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2011
Sumário
Enfermidades Gastrointestinais
Reposição Hidroeletrolítica........................................................................................................................07
Sialocele ou Mucocele................................................................................................................................08
Periodontopatia..........................................................................................................................................08
Estomatite..................................................................................................................................................10
Disfagia Faringeana....................................................................................................................................13
Megaesôfago..............................................................................................................................................13
Esofagite.....................................................................................................................................................15
Obstrução Esofágica...................................................................................................................................16
Hérnia de Hiato..........................................................................................................................................18
Gastrite Aguda............................................................................................................................................19
Gastrite Crônica..........................................................................................................................................20
Úlcera Gástrica...........................................................................................................................................22
Diarréia Aguda............................................................................................................................................24
Parvovirose.................................................................................................................................................24
Coronavirose...............................................................................................................................................26
Toxocara canis............................................................................................................................................28
Dypillidium caninum...................................................................................................................................29
Ancylostoma caninum................................................................................................................................30
Giardíase.....................................................................................................................................................32
Salmonelose...............................................................................................................................................34
Campilobacteriose......................................................................................................................................36
2 Veterinarian Docs
Clostridiose.................................................................................................................................................37
Pancreatite Aguda......................................................................................................................................42
Quadríade Felina........................................................................................................................................45
Peritonite. ..................................................................................................................................................48
Encefalopatia Hepática..............................................................................................................................52
Shunt Porto-Sistêmico...............................................................................................................................57
Lipidose Hepática.......................................................................................................................................59
Colangite....................................................................................................................................................61
Colangite Neutrofílica................................................................................................................................62
Colangite Linfocítica...................................................................................................................................63
DTUIF..........................................................................................................................................................64
Urolitíases..................................................................................................................................................88
Pólipos Nasofaríngeos................................................................................................................................92
Aspergilose.................................................................................................................................................97
Criptococose...............................................................................................................................................98
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Neoplasias de Cavidade Nasal............................................................................................................. ......99
Paralisia de Laringe...................................................................................................................................100
Condromalácia Traqueal...........................................................................................................................101
Traqueobronquite Infecciosa....................................................................................................................103
Trauma Traqueal.......................................................................................................................................104
Broncomalácia..........................................................................................................................................107
Pneumonia Bacteriana..............................................................................................................................107
Asma Felina..............................................................................................................................................109
Neoplasias Pulmonares............................................................................................................................110
Hipertensão Pulmonar..............................................................................................................................112
Hérnia Diafragmática...............................................................................................................................112
Efusão Pleural...........................................................................................................................................113
Pneumotórax............................................................................................................................................116
Doenças do Mediastino............................................................................................................................117
Edema Pulmonar......................................................................................................................................118
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Distúrbios Gastrointestinais
-Manifestações Clínicas:
Causas:
-Causas:
-Causas:
-Causas:
-Disfunção esofágica:
06-Êmese: expulsão de material do estômago e/ou intestino, com presença de ânsia (mímica do
vômito), náusea prodrômica, o pH varia entre 5 e 8 dependendo do local de origem e tem-se atividade
muscular abdominal (processo ativo).
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-Causas: doença do movimento, substâncias eméticas, obstrução, inflamação e doenças
de origem não gastrointestinal (uremia, doença hepática, diabetes, piometra, hipertireoidismo felino,
superalimentação, comportamental e parvovirose).
-Causas:
Diarréia
Muco Raro +
Melena + -
Hematoquezia - +
Esteatorréia + -
Perda de peso + -
Borborigmos + -
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Anorexia: refere-se à completa perda de apetite.
Reposição Hidroeletrolítica
-Volume de reposição: é aquele que corrige o déficit de fato, ou aquilo que estimamos ao avaliar
o grau de desidratação (com alguma pequena margem de erro aceitável). É calculado com base no grau de
desidratação apresentado e deve ser reposto de forma rápida, idealmente. Deve ser reavaliado
(recalculado) a cada 24 horas de tratamento. Calcula-se empregando a fórmula a seguir:
Cão: 50ml/kg/dia
Gato: 70ml/kg/dia
+
K : 1mEq/kg/dia
-Volume de perdas continuadas: considera o volume que continua sendo perdido ao longo do dia
do tratamento iniciado. É uma simples estimativa com uma margem de erro relativamente grande, e
somente possível nos quadros em que a perda é visível (diarréia e poliúria). Dificilmente mensurável. É
impossível estimar nos casos de seqüestros de fluidos. Tais dificuldades técnicas fazem com que esse
volume seja muitas vezes ignorado.
Vômito: 40ml/kg/dia
*Equipo macro-gotas: 20gotas = 1ml
Diarréia: 50ml/kg/dia
*Equipo micro-gotas: 60 gotas = 1ml
Ambos: 60ml/kg/dia
+
K : 3 mEq/100ml
Reposição de Potássio:
1g = 14mEq
Velocidade de Infusão:
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Enfermidades do Sistema Gastrointestinal
1-Sialocele ou Mucocele
-Definição: é o acúmulo de saliva no subcutâneo causado por obstrução e/ou ruptura do ducto
salivar.
-Anatomia e Fisiologia: as maiores glândulas salivares do cão e do gato são as parótidas (pares),
a mandibular, a sublingual e a zigomática. A saliva do cão e do gato não possui atividade enzimática, a
saliva apenas amolece e lubrifica o alimento para o estômago. A saliva também funciona no
umedecimento da membrana da mucosa oral, que é de importância para a perda de calor no cão.
-Sinais Clínicos: disfagia, náusea, dispnéia, exoftalmia, estrabismo e inchaço indolor (mucocele
zigomático);
-Diagnóstico:
-Tratamento: drenagem da massa ou excisão cirúrgica (com posterior colocação de dreno para a
não formação de seromas) da glândula salivar. Ocasionalmente, a sialocele não recidivará após a
aspiração.
-Definição: a periodontopatia é a causa mais comum de infecções oral e perda de dentes em cães.
A gengivite é uma inflamação reversível da gengiva e a periodontite envolve uma inflamação mais
profunda, com perda da sustentação dentária e danificação permanente.
-Etiologia: a placa dentária é o fator etiológico primário responsável pela gengivite. A formação
da placa supragengival se inicia com a adesão de bactérias a uma película de ácido glicoprotéico que se
precipita da saliva sobre as superfícies do esmalte. Os microorganismos específicos predominantes nos
cães são anaeróbicos gram-negativos. A periodontite se desenvolve como seqüela de gengivite
persistente.
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-Sinais Clínicos: mudança na coloração da gengiva (hiperemia) e pode-se ter hiperplasia
gengival, dentes móveis, abscessos periodontais, inchaço facial, halitose, disfagia, sialorréia e perda de
dentes.
-Diagnóstico:
-Tratamento:
-Antibióticos:
®
-Espiromicina + Metronidazol (Stomorgyl )
®
-Stomorgyl 2: 1 drágea SID a cada 2kg PV;
®
-Stomorgyl 10: 1 drágea SID a cada 10kg PV;
®
-Stomorgyl 20: 1 drágea SID a cada 20kg PV;
®
-Espiromicina + Dimitridazol (Spiraphar )
-Profilaxia:
-Lavar a boca do animal com solução de clorexidina a 0,2% (Nolvsan ® - Fort Dodge ou
®
Periogard ) pós-cirurgia por 2 semanas.
Cálculo dentário
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Cálculo dentário
3-Estomatite
-Etiologia:
-Lesão induzida por drogas ou toxinas (envenenamento com metal pesado e ingestão de
Dieffenbachia – comigo ninguém pode);
-FIV e FeLV;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Biópsia;
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-Tratamento:
-Causas:
-Idiopática;
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia dentária;
-Diagnóstico Diferencial:
-Neoplasias orais;
-FIV e FeLV;
-Tratamento:
-Antibióticos:
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®
-Espiromicina + Metronidazol (Stomorgyl )
®
-Stomorgyl 2: 1 drágea SID a cada 2kg PV;
®
-Stomorgyl 10: 1 drágea SID a cada 10kg PV;
®
-Stomorgyl 20: 1 drágea SID a cada 20kg PV;
®
-Espiromicina + Dimitridazol (Spiraphar )
-Alimentação através de dieta seca ajuda na manutenção da boa sanidade oral dos gatos
(diminuição da proliferação de bactérias nocivas);
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Tratamento:
-Corticóide:
-Imunossupressor:
-Azatioprina: 50mg/m²/dia;
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6-Acalasia ou Disfunção Cricofaringeana
-Sinais Clínicos: movimentos de mascar, tosse, movimentos aleatórios com a boca, espirros,
regurgitação e perda de peso;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
7-Disfagia Faríngea
-Definição: incapacidade de formar o bolo alimentar na base da língua geralmente por lesão nos
pares IX e X dos nervos cranianos, também pode ser resultante de polineuropatias e miastenia gravis.
-Sinais Clínicos: regurgitação, maior dificuldade em deglutir líquidos do que sólidos, pneumonia
aspirativa e perda de peso;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Cirurgia;
8-Megaesôfago
13 Veterinarian Docs
-Causas:
-Congênita:
-Adquirida (secundário):
-Tóxica (chumbo);
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Antiulcerogênico/anti-ácido:
14 Veterinarian Docs
-Alimentação: fornecimento de comida pastosa, caldos ou dependendo da aceitação do
animal, comida seca à vontade. Fornecer pequenas quantidades, várias vezes ao dia, mantendo o animal
em pé (ação da gravidade) por 5 a 10 minutos após a alimentação.
-Prognóstico:
-Congênito: pode-se ter uma melhora parcial com tratamento, mas há risco de óbito
devido a pneumonia aspirativa;
9-Esofagite
-Sinais Clínicos:
-Regurgitação;
-Depressão;
-Febre;
-Distensão do pescoço;
-Sialorréia;
-Disorexia;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Esofagoscopia superior;
-Tratamento:
15 Veterinarian Docs
-Oferecer alimentos macios ou fazer a sondagem do animal;
-Antiácido:
Ranitidina
-Protetor de Mucosa:
Sucralfato
-Agente Antiulcerogênico/anti-ácido:
-Antibióticos:
-Amoxicilina:
-Clindamicina:
-Corticóide:
10-Obstrução Esofágica
16 Veterinarian Docs
-Tipos: obstrução parcial ou completa.
-Localização: os locais afetados mais comumente são a entrada do tórax, base do coração ou na
região cranial ao diafragma.
-Sinais Clínicos:
-Traqueíte;
-Perda de peso;
-Definição: enfermidade congênita causada pela persistência do arco aórtico (4º arco
aórtico direito) ou da artéria subclávia, enlaçando o esôfago em um anel de tecido. É mais comum a
persistência do arco aórtico direito.
10.2-Corpos Estranhos:
10.3-Neoplasias:
-Tipos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Esofagoscopia superior;
-Radiografia Contrastada;
17 Veterinarian Docs
-Tratamento:
11-Hérnia de Hiato
-Definição: protrusão do estômago para a cavidade torácica, o esfíncter perde a sua função. Em
casos graves ela facilita a ocorrência de refluxo gastroesofágico. A condição pode ser congênita ou
adquirida.
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exames Complementares:
-Endoscopia;
-Tratamento:
Omeprazol
18 Veterinarian Docs
12-Gastrite Aguda
-Etiologia:
-Sinais Clínicos:
-Anorexia;
-Hematemese;
-Melena;
-Diagnóstico Diferencial:
-Pancreatite;
-Abdômen agudo;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Terapêutico;
-Exames Complementares:
-Radiografia contrastada;
-Endoscopia;
-Ultrassonografia abdominal;
-Tratamento:
19 Veterinarian Docs
-Jejum alimentar e hídrico por 24 horas;
-Antieméticos:
Metoclopramida:
*Apenas em cães
®
Citrato de Maropitant (Cerenia ):
-Antiácidos locais:
Hidróxido de Alumínio
-5 – 10ml VO : QID
Hidróxido de Magnésio
-Antiácido:
Ranitidina:
13-Gastrite Crônica
-Etiologia:
20 Veterinarian Docs
-Uso crônico de AINEs;
-Imunomediada: linfocítica/plasmocitária;
-Sinais Clínicos:
-Êmese esporádica;
-Diagnóstico:
-Exames Complementares:
-Endoscopia;
-Biópsia e histopatológico;
-Tratamento:
-Linfocítica/Plasmocitária:
-Helicobacter:
-Antiulcerogênico/anti-ácido:
21 Veterinarian Docs
Metronidazol
Amoxicilina
Eritromicina*
Azitromicina*
14-Úlcera Gástrica
-Definição: caracterizada por lesões na mucosa gástrica que alcançam a camada muscular.
-Etiologia:
-Corpos Estranhos;
-Neoplasias Gástricas;
-Estresse;
-Sinais Clínicos:
-Anorexia;
-Vômito;
-Hematemese;
-Melena;
-Dor abdominal;
-Postura antiálgica;
22 Veterinarian Docs
-Pode-se ter também peritonite e abdômen agudo em caso de perfuração;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Histopatológico;
-Tratamento:
-Antiácidos locais:
Hidróxido de Alumínio
-5 – 10ml VO : QID
Hidróxido de Magnésio
-Antiulcerogênico/antiácido:
Ranitidina
23 Veterinarian Docs
-Protetor de Mucosa;
Sucralfato
-Nutrição parenteral;
16-Diarréia aguda
-Etiologia:
16.1-Gastroenterite Hemorrágica
16.1.1-Parvovirose
24 Veterinarian Docs
-Patogenia: os cães se infectam pela ingestão ou inalação do PVC. O vírus é
‘capturado’ pelos linfonodos regionais (mesentéricos) onde ocorre a replicação primária. Então ocorre a
viremia com a disseminação primária do PVC até as criptas do intestino delgado, onde causa destruição
destas em divisão. PVC também é capaz de replicar em outros tecidos como: medula óssea, coração e
células endoteliais.
-Sinais Clínicos:
-Vômito;
-Sangramento intestinal;
-Depressão;
-Anorexia;
-Febre;
-Desidratação;
-Achados Laboratoriais:
-Hipoalbunemia;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Hemograma;
-ELISA: pode ser negativo se for realizado muito cedo e podem ocorre
falsos-negativos se feito logo após a vacinação.
-Tratamento:
*Animais com hipoproteinemia, cuidado com terapia hídrica excessiva. Deve-se administrar plasma ou
hetastarch (colóide);
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-Antibióticos: em cães febris ou gravemente neutropênicos.
Cefazolina:
Ampicilina:
22mg/kg EV ou IM : TID/QID
-Antieméticos:
Clorpromazina
0,5mg/kg IM ou SC : TID/QID
Ondansetrona
Flunixin-Meglumine
Ranitidina
2mg/kg EV ou VO : TID
-Protetores de Mucosa:
Sucralfato
16.1.2-Coronavirose
26 Veterinarian Docs
-Transmissão: fecal-oral;
*A maioria das infecções por CVC é subclínica. É mais grave quando associada ao parvovírus canino.
-Sinais Clínicos:
-Anorexia;
-Depressão;
-Êmese;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
*Importante: diferenciar de parvovirose, porque ao contrário da infecção pelo parvovírus, a infecção por
CVC não causa febre, leucopenia, hematoquezia e morte.
-Exames Complementares:
-Microscopia Eletrônica;
-Sorologia;
-Tratamento:
Clorpromazina
Ondansetrona
27 Veterinarian Docs
-Antiácidos: (em casos de vômito);
Ranitidina
-Protetores de Mucosa:
Sucralfato
16.2-Helmintos
16.2.1-Toxocara canis
-Características:
-Sinais Clínicos:
-Vômitos e diarréia podem ser observadas pela ação irritante dos adultos na
mucosa gástrica e intestinal;
28 Veterinarian Docs
-Hematoquezia;
-Parorexia;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Pirantel:
*Benzimidazóis: utilizado para cadelas prenhas, mas não utilizar em inicio de gestação.
-Controle:
-Recém nascidos: tratar os filhotes com 2/3 semanas (repetir após 21 dias),
com princípios ativos de ação menos potente como o mebendazole e fembendazole, tratar a cadela
simultaneamente. Tratar os filhotes novamente aos 2 meses;
16.2.2-Dypilidium caninum
-Características:
29 Veterinarian Docs
-Sinais Clínicos:
-Diarréia;
-Cólica;
-Alterações no apetite;
-Perda de peso;
-Alterações de comportamento;
-Ataques epileptiformes;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Praziquantel: 5 a 10mg/kg
-Nitroscanato*: 50mg/kg
16.2.3-Ancylostoma caninum
-Características:
-Sinais Clínicos:
-Prurido;
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-Eritema, principalmente no abdômen;
-Mucosas pálidas;
-Anorexia;
-Diarréia escura;
-Desidratação;
-Emagrecimento;
-Edema e ascite;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Pirantel: 15mg/kg
*Utilizado para hematófagos e não é recomendado no final da gestação (causa aborto), e cuidado com
animais de pelagem clara (causa manchas).
Pirantel X X
Praziquantel X
Febantel X X X
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16.3-Protozoários
16.3.1-Giardia
-Características:
-Sinais Clínicos:
-Diarréia aquosa;
-Enterite;
-Perda de peso;
-Inapetência;
-Vômitos;
-Dor abdominal;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Quimioterápico:
-Metronidazol:
32 Veterinarian Docs
17-Doença da Má Absorção Intestinal
-Causas:
-Neoplasias;
-Etiologia: não determinada, no entanto, sugere-se que fatores genéticos (Ex.: Shar-
Pei), dietéticos, bacterianos, imunológicos e de permeabilidade da mucosa exerçam um papel.
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
33 Veterinarian Docs
-Colonoscopia;
-Tratamento:
-Manipulação dietética;
-Antiinflamatórios-imunossupressores:
-Sulfassalazina:
-Prednisolona:
-Azatioprina:
-Quimioterápico:
-Metronidazol:
17.2-Infecções Bacterianas
17.2.1-Salmonelose
-Características:
34 Veterinarian Docs
-Principais espécies: S. typhimurium e S. anatum;
-Sinais Clínicos:
-Vômito;
-Tenesmo;
-Febre;
-Anorexia;
-Letargia;
-Dor abdominal;
-Desidratação;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Enrofloxacino:
-Sulfa-trimetoprim:
35 Veterinarian Docs
17.2.2-Campilobacteriose
-Características:
-Sinais Clínicos:
-Vômito;
-Tenesmo;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Antibióticos:
-Eritromicina:
-Neomicina:
36 Veterinarian Docs
17.2.3-Clostridiose
-Sinais Clínicos:
-Tenesmo;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Antibióticos:
-Amoxicilina:
-20mg/kg VO : TID
-Ampicilina:
22mg/kg IM ou EV : TID/QID
-Metronidazol:
-15mg/kg VO ou EV : BID
-Etiologia:
-Atrofia acinar idiopática hereditária (cães de porte grande, sendo a principal raça Pastor
Alemão);
37 Veterinarian Docs
-Pancreatite crônica recidivante (cães de pequeno porte, sendo a principal raça
Schnauzer);
-Sinais Clínicos:
-Emagrecimento progressivo;
-Pelame de má qualidade;
-Musculatura pobre;
-Polifagia;
-Parorexia;
-Esteatorréia;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Hipocolesterolemia;
-Ultrassonografia abdominal;
-Biopsia;
-Tratamento:
-Dose: 5mg/kg
-Manejo dietético:
38 Veterinarian Docs
-Utilizar ração de alta digestibilidade, restrita em fibras (<2%MS) que diminui
a atividade enzimática. Auxilia no controle do volume fecal, na excreção de gordura e na diminuição das
flatulências;
-Restrição à gorduras;
-Antibiótico:
-Metronidazol:
-15mg/kg VO ou EV : BID
-Etiologia:
-Multifatorial;
-Cães de grande porte (Doberman, Dogue Alemão, Setter Irlandês, Pastores, São
Bernardo e Fila) e pode ocorrer ocasionalmente em cães de pequeno porte;
-Dieta fermentável;
-Cadelas pós-parto;
-Patogenia:
Ocorre primeiramente a dilatação com posterior torção gástrica. Com a torção gástrica
ocorre obstrução do cárdia e do piloro, pode-se ter o baço torcido também e assim há o comprometimento
vascular da região (perfusão sanguínea inadequada, podendo levar ao choque, taquicardia, arritmias e
óbito). A torção pode variar entre 90 e 360º dependendo do caso, podendo ter o aprisionamento do baço
(com fratura ou ruptura).
-Sinais Clínicos:
-Náusea;
-Dispnéia;
-Exame Físico:
-Pulso fraco;
-Mucosas pálidas;
-Distensão abdominal;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia abdominal;
-Tratamento:
-Antibióticos:
-Amoxicilina:
-20mg/kg VO : TID
-Ampicilina:
22mg/kg IM ou EV : TID/QID
-Enrofloxacina:
-5mg/kg VO : BID
-Analgésicos:
-Dipirona:
-25mg/kg EV e IM : TID
-Tramadol:
-6mg/kg EV e IM : TID
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-Cirúrgico (reposicionamento do estômago, remoção do tecido necrosado e
gastropexia);
-Antieméticos:
-Metoclopramida:
-Ondansetrona:
-0,5-1mg/kg EV ou VO : BID
®
-Citrato de Maropitant (Cerenia ):
-Antiácidos:
-Ranitidina:
-Famotidina:
-Omeprazol:
-Protetor de Mucosa:
Sucralfato
-Prognóstico:
-Prevenção:
-Manejo para evitar recidivas (alimentação dividida várias vezes ao dia em pequenas
quantidades);
41 Veterinarian Docs
20-Pancreatite Aguda
-Fatores Predisponentes:
-Infecção e isquemia;
-Epilepsia;
-Obesidade;
-Diabete mellitus;
-Hiperadrenocorticismo;
-Hipotireoidismo;
-Traumas;
-Patogenia:
-Causas:
-Indiscrição alimentar;
-Cirurgia;
-Corticóides;
42 Veterinarian Docs
-Quimioterápicos;
-Organofosforados;
-Traumas;
-Sinais Clínicos:
-Desidratação;
-Anorexia;
-Êmese;
-Letargia;
-Dor abdominal;
-Poliúria e polidipsia;
-Diarréia;
-Febre ou hipotermina;
-Convulsões;
-Distúrbios de coagulação;
-Icterícia;
-Sangramento gastrointestinal;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Ultrassonografia;
-Biópsia (histopatologia);
-Tratamento:
-Repouso ‘glândular’: não oferecer alimentos e água por 1 a 2 dias. Deve-se fazer o
suporte parenteral.
-Analgésicos:
43 Veterinarian Docs
-Buprenorfina:
-Butorfanol:
-Metadona:
-Tramadol:
-6mg/kg EV ou IM : TID
-Antieméticos:
-Metoclopramida:
-Ondansetrona:
-0,5-1mg/kg EV ou VO : BID
®
-Citrato de Maropitant (Cerenia ):
-Antibióticos:
-Amoxicilina:
-20mg/kg VO : TID
-Metronidazol
-15mg/kg EV ou VO : BID
-Enrofloxacina:
-5mg/kg VO : BID
44 Veterinarian Docs
-Antiácidos:
-Ranitidina:
3,5mg/kg VO : BID
-Omeprazol:
21-Quadríade Felina
-Enfermidades:
-Nefrite;
-Pancreatite;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Amilase:
-Lipase:
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-Radiografia (deslocamento ou distensão gasosa do duodeno descendente e
cólon ascendente);
-Laparotomia ou laparoscopia;
-Trombocitopenia;
-Hiperfosfatemia;
-Aumento de bilirrubina;
-Aumento do colesterol;
-Azotemia;
-Hiperglicemia;
-Diagnóstico Diferencial:
-Perfusão gastrointestinal;
-Intussuscepção intestinal;
-Peritonites;
-Piometra;
-Abscesso prostático;
-Trauma abdominal;
-Torção esplênica;
-Tratamento:
-Repouso ‘glândular’: não oferecer alimentos e água por 1 a 2 dias. Deve-se fazer o
suporte parenteral ou enteral distalmente ao duodeno;
-Analgésicos:
46 Veterinarian Docs
-Buprenorfina:
-Butorfanol:
-Metadona:
-Tramadol:
-6mg/kg EV ou IM : TID
-Antieméticos:
-Metoclopramida:
-Ondansetrona:
-0,5-1mg/kg EV ou VO : BID
®
-Citrato de Maropitant (Cerenia ):
-Antibióticos:
-Amoxicilina:
-20mg/kg VO : TID
-Metronidazol
-15mg/kg EV ou VO : BID
-Enrofloxacina:
-5mg/kg VO : BID
47 Veterinarian Docs
-Antiácidos:
-Ranitidina:
3,5mg/kg VO : BID
-Omeprazol:
-Heparina:
-Transfusão de plasma;
22-Peritonite
-Causas:
-Viral: PIF
-Traumática;
-Iatrogênica (cirúrgica);
-Corpos estranhos;
-Sinais Clínicos:
-Dor;
-Relutância em se mover;
-Taquicardia e taquipnéia;
48 Veterinarian Docs
-Posição em prece;
-Vômito;
-Exame Físico:
-Febre;
-Desidratação;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Ultrassonografia abdominal;
-Cultura microbiológica;
-Laparotomia e laparoscopia;
-Tratamento:
-Antibióticos;
-Ampicilina:
-22mg/kg EV ou IM : TID
-Cefalexina:
-Gentamicina:
49 Veterinarian Docs
23-Peritonite Infecciosa Felina (PIF)
-Etiologia:
-Características gerais:
-Predisposição etária (6 meses a 5 anos, mas pode atingir animais de qualquer idade);
-Raça: Persa;
-Fatores predisponentes:
-Má nutrição;
-Superpopulação;
-FIV e FeLV;
-Epidemiologia:
-Transmissão:
-Contato direto;
-Transplacentária;
-Patogenia:
-Sinais Clínicos:
-Febre;
-Apatia;
-Anorexia;
50 Veterinarian Docs
-Letargia;
-Dificuldade respiratória;
-Perda de peso;
-Icterícia;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Hiperglobulinemia;
-Proteínas: 5 – 8g/dL
-Presença de macrófagos;
-Sorologia (ELISA)
-Imunofluorescência Indireta;
-Tratamento:
-Corticóide:
-Prednisolona:
-1 – 2mg/kg VO : SID
-Imunossupressor:
-Ciclosfosfamida:
51 Veterinarian Docs
-Imunomodulador:
-Controle:
24-Encefalopatia Hepática
-Principais Causas:
-Shunt Porto-Sistêmico;
-Cirrose;
-Patogenia:
-Aumento da amônia;
-Causas:
-Infecciosa:
-Viral: adenovírus;
-Protozoário: toxoplasma;
-Toxina (aflatoxina);
-Imunomediadas;
52 Veterinarian Docs
-Nutricionais (acúmulo de cobre);
-Neoplásicas;
-Desvio porto-sistêmico;
-Sinais Clínicos:
-Icterícia;
-Anorexia;
-Vômito;
-Diarréia;
-Prostração;
-Mudança de Comportamento;
-Hepatomegalia;
-Hipertermia;
-Hipoglicemia;
-Diátese hemorrágica;
-Encefalopatia Hepática;
-Hepatite Tóxica;
-Cirrose;
-Desvio Porto-Sistêmico
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
53 Veterinarian Docs
Lesão Hepática
*Em casos mais crônicos, a ALT não necessariamente vai estar aumentada, pois já houve muito dano nos
hepatócitos, não havendo mais extravasamento de ALT.
-Gama Glutaminltrasnferase (GGT): é sintetizada por quase todos os tecidos corporais, com
maior concentração no pâncreas e nos rins. Além disso está presente em baixas concentrações nos
hepatócitos, no epitélio dos ductos biliares e na mucosa intestinal e em altas concentrações nas glândulas
mamárias (vacas, cadelas e ovelhas). A GGT é mais específica, mas menos sensível que a FA.
Função Hepática
-Bilirrubina:
-Ácidos Biliares:
-Albumina:
*Geralmente não se observa hipoalbuminemia até que ocorra perda de 60-80% da função hepática.
54 Veterinarian Docs
-Diminuição: doença hepática crônica.
-Amônia: a amônia é produzida no trato digestivo e, após absorção intestinal, atinge a corrente
sanguínea (circulação portal), chegando até o fígado onde é metabolizada.
-Radiografia;
-Biópsia Hepática;
-Tratamento:
-Manejo dietético:
-Estimular o apetite;
55 Veterinarian Docs
-Diuréticos:
-Espironolactona:
1 – 2mg/kg VO : BID
-Furosemida*:
2mg/kg VO : BID
-Silimarina:
20 – 50mg/kg VO : SID
-Colerético:
-Ácido Ursodeoxicólico:
-Suplemento nutricional:
-S-Adenosilmetionina (SAMe):
-Prednisolona:
-Dexametasona:
56 Veterinarian Docs
-Imunossupressor:
-Azatioprina*:
2
-50mg/m VO : SID por 3 a 6 meses.
24.2-Shunt Porto-Sistêmico
-Patogenia:
-Sinais Clínicos:
-Anorexia;
-Letargia;
-Perda de peso;
-Poliúria e polidipsia;
-Sialorréia;
-Fatores Predisponentes:
-Azotemia/Uremia;
-Hemorragia gastrointestinal;
-Infecção;
-Constipação;
-Fatores Complicantes:
57 Veterinarian Docs
-Diuréticos;
-Sedativos;
-Tranqüilizantes;
-Hipoglicemia;
-AINEs e esteroidais;
-Desidratação;
-Catabolismo;
-Supercrescimento bacteriano;
-Desequilíbrio eletrolítico;
-Tratamento:
-Restrição alimentar;
-Enema de retenção:
-Lactulose:
-Diminuição do pH do cólon;
-Metronidazol:
-Antieméticos:
®
-Citrato de Maropitant (Cerenia ):
58 Veterinarian Docs
25-Lipidose Hepática Felina
-Definição: acúmulo massivo de gordura dentro dos hepatócitos, interferindo nas funções
normais. Enfermidade de evolução aguda. O fígado pode ter um aumento de tamanho e peso em duas a
três vezes e esta gordura é proveniente da lipólise de ácidos graxos de cadeia longa. Doença de alta
mortalidade se não houver intervenção rápida.
*Diferente das doenças hepáticas que acometem os caninos, que geralmente são crônicas, a lipidose
hepática felina é de evolução aguda.
-Formas:
-Primária;
-Secundária;
25.1-Lipidose Primária
-É a forma mais comum. Afeta gatos obesos e é caracterizada pelo acúmulo massivo de gordura
no interior de hepatócitos. Este quadro é reversível.
-Causas:
25.2-Lipidose Secundária
-A patogênese é semelhante a lipidose primária mas, tem-se doença de base que causam
anorexia, tais como pancreatite, diabete melitus, doença intestinal inflamatória, neoplasias e hepatopatias.
-Icterícia, vômito, desidratação, diarréia, hepatomegalia (no cão hepatopata é difícil de ocorrer),
encefalopatia hepática;
59 Veterinarian Docs
Diagnóstico:
-Exames Físicos;
-Exames Complementares:
-Exames Laboratoriais:
-Exames de Imagem:
Tratamento:
-Primeiramente faz-se o uso de sonda nasogástrica (por 2 a 3 dias) depois passando para sondas
esofágicas ou gástricas (por gastrotomia e esofagostomia) as quais podem ser usadas por semanas;
60 Veterinarian Docs
-É preferível o suporte nutricional enteral, a não ser que o animal esteja vomitando ou com
diarréia, então, deve-se fazer o uso de suporte nutricional parenteral (por alguns dias somente);
-Oferecer alimentos com alto teor protéico (a/d Hill’s®) a qual no inicio pode causar sinais de
encefalopatia hepática;
-Tratamento de suporte:
-Vitaminas:
-Antiemético:
-Anti-ácido:
-Suplemento nutricional:
26-Colangite
-Introdução:
61 Veterinarian Docs
-Tipos:
-Neutrofílica;
-Linfocítica;
26.1-Colangite Neutrofílica
-Definição: enfermidade causada por infecção bacteriana ascendente, levando a uma inflamação
neutrofílica do lúmen, parede e área portal. Como complicações podem-se ter colecistite (inflamação da
vesícula biliar) e abscessos hepáticos.
-Sinais Clínicos:
-Enfermidade aguda (menor que um mês), tem-se icterícia, letargia, pirexia, pulso fraco,
prostração, desidratação e aumento da freqüência cardíaca;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
*Cuidado com o extravasamento da bile, a qual pode causa peritonite. Deve-se optar por laparotomia;
-Laparotomia ou laparoscopia;
-Tratamento:
-Colerético:
-Ácido Ursodesoxicólico:
62 Veterinarian Docs
-Tratamento de suporte: nutrição e terapia com fluídos;
26.2-Colangite Linfocítica
-Sinais Clínicos:
-Perda de peso;
-Anorexia;
-Icterícia;
-Ascite;
-Pirexia (rara);
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento (empírico):
-Prednisolona:
-Colerético:
-Ácido Ursodesoxicólico:
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Enfermidades do Sistema Urogenital
-Definição: grupo heterogêneo de doenças que acometem o trato urinário inferior dos felinos,
causando disúria, hematúria, polaciúria e em machos obstrução uretral.
-Formas Clínicas:
-Obstrutiva;
-Não obstrutiva;
-Etiologia:
-Traumas;
-Neoplasias;
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
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Cálculos vesicais e uretrais
-Urografia Retrógrada;
65 Veterinarian Docs
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Urinálise e urocultura;
-Ultrassonografia;
-Radiografia;
-Tratamento:
Amitriptilina
Fluoxetina
28.2-Infecção Bacteriana
-Sonda de demora;
-Uretrostomia Perineal;
-Diagnóstico:
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-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Norfloxacino:
22mg/kg VO : BID
28.3-Infecção Viral
-Agentes:
-Calicivirus felino;
-Retrovírus;
28.4-Urolitíases
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia;
-Ultrassonografia;
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-Bioquímico:
-Urinálise:
-Hematúria;
-Exame do sedimento;
*Análise dos Urólitos: exige-se uma análise de urólitos quantitativa (cristalográfica) para determinar
precisamente a composição dos urólitos.
-Fatores predisponentes: hipercalcemia, acidemia e acidúria (pH urinário entre 6,3 e 6,7);
-Tratamento:
-Cirúrgico;
-Prevenção:
-Alcalinizante de urina:
-Tipos:
-Tratamento:
-Estéreis: dieta calculolítica (Urinary - Royal Canin® ou Prescription Diet Feline s/d -
®
Hills ) por cerca de 1 mês.
68 Veterinarian Docs
*Não fornecer para cães com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e síndrome nefrótica;
*Utilizar fármacos de fácil administração e que possuem alta concentração na urina (antibióticos** que
atinjam concentração 4 vezes maior que a concentração inibitória mínima – CIM). Antibióticos
empíricos: **Ampicilina, Cefalosporinas, Enrofloxacina e Sulfatrimetoprim. Realizando-se juntamente
urocultura mensal.
***A duração da terapia varia de acordo com a monitoração do paciente. A terapia calculolítica deve ser
mantida até 1 mês após a dissolução do cálculo. E deve-se fazer o acompanhamento com urinálise,
ultrassonografia e radiografia.
Urólitos de Estruvita
29.1-Tampões Uretrais
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia;
69 Veterinarian Docs
-Tratamento:
*Contenção Química:
*Recomendações: a técnica deve ser asséptica com uso de sistema fechado e antibiótico profilático. Após
a remoção da sonda deve-se fazer a urocultura da urina.
-Etiologia:
*O etilenoglicol e a gentamicina são as causas mais comuns de IRA induzida por substâncias tóxicas.
Tem-se também os antimicrobianos (cefalosporina, sulfonamida,tetraciclina), antifúngicos, analgésicos
(piroxicam, fenilbutazona).
-Patogenia:
70 Veterinarian Docs
exógenos. As substâncias endócrinas mais importantes secretadas pelos rins são eritropoietina, importante
na hematopoiese normal e a renina, que está envolvida na regulação da secreção de aldosterona pelo
córtex adrenal.
Relação com débito cardíaco: os rins são suscetíveis aos efeitos de isquemia e agentes tóxicos
em virtude das características anatômicas e fisiológicas singulares. O grande fluxo sangüíneo renal
(aproximadamente 20% do débito cardíaco) resulta em liberação elevada de substâncias tóxicas oriundas
do sangue para os rins, quando comparado com outros órgãos. O córtex renal é particularmente suscetível
a substâncias tóxicas por receber 90% do fluxo sanguíneo renal e conter a grande área de superfície
endotelial dos capilares glomerulares.
-Alça de Henle: dentro do córtex renal, as células epiteliais do túbulo proximal e a alça espessa
ascendente de Henle em geral são mais acometidas por isquemia e lesões causadas por agentes tóxicos em
razão de suas funções de transporte e sua atividade metabólica intensa
Uma isquemia renal leva a uma provável IRA, quando associada a hipóxia e a insuficiência de
substrato podem reduzir as reservas de ATP das células dos túbulos, causando parada da bomba de sódio
e potássio, edema e morte celular
A IRA possui três fases distintas: início (momento que vai desde a ocorrência do insulto renal,
até o desenvolvimento de diminuição da capacidade de concentração da urina e da ocorrência de
azotemia), a fase de manutenção (quando já estão estabelecidas as lesões tubulares renais) e a fase de
recuperação (onde as lesões renais são reparadas e a função renal melhora).
-Eventos Fisiopatológicos:
-Obstrução tubular:
-Retrodifusão tubular:
-Obstrução tubular;
-Retrodifusão tubular;
71 Veterinarian Docs
-Vasoconstrição arteriolar renal;
-Sinais Clínicos:
72 Veterinarian Docs
*Os episódios de vômito são decorrentes dos efeitos de toxinas urêmicas sobre a zona de disparo dos
quimiorreceptores do centro bulbar do vômito, redução na excreção de gastrina, resultando em aumento
de secreção ácida gástrica e irritação do trato gastrointestinal secundário a vasculite urêmica. A estomatite
urêmica (úlceras orais) é decorrente da degradação da uréia em amônia pela urease bacteriana e a amônia
exerce um efeito caústico sobre a mucosa da cavidade oral.
**Alterações no paladar em cães urêmicos parecem contribuir para a anorexia, o emagrecimento decorre
da ingestão calórica inadequada, dos efeitos catabólicos da uremia e da má absorção intestinal de baixa
intensidade.
***A desidratação ocorre devido à redução na capacidade de conservação de água pela concentração da
urina.
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Hemograma: pode refletir causa primária, uma provável infecção com incluir
leucocitose (com ou sem desvio à esquerda) e monocitose, aumentos no hematócrito e nas proteínas
plasmáticas são compatíveis com desidratação e uma anemia leve pode ocorrer secundariamente à
hemorragia gastrintestinal ou hemodiluição após fluidoterapia.
*Hemólise pode causar um falso aumento da uréia (50mg/dl de hemoglobina pode causar um aumento da
uréia de aproximadamente 1mg/dl).
**Os sinais clínicos (presença de uremia) na insuficiência renal podem ser melhores correlacionados com
o nível de uréia do que com o de creatinina, enquanto que a azotemia está melhor correlacionada à
creatinina. A creatinina passa livremente pela barreira de filtração glomerular e não é reabsorvida pelos
túbulos. A creatinina pode ser avaliada no soro
-Urinálise:
-Densidade 1.007: Hipostenúria – indica capacidade de diluição do filtrado glomerular, e sugere que não
há falência renal.
-Densidades entre 1.008 a 1.012: Isostenúria – indica que os rins não alteraram a concentração do filtrado
glomerular.
-Densidades entre 1.013 a 1.029 (cão) e 1.013 a 1.034 (gato): indicam que a urina foi concentrada, mas
não é o suficiente para determinar função tubular adequada.
73 Veterinarian Docs
-Radiografia: avaliação do tamanho renal e identificação de urólitos
radiopacos;
-Biópsia Renal;
-Tratamento:
*Deve ser administrado rapidamente (entre 4 e 6 horas), com exceção de pacientes cardiopatas. Caso haja
hipovolemia/hipotensão graves pode-se empregar uma taxa de até 90ml/kg/hora para prevenir isquemia
tecidual (principalmente renal).
**Administrar solução fisiológica (NaCl 0,9%);
Cão: 50ml/kg/dia
Gato: 70ml/kg/dia
Vômito: 40ml/kg/dia
*Equipo macro-gotas: 20gotas = 1ml
Diarréia: 50ml/kg/dia
*Equipo micro-gotas: 60 gotas = 1ml
Ambos: 60ml/kg/dia
74 Veterinarian Docs
*Neste caso pode-se fazer o uso de Ringer Lactato ou Glicofisiológica após a estabilização do paciente,
evitando a hipernatremia (pela infusão de NaCl 0,9%);
-Terapia Diurética:
-Diuréticos:
Manitol*:
Furosemida**:
2 – 6mg/kg EV
*Não administrar em animais com grave sobrecarga de fluído, edema pulmonar e com insuficiência
cardíaca congestiva;
*Pode causar hipotensão e arritmia (deve-se monitorar com eletrocardiograma e Doppler). E geralmente é
usado quando se tem hipercalemia grave (acima de 8mEq/L) com bradiarritmia importante
Bicarbonato de Sódio**:
1 – 2mEq/kg EV em 20 minutos
75 Veterinarian Docs
-Correção da Acidose:
Cálculo do Défict:
Metoclopramida:
Ranitidina:
-2mg/kg : EV ou VO - TID
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-Primeiramente o rim perde a capacidade de concentrar urina (perda protéica pela
urina). Com 75% da perda funcional tem-se azotemia e entre 75 e 100% tem-se uremia;
-Etiologia:
-Amiloidose;
-Neoplasias;
-Idiopática (principal);
-Fisiopatologia:
Tem-se inicialmente por umas das etiologias já citadas um quadro de perda de néfrons. Após a
injuria renal são observadas alterações compensatórias e adaptativas como hipertrofia e hiperplasia dos
néfrons parcialmente e totalmente normais, no entanto, quando os néfrons hipertrofiados não conseguem
mais manter a função renal adequada, ocorrem uma insuficiência renal. As mudanças adaptativas
compensatórias ocorridas no inicio da injuria renal podem reduzir ou elevar a TFG. As alterações
adaptativas que aumentam a TFG predominam na fase inicial e fatores que reduzem a TFG predominam
na fase tardia da doença. Após um determinado período,essas são substituídas por alterações destrutivas
de gravidade variável como atrofia,inflamação, fibrose e mineralização. Com a perda da função renal,
observa-se retenção de substâncias e comprometimento da função endócrina renal (renina, eritropoetina e
ativação de vitamina D) desencadeando os sinais clínicos característicos da enfermidade.
*A inflamação renal provocada pela deposição de imunocomplexos é uma das varias causas da
progressão da doença, esta pode ser controlada através do uso de antiinflamatórios e ácidos graxos
poliinsaturados – ômega-3.
-Sinais Clínicos:
*Diferenciar de diabetes, hipercortisolismo e piometra (E. coli inibe ação do ADH no túbulo);
77 Veterinarian Docs
-Mucosas pálidas (anemia): causada pela diminuição da produção da eritropoetina,
baixa meia vida das hemácias, perda de sangue via trato gastrointestinal, supressão da eritropoese,
desnutrição (deficiência de ferro, vitamina B e ácido fólico) ou por doença base (Ex.: erliquiose);
Pressão
140mmHg : duvidoso
>160mmHg : hipertensivo
Azotemia
Pré-Renal: hipovolemia/hipotensão
78 Veterinarian Docs
afetados pela desmineralização, onde os dentes tornam-se moveis e a mandíbula pode ficar encurvada ou
distorcida, devido à proliferação de tecido conjuntivo.
*Acomete com maior freqüência pacientes jovens, porque o osso em crescimento, metabolicamente ativo,
é susceptível aos efeitos do PTH.
*A redução da ingestão de proteína na alimentação parece reduzir a proteinúria em pacientes com IRC
através da redução da hipertensão glomerular. A restrição protéica parece melhorar a capacidade da
barreira glomerular em limitar a passagem das proteínas, de acordo com seu diâmetro, através de
mecanismos independentes da estrutura glomerular.
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
*Pacientes com doença renal crônica têm urina muito diluída e muitas vezes não são observadas células,
hemácias e piócitos na urina;
Relação P/C
79 Veterinarian Docs
*Só é importante se for persistente. Deve-se mensurar uma vez na semana por um mês. E valores únicos
acima de 2 não necessitam de repetição;
IRA IRC
80 Veterinarian Docs
Sinais graves para nível de disfunção Sinais discretos para nível de disfunção
01.2-Urolitíases:
01.3-Leishmaniose:
-Tratamento nefrotóxico
Anfotericina B:
-Anti-inflamatório:
Aluporinol:
Doxiciclina:
02-Tratamento Nerfroprotetor:
02.1-Tratamento anti-hipertensivo:
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-Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA):
Enalapril:
Benazepril:
Amlodipina*:
-O ideal é iniciar com um IECA e reavaliar a pressão em 7 a 15 dias. Caso não haja melhora,
associa-se IECA com bloqueador de canais de cálcio;
02.2-Tratamento da hiperfosfatemia:
-Quelante de fósforo:
30mg/kg VO : SID
02.3-Tratamento da Hipocalcemia:
Calcitriol*:
2,5ng/kg/dia
82 Veterinarian Docs
02.4-Tratamento da Proteinúria / Hipertensão Glomerular:
Cães com P/C acima de 2,0 + azotemia ou não : deve-se iniciar tratamento;
-Anti-inflamatório:
03.1-Anemia:
-Hormônio:
10mg/kg : SID
*Avaliar hematócrito após a primeira semana de aplicações. Cuidado com tromboembolismo. Deve-se
diminuir o intervalo de administração para uma vez por semana e depois uma vez a cada 15 dias;
03.2-GEGE:
-Vômito:
-Antiemético:
-Metoclopramida:
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-Acidez gástrica:
-Antiácidos:
-Ranitidina
-Omeprazol:
-Úlceras locais:
-Anti-sépticos:
03.3-Acidose Metabólica:
-Alcalinizante:
03.5-Anorexia:
-Estimulantes do apetite:
-Diazepam*:
0,2mg/kg : EV
-2mg/animal : VO
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04-Terapia com Fluídos:
-Introdução:
-Geralmente ocorre mais em cães, pois os felinos por concentrarem mais a urina tem
alta capacidade de controlar infecções;
-Classificação:
-ITU superior: rim e ureter (complicações: falência renal aguda ou doença renal
crônica);
-Etiologia:
85 Veterinarian Docs
de micção por obstrução ou discopatia e baixo volume residual (esvaziamento incompleto),
proporcionando um meio de cultura na bexiga.
-Recidiva / Reinfecção:
-Recidiva: ocorre a volta do quadro clínico por ação de uma bactéria anteriormente já
tratada;
-Reinfecção: ocorre a formação de um quadro clínico por ação de uma bactéria não
tratada antes;
-Sinais Clínicos:
01-ITU inferior:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
86 Veterinarian Docs
-Urocultura:
-Tratamento:
15mg/kg BID
Sulfametazol + Trimetoprim
-Tempo de tratamento:
-Pulsoterapia:
Nitrofurantoína (Macrodentina®)
87 Veterinarian Docs
33-Urolitíases em Cães
-Urólitos: macro
-Conseqüências:
-Tipos de Urólitos:
-Estruvita (38%);
-Urato (5%);
-Outros (15%);
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
88 Veterinarian Docs
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Urocultura;
-Tratamento:
33.1-Estruvita
-Terapia com Antimicrobianos adequados com base em culturas e antibiogramas, quando houver
associação de infecção do trato urinário
*Considerações: evitar uso de antibióticos já utilizados, evitar fármacos nefrotóxicos, utilizar fármacos
de fácil administração e que possuem alta concentração na urina (antibióticos** que atinjam concentração
4 vezes maior que a concentração inibitória mínima – CIM).
-Médico/terapêutico:
-Dietética: dissolução dos cálculos com o fornecimento da ração dietética Hills s/d® ou Royal
Canin® Urinary, o tempo de dissolução varia em torno de 12 semanas geralmente;
*Não fornecer para cães com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e síndrome nefrótica;
-Inibidor de uréase:
-Acidificante Urinário:
89 Veterinarian Docs
33.2-Oxalato de Cálcio
-Tratamento cirúrgico;
-Acidificante:
Hidroclortiazida:
2mg/kg VO : BID
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Enfermidades do Sistema Respiratório
Principais Sinais Clínicos
-Mucopurulenta: pode ser causada por infecções virais (Herpesvirus felino, Calicivirus
felino e vírus da influenza canina), infecções bacterianas (geralmente secundárias), infecções fúngicas
(Aspergillus), parasitas nasais, corpos estranhos, neoplasias, extensão de doença oral (deformidades de
palato, fístula oronasal e abscesso de raiz dentária) e rinites;
-Hemorrágica (epistaxe): pode ser causada por trauma, corpo estranho, neoplasia (TVT
nasal), infecções fúngicas, distúrbios de coagulação, vasculites, coagulopatias (erliquiose e leishmaniose),
policitemia e hipertensão sistêmica;
-Espirro: libertação explosiva de ar vindo dos pulmões através da cavidade nasal e oral. As
principais causas são presença de corpos estranhos e infecções do trato respiratório superior.
-Espirro Reverso: é o paroxismo de uma inspiração ruidosa e forçada, iniciada por uma irritação
na nasofaringe e fechamento transitório da nasofaringe. Geralmente cessa em 30 a 60 segundos. As
principais causas são presença de corpos estranhos, problemas de palato mole e inflamação da
nasofaringe. Geralmente são idiopáticas e cães de raças pequenas o espirro reverso está associado a
excitação ou a ingestão de líquidos.
-Halitose;
-Dor no focinho;
-Deformidade facial: geralmente causada por abscessos de raiz do dente carniceiro, resultando
em inchaço, pode-se ter neoplasias e em gatos a criptococose;
-Estertor: refere-se ao ronco áspero associado à respiração e pode indicar obstrução das vias
aéreas superiores. Geralmente causado por doenças de faringe, laringe e traquéia.
-Sinais Neurológicos; são raros e acontecem quando se tem o estendimento além da placa
cribiforme;
Exame Físico
-Deve-se avaliar simetria facial, dentes, gengivas, palato mole, linfonodos regionais e olhos
(exoftalmia por invasão retrobulbar);
Exames Complementares
-Radiografia: projeções LL (verifica nasofaringe), VD, DV com boca aberta e tangencial (para
verificar seios paranasais).
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turbinados como na aspergilose por exemplo. Neoplasias, verifica-se presença de massas, destruição dos
turbinados e lesão expansiva no carcinoma de células escamosas.
-Rinoscopia: utilizado para verificar presença de corpos estranhos, morfologia de mucosa, erosão
de turbinados, lesões expansivas, placas fúngicas (coloração branca), parasitas e colheita de amostras
(biopsia);
-Definição: são formações benignas que ocorrem mais freqüentemente em filhotes e gatos
jovens. Possui origem desconhecida e podem se estender até canal externo do ouvido, ouvido médio,
faringe e cavidade nasal.
-Sinais Clínicos:
-Dispnéia;
-Estertor;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Otoscopia;
-Tratamento:
-Cirúrgico: pela cavidade oral (por tração) ou pode-se fazer a osteotomia da bula
timpânica.
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35-Rinite Linfocítica Plasmocítica (Rinite Inflamatória)
-Definição: enfermidade caracterizada por infiltrados inflamatórios na mucosa nasal, pode-se ter
infiltrados de linfócitos, plasmócitos e neutrófilos.
-Sinais Clínicos:
-Epistaxe;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Biopsia;
-Tratamento:
-Glicocorticóides:
-Etiologia:
-Calicivírus felino;
90%
-Bordetella bronchiseptica;
-Chlamydophila felis;
-Apresentação Clínica:
-Crônica intermitente;
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-Crônica persistente;
-Sinais Clínicos:
-Febre;
-Espirros;
-Secreção Nasal;
-Conjuntivite;
-Anorexia;
-Desidratação;
-Hipersalivação;
**Calicivírus Felino: animais apresentam úlcera oral, pneumonia branda e poliartrite (jovens);
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Forma Aguda:
-Vaporização;
-Descongestionantes nasais:
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-Para Chlamydophila:
-Trifluridina;
-Idoxuridina;
-Adenina anabinofideo;
-Forma Crônica:
-Glicocorticóides
-Prevenção:
-Vacinação;
-Separação de indivíduos;
-Quarentena;
-Limpeza e desinfecção;
-Ambiente ventilado;
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37-Rinite Bacteriana em Felinos (Rinite Infecciosa)
-Etiologia: rinite bacteriana primária é incomum, geralmente ocorre rinite bacteriana secundária
a corpos estranhos, viroses ou neoplasias;
-Sinais Clínicos:
-Anorexia;
-Tosse;
-Dispnéia;
-Secreção nasal;
-Espirros;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Descongestionantes Nasais:
-Vaporizações;
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38-Aspergilose (Rinite Micótica)
-Etiologia:
-Raro em gatos;
-Patogenia:
*Mecanismos de Defesa: limpeza mucociliar das vias respiratórias superiores, proteínas de defesa
antifúngicas produzidas pelo epitélio respiratório, glicoproteínas que impedem a ligação do fungo ao
epitélio, secreção de IgA, e fagocitose pelos polimorfonucleares e macrófago.
-Sinais Clínicos:
-Espirros;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
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-Tratamento:
-Antifúngicos:
-Patogenia:
Depois da entrada do agente no trato respiratório este pode colonizar somente o local ou
disseminar-se via hematógena ou linfática. O estabelecimento e a propagação da infecção é dependente da
imunidade do hospedeiro. Em gatos a infecção por FeLV ou FIV pode ser um fator predisponente para a
criptococose. Com a disseminação, o fungo pode se dirigir a locais como: o sistema nervoso central,
olhos e pele. Os achados oftalmopáticos dizem respeito a coriorretinites granulomatosas, hemorragias
retineanas, edema papilar e neurite óptica, midríase e cegueira. Por vezes, há uveíte anterior. Com o
envolvimento tegumentar há lesões cutâneas elementares evidenciadas em 20% dos casos, geralmente na
região da cabeça, são erosões e úlceras (nasais, linguais, palatinas, gengivais, labiais, podais e no leito
ungueal). Por vezes, há formações tegumentares abscedantes com múltiplos trajetos fistulosos.
-Sinais Clínicos:
-Linfadenopatia;
-Febre;
-Nódulos subcutâneos;
-Diagnóstico:
-Exames Físicos;
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-Exames Complementares:
-Histopatologia e cultura;
-Tratamento:
-Antifúngicos:
-Principais Neoplasias:
-Gatos: mais comum são neoplasias de plano nasal e vestíbulo (Ex.: carcinoma de
células escamosas e linfoma);
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Rinoscopia;
-Tratamento:
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41 -Paralisia de Laringe
-Definição: obstrução dinâmica do fluxo aéreo pela falha da abdução das cartilagens aritenóides
(bilateral) e geralmente são idiopáticas (polineuropatias).
-Causas:
-Idiopática;
-Miastenia grave;
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Emergencial (em casos de angústia respiratória grave): aliviando a obstrução das vias
aéreas.
-Sinais Clínicos:
-Estertor;
-Cianose;
-Síncope;
*Os sinais clínicos ficam exacerbados em condições de exercícios físicos e altas temperaturas ambientais.
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Laringoscopia;
-Tratamento:
-Perda de peso;
-Fisiopatologia:
Ocorre uma degeneração da cartilagem hialina (colágeno tipo II) da traquéia e dos
proteoglicanos (sulfato de queratano de condroitina), esta degeneração pode estar fortemente ligada as
alterações de pressões nas vias aéreas e tosse que contribuem para o estreitamento da traquéia, e a
presença crônica de mediadores inflamatórios (colagenases e proteases) enfraquecem a estrutura traqueal.
Os proteoglicanos somem e há substituição do tecido normal por tecido fibroso e também ocorre perda de
água. Membrana traqueal dorsal se estica e o anel deformado perde a rigidez.
-Sinais Clínicos:
-Tosse crônica (pode ser aguda também), que piora em exercício ou quando a região do
pescoço é comprimida.
-Estertor respiratório;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Traqueoscopia;
-Tratamento:
-Broncodilatadores
-Antitussígeno
-Co-morbidades:
-Cardiopatias;
*Bronquite crônica, colapso de traquéia e degeneração de válvula mitral: são os maiores causadores de
tosse em cães;
-Vírus da parainfluenza;
Principais agentes
-Coronavírus respiratório canino;
-Bordetella bronchiseptica;
-Sinais Clínicos:
-Enfermidade autolimitante;
-Corrimento nasal;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Antitussígenos:
-Massas:
-Sinais Clínicos:
-Dispnéia;
-Tosse;
-Ruídos;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Sinais Clínicos:
-Taquipnéia;
-Enfisema subcutâneo;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Traqueoscopia;
-Tratamento:
-Cirúrgico;
-Definição: é uma síndrome definida como tosse que ocorre na maioria dos dias durante 2 ou
mais meses consecutivos. Há uma inflamação crônica e incluem-se fibrose, hiperplasia epitelial,
hipertrofia glandular e infiltrados inflamatório.
-Etiologia: obscura, mas presume-se que a bronquite crônica canina seja conseqüência de um
processo inflamatório crônico iniciado por infecção, alergia, irritantes ou toxinas inaladas.
-Epidemiologia:
-Enfermidade que atinge geralmente cães de meia idade à idosos e de raças pequenas.
-Sinais Clínicos:
-Tosse crônica;
-Criptações e sibilos;
-Insuficiência respiratória;
-Hipersecreção de muco;
-Intolerância a exercício;
*Caso tenha infecção bacteriana secundária: febre, hiperexia, exacerbação da tosse, padrão alveolar e
leucocitose com desvio à esquerda;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Broncoscopia;
-Tratamento:
-Glicocorticóide aerossol;
-Broncodilatadores
-Antitussígenos
-Outras medidas:
-Vaporizações/Nebulizações;
48-Broncomalácia
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Broncoscopia;
-Tratamento (empírico)
-Glicocorticóides:
-Broncodilatadores:
-Antitussígenos:
49-Pneumonia Bacteriana
-Causas Primárias:
-Imunossupressão sistêmica;
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-Sinais Clínicos:
-Tosse;
-Secreção nasal;
-Intolerância à exercícios;
-Dispnéia expiratória;
-Taquipnéia;
-Sinais sistêmicos: anorexia, letargia, febre e leucocitose com desvio a esquerda por
neutrofilia;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Casos Brandos:
-Antibióticos:
Outros:-Duração
cefalotinado Tratamento Antimicrobiano:ou clindamicina + enrofloxacino
+ enrofloxacino/gentamicina
-Outros:
-Reposição hidroeletrolítica;
-Broncodilatadores:
50-Asma Felina
-Definição: enfermidade caracterizada pela inflamação das vias aéreas (brônquios) levando a
contração da musculatura lisa, edema da parede brônquica e hipertrofia das glândulas mucosas causando
obstrução do fluxo de ar (hiperinsuflação).
-Sinais Clínicos:
-Tosse (difícil);
-Sibilos;
-Cianose;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Broncodilatadores:
-Glicocorticóides:
-Emergência:
-Manutenção:
*Necessita de tratamento constante. E recomenda-se para que os proprietários tenham corticóide injetável
em casa para possíveis emergências.
51-Neoplasias Pulmonares
-Tipos:
-Primárias: raras
-Sinais Clínicos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Cirúrgico;
-Quimioterapia;
-Enfermidades Associadas:
-Sinais Clínicos:
-Dor torácica;
-Tosse;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Cintilografia de perfusão;
-Tratamento:
53-Hipertensão Pulmonar
-Tipos:
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Cateterização cardíaca;
-Tratamento:
-Inibidores da Fosfodiesterase:
Sildenafil: 1mg/kg - VO
54-Hérnia Diafragmática
-Tipos:
-Diagnóstico:
-Anamnese e História Clínica (a hérnia não precisa ser formada necessariamente logo a
pós o trauma);
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Cirúrgico;
55-Efusão Pleural
-Causas:
-Sinais Clínicos:
-Taquipnéia;
-Tosse;
-Anorexia;
-Febre;
-Apatia;
-Desidratação;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Transudato Puro:
-Claro e transparente;
-Transudato Modificado:
**Com inflamação as células epiteliais ficam reativas e são semelhantes à células neoplásicas;
-Exsudato:
-Opaco;
-Quilo:
-Opaco;
-Proteína variável;
-Hemotórax:
-Tratamento:
-Piotórax:
-Antibióticos:
-Quilotórax:
-Vitamina:
56-Pneumotórax
-Tipos:
-Sinais Clínicos:
-Cianose;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Toracocentese;
-Analgésicos:
-Antiinflamatório:
-Intervenção cirúrgica;
-Sinais Clínicos:
-Disfagia;
-Regurgitação;
-Dispnéia;
-Tosse;
-Síndrome de Horner;
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Radiografia;
-Ultrassonografia;
57.1-Pneumomediastino
-Sinais Clínicos:
-Enfisema subcutâneo;
-Tratamento:
57.2-Massas Mediastínicas
-Sinais Clínicos:
-Distrição respiratória;
-Tosse;
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-Regurgitação (por compressão esofágica);
-Diagnóstico:
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Ultrassonografia;
-Tratamento:
-Linfoma: quimioterapia;
-Timoma: cirúrgico;
58-Edema Pulmonar
-Causas:
-Hipoalbuminemia;
-Hiperhidratação;
-Neurogênico;
-Sinais Clínicos:
-Taquipnéia;
-Dispnéia;
-Tosse;
-Crepitações;
-Diagnóstico:
-Exames Complementares:
-Tratamento:
-Sedação:
Morfina: 0,1mg/kg
-Diurético:
Furosemida: 4 a 8mg/kg EV
-Broncodilatadores:
BICHARD, S. J., SHERDING R.G. Clínica de Pequenos Animais. 1ed. São Paulo:
Roca, 1998.
Acesso em 10/10/2011:
http://www.qualittas.com.br/documentos/Insuficiencia%20Renal%20Aguda%20-
%20Tatiane%20Bortolato%20Pirani.PDF
NELSON R.W., COUTO C.G. Medicina Interna de Pequenos Animais. 4ed. São
Paulo: Elsevier, 2010.