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01-Leucoencefalomalácia
Definição
Malácia: necrose;
Sinônimo
Epidemiologia
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-Milho contaminado: fungo de campo (não é um fungo de estocagem, atinge a
planta do milho e não necessariamente o milho precisa ter aspecto mofado);
-Morbidade: 4 a 100%;
-Mortalidade: 100%;
Etiologia
-Fusarium proliferatum.
Patogenia
Sinais Clínicos
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-Anorexia, ataxia, depressão, cegueira, andar em círculos, paralisia de faringe,
fasciculações e tremores musculares, pressionar a cabeça contra obstáculo, ptose
auricular, palpebral e labial, hipoalgesia na face, protrusão e palidez da língua,
hiperexitabilidade, delírio, decúbito lateral, convulsões tônico-clônicas, semi-coma ou
coma, morte súbita (alguns relatos) e morte (em 2 a 5 dias);
Diagnóstico Diferencial
Diagnóstico
-Sinais clínicos;
-Exames complementares:
-Hemograma: normal;
-Alterações:
-Aumento de proteínas;
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-Pleocitose: aumento de células mononucleares.
Diferencia de um processo bacteriano (neutrófilos e bactérias),
descartando meningoencefalite e encefalite bacteriana;
Tratamento
-Tratamento sintomático:
-Antiinflamatório
-Vitamina
-Diurético
-Antioxidante
-Anticonvulsivante
Diazepam;
Laxantes e carvão ativado (não tem função após doença instalada. Inativa
toxina que não foi absorvida);
-Enfermagem:
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-Fluidoterapia;
Virar o animal;
Prognóstico
Prevenção
Etiologia
Fatores de risco
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-Estresse: está envolvido no processo. Favorece o desenvolvimento da doença
neurológica;
Epidemiologia
-Idade: 1 a 4 anos e acima de13 anos (maior percentual de casos). Ainda não
conseguiu se comprovou que a idade tem relação com suscetibilidade);
-Estresse (exercícios);
Patogenia
Ciclo:
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-Esquizontes penetram nas células do SNC (neurônios, células da glia e
macrófagos intra-tecais), multiplicando-se no seu interior;
Sinais Clínicos
-Sinais progressivos horas, meses ou anos, com períodos estáticos (pode parara a
progressão);
-Sinais iniciais não são percebidos pelos proprietários (só percebe quando tem
ataxia e incordenação severas);
Diagnóstico
-Sinais clínicos;
-Exames complementares:
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Hemograma e bioquímica sérica: normais;
Diagnóstico Diferencial
Tratamento
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Diclazuril: 5 a 10mg/kg; VO; SID por 28dias (pode ser prolongado). É coccidiostático
que destrói o parasito;
Antiinflamatórios:
Flunixinmeglumine: 1,1mg/kg; IV ou IM; BID por 3 dias (pode associar com DMSO);
Suplementação:
Ácido Fólico: pouca absorção
Enfermagem:
-Alimentação;
-Ambiente;
-Fisioterapia:
Prognóstico
-Recidiva 10 a 28%;
Profilaxia
-Controle de gambás;
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-Armazenamento de alimentos;
Epidemiologia
-Puro Sangue Inglês (PSI) e Quarto de Milha (devido ao tipo de exercício): pode
ocorrer em qualquer raça que desenvolve exercício de alta intensidade em curto período
de tempo;
Prevalência
-40 a 75% dos PSI apresentam algum grau de sangue na traqueia após o
exercício;
Etiologia
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-No passado publicações relatavam origem do sangramento na cabeça ou
cavidade nasal;
-Hipóteses:
**Mais fisiológico que doença propriamente dita, sendo assim a HPIE pode ser uma
consequência inevitável do esforço físico equino.
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Patogenia
Sinais Clínicos
-Em 95% dos casos os cavalos podem apresentar tão somente baixa performance
ou perda da performance inicial;
Diagnóstico
-Exames complementares:
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Grau 1: estrias de sangue;
Diagnóstico Diferencial
-Fibrilação atrial;
Tratamento
Repouso:
-Diurético:
***Primeiro deve confirmar que realmente tem HPIE, sendo o grau acima de 3
permitido o uso;
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Broncodilatadores:
Antibióticos
Gentamicina: 6,6 a 8,8 mg/kg IM : SID
Prevenção e Controle
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Sinônimos
-Enfisema crônico;
-Bronquite crônica;
-Bronquiolite crônica;
-Asma equina.
Epidemiologia
Etiologia
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-Agentes infecciosos:
Patogenia
Animal entrou em contato com com qualquer agente (citados acima) que
sensibiliza o pulmão e o animal desenvolve RAO. Quando este animal entrar em
contato uma segunda vez com o agente (poeira da cama, feno...) há a instalação de um
processo inflamatório com predominância de infiltrado neutrofílico e remodelamento da
parede das vias aéreas desencadeando sinais clínicos da doença:
Sinais Clínicos
-Sinais iniciais são importantes (quanto antes tratar melhor o controle – não
consegue curar totalmente (doença crônica));
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-Tosse: pode ser a única queixa do proprietário (indício de RAO mesmo que
inespecífico). Pode ocorrer RAO sem tosse (tosse não define que é RAO);
-Auscultação pulmonar:
*Se não está conseguindo identificar os sons pulmonares pode-se fazer o saco de re-
respiração. Coloca saco (pode ser saco de lixo) na narina e animal re-inala CO2
causando leve acidose e tornarnando o líquor levemente ácido. Então o bulbo identifica
e estimula o aumento da freqüência respiratória e amplitude respiratória. Cerca de
40min já basta.
**Obs. Silêncio pulmonar é normal no cavalo, desde que não haja dispneia, taquipnéia
(em repouso)...
Diagnóstico
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-Exames complementares:
Diagnóstico Diferencial
-Pneumonia intersticial;
-Pneumonia eosinofílica;
Tratamento
-Broncodilatadores:
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-Agonistas β2-adenérgicos:
Clembuterol: 0,8 a 3,2µg/kg; VO ou EV; BID por 3 dias ou mais (dependendo da gravidade);
-Anticolinérgicos:
-α-2 agonistas:
-Broncodilatadores inalatórios:
Agonistas β2-adenérgicos:
Albuterol: 720mg;
Clembuterol: 200mg;
Salmeterol: 350mg;
Anticolinérgico:
Brometo ipatrópio: 2 a 3µg/kg;
-Hiper e discrinia:
Dembrexina: 0,3mg/kg; VO; BID;
*Pode fazer nebulização com água destilada 1 a 3x/dia; 40min. com vaporizador de
criança e depois tapotagem;
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-Edema de mucosa:
Corticóides:
Dexametasona: 0,1mg/kg; IV; SID, por 7 dias (retirada gradativa);
-Fisioterapia (sempre pode ser usada): tapotagem com a mão em concha vai
batendo na área pulmonar em sentido caudal para cranial;
Prognóstico:
-Favoravel
Sinônimo
Aguamento;
Etiologia
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histidina (digestão dos grãos) transformando-se em histamina que atua inicialmente na
rede vascular (vasoativa na fase de desenvolvimento).
Fisiopatologia
Alguns autores defendem que a abertura dos shunts só ocorre após haver
separação das lâminas não sendo fator desencadeador. Para outros autores a resistência
do fluxo sanguíneo (casco) pode estar aumentada 3,5 vezes em cavalos no período
inicial da laminite (pulso digital – sinal clínico). E com a pressão aumentada no interior
do casco obriga o sangue a desviar pelas anastomoses arteriovenosas dilatadas.
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Microtrombose induzida por endotoxinas: com a endotoxemia (liberação de
LPS) tem-se lesão e exposição do colágeno sub-endotelial e produção de fatores
ativadores de plaquetas (circulação entero-hepática). Os agregados plaquetários e
plaquetas-neutrófilos causam oclusão dos capilares (microcirculação do casco)
originando isquemia, lesão e colapso das lâminas. E com a migração de leucócitos tem-
se a inflamação dos tecidos com posterior lesão e colapso das laminas.
A falta de glicose pode ocorrer também nas endotoxemias, visto que limita o
fornecimento laminar da glicose.
Mecânica ou Traumática:
Obs. O corium coranário palmar, a lâmina dérmica palmar e o corium palmar da sola,
não são comprometidos pelos fenômenos de isquemia por apresentarem intensa rede de
vasos contralaterais.
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Classificação (quanto a sua evolução)
Sinais Clínicos
01-Fase aguda: pode ser subdividida em subaguda (forma moderada) e aguda (forma
grave)
Aguda (forma grave): sinais clínicos mais severos com maior probabilidade de
rotação e pode acometer ambas as mãos ou somente umas delas ou os quatro membros.
Acometendo somente as duas mãos verifica-se extensão dos anteriores, apoio em talão,
avanço dos posteriores, deslocando o eixo de gravidade para trás dando a impressão de
que vai cair sentado (posição antálgica). Acometendo os quatro membros verifica-se
equino que tende a ficar deitado por longos períodos, quando em estação avança os
posteriores, e anteriores deslocados caudalmente de forma que tenha uma base estreita
de apoio. Com o acometimento de um só membro (laminite do membro de apoio) o
equino começa a deslocar peso para o membro oposto (impressão de que a condição no
contralateral esta melhorando).
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Classificação Laminite Aguda (quanto ao comportamento locomotor)
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**Deformidades do estojo córneo (alterações do crescimento): ocorrem devido a
alterações do suprimento vascular (vasos circunflexos da coroa) e uma perda da
interdigitação laminar. Verifica-se convexidade da sola (sola caída), concavidade na
parede dorsal da muralha (pinça), formação de anéis transversais os quais convergem
dorsalmente na pinça, “pinça crescida” que leva ao aumento da largura da linha branca
(superfície solear) e esta separação pode permitir a penetração e infecção das lâminas
por microorganismos.
Diagnóstico
-Sinais clínicos (teste com pinça de casco; teste do pulso positivo e aumento da
temperatura casco).
-Exames complementares:
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Rotação da falange distal: perda do paralelismo entre a falange
distal e parede dorsal do casco (pode-se determinar quantos graus de
rotação ocorreu);
Tratamento
Fenilbutazona: 4,4mg/kg; VO ou EV; BID por 3 a 4dias; após isso 2,2mg/kg por 7 a 10 dias seguintes ou conforme necessário;
Flunixinmeglumine:
Antiendotoxêmico: ,25mg/kg EV; TID pode ser usada concomitante a fenilbutazona em casos de endotoxemia;
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*Podem ser utilizados concomitantemente ranitidina ou omeoprazol (evitar úlcera
gástrica);
Terapia anticoagulante:
Heparina: 150 UI/kg; IV; BID no 1º dia e 80 a 120 UI/kg; BID por 2 dias;
Terapia anti-endotoxêmica:
Flunixin Meglumine: 0,25 a 0,5 mg/kg; EV; TID ou QID;
Crioterapia: 15 a 20 minutos TID por 3 a 5 dias. Pode colocar balde com gelo
picado dentro, câmara de ar com gelo picado ou Ice boot.
Tratamentos alternativos:
Cuidado com o casco (mais importante para fase aguda): deve-se remover
ferraduras convencionais, as quais concentram estresse mecânico diretamente na
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muralha do casco, aparar a pinça do casco aproximadamente 15 a 20° utilizando-se
pinçamento para determinar o quanto a aparagem deve se estender (único procedimento
realizado no casco na fase aguda), reduz a força de sustentação sobre a parede da
superfície dorsal do casco e diminui o “breakover”, reduzindo a tensão sobre o tendão
flexor digital profundo (TFDP), colocação de suporte de ranilha (Lilypads) ou outro
com o mesmo princípio.
*Antes de aplicar qualquer sistema de apoio de ranilhas (nesta fase) deve-se elevar o
membro e fazer pressão contra a ranilha. Se o animal se ressentir deste procedimento
não aplicar nenhum apoio de ranilha;
Ferraduras plásticas;
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coronário dorsal e reestabelece o fluxo sanguíneo, restabelecendo assim, o crescimento
normal da parede do casco.
Prevenção e Controle
Prognóstico
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Referências Bibliográficas
THOMASSIAN,A. Enfermidades dos Cavalos. 4ed. São Paulo: Editora Varela, 2005.
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