Você está na página 1de 9

GIARDIASE

Giardia Lambia

Cisto e trofozoíto (trofozoíto é a forma infectante, parasita o intestino delgado)

Formato piriforma, 4 pares de flagelos, 2 núcleos

Possui disco adesivo/de sucção – prende na parede do intestino como uma sangue-suga

Não penetra em célula e nem tem contato com corrente sanguínea

Cisto tem dupla membrana, que ajuda a resistir no ambiente externo – colocar cloro na agua
na rede de tratamento n é suficiente pra eliminar cistos – tem 4 nucleos

Ciclo

Monóxeno – completa todo em apenas 1 hospedeiro – humanos ou mamíferos

Transmissão – fezes, alimentos in natura ou água contaminada

Ao chegar o intestino delgado cistos rompem e dao origem a 2 trofozoitos q se aderem na


parede de tgi – se multiplicam e colonizam – voltam a ser cistos e podem ser excretados nas
fezes

Transmissão

Via fecal-oral

Local com ruim saneamento

Locais com aglomerado de gente

Não é uma zoonose

Manifestações clinicas

Infecção autolimitada – sistema imune reage a infecção e mata parasita, não tem sintomas
claros, mas mesmo assim pode excretar cistos por ate 6 meses

Diarreia forte explosiva aquosa, gases – aguda

Diarreia continua ou intermitente e gordurosa/ ESTEATORREIA (atrapalha na absorção do


intestino, logo passa tudo direto) – crianças – anorexia

Diagnostico

Clinico – insuficiente
Exame direto de fezes (procurar a forma evolutiva nas fezes – normal cisto – diarreia cisto e
trofozoito) -

imunológico – ELISA – alta sensibilidade – mais caro

Fezes coletadas em dias alterados – pode dar falso negativo

Tratamento

Secnidazol, tinidazol (adutos), metronidazol (5 dias) e demais dose única

Anitta ainda ta em estudo sobre eficácia

Interação com o álcool – ate 4 dias dps do tratamento n pode

Profilaxia

Saneamento básico

Manter alimentos longe de locais de contaminação

Manipulação higiênica dos alimentos

Lavar as mãos

Beber água filtrada ou fervida

TRICURIASE

Trichuris trichiura – posterior grossa e anterior fina / macho extremidade curvada

Fixam no hospedeiro pela parte anterior – fina

Femea maior

Ovos elípticos com poros nas exremidades

Ambientes tropicas, umidade e calor

Ciclo monoxemico

Hospedeiro – ser humano

CICLO

Ser hmano defeca – fezes com ovos no solo – 14-21 dias ovos infecciosos (embrionados) –
ingestão de ovos no alimento ou bebida – ovos eclodem no inte. Delgado e as larvas ficam se
alimentando e crescendo la – vão para o ceco no int grosso – penetram na mucosa do int
grosso e amadurecem ate a vida adulta.

Em infecções carregadas o verme fica em todo o intestino grosso e anus

Vermes copulam e femeas botam ovos (2mil a 10 mil por dia) – ovos saem pelas fezes pra
inferctar mais pessoas

Manifestações clinicas

Maioria assintomática

Destruição celular no int. grosso e inflamação – sangramento retal, dor abdominal, dor ao
defecar, fezes com muco, diarreia/ constipação, prolapso retal (intestino grosso vai pra fora do
corpo)

Crianças – anemia, deficiência no crescimento e aprendizado (indireto)

Diagnostico

Exame de fezes – procurar ovos

Tratamento

Albendazal e mebendazol ou ivermectina (menos eficaz)

Profilaxia

Saneamento básico

Higiene pessoal – lavar frutas e verduras – agua filtrada e fervida

Educação em saúde – tratamento dos doentes – tratamento preventivo em massa

OXIURÍASE / ENTEROBÍASE – PRURIDO ANAL

ENTEROBIUS VERMICULARES

CICLO MONOXÊMICO

Maior prevalência em países desenvolvidos / cosmopolita / idade escolar

Macho menor que fêmea e calda enrolada. Corpo filiforme. Cisto em D.


Ingestão de ovos – duodeno (delgado) – eclosão – larvas vao ate o ceco – maturam

Macho copula e sai nas fezes

Fêmea bota 16mil ovos e migra ate região anal pra pôr os ovos – coceira – reinfecção (durante
a noite)

Ovos podem ficar expostos no ambiente (roupa de cama etc) – autoinfecção externa

Ovos de pessoa infectada – ciclo indireto – heteroinfecção – utensílios, roupa de cama

Manifestações

Assintomáticos – prurino, infecção secundária – insônia (pela coceira noturna, pode causar
infecção vaginal em mulheres

Pessoas com muitos vermes – inflamação superficial – náuseas, dor abdominal, vontade de
evacuar

Diagnostico

Bastao e fita adesiva – 3 manhas – antes da higiene

Tratamento

Mebendazol e albendazol ; ivermectina

Profilaxia

Cuidado ao manusear e lavar roupas de infectados

Lavar as mãos , cortar as unhas, banhos diários, educação em saúde, tratamento dos
infectados

ANCILOSTOMÍASE

Ancylostoma duodenales – locais frios – no brasil em regiões rurais, sem saneamento básico,
hábito de andar descalço

+6 anos

Verme adulto – cápsula bucal

CICLO

Pessoa contaminada defeca e ovos vão parar no solo. Caso esse ambiente tenha as condições
ideais, os ovos ficam embrionados, as larvas se desenvolvem até chegar ao estágio L3 (forma
infectante)
A larva L3 penetra no pé ou outra área exposta – vai aos vasos linfáticos – sanguíneos –
pulmões – alvéolos (aqui passa pro L4 por conta da oxigenação dos alvéolos) – traquéia –
faringe – engole-se a larva – chega no inste tino delgado e se fixam nas paredes com a cápsula
bucal e atinge maturidade sexual com 6 a 7 semanas. Botam muitos ovos todos os dias.

Ciclo monoxêmico

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Dermatite local e coceira

Migração – tosse, febre, inflamação na garganta (qdo ela ta no pulmão), corisa, faringite,
dificuldade de engolir

Migração no intestino – indigestão, cólicas, perda de apetite, náuseas e vômitos, flatulência,


diarreia e úlcera intestinal.

Anemia, hipoproteinemia – perda do sangue pq do parasita

DIAGNÓSTICO

Clínico – anamnese

Laboratorial – fezes, procura de parasitos – kato Katz, método de Willis, Foust ou Lutz

Tratamento

Mebendazol – n gestante

Albendazol – dose única

Refazer exame 7, 14 e 21 dias depois do tratamento

Profilaxia

Educação em saúde

Uso de sapato

Lavar as mãos Tratamento dos doentes

ESTRONGILOIDÍASE

Strongyloides stercoralis

Todos os continentes

Regiões tropicais e subtropicais


ASCARIDÍASE – Ascaris lumbricoides - lombriga

Ampla distribuição geográfica – clima quente e úmido

Femea mais longa e grossa e extremidade reta

Ambos tem 3 lábios e serrilhas na boca

Ovos – 3 membranas (mamilonada)

CICLO

Ovos nas fezes no ambiente – ocorre embrionamento no ambiente externo – contaminação de


água e alimentos in natura / contaminação mecânica (moscas, poeira) – larva se desenvolve até
L3 (contaminante) – ingestão do ovo – suco gástrico age no ovo – no delgado eclode e larva L3
fica livre – larvas passam parede intestinal e chegam aos vasos linfáticos horas após a eclosão –
nos vasos vao ao fígado – 2/3 chegam ao coração / 4/5 dias pulmão – 8 dias fase L4. Nos
pulmões rompem capilares e chegam nos alvéolos. Lá atingem L5. – Vão para a faringe (tosse a
larva ou engole novamente).

Ao engolir L5, vai novamente pro intestino e lá copulam e fêmea põe muitos ovos.

Transmissão

Ovo – ambiente – alimento/ água – ingestão

Transmissão mecânica

SINTOMAS

Depende da quantidade de parasitos ingeridos

Fígado: sangramento, necrose, fibrose

Pulmões: inflamação aguda, pontos hemorrágicos, síndrome loeffer (febre, tosse, crise de
asma, manifestações alérgicas, bronquite (pode ter tosse com sangue e expelir vermes na
tosse)

Problemas nutricionais – ação espoliadora (rouba nutrientes), problemas físicos e mentais

Reação imune – urticária, convulsão, edemas

Obstrução parcial ou total do intestino

Comidas condimentadas, medicamentos podem fugir do intestino (áscares erráticos) – tossir


verme adulto, sair pela narina, pano na criança

Diagnóstico laboratorial – procurar ovos nas fezes

Tratamento – albendazol (único) e mebendazol


Profilaxia

Saneamento, educação em saúde

AMEBÍASE – Entamoeba histolytica

2 maior causa de mortes por doença parasitológica

Cisto (4 núcleos) e trofozoíto (1 núcleo)

Transmissão

Fecal-oral – agua e alimentos contaminados

Transmissão mecânica

Transmissão sexual oral-anal

Pessoas assintomáticas são um problema – expele cistos pelas fezes por anos

Cisto fica até 20 dias no ambiente

Ciclo de vida

Monoxêmico

Ingestão de água e alimentos infectados – passam pelo estomago – intestino delgado ou início
de grosso – sai trofozoíto do cisto – trofozoíto faz divisão binária – trofozoítos colonizam
intestino grosso – aderem a parede e comem detritos e bactérias – voltam a formar cistos – são
eliminados nas fezes

Trofozoítos podem tornar-se hematófagos, e invadir submucosa intestinal, formar úlceras e se


multiplicar na circulação – atinge todos os tecidos

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

2-4 semanas

Assintomática ou não assintomática – amebíase intestinal: forma diarreica: dores e cólicas, 2-4
diarreias por dia / forma disentérica: 8-10 evacuações, fezes com sangue/muco, enjoo e febre,
desidrataçãovômitos,

Amebíase invasiva/ extra intestinal – hepática, pulmonar, cutânea

Hepática: abcesso amebiano – febre, dor, hepatomegalia

Grupos de risco: imunossusprimidos, gravidas, neonatos


Diagnóstico

Intestinal: exame de fezes (procura de parasitos), ELISA e imunofluorescência indireta

Extraintestinal: sorológicos, ultrassom, tomografia axial

Tratamento

Secnidazol – crianças e adultos

Metronidazol, tinidazol

Aspiração de abcesso

Profilaxia

Lavar mãos, lavar frutas e verduras, evitar água suspeita, saneamento básico e educação em
saúde.

LARVA MIGRANS CUTÂNEA

Cosmopolita, subtropicais e tropicais

Ancylostoma brasiliense e A. caninum

Cães, gatos e bovinos

CICLO

Animal faz cocô com ovos do parasito – ovo se desenvolve – L1 – eclode e se alimenta até L3
(infectante pra cães e gatos) – atinge L5 no animal com maturidade sexual e bota ovos
excretados pelas fezes do animal.

Humano é hospedeiro acidental

Larva penetra na pele – vaga pelo tecido cutâneo (L3 que entra)

Manifestações

Reação alérgica/coceira pós penetração e ao longo do movimento

Diagnostico – clínico

Tratamento – não precisa necessariamente tratar ou toma tiabendazol pomada ou oral p mais
grave, ivermectina ou albendazol
Transmissão

Caixa de areia, praia, praça pública

Profilaxia

Exames regulares nos animais PET, tratar animais infectados e diminuir pop de animais de rua

Larva migrans visceral e ocular – toxocara cannis – cães e gatos

Hospedeiro – aves, roedores, ruminantes, suínos

Ingestão de larvas L3 – intestino – atravessam paredes – corrente – corpo

Sem sintomas na maioria – depende no numero de larvas, local e formação de granulomas

Tosse, febre, dor abdominal, hepatomegalia e lesões de pele, endalfitalmia crônica

Disgnoistico

Anamnese, exame laboratorial, ELISA

Tratamento

Larva morre sozinha, albendazol ivermectina visceral

Ocular – corticoides

Profilaxia

Cozinhar bem carne de animais e cuidado com ingestão de fezes de cão e gato

Você também pode gostar