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Avicultura

Introdução

-Classificação Biológica

-Filo: Chordata

-Sub-filo: Vertebrata

-Classe: Aves

-Sub-classe: Neornithes

-Super-ordem: Neognathae

-Ordem: Galliformes

-Sub-ordem: Galli

-Família: Phasianidae

-Gênero: Gallus

-Espécie: domesticus

-Linhagens para Corte

Hubbard, Peterson, Cobb*, Cobb-Avian, ISA (Instituto de Seleção Animal),


Hybro, Arbor Acres, Aviam Farms e Ross**.

*Cobb: linhagem mais criada (cerca de 60%). É suscetível a morte súbita pelo rápido crescimento e é
difícil a criação de matrizes (difícil manejo);

**Ross: 2ª linhagem mais criada no Brasil e a criação de matrizes é mais fácil;

-Linhagens de Postura

ISA*, Shaver, Lohmann, Dekalb, Hyline, J.J. Warren e Babcock.

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*ISA: linhagem de postura mais criada no Brasil;

-Avicultura no Brasil
-3º maior produtor de frangos de corte do mundo (atrás dos EUA e China)

*Brasil é o maior exportador de carne de frango, em 2009 ultrapassou os EUA.

-7º maior produtor de ovos;

-Importadores de frango brasileiro: Oriente Médio (40%), Ásia (31%), Europa


(15%), Mercosul (5%) e outros (9%);

-Gera cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos;

-No mundo a avicultura prosperou após a 2ª guerra mundial e no Brasil a partir


dos anos 60;

-Em 2009 cerca de 28% da produção foi para a exportação;

-Tem-se o aumento constante do consumo interno per capita, chegando em 2009


à cerca de 40 kg de carne per capita. E o consumo de ovos é de cerca de 132 ovos/ano.

-No Brasil a região sul e sudeste são os produtores e a região centro-oeste está
em recente ascensão em função da produção de milho e soja;

-Maiores estados produtores: PR (27%), SC (26%) e RS (23%);

-Principais países importadores de carne: Rússia, Japão, CEE, México, China,


Hong Kong e Arábia Saudita;

-Principais países exportadores de carne: EUA, Brasil, CEE, China, Tailândia,


Canadá, Hong Kong, Argentina e Chile.

-Brasil possui baixo custo de investimento em instalações e alta produção de


grãos, favorecendo assim a produção de frangos;

-A China detém cerca de 49% da produção mundial de ovos com os EUA em


segundo lugar com 11%. O Brasil corresponde a 2% da produção mundial de ovos.

-Principais países importadores de ovos: Alemanha, Reino Unido, Japão, Franga,


Hong Kong e Holanda;

-Principais países exportadores de ovos: Holanda, EUA, França, Bélgica,


Alemanha e China;

-O estado de maior produção brasileira é São Paulo, seguido por Minas Gerais e
Rio Grande do Sul. Santa Catarina encontra-se em 9º lugar na produção de ovos;

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-Entre 21 de junho a 21 de dezembro tem-se fotoperíodo crescente (período
estimulatório) e entre 21 de dezembro até 21 de junho tem-se fotoperíodo decrescente
(período não estimulatório);

-Naturalmente tem-se entre 30 a 40% de eclosão e artificialmente (incubadoras)


tem-se cerca de 80% de eclosão;

-Diapausa: é um estado de suspensão, ou pelo menos de redução, do


desenvolvimento de um organismo em resposta a condições ambientais adversas de
natureza periódica ou recorrente. Com a diminuição da temperatura do ovo de 41ºC para
25ºC (temperatura ambiente) tem-se a parada do desenvolvimento embrionário até que
se aqueça este ovo novamente a temperatura por volta de 37,3ºC. O ovo pode ficar neste
estado até 7 dias sem prejudicar sua eclodibilidade.

Características das propriedades produtoras de ovos em SC de acordo com a área


(Ha) e quantidade de aves criadas

Produção de Ovos/Semana/Peso

Peso do ovo

*Ave reprodutora tem início de postura por volta da 25ª semana;

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Raças

-Existem mais de 300 raças;

-Foram organizadas em classes conforme a região geográfica;

01-Classe Americana:

-New Hampshire;

-Plymouth Rock (barrada) – galinha carijó;

-Plymouth Rock (branca): foi muito utilizada na formação das linhagens de corte
pela sua rusticidade e boa conversão alimentar.

-Rhode Island Red: linhagem de postura. Galinhas vermelhas põem ovos


vermelhos e galinhas brancas põem ovos brancos. Já foi muito utilizada mas caiu em
desuso pela perda da produtividade em relação à linhagens comerciais.

02-Classe Asiática:

-Brahmas: presença de penugem nas patas;

03-Classe Inglesa:

-Cornish: possui 2 variedades, a parda e a branca. Tem grande volume de peito,


chamado de ‘peito duplo’;

-Sussex: linhagem de postura;

04-Classe Mediterrânea:

-Leghorn (Itália): linhagem de postura, caiu em desuso também por apresentar


menor produtividade em relação à linhagens comerciais.

*O dimorfismo sexual aparece já no 1º dia quando os pintos tem contato com a ração.
Macho come menos e converte melhor em musculatura. Nas raças, pode-se diferenciar
pela coloração das plumas, mas não tem como se diferenciar por este quesito em
linhagens comerciais (todos nascem esbranquiçados). No macho a crista e a barbela são
mais proeminentes e são observados após um certo tempo, além de um penacho mais
proeminente na cauda e presença do 5º dedo (o qual é retirado no incubatório).

**Para corte são criados frangos com penagem branca, pois não fica marcado no couro
(melhor apresentação para o consumidor);

Evolução das Raças

-Gallus bankiva é considerado o ancestral das galinhas comerciais e habitava o


sudoeste da Ásia.

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-Primeiras aves colocavam uma média de 10 a 14 ovos/ano e atualmente este
número é de 300 ovos/ano e nesta evolução estão envolvidos: melhoramento genético,
nutrição, manejo e condições ambientais.

-Evolução do Frango de Corte: aumento das exigências nutricionais, problemas


no esqueleto, redução da fertilidade e eclodibilidade e aumento das doenças metabólicas
(Ex.: ascite e morte súbita);

Evolução do Frango Moderno

Anos Dias para atingir 1,6kg Conversão Alimentar

1945 98 3,0

1955 70 2,5

1965 56 2,25

1975 49 2,0

2000 30 1,68

*Em 2010: aves com 28 dias e conversão alimentar de 1,64.

Cruzamento para Obtenção da Linhagem Comercial (Duplo Híbrido)

Macho (A) x Fêmea (B) Macho (C) x Fêmea (D)

Macho (AB) x Fêmea (CD)

Pinto Comercial (ABCD)

-Estão envolvidas 4 gerações:

-Bisavós (Raças Puras)

-Avós (Cruzamentos A x B e C x D);

-Matrizes (Cruzamentos Machos AB x Fêmeas CD);

-Pintos Comerciais (ABCD);

-No Brasil na década de 90, 100% dos avós eram importados, em 2001 cerca de
67% são importados e 33% são provenientes daqui e para o futuro espera-se que 50%
dos avós sejam importados.

-Um ovo fértil dura em torno de 7 dias à 23ºC e depois começa a diminuir o
índice de eclosão.

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Objetivos de um Empreendimento Avícola Industrial

-Utilizar frangos de crescimento rápido;

-Obter alta eficiência na transformação de ração em ganho de peso;

-Apresentar baixos índices de mortalidade e refugagem, com ausência de


doenças;

-Obter máximo rendimento em carne (abate);

Avicultura (Frangos de Corte)

-Tópicos:
-É normal se ter entre 3 a 4% de mortalidade dos pintinhos. A tendência é
aumentar, devido aos frangos serem mais pesados e possuírem esqueleto mais frágil.

-A parótida não é muito desenvolvida (baixa produção de saliva, por este


motivo, logo após comerem precisam beber água) e tem poucas papilas gustativas (não
é seletiva, se alimentam de qualquer coisa). Este apetite não seletivo é ruim, pois
comem até rações de baixa qualidade, prejudicando assim seu desenvolvimento;

-Os bebedores precisam ficar perto dos comedores, pois as aves têm problemas
em se locomover e necessitam beber água após a ingestão de ração;

-Ração:

-Energia Metabolizável (EM): diretamente relacionada ao ganho de peso;

-Proteína Bruta (PB): relacionada à síntese ou formação de músculos;

-Cálcio (Ca++): essencial para neurotransmissão, sinapses e contração


muscular;

*As rações são feitas com base em farelo de soja e milho;

**As aves preferem grãos maiores, por isso é importante uma granulometria controlada
da ração. Grãos maiores ficam mais tempo no trato digestório, podendo ser melhor
aproveitado.

-O frango moderno apresenta tibiodistrofia (1,5 a 2,5% do lote). A partir dos 30


dias eles já têm problemas de locomoção.

-As aves modernas apresentam hipertensão e podem ter morte súbita na semana
final da criação (animais mais gordos). Também apresentam ascite, a qual é causada
pela falta de oxigênio nas incubadoras, nascedouros e caminhões transportadores. O
macho é mais suscetível que a fêmea.

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-Sistemas de Criação no Brasil:
-Integração: a empresa possui abatedouro, produz os pintinhos e fornecem os
insumos. O produtor entra com o galpão, água, luz, equipamento, cama e mão de obra.
A remuneração é feita conforme a qualidade do produto final.

-Cooperativa;

-Independente;

-Modos de Criação:
-Sobre a cama: por baixo se tem chão batido e alguns exigem chão de cimento.
A maravalha/serragem/cepilho é um bom isolante térmico e absorve a umidade.

*Qualquer que seja o modo e o sistema, deve-se priorizar o sistema All in-All out;

**Deve-se criar aves com a mesma idade em uma granja (para redução de risco
sanitário). E aviários com idades de aves diferentes devem respeitar uma determinada
distância. PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola) – biosseguridade.

***Deve-se respeitar o vazio sanitário. O ideal é fazer cerca de 10 dias de vazio


sanitário para limpeza completa e manejo da cama e mais dois dias para desinfecção.
Totalizando 12 dias de intervalo entre lotes.

Fermentação da cama
(lona por cima da cama)

Montagem dos
Saída do lote, retirada dos equipamentos e
equipamentos e limpeza. desinfecção química

*Mais que 2 dias de desinfecção não funciona devido a alta concentração de matéria orgânica no galpão;

**Total de 12 dias de intervalo entre lotes;

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***Cimentar o chão é melhor. Para galpão de matrizes é obrigatório e para frangos de corte não é
economicamente viável.

****R$45,00 o m³ da maravalha. Em um galpão de 1.200m², necessita-se de 90m³ de maravalha e o


produtor gasta em torno de R$ 4.050,00;

*****A ave defeca 33% do que consome. Em 42 dias uma ave defeca cerca de 1,5Kg então, tem-se cerca
de 22,5ton de matéria orgânica num galpão e paga-se cerca de R$ 30,00/ton. Não é viável vender esta
maravalha com matéria orgânica como adubo orgânico já no primeiro lote.

Gráfico de Fermentação: TºC x Tempo

-Idade de Abate:
-Definido pelo mercado consumidor;

-Fêmeas tem custo maior e mais deposição de gordura;

-Machos convertem melhor o alimento e podem ficar mais tempo confinados;

Tipo de Frango Alojamento (dias) Peso Final (Kg)

Galeto* 25 dias Cerca de 1 Kg

Pequeno 30 dias Cerca de 1,55 Kg

Médio 38 dias Cerca de 2,15 Kg

Grande Mais de 49 dias Cerca de 3,15 Kg

*Pode-se alojar maior quantidade por m²;

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-Dá-se prioridade pela criação com separação de sexo, pois tem-se economia de
nutrientes (formulação de ração diferente e requerimento diferenciado também). A
necessidade protéica da fêmea é menor em relação ao macho e a fêmea completa seu
desenvolvimento mais cedo (mais precoce).

*A sexagem é feita com facilidade pelo empenamento das aves ou pela cloaca (técnica
restrita);

**Caso haja a inversão da alimentação, havendo o fornecimento de ração de macho para


fêmeas e vice versa. O desempenho do macho fica prejudicado, tem que ficar mais
tempo alojado, a conversão alimentar aumenta e tem-se carcaça com mais gordura. E o
desempenho da fêmea não fica prejudicado e há acúmulo de gordura também.

-Planejamento da Produção:
É definida de acordo com a idade de abate;

Ex.: supondo 45 dias a idade de abate e um vazio sanitário de 15 dias (total de 60 dias)
ou para galetos 30 dias de idade de abate mais 15 dias de vazio sanitário (total de 45
dias)

365 / 60 365/45

6 lotes/ano 8 lotes/ano

-Estimativa de Consumo/Ano:

5Kg x 15.000 aves/lote = 75.000Kg ou 75ton de ração x 6 lotes/ano

450ton/ano de ração

-Programação da Produção:
Empresa avícola pretende abater 15mil aves/dia. Então aloja-se 15.650 pintos
(considerando mortalidade de 4%) em um galpão de 1.200m².

Dias de ciclo de produção: 42 dias;


Total: 62 dias
Intervalo entre lotes: 20 dais;

365/62 = 5,88 lotes/aviário/ano

52,14 x 5 aviários abatidos/semana = 260,7 (aviários abatidos/ano)

*5: equivalente aos 5 dias da semana (de segunda à sexta) em que serão abatidas as aves;

**52,14: equivalente a quantas semanas tem um ano;

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260,7/5,88 = 44,28 aviários (44 ou 45 é o número de aviários necessários para se
alcançar 15.000 aves abatidas/dia);

Dados de Desempenho de um Lote


-Peso Vivo: obtido a qualquer momento;

-Peso Médio: deve-se mensurar uma parcela representativa (cerca de 1 a 3% do


lote). Cuidado aos pesar aves com o papo cheio (superestima-se o peso real);

-Peso Médio ao Final do Lote/Ave: Peso total (Kg)

Nº de aves entregues

-Consumo de Ração/Ave: Total de ração consumida (Kg)

Nº de aves entregues

Média de consumo/ave
-Conversão Alimentar (C.A.):
Média de peso vivo/ave

Média do PV/ave x 100


-Eficiência Alimentar (E.A. %):
Média de consumo/ave

Número de mortos x 100


-Mortalidade:
Número de pintos de 1 dia

*Se passar de 10% deve-se comunicar o MAPA.

-Viabilidade: 100 - Mortalidade

-Fator de Eficiência de Produção (FEP): Viabilidade x Peso médio x 100

Conversão x Idade de abate

OU

GMD x Viabilidade x E.A.

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-Fatores que interferem o FEP:

-Sexo: macho é maior;

-Pinto: pinto de ovo maior não tem melhor desempenho. Buscam-


se galinhas de idade média, nem velhas nem novas para a produção de pintos;

*Pinteiro: deve ser de 20 a 25% do galpão e com diminuição gradativa da temperatura com o passar dos
dias e com o desenvolvimento da ave;

-Ingredientes: a troca de ingredientes afeta o consumo e peso;

-Nível Energético: com altos níveis tem-se melhores resultados;

-Forma da Ração: peletizada apresenta melhor desempenho;

-Época do Ano: em épocas frias o desempenho é melhor;

*Em temperaturas mais elevadas as aves tomam mais água e diminuem o consumo de ração, tornando as
fezes mais líquidas, deixando a cama mais úmida e resultando em pouco ganho de peso;

-Manejo: tudo que afeta o desempenho (Ex.: cortina, mexer,


comedouros, etc.);

*Bebedouros e comedouros devem ficar no máximo a 1,5m de distância entre si;

-Enfermidades;

Tipos de Galpão

-Pressão positiva: utiliza ventilação natural.


-Quanto maior o pé direito melhor é a ventilação (cerca de 3,2m);

-Deve-se fazer o manejo constante das cortinas;

-Pode-se utilizar árvores não frutíferas para sombrear o galpão;

-Pode conter ventiladores;

-Desvantagem: no inverno a amônia tem maior dificuldade de ser


dissipada e pode prejudicar os pintos.

-Pressão negativa: utiliza corrente de ar por exaustores.


-Não há a necessidade de pé direito tão alto;

-Cortinas permanecem levantadas (geralmente cortinas de coloração azul


– aves não enxergam);

-Ventiladores e exaustores (velocidade: 2m/s);

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-Um galpão de pressão negativa pode se tornar um de pressão positiva
simplesmente baixando as cortinas quando a temperatura for favorável.

-Quando a temperatura esta por volta dos 26ºC liga-se a primeira linha de
ventiladores, quando a temperatura atinge 30ºC liga-se a segunda linha de ventiladores.
A zona de conforto das aves é entre 18 e 24ºC.

-Dark-house: galpão fechado (penumbra);


-Exaustores permanecem ligados o tempo todo;

-Pode-se confinar mais aves por m²;

-Aves ficam mais calmas;

-Sistema dependente de energia e com alto investimento inicial;

*Os galpões com ventilação por exaustão (ventilação negativa), apresentaram maior
concentração de amônia em seu interior quando comparados aos galpões com ventilação
por pressão positiva. Também foi encontrada uma correlação significativa entre a
temperatura, umidade e pH da cama e a produção de amônia no galpão com ventilação
por pressão negativa. (LT Sonoda ,GM Morello, DJ Moura e JW Pinheiro. UEL e
UNICAMP, 2008).

**Nos 3 tipos de galpões há diferença na conversão alimentar. Dark House é o que


apresenta melhor C.A.

Condições de Propriedade e Galpão (Pressão Positiva)


01-Água: deve ser farta, de qualidade, os tubos devem ser enterrados (para não
haver oscilação de temperatura conforme o ambiente) e a distribuição deve ser por
gravidade. Deve-se clorar a água.

02-Localização Estratégica: ideal onde se tenha produção de milho e soja,


regiões com temperaturas amenas, baixa umidade, que seja perto do consumidor e com
boas condições de escoamento. Aviários não devem ficar muito distantes dos
abatedouros (raio de 50Km).

03-Localização na Propriedade: a construção do galpão deve ser em local


plano (máximo de 2% de declínio), ventilado, não úmido, isolado, com boa drenagem
(elevado) e acesso para tráfego pesado. Orientação leste-oeste (cuidar com inclinação
solar).

04-Energia Elétrica: para funcionamento correto de ventiladores, bombas


d’água e outros equipamentos elétricos. Galpões mais modernos necessitam de
geradores também, no caso de faltar suprimento energético.

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05-Galpão:

-Dimensão:

-Comprimento: varia de 50 a 150m;

-Largura: varia de 8 a 12m

*Galpão moderno: 120 x 12 (1440m²);

-Pé Direito: entre 2,8 a 3,2m (quanto mais alto, mais ventilado é o galpão);

-Mureta Lateral: 20cm;

-Telhado: telhas de barro;

-Beiral: 1 a 1,20m;

-Tela: malha de 0,5” a 1,0” (fixada da mureta até em cima);

-Cortinas: plástica e por fora (com catraca para abaixar);

-Fossa séptica: não é mais utilizada, atualmente utilizam-se composteiras.

-Piso: cimentado ou chão batido;

-Caixa d’água interna: 1.000L e coberta;

-Hidrômetro: para aferir o consumo de água;

-Cama: maravalha, casca de arroz e capim seco. Serve para absorver a umidade
e como isolante térmico. 4,5kg/m²

06-Equipamentos (fase inicial):

06.1-Círculo de Proteção: utilizados para poedeiras e matrizes comerciais. Deve-se


utilizar folhas de Eucatex (cortadas em 3 partes) e fazer um círculos com estas folhas. O
círculo fica com diâmetro de 3 a 3,5m e instala-se uma campânula de gás no centro. No
primeiro dia a temperatura permanece em torno de 33ºC e a partir do 3º dia começa-se a
abri o círculo. Também deve conter 6 comedouros infantis e 6 bebedouros pendulares
ou tipo Niple.

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-Atualmente faz-se a ambiência dos galpões em pinteiros com campânulas ou
fornalhas termoestáticas e são alojados cerca de 65 a 85pintos/m² (65 pintos/m² no
verão e 85pintos/m² no inverno).

-Os comedouros infantis permanecem até o 12º dia, na relação de 1:100 pintos e
posteriormente pode-se utilizar comedouros automáticos, com relação de 1 prato/100
pintos ou 1 prato/40 aves. Os bebedouros pendulares tem relação de 1:100 pintos e o do
tipo Niple 1:25 pintos e após o crescimento 1:12 aves.

-Até o 20º dia de vida é um período nocivo. Deve-se fornecer aquecimento para
não criar refugos e maximizar o crescimento (desempenho).

07-Equipamentos para Fase de Crescimento e Terminação:

07.1-Comedouros: tubulares ou automáticos em linhas. 1 prato/40 aves em 4 linhas.

07.2-Bebedouros: pendulares (1:85 aves) em 3 ou 4 linhas e tipo Niple (1:12 aves) em


5 linhas.

07.3-Ventiladores: galpão de 50m (6 ventiladores – 3 linhas de 2) ou galpão de 100m


(12 ventiladores – 6 linhas de 2).

-No sistema de pressão positiva os ventiladores devem ser posicionados no


sentido da ventilação natural;

-A altura dos ventiladores é de 1m e o ar atinge 25m a frente. Eles devem ter


uma leve inclinação para a renovação de ar, mas sem atingir diretamente as aves;

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07.4-Nebulização: galpão de 50m (64 bicos em 3 ou 4 linhas) ou galpão de 100m (130
bicos em 3 ou 4 linhas).

*Pode-se molhar o telhado também em dias muito quentes;

07.5-Lança-Chamas: usado no intervalo entre lotes para a queima das penas na cama.

07.6-Bomba Costal;

07.7-Removedor de Cama;

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Manejo de Frangos de Corte
-Manejo: conjunto de ações praticadas com o objetivo de proporcionar conforto
as aves de modo que elas possam ter um melhor desempenho possível.

*Há diferenças entre o manejo nas fases inicial e crescimento/terminação;

Manejo da Fase Inicial

-Muito importante, pois define o desempenho do lote;

-Inicia-se com a preparação dos pinteiros. A cama deve ser aquecida 2 horas
antes da chegada dos pintos e a umidade deve ser inferior a 14%.

-Deve-se descarregar os pintos rapidamente;

-Antifúngico: sulfato de cobre (0,5kg/20L) pode ser pulverizado no local onde os


pintinhos ficarão 2 dias antes de chegarem.

-Qualidade dos pintos: deve-se verificar a esperteza dos pintos (movimentação e


atitude) e sanidade (boa cicatrização do umbigo);

-Distribuição no pinteiro: deve-se observar a distribuição dos pintos dentro do


círculo.

-Alta temperatura: os pintos estarão afastados da campânula;

-Baixa temperatura: os pintos estarão juntos embaixo da campânula;

-Presença de corrente de ar: os pintos estarão agrupados em um dos


lados do círculo.

*O ideal é que estejam dispersos.

**Evitar cantos nos pinteiros, senão há amontoamento de aves e pode ocorrer


esmagamento. Deixar os cantos arredondados.

-Temperatura: alta no inicio com gradativa diminuição com o passar dos dias.

-1ª semana: 32 a 33ºC;

-2ª semana: 28ºC;

-3ª semana: 22 a 24ºC;

*Cuidar com a alta temperatura para não causar desidratação nas aves;

-Água e Ração: o fornecimento de água e ração deve ser o mais rápido possível
após seu nascimento, isto melhora seu desempenho final. Mas os pintos podem ficar até
48h sem água e 72h sem comida, devido a presença ainda de saco vitelínico. E depois

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que iniciar o arraçoamento, não pode mais parar. A temperatura ideal para água deve ser
entre 10 e 15ºC.

*Deve-se ensinar algumas aves a molhar o bico.

-Mortalidade: ideal máximo na primeira semana é entre 0,5 e 0,6% e se passar


de 2% se torna preocupante.

-Maiores causas de mortalidade: qualidade dos pintos de 1 dia, variações


bruscas na temperatura, falta de água e problemas no aquecimento (falta de energia, gás,
lenha, etc.).

-Alojamento: a lotação deve ser entre 65 e 85pintos/m². Deve-se aumentar o


pinteiro conforme o crescimento dos pintos. Aumenta-se dia sim/dia não e deve-se
aumentar o número de comedouros e bebedouros também.

*Erro de sexagem aceitável é de 3%, mais que 5% já é considerado lote misto.

-Sexagem: fêmeas perdem desempenho quando estão alojadas com machos.


Macho empenam com 38 dias e fêmeas com 21 dias.

-Limpeza: deve-se lavar bebedouro e comedouro, para evitar acúmulo de


sujidades e fermentação dos componentes.

-Comedouros: a borda superior do prato de ração deve ficar na altura do peito do


pinto.

-Vacinação: via oral e dependendo da vacina pode-se ter diminuição do


desempenho.

-Indicadores de Normalidade:

-Pinto: 40g;

-7 dias: 169g;

-14 dias: 427g;

-Fatores que Afetam o Desempenho Inicial:

-Qualidade da matéria-prima (ração);

-Formulação;

-Reações pós-vacinais;

-Ambiência inadequada (temperatura, amônia, umidade, etc.);

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Manejo na Fase de Crescimento

-Alimentação: nunca deixa faltar água ou ração. Sempre observar a altura de


comedouros e bebedouros, conforme o passar da idade ajustar adequadamente. A água
deve ser sempre clorada (cloro líquido ou pedra).

*Bebedouro do tipo Niple: nas primeiras horas o bico deve estar nivelado com os olhos do pinto. Do 1º
dia ao 3º dia o bico está nivelado com a cabeça do pinto e a partir do 4º dia o bico deve estar ajustado
levemente para cima da cabeça da ave, ajustando constantemente conforme o crescimento da ave.

**O comedouro tubulares devem ficar na linha do dorso da ave e bebedouro pendular deve estar com a
borda superior a 5cm do dorso da ave.

-Higiene: deve-se limpar o bebedouro pendular 2 vezes ao dia. Os frangos


mortos devem ser retirados diariamente. A cama deve ser revolvida e parte úmida
retirada periodicamente.

-Manejo de cortinas:

-Temperatura: inferior a fase inicial, neste período a temperatura ideal é de 18 a


22ºC;

-Cama: as partículas devem ser de tamanho médio e homogêneas. Deve possuir


capacidade de absorver a umidade das fezes sem empastas, deve ser um bom isolante
térmico, boa capacidade de amortecimento, baixa umidade (inferior a 14%), baixo custo
e boa disponibilidade e ausência de fungos ou substâncias tóxicas.

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-Reutilização da Cama: faz-se devido ao alto custo para reposição.

*Não deve-se reutilizar camas que tiveram problemas sanitários.

**Em pinteiros deve-se utilizar cama nova.

-Processo de Desinfecção (enlonamento): retirar equipamentos, abrir


todo o aviário para ventilação, retirar partes encascadas, proceder a queima das penas
com lança-chamas (penas não permitem a correta fermentação da cama e possuem
muitos microorganismos), então deve-se umidificar a cama em 30% para promover a
futura fermentação e enlonar. A lona deve ficar por 10 dias e a temperatura chega no
ápice por volta dos 7º e 8º dia. Após isso, retira-se a lona, coloca-se os equipamentos
novamente e aplica-se desinfetante (Biocid - Pfizer®).

*Enleiramento é semelhante ao enlonamento, só que amontoa-se a cama.

®
Biocid - Pfizer

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-Lotação: dependente da qualidade do galpão. Atualmente utiliza-se kg de PV
que o galpão suporta e não nº de aves/m². Deve-se levar em consideração também:
clima, época do ano, número de equipamentos disponíveis, objetos e mão de obra
disponível.

*Alguns países como a Inglaterra possuem lei delimitando a lotação máxima (Ex.:
34kg/m²), mas no Brasil não há lei e é definido baseado na técnica e economia.

-Fatores Considerados:

-Peso de Abate: galetos pode-se alojar maior número;

-Temperatura e Ventilação: no Brasil só se justifica criar frangos


em galpões abertos com ventilação natural. No verão a temperatura é maior que 21ºC e
a partir da 3ª semana de vida da ave deve-se utilizar nebulizador, ventiladores e galpões
devem ser com telhado de barro.

-Estado da Cama: com densidades altas tem-se piora da qualidade


da cama por excesso de dejetos e conseqüente aumento da concentração de amônia,
afetando o desempenho do lote.

-Equipamentos: número de comedouros e bebedouros deve ser


proporcional ao número de aves alojadas.

Como Otimizar o Desempenho de Frangos


-Utilizar pintos, rações e insumos de boa procedência;

-Usar água tratada: 3 a 5ppm de cloro ao nível do último bebedouro e água


sempre fresca (10 a 15ºC);

-Comprovar qualidade química e microbiológica da água e da ração (grãos com


fungos, mais comum no começo do ano. O milho apresenta micotoxinas e a soja
proteínas antinutricionais), para preservação do trato gastrointestinal da ave na 1ª
semana de vida;

-Estimular o consumo: aumentar as horas do dia, fornecer ração mais vezes por
dia ou mexer nos comedouros;

-Manejo adequado da ambiência;

-Evitar mortalidade no final (manejo do ambiente e genética);

-Usar cama de boa procedência e manter sua qualidade até a retirada do lote,
mantendo umidade inferior a 14%;

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-Reduzir desperdícios e evitar falta de ração: nunca encher totalmente os
comedouros, somente 30 a 50%;

-Atingir os pesos ideais nas primeiras semanas;

-Quantidade suficiente de bebedouros e comedouros e distância adequada entre


eles (cerca de 1,5m);

-Manter bom manejo sanitário e programa sanitário;

-Em períodos de calor deve-se estimular o consumo de água;

-Regular periodicamente a altura de comedouros e bebedouros;

Programa de Luz para Frangos


O fornecimento de luz, para frangos de corte, durante o período noturno, tem
como finalidade permitir que as aves possam ingerir ração e água, melhorar o
crescimento e adaptá-las ao ambiente nos primeiros dias de vida e no transcorrer do
período de criação.

Dois tipos de programas de luz têm sido utilizados pelos avicultores: luz
contínua e luz intermitente. O programa de luz contínua é aquele em que se fornece luz
durante todo o período noturno. Quando se faz esse tipo de programa, é aconselhável
que as aves tenham um breve período de obscuridade (1 hora), a fim de se acostumarem
com a falta de luz. Isso porque se as aves não estiverem acostumadas e por algum
motivo ocorrer falta de energia, fatalmente ocorrerá o amontoamento, e como
conseqüência, a morte por asfixia de um grande número de aves. O programa de luz
intermitente, consiste em se alterar períodos de luz com períodos de obscuridade
durante o período noturno. Este programa tem a vantagem de uma maior economia de
energia elétrica. É necessário a instalação de um temporizador que sincronizará a
alimentação com os períodos de luminosidade.

*Programa intermitente (3x1). Três horas de escuro e uma hora de luz;

-Pode melhorar o desempenho (ganho compensatório);

*Para diminuição de ascite: 14 a 28 dias na luz natural;

-Necessidade: 22 lumens/m² (1watt = 12 lúmens) cerca de 36 lâmpadas de 60W


é demais, necessita-se apenas de uma penumbra (como noite com lua cheia);

*Não deve utilizar em lotes que estão com peso adequado, se não vão aumentar muito
de peso e terão muito problemas metabólicos;

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Vacinas
A única vacina obrigatória é para Marek (subcutâneo) e é administrada no 1º dia
no laboratório.

Outras: Bouba, Newcastle, Bronquite Infecciosa e Gumboro.

Os pintos/aves podem apresentar reações pós-vacinais em até 7 dias;

Quando utiliza-se vacinação via oral pela água, deve-se retirar o cloro desta.

-Pontos Importantes para o Plano de Vacinação:

-Observar a incidência de surtos;

-Realizar perfil sorológico periódico;

-Reduzir o número de vacinações ao mínimo possível;

-Um bom período de descanso para os galpões é o melhor controle para


enfermidades;

-Deve-se visar a execução de um ótimo programa profilático e de


biosseguridade;

Descarte de Frangos

Consiste em eliminar aves refugos e quanto mais cedo é executado, melhor.

Apanha e Transporte
É a última etapa do processo de criação de aves.

Pode afetar a qualidade se feito sem cuidado (lesões na carcaça, rompimento de


asas, havendo condenação total ou parcial na linha de abate).

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É importante calcular criteriosamente a quantidade de ração que será necessário
até a saída das aves do lote. A ração que sobra é ensacada, pesada e anotada em uma
ficha e deve permanecer na propriedade e não deve voltar para a fábrica por questões
sanitárias.

O papo das aves deve estar vazio para quando chegarem na nória não haver
extravasamento de conteúdo e posterior contaminação. Então deve-se retirar ração das
aves entre 6 e 8 horas antes do embarque.

*Se carregar à noite, a restrição deve ser feita com luz para que as aves bebam água o
que facilite a digestão e se esvazie o trato gastrointestinal;

O serviço de carregamento geralmente é feito por uma equipe tercerizada. É


importante antes da retirada do lote, retirar todo o equipamento do galpão. Então deve-
se cercar as aves com as caixas (conduzir com cuidado) e evitar que se amontoem.
Deve-se colocar o mesmo número de aves por caixa (existem caixas de 25Kg e de
34Kg). Deve-se segurar o frango pelo dorso com as duas mãos e colocá-los com
cuidado nas caixas.

*Em dias quentes, deve-se fazer o carregamento das aves com os nebulizadores e
ventiladores ligados. Pode-se molhar os frangos em cima dos caminhões antes da saída
para evitar a mortalidade excessiva.

**Importante: deve-se fazer esse processo o mais rápido possível, para que a carga
chegue rapidamente ao frigorífico;

***Um caminhão suporta cerca de 4000 aves.

-Ficha de Controle do Lote:

-Anotar:

-O número de pintos, origem, número do lote, hora de chegada e número


de mortos na chegada;

-Mortalidade diária;

-Chegada da ração (quantidade e data);

-Esquema vacinal;

-Peso do lote;

-Consumo de H2O;

-Temperatura;

-Etc.

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Programa de Biosseguridade
Pode ser dividido em: medidas gerais e medidas específicas.

*Medidas específicas: ocorre com uso de vacinas.

-Medidas Gerais:

-Envolver pessoas da empresa no programa de biossegurança de maneira


racional e motivadora;

-Granjas devem ser afastadas de centros urbanos, de outras granjas, incubatórios,


fábricas de rações, indústrias de processamento de alimentos de origem animal. Todos
com distâncias específicas;

-Executar desinfecção de todos os veículos ou utensílios que entrarem na granja


(arco de desinfecção);

-Combater a presença de insetos, roedores e aves silvestres. Pode-se utilizar telas


anti-pássaros nos galpões. Fazer a colocação de iscas em volta dos galpões e no forro
também;

-Evitar o trânsito de veículos, pessoas e animais próximos aos núcleos de


criação;

-Cercar os núcleos com tela, mureta e árvores não frutíferas. A vegetação servirá
de filtro natural para reduzir riscos de contaminação (para galpões de pressão positiva);

-Restringir o máximo de visitas à granjas/pinteiros e aos galpões. Quando


permitir visitas, o ideal é tomar banho e fazer a troca de roupas;

*Pessoas que freqüentam granjas periodicamente, devem fazer um vazio sanitário de


cerca de 3 dias entre um granja e outra.

-A recepção de ração deve ser próxima as cercas de tela, não permitindo que o
caminhão entre no meio dos galpões;

-Barreira sanitária em avicultura: o frango moderno foi feito para ganhar muito
peso em pouco tempo e possui sistema imune pouco desenvolvido. A barreira consiste
no isolamento da granja (restringir a entrada de pessoas estranhas);

-Estabelecer um eficiente programa de monitoria laboratorial durante toda a vida


do plantel (controle de doenças emergentes);

-Definir um programa de vacinação de acordo com as necessidades de cada


região;

-Limpeza total do galpão, equipamentos, cortinas e desinfecção também, entre


um lote e outro;

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-Destino adequado para as aves mortas (composteiras). A composteira deve ficar
a 30m dos aviários e em local onde não haja risco de contaminação do lençol freático;

*Pode-se incinerar ou enterrar estas aves também;

**Não utilizar desinfetantes em fossas/composteiras, pois haverá eliminação dos


microorganismos promotores da fermentação;

-Banheiros: para banhos tanto na entrada como na saída dos galpões;

-Cuidar com vazamento de água, gás e fumaça;

-Superfícies internas do aviário devem ser lisas e impermeáveis para facilitar a


limpeza e desinfecção;

-Imediações dos aviários devem ser livres de entulhos, vegetação e lixo e se


possível calçada de concreto;

-Evitar o acesso de animais domésticos às imediações dos aviários;

-Utilização de desinfetantes adequados;

Propriedade e Uso dos Desinfetantes

+: afinidade

-: inatividade

+/-:atividade restrita

Bem Estar Animal

Oferecer condições para que as aves tenham acesso as 5 liberdades

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1-Fisiológica: sem fome e sede;

2-Ambiental;

3-Sanitárias: sem doenças ou lesões;

4-Comportamental: liberdade de exprimir comportamentos;

5-Psicológica: ausência de medo e/ou ansiedade

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Referências Bibliográficas

MALAVAZZI, Gilberto. Manual Prático de Avicultura. 1ed. São Paulo: Editora


Nobel, 1978.

LANA, Roberto Geraldo Quintão. Avicultura. 1ed. São Paulo: Editora Rural, 2000.

DAGHIR, N.J. Poultry Production. 1ed. Wallingford: ABEprint, 1995.

Manual de Manejo de Frangos de Corte. Cobb. Disponível em: www.cobb-


vantress.com

SOUZA, C. F. et al. Instalações para Frangos de Corte e Poedeiras. UFV.

LT Sonoda ,GM Morello, DJ Moura e JW Pinheiro. Comparação de dois diferentes


sistemas de ventilação mecânica em galpões de frango de corte para avaliação das
concentrações de NH3 em função das condições de cama. UEL/UNICAMP, 2008.

Programa Nacional de Sanidade Avícola – PNSA. Ministério da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento – MAPA.

Aulas Professor Clóvis Gewehr. CAV - UDESC

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