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06/05/2023

Faculdades • Plantel de reprodução:


Nova Esperança
Medicina Veterinária  Marrãs pré-púberes  ainda não manifestaram o primeiro cio;

 Púberes em preparação para a cobertura;


Manejo reprodutivo suínos: matrizes e
reprodutores e neonatos  Gestantes;

 Multíparas gestantes;

 Lactantes e desmamados.

Profa: Maiza Araújo Cordão João Pessoa-PB


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• Preparação de marrãs: • Marrãs de reposição:

 Instalações;  Alojadas em baias  espaçamento de 2,0 a 2,2 m2/ fêmea;

 Ambiência;  6-10 animais/baia;

 Nutrição;  Piso de boa qualidade;

 Manejo reprodutivo;  Com água à vontade;

 E sanidade.  E comedouros adequados.

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• Manejo de indução da puberdade:

 Colocar a fêmea jovem em contato com um macho;

 Macho: mais de 10 meses de idade, saudável;

 2 vezes ao dia, durante 15 minutos.

Cuidados:

Condição inadequada de Tempo suficiente para contato com todas as fêmeas;


Situação ideal de alojamento de
alojamento de
marrãs:
marrãs:
Comedouro, higiene, lotação. Rodízio de machos para renovação e variação do estímulo.
Pouco espaço, superlotação. 5 6

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• Manejo:
Manejo correto
de indução da
puberdade  Iniciado aos 150 - 160 dias de idade;
com o macho;
Dentro da baia.
 Indução precoce da puberdade;

 Manifestação do primeiro cio  agrupadas em baias;

 Data semelhante de entrada em cio  homogeneização do lote;


Manejo errado
O macho  Ideal: 95% das marrãs em cio até 30 dias após o início do manejo
fora da baia. com o macho.
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• Momento ideal para a cobertura das marrãs: • Peso/idade/número de cios:

 Peso adequado  compatível com a idade;  Marrãs cobertas  140-150 kg de peso vivo;

 Número de cios apresentados;  Idade aproximada  220 a 240 dias  a partir do 2º cio,
preferencialmente no 3º cio.

Flushing de 14 dias pré-cobertura (ração de lactação à vontade);  Associar: maturidade hormonal da fêmeas com as reservas corporais;

 Alto número de ovulações e espaçamento uterino  adequado para


E programa de adaptação sanitário completo (vacinas recomendadas). gestação de um grande número de fetos.
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• Peso corporal  Importante;

 Relacionado à determinação do desempenho da primípara;

  influencia no desempenho por toda a vida;

 Marrã coberta com peso adequado chegará ao parto com bom escore
corporal;

 Garantindo uma boa primeira lactação e retorno à ciclo  bom


desempenho no segundo parto.
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• Vacinação para doenças reprodutivas: • Manejo alimentar das marrãs:

 Parvovirose, leptospirose e erisipela  obrigatórias para leitoa pré-  Marrãs atuais têm um ganho de peso diário muito alto;
cobertura;
 Alimentadas durante a indução do cio para uma taxa de crescimento 
 Aplicada em duas doses; 0,700 a 0,800 kg/dia;

 Intervalo mínimo de 15 dias entre a primeira e a segunda dose;  Alimentação: início da cobertura  deve ser moderadamente restrita;

 Intervalo entre a segunda dose e a cobertura da fêmea (15-30 dias).  Fêmeas cobertas muito gordas têm maior taxa de descarte e resultados
reprodutivos piores.
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 15 dias que antecedem a cobertura  aumento da quantidade de


ração e do número de arraçoamentos/dia;

 Manejo  flushing;

 Forma de aumentar a sobrevivência dos folículos;

 Melhorar o ambiente uterino  aumentando as chances de


leitegadas maiores;
Manejo inadequado
Manejo correto
Comedouro deve ter  Utiliza uma ração mais energética, à vontade.
comedouros com ração.
ração à disposição durante o
dia todo. 15 16

 Flushing em marrãs alojadas nas gaiolas; Efeitos do Flushing


 Aumento de Insulina;
 Indispensável os comedouros acessórios;
 Influência a secreção de gonadotropinas (LH e FSH);
 Ração à disposição durante todo o dia;
 Afeta a produção de IGF – 1 (proteína) pelo fígado, aumentando secreção IGF
-1 na corrente sanguínea  resposta ao hormônio de crescimento (GH) com
papel importante no crescimento;

 Aumento de consumo levam a aumenta a concentração de Insulina e IGF - 1


exercem efeito direto a nível de ovário.

Substituir ração reposição por lactação nos 21 dias que antecede a cobertura
(flushing). 17 18

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• Manejo adequado das marrãs: 5. Utilizar machos com mais de 10 meses de idade;

1. Receber fêmeas com 150-160 dias de idade;  Machos diferentes de um dia para o outro para variar o estímulo;

2. Alojar em baias com 2,0 a 2,2 m2/fêmea; 6. Realizar a vacinação reprodutiva 40 e 30 dias antes da cobertura;

3. Aplicar o protocolo de vacinação da adaptação sanitária; 7. Fazer a adaptação nas gaiolas;

4. Iniciar o manejo com o macho logo após a chegada na granja  E o flushing duas semanas antes da cobertura.

 2 x/dia, durante 15 minutos.

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• Manejo reprodutivo:  Após o desmame  o retorno ao cio ocorra em um intervalo médio de 5


dias;

 Matrizes que tiverem diagnóstico de cio positivo serão inseminadas ou


 Categorias de fêmeas? cobertas naturalmente;

 Marrãs prontas para cobertura;  As demais continuarão sendo estimuladas com o macho até que entrem
no cio;
 Matrizes desmamadas de todas as ordens de parto;

 Matrizes que voltam aos grupos de cobertura após problemas  Macho colocado em frente às fêmeas desmamadas diariamente, 2 vezes
reprodutivos (retorno ao cio, aborto). ao dia.

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• Observados os sinais de cio:

 Edema e hiperemia da vulva;

 Orelhas eretas;

 Reflexo de tolerância ao homem (RTH) na presença do cachaço;

 A fêmea fica completamente parada na presença do macho adulto.

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Edema e hiperemia de vulva e secreção Fêmea com reflexo negativo: não Fêmea com reflexo de
mucosa. aceita a tolerância ao homem positivo:
pressão lombar fica estática durante a
pressão lombar.

Sinais de cio na presença do


macho: orelhas eretas e a
fêmea estática.

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• Manejo pós-cobertura e gestação:


 Desejável que as fêmeas sejam desmamadas e cobertas no escore
próximo a 3;
 Permanecer no mesmo local  não sofrer estresse até os 35 dias de
gestação;
 Com escore próximo a 4, no momento do parto;
 Diagnóstico de retorno ao cio  iniciado aos 14-15 dias após a cobertura;
 No terço final da gestação (a partir dos 70-80 dias);
 Identificar precocemente as fêmeas que não ficaram prenhes;

 Realocá-las no próximo grupo de cobertura ou encaminhá-las ao descarte.


 A alimentação da mãe deve ser direcionada para o crescimento dos
fetos e a glândula mamária.

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 Escore corporal visual durante a gestação.

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• Edema mamário:
 Quantidade de ração é aumentada  ração pré-parto;

 Resultante de alimentação inadequada no terço final da


• Erros nesse manejo produzem consequências sobre: gestação (excesso de energia).

 Produção de leite;

 Peso médio ao nascer e sobre o percentual de leitões nascidos com


baixo peso;

 Reflexo sobre o desempenho da maternidade e as fases subsequentes.

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• Fornecimento de água:  Baias coletivas  bebedouros poderão ser tipo chupeta ou byte ball;

 Matrizes gestantes tendem a se locomover pouco;  Regulados 5 a 10 cm acima do dorso das fêmeas com vazão de 2,0
litros/minuto;
 Acabam ingerindo pouca água;
 Poderão ser utilizados também bebedouros tipo concha fixados a 20
 Bebedouros tipo calha; centímetros do chão;

 Exigem limpeza e reabastecimento frequentes.  Com vazão de 2,0 litros por minuto.

Caso contrário a água terá


qualidade ruim ou insuficiente.

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• Principais problemas sanitários com fêmeas gestantes:

 Problemas de aparelho locomotor:

 Relacionados à nutrição;
 Qualidade dos pisos das gestações.

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• Principais problemas sanitários com fêmeas gestantes:


• Prevenção de problemas urinários:
 Problemas urinários:
 Matrizes devem ser levantadas quatro vezes ao dia, em horários fixos;

 Causados pela baixa ingestão de água;


 Desconsiderando-se o momento do arraçoamento;
 Baixa frequência de micção e alta contaminação ambiental.
 Manejo:

 Estimula a ingestão de água e a micção.

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 Manejo de levantar as fêmeas 4 vezes ao dia para estimular a micção e


ingestão de água. • Durante a gestação:

 Existem os protocolos de vacinação aplicados nas matrizes;

• Consistem:

 Principalmente de vacinas para doenças entéricas dos leitões recém-


nascidos;

 E rinite atrófica.
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• Cuidados no pré-parto:

 Ambiente onde serão alojados;

 Transferência e a adaptação das fêmeas na instalação;

 Como forma de reduzir a pressão de infecção  sistema “todos


dentro - todos fora”;

 Procedimentos criteriosos de lavagem, desinfecção e vazio sanitário das


instalações.

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• Higiene na maternidade deve ser uma obsessão”


• Remoção diária das fezes;

• Pedilúvio entre salas;

• Uso de vassouras entre


baias (desinfetante);

• Manejar doentes por último.

• Forração e limpeza do escamoteador ;

• Uso de desinfetante no piso;

47 • Limpeza e desinfecção de instrumentos (agulhas...) 48

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• Manejos aplicados à Maternidade: • Recomenda-se:

 Fornece os leitões para as fases de crescimento;  Levar as porcas para a maternidade de 5 a 7 dias antes da data prevista do
parto;
 Devolve as matrizes para o setor de reprodução;
 Permitem uma boa adaptação da matriz ao ambiente de maternidade;
 Interfere diretamente na performance tanto das matrizes quanto dos
leitões no pós-desmame;  Resultando em menor estresse durante o parto;

 Exige uma mão-de-obra muito bem treinada;

 Evitar risco de partos no setor de gestação em fêmeas que antecipam alguns


 Para cumprir rotinas relacionadas aos cuidados sanitários, alimentares e dias na data prevista.
de ambiente.
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Fêmeas sendo lavadas antes


da
 Devem ser lavadas com escova, água e sabão;
transferência para maternidade.

 Especial atenção à região posterior, aparelho locomotor e mamário;

 Evitar lavar os animais em grupo;

 Podem ocorrer brigas;

 Ferimentos nas fêmeas e até mortalidade. Gaiolas para lavar


matrizes

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• Após o banho: • Contagem de tetas funcionais de cada matriz:

 Anotar na ficha da porca  auxilia no momento da uniformização das


leitegadas;
 Transferidas com calma, sem estresse ou agressões;

 Individualmente ou em grupos pequenos (3 a 4 matrizes);

 Transferir nas horas mais quentes do dia durante o inverno e nas


horas mais frescas no verão;

 Falhas podem resultar na ocorrência de abortos, partos prematuros,


mortalidade de fêmeas e nascimento de leitões natimortos pré-parto.
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Como proceder?

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Evitar

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• Redução na quantidade de ração:

 3 dias que antecedem o parto;

 Diminuir o volume de fezes;

 Importante para prevenir a ocorrência de complicações;

 E a contaminação com fezes durante o parto;

 No dia do parto  não podem ser alimentadas, recebendo apenas água


à vontade.
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• Alimentação da fêmea na maternidade:

 Condições para que a matriz produza o máximo de leite;

 E perca o mínimo possível de estado corporal;

 Terceiro dia pós-parto  quantidade de ração à vontade;

 Consumo de ração relativamente alto durante a lactação;

 Matriz ao final da primeira semana de lactação  7,5 kg de ração/ dia.

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• Sanidade da Matriz lactante:

 Metrite, Mastite, Agalactia ou Síndrome de Disgalactia pós-parto;

 Caracteriza: secagem total ou parcial da produção de leite nos primeiros


três dias pós-parto.

 Causas: infecções no útero, na glândula mamária, nas vias urinárias ou no


intestino;

 Estresse, ferimentos nas tetas, uso de toque ao parto sem higiene e


intoxicação por micotoxinas.

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• Sintomas:

1. Agalactia (ausência de leite) ou hipogalactia (baixa produção de leite);

2. Anorexia (falta de apetite);

3. Febre (acima de 39,5°C);

4. Decúbito esternal (escondendo as tetas);

5. Prostação;

6. Descargas vulvares.

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Fatores predisponentes Fatores predisponentes


• Nutrição e alimentação:
 Fêmea:
 Excesso de energia na gestação: - reduz consumo na lactação; -
• Ordem de parto: - mais velhas; aumenta catabolismo; - reduz produção de leite;

• Condição corporal; - muito magras; - muito gordas;  Fêmeas com condição corporal ruim ao parto: - não respondem a
alimentação adicional; - apresentam leite com menor teor de gordura;
• Intervenção no parto; - falta de higiene e não medicação;
 Déficit energético e protéico na lactação.

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Fatores predisponentes
• Manejo de alojamento e maternidade: • Prevenção aos problemas sanitários pós-parto:

 Stress de alojamento- respeitar normas para transferência para a 1. Redução do estresse  principalmente ao calor ambiental;
maternidade;
2. Uso de alto teor de fibra na ração alguns dias antes do parto ou adição de
 Baixo consumo de água - infecções urinárias; produtos laxativos (sulfato de magnésio, sal amargo);

3. Boa higiene das porcas e do ambiente;


 Manejo alimentar pré e pós-parto – constipação e partos distócicos;

4. Aferir a temperatura retal das matrizes e observar seu comportamento nos


 Contaminação ambiental. primeiros três dias.
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• Tratamento: • Indução ao parto:

 Aplicação de antibiótico, antinflamatório e antitérmico;  Ocorrência dos partos pode ser programada com o uso da indução.

 Observar o aspecto e a persistência das descargas vulvares pós-parto;  80% dos partos ocorrem entre 24-36 horas após a aplicação do
produto indutor;
 Normal a expulsão de líquidos em quantidades pequenas até quatro dias após
o parto;  Objetivo: reduzir a ocorrência de partos no período noturno;

 Principalmente nos momentos de amamentação.  Quando há poucos ou nenhum funcionário para atender os leitões.

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• Produtos utilizados:
 Aplicação pela • Cuidados na indução:
via submucosa
 Dinoprost, coprostenol sódico, ocitocina; vulvar.
carbetocina;  Exatidão das anotações de cobertura;

 Aplicados pela via intramuscular: agulha  Risco de indução de abortos ou partos prematuros;
40x12;
 Nascimento de leitões fracos;
 Submucosa vulvar com agulha de insulina
(13 x 4,5);
 Leitegadas inteiras sem qualquer leitão vivo.

 Recomendado utilizar um dia antes da


data prevista do parto.
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• Sinais de parto:
• Assistência ao parto:

 Conhecer os sinais que antecedem a expulsão do primeiro leitão;


 Atendimento imediato ao parto;
Secreção leitosa em
 E aos leitões recém-nascidos; Edema vulvar Complexo mamário gotas
Tempo antes do ingurgitado (70% dos casos)
parto Tempo antes do parto Tempo antes do parto
 Fundamental para garantir a sobrevivência do maior número possível de 4 dias 48-24 horas 12 horas
leitões;

 Acelerando a chegada ao aparelho mamário;

 Ou pela intervenção nos partos com problemas.


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 Uma secreção com consistência semelhante à urina;

 Indica a abertura da cérvix e a possibilidade de expulsão do primeiro


leitão;

 Contrações através de movimentos de esticar e encolher dos


membros posteriores;

 Movimentos são responsáveis pela expulsão do feto.


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• Parto:

 Leitões são expulsos com a fêmea em decúbito lateral;

 Cada leitão que estiver passando pelo canal do parto  a fêmea faz um
movimento da cauda;

 A placenta pode ser expulsa junto com os primeiros leitões nascidos;

 E ao longo de todo o processo. Expulsão da placenta


Expulsão do leitão
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• Classificação natimortos e mumificados:

Mumificados
(dos 35 aos 89 dias de gestação):
 Importante utilizar fichas de parto;
• Coloração escura a preta;
 Registrar a hora de nascimento de cada leitão  auxiliar na decisão
de intervenção. • Fetos desidratados (“pele e ossos”);

• Desidratação da placenta que os


 Intervenções (carbetocina ou ocitocina, toque); envolve.

 Peso ao nascimento e o tipo de leitão: vivo, natimorto ou mumificado.


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• Natimortos pré-parto (dos 90-113 dias de gestação): • Natimortos intraparto (durante o parto):

 Início da decomposição;  Leitões com aparência normal, bem formados;

 Alteração da cor da pele, cordão umbilical e placenta.  Pode haver presença de mecônio (fezes) sobre a pele.

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• Intervenção aos partos complicados:


• LEITÕES NATIMORTOS:
• Parto distócicos:
 Pré-parto: ideal inferior a 1,0%.
 Valores superiores a 1%: suspeitas de causas infecciosas, ou falhas no  Parto que foge da normalidade  a fêmea não consegue parir
manejo no final da fase gestacional. naturalmente;

 Intraparto: ideal entre 2,0 a 4,0%. Valores superiores a 5% deve-se • Os principais problemas nos partos em suínos:
melhorar o manejo de atendimento ao parto, minimizando as perdas.

 Presença de leitões mal posicionados;


 Pós-parto: ideal < 0,5%. Valores superiores a 0,5%: falta de assistência
na fase neonatal ou lesões cerebrais decorrentes de anóxia durante o
parto.  Ou muito grandes e a falta de contrações uterinas.

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• Reações das fêmeas durante o parto são bastante variáveis:

 Interferência de fatores ambientais: temperatura, tranquilidade da sala


de maternidade;

 Reconhecer comportamento anormal;

 Realizar as intervenções corretas no tempo certo;

 Auxilia na redução da perda de leitões e de fêmeas;

 Intervalo maior que 20 minutos entre os nascimentos.


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• Dois tipos de distorcias frequentes:


• Iniciar com procedimentos não invasivos:

1. Fêmea apresenta contrações abdominais frequentes e vigorosas;


 Massagear o abdômen no sentido crânio-caudal (das costelas para o
posterior da fêmea);
 Associadas a inquietação e sem o nascimento de qualquer leitão;
 De forma vigorosa  porém sem machucar a fêmea;

2. Fêmea não apresenta contrações abdominais e uterinas  Massagem abdominal e do aparelho mamário pode ser realizada mesmo
durante um parto normal;
 Após o nascimento de um leitão que exigiu muita força;
 Estimula a liberação de ocitocina e as contrações uterinas.
 Ou durante um parto prolongado e difícil.
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 Levantar a fêmea calmamente e mudá-la de posição;

 O útero da suína é relativamente grande  pode ocorrer algum


problema de posicionamento dos fetos  prejudica o trânsito dos
mesmos;

 Simples mudança de posição da matriz

 Em muitos casos se mostra suficiente para reposicionar os


leitões.
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• Aplicação de carbetocina ou ocitocina:


 Quando esses procedimentos não são suficientes;
 Realizada somente na certeza de que não há nenhum leitão preso no canal
 Avaliar o tipo de problema (se há ou não contrações); cervical;

 E tomar a decisão entre os procedimentos de toque;  Pode resultar em prolapso e até rompimento do útero caso o canal do parto
esteja obstruído;
 E aplicação de carbetocina ou ocitocina.
 No caso das contrações vigorosas e inquietação da fêmea;

 Deve-se proceder com o toque, seguindo as regras de higiene e


cuidados na realização.

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• Regras para a realização do toque:


• Regras para a realização do toque:

1) Higiene do posterior da fêmea (lavar com água e sabão);


5) Certificar-se se há algum leitão obstruindo a cérvix;

2) Higiene do braço e da mão do operador  comprimento das unhas;


6) Palpar e manipular o leitão para reposicioná-lo e tracioná-lo;

3) Utilizar luva descartável de palpação e lubrificante;


7) Aplicação de um antimicrobiano assim que o procedimento for
concluído.
4) Inserir a mão com os dedos unidos.

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• Manejo dos recém-nascidos:

a) Papel toalha absorvente, pó secante ou maravalha secagem do leitão;

b) Tesoura para o corte do cordão umbilical  limpa e desinfetada, bem


afiada;

c) Cordão de algodão  mantido embebido em solução desinfetante trocada


diariamente;

d) Solução desinfetante para o umbigo  acondicionada em recipiente


fechado.

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• Corte e antissepsia do umbigo:


• Secagem do leitão: com papel toalha

1. Utilizar um cordão embebido em solução desinfetante;


1. Usar papel toalha na cabeça do leitão  retirando toda a secreção
da boca e narinas para facilitar a respiração;
o Amarrar o umbigo de 3 a 5 cm;

2. Tesoura limpa e desinfetada e cortar abaixo da amarração;

3. Solução desinfetante acondicionada em um frasco com boca larga o suficiente


2. Secar o corpo do leitão com papel tolha, pó secante ou maravalha; para a passagem do umbigo;

 Objetivo: desobstruir as vias respiratórias  ativar os sistemas 4. Imergir o umbigo até sua base e mantê-lo em contato com a solução por 5
segundos  tintura de iodo (5 a 7%) ou iodo glicerinado.
circulatório e respiratório  evitar a perda de calor corporal do leitão.
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• Amarração, corte, antissepsia do umbigo. • Reanimação de leitões:

 Podem nascer com parada respiratória 


porém mantem os batimentos cardíacos;

 Posicionar o leitão de cabeça para baixo 


forçar a saída de secreções das vias
respiratórias;

 Fazer compressão intercalada do tórax;

 Compressão do abdômen em direção ao tórax


expulsar líquidos aspirados e reativar a
respiração.
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• Primeira mamada (ingestão do colostro):

 Fundamental que o leitão mame o colostro  nasce praticamente sem


imunidade;

 A placenta da suína não permite a transferência de anticorpos para os


fetos durante a gestação;

 Ingestão da maior quantidade possível nas primeiras seis horas de vida;

 Período de maior concentração de anticorpos no colostro e maior


absorção pelo intestino do leitão.
 Abrigar em local aquecido e incentivados a mamar assim que possível.

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 Nas leitegadas grandes  ideal é assegurar que os primeiros 8-10 Acompanhar a mamada de colostro
leitões nascidos mamem o colostro; durante o parto.

 Os primeiros serão fechados no escamoteador  mantendo no


máximo dez leitões mamando até o término;

 Dessa forma, evita-se disputa por tetos;

 Garante-se uma melhor ingestão de colostro em 100% dos leitões;

 Inclusive nos que nascem por último.

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• Manejo dos leitões na primeira semana:


Marcação dos leitões que já mamaram.

 Garantir a viabilidade durante a lactação;

 Melhor performance nas fases posteriores de crescimento;

Leitões que já mamaram o colostro ficam no  Procedimentos realizados na primeira semana de vida do leitão são
escamoteador até o final do parto. invasivos;

 Portas de entrada para inúmeras infecções.

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• Treinamento para uso do escamoteador:  Treinar o leitão para permanecer dentro do escamoteador quando não
estiver mamando;

 Ambiente seco  aquecimento adequado e luminosidade;


 Hábito fundamental para a redução da mortalidade por esmagamento;

 Estrutura fundamental: redução do estresse, redução da perda de  Obrigatório que o leitão seja fechado no escamoteador:
energia e na melhoria da saúde;

 Distribuir calor uniformemente e evitar correntes de ar.


 Nos primeiros dia de vida e nos momentos de limpeza da sala e de
alimentação das matrizes;

 Contrário: eles irão abrigar-se junto da mãe, aumentando o risco de  Fêmea em pé: ocorrer esmagamento no momento em que ela volta a
morte por esmagamento. se deitar.

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 Após mamada: escamoteador deve ser fechado por 40 minutos;  Os leitões devem ser conduzidos até o escamoteador por objetos;

 Depois é aberta para que fiquem livres para mamar;  Não devem ser carregados até lá;

 Nova mamada  são conduzidos novamente para o escamoteador   Manejos traumáticos dos primeiros dias (caudectomia, desgaste de
porta é fechada por mais 40 minutos; dentes, aplicação de ferro);

 Atividade deve ser repetida várias vezes durante o primeiro e o  Não devem ser realizados com os leitões dentro do escamoteador e sim
segundo dia; na parte posterior da baia;

 Até que a leitegada adquira o hábito de entrar no escamoteador após  Deixando o escamoteador livre para que eles se refugiem após os
a mamada. procedimentos.

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• Fornecimento de ração pré-inicial: • Corte de cauda (caudectomia):

 Os leitões devem receber ração pré-inicial a partir do 6°dia de vida;

 Colocada em comedouros, dentro do escamoteador ou em local afastado da  Corte do último terço da cauda  prevenção ao canibalismo nas fases de
traseira da matriz; crescimento;

 Adapta o paladar dos leitões ao sabor das rações;  Ideal que seja realizado no primeiro dia de vida  aparelho que permita cortar
e cauterizar;

 Possibilita um desenvolvimento mais precoce das enzimas digestivas;


 Previnir hemorragias e promove cicatrização mais rápida do tecido;

 Fornecida seca ou em forma de papinha.


 Não se recomenda que seja feito muito próximo da base da cauda  aumenta
o risco de infecções.
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 Quanto maior o diâmetro da cauda no local da incisão;


• Desgaste dos dentes:

 Maior o risco de infecções e mais demorada a cicatrização;

 Leitão nasce com oito dentes: quatro caninos e quatro incisivos;


 Caudectomia pode ser a porta de entrada para bactérias;

 Dentes pontiagudos suficientes para promover lesões no aparelho


 Poderão produzir abscessos na coluna vertebral, artrites e septicemias. mamário da fêmea;

 E nos demais leitões, durante brigas ou na estimulação do aparelho


mamário;

 Disputas por tetos são frequentes predispondo a lesões nos leitões.

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 O manejo dentário nunca deve ser realizado antes da primeira mamada;

 Evitando que esse procedimento não interfira na ingestão do colostro;

 Realização dessa tarefa  fundamental que a cabeça do leitão esteja


bem fixada e a boca, aberta.

 Desgastar o terço superior do dente;

 Cuidados: não lesar a língua, a gengiva e os lábios.

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• Aplicação de ferro:

 Leite da fêmea suína pode suprir apenas 10 a 20% das necessidades


diárias de ferro;  Procedimento injetável: cuidados de higiene  evitar formação de
abscessos, infecções localizadas;
 As reservas corporais desse mineral no organismo do leitão são muito
baixas;  Agulha especifica para abastecer a seringa e outra para aplicação nos
animais;
 Leitões criados em confinamento total  são extremamente susceptíveis
ao aparecimento da anemia ferropriva.  Aplicar intramuscular uma dose de 200 mg de ferro dextrano (1 ou 2 ml )
até o terceiro dia de vida.
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Leitões que nascem com baixo peso

 Assegurar consumo colostro;


• Leitões com anemia:  Assegurar aquecimento;
 Escolha da fêmea para agrupá-
 Apresentam redução da taxa de crescimento, leve dificuldade los;
respiratória;  Retardar manejo traumático para
o 4º dia (Dentes, mossa, ferro,
cauda);
 Maior predisposição ao aparecimento de doenças;
 Aplicação de ferro de 1 ml;
 Castração no 10º dia vida;
 Como diarreia neonatal e pneumonias (redução da resistência orgânica).  Utilizar energético

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• Castração:

 Castração dos machos;

 Objetivo: eliminar o odor e o sabor desagradáveis da carne dos animais


inteiros;

 Procedimento cirúrgico que deve ser realizado ainda na primeira semana


de vida;

 Mais fáceis de conter  menor risco de hemorragias e infecções  mais


rápida a cicatrização.
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 Deverão ser examinados:  Realização de um corte longitudinal na bolsa escrotal sobre cada
testículo;
 Presença de hérnias inguinais, mono ou criptorquidismo;
 Exposição dos testículos;
 Separados dos demais para a realização do procedimento adequado
para cada caso;  Extirpação, juntamente com o cordão espermático (ductos e vasos
sanguíneos);
 Independente do método de castração;
 Produtos cicatrizantes de aplicação local podem ser utilizados.
 Primeiro passo é a limpeza da pele do saco escrotal com
antisséptico.
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• Imunocastração:

 Aplicação de produtos contendo uma forma modificada de GnRH conjugada à uma


proteína;

 Interrompe o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal;

 Interrompe a passagem de GnRH do local de liberação no hipotálamo ao local de


ação  na glândula pituitária;

 Impede de estimular a secreção de LH e FSH;

 Reduzindo o desenvolvimento dos testículos e a síntese de hormônios esteroides


incluindo a androsterona  principal hormônio responsável pelo odor na carcaça.

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• Vantagens da imunocastração:

 Eliminação da dor causada pela castração cirúrgica;


Fim!!!
 Redução de comportamentos agressivos e sexuais;

 Aplicação deve ser feita com 4 a 6 semanas de intervalo;

 Primeira com 18 semanas de idade;

 Segunda cerca de 4 semanas pré-abate;

 Eficientes em reduzir as concentrações de androsterona no tecido


adiposo.
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