Você está na página 1de 23

CINOMOSE

I N S TI TU TO MI X
C U RS O : A U X . V E TE RI N Á RI A E P E T S H O P
P RO F ES SO RA : H EM I LY
A LU N A S : K A R I N E M E LL O E J U N I A C A RO LI N E
O que é cinomose?
◦ A cinomose é uma doença infectocontagiosa (algo que está
infectado que é contagioso) que afeta cachorros causada por um
vírus da família Paramyxovirus (vírus transmitido pela saliva ou
tosse) do gênero Morbilivírus (vírus que causa infecção nos
membros). Ela é altamente contagiosa e costuma acometer cães
que ainda não terminaram o esquema vacinal (filhotes) ou que
não costumam receber o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10
OU V11).
Como é feito o diagnóstico?
Os exames mais solicitados são o hemograma, o teste
ELISA (que permite a identificação de anticorpos
específicos) e o PCR (que busca o material genético
do vírus). “O último é o exame mais eficaz para a
detecção do vírus, feito a partir de amostras de
secreções”.
Como é transmitida?
O cachorro pode pegar cinomose, ou seja, ser contaminado
pelo vírus, de diversas formas. Entre elas pelo contato com
secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes.
Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais
infectados também são fontes de infecção. Filhotes e idosos
são mais susceptíveis às doenças infectocontagiosas por
terem o sistema imunológico um pouco menos ativo.
Sintomas da cinomose
O vírus se replica nas células sanguíneas e sistema nervoso
central do animal. Nos estágios iniciais da doença, um
sintoma bastante comum é a diarreia, uma vez que o
sistema digestório é, geralmente o primeiro a ser atingido.
Em um estágio um pouco mais avançado da doença, o
sistema respiratório é acometido, sendo observadas
secreções normalmente amareladas e densas saindo pelo
nariz e região dos olhos.
Outros sintomas da cinomose
Apatia (falta de energia física e moral, falta de ânimo, abatimento, moleza);

Perda de apetite;

Diarreia;

Vômito;

Febre;

Secreções oculares (remela em grande quantidade);

Secreções nasais (pus);

Convulsões;

Paralisias;

Tiques nervosos;

Falta de coordenação;

No exame de sangue, é observada a diminuição da imunidade do animal devido à replicação do vírus no sistema linfático. Um cão infectado elimina o vírus pela urina,
fezes e secreções até 90 dias após a exposição ao vírus. Portanto, é importante evitar o contato do cão infectado com outros cachorros.
Na fase mais tardia da doença, acontece o acometimento do sistema
nervoso central, que é quando o animal passa a ter o andar
desorientado e tremores musculares que podem evoluir para crises e
convulsões.
Tratamento
Não há medicamentos antivirais (tratamento para infecções virais) eficazes para combater a
doença. No entanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas causados nos diferentes
sintomas acometidos:
Antibiótico e antipirético (combate a febre) para as infecções secundárias no sistema digestório
e respiratório, além de aliar expectorantes, broncodilatadores e antieméticos.
Soro (fluído terapia) para corrigir a desidratação causada pela diarreia.
Anticonvulsivante para crises convulsivas devido ao acometimento do sistema nervoso.
Suplementos nutricionais e terapias alternativas, como a acupuntura para melhorar a resposta
imunológica do animal.
Animal recebendo soro e
anticonvulsivante
Sequelas
O animal que teve a doença evoluída ao estágio de
acometimento do sistema nervoso pode ficar com tremores
musculares, andar desordenado e/ou crises convulsivas por
toda a sua vida mesmo não portando mais o vírus.
Neste caso, o animal sequelado terá o auxílio de sessões de
fisioterapia e acupuntura para melhorar o quadro, além de
fazer o uso de anticonvulsionante em alguns casos.
Vale Lembrar
Que o contato não necessariamente precisa ser direto/próximo. A
infecção pode acontecer, por exemplo, quando passeamos com
nosso pet em locais pelos quais passaram animais doentes que
eliminaram o vírus na rua, em parques, ou em outros locais públicos.
Consultórios veterinários também requerem atenção. Se seu pet não
possui o quadro de vacinas completo, não permita que ele tenha
contato com outros cães, com o chão ou gaiolas que não foram
higienizadas.
ATENÇÃO AO PASSEAR COM OS CÃES
Como prevenir a cinomose?
Basta realizar a vacinação anual do seu cachorro. A vacina para
cinomose está dentro do pacote oferecido pelas vacinas V8, V10 e
V11.
No caso dos filhotes, devem receber três a quatro doses da vacina a
partir dos 45 dias de vida, com intervalo de 21 a 30 dias entre as
aplicações. Apenas depois da última dose seu sistema imunológico
estará apto a combater o vírus caso haja contato com ele, sendo
liberados os passeios na coleira.
Carteira de Vacinação
Vacinas de prevenção à cinomose
V8: São 3 doses com intervalo de 3 a 4 semanas para que a proteção seja
completa.
V10: 3 doses com intervalo de 3 a 4 semanas.
IMPORTANTE
Se você tiver vários cachorros em casa e um deles estiver com
cinomose, mantenha-o isolado dos demais durante o tratamento,
além de conservar o ambiente sempre higienizado. Oferecer uma
boa alimentação e a seus cãezinhos também é fundamental pra
fortalecer o sistema imunológico. No entanto, a vacinação é sempre
a maneira mais eficiente de prevenir a cinomose.
Sempre consultando um veterinário.
OBRIGADO A
TODOS PELA
ATENÇÃO

Você também pode gostar