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Curso | Auxiliar em Agropecuária

Secretaria de Justiça De Rondônia - Termo de Cooperação nº 020/ PGE – 2019

Auxiliar em
Agropecuária
MÓDULO
Manejo Sanitário Animal – Parte 02
20 horas

IFRO – Campus Colorado do Oeste


Curso | Auxiliar em Agropecuária

CONTEÚDO
MÓDULO 2 ............................................................................................................................................. 19
2.1. MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS ............................................................................................... 19
2.1.1. Cuidados com a cabra prenhe .......................................................................................................... 20
2.1.2. Cuidados com o cabrito (a) recém-nascido (a) .............................................................................. 21
2.1.3. Principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos caprinos ........................................... 27
2.1.4. Considerações finais .......................................................................................................................... 31
2.1.5. Referências .......................................................................................................................................... 32
2.2. MANEJO SANITÁRIO DE OVINOS .................................................................................................... 33
2.2.1. Cuidados com a ovelha prenhe ........................................................................................................ 33
2.2.2. Cuidados com o cordeiro (a) recém-nascido (a) ............................................................................ 38
2.2.3. Principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos ovinos ............................................... 43
2.2.4. Considerações finais .......................................................................................................................... 45
2.2.5. Referências .......................................................................................................................................... 45

Professor: Wagner Viana Andreatta

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MÓDULO 2

2.1. Manejo sanitário de caprinos


Neste módulo iremos aprender sobre Manejo sanitário de caprinos e ovinos,
como: cuidados com a ovelha e cabra gestante e/ou prenhe; cuidados com o cordeiro(a)
e/ou cabrito(a) recém-nascido (a); principais doenças infectocontagiosas e parasitárias;
higiene das instalações; medidas sanitárias e de manejo no controle das doenças
infectocontagiosas e parasitárias.

Para que fazer manejo sanitário?


– Para controlar e prevenir doenças;
– Tornar os rebanhos mais sadios e produtivos;
– Garantir a sustentabilidade do sistema de produção.

Principais medidas preventivas


– Proceder a limpeza das instalações
– Esterco em esterqueiras;
– Desinfetar as instalações com solução de cresol a 10% ou usar lança-
chamas (vassoura-de-fogo);
– Manter bebedouros e cochos sempre limpos;
– Evitar superlotação e umidade nas instalações e nas pastagens;
– Manter uma quarentena na propriedade;
o o objetivo da quarentena é diagnosticar a presença de possíveis
enfermidades e evitar a introdução de animais doentes no rebanho;
– Isolar e tratar os animais doentes.

Para fazer uma boa sanidade do rebanho é necessário tomar algumas providências
como:
Registro e identificação

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Inspeção diária dos animais;

2.1.1. Cuidados com a cabra prenhe


Durante a gestação é necessária atenção ao manejo nutricional e sanitário
adequados para o bom desenvolvimento fetal, formação do colostro e boa condição
corporal ao parto.
O período gestacional da cabra dura, em média, 150 dias.
Na fase inicial da prenhez, o fornecimento de uma alimentação de qualidade e
bem balanceada, promoverá o total desenvolvimento placentário, fator importante para o
desenvolvimento do feto. Fêmeas submetidas à restrição alimentar, nesta fase,
apresentam possibilidades de perdas do concepto, além de apresentar um menor
desenvolvimento da glândula mamária, afetando diretamente a produção de colostro e
de leite e a sobrevivência das crias.
Os últimos 50 dias de gestação requerem atenção especial, pois é quando o feto
cresce, reduz-se o espaço que o rúmen ocupa no abdômen do animal, limitando cada
vez mais a capacidade de ingestão de forragem pela fêmea gestante. E nessa fase, há
um aumento das demandas de energia e proteína, exigindo aumento do fornecimento de
tais nutrientes, sob a forma de forragem para pastejo direto, forragens conservadas ou
concentrados energético- proteicos. Assim, nessa fase, a subnutrição da cabra gestante
resultará em baixo peso das crias ao nascimento, o que aumenta a taxa de mortalidade
nos primeiros seis meses de vida. Associado a esse fator, a fêmea em final da gestação
apresenta queda de imunidade natural, o que a deixa mais susceptível a doenças
infecciosas, principalmente, de origem digestiva e respiratória.

Cuidados com fêmeas caprinas durante a prenhez


– Evitar o contato dos animais com dejetos de gatos doméstico e ratos, pois

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estas espécies são importantes na transmissão da Toxoplasmose e da


Leptospirose;
– Manter as fêmeas prenhes em local separado, em piquete de pastejo e/ou
instalação de fácil acesso a partir do terço final da gestação;
– Realizar periodicamente a higienização das instalações, com raspagem de
piso e retirada das fezes;
– Vermifugar as fêmeas 45 dias após a cobrição e/ou inseminação artificial;
– Promover a “secagem” do leite das fêmeas de exploração leiteira, no mínimo
45 dias antes do início da próxima lactação;
– Registrar a previsão do parto, assim apartar a fêmea 10 dias antes em
piquete de maternidade;
– Realizar a limpeza e o corte dos pelos da cauda e da região perianal;
– Submeter as fêmeas leiteiras à limpeza do úbere a partir do 10° dia anterior
à data prevista do parto, tendo como objetivo a prevenção de mastite clínica
no início da lactação.

Cuidados com fêmeas caprinas ao parto e pós-parto


O parto é o processo fisiológico de expulsão do (s) feto (s) e da placenta do útero.
Este processo é precedido pelo aumento da glândula mamária e por mudanças de
comportamento da fêmea, a qual fica inquieta, deita-se e levanta- se com frequência,
busca um local afastado dos demais animais e, por último, elimina secreção vaginal de
aspecto mucoso, clara e inodora. Nesta fase, os seguintes cuidados são:
– Auxiliar o parto, se necessário;
– Após o parto, realizar limpeza da mãe e da cria;
– Colocar a fêmea e cria em ambiente limpo e seco;
– Observar a fêmea durante o período do pós-parto, verificando sua evolução
e presença de sinais indicativos de doenças ou complicações, como:
Retenção de placenta, hipocalcemia puerperal, mastite e endometrite.

2.1.2. Cuidados com o cabrito (a) recém-nascido (a)


A manutenção de condições adequadas do piquete de maternidade é importante
não só para a cabra, como também para o cabrito (a).
É de extrema importância que este (a) nasça em um ambiente limpo e seco, para
reduzir a ocorrência de infecções umbilicais e impedir que os cabritos (as) mamem o
colostro em tetos sujos de fezes, urina e barro.
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Os microrganismos (vírus, bactérias e protozoários) que causam diarreia estão


presentes nas fezes, assim quando os cabritos (as) mamam o colostro emtetos sujos, se
contaminam e podem apresentar doenças digestivas e respiratórias alguns dias após o
nascimento.

→ Cura de umbigo
Dos problemas sanitários que afetam animais jovens, as infecções de umbigo
ocupam lugar em destaque.
As infecções umbilicais e suas consequências são responsáveis por altas taxas
de mortalidade e os animais que não vão ao óbito, tem perdas de aproximadamente de
25% no desempenho produtivo em relação a outros animais da mesma idade.

→ O Umbigo
Representa a ligação da mãe com o feto durante a gestação, e é por meio deste
que o feto recebe todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. O
cordão umbilical liga a placenta a estruturas internas do feto por meio de três vasos:
duas artérias, uma veia e o úraco. As artérias estão conectadas a circulação sanguínea
geral do bezerro, a veia ao fígado e o úraco à bexiga. No momento do parto, devido à
distensão, o cordão umbilical se rompe, os vasos sanguíneos e o úraco retraem e ficam
posicionados próximo a parede abdominal, a pele que envolvia estas estruturas não
retrai e forma o coto umbilical.
O coto umbilical representa a porta de entrada mais importante de
microrganismos causadores de doenças no recém-nascido.

Figura 1. Estrutura anatômica do umbigo do cabrito

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A cura de umbigo é importante para:


– proteger contra a entrada de microrganismos e por desidratar o coto
umbilical fechando gradualmente esta porta de entrada.

Protocolo da cura de umbigo


– realizar a cura nas primeiras horas de vida;
– o umbigo deve ser cortado com tesoura desinfectada caso seja maior que 5
cm de comprimento;
– usar tintura de iodo (5 a 7%);
– repetir o procedimento no mínimo 1X ao dia, por 3 a 5 dias consecutivos;
– o iodo deve ser aplicado sob a forma de imersão para permitir a entrada da
solução no coto umbilical.

Figura 2. Cura do umbigo com solução de iodo

→ Riscos da cura de umbigo mal feita


A cura de umbigo mal feita, ou a não realização desta, leva frequentemente a infecções
de umbigo, que podem se restringir a infecções locais ou causarem infecções graves em
diversos órgãos do cabrito (Figura 3), ou até mesmo à morte por septicemia (distribuição
de patógenos na corrente sanguínea).

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Os cabritos (as) com inflamação do umbigo ingerem menos leite, não ganham peso, o
que compromete seu desempenho.

Figura 3. Complicações das infecções umbigo

Monitoramento da ocorrência de infecções no umbigo


– Além da cura do umbigo, deve incluir na rotina diária o monitoramento da
ocorrência de infecções no umbigo, o que pode ser feito por exame de
palpação. O umbigo saudável é macio e flexível, e cabrito (a) não deve sentir
incômodo à avaliação.
– Quando há infecção, o umbigo tem o volume aumentado e firme, secreção e
febre.
– Nos casos de infecção deve ser feito tratamento orientado por um Médico
Veterinário.

→ Colostro

Figura 4. Colostro

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O que é o colostro?
Colostro é o leite secretado imediatamente na primeira mamada e/ou ordenha após o
parto e é fundamental para o desenvolvimento dos cabritos (as).

É um líquido rico em vitaminas (A, E e B12), minerai (Ca, P, Mg e Na), proteínas e


imunoglobulinas (IgG, IgM,e IgA).

As imunoglobulinas são anticorpos que integram o sistema de defesa do organismo do


neonato estabelecendo uma imunidade passiva.

Para que serve o colostro?


– Durante o período gestacional, não há passagem de anticorpos da cabra
para o cabrito (a) através da placenta e, por esta razão, o colostro adquire
importância vital para as fases iniciais.
– As imunoglobulinas presentes no colostro são anticorpos que integram o
sistema de defesa do organismo do neonato estabelecendo uma imunidade
passiva.

Como funciona a transferência de imunidade passiva que o colostrooferece?


As imunoglobulinas são proteínas encontradas normalmente na circulação
sanguínea e compõem uma parte importante do sistema imune dos caprinos.
Elas atuam identificando e destruindo microorganismos.
Além de um importante papel no sistema imune, o colostro desempenha também,
uma função nutritiva.

Tempo da ingestão do colostro


Há uma janela de tempo onde acontece máxima absorção dos componentes do
colostro.
A regra de ouro é que o cabrito (a) seja colostrado dentro de, no máximo, 6 horas
de vida. Até este período, as células intestinas apresentam melhor capacidade absortiva
das imunoglobulinas.

Volume de colostro fornecido


– É recomendado que seja administrado o correspondente a 10 % do peso
vivo.
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Colostro artificial
Há situações em que o produtor é levado a alimentar artificialmente as crias
usando o colostro artificial; quando a mãe morre e não tem outro animal para seobter o
colostro, em caso de doenças que podem ser transmitidas pela ingestãodo leite, partos
múltiplos e quando o colostro é insuficiente.
O colostro artificial é feito pelo produtor com o leite de cabra ou de vaca “in
natura” e ovo de galinha. Deve ser oferecido às crias em mamadeiras e pode ainda ser
armazenado em congelador por um período de até 30 dias.

Identificação e registro do peso ao nascer (PN)


Outro manejo importante com o cabrito (a) é a identificação (brincos, tatuagens ou
chips eletrônicos) e pesagem dos cabritos, peso ao nascer (PN), o que possibilita
selecionar as melhores cabras, pois aquelas que produzirem mais leite irão desmamar
cabritos mais pesados.

Figura 5. Pesagem do cabrito recém-nascido

Deve-se anotar se a cabra teve parto simples, gemelar ou múltiplo.

Desmama
A desmama é uma norma de manejo necessária em uma criação bem conduzida,
a fim de descansar a mãe para se refazer da gestação e lactação.

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A idade do desmame deve ser programada de acordo com o tipo de criação,


visando um período suficiente de descanso, o que poderá acarretar uma maior produção
de leite e/ou de crias por ano. Este período pode variar de 10 até 112 dias ou mais,
sendo que, para a caprinocultura leiteira, deve ocorrer mais precocemente através da
substituição do leite materno por aleitamento artificial.

2.1.3. Principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos caprinos

O que são zoonoses?


A definição estabelecida pelo comitê da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2016),
zoonoses são “doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre animais
vertebrados e seres humanos”

Os caprinos são acometidos por várias doenças, entre as quais, a linfadenite caseosa
(mal-do- caroço), o ectima contagioso (boqueira), pododermatite (frieira) se destacam.
Há também, aquelas causadas por ectoparasitas, como piolhos, miíses (bicheiras) e
sarnas, e principalmente, aquelas causadas por endoparasitas (verminose).

O que são doenças infectocontagiosas?


São doenças provocadas por microrganismos como bactérias e vírus; essas doenças
são de fácil e rápida transmissão.

O que são doenças parasitárias e/ou verminoses?


São doenças causadas por um parasito, como protozoários e vermes.

Verminose
A verminose é uma doença causada por helmintos (vermes) que vivem
principalmente no abomaso (estômago verdadeiro) e intestinos dos animais, podendo
atacar todo o rebanho. Quando acometidos pelos vermes, os caprinos se tornam fracos,
magros, com pelos arrepiados, apresentando diarreia, edema submandibular (papada) e
anemia.
A verminose é a doença que mais mata caprinos, sobretudo, os animais mais
jovens.
A melhor maneira de aplicar vermífugos nos caprinos é por via oral, porque é
mais prático e evita uso de injeções, que podem ajudar a espalhar o “mal-

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do-caroço”. Além disso, o vermífugo administrado por via injetável pode provocar
intoxicação e matar o animal, se a dose aplicada for maior do que a recomendada.

Principais prejuízos da verminose


– Diminuição dos índices de parição;
– Diminuição do crescimento dos animais;
– Diminuição da produção de leite;
– Aumento do número de mortes no rebanho.

Principais doenças infectocontagiosas dos caprinos

→ Linfadenite caseosa ou mal-do-caroço


É uma doença contagiosa, causada por bactéria que acomete os linfonodos,
produzindo abscessos que causam desvalorização da pele e também da carne.
Deve se:
– cortar os pelos e desinfectar a pele, no local do caroço, com solução de iodo
a 10%;
– abrir o abscesso para a retirada do pus;
– aplicar a tintura de iodo a 10% dentro;
– aplicar mata-bicheiras;
– queimar o pus retirado e limpar os materiais utilizados;
– isolar os animais doentes.

→ Ectima contagioso ou boqueira


É uma doença contagiosa causada por vírus, que ocorre com mais frequência nos
animais jovens. Além dos lábios, pode haver formação de pústulas na gengiva, narinas,
úbere e em outras partes do corpo. Os lábios ficam engrossados, sensíveis e os cabritos
têm dificuldade de se alimentar, como consequência a perda de peso.
Para evitar que os animais atingidos por essa doença venham a contaminar o
rebanho, os seguintes devem ser tomados:
– isolamento dos animais doentes;
– retirada das crostas com cuidado;
– uso de pomadas cicatrizantes.

→ Pododermatite ou frieira
É uma doença contagiosa, causada por bactérias. Provoca uma inflamação na
parte inferior do casco e entre as unhas. Ocorre com maior frequência no período

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chuvoso, quando os animais são mantidos em áreas encharcadas. O sinal mais evidente
da doença é a manqueira. Os animais têm dificuldade para andar, permanecem quase
sempre deitados, se alimentam mal eemagrecem, podendo vir a morrer.
Para o tratamento da frieira, são recomendados os seguintes procedimentos:
– separação dos animais doentes do restante do rebanho;
– realização da limpeza dos cascos afetados;
– tratamento das lesões com desinfectantes apropriado.

→ Ectoparasitas (piolhos e ácaros)


As criações de caprinos que não possuem as condições higiênicas satisfatórias,
geralmente apresentam-se infestadas por piolhos (mastigador- Malófago; sugador-
Anoplura).
O ácaro causa a parasitose, denominada sarna. Os caprinos, geralmente, são
acometidos pela sarna auricular, conhecida como caspa do ouvido, e sarna demodécica,
conhecida como bexiga, que danifica o couro do animal.
Os piolhos podem ser controlados mediante pulverização ou banho dos animais
com produtos à base de piretróides.
Em animais com sarna auricular (caspa do ouvido) deve se realizar a limpeza do
ouvido, retirando as crostas com algodão embebido em uma solução de iodo a 10% e
animais com sarna dermodécica (bexiga) deve se controlar a superlotação, tratar os
animais doente e por fim não comprar e nem vender animais com esta patologia.

Medidas sanitárias e de manejo no controle das doenças infectocontagiosas e


parasitárias
– Calendário de vacinação e estratégias de combate às verminoses;
– Limpeza e desinfecção das instalações, comedouros e bebedouros;
– Separar os animais em lotes de acordo com a idade;
– Evitar pastos úmidos;
– Evitar a superlotação de animais em pequenas áreas;
– Evitar o estresse dos animais;
– Fornecer ração concentrada em sistema de Creep-feeding a partir dos 10 dias
de idade;
– Cabritos fracos devem ser criados em locais mais protegidos contra as
condições climáticas extremas;
– Fazer rotação de pastagens;

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– Incorporação ao rebanho de animais adquiridos em outros locais, somente


após a vermifugação;
– Verificar na embalagem do produto, a quantidade de dias que o produtor deve
esperar para utilizar o leite e a carne dos animais vermifugados;
– Aparação periódica dos cascos deformados;
– Construção de pedilúvios.

Monitoramento das doenças parasitárias em caprinos

→ Método Famacha
– É um método que orienta a vermifugação quinzenal a partir da observação da
mucosa ocular;
– A sua principal finalidade é reduzir o número de aplicações, o custo e retarda o
aparecimento da resistência anti-helmíntica;
– Neste método somente os animais com alto grau de infestação por
verminoses são vermifugados.

A definição das cores deve


ser aproximada, pois pode
ocorrer divergência na
interpretação da coloração
ao exame clínico.

A indicação do tratamento
antiparasitário no cartão é
baseada unicamente na
coloração da conjuntiva.

Figura 6. Interpretação do método Famacha

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→ Ovos por grama (OPG)


A realização do OPG, testa o potencial do anti-helmíntico utilizado; transparece ao
produtor “o grau” do manejo sanitário oferecido aos animais, manejo este que reflete em
seu bolso;
Acompanhamento mensal em 10% de cada lote;
Somente o lote que apresenta OPG superior a 500 e FAMACHA 4-5 são
vermifugados.

Figura 7. Coleta de fezes para diagnóstico de verminoses

Utilizando os métodos FAMACHA e OPG, consegue-se 02 vermifugações no rebanho


total e 01 vermifugação parcial- apenas no lote que foi indicado, reduzindo o uso de
medicamento.

2.1.4. Considerações finais


A implementação correta de medidas preventivas e curativas de controlesanitário,
além de aumentar a produtividade, assegura também a produção de alimentos
saudáveis e isentos de resíduos nocivos à saúde humana.

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2.1.5. Referências
ALVES, F. S. F.; PINHEIRO. R. R. Manejo sanitário de caprinos e ovinos. Sobral:
EMBRAPA-CNPC, 2005. 11 p. (EMBRAPA-CNPC. Comunicado
Técnico.
CHAGAS, A.C.S.; DOMINGUES, L.F.; GAINZA, Y. A. Cartilha de vermifugação de
ovinos e caprinos. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2013. Folder.
CHAGAS, A. C. S.; OLIVEIRA, M. C. S.; CARVALHO, C. O. Método famacha: um
recurso para o controle da verminose em ovinos. São Carlos: Embrapa Pecuária
Sudeste, 2007. (Circular Técnica, 52).

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2.2. Manejo sanitário de ovinos


Neste módulo iremos aprender sobre Manejo sanitário de caprinos e ovinos,
como: cuidados com a ovelha e cabra gestante e/ou prenhe; cuidados com o cordeiro(a)
e/ou cabrito(a) recém-nascido(a); principais doenças infectocontagiosas e parasitárias;
higiene das instalações; medidas sanitárias e de manejo no controle das doenças
infectocontagiosas e parasitárias.

Conceito de manejo sanitário


Entende-se por manejo sanitário, um conjunto de medidas que tem como objetivo
garantir a saúde do rebanho.

Qual a importância do manejo sanitário na ovinocultura


A saúde do rebanho é condição primordial para garantir bons resultados. Uma vez que
os danos e prejuízos causados pelas enfermidades podem prejudicar significativamente
a economia na propriedade, dessa forma, a busca por medidas preventivas se torna
indispensável.

2.2.1. Cuidados com a ovelha prenhe


Durante a gestação é necessária atenção ao manejo nutricional e sanitário
adequados para o bom desenvolvimento fetal, formação do colostro e boa condição
corporal ao parto.
O período gestacional da ovelha dura, em média, 150 dias.
Os últimos 50 dias de gestação requerem atenção especial, pois é quando o feto
cresce, reduz-se o espaço que o rúmen ocupa no abdômen do animal, limitando cada
vez mais a capacidade de ingestão de forragem pela fêmea gestante. Associado a esse
fator, a fêmea em final da gestação apresenta queda de imunidade natural, o que a
deixa mais susceptível a doenças infecciosas, principalmente, de origem digestiva e
respiratória.

→ Alimentação da ovelha no pré-parto


– nos primeiros 2/3 da gestação, as ovelhas devem ser manejadas
exclusivamente a pasto no verão ou receber suplementação com volumoso
na época da seca;
– no terço final da gestação deve se oferecer suplementação com alimento

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concentrado energético para reduzir o risco do aparecimento da Toxemia da


prenhez;
– o ECC das ovelhas deve permanecer em torno de 3, uma escala que varia
de 1 a 5; é importante que a fêmea não esteja gorda ao término da
gestação, pois o acúmulo de gordura abdominal irá reduzir ainda mais o
espaço do rúmen e dificultar a ingestão de forragem.

O que é Escore de condição corporal (ECC)?


É a avaliação da condição corporal de maneira subjetiva, fundamentada na classificação
dos animais em função da massa de gordura e da cobertura muscular, o que estima o
estado nutricional da ovelha.

Conhecer o ECC contribui para a tomada de decisões assertivas no manejo nutricional,


como também prevenir doenças metabólicas no pré e pós-parto.

Balanço de energia

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Figura 1. Avaliação subjetiva do ECC

Deficiência nutricional da ovelha gestante poderá ocasionar partos distócicos


(partos que exigem auxílio), cordeiros com baixo peso ao nascimento e levarà produção
de colostro deficiente quanto às características nutricionais e deproteção contra doenças
e à baixa produção de leite no período pós-parto (Figura 2).

Figura 2. Ovelha da raça Santa Inês parida e com baixo ICC.

→ Toxemia da prenhez
No terço final da gestação, o feto ovino demanda bastante nutrientes e, com isso,
ocorre crescente retirada de glicose sanguínea da mãe para alimentação do feto. Caso
esse período não seja acompanhado da ingestão de alimentos ricos em energia, a

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ovelha gestante pode entrar em um quadro de hipoglicemia, então, o organismo para


manter suas funções vitais, faz com que a gordura corporal seja consumida e produza
energia. No entanto, a gordura consumida (queima) originasubstâncias conhecidas como
corpos cetônicos, os quais irão se acumular e originar um quadro de intoxicação
conhecido como Toxemia da prenhez.
Os sinais clínicos são: apatia, isolamento, cegueira, reluta em se movimentar,
ranger de dentes, fezes secas e endurecidas, tremores musculares, animal dobra o
pescoço, saliva intensamente, convulsões.
Normalmente, essa doença metabólica é irreversível e fatal, o que aumenta
importância de bom manejo nutricional.

Figura 3. Animais com sintomas – Toxemia da prenhez

Piquete de Maternidade
– ter boas condições de higiene;
– ter boa drenagem;
– ser livre de objetos e condições que podem acarretar lesões no teto;
– oferecer área de sombra para evitar o estresse térmico;
– atenção a alta densidade populacional;
– ter espaço de cocho suficiente;
– ter disponibilidade de água e alimentos de qualidade;
– proteção contra ventos e chuvas.

Vacinação pré-parto
Contra doenças como:
– Enterotoxemia
– Gangrena gasosa
– Carbúnculo sintomático
– O manejo vacinal da ovelha gestante deverá ser realizado por duas
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vacinações aos 45 e 15 dias, em média, antes do parto.

Cuidados com a ovelha no pós-parto


– Oferecer uma dieta rica em nutrientes para a sustentação da produção de
leite;
– Pesar a ovelha;
– Vermifugar a ovelha;
– Avaliar e palpar as glândulas mamárias;
– Tratar as ovelhas que apresentam mastite.

O uso de vermífugos em fêmeas em início da gestação deve ser evitado, pois podem
interferir no desenvolvimento do feto e causar má formação.

Mastite e/ou mamite


A mastite também é um problema na ovinocultura. Apesar do foco não ser
produção comercial de leite, a redução da qualidade e quantidade afeta o ganho de peso
dos cordeiros. Ainda, há prejuízos com medicamentos, abate prematuro, desvalorização
comercial das matrizes devido a anomalias na mama e até perda do animal.
A ocorrência da doença está relacionada ao ambiente e às condições de manejo
dos ovinos.
O período de maior susceptibilidade da ovelha à mastite é na semana anterior e
na posterior ao parto.
A mastite em ovinos pode ser clínica ou subclínica. A ocorrência de mastite
subclínica em um rebanho ovino sempre é maior. Caso tenha a doença clínica na
propriedade, tem se muitos casos da forma subclínica.

Figura 4. Ovelha com mastite clínica

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Como diagnosticar a mastite clínica?


– Úbere apresenta se com vermelhidão (rubor);
– Úbere endurecido;
– Abscessos, fístulas ou nódulos;
– Presença de sangue, coágulos e pus no leite.
– A infecção faz com que a ovelha leve a cabeça em direção à glândula
mamária de forma mais constante, além disso, o animal pode apresentar
febre, apatia e isolamento do rebanho.

Tratamento dos animais doentes


– Administração de antimicrobiano, selecionado de acordo com o agente
causador;
– Em tratamento local, higienizar antes o esfíncter do teto com álcool 70%;
– Esgotar a ovelha;

Como medida de controle para a forma subclínica, pode ser realizado o tratamento com
antimicrobiano durante a fase de secagem e/ou desmama dos cordeiros.

Todos estes cuidados visam reduzir o impacto econômico ao produtor, reduzindo custos
e consequentemente aumentando o lucro.

2.2.2. Cuidados com o cordeiro (a) recém-nascido (a)


A manutenção de condições adequadas do piquete de maternidade é importante
não só para a ovelha, como também para o cordeiro (a).
É de extrema importância que este (a) nasça em um ambiente limpo e seco, para
reduzir a ocorrência de infecções umbilicais e impedir que os cordeiros (as) mamem o
colostro em tetos sujos de fezes, urina e barro.
Os microrganismos (vírus, bactérias e protozoários) que causam diarreia estão
presentes nas fezes, assim quando os cordeiros (as) mamam o colostro em tetos sujos,
se contaminam e podem apresentar doenças digestivas e respiratórias alguns dias após
o nascimento.

→ Cura de umbigo
Dos problemas sanitários que afetam os bovinos jovens, as infecções de umbigo
ocupam lugar em destaque.

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As infecções umbilicais e suas consequências são responsáveis por altas taxasde


mortalidade em bezerros (as) e os animais que não vão ao óbito, tem perdas de
aproximadamente de 25% no desempenho produtivo em relação a outros animais da
mesma idade.

→ O Umbigo
Representa a ligação da mãe com o feto durante a gestação, e é por meio deste
que o feto recebe todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. O
cordão umbilical liga a placenta a estruturas internas do feto por meio de três vasos:
duas artérias, uma veia e o úraco. As artérias estão conectadas a circulação sanguínea
geral do bezerro, a veia ao fígado e o úraco à bexiga. No momento do parto, devido à
distensão, o cordão umbilical se rompe, os vasos sanguíneos e o úraco retraem e ficam
posicionados próximo a parede abdominal, a pele que envolvia estas estruturas não
retrai e forma o coto umbilical.
O coto umbilical representa a porta de entrada mais importante de
microrganismos causadores de doenças no recém-nascido.

Figura 5. Estrutura anatômica do umbigo do cordeiro

A cura de umbigo é importante para:


– proteger contra a entrada de microrganismos e por desidratar o coto
umbilical fechando gradualmente esta porta de entrada.

Protocolo da cura de umbigo


– realizar a cura nas primeiras horas de vida;
– o umbigo deve ser cortado com tesoura desinfectada caso seja maior que 5
cm de comprimento;
– usar tintura de iodo (5 a 7%);

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– repetir o procedimento no mínimo 1X ao dia, por 3 a 5 dias consecutivos;


– o iodo deve ser aplicado sob a forma de imersão para permitir a entrada da
solução no coto umbilical.

Figura 6. Cura do umbigo com solução de iodo

→ Riscos da cura de umbigo mal feita


A cura de umbigo mal feita, ou a não realização desta, leva frequentemente a infecções
de umbigo, que podem se restringir a infecções locais ou causarem infecções graves em
diversos órgãos do cordeiro (Figura 7), ou até mesmo à morte por septicemia
(distribuição de patógenos na corrente sanguínea).
Os cordeiros (as) com inflamação do umbigo ingerem menos leite, não ganham peso, o
que compromete seu desempenho.

Figura 7. Complicações das infecções umbigo

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Monitoramento da ocorrência de infecções no umbigo


Além da cura do umbigo, deve incluir na rotina diária o monitoramento da
ocorrência de infecções no umbigo, o que pode ser feito por exame de palpação. O
umbigo saudável é macio e flexível, e cordeiro (a) não deve sentir incômodo à avaliação.
Quando há infecção, o umbigo tem o volume aumentado e firme, secreção e
febre. Nos casos de infecção deve ser feito tratamento orientado por um Médico
Veterinário.

→ Colostro

Figura 8. Colostro

O que é o colostro?
Colostro é o leite secretado imediatamente na primeira ordenha após o parto e é
fundamental para o desenvolvimento dos cordeiros (as).

É um líquido rico em vitaminas (A, E e B12), minerai (Ca, P, Mg e Na), proteínas e


imunoglobulinas (IgG, IgM,e IgA).

As imunoglobulinas são anticorpos que integram o sistema de defesa do organismo do


neonato estabelecendo uma imunidade passiva.

Para que serve o colostro?


– Durante o período gestacional, não há passagem de anticorpos da ovelha
para o cordeiro (a) através da placenta e, por esta razão, o colostro adquire
importância vital para as fases iniciais.
– As imunoglobulinas presentes no colostro são anticorpos que integram o
sistema de defesa do organismo do neonato estabelecendo uma imunidade
passiva.

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Como funciona a transferência de imunidade passiva que o colostrooferece?


As imunoglobulinas são proteínas encontradas normalmente na circulação
sanguínea e compõem uma parte importante do sistema imune dos bovinos.
Elas atuam identificando e destruindo microrganismos.
Além de um importante papel no sistema imune, o colostro desempenha também,
uma função nutritiva.

Tempo da ingestão do colostro


Há uma janela de tempo onde acontece máxima absorção dos componentes do
colostro.
A regra de ouro é que o cordeiro (a) seja colostrado dentro de, no máximo, 6
horas de vida. Até este período, as células intestinas apresentam melhor capacidade
absortiva das imunoglobulinas.

Volume de colostro fornecido


– É recomendado que seja administrado o correspondente a 10 % do peso
vivo.

Colostro artificial
Há situações em que o produtor é levado a alimentar artificialmente as crias
usando o colostro artificial; quando a mãe morre e não tem outro animal para se obter o
colostro, em caso de doenças que podem ser transmitidas pela ingestão do leite, partos
múltiplos e quando o colostro é insuficiente.
O colostro artificial é feito pelo produtor com o leite de cabra ou de vaca “in
natura” e ovo de galinha. Deve ser oferecido às crias em mamadeiras e pode ainda ser
armazenado em congelador por um período de até 30 dias.

Identificação e registro do peso ao nascer (PN)


Outro manejo importante com o cordeiro (a) é a identificação (brincos, tatuagens
ou chips eletrônicos) e pesagem dos cordeiros, peso ao nascer (PN), o que possibilita
selecionar as melhores ovelhas, pois aquelas que produzirem mais leite irão desmamar
cordeiros mais pesados.

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Figura 9. Pesagem do cordeiro recém-nascido

Deve-se anotar se a ovelha teve parto simples, gemelar ou múltiplo.

2.2.3. Principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos ovinos

Medidas sanitárias e de manejo no controle das doenças infectocontagiosas e


parasitárias
– Calendário de vacinação e estratégias de combate às verminoses;
– Limpeza e desinfecção das instalações, comedouros e bebedouros;
– Separar os animais em lotes de acordo com a idade;
– Evitar pastos úmidos;
– Evitar a superlotação de animais em pequenas áreas;
– Evitar o estresse dos animais;
– Fornecer ração concentrada em sistema de Creep-feeding a partir dos 10 dias
de idade;
– As estações de parições devem ser planejadas para que ocorram em épocas
mais quentes do ano para evitar o Complexo Inanição/Hipotermia;
– Cordeiros fracos devem ser criados em locais mais protegidos contra as
condições climáticas extremas.

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Tabela 1. Principais doenças infectocontagiosas e parasitárias em ovinos.

Agente
Doença Sinais clínicos Vacina Tratamento Zoonose
etiológico

Brucelose Bactéria Aborto, natimortos Sim Não Sim

Carbúnculo Bactéria Neurológicos, dificuldades de


Sim Não Não
sintomático (Toxinas) se locomover
Bactéria
Tétano Espasmos musculares Sim Não Não
(Toxinas)
Carbúnculo Bactéria
Hemorragia e septicemia Sim Não Sim
Hemático (Toxinas)
Lesões pustulares e
Ectima contagioso Vírus Sim Não Não
crostosas no focinho e lábios

Foot Rot Bactérias Claudicações Não Sim Não

Haemonchus Hipoproteinemia, Edema


Hemoncose Não Sim Não
contortus submandibular
Diarreia, desidratação e
Trichostrongilose Trichostrongylus Não Sim Não
anemia
Diarreia escura e
Eimeriose Protozoário Não Sim Não
sanguinolenta Desidratação

Monitoramento das doenças parasitárias em ovinos

→ Método Famacha

Figura 10. Interpretação do método Famacha

A definição das cores deve ser aproximada, pois pode ocorrer divergência na
interpretação da coloração ao exame clínico.

A indicação do tratamento antiparasitário no cartão é baseada unicamente na


coloração da conjuntiva.

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→ Ovos por grama (OPG)

Figura 11. Coleta de fezes para diagnóstico de verminoses

Utilizando os métodos FAMACHA e OPG, consegue-se 02 vermifugações no rebanho


total e 01 vermifugação parcial- apenas no lote que foi indicado, reduzindo o uso de
medicamento.

2.2.4. Considerações finais


A implementação correta de medidas preventivas e curativas de controlesanitário,
além de aumentar a produtividade, assegura também a produção de alimentos
saudáveis e isentos de resíduos nocivos à saúde humana.

2.2.5. Referências
ALVES, F. S. F.; PINHEIRO. R. R. Manejo sanitário de caprinos e ovinos. Sobral:
EMBRAPA-CNPC, 2005. 11p. (EMBRAPA-CNPC.Comunicado Técnico.
CHAGAS, A.C.S.; DOMINGUES, L.F.; GAINZA, Y. A. Cartilha de vermifugação de ovinos e
caprinos. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2013. Folder.
CHAGAS, A. C. S.; OLIVEIRA, M. C. S.; CARVALHO, C. O. Método famacha: um recurso
para o controle da verminose em ovinos. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2007.
(Circular Técnica, 52).

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