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Auxiliar em
Agropecuária
MÓDULO
Manejo Sanitário Animal – Parte 01
20 horas
SUMÁRIO
MÓDULO 1 ............................................................................................................................................... 1
1.1. MANEJO SANITÁRIO DOS BOVINOS ................................................................................................ 1
1.2. Cuidados com a vaca gestante e/ou prenhe......................................................................................... 1
1.3. Cuidados com vaca leiteira ao parto e após o parto............................................................................ 4
1.4. Cuidados com o bezerro(a) recém-nascido(a) ................................................................................... 11
1.5. Principais doenças infectocontagiosas e parasitárias dos bovinos................................................. 16
1.6. Considerações finais............................................................................................................................... 18
1.7. Referências .............................................................................................................................................. 18
MÓDULO 1
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(A) (B)
(C) (D)
Figura 1. (A) Vaca leiteira com bom ECC. (B) Vaca leiteira com baixo ECC;
(C) Vaca de corte com bom ECC; (D) Vaca de corte com baixo ECC.
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Piquete de Maternidade
– ter boas condições de higiene;
– ter boa drenagem;
– área de sombra de 4m2/vaca, para evitar o estresse térmico;
– baixa taxa de lotação (56m2 /animal);
– espaço de cocho suficiente (70 cm/animal);
– ter disponibilidade de água e alimentos de qualidade.
(A) (B)
Figura 3. (A) Piquete Maternidade- vaca leiteira; (B) Piquete Maternidade – vaca de corte
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Mastite subclínica
– causa: Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium
bovis;
– não se observa edema (inchaço), dor, rubor (vermelhidão) no úbere do
animal; não se observa grumos no leite;
– observa-se redução na produção de leite;
– observa-se alterações na composição do leite, com diminuição dos níveis de
gorduras, lactose e proteínas;
– aumento significativo de células somáticas
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Mastite clínica
– É a forma da doença onde observa-se alterações no leite (aquoso, com
grumos, pus e sangue) e no úbere (edema = inchaço, dor e rubor =
vermelhidão, aumento da temperatura e endurecimento dos quartos
mamários).
– Nos casos mais graves, os animais apresentam sintomas como: febre,
apatia, desidratação, perda de apetite e queda na produção do leite.
Controle da mastite
Para alcançarmos sucesso no programa de controle da mastite é muito importante que
os envolvidos na melhoria da qualidade do leite entendam cadaetapa do processo.
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Cuidados:
– manejos ideais de ordenha e prevenção;
(A)
(B) (C)
Figura 5. Manejo preventivo da Mastite (A) Higiene dos tetos; (B) Pré dipping; (C) Pós dipping.
Figura 6. (A) Tratamento tópico; (B) Tratamento sistêmico (C) Hidratação do animal
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– A estratégia adotada para a secagem vai depender de cada um, pode acontecer
de forma mais abrupta ou gradual.
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→ Cura de umbigo
Dos problemas sanitários que afetam os bovinos jovens, as infecções de umbigo
ocupam lugar em destaque.
As infecções umbilicais e suas consequências são responsáveis por altas taxas
de mortalidade em bezerros (as) e os animais que não vão ao óbito, tem perdas de
aproximadamente de 25% no desempenho produtivo em relação a outros animais da
mesma idade.
Bezerros (as) bem criadas e com um desenvolvimento saudável tem grandes
chances de se tornarem vacas mais produtivas e eficientes no rebanho.
→ O Umbigo
Representa a ligação da mãe com o feto durante a gestação, e é por meio deste
que o feto recebe todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. O
cordão umbilical liga a placenta a estruturas internas do feto por meio de três vasos:
duas artérias, uma veia e o úraco. As artérias estão conectadas a circulação sanguínea
geral do bezerro, a veia ao fígado e o úraco à bexiga. No momento do parto, devido à
distensão, o cordão umbilical se rompe, os vasos sanguíneos e o úraco retraem e ficam
posicionados próximo a parede abdominal, a pele que envolvia estas estruturas não
retrai e forma o coto umbilical.
O coto umbilical representa a porta de entrada mais importante de
microrganismos causadores de doenças no recém-nascido.
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(A) (B)
Figura 12. (A) Cura de umbigo bem feita; (B) Cura de umbigo mal feita
→ Colostro
O que é o colostro?
Colostro é o leite secretado imediatamente na primeira ordenha após o parto e é
fundamental para o desenvolvimento dos bezerros (as).
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Métodos de colostragem
– colostragem natural;
– sonda esofágica;
– mamadeira.
Avaliação do colostro
– É de extrema importância no manejo do colostro.
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Agente
Doença Transmissão (via) Sinais clínicos Vacina Tratamento Zoonose
etiológico
Brucelose Aborto, natimortos, bezerros
Bactéria Oral, reprodução Sim Não Sim
bovina fracos
Perda de peso, lesões em
Tuberculose Bactéria Inalação,oral órgãos dacavidade Não Não Sim
abdominal
Diarreia severa, febre,
Diarreia viral aborto, retornos irregulares
Vírus Oral, reprodução Sim Não Não
bovina (BVD) ao cio, nascimento de
bezerros fracos
Rinotraqueíte
Aborto, tosse, infecção
infecciosa Vírus Inalação, reprodução Sim Não Não
bovina (IBR) ocular, infecção genital
Aborto, natimortos, bezerros
Pele, oral, inalação,
Leptospirose Bactéria fracos, febre, queda na Sim Sim Não
reprodução produção.
Aborto, nascimento de
Neosporose Protozoário Oral, reprodução Não Não Não
bezerros fracos
Mordedura de
Anorexia, hiperexcitabilida
Raiva Vírus morcegos Sim Não Sim
de, ataxia, morte
hematófagos
Vesículas (boca,língua,
Oral (saliva), leite,
patas), anorexia, dificuldade
Febre aftosa Vírus Sim Não Não
fômites, reprodução de movimentação,
hipersalivação
Tristeza Febre, anorexia,palidez de
parasitária Protozoários Carrapato ou insetos mucosas (ou icterícia),
Sim Sim Não
(Babesiose e e/ou rickettsia hematófagose fômites hemoglobinúria, redução da
Anaplasmose) lactação,aborto, morte
Diarréia, anorexiae perda de
Eimeriose Protozoários Oral Não Sim Não
peso
Bactéria - Distúrbios neurmusculares e
Clostridioses Oral Sim Não Não
Toxinas intestinais
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1.7. Referências
ANDREOTTI, R.; GOMES, A.; PIRES, P.P.; RIVERA, F.E.B. Planejamento sanitário
de gado de corte. Campo Grande: EMBRAPA –CNPGC, 1998, 31p. (EMBRAPA –
CNPGC. Documentos, 72)
DANTAS, C.C.O., SILVA, L.C.R.P. e NEGRÃO, F.M. Manejo sanitário de doenças
do gado leiteiro. PUBVET, Londrina, V. 4, N. 32, Ed. 137, Art. 928, 2010.
MARQUES, D.C. Criação de Bovinos, 7° ed. Belo Horizonte: Consultoria Veterinária e
Publicações, 2006, 659 p.
SCHENK, M. A. M.; PIRES, P. P.; ANDREOTTI, R.; GOMES, A. O manejo sanitário
em bovinos de corte (Do nascimento ao desmame). Campo Grande: EMBRAPA-
CNPGC, 1996, 5 p. (EMBRAPA-CNPGC. Comunicado Técnico, 48).
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