Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.veterinariandocs.com.br
01-Ováriossalpingohisterectomia (OSH)
Anatomia Cirúrgica
1
www.veterinariandocs.com.br
Importância
-Esterilidade;
-Comportamental;
Épocas
Técnica Cirúrgica
Faz-se uma incisão abdominal retroumbilical na linha média (na gata, a incisão
começa aproximadamente 1 cm caudal ao umbigo e se estende cerca de 3 a 5cm
caudalmente). Localiza-se o corno uterino direito (preferencialmente) com um gancho
de Snook ou com o dedo indicador com o auxilio do rebatimento do duodeno
descendente, e após a localização do ovário, estica-se ou rompe-se o ligamento
suspensor do ovário. Então localiza-se o complexo arteriovenoso ovariano e faz-se uma
janela no mesovário imediatamente caudal ao complexo artério-venoso ovariano. Pinça-
se duplamente o complexo artério-venoso ovariano com pinça hemostática traumática
(preferencialmente curva) e a terceira pinça é colocada entre o ovário e o corno uterino.
Faz-se uma incisão entre o ovário e a pinça média (segunda pinça). Para a ligadura
utilizam-se fios absorvíveis ou inabsorvíveis, geralmente no calibre 2-0. A ligadura é
executada proximal a primeira pinça e remove-se a pinça à medida que se aperta a
sutura circular de forma que esta sutura repouse no sulco de tecido esmagado criado
pela pinça. Após a completa ligadura, libera-se a pinça média (segunda pinça) e
verifica-se se há ou não hemorragia no pedículo, caso não haja alteração, corta-se o frio
remanescente da sutura a uma distância entre 5 mm à 10 mm do nó (ampla margem de
segurança). Este mesmo procedimento é executado no ovário e corno uterino esquerdo,
expondo-se a região com o auxílio do rebatimento do cólon descendente. Os ligamentos
largos (direito e esquerdo) são seccionados, permanecendo somente as artérias uterinas
médias juntamente aos cornos e posteriormente junto ao corpo do útero. Caso haja
grande vascularização no ligamento largo do útero, procede-se a ligadura destes.
2
www.veterinariandocs.com.br
Exterioriza-se os corpo uterino e localiza-se a cérvix. Primeiramente faz-se a ligadura
das artérias uterinas médias de cada lado do corpo uterino separadamente e após isto
executa-se a mesma manobra das 3 pinças no corpo uterino imediatamente próximas a
cérvix. Secciona-se o corpo uterino entre a segunda e terceira pinça. Coloca-se uma
sutura circular frouxa ao redor da pinça distal (primeira pinça) e remove-se a pinça e
aperta-se a sutura no sulco de tecido esmagado (pode-se fazer uma sutura de
transfixação, caso necessário). Verifica-se o coto uterino quanto a sangramentos e
recoloca-se o mesmo na cavidade abdominal e procede-se com a omentalização.
02-Piometra
Definição
Fisiopatologia
3
www.veterinariandocs.com.br
Staphylococcus aureus, Streptococcus spp, Pseudomonas spp, Proteus spp, Pasteurella
spp e outras.
Anormalidades
Anatomia Cirúrgica
Técnica Cirúrgica
*Não corrija uma torção uterina, pois isso liberará bactérias e toxinas.
Cuidados Pós-Operatórios
4
www.veterinariandocs.com.br
-Fluidoterapia no pós-operatório até o animal retornar a alimentação e ingestão
de água;
03-Cesariana
Realiza-se uma incisão na linha média ventral desde o umbigo até o púbis.
Freqüentemente, o abdômen se encontra distendido e a linha alba apresenta-se delgada
pela distensão, dessa forma o cirurgião deve ter cuidado para não promover a incisão de
órgãos subjacentes.
O neonato deve ser entregue para o auxiliar e após alguns minutos o umbigo é
pinçado a uma distância de 2 a 3 cm da parede corporal.
*Cuidado para os conteúdos uterinos e fetais não entrarem em contato com a cavidade
abdominal (isolar bem com compressas).
5
www.veterinariandocs.com.br
Lava-se a cavidade abdominal com solução salina ou eletrolítica balanceada
morna.
Figura 1. O feto é delicadamente conduzido até o local da incisão e removido juntamente com a
placenta. O saco amniótico é rompido e removido do feto.
*Acesso em Vacas: por via paramamária esquerda ou flanco esquerdo. E utiliza-se fio
de sutura naylon 1 ou 2.
03.2-Ressecção em Bloco
Técnica Cirúrgica
6
www.veterinariandocs.com.br
remova os ovários e útero. Repassa-se o útero para uma equipe de assistentes para abrir
a ressuscitar o neonatos.
O período desde o pinçamento do útero até a remoção dos neonatos deve ser de
30 a 60 segundos.
04-Episiotomia
Definição
Indicações
Técnica Cirúrgica
7
www.veterinariandocs.com.br
Figura 2. Episiotomia
05-Episioplastia
Definição
Técnica Cirúrgica
8
www.veterinariandocs.com.br
Coloca-se suturas interrompidas nas posições 90º, 270º e 360º para avaliar a
eficácia da ressecção, se estiver bom procede-se a sutura para fechamento da
episioplastia.
Figura 3. Episioplastia
9
www.veterinariandocs.com.br
06-Neoplasias Mamárias
Definições
Etiologia
Epidemiologia
-O risco de tumores mamário para cadelas castradas antes do seu primeiro estro
é de 0,05%, este risco aumenta para 8% após um ciclo estral e para 26% após o segundo
estro.
10
www.veterinariandocs.com.br
Técnica Cirúrgica
**Animais com até 8 a 10 anos fazer mastectomia radical e em mais velhos deve-se
pesar bem a sobrevida do animal.
Com o paciente em decúbito dorsal faz-se uma incisão elíptica ao redor da(s)
glândula(s) mamária(s) envolvida(s), a um mínimo de 1 cm do tumor como na figura 4.
Continue a incisão através dos tecidos subcutâneos, até a fáscia da parede abdominal
externa.
Vasos de maior calibre como o vaso epigástrico superficial cranial, caudal e seus
ramos devem ser ligados.
Utiliza-se suturas cutâneas de aproximação com fio de sutura naylon 3-0 ou 4-0.
11
www.veterinariandocs.com.br
Figura 4. Mastectomia
07-Prolapso Uterino
Definição
Um animal com prolapso uterino apresenta uma ou duas massas tubulares que se
projetam da vulva.
Técnica Cirúrgica
A massa em protrusão deve ser lavada com solução salina morna e massageada
delicadamente para reduzir o edema. Posteriormente, deve-se lubrificar a massa com gel
12
www.veterinariandocs.com.br
hidrossolúvel e então reposiciona-se manualmente por meio do uso da pressão externa
caso o útero esteja sadio. Ou por celiotomia com tração manual interna.
08-Deferectomia (Vasectomia)
Definição
Objetivos
Técnica Cirúrgica
09-Orquiectomia
Indicações
13
www.veterinariandocs.com.br
Anatomia Cirúrgica
O pênis possui raiz, corpo e glande. O corpo do pênis é composto por dois
corpos cavernosos circundados pela túnica albugínea. Os dois corpos cavernosos se
estendem lado a lado, separados por um septo mediano, até o osso peniano na glande.
A extremidade distal do pênis (glande) é recoberta pelo prepúcio. A extremidade distal
do pênis canino se orienta cranialmente e localiza-se ventralmente à parede abdominal e
a do felino se orienta caudalmente e ventralmente ao períneo.
A uretra corre pelo sulco ventral do osso peniano e no pênis. O corpo esponjoso
circunda a uretra.
Técnica Cirúrgica
-Locais de Acesso:
-Incisões:
14
www.veterinariandocs.com.br
espermático como um todo ou pode-se fazer o pinçamento separado do ducto deferente
do restante do tecido. O método de colocação das pinças segue a mesma maneira da
anterior. O fio (nó) é feito na frente da primeira pinça e deve ser utilizado 2-0 para cães
e de 2-0 a 3-0 para gatos. Após feita a ligadura, faz-se a incisão do tecido aprisionado
pelas pinças entre a segunda e terceira pinça. Verifica-se se não há sangramento e
libera-se o coto e certifica-se que este entrou no canal inguinal. Após isto, liga-se a
túnica vaginal parietal. Dependendo da espécie pode-se fazer a redução do subcutâneo e
sutura de pele.
10-Hiperplasia Prostática
Definição
Constitui a prostatopatia canina mais comum, afeta geralmente cães senis (acima
de 8 anos) e não castrados.
Causas
Sinais Clínicos
Tratamento
15
www.veterinariandocs.com.br
11-Abscessos Prostáticos
Definição
Microorganismos Comuns
Tratamento
Técnica Cirúrgica
16
www.veterinariandocs.com.br
sutura das três camadas do abdômen como de rotina. Os drenos podem ser removidos
em 5 a 7 dias. Se forem drenos siliconados pode-se deixar por mais tempo.
*A prostatectomia radical deve ser realizada em últimos casos, pois leva a problemas
como incontinência urinária.
Infecções Cirúrgicas
Fatores de Risco do Hospedeiro
*O risco de infecção pós-operatória da ferida cirúrgica é duas vezes maior para animais
submetidos a procedimentos que levam 90 minutos do que para aqueles submetidos a
procedimentos que duram 60 minutos. Para cada hora a mais além dos 60 minutos o
risco aumenta em 30%.
17
www.veterinariandocs.com.br
-Determinados tipos de cirurgia (Ex.: toracotomia de emergência);
Fontes Bacterianas
18
www.veterinariandocs.com.br
Research Council usado em seres humanos, que categoriza as feridas cirúrgicas com
base na extensão da contaminação operatória.
Classificação Critérios
Técnica correta.
19
www.veterinariandocs.com.br
contaminantes. Deve ser utilizado antes da cirurgia, logo após a indução e é repetido
conforme a necessidade (não se prolonga por mais de 3 a 6 horas).
Protocolo Geral
20
www.veterinariandocs.com.br
Cirurgia do Sistema Musculoesquelético (Fraturas)
Definição
Anatomia e Fisiologia
Partes do Osso
21
www.veterinariandocs.com.br
Epífise: parte distal do osso;
22
www.veterinariandocs.com.br
*Pino intramedular: não deve preencher todo o canal medular, pois interrompe a
circulação. No máximo pode preencher cerca de 60 a 70% do canal.
Fonte Externa:
Patológicas ou Espontâneas:
-Osteomielite;
**Radiologia:
23
www.veterinariandocs.com.br
-Osteomielite: pode-se observar proliferação de osso novo e ocasionalmente gás
nos tecidos moles.
Fatores Gerais:
24
www.veterinariandocs.com.br
Figura 7. Fratura fechada (A) e Fratura aberta (B)
25
www.veterinariandocs.com.br
Conforme a Localização Anatômica (conforme figura 9)
-Proximal;
-Diafisiária; -Epifisiárias
-Metafisiárias
26
www.veterinariandocs.com.br
Conforme a Direção da Fratura
Figura 11. Transversa (A), Oblíqua (B), Espiral (C), Cominutiva (D) e Segmentar (E)
27
www.veterinariandocs.com.br
Figura 12. Fratura Impactada e Fratura com Avulsão
28
www.veterinariandocs.com.br
Tratamento de Fraturas
Fatores que devem ser considerados quanto a união óssea:
-Idade do paciente;
-Eficiente estabilidade;
Redução da Fratura
01-Redução Fechada
-Fraturas estáveis;
29
www.veterinariandocs.com.br
-Fraturas articulares e pro avulsão não devem ser tratadas por coaptação externa;
Tipos:
-Muleta de Thomas;
-Bandagem de Robert-Jones;
-Tipóia de Velpeau;
-Tipóia Ehmer;
-Tipóia 90-90;
Indicações
Cuidados Pós-Operatórios
30
www.veterinariandocs.com.br
Figura 13. Muleta de Thomas
Indicações
Vantagens
-Prevenção e/ou redução de edema (desde que esteja bem acolchoado com
algodão ortopédico);
-Baixo custo;
31
www.veterinariandocs.com.br
Figura 14. Bandagem de Robert-Jones
Colocação
*O conjunto deverá parecer uma „melancia madura‟ ao ser percutido com o dedo;
5ª: aplica-se esparadrapo por toda a extensão da bandagem tendo cuidado para
evitar pressão excessiva.
Indicação
32
www.veterinariandocs.com.br
É indicada sempre que uma atadura de suporte levemente compressiva seja
necessária para reduzir o edema do tecido mole.
Utilização
Sinais de Complicação
33
www.veterinariandocs.com.br
01.5-Bandagem sem Apoio figura 16
Indicações
Indicações
34
www.veterinariandocs.com.br
01.7-Tipóia de Ehmer figura 18
Indicações
*Entre 12 e 24 horas de luxação pode-se fazer coaptação externa, mais que isso
necessita cirurgia.
01.8-Tipóia 90-90
35
www.veterinariandocs.com.br
02-Redução Aberta
Indicações
-Fraturas intracapsulares;
-Fixação interna;
Vantagens
Desvantagens
-Possibilidade de infecção;
Indicações
-Osteotomia corretiva;
-Fraturas mandibulares;
36
www.veterinariandocs.com.br
-
Fixador Unilateral Uniplanar (Ia): possui uma barra de conexão e meios pinos.
Conforme figura 19.
37
www.veterinariandocs.com.br
Figura 20. Fixador tipo Ib
Fixador Bilateral Uniplanar (II): possui duas barras e pinos inteiros. Conforme
figura 21.
Fixador Bilateral Biplanar (III): igual tipo II, mas com mais uma barra de
conexão na porção anterior e todos conectados entre si.
38
www.veterinariandocs.com.br
*Conectado (tied-in): consiste em pino intramedular com barras e meios pinos externos.
Conforme figura 23.
Colocação Geral
Deve ser sempre angulada e se possível três pinos para cada lado da fratura.
Indicações
Alternativas
-Em fraturas oblíquas a estabilidade pode ser melhorada com sutura com fio de
arame ou hemicerclagem;
39
www.veterinariandocs.com.br
-Em vez de um único pino intramedular, dois ou três pinos mais finos podem ser
colocados no interior da cavidade medular, de forma a aumentar o número de pontos de
fixação.
Vantagens
02.2.1-Pinos de Steinmann
São pinos lisos, com 30cm de comprimento e diâmetro variando entre 1,6 e
5,6mm. As pontas têm a forma de trocarte (para perfuração). São encontrados também
pinos com rosca na ponta (minimiza a migração).
40
www.veterinariandocs.com.br
02.2.2-Pinos de Rush (figura 25)
O pino tem uma ponta deslizante para facilitar a inserção enquanto a outra ponta
é em forma de gancho para assegurar uma boa fixação.
O pino de Rush imobiliza a fratura por sua ação tipo mola que resulta em
pressão em três pontos no interior da cavidade medular. Esse método é freqüentemente
usado para fraturas supracondilares do fêmur e úmero.
02.3-Cerclagem
Falhas Comuns
41
www.veterinariandocs.com.br
-Arame não adequadamente apertado;
Indicações
Espessura Correta
-Cerclagem total;
-Hemicerclagem;
A banda de tensão é aplicada de forma que ela atue contra as forças tensionais
que agem sobre os fragmentos, além de produzir compressão do fragmento contra o
osso adjacente.
42
www.veterinariandocs.com.br
Indicações
02.5-Placas e Parafusos
Parafusos ósseos são usados para fixar placas aos ossos. Os parafusos passam
através da placa e ambos os córtices do osso, produzindo um efeito lag, isto é,
comprimindo a placa contra o osso.
Características
-Deve-se utilizar no mínimo três parafusos para cada lado da fratura ou seis
corticais totais;
-Autocortante/atarrachantes: tem cabeça com fenda, rosca por todo seu eixo e
tem uma ranhura na ponta para confeccionar roscas nos ossos.
43
www.veterinariandocs.com.br
-Corticais: cabeça com encaixe para chame sextavada com roscas
perpendiculares ao eixo e são confeccionados para obter o máximo de arrocho ao osso
cortical.
-Para osso esponjoso: possui rosca mais grossa para melhor firmeza no osso
esponjoso e podem ser de rosca parcial ou total.
44
www.veterinariandocs.com.br
Colocação de Placa e Parafusos (figura 30)
Complicações
45
www.veterinariandocs.com.br
-Osteomielite: são necessários três fatores para que a osteomielite se estabeleça
no local: ferida infectada, um meio que contribua para a multiplicação bacteriana e osso
sem vascularização.
-Doença da fratura: termo usado para descrever uma síndrome associada com as
seguintes alterações: degeneração muscular, rigidez muscular e osteoporose. Em geral,
estas alterações resultam do desuso ou imobilização de um membro durante o
tratamento de uma fratura.
46
www.veterinariandocs.com.br
Cirurgia da Cavidade Abdominal
12-Hérnias figura 31
Definição
Classificação
Localização
-Umbilical (congênita);
-Inguinal (congênita);
-Paracostal;
-Diafragmática;
-Peritoniopericárdica (congênita);
47
www.veterinariandocs.com.br
Etiologia
-Hereditária;
-Traumatismo;
Sinais Clínicos
Diagnóstico
Complicações
-Irredutibilidade;
-Inflamação;
-Encarceiramento;
Prognóstico
-Complicado: reservado;
*Animal que vê que será atropelado, fecha a glote e rompe os pulmões e animal que não
vê que será atropelado, a glote permanece fechada e pela pressão faz vísceras rompe o
diafragma.
Tratamento
-Cirúrgico;
48
www.veterinariandocs.com.br
Tratamento Cirúrgico para Hérnias
12.1-Umbilical
Técnica Cirúrgica
Se o conteúdo herniário não puder ser reduzido, faça uma incisão elíptica ao
redor do inchaço, incisa-se o saco herniário e reposiciona-se o conteúdo para o interior
da cavidade abdominal.
12.2-Perineal
12.3-Diafragmática
Técnica Cirúrgica
-Acesso torácico: geralmente para hérnias crônicas (30 dias ou mais). O acesso
se dá pelo espaço intercostal 8º e 9º.
*Em felinos não pode-se fazer muita pressão negativa após término da cirurgia, pode
causas edema.
-Acesso por laparotomia: para hérnias recentes (incisão do xifóide até pré-
umbilical);
12.4-Escrotal
Técnica Cirúrgica
49
www.veterinariandocs.com.br
conteúdo do cordão espermático. Reduz-se o conteúdo herniário e coloca-se ligadura
transfixante ou várias suturas de arrimo horizontais no saco herniário para reduzir o
tamanho do orifício vaginal.
Etiologia
-Adquirido (traumas): corpos estranhos, queimaduras (por fio elétrico com lesão
tardia após 2 a 3 dias) e agentes cáusticos (os quais causam úlceras – deve-se proceder
com a limpeza e administração de antibióticos).
Tipos de Lacerações
50
www.veterinariandocs.com.br
Tópicos Gerais
-Se o animal perder parte da porção livre da língua, se adaptará bem a esta nova
situação;
14-Lábios e Bochechas
14.2-Traumatismos
51
www.veterinariandocs.com.br
15-Faringe figura 34
16-Glândulas Salivares
52
www.veterinariandocs.com.br
Figura 35. Anatomia das glândulas em carnívoros
-Tipos:
53
www.veterinariandocs.com.br
Figura 36. Marsupialização de rânula
17-Mandíbula/Maxila
54
www.veterinariandocs.com.br
Etiologia:
-Neoplasias;
Técnicas Cirúrgicas
-Mandibulectomia;
-Hemimandibulectomia;
-Maxilectomia;
17.1-Mandíbula
Cuidados:
*Este clamepamento de artéria pode ser feito com pinças vasculares (Ex.: Pinça Bulldog
ou Pinça Satinsky).
17.2-Maxila
-Cuidados:
18-Palato Mole
18.1-Fenda Palatina
*Se comunicação é muito grande pode-se utilizar enxertos com membrana biológica
conservada (cartilagem).
55
www.veterinariandocs.com.br
18.2-Fístula Oronasal: por doença periodontal (inflamação e traumatismo)
Figura 38. Remoção de palato mole alongado, pré e pós-cirurgia respectivamente (Bulldog – Clínica
Veterinária Cães e Gatos – Lages/SC)
19-Dentes
19.2-Periodontite;
*Depois que dente luxou (amoleceu) deve-se extrair, ou se não tiver nenhuma doença
periodontal pode-se tentar refixar o dente.
20-Esôfago
Etiologia
-Perfurações;
-Hérnia hiatal;
-Intussuscepção gastroesofágica;
-Divertículos;
-Acalásia cricofaríngea;
56
www.veterinariandocs.com.br
-Estenose;
-Base do Coração;
-Próximo ao Cárdia;
Sinais Clínicos
*Ruminantes: timpanismo.
Complicações
Tratamento
-Não Cirúrgico: progressão com sonda, retirada com pinça (guiado ou não por
endoscópio). Este método apenas pode ser utilizado para objetos não pontiagudos e que
possam progredir sem grande agressão à mucosa.
-Cirúrgico;
Técnica Cirúrgica
57
www.veterinariandocs.com.br
Figura 39. Abordagem cervical do esôfago
58
www.veterinariandocs.com.br
-Sutura no Esôfago: deve utilizar padrão duplo, com primeira camada utilizando
Swift é bom, pois internaliza o ponto (intralumial) e a segunda camada com suturas
interrompidas simples (extralumial) conforme figura 41.
*Lesões circulares no esôfago não devem ser suturadas diretamente, pois há diminuição
do lúmen esofágico. Então, deve-se suturar algum músculo adjacente ao local de
lesão/perfuração juntamente com omentalização. Ideal é utilizar pontos de Wolf com fio
inabsorvível.
Cuidados
59
www.veterinariandocs.com.br
Complicações Cirúrgicas
-Deiscência;
-Estenose;
60
www.veterinariandocs.com.br
Cirurgia do Sistema Urinário
21-Bexiga e Uretra
-Uretrotomia e uretrostomia;
Indicações
-Litíases;
-Neoplasias;
-Rupturas;
Retrohidropropulsão
Por sonda urinária compatível com o tamanho do paciente. Injeta-se NaCl 0,9%
e cuidado com a pressão excessiva, pois pode romper.
21.1-Cistotomia
Técnica Cirúrgica
Figura 42. Cálculos uretrais e vesicais em cão macho (Clínica Veterinária Cães e Gatos – Lages/SC)
61
www.veterinariandocs.com.br
21.2-Cistotomia (cateterização pré-púbica)
Indicações
-Desvios urinários;
-Obstrução;
-Uretra traumatizada;
Técnica Cirúrgica
21.3-Cistectomia
Indicações
62
www.veterinariandocs.com.br
Complicações
-Disfunção neurológica;
Técnica Cirúrgica
21.3-Uretrostomia
Indicações
-Estenose uretral;
-Neoplasias;
-Traumatismo uretral;
Locais
-Pré-escrotal;
63
www.veterinariandocs.com.br
Cirurgia do Sistema Visual
22-Pálpebras
22.1-Entrópio
Definição
64
www.veterinariandocs.com.br
22.1-Ectrópio
Definição
Enfermidades
-Eversão;
65
www.veterinariandocs.com.br
Técnica de Morgan: incisões paralelas são realizadas na conjuntiva rostral e
caudalmente à glândula prolapsada. No primeiro plano de sutura em padrão Cornnell-
Cushin, uma sutura com polidiaxona 5/0 é posicionada partir da superfície límbica da
terceira pálpebra, em padrão contínuo para fechar as bordas da conjuntiva sobre a
glândula, forçando-a caudoventralmente. Uma segunda camada de sutura contínua em
padrão Cushin é posicionada com pontos paralelos às bordas conjuntivais, sendo
passada para a superfície límbica da terceira pálpebra para ser cerrada, isso protege a
córnea do nó.
Tratamento
-Reposicionamento;
Técnica Cirúrgica
Até dois músculos rompidos tem como manter o globo ocular, mas mais que isso
é inviável. Após a recolocação do globo ocular deve-se fazer a tarsorrafia com ponto
captonado (evita excesso de tensão do fio na pele/pálpebra).
66
www.veterinariandocs.com.br
**Quando se proceder a enucleação, deve-se retirar a glândula da terceira pálpebra. E
para suturar deve-se retirar a margem palpebral para promover cicatrização.
67
www.veterinariandocs.com.br
Cicatrização
Definição
Classe 2: entre 4 e 12 horas (pode-se fechar por primeira intenção mas deve-se
por dreno)
Classificação
Conforme apresentação:
Conforme causa:
-Traumática;
Conforme profundidade:
Cicatrização
Estágios:
68
www.veterinariandocs.com.br
-Maturação (entre 14 dias a 1 ano): tem-se involução do número de
capilares e células, aumento do colágeno, resistência e contração da cicatrização.
Tipos:
**Sempre utilizar bandagem úmida e seca para proteger o local e manter o tecido de
granulação úmido o qual aumenta mais rápido.
Tecido de Granulação
Características
-Resistente à infecção;
69
www.veterinariandocs.com.br
05-Uremia: retarda a cicatrização pois causa destruição do sistema enzimático e
vias bioquímicas.
Dreno
*Até 4 horas de ferida deve-se lavar bem o loca, debridar e por o dreno.
70
www.veterinariandocs.com.br
*Quando se for proceder com a tricotomia em volta da ferida, pode-se por gel de
ultrassom na ferida, para prevenir que os pêlos caiam na ferida. Depois é só retirar o gel
com água.
71
www.veterinariandocs.com.br
Referências Bibliográficas
FOSSUM, T. W. Cirurgia de Pequenos Animais. 2 ed. Editora Roca: São Paulo, 2005.
BOJRAB, M.J. Cirurgia dos Pequenos Animais. 2 ed. Editora Roca: São Paulo, 1986.
72
www.veterinariandocs.com.br