Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Secretaria da Educação
EEEP Sebastião Vasconcelos Sobrinhos
Curso Técnico em Agropecuária
Tianguá-Ceará
2021
▪ São práticas utilizadas para diminuir o
aparecimento de doença em um rebanho de
modo a reduzir o impacto econômico;
PRODUÇÃO ANIMAL
AMBIENTE
GENÉTICA
MANEJO
NUTRIÇÃO
S A ÚDE
Quarentena
-30 a 60 dias;
-Local isolado.
Isolamento
-Longe do rebanho.
Higiene das instalações
Higiene das instalações
Higiene das instalações
Errado
Higiene dos comedouros
Saúde e sinais
▪ SAÚDE
-Estado de bem-estar físico, mental e social,
e não apenas a ausência de enfermidade;
-Resultado do equilíbrio e funcionamento
pleno dos sistemas orgânicos.
▪ SINAIS DE SAÚDE
- Vivacidade e altivez;
- Normorexia;
- Pelagem lisa e brilhante;
- Fezes na forma de síbalas consistentes;
- Urina de coloração e odor característicos;
- Ruminação presente;
- Desenvolvimento corporal compatível;
- ECC coerente com nutrição e fisiologia.
7
Doença e sinais
▪ DOENÇA
- Estado de perturbação à condição de higidez orgânica de um
indivíduo.
▪ SINAIS DE DOENÇA
- Apatia e isolamento;
- Hiporexia ou anorexia;
- Distúrbios alimentares;
- Pelagem opaca e áspera;
- Fezes pastosas ou diarréicas;
- Tosse, dispnéia e/ou taquipnéia;
- Urina de coloração e odor alterados;
- Desenvolvimento corporal incompatível;
- ECC incoerente com nutrição e fisiologia.
8
Vacina
-Horário da vacinação;
Vacina Subcutânea
Pododermatite
▪ DEFINIÇÃO
- Afecções podais de origem bacteriana.
▪ AGENTE ETIOLÓGICO
- Dichelobacter nodosus;
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Umidade;
- Crescimento excessivo do casco;
- Grupo genético → Somalis e Dorper.
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Manqueira;
- Posição ajoelhado.
19
Pododermatite
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Pedilúvio.
o Solução de formalina a 5%;
o Solução de sulfato de cobre a 10%;
o Solução de hipoclorito de sódio a 5%.
o Quando ativar? 30 a 60 antes do
período crítico.
20
Pododermatite
Pododermatite
▪ TRATAMENTO:
- Limpeza diária com solução desinfetante;
- Isolar o animal e em casos graves aplicar antibióticos.
Linfadenite caseosa
▪ DEFINIÇÃO
-Afecção zoonótica de origem bacteriana
que acomete o tecido linfóide.
▪ AGENTE ETIOLÓGICO
- Corynebacterium pseudotuberculosis
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Abrasões cutâneas e tosquia.
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Abcessos subcutâneos e linfomegalia;
- Dispnéia e paralisia → abcessos víscerais.
Linfadenite caseosa
Linfadenite caseosa
Linfadenite caseosa
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Vacinação → Linfovac®;
- Isolamento e descarte;
- Desinfecção de equipamentos.
33
Ectima contagioso
▪ DEFINIÇÃO
-Afecção dermatológica zoonótica de
origem viral que atinge a cavidade oral,
face, glândula mamária e região genital.
▪ AGENTE ETIOLÓGICO
- Parapoxvírus
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Abrasões e alimentos grosseiros.
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Pápulas, vesículas e pústulas cutâneas
associadas ou não a crostas.
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Vacinação → Ectisan® 27
Ectima contagioso
Ectima contagioso
▪ Tratamento
- Vacinação → Ectisan®;
- Isolar os animais doentes;
- Limpeza da lesão e aplicar solução de
iodo a 10% mais glicerina na proporção
de 1:1;
- Quando o caroço é detectado na boca
da cria é necessário também tratar o
úbere da mãe;
- Uso de EPI é obrigatório.
29
Ectima contagioso
ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAE)
▪ A CAE é um adoença causada por vírus, muito difundida em
rebanhos caprinos de produção de leite;
▪ Contaminação:
▪ Transmissão por secreções das vias respiratórias, urogenital,
glândulas mamária e também das fezes, saliva e colostro.
ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAE)
▪ Contaminação:
▪ Alta atividade de úbere, retenção do leite, ferimentos
externos e à falta de higiene no momento da ordenha.
▪ Sintomas:
▪ Mastite aguda: a fêmea apresenta febre, em seguida
parte do úbere mostra-se com edema, dolorido e
algumas vezes endurecido;
▪ Leite apresenta-se seroso, com coloração
avermelhada, com grumos de pus e as vezes, mau
cheiro.
Mastite ou mamite
▪ Controle:
▪ Teste da caneca
Mastite ou mamite
▪ Controle:
▪ Vacina semelhante ao processo realizado para os
bovinos, porém, com a dose reduzida, somente 3 ml.
Mastite ou mamite
▪ Controle:
▪ Limpeza antes da ordenha;
Clostridioses
▪ DEFINIÇÃO
- Conjunto de doenças altamente letais causadas por bactérias
anaeróbias do gênero Clostridium sp.
▪ CLASSIFICAÇÃO
- Doenças neurotrópicas
o Botulismo → C. botulinum;
o Tétano → C. tetani.
- Mionecroses
o Carbúnculo sintomático e gangrena gasosa
C. chauvoei e C. septicum
- Enterotoxemias → C. perfringens
- Doenças hepáticas
o Hepatite necrótica → C. novyi;
o Hemoglobinúria bacilar → C. haemolyticum. 25
Clostridioses
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Alimentos deteriorados ou contaminados;
- Castração;
- Caudectomia;
- Deficiência mineral;
- Descorna;
- Dietas com alta participação de grãos;
- Injeções;
- Onfalopatias;
- Tosquia.
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Morte súbita
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Vacinação → Vacinas polivalentes 26
Verminose
▪ DEFINIÇÃO
- Infecções a nível de abomaso e intestinos
causadas por helmintos.
-Considerada uma das doenças mais
importante para o setor de ovinos e
caprinos
▪ AGENTE ETIOLÓGICO
- Nematódeos da família Trichostrongylidae.
▪ CICLO BIOLÓGICO
- Duração: 5 a 7 dias.
▪ SINTOMAS:
✓ Diarreia, anemia, pelos arrepiados, edemas
submadibulares
Helmintíase gastrointestinal
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Anemia;
- Apatia;
- Queda de ECC;
- Edema submandibular;
- Diarréia;
- Morte súbita.
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Manejo da pastagem e do pastejo;
o Optar por espécies ou cultivares cespitosos;
o Respeitar a altura de saída da gramínea;
o Período de ocupação ≤ 5 dias;
o Iniciar pastejo a partir das 9:00 horas;
o Adubação nitrogenada.
- Integração Lavoura-Pecuária;
o Rotação de culturas.
- Integração Ovino-Bovino;
o Sistema de pastejo alternado.
- Suplementação protéica;
o Aumenta a resiliência e/ou resistência do
hospedeiro.
Helmintíase gastrointestinal
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
-Respeitar os critérios para dosificação de
anti-helmínticos;
- Tratamento tático pré-parto;
o Reduzir os efeitos da queda peripuerperal
da imunidade.
- Tratamento seletivo.
o Escore de condição corporal e diarréia;
o Método Famacha.
▪ Método FAMACHA®
- Direcionado ao Haemonchus contortus;
o Parasita hematófago – 0,02 mL dia-1;
o Alto potencial para desenvolver resistência;
o Tremendo impacto sobre a produtividade.
Helmintíase gastrointestinal
▪ Método FAMACHA®
- Classificação de escore
49
Helmintíase gastrointestinal
▪ Método FAMACHA®
- Classificação de escore
- Aplicação;
o Período chuvoso → a cada 15 dias;
o Período seco → a cada 30 dias.
- Vantagens
o Monitoramento periódico do rebanho;
o Permite a seleção genética;
o Reduz o uso de anti-helmínticos;
o Retarda a resistência dos parasitas;
o Condiciona o comportamento animal.
- Cuidados
o Outras causas de anemia – nutrição;
o Causas de vermelhidão.
50
Verminose
Coccidiose
▪ Agente causador: protozoário chamado Eimeria sp;
▪ Sintomas:
-Perda de peso;
-Falta de apetite;
-Crescimento retardado;
▪ Sintomas:
-Coceira;
-Tratamento:
-Retirar as crostas;
-
Pediculose
▪ Sintomas:
-Tratamento:
▪ DEFINIÇÃO
- Condição patológica em que há invasão
de tecidos vivos por larvas de moscas
dipteras.
▪ AGENTE ETIOLÓGICO
- Cochliomyia hominivorax → miíase;
- Dermatobia hominis → berne.
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Umidade e calor;
- Acúmulo de matéria orgânica;
- Procedimentos operacionais;
- Cortes acidentais;
- Intervenções cirúrgicas;
- Condições clínicas específicas;
- Traumatismos naturais.
Miíase e berne
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Nódulos e orifícios subcutâneos;
- Lesões ulcerativas com larvas;
- Odor característico.
57
Miíase e berne
58
Miíase e berne
59
Miíase e berne
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Nódulos e orifícios subcutâneos;
- Lesões ulcerativas com larvas;
- Odor característico.
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Manejo adequado da matéria orgânica;
- Monitoramento após práticas de manejo e
cirurgias;
- Cauterização do umbigo de neonatos;
- Aplicação preventiva de doramectina,
repelentes ou ectoparasiticidas pour on;
- Evitar soluções de continuidade em
instalações;
- Combater e controlar espécies vegetais
espinhosas.
Acidose ruminal lática
▪ DEFINIÇÃO
- Distúrbio causado pela ingestão de carboidratos não-fibrosos em
quantidades suficientes para causar um acúmulo não-fisiológico
de ácidos orgânicos no rúmen, com uma redução subsequente do
pH ruminal.
▪ ETIOLOGIA
Acidose ruminal lática
▪ DEFINIÇÃO
- Distúrbio causado pela ingestão de carboidratos não-fibrosos em
quantidades suficientes para causar um acúmulo não-fisiológico
de ácidos orgânicos no rúmen, com uma redução subsequente no
pH ruminal.
▪ ETIOLOGIA
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Rações com alta participação de grãos;
- Uso de grãos finamente moídos;
- Uso de silagens como volumoso único;
- Níveis insatisfatórios de FDNfe;
- Rações com MS ≥ 80%;
- Mudanças abruptas na dieta;
- Intervalo de refeições ≥ 12 horas.
Acidose ruminal lática
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Adequado fornecimento de FDNfe;
o FDNfe tamanho de partícula > 1,2 mm;
Determinação: Penn State Particle Separator;
Recomendação geral ≥ 20% na MS;
Rações totais com ionóforo ≥ 8% na MS.
Acidose ruminal lática
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Adequado fornecimento de FDNfe;
o FDNfe tamanho de partícula > 1,2 mm;
Determinação: Penn State Particle Separator;
Recomendação geral ≥ 20% na MS;
Rações totais com ionóforo ≥ 8% na MS.
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Assegurar adequado espaço de cocho;
o Cordeiros em terminação ≈ 30 cm cab-1.
- Evitar restrição alimentar > 12 horas;
- Uso de ionóforos;
o Monensina ou lasalocida.
Dose: 30 mg kg-1 MS.
▪ DEFINIÇÃO
- Condição patológica na qual substâncias químicas fotodinâmicas
se acumulam na pele e quando estimuladas pela exposição à luz
solar, lesam o leito capilar, resultando em necrose e
desprendimento da pele.
▪ ETIOLOGIA
- Pithomyces chartarum;
o Forrageiras de crescimento prostrado ou
decumbente.
Brachiaria decumbens;
Brachiaria humidicola;
Brachiaria brizantha;
Cynodon spp.
▪ FATORES PREDISPONENTES
-Acúmulo de material vegetal morto e em
processo de senescência na pastagem;
- Alta temperatura e elevada umidade.
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Redução do ECC;
- Lesões cutâneas ao longo do dorso;
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Pastejo sob lotação intermitente;
- Incrementar a fertilidade do solo;
- Fornecer sombra e água adequadamente;
- Suplementação de Zn.
o Óxido de zinco: 20 a 28 mg kg-1 PC dia-1.
Fotossensibilização hepatógena e eczema facial
▪ DEFINIÇÃO
- Condição patológica derivada da
ingestão ocasional ou acidental de plantas
contendo princípios tóxicos.
▪ FATORES PREDISPONENTES
- Pastagens degradadas ou em degradação;
- Baixa disponibilidade forrageira;
- Animais jovens e lactantes.
▪ SINAIS CLÍNICOS
- Apatia e incoordenação motora;
- Tremores musculares, convulsões e
quedas;
- Morte súbita.
▪ MEDIDAS PREVENTIVAS
- Controle de plantas tóxicas e/ou invasoras;
- Correção e adubação do solo;
- Manejo adequado da pastagem e do pastejo;
- Recuperação ou renovação da pastagem.
Aplicando o conhecimento