Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
HELMINTOSES CÃES E GATOS
HELMINTOS DE CÃES
1. Toxocara canis
2. Toxascaris leonina
3. Ancylostoma caninum
4. Ancylostoma braziliense
5. Trichuris vulpis
6. Dipylidium caninum
7. Dirofilaria immitis
HELMINTOSES CÃES E GATOS
HELMINTOS DE GATOS
1. Toxocara cati
2. Toxascaris leonina
3. Ancylostoma tubaeforme
4. Ancylostoma braziliense
5. Dipylidium caninum
HELMINTOSES CÃES E GATOS
Toxocara
HELMINTOSES CÃES E GATOS
SUBFAMÍLIA TOXOCARINAE
GÊNERO - Toxocara
Toxocara sp
ESPÉCIES:
Toxocara canis CÃES
1) Via oral - O hospedeiro definitivo ingere o ovo com a forma infectante, que é liberada no
tubo
digestivo e penetra na mucosa do intestino delgado e pela circulação porta vai ao fígado,
depois coração e alvéolos pulmonares, onde faz a muda para L4, chega a glote sendo deglutida
e indo novamente ao intestino, onde muda para L5 e torna-se adulta. Esse é o ciclo de Loss
(ou hepatotraqueal) que ocorre em cães jovens (até três meses), pois em cães adultos as
larvas chegam ao pulmão como L3 e pegam a circulação de retorno para o coração e são
bombeadas pela aorta para diferentes partes do corpo onde mantêm-se ativas por anos.
HELMINTOSES CÃES E GATOS
2) Via transplacentária - Em fêmeas gestantes as larvas passam pelo sangue arterial podendo
contaminar o feto. Se a cadela infectar-se antes da gestação e possuir as larvas na musculatura,
em função das alterações hormonais elas podem ser reativadas e contaminar o feto. É a forma
de infecção mais importante nos cães, mas em gatos não ocorre.
3) Via transmamária - As fêmeas passam as larvas aos filhotes através do leite. Não há
migração pulmonar no filhote por essa via.
ingeridos 90 d pulmonar
e somática
ppp 3 - 4 semanas
Cadela prenhe Infecção via
transmamária
Reativadas Colostro e
(42°dias leite (2%)
gestação) (3 semanas
TGI pós-parto)
Continuam a Migração ID
HP
Transplacentária
infecção
Migração hepato-traqueal
Migração somática TGI
Toxascaris leonina
Infeçcão
HP
Mudas no TGI
L2-L3 parede ID
ppp 10 sem
L4-adulto - lume
EPIDEMIOLOGIA
• Não há prevalência entre sexos e raças
• Jovens são mais prevalentes que adultos
• Fêmeas prolíferas - T. canis
• Ovos altamente resistentes
• Importância das fontes de infecção:
Fêmea no peri-parto (infectar várias ninhadas)
Hospedeiro paratênico
Colostro
EPIDEMIOLOGIA
T. cati
• Transmamária – via mais importante
• Ovos embrionados do meio ambiente
• Paratênicos
▪ ANOREXIA
▪ VÔMITO
▪ DIARRÉIA OCASIONAL
▪ CONVULSÕES NERVOSAS ??
ovo de Toxocara canis
Toxocara spp
Homem
ZOONOSE
LOCAIS PRINCIPAIS
FÍGADO;SNC, OLHOS
HELMINTOSES CÃES E GATOS
HELMINTOS DE CÃES
1. Toxocara canis
2. Toxascaris leonina
3. Ancylostoma caninum
4. Ancylostoma braziliense
5. Trichuris vulpis
6. Dipylidium caninum
7. Dirofilaria immitis
Ancylostoma
• Filo – Nemathelmintos
• Classe – Nematoda
• Família – Ancylostomatidae
• Subfamília – Ancylostomatinae
• Gênero – Ancylostoma
• Espécies – A. brasiliense
A. caninum
A. duodenale
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ANCYLOSTOMA SP
ORDEM: STRONGYLIDA
FAMÍLIA: ANCYLOSTOMATIDAE
ESPÉCIES:
Hematófagos
HELMINTOSES CÃES E GATOS
Idade x Imunidade
EPIDEMIOLOGIA
Larvas resistentes aos anti-helmínticos
Ovos e larvas são sensíveis à radiação solar, maioria dos desinfetantes e água quente sob vapor
Extremidade posterior
Ovos
HELMINTOSES CÃES E GATOS
ovos A. braziliense
Meio Ambiente
forma infectante
homem
penetram ativamente pela pele íntegra
percutânea L3 oral HP
A. caninum A. tubaeforme
A. braziliense
Reativação por
toda vida
CICLO BIOLÓGICO
• Vias de infecção no cão - Oral, cutânea, pré-natal, galactogênica e
ingestão de paratênicos
• L3 – L4 – ID
• Cães jovens – ovos nas fezes 18 a 26 dias pós infecção
• Cutânea - L3 – circulação sanguínea – coração direito – pulmões – (L4)
– brônquios – bronquíolos - traquéia – laringe e faringe – deglutição – ID
– L5 (Loos)
• Passagem transplacentária e colostro da cadela
• Ovos nas fezes do recém nato – 10 a 12 dias
• ppp 14 a 21 dias
HELMINTOSES CÃES E GATOS
Nematóide
Cães
Infecções agudas
80 dia - adultos jovens 2a semana de vida
PATOGENIA
• Pulmão
Ruptura de capilares no interior dos alvéolos
• Traquéia
Migração: incômodo físico ao animal
• Intestino
Fixam-se em diferentes locais da parede do intestino,
causando lesões dos tecidos.
HELMINTOSES CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
• Sinais clínicos - anemia
• Exame de fezes - técnicas de flutuação
• Exames bioquímicos e hematológicos
• Sorologia (ELISA, RIFI)
• PCR
HELMINTOS DE CÃES
1. Toxocara canis
2. Toxascaris leonina
3. Ancylostoma caninum
4. Ancylostoma braziliense
5. Trichuris vulpis
6. Dipylidium caninum
7. Dirofilaria immitis
HELMINTOSES CÃES E GATOS
Filo – Nemathelmintos
Classe – Nematoda
Família – Trichuridae
Gênero – Trichuris
PRINCIPAIS ESPÉCIES
Trichuris vulpis
L3 - L5
L3
SINAIS CLÍNICOS
• A MAIORIA DAS INFECÇÒES SÃO LEVES E
ASSINTOMÁTICAS
• ENTERITES
• VÔMITOS
HELMINTOS DE CÃES
1. Toxocara canis
2. Toxascaris leonina
3. Ancylostoma caninum
4. Ancylostoma braziliense
5. Trichuris vulpis
6. Dipylidium caninum
7. Dirofilaria immitis
Dypilidium
• Phylum Plathelminthes
• Classe Cestoda
• Ordem Cyclophylidea
• Família Dilepididae
• Gênero Dypilidium
• Espécie D. caninum
CARACTRÍSTICAS GERAIS
ppp 2 a 3 sem.
2a semana de vida (15 dias)
Tratamento 4a semana de vida (30 dias)
ATP 8a semana de vida (60 dias)
12a semana de vida (facultativo)
HELMINTOSES CÃES E GATOS
HELMINTOS DE CÃES
1. Toxocara canis
2. Toxascaris leonina
3. Ancylostoma caninum
4. Ancylostoma braziliense
5. Trichuris vulpis
6. Dipylidium caninum
7. Dirofilaria immitis
HELMINTOSES CÃES E GATOS
Dirofilaria
• Filo – Nemathelmintos
• Classe – Nematoda
• Família Filariidae
• Gênero – Dirofilaria
• Espécie – D. immitis
HELMINTOSES CÃES E GATOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Hospedeiros – Canídeos, felinos, carnívoros silvestres, eqüinos,
primatas e ocasionalmente o homem
• Intermediários – Mosquitos (Aedes spp, Anopheles spp e Culex
spp)
• Localização Adultos – Ventrículo direito do coração, artéria
pulmonar, brônquios
L1
L2 – L3
PPP 6 a 8 meses
HELMINTOSES CÃES E GATOS
SINAIS CLÍNICOS
PATOGENIA
Quadro Clínico – Classe I – subclínico / L5 nas artérias pulmonares,
endarterites pulmonares;
EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição cosmopolita.
• Brasil – maior incidência em regiões litorâneas. RJ, ES,
SP, SC, PB, AL
• Regiões endêmicas – 40 a 70% cães
1 a 4% gatos
• Registro em cidades distantes do litoral e regiões frias
HELMINTOSES CÃES E GATOS
EPIDEMIOLOGIA
• Ocorrência (multifatorial)
• Mosquitos são sensíveis as altas cargas parasitárias
• Diagnóstico em animais com mais de 1 ano em áreas
endêmicas. Áreas não endêmicas – 3 a 15 anos. (Souza
et al, 1997)
• Áreas endêmicas – todas as raças são consideradas sob
riscos
• Zoonose (Sri Lanka)
HELMINTOSES CÃES E GATOS
DIAGNÓSTICO
• Sinais clínicos
• Constatação e identificação de microfilárias em exame
microscópico de sangue (Knott), Hematócrito,
Hemograma
• RX, ultrassonografia
• Sorologia – ELISA
• PCR
• Necrópsia
HELMINTOSES CÃES E GATOS
TRATAMENTO
• Tiacetarsamida sódica - 2,2 mg/kg, IV, 2xs/d/ 2 dias
• Melasarmida sódica (Immiticide – Merial) - Cães da classe I e II – 2,5 mg,
em duas aplicações com intevalo de 24 h / Classe III - 2,5 mg em dose
única IV e após 30 dias repetir a dose fracionada em duas aplicações com
intervalo de 24 h
• Ivermectina (microfilaricida) – 0,006 a 0,0012 mg/kg em duas doses com
intervalo de 7 dias
• Milbemicina oxima – 0,5 mg/kg mensamente
• Selamectina – 6 mg/kg mensalmente
• Acompanhamento periódico - tromboembolismo
HELMINTOSES CÃES E GATOS
CONTROLE
• Combate ao mosquito
• Tratamento mensal – lactonas macrocíclicas na
primavera/verão
• Verificação mensal de microfilárias sanguineas
CONTROLE GERAL
I - DESVERMINAÇÃO
Objetivo
bruna.costa@cesmac.edu.br