Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Secretaria da Educação
EEEP Sebastião Vasconcelos Sobrinhos
Curso Técnico em Agropecuária
Tianguá-Ceará
2021
INTRODUÇÃO
A reprodução é fundamental
para o sucesso de qualquer
sistema de produção animal,
uma vez que tem influência
direta sobre a produtividade e
rentabilidade do rebanho.
INTRODUÇÃO
Épocas de acasalamento dos rebanhos
devem ser planejadas de acordo com
objetivo da exploração, da demanda do
mercado e das condições ambientais da
unidade produtiva.
INTRODUÇÃO
17
▪ IDADE A PUBERDADE – FATORES
- Separar os cabritas e borregas, dos
machos, antes dos 5 meses de idade, para
evitar que fiquem prenhes antes de atingir
o desenvolvimento corporal adequado e
tenham seu crescimento comprometido
(fêmea atrofiada);
18
19
▪ A maturidade sexual é alcançada quando o
animal atinge o desenvolvimento sexual e
corporal que permita reproduzir-se plenamente;
20
▪ No bodes e carneiros ocorre aos 4 meses (120 dias) de idade,
podendo variar de acordo com a raça, tipo de nascimento e época de
nascimento;
▪ Afetado por fatores como: raça dos animais, nutrição, parto simples
ou múltiplos e época de nascimento
▪ Os machos caprinos e ovinos atingem a maturidade sexual entre 6 a 8 meses
de idade e são considerados adultos a partir de 2 anos de idade;
▪ Exame andrológico.
▪ Na região Nordeste do Brasil e em condições de conforto térmico, os machos
apresentam comportamento sexual ativo durante todo o ano;
O que levar em consideração?
-Raça;
-Aprumos;
-Desenvolvimento corporal;;
-Livre de enfermidades;
-Qualidade das crias;
-Qualidade do sêmen;
-Presença de chifres (bodes).
- Reprodutores de origem européia
o Pele testicular mais grossa e lanada
o Manejo de monta diferenciado
Foto: MLA
Monta noturna e/ou alternada
28
▪ CIRCUNFERÊNCIA ESCROTAL: é um bom parâmetro para escolha de
reprodutores, pois é um indicador da capacidade de produção espermática
diária;
O que levar em consideração?
-Raça/grupo genético;
-Úbere;
-Aprumos;
-Idade;
-Quantidade de partos;
-Desenvolvimento das crias;
-Sanidade.
o Direcionado à fêmeas com ECC ≤ 2,5; Foto: Daniel de Araújo Souza
o Realizado de 2 a 3 semanas antes da
estação de monta e continuando por
mais 2 a 3 semanas;
o Fornecimento de 0,5% peso corporal.
36
▪ DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO
40
▪ DEFINIÇÃO
-É o processo pelo qual o útero gestante
elimina o feto e a placenta do organismo
materno.
▪ SINAIS
- Relaxamento dos ligamentos pélvicos;
- Alongamento e edema vulvar;
- Atividade mamária;
- Redução da atividade locomotora;
- Isolamento.
41
41
▪ FASES
- Dilatação dilata-se a cérvix e inicia-se as contrações uterinas;
- Expulsão fetal frequência e intensidade das contrações uterinas;
- Expulsão placentária até 8 horas pós-nascimento.
42
42
Fonte: GIMENEZ e RODNING (2007). 72
72
Fonte: GIMENEZ e RODNING (2007). 73
▪ MANEJO DE CRIAS
- Amamentação controlada
o Pode-se estabelecer horários ou períodos;
Amamentação 2x por dia ou noturna
o Creep feeding
▪ Percentual de matrizes cobertas ou marcadas pelo reprodutor
durante a estação reprodutiva.
o Deve estar em sintonia com a taxa de concepção;
o Discrepâncias indicam problemas andrológicos com o reprodutor;
o Metas:
Matrizes adultas: ≥ 95%;
Cordeiras e cabritas, com 7 a 9 meses de idade: ≥ 75%.
NO DE MATRIZES MARCADAS
TAXA DE COBERTURA = X 100
NO DE MATRIZES EXPOSTAS AO REPRODUTOR
14
Foto: Whetstone Prairie Foto: Clive Dalton Foto: Stephan Wildeus
▪ Percentual de matrizes que foram expostas ao reprodutor e
apresentaram diagnóstico de gestação positivo.
o Representa o sucesso do acasalamento;
o Importante critério para a permanência da fêmea no rebanho;
o Metas:
Matrizes adultas: ≥ 95%;
Matrizes adultas sincronizadas (1 cobertura): ≥ 70%;
Cordeiras e cabritas: ≥ 75%.
NO DE MATRIZES GESTANTES
TAXA DE CONCEPÇÃO = X 100
NO DE MATRIZES EXPOSTAS AO REPRODUTOR
15
▪ Percentual de matrizes expostas ao reprodutor ou gestantes que
apresentaram abortos visíveis antes do dia 142 de gestação.
o Fetos absorvidos, morte embrionária precoce ou abortos esquecidos
devem ser classificados como falhas na concepção;
o Confrontar esse índice com a taxa de parição fornece uma noção de
falhas na concepção;
o Taxas de aborto de 5 a 7% indicam doença enzoótica;
o Meta: ≤ 2%.
16
Foto: Daniel de Araújo Souza
▪ Percentual de matrizes que pariram dentre aquelas expostas ao
reprodutor durante a estação reprodutiva.
o É um índice de fertilidade e de saúde, refletindo, a princípio, a
capacidade da matriz de ovular, conceber, sustentar a gestação e
levá-la a termo;
o Também reflete a higidez andrológica dos reprodutores;
o Metas:
Matrizes adultas: ≥ 90%;
Borregas e marrãs com idade ≤ 15 meses: ≥ 70%.
NO DE MATRIZES PARIDAS
TAXA DE PARIÇÃO = X 100
NO DE MATRIZES EXPOSTAS AO REPRODUTOR
17
▪ Idade média em que a fêmea teve o seu primeiro parto.
o Peso corporal é fator determinante e varia com o grupo genético;
Peso corporal à cobertura: ≥ 70% do peso adulto médio;
Escore de condição corporal: 3 a 3,5 na estação reprodutiva.
18
Foto: Sheep 201
▪ Média de dias ou meses entre dois partos consecutivos de cada
matriz ou de um lote.
o Índice geral que depende de duas outras variáveis:
intervalo parto-1º estro
54
▪ Número de cordeiros ou cabritos nascidos por matriz parida.
o Mensura a performance produtiva da matriz e depende da taxa de
ovulação, tendo influência do grupo genético, manejo reprodutivo e
estratégias nutricionais;
o Todos os cordeiros ou cabritos nascidos a termo devem ser incluídos,
inclusive os natimortos;
o Expresso na forma de fração decimal ou como um percentual;
o Fornece uma visão incompleta do desempenho reprodutivo do
sistema de produção, pois desconsidera as matrizes que não
conceberam;
o Metas:
Rebanhos sob manejo extensivo: 110 a 160%;
Rebanhos sob manejo intensivo: 130 a 220%;
NO DE CRIAS NASCIDAS
ÍNDICE DE PROLIFICIDADE = X 100
NO DE MATRIZES PARIDAS
55
▪ Número de cordeiros ou cabritos nascidos por matriz exposta ao
reprodutor.
o Semelhante ao índice de prolificidade, porém inclui todas as matrizes
expostas ao reprodutor;
o Fornece uma visão mais completa do desempenho reprodutivo do
sistema de produção, permitindo uma avaliação da fertilidade,
fecundidade e capacidade de manter a gestação do lote de matrizes;
o Metas:
Rebanhos sob manejo extensivo: 100 a 150%;
Rebanhos sob manejo intensivo: 120 a 210%.
NO DE CRIAS NASCIDAS
TAXA REPRODUTIVA = X 100
NO DE MATRIZES EXPOSTAS AO REPRODUTOR
56
▪ Percentual de cordeiros ou cabritos nascidos mortos dentre o
número total de cordeiros ou cabritos nascidos por estação de
parição.
o Pode indicar causas infecciosas ou toxicológicas;
o Pode indicar falhas no manejo nutricional da matriz gestante,
relacionadas com a ocorrência de quadros de cetose;
o Metas:
Rebanhos menos prolíficos: ≤ 2%;
Rebanhos altamente prolíficos: ≤ 5%.
57
▪ Percentual de cordeiros ou cabritos que morrem antes da
desmama dentre o número total de cordeiros ou cabritos nascidos
vivos por estação de parição.
o Pode indicar:
- falhas no manejo pré-parto e neonatal, ou predação;
- baixo peso ao nascimento (imaturidade fisiológica e metabólica);
- anomalias na habilidade materna (desnutrição, mastite,
comportamento materno deficiente);
- susceptibilidade à infecções ou à condições climáticas específicas;
o Metas:
Rebanhos sob manejo extensivo: ≤ 15%;
Rebanhos sob manejo intensivo: ≤ 8%.
NO DE CRIAS MORTAS
TAXA DE MORTALIDADE PRÉ-DESMAMA = X 100
NO DE CRIAS NASCIDAS VIVAS
58
▪ Percentual de cordeiros ou cabritos desmamados dentre o número
total de cordeiros ou cabritos nascidos vivos por estação de
parição.
o É um índice que reflete a habilidade materna da matriz e a higidez
orgânica da cria;
o Possui alta correlação com a taxa de mortalidade pré-desmama.
o Metas:
Rebanhos sob manejo extensivo: ≥ 80%;
Rebanhos sob manejo intensivo: ≥ 90%.
NO DE CRIAS DESMAMADAS
TAXA DE DESMAMA = X 100
NO DE CRIAS NASCIDAS
59
▪ Peso total da ninhada ao desmame em relação à quantidade, ao
peso corporal ou ao peso metabólico das matrizes.
o Reflete características maternas significativas como prolificidade,
saúde mamária e habilidade materna;
o Reflete características filiais de interesse, como higidez orgânica,
vigor, adaptabilidade, conversão alimentar e taxa de crescimento;
o Pode sofrer influência de práticas de manejo nutricional e da idade à
desmama;
o Expresso na forma de quilos, % de peso corporal e % de peso
metabólico;
o Metas:
Matriz de parto simples: > 50% (peso corporal);
Matriz de parto gemelar: > 75% (peso corporal).
60
Foto: Dayanne Martins Almeida 63