. O custo do
material básico é baixo

Material para cama: é preciso conhecer a procedência da cama pois já pode vir contaminada.

Boas práticas para a produção na postura comercial – BPP

 IN 56
 Registro dos acessos na recepção
 Localização e distancia: 3km
 Único portão de acesso com arco de desinfecção e pédilúvio
 Limpeza e desinfecção das instalações

Instrução Normativa (IN) 56: Estabelece os procedimentos para registro, fiscalização e controle de
estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais

 Estabelecimentos avícolas até mil aves não são de obrigatoriedade


 Linha pura, bisavoseiro, avoseiro, matrizeiro, recria, ovos férteis, aves de corte e postura

Instrução normativa (IN) 44: aprovar as normas técnicas para o controle e a certificação de núcleos e
estabelecimentos avícolas para a micoplasmose aviária

 Define as medidas de monitoramento da micoplasmose em estabelecimentos avícolas de controles


permanentes e eventuais
 Não inclui estabelecimentos de postura comercial, frango de corte e ratitas
 Estabelecimentos Avícolas de Controles Permanentes: granjas de seleção genética de reprodutoras
primárias (linhas puras), granjas bisavoseiras, granjas avoseiras, granjas matrizeiras, granjas de aves
reprodutoras livres de patógenos específicos (SPF) e os incubatórios destes estabelecimentos.
 Estabelecimentos avícolas de controles eventuais: estabelecimentos avícolas produtores de ovos
comerciais, de frango de corte, de exploração de outras aves silvestres, e/ou ornamentais, e/ou exóticas
ou não, e os incubatórios destes estabelecimentos.
 Não pode fazer vacinação contra micoplasma em estabelecimentos de controle permanente

IN 78: Aprovar as normas técnicas para controle e certificação de núcleos estabelecimentos Avícolas como livres
de Salmonella Gallinarum e de Salmonella Pullorum e Livres ou Controlados para Salmonella Enteritidis e para
Salmonella Typhimurium

 Não pode utilizar vacina em estabelecimentos de controle permanente


 Em estabelecimentos matrizeiros somente será permitido o uso de vacinas inativadas contra S.
Enteritidis.
 Vedado o uso de qualquer tipo de vacina contra salmonelas em estabelecimentos avoseiros, em
bisavoseiros e em granjas de seleção genética de reprodutoras primárias (linhas puras).

Aula 7 - Reprodução de aves

Macho
 Testículos intracavitários
 Falo (aparelho reprodutor rudimentar)
 Epidídimo
 Ducto deferente
 Cloaca (aparelho urinário, aparelho excretor intestinal e final do aparelho reprodutor)

Fêmea:

 Ovário esquerdo desenvolvido (direito atrofiado)


 Oviduto esquerdo desenvolvido (direito atrofiado)
 Útero (glândula da casca)
 Vagina (passagem entre a glândula da casca e a cloaca)
 Cloaca (saída do ovo e das excreções)

Sistema de reprodução: aves selvagens são monogâmicas e aves domésticas são poligâmicas

Modelo de reprodução: ovoviviparidade, quando a prole descentende abandona o corpo materno após um
pequeno período de desenvolvimento embrionário e completa o desenvolvimento fora do corpo materno

Fecundação interna – o macho introduz o falo no aparelho reprodutor da fêmea

 Oviduto torduoso e largo durante a época de reprodução.


 A regressão do oviduto e ovário direito se da pelo hormônio anti moleriano (deve ser liberado
quando acontece a formação embrionária do macho)
 Os receptores estrogênicos do lado esquerdo suprimem o efeito do AMH, por isso o ovário e o
oviduto do lado direito são atrofiados, já que os receptores estrogênicos não funcionam desse
lado
 Útero ou glândula da casca: formação da casca do ovo (20hrs)
 Necessita de grande quantidade de água e de vitaminas (K e Ca)
 Vagina: tubo curto em forma de S
 Glândulas hospedeiras de espermatozóides: aglutinação de cabeça com cabeça dos espermatozóides –
manutenção prolongada in vivo dos sptz nas glândulas hospedeiras. Armazenam os sptz 1 a 4 semanas
(galinhas) e 5-8 semanas (peruas)

Gametogênese – foliculogênese

 Embrião: fase de desenvolvimento das oogônias


 11º incubação começa a foliculogênese: multiplicação, crescimento, maturação > deiscência do ovo
 LH: hormônio da ovulação. Maior liberação do LH é na noite.
 A síntese da progesterona é pelas células dos folículos maduros

Ciclo ovulatório na produção de 4 ovos: oviposição 24 a 26 horas após a ovulação. (4 dias de postura 1 dia de
pausa)
Glândulas endócrinas na ave: são influenciadas por fotoperíodo. Curto (6-8 horas) no período de crescimento e
longo (14 horas) no inicio da reprodução

Aves até 12 semanas são insensíveis a luz. Aves submetidas a curtos períodos de luz durante a recria alcançam a
maturidade sexual a uma idade mais precoce e o inicio da produção de ovos será mais rápida e sincronizada

Programa de luz:

 Até 7 dias: 23 horas de luz e 1 hora de escuro


 Até 21 semanas: 8-10 horas de luz
 2,2kg – 22 semanas = 14 horas de luz
 Grande variação dos protocolos

Ovulação múltipla

 Ocorre em matrizes muito pesadas


 Duas a três gemas liberadas simultaneamente
 Maior número de ovos sem casca
 Maior incidência de casca defeituosa

Características seminais

 Sêmen de pequeno volume (0,5 a 1,0 mL) e alta concentração (3,5 milhoes/mm³)
 Baixo volume: inexistência de glândulas bulboretrais, próstata ou glândulas vesiculares
 Liquido seminal: origem nas células de sertoli, epidídimo e pregas linfáticas da cloaca
 Espermatozóide

Maturidade sexual do macho

 Galo: 5 a 9 meses. Peru: 7 a 8 meses


 No verão, um galo adulto pode realizar até 40 cópulas num período de 24 horas. Isso se deve ao
fenômeno chamado de fotoperiodismo

Comportamento sexual das aves

 Monta natural
 Galo 1:12 ou 15 fêmeas, mas atualmente é mais comum 1:8
 Maior freqüência de montas tardias – ausência de postura, necessita de maior volume de sêmen
 Especialmente de machos de alta performance (mais agressivos) possuem problema com o
comportamento sexual

Fertilidade

 É relacionado com machos e não com fêmeas


 Machos em posição hierárquica intermediária são mais eficientes

Biotécnicas atuais

 Coleta de sêmen: massagem dorsal e eversão da cloaca


 Inseminação artificial: pressão abdominal e eversão da cloaca
 Período fértil
 Galinha: 3 a 4 dias. IA 1 ou 2x por semana = 93% fertilidade.
 Perua: 8 a 15 dias. IA 1 x a cada 7 ou 15 dias = 98% de fertilidade
 Em perus é extremamente importante pois o macho pesa de 14-15kg e a fêmea 8kg. O macho tem 2-4ml
de sêmen e insemina 2 a 3 fêmeas por dose

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