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Disciplina: Epidemiologia
Profa: MSc. Thiara Pôncio
Alunas: Flaís de Andrade Gomes Buenos
Maria Luiza Gomes da Silva
Nadya Vitoria Martins Toledo
Sara Souza Muniz
Vitória de Oliveira Costa
Cenário: Você e sua equipe são estudantes de medicina veterinária em um programa de pesquisa que
visa entender a história natural de uma doença animal. Neste caso, focaremos na doença da
"Cinomose".
Tarefa: Investigar e entender a história natural da Cinomose, desde a exposição até o desfecho, e
propor medidas de prevenção e controle. Para isso, você deve realizar o seguinte:
Sintomas Clínicos:
- Apatia;
- Perda de apetite;
- Diarreia;
- Vômito;
- Febre;
- Secreções oculares;
- Secreções nasais;
- Convulsões;
- Paralisias;
- Contrações musculares involuntárias;
- Falta de coordenação.
Geolocalização:
- Após a inalação da partícula viral, a mesma se aloja no sistema respiratório superior e inicia
sua replicação no sistema linfático seguindo para o restante do organismo. Os sinais clínicos
se desenvolvem pouco tempo após a infecção e acomete o trato respiratório,
gastrointestinal e o sistema neurológico.
Fases da cinomose:
Relevância da Cinomose:
- A cinomose é uma das doenças infecciosas mais relevantes na clínica de animais domésticos e
é potencialmente fatal. Desse modo, compreende-se a necessidade de uma atenção maior, ou
seja, precisa ser divulgada por órgãos e médicos veterinários em função de alertar os tutores
dos animais.
1º hipótese: O animal pode ter tido contato com secreções, urina e fezes infectadas por outro
cachorro(a) doente em algum ambiente em comum para os dois, ou até mesmo nas ruas.
2º hipótese: Por meio de casinhas, cobertores e alimentos dos animais contaminados pela
possibilidade de haver secreções.
Alguns cães contaminados pelo vírus Paramyxovirus, do gênero Morbillivirus apresentam sintomas ao
decorrer do desenvolvimento da doença em seu organismo, o mesmo possui uma maior taxa de
recuperação e sucesso no tratamento, pois pode ser identificado precocemente. Já os cães
assintomáticos não apresentam sintomas mesmo sendo portador do vírus e também fazendo a
transmissão do mesmo, esses já não possuem alta taxa de recuperação e sucesso no tratamento, pois
na maioria das vezes é identificado em fase tardia.
É necessário que a inicialmente a população seja orientada sobre o assunto já que muitas
pessoas não têm conhecimento da doença, seus sintomas e suas sequelas.
O diagnóstico geralmente é clínico devido aos sintomas apresentados e podem ser solicitados
exames complementares, bem como hemograma, teste ELISA, RT-PCR e imunofluorescência indireta.
É importante ressaltar que muitos casos em que a doença cessou sua evolução mais crítica, porém
deixou seu animal com sequelas musculares e neurológicas.
Para prevenção da doença basta realizar a vacinação anual do seu cachorro. A vacina para
cinomose está dentro do pacote oferecido pelas vacinas V8 , V10 e V11. Caso seu cachorro já esteja na
fase adulta e ainda não foi imunizado, vale a pena buscar orientação com um veterinário. Com esse
gesto simples, você consegue livrar seu cão da doença e também evita a proliferação desse vírus.
É de suma importância que seja realizado campanhas, palestras e cartazes explicativos sobre a
doença e sua forma de prevenção, visando solucionar e podendo até mesmo erradicar a doença.
Apresente suas descobertas e recomendações para a classe, explicando sua abordagem para entender
a história natural da Cinomose.