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MANEJO DAS BEZERRAS E

NOVILHAS

Alexandre Notti Miranda


ZOOTECNISTA

PROFESSOR DO CURSO DE ZOOTECNIA


FAMA – FACULDADE DA AMAZÔNIA
1. OPERAÇÃO SOBREVIVÊNCIA
(0 A 3 dias)

 NASCIMENTO:
• Cuidados com o recém-nascidos;
• Local adequado;
• Higiene ambiental;
• 50% das perdas do 1o.ano de vida ocorrem
na 1a. Semana de vida.
ACOMPANHAMENTO DO
PARTO
LIMPEZA DA BEZERRA
CUIDADOS COM A BEZERRA RECÉM-
NASCIDA

 Limpeza dos mucos das fossas nasais--->se parto


difícil ou tendo dificuldades de respiração
 Limpeza dos tetos da vaca
 Alimentação Colostral: primeiros 30 min; 8-10% do PV
 Tratamento do umbigo: Solução a base de iodo a 5%;
repetir o tratamento durante 2-3 dias
 Identificação da bezerra (brinco)
 Descorna (retirada dos chifres)
 Remoção dos tetos acessórios
 A bezerra deverá ser separda da mãe para facilitar o
manejo, destinando um local limpo, bem ventilado
COLOSTRO

A secreção pré-parto do leite (sem remoção)


resulta na formação do colostro;

 Uma vaca é capaz de produzir 15 kg de


colostro na primeira ordenha após o parto;

 Colostro de qualidade:
importante que tenha > 60mg de IgG/ml.
IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO
 Primeiro leite: 3 semanas anterior a 3 dias após
 Promove a transferência de imunidade passiva da
vaca para o bezerro:
• Anticorpos específicos
• Quantidade e concentração
• Tempo de fornecimento ao bezerro
• Quantia consumida
• Método de alimentação
 Aporta os nutrientes necessários
COMPOSIÇÃO DO COLOSTRO

Componentes No. de ordenhas após


parto
1 2 11
Colostro Leite
Sólidos Totais (%) 23,9 17,9 12,5
Proteína (%) 14,0 8,4 3,2
Imunoglobulinas (%) 6,0 2,4 0,1
Gordura (%) 6,7 5,4 3,2
Lactose (%) 2,7 3,9 4,9

FONTE: Wattiaux (1997)


MODALIDADE DE TRANSMISSÃO
DA IMUNIDADE PASSIVA
COLOSTRAL

FONTE: Levieux (1984).


TIPOS DE ANTICOPOS NO COLOSTRO

Tipo de % de Igs
Anticorpos Imunoglobulinas
Função
IgG 80 a 85 Destruição de microrganismos
que estão presentes no
sangue
IgA 8 a 10 Proteção das membranas que
cobrem a superfície de vários
órgãos, como intestino, contra
infecção e bloqueio da
passagem de antígenos para o
sangue
IgM 5 a 12 A mesma função das IgG
QUALIDADE DE TRANSMISSÃO DA
IMUNIDADE PASSIVA COLOSTRAL

 DEPENDE DE VÁRIOS FATORES:


• Fatores ligados à vaca - Qualidade do
colostro;
• Fatores ligados ao bezerro
– atitude de mamar
– capacidade de absorção intestinal de
imunoglobulinas.
• Fatores ligados ao criador - Modalidade de
administração do colostro
QUALIDADE DO COLOSTRO

 Raça
 Ordem de lactação
 Limpeza do úbere
 Ordenha pré-parto
 Relaxamento do esfíncter
 Nutrição da vaca no período seco
EFEITO DA RAÇA LEITEIRA SOBRE A
CONCENTRAÇÃO DE ANTICORPOS NO
COLOSTRO

RAÇA AYRSHIRE P. SUIÇA HOLANDÊS JERSEY

Anticorpos (%) 8,1 8,6 5,6 9,0

Anticorpos = g 100 g de colostro fresco.


Fonte: Wattiaux (1987).
EFEITO DA ORDEM DE PARTO SOBRE A
CONCENTRAÇÃO DE ANTICORPOS NO
COLOSTRO

Ordem de parto 1 2 3 4

Anticorpos (%) 5,9 6,3 8,2 7,5

Anticorpos = g 100 g de colostro fresco.


Fonte: Wattiaux (1987).
COLOSTRO

 Excesso de colostro --> banco de colostro !


 Estresse térmico: reduz qualidade
 Boa fonte de lactoferrina – proteína ligada
ao ferro; Limita o crescimento de certos
organismos que necessita de ferro para o
seu metabolismo, por ex. a E.coli
FATORES LIGADOS AS
BEZERRAS
 ATITUDE DE MAMAR
• Bezerros RN mamam de 5 a 8 vezes
ao dia e podem ingerir até 5% do seu
peso vivo de uma só vez;

 CAPACIDADE DE ABSORÇÃO
INTESTINAL DE IMUNOGLOBULINAS
• A permeabilidade intestinal as
imunoglobulinas diminui rapidamente
após o nascimento.
CONCENTRAÇÃO DE ANTICORPOS NO SANGUE EM
FUNÇÃO DA INGESTÃO DE COLOSTRO APÓS O
NASCIMENTO

Ingestão de colostro % de anticorpos


Tempo após o nascimento absorvidos
(horas)
6 66
12 47
24 11
36 7
48 6
Fonte: Journal Dairy Science, 60, 1767.
EFEITO DO TEMPO APÓS O NASCIMENTO
NA EFICIÊNCIA DE ABSORÇÃO DE IgG1 NO
PLASMA

Fonte: Levieux (1984).


COLOSTRO INGERIDO NAS 12 H APÓS
O NASCIMENTO SOBRE A TAXA DE
MORTALIDADE DE BEZERRAS

INGESTÃO (KG) MORTALIDADE* (%)


2 a 4 15,3
5 a 8 9,9
8 a 10 6,5

*Mortalidade média entre 1a. E 6a. Semana de vida


Fonte: Wattiaux (1997).
FATORES LIGADOS AO
CRIADOR
 MODALIDADEDE ADMINISTRAÇÃO
DO COLOSTRO:
• Permanência do bezerro recém-nascido com
a mãe nas primeiras 36 - 48h de vida;
• Separação após o nascimento e
fornecimento do colostro na mamadeira
e/ou no balde;
• Tempo e quantidade de
colostro consumido pelo
bezerro.
EFEITO DA INGESTÃO DE BACTÉRIAS
ANTES DA INGESTÃO DO COLOSTRO PELO
BEZERRO RECÉM-NASCIDO

Nódulos Sangue Diarréia


linfáticos (no./ml)
mesentéricos
(no./g de
tecido)
Sol. Salina + E. coli 2.600 2.600 +
Colostro + E. coli 119 0 -
Colostro + 1 h após
Ingestão de sol.
Salina + E. coli 0 0 -
Fonte: CORLEY et al. (1977).
ADMINISTRAÇÃO DE COLOSTRO AS
BEZERRAS
1) Porque o colostro deve ser dado logo
após o nascimento?
2) Bezerros estão suficientemente
imunizados?

Fornecer no mínimo 2 a 3 litros de colostro na


primeira refeição e novamente 12h após se o
bezerro não permanecer com a mãe.
Lembrar que a regra é fornecer 8,5 kg de
colostro
ESTIMATIVA DE INGESTÃO DE COLOSTRO
NECESSÁRIA PARA UM BEZERRO DE 40 Kg ALCANÇAR
CONCENTRAÇÃO SANGÜÍNEA MÍNIMA DE IgG A 24 h
DE IDADE

 Bezerra PV 40 kg
 Volume sangue (10% do PV) 4 litros

 Concentração sangüínea mínima 10 g / litro

 Eficiência aparente de absorção 35%

 Ingestão necessária de IgG 114 g


(4 x 10/0,35)
 Concentração colostral 50 g / litro

Alimentação colostral necessária 2,3 litros


HIPOGLOBULINEMIA
 Inadequada quantidade de colostro
ingerida
 Baixa concentração de Igs no colostro
 Administração de colostro muito tarde
 Perda precoce da
capacidade de absorção
dos anticorpos
PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO DO
SISTEMA DIGESTIVO

 DESENVOLVIMENTOPÓS-NATAL DO
ESTÔMAGO DO BEZERRO
• Papilas do rúmen = ± 3 mm nos pré-ruminantes para 8 mm
nos animais já ruminantes;
• Papel dos AGVs no desenvolvimento das papilas = butirato,
propionato e acetado;
DESENVOLVIMENTO DO RÚMEN

 Condições ao nascimento:
• monogástrico
• Goteira esofágica
• Papilas ruminais pouco desenvolvidas
• Intestino muito permeavel as imunoglobulinas
intactas
• Habilidade para digerir os nutrientes nas
primeiras 2-3 semanas
• Ruminação: cedo como 28 d; 5 h/d após 6 semanas
de vida
GOTEIRA ESOFÁGICA
DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL DO
ESTÔMAGO DO BEZERRO

Partição do Idade da bezerra em semanas


estômago
0 8 34-48

Retículo- 38 60 64
Rúmen (%)
Omaso (%) 13 13 25

Abomaso (%) 49 27 11
38% 64%

49%
11%
DESENVOLVIMENTO PÓS-NATAL DO
ESTÔMAGO DO BEZERRO

12 Semanas
4 Semanas
POPULAÇÃO MICROBIANA
 Lactobacilos, E. Coli, Clostridio
 Celulolíticos 1 a 3 semanas
 Produção de Lactato nas 1as. 3 semanas estarão
elevadas = fermentação
 Meio alcalino vs. meio ácido
 Meio neutro para a população de microbial no
rúmem.
SISTEMAS DE ALEITAMENTO DE
BEZERROS

 ALEITAMENTO NATURAL

• Bezerros soltos com as mães, ordenha realizada


uma vez ao dia pela manhã;

• Bezerros com as mães somente nas ordenhas -


ordenha realizada duas vezes ao dia.
BEZERRA COM A
VACA

 > Absorção de IgG ???


 Mastites ?
 Quantia de colostro produzido ?
 Quantia de colostro ingerido ?

• 42% falham em mamar nas 24h; 54% dentro


de 6 h; 10-25% do total falham em mamar !!
SISTEMAS DE ALEITAMENTO
DE BEZERROS
 ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Leite ou sucedâneos;
• Vantagens:
– Permite que se faça controle leiteiro da vacas;
– Possibilita controle quantitativo da ingestão do
leite pelo bezerro;
– Permite um melhor manejo da ordenha;
– Possibilita a substituição total ou parcial do
leite integral por seus sucedâneos;
SISTEMAS DE ALEITAMENTO
DE BEZERROS
 ALEITAMENTO ARTIFICIAL

• Vantagens- Segundo NEIVA (1998):


– Permite a ordenha com ausência do bezerro;
– Possibilita ordenha higiênica;
– Permite estabelecer um plano de criação, segundo
objetivos de produção;
– Facilita estabelecer e aplicar com grande controle o
plano profilático;
– Possibilita ter o controle econômico da criação.
SISTEMAS DE ALEITAMENTO
DE BEZERROS

 ALEITAMENTO ARTIFICIAL

• Desvantagens:
– Emprego de mão-de-obra selecionada;
– Custo operacional elevado;
– Maior exigência no controle de qualidade e
higienização dos materiais empregados na sua
condução.
CRIAÇÃO DE BEZERRAS COM
ALEITAMENTO ARTIFICIAL E
DESMAME AOS 60 DIAS

Idade (dias) Leite integral Concentrado


Manhã + Tarde (kg)
(kg)
0 – 3 Colostro -

4 – 30 2,5 + 2,5 À vontade

31 - 45 2,0 + 2,0 À vontade

45 - 60 2,5 (à tarde) Máx. 2,5

Fornecer feno ou não antes do desmame ???


BEZERREIRO INDIVIDUAL
OBJETIVOS DA CRIAÇAO DE
BEZERRAS

1o. Parto: 30 meses de vida vs. 24


meses:

 Peso vivo em torno de 80 a 85% do peso corporal


adulto de:
• Raça Holandesa/Pardo Suíça = 480 a 520 kg -
sendo a cobertura realizada com 340 a 360 kg;
• Raça Ayrshire = 430 kg - cobert. 280 - 300 kg;
• Raça Jérsei e Guernsey = 340 kg - cobert. 260
- 280 kg.
GUIA DE CRESCIMENTO DE NOVILHAS
HOLANDESA

IDADE (mês) PV (kg) Ganho peso (kg/dia)

0 40 -

2 70 0,550

4 100 0,680

6 145 0,700

8 190 0,750

10 235 0,750

12 280 0,750
GUIA DE CRESCIMENTO DE NOVILHAS
HOLANDESA

IDADE (mês) PV (kg) Ganho peso (kg/dia)

14 325 0,750

16 370 0,750

18 415 0,750

20 460 0,750

22 505 0,750

24 550 0,750
CARACTERÍSTICAS A SEREM
OBSERVADAS EM RAÇÕES PARA
BEZERROS
Características Ração conc. inicial até Ração conc. Após
3 – 4 meses 3 – 4 meses
NDT (%) 70 – 80 65 – 70

Proteína Bruta (%) 18 – 20 16 – 18

Textura Grosseira ou peletizada Grosseira ou


peletizada
Quantidade (kg) Até 2 Até 3

Sal Mineral (%) 1 1

Suplemento: Ca e P (%) 1 1

Supl. Vitamínico (ADE) Necessário Dispensável

Compl. Volumoso Feno de boa Qlide Feno de boa Qlide


Concentrado
ALIMENTAÇÃO DAS BEZERRAS

Concentrado Inicial

 Palatável;
 Desaconselhável a forma de pó;
 Desaconselhável a moagem fina;
 Textura grosseira.
ALIMENTAÇÃO DA BEZERRA
 Se uma bezerra de 80 kg pode ingerir 1 kg de
MS/dia e ganhar 600 g/dia, a dieta deverá aportar
4,83 Mcal de E.M.;
 A maioria dos concentrados iniciais não contém mais
que 3,1 Mcal de EM/kg (~80%NDT), por ex: grãos
laminados aveia = 2,78; triticale = 1,94;
 Um feno de boa qualidade contém < 2,0 Mcal EM/
kg, por ex. Alfafa = 1,96; Feno de Tifton-85 c/ 3
a 4 sem. de cresc/to = 1,86;
 Feno dilui a energia e proteína necessárias para a
bezerra, daí alguns pesquisadores recomendarem o
uso do feno só após o desmame. FENO com
excelente qualidade = 18% PB e não > 42% de FDN
DESMAME
 Métodos de desmame;
 Duração do aleitamento;
 Manter as bezerras na ração inicial por
alguns dias antes da mudança;
 Fornecer feno de excelente qualidade;
 2 semanas antes do desmame juntar
pequenos grupos de 4-8 animais por porte
similar;
 Se possível o grupo de bezerras devem estar
dentro de intervalo de 45 kg.
ALIMENTAÇÃO DA BEZERRA E NOVILHA

Idade (m) PV IMS (kg/d) Ração


(kg) Forrag : Conc.
1 55 0,45-0,9 0 : 100
2 70 1,8-2,7 25 : 75
(desmame)
4 100 2,7-3,2 50 : 50
6 145 4,5-5,0 67 : 33
8 190 6,4-7,3 75 : 25
12 280 7,3-8,2 75: 25
ALIMENTAÇÃO DA BEZERRA E NOVILHA

Continuação

Idade (m) PV IMS (kg/d) Razão


(kg) Forrag : Conc.
16 370 8-9 100 : 0
18 415 9-10 100 : 0
22 505 8-10 100 : 0
24 550 8-10 80: 20

Assumindo que o feno é de alta qualidade


As novilhas devem ser agrupadas de acordo com o seu crescimento

 Bezerras até o desmame (0 a 2 meses);

 Novilhas de transição (3 a 4 meses);

 Novilhas pré-púbere (5 a 10 meses);

 Novilhas em reprodução (11 a 15 meses);

 Novilhas prenhes (16 a 23 meses) e

 Novilhas no pré-parto (24 meses ou +).


Desenvolvimento Ponderal das Novilhas

 DESMAME (3 meses) = 50% desenvolvimento adulto

 PÚBERDADE (12 meses) = 80% desenvol. adulto e

 PARTO (24 a 27 meses) = 95% desenvol. adulto.


PERÍODO DE CRESCIMENTO DO
DESMAME À PUBERDADE

 Criar as bezerras após o desmame em lote


de 8 a 12 animais, procurar manter lote
uniforme;
 Ao nascimento, a glândula mamária consiste
de um restrito sistema de ductos;
 A grande parte do crescimento da GM do
nascimento à puberdade é um aumento de
ductos, tecido conjuntivo e adiposo;
 Com a puberdade inicia-se o crescimento dos
alvéolos.
PERÍODO DE CRESCIMENTO DURANTE
E APÓS À PUBERDADE
Período crítico situa-se entre 8 a 12 meses

 O tecido secretor da GM é 3,5 vezes mais


rápido que o resto do corpo, dos 3 aos 8
meses;
 Até 8o. mês a novilha não tem tendência a
acumular gordura na carcaça, inclusive na
GM;
 Na puberdade planejar ganhos da ordem de
700 a 750 g para as raças de grande porte
e 500 a 550 g as raças de pequeno porte;
 Condição corporal entre 2,4 a 2,8.
COMPOSIÇÃO DA CARCAÇA DE
BEZERRAS E NOVILHAS EM FUNÇÃO
DO REGIME ALIMENTAR
EFEITO DO REGIME ALIMENTAR SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DA GLÂNDULA MAMÁRIA NAS
NOVILHAS EM CRESCIMENTO
Nível normal -- GMD
(Kg/dia) 0,65 - 0,78
1.95

1.9 Nível elevado - GMD


(Kgdia) > 1,0
1.85

1.8
ADN m/g)
1.75

1.7

1.65
8L : 16N 16L : 8N 8L : 16N 16L : 8N
Fonte: Petitclerc et al. (1984).
INFLUÊNCIA DO GANHO DE PESO NA
PUBERDADE SOBRE A 1a. LACTAÇÃO

Experimento Ganho diário na Kg de Leite Redução


puberdade (G) em 305 d (%)
1 590 4.900 2,1
680 4.800
2 690 4.900 20,4
890 3.900
3 640 5.700 19,3
820 4.600
4 760 4.200 4,8
1.060 4.000
ESCORE DA CONDIÇÃO CORPORAL (ECC)
DAS NOVILHAS EM DIFERENTES IDADES

Idade 6 9 12 15
(meses)

ECC 2,3 2,4 2,8 2,9


Fonte: Hoffman (1995).
PASTAGEM
UM BOM RESULTADO EM PASTAGENS
REQUER:
 um bom programa de alimentação;
 rotina de avaliação de crescimento;
 frequente avaliação da qualidade do pasto;
 promover a suplementação, toda vez que o
crescimento do pasto não for o melhor;
 novilhas de 10 a 12 meses de idade são
capazes de ganhar acima de 0,900 kg /dia
em pasto de qualidade e manejada
convenientemente.
COMPARAÇÃO DE TRÊS SISTEMAS DE
CRIAÇÃO DE NOVILHAS
Considerações econômicas

Características dos Parto aos Parto aos Parto aos


Sistemas 36 meses 30 meses 24 meses

Cobertura (meses) 27 21 15

Situação da lactação aos 3 anos Início 6 meses Encerrada

Receita com leite (R$ 0,35 litro) 0 1.260,00 2.100,00

Consumo Ração Concentrada (kg) 0 1.200 2.000

Custo da Ração (R$ 0,34 kg) 0 408,00 680,00

Balanço (em Reais) 0 852,00 1.420,00

Fonte: Adaptado de Santos & Damasceno (1999).


CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sucesso do rebanho depende do melhoramento
genético proporcionado pela substituição das
vacas velhas e menos produtivas por novilhas;

Deve-se garantir as bezerras e as novilhas um


desenvolvimento satisfatório, sem ganhos de peso
exagerados, para que estas iniciem precocemente
a sua vida produtiva e reprodutiva;

Para alcançar estes objetivos, deve-se lançar


mãos das técnicas de manejo existentes, mas
que não vem sendo adotadas por grande parte
dos produtores.

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