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TCS
Negativo Inconclusivo Positivo Positivo
0 • 1,9 2 • 3,9 2 • 3,9 ≥4
pouca dor muita dor Faz o TCC
endurecimento macia
delimitada necrose
Falso negativo
• Infecção recente
• Anergia
• Dessensibilização
• Tuberculina de baixa potência
• Contaminação bacteriana
• Pistola desequilibrada e quantidade insuficiente inoculada
• Período pós/pré-parto
• Desnutrição
Dois biotipos
● Ovis ➡ Linfadenite Caseosa em ovinos e caprinos (caso equino tenha contato, não afeta)
● Equi ➡ Linfangite Ulcerativa em Equinos
Lesões Piogênicas e Supurativas em bovinos
Resistência Sensível
• Fezes e solo: 4-8 meses • Iodo 10%
• Água parada: 4-5 meses • Hipoclorito de sódio 2,5%
• Fômites: 2 meses • Permanganato de potássio 5%
EPIDEMIOLOGIA
• Acomete caprinos e ovinos adultos
• Comum em países com criação expressiva de pequenos ruminantes
• Morbidade: 8/15%
• Prejuízos econômicos
⤷ Queda na produção leiteira e de carne
⤷ Depreciação da pele e lã
⤷ Morte dos animais com manifestação disseminada da doença
Fontes de infecção Transmissão Fatores de Risco
• Animais infectados • Lesões/soluções de continuidade • Aglomeração
• Secreções purulentas dos • Contato direto .• Alimentos grosseiros/fibrosos
linfonodos ou oronasais • Água e alimentos contaminados • Equipamentos ou instalações
• Fezes (linfonodos interno) • Amamentação .• Tosquias
• Leite (linfonodos mamários) .• Negligência de quarentena
PATOGENIA
Contato com a bactéria, inoculação na pele ou via oral. Ocorre a fagocitose e a presença de lipídeos
de membrana as toram resistentes e acabam se multiplicando nos macrófagos. Com ação dos
macrófagos, outros fatores químicos de defesa são ativados, que vão tentar encapsular a infecção.
As bactérias são carreadas para linfonodos e pela via linfo-hemática atinge tecidos cutâneo e
subcutâneo, linfonodos regionais e órgãos, gerando
abscessos e linfadenite, e lesões piogranulomatosas.
SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO
• Linfadenite • Dificuldade resspiratória ⤷ Diferencial para tuberculose
• Abscessos internos • Intolerância ao exercício • Clínico + dados epidemiológicos
⤷ (piotórax, peritonite e morte) • Emaciação • Microbiológico - Padrão ouro
• Perda de peso • Debilidade progressiva • Citologia aspirativa c agulha fina
• Tosse recorrente • Mastite • ELISA e PCR
TRATAMENTO CONTROLE E PROFILAXIA
• Antimicrobianos • Evitar superlotação
⤷ Ampicilina, cefalexiana e ceftriaxona. • Alimentação de boa qualidade
Enrofloxacino e tetraciclinas - 30/60 dias • Antissepsia do umbigo (iodo 1/2%)
• Descarte • Higiene
• Drenagem de linfonodos + iodo e clorexidina • Isolamento e quarentena (1 mês)
• Remoção cirúrgica • Vacinação
SAÚDE PÚBLICA
• Infecção ocasional • Sinais clínicos
• Zoonose ocupacional ⤷ Abscessos na mão
• Transmissão ⤷ Gastroenterite pelo leite cru
⤷ Contato direto; inalação; manuseio de objetos contaminados
NOCARDIOSE ,
⯁ Oportunista
⯁ Potencial zoonóico
⯁ Caracterizada por lesões piogranulomatosas em diferentes tecidos, principalmente por dermatites,
abscessos, linfadenite, pneumonia e mastite em animais.
ETIOLOGIA
• Características morfológicas e propriedades • Aeróbias/toleram a microaerofilia
de isolamento semelhantes a fungos • Imóveis, não formadora de esporos
• Considerado fungo por décadas • Patogênicos para animais e humanos
Ordem: Actinomycetales
Gênero: Nocardia
• Mais de 90 espécies
Espécies que acometem aimais
⤷ N. asteroides - mais patogênica (N. brasiliensis; N. africana ➡ isolada em gatos)
⤷ N. nova
⤷ N. farcinica
EPIDEMIOLOGIA
• Presente em solo, água, plantas e matéria orgânica em decomposição
• Acomete cães, gatos, bovinos, suínos, equinos, ovinos, búfalos, aves, peixes, cervídeos e
cetáceos.
• Esporádica e não contagiosa
Transmissão
Equinos e bovinos Vacas e pequenos ruminantes Cães e gatos
• Infecção periodontal • Mastite por contaminação • Trauma na pele
• Lesões na cavidade bucal ascendente ou traumática • Aerógena (aglomerados)
• Inflamações ósseas na • Relacionadas às doenças
mandíbula infec imunossupressoras
PATOGENIA
Infecção por via cutânea oral ou respiratória, ocorre a fagocitose por neutrófilos e posteriormente por
macrófagos, a presença de ácido micólico as tornam resistentes. Há infecção no local e em tecidos
próximos da inoculação da bactéria ou são carreadas para linfonodos, com a ação dos macrófagos
células de defesa encapsulam e formam os piogranulomas de cápsula fibrosa. Por via linfo-hemática
se disseminam e geram as reações piogranulomatosas em diversos órgãos, causando mastite,
abscessos em órgãos, pneumonia. Por via mamária as reações piogranulomatosas tem distribuição
no parênquima e ocasiona a perda da glândula.
SINAIS CLÍNICOS
Equinos e bovinos Ruminantes Cães e gatos
Esporádica • Mastite➡ Principal manifestação • Lesões tegumentares
• Pneumonia • Menos comum as lesões cutâneas ⤷ abscessos, nódulos
• Abscessos em órgãos • Farcinose • Linfadenite
• Nódulos crônicos na pele • Abscessos em órgãos
• Osteomielite
• Pneumonia➡menos comum
DIAGÓSTICO TRATAMENTO
• Clínico + dados epidemiológicos • Baixa eficácia
• Cultivo e exame microbiológico ➡ Padrão ouro • Antibióticos + antibiograma
• Exames de imagem ⤷ Tempo: 1-6 meses
• Exames anatomopatológicos • Antissépticos tópicos
• Mastite ➡ Antibióticos via intramamária
CONTROLE E PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA
• Higiene e manejo adequados • Doença oportunista em indivíduos
⤷ Retirada do excesso de matéria orgânica imunocomprometidas
• Descarte de animais pode ser considerado • Via transcutânea
• Trauma com objetos fômites contaminados
• Inalação
• Digestória
• Causa ➡ Pneumonia, lesões cutâneas.
ACTINOMICOSE ,
⯁ Doença não contagiosa
⯁ Caracterizada pela formação de abscessos e lesões nodulares, piogranulomatosas na cavidade
bucal e nos órgãos
ETIOLOGIA Sensível Luz solar,
• Cocos dispostos em filamentos Espécies dessecação e desinfetantes
• Microaerófilas ou anaeróbias • Actinomyces bovis - bovinos
• Imóveis, não formadora de esporos • A. viscosus – cães e gatos
Ordem: Actinomycetales • A. canis - cães
Gênero: Actinomyces • A. bowdenii - cães
Família: Actinimycetaceae • A. odontolyticus - cães
• A. coleocanis - cães
• A. catuli - cães
• A. israelli - + comum em humanos
EPIDEMIOLOGIA
•Infecção oportunista de evolução crônica
• Acomete animais e humanos ➡ Bovinos, suínos e cães + registros
➡ Ovinos, caprinos, equinos oelhos e animais silvestres incomum
• Sem predileção por sexo, iade e raça
• Vive em mucosa bucal, faringe, tonsilas e região periodontal (maior número de casos)
Fatores predispomente
• Baixa qualidade de alimentos • Cães de caça
• Ingestão de corpo estranho • Brigas
• Infecções gengivais e dentárias • *Erupção dos dentes
PATOGENIA
Para ocorrer a doença é necessário um fator de suscetibilidade e a queda da imunidade contra essa
doença (higidez) desse animal. A infecção pode ocorrer por soluções de continuidade, doenças
periodontais e lesões traumáticas, em animais imunossuprimidos podem atingir via hemolinfática e se
tornar sistêmicas. Para ocorrer essa doença é necessário a ação de outras bactérias que promovam
um ambiente de anaerobiose (Pasteurella multocida Trueperella pyogenes Staphylococcus aureus
Corynebacterium spp.) pra poder se multiplicar. Após a infecção há uma reação piogranulomatosa pela
ação das células de defesa, enzimas destroem o tecido, pode ser observado fistulas com
extravasamento serosanguioleto e a presença de grânulos de enxofre.
SINAIS CÍNICOS
Bovinos Infecções disseminadas
• Nódulos na mandíbula mais próximo à região periodontal • Febre
• Lesão dura, imóvel e pouco dolorida - fase inicial • Inapetência
• Crônica: emagrecimento, emaciação e debilidade • Emagrecimento progressivo
Suínos • Dispneia
• Nódulos endurecidos e hiperêmicos com conteúdo purulento • Taquicardia
Cães e gatos • Peritonite e pericardite
• Lesões cutâneas: nódulos e abscessos
• Pneumonia, artrite, ecefalite...
• Aumento de vol. cabeça e pescoço
• Encefalite: ataxia, convulsões...
• Gatos: piotórax, pneumonia, secreção purulenta granulomatosa
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
• Clínico • Eficácia variável
• Cultivo e exame microbiológico ➡ Padrão ouro • Antibióticos + antibiograma
• Exames anatomopatológicos • Debridação ou extirpação cirúrgica
⤷ Osteólise • Tratamento tópico: iodo 1-5%
CONTROLE E PROFILAXIA SAÚDE PÚBLICA
• Evitar fornecimento de alimento grosseiro • Doença periodontal e cárie
• Cama de boa qualidade • Lesões piograulomatosas
• Isolamento de animais infectados e seus ⤷ Abscessos cervicofaciais, torácicos
contactantes vaginais e abdominais
⤷ Infecções piogênicas pulmonares e
encefálicas
RODOCOCOSE [,
⯁ Infectocontagiosa piogranulomatosa, causa pneumonia, enterite, linfadenite e formação de
abscessos.
⯁ Pneumonia purulenta dos potros
ETIOLOGIA
Ordem: Actinomycetales Possue:
Rhodococcus equi - Cápsula; Exoenzimas e Plasmídeos
EPIDEMIOLOGIA
• Ocorre principalmente em clima tropical
• Acomete equídeos, suínos e humanos; incomum em animais domésticos, ruminantes e silvestres.
• Potros são mais suscetíveis entre 2 sem a 6 meses.
Fontes de infecção Via de contaminação Fatores de risco
• Fezes e secreções • Potros • Colostro; esterco; poeira
• Animais doentes • Ambiente • Superpopulação
• Manutenção • Aglomeração
• Morbidade: 30%; Mortalidade: 50%
PATOGENIA
Ocorre a inalação e a bactéria será fagocitada por neutrófilos, monócitos e macrófagos debelando a
infecção dependendo da resposta imune do animal, ou pela presença de fatores de virulência, como
cápsula e ác. micólico, evadir do sistema imune e apresentar a doença. A infecção por via oral
apresenta sintomas intestinais, atinge linfonodos mesentéricos, são fagocitadas e geram colite
ulcerativa e linfadenite mesentérica. A bactéria também pode se disseminar pela corrente sanguínea
e atingir outros órgãos causando sepse.
SINAIS CÍNICOS
• Secreções nasais e purulenta é comum em filhotes/potros
Hiperaguda Crônica Pulmonares Entéricos
⤷ Sinais respiratórios • Inapetência • Pneumonia •+ respiratórios 30%
• Rara • Febre 40/41° • Tosse e secreções • Diarreia muco+pus
• Morte (mais comum) • Letargia • Anorexia • Desidratação
• Relutância em mamar • Decúbito • Inapetência
Artropatias • Broncopneumonia • Cianose • Cólica e ascite
• Sinovites, artrites • Taquipneia e anorexia • Óbito 50% • Atraso no
• Artrite séptica (laminite; crescimento
dificuldade de locomoção e abscessos articulares)
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
• Clínico + dados epidemiológicos • Isolamento
• Cultivo e exame microbiológico ➡ Padrão ouro • Drenagem de abscessos
⤷ Lavado traqueobrônquico • Hidratação desse animal
⤷ Swabs não indicado • Complexos vitamínicos
⤷ Abscessos, sangue e órgãos afetados • Anti-inflamatórios p/ sinovite/artrite
• RX; USG • Antimicrobianos (azitromicina/rifampicina)
• ELISA e PCR
TRATAMENTO PROFILAXIA
• Reposição hidreletrolítica • Higiene sanitárias
• Fluido ruminal • Alimentação de qualidade
• Mudança de lado do animal 2x/dia • Vacina (fase de teste)
• Manter ambiente limpo • Fornecer água e alimentos
SAÚDE PÚBLICA
• Meningite, encefalite e septicemia
MASTITE ,
⯁ Inflamação da glândula mamária, de origem plurietiológica e multifatorial.
⯁ Mastite fisiológica, traumática, por mudanças hormonais, alérgica e infecciosa
Importância econômica
• Principal enfermidade em rebanhos leiteiros
• Queda na produção de leite
• Perda da capacidade secretora ETIOLOGIA
Agentes ambientais
- Escherichia coli - Enterobacter aerogenes
- Klebsiella pneumoniae - Salmonella sp.
- Pseudomonas aeruginosa - Cryptococcus spp.
- Clostridium perfringens - Candida albicans
- Prototheca sp. - Aspergillus spp.
- Nocardia sp. - Geotrichum spp
EPIDEMIOLOGIA
Forma de manifestação:
Mastite clínica Mastite subclínica
• Diagnóstico: Teste da caneca • Teste CMT
Agente causador:
Ambiental (mais clínica/ordenha) Contagiosa (Staphylococcus aureus)
• Habitam no esterco, urina, solo • Habitam a glândula mamária, pele e tetos;
• Ocorre entre ordenhas • Transmissão na ordenha - Mãos; fômites
• Incidência de casos clínicos • Transmissão por moscas
• Maior concentração entre pré e pós • Alta ocorrência de casos subclínicos.
Fatores de risco ⤷ Streptococcus agalactia, Mycoplasma sp.,
• Idade - animais mais velhos Corynebacterium bovis
• Produção de leite
• Número de lactações
• Conformação do úbere e tetas
• Dieta e estresse térmico
• Falta de higiene
• Período chuvosos
PATOGENIA
O microorganismo entra e começa a atingir células endoteliais, ocorre uma reação/resposta
inflamatória no local, que estimulam neutrófilos/eosinófilos para tentar interromper a infecção. Há
uma vasodilatação e esse conteúdo se mistura com o leite, isso aumenta a liberação de neutrófilos
no leite, diminui o pH nesse leite e leva a uma descamação epitelial do úbere.
DIAGNÓSTICO
Métodos Diretos
● Exame físico da glâ. mamária
● Teste da caneca telada de fundo preto (mastite clínica)
● Exame físico do úbere
● Exame microbiológico do leite - Padrão ouro (dispensa os 3 primeiros jatos)
Métodos Indiretos
● “California Mastitis Test”- CMT
● Contagem eletrônica de células somáticas no leite - CCS
TRATAMENTO
• Administração de antimicrobianos por via intramamária ou sistêmica
Mastite clínica Tratamento de vaca seca
- Ordenha mecanica - Ordenha completa;
- Aplicação do antimicrobiano (Intremamária); - Aplicação do antimicrobiano (Intremamária);
- 3-5 aplicações - 1 aplicação
• Mastectomia
CONTROLE
• Identificar a frequência dos casos clínicos e subclínicos
• Separação e tratamento dos animais com mastite clínica
• Realização do pré e pós-dipping
• Desinfecção das ordenhadeiras mecânicas
• Implantação de linha de ordenha (primeiro as sem mastite, depois as com e o leite é descartado)
• Seleção genética dos animais
• Educação sanitária
• Alimentação adequada
• Vacinação
MASTITE EM CÃES E GATOS
ETIOLOGIA
• Staphylococcus spp.
• Streptococcus spp.
• Enterobactérias (E. coli)
EPIDEMIOLOGIA
• Incomum
• Ocorre principalmente nas primeiras semanas pós-parto
• Acomete glândulas abdominais e inguinais
• Causada por trauma com unhas e dentes de filhotes na hora da amamentação e quando a fêmea
vive em locais de grande quantidade de animais e com matéria orgânica
SINAIS CLÍNICOS
• Mamas endurecidas, firmes e sensíveis ao toque
• Leite: pus, sangue, tonalidade amarelada ou escurecida
• Rejeição dos filhotes
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
• Sinais clínicos • Antimicrobianos
• Cultivo microbiológico