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Universidade Federal do Vale do São Francisco

Campus Ciências Agrarias


Colegiado Acadêmico de Medicina Veterinária
Bovinocultura de Corte e Leite (VETR0024)

Discente: Allan Felipe Santana Nunes


Docente: Luiz Maurício Cavalcante Salviano

Resumo 1 - O sucesso da Bovinocultura no Brasil e no Mundo

O vídeo tem como tema a evolução da bovinocultura de corte no Brasil,


representando uma das áreas do agronegócio de maior sucesso, uma vez que
possui o maior rebanho comercial, sendo um dos maiores exportadores de
bovinos do planeta. Uma Forma de manter esse sucesso e melhorar os índices
produtivos e lucrativos dos rebanhos são os estudos acadêmicos e pesquisas,
nesse caso, estudantes de veterinária mostram como isso ajuda na melhoria
genética do rebanho e a importância dessa interação para o sistema de
produção. Uma forma de conseguir isso é através da reprodução, que pode ser
por monta natural, inseminação artificial e transferências de embriões, estas
últimas, que vem sendo cada vez mais difundidas pelo meio acadêmico em
projetos de extensões. A associação dos discentes com fazendas permite esses
avanços tecnológicos resultando em uma maior produtividade do rebanho,
ambas as partes ganham em virtude da troca de experiencias e conhecimentos
entre as duas partes.

Resumo 2 – VETSCORE – dispositivo para avaliar o ECC do rebanho

O VETSCORE é um dispositivo desenvolvido pela EMBRAPA com a finalidade


de avalia o ECC do rebanho de forma simples. Para isso, o dispositivo é colocado
sobre a garupa do animal, e este é avaliado em três condições corporais: baixa
(vermelho), adequado (verde) e sobrepeso (amarelo). Facilitando a mensuração
e concomitantemente o manejo utilizado nesses animais. Além de indicar
possíveis falhas de manejo na fazenda e também na escolha de reprodutores e
animais para produção de matéria prima.
Resumo 3 – SAGABOV – tecnologia simples e acessível para avaliação de
carcaça

Com um dos maiores rebanhos de bovino de corte, o Brasil representa é o maior


exportador de carne bovina do mundo. Entretanto, o padrão de qualidade dos
animais totais enviados para abate é questionável, uma vez que apenas 15%
apresentam o padrão de qualidade da indústria frigorifica. Uma forma de
amenizar esse problema, a EMBRAPA desenvolveu o SAGABOV (Sistema de
Avaliação do Grau de Acabamento da Carcaça Bovina), um dispositivo prático e
de fácil aquisição para que os produtores possam avaliar de forma rápida e
precisa a carcaça dos bovinos destinados ao abate, através da avaliação da
espessura da gordura, que s ligado a uma qualidade da carne animal. O grau de
acabamento avaliado são três, baixo, adequado e alto. Sendo o alto os animais
com maior rendimento de carcaça. A parte positiva desse aparelho é a
padronização da avaliação, que deixa de ser subjetiva e passa a ser objetiva e
de maior confiabilidade.

Resumo 4: Agricultura – bem estar animal garante maior produtividade

Um dos pontos para melhorar a produtividade animal é através da manutenção


do bem seu bem-estar, possibilitando a sua adaptação o meio ambiente com
uma alta qualidade de vida física e mental. No vídeo, é apresentado uma fazenda
localizada no Paraná que dispõe de uma estrutura voltado para isso, onde em
um galpão os animais ficam com ar condicionado e dormem em colchões de
espumas, a produtividade nesse local é 20% a mais do que em um local
tradicional. Contando com alta tecnologia os animais são analisados
constantemente através de pedômetros, na sala de ordenha os animais são
identificados por esses aparelhos e sua produção de leite é contabilizada, todas
as informações da vaca está disponível nesse aparelho, como exemplo, o tempo
de parição, quantidade de leite produzido nos últimos 10 dias, se teve queda ou
aumento na produção e etc. Junto a esses fatores, tem-se preocupado com o
meio ambiente também, obtendo práticas mais sustentáveis, muitas vezes os
dejetos produzidos irão para biodigestores para produção de biogás ou para
produção de energia elétrica.
Resumo 5: Importância do bem estar na produção de carne bovina

O bem-estar animal na produção está estritamente ligado a uma boa qualidade


de carne bovina. O qual está relacionado com o estado do animal e a sua
adaptação ao ambiente, desde o bioclima até a estrutura oferecida pela fazenda.
Por isso, deve-se atentar a 4 princípios bastante importantes para o fornecimento
do bem estar animal, que são respectivamente uma boa nutrição, saúde,
alojamento e comportamento. Alteração em um desses princípios pode
desregular a saúde físico-mental do animal e causar estresses momentâneos,
se o problema não for solucionado, o animal pode desenvolver estresse crônico,
os hormônios como cortisol e outros simpáticos em alta quantidade pode gerar
uma resistência à insulina, comprometendo a utilização da glicose, além de gerar
outras alterações orgânicas, como até mesmo, a ausência de apetite nesses
animais, apatia, animais mais reativos e etc. É imprescindível que essas práticas
sejam utilizadas desde o nascimento até a fase de terminação desses animais,
pois ela irá interferir diretamente na qualidade e na produtividade quantitativa
desses animais, assim como no temperamento do animal, facilitando o seu
manejo. A nutrição é importantíssima para manter o bem estar, não existe
forrageira milagrosa, no entanto, existem opções para cada tipo de solo e
ambiente, sendo necessário fazer um check list para avaliar a melhor opção a
ser utilizada na fazenda. Um desses fatores analisados é o tipo de animal da
fazenda, se é de cria, terminação, engorda, como é o clima e o solo, para assim
escolher a melhor opção.

Resumo 6: Senar em Campo – Bovinocultura de Corte. Cuidados na


Vacinação de Bovinos

O bem estar animal é uma das condições primordiais para uma boa produção e
satisfação do cliente, e consequentemente, para uma maior lucratividade do
rebanho também. Para isso, os animais devem estar livres de doenças, como
forma profilática, pode-se utilizar as vacinas garantindo uma imunização correta
desses animais. Existem diversas vias de vacinações, como intravenosa,
intramuscular e subcutânea, na rotina de criação bovina, a mais utilizada é a
subcutânea, no entanto, conforme varia a vacina, o mais indicado é seguir as
recomendações do fabricante, devendo comprar sempre os produtos de
revendedores autorizados e aplicar somente se estiver dentro da validade e se
foi realmente bem acondicionado. Para vacinação, deve-se evitar estresse aos
animais, os conduzindo de maneira calma e tranquila até o curral, atendo aos
fatores higiênicos e ao tamanho da agulha para evitar abcessos vacinais por
reações ou falhas na higienização, o que geraria prejuízos econômicos. Para
aplicação subcutânea realiza-se a contenção do animal e aplica-se na tabua do
pescoço do animal, em uma região de pele solta e de fácil acesso a pele é
puxada e vacinação e aplicada. É importante ressaltar que vacinações erradas,
seja pelo protocolo, ou pela ausência de higienização, pode levar a perca de
apetite, febre e até formação de abcessos.

Resumo 7: Estação de Monta – Parte 1

O uso de ferramentas e tecnologias é fundamental para que os produtores de


cria na pecuária de corte consigam produzir mais bezerros de alta qualidade.
Dentre essas ferramentas, pode-se destacar a utilização da estação de monta,
caracterizada pela exposição das fêmeas em um período fixo para a reprodução,
centrando os partos e facilitando o manejo reprodutivo da propriedade,
permitindo também, uma maior homogeneidade do rebanho. Para utilizar a
estação de monta, deve-se atentar a 3 pontos, o primeiro é o momento
estabelecido para a estação de monta, animais nascidos no período ideal tem
um maior peso ao desmame, esse período é designado conforme as
características bioclimáticas da região e a realidade do rebanho, como oferta de
alimentos (ligado ao período chuvoso). Os bezerros devem nascer no período
de seca, uma vez que a estação de monta é realizada na estação de chuva.
Tudo isso diminuirá o desafio sanitário enfrentado pelo bezerro. Para se ter uma
estação de parição curta, recomenda-se no máximo 100 ou 120 dias de estação
de monta no máximo.

Resumo 8: Estação de Monta – Parte 2


A estação de monta é baseada no planejamento que se inicia na definição da
estratégia reprodutiva utilização no período, como inseminação convencional,
buscando identificar o cio dos animais seguidas pela inseminação no período
correto do animal. Podendo até ser realizado uma inseminação artificial em
tempo fixo. Após definida a estratégia reprodutiva empregada na fazenda,
realiza-se a organização dos animais por lotes, que deve começar a partir do
nascimento dos animais, pensando no fornecimento de uma boa estrutura física
na fazenda e uma boa qualidade técnica dos funcionários responsáveis pelo
manejo. Além disso, também deve se atentar ao sêmen que será utilizado, visto
que se pode aplicar técnicas de cruzamento industrial buscando um
melhoramento genético do rebanho. Quanto aos cuidados empregados nos
animais durante a será estação de monta, realiza-se o acompanhamento do
volume e da eficiência do serviço, além de buscar o diagnóstico precoce para
notar quedas da eficiência reprodutiva e tentar solucionar os problemas
encontras antes do fim da estação de monta, para que haja uma amenização
dos efeitos negativos ou para evitar alterações na taxa de animais prenhes.

Resumo 9: Estação de Monta – Parte 3

O manejo da maternidade impacta diferimento nos resultados produtivos dos


animais, não adianta nada ter todos os cuidados anteriores e falhar durante essa
etapa. Por isso, a maternidade deve estar próxima ao curral e o local em que
ficam os cuidados, para facilitar uma observação melhor dos lotes pelos
responsáveis técnicos, evitando e identificando problemas de formas rápida e
eficaz, sejam eles problemas no parto ou de filhotes que ainda não mamaram o
colostro, e evitando problemas que afetariam o desempenho futuro do bezerro.
O parto é um momento crítico para a fêmea, devendo avaliar sempre o escore
corporal desse animal para saber se está susceptível a problemas durante o
parto, avaliando também outras características anatômicas. A tendencia é que
esses animais percam peso após o parto o que pode prejudicar ainda mais sua
situação. A instalação deve ser calma, tranquila, limpa e fornecer segurança com
uma boa oferta de alimento e água. É muito importante garantir o colostro para
o bezerro recém-nascido para garantir sua primeira carga imunológica e também
deve ser realizado a cura do umbigo.
Resumo 10: Importância do melhoramento genético para pecuária – Parte
–1

O melhoramento genético dentro da pecuária representa impactos


extremamente positivos na economia nacional e global. O investimento em
touros para o melhoramento genético é fundamental para a melhoria da
produtividade e da lucratividade das fazendas, no entanto, ter um touro
melhorador ainda é um desafio para muitos produtores. O fenótipo animal
depende de dois fatores, o genótipo, relacionado a fatores genéticos hereditários
e o outro fator é meio ambiente, correlacionado com boas práticas de manejo
sanitário, alimentar e reprodutivo. Portanto, cabe ao produtor escolher os
melhores animais para melhorar o rebanho de modo que a prole terá uma maior
adaptação a área e as condições ofertadas na fazenda. Isso porque não se pode
controlar a temperatura os índices pluviométricos da região, no entanto, se pode
escolher os melhores animais para o local. A cada ano, é importante melhorar
ainda mais o rebanho conforme as adversidades são conhecidas e o sistema de
criação é adaptado, devendo sempre escolher toros geneticamente superior na
transição de períodos. Para isso, pode-se optar por cruzamento de raças, para
se ter características positivas interrasentes para o sistema de produção.

Resumo 11: Importancia do melhoramento genético para pecuária – Parte


–2

O vídeo fala um pouco da importância nas transferências de características do


reprodutor para a sua prole, logo, para ser um bom reprodutor, não basta ter
apenas um valor genético, mas também conseguir transmitir essas
características. Para isso, é fundamental com que o reprodutor consiga
identificar a fêmea no cio, excitar a monta e ter uma alta capacidade fecundada.
Outro ponto relevante, é na importância da escolha dos melhores animais para
o clima e a região, para que ele possa expressar melhor tais características. Uma
vez que em locais inadequados, ele pode até ter sua libido alterada. A libido é
um dos principais fatores a ser avaliado para a escolha do reprodutor, entretanto,
é difícil de ser avaliado, então outras características são vistas como
caracterização racial, cupim bem formado, chanfro mais curto, dianteira bem
desenvolvida com musculatura no pescoço, bom perímetro escrotal e outros.
Essas características variam conforme as espécies e raças avaliadas, nesse
caso, é a de um nelore. Vale ressaltar que os toros representam quase 90% do
melhoramento de um plantel, escolher uma boa matriz é importante, mas o touro
é fundamental.

Resumo 12: Saiba tudo sobre a criação de bois orgânicos

Nos anos 60, teve-se início a produção do boi orgânico através de hippies,
realizando a reprodução desses animais de forma totalmente natural, passando-
se décadas, esse método de produção foi cada vez mais desenvolvido e gerou
até a criação de uma legislação regulando a reprodução de qualquer tipo de
alimento ou produto orgânico, para produzir o boi orgânico, determinando como
deve ser feito esse processo. Esses animais são criados a pasto, sem
agrotóxico, adubação verde, sem ureia, adensamento 90 dias antes do abate,
suplementados com alimentos de origem exclusivamente vegetal, uso de
medicamentos homeopáticos quando necessário, acupuntura contra parasitas e
fisioterapia. Não se deve dar antibióticos, no entanto, esses animais podem ser
vacinados. Nenhum produto químico pode ser utilizado. Para diferenciar, o boi
verde é criado a pasto, já o boi orgânico, além disso, deve-se seguir uma série
de normas, garantindo assim, um certificado comprobatório para a
comercialização do produto com essa característica. Esse segmento ganha
forças quando surgem escândalos como operação carne franca e para pessoas
que buscam alimentos que praticam o bem estar animal e a sustentabilidade.

Resumo 13 – DVD Nelore

O nelore é uma das raças de maior interesse pelos criadores de gado de corte,
no entanto, suas fases de produção são bastante desafiadoras no Brasil, mas
com um bom conhecimento e aplicabilidade sobre manejo adequado e sobre a
genética podem facilitar o processo produtivo. Para isso, é necessário agir nos
pontos principais e primordiais da criação de bovinos, que no caso, é na seleção
de fêmeas e machos para a reprodução, estas que devem atender as exigências
do mercado consumidor. A fase de cria inicia com o nascimento dos bezerros e
termina com o desmame, quando a prole se torna independente da mãe. Para
garantir o sucesso reprodutivo, deve-se atentar ao período da estação da vaca
nelore (>285 dias) e os sinais pré-partos, que podem ser úberes e vulva
edemaciada, liberação de muco e adesão desses nos pelos próximos ao períneo
e rabo, além do relaxamento de ligamentos e articulações. Após o parto, os
bezerros recebem o colostro e a cura do umbigo, recebem o brinco de
rastreabilidade e e são levados até o piquete maternidade, onde podem ser
separados com lotes homogêneos que serão destinados ao setor produtivo. Para
o crescimento saudável desses animais, também se deve atentar a fatores
ligados ao seu bem estar, ou seja, livre de doenças além de um bom
fornecimento nutricional, visto que animais com déficit imunológico podem sofrer
de alguns patógenos como Escherichia coli, podendo morrer até mesmo pelo
excesso de diarreia, manter os animais saudáveis irá permitir com que seja
expresso de forma mais acentuada as características genéticas do rebanho.

Já quando se fala em fatores nutricionais, a suplementação de vacas paridas,


deve ser realizado com uma mistura balanceada de minerais para
consequentemente haver uma máxima produção leiteira e o desenvolvimento
ideal dos bezerros, no entanto, deve-se avaliar o retorno financeiro de tal pratica,
uma vez que os gastos para isso são de grande relevância. O ideal é que a
suplementação mineral também deva ocorrer em bezerros quando o leite não
suprir mais as necessidades nutricionais. Para conseguir isso, pode-se utilizar
da técnica de creep feeding para suplementação energética e proteica junto a
uma ração ou mistura mineral balanceada para bezerros, de modo que as mães
não consigam ter acesso a esses locais. O desmame ocorre em
aproximadamente 5 meses de vida do bezerro nelore, e posteriormente pode-se
iniciar a fase de recria, que vai até fase de engorda (animal acima >200 Kg). Na
fase de recria busca-se o máximo a redução do animal nessa etapa, no entanto,
ela ainda é a maior na produção animal. Uma forma de amenizar esse fato é
adoção de estratégias como tamanho do lote de acordo com a oferta de
alimentos, controle de verminoses, nutrição adequada, infraestrutura ideal e
outros fatores. A vermifugação é realizada como forma profilática principalmente
na época em que ocorrem as secas e também durante a desmama. A
suplementação nessa etapa também é importante visto que o período da seca
faz com que os animais tenham uma alimentação mais fibrosa e com menor valor
proteico, por isso é importante a utilização de ureia, sais minerais e farelos
proteicos/energéticos. Além disso também deve ser realizado a vacinação nos
bezerros. Na fase de engorda o boi está com o crescimento basicamente
concluído, no entanto, ainda é necessário aumentar a formação muscular e
gordura, onde o acabamento uniforme da gordura deve ocorrer com
aproximadamente 3 mm, fornecendo sabor e suculência a carne, e
consequentemente, tendo um produto de maior valor econômico. A engorda
pode ser realizada a pasto, semiconfinamento ou utilizando o confinamento, esta
última possui resultados otimizados por permitir uma dieta nutricional controlada.
No entanto, a escolha do manejo utilizado deve variar conforme o que a fazenda
pode disponibilizar no momento.

Resumo 14 – DVD confinamento

O confinamento de animais em terminação tem enorme benefícios e vantagens


na produção, por isso, a sua utilização no Brasil vem aumentando cada vez mais.
Uma vez que esse método alivia os desgastes e a recuperação de pastos
durante períodos críticos e de escassez ano. Além disso, esse manejo reduz a
idade ao abate e melhora a qualidade da carne, aumentando assim, a
lucratividade do produtor. Isso tudo é possível em virtude de uma melhor
manutenção alimentar e sanitária dos animais na propriedade, possibilitando que
se tenha animais mais saudáveis e consequentemente, animais com um melhor
ganho de peso. Diversos produtores adotam de técnicas para obter uma
lucratividade ainda maior utilizando o confinamento, como exemplo, tem-se a
compra de um boi magro que posteriormente será vendido por um valor
consideravelmente maior após engorda. O investimento que o produtor gasta
com mão-de-obra, maquinas, instalações, medicamentos e alimentação devem
ser divididos pelo total de ciclos para saber o valor de cada ciclo de engorda. Um
dos fatores para a manutenção da lucratividade, é a busca seletiva dos animais,
que devem ter um valor com alto custo-benefício, avalizando idade, condição
corporal, sexo, gênero (preferência por machos) e outros fatores. Além disso,
animais castrados também representam uma opção de escolha, por engordarem
mais rápido e acumularem mais gordura, no entanto, devem ser abatidos com
30 Kg a mais para que tenha o mesmo grau de acabamento. Quando se fala em
confinamento, se deve ficar atento a parte estrutural representada pelo piquete
de confinamento, setor de manejo, setor agrícola, setor de armazenamento e
preparo de ração e o setor de despoluição. É importante manter animais desse
sistema com uma ração balanceada para ter um bom ganho de peso e atinjam
o ponto de abate determinado pelo acumulo de gordura. Calcula-se a ração
conforme as necessidades diárias dos animais e com os alimentos disponíveis
na propriedade. Mesmo assim, sabe-se que alguns alimentos são mais
indicados, a silagem e milho é um volumoso de alta qualidade energética, a
cana-de-açúcar- é uma cultura segura com poucos riscos ao produtor. O girassol
e o milheto são boas opções como volumoso. Para se ter um aumento de ganho
de peso diário, deve-se investir no fornecimento de alimento concentrado,
balanceando os níveis energéticos, proteicos, minerais e vitamínicos,
formulando as rações com base no ganho de peso e nos animais presentes. No
entanto, deve-se atentar na garantia dos 10% de volumoso para garantir o
trabalho adequado o rúmen e os aditivos podem ser utilizados para aumentar a
conversão dos alimentos em carne, na prevenção da má digestão ao consumo
de baixa quantidade de fibras. Alguns aditivos como os inodoros podem ser
utilizados para manter bactérias favoráveis no rúmen, reduzindo a produção de
metano e melhorando a retenção energética e a perca de ureia pelo rúmen, além
de evitar coccidioses.

Resumo 15: DVD Cria e Recria

A cria é uma das fases menos rentáveis par ao produtor, sendo ela responsável
pela reprodução dos animais. Por isso, os produtores tendem a destinar esses
animais para pastos de menor qualidade e menor valor nutricional, no entanto,
isso acaba reduzindo na qualidade animal e consequentemente, interfere na
produção anual de bezerros. Deve-se emprenhar a vaca logo após o parto,
entretanto, nessa fase o animal necessita de uma grande demanda energética
para que não ocorra problemas reprodutivos como o atraso na ovulação. No final
da gestação a demanda energética da vaca também aumenta
consideravelmente, podendo ocorrer um balanço energético negativo e
atrasando o retorno do cio. Deve-se atentar a nutrição desses animais conforme
a etapa vivenciada com leve adaptação nutricional, inclusive, o pico de lactação,
deve ser justamente no período em que a oferta alimentar é maior. Além disso,
o desmame deve ser realizado de maneira precoce para evitar a produção
leiteira durante o desenvolvimento fetal. Á água deve ser fornecida como ad
libitum e conforme o desbalanceamento mineral na pastagem, deve ser
adicionado o sal mineral na dieta desses animais, pois são primordiais para o
bom desempenho reprodutivo. É importante também utilizar na fazenda a época
da estação de monta para avaliar a qualidade dos animais e conseguira assim,
um rebanho mais homogêneo. Já a recria, tem início após o desmame de
novilhas, ela tem como função a produção de bezerros mais pesados e vacas
com o aumento da vida reprodutiva. Se realizado o desmame precoce, deve se
atentar ao peso e a estrutura físico-anatômica dos animais, para que estes, não
estejam leves demais, comprometendo o seu crescimento e ganho de peso. A
suplementação do bezerro e essencial para o ganho de peso e uma melhor
lucratividade no sistema de cria e recria. Por fim, os rebanhos devem ser
substituídos em 20% para que se mantenha a qualidade animal, observando
animais com baixo desempenho produtivo, reprodutivo e histórico de doenças e
abortos.

Resumo 16: DVD Estratégias para a seca

Em locais com baixos índices pluviométricos e em que a oferta de alimentos é


limitada em determinadas épocas do ano, estratégias para amenizar a perca de
peso nos animais são bem vindas. A oscilação no ganho de peso animal em
virtude das alterações em quantidade e nutricionais podem levar a percas
econômicas para o produto. Como forma de evitar ou amenizar esse problema,
e utilizar métodos como a fenação, confinamento e utilização de sal mineral.
Sendo o sal mineral associado a ureia, tendo característica proteinado, desta
forma, fornecendo o nitrogênio necessário para o rúmen, quanto este é pouco
encontrado na pastagem. Misturas com farelos, tortas, fontes
proteínas/energéticas podem ser denominadas misturas multiplicas. Utilizar
suplemento animal pode melhorar ganho de peso de animais na recria, evitar a
perda de peso por causas estressantes, reduzir a idade da primeira cobertura
das novilhas, além de outras dezenas de funcionalidades positivas. No entanto,
deve-se sempre ficar atento ao consumo animal, seja para mais ou para menos,
como exemplo, o consumo elevado de ureia pode causar intoxicação. Quando
utilizar suplementos, estes, devem ser fornecidos diariamente no cocho dos
animais, e se notar sinais de intoxicação, deve ser tomar medidas para evitar a
continuidade do problema, corrigindo os erros. A água deve ser fornecida de
modo ad libitum e os cochos devem ter tamanhos adequados. Outra forma de
manejo durante a seca, é a utilização do pastejo deferido, para que no período
da seca, os animais tenham alimentos suficientes para se manter.

Resumo 17: DVD Curral:

O curral é fundamental para a realização de diversas técnicas de manejo no


gado, como marcação, castração, vacinação, vermifugação e outras. Portanto,
esse espaço deve permiti um manejo de forma tranquila e segura tanto para os
animais como para os tratadores. Evitando superlotações, estando próximo da
entrada e saída de caminhões e centralizado na fazenda. O local também deve
ser plano ou com declives leves, permitindo uma melhor drenagem da água.
Todo o projeto deve ser visando um manejo facilitado e o otimizando. O gado
primeiramente é colocado no remanga, onde recebe o primeiro atendimento. No
curral existem os curraletes que facilitam as manobras com o gado, podem haver
divisões levando os animais para a seringa ou curralete de apartação. Uma cerca
pode ser colocada em volta do tronco para assegurar o tratador e também pode
ser utilizado o brete, que se trata de um tronco individual. O apartadouro é um
sistema de porteiras direcionando os animais. E por fim, é sempre interessante
haver balança e um embarcadouro dentro do curral.

Resumo 18 – DVD Conforto e Bem Estar Animal

Para manter uma boa produtividade animal, primeiros e deve atentar ao alicerce
para que isso ocorra, que é ligado ao conforto e ao bem estar-animal. Sabe-se
que diversos fatores podem influenciar nesses tópicos, do quais, podemos citar
o estresse térmico e o desconforto estrutural, seja por superlotação ou outras
precariedades na propriedade. Tudo siso pode acarretar na redução de 30% do
rendimento animal, diminuindo assim, a lucratividade do produtor. Reduzir o
estresse também está ligado a nutrição animal, uma vez que animais
extremamente estressados podem ter uma diminuição drástica no seu apetite. A
relação homem-animal, ambiente climático podem ser fontes de estresse animal,
quando há um desequilíbrio. Problemas esses, que podem ser minimizados ou
solucionado com o manejo correto dos animais, por exemplo, na proporção
numérica normal de animais na propriedade. Além disso, deve-se evitar locais
com muito barulhos, próximos as rodovias, aeroportos ou parte urbana, pois o
efeito sonoro também representa um dos principais fatores estressantes nesses
animais. A superlotação leva a brigas, competição, dificuldade na troca de calor
e o próprio estresse calórico, para isso, se deve evitar as altas temperaturas no
espaço, tentando manter uma média de 21 a 25ºC, através de ambientes
ventilados, sombreados e com baixa lotação. Outro fator relevante é a umidade,
que quando alta pode agravar o desconforto térmico, limitando a sudorese e a
perda de calor para o ambiente. Por isso, também deve ser escolhida a raça
animal conforme a região do criatório, pois algumas possuem uma melhor
adaptação e sofrem menos com esses efeitos negativos. Uma forma de avaliar
os animais quanto a esses fatores é através da frequência respiratória, estresse
térmico, rivalidades e brigas por água e comidas.

Resumo 19 – Formação de Pastagens

O desenvolvimento animal varia conforme diversos fatores, entre eles, pode-se


destacar a formação de pastagem, uma vez que está estritamente ligado a
nutrição animal e consequentemente ao potencial de produção. Com uma boa
pastagem, os animais terão uma maior probabilidade para obtenção de um maior
e mais rápido ganho de peso, melhor acabamento, melhor taxa de natalidade e
produção de bezerros mais pesados e saudável. A escolha da planta forrageira
ideal varia conforme o solo da propriedade e região, por isso, se deve levar em
conta o clima, solo, o sistema de produção e outros fatores. Observando os
locais mais férteis da fazenda, mantendo a forragem sobre drenagem, quando
necessário e oportuno. A planta escolhida também deve ser bem adaptada a
oferta de chuvas e o clima de frio ou seca. O pastejo pode ser continuo ou
rotacionado, podendo haver variação conforme a disponibilidade do terreno e o
sistema de produção escolhido. Alguns fatores podem melhorar a produção
animal como o preparo do solo, analise do solo, adubação, correção da acidez
e posteriormente, pode-se introduzir sementes ou mudas no local. Os animais
começam seu pastejo entre 50-60 dias, e o tamanho da forragem não deve ser
muito baixo para que não ocorra a remoção da raiz, e nem muito altas, pois
podem se tornar velhas, fibrosas e assim, perder valor nutricional. L

Resumo 20: Nutrição do Gado de Leite

O organismo animal obtém a energia de carboidratos, gorduras, proteínas e


celuloses. A principal fonte alimentar dos ruminantes é a fonte vegetal, e será
fundamental para que esses animais consigam expressar de forma máxima a
produção leiteira, quando animais voltados para essa funcionalidade. O animal
precisa de uma quantidade proteica e energética diária necessária, podendo ser
bem nutrido no pastejo, no entanto, muitas vezes será necessário realizar a
suplementação para combater déficits nutricionais. Deve-se ficar atento ao NDT
(Nutrientes Digestíveis totais), que representa a soma de todos os nutrientes que
o animal consome.

Resumo 21 – Manejo do rebanho do leite

A primeira etapa do ciclo da vaca se refere a ordenha (P01). A ordenha pode ser
realizada 3 vezes no dia, no entanto, deve se realizar no local a higienização e
os resíduos devem ser destinados a uma fossa séptica. Ainda pode-se utilizar
músicas para relaxar e acalmas os animais e os matérias devem estar
organizados antes da ordenha para evitar imprevistos. Primeiramente, observa-
se a qualidade do leite no primeiro jato dentro de uma caneca, os tetos devem
ser limpos antes e após o processo e as teteiras devem ser desinfectadas
conforme for mudando o animal. Após o período de produção de leite, a vaca e
secada para que retorne as condições fisiológicas, volta do ciclo estral e assim,
possa gerar e criar uma cria saudável. Para isso, esvazia-se o úbere e a vaca
deve ficar 48 horas sem se alimentar. Posteriormente, realiza-se o fornecimento
de água ad libitum e dieta de baixa densidade, aplica-se no animal antibiótico e
é feita a desinfecção do teto, o animal posteriormente irá para o piquete
maternidade. No preparo pré-parto (PO3), busca-se deixar a vaca no escore
corpora adequado para permitir com que haja a produção de bezerros fortes e
saudáveis. Deve-se sempre prestar atenção na sanidade e saúde desses
animais, de modo, que se deve fornecer nutrientes, água, vitaminas e realizar o
controle vermifugação. Quando faltar 15 dias par ao parto, a vaca deve ir ao
piquete maternidade, com silagem, água e sal vontade, além de 3 Kg de ração.
O parto corresponde ao PO4. No pôs parto (PO5) a manutenção de um escore
corporal adequada irá permitir com que o animal apresente o cio em 60 dias. Na
PO6, período de criação das bezerras ocorre a cura do umbigo e o fornecimento
do colostro. No sexto dia de vida já pode iniciar o fornecimento de ração para
que com 50 dias o animal já tenha feito o desmame. A cria 2 é caracterizada pela
redução de efeitos estressantes para que o animal passe da transição de
lactante para ruminante. Já na cria 3 cria-se lotes com pesos animais
homogêneos com o objetivo de reduzir a competição. Além disso a PO7 é a fase
de recria com o o ganho de peso para inseminação artificial. PO8 é o período de
inseminação, a PO9 é a conservação do volumoso e a PO10 a produção de
concentrado.

Resumo 22: Leite de Qualidade

Para a produção de leite em uma vaca, é necessário com que 500 L de sangue
passe pelas mamas para produzir apenas 1 L de leite. Em virtude disso, as vacas
possuem um úbere bastante irrigado sanguineamente, que irá permitir com que
esse leite tenha características nutritivas, aspecto e aparência bom e sem a
presença de microrganismos patogênicos. No entanto, para isso, os cuidados
com o animal deve-se iniciar durante a sua alimentação no pasto até a retirada
do leite utilizando um ordenador. O manejo sanitário é primordial para manter a
qualidade do leite desses animais. Por exemplo, é primordial realizar a retirada
de dejetos, higienização dos ordenhadores, dos equipamentos a cada ordenha,
dos tetos e até realizar a análise do leite nos primeiros jatos antes de realizar a
ordenha completa. As vacas devem ser ordenhadas por até 3 vezes durante o
dia, e 10 vacas podem ser ordenhadas por hora em sistema automatizado, no
entanto, deve-se atentar que o UFC desse leite deve ser menor que 200 mil/ml
e a CCS menor que 250 mil/ml, e amostras desse leite devem ser coletadas 1
vez por mês.

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