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investigação,17(4):1-40,
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CBCAV
Resumos Simples
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Talita Raposo-Ferreira Lucas de Freitas Pereira Dr. Tiago Luís Treichel Felipe Barros
Bruno Torres Luisa Pucci Bueno Borges Eric Saymom Andrade Brito Pedro Paulo Maia Teixeira
André Oliveira José Eduardo Basilio de Oliveira Dr Paulo Fernandes Marcusso Renata Sitta Mariano
Gneiding
Bruno Assis Prof.a Dr.a Luisa Gouvea Teixeira Luisa Pucci Bueno Borges
Leandro Nassar Coutinho
Denis Bonato Fabíola Dalmolin Marco Augusto Machado Silva
Leandro Zuccolotto Crivellenti
Tais Sasahara Bruno Torres Maria Angelica Baron
Adriana Jorge
Fabíola Dalmolin Paulo Vinícius Marinho Andrigo De Nardi
Bruno Watanabe Minto
Adriana Meirelles Ney Pippi Marco Augusto Machado Silva
Luisa Gouvea Teixeira
Maria Angelica Baron Bruno Assis Leandro Crivellenti
José Eduardo Gneiding
Paulo Fernandes Marcusso Leandro Coutinho José Eduardo Gneiding
Adriana Torrecilhas Jorge
Eric Saymom Andrade Brito Daniel Jarrouge
Marco Augusto Machado Silva
Otavio Luiz Fidelis Junior Maria Eduarda Moutinho da Conceição
Ma. Priscila Pavini Cintra
Aracelle Elisane Alves Thiago Salvitti de Sá Rocha
Prof.a Dr.a Sabryna Calazans
Denner Santos Anjos Luisa Teixeira
Prof. Nazilton de Paula Reis Filho
Daniel Jarrouge Paulo Vinícius Marinho
Prof. Me. Eduardo Capasso dos
Richard Filgueiras Rafael Huppes
Anjos Afonso
Me. Clederson Idenio Schmitt Alexandre Ribeiro
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ESTUDO RETROSPECTIVO SOBRE A SOBREVIDA DE CÃES MINIRUMINOSTOMIA VIDEOASSISTIDA EM OVINOS: IMPLANTE NÃO CIMENTADO PARA ARTROPLASTIA
COM NEOPLASIAS MALIGNAS: IMPACTO DA IDADE E DO TIPO ESTUDO PRELIMINAR DO MODELO EXPERIMENTAL TOTAL DO QUADRIL – ESTUDO EXPERIMENTAL EM
HISTOLÓGICO Video-assisted mini-ruminostomy in sheep: preliminar study of OVINOS. RESULTADOS PRELIMINARES.
Retrospective study on survival of dogs with cancer: significance of age experimental model Pg.28 Implant for cementless total hip replacement
and tumor type Pg.21
OSTEOSSÍNTE MANDIBULAR EM BORREGO DA RAÇA – Experimental study in sheep. Preliminary
FRATURA DE COSTELA EM BÚFALO: RELATO DE CASO SANTA INÊS. results. Pg.36
Rip fracture in buffalo: case report Pg.22 Mandibular osteosynteshis in Santa Inês lamb. Pg.29 USO DA CRIOTERAPIA COM NITROGÊNIO COMO
INCONGRUÊNCIA DO COTOVELO EM CÃO COM FECHAMENTO ADJUVANTE NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA
PRECOCE DA FISE DISTAL DE ULNA TRATADO COM OSTEOTOMIA OSTEOSSARCOMA MAMÁRIO SEM EVIDÊNCIA DE DERMOVILITE EM EQUINO
ULNAR PROXIMAL DINÂMICA – RELATO DE CASO METÁSTASE EM CADELA – RELATO DE CASO Use of nitrogen cryotherapy as an adjuvant in the surgical
Dynamic proximal ulnar osteotomy for the treatment of a Mammary osteosarcoma whitout evidence of metastasis in a dog treatment of hypertrophic pododermatitis in equine Pg.37
elbow incongruency in a dog - case report Pg.23 – case report Pg.30 USO DA COAGULAÇÃO BIPOLAR EM
INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL EM UM CÃO PARTICULARIDADES DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL CADELAS COM PIOMETRA SUBMETIDAS À
Intestinal intussusception in a dog Pg.24 DE CAVALOS ADULTOS OVARIOHISTERECTOMIA – RESULTADOS PARCIAIS
Intra-abdominal pressure screening in adult horses Pg.31 Use of bipolar coagulation in bitches with pyometra
submitted to ovariohysterectomy –Partial results Pg.38
POSTIOPLASTIA PARA A REDUÇÃO DE FIMOSE CONGÊNITA
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO METACARPO-FALANGEANA COM EM UM CÃO – RELATO DE CASO USO DA CRIOTERAPIA COM NITROGÊNIO COMO
RUPTURA DA CAPSULA ARTICULAR E EXPOSIÇÃO ÓSSEA EM Postio solution for the reduction of congenital phyosisin a dog- ADJUVANTE NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA
EQUINO: RELATO DE CASO Case report Pg.32 DERMOVILITE EM EQUINO
Dislocation of the metacarpophalangeal joint with rupture of the joint Use of nitrogen cryotherapy as an adjuvant in the
capsule and bone exposure in horse: case report Pg.25 SABLOSE EM CÃO - RELATO DE CASO surgical treatment of hypertrophic pododermatitis in
Sablose in dog - case report Pg.33 equine Pg.39
MIELOMENINGOCELE ASSOCIADO À SÍNDROME DA MEDULA
ANCORADA EM UM CÃO TÉCNICA PLATE-ROD PARA TRATAMENTO DE FRATURA Videolaparoscopia em Camundongo (Mus
MYELOMENINGOCELE ASSOCIATED WITH TETHERED CORD COMPLEXA DE FÊMUR EM JAGUATIRICA (LEOPARDUS Musculus)
SYNDROME IN A DOG Pg.26 PARDALIS) Videolaparoscopy in mice (Mus musculus) Pg.40
Plate and rod for the treatment of a complex femur fracture in
Miectomia bilateral de esfíncter anal externo com caudectomia Jaguatirica (Leopardus pardalis) Pg.34
sacrococcígea e esfincteroplastia anal externa para exérese de
epitelioma em cão TREPANAÇÃO EM RINITE ALÉRGICA CAUSADA POR
External anal sphincter bilateral myectomy with sacrococcygeal CRIPTOCOCCUS: RELATO DE CASO
caudectomy and external anal sphincteroplasty for epithelioma excision Trephination in allergic rhinitis caused by Crytococcus: case
in dogs Pg.27 report Pg.35
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ADESIÓLISE
VIDEOLAPAROSCÓPICA EM
OVINOS: ESTUDO PILOTO
Videolaparoscopic adesiosis in sheep: pilot study
Gabriela M. A. Santos1, Paulo I. T. Silva2, Adriana E. C. Barbosa1, Babara C. Guilherme1*, Luisa P. B. Borges1, 1. Instituto de Medicina Veterinária, 2. Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal do Pará. Br 316 Km 61,
Hanna L. M. Morais1, Daniela K. O. Bezerra1, Luciana S. Siqueira1, Lais A. S. Souza1, Kayan C. Rossy1, Renato Castanhal, PA. *barbaraguilherme26@hotmail.com
A. Oliveira1, Rodrigo S. Albuquerque1, Carolina F. João1, Pedro P. M. Teixeira1
O objetivo deste trabalho foi avaliar, em um estudo piloto, a técnica de adesiólise dependendo do grau de aderências nem sempre se pode afirmar que a paciente voltará
videocirúrgica em ovinos que apresentavam aderências em ovários e útero, induzidas a reprodução de forma natural, porém completa visualização do ovário possibilita a
por modelo de diatermia bipolar. Inicialmente foram utilizadas duas fêmeas ovinas, reprodução de forma assistida por aspiração folicular.
adultas submetidas a aderências em ovário e útero por laparotomia na linha média,
Palavras-chave: aderências, ovário, útero, ovelhas.
realizando três pontos de coagulação no corno direito e um ponto de coagulação no
ovário direito, com uma pinça bipolar. Após 15 dias os animais foram submetidos à Key-words: adhesion, ovary, uterus, ewes.
laparoscopia exploratória para a adesiólise com pinça de Maryland, na qual foram
classificados os graus de aderências (tanto em quantidade e quanto na possibilidade
reprodução futura). Nos dois animais, o grau de aderência pelo modelo experimental
induzido foi alto, ambos apresentaram aderência de omento na parede abdominal no
local de acesso da laparotomia, apresentando também aderência entre o ovário e útero
com alças intestinais. Nos dois animais foi possível realização de adesiólise entre o
omento e a parede abdominal e nas porções uterinas, porém nas porções mais próximas
ao ovário, o procedimento foi realizado com maior dificuldade, devido fragilidade da
tuba uterina, não sendo possível realizar completa adesiólise da porção do infundíbulo.
Este estudo piloto verificou que a técnica de adesiólise videocirúrgica é possível, porém
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MV. MSc. Paula R. S. Gomide1, Bruno W. Minto1*, Gabriel Cristofoletti 1, Tiago C. Prada1, Fabrícia G. F. 1Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP – Câmpus de Jaboticabal
Filgueira1, Ana Paula Gering1, André Escobar1, Nicole W. Pereira2, Juliana T. Brondani2 2Médica veterinária autônoma – Curitiba/PR
Endereço: Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n – Jaboticabal/SP. CEP: 14884-900. Departamento de Clínica
e Cirurgia Veterinária. E-mail: brunowminto@gmail.com
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AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO
AFUNDAMENTO DE DOIS NOVOS MODELOS
DE HASTE FEMORAL APÓS A CIRURGIA DE
PRÓTESE TOTAL DO QUADRIL EM CÃES
Evaluation of two new brazilian femoral stems to resist
subsidence after total hip replacement in dogs
MV. MSc. Dr. Bruno W. Minto1*, MV. Lúcia Maria Izique Diogo1, MV. Wanderley Severo Junior2, MV. Nicole W. 1 FCAV – Unesp – Jaboticabal – SP
Pereira1, MV. MSc. Dr. Cláudia Valéria Seullner Brandão3, MV. MSc. Dr. Luis G.G.G. Dias1 2 Médico Veterinário Autônomo – Rio de Janeiro – RJ
3 FMVZ – Unesp – Botucatu – SP
A prótese total não cimentada da articulação coxofemoral canina apresenta excelentes pós-operatório imediato e aos 30 (M1) e 120 (M2) dias após a cirurgia. No G1 observou-
índices de sucesso no tratamento da osteoartrose do quadril, entretanto está associada se afundamento da haste femoral em três das 10 próteses, enquanto que no G2, seis das
a sérias complicações como as fraturas periprotéticas e o afundamento catastrófico do 14 apresentaram deslocamento distal da haste protética. Nenhum dos casos apresentou
componente femoral. Com o objetivo principal de reduzir as taxas de complicações novos implicações clínicas a despeito de dois afundamentos acima de 10 mm. Os dois modelos
modelos não cimentados vêm sendo desenvolvidos e amplamente testados. O presente protéticos mostraram-se efetivos na restauração da função da articulação do quadril
projeto de pesquisa teve como objetivo avaliar a utilização de dois modelos próteticos não com doença articular degenerativa. O preenchimento sub-ótimo do leito femoral pela
cimentados, desenvolvidos e confeccionados no Brasil, na prevenção do afundamento haste protética e o desvio varus não apresentaram correlação positiva com o grau de
da haste femoral, em cães. Foram utilizadas 24 articulações submetidas à prótese total afundamento. Ambos os modelos avaliados mostraram efetividade parcial contra o
não cimentada do quadril em 21 pacientes da espécie canina, de raças variadas, sendo afundamento, contudo nenhuma implicação clínica foi registrada.
12 machos e 9 fêmeas, com média de idade de 50,84 meses. As 24 próteses foram dividas
Palavras-chave: artroplastia, cão, displasia, complicações, press-fit, subsidence
em dois grupos experimentais, sendo o grupo 1 (G1) composto de 10 articulações
submetidas a utilização de haste femoral protética do modelo denominado de primeira Key words: arthroplasty, dog, dysplasia, complications, press-fit.
geração ou Belly e o grupo 2 (G2) com 14 articulações nas quais utilizou-se o modelo
de segunda geração ou Collar. Todos os pacientes foram avaliados radiograficamente e
clinicamente para a ocorrência de afundamento da haste femoral protética nos períodos
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M.V. Daniella K. O. Bezerra¹, M.V. Verena C. Ferreira¹, M.V. Danielle F. Fernandes¹, M. V. Ana C. S. Costa¹, ¹Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará.
Hanna L. M. Morais¹, M. V. Adriana E. C. Barbosa¹, M. V. Lais A. S. Souza¹, Gabriela M. A. Santos, Barbara C. *Conjunto Geraldo Palmeira, cep 67040-340, Ananindeua-Pará, E-mail: danikaisa.dk@gmail.com
Guilherme¹, Maria J. S. Cavalcante¹, M. V. Dr. Pedro P. M. Teixeira¹.
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CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS
ALÓGENAS DERIVADAS DE TECIDO
ADIPOSO NAS OSTEOSSÍNTESES
MINIMAMENTE INVASIVAS NA TÍBIA DE
CÃES
Allogenic adipose-derived mesenquimal stem cells in
minimally invasive osteosynthesis of the tibia in dogs
MV. MSc. FRANCO, G.G.1*, MINTO, B.W.1, MV. MSc. FILGUEIRA, F.G.F.1, MV. MSc. MALLARD, P.2, MV. PEREIRA, 1Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Es-
N.W.1, MV. MSc. Dr. DIAS, L.G.G.G.1 tadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Jaboticabal– São Paulo, Brasil.
2Laboratório Biocell – Brasilia – DF.
Endereço: Avenida Caetano Merlino 221, Jardim São Marcos I, CEP 14887-242 – Jaboticabal - SP
E-mail: guilherme.franco.vet@gmail.com
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CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS
AUTÓLOGAS NO TRATAMENTO
DA OSTEOARTRITE INDUZIDA DA
ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL EM
COELHOS (ORYCTOLAGUS CUNICULUS)
Use of autologous mesenchymal stem cells in the treatment of
hip osteoarthritis in rabbits (Oryctolagus cuniculus)
MV. MSc. Lívia P. Coelho1, MV. Dr. MSc. Bruno W. Minto1*, MV. MSc. Guilherme G. Franco1, MV. MSc. Patrícia 1 Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, FCAV – Unesp – Jaboticabal - SP.
Mallard2, Dr. MSc. Márcio Botelho de Castro3, Dr. MSc. Eduardo Mauricio Mendes de Lima3, MV. Nicole W. 2 Biocell, Brasilia DF.
Pereira1, MV. MSc. Fernando Yoiti Kawamoto1, MV. MSc. João Leonel de Souza1, MV. MSc. Paula Regina 3 Universidade Federal de Brasilia – DF.
Silva Gomide1, MV. Caroline Ribeiro1, MV. Rafael Dreibi1, MV. Lucia Maria Izique Diogo1, MV. Dr. MSc. Luis
* Endereço do autor correspondente, CEP: 14887042, Jaboticabal, SP. brunowminto@gmail.com.
Gustavo Gosuen Gonçalves Dias1
A cartilagem articular possui capacidade de reparação limitada, aumentado a radiográficas e histopatológicas aos 30, 60 e 90 dias após a aplicação. Os resultados
predisposição ao desenvolvimento de alterações degenerativas, muitas vezes irreversíveis. histológicos deste ensaio indicam que células-tronco mesenquimais (Grupo 1)
Diversas formas de tratamento, cirúrgicas ou conservativas, são descritas, entretanto a melhoraram discretamente a qualidade do tecido de reparo, de acordo com os critérios
terapêutica da osteoartrite continua sendo grande desafio ao médico veterinário. Neste da escala semi-quantitativa ICRS 1 (“International Cartilage Repair Society”). O Grupo
contexto, a pesquisa envolvendo células-tronco mesenquimais destaca-se na busca de 1 (Células-Tronco) demonstrou superioridade em relação ao Grupo 2 principalmente
melhorias e avanços na reparação da cartilagem articular. Objetivou-se, no presente nos parâmetros: Superfície articular, matriz extracelular e distribuição celular.
projeto, comparar a regeneração cartilaginosa da articulação coxofemoral de coelhos,
Palavras chave: cartilagem articular, colagenase, displasia coxofemoral, doença
com e sem o transplante de células-tronco mesenquimais autólogas, por meio de exames
articular degenerativa
radiográficos e histopatológicos. Dois grupos, com 15 animais da espécie leporina cada,
foram submetidos à indução química de osteoartrite com solução de colagenase 2% na Key words: articular cartilage, collagenase, hip dysplasia, degenerative joint disease
articulação coxofemoral direita. No Grupo 1 (Células-tronco) realizou-se a aplicação
intra-articular de células-tronco mesenquimais autólogas suspensas em 1ml de solução
salina, enquanto que, o Grupo 2 (Controle) foi constituído por animais submetidos à
aplicação intra-articular de solução salina estéril (1ml). Foram realizadas avaliações
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M.V. Mariana da Costa Gonzaga1, Profa. Dra. Rita de Cássia Campebell1*, Prof. Dr. Antônio Raphael Teixeira 1 Hospital Escola de Grandes Animais, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília.
Neto1, M.V. Dr. Antônio Carlos Lopes Câmara 1, M.V. Elissa Ribeiro 1, M.V. Letiana da Silva Rehbein1, M.V. *Área Especial SRB, Galpão 4, Granja do Torto, CEP: 70.636-200, Brasília, DF. E-mail: campbellvetdr@gmail.com
Gustavo Peixoto Braga1, M.V. Camila Osse de Souza1, M.V. Igor Louzada Moreira1, Prof. Dr. José Renato
Junqueira Borges1
A síndrome cólica é uma das afecções de caráter digestivo que mais acomete os equinos, poliglactina 910 2-0. No tratamento medicamentoso pós-cirúrgico utilizou-se penicilina
devido a peculiaridades morfofisiológicas do aparelho digestório, propiciando o procaína, gentamicina e flunixim meglumine associados a jejum alimentar de 48 horas
desenvolvimento de dores abdominais com etiologia e clínica múltiplas. Objetiva-se e fornecimento gradual de alimento pastoso. Quatro dias após a cirurgia, o equino
descrever a ocorrência de enterocolite e complicações associadas em um mini-pônei de veio à óbito e a necropsia revelou peritonite fibrinosa difusa devido extravasamento do
10 meses e 30 kg. O animal foi encaminhado devido a histórico de diarreia profusa e fétida conteúdo intestinal, por deiscência de um ponto da sutura da enteroanastomose. Assim,
nos últimos 3 dias. Ao exame clínico, observou-se desidratação moderada, mucosas reitera-se a importância do acompanhamento clínico minucioso em pacientes com
hiperêmicas, taquicardia (86 bpm) e hipermotilidade intestinal. Diante da suspeita enterocolites, pois os episódios de hipermotilidade intestinal, quando não controlados,
clínica de enterocolite, instituiu-se terapia com enrofloxacina (5mg.kg-1, SID, 7 dias), podem ocasionar deslocamentos estrangulativos e deiscência da enteroanastomose.
flunixin meglumine (1,1 mg.kg-1, SID, 3 dias) e probióticos orais. Após 12h, o animal
Palavras chave: enterocolite, enteroanastomose, intussuscepção, mini-pônei.
apresentou piora clínica severa, demonstrando dor irresponsiva a fármacos, diarreia
sanguinolenta, timpanismo e hipomotilidade. Na laparotomia exploratória, constatou- Keywords: enteroanastomosis, enterocolitis, intussusceptions, miniature pony.
se estômago distendido por líquido (refluxo entero-gástrico), cinco intussuscepções de
jejuno e distensão das alças anteriores ao intussuscepto. Realizou-se enterectomia de
aproximadamente 70 cm de jejuno e enteroanastomose com sutura simples separada e fio
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MV. Daniella Bezerra¹, MV. Carlos Oliveira², MV. Msc. Glaucia Santos², MV. Lais Souza¹, MV. Dr. Carolina ¹Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará.
João¹, M.V Amanda Danin ² ²Autônomo
*Conjunto Geraldo Palmeira, cep 67040-340, Ananindeua-Pará, E-mail: danikaisa.dk@gmail.com
O hemagiossarcoma é uma neoplasia com origem nas células do endotélio vascular comprimento e largura do retalho. O mesmo foi girado 180 graus até cobrir o defeito
de carácter maligno. É comum em cães machos entre 8 e 13 anos. A exérese da massa cirúrgico e suturado com pontos isolados simples usando fio poliglecaprone 3/0. No
deve obedecer a margem ampla em todas as direções, podendo causar lesões extensas, pós-operatório foi indicado limpeza com gluconato de clorhexidina 0,12% duas vezes
dificultando a união dos bordos. Cirurgias reconstrutivas são utilizadas para fechar ao dia. Não houve deiscência dos pontos, nem recidiva do tumor após três anos. O
essas lesões. A técnica de retalho de transposição é considerada muito eficaz, podendo retalho de transposição de mucosa se mostrou eficaz para cobrir o defeito.
ser usada em diversas regiões do corpo. O objetivo do trabalho foi de relatar um caso de
Palavras-chave: cavidade oral, neoplasia, retalho
hemangiossarcoma em cavidade oral. Foi atendido um canino, fêmea, 10 anos, sem raça
definida com um nódulo na face interna do lábio superior esquerdo de aproximadamente Keyword: Oral cavity, neoplasm, flap
4 cm, arredondado, ulcerado, avermelhado, irregular, peduncular, com crescimento de
um mês. Realizada citologia aspirativa, teve-se diagnóstico sugestivo hemangiossarcoma.
Realizou-se a exérese da massa, por meio de incisão tangenciando as bordas com uma
margem de 0,5cm, expondo nervos e vasos mais profundos. Para fechamento do defeito
cirúrgico foi confeccionado um retalho de transposição de 180 graus, com base próxima
ao defeito. O retalho foi feito por meio de secção e divulsão cuidadosos após medida de
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Itaiara Pinheiro1, Renato Abrantes1, Barbara C. Guilherme1*, Gabriela M. A. Santos1, Hanna L. M. Morais1, 1 Instituto de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA.
Flávio da Silva1, Mário M. Guimarães1, Kayan C. Rossy1, Tatiane T. Albernaz1, . Pedro P. M. Teixeira1, Marcos *barbaraguilherme26@hotmail.com
D. Duarte¹.
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M.V. Gabriela G. Rivera1; M. V. Vanessa B. de Paula1; M.V. MSc. Diego I. Yamada1; M.V. MSc. Darcio Z. Filho1; 1Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Faculdade de Ciência Agrárias e Veterinária, Universidade Estadual
M.V. Dr. MSc. Júlio C. Canola1; M.V. Dr. MSc. Carlos A. A. Valadão1; M.V. Dr. MSc. Paulo A. Canola1*. Paulista, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
*Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, São Paulo. E-mail: pacanola@fcav.unesp.br.
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M.V Paula Silva Regina Gomide1, MV. MSc. Luis Guilherme Faria1 MV. Nabessima, C.1; MV. Dr. MSc. Luciane [1] Departamento de Cirurgia Veterinária, Universidade Estadual Paulista FCAV/Unesp Jaboticabal/SP.
R. Mesquita2; Juliany Gomes Quitzan2; Emerson G. M. Siqueira2; João Augusto Leonel Souza1; M.V Nicole [2]Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Universidade Estadual Paulista Botucatu/SP.
Wolski Pereira 1, M.V. Dr. MSc. Bruno Watanabe Minto1*. * Endereço do autor correspondente, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP. E-mail brunowminto@gmail.com
RESUMO se um fixador esquelético externo tipo II bloqueado por barras de acrílico. Após três
meses o paciente encontrava-se com claudicação leve. Neste momento, observou-se
remodelamento tendíneo ao exame ultrassonográfico. No quinto mês o paciente retomou
Este trabalho tem como objetivo relatar o tratamento com sucesso da avulsão do a deambulação. O sucesso de uma tenorrafia depende da imobilização da articulação
tendão calcâneo comum. Um cão da raça Rottweiler, fêmea, três anos, 35kg, com por no mínimo 21 dias. No caso, foi aplicado fixador externo na articulação durante 2
hiperflexão e solução de continuidade (com secreção exsudativa piosanguinolenta) meses. Independente da técnica cirúrgica utilizada é importante minimizar o trauma
da articulação tarso-metatársica esquerda foi atendido. O condutor refere trauma às estruturas circunvizinhas, pois o tendão é relativamente avascular e depende delas
perfurocontundente decorrente de mordedura há 3 dias. À inspeção do tendão para reparar-se. Com os resultados obtidos é possível afirmar que a técnica de tenorrafia
comum do calcâneo observou descontinuidade de aproximadamente um centímetro, com o uso do fio de poligalactina 910 associado ao fixador externo, foi satisfatória pois
fragmentos edemaciados e deambulação plantígrada da articulação em questão. Exames promoveu a cicatrização do tendão e retorno da função.
radiográficos e ultrassonográficos foram requeridos para averiguar a lesão e dano aos
Palavras-chave: ortopedia, tenorrafia, cão, cicatrização.
tecidos adjacentes. Após comprovação do diagnóstico, o animal fora submetido ao
manejo da ferida e, após três semanas, submetido à tenorrafia com fio de sutura de Keywords: orthopaedics, tenorrhaphy, dog, healing.
poligalactina 910, proporcionando imobilização temporária da articulação. Empregou-
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MV Ana B. Nóbrega1, MV. Samuel F. Bastos1, MV. Lorena G. Araujo1 , MV. Kyelsenn L. S. Ribeiro1, Ronierre 1 Residente em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais – Hospital Veterinário da União Pioneira de Integração Social
N. Rodrigues2, Júlio R. M. Pereira3, MV. MSc Cleyber J.T. Fátima4, MV. Dr. Carlos Henrique Câmara Saquetti5 (HV UPIS), Planaltina – DF.
2 Estudante de Graduação da União Pioneira de Integração Social (HV UPIS).
3 Médico Veterinário Autônomo.
4 Professor de Clínica e Cirurgia de Grandes Animais da União Pioneira de Integração Social (UPIS).
5 Médico Veterinário da PMDF.
* Fazenda Lagoa Bonita, BR 020 KM 12, DF 335 KM 4,8, Planaltina – DF, CEP: 70390125;
E-mail: anabeatrizmedvet@gmail.com
Estrangulamento intestinal por lipoma pedunculado é uma importante causa de mg/kg), SID, por 5 dias, dipirona sódica (20 mg/kg), BID, por 3 dias, flunixin meglumine
cólica em cavalos idosos. O diagnóstico geralmente é realizado durante cirurgia de (1,1 mg/kg), SID, por 4 dias - IV, heparina (60 UI/kg), TID, por 3 dias – IM e lidocaína
laparotomia exploratória, quando o lipoma é identificado e a alça intestinal envolvida como agente pró-cinético (1,3mg/kg – bólus; 0,05mg/kg – manutenção). Contudo, o
é submetida a enterectomia quando esta se encontra inviável. Foi encaminhado para o animal não respondeu a medicação e veio a óbito depois de 4 dias de tratamento, devido
HVET- UPIS uma égua, 460Kg, 15 anos, apresentando sinais de cólica há 24 horas. O a fatores complicantes como íleo adinâmico e peritonite.
animal apresentava dor e sudorese intensa, frequência cardíaca 84 bpm, respiratória 46
Palavras-Chave: Enterotomia, equino, laparotomia, jejuno.
mpm, mucosas congestas, atonia intestinal. À palpação retal foi constatado distensão de
alças do intestino delgado. No ato cirúrgico foi observado que alças do jejuno estavam Keywords: Enterotomy, equine, laparotomy, jejunum.
estranguladas e isquêmicas (2 metros) por um pedúnculo fibrovascular bastante curto
do mesentério do jejuno ligado a uma massa de tecido adiposo (lipoma) de 10cm de
diâmetro. Foi realizada a enterectomia seguida de enteroanastomose jejuno-jejunal
com padrão simples interrompido e fio poligalactina 910 (no. 2-0). O pós-operatório
foi realizado com penicilina potássica (30.000 UI/kg), TID, por 5 dias, gentamicina (6,6
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MV. Jéssica C. de Barros1, MV Laís F. Sargi2, MV. MSc. Denner S. dos Anjos3, MV. Elaine C. Stupak4, MV. Dr. 1 Programa de Mestrado em Ciência Animal, UNIFRAN
MSc. Sabryna G. Calazans1 2 Programa de Aprimoramento em Cirurgia de Pequenos Animais, UNIFRAN
3 Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária FCAV/Unesp-Jaboticabal
4 Médica veterinária autônoma
*Av. Dr. Armando Salles Oliveira, n. 201, Parque Universitário, CEP14404-600, Franca-SP. E-mail: laissargi@hotmail.com
O objetivo deste estudo foi avaliar a sobrevida de cães com neoplasias malignas atendidos àqueles com sarcomas (n=17)(188 dias) ou àqueles com dois tipos tumorais (n=5) (90
em um hospital veterinário no ano de 2015. Foram analisados prontuários de 81 cães e dias) (p<0.05). Os resultados sugerem que a idade e o tipo de tumor podem influenciar
registradas informações sobre idade (<7, 7-9 e >9 anos), sexo, diagnóstico histopatológico o prognóstico em cães com tumores malignos. Além disso, a presença de dois tipos de
e tempo de sobrevida. Curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan- tumores reduz significativamente o tempo de sobrevida.
Meier e comparadas pelo teste de Log-rank. A média de sobrevida foi de 350 dias em cães
Palavras-chave: canino, prognóstico, tumor
com idade <7 anos (n=9), 319 dias em cães entre 7 e 9 anos (n=36) e 225 dias em cães
com 9 anos ou mais (n=36)(p<0,05). A sobrevida não variou em relação a sexo e raça Keyword: câncer, prognosis, dogs
(p>0,05). Entre os tumores epiteliais, os carcinomas mamários foram os mais comuns
(n=28), seguidos pelos cutâneos (n=8) e os de células de transição (n=3). Mastocitomas
(n=11) e linfomas (n=4) foram os tumores de células redondos mais diagnosticados.
Pacientes acometidos por mais de um tipo de tumor apresentaram hemangiossarcoma/
carcinoma de células escamosas (n=2), carcinoma mamário/osteossarcoma (n=1),
sarcoma de tecidos moles/mastocitoma (n=1) e carcinoma mamário/mastocitoma
(n=1). Cães com carcinoma (n=40) ou cães com tumores de células redondas (n=19)
apresentaram maior mediana de sobrevida (250 e 270 dias, respectivamente) em relação
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Gabriela M. A. Santos1, Babara C. Guilherme¹*, Hanna L. M. Morais¹, Cleideanny C. Galvão¹, Renato P. 1 Instituto de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA. *barbaraguilherme26@
Corrêa¹, Mário M. Guimarães¹, Atmaan S. Franco¹, Flávio da Silva¹ , Danielli B. Lima¹, Pedro P. M. Teixeira1, hotmail.com
André G. M. Silva¹.
RESUMO recuperação com cicatrização completa se dando em 45 dias. O presente caso demonstrou
que nessas situações existem dificuldades quanto à cicatrização, devido o contato direto
O objetivo deste trabalho é relatar um caso de fratura de costela em búfalo fêmea,
e constante da fratura com um sítio de infecção e conteúdo ruminal, sendo necessária
previamente submetido à rumenotomia, fistulado há mais de um ano. A paciente
a lavagem da ferida e o uso de antibiótico fundamental no pós-cirúrgico. A retirada do
apresentava lesão cutânea ao redor da cânula. No exame clínico foi verificada a presença
fragmento ósseo foi necessária para a cicatrização efetiva ferida.
de uma fratura na 12ª costela esquerda com exposição de pontas ósseas para a borda da
rumenotomia, já apresentando necrose da porção exposta da costela. Foi feita a cirurgia Palavras-chave: Rumenotomia, cicatrização, fragmento ósseo.
de ressecção do fragmento, na qual a paciente foi sedado com Xilazina 2% (0,05 mg/kg)
Key-words: Rumenotomy, healing, bone fragment.
e realizado um bloqueio loco-regional paralombar com Lidocaína 2% (3 mg/kg), sem
vaso constritor onde foi respeitada a dose máxima do medicamento. Foi realizada uma
diérese cutânea e muscular, por meio de bisturi, com a finalidade de maior exposição da
base da lesão óssea. Foi realizada uma osteotomia com fio serra, não deixando pontas
da costela. Não se fez síntese cutânea nem muscular, uma vez que a região apresentava
contato direto com conteúdo ruminal. Foram realizados lavagens e curativos diários,
além do uso de Oxitetraciclina (20mg/kg) aplicada a cada 48h por 20 dias, sendo a
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M.V Pedro Paulo Rossignoli1, M.V. Dr. MSc. Luis Gustavo Gosuen Gonçalves Dias1 ,M.V Nicole Wolski Pereira1, [1] Departamento de Cirurgia Veterinária, Universidade Estadual Paulista FCAV/Unesp Jaboticabal/SP.
M.V. Dr. MSc. Bruno Watanabe Minto 1*, * Endereço do autor correspondente, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP. E-mail brunowminto@gmail.com
O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de fechamento precoce da fise distal de rádio demonstrou não união óssea em região de osteotomia realizada em ulna proximal.
em cão submetido a osteotomia ulnar. Uma cadela da raça Pinscher, 6 meses de idade, 3 Conclui-se que a osteotomia ulnar proximal dinâmica possui elevada eficácia para o
kg, apresentava claudicações esporádicas em membro torácico esquerdo, sem histórico tratamento da subluxação do cotovelo decorrente do fechamento precoce da fise distal
de traumas. Ao exame ortopédico demonstrava leve desvio valgo do membro torácico ulnar, na ausência de deformidades angulares do rádio e do carpo.
esquerdo, sem claudicação aparente. Exames de hemograma e bioquímicos sem alterações
Palavras-chave: subluxação, osteotomia, cão, doença articular degenerativa, ortopedia
dignas de nota. Realizou-se imagens radiográficas dos membros torácicos englobando
articulações do cotovelo e radio-cárpica, evidenciando fechamento precoce da fise Keywords: subluxation, osteotomy, dog, degenerative joint disease, orthopaedics
distal da ulna esquerda, encurvamento cranial do rádio e incongruência do cotovelo,
sem alterações em membro contralateral. A paciente foi submetida a osteotomia ulnar
proximal dinâmica para reduzir a subluxação existente. Através de uma incisão caudal
da região proximal da ulna, elevou-se a musculatura para exposição óssea e realizou-se
a osteotomia transversa da ulna. O tratamento pós-operatório incluiu cefalexina oral
(30 mg/kg, BID), meloxicam (0,1 mg/kg, SID), cloridrato de ranitidina (2 mg/kg/BID),
limpeza tópica da região e imobilização com tala de Robert Jones modificada. Após 365
dias nenhuma outra alteração ortopédica foi observada. A última imagem radiográfica
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Lais A. S. Souza1*, Maria C. Oliveira1, Ana C. S. Costa1, Hanna L. M. Morais2, Maria J. S. Cavalcante2, Gabriela 1 Residentes de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, Universidade Federal do Pará (UFPA);
M. A. Santos2, Pedro P. M.Teixeira3 2 Estudantes de graduação em Medicina Veterinária, UFPA;
3 M.V. Posdoc. Dr. Me. Cirurgia Veterinária; Professor Adjunto A; Instituto de Medicina Veterinária, UFPA;
* Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA; lais-souza@outlook.com.br
RESUMO sepsemia no leucograma, pois o óbito foi proveniente de um quadro agudo e abrupto,
caracterizando choque anafilático. A ingestão de corpos estranhos com consequente
O trabalho teve o objetivo de descrever um caso de intussuscepção intestinal em
aumento do peristaltismo intestinal possivelmente foi a causa da intussuscepção. O
canino por ingestão de caroço de acerola, o qual foi atendido no Hospital Veterinário
tratamento cirúrgico empregado foi baseado na inviabilidade do segmento intestinal
da Universidade Federal do Pará (HV-UFPA) com histórico de êmese e diarreia
acometido e impossibilidade de redução manual. As complicações pós-cirúrgicas
mucoide há 48 horas. No exame físico apresentava dor à palpação abdominal e massa
incluem recidiva, obstrução intestinal, deiscência anastomótica, estenose, peritonite
palpável móvel no mesogástrio direito. A ultrassonografia abdominal mostrou uma
e síndrome do intestino curto. O diagnóstico rápido foi essencial para realização do
estrutura com aspecto tubular de multicamadas em forma de “alvo”, sendo as imagens
tratamento cirúrgico em tempo hábil e eficaz. Quando corretamente identificada e
compatíveis com intussuscepção intestinal. A laparotomia confirmou o quadro de
tratada, a intussuscepção apresenta prognóstico favorável e baixo índice de recidiva, no
intussuscepção, evidenciando invaginação do segmento intestinal jejuno-jejunal.
entanto, devido a complicações pós-operatórias transfusionais, o paciente veio ao óbito.
Foi realizada enterectomia seguida de enteroanastomose termino-terminal. No pós-
operatório imediato, o paciente ficou estável tendo alta. Após 48 horas retornou Palavras-chave: intussuscepção intestinal, canino, enterectomia, enteroanastomose.
para reavaliação clínica na qual se detectou anemia severa. Foi realizada transfusão
Keywords: Intestinal intussusception, canine, enterectomy, enteroanastomosis.
emergencial e observou-se melhora evidente. Após 24 horas da transfusão, a tutora
informou o óbito do paciente, entretanto, não teve alterações com característica de
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Gabriela M. A. Santos1*, Renato A. Oliveira1, Antonio E. C. Souza1, Leandro O. Silva1, Babara C. Guilherme1, 1 Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA. *gabrielameloas29@gmail.com
Hanna L. M. Morais1, Mário M. Guimarães1, José A. S. Silveira1, Marcos D. Duarte1, Pedro P. M. Teixeira1.
RESUMO antibiótico por ceftiofur (2,2 mg/kg) IM, por mais 22 dias. Após uma semana trocou-se
bandagem, a qual permaneceu por mais 20 dias ininterruptos. Posteriormente retirou-
Este trabalho objetiva relatar um caso de luxação articular no membro anterior direito,
se a tala e a bandagem passou a ser trocada diariamente. Houve dois quadros de cólica
com ruptura de cápsula articular e exposição óssea em potra, de 11 meses, quarto-
no intervalo de recuperação, causados pela dor articular, porém sem necessidade de
de-milha de 300 kg, atendida no HV/UFPA. Relatou-se que o paciente machucou-
tratamento cirúrgico, tratando a terapêutica de controle de dor com tramadol (5 mg/
se em uma cerca de arame liso e observou-se luxação da articulação metacarpo-
kg) e dipirona (25 mg/kg) IV, acrescentando-se cetamina (0,2 mg/kg) SC por 30 dias.
falangeana com ruptura da cápsula articular e exposição óssea, e lesão por atrito da
Em seguida manteve-se apenas dipirona mais 30 dias. Realizou-se outra aplicação intra-
superfície articular pelo contato com o solo, mas sem rompimento dos tendões. Para
articular de solução iodada otimizando a artrodese. Inicialmente a lesão apresentou boa
o procedimento cirúrgico a paciente foi anestesiada com detomidina (0,04 mg/kg) de
cicatrização porém, houve crescimento excessivo tecido de granulação e edema, que
MPA, induzidos e mantidos com cetamina (0,03 mg/kg/hora), e EGG (0,5 ml/kg/hora)
regrediram gradualmente. Mesmo com toda a gravidade do caso, após 3 meses e meio a
IV. Realizou-se a reconstituição da capsula articular e ligamento pro-lateral e demais
lesão encontrava-se totalmente cicatrizada e com boa movimentação e o paciente obteve
tecidos moles, artrodese química com solução de álcool 70% iodada, aproximação e
alta.
dermorrafia de rotina. Aplicou-se bandagem com algodão hidrofóbico, atadura e
nitrofurazona, utilizando tala do tipo Robert-Jones. Administrou-se enrofloxacina (5 Palavras-chave: Luxação de articulação, reconstituição de articulação, equino,
mg/kg) IM, maxican (0,6 mg/kg) IV por 10 e 20 dias respectivamente, substituindo o artrodese química.
Keywords: Joint dislocation, joint reconstruction, equine, chemical arthrodesis.
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FRANCO, G.G.1, MINTO, B.W.1, GNOATTO, G. B.2, FACIN, A. C.1, KAWAMOTO, F.Y.K.1, FARIA, L.G.1, COELHO, 1Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Es-
L.P.1; GOMIDE, P.R.S.1; SOUZA, J.A.L1 tadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Jaboticabal– São Paulo, Brasil.
2 Discente da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo- Passo Fundo - RS
Endereço: Avenida Caetano Merlino 221, Jardim São Marcos I, CEP 14887-242 – Jaboticabal - SP
E-mail: guilherme.franco.vet@gmail.com
O termo disrafismo está relacionado com as alterações da medula e coluna vertebral, 10 dias, o paciente se apresentava com o mesmo quadro neurológico e com 30 dias
associado à falha no fechamento do tubo neural durante a embriogênese. Objetiva- demonstrou melhora do tônus anal. A incontinência urinária e fecal ainda persistem
se relatar um caso de disrafismo espinhal oculto do tipo mielomeningocele, associado com 5 meses de evolução. A técnica de laminectomia dorsal foi eficaz para correção do
à síndrome da medula ancorada. Um cão, macho, não castrado, Buldogue Inglês, 1 DEO associada à Síndrome da Medula Ancorada. Entretanto, o prognóstico é reservado
ano e 23kg apresentou histórico de incontinência urinária e fecal desde o nascimento. por ser diretamente relacionado com a precocidade em que a doença é diagnosticada e
Observou-se discreta ataxia e déficit proprioceptivo de membros pélvicos e ausência tratada corretamente.
de tônus e reflexo do esfíncter anal externo. Na região lombo-sacra notou-se alteração
Palavras Chaves: disrafismo espinhal oculto, mielomeningocele, espinha bífida
pilosa característico de estigma cutâneo. As radiografias apresentaram alterações
morfológicas do corpo vertebral de T6, T10 e T12, com sinais de fissura sagital e vértebra Key words: occult spinal dysraphism, myelomeningocele, spina bifida
em borboleta. Na tomografia computadorizada concluiu-se o disrafismo espinhal
oculto entre as vértebras L7 e S1, com presença da síndrome da medula ancorada. Apos
laminectomia dorsal realizou-se durotomia, onde se verificou a presença de raízes
nervosas projetando-se através do defeito laminar confirmando uma anomalia do
tipo mielomeningocele. Logo após, as raízes nervosas projetadas foram desaderidas e
dispostas sobre a cauda equina que foi recoberta com tecido adiposo autógeno. Após
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MV.MSc. Rômulo Vitelli R. Peixoto1 , MV. MSc. Ana Maria de Souza Almeida 2 , MV. Lucas G. Martins 3 , Luana 1 Professor de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais da União Pioneira de Integração Social (UPIS).
Cristina C. Silva ⁴, Stephanie Bauer A. Blower ⁴ , Graziela J. S. Araujo ⁴, Bruna M. Fernandes⁴. 2 Professora do Laboratório de Anatomia Patológica da União Pioneira de Integração Social (UPIS).
3 Residente em Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais – Hospital Veterinário da União Pioneira de Integração Social (HV
UPIS), Planaltina – DF.
⁴ Estudante de Graduação da União Pioneira de Integração Social (UPIS).
* Fazenda Lagoa Bonita, BR 020 KM 12, DF 335 KM 4,8, Planaltina – DF, CEP: 70390125; E-mail: graziinhah@hotmail.com
Os epiteliomas de glândulas hepatóides são neoplasias de baixo grau de malignidade e de glândula hepatóide bem diferenciado alcançando os bordos cirúrgicos laterais e
acometem, com maior frequência, machos não castrados. Um cão, macho, de 13 anos, inferiores. Quanto ao tratamento preconiza-se a excisão cirúrgica do tumor acompanhada
8,1kg, foi atendido no HV UPIS com aumento de volume em região perianal, com de orquiectomia, a retirada com margem cirúrgica é suficiente para um prognóstico
histórico de inicio de crescimento tumoral há seis anos. Após estadiamento tumoral favorável. A cirurgia foi bem-sucedida apresentando satisfatória esfincteroplastia anal,
não foram encontradas alterações compatíveis com metástase. Foi realizada punção no entanto o paciente foi a óbito durante a recuperação anestésica, acredita-se que por
aspirativa por agulha fina (PAAF) e o laudo citopatológico foi sugestivo de adenoma consequência do transoperatório prolongado, pois a partir da terceira hora o paciente
de glândula hepatóide. Encaminhou-se o paciente para biópsia excisional. Dada à passou a apresentar hipotensão e hipercapnia, sendo pouco responsivo ao tratamento
extensão da neoplasia e o acometimento de tecidos próximos, realizou-se a exérese do com vasoativos e inotrópicos.
esfíncter anal externo total, juntamente com caudectomia na articulação sacro coccígea
Palavras-chaves: canino, caudectomia, neoplasia, perianal.
e reconstrução anal visando-se a obtenção de margem de segurança satisfatória.
Macroscopicamente o nódulo era de 12x11x5cm, globoso, irregular, de coloração Keywords: canine, caudectomy, neoplasia, perianal.
acastanhada. Na análise microscópica foi observado células poliédricas, com citoplasma
eosinofílico e indistinto, núcleo hipercromático, cromatina frouxa e nucléolo evidente,
com anisocariose moderada e índice de mitose baixo diagnosticando-se epitelioma
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Gabriela M. A. Santos1*, Adriana E. C. Barbosa ¹, Luisa P. B. Borges¹, Babara C. Guilherme¹, Hanna L. M. 1 Instituto de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA. *gabrielameloas29@
Morais¹, Luciana S. Siqueira¹, Antonio E. C. Souza¹, Daniela K. O. Bezerra¹, Renato A. Oliveira1, Rodrigo S. gmail.com
Albuquerque1, André G. M. Silva1, Pedro P. M. Teixeira1.
RESUMO (50 mg/kg), não havendo necessidade de analgesia de resgate. O paciente apresentou
recuperação satisfatória, logo em seguida voltando a se alimentar e averiguando-se que
O objetivo deste trabalho foi estabelecer a técnica de rumenostomia minimamente
não houve extravasamento de conteúdo ruminal pela sonda. Este trabalho demonstra
invasiva em ovinos, com isso possibilitar novas perspectivas para seu uso. O presente
que o procedimento viável, conseguindo-se realizar de forma minimamente invasiva
trabalho trata-se de um estudo piloto, no qual foi feita uma laparoscopia exploratória por
uma ruminostomia em ovinos. Mais estudos ainda serão realizados para avaliar essa
dois portais de 10 mm e 5 mmHg de pressão para o pneumoperitônio. O animal do estudo
técnica.
piloto foi posicionado em decúbito lateral, após os preparos pré-cirúrgicos, os portais
foram estabelecidos pela técnica aberta, realizando visualizando o rúmen. Com pinça Palavras-chave: Rumenostomia, ovinos, laparoscopia.
de preensão foi realizada a preensão do rúmen, seguida, foi desfeito o pneumoperitônio,
Key-words: Ruminostomy, sheep, laparoscopy.
elevando-o até o acesso do segundo portal, próximo a parede abdominal, auxiliando a
fixação com pinças de Allis convencionais. Com o bisturi fez-se uma punço-incisão
para acessar o lúmen ruminal e colocar a sonda de Foley número 18. Após a insuflação
do balonete, foi feita uma sutura do tipo bolsa de fumo no rúmen e dois pontos
padrão sultan para rumenopexia. Em seguida se fez dermorrafia com dois pontos em
padrão Wolf nas laterais da sonda. Fez-se uma única aplicação de oxitetraciclina LA
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MV. Lorena G. Araujo1, MV. Samuel F. Bastos1 , MV. Kyelsenn L.S. Ribeiro1, MV. Ana B. Nóbrega1, Altina P.C. 1 Residente em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais – Hospital Veterinário da União Pioneira de Integração Social (HV UPIS),
Faria2, MV. MSc Cleyber J.T. Fátima3. Planaltina – DF.
2 Estudante de Graduação da União Pioneira de Integração Social (UPIS).
3 Professor de Clínica e Cirurgia de Grandes Animais da União Pioneira de Integração Social (UPIS).
* Fazenda Lagoa Bonita, BR 020 KM 12, DF 335 KM 4,8, Planaltina – DF, CEP: 70390125; E-mail: loriaraujovet@gmail.com
Geralmente as fraturas mandibulares em ovinos ocorrem por traumas diretos na região da oral com gluconato de clorexidina aquoso a 0,12%. A estabilização cirúrgica foi obtida
cabeça ou por ataques de predadores. Um ovino macho, da raça Santa Inês, pesando 10,5 com sucesso, no entanto devido às dificuldades de mastigação e ruminação, o animal
kg, com 120 dias, foi atendido no Hospital Veterinário da União Pioneira de Integração veio a óbito no terceiro dia pós operatório. Conclui-se que a dificuldade de manejo
Social (HV UPIS) em Planaltina/DF, apresentando leve inchaço na região cranial da alimentar de fraturas de mandíbula muitas vezes inviabilizam a recuperação clínica em
mandíbula, crepitação ao manipular, odor fétido na boca, sialorréia, perda dos incisivos ruminantes.
e pontas ósseas na região da sínfise mandibular. Por meio da radiografia confirmou-se
Palavras-chave: Fratura cominutiva, ovinos, cerclagem, resina acrílica.
a fratura cominutiva da região da sínfise mandibular. O protocolo anestésico utilizado
foi meperidina (10mg/kg) associado com cetamina (2mg/kg), bloqueio anestésico com Keyword: Comminuted fracture, sheep, cerclage, resin.
lidocaína 2% perineural no nervo mandibular e infiltrativa local. O procedimento
cirúrgico iniciou-se com a limpeza do foco da fratura com gluconato de clorexidina
aquoso 0,12% e curetagem das áreas necróticas. Realizou-se o reposicionamento da
mandíbula e osteossíntese por meio de cerclagem com fio de aço (n 4), que foi inserido
nas laterais dos ramos mandibulares. Foi utilizada resina acrílica ao redor do fio para
proteger a mucosa oral. O pós - operatório foi feito com Dipirona (20mg/kg), Ceftiofur
(2,2 mg/kg), Flunixin Meglumine (1,1 mg/kg) - IV, Morfina (0,3mg/kg) – IM e limpeza
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MV. Camila M. Queiroz¹*, MV. Paulo de Tarso¹, MV. Priscilla Duda¹, Me. Rômulo Vitelli Rocha Peixoto¹ ¹Departamento de Clinica Cirúrgica de Pequenos Animais – Hospital Veterinário UPIS
*SHIN QI 13 conj. 01, casa 05, Lago Norte. CEP 71535010, Brasília/DF. E-mail: camilamaximianoq@gmail.com
RESUMO resultado de osteossarcoma mamário Grau II. Animal segue sendo acompanhado com
exames hematológicos e imagem, não apresentando nenhum sinal clinico indicativo de
As neoplasias mamárias malignas em cadelas correspondem a 31,6%, sendo o
metástase e irá iniciar protocolo quimioterápico assim que autorizado pelo tutor. Apesar
osteossarcoma um tumor de origem mesenquimal de frequência baixa, mas de aspecto
de o osteossarcoma ser altamente agressivo e metastático esse caso demonstra que o
agressivo. Uma cadela da raça pastor alemão de 10 anos de idade foi atendido no HVET-
diagnóstico precoce e estadiamento tumoral são essenciais para o prognostico do animal
UPIS com histórico de nódulo mamário de evolução de um ano. No exame físico
além da adequação do tratamento à apresentação clínica. O acompanhamento do animal
um nódulo em mama torácica caudal de 13X11X8,3cm foi observado sem alterações
é importante nesses casos devido a capacidade tumoral de infiltração e metastatização,
gerais. Os exames hematológicos, de imagem e cardíacos não apresentaram alterações.
sendo decisivo no tempo de sobrevida do paciente.
Foi realizado mastectomia radical unilateral esquerda e ovariohisterectomia. No pós-
operatório foi prescrito Previcox® (5mg/kg SID), Dipirona (25mg/kg BID), Tramadol Palavras-chave: osteossarcoma; neoplasia mamária; cadela; oncologia;
(4mg/kg BID), Cefalexina (25mg/kg BID) e Ranitidina (2mg/kg BID) por 10 dias.
Keyword: osteosarcoma; mammary neoplasm; dog; oncology;
Tutor retornou em cinco dias devido a deiscência de pontos em região do nodulo. Foi
prescrito então compressa gelada com curativo no local até novas recomendações e
mantido medicamentos. Após 15 dias a ferida apresentava tecido de granulação. A
completa cicatrização ocorreu com 30 dias após cirurgia. O histopatológico apresentou
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M. V. Vanessa B. de Paula1, M. V. Anna L. C. R. G. Oliveira¹, M. V. Débora M. Martins¹, M. V. Ana P. P. A Faria¹, 1Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Faculdade de Ciência Agrárias e Veterinária, Universidade Estadual
M. V. Monica Midon¹, M. V. MSc. Dárcio Z. Filho1; M. V. MSc. Diego I. Yamada1; M.V. Dr. MSc. Júlio C. Canola1; Paulista, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
M.V. Dr. MSc. Carlos A. A. Valadão1; M.V. Dr. MSc. Paulo A. Canola1*. *Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, São Paulo. E-mail: pacanola@fcav.unesp.br.
Resumo valores pressóricos basais de -14.0 ± 3.1 mmHg e -4.4 ± 3.9 mmHg, respectivamente. Não
houve diferença entre ambos ao final da distensão (dorsal = 0.9±1.6 mmHg; médio =
Mediante o aumento progressivo da pressão intra-abdominal (PIA), buscou-se
0.2±1.9 mmHg). À sedação com xilazina (bolus de 0,25 mg/kg e infusão contínua 10 mg/
identificar a partir de quais valores o quadro de hipertensão intra-abdominal (HIA) se
kg/min), não foi registrada variação significativa da pressão, em nenhum ponto. Houve
manifesta nos equinos. Ainda, confrontaram-se modelos propostos de coleta invasiva
interrupção do aumento progressivo da PIA mediante manifestação de desconforto pelos
da PIA, nestes animais. Para tal, foram utilizados duas fêmeas e quatro machos, hígidos,
animais à distensão abdominal. Neste sentido, não foi possível caracterizar o início da
pesando 300 ± 44 kg. As PIAs foram obtidas com cânula intraperitoneal em três regiões
HIA nos animais avaliados.
distintas: dorsal- fossa paralombar direita; média- ponto entre altura da tuberosidade
isquiática e eminência cranial do tubérculo maior do úmero direito e ventral- linha alba, Palavras-chaves: abdômen agudo, equinos, hipertensão intra-abdominal, síndrome
10 cm caudal ao xifoide. Registraram-se, em cada ponto, 10 valores pressóricos, ao final compartimental abdominal
da expiração, utilizando-se coluna d’água. O aumento controlado e progressivo da PIA
Keywords: acute abdomen, equine, intra-abdominal hypertension, abdominal
deu-se por insuflação de ar ambiente no acesso dorsal. Decorridos cinco minutos de cada
compartmental syndrome
insuflação, realizava-se o registro da PIA, nos pontos de leitura. No ponto ventral, os
valores obtidos foram muito distintos dos demais, variando de 16,8 ± 5,2mmHg (basal)
para 23,9 ± 4,7mmHg (final da distensão). Nos pontos dorsal e médio, foram registrados
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MV. Lais A. S. Souza1*, MV. Daniella Bezerra¹, MV. Luciana Siqueira¹, M.V Adriana Barbosa, MV. MSc. Luiz ¹Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará.
Moreira² ²Hospital Veterinário, Universidade Federal Rural da Amazônia;
*Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA; lais-souza@outlook.com.br
Resumo 7 dias), cetoprofeno (2 mg/kg SID, 3 dias). A técnica cirúrgica empregada foi eficaz para
correção do defeito congênito do paciente.
Objetivou-se descrever um caso de fimose em um canino. Foi atendido no Hospital
Veterinário da Universidade Federal Rural da Amazônia, um canino, macho, sem raça Palavras-chave: disúria, fimose, canino
definida de 1 mês de idade com histórico de dificuldade de urinar. Ao exame físico não
Keyword: dysuria, phyosis, dog
foi possível expor o pênis devido à ausência da abertura prepucial e acumulo de urina
na cavidade prepucial. Percebeu-se uma fístula pequena pela qual foi introduzida uma
sonda uretral nº 4, sendo esta trocada a cada 4 dias, para esperar o animal se desenvolver
até os 3 meses de idade para realização do procedimento cirúrgico de postioplastia. Para
a correção da fimose foi utilizada a técnica de incisão em cunha no sentido craniocaudal
do prepúcio, a fim de estabelecer uma abertura prepucial e adequada exposição do pênis.
Desse modo a mucosa prepucial foi evertida e suturada a pele na qual foram realizados
pontos simples separados utilizando fio absorvível 3.0. Os cuidados pós operatórios
consistiram na limpeza diária utilizando solução fisiológica, ampicilina (22 mg/kg BID,
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MV. Adriana E. C. Barbosa¹, M.V Daniella K. B. Oliveira¹, MV. Ana E. N. Carvalho¹, MV. Dra. MSc.Carolina F. [¹] Discentes do programa de pós graduação em saúde animal na Amazônia da Universidade Federal do Pará – UFPA
João², MV. Dr. MSc. Pedro P. M. Teixeira² Castanhal
[²] Instituto de medicina veterinária, hospital veterinário da Universidade Federal do Pará
*CEP:67145-380, ananindeua, PA. E-mail adrianaecbarbosa@gmail.com
A sablose é descrita como o ato de ingerir e acumular areia no trato gastrointestinal. É laparorrafia e sítese cutânea. Após a recuperação anestésica instituiu-se o tratamento
observada com maior frequência em equinos, resultando em dor abdominal. Os corpos com ondansetrona 0,22 mg/kg, maxicam 0,1mg/kg, amoxicilina com clavulanato 20mg/
estranhos gástricos geralmente causam êmese por obstruir o fluxo, distensão gástrica kg. Após 10 dias da cirurgia, foram retirados os pontos de pele, durante o pós operatório
e/ou irritação da mucosa. Um canino, sem raça definida (SRD), macho de 9 anos, foi animal apresentou alguns episódios esporádicos de êmese, foi recomendado mudança
atendido sob histórico de êmese esporádica, dilatação abdominal e dor moderada. de manejo do animal para que o mesmo não continuasse a ingerir areia ou osso. O relato
Os exames sanguíneos mostraram leucocitose e discreto aumento de alanino amino demonstra a importância do manejo e alimentação adequada dos animais, pois mesmo
transferase. Ao exame de ultrassom, o estômago apresentava dilatação com conteúdo não sendo comum a enfermidade em animais de companhia pode gerar transtornos
líquido e diversas estruturas hiperecogênicas, medindo aproximadamente 1,5 cm, sem graves e evoluir para óbito.
alterações em alças intestinais. O animal foi submetido a uma laparotomia exploratória,
Palavras- chave: cão, sablose, manejo
durante esta foi possível observar presença de cartilagens ósseas e ossos em estômago
e grande quantidade de areia em região do antro pilórico e canal do piloro, impedindo Keywords: dog, sablose, handling
o fluxo. Não foram observadas aderências, torção volvo gástrica, intussuscepção ou
áreas necrosadas. Foi realizada a retirada do conteúdo e posteriormente: gastrorrafia,
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MV. Caroline de Couto1, MV. Dr. MSc. Bruno W. Minto2*, MV. Pedro Paulo Rossignoli2, MV. Mariele De Santi1, 1 Departamento de Patologia Veterinária / Serviço de Medicina de Animais Selvagens da FCAV UNESP (SEMAS);
MV Giulia Gaglianone Lemos1, MV. Lucia Maria Izique Diogo2, MV. Nicole W. Pereira2, MV. Dr. MSc. Luis 2 Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, FCAV – Unesp – Jaboticabal - SP.
Gustavo Gosuen Gonçalves Dias2, MV. MSc. Dr. Karin Werther2.
* Endereço do autor correspondente, CEP: 14887042, Jaboticabal, SP. brunowminto@gmail.com.
O objetivo do presente trabalho é relatar o tratamento de fratura complexa do fêmur de paciente apresentou boa função locomotora 15 dias após a cirurgia, com apoio frequente
um indivíduo da espécie Leopardus pardalis de vida livre, macho, adulto jovem, pesando do membro afetado para a locomoção. Após 30 dias observou-se apoio pleno com
13kg. O paciente foi encontrado no acostamento em uma rodovia próximo ao município suporte de carga. Durante este período ocorreu a deiscência parcial da ferida cirúrgica,
de Matão-SP. O animal encontrava-se atento, ativo e responsivo, tendo sido necessária que foi tratada por segunda intenção, não apresentando prejuízo para a recuperação
contenção química para o seu resgate. Foram realizados exames de ultrassonografia do animal. Após 30 dias do procedimento cirúrgico, o animal foi encaminhado para
abdominal, urinálise e exames hematológicos, os quais não mostraram anormalidades Associação Mata Ciliar localizada na cidade de Jundiaí- SP. O tratamento das fraturas
e exames radiográficos da cavidade torácica, abdominal e membros pélvicos, que em felídeos selvagens é um grande desafio ao medico veterinário, especialmente pelas
demonstraram a presença de fratura cominutiva do terço médio-distal do fêmur direito. limitações de manejo e peculiaridades anatômicas e fisiológicas. Em condições especiais,
O animal foi mantido em gaiola de contenção, com o membro imobilizado por tala tipo o conhecimento das técnicas realizadas em animais domésticos, podem, potencialmente,
spica, durante 3 dias, até o dia do procedimento cirúrgico. As abordagens anatômicas serem transportadas para uso nesses pacientes.
e de fixação da fratura foram semelhantes àquelas realizadas nos felinos domésticos.
Palavras chave: ortopedia, animais selvagens, gato, placa e pino
A fratura foi manejada por abordagem abra, mas não toque por meio da aplicação de
pino intramedular normógrado de 2,5 mm e posterior aplicação de placa bloqueada em Key words: orthopaedics, wild animals, cat, plate and rod
ponte (Sistema 3,5 mm, 11 furos), sendo 2 parafusos bicorticais distais e 3 proximais. O
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Larissa G. Silva1*, MV. Andréia C. Facin2, MV. Pedro Rossignoli3, MV. MSc. Daniele S. Rolemberg3, MV. 1 Graduanda em Medicina Veterinária – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP - Câmpus Jaboticabal,
Fernanda E. Oliveira2, MV. Mareliza P. Menezes2, MV. Rodrigo C. Costa2, Nathalia B. da Costa1, MV. Dra. MSc. São Paulo, Brasil.
Paola C. Moraes5 2 Médica Veterinária participante do Programa de Aprimoramento Profissional/Residência Multiprofissional do Hospi-
tal Veterinário “Governador Laudo Natel” da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP - Câmpus Jabotica-
bal, São Paulo, Brasil.
3 Pós-graduando em Cirurgia de Pequenos Animais da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP - Câmpus
Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
4 Professor Assistente Doutor do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias/UNESP - Câmpus Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
* Rua Aurélio Fabri, n° 06, CEP: 06194-010, Osasco, SP. E-mail lari.g.silva@hotmail.com
A criptococose é uma micose sistêmica causada por leveduras do gênero Cryptococcus, trepanação nasal, sendo este enviado para cultura fúngica e bacteriana além de exame
que acomete principalmente cavidade nasal, tecidos paranasais e pulmões. Quando histopatológico. O método utilizado consistiu na pesquisa de estruturas fúngicas em
disseminada, pode atingir o sistema nervoso central, olhos, pele e outros órgãos, sendo preparação histológica corada com metenamina nitrato de prata de Grocott-Gomory
sua patogenicidade intrinsicamente relacionada aos hospedeiros imunocompetentes. (GMS). O exame microscópico revelou numerosas leveduras de Cryptococcus sp.
Objetiva-se descrever caso de criptococose em seios nasais de cão da raça American Bully, arredondadas com célula central fortemente impregnadas pela prata e circundada por
fêmea, de 18 meses de idade, que apresentava hiperemia conjuntival direita, presença halo claro, concluindo pesquisa positiva para Cryptococcus sp. O tratamento clínico
de secreção purulenta com opacificação de seios nasais revelada ao exame radiográfico, instituído consistiu de itraconazol (10mg/kg, q. 12h, 30 dias) sendo bem sucedido na
diagnosticado por meio de rinoscopia e trepanação de seios nasais. Paciente descrito já remissão dos sinais clínicos.
havia sido previamente submetido à terapia imunossupressora por colega, apresentando
Palavras-chave: criptococose, trepanação seios nasais, rinoscopia.
recidiva do quadro ao término do tratamento. Além dos sinais clínicos supracitados,
notava-se grande aumento de volume supraocular com deformidade do osso nasal ao Keyword: cryptococcosis, nasal sinus trepanation
exame radiográfico. Após a rinoscopia, só foi possível coleta do material por meio de
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MV. MSc. FARIA, L. G.1; MV. MSc. MOENS, N. M.2; MV. MSc. SOUZA, J. A. L.1; MV. Dr. MSc. RAHAL, S. C.3; MV. 1 FCAV, UNESP Univ Estadual Paulista, Campus Jaboticabal (SP), Departamento de Cirurgia Veterinária;
MSc. KAWAMOTO, F. K.1; MV. SEVERO Jr, W.4; MV. PEREIRA, N.W.1, MV. Dr. MSc. MINTO, B. W.1* 2 Ontario Veterinary College – University of Guelph, Canada;
3 FMVZ, UNESP Univ Estadual Paulista, Campus Botucatu, Dep. de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária;
4 Médico Veterinário Autônomo;
*brunowminto@gmail.com
A artroplastia total do quadril é recomendada para o tratamento da displasia sintomática modelo experimental, todavia, especula-se que o aspecto afunilado do fêmur tenha
grave e outras doenças debilitantes desta articulação. Existem vários modelos de colaborado para o subsidence. Nos outros casos realizados optou-se por um maior
próteses sendo os mais recentes aqueles não cimentados, que utilizam como principal fresamento lateral do trocanter maior. Estuda-se utilizar uma haste menos abaulada em
método de fixação a osteointegração. Este relato de caso, de um estudo experimental, seu eixo, bem como a inserção de um colar na intersecção com o colo femoral, para que
propõe pretextar a exequibilidade do uso de uma prótese não cimentada, redesenhada, tais complicações no pós-operatório, possam ser minimizadas. A hipótese é que esta
de produção nacional, em ovelhas saudáveis. O conjunto protético fora inserido por prótese redesenhada possa ser testada em modelos experimentais que permitem uma
meio de uma osteotomia da cabeça femoral, como descrito pela literatura, assim como avaliação da osteointegração dos componentes.
o acetábulo. O procedimento foi viável, embora o fêmur de ovelha seja mais alinhado.
Palavras-chave: coxofemoral; articulação; modelo experimental
O modelo experimental utilizado exibe as mesmas referências anatômicas quando
comparados a cães. No entanto, após a recuperação anestésica, ao levantar-se; observou- Key words: hip; joint; experimental model
se afundamento do componente femoral. O animal fora examinado e radiografado.
Visibilizou-se um deslocamento distal do implante e fratura longitudinal, em espiral, ao
eixo do fêmur, complicação pós-operatória condizente com o encontrado nos achados
da comunidade cientifica. A utilização da prótese em questão era a adequada para o
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MV. MSc. Suyan Brethel dos Santos Campos1*, MV. Ana Karolina Camargo 2, Roberta Lourrana Gonçalves 1 Médica Veterinária autônoma. Saúde Rural.
Cardoso3, Thaís de Lima Felipe3, Brener Amadeu Marcelino Araújo3, Victória Dias Carlos dos Santos3, 2 Médica Veterinária autônoma. Saúde Rural.
Dayane Fernandes Rezende3, Any Tâmara da Silva Rocha4
3 Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária. Faculdades Objetivo/IUESO.
4 Acadêmica do curso de Medicina Veterinária. Faculdade Anhanguera.
* Rua BM 9, qd. 17, lt. 47, Residencial Brisas da mata, CEP 74.475-353, Goiânia, GO. E-mail sauderuralvet@gmail.com.
O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia maligna localmente invasiva, e margens de 3mm. No pós cirúrgico imediato, utilizou-se flunixin meglumine (1,1mg/
podendo atingir a órbita e até mesmo o sistema nervoso central. Um equino macho de kg, IV, 3dias); e no OE, Tobramicina colírio 0,3% (QID, 10dias) e Atropina colírio 1%
pelagem alazã, 13 anos de idade, sem raça definida, do Regimento de Polícia Montada (TID, 3dias). Adicionalmente, fez-se uso de colirio quimioterápico a base de Mitomicina
Coronel Rabelo, do Distrito Federal (RPMon- PMDF), apresentou neoformação em olho C 0,04% (TID, 2 ciclos de 7 dias, com intervalo de 7 dias entre eles). No 300 dia, pós-
esquerdo (OE), de crescimento lento, sem histórico de trauma anterior em superfície cirúrgico, notou-se conforto ocular, córnea transparente e reflexo de ameaça positivo.
ocular. Ao exame oftálmico, do OE, observou-se desconforto ocular, hiperemia conjutival, Dessa forma, o tratamento mostrou-se eficaz e o equino retornou ao trabalho, sendo
edema de córnea, e reflexo de ameaça periférico diminuído. A neoformação possuía acompanhado por 3 anos sem recidivas.
coloração rósea, aspecto irregular, elevado, vascularizado e estava invadindo 1/3 da
Palavras-chave: Oftalmologia, córnea, quimioterapia, neoplasia, microcirurgia.
córnea (2h-6h), limbo e conjuntiva bulbar temporal adjacentes, com 5cm x 3cm. O olho
direito estava hígido. Na avaliação citológica observou-se células epiteliais pleomórficas Keyword: Ophthalmology, cornea, chemotherapy, neoplasia, microsurgery.
basofílicas, com presença de anisocariose, multinucleação e cromatina grosseira. Além
de inclusões intranucleares e proporção núcleo/citoplasma variável, diagnosticando-se
CCE ocular primário. Optou-se pela exérese tumoral através de ceratectomia lamelar e Agradecimentos: Agradecemos a prestatividade do Regimento de Polícia Montada
conjuntivectomia bulbar temporal. Seguida por crioterapia por toda extensão acometida Coronel Rabelo, da Polícia Militar do Distrito Federal (RPMon- PMDF).
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Lais A. S. Souza1*, Maria J. S. Cavalcante2, Hanna L. M. Morais2, Barbara C. Guilherme2, Gabriela M. A. 1 Residentes de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, Universidade Federal do Pará (UFPA);
Santos2, Pedro P. M.Teixeira3 2 Estudantes de graduação em Medicina Veterinária, UFPA;
3 M.V. Posdoc. Dr. Me. Cirurgia Veterinária; Professor Adjunto A; Instituto de Medicina Veterinária, UFPA;
* Hospital Veterinário, Universidade Federal do Pará, Br 316 Km 61, Castanhal, PA; lais-souza@outlook.com.br
Resumo uterinos mediram de 1 a 3,3 cm. O tempo de procedimento do pedículo direito foi de
2,4 ±1min e 2,6±0,6min, para o MC e MCb, respectivamente (p=0,7). Da mesma forma
A piometra é uma afecção comum no atendimento clínico-cirúrgico de cadelas, o que
para o pedículo esquerdo foi de 1,6±0,8 min e 2,5±1,6 min (p=0,4). No coto uterino o
alude interesse em desenvolver técnicas cirúrgicas mais práticas e mais precisa. Objetivou-
tempo foi de 2,9±2,6 min e 6,4±2,4 min para o MC e MCb, respectivamente (p=0,1).
se comparar duas técnicas de ováriohisterectomia (OH) em cadelas com piometra. Foram
Ocorreu somente um caso de pequena hemorragia, necessitando repetir a coagulação.
dois grupos de estudo, na qual um grupo foi realizada a técnica convencional das três
Constatou-se que as técnicas são eficazes, porém a hemostasia realizada nos pedículos e
pinças e no outro coagulação bipolar para a hemostasia e secção dos pedículos ovarianos
cornos uterinos em ambas as técnicas foi igual.
e coto uterino, para tal foi utilizada uma pinça de corte e coagulação bipolar (Lina Tripol
5 Power Blade®) com potência de 70 watts . O tempo transcirúrgico foi cronometrado, Palavras-chave: piometra, corte e coagulação, pedículos ovarianos, coto uterinos
e a espessura dos cornos e coto uterino mensurada. Foram realizadas quatro OH para
Keyword: pyometra,cutting and coagulation, ovarian pedicle, uterine
cada grupo, método convencional (MC, n=4) e com coagulação e corte bipolar (MCb,
n=4) em cadelas de até 15 kg de peso corporal oriundas da rotina clínico-cirúrgica do
Hospital Veterinário da Universidade Federal do Pará (HV-UFPA). Os cornos uterinos
mediram em espessura de 0,9 a 3,1 cm (direito) e 0,7 a 2,9 cm (esquerdo). Os cotos
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MV. MSc. Suyan Brethel dos Santos Campos1*, MV. Ana Karolina Camargo 2, Roberta Lourrana Gonçalves 1 Médica Veterinária autônoma. Saúde Rural.
Cardoso3, Thaís de Lima Felipe3, Brener Amadeu Marcelino Araújo3, Victória Dias Carlos dos Santos3, 2 Médica Veterinária autônoma. Saúde Rural.
Dayane Fernandes Rezende3, Any Tâmara da Silva Rocha4
3 Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária. Faculdades Objetivo/IUESO.
4 Acadêmica do curso de Medicina Veterinária. Faculdade Anhanguera.
* Rua BM 9, qd. 17, lt. 47, Residencial Brisas da mata, CEP 74.475-353, Goiânia, GO. E-mail sauderuralvet@gmail.com.
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MV. Msc. Ilan M. Ayer1*, Biol. Ma. Francieli G. C. Bonato2 , MV. Me. Denis V. Bonato1, MV. Ma. Dayane P. 1Porgrama de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade de Franca (UNIFRAN)
Vrisman1, MV. Ma. Gabriela C. L. Soares1, MV. Dr. Felipe F. P. C. MV. Dr. Barros1, MV. Dr. Ewaldo M. Junior1, 2Departamento de Análise Clínica da Universidade Estadual de Maringá (UEM)
MV. Ma. Luisa P. B. Borges3, MV. Dr. Leandro Z. Crivellenti1, MV. Dr. Pedro P.P.M Teixeira3.
3 Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal da Amazônia, Campus Castanhal Universidade Federal do Pará (UFPA)
Endereço: Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201, Pq. Universitário. CEP 14404-600 - Franca, SP.
Email: ilanmayer@hotmail.com
Resumo cavidade abdominal, porém o maior limitante para a realização de procedimentos foi à
dificuldade de manipulação pela ausência de materiais laparoscópicos para fixação da
Foram realizadas videocirurgias em camundongos (Mus musculus), com o objetivo de
bexiga devido às dimensões dos animais submetidos ao procedimento. O tempo médio
avaliação de visualização da vesícula urinária e demais órgãos abdominais, logo servindo
dos procedimentos foi de 18±2 minutos. Após o término do procedimento os animais
como modelo experimental de cistotomia. Foram utilizadas duas fêmeas da linhagem
se recuperaram e foram mantidos vivos até 15 dias após a cirurgia, sendo submetidos à
Balb/c isogênicos com peso médio de 15g e oito semanas de idade, anestesiados com
eutanásia após esse período. Mesmo sendo um estudo piloto, o estudo pode comprovar
associação de xilazina (5mg/kg) e cetamina (100 mg/kg) intraperitoneal e preparo
a possibilidade de videocirurgia em pacientes de porte miniatura, possibilitando outros
asséptico. Realizou-se uma incisão pré-umbilical com lâmina 15, seguido da introdução
estudos nesses animais como modelo experimental.
do endoscópio 2,5 mm com ângulo de visão de 10o, sem necessidade de trocáter. Para
distensão da cavidade foi utilizado suturas subcutâneas com fio naylon 2-0 dos dois lados Palavras-chave: mini-videocirurgia, animais de laboratório, modelo experimental,
da parede abdominal e levantamento da parede, formando uma cúpula. Para auxílio na laparoscopia.
manipulação se fez a passagem de um cateter número 20 para auxílio na manipulação
dos órgãos. Ao término do procedimento o abdômen foi fechado em massa com pontos
simples separados com fio naylon 5-0. Conseguiu-se ter um bom acesso visual em toda
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