Você está na página 1de 19

uízos,

Criação
de bezerras:
Criar bem as bezerras é fundamental para que a
reposição do rebanho seja feita com fêmeas capazes de
acelerar o melhoramento genético, aumentando a produtividade
e, consequentemente, a rentabilidade do sistema.

Os altos custos dessa fase devem ser vistos como investimentos, especialmente
aqueles relacionados à prevenção de doenças e alimentação, pois trarão retornos
significativos na redução da idade ao primeiro parto, aumento da produção na vida
útil e longevidade.

Doenças neonatais podem causar grandes prejuízos, mesmo quando não levam à
morte da bezerra. Um grande número de trabalhos científicos tem mostrado que
bezerras que tiveram doenças respiratórias, por exemplo, não alcançam seu de-
senvolvimento máximo, produzem menos leite quando se tornam vacas, e não per-
manecem no rebanho tanto tempo quanto aquelas que não ficaram doentes. O im-
pacto econômico das doenças neonatais é, portanto, muito maior que os custos
imediatos com tratamentos.

De acordo com a Dairy Calf and Heifer Association, dos EUA, os “Padrões de
Ouro” para a criação de bezerras devem assegurar mortalidade menor que 5% e
morbidade inferior a 10%. Esses índices são alcançados em muitas fazendas bra-
sileiras, e embora não reflitam a nossa realidade, devem servir como meta para o
sucesso na criação de bezerras.

1
2

1. Cuidados com o ambiente de parição


e com a bezerra recém-nascida
O nascimento de uma bezerra saudável depende, em grande parte, dos cuidados
com a vaca durante a gestação, dentre eles:

• Proteção contra doenças infecciosas;


• Exposição moderada aos patógenos prevalentes na propriedade para que o
colostro contenha anticorposespecíficos;
• Nutrição adequada durante a gestação, e especialmente no último trimestre,
permitindo um desenvolvimento adequado da bezerra;
• Ajuste do escore de condição corporal para minimizar os riscos de problemas de
parto e doenças metabólicas.

1.1. Colostro e colostragem


Como a placenta dos ruminantes não permite a passagem de anticorpos da vaca
para a cria, uma colostragem adequada é essencial para o sucesso de qualquer
programa de criação de bezerras.

O colostro verdadeiro, proveniente da primeira ordenha após o parto, fornece os


anticorpos essenciais (imunoglogulinas) que as bezerras necessitam para se defen-
der contra os agentes causadores de doenças. Mas, o colostro fornece muito mais
que apenas imunoglobulinas, incluindo um grande número de outros compostos
antimicrobianos e nutrientes essenciais para a transição nutricional que a bezerra
passa quando deixa o útero materno e precisa sobreviver no ambiente externo.

Outro papel fundamental do colostro é gerar calor no organismo do animal. A tem-


peratura corporal de uma bezerra recém-nascida aumenta em 15%, uma hora
após o consumo de colostro, aumentando suas chances de sobrevivência.

2
As recomendações para fornecimento de colostro são muito simples: ofereça o
máximo possível, no menor tempo após o nascimento, e mantenha o mesmo livre
de contaminações em todas as etapas, da coleta ao fornecimento.

O ideal é que a bezerra consuma, pelo menos, 3 litros de colostro na primeira hora
após o nascimento, seguidos de outros 2 a 3 litros nas próximas 8 a 12 horas. Um
trabalho desenvolvido pelo Dr. Drackley, professor do Departamento de Ciência
Animal da University of illinois, e uma das maiores autoridades mundiais em criação
de bezerras, mostrou que a quantidade de colostro fornecida no primeiro dia de
vida tem um impacto positivo sobre a produção futura de leite das bezerras (se-
gunda lactação), como pode ser observado na Tabela 1.

Tabela 1. Efeito da quantidade de colostro fornecida às bezerras sobre a produ-


ção de leite na primeira e segunda lactações

2 LITROS DE COLOSTRO 4 LITROS DE COLOSTRO

Parâmetro Lactação 1 Lactação 2 Lactação 1 Lactação 2

Leite (kg) 7.848 8.167 7.526 9.516

Duração da
324 292 298 300
lactação (dias)

Produção de leite
26,9 27,8
(kg/dia)

Produção corrigida
8.952 9.642 9.907 11.294
305 dias

Fonte: Drackley, J. (comunicação pessoal)

Como a placenta dos


ruminantes não permite a
passagem de anticorpos
da vaca para a cria, uma
colostragem adequada é
essencial para o sucesso
de qualquer programa de
criação de bezerras.

3
A qualidade do colostro (em termos de quanti-
dade de imunoglobulinas) deve ser determina-
da por meio de um colostrômetro ou refratô-
metro, e o primeiro fornecimento deve ser
apenas de colostro verdadeiro (primeira orde-
nha), avaliado como de boa qualidade. O co-
lostrômetro está calibrado em intervalos de 5
mg/mL, e classifica o colostro como de baixa
qualidade (vermelho) quando Ig < 20 mg/ mL;
moderado (amarelo) para o intervalo de 20 –
50 mg/ mL; e excelente (verde) para valores de
Ig maiores que 50 mg/mL. Por ser rápida e
fácil, esta avaliação é ainda o teste mais utiliza-
do em fazendas comerciais.

ALTA QUALIDADE
Graduação superior: 50 a 140 mg de lg/mL

MÉDIA QUALIDADE
Graduação moderada: 20 a 50 mg de lg/mL

BAIXA QUALIDADE
Graduação inferior: < 20 mg de lg/mL

Muitos dos problemas das bezerras recém-nasci-


das têm relação com a contaminação do colostro,
em função da inadequada sanitização do úbere,
das mãos do ordenhador e dos utensílios de coleta
e estocagem. O úbere da vaca deve ser higienizado
e os tetos sanitizados antes da ordenha. O equipa-
mento de ordenha ou as mãos do ordenhador
devem estar limpos, e os recipientes nos quais o
colostro será coletado, estocado e fornecido (ma-
madeiras) devem ser lavados, sanitizados e secos
antes de cada uso. O colostro deve ser fornecido
imediatamente após a ordenha ou refrigerado, à fim
de prevenir o rápido crescimento de microrganis-
mos contaminantes. Falhas em qualquer um
desses passos podem propiciar o fornecimento de
uma “sopa de bactérias” para as bezerras, exata-
mente no momento em que elas se encontram mais
vulneráveis.

Pesquisas recentes, conduzidas no Brasil, mostram que, sempre que possível, o co-
lostro deve ser fornecido fresco. Como alternativas, podem ser utilizadas as versões
congeladas (banco de colostro), pasteurizadas e os suplementos e substitutos de co-
lostro. As estratégias devem ser pensadas e personalizadas de acordo com a realida-
de de cada sistema de produção.

4
2. Cura do umbigo
A cura de umbigo das bezerras recém-nascidas
é de extrema importância, tendo como objeti-
vos a secagem do coto umbilical, de forma a
não atrair moscas, e o fechamento da porta de
entrada para infecções sistêmicas. Recomen-
da-se a utilização de iodo 10%, logo após o
nascimento, repetindo-se o procedimento duas
vezes ao dia, nos primeiros três dias de vida da
bezerra. Ao final desse período, o coto umbilical
deve estar bem seco. É muito importante evitar
a contaminação do iodo com sujidades, utili-
zando recipiente sem retorno. No segundo dia
e na segunda semana de vida deve-se fazer a
avaliação da cura, deitando-se a bezerra de
lado e apalpando as estruturas do umbigo. Es-
perase que um umbigo bem curado tenha o di-
âmetro de um dedo polegar no segundo dia e
semelhante ao da carga de uma caneta esfero-
gráfica comum na segunda semana.

Recomenda-se a utilização de iodo 10%, logo após o


nascimento, repetindo-se o procedimento duas vezes ao
dia, nos primeiros três dias de vida da bezerra.

3. Aleitamento
Inúmeros dados de pesquisas têm mostrado que a nutrição na fase inicial da vida
das bezerras pode ter efeitos diretos na vida adulta. A recomendação tradicional
de fornecimento restrito de dieta líquida, ou seja, 8 a 10% do peso vivo do animal,
sem ajustes ao longo do período de aleitamento, fornece nutrientes apenas para a
mantença e ganho de peso próximo a 200g/dia (Tabela 2), quando o recomenda-
do seria em torno de 600g/dia (Tabela 3).

Tabela 2. Efeito da quantidade de colostro fornecida às bezerras sobre a produ-


ção de leite na primeira e segunda lactações

TAXA DE GANHO CONSUMO DE MS PB PB


EM (Mcal/dia)
(KG/DIA) (KG/DIA) (g/dia) (%MS)

0,200 0,550 2,4 94 18,0

0,400 0,650 2,9 150 23,4

0,600 0,750 3,5 207 26,6

0,800 0,950 4,1 253 27,5

1,000 1,100 4,8 307 28,7

Fonte: NRC (2001)

5
Tabela 3. Ganho de peso recomendado para bezerras de raças grandes

IDADE EM MESES PESO (KG) GANHO DE PESO (KG/DIA)

0 35

2 70
0,600
4 106

6 142

8 178 0,700

10 220

12 268

14 316

16 364
0,800
18 412

20 460

22 508

24 556

Uma compilação de dados de produção de leite na primeira lactação mostra que


bezerras que receberam 50% a mais de nutrientes que o recomendado, durante o
período de aleitamento, apresentaram maior produção futura de leite (Tabela 4).

Esse efeito parece estar relacionado ao maior desenvolvimento do tecido mamário


durante a fase de crescimento isométrico (0 a 3 meses de idade), propiciando
maior acúmulo de tecido secretor. Outra hipótese diz respeito ao desenvolvimento
funcional, relacionado com o tamanho e capacidade absortiva, do intestino delga-
do que seria favorecido com a maior disponibilidade de nutrientes durante a fase
de aleitamento. As recomendações mais atuais preconizam que as bezerras
devem receber um mínimo de 6 litros de leite ou sucedâneo de leite de alta quali-
dade, por dia.

Tabela 4. Produção de leite de vacas com consumo de nutrientes 50% superior


ao recomendado durante o período de aleitamento

CONSUMO DE MS
TAXA DE GANHO (KG/DIA)
(KG/DIA)

Foldager & Kron (1994) 1400

Bar-Peled et al. (1997) 450

Foldager et al. (1997) 520

Ballard et al. (2005) 700 até 200 dias de lactação

Rincker et al. (2006) 500, projetado para 305 dias

Moallen et al. (2006) 1134

Pollard et al. (2007) 835


6
A utilização do leite de descarte, mesmo que pasteurizado, deveria ser pensada
com muita cautela por parte dos produtores, pois os resíduos de antibióticos inter-
ferem na formação da flora intestinal, prejudicando o desenvolvimento, principal-
mente, das bezerras recém-nascidas

4. Desaleitamento
Considerado como o primeiro “período de transição” na vida das fêmeas leiteiras,
o desaleitamento provoca um grande estresse nas bezerras. Além disso, é um mo-
mento crítico para a ocorrência de doenças, principalmente as diarreias e pneumo-
nias. É comum observar-se perda de peso, pois os animais ainda não conseguem
ingerir as quantidades necessárias de concentrado.

Resultados de pesquisas mostram que, em comparação com desaleitamento tra-


dicional (abrupto), o método concentrado-dependente, baseado no consumo indi-
vidual de concentrado, reduz a perda de peso e as mamadas cruzadas.

5. Doenças neonatais
Resultados de pesquisas desenvolvidas em todo o mundo mostram que a fase de
aleitamento é o período de maior risco para doenças e mortes de bezerras. As
diarreias são as principais causas de mortalidade prédesaleitamento, responden-
do, de acordo com o Dairy Calf and Heifer Association, dos EUA, por 56,5% das
mortes de bezerras. Durante a fase de aleitamento, as doenças respiratórias são
responsáveis por 22,5% das mortes, e as infeções de umbigo por outros 1,6%.
Esses dados deixam claro que as infecções gastrointestinais são o maior desafio
na criação de bezerras recém-nascidas. Por outro lado, as doenças respiratórias
se tornam a principal causa de morte após o desaleitamento, respondendo por
46,5% de todos os óbitos.

7
5.1.Diarreias
Como a placenta dos ruminantes não permite a passagem de anticorpos da vaca
para a cria, uma colostragem adequada é essencial para o sucesso de qualquer
programa de criação de bezerras.

Os enteropatógenos (patógenos intestinais) comumente associados à ocorrência


das diarreias neonatais em bezerras são as bactérias (Salmonella e Escherichia
coli), os protozoários (Cryptostoridium, Eimeria e Giardia) e os vírus (Rotavirus e
Coronavirus). As verminoses provocam diarreia em bezerras mais velhas, a partir
de 2-3 meses de idade.

Outra causa relativamente frequente de diarreias é o consumo de sucedâneos do


leite de baixa qualidade, contendo grande inclusão nutrientes de origem vegetal.

Os animais com diarreia apresentam uma perda de água nas fezes cerca de 18
vezes maior que o normal. Como a água representa de 60 a 80% da composição
corpórea dos animais jovens, as doenças que levam à perda de água do organis-
mo, resultando em quadros de desidratação, são consideradas de alta gravidade.
Por isso, é essencial iniciar precocemente a hidratação oral do animal com diarreia,
de preferência, antes do aparecimento dos sinais iniciais de desidratação.

É necessário conhecer os fatores de risco envolvidos em cada propriedade em re-


lação à saúde dos bezerras para a adoção de medidas de controle das diarreias.

A alta incidência de doenças respiratórias, principalmente pneumonias, é respon-


sável por grandes perdas econômicas na pecuária leiteira. Estas afecções acome-
tem principalmente bezerras com até cinco meses de idade, atingindo uma taxa de
mortalidade de 22,5% antes dos 2 meses de vida e de 46,5% entre o segundo e o
quinto mês de vida. Em virtude dessas perdas econômicas, investir nas medidas
de controle de risco é essencial para minimizar os prejuízos causados pela mesma.

DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS

Escore 0 (normal) 1 (levemente anormal) 2 (anormal) 3 (severamente anormal)

Temperatura
37,7 - 38,2 38,3 - 38,8 38,9 - 39,3 > 39,4
Retal

Presente e repetidas, quando


Presente e única Presente repetidas
Tosse Ausente estimulada, ou ocasionais,
quando estimulada e espontâneas
quando espontâneas

Secreção Nasal

Excessiva, mucosa
Serosa (aspecto de Pouca quantidade, (aspecto de clara de ovo) Abundante, mucopurulenta
soro ou lágrima) unilateral e bilateral (catarro), bilateral

Secreção
Ocular

Moderada, Intensa quantidade,


Serosa Pouca quantidade quantidade bilateral bilateral

Posicionamento
das orelhas

Balançar das Ligeramente Pendentes intensamente,


Normal orelhas ou cabeça pendente, unilateral bilateral (ou torção da cabeça)

15

8
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

As instalações para bezerras devem ser dimensionadas e construídas de modo a


protege-las contra extremos de temperatura, ventos dominantes e chuva, além de
permitir uma troca eficiente do ar, evitando assim o acúmulo de amônia, muito
lesiva para o sistema respiratório. A higiene do ambiente é fundamental para evitar
a ocorrência das pneumonias, bem como de várias outras doenças que podem
acometer as bezerras.

6. Bem-estar
As relações humanas positivas são muito importantes na pecuária leiteira, afetando
tanto o bem-estar na fazenda (aqui definido pela combinação das condições de
bem-estar dos animais e dos trabalhadores) quanto o desempenho dos animais,
com impacto econômico direto. Nesse cenário, a formação de laços entre huma-
nos e bovinos leiteiros deve ter início nos primeiros dias de vida da bezerra, em
particular nas fazendas que adotam a separação das mesmas de suas mães logo
após o nascimento, pois todos os cuidados passam a ser de total responsabilida-
de dos tratadores.

Uma colostragem adequada, fórmulas e vacinas não são capazes de garantir a


saúde das bezerras, se as mesmas não forem criadas em condições adequadas
de conforto e bem-estar. O cortisol, liberado em situações de estresse, possui
efeito supressor, enfraquecendo o sistema imune das bezerras.

As relações humanas positivas são muito


importantes na pecuária leiteira, afetando
tanto o bem-estar dos funcionários
quanto o desempenho dos animais

9
Soluções Bayer
Baycox® 5%
Baycox® 5% é especialmente indicado para a prevenção e tratamento
da coccidiose em leitões, bezerros e cordeiros em dose única.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Administração em dose única


• Age sobre todos os estágios intracelulares do parasita
• Uso profilático e terapêutico
• Protege as microvilosidades intestinais, melhorando a performance
produtiva do animal

INDICAÇÕES: PERÍODO DE CARÊNCIA:


Baycox® 5% é especialmente indicado BOVINOS
para a metafilaxia e tratamento da
coccidiose em leitões, causada por Carne 63 dias
Cystoisospora (Isospora) suis, o principal
Este produto não deve
patógeno associado com a diarreia em
ser aplicado em fêmeas
leitões entre 5 e 30 dias de idade; para Leite
produtoras de leite para
metafilaxia e tratamento da coccidiose o consumo humano
em bezerros e cordeiros, causada por
Eimeria spp., e principalmente por SUÍNOS
Eimeria bovis, Eimeria alabamensis e
Carne 70 dias
Eimeria zuernii, importantes patógenos
associados com a diarreia em bezerros, Ovinos
especialmente a diarreia negra, e Eimeria
crandallis e Eimeria ovinoidalis Carne 42 dias
associadas à diarreia em cordeiros.
Este produto não deve
Baycox® 5% é compatível com a
ser aplicado em fêmeas
administração de antibióticos. Leite
produtoras de leite para
o consumo humano

10
Soluções Bayer
Kinetomax®
Kinetomax® é um antibiótico de almpo espectro que promove a rápida
recuperação dos animais em dose única.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Dose única
• Bactericida de amplo espectro de ação
• Pronto para uso: aplicação rápida e prática
• Recuperação rápida para maior produtividade
• Baixo período de carência

INDICAÇÕES: genitourinárias, do umbigo, de casco,


cutâneas, septicêmicas, complexo
Kinetomax® atua nas infecções dos
MMA, mastites e infecções
bovinos, suínos e ovinos causadas
pós-eperatórias decorrentes de
por bactérias gram-negativas e
castrações, descornas e laparotomias
grampositicas sensíveis ao
e lesões acidentais.
enrofloxacino.
PERÍODO DE CARÊNCIA:
Kinetomax® é eficaz contra
Actinobacillus pleuropneumoniae, BOVINOS
Anaplasma marginale, Escherichia Intramuscular 8 dias
coli, Erysipelotrix rhusiopathieae, Carne
Subcutânea 4 dias
Fusobacterium necrophorum,
Leite 5 dias
Klebsiella peneumoniae, Pasteurella
multocida, Proteus vulgaris, SUÍNOS
Salmonella choleraesuis,
Straphylococcus aureaus, Carne 8 dias
Staphylococcus epidermis, OVINOS
Streptococcus agalactiae e
Intramuscular 4 dias
Mycoplasma hyopneumoniae, Carne
Subcutânea 8 dias
agentes causadores de infecções
entéricas (diarreias), respiratórias Leite Este produto não deveser aplicado
em fêmeas produtoras de leite para
(pneumonias), pós-parto, das vias o consumo humano
11
Soluções Bayer
Trucid®
Trucid® é um parasiticida de amplo espectro para bovinos, eficaz
contra uma série de vermes redondos e artrópodes que prejudicam a
saúde e afetam a produtividade dos rebanhos bovinos.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• 30% mais princípio ativo disponível


• Ação mais rápida contra bicheiras
• Ação superior contra carrapatos
• 28 dias de carência: ideal para confinamentos

INDICAÇÕES: • Nematódeos gastrointestinais:


adultos e larvas de quarto estágio dos
Trucid® controla e trata verminoses
seguintes nematódeos: Haemonchus
gastrointestinais, bernes e carrapatos
placei, Trichostrongylus axei, Cooperia
dos bovinos. Além disso, Trucid®
punctata, Cooperia pectinata,
auxilia na prevenção e tratamento das
Oesophagostomum radiatum e formas
bicheiras em feridas, castrações,
adultas de Trichuris discolor.
descorna ou no umbigo de
recém-nascidos. A periodicidade do • Carrapato: Rhipicephalus (Boophilus)
tratamento deve ser definida pelo microplus
médico veterinário, obedecendo às • Larvas de Moscas: Dermatobia
características climáticas e hominis (berne), auxiliar no controle de
epidemiológicas de cada região, Cochliomya hominivorax (bicheiras)
*Cepas que não apresentem resistência à doramectina.
maximizando desta forma os
resultados do uso da formulação. PERÍODO DE CARÊNCIA:
Trucid® é especialmente indicado
para o tratamento e controle dos BOVINOS
seguintes parasitas dos bovinos*: o Carne 28 dias
tratamento e controle dos seguintes
parasitas dos Este produto não deve
bovinos*: ser aplicado em fêmeas
Leite
produtoras de leite para
o consumo humano

12
Soluções Bayer
Catosal® B12
Catosal® B12 é uma solução injetável de fósforo orgânico (Butafosfa-
na) e vitamina B12 que estimula os processos metabólicos.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Eficácia comprovada contra cetose


• Maior produção de leite
• Melhora na fertilidade

INDICAÇÕES: PERÍODO DE CARÊNCIA:


• Perturbações do metabolismo BOVINOS
provocadas por alimentação
deficiente, condições afisiológicas ou Carne 0 dias
doenças;
• Perturbações do desenvolvimento e
da alimentação dos animais novos Leite 0 dias
por afecções próprias da criação;
• Metafilaxia da esterilidade e de
afecções puerperais, coadjuvante ao
tratamento da esterilidade;
• Tetania e paresia, como
complemento do cálcio e
magnesioterapia;
• Como tônico, nos casos de esforço
excessivo e esgotamento, para
aumentar a força muscular nos
animais saudáveis.

13
Soluções Bayer
Glutellac®
Glutellac® é uma solução eletrolítica concentrada para a hidratação
de bezerros. Glutellac® ajuda a manter os níveis energético e o equilí-
brio ácido-base.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Formulação que permite a administração junto com leite


• Reidratação rápida
• Controle da acidose metabólica
• Energética: acetato, dextrose e leite

INDICAÇÕES: PERÍODO DE CARÊNCIA:


Glutellac® é indicado para BOVINOS
manutenção da hidratação em
quadros de qualquer natureza como Carne 0 dias
por exemplo diarreia

Leite 0 dias

14
Soluções Bayer
Flunamine®
Flunamine® é um anti-inflamatório não esteroidal à base de Flunixina
Meglumina.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Potente ação anti-inflamatória de efeito prolongado


• Potente ação analgésica
• Início de efeito 15 minutos após aplicação
• Efeito prolongado por até 36 horas
• Rápida redução da febre
• Rápida recuperação do apetite
• Ausência de ação imunossupressora

INDICAÇÕES: PERÍODO DE CARÊNCIA:


Flunamine® é indicado como BOVINOS
analgésico, anti-inflamatório e
antitérmico. Reduz a febre e estimula Carne 7 dias
o apetite. Para alívio da inflamação e
da dor associada a desordens
musculoesqueléticas Leite 12 horas

15
Soluções Bayer
Fagolac®
Fagolac® é um suplemento alimentar em pó de uso diário para bezer-
ros durante a fase de aleitamento. Sua fórmula exclusiva contém mal-
todextrina e probióticos.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Age nas infecções bacterianas entéricas e na sua profilaxia.


• Melhor sanidade intestinal , reduzindo a diarreia.
• Melhora desenvolvimento dos bezerros (as) na fase inicial.
• Pode ser usado como coadjuvante no tratamentos de doenças entéricas.
• Auxilia no equilíbrio da flora microbiana intestinal.

INDICAÇÕES: PERÍODO DE CARÊNCIA:


Fagolac® é um suplemento BOVINOS
alimentar em pó de uso diário para
bezerros durante a fase de Carne 0 dias
aleitamento.

Leite 0 dias

16
Bibliografia consultada

A.F. KERTZ, T.M. HILL, J.D. QUIGLEY III, A.J.


HEINRICHS, J.G. LINN, J.K. DRACKLEY
(2017). A 100-Year Review: Calf nutrition and
management

Journal of Dairy Science, Vol. 100, Issue 12,


p10151–10172

DAVIS, C.L. AND DRACKLEY, J.K. (1998).


The Development, Nutrition, and Management
of the Young Calf. University Press, Ames.

17
1
1

Você também pode gostar