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MANEJO SANITÁRIO DOS EQUINOS

Parte do manejo sanitário

As fêmeas devem ser vacinadas, pois as imunoglobulinas são repassadas para o filhote com a ingestão do colostro, que contém eletrólitos, proteínas,

gorduras e carboidratos, o colostro deve ser ingerido nas primeiras 24 horas de vida do potro. As éguas também devem ser submetidas ao controle de

parasitas.

O rompimento do cordão umbilical deve ser feito através da tração manual, pelo menos cinco minutos após o nascimento, assim todo o sangue

contido na placenta será transferido para o neonato. A desinfecção e limpeza devem ser feita sem seguida, o engrossamento do cordão umbilical

pode ser sinal de uma infecção.

A propriedade deve ter um banco de reserva de colostro, dos animais que criaram durante o ano, assim se houver algum acidente que impossibilite o

potro a primeira mamada, ela pode ser substituída pelo colostro resfriado, para as próximas mamadas o leite mais indicado é o de cabra.

Quando o animal completar trinta dias de vida é preciso que seja feito a vermifugação com produtos adequados, indicados pelo médico veterinário

ou zootecnista. Já a vacinação ocorre a partir dos quatro meses, logo depois é feito o desmame dos animais.

Os potros também devem ficar em liberdade, assim há maior desenvolvimento do sistema musculoesquelético, além de ser oferecida uma

alimentação balanceada aos animais.

Fonte: Escola do Cavalo

http://cavalo-crioulo.com/bem-estar-animal-manejo-controle-sanitario-e-cuidados-destinados-aos-potros/
• Os primeiros anos de vida dos equinos necessitam de cuidados especiais, já que determinarão a saúde e desempenho futuro do animal. O manejo com potro é um

dos itens mais importantes desta fase.

• O animal não pode ser submetido a fortes estresses e confinamentos por longos períodos, sob riscos de mudança no metabolismo, atraso do crescimento e

mudanças de comportamento.

• Chicotadas, pancadas, gritos, barulhos, tudo isso pode causar no animal uma descarga de adrenalina perniciosa, podendo inclusive resultar em úlceras cólicas, uma

das doenças que mais comprometem a saúde dos equinos.

• Aprender como lidar com o animal, através dos estudos sobre as principais técnicas de adestramento, é um requisito básico e necessário para proprietários e

cuidadores de animais que queiram fazer a diferença e se destacar.

• O profissional deve estar ciente de todos os cuidados necessários para com o animal, a fim de garantir melhor desempenho e bem-estar. Sendo assim é essencial a

buscar por meios que auxiliem no aprimoramento de seu conhecimento sobre o assunto.

• Criadores de equinos muitas vezes precisam lidar com situações não previstas e que requer cuidados especiais, como por exemplo, a morte das éguas em

decorrência do parto, ou a rejeição dos potros pelas mesmas. Sendo assim, animais órfãos, que antes poderiam contar de forma natural com o colostro materno,

agora precisam de outra fonte do alimento, que é necessário para o fortalecimento do sistema imunológico, por meio do fornecimento de imunoglobulinas.

• Por isso, é sempre importante que no estabelecimento tenha um banco de colostro para estas eventualidades. O material, no entanto, deve estar sob as condições

de qualidade para ser bem aproveitado.

• O material, que tem a validade de 24 horas, quando congelado, precisa ser retirado de uma égua que tenha parido neste período, afim de que as propriedades

conservem o valor nutricional.

• A administração deve ser realizada em tempos determinados, através de mamadeiras, em quantidades estipuladas.
Os potros precisam de uma alimentação balanceada, com cuidados que começam ainda na gestação, o período que ocorre
70% do desenvolvimento do animal. Após o nascimento, a atenção do equino deve ser redobrada até o desmame.
De acordo com a veterinária Natalia Telles Schmidt, que participou do quadro Dr. Pecuária, a má alimentação dos
potros pode comprometer os tecidos, o sistema nervoso e o cerebral. Ela salienta que a baixa oferta de proteínas
durante a lactação pode provocar um menor desenvolvimento cerebral. O ideal é separar a mãe do potro no momento
da alimentação para maior controle do consumo animal. Ela destaca que a má alimentação das éguas e dos filhotes
gera potros pequenos.
A primavera é a estação em que mais ocorrem nascimentos de potros. O período exige cuidados importantes com os recém-
nascidos, que serão cruciais para o seu desenvolvimento até a chegada a vida adulta. Segundo médico veterinário do
Haras Motta, Alisson Marques, os cuidados devem começar ainda no pré-parto da égua. O período de parição ocorre
11 meses após a cobertura, entre 310 a 365 dias, porém, 20 dias antes da data prevista do parto.
Da amamentação aos primeiros impulsos, tudo deve ser acompanhado de perto. O animal precisa ficar em pé em até 2
horas e mamar o colostro nas primeiras 6 horas de vida, além de apresentar estímulos como sucção e parecer sadio. É
preciso verificar também se o umbigo se rompeu corretamente da placenta, se há vestígio de aspiração do líquido
amniótico nas narinas e na boca e se o animal respira normalmente.
O desmame deve ser feito entre o sexto e o oitavo mês de vida do potro, quando os nutrientes da lactação começam a
deixar de ser suficientes para o seu desenvolvimento. Desmamá-lo em uma faixa de idade menor pode ser arriscado, já
que antes dos seis meses a taxa de crescimento e o ganho de peso são maiores e esse processo pode atrasar bastante
a evolução do equino.
Existem técnicas capazes de atenuar e fazer com que os efeitos decorrentes desse processo sejam menos prejudiciais ao
comportamento dos animais. É o que garante a médica veterinária Gabriella Möller, mestre em reprodução equina
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em diagnóstico e cirurgia de equinos pelo
Instituto Brasileiro de Veterinária (IBVET). Segundo a especialista, antes de desleitar é importante que os potrancos
sejam vacinados. Como no período de desmame os potros tendem a ter imunidade baixa, os animais devem ser
vacinados de acordo com o local em que vivem e com as doenças as quais estão expostos. Gabriella aponta como ideal
o desmame gradual, aquele em que o potro é retirado algumas horas por dia do convivo da mãe até se habituar à nova
fase.
MANEJO SANITÁRIO DOS EQUINOS
Manejo Sanitário

•Conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar aos animais ótimas condições de saúde.
•Busca evitar, eliminar ou reduzir ao máximo a incidência de doenças no rebanho, para que se tenha
o maior aproveitamento do material genético e consequente aumento de produção
na produtividade.

Parte do manejo sanitário

• Controle de Endo-Parasitas;

• Controle de Ecto-Parasitas;
• Controle de anemia infecciosa equina; e
• Controle de doenças através da vacinação

https://meiorural.com.br/andrecintra/2016/08/04/manejo-sanitario-dos-equinos/

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